boletim cnm 2013-4

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Boletim Informativo Clube Niteroiense de Montanhismo Ano IX – número 23 Niterói, Dezembro de 2013 Fundado em 20/11/2004 • Croqui: Conquista da Via Bruno Silva • • Trilhas Esquecidas de Niterói • • Qual o melhor nó para o rapel? • • Aracnidismo: escalando atento com o perigo • Relatórios de diretoria Via Claudia Augusta, Uma Viagem de Bicicleta pela Europa

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Boletim InformativoClube Niteroiense de MontanhismoAno IX – número 23

Niterói, Dezembro de 2013Fundado em 20/11/2004

• Croqui: Conquista da Via Bruno Silva • • Trilhas Esquecidas de Niterói •

• Qual o melhor nó para o rapel? •• Aracnidismo: escalando atento com o perigo •

• Relatórios de diretoria •

Via Claudia Augusta, Uma Viagem de Bicicleta pela Europa

2 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

Prezados ...

Mais um ano vai findando. Porém, um ano que, ao meu ver, foi de grandes realizações nas montanhas!

Agora, ao fim da temporada de montanha, quando da chegada do Solstício de Verão, olho para 2013 e vejo o quanto foi enriquecedor. Houve um bom número de atividades felizmente, o que significa que estamos nas montanhas e florestas! E que continue assim!

Alguns sócios se tornaram guias, novos membros chegaram e somaram com o clube, felizmente vejo uma maior participação de algumas pessoas ajudando a entidade a crescer.

Pessoalmente, fico feliz em ver que a família CNM, apesar dos pesares, cresce e se une cada vez mais.

Mas escrevo essas linhas para desejar boas festas aos membros e familiares. Espero que 2013 tenha sido um bom ano para vocês, mas desejo sinceramente que 2014 seja um ano de felicidades e realizações para todos nós.

Boas festas!

E lembrem-se de, depois das festas, queimar essas calorias escalando, pedalando ou caminhando!

Mauro Mello na Via Marizel, no Irmão Maior do Leblon - Atividade do dia 15/12/2013

mENSAgEm do pRESidENTE

Que venha 2014! Por Alex Figueiredo

SUgESTão dE lEiTURA

Tenha uma boa leitura!Por Eny Hertz e Leandro do Carmo

No Teto do Mundo de Rodrigo Raineri com Diogo Schelp.Raineri participou de 04 expedições para chegar ao cume do Everest.Ele relata os perrengues e sucessos, sua resistência ao frio, perseverança em suas metas e a sabedoria de perceber qual a hora de abortar em nome da vida!

Um Sonho Chamado K2 – A Conquista Brasileira da Montanha da Morte, de Wademar Niclewitz.O livro foi muito bem escrito e estruturado. Uma leitura agradável e que prende a atenção. Sem dúvidas o Waldermar é um dos grandes nomes do montanhismo brasileiro. Subir o K2 sem oxigênio não para qualquer um. Os relatos são muito

precisos e por vezes me vi dentro da expedição! Foram três tentativas para superar a Montanha das Montanhas, mas nem por isso se tornou repetitivo. Cada dia é um dia no K2.

Dividir e Conquistar - Manual de abertura de vias de escalada, de Alex Ribeiro.É um manual de abertura de vias de escalada. Está na sua segunda edição, traz 139 paginas (43 a mais que a 1ª edição), com diversas fotos e ilustrações sobre as técnicas usadas na abertura de vias. Existe muito pouca literatura sobre o assunto. Esse livro vem para preencher essa lacuna. Boa leitura para quem quer iniciar

no mundo das conquistas, que é outro tipo de escalada, muito mais comprometedora.

.

foToS dE ATiVidAdES

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 3

Trilhas esquecidas de Niterói(Parque da Cidade, Santo Inácio e arredores).

Devido ao bom trabalho realizado no Parque Estadual da Serra da Tiririca nos últimos anos, nos habituamos a apenas frequentar as bandas da Região Oceânica de Niterói, em busca de nosso refugio nas pedras e florestas.

Entretanto, devido à expansão urbana e a violência associada, acabamos por “esquecer” que existem outras trilhas no município...

A trilha que leva ao topo do Morro do Santo Inácio, uma montanha com 375 metros de altitude e situado no bairro de São Francisco já foi à montanha mais frequentada de Niterói, até os anos 90, mas, devido aos fatores descritos acima, deixou de ser frequentada...

Verdade seja dita, na região do Morro do Santo Inácio, Parque da Cidade e arredores existem 9 trilhas tradicionais que caíram em desuso, fora vias de escalada (4 se não me engano).

No quesito escalada, o potencial de novas vias na face Norte do Morro do Santo Inácio é incrível! Por sinal, existe um acesso a essa parede, situado pela Rua Mário Joaquim Santana, número 204, entrando por uma escadaria de uma vila (que não tem portão) e, ao final da vila, o ultimo lote a esquerda não possui muro e fica direto na floresta. Deste ponto, uma caminhada de 150 metros é suficiente para chegar à parede, fica aí a dica meu povo! È a parede onde se localiza a via “Paredão Surpresa”.

Voltando as trilhas, temos a trilha tradicional para o Morro do Santo Inácio, que fica na Rua Manuel Duarte, em São Francisco. Esta rua até recentemente tinha um portão, que foi retirado, mas infelizmente o acesso à trilha está fechado por um portão e cerca eletrificada instalada por moradores.

A segunda opção para se chegar ao Moro do Santo Inácio é pelo Parque da Cidade, pela Estrada do Maceió. A partir do Posto da Guarda Municipal Ambiental, por um caminho de estrada e posteriormente trilha, é um caminho de cerca de 2 quilômetros para ir e 2 para voltar, de fácil orientação.

hiSTóRiA

Trilhas Esquecidas de NiteróiPor Alex Figueiredo

Do Parque da Cidade para Cafubá ou Piratininga, temos 4 trilhas, mas apenas uma está em condição plena de uso, que é acessada pela Estrada da Viração. Esta, tendo inicio também da Guarda Municipal, possui uma extensão aproximada de 3 quilômetros, terminando ao lado da AABB Piratininga (infelizmente na saída do futuro túnel Charitas X Cafubá).

Uma outra trilha que termina em Cafubá é a chamada de Trilha Colonial. Tem esse nome por ter, em seu caminho, a ruína de uma ponte da época do Brasil Colônia, em meio a Mata Atlântica. Mas esta está bem fechada, porém, está sendo negociada junto a Prefeitura de Niterói a reabertura da mesma, possui apenas 1,1 quilômetros e sai no bairro do Cafubá.

Na área do Parque da Cidade existe uma série de trilhas curtas, usadas principalmente pelo pessoal de bikes, logo, seu uso te que ser com muito cuidado e atenção, enquanto não for demarcado o uso das mesmas.

