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Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 1
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Boletim de Serviço Número: 242/17 27 de Dezembro de 2017.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UFRN
Reitora
ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ Vice-Reitor
José Daniel Diniz Melo
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Sumário
- Atos da Administração da Universidade – UFRN 03
- Colegiados Superiores - CS 03
- Conselho de Administração - CONSAD 03
- Gabinete da Reitora – GR 28
- Secretária de Educação à Distância - SEDIS 29
- Pró-Reitorias - PR 30
- Pró-Reitoria de Administração - PROAD 30
- Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PPG 30
- Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP 31
- Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas – DDP 31
- Centros Acadêmicos - CA 31
- Centro de Tecnologia – CT 31
- Departamento de Engenharia de Computação e Automação - DECA 31
- Departamento de Engenharia Mecânica - DEMEC 35
- Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA 36
- Unidades Suplementares Acadêmicas - USA 36
- Superintendência de Infraestrutura - SIN 36
- Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA 36
- Anexos 90
BOLETIM DE SERVIÇO
Editado sob a responsabilidade da
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
ANAILSON MARCIO GOMES
Pró-Reitor de Administração
MARIA DO CARMO A DE MEDEIROS F DE OLIVEIRA
Pró-Reitor Adjunto
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Atos da Administração da Universidade – UFRN
Colegiados Superiores - CS
Conselho de Administração - CONSAD
Resolução no 075/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de 2017.
Aprova alteração do §2o, do art. 1
o da Resolução
no 060/2014-CONSEPE, de 29 de dezembro de 2014,
que institui modelo para distribuição dos recursos
orçamentários de custeio entre os Centros Acadêmicos e
as Unidades Acadêmicas Especializadas da UFRN.
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
faz saber que o Conselho de Administração - CONSAD, usando da atribuição que lhe
confere o artigo 14, inciso XI, do Estatuto da UFRN,
CONSIDERANDO a Resolução no 060/2014-CONSEPE, de 29 de dezembro de
2014, publicada no Boletim de Serviço no 001/2014, de 02 de janeiro de 2015;
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.081186/2017-58,
R E S O L V E
Art. 1o Aprovar a alteração do §2
o, do art. 1
o da Resolução n
o 060/2014-CONSEPE,
de 29 de dezembro de 2014, que institui modelo para distribuição dos recursos
orçamentários de custeio entre os Centros Acadêmicos e as Unidades Acadêmicas
Especializadas da UFRN, de forma que:
Onde se lê:
"Art. 1o (...).
§ 1o (.....).
§ 2o Para o estabelecimento dos indicadores serão utilizados os dados registrados
nos sistemas SIG-UFRN, relativos aos períodos letivos efetivos (regulares e de férias) do
ano imediatamente anterior considerado para a distribuição orçamentária”.
Leia-se:
"Art. 1o (...).
§ 1o (.....).
§ 2o Para o estabelecimento dos indicadores serão utilizados os dados registrados
nos sistemas SIG-UFRN, relativos aos períodos letivos (regulares e férias de verão) dos dois
semestres anteriores aquele onde se realiza a auditagem.
Art. 2o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
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Resolução no 076/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de 2017.
Aprova o Plano de Gestão de Riscos – PGR, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE,
faz saber que o Conselho de Administração – CONSAD, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 19, inciso XI do Estatuto da UFRN,
CONSIDERANDO a Instrução Normativa Conjunta CGU/MP no 1, de 10 de maio
de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do
Poder executivo Federal;
CONSIDERANDO a Resolução no 016/17-CONSAD, de 04 de maio de 2017 que,
institui a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte –
UFRN e cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles;
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.081338/2017-12,
R E S O L V E
Art. 1o Aprovar o Plano de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte – UFRN, com vigência no período 2018-2022, conforme estabelecido no
documento anexo aprovado com esta Resolução e dela sendo parte integrante.
Art. 2o O Plano de Gestão de Riscos deverá ser revisado sempre que houver
necessidade de adequações às políticas institucionais.
Art. 3o Esta Resolução entra em vigor a partir data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
Anexo da Resolução nº 076/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de 2017.
1. Objetivo
Este plano tem por objetivo apresentar a metodologia de gerenciamento de riscos
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), detalhando os Processos de
Gestão de Riscos previstos na Política de Gestão de Riscos da UFRN, instituída pela
Resolução UFRN n.o 016/2017-CONSAD.
Neste plano estão descritas a aplicabilidade do plano de gerenciamento dos riscos,
as referências normativas, o referencial teórico, as responsabilidades, e o processo de gestão
de riscos e os benefícios decorrentes da sua implantação.
2. Aplicabilidade e Cronograma de Desenvolvimento
A aplicação deste plano deve ser realizada de forma gradativa em todas as
Unidades Organizacionais da UFRN. O objetivo é abranger todas as unidades em cinco anos
a contar da publicação do plano de gerenciamento de riscos.
A partir da criação da cadeia de valor, exposta no Anexo 1, que permitiu levantar
os macroprocessos da organização foram desdobrados 67 processos que precisam incorporar
a gestão de riscos. A partir destes dados definiu-se a seguinte meta anual para
desenvolvimento do projeto, conforme exposto na Tabela 1.
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Ano Quantidade de Processos
com Riscos Gerenciados
2018 14
2019 14
2020` 13
2021 13
2022 13
Tabela 1 – Quantidade anual de processos a terem seus riscos gerenciados
3. Referências Normativas
Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n.o 1, de 10 de maio de 2016, que
dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder
Executivo federal.
Portaria UFRN n.o 16/2017-CONSAD, de 04 de maio de 2017, que Institui a
Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e
cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles.
4. Referencial Teórico
COSO/ERM - Comitê das Organizações Patrocinadoras, da Comissão Nacional
sobre Fraudes em Relatórios Financeiros / Gerenciamento de Riscos Corporativos –
Estrutura Integrada (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission/
Enterprise Risk Management - Integrated Framework).
Norma Técnica ABNT NBR ISO 31000:2009 Gestão de riscos – Princípios e
Diretrizes. 2
Norma Técnica ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 Gestão de riscos – Técnicas
para o processo de avaliação de riscos.
PORTARIA-SEGECEX No 9, DE 18 DE MAIO DE 2017 - Roteiro de
Auditoria de Gestão de Riscos
SILVA, Bruno José Pereira. PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DE
RISCOS PARA UMA IFES VISANDO A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA BASEADA
EM RISCOS. 2015. 186 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão de Processos
Institucionais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015
RESOLUÇÃO CFC N.o 1.532, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017 – Plano de
Gestão de Riscos do Conselho Federal de Contabilidade
5. Responsabilidades
Para a efetivação da gestão de riscos no âmbito da instituição, ficam estabelecidas
as responsabilidades dos diversos agentes envolvidos:
I – Reitor(a):
Garantir a continuidade e aperfeiçoamento da Política de Gestão de Riscos;
II – Comitê de Governança, Riscos e Controles:
Elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos;
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Realizar a Gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos.
Definir a prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos
III – Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos
e Unidades Acadêmicas Especializadas:
sugerir os processos prioritários para gerenciamento dos riscos;
monitorar os riscos mapeados a partir das informações fornecidas pelos gestores
de riscos;
identificar situações que envolvem risco;
comunicar as ações realizadas;
validar e monitorar a execução do plano de ação e dos projetos decorrentes da
implementação da gestão de riscos.
IV – Os gestores de riscos são responsáveis por:
executar as atividades referentes ao monitoramento do risco ao qual ele é
responsável;
executar os planos de ação definidas no tratamento do risco ao qual ele é
responsável;
comunicar as ações realizadas aos gestores de áreas e/ou ao Comitê de Gestão
de Riscos.
executar, como gestor do projeto, ações definidas no tratamento do risco as
quais há necessidade de envolvimento de mais de um membro devido a complexidade de
execução levando assim a necessidade de projetização da ação.
V – Conselho de Administração:
Analisar, avaliar, aprovar e acompanhar o Plano de Gerenciamento de Riscos;
VI – Servidores:
Atuar quando demandados como gestores de riscos;
Participar das oficinas de levantamento dos riscos em processos aos quais o
servidor atua diretamente;
Identificar, no seu espaço de atuação, situações que envolvem riscos.
6. Metodologia de Gestão de Riscos
A construção de uma metodologia de gestão de riscos consiste na construção de um
fluxo ordenado de ações que permitam avaliar o contexto organizacional e identificar,
analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos da instituição.
Para isto, dentro do contexto da UFRN foi desenvolvida uma metodologia baseada
na ABNT/ISO 31000 com adaptações no processo de avaliação do risco residual, em que se
emprega uma técnica trazida pela PORTARIA-SEGECEX No 9 de 2017 do Tribunal de
Contas da União.
O fluxo do processo de Gestão de Riscos está descrito na ilustração a seguir:
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Figura 1: Processo de Gestão de Riscos da ISO 31000 (ABNT,2009)
Com isto, será exposta estruturação metodológica do modelo de gestão de riscos da
universidade seguindo as etapas descritas na Figura 1 e trazidas pela ISO 31000 (ABNT,
2009) excluindo a fase do estabelecimento do contexto haja visto que a mesma pertence ao
processo de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional.
Contudo, é mister destacar que esta questão não será objeto de análise por parte da
equipe de execução do plano de gerenciamento de riscos, mas deverá ser observada pelo
comitê de riscos, governança e controles que a utilizará na priorização das atividades da
equipe de planejamento.
A prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos será tratada
anualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles a partir da utilização dos
critérios de impacto estratégico, impacto orçamentário, percepção de desempenho e
frequência de ocorrência. Esta priorização deve gerar o cronograma de ação anual da equipe
de execução do projeto de implementação da gestão de riscos.
6.1 Identificação de Riscos
Esta etapa tem por objetivo produzir uma lista abrangente com a identificação dos
eventos de risco que afetam a realização dos objetivos de um processo. (CFC, 2017).
São componentes da identificação de riscos evento de risco:
Descrição do evento: caracterização minuciosa do evento de risco;
Categoria dos riscos: avaliação de qual dimensão da organização é afetada pela
ocorrência do evento de risco;
Gestor do risco: servidor responsável por monitorar e comunicar aos Pró-Reitores,
Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas
Especializadas e ao Comitê de Riscos, Governança e Controles, questões referentes ao risco
pelo qual ele foi designado.
Quanto à categoria dos riscos, os eventos serão classificados, de acordo com Silva
(2015), conforme representado na Tabela 2.
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Tipos de Risco
Interno
Infraestrutura
Pessoal
Processo
Conformidade
Comunicação
Externo
Político
Social
Ambiental
Orçamentário
Imagem
Tabela 2 – Eventos de Risco por categoria
A identificação dos eventos será realizada em cada processo de trabalho a partir da
utilização de duas técnicas sugeridas pelo COSO:
Realização de oficinas com os facilitadores: essa técnica deve ser utilizada
quando a IFES estiver ainda em um estágio inicial de gestão por processos, ou seja, quando
seus objetivos operacionais (subprocessos) ainda não tiverem sido mapeados (SILVA,
2015).
Análise de fluxo de processo: Os eventos são identificados por meio da análise
das entradas, tarefas, responsabilidades e saídas que se combinam para formar um processo.
São considerados os fatores internos e externos que podem influenciar no alcance dos
objetivos do processo (COSO, 2007).
A construção da identificação dos eventos de riscos se dará em oficinas com os
facilitadores, em que em uma primeira fase a equipe terá uma capacitação em gestão de
processos e se construirá o fluxo do processo. Em uma segunda etapa, a equipe será
capacitada em gestão de riscos e analisará o fluxo do processo com a perspectiva de levantar
os principais os eventos de risco deste processo.
