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Câmpus de Ilha Solteira
BOLETIM DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS (BIA)
Ano III, n.5
Agosto, 2013
Disponível em http://www.fitotecnia.feis.unesp.br/index.php/publicacoes/23-bia
ISSN Impresso 2238-0825
Faculdade de Engenharia Departamento de Fitotecnia, Tecnologia Cursos: Agronomia, Ciências Biológicas, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia de Alimentos e Sócio-Economia
Avenida Brasil Centro, 56, CEP 15385-000 Ilha Solteira, São Paulo ,Brasil Câmpus II – Rua Monção,nº 226 PABX: (18) 3743 1000 [email protected] www.feis.unesp.br Fone: 3743-1144 / Fax: 3743-1181
BOLETIM DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS (BIA)
Organização: Dra. Elaine Mendonça Bernardes Docente de Economia câmpus de Dracena
Publicação referente ao Projeto de Extensão “Levantamento de Preços de Insumos Agropecuários”
Coordenação do Projeto: Dr. Antonio Lázaro Sant’Ana
Docente do DFTASE câmpus de Ilha Solteira
Colaboradores do Projeto:
Dra. Elaine Mendonça Bernardes, câmpus experimental de Dracena
Dra. Gisele Herbst Vazquez, DFTASE/FE, câmpus de Ilha Solteira
Dr. Antonio Carlos de Laurentiz, DBZ/ FE, câmpus de Ilha Solteira
Dr. José Francisco Lopes Filho, DETA/IBILCE, câmpus de São José do Rio Preto
Técnicos do DFTASE/FE (em ordem alfabética):
Alexandre Marques da Silva
José Hernandez Marangoni
Irineu Brasiliano
Simone Aparecida de Oliveira
Alunos da FE/Unesp (em ordem alfabética):
Adauto Brasilino Rocha Junior
Frederico Finardi Ramos
Henrique dos Santos Lopes (Bolsista da PROEX)
Eric Hiroki Saito (Bolsista da PROEX)
Aluno do Câmpus de Dracena:
Murilo Antonini Santana (Bolsista da PROEX)
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APRESENTAÇÃO
O Boletim de Insumos Agropecuários (BIA) do mês de Agosto de 2013 traz
uma novidade: a primeira análise dos preços levantados em Ilha Solteira, no projeto
“Levantamento de Preços de Insumos Agropecuários”. Na Seção especial, o artigo
analisa preços da uréia.
O BIA divulga os preços levantados em Ilha Solteira. Surgiu da necessidade de
se obter e divulgar informações sobre preços praticados na região Noroeste do Estado
de São Paulo, visando aumentar a eficiência dos mercados locais e regional. Tal
necessidade é resultante da estrutura de mercado na qual atua o produtor rural. O
mercado de produtos agrícolas é bastante próximo da concorrência perfeita. A vasta
literatura econômica sobre concorrência perfeita apresenta sempre o mercado de
produtos agrícolas como exemplo de tal modelo, conforme pode ser verificado nos
manuais de economia neoclássica. Em tal modelo, pressupõe-se que: (i) exista um
grande número de compradores e vendedores e todos são pequenos em relação a todo o
mercado; (ii) os produtos sejam homogêneos; (iii) a entrada e saída de “firmas” (aqui
chamadas de empresas agropecuárias) no mercado seja livre, e (iv) exista completa
informação e conhecimento sobre o preço do produto1. Essas hipóteses levam a
consequências bastante importantes quanto a preços. O produtor rural pode mudar a
quantidade a produzir, por exemplo, usando mais ou menos adubo. Assim, ele vai
1 Detalhes sobre tal estrutura de mercado encontram-se, por exemplo, em:
FERGUSON, C. E. Microeconomia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. 610 p.
PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 711 p.