Temos mais duas, de extensão mais considerável, que originalmente eram usadas após os grupos acessarem o Morro do Santo Inácio. A primeira é a travessia São Francisco X Jurujuba, com 8 quilômetros de extensão, que de iniciava na Rua Manuel Duarte, em São Francisco, dali se ia ao Morro do Santo Inácio, depois, ao Parque da Cidade, Estrada da Viração até o final da mesma (onde tem um mirante usado pelo povo do Voo Livre atualmente) que vira uma trilha que termina em um mirante (hoje a floresta fechou quase totalmente este mirante) e, a partir dali, se descia a montanha paralelo a cerca do Forte Rio Branco,

4 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

terminando a trilha na ruína dos Jesuítas que existe entre a pedreira e o Forte Rio Branco (área particular que hoje proíbe o acesso), próximo ao Clube Naval.

E a variante que termina no Bairro Jardim Imbuí, em Piratininga, que também passa por outra ruína Jesuíta escondida na Mata Atlântica, esta, com 7 quilômetros de extensão.

Enfim, temos ainda muitas trilhas e vias de escalada (estas a serem conquistadas) mais próximas à região central de Niterói, inclusive um potencial Campo Escola bem no vale abaixo ao antigo Hotel Panorama, que alguns chamam de “Campo Escola da Viração”.

Montanhas não nos faltam... Quem se habilita a frequentá-las?

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 5

Perto de completar a minha maior idade de escalada uma questão é sempre recorrente entre os parceiros de cordada. “Qual o melhor nó para emendar as cordas no rapel?”

Quando comecei a escalar (1996) aprendi que para unir as cordas para o rapel o nó recomendado era o pescador duplo. Essa questão começou a me atormentar quando pela primeira vez, em um manual, vi uma figura de um nó simples (ou azelha) sendo utilizado com este propósito. É comum encontrar em livros e manuais o nó simples como recomendação na junção de cordas pro rapel. Até pouco tempo não me sentia seguro para utilizar este nó, ainda mais com o nome adotado por muitos de Euro Death Knot.

Estudando a respeito do assunto, fica claro porque o este nó é tão utilizado na junção de cordas pro rapel. Em relação ao pescador duplo, ele é mais rápido de atar, gera menos atrito ao puxar a corda, menos propenso a agarrar em algum lugar ao recolher a corda, funciona em cordas de diâmetros diferentes e menos trabalhoso para desatar.

Isso tudo é muito legal, mas duas perguntas ainda permaneciam na minha cabeça. Por que ele é chamado de nó da morte? Seria o nó simples tão forte quanto o pescador duplo?

Lendo um pouco mais, a primeira pergunta foi logo respondida. O nó simples, quando feito sem as devidas recomendações e sob determinadas condições, pode rolar sobre ele mesmo e sair pela ponta da corda. Já a segunda pergunta só foi respondida quando li um estudo feito pela Black Diamond sobre estes nós. O estudo mostra que o nó

SEgURANÇA/TÉCNiCA

Qual o melhor nó para o rapel? Por Leonardo Aranha

simples é de 20 a 30% mais fraco que o pescador duplo, mas também mostra que é mais que o suficiente para as piores condições de encontradas em um rapel.

Finalmente sabia responder (pra mim mesmo) a velha questão, mas aquele nome (Death Knot) sempre ecoava em minha cabeça na hora de rapelar e eu acabava optando pelo, velho conhecido, pescador duplo. Foi em uma escalada recente que, pela primeira vez, sem saber rapelei em uma corda emendada com o nó simples.

Agora, além de saber todas as vantagens, de ter conhecimento de um estudo sério sobre sua resistência e de finalmente testar o nó simples para a junção de cordas no rapel, eu não quero saber de outra coisa.

Não diferente de qualquer outro nó, a eficiência do nó simples dependerá do quão bem feito ele será atado. As recomendações são:

1. O nó não deve ficar “trepado”. As cordas não devem cruzar entre elas em nenhum momento, ficando sempre paralelas.

2. Aperte bem o nó. Dê puxões firmes em cada corda em ambos os lados do nó.

3. Deixe uma sobra de 30 a 40cm em cada ponta de corda.

Segue o link do estudo da Black Diamond: http://blackdiamondequipment.com/en/qc-lab-what-is-the-best-rappel-knot.html

Boas escaladas,Leonardo Aranha

6 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

(todos falam inglês) ou seguir mais adiante onde vai encontrar uma placa com o símbolo da via (foto em anexo – símbolo da via). Em media percorríamos 60 km dia e no dia 5 de setembro chegamos à Mestre, localizada em frente a Veneza (é proibido andar de bicicleta em Veneza) e muito mais barato, onde pernoitamos. A distância percorrida da Fussen até Mestre foi de aproximadamente 600 km.

Existem pousadas para todos os orçamentos. Optamos por escolher as pousadas antes da saída assim garantindo vagas e pousadas mais baratas. Não esquecer que agosto é o mês das grandes férias na Europa. Houve uma cidade que ao chegarmos todas as pousadas estavam lotadas.

Depois de 2 dias em Veneza, pegamos um trem para Rimini. Os trens regionais, em sua maioria tem vagão para bike porem paga-se 3.50 euros pela bike, além do seu ticket. Atenção para não pegar o ICE. Em Rimini participamosdo Primeiro Encontro internacional Brasil- Itália de Ciclo Turismo, organizado pelo clube deciclo turismo do Brasil (www.clubedecicloturismo.com.br), e várias outras entidades tanto do Brasil como da Italia.

No encontro tínhamos pessoas de todas as idades e níveis técnicos e o mais importante era a colaboração entre os participantes e os guias para que todos chegassem ao destino, que muitas vezes era de ladeiras muito íngremes como a ida a San Marino que se localiza no topo de uma montanha com estrada de inclinação média de 35 graus.

Foram 7dias de encontro. Pela manhã pedalávamos 60

RElATo

Cicloturismo: Via Claudia Augusta Por Maria de Lourdes

Via Claudia Augusta – Uma viagem de bicicleta pela Europa

Em 26 de agosto de 2013 comecei um pedal pela Via Claudia Augusta, saindo de Füssen na Alemanha. A rota original se inicia em DonauWorth, cidade alemã. Esta é uma via que remonta da antiguidade e era usada para escoar mercadorias pelos romanos. Existem 2 roteiros, um termina em Veneza (foi o que eu tomei ) e outro no lago di Garda. Ambos, em sua maior parte, passando por cidades pequenas.

Atravessamos Alemanha, Áustria, passamos por um pedaço da Suiça e finalmente, cruzamos a Itália até Veneza. O caminho é feito em sua maioria por ciclovias muito bem cuidadas, onde o respeito pelas bicicletas é muito grande em todos os países atravessados. Na Itália alguns trechos foram percorridos em estradas regionais (é proibido pedalar nas autoestradas da Europa). Os motoristas em geral chegam a dar distância para ultrapassar as bikes para evitar o deslocamento de ar, mesmo havendo acostamentos nas estradas.

A altimetria é variada, porém possível de realizar para quem tem um preparo médio. No meu caso fiz um treino de 3 meses antes da viagem, principalmente com subidas. O local escolhido foi o Alto da Boa Vista, RJ.