Com isto, os riscos identificados serão registrados no mapa de riscos, conforme
Anexo 2, e encaminhados para a fase de análise. É importante frisar que a estrutura do mapa
de riscos só pode ser alterada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devendo
assim ser utilizada da forma exposta neste plano e não podendo ser modificada pelas
unidades.
6.2 Análise e Avaliação de Riscos
A partir da compilação dos resultados da fase anterior parte-se para a análise e
avaliação dos riscos. Esta fase tem por objetivo central descobrir as causas dos eventos de
riscos, entender como será analisada a probabilidade de ocorrência deste evento e a
consequência para a organização.
São componentes da análise e avaliação do risco:
Critério de Probabilidade: dados ou elementos que serão utilizados para o
julgamento da probabilidade de ocorrência deste evento
Causas: condições potenciais que podem originar o risco ou que viabilizem a
concretização de um evento de risco (CFC, 2017).
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Consequências: resultado de um evento de risco que afeta os objetivos (CFC,
2017).
Probabilidade: chance de ocorrência de um determinado evento de risco
Impacto: avaliação da magnitude da ocorrência do evento perante os objetivos
estratégicos da organização
Risco Inerente: pontuação dada pela multiplicação da probabilidade e do
impacto a um evento de risco excluindo-se qualquer mecanismo de controle.
Com isto, busca-se o critério de probabilidade que será balizador para a avaliação
da chance de ocorrência do evento, as causas que levam a esse evento e as consequências
caso este evento se materialize. A partir destas definições é possível iniciar a fase de
avaliação dos riscos, em que são analisadas a probabilidade e seu impacto.
É importante frisar que a metodologia empregada na universidade será quali-
quantitativa, em que as percepções dos envolvidos no processo serão convertidos em valores
ordinais de 1 a 5 tanto para a probabilidade quanto para o impacto. A partir disto serão
realizadas operações algébricas simples como forma de avaliar o nível de risco do evento e o
risco residual gerado após a implementação de controles.
Para o contexto da UFRN foi escolhida uma escala de cinco pontos para avaliação
da probabilidade, em que cada uma possui uma chance de ocorrência e uma descrição
diferenciada, conforme exposto na Tabela 3.
Nível Descrição Pontuação
Muito
Baixa Evento extraordinário. 1
Baixa Evento casual, inesperado. Existe histórico de ocorrência. 2
Moderada
Evento esperado de frequência reduzida. Histórico
parcialmente conhecido. 3
Alta
Evento usual de frequência habitual. Histórico
amplamente conhecido. 4
Muito Alta
Evento que se repete seguidamente. Interfere no ritmo das
atividades. 5
Tabela 3 – Régua de avaliação da probabilidade de ocorrência dos eventos
Com relação ao impacto, conforme a Tabela 4, definiu-se também uma escala de
cinco pontos, em que a base da avaliação é o atendimento dos objetivos estratégicos da
organização. É importante perceber que a adaptação e/ou modificação destas réguas só pode
ser realizada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devido a necessidade de
uniformização dos procedimentos de gestão de riscos em toda a universidade.
Nível Impacto: Pontuação
Insignificante Não afeta os objetivos. 1
Pequeno Pouco afeta os objetivos. 2
Médio Torna incerto ou duvidoso o alcance do objetivo. 3
Grande Torna improvável o alcance do objetivo. 4
Crítico Capaz de impedir o alcance do objetivo. 5
Tabela 4 – Régua de avaliação do impacto de ocorrência dos eventos
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A partir destas duas definições pode-se calcular o Risco Inerente (RI) do evento a
partir da multiplicação das pontuações da probabilidade e do impacto, conforme
representado na Equação 1:
(1) RI = Probabilidade X Impacto
Esta multiplicação gera um valor numérico que varia de 1 a 25 e que representa o
nível de risco do evento. No contexto da UFRN se convencionou a partir do Comitê de
Riscos, Governança e Controles os limiares trazidos pela Tabela 5 e complementada de
forma visual pelas Figuras 2 e 3.
Pontuação Nível de
Risco
15 a 25 Muito Alto
8 a 12 Alto
3 a 7 Médio
1 e 2 Baixo
Tabela 5 – Enquadramento do evento de risco em um determinado nível a partir do
cálculo do risco inerente
Figura 2 - Representação visual a partir da matriz de riscos dos limiares de cada
nível de risco
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Figura 3 – Categorização visual dos níveis de risco
É importante ressaltar que o cálculo necessário para definir o nível de risco será
realizado automaticamente, conforme configuração do Mapa de Riscos (Anexo 2),
necessitando os gestores se preocuparem apenas em definir a probabilidade e o impacto dos
eventos identificados de acordo com as tabelas 3 e 4.
Os eventos de riscos categorizados em Muito Alto e Alto deverão passar por mecanismos de
controle na busca da redução de seu risco, já que o Comitê de Riscos, Governança e
Controles definiu que não será possível a aceitação de riscos nestas categorias em questão,
conforme exposto na Figura 4.
Figura 4 – Aceitabilidade de Riscos a partir da alocação em possíveis níveis
Com o exposto acima é possível perceber que todos os eventos alocados nestes
estratos (Muito Alto e Alto) serão obrigados a passarem por tratamentos de mitigação na
busca da redução da sua chance de ocorrência (probabilidade) e/ou no impacto de sua
ocorrência.
6.3 Tratamento de Riscos
O tratamento dos riscos compreende a fase de levantamento de potenciais
mecanismos de controle que podem reduzir o risco inerente deste evento. No contexto do
tratamento dos riscos quatro estratégias podem ser levantadas:
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Aceitar: não realizar nenhuma atividade de controle e aceitar a ocorrência do
problema caso o risco venha a ocorrer;
Mitigar: buscar a redução da chance de ocorrência do evento (probabilidade) ou
de seu impacto;
Transferir: transferir a responsabilidade de gerenciar este risco para um terceiro;
Evitar: levar a chance de ocorrência ou o impacto do evento para zero. No
contexto prático seria extinguir a atividade/processo analisado em questão.
Não é muito comum que órgãos públicos utilizem a estratégia de evitar o risco em
determinadas situações, uma vez que o mais importante não é o resultado financeiro (relação
custo x benefício), mas sim a prestação do serviço à coletividade (SILVA, 2015).
No caso da universidade, o Comitê de Riscos, Governança e Controles, determinou
a seguinte forma de tratamento para cada nível de risco:
Risco Muito Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio
pelo menos
Risco Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo
menos
Risco Médio: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle
mitigadoras. Se o impacto do evento for crítico, planos de contingência são extremamente
recomendáveis.
Risco Baixo: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle
mitigadoras. Se o impacto do evento for grande ou crítico, planos de contingência são
extremamente recomendáveis.
No contexto organizacional da universidade a aplicação de estratégias de
transferência ou de evitar devem ser tratadas como exceções e avaliadas individualmente
pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles, já que estas estratégias pressupõem a
transferência de responsabilidade (estratégia de transferir) ou a descontinuidade de ações
(estratégia de evitar).
Os mecanismos de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e
procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela
administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos (COSO, 2013). Existem
basicamente dois tipos de mecanismos de controle: atividades de controle mitigadoras e
planos de contingências. Enquanto aqueles visam diminuir a probabilidade de ocorrência
dos eventos de risco, estes tendem a minimizar o impacto caso esses eventos venham a se
materializar.
A partir da definição da estratégia, a equipe de execução junto aos executores do
processo, devem avaliar os mecanismos de controle já existentes e quais novos controles
podem ser incorporados.
Dada a ocorrência de novos mecanismos de controle faz-se necessária a alocação
de um responsável, que será aquele definido para gerenciar o risco, para em executar cada
plano de ação trazido pela implementação deste mecanismo. Caso seja uma ação simples o
mesmo será responsável por implantar a ação individualmente. Caso requeira a participação
de dois ou mais entes será necessária a criação de uma equipe de projeto que utilizará
metodologias específica de gestão a partir do acompanhamento e capacitação da Secretaria
de Gestão de Projetos.
Caso a equipe de execução do projeto de riscos e os executores do processo
percebam um elevado impacto na ocorrência de determinado evento de risco é
recomendável a criação de um plano de contingência que abrangerá todas as ações que
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devem ser tomadas para reduzir este impacto caso o risco efetive-se e transforme-se em
problema para a organização.
A partir das definições dos mecanismos de controle faz-se necessário a avaliação
do risco residual. O risco residual será avaliado com base no Roteiro de Auditoria do TCU
de Maio de 2017 que preconiza uma avaliação baseada em nível de confiança, em que
quanto maior a confiabilidade dos mecanismos de controle elencados para este evento
menor o risco residual (RR) do risco. Este cálculo é demonstrado pela Equação 2 e os níveis
de confiança pela Tabela 6.
(2) RR=RI*(1-NC)
Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle:
Controle Característica dos Controles Nível de
Confiança
Inexistente Controles inexistentes, mal desenhados ou mal
implementados, isto é, não funcionais. 0%
Fraco
Controles têm abordagens ad hoc, tendem a ser
aplicados caso a caso, a responsabilidade é
individual, havendo elevado grau de confiança no
conhecimento das pessoas.
20%
Mediano
Controles implementados mitigam alguns aspectos
do risco, mas não contemplam todos os aspectos
relevantes do risco devido a deficiências no desenho
ou nas ferramentas utilizadas.
40%
Satisfatório
Controles implementados e sustentados por
ferramentas adequadas e, embora passíveis de
aperfeiçoamento, mitigam o risco satisfatoriamente.
60%
Forte
Controles implementados podem ser considerados a
"melhor prática", mitigando todos os aspectos
relevantes do risco.
80%
Tabela 6 – Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle (TCU, 2017)
Com isto, é mister destacar que os riscos elencados como Alto e Muito Alto
precisam ter mecanismos de controle suficientes para que o risco residual seja pelo menos
médio.
Caso seja necessária a criação de novos mecanismos de controle a avaliação do
risco residual só se dará no novo ciclo de monitoramento.
Assim como na definição do risco inerente, nenhum cálculo necessitará ser
realizado pelo gestor para definir o risco residual. O próprio Mapa de Riscos (Anexo 2) já
está configurando para realizar esses cálculos, bastando para isso, ser definido pelo gestor o
nível de confiança dos mecanismo de controle estabelecidos.
6.4 Monitoramento e Análise Crítica
O monitoramento e análise crítica permitem a avaliação e revisão contínua dos
riscos elencados e a posterior tomada de decisão a partir dos dados repassados.
Neste contexto, os gestores do risco possuem o papel de monitorar os riscos e
desenvolver os relatórios semestrais das ocorrências dos riscos e da qualidade dos
mecanismos de controle adotados.
Os Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e
Unidades Acadêmicas Especializadas tem como função agregar as informações de todos os
gestores de riscos avaliando a execução dos projetos e dos planos de ação e compilando um
relatório semestral a ser repassado para o Comitê de Riscos, Governança e Controles.
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Nos casos de riscos alto e muito alto este ciclo de monitoramento ocorre
semestralmente e nos casos de riscos médios e baixos o ciclo ocorre anualmente
concomitante a revisão anual do processo para a avaliação de novos eventos de risco.
6.5 Comunicação e Consulta
Com relação a comunicação e consulta tem-se a necessidade da incorporação da
rotina de trabalho dos servidores a gestão de riscos. Com isto, não só os gestores de riscos,
mas toda a comunidade tem como função reportar, caso venha a perceber, novos eventos de
riscos que podem impactar no processo e nos objetivos estratégicos da instituição.
Esta comunicação pode ser realizada tanto aos gestores dos riscos quanto aos Pró-
Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades
Acadêmicas Especializadas que possuem como função detalhar este evento no mapa de
riscos e reportar ao Comitê de Governança, Riscos e Controles.