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ajustar sua produção em função do preço que os consumidores estiverem dispostos a
pagar. Diz-se que nessa estrutura de mercado o preço é dado para a empresa; o máximo
que ela pode fazer é ajustar as quantidades que pretende produzir, para ter o máximo de
lucro ou o mínimo de prejuízo. E mais ainda, mesmo que possa alterar toda a estrutura
de produção (variando todos os insumos de produção), o lucro tende a zero, de forma
que o produtor rural tem poucas opções para evitar prejuízos. Uma das poucas
possibilidades de evitar custos unitários superiores aos preços de mercado, reside em
buscar os menores preços dos insumos.
Os mercados agrícolas, em geral, aproximam-se da estrutura definida no
parágrafo anterior, mas por outro lado, dependem de setores com estruturas de mercado
muito diferentes e que dificultam ainda mais a busca de bons resultados econômicos por
parte desses produtores. Por exemplo, têm poucas opções para escolher as empresas que
lhe vendem insumos (o que equivale a dizer que na aquisição de insumos lida com
empresas oligopolistas). Sendo poucas as firmas que vendem insumos agrícolas, elas
têm poder para estabelecer o preço pelo qual estão dispostas a vender esses insumos.
Assim, tais firmas determinam seus preços de venda acima dos acréscimos nos custos
que incorreram para aumentar a produção desses insumos agropecuários (em outras
palavras, acima de seus custos marginais de produção). Desta forma, as informações
sobre os preços de insumos transformam-se em poderoso instrumento para o produtor
rural tomar suas decisões, dentro da estreita margem que lhe compete. Nesse sentido, a
proposta desta publicação auxiliará os produtores do município de Ilha Solteira e,
espera-se, futuramente, da região do Noroeste Paulista na árdua tarefa de levantar os
preços efetivamente praticados nos municípios.
O Boletim contempla insumos utilizados pelas atividades de piscicultura,
suinocultura, avicultura, bovinocultura, culturas de soja, milho, seringueira e alguns
insumos para produção agrícola em geral. A ênfase em atividades zootécnicas nessa
primeira etapa justifica-se por três razões: (a) Ilha Solteira está inserida em uma região
de pecuária tradicional e com uma piscicultura em expansão (b) os produtores
assentados “às margens dos rios” têm interesse em piscicultura e criação de pequenos
animais, (c) a localização privilegiada da Unesp e as contratações recentes de
professores da área de zootecnia gera potencial de tornar a unidade, em futuro próximo,
referência em ensino e pesquisa no setor.
Inicialmente, foram levantadas as empresas fornecedoras de insumos
agropecuários (venda e revenda), bem como representantes de empresas atuantes no
3
município de Ilha Solteira. Paralelamente, realizou-se um levantamento dos insumos
necessários para produção das atividades de pecuária escolhidas (peixes, suínos, aves e
bovinos), e dos insumos mais relevantes para as principais atividades agrícolas. A base
para a elaboração das planilhas elaboradas foi obtida a partir das planilhas de custos
divulgadas por instituições de pesquisa e algumas instituições privadas relevantes. Além
dos docentes do DFTASE, colaboraram na elaboração das planilhas docentes do
Departamento de Biologia e Zootecnia (DFZ). Buscamos parcerias com instituições
públicas e privadas. Se você se interessou pelo projeto, entre em contato conosco.
Elaine Mendonça Bernardes
Organizadora do BIA
SUMÁRIO
Página
APRESENTAÇÃO........................................................................................... 1
Preços dos Alimentos e Suplementos para Animais......................................... 5
Preços das Vacinas…......................................................................................... 6
Preços dos Medicamentos….............................................................................. 6
Preços de Materiais para Cerca......................................................................... 8
Preços de Outros Insumos Específicos para a Pecuária.................................... 8
Preços de Adubos e Corretivos......................................................................... 9
Preços de Defensivos Agrícolas….................................................................... 9
Preços de Sementes…........................................................................................ 9
Preços dos Combustíveis, Óleos e Lubrificantes.............................................. 10
Seção Especial: Artigo técnico.......................................................................... 11
Sazonalidade dos Preços da uréia no Estado de São Paulo e os
Preços em lha Solteira (SP)
Autores: João Alberto Fischer Filho e Elaine Mendonça Bernardes
UNESP - CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA - DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA, TECNOLOGIA DE ALIMENTOS E
SÓCIO-ECONOMIA
R$ R$ R$ R$
Alimentos e Suplementos para Animais
Farelo de arroz (30kg) 34,00 35,00
Farelo de algodão (50 kg)
Farelo de soja (50 kg)
Farelo de soja (40 kg)
Milho (60 kg)
Milho (50 kg) 45,50 45,90 45,00
Milho (40 kg)
Quirela Grossa (50 kg) 60,00 62,00 61,00
Quirela Grossa (40 kg)
Quirela fina (50 kg) 61,00 62,00 61,00
Quirela fina (40 kg)
Ração p/ Suínos - Terminação (40 kg) - Agromix
Ração p/ Suínos (20 kg) - Agromix 24,00
Ração p/ Suínos (40 kg) - Bravisco 57,00 56,00
Concentrado para suínos (40 kg)- Agromix
Ração p/ Bovinos (30 kg) – Tosmil 38,00
Ração p/Bovinos recria (40 kg)- Candar
Ração p/ Bovinos - Dahma 24 (40 Kg)
Ração p/ Aves - Inicial (40 kg) - Agromix 65,00
Ração p/ Aves - Inicial (40 kg) - Bravisco 65,00
Ração p/ Aves - Inicial (20 kg) – Guabi
Ração p/ Aves -Crescimento (40 kg) - Agromix
Ração p/ Aves -Crescimento (40 kg) - Guabi 60,00
Ração p/ Aves (3 em 1- Crescimento, desenvolvimento e
final) - (20kg) - Agromix
Ração p/ Aves - Crescimento e Engorda (20 kg) – Guabi
Ração p/ Aves -Postura (40 kg) - Agromix 65,00 64,00
Ração p/ Aves -Postura (25 kg) - Bravisco
Ração p/ Aves- Postura (20 kg) -Agromix
Ração p/ Aves - Final (40 kg) - Agromix 64,00
Ração p/ Aves - Engorda (25 kg) - Bravisco
Ração p/ Aves - Engorda (40 kg) - Bravisco
Ração p/ Aves - Engorda (40kg) - Agromix 65,00
Ração p/ Aves - Botadeira (20 kg) – Guabi
Ração p/ Peixes 22% (25 kg) - Agromix 40,00
Ração p/ Alevinos (25 kg) - Agromix
Calciotrat SM (100ml) 10,00 9,90 9,50
Calciotrat (500ml) 21,00 21,50
Sal Amargo (1 kg) - Glimako
Sal Amargo (1 kg) - Cearos
Sal comum (25 kg) - Agromix 20,00 19,00
Sal comum (25 kg) - Potiguar 16,80
Sal comum - Matsuda gado de corte (30kg)
Sal comum - Guabi gado leiteiro e 40S (30 kg)
Boletim de Insumos Agropecuários, Ano III, n. 5 MÊS DE AGOSTO/2013
Organização: Prof. Dra. Elaine Mendonça Bernardes
INSUMOS
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BACKJOSIPI
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ILHA
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UNESP - CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA - DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA, TECNOLOGIA DE ALIMENTOS E
SÓCIO-ECONOMIA
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Sal protêico (30 kg) - Agromix 42,00
Sal protêico (30 kg) - Dahma
Sal 65 Recria (30 Kg) 48,00
Sal 80 Leite (30 Kg) 50,00
Sal 95 Lactage (30 Kg)
Sal mineral (Fri-ribe - 25 Kg)
Fosbov engorda + proteína (30 kg) - Tortuga 48,00
Feno de alfafa (fardo)
Phenodral (45 ml) - UCB 22,00
Phenodral (15 ml) - UCB 9,00
Ferrodex (50 ml) - UCB
Ferrodex (10 ml) - UCB
Ferrodex (50 ml) - Tortuga 9,40 9,50 9,00 9,00
Ferrodex (10 ml) - Tortuga 4,10 4,00 4,00
Cana-de-açucar
Silagem
Sal mineral: fosbov 15
Sal mineral fosbov 20
Polpa Cítrica
Casca de Soja
Rapa de mandioca
Rolão (milho)
Vacinas
Brucelose
Tríplice 8,00
Pneumonia Enzoótica (10 ml)
Febre Aftosa (dose) 1,70
Vacina Polivalente - PoliStar (100 ml- 20 doses) 31,00 32,00
Vacina polivalente - Merial (Sintoxant) - (90 ml-30 doses)
Anti-rábica - RaiVac
Anti-rábica - Intervet 10,00
Anti-rábica - Lema 10,00
Doença de Newcastle- Biovet (100 doses) 8,50
Varíola Aviária - Biovet - New Vacine p/ aves (1 ml)
Colibacilose
Rinite Atrófica
Doença de Marek
Doença de Gumboro
Bronquite Infecciosa
Medicamentos
Vermífugos - Ivomec ( Ivermectina 1%) 50 ml 21,00 21,50 20,50 20,00
Vermífugos -Ivomec Gold (3,5 % ivermectina) - 50 ml 36,00 36,90 35,00 35,00
Vermífugos-Ourofino(Ivermectina 1%) 500 ml
Vermífugos-Ourofino (Ivermectina 9%) 500 ml
Vermífugos -Ourofino (Ivermectina 9%) 50 ml
Boletim de Insumos Agropecuários, Ano III, n. 5 MÊS DE AGOSTO/2013
Organização: Prof. Dra. Elaine Mendonça Bernardes
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SÓCIO-ECONOMIA
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Vermífugos - Tortuga (Proverme em pó) 2,70
Alatox (50ml) 5,90
Alatox (100ml) 9,50
Triatox ® (1 L) 49,50 49,00
Triatox ® (200 ml) 17,00 17,20 16,50
Triatox ® (40 ml) 11,00 11,70 11,00 11,00
Triatox ® (4 ml)
Carrapaticida (20 ml) Butox 3,30 3,50 4,50 3,50
Carrapaticida (20 ml) Fortdodge 3,00
Carrapaticida (20 ml) Biovet
Inseticida p /mosca do chifre - Intervet
Inseticida p /mosca do chifre - Ouro Fino (Cypermil-1L ) 16,00
Inseticida p/mosca do chifre - Colosso (25 ml) 5,10 5,00 5,00
Inseticida p/mosca do chifre - Colosso (100 ml) 16,80 16,00 14,50
Inseticida p/mosca do chifre - Colosso (250 ml) 34,00
Inseticida para mosca o chifre – Barrage (20 ml) 3,30 3,50 3,50
Inseticida para mosca o chifre – Barrage (1 L) 44,00
Vermífugos - Biovet (500 ml)
Vermífugos - Albemax 100 - Vansil (250 ml)
Vermífugos - Dectomax (1% doramectina - 50ml) 21,80 20,00
Vermífugos - Panacur pó (10 g) 2,10 2,50 2,40
Mata bicheira - Unguento Plus (400 ml) 23,90 25,00 23,00
Mata bicheira - Lepecid (475 ml) 7,50 7,90 7,00
Mata bicheira - FortDodge (500 ml) 6,00 6,90 6,90 6,90
Mata bicheira - Cidental (500 ml) 7,50 6,90 6,90
Mata bicheira - Coopers (500 ml) 20,50 19,00
Mata bicheira - Tanicid (200ml) 11,80 11,90 10,00
Anti tóxico - Mercepton (oral - 20 ml) 10,00 10,90 9,00 10,90
Anti tóxico - Mercepton (injetável - 20 ml) 8,40 8,90 8,00 8,00
Anti tóxico - Mercepton (injetável - 100 ml) 18,00 17,90 17,00
Thuya oral (20ml) 5,80 5,50
Thuya oral (90ml) 12,50 12,50 12,00
Mastiplus - Amoplox
Mastiplus - Cefavet 5,90
Iodo 10% (1l)
Iodo 10% (100 ml) 11,00