O caminho em geral é bem marcado. Mesmo havendo GPS plotado para rotas de bike e moto e mapa da via,as vezes surgiam duvidas. Nesses momentos é só perguntar

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 7

km em média. Os guias eram Italianos e tínhamos carro de apoio com água e lanche além de suporte técnico. À tarde assistíamos a palestras de interesse para o ciclismo.

Os Hotéis, tanto o Dory como o Fedora, onde ficaram hospedados os cerca de 90 participantes do encontro, tem como proprietário um ciclista, que participou dos passeios e da organização do evento, fornecendo todo apoio aos ciclistas. Fomos muito bem recebidos, o que dizer da Itália, é simplesmente encantadora.

Equipamento necessário:

Esta é a hora do desapego, como é necessário alforje e na Áustria e Alemanha, mesmo no verão alguns dias são frios e chuvosos, necessitei de roupas para todos os climas além das ferramentas paraconserto da bicicleta. Meu alforje pesava 12,5 kg, constituído de:

Roupas e acessórios:Corta vento, anorak, 2 fleeces, calça comprida

para bike e uma bermuda, 5 blusas, uma calça de trilha, capacete, óculos, luva de frio e outra normal, sandália havaiana, 2 tênis, 3 meias , produtos de higiene pessoal, e outras miudezas.

Para a bike:Malabike, alforje, 4 câmaras de ar, jogo de ferramenta,

bomba de ar, óleo para lubrificação, pedaço de corrente, cilindro para enchimento de câmara de ar.

Foi muito importante a colocação da fita anti furo entre a câmara de ar e o pneu, viajei 950 km no total sem mexer na câmara de ar. Optei pelo pneu slik. Requer um pouco mais de técnica em pisos de terra, porém no asfalto tornava minha bike mais leve. Tenho uma caloi elite 2.1 que modifiquei para 27 marchas, o que facilitou nas subidas muito íngremes.

Sites importantes para pesquisa.

http://www.bikemagazine.com.br/2011/01/via-claudia-augusta/http://ridewithgps.com/trips/1328341#http://overrunning.blogspot.com.br/2010/04/passeio-de-bike-pela-via-claudia.htmlhttp ://viaclaudiaaugustaf lor ipa .blogspot .com.br/2012/05/caminhos-oficiais-da-via-claudia.htmlhttp://canabike.blogspot.com.br/2011/09/tudo-preparado.html

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AmBiENTE

Aracnidismo: escalando atento ao perigo Por Luíza Perin

Apresentar a palavra aracnidismo neste informativo voltado para montanhistas há de fazer muitos leitores criativos imaginarem que trago aqui uma nova versão de modalidade de escalada, talvez mais orgânica, crua e sem o uso de qualquer equipamentos. A imaginação do leitor é que dá as passadas da imaginação. No entanto, o que apresento nesta palavra nada mais é do que o termo técnico para designar os acidentes causados pelos artrópodes da classe Arachnida, que além das aranhas incluem os escorpiões, ácaros e outros.

Segundo a autora Sylvia Marlene Lucas (2009), existem mais de 36 mil espécies de aranhas descritas, embora muitos especialistas estimem que este número seja bem maior, ultrapassando 100 mil. Mas apesar de todo o folclore do medo em torno das aranhas, poucos são realmente os gêneros considerados perigosos e de importância médica em nosso meio.

No Brasil, as aranhas perigosas que podem causar acidentes graves em seres humanos pertencem a três gêneros: Latrodectus (grupo da famosa viúva-negra), Loxosceles (grupo da aranha-marrom) e Phoneutria (grupo da aranha-armadeira), totalizando cerca de 20 espécies.

Viúva-negra: Encontradas tipicamente em regiões de praia, vivendo principalmente em vegetação de restinga, as famosas viúvas-negras não são agressivas, causando acidentes somente quando espremidas contra o corpo da vítima. Muitas vezes, para sua defesa, quando perturbada, deixa-se cair da teia fingindo-se de morta. As fêmeas,

maiores que os machos, podem medir até 2cm - tamanho de uma moeda de um real - e não mais que isso. Não é uma regra as fêmeas devorarem o macho após a cópula, porém, nestas espécies, este pode morrer logo após a mesma. Quando isto acontece, a fêmea se aproveita da ocasião para se alimentar do macho desfalecido, daí o nome popular desta espécie. Em nossa região, a Restinga de Maricá é o local mais provável para encontrar uma viúva-negra, com seu colorido vermelho e preto característico.

Aranha-marrom: De porte pequeno, chegando até 3cm de comprimento (corpo e patas) as aranhas-marrom têm hábitos noturnos, vivendo em teias irregulares revestindo fendas em barrancos, raízes e cascas de árvores, folhas caídas de palmeiras, bambuzais e cavernas, ocupando uma grande diversidade de hábitats. Também são encontradas nas proximidades e dentro de residências, principalmente em regiões de clima frio, escondendo-se atrás de móveis, sótão, garagens, porões, entulhos, etc. Não são aranhas agressivas e picam somente quando espremidas contra o corpo.

Aranha-armadeira ou aranha-das-bananas: Consideradas agressivas, quando se sentem em perigo podem apoiar-se nos dois pares de perna traseiras, erguendo as dianteiras, podendo saltar a uma distância de até 40cm em direção ao inimigo, picando rapidamente. Este comportamento de “armar-se” antes de atacar é o que justifica o nome popular destas aranhas. Considerando corpo e patas, esta aranha pode atingir até 15cm. Têm

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 9

o corpo recoberto de pelos curtos de colorido marrom acinzentado ou amarelado, podendo apresentar no dorso alguns desenhos em forma de ampola. Possuem hábitos noturnos, caçam suas presas e as imobilizam pela ação do veneno. Não fazem teias e durante o dia permanecem escondidas sob troncos, em bananeiras, palmeiras, bromélias, etc. São mais ativas e comumente encontradas na época do acasalamento, entre os meses de março e abril, quando aumentam os números de acidentes com esta espécie.

Vale lembrar: Em caso de acidentes com animais peçonhentos, mantenha a calma. Lave a área da ferida com água e sabão e encaminhe-se para o polo de atendimento mais próximo em sua cidade. Em Niterói, o centro de atendimento a animais peçonhentos é no Hospital Universitário Antônio Pedro. Para saber mais sobre aracnidismo, visite o site do Instituto Vital Brasil e agende uma visita.

*Luiza é bióloga do Parque Estadual da Serra da Tiririca. Trabalhou no Instituto Vital Brazil por oito anos com educação ambiental através do ensino sobre animais peçonhentos.

OBS: O Hospital Universitário Antônio Pedro, é referência no município de Niterói, no atendimento à acidentes com aranhas e outros animais peçonhentos.

Em qualquer acidente com animais peçonhentos deve-se procurar socorro médico. Colabore enviando informações sobre a ocorrência desses animais em sua região. Ligue para 0800 022 1036 ou mande e-mail para [email protected].

RApidiNhAS

Olá pessoal!!!

Como todos sabem, o clube além do grande esforço empregado no trabalho voluntário de seus membros, ele também possui despesas fi nanceiras como: fi scais, bancárias, manutanção e compra de equipamentos, impressões, etc. Por isso sócio, mantenha sua anuidade em dia. Se estiver em atraso, entre em contato com [email protected].

Não sabe se está em dia? Acesse www.niteroiense.org.br, faça login, clique na “Sua área”, depois em “Seus pagamentos”.

Convide um amigo para fazer parte dessa grande família! Em março de 2013, éramos 29, hoje somos 47. Em março de 2014, seremos?????

FIQUE DE OLHO

Em 2014, o CNM completará 10 anos!!!!!

Estamos preparando muitas surpresas. Acompanhe em nosso site a programação das atividades. Compareça às reuniões sociais e dê a sua sugestão para trilhas, escaladas, pedal...

RELATO DE ACIDENTES

Está no ar o BANCO DE RELATOS DE ACIDENTES EM MONTANHA. Organizado Pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada – CMBE, o Banco de Relatos foi reformulado para se adequar as nossas necessidades, se tornando um banco de dados em tempo real. Não é preciso ter sido envolvido diretamente para se fazer o relato. Até mesmo relatos baseados em informações da mídia são bem-vindos.

Podem ser relatados: • Acidentesemqualquermodalidadedeescalada,

em ambiente de montanha ou não (ginásio, muros de escalada, etc.)

• Acidentes em caminhada em ambiente demontanha ou trilha

• Acidentesenvolvendobrasileirosnoexterior

Para consultá-lo, acesse: http://www.cbme.org.br/programasda-cbme/seguranca/formularioacidentes

10 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

seguindo numa levíssima diagonal para a direita até seguir reto até a parada. A segunda enfiada é um costão de 1º grau, só coloquei os grampos para melhorar a orientação. A terceira enfiada, a parede ganha um pouco mais de inclinação, mas nada de difícil, a partir daí a vista torna-se um grande atrativo. Cruza-se um caminho óbvio em meio a vegetação, na única passagem limpa e segue até a última parada, um pouco abaixo do Mirante do Carmo. No Mirante do Carmo a vista é fantástica, de um lado a Lagoa de Itaipú, Camboinhas, Piratininga, Cantagalo, etc., do outro, Itaipuaçú, Inoã, etc. Em dia de tempo limpo, dá para ver até o Dedo de Deus e a Serra do Órgãos!

CRoQUi

Via Bruno Silva Por Leandro do Carmo

Olá Pessoal!

Mais uma via em Niterói! No começo do mês finalizamos mais uma conquista dentro do Parque Estadual da Serra da Tiririca. A via localiza-se num setor novo, chamado de “Setor do Mirante do Carmo”. Fica ao lado direito da estrada da serrinha de quem vai em direção a Itaipuaçú. O acesso é rápido e tranquilo. Levando, no máximo, 10 minutos até a base da via. Na primeira investida, eu e o Ary conquistamos a primeira enfiada e na segunda, com a ajuda do Leonardo Carmo e Alfredo Castinheiras, finalizamos as duas enfiadas finais.

Acesso:

Para acessar a base da via, segue-se por uma trilha que se inicia no largo, ao lado do começo da trilha do Mourão. Segue-se num óbvio caminho, levemente à direita e depois à esquerda, por entre a vegetação até avistar uma pedra a sua esquerda, daí seguirá para a direita até achar a rocha. A base da via é identificada por uma árvore e um pequeno diedro em forma de meia lua, uns dois metros acima. Leva uns 5 a 10 minutos.

Saída:

No final da via, já no Mirante do Carmo, onde é identificado por um buraco, em forma de bacia, seguir à esquerda num óbvio caminho pelo costão, entre a vegetação de cume e de um grande platô. No final, encontrará a trilha do Mourão, na altura de um grande bloco, dali até até o final da trilha, leva-se uns 10 minutos.

A via:

A primeira enfiada é a melhor da via. Onde o crux é no começo entre o primeiro e segundo grampo. Existem duas maneiras: segue-se reto até o grampo, mas seguir por ali é bem mais difícil, ainda não fizemos o lance, apesar de já termos tentado. A segunda é costurar o primeiro grampo, seguir pela esquerda, contornando o diedro por baixo e depois voltar por cima até o segundo grampo. Eu dei um 3º, o Ary, um 2ºsup, mas já deu para ver que não é difícil!!! Se cair nesse ponto, pendula um pedaço, mas sem muita dificuldade. Do segundo grampo para cima, vai

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 11

Via Bruno Silva2° iii E2 d1 175m

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O ano de 2013 teve para a entidade, três ações importantes a meu ver. A primeira é a regularização de sua situação fiscal, que felizmente avançou grandes passos graças ao incansável Leandro Collares (sempre a beira de um colapso); a segunda, a realização do CBE (que talvez pela primeira vez não teve grandes percalços de cronograma) e; mesmo que informal, a terceira foi a elaboração da identidade visual do Clube, na forma de camisas (não produzíamos camisas há alguns anos), adesivos, flâmula (uma está em direção do Aconcágua nesse momento) e bordado.

O ano e a temporada de 2013 findaram, o Sol está no chegando ao seu zênite (isto é, está torrando), e com satisfação afirmo que, apesar dos percalços, foi um ótimo ano para a entidade.

Grato a todos que participam e partilham seus momentos e experiências e trabalho em prol do montanhismo. E que venha 2014!

Leonardo, Patricia Gregory e Patrícia Lima na Trilha do Mourão - Atividade do dia 08/12/2013

RElATóRioS

presidência Por Alex Figueiredo

Presidência - Resumo 2013

Prezados, fico feliz em ver que mais um ano termina e aqui continuamos nós. Lembrando sempre que uma entidade existe pela força e união de seus membros, seja na bonança, seja na desventura.

Logo, qualquer passo que a presidência deu, foi com o apoio e “empurrão” da diretoria como um todo, assim como o apoio e “empurrão” de seus membros.

Se formos pensar “O Clube Niteroiense em números”, tivemos 156 atividades neste ano, distribuídas entre caminhadas, escaladas e pedais, além de:

• Reuniãodeguias;• AssembléiaGeralExtraordinária;• OficinaaosGuarda-ParquesnoPESET;• Participação da semana comemorativa do

PESET, com apresentação ao público do CNM;• ExecuçãodoCursoBásicodeEscalada;• ReuniõespreparatóriasdoATM2014.

Tivemos um aumento de sócios (em parte, graças ao CBE) e alcançamos o numero de 47 membros, tendo a volta de antigos membros, e a entrada de sangue novo, que é fundamental para a manutenção de uma entidade (novos membros, novos paradigmas!)

Houve também a representação do CNM junto das prefeituras de Maricá e Niterói, sobre assuntos referentes ao montanhismo, além do Conselho Consultivo do PESET, e participação da Câmara Técnica de Turismo, assim como do Grupo de Trabalho de Montanhismo, também no PESET.