7. Benefícios decorrentes da implantação do plano de gestão de riscos
A gestão de riscos não é uma atividade autônoma separada das principais
atividades e processos da organização. Ela faz parte das responsabilidades da administração
e é parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento
estratégico e todos os processos de gestão de projetos e gestão de mudanças (ISO 31000,
2009).
Logo, é essencial que os gestores a encarem não como um fim, mas como um meio
para alcançar seus objetivos (SILVA, 2015). São vários os benefícios decorrentes da
implantação deste plano de gestão de riscos, dentre os quais, pode-se citar:
Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos
Priorização dos principais macroprocessos da universidade
Criação de um banco de dados com os eventos que podem influenciar no alcance dos
objetivos da universidade
Registro dos mecanismos de controle referentes a cada um dos eventos identificados
Visualização dos riscos que exigem maior atenção por parte dos gestores
Compreensão de como as unidades estratégicas estão auxiliando à gestão no alcance de sua
missão
Padronização na gestão de riscos em toda a organização
Aperfeiçoamento da gestão por processo
Fortalecimento da governança corporativa
Tabela 7 – Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos (SILVA, 2015)
adaptado
Anexo 1 – Cadeia de Valor da UFRN
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Anexo 2 – Mapa de Riscos Anexo da Resolução nº 076/2017-CONSAD, de 21 de
dezembro de 2017.
8. Objetivo
Este plano tem por objetivo apresentar a metodologia de gerenciamento de riscos
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), detalhando os Processos de
Gestão de Riscos previstos na Política de Gestão de Riscos da UFRN, instituída pela
Resolução UFRN n.o 016/2017-CONSAD.
Neste plano estão descritas a aplicabilidade do plano de gerenciamento dos riscos,
as referências normativas, o referencial teórico, as responsabilidades, e o processo de gestão
de riscos e os benefícios decorrentes da sua implantação.
9. Aplicabilidade e Cronograma de Desenvolvimento
A aplicação deste plano deve ser realizada de forma gradativa em todas as
Unidades Organizacionais da UFRN. O objetivo é abranger todas as unidades em cinco anos
a contar da publicação do plano de gerenciamento de riscos.
A partir da criação da cadeia de valor, exposta no Anexo 1, que permitiu levantar
os macroprocessos da organização foram desdobrados 67 processos que precisam incorporar
a gestão de riscos. A partir destes dados definiu-se a seguinte meta anual para
desenvolvimento do projeto, conforme exposto na Tabela 1.
Ano Quantidade de Processos
com Riscos Gerenciados
2018 14
2019 14
2020` 13
2021 13
2022 13
Tabela 1 – Quantidade anual de processos a terem seus riscos gerenciados
10. Referências Normativas
Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n.o 1, de 10 de maio de 2016, que
dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder
Executivo federal.
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Portaria UFRN n.o 16/2017-CONSAD, de 04 de maio de 2017, que Institui a
Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e
cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles.
11. Referencial Teórico
COSO/ERM - Comitê das Organizações Patrocinadoras, da Comissão Nacional
sobre Fraudes em Relatórios Financeiros / Gerenciamento de Riscos Corporativos –
Estrutura Integrada (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission/
Enterprise Risk Management - Integrated Framework).
Norma Técnica ABNT NBR ISO 31000:2009 Gestão de riscos – Princípios e
Diretrizes. 2
Norma Técnica ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 Gestão de riscos – Técnicas
para o processo de avaliação de riscos.
PORTARIA-SEGECEX No 9, DE 18 DE MAIO DE 2017 - Roteiro de
Auditoria de Gestão de Riscos
SILVA, Bruno José Pereira. PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DE
RISCOS PARA UMA IFES VISANDO A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA BASEADA
EM RISCOS. 2015. 186 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão de Processos
Institucionais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015
RESOLUÇÃO CFC N.o 1.532, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017 – Plano de
Gestão de Riscos do Conselho Federal de Contabilidade
12. Responsabilidades
Para a efetivação da gestão de riscos no âmbito da instituição, ficam estabelecidas
as responsabilidades dos diversos agentes envolvidos:
I – Reitor(a):
Garantir a continuidade e aperfeiçoamento da Política de Gestão de Riscos;
II – Comitê de Governança, Riscos e Controles:
Elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos;
Realizar a Gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos.
Definir a prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos
III – Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos
e Unidades Acadêmicas Especializadas:
sugerir os processos prioritários para gerenciamento dos riscos;
monitorar os riscos mapeados a partir das informações fornecidas pelos gestores
de riscos;
identificar situações que envolvem risco;
comunicar as ações realizadas;
validar e monitorar a execução do plano de ação e dos projetos decorrentes da
implementação da gestão de riscos.
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IV – Os gestores de riscos são responsáveis por:
executar as atividades referentes ao monitoramento do risco ao qual ele é
responsável;
executar os planos de ação definidas no tratamento do risco ao qual ele é
responsável;
comunicar as ações realizadas aos gestores de áreas e/ou ao Comitê de Gestão
de Riscos.
executar, como gestor do projeto, ações definidas no tratamento do risco as
quais há necessidade de envolvimento de mais de um membro devido a complexidade de
execução levando assim a necessidade de projetização da ação.
V – Conselho de Administração:
Analisar, avaliar, aprovar e acompanhar o Plano de Gerenciamento de
Riscos;
VI – Servidores:
Atuar quando demandados como gestores de riscos;
Participar das oficinas de levantamento dos riscos em processos aos quais o
servidor atua diretamente;
Identificar, no seu espaço de atuação, situações que envolvem riscos.
13. Metodologia de Gestão de Riscos
A construção de uma metodologia de gestão de riscos consiste na construção de um
fluxo ordenado de ações que permitam avaliar o contexto organizacional e identificar,
analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos da instituição.
Para isto, dentro do contexto da UFRN foi desenvolvida uma metodologia baseada
na ABNT/ISO 31000 com adaptações no processo de avaliação do risco residual, em que se
emprega uma técnica trazida pela PORTARIA-SEGECEX No 9 de 2017 do Tribunal de
Contas da União.
O fluxo do processo de Gestão de Riscos está descrito na ilustração a seguir:
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 18
________________________________________________________
Figura 1: Processo de Gestão de Riscos da ISO 31000 (ABNT,2009)
Com isto, será exposta estruturação metodológica do modelo de gestão de riscos da
universidade seguindo as etapas descritas na Figura 1 e trazidas pela ISO 31000 (ABNT,
2009) excluindo a fase do estabelecimento do contexto haja visto que a mesma pertence ao
processo de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional.
Contudo, é mister destacar que esta questão não será objeto de análise por parte da
equipe de execução do plano de gerenciamento de riscos, mas deverá ser observada pelo
comitê de riscos, governança e controles que a utilizará na priorização das atividades da
equipe de planejamento.
A prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos será tratada
anualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles a partir da utilização dos
critérios de impacto estratégico, impacto orçamentário, percepção de desempenho e
frequência de ocorrência. Esta priorização deve gerar o cronograma de ação anual da equipe
de execução do projeto de implementação da gestão de riscos.
13.1 Identificação de Riscos
Esta etapa tem por objetivo produzir uma lista abrangente com a identificação dos
eventos de risco que afetam a realização dos objetivos de um processo. (CFC, 2017).
São componentes da identificação de riscos evento de risco:
Descrição do evento: caracterização minuciosa do evento de risco;
Categoria dos riscos: avaliação de qual dimensão da organização é afetada pela
ocorrência do evento de risco;
Gestor do risco: servidor responsável por monitorar e comunicar aos Pró-Reitores,
Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas
Especializadas e ao Comitê de Riscos, Governança e Controles, questões referentes ao risco
pelo qual ele foi designado.
Quanto à categoria dos riscos, os eventos serão classificados, de acordo com Silva
(2015), conforme representado na Tabela 2.
Tipos de Risco
Interno
Infraestrutura
Pessoal
Processo
Conformidade
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Comunicação
Externo
Político
Social
Ambiental
Orçamentário
Imagem
Tabela 2 – Eventos de Risco por categoria
A identificação dos eventos será realizada em cada processo de trabalho a partir da
utilização de duas técnicas sugeridas pelo COSO:
Realização de oficinas com os facilitadores: essa técnica deve ser utilizada
quando a IFES estiver ainda em um estágio inicial de gestão por processos, ou seja, quando
seus objetivos operacionais (subprocessos) ainda não tiverem sido mapeados (SILVA,
2015).
Análise de fluxo de processo: Os eventos são identificados por meio da análise
das entradas, tarefas, responsabilidades e saídas que se combinam para formar um processo.
São considerados os fatores internos e externos que podem influenciar no alcance dos
objetivos do processo (COSO, 2007).
A construção da identificação dos eventos de riscos se dará em oficinas com os
facilitadores, em que em uma primeira fase a equipe terá uma capacitação em gestão de
processos e se construirá o fluxo do processo. Em uma segunda etapa, a equipe será
capacitada em gestão de riscos e analisará o fluxo do processo com a perspectiva de levantar
os principais os eventos de risco deste processo.
Com isto, os riscos identificados serão registrados no mapa de riscos, conforme
Anexo 2, e encaminhados para a fase de análise. É importante frisar que a estrutura do mapa
de riscos só pode ser alterada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devendo
assim ser utilizada da forma exposta neste plano e não podendo ser modificada pelas
unidades.
13.2 Análise e Avaliação de Riscos
A partir da compilação dos resultados da fase anterior parte-se para a análise e
avaliação dos riscos. Esta fase tem por objetivo central descobrir as causas dos eventos de
riscos, entender como será analisada a probabilidade de ocorrência deste evento e a
consequência para a organização.
São componentes da análise e avaliação do risco:
Critério de Probabilidade: dados ou elementos que serão utilizados para o
julgamento da probabilidade de ocorrência deste evento
Causas: condições potenciais que podem originar o risco ou que viabilizem a
concretização de um evento de risco (CFC, 2017).
Consequências: resultado de um evento de risco que afeta os objetivos (CFC,
2017).
Probabilidade: chance de ocorrência de um determinado evento de risco
Impacto: avaliação da magnitude da ocorrência do evento perante os objetivos
estratégicos da organização
Risco Inerente: pontuação dada pela multiplicação da probabilidade e do impacto
a um evento de risco excluindo-se qualquer mecanismo de controle.
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Com isto, busca-se o critério de probabilidade que será balizador para a avaliação
da chance de ocorrência do evento, as causas que levam a esse evento e as consequências
caso este evento se materialize. A partir destas definições é possível iniciar a fase de
avaliação dos riscos, em que são analisadas a probabilidade e seu impacto.
É importante frisar que a metodologia empregada na universidade será quali-
quantitativa, em que as percepções dos envolvidos no processo serão convertidos em valores
ordinais de 1 a 5 tanto para a probabilidade quanto para o impacto. A partir disto serão
realizadas operações algébricas simples como forma de avaliar o nível de risco do evento e o
risco residual gerado após a implementação de controles.
Para o contexto da UFRN foi escolhida uma escala de cinco pontos para avaliação
da probabilidade, em que cada uma possui uma chance de ocorrência e uma descrição
diferenciada, conforme exposto na Tabela 3.
Nível Descrição Pontuação
Muito Baixa Evento extraordinário. 1
Baixa Evento casual, inesperado. Existe histórico de ocorrência. 2
Moderada
Evento esperado de frequência reduzida. Histórico
parcialmente conhecido. 3
Alta
Evento usual de frequência habitual. Histórico amplamente
conhecido. 4
Muito Alta
Evento que se repete seguidamente. Interfere no ritmo das
atividades. 5
Tabela 3 – Régua de avaliação da probabilidade de ocorrência dos eventos
Com relação ao impacto, conforme a Tabela 4, definiu-se também uma escala de
cinco pontos, em que a base da avaliação é o atendimento dos objetivos estratégicos da
organização. É importante perceber que a adaptação e/ou modificação destas réguas só pode
ser realizada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devido a necessidade de
uniformização dos procedimentos de gestão de riscos em toda a universidade.