Iodo 2% (1l)
Iodo 1% (100 ml)
Tintura de Iodo Pinus 10% (1l)
Óleo canforado - FortDodge (20 ml)
Óleo canforado - Vigor (20ml) 4,50 4,90
Óleo canforado - UCB (20 ml)
Óleo canforado - UCB (10 ml)
Terramicina ® - pó (100 g) 13,50 13,90 13,90 13,00
Organização: Prof. Dra. Elaine Mendonça Bernardes
INSUMOS
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ILHA
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UNESP - CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA - DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA, TECNOLOGIA DE ALIMENTOS E
SÓCIO-ECONOMIA
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Terramicina ® - Injetável (50 ml) 13,00 13,90 13,00 13,20
Terramicina ® - Injetável (20 ml) 7,00 7,10 7,00
Agrovet Plus ® - Injetável (50 ml) 35,50 33,90 33,00
Agrovet ® - Injetável (25 ml) 16,50
Agrovet ® - Injetável (20 ml)
Agrovet ® - Injetável (50 ml)
Pencivet® (15 ml)
Pencivet® Injetável (20ml) 14,00
Materiais para cerca
Arame farpado (500m) 225,00 217,00 220,00
Arame farpado (250m) 112,00 110,00
Arame farpado (100m) 54,00
Arame liso (500m) 181,00
Arame liso (1.000m) 350,00 340,00 355,00
Arame galvanizado nº18 (1 kg - rolo) 12,50 12,00
Arame galvanizado nº 14 (1 kg - rolo) 8,50 8,60
Grampos (kg) 8,00 7,00 7,00
Balancinho (unidade) (ferro) 1,30
Balancinho (a dúzia) (madeira) 12,00
Palanque
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 100 km
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 80 km
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 50 km (bivolt) 398,00
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 30 km
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 7 km 175,00
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 5km 105,00 105,00
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 35 hectare (110 V)
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 35 hectare (220 V)
Aparelho p/ cerca elétrica (un.) - 35 hectare (bivolt)
Isolador com catraca - Plástico (un)
Isolador com catraca - Metálico (un) 7,90
Isolador de rosca grande (un.) 2,00 2,50
Isolador de rosca pequeno (un.) 1,20 1,25 1,20
Catraca metálica (un.)
Castanha (un.) 0,80 0,70 0,70
Roldana (un.) 0,80 0,70 0,60
Outros Insumos Específicos para a Pecuária
Lona para silo - preta fina (m/4m) 2,50 2,50 2,50
Lona para silo - preta (m/8m) 9,50 9,00
Lona para silo - preta (m/9m)
Lona para silo - preta/branca 200 micra (m/8m) 13,00 13,00 12,00
Lona para silo - preta e branca (m/4m) 6,98
Brinco de orelha p/ gado (unidade) 1,20
Pinto (Carijó) 2,50 2,50
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SÓCIO-ECONOMIA
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Pinto (Poedeira) 2,50 2,70
Desinfetantes-Creolina (50 ml) - Pearson 6,50 6,90 7,50 6,50
Desinfetantes-Creolina (500 ml) - Benzocreol 10,00 11,90 10,00
Desinfetantes-Creolina (500 ml) - Pearson 22,50 22,50 21,90 21,00
Desinfetantes-Creolina (1 L)- Benzocreol 17,00
Desinfetantes-Creolina (1 L)- Pearson 37,00 35,00
Adubos e Corretivos
Uréia (50 kg) - Trevo 120,00 119,90 120,00
Uréia (50 kg) - Heringer 100,00
Uréia (50 kg) - Fertipar
Calcário (50 kg) - Calpar 18,00
Superfosfato simples - Trevo 75,00
Adubo 20-5-20 (50 kg)- Mosaic
Adubo 20-5-20 (50 kg)-Trevo 95,00 110,00 100,00
Adubo 20-5-20 (50 kg) - Fertipar
Sulfato de amônio (50 kg)- Mosaic
Sulfato de amônio (50 kg)-Trevo 81,00 85,00
Sulfato de amônio (50 kg)-Fertipar
Adubo (KCl) 121,00
Defensivos Agrícolas
Glifosato Roundup® (1 L) 21,90 20,00
Glifosato (granulado)
Glifosato Roundup® (5 L) 80,00
Glifosato Biocarp® (1 L)
Glifosato Pika-Pau® (100 ml)
Glifosato NA (1 L)
Vitavax®Thiran 200 SC (1 kg)
Gramoxone 200 (Paraquat) - 1 L
Inseticida percevejo (1 L)- Metamidofos
Cupinicida (100ml) Pika Pau 5,50 5,90 5,70
Malathion (1L) 30,00 29,90 29,90
Malathion (100ml) 5,00 4,70 4,90
Sementes
Milho (120 kg)-Agroceres
Milho (40 kg)-Agroceres
Soja
Sorgo
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UNESP - CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA - DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA, TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS E SÓCIO-ECONOMIA
INSUMOS
Gasolina comum 2,87 2,87 2,84 2,93 2,87 2,84 2,93 2,93
Álcool 1,93 1,89 1,86 1,93 1,89 1,86 1,93 1,93
Diesel 2,25 2,25 2,22 2,25 2,25 2,22 2,25 2,25
Óleo para trator SAE 40
Mobil Delvac®40 (1L)
Óleo para trator SAE 40 - HD
40 (1L)
Óleo para trator SAE 40 -
Ultramotor (1L)12,00
Óleo para trator SAE 40 -
Brutus Alta Performance (1L)14,00
Óleo para trator SAE 40 -
Lubrax MD 400 (1L)
Óleo para trator SAE 40 -
Shell Rimula (1L)13,00
Óleo para trator SAE 40 -
Lubrax Top Turbo (1L)14,80
Óleo para trator SAE 40 -
Lubrax Top Turbo (3L)39,00
Óleo para trator SAE 40 -
Lubrax Extra Turbo (20L)174,90
Óleo para trator SAE 40 -
Shell Rimula (20L)197,00
Óleo para trator SAE 40 -
Lubrax MD 400 (20L)143,00
Óleo para trator SAE 40
Mobil Delvac (20L)139,00
Boletim de Insumos, Ano III, n.5 MÊS DE AGOSTO/2013
Organização: Prof. Dra. Elaine Mendonça Bernardes
ShellESSO
Atlântica
Rede
AtivaIpiranga ESSO Petroisa BR Norte
BR
AeroportoCombustíveis, Óleos e
Lubrificantes R$
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SEÇÃO ESPECIAL: ARTIGO TÉCNICO
Sazonalidade dos Preços da uréia no Estado de São Paulo e os Preços em Ilha
Solteira (SP)
João Alberto Fischer Filho
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Elaine Mendonça Bernardes2
A sazonalidade da produção agrícola é um fator relevante na produção de
alimentos que afeta o setor de fertilizantes. O preço em moeda nacional do fertilizante é
afetado por diversas variáveis, destacando-se: (a) cotação internacional do produto; (b)
taxa de câmbio, e (c) impostos e subsídios incidentes (NICOLELLA, DRAGONE e
BACHA 2005). A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos
produtos exportados e importados e, consequentemente, o custo de insumos que
utilizam matéria prima importada. Segundo Saab e Paula (2008), além destas variáveis,
o consumo constitui outra variável a influenciar o preço do fertilizante no mercado
interno. A produção de fertilizante precisa ser compatível com a necessidade agrícola
para suprir uma demanda concentrada em poucos meses do ano. A maior procura por
esses insumos concentra-se no segundo semestre do ano, quando ocorre o plantio da
safra de verão, sendo assim neste período os preços são mais elevados. Assim, com o
aumento dos preços, os agricultores precisariam comercializar seus produtos a preços
maiores, para tentar compensar a elevação no seu custo de produção. Uma vez que os
produtores atuam em mercado próximo ao de concorrência perfeita, não têm como
elevar os preços pagos por seus produtos. Uma alternativa para minimizar problemas
gerados pela sazonalidade dos fertilizantes seria a formação de um estoque pelo
produtor (FERREIRA e VEGRO, 2011), para atender à demanda no futuro, evitando os
preços mais elevados do segundo semestre.
A oferta mundial de fertilizantes se concentra em poucos países produtores,
sendo limitada por motivos de ordem técnica (BRASIL, 2011). Dentre esses motivos,
inclui-se alto custo de investimentos em mineração e energia, e disponibilidade de
recursos naturais. Segundo Lupinacci (2012), entre os anos de 2002 a 2007, ocorreu
uma alta crescente nos preços de fertilizantes, visto que houve aumento do consumo
1 Engenheiro Agrônomo, ex-bolsista do projeto de “Levantamento de Preços de Insumos Agropecuários”,
com recursos da PROEX/UNESP - UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus de Ilha Solteira 2 Engenheira Agrônomo, Mestre e Doutora em Economia Aplicada pela ESALQ/USP, Coordenadora do
Projeto em 2011 e 2012 - UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus de Dracena
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desses insumos, devido principalmente ao crescimento acelerado de países como a
China e Índia. Outro fator contribuinte foi a alta dependência do petróleo e derivados na
produção de fertilizantes, que sofreram reajustes de preços no mercado internacional.
As variações nos preços de fertilizantes geradas por tais fatos, ao agravar as constantes
flutuações nos preços, que ocorrem de forma distinta e para cada produto, podem causar
dificuldades adicionais aos produtores agrícolas na aquisição destes insumos.
No caso de Ilha Solteira, no Extremo Noroeste do Estado de São Paulo, a
distância de centros consumidores de insumos agropecuários pode acentuar a
sazonalidade nos preços de insumos. É possível que os valores de frete influenciem nos
preços no referido município. Outro fator possivelmente contribuinte para agravar as
flutuações de preços é a presença de apenas quatro revendedoras na cidade. Esse
número restrito de revendas de pequeno porte pode, também, levar à falta de
diversidade de fertilizantes.
Considerando a relevância do papel de preços de insumos no mercado agrícola,
neste artigo apresentamos uma análise inicial do comportamento de preços da uréia no
município de Ilha Solteira, visando comparações com análises dos preços pagos por
produtores paulistas. Com essa finalidade, apresentamos no presente artigo médias de
índices sazonais para o estado (Gráfico1), calculados a partir dos dados do Instituto de
Economia Agrícola (IEA), referente aos meses de janeiro de 2007 a dezembro de 2011.
A metodologia utilizada foi a descrita em HOFFMAN (1980)
Gráfico 1. Média geométrica dos índices estacionais relativos ao preço da uréia pagos
pelos produtores do Estado de São Paulo, de 2007 a 2011.
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É notável a alta na média dos índices estacionais para o Estado de São Paulo, a
partir de agosto, no gráfico apresentado. Verificou-se, também, que, tanto em Ilha
Solteira como em São Paulo os preços da uréia (2011 e 2012) apresentaram elevação no
segundo semestre (Tabela 1). A explicação pode estar no plantio de grandes culturas e
sua influência no aumento do preço no determinado período. Por exemplo, o milho, cuja
época de plantio recomendada é julho a dezembro, é muito plantado por produtores de
assentamentos da região de Ilha Solteira. Nessa época, ocorreu alta dos preços de
fertilizantes. Outra cultura que pode ter influenciado os preços é a soja, com plantio
permitido só a partir da segunda quinzena de outubro, devido ao vazio sanitário. A
região de plantio no Centro-Oeste (maior consumidora de fertilizantes do País) talvez
possa influenciar a alta dos preços no segundo semestre.
Nota-se, também, uma diferença nos preços mensais entre o município e o
estado em relação aos fertilizantes (Tabela 1). É possível que a diferença seja explicada
pela questão de logística. Uma vez que o munícipo localiza-se numa região mais
afastada dos locais de distribuição dos fertilizantes, podendo acarretar um acréscimo nos
valores de frete em determinada época do ano (meses de maior diferença de preços).
Tabela 1. Preços médios da tonelada de uréia, em moeda corrente (Reais), em Ilha
Solteira, preços médios pagos pelos produtores paulistas no Estado de São Paulo e
diferença entre eles, no período de abril 2011 a março 2012
Mês Ilha Solteira Estado S.P. Diferença
2011/2012 2011/2012 2011/2012
abr/11 1706,60 1530,54 176,06
mai/11 1705,00 1458,06 246,94
jun/11 1770,00 1498,45 271,55
jul/11 1730,00 1527,07 202,93
ago/11 1805,00 1580,44 224,56
set/11 1783,40 1680,17 103,23
out/11 1803,40 1720,82 82,58
nov/11 1842,00 1726,55 115,45
dez/11 1770,00 1725,27 44,73
jan/12 1743,40 1673,91 69,49
fev/12 1770,00 1686,68 83,32
mar/12 1770,00 1788,93 -18,93
Fonte: IEA e dados da pesquisa
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A menor diferença entre os preços, no período de 12 meses iniciado em abril de
2011, ocorreu no mês de março de 2012. Destaca-se que este último foi o único mês no
qual o preço pago pelos produtores paulistas foi superior aos preços levantados nas
agropecuárias de Ilha Solteira. De abril a agosto, os preços em Ilha Solteira foram
sempre bem superiores aos preços pagos pelos produtores do estado (sendo acima de
duzentos reais por tonelada a diferença nos meses de maio a agosto). Os meses nos
quais os produtores de Ilha Solteira estão em maior desvantagem em relação aos
produtores do estado são maio e junho.
Em síntese, nota-se alta nos preços, tanto no estado quanto no município, a partir
de junho até novembro (mês que apresentou preços nominais mais elevados). Os preços
médios pagos pela uréia por produtores paulistas apresentaram comportamento sazonal,
identificado por maiores índices estacionais nos meses de setembro a novembro e os
menores de abril a junho. O comportamento dos preços da uréia, no município de Ilha
Solteira de abril de 2011 a março de 2012 acompanhou a sazonalidade detectada para os
preços médios pagos pelos produtores paulistas, exceto para o mês de julho (que
apresentou uma baixa em Ilha Solteira).
Referências
BRASIL. Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE - Panorama do mercado
de fertilizantes, mai. 2011.
FERREIRA, C. R. R. P. T.; VEGRO, C. L. R. Fertilizantes: Antecipação de compras
em 2011 após aumento das vendas em 2010. Análises e Indicadores do Agronegócio,
São Paulo, v. 6, n. 9, 2011. Disponível em: <www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.
php?codTexto=12215>. Acesso em: 03 ago. 2011.
HOFFMAN, R. Estatística para Economistas. São Paulo: Pioneira, 1980, 379 p.
INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Preços Médios Mensais Pagos pela
Agricultura.Disponível em:
<http://ciagri.iea.sp.gov.br/nia1/Precos_Medios.aspx?cod_sis=5>. Acesso em: 01 jun.
2012.
LUPINACCI, F. Estudo sobre a sazonalidade nas importações de fertilizantes no Brasil
e dos valores de frete na rota Santos e Araçatuba. Disponível em:
<log.esalq.usp.br/home/uploadfiles/arquivo3930.PDF>. Acesso em: 05 nov. 2012.
NICOLELLA, A. C.; DRAGONE, D. S.; BACHA, C. J. C . Determinantes da demanda
de fertilizantes no Brasil no período de 1970 a 2002. Revista de Economia e
Sociologia Rural, Rio de Janeiro, v. 43, n. 1, p. 81-100, 2005.
SAAB, A. A.; PAULA, R. A. O Mercado de Fertilizantes no Brasil: Diagnóstico e
Propostas de Políticas. Revista de Política Agrícola, Brasília, a. 17, n. 2, p. 5-24, 2008.
Disponível em: <http://www.embrapa.br/publicacoes/tecnico/revistaAgricola/ rpa-de-
2008/RPA%202%202008.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2012.