Infelizmente temos uma meta antiga que ainda não foi cumprida, que é a instalação de uma sede física. Atualmente a instituição não tem aporte financeiro para o aluguel de uma sede, mas alguns membros da entidade estão tentando a “sessão de uso” de um espaço para suprir tal meta. De antemão, informo que não existem salas disponíveis no Ginásio Caio Martins (onde ocorre sessão de uso de salas para entidades esportivas).

foToS dE ATiVidAdES

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 13

RElATóRioS

diretoria Técnica Por Eny Hertz

O ano de 2013 foi um ano com muitas atividades oficiais de escalada do CNM.

Para facilitar a dinâmica da diretoria técnica, decidimos separar as modalidades de esportes do clube. Alex Figueiredo ficou encarregado do DT de caminhada; Adriano Paz, com o ciclismo e Eny Hertz com a escalada.

Na modalidade de escalada, organizamos diversas oficinas capacitando os associados (descensão,artificial, nós básicos, orientação etc), ministramos 3 CBEs com 09 alunos no total, renovamos a homologação por mais 03 anos o CBE perante a FEMERJ, atualizamos o manual do CBE-CNM, padronizamos a avaliação dos novos associados escaladores, iniciamos o programa de manutenção de vias de escalada, montamos junto com o PESET, Daniel Olho e Luiz Andrade o Grupo de Trabalho de Montanhismo do PESET, iniciamos a reflexão sobre o Termos de Risco do CNM e com a organização/instrução de Ian Will e Leo Aranha oferecemos o Curso de Auto Resgate em ambiente vertical.

Fomos entrevistados pelo Jornal O Fluminense por duas vezes, continuamos com uma cadeira no conselho do Parque Estadual da Serra da Tiririca – PESET e na Câmara Técnica de Turismo do PESET, participamos de mutirão do PESET e do primeiro evento do PESET itinerante em Itaipu.

O GT Montanhismo do PESET é formado pelo CNM, um representante do PESET, Daniel Olho e Luiz Andrade. Sua criação se deu pela necessidade de organizar práticas de esporte ditos radicais (escalada, highline, rapel, etc). Já analisamos 03 pedidos de conquista de via de escalada e um de highline.

Alex Figueiredo, baseando-se no guia de Leo Nobre fez o levantamento dos conquistadores das vias da região. Revisamos a setorização do PESET. Neste fim de ano, o GT capacitou os guardas parques do PESET em duas etapas. A primeira, aberta a todos eles, contamos a história do montanhismo (do mundial ao local), mostramos os equipamentos de escalada, Daniel falou do mínimo impacto e Luiz Andrade falou da setorização. Em segunda etapa, o CNM foi para a Pracinha de Itacoatiara com os guardas parque interessados em ter um aprendizado básico de escalada.

Para o ano que vem planejamos travessias, invasões, oficinas etc. Ajude-nos a realizá-las!

Eny Hertz

RElATóRioS

lista de materiais Por Eny Hertz

Olá Associados O CNM possui:

• 04Cordasdediversostamanhos;• 02Bússolas;• 05Kitsabadeescalada(baudrieux,mosquetão,

fita, cordelete, ATC, capacete etc);• 45grampos(galvanizados);• Kit conquista (marreta, empunhadeira, chave

de boca, etc);• 03plásticosparaprotegeracordadaterra;• CarimbodoCNM;• Fotosdeatividadeoficiaisdoclube;• Muraldenós;• Placaparatreinamentodeancoragem;• Livros diversos sobre escalada, travessias,

conquistas etc• Revistasdiversassobreescalada;

Nota: a lista foi enviada anteriormente, veja lista do Yahoo Grupos.

Esse material pode ser emprestado ao associado do

CNM, desde que esteja com a mensalidade em dia e tenha mais de 06 meses de associação. O empréstimo somente para atividade oficial do clube. O guia da atividade também ficará responsável pelo material.

O material encontra-se na casa de Eny Hertz

Neste ano de 2013, foram usados 05 grampos na regrampeação da Paredão Jardim - atividade oficial do CNM.

Foram sorteados as 08 blusas antigas (anteriores a 2013 - ATM/CLIMBING DAY/CBE-CNM) na confraternização de fim de ano - atividade oficial do CNM.

Atenciosamente,

CNM

14 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

RElATóRioS

Tesouraria Por Leandro Collares

Resumo 2013

Em conjunto com a presidência e a vice-presidência do CNM, foram estabelecidas algumas metas para 2013:

1) Sanar as pendências da Declaração de Informação da Pessoa Jurídica – DIPJ e da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – DCTF do Clube junto à Receita Federal do Brasil ao menor custo financeiro possível, bem como a situação previdenciária junto ao INSS.

Posição atual: O clube devia ter declarado sua condição de isento no Imposto de Renda (DIPJ, DCTF e INSS/FGTS) desde sempre, porém nunca o fez. Isso gerou uma notificação de pendência fiscal recebida em 2011. Passamos 2012 tentando um contador para ajudar a solucionar o caso, o que é estritamente necessário nesse andamento. Conseguimos o apoio do Maurício Marques (também excursionista do CEB) – por recomendação do Vinícius Ribeiro – para um primeiro movimento.

Naquela época (2012) fomos informados que cada uma das declarações pendentes (DIPJ e DCTF de 2007 a 2011, cinco anos apenas pois os anteriores prescreveram) geraria multa da monta de R$ 500,00 cada (ou R$ 1.000,00 por ano). Maurício providenciou o primeiro movimento das declarações até 2011. Deveríamos então aguardar a evidenciação das multas.

Infelizmente tivemos a necessidade de buscar um profissional para conclusão dos procedimentos em função da quantidade de compromissos do colega Maurício. Apesar do empenho na busca e das diversas reuniões com outros profissionais, somente conseguimos algum apoio “pela amizade” de Alcides Oliveira, que providenciou as declarações de 2012, regularização junto ao INSS/FGTS e orientou o processo de pagamento das multas. O valor de cada multa, por ano, foi de R$ 200,00 mais multa por mora de R$ 17,02 (R$ 217,02 por ano).

Falta apenas regularizar o lançamento da DCTF de 2012. As multas do Imposto de Renda estão pagas e já não aparecem entre as pendências fiscais na Receita. Essa última regularização também depende de um contador e

já foi solicitada ao mesmo Alcides Oliveira. Aguardamos.

2) Estabelecer e manter a rotina de lançamentos financeiros para melhor controle e demonstração de resultados dos exercícios fiscais anuais;

Posição autal: A tesouraria adotou o site www.zeropaper.com.br para os lançamentos de livro caixa do Clube e transferiu para lá o movimento desde 2010. A partir dali vai gerar relatórios consistentes e demonstração de resultados na medida da necessidade.

Os logins e as senhas de acesso ao site estão catalogados junto à documentação da presidência e tesouraria.

3) Atualizar os lançamentos financeiros e contábeis desde 2010 e apresentar Demostração de Resultados;

Posição autal: Conforme citado anteriormente, os lançamentos têm sido transferidos desde 2010. Em dezembro a tesouraria concluirá ano de 2011 – que,dentre todos, é o de maior movimento e anotações – para prestação de contas conjunta desses anos em janeiro de 2014.

A partir de 2014 retomaremos o compromisso estatutário da tesouraria com a demonstração de resultados semestral.

4) Efetuar e estabelecer a rotina da Declaração de Imposto de Renda (DIRF / DCTF);

Posição atual: Foi estabelecida a confecção de um calendário anual de tarefas da tesouraria para que não se percam prazos e facilidades conquistadas até hoje.

A declaração de 2013 (ano base 2012) foi realizada.

5) Substituir o responsável legal pelo CNM junto à Receita Federal do Brasil e estabelecer rotina para essas alterações;

Posição atual: Processo em andamento junto ao contador. Será estabelecida rotina para essa necessidade sempre que substituído o presidente.

6) Renovar e manter em operação o Certificado Digital do CNM, para acesso às rotinas tributárias e informações fiscais junto à Receita Federal do Brasil;

Posição atual: O certificado digital é exigido das

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 15

pessoas jurídicas para acesso a seus dados junto à Receita Federal, e também para o estabelecimento de rotinas como as declarações fiscais anuais às quais estão sujeitas. Não seria diferente para o CNM.

O Certificado Digital foi contratado à SERASA Experian em 2012 e renovado em 2013. Em função do modelo adotado para o CNM, a renovação é anual.

7) Estabelecer a rotina e manter a emissão de carteiras sociais em duas remessas anuais, em julho e dezembro, e descrever a rotina para permitir a descentralização do processo;

Posição atual: Rotina estabelecida e em andamento.

8) Identificar um profissional de contabilidade para ser responsável pela representação do CNM perante a Receita Federal do Brasil no que tange a apresentação das declarações fiscais anuais pertinetes ao Clube e que assim permaneça.

Posição atual: Pendente. Por enquanto não localizamos um profissional que se comprometa com nossa necessidade, pois não temos caixa para arcar com a anuidade padrão dessa categoria. Temos, apenas, como arcar com um “pacote” de serviços conforme temos proposto.

9) Direcionar o cadastro de fornecedores e serviços para a presidência ou tesouraria;

Posição atual: Os cadastros do clube estavam direcionados para pessoas/sócios que participaram da administração em gestões anteriores, o que praticamente impossibilitava alguns andamentos necessários para o CNM.

Centralizamos para a tesouraria contatos e acessos como: Registro.br (domínio do site); Hostmachine (hospedagem do site); Task Sistemas (impressão das carteiras sociais) e originalmente o Certificado Digital.

10) Alterar e cadastrar os representantes do CNM junto ao Banco do Brasil e estabelecer o acesso ao internet banking da conta do clube naquela instituição;

Posição atual: A cada gestão essa informação deve ser atualizada junto à instituição. Meta cumprida, apesar dos percalços de atendimento do Banco. Falta estabelecer

o acesso ao internet banking, cujas orientações não funcionaram.

11) Substituir o estabelecimento bancário vinculado ao CNM.

Posição atual: Pendente. Depende da regularização fiscal do Clube, de seu demonstrativo de resultados e certidões negativas.

12) Adotar postura de pessoa jurídica para as ações administrativas do Clube, visando austeridade e isonomia entre os sócios.

Posição atual: A implantação, por parte da tesouraria, é gradativa e foi subdividida em ações como o compartilhamento de acesso às informações fiscais e administrativas do clube com a presidência, canalização da comunicação com agentes externos (contador, Receita Federal, fornecedores, serviços, etc) para a administração do clube e não para sócios; a comunicação de pagamentos de anuidade aos sócios; comunicação de vencimento de anuidade, cuja apuração é manual e analítica.

Algumas das ações acima não podem ser percebidas pela comunidade de sócios do CNM, outras sim. Contudo, algumas são vistas por parte da comunidade como “antipáticas” ou até pessoais. É importante ficar clara a postura da tesouraria como uma entidade e parte componente da gestão do clube como pessoa jurídica representada por seu presidente, vice-presidente e tesoureiro. Talvez essa seja a maior dificuldade.

Vinícius Araújo no pedal em Niterói - Atividade do dia 28/09/2013

foToS dE ATiVidAdES

16 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

promover a formação de público de atividades ao ar livre, foi ampliada para dois dias. Foram oferecidos: workshops de segurança, palestra com Raphael Nishimura e Flávio Daflon e Sérgio Tartari, Cine Montanha na Praça, Oficinas de capacitação, Desafio 5.10 ATM de Boulder e Festival da Montanha, com stands dos clubes, stand cultural, parceiros e patrocinadores

ESCALADA DE COMPETIÇÃO

Em 2013, houve o fortalecimento do departamento de competições e estímulo à participação de escaladores de todos os níveis e idades nos campeonatos, com a criação da categoria juvenil.

Nesse processo, foi realizado um campeonato aberto, o Desafio 5.10 ATM de Boulder, além do Campeonato Estadual 2013, que contou com 03 etapas de Boulder, em parceria com os ginásios de escalada: OnBlox (25/08), Centro de Escalada JPA (29/09) e Centro de Escalada Limite Vertical (27/10). Em 2014, nossos objetivos são organizar: o Desafio ATM (aberto), o Campeonato Estadual com três etapas e uma etapa do campeonato brasileiro de boulder.

ATUAÇÃO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A FEMERJ tem cadeira e atua na gestão participativa e representação dos montanhistas em 12 Conselhos Consultivos de Unidades de Conservação, incluindo o Parque Estadual da Serra da Tiririca, onde a FEMERJ é representada pelo CNM, com a participação ativa de Eny Hertz e 05 Câmaras Técnicas.

Além disso, a FEMERJ participou em 05 eventos pontuais, entre oficinas de planejamento participativo para a elaboração de planos de manejo, reuniões para formação de conselhos e no IX Fórum de Planejamento Turístico, com o tema Segurança Pública nas Áreas Protegidas cariocas.

ACESSO ÀS MONTANHAS: ACESSO E

CONSERVAÇÃO

Foi negociado, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), e liberado o acesso ao complexo da Pedra Hime (PE Pedra Branca) através da Pedreira Tamoio. Está em negociação avançada o acesso ao Morro Dois

RElATóRioS

fEmERJ Por Kika Bradford

RETROSPECTO FEMERJ 2013

O ano de 2013 foi movimentado na FEMERJ. Nesse artigo, abordaremos por alto as principais ações realizadas, mas antes é importante contextualizar. Então, cabe informar que os principais objetivos da FEMERJ são:

• Promover o montanhismo como atividade devalor esportivo, cultural, social e ambiental;

• Organizarcompetiçõesdeescalada;• DesenvolveromontanhismonoEstadodoRio

de Janeiro;• RepresentarosmontanhistasdoEstadoperante

a sociedade;• Garantiroacessoepromoveraconservaçãode

áreas de montanha;• Resguardar a memória do montanhismo do

Estado do Rio de Janeiro.

Visando estimular a visitação responsável de áreas naturais, fortalecendo cada vez mais da prática do montanhismo no Estado, a FEMERJ traçou como estratégia de longo prazo a atração de novos praticantes e formação de público do montanhismo e atividades ao ar livre. O aumento de número de praticantes traz consigo desafios relacionados à organização, formação e o estabelecimento de recomendações técnicas; e benefícios em termos de divulgação do esporte, maior representatividade da FEMERJ e ampliação da quantidade de pessoas defendendo nossas montanhas.

Em 2013, uma das principais linha de ações da FEMERJ foi a gestão de risco no montanhismo, considerando o cenário de aumento de número de praticantes, muitos desses sem uma formação adequada, e da consequente possibilidade de aumento de número de acidentes como os ocorridos a partir do final de 2012.

Abaixo são descritas as principais ações realizadas pela FEMERJ no ano de 2013.

ATM 2013

A ATM, que tem como principal objetivo celebrar a cultura do montanhismo através de um festival anual e

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 17

Irmão de Jacarepaguá pelo Campus da Mata Atlântica da FIOCRUZ, também em parceria com o INEA.

No Morro do Cantagalo, foi estabelecida uma grande tela de proteção que restringiu o acesso de escaladores à essa parede durante os dias de semana por 08 meses. Após as obras, essa tela permitiu que todas as escaladas do Cantagalo sejam liberadas, inclusive aquelas à direita da via Brilho da Noite, que estavam interditadas há anos.

Por atuação direta do Centro Excursionista Petropolitano (CEP), foi aprovada a Lei estadual n° 6589, de 18 de novembro de 2013, que dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos localizados no âmbito do Estado do Rio de Janeiro e estabelece o acesso à áreas naturais, incluindo montanhas e áreas de escalada e montanhismo.

No dia 21 de setembro, a FEMERJ se juntou às campanhas Limpando Nossas Montanhas (CBME), A Limpiar Nuestras Montañas (Acesso PanAm) e Clean up the World, e realizou 06 ações no Estado que promoveram a conservação de áreas de montanhismo e a educação ambiental: Limpeza de Boulders na Urca (FEMERJ), Coleta de lixo e reflorestamento (Pão de Açúcar Verde), Coleta de Lixo e Limpeza de Grafiti na Pedra Hime (PEPB e CEL), Coleta de Lixo no Alto Mourão (PESET, CNM e Igreja), Coleta de Lixo no Vale dos Deuses (PEPT e CEF) e Coleta de Lixo na Pedra da Gávea (PNT).

GESTÃO DE RISCO

A FEMERJ foi convidada e participou ativamente da elaboração na Oficina de Direito ao Risco promovida pelo INEA. Em virtude do acidente no CEPI, no final de 2012, ocorreu uma reunião entre o INEA, SMAC, PNT, FEMERJ e a 10a Delegacia Policial sobre Gestão de Risco em escalada. Como desdobramento, foram criadas e produzidas pela FEMERJ duas placas de aviso de risco para o MONA Pão de Açúcar, uma específica sobre riscos em escalada e outra sobre os riscos de atividades ao ar livre, ambas disponíveis no site da FEMERJ.

Outro desdobramento desta reunião e também da Semana Brasileira de Montanhismo foi a formulação de um Termo de Responsabilidade e Conhecimento de Risco único para ser utilizado e assinado por todos associados à FEMERJ, sejam eles membros de clubes ou associados

diretos à FEMERJ. Esse termo facilita os acessos às UCs e outras áreas de montanhismo, permite que os praticantes entendam mais profundamente sobre os riscos do montanhismo e resguarda os Clubes e a FEMERJ.

Também voltado para o gerenciamento de risco, a FEMERJ iniciou a produção de documentos técnicos que estabelecem recomendações de segurança (procedimentos, materiais, etc.) que estão abaixo descritos.

PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS

Foram produzidos dois documentos em 2013:

Manejo da Visitação em Áreas Naturais - Metodologia de Monitoramento de Impactos da Visitação que apresenta uma metodologia de monitoramento de impactos da visitação adaptada para a realidade brasileira e aborda questões sobre manejo dos impactos da visitação, indicadores de impactos com seus respectivos padrões, frequência indicada para monitoramento e estratégias e ações de manejo. Esse é o segundo documento da série Manejo da Visitação em Áreas Naturais, que foi iniciada em 2012 com o documento Manejo da Visitação em Áreas Naturais - Conceitos para o Planejamento.

O primeiro documento da série Segurança e Técnica em Escalada foi divulgado e descreve as recomendações sobre como dar segurança a partir de uma parada: Assegurando desde a Parada (FEMERJ: Nº STE-2013/01). Estão sendo elaborados, ainda, três documentos técnicos: (a) tipos de proteções fixas e processos de corrosão, (b) instalação e manutenção de proteções fixas, e (c) instalação, manutenção e ascensão em vias ferratas.

SISTEMA DE FILIAÇÃO

Como parte de um esforço contínuo de aprimoramento dos processos e serviços para nossos associados, foi criado o sistema online para que os montanhistas possam se inscrever diretamente pelo site, com pagamento no pague seguro. Esse sistema facilita o processo de inscrição e renovação de nossos associados.

FEMERJ 2013 – QUEM SOMOS

Presidente – Delson de Queiroz1a Vice-Presidente – Kika Bradford

18 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

2o Vice-Presidente – Julio MelloTesouraria - Ana Paula Paiva AlmeidaSecretaria - Vanessa MachadoDepartamento Jurídico - Giuliano FinettiDepartamento Técnico - Pedro BugimDepartamento de Meio Ambiente - Daniela Pires e

AlbuquerqueDepartamento de Comunicação - André DexheimerDepartamento de Competições - Flávia dos AnjosCoordenadora do Programa Acesso às Montanhas -

Kika BradfordConselho Fiscal: Mariana Pardal, Maria Fernanda

Patricio e Claudney Neves

Colaboradores Permanentes:Waldecy Lucena (PNT, PNSO, MONA Urca e

ATM)Felipe Dallorto (Jacarepaguá e PEPB)Waldyr Neto (PNSO, APA Petrópolis, MONA Pedra

do Elefante)Carlos Augusto Fontão (Nova Friburgo e PETP)Eny Hertz (PESET)Edson Santiago (PNI e PEPS)Flávio Carneiro (MONA Cagarras)Flávio Daflon (Documentos técnicos)André Ilha (Relacionamento externo e UCs)

AGRADECIMENTO

Agradecemos a todos os associados que ajudaram a FEMERJ a realizar essas ações através da sua filiação. Muito obrigada e até 2014!

OBS – O relatório completo de 2013 será publicado no website da FEMERJ.

Esnseada de Botafogo, foto de Diogo Grumser - Atividade de 08/06/2013

limpando Nossas montanhas

Dia 21 de setembro, aconteceu em diversos lugares do mundo, o evento Clean Up The World -Limpando Nossas Montanhas. O PESET realizou um mutirão de manejo na trilha do Mourão e remoção de pichações nas pedras do caminho e do topo.

O Ary Carlos representou o clube nessa grande iniciativa. Nessa atividade, foi tirada boa parte do capim colonião e plantada quase 30 mudas no início da trilha, tornando-o mais limpo e agradável.

pESET iTiNERANTE

Com a participação do CNM, Vigilância Sanitária de Niterói, Instituto Vital Brasil, CLIN, Secretaria de Turismo de Maricá, dentre outros, ocorreu no dia 30/11, o Peset Itinerante.

O projeto pretende suprir a carência de informação da

sociedade e levar um movimento pró ativo para “dentro” das comunidades. Apartidário, sem preconceitos e muito propósito, o PESET Itinerante deve ser recheado de boas práticas de instituições públicas, iniciativa privada e da própria sociedade, sempre em prol da conservação ambiental, da fauna e flora e da qualidade de vida do cidadão residente ao sopé da Serra. A Tiririca é o pano de fundo e, em muitos casos, o palco das ações.

Com a participação de Leandro do Carmo e Eny Hertz, o CNM esteve presente com um stand, onde expôs fotos e equipamentos, apresentando ao público que ali passava, informações sobre o clube, tirando, também, muitas dúvidas sobre o montanhismo e a escalada em específico.

ACoNTECEU

foToS dE ATiVidAdES

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23 19

Os frequentadores do parque elogiavam o empenho do grupo que estava trabalhando na remoção das pichações e lamentavam o fato de haver pessoas que vão ao parque com o objetivo de depredar. Muitos chegaram inclusive a pedir para fotografar o trabalho sendo realizado.

O trabalho iniciou às 9h15min e durou pouco mais de duas horas. Com a participação de três guardas-parque e os dois membros do CNM, a equipe conseguiu a remoção de 11 rabiscos feitos com tinta spray na pedra do Costão, ao longo do caminho que leva ao topo deste morro. Com o uso de produtos químicos, escovas de aço e muita transpiração, as marcas deixadas nas pedras pelos vândalos foram quase que inteiramente removidas, ficando apenas alguns vestígios que só o tempo será capaz de ocultar. Fica, ao menos, a certeza de que as pichações foram descaracterizadas e os vestígios que não foram inteiramente removidos muitas vezes passam despercebidos pela maioria do público que transita por ali.

Ao fim, ficou a certeza de que a cooperação e o trabalho constante é primordial para a manutenção das áreas de visitação do PESET. Com isso, a equipe de guardas-parque e o CNM já planejam novos mutirões.

iNfoRmATiVo pESET

Foi lançado em dezembro, a primeira edição do informativo on line do Parque Estadual da Serra da Tiririca – PESET. Ele foi criado para divulgar as principais ações, acontecimentos e o dia a dia da unidade de conservação (UC) e do seu entorno. Este primeiro número traz um panorama geral da gestão na UC e sua edição é dedicada aos amigos do PESET, ao seu conselho consultivo e à sociedade em geral, que direta ou indiretamente têm em seu modo de vida uma relação com esse patrimônio natural.

Segue o link:

http://www.inea.r j.gov.br/news_peset/news_PESET-01-2013.html

CoNfRATERNiZAÇão do CNm

No dia 14/12 tivemos nossa confraternização de final de ano. Um dia muito agradável, especialmente por rever os amigos!!! Valeu à todos!!!!

Seguem algumas fotos tiradas por Eduardo França:

mUTiRão No pESETPor Marcelo Sá

No domingo, dia 15 de dezembro, o PESET organizou um mutirão de limpeza das rochas afim de remover as pichações que se encontravam espalhadas pelo parque e o CNM participou desta atividade, representado pela Patrícia Gregory e pelo Marcelo Sá. Ambos relataram grande satisfação em poder ajudar na manutenção do parque e ficaram encantados com o apoio recebido pelas pessoas que estavam passando pela trilha.

ACoNTECEU

20 Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 23

Avisos

CURSo BÁSiCo dE ESCAldA

Acompanhe em nosso site a formação de novas turmas.s

REUNiõES SoCiAiS

As reuniões sociais do CNM são realizadas sempre na primeira quinta-feira de cada mês ímpar e na primeira quarta-feira de cada mês par, às 19:30h, em local a ser definido e divulgado.

Os encontros acontecem em clima de total descontração e informalidade, quando os sócios e amigos do CNM aproveitam para colocar a conversa em dia, trocando experiências, relatando excursões e vivências ou, simplesmente, desfrutando a companhia de gente simpática e fraterna.

Periodicamente acontecem reuniões e seminários técnicos com o intuito de possibilitar miores detalhes e informações atualizadas aos sócios e interessados.

Informem-se sobre os temas das palestras técnicas e reuniões acessando o site:

http://www.niteroiense.org.br.Compareçam e sejam muito bem vindos!!!

ExpEdiENTE

CNM – CLUBE NITEROIENSE DE MONTANHISMOInício das Atividades em 26 de Março de 2003Fundado em 20 de Novembro de 2004Website: www.niteroiense.org.bre-mail: [email protected]: 8621-5631(Alex Figueiredo)

Presidente: Alex de Faria FigueiredoVice: Eny Hertz Bittencourt Tesoureiro: Leandro Guimarães Collares

Conselho FiscalEfetivosAdriano de Souza Abelaria Paz Alan Renê Marra JuniorNeuza Maria Ebecken de Araújo

SuplenteMariana Silva Abunahman

Diretoria TecnicaAlex Figuereiredo – caminhadaEny Hertz – EscaladaAdriano Paz – Ciclismo

Diretoria SocialAndrea Vivas

Diretoria AmbientalNeuza Ebecken

Representante do CNM no PESETAlex Figueiredo e Eny Hertz

Informativo Nº 23: As matérias aqui publicadas não representam necessariamente a posição oficial do Clube Niteroiense de Montanhismo. Ressaltamos que o boletim é um espaço aberto a todos aqueles que queiram contribuir. Envie sua matéria para [email protected]. Participe!!!

Edição e Diagramação:- Leandro Collares- Leandro do Carmo

Adriano PazAlan MarraAlessandra NevesAlex FigueiredoAlfredo Vieira CastinheirasAndréa Rezende VivasAry Carlos Cardoso NetoCarlos PenedoDiogo Paixão

Eny HertzLeandro do CarmoLeandro CollaresLeandro PestanaLeonardo CarmoLuiz Alexandre Valadão Mauro de Mello NettoNeuza EbeckenVinicius Farias Ribeiro

ANiVERSARiANTES

A todos muita saude e felicidade!

Mariana Abunahman 21/outSergio Almeida 26/outRenata Hiraga 03/novFelipe Knupp 05/novCarlos Manhães 13/novPaulo Ruas 14/novJosé França 20/novVander Silva 01/dezMarco Antonio 21/dezRenata Garcia 23/dez

CoRpo dE gUiAS