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Boletim da Biblioteca Biblioteca Escolar Dr. José dos Santos Bessa

Carapinheira

CHEIRO A FLORES...

epois das flores ainda tímidas e

pequeninas que, em março, anunciaram a

primavera, ouviu-se, no dia seguinte, o canto

de todas as flores em todos os poemas; uma

pétala em cada verso, em cada palavra. Foi

o dia da poesia, a vinte e um de março.

Ainda te lembras?

Depois de uma rosa para cada livro

aberto, no dia mundial do livro, já no mês de

abril, e depois dos cravos que por todas as

ruas floresceram, no dia da liberdade, o

primeiro domingo de maio trouxe-nos as

rosas que nos relembram o perfume do amor

maternal. Maio começou florido e assim

prosseguiu…

Maio é o mês do trabalho para que, mais

tarde, chegue o tempo da colheita. Os ovos

que já esqueceram a páscoa estão, agora,

dentro dos ninhos, quentinhos, prontos a

eclodir. Uma revoada de passarinhos

anunciará, uma destas manhãs, a consagra-

ção da primavera e apontará no céu o lugar

onde, mais tarde, o verão há de chegar.

Por enquanto, abrimos os livros para não

nos esquecermos de que temos asas. Neles

podemos encontrar a liberdade, a paixão, os

segredos por revelar, os sentimentos escondi-

dos, a natureza…Mas com a chegada do

calor, o sol, o mar, e as flores alegram, reani-

mam os nossos dias, e os livros acalentam e

tranquilizam a nossa alma.

Nas férias que estão a chegar, convida

um livro, abre-o, descobre a sua bela

história e voa com ele, num mundo salpica-

do de cores e magia!

Talvez encontres um tubarão na banheira!

D

Histórias de Ajudaris

Sugestões de Leitura

O SEGREDO DO MUSEU, Jessi Leal

O mote deste conto está lançado: um mistério envolve as peças expostas no

Museu de Arte Popular, os seus verdadeiros habitantes. Tudo acontece quando

uma turma, barulhenta e indisciplinada, faz uma visita de estudo ao local. Assim,

de forma divertida e cativante, ficamos a conhecer a história do museu e o arte-

sanato português que compõe o seu espólio: desde galos de Barcelos a cabeçu-

dos, bonecas, pipos e tamancos. E para quatro dos alunos da turma a lição des-

ta visita nunca mais será esquecida!

No sentido de fortalecer hábitos de

leitura e escrita, despertar a solidariedade

e a cidadania, promover hábitos de vida

saudáveis e impulsionar o voluntariado,

lançámos o desafio às turmas do 2º ciclo

para participar no projeto

“Histórias da Ajudaris”, patro-

cinado, anualmente, pela Aju-

daris, uma Instituição Particu-

lar de Solidariedade Social.

Este projeto tem como

objetivo a edição de livros,

com histórias criadas por

crianças e para crianças, cujo

produto de venda reverte a favor de apoios

sociais, levados a cabo por esta IPSS e

dirigidos a famílias e crianças em idade

escolar.

Este ano os textos tinham como tema

“Alimentação” e a sua produção foi acolhi-

da, entusiasticamente, pela turma C do 5º

ano, que, em conjunto com a professora

Isabel Filipe, deitou mãos à obra. Depois de

terem pesquisado sobre o projeto e suas

finalidades, os alunos discutiram o tema em

pequenos grupos e elaboraram um pequeno

guião de abordagem ao

texto. Depois, em grande

grupo, escolheram o guião

que se revelou mais criati-

vo, relativamente à imagi-

nação e ao humor, e, com

muito entusiasmo e energia,

escreveram uma história

simples e despretensiosa

em que os benefícios de “Uma

alimentação saudável” são evidenciados e

defendidos.

Os alunos aguardam, ansiosamente, que

o seu conto seja escolhido para publicação

no livro “Histórias da Ajudaris 2016”.

Com o texto de Inês Prazeres e ilustrações de Sofia Cardoso e Inês Prazeres

“Coimbra” é um itinerário ilustrado e divertido pela cidade. Dois amigos, Inês e

Pedro, percorrem a cidade da Alta à Baixa, do Jardim Botânico à Quinta das

Lágrimas, atravessam a Ponte de Santa Clara, sobre o Rio Mondego, e descobrem

ruas, espaços, histórias e lendas que fazem parte desta cidade dos amores. A 1ª

edição, publicada em 2014, apresenta, em simultâneo, legendas em português e

inglês, com tradução de Allison Wright.

Segundo a autora, o livro funciona como um guia traçado, desenhado e escrito

para despertar o interesse dos mais pequenos, enquanto visitam e conhecem uma

cidade que tanto tem ainda para descobrir.

COIMBRA, Inês Prazeres

Biblioteca Escolar EB 2, 3 Dr. José dos

Santos Bessa

Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho

Rua do Clube Desportivo Carapinheirense

3140-097 Carapinheira Tel. 239 629 295

Textos e composição da responsabilidade: Equipa

BE e Professora Bibliotecária

Susana Branco

Revisão: Professora Elisa Carvalho

Ano XI – Nª 2 2015/16

Junho 2016

Boas Leituras!

O RICHET DO PENACHO A Hora do Conto para os alunos do 1º CEB que se encon-

tram na Escola EB 2, 3 Dr. José dos Santos Bessa, tem oferecido

momentos fantásticos aos leitores mais novos, sempre com sur-

presas e materiais cativantes que deixam os alunos deslumbra-

dos. Adoram tocar nas figuras criadas para darem vida aos

contos, e gostam de dar vida às personagens em dramatiza-

ções imprevistas, cheias de vivacidade.

Para terminarmos o ano em beleza, convidámos três profes-

sores do Agrupamento – Prof. Cristina Janicas, Prof. José Caste-

la e Prof. Rui Feteira – para animarem a Hora do Conto, no dia

1 de Junho, Dia Mundial da Criança.

O cenário estava montado e tudo indicava que iriamos

assistir a momentos fantásticos. Numa versão animada, simulan-

do uma emissão radiofónica, foi apresentado o conto O Richet

do Penacho, um conto de Charles Perrault, traduzido por Maria

Alberta Menéres.

As crianças divertiram-se imenso com a dramatização dos

professores e descobriram que afinal, quem ama feio, bonito

lhe parece.

udo o

que se

diz depen-

de do

con-

texto

A turma E do 4º ano aceitou o

desafio proposto pela Professora Bibliotecária para

participarem na iniciativa do PNL, a Visão Junior, a

Direção Geral de Saúde/ DGS, o Ocenário de Lisboa

e a RBE, "Livros Falados". Com esta atividade preten-

de-se estimular o prazer da leitura em voz alta, como

forma de expressão e como forma de partilha com os

outros, o reconto e a interpretação, bem como o

desenvolvimento de projetos, dentro da sala de aula.

O tema selecionado pela turma foi os Oceanos e

dos títulos indicados, foi escolhido "O tubarão na

banheira" de David Machado.

Assim, depois de tomarem conhecimento da histó-

ria através da leitura em sala de aula, os alunos, em

grupo, recontaram as aventuras de um avô e seu neto.

Seguidamente foi feito o registo sonoro da mesma. Em

simultâneo, foi executado o cartaz de divulgação da

história com técnicas mistas que passou por

pintura, colagens e reutilização de materiais.

Este projeto só foi possível concretizar com

a orientação da professora titular, Teresa Mar-

tins, as professoras das AEC, Corina Costa e

Cristina Fernandes e o apoio técnico do pro-

fessor Luís Pancas.

Ao longo de várias semanas professores e

alunos envolveram-se entusiasticamente neste

trabalho. Por se tratar de um desafio de âmbito

nacional, a apreensão e expectativa eram grandes!

E de repente...surgiu a boa notícia que tínhamos

obtido uma menção honrosa na categoria cartaz.

Assim, cheios de alegria e satisfação as professoras

Susana, Teresa e Corina acompanharam os alunos no

dia 8 de junho ao Oceanário para receberem os

prémios.

Entusiasmados, os alunos receberam as ofertas do

PNL, da Visão Júnior e do Oceanário que culminaram

numa vista descontraída ao que é considerado como o

melhor aquário da Europa.

Foi um dia muito bem passado, num convívio são

entre professores, alunos e pais. Uma aventura que

terminou da melhor forma. Parabéns a todos!

Manusear um dicionário

FAÇA LÁ UM POEMA DIA MUNDIAL DO LIVRO DE AUTOR

O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é um evento

comemorado todos os anos, no dia 23 de abril. Este dia é organi-

zado pela UNESCO, desde 1996, para promover o prazer da

leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos autorais.

Trata-se de uma data simbólica para a literatura já que,

neste dia, desapareceram importantes escritores como Cervantes

e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalu-

nha a 23 de abril, dia de São Jorge, e uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemen-

te, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

Celebrar os livros e os direitos do autor exaltam a importância da literatura no imaginário da popu-

lação de todo o mundo. Esta data serve, também, para cativar os jovens e adultos e despertar a atenção

para a importância que os livros podem ter na sua vida, um bem cultural e essencial para a formação e

desenvolvimento humano.

Ainda neste âmbito, a Biblioteca, numa sessão dirigida a alunos do 8º ano, abordou a temática da

ética da informação com o intuito de fomentar o respeito pelos direitos de autor, não só nos trabalhos

escolares mas também na vivência de uma cidadania digital correta.

Livros Falados

A Biblioteca Escolar participou no concurso «Faça lá

um Poema» promovido pelo Plano Nacional de Leitura,

PNL, e a Fundação Centro Cultural de Belém, CCB que

decorreu entre os dias 9 e 16 de março como forma de

incentivar e estimular o gosto pela poesia e escrita

poética.

Foram selecionados os poemas de Carolina Forte (2º

Ciclo) e Diana Vieira (3º Ciclo) para serem

sujeitos ao concurso e, expectantes ficámos a

aguardar.

Divulgados os resultados oficiais,

verificou-se que a nossa Escola não obteve

qualquer prémio, contudo, consideramos que

os mesmos se destacam pela sua criatividade

e originalidade, pelo que temos todo o gosto

de os divulgar no nosso Bloque “Momentos…

na BE”. Parabéns!

Saber o significado de uma

palavra pode ser essencial para

se entender o sentido de uma

frase. Com a facilidade de

acesso a tradutores online, muitos

utilizadores optam por recorrer

a este tipo de aplicações em

detrimento dos tradicionais dicio-

nários.

O Google Translator até

pode dar alguma ajuda em

palavras, expressões ou frases

simples, mas ocorrerão sempre

erros crassos. Principalmente no

que diz respeito ao Inglês, dado

que praticamente tudo o que se

diz depende do contexto especí-

fico em que é dito. A tradução é,

e será sempre, algo interpretati-

vo que exige uma certa

subjetividade e uma certa

análise. Algo humano que máqui-

na alguma no mundo será que

capaz de fazer.

Num trabalho articulado com

a professora de Inglês das

turmas do 6º ano, Dra. Rosário

Campos, e os respetivos direto-

res de turma, a Professora

Bibliotecária dinamizou nos dias

5 e 12 de maio sessões para

sensibilizar os alunos para o uso

do dicionário bilingue.

Foram exploradas as poten-

cialidades do Oxford English

Pocket Dictionary que vai muito

além de apresentar uma simples

tradução, primeiro através do

manuseamento passo a passo e,

depois, através da realização de

uma ficha de trabalho.

O RICHET DO PENACHO