Nível Impacto: Pontuação
Insignificante Não afeta os objetivos. 1
Pequeno Pouco afeta os objetivos. 2
Médio Torna incerto ou duvidoso o alcance do objetivo. 3
Grande Torna improvável o alcance do objetivo. 4
Crítico Capaz de impedir o alcance do objetivo. 5
Tabela 4 – Régua de avaliação do impacto de ocorrência dos eventos
A partir destas duas definições pode-se calcular o Risco Inerente (RI) do evento a
partir da multiplicação das pontuações da probabilidade e do impacto, conforme
representado na Equação 1:
(3) RI = Probabilidade X Impacto
Esta multiplicação gera um valor numérico que varia de 1 a 25 e que representa o nível de
risco do evento. No contexto da UFRN se convencionou a partir do Comitê de Riscos,
Governança e Controles os limiares trazidos pela Tabela 5 e complementada de forma visual
pelas Figuras 2 e 3.
Pontuação Nível de Risco
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15 a 25 Muito Alto
8 a 12 Alto
3 a 7 Médio
1 e 2 Baixo
Tabela 5 – Enquadramento do evento de risco em um determinado nível a partir do
cálculo do risco inerente
Figura 2 - Representação visual a partir da matriz de riscos dos limiares de cada
nível de risco
Figura 3 – Categorização visual dos níveis de risco
É importante ressaltar que o cálculo necessário para definir o nível de risco será
realizado automaticamente, conforme configuração do Mapa de Riscos (Anexo 2),
necessitando os gestores se preocuparem apenas em definir a probabilidade e o impacto dos
eventos identificados de acordo com as tabelas 3 e 4.
Os eventos de riscos categorizados em Muito Alto e Alto deverão passar por
mecanismos de controle na busca da redução de seu risco, já que o Comitê de Riscos,
Governança e Controles definiu que não será possível a aceitação de riscos nestas categorias
em questão, conforme exposto na Figura 4.
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Figura 4 – Aceitabilidade de Riscos a partir da alocação em possíveis níveis
Com o exposto acima é possível perceber que todos os eventos alocados nestes
estratos (Muito Alto e Alto) serão obrigados a passarem por tratamentos de mitigação na
busca da redução da sua chance de ocorrência (probabilidade) e/ou no impacto de sua
ocorrência.
13.3 Tratamento de Riscos
O tratamento dos riscos compreende a fase de levantamento de potenciais
mecanismos de controle que podem reduzir o risco inerente deste evento. No contexto do
tratamento dos riscos quatro estratégias podem ser levantadas:
Aceitar: não realizar nenhuma atividade de controle e aceitar a ocorrência do
problema caso o risco venha a ocorrer;
Mitigar: buscar a redução da chance de ocorrência do evento (probabilidade) ou
de seu impacto;
Transferir: transferir a responsabilidade de gerenciar este risco para um terceiro;
Evitar: levar a chance de ocorrência ou o impacto do evento para zero. No
contexto prático seria extinguir a atividade/processo analisado em questão.
Não é muito comum que órgãos públicos utilizem a estratégia de evitar o risco
em determinadas situações, uma vez que o mais importante não é o resultado financeiro
(relação custo x benefício), mas sim a prestação do serviço à coletividade (SILVA, 2015).
No caso da universidade, o Comitê de Riscos, Governança e Controles, determinou
a seguinte forma de tratamento para cada nível de risco:
Risco Muito Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio
pelo menos
Risco Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo
menos
Risco Médio: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle
mitigadoras. Se o impacto do evento for crítico, planos de contingência são extremamente
recomendáveis.
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Risco Baixo: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle
mitigadoras. Se o impacto do evento for grande ou crítico, planos de contingência são
extremamente recomendáveis.
No contexto organizacional da universidade a aplicação de estratégias de
transferência ou de evitar devem ser tratadas como exceções e avaliadas individualmente
pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles, já que estas estratégias pressupõem a
transferência de responsabilidade (estratégia de transferir) ou a descontinuidade de ações
(estratégia de evitar).
Os mecanismos de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e
procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela
administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos (COSO, 2013). Existem
basicamente dois tipos de mecanismos de controle: atividades de controle mitigadoras e
planos de contingências. Enquanto aqueles visam diminuir a probabilidade de ocorrência
dos eventos de risco, estes tendem a minimizar o impacto caso esses eventos venham a se
materializar.
A partir da definição da estratégia, a equipe de execução junto aos executores do
processo, devem avaliar os mecanismos de controle já existentes e quais novos controles
podem ser incorporados.
Dada a ocorrência de novos mecanismos de controle faz-se necessária a alocação
de um responsável, que será aquele definido para gerenciar o risco, para em executar cada
plano de ação trazido pela implementação deste mecanismo. Caso seja uma ação simples o
mesmo será responsável por implantar a ação individualmente. Caso requeira a participação
de dois ou mais entes será necessária a criação de uma equipe de projeto que utilizará
metodologias específica de gestão a partir do acompanhamento e capacitação da Secretaria
de Gestão de Projetos.
Caso a equipe de execução do projeto de riscos e os executores do processo
percebam um elevado impacto na ocorrência de determinado evento de risco é
recomendável a criação de um plano de contingência que abrangerá todas as ações que
devem ser tomadas para reduzir este impacto caso o risco efetive-se e transforme-se em
problema para a organização.
A partir das definições dos mecanismos de controle faz-se necessário a avaliação
do risco residual. O risco residual será avaliado com base no Roteiro de Auditoria do TCU
de Maio de 2017 que preconiza uma avaliação baseada em nível de confiança, em que
quanto maior a confiabilidade dos mecanismos de controle elencados para este evento
menor o risco residual (RR) do risco. Este cálculo é demonstrado pela Equação 2 e os níveis
de confiança pela Tabela 6.
(4) RR=RI*(1-NC)
Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle:
Controle Característica dos Controles
Nível de Confiança
Inexistente Controles inexistentes, mal desenhados ou mal
implementados, isto é, não funcionais. 0%
Fraco
Controles têm abordagens ad hoc, tendem a ser
aplicados caso a caso, a responsabilidade é individual,
havendo elevado grau de confiança no conhecimento
das pessoas.
20%
Mediano
Controles implementados mitigam alguns aspectos do
risco, mas não contemplam todos os aspectos
relevantes do risco devido a deficiências no desenho ou
nas ferramentas utilizadas.
40%
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Satisfatório
Controles implementados e sustentados por
ferramentas adequadas e, embora passíveis de
aperfeiçoamento, mitigam o risco satisfatoriamente. 60%
Forte
Controles implementados podem ser considerados a
"melhor prática", mitigando todos os aspectos
relevantes do risco. 80%
Tabela 6 – Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle (TCU, 2017)
Com isto, é mister destacar que os riscos elencados como Alto e Muito Alto
precisam ter mecanismos de controle suficientes para que o risco residual seja pelo menos
médio.
Caso seja necessária a criação de novos mecanismos de controle a avaliação do
risco residual só se dará no novo ciclo de monitoramento.
Assim como na definição do risco inerente, nenhum cálculo necessitará ser
realizado pelo gestor para definir o risco residual. O próprio Mapa de Riscos (Anexo 2) já
está configurando para realizar esses cálculos, bastando para isso, ser definido pelo gestor o
nível de confiança dos mecanismo de controle estabelecidos.
13.4 Monitoramento e Análise Crítica
O monitoramento e análise crítica permitem a avaliação e revisão contínua dos
riscos elencados e a posterior tomada de decisão a partir dos dados repassados.
Neste contexto, os gestores do risco possuem o papel de monitorar os riscos e
desenvolver os relatórios semestrais das ocorrências dos riscos e da qualidade dos
mecanismos de controle adotados.
Os Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e
Unidades Acadêmicas Especializadas tem como função agregar as informações de todos os
gestores de riscos avaliando a execução dos projetos e dos planos de ação e compilando um
relatório semestral a ser repassado para o Comitê de Riscos, Governança e Controles.
Nos casos de riscos alto e muito alto este ciclo de monitoramento ocorre
semestralmente e nos casos de riscos médios e baixos o ciclo ocorre anualmente
concomitante a revisão anual do processo para a avaliação de novos eventos de risco.
13.5 Comunicação e Consulta
Com relação a comunicação e consulta tem-se a necessidade da incorporação da
rotina de trabalho dos servidores a gestão de riscos. Com isto, não só os gestores de riscos,
mas toda a comunidade tem como função reportar, caso venha a perceber, novos eventos de
riscos que podem impactar no processo e nos objetivos estratégicos da instituição.
Esta comunicação pode ser realizada tanto aos gestores dos riscos quanto aos Pró-
Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades
Acadêmicas Especializadas que possuem como função detalhar este evento no mapa de
riscos e reportar ao Comitê de Governança, Riscos e Controles.
14. Benefícios decorrentes da implantação do plano de gestão de riscos
A gestão de riscos não é uma atividade autônoma separada das principais
atividades e processos da organização. Ela faz parte das responsabilidades da administração
e é parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento
estratégico e todos os processos de gestão de projetos e gestão de mudanças (ISO 31000,
2009).
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 25
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Logo, é essencial que os gestores a encarem não como um fim, mas como um meio
para alcançar seus objetivos (SILVA, 2015). São vários os benefícios decorrentes da
implantação deste plano de gestão de riscos, dentre os quais, pode-se citar:
Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos
Priorização dos principais macroprocessos da universidade
Criação de um banco de dados com os eventos que podem influenciar no alcance dos
objetivos da universidade
Registro dos mecanismos de controle referentes a cada um dos eventos identificados
Visualização dos riscos que exigem maior atenção por parte dos gestores
Compreensão de como as unidades estratégicas estão auxiliando à gestão no alcance de
sua missão
Padronização na gestão de riscos em toda a organização
Aperfeiçoamento da gestão por processo
Fortalecimento da governança corporativa
Tabela 7 – Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos (SILVA, 2015)
adaptado
Anexo 1 – Cadeia de Valor da UFRN
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Anexo 2 – Mapa de Riscos
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Resolução no 077/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de 2017.
Aprova o Plano de gestão de Logística Sustentável –
PLS, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE,
faz saber que o Conselho de Administração – CONSAD, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 19, inciso XI do Estatuto da UFRN,
CONSIDERANDO o permissivo legal previsto no Decreto no 7.746/2012, que
regulamenta o art. 3o da Lei de Licitações (lei n
o 8.666/1993) e estabelece em seu art. 16 a
obrigatoriedade de a Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional e as
Empresas Estatais dependentes, elaborar e implementar Planos de Gestão de Logística
Sustentável;
CONSIDERANDO as orientações contidas na Instrução Normativa (IN) no 10, de
12 de novembro de 2012, da secretaria de logística e tecnologia da Informação do ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelece as regras para elaboração do s planos
de Gestão de Logística Sustentável;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução no 040/2017-CONSAD, de 21 e
setembro de 2017, que estabeleceu normas sobre a organização, elaboração e
acompanhamento do Plano de Gestão de Logística Sustentável-PLS da UFRN;
CONSIDERANDO o Memorando Eletrônico no 436/2017-GAB;
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.081344/2017-70,
R E S O L V E
Art. 1o Aprovar o Plano de Logística Sustentável – PLS, da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte – UFRN, com vigência no período 2018-2020, conforme
estabelecido no documento anexo a esta Resolução.
Art. 2o A execução das metas previstas no plano de Gestão de Logística sustentável
fica condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira da UFRN.
Art.3o O Plano de Gestão de Logística Sustentável deverá ser revisado sempre que
houver necessidade de adequação à políticas institucionais.
Art. 4o Esta Resolução entra em vigor a partir data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
Resolução no 078/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de 2017.
Confere prazo para manutenção provisória da jornada
flexibilizada na Biblioteca Central Zila Mamede, na
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde, no
Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de
Pessoal, na Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e
na Coordenadoria de Concursos, ambas da PROGESP.
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
faz saber que o Conselho de Administração, usando das atribuições que lhe confere o Artigo
19, inciso XI, do Estatuto da UFRN,
CONSIDERANDO a Resolução no 010/2016-CONSAD, de 03 de março de 2016,
publicada no Boletim de Serviço no 043/2016, de 08 de março de 2016;
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CONSIDERANDO o fim do prazo estabelecido pelo Provimento no 004/2017-R,
de 10 de agosto de 2017, que autorizou a manutenção provisória da jornada flexibilizada na
Biblioteca Central Zila Mamede, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde, no
Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de Pessoal, na Coordenadoria de
Atendimento ao Servidor e na Coordenadoria de Concursos, ambas da PROGESP;
CONSIDERANDO o recebimento do Ofício
no 20499/2017/GAB/RN/Regional/RN-CGU, de 20 de novembro de 2017, nesta UFRN,
comunicando a instauração de auditoria para apreciar a flexibilização de jornada de trabalho
na Instituição;
CONSIDERANDO a possibilidade de haver deliberações conflitantes entre a
Universidade e a Controladoria Geral da União - CGU, responsável pelo controle externo da
Instituição;
CONSIDERANDO o princípio da segurança jurídica, que deve pautar a atuação da
Administração Pública, nos termos do art. 2o da Lei n
o 9.784/99;
CONSIDERANDO, afinal, o que consta no Processo no 23077.047361/2017-88;
R E S O L V E
Art. 1o Autorizar, de maneira provisória, até 30 de abril de 2018 ou até que
sobrevenha relatório conclusivo da CGU, se posterior, a manutenção da jornada
flexibilizada na Biblioteca Central Zila Mamede, na Biblioteca Setorial do Centro de
Ciências da Saúde, no Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de Pessoal, na
Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e na Coordenadoria de Concursos, ambas da
PROGESP.
Art.2o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
Gabinete da Reitora – GR
Portaria n° 2.701/17–R, de 18 de Dezembro de 2017.
A Magnífica Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no uso de
suas atribuições legais que lhe confere o art. 23, do Estatuto vigente;
CONSIDERANDO as informações constantes do Processo Administrativo n°
23077.022227/2017-74;
CONSIDERANDO as sanções de Advertência e Multa, conforme previsão contida
na Cláusula décima sétima, subitem 17.3.1 e subitem 17.5, item 10 da tabela 2 e grau 3 da
tabela 1 do Contrato nº. 036/2016, Pregão Eletrônico nº 11/2016 – UFRN e em consonância
com o disposto no art. 87 da Lei 8.666/93;
R E S O L V E
1° - Aplicar à empresa S.S. EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS EIRELI, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°. 03.159.145/0001-28, com sede na
Rua Felipe Cortez, nº 1843, Lagoa nova, Natal/RN, CEP n°. 59.056-150, as sanções
de Advertência e Multa no valor de R$ 1.360,00 (mil trezentos e sessenta reais), conforme
previsão contida na Cláusula décima sétima, subitem 17.3.1 e subitem 17.5, item 10 da
tabela 2 e grau 3 da tabela 1 do Contrato nº. 36/2016, Pregão Eletrônico nº 11/2016 - UFRN,
com registro da sanção junto ao SICAF, em decorrência das impropriedades apontadas no
Processo Administrativo n° 23077.022227/2017-74.
2° - Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 29
________________________________________________________
Portaria nº 2.735/17-R, de 22 de Dezembro de 2017.
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE, usando da atribuição que lhe confere o artigo 23, do Estatuto da UFRN, e
considerando o que consta da Resolução nº 213/2017-CONSEPE e processo nº
23077.045183/2017-51,
R E S O L V E
Alterar a carga horária do(a) professor(a) DIMITRE BRAGA SOARES DE
CARVALHO, matrícula nº 1698154, do Quadro Pessoal da Universidade, lotado(a) no
Departamento de Direito - DIR, do Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES, de 40
(quarenta) horas semanais com Dedicação Exclusiva - DE, para 40 (quarenta) horas
semanais.
(a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora
Portaria nº 2.736/17-R, de 26 de Dezembro de 2017.
O REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE, usando da atribuição que lhe confere o artigo 23, do Estatuto da
UFRN, de acordo com o Art. 16 da Resolução nº 172/2010-CONSEPE, de 17/08/2010 e
considerando o que consta do processo n.º 23077.077076/2017-91,
R E S O L V E
Conceder licença para capacitação na EC San Diego, em San Diego, Estados
Unidos, no período de 15 de janeiro a 09 de fevereiro de 2018, aJANAINA CRISTIANA
DE OLIVEIRA CRISPIM FREITAS, Professor Adjunto, matrícula nº 3313589, do Quadro
de Pessoal da Universidade, lotada no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas,
de acordo com o Art. 10 e parágrafos do Decreto nº 5707, de 23.02.06.
(a) José Daniel Diniz Melo - Reitor em exercício
Secretária de Educação à Distância - SEDIS
Portaria no 047/17–SEDIS, de 26 de Dezembro de 2017.
A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições estatutárias e
regimentais que confere a Portaria nº. 1012/2010-R, de 01.09.2010; e,
Em cumprimento ao disposto no art. 7º, §§ 1º e 2º da resolução n.º 08/2006 –
CONSAD/UFRN,
R E S O L V E
Designar os servidores: José Correia Torres Neto (mat. 3434185) – Técnico em
Assuntos Educacionais; Kaline Sampaio de Araújo (mat. 1668808) – Revisora de Textos; e
Eduardo Henrique Olímpio de Gusmão (mat. 1298095) – Técnico de tecnologia da
informação, membros avaliadores, para compor, sob a presidência do(a) primeiro(a), a
comissão de avaliação para fins de homologação do estágio probatório do(a) servidor(a)
ARNAUD ANDERSON HOLANDA DE ABREU (mat. 2212780) – Assistente em
Administração, lotado(a) nesta Unidade.
Designar o(a) servidor(a): Fabíola Barreto Gonçalves (mat. 2968603) – tutor(a),
como membro consultor(a) dos trabalhos da comissão de avaliação designada nesta portaria.
(a) Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo - Secretária
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 30
________________________________________________________
Pró-Reitorias - PR
Pró-Reitoria de Administração - PROAD
Portaria nº 112/17-PROAD, de 27 de Dezembro de 2017.
O PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº
1.023/2015-R, de 01.06.2015 e em observância ao disposto no Artigo 37 da Constituição
Federal.
R E S O L V E
1º - Designar os servidores abaixo relacionados para, sob a presidência do primeiro,
constituírem a Comissão para proceder a TOMADA DE CONTAS DO ALMOXARIFADO
CENTRAL desta universidade.
Matrícula Nome Cargo Lotação CPF
1756487 Anderson Cortez
Matias Contador
PROAD – Diretoria de
Material e Patrimônio 009.609.704-36
349022 Lucimar Diogo Assistente em
Administração
PROAD – Diretoria de
Material e Patrimônio 336.505.004-34
2087340 Andre Vinicius
Gregorio Lima Administrador
PROAD – Diretoria de
Material e Patrimônio 053.820.134-70
2º - Fazer publicar esta Portaria em Boletim de Serviço da UFRN.
(a) Anaílson Márcio Gomes - Pró-Reitor
Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PPG
Portaria nº 072/17-PPG, de 26 de Dezembro de 2017.
O Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Presidente da Comissão de Pós-Graduação, atendendo ao disposto na Resolução nº
197/2013-CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013,
R E S O L V E
Retificar o período do Curso, aprovado através da Portaria nº 047/2017, de 21 de
setembro de 2017, conforme o seguinte processo:
1. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
1.1. Núcleo Câmara Cascudo de Estudos
1.1.1. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LITERATURA E CULTURA DO
RIO GRANDE DO NORTE (Processo nº 23077.044729/2017-56) Coordenado pelo
professor José Luiz Ferreira, matrícula SIAPE nº 1675070, no período de 02/10/2017 a
30/04/2019, retificar para 30/03/2018 a 30/08/2019, com carga horária de 400 horas e 66
vagas.
(a) Rubens Maribondo do Nascimento - Pró-Reitor de Pós-Graduação
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 31
________________________________________________________
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas – DDP
Portaria n° 061/17-DDP, de 26 de Dezembro de 2017.
O (A) DIRETOR(A) DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS, no uso das suas
atribuições que lhe confere a Portaria de nº 1271/95-R, de 23 de outubro de 1995,
R E S O L V E
Remover com base no art. 3º, inciso III, alínea b da Resolução nº 019/2013-
CONSAD e art. 36, inciso III, da Lei 8.112/90, o(a) servidor(a) abaixo relacionado(a):
Servidor(a): Adriana Paula da Silva Eleuterio
Matrícula : 2364458
Cargo : Assistente Social
Do(a) : Hospital Universitário Onofre Lopes
Para : DDP/PROGESP - Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (11.65.06)
Processo : 23077.011340/2017-24
(a) Joata Soares Coelho Alves - Diretor em Exercício
Centros Acadêmicos - CA
Centro de Tecnologia – CT
Departamento de Engenharia de Computação e Automação - DECA
Portaria nº 002/17–DECA, de 04 de Setembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso
de suas atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 2176/2015-R, de 27 de
outubro de 2015,
R E S O L V E
Criar neste departamento o Laboratório de Automação em Petróleo – LAUT,
conforme Processo de número 230077.003024/2015-17.
Indicação referendada (ad-referendum) pela chefia do Departamento em 04 de
setembro de 2017.
(a) Samuel Xavier de Souza - Chefe
Portaria nº 003/17–DECA, de 04 de Setembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso
de suas atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 2176/2015-R, de 27 de
outubro de 2015,
R E S O L V E
Designar o professor André Laurindo Maitelli (SIAPE 350693), lotado neste
departamento, para responder pela função de coordenador do Laboratório de Automação
em Petróleo – LAUT, do Departamento de Engenharia de Computação e Automação – DCA.
Indicação referendada (ad-referendum) pela Chefia do Departamento em 04 de
setembro de 2017.
(a) Samuel Xavier de Souza - Chefe
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 32
________________________________________________________
Portaria nº 004/17-DECA, de 21 de Dezembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando
das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/2017 - R, de 08 de novembro de 2017.
R E S O L V E
Localizar o (a) servidor (a) FRANCISCO DAS CHAGAS MOTA, Matrícula:
1149639, ocupante do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no
Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde 21/02/1995 com carga horária
de 40 horas semanais.
Ambiente de trabalho: Laboratório de Sensoriamento e Controle (LASC) e
Laboratório de Elevação de Petróleo (Petrelev).
Descrição das Atividades Freq. Tempo
Desempenho de atividades de pesquisa (LASC)
Ensaios com circuitos elétricos/eletrônicos experimentais ligados à rede
elétrica de 220V.
S 10h
Desempenho de atividades de pesquisa (Petrelev)
Ensaios com circuitos elétricos/eletrônicos experimentais ligados à rede
elétrica de 220V.
Ensaios com vasos pressurizados e válvulas de controle de pressão.
S 10h
Experimentos para disciplinas lecionadas (LASC)
Experimentos com circuitos elétricos e equipamentos de medição ligados
à rede de 220V.
S 2h
Experimentos para disciplinas lecionadas (Petrelev)
Ensaios com vasos pressurizados e válvulas de controle de pressão.
S 2h
Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M)
O tempo deve ser exposto em horas(h)
(a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe
Portaria nº 005/17-DECA, de 21 de Dezembro de 2017
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando
das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/2017 - R, de 08 de novembro de 2017.
R E S O L V E
Localizar o(a) servidor(a) Manoel Firmino de Medeiros Júnior, Matrícula:
0346287, ocupante do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no
Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde 20.05.1991, com carga horária
de 40 horas semanais.
Ambientes de trabalho:
1- Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica – Responsável: Prof. José
Tavares de Oliveira.
2- Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas – Responsável: Prof.
Andrés Ortiz Salazar
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 33
________________________________________________________
Descrição das Atividades Freq. Tempo
Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica - Ensaios e Simulação com
RTDS
S 1 h
Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas
01- Ensaios com máquinas de indução de rotor bobinado, com terminais
disponíveis para alimentação de tensões com frequências variáveis,
utilizando inversores na alimentação do DFIG e fontes eletrônicas de
acionamento para emulação de fontes primárias de energia (motor de cc
com terminais expostos para testes em diferentes formas de excitação).
Objetivo: verificar o desempenho de DFIGs em diferentes situações de
operação.
02- Ensaios com Regulador Eletromagnético de Frequência – REF, para
determinar sua eficiência em diferentes condições de alimentação e de
carga. Para alimentação de tensões com frequências variáveis, são
utilizados inversores na alimentação do REF e fontes eletrônicas de
acionamento para emulação de aerogerador (motor de cc com terminais
expostos para testes em diferentes formas de excitação).
S 2h
Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M)
O tempo deve ser exposto em horas(h)
(a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe
Portaria nº 006/17-DECA, de21 de Dezembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando
das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/2017 - R, de 08 de novembro de 2017.
R E S O L V E
Localizar o (a) servidor(a) Andrés Ortiz Salazar, Matrícula: 1149567, ocupante do
cargo de professor efetivo, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de
Computação e Automação, desde 10/05/1994, com carga horária de 40 horas semanais.
Ambiente de trabalho: Laboratório de Avaliação de Medidores em Petró Leo
(LAMP), Laboratório de Eletrônica e Laboratório de Controle e Acionamento de Sistema
(LAPIS).
Descrição das Atividades Freq. Tempo
Lab. de Eletrônica: Aulas práticas sobre projetos de sistemas em Hardware
(Manuseio de equipamentos elétricos, local: Laboratório de eletrônica do
CT)
S 4h
Lab. de testes de PIGs: Pesquisa e desenvolvimento de sistemas de PIG´s
utilizando uma linha de testes de 60m e um sistema Pneumático de ar a 6
Bar (local no LAMP)
S 6h
Lab. de Projeto de Plasma: Pesquisa e desenvolvimento de sistemas de
Plasma. Utilizando fontes chaveadas de 800V, 10 A e 1.5 MHz (local no
LAMP
S 8h
Lab. de Projeto de Maquinas sem Mancais: Pesquisa e desenvolvimento de
sistemas de maquinas elétrica de alta velocidade de rotação, 20.000,00
RPM (Local sala 17do DCA - LAPIS)
S 8h
Total semana: 26h
Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M)
O tempo deve ser exposto em horas(h)
(a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 34
________________________________________________________
Portaria nº 007/17-DECA, de 21 de Dezembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando
das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/2017 - R, de 08 de novembro de 2017.
R E S O L V E
Localizar o(a) servidor(a) Ricardo Ferreira Pinheiro, Matrícula: 347427, ocupante
do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de
Computação e Automação, desde 01/08/1978, com carga horária de 40 horas semanais.
Ambiente de trabalho: Laboratório Acionamento de Máquinas, Laboratório de
Eletrotécnica e Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas.
Descrição das Atividades Freq. Tempo
Laboratório de Acionamento de Máquinas – DCA
Ministrar aulas e realizar ensaios com máquinas de indução com bornes
disponíveis para demonstração de variações das conexões, alimentação em
CA com tensões e frequências variáveis, utilizando inversores CA/CA ou
CA/CC/CA microcontrolados e uso de freios eletromagnéticos para emulação
de cargas mecânicas.
S 1h
Laboratório de Eletrotécnica.- DEE
Ministrar aulas e realizar montagens, desmontagens e ensaios com máquinas
de CC e CA (síncronas, indução com rotor em gaiola e rotor bobinado), com
terminais disponíveis para aplicação de alimentação diversificada em níveis
de tensão e frequência; utilização de fontes reguladas (varivolts) e inversores
na alimentação dos três tipos de máquinas nas mais diversas configurações,
uso de freios eletromagnéticos para emulação de cargas mecânicas e de
cargas RLC elétricas em estudos de geradores de CA; demonstrações dos
fundamentos do eletromagnetismo aplicado: Leis de Faraday/Lenz, Ampère e
Gauss; demonstrações da operação de reatores e transformadores.
S 1h
Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica – DCA ou DEE?
Pesquisas envolvendo ensaios e simulações aplicando o RTDS (Real Time
Digital Simulator).
S 1h
Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas – DCA
Ministrar aulas e realização de ensaios e orientações de pesquisas envolvendo
o Regulador Eletromagnético de Frequência (REF), motores de cc,
motores/geradores de indução com rotor em gaiola e bobinado e máquinas
síncronas operando como geradores. Os ensaios exigem o uso de
equipamentos com bornes disponíveis para escolha dos mais variados tipos
de conexões, retificadores CA/CC e inversores CA/CC/CA para acionamento
de máquinas e alimentação de cargas, sistemas abertos para abrigar placas,
dispositivos e componentes eletro-eletrônicos para aquisição de dados,
controle de acionamento, interface com micro-controlador e DSP, freios
eletromagnéticos ou eletromecânicos para emular carcas mecânicas,
resistores, capacitores e indutores como cargas CA.
S 1h
Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M)
O tempo deve ser exposto em horas(h)
(a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 35
________________________________________________________
Portaria nº 008/17-DECA, de 21 de Dezembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando
das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/2017 - R, de 08 de novembro de 2017.
R E S O L V E
Localizar o(a) servidor(a) Anderson Luiz de Oliveira Cavalcanti, Matrícula:
2453033, ocupante do cargo de professor efetivo, exercendo suas atividades no
Departamento de Engenharia de Computação e Automação, desde 27/03/2009 com carga
horária de 40 horas semanais.
Ambiente de trabalho: Laboratório de Automação, Laboratório de Controle de
Processos e Laboratório de Automação em Petróleo.
Descrição das Atividades Freq. Tempo
Laboratório de Automação: Aulas práticas de DCA0443 – Controladores
Lógicos Programáveis e DCA0124 – Automação Industrial (Manuseio de
Equipamentos Elétricos e Pneumáticos)
S 8h
Laboratório de Automação: Preparação de Aulas Práticas Semanais das
Disciplinas DCA0443 – Controladores Lógicos Programáveis e DCA0124
– Automação Industrial (Manuseio de Equipamentos Elétricos e
Pneumáticos)
S 6h
Laboratório de Controle de Processos: Desenvolvimento de Pesquisas
relacionadas a Controle e Automação (Manuseio de Equipamentos
Elétricos)
S 8h
Laboratório de Automação em Petróleo: Desenvolvimento de Pesquisas
relacionadas a Controle e Automação (Manuseio de Equipamentos
Elétricos)
S 8h
Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M)
O tempo deve ser exposto em horas(h)
(a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe
Departamento de Engenharia Mecânica - DEMEC
Portaria nº 086/17-DEMEC, de 26 de Dezembro de 2017.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DO
CENTRO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2502/2016-R, de 22 de
novembro de 2016.
RESOLVE:
Designar o docente, Dr. Avelino Manuel da Silva Dias, matrícula nº 0434906,
como seu substituto e responsável pelo Departamento de Engenharia Mecânica, em sua
ausência devido gozo de férias, durante período que vai de 27 de Dezembro de 2017 a 24 de
Janeiro de 2018, para representação do departamento no Colegiado de Engenharia de
Produção.
(a) Ulisses Borges Souto - Chefe
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 36
________________________________________________________
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
Portaria nº 072/17–CCSA, de 20 de Dezembro de 2017.
A Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN no uso de suas
atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 1314/2015, de 08 de julho de
2015;
R E S O L V E:
Designar os professores Gabriel Martins de Araújo Filho, matrícula nº
1359004, Thelma Pignataro, matrícula nº 0349791, Lilia Asuca Sumiya, matrícula nº
1803472, e na condição de suplente, Aline Virgínia Medeiros Nelson, matrícula nº 1064645,
com mandato de quatro anos, e Pamela de Medeiros Brandão, matrícula nº 2569281, Maria
Valéria Pereira de Araújo, matrícula nº 1372521 e Patrícia Whebber Souza de Oliveira,
matrícula nº 1718044, com mandato de dois anos. Todos lotados no Departamento de
Ciências Administrativas, para comporem o Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso
de Graduação em Administração, de acordo com a Resolução nº 124/2011-CONSEPE, de
06/09/2011.
(a) Maria Arlete Duarte de Araújo - Diretora
Unidades Suplementares Acadêmicas - USA
Superintendência de Infraestrutura - SIN
Portaria nº 142/17 - SIN, de 27 de Dezembro de 2017.
O SUPERINTENDENTE DO(A) SUPERINTENDÊNCIA DE
INFRAESTRUTURA DO(A) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias,
R E S O L V E
Autorizar o afastamento no país de MARCOS ALEXANDRE DE
VASCONCELOS CAVALCANTI, Matrícula 1200990, ENGENHEIRO-AREA DO(A)
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA, para Viagem a serviço, no país, em
Caicó/RN, no período de 15 de Janeiro de 2018 a 15 de Janeiro de 2018, conforme
solicitação de afastamento nº 9248/2017.
(a) Luiz Pedro de Araujo - Superintendente
Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA
PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA CRUZ
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO
PROF. CÍCERO ONOFRE DE ANDRADE NETO – in memoriam
PROF. EDVALDO VASCONCELOS DE CARVALHO FILHO
ENG. HÉRBETE HALAMO RODRIGUES CAETANO DAVID
TÉCNICO LUIZ RICARDO DE CARVALHO
PROF. MOACIR GUILHERMINO DA SILVA
ARQ. E URB. SILENO CIRNE TRINDADE
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 37
________________________________________________________
PROFA. VIRGÍNIA MARIA DANTAS DE ARAÚJO - PRESIDENTE
Santa Cruz/RN 2017
COLABORADORES
Profa. Fernanda Fernandes Gurgel - FACISA
Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa - Superintendente HUAB/UFRN-
EBSERH
Adriana Souza da Silva Rocha – Chefe da Unidade de Apoio Terapêutico do
HUAB/UFRN-EBSERH
COMISSÃO LOCAL
Jonathan Farias de Andrade Santos
José Lima Vasco
Marizaldo Ludovico da Silva
Camila Galvão Toscano
Marília Lopes
Lúcio Flávio dos Santos Paulo Júnior
Auralice Carlos Cavalcante
Enio Walker Azevedo Cacho
Pablo Vicente Mendes de Oliveira Queiroz
REVISÃO
Lisane Mariádne Melo de Paiva (Língua Portuguesa)
Verônica Pinheiro da Silva (ABNT)
APRESENTAÇÃO
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN vem se consolidando nos
últimos anos dentro da política de interiorização o que, consequentemente, ocasiona a
expansão física dos seus campi para atender às demandas decorrentes das atividades
acadêmicas, promovendo a necessidade de ordenamento físico-ambiental. Nessa
perspectiva, a administração central da instituição constituiu comissões para atualização e
elaboração dos planos diretores dos seus campi.
O presente documento apresenta as atividades desenvolvidas pela comissão
designada pela administração central, por meio das Portarias n738/16-R, de 22 de abril de
2016, e n1.072/17-R, de 29 de maio de 2017, no processo de elaboração do Plano Diretor
do campus de Santa Cruz.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 38
________________________________________________________
Os trabalhos foram iniciados a partir de aspectos fundamentais, contemplando a
missão da instituição, seus objetivos e a organização administrativa e física, também
definindo a estrutura e os objetivos do Plano Diretor do campus de Santa Cruz. Em seguida,
foram levantados os aspectos históricos e os indicadores acadêmicos, além dos projetos de
expansão previstos.
Ao longo do processo de construção do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, a
participação da comunidade universitária ocorreu por meio de oficina de leitura comunitária,
realização de audiência e participação de comissão local designada para acompanhamento e
colaboração na elaboração dos trabalhos realizados.
Dessa maneira, o processo de desenvolvimento do Plano Diretor do campus de
Santa Cruz refletiu o modo pelo qual são compreendidas as suas atividades, como são
concebidos e alcançados os seus objetivos e quais as perspectivas de expansão.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Foto histórica do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) no
campus de Santa Cruz, (s/d) ................................................................. 14
Figura 02 – Foto histórica do campus de Santa Cruz na propriedade Caiçarinha, na
década de 1980…………………………………………………….
15
Figura 03 – Fotos dos Blocos I e II da FACISA no campus de Santa Cruz da
UFRN.................................................................................................... 17
Figura 04 - Mapa de localização dos imóveis da UFRN no município de Santa
Cruz, em 2017....................................................................................... 24
Figura 05 - Dados do terreno de expansão da FACISA, em 2017......................... 39
Figura 06 - Planta de ocupação do Anexo Miguel Lula de Farias, em 2017 ......... 43
Figura 07 - Terreno do Anexo Miguel Lula de Farias, em 2017 ........................... 45
Figura 08 - Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz................... 47
Figura 09 - Grupo 01 – Usos e manutenção das edificações................................... 48
Figura 10 - Grupo 02 – Mobilidade e acessibilidade............................................... 48
Figura 11 - Grupo 03 - Aspectos ambientais e infraestrutura................................. 48
Figura 12 - Momento do relato dos trabalhos dos grupos........................................ 49
Figura 13 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 01:
Usos e manutenção das edificações................................................. 49
Figura 14 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 02:
Mobilidade e acessibilidade............................................................ 50
Figura 15 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 03:
Aspectos ambientais e infraestrutura............................................... 51
Figura 16 - Atividades com a comunidade universitária do campus de Santa
Cruz......................................................................................................... 51
Figura 17 - Município de Santa Cruz - RN.............................................................. 52
Figura 18 - Limites do Município de Santa Cruz – RN .......................................... 52
Figura 19 - Zoneamento bioclimático brasileiro, em destaque a região do município
de Santa Cruz......................................................................... 53
Figura 20 - Uso do solo da área do campus de Santa Cruz, em 2017........................ 55
Figura 21 - Gabarito da área do campus de Santa Cruz, em 2017............................. 56
Figura 22 - Topografia da área do campus de Santa Cruz, em 2017......................... 57
Figura 23 - Revestimento das vias da área do campus de Santa Cruz, em 2017....... 58
Figura 24 - Síntese das diretrizes para expansão da FACISA................................... 61
Figura 25 - Síntese das diretrizes para expansão do HUAB...................................... 63
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Área construída por campus da UFRN, em 2017 .............................
10
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________________________________________________________
Tabela 02 - Número de alunos matriculados por curso de graduação, na
modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa
Cruz ...................................................................................................
18
Tabela 03 - Número de alunos de pós-graduação (latu sensu) ativos por curso, na
modalidade presencial, em 2016, na FACISA no campus de Santa
Cruz ......................................................................................... 18
Tabela 04 - Número de alunos de pós-graduação (stricto sensu) ativos por curso,
na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa
Cruz ......................................................................................... 18
Tabela 05 - Número de alunos de graduação e de visitas técnicas em 2016, no
HUAB no campus de Santa Cruz ...................................................... 19
Tabela 06 - Número de residentes por área em 2016, no HUAB no campus de
Santa Cruz ......................................................................................... 19
Tabela 07 - Número de docentes efetivos, afastados e substitutos, em 2016, na
FACISA no campus de Santa Cruz ................................................... 20
Tabela 08 - Número de servidores por setor, na FACISA no campus de Santa
Cruz em 2016 ....................................................................................
21
Tabela 09 - Número de servidores por cargo, no HUAB no campus de Santa Cruz
em 2016 .................................................................................... 22
Tabela 10 - Área construída no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) e
Restaurante Universitário no campus de Santa Cruz, em 2016 ......... 25
Tabela 11 - Área construída do Anexo Miguel Lula de Farias no campus de Santa
Cruz, em 2016........................................................................... 26
Tabela 12 - Área construída do Bloco I da FACISA no campus de Santa Cruz, em
2016 ............................................................................................. 27
Tabela 13 - Área construída do Bloco II da FACISA na Área Central do campus
de Santa Cruz, em 2016 ........................................................ 28
Tabela 14 - Área construída da Residência Universitária no Campus de Santa
Cruz, em 2016 ................................................................................... 29
Tabela 15 - Total de área construída no campus de Santa Cruz, em
2017....................................................................................................
29
Tabela 16 - Proposições por prioridade para a FACISA, no campus de Santa Cruz,
em 2013 ................................................................................... 30
Tabela 17 - Atuais proposições por prioridade para a FACISA no campus de
Santa Cruz, em 2016 ......................................................................... 31
Tabela 18 - Proposição de matrículas projetadas na graduação para a FACISA no
campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão .......
32
Tabela 19 - Proposição de docentes para a FACISA no campus de Santa Cruz, por
nível de prioridade de expansão .................................................. 32
Tabela 20 - Proposição de servidores técnico-administrativos para a FACISA no
campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão ....... 32
Tabela 21 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Terapia
Ocupacional ....................................................................................... 33
Tabela 22 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Psicologia ............... 33
Tabela 23 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Saúde Coletiva ....... 33
Tabela 24 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Educação Física ...... 34
Tabela 25 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Ciências Biológicas e
área básica ...................................................................................... 35
Tabela 26 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Medicina ................. 35
Tabela 27 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Enfermagem e
Fisioterapia ........................................................................................ 36
Tabela 28 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Odontologia ............ 36
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 40
________________________________________________________
Tabela 29 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos técnicos .................... 36
Tabela 30 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Ensino a Distância 37
Tabela 31 - Pré-dimensionamento de áreas comuns ............................................ 37
Tabela 32 - Resumo do pré-dimensionamento de áreas para novos cursos e
expansão dos existentes da FACISA.................................................. 37
Tabela 33 - Número de leitos do HUAB em 2016, e número de leitos futuros após
a reforma e ampliação ............................................................... 43
Tabela 34 - Parâmetros meteorológicos do município de Santa Cruz (2010-2016)
……………………………………………………………….. 53
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CAF – Central de Abastecimento de Fármacos
CERES – Centro de Ensino Superior do Seridó
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CONCURA – Conselho de Curadores
CONSAD – Conselho de Administração
CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CONSUNI – Conselho Universitário
CRUTAC – Centro Rural de Treinamento e Ações Comunitárias
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
EMCM – Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
FACISA – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi
HUAB – Hospital Universitário Ana Bezerra
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
IES – Instituição de Ensino Superior
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia
MEC – Ministério da Educação
PDE – Plano Diretor Estratégico
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________________________________________________________
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PROBÁSICA – Programa Docente para Rede Pública de Ensino
REUNI – Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais
SADT – Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia
SAE – Sistema de Águas e Esgotos
SEPA – Serviço de Psicologia Aplicada
SESu – Secretaria de Educação Superior
SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
SIGRH – Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos
SIN – Superintendência de Infraestrutura
SPU – Secretaria do Patrimônio da União
SUS – Sistema Único de Saúde
TJRN – Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte
TRE – Tribunal Regional Eleitoral
UATR – Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos
UCIN – Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
UERN – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
UFCG – Universidade Federal de Campina Grande
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UNAB – Unidade de Abastecimento
SUMÁRIO
1 ASPECTOS CONCEITUAIS.............................................................................. 09
1.1 A MISSÃO DA UFRN....................................................................................... 09
1.2 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO...................................................................... 09
1.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FÍSICA DA UFRN........................ 10
1.4 CONCEITO DE CAMPUS................................................................................. 11
1.5 CONCEITO DE PLANO DIRETOR DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO......... 11
1.6 A ESTRUTURA DO PLANO DIRETOR DE UM CAMPUS.......................... 11
1.7OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA
CRUZ........................................................................................................................
13
2.ASPECTOS HISTÓRICOS DO CAMPUS DE SANTA
CRUZ........................................................................................................................
14
3 ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ACADÊMICO..................................... 18
3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO....................................... 18
3.2 PESQUISA.......................................................................................................... 19
3.3 EXTENSÃO........................................................................................................ 19
3.4 CORPO DOCENTE............................................................................................ 20
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________________________________________________________
3.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO.......................................................... 20
3.6 INFRAESTRUTURA.......................................................................................... 23
3.7 PROJETOS DE EXPANSÃO DA FACISA....................................................... 30
3.8 PROJETOS DE EXPANSÃO DO HUAB.......................................................... 40
4. ASPECTOS COMUNITÁRIOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ .............. 46
4.1LEITURA COMUNITÁRIA DO CAMPUS ...................................................... 46
4.2 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS
DE SANTACRUZ.....................................................................................................
51
5. ASPECTOS TÉCNICOS..................................................................................... 52
5.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ ........................... 53
5.2 ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA A REGIÃO DE SANTA
CRUZ......................................................................................................................... 53
5.3 ANÁLISE BIOCLIMÁTICA DO CAMPUS DE SANTA
CRUZ......................
54
6 DIRETRIZES PARA O CAMPUS DE SANTA CRUZ................................... 60
6.1 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DA FACISA.............................................. 60
6.2 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DO HUAB................................................. 63
6.3 DIRETRIZ GERAL............................................................................................. 64
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 65
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 66
APÊNDICES............................................................................................................ 67
APÊNDICE A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA TRIDIMENSIONAL DA
EXPANSÃO DA FACISA........................................................................................
67
APÊNDICE B – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA TRIDIMENSIONAL DA
EXPANSÃO DO HUAB ..........................................................................................
68
1 ASPECTOS CONCEITUAIS
1.1 A MISSÃO DA UFRN
Como instituição pública, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
tem como missão: educar, produzir e disseminar o saber universal, preservar e difundir as
artes e a cultura, e contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a
justiça social, a sustentabilidade socioambiental, a democracia e a cidadania.
1.2 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO
Os objetivos gerais da UFRN, segundo o seu PDI – Plano de Desenvolvimento
Institucional: 2010 – 2019 (MEC/UFRN, 2010) estão centrados na formação do cidadão,
fundamentados na ética, no pluralismo, na democracia, na contemporaneidade e na sua
missão. Envolvem a formação de valores, introduzem suas ações na ordem moral, cultural,
científica e tecnológica que buscam dar conta das transformações da sociedade. Suas
intervenções têm como finalidades:
- redimensionar as estratégias de operação do conhecimento, para que a
interdisciplinaridade e a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão sejam realizadas
conforme as necessidades contemporâneas da formação técnico-científica e as exigências do
novo sentido do conhecimento;
- incorporar às práticas docentes, uma visão epistemológica que contemple a
natureza complexa dos saberes formais e informais, científicos e tradicionais, e que
promova o deslocamento do foco da atividade de ensino-aprendizagem para a compreensão
do ato pedagógico como um processo de formação do educador e do educando;
- potencializar o princípio da flexibilidade e preparar docentes, técnico-
administrativos e discentes para interações multiculturais, necessárias à mobilidade interna e
externa, mediante o aproveitamento de estudos e o trânsito entre cursos, programas e campi
da UFRN, e de outras instituições de Ensino Superior, nacionais e internacionais;
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 43
________________________________________________________
- preparar docentes, técnico-administrativos e discentes para serem capazes de
selecionar e de se apropriar das novas tecnologias de informação e de comunicação no
processo de ensino-aprendizagem e nas atividades da pesquisa e da extensão;
- fortalecer a atuação da UFRN em áreas estratégicas para o desenvolvimento do
Rio Grande do Norte, da região Nordeste e do país;
- aperfeiçoar a gestão universitária, consolidando o processo de planejamento e
avaliação e dos sistemas de informação, com tecnologia de última geração, para que
atendam às áreas administrativa, acadêmica e de recursos humanos, com eficiência, eficácia
e efetividade;
- incorporar às práticas acadêmicas e às ações administrativas o princípio de
sustentabilidade: ambientalmente correto, economicamente viável, socialmente justo e
culturalmente aceito.
1.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FÍSICA DA UFRN
A administração da UFRN é realizada por seus órgãos colegiados deliberativos e
executivos, nos níveis da administração central, acadêmica e suplementar, em que se
desdobra a sua estrutura organizacional, objetivando a integração e a articulação dos
diversos órgãos situados em cada nível.
São quatro os Conselhos Superiores da UFRN: Conselho Universitário
(CONSUNI); Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); Conselho de
Administração (CONSAD); e Conselho de Curadores (CONCURA).
O CONSUNI é o órgão máximo da Universidade, com funções normativas,
deliberativas e de planejamento. Já o CONSEPE é o órgão superior com funções
deliberativas, normativas e consultivas sobre matéria acadêmica, didático-pedagógica,
científica, cultural e artística, é a última instância de deliberação para recursos nessas áreas.
Quanto ao CONSAD, este é o órgão superior com funções deliberativas, normativas e
consultivas sobre matéria administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e de política
de recursos humanos e, ressalvada a competência do Conselho de Curadores, é a última
instância de deliberação para recursos nessas áreas. Por fim, o CONCURA é o órgão
superior de acompanhamento e fiscalização das atividades de natureza econômica,
financeira, contábil e patrimonial da Universidade.
A administração central compreende a reitoria, 7 pró-reitorias, 2 secretarias
acadêmicas e 3 superintendências. A área acadêmica é composta por 8 centros acadêmicos,
com 77 departamentos, 4 unidades acadêmicas especializadas, 3 escolas de ensino técnico e
1 escola de ensino fundamental. Possui 3 hospitais universitários, 1 laboratório de produção
de medicamentos, uma emissora de televisão educativa em canal aberto e uma rádio em
frequência modulada.
De acordo com a Superintendência de Infraestrutura, a área construída da UFRN é
aproximadamente 429 mil m2, em 2016 (Tabela 01). De acordo com MEC/UFRN (2011, p.
151), “[...] a área construída da UFRN era de 200 mil m2 em 2002, em maio de 2011 passou
para 272 mil m2, um crescimento de 36%”. A partir de 2011, com os investimentos do
REUNI em todos os campi houve ampliações da área construída, com novas construções,
reformas ou adequações, o que representa um crescimento de 57% em 2016.
Tabela 01 – Área Construída por campus da UFRN, em 2017.
Campus Área Construída (m2)
1.Central 362.010,63
2.Macaíba 35.539,75
3.Santa Cruz 11.612,93
4.Nova Cruz 3.969,99
5.Macau 1.115,30
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6.Caicó 9.643,58
7.Currais Novos 5.173,90
Total 429.066,08
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
1.4 CONCEITO DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO
De acordo com Oliveira e Silva (2010) um campus universitário abriga uma
instituição de alta relevância para a sociedade, pela sua indiscutível importância científica,
cultural e educacional. Porém por suas dimensões, características físicas e quantidade de
população usuária, configura-se como um equipamento de alta complexidade e com uma
grande magnitude de impacto, negativos ou positivos, no ambiente natural, bem como no
cotidiano do meio urbano.
Além disso, está conceituado como um território construído e equipado para
promover a formação profissional, a produção e a disseminação do conhecimento técnico-
científico, das artes e da cultura, e a inovação. Nesse território deve ser estimulado o
aprimoramento humanístico, bem como a formação política e da cidadania, levando em
considerações as interfaces sociais e o diálogo intercultural. Na dimensão do seu
desenvolvimento físico o campus deverá primar pela qualidade e sustentabilidade ambiental,
pela excelência de serviços e infraestrutura.
1.5 CONCEITO DE PLANO DIRETOR DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO
O Plano Diretor é um importante instrumento de planejamento urbano, pois define
as diretrizes de gestão territorial e planejamento urbano utilizando instrumentos de controle
de uso, ocupação, parcelamento e expansão do solo urbano. Esteves e Falcoski (2012)
ressaltam que os planos diretores de campus universitário não devem se limitar apenas a
uma lista de projetos e obras, necessitando indicar um planejamento a médio e a longo
prazos da instituição, que impeça improvisações e possíveis beneficiamentos de algum
grupo. Logo, eles devem contemplar os interesses gerais da universidade, definindo
necessidades e prioridades tanto no âmbito de um departamento ou seção, quanto da
universidade em escala global, propondo diretrizes para convivência urbana (quer
internamente, quer em relação à malha urbana mais ampla).
Portanto, é o documento normativo que estrutura o território da instituição, de
acordo com a sua missão. Deverá, ainda, conter diretrizes quanto à estrutura organizacional
e hierárquica de forma a tornar seu território compreensível e legível, garantindo a
manutenção das condições mínimas de qualidade e sustentabilidade ambiental e construída,
além do estabelecimento do processo de ocupação e estimativa de demandas futuras de
expansão, estimulando a excelência de provisões de serviços e infraestrutura.
1.6 A ESTRUTURA DO PLANO DIRETOR DE UM CAMPUS
O Plano Diretor de um campus é um instrumento administrativo auxiliar que reúne
os elementos que tornam possíveis novas e mais eficazes formas de interpretação e
expressão da própria instituição universitária no plano territorial. Sem o esforço de
planejamento e explicitação do quadro de variáveis e situações que podem ocorrer durante o
processo de ocupação de um campus, pode ser extremamente difícil uma coordenação viável
de resultados – como os espaços construídos e disponíveis para utilização.
À semelhança de trabalhos de planejamento desenvolvidos para os conjuntos
arquitetônicos, isto é, as frações urbanas (bairros, centros urbanos) ou mesmo para a escala
da cidade, o Plano Diretor de um campus tem um componente projetual. Posto isso, já que o
Plano Diretor também define formas de ocupação, bem como sua extensão e natureza dentro
do território que se dispõe a urbanizar, trabalhando com base em um componente normativo,
fazendo referência às principais etapas, aos critérios e às metodologias incidentes sobre o
processo decisório e executivo relacionado com a gestão dos espaços físicos pertencentes à
instituição.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 45
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Nesse caso, tanto o projeto quanto a norma desenvolvida têm fundamento na
proposta histórica da instituição, como lugar onde se desenvolve o ensino, a pesquisa e a
extensão, assim como o experimento didático e social, para a discussão dos problemas locais,
estaduais e nacionais, além de encaminhamento de soluções.
No contexto histórico, três aspectos gerais fundamentam o Plano Diretor de um
campus: a) os acadêmicos, em que se delineiam os projetos didáticos, de pesquisa e de
extensão, que devem orientar o lançamento, no território do campus, da organização física
que deve abrigar sua concretização; b) os administrativos, em que se delineiam os meios
existentes e prospectivos para o alcance desses objetivos; e c) os comunitários, em que se
busca traçar um quadro da vivência no campus, como espaço de qualidade de vida urbana e
ideal para a comunidade universitária.
Para se chegar à integração entre projeto e norma, realiza-se inicialmente uma
leitura técnica do campus, definindo um cenário possível a partir da evolução desde o
primeiro plano. Esse cenário por sua vez, serve de base para que se projete o território
dentro de um marco temporal, em que a ocupação das áreas físicas disponíveis é associada a
destinações de uso e a um modelo de atividades previsto.
O plano modelo de atividades é formado pela integração dos programas de
necessidades das Unidades Acadêmicas, associadamente a parâmetros de densidades (ou
lotações) e frequências de uso dos espaços. Esse modelo, construído a partir do Plano
Diretor, é necessário para que se avalie o impacto das ocupações em médio e longo prazo
(definido por um marco temporal) e para que cada unidade acadêmica ou órgão universitário
se coloque no quadro geral da organização da própria instituição.
O modelo de atividades é conceitualmente limitado – sobretudo se dele esperarmos
deduzir critérios que definam a qualidade arquitetônica dos espaços construídos –, mas
permite estabelecer cenários alternativos de usos, de aplicação de parâmetros de ocupação e
aproveitamento do solo, entre outros condicionantes de ordem funcional que constituirão o
argumento fundamental do ordenamento da ocupação do campus.
Quanto à acessibilidade a todos os espaços do campus por pessoas com deficiências,
por exemplo, não é apenas requisito legal ou puramente funcional, pois também há
implicações estéticas em razão da remoção de barreiras e da garantia de visibilidade das
pessoas e dos acessos, por prever comunicação visual, por permitir a livre passagem entre as
massas edificadas, entre muitos outros aspectos.
Ao discutir a ocupação do campus deve-se, após a leitura técnica, também
desenvolver uma leitura comunitária, enfatizada pela percepção do espaço pelas pessoas que
compõem a comunidade universitária, pois o espaço construído é instrumental, para usufruto
dos usuários e está a serviço da comunidade. Por isso, o processo de discussão da proposta
deve ser explicitado de forma que todos os membros da comunidade universitária possam
compreendê-la, julgá-la e, principalmente, apropriar-se dela.
Em relação ao modelo de atividades para uma unidade acadêmica ou um órgão
universitário, desde já, exige-se a previsão da malha de infraestrutura viária, de
fornecimento de água potável, de energia elétrica, de iluminação pública, de
telecomunicações - dados e telefonia-, de serviços de esgotos, de coleta, processamento e
destinação de resíduos sólidos, de instalações contra incêndio, de para-raios, de segurança,
de fornecimento de gases e outras instalações especiais na fração territorial.
A discussão da infraestrutura do campus envolve ainda uma reintrodução do
conceito de sustentabilidade da instituição, de um modo bastante objetivo, tendo em vista
que parte da premissa de que o campus está integrado às redes públicas de fornecimento da
própria cidade onde se localiza, mas que é possível desenvolver experimentos sustentáveis,
como o armazenamento de águas de chuva para consumo humano, bem como o tratamento
dos esgotos domésticos e irrigação, a coleta seletiva de resíduos sólidos e utilização de
energias alternativas. Essa premissa serve para colocar a possibilidade do experimento que o
próprio campus universitário representa na área urbana da cidade.
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1.8 OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA CRUZ
O Plano Diretor do campus de Santa Cruz tem como objetivos:
Estabelecer as diretrizes para a ocupação das áreas físicas pertencentes à
Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Determinar diretrizes para a integração entre as instâncias de planejamento
institucional e de planejamento físico, com vistas ao processo de ocupação e gestão dos
espaços;
Estipular diretrizes para o desenvolvimento de estudos e projetos que incidam
sobre as áreas físicas, seu uso e desempenho, com vistas à melhor adequação as suas
finalidades, de modo a garantir a segurança e o conforto ambiental dos usuários, a higiene
dos ambientes e a conservação do patrimônio da instituição;
dDsignar padrões mínimos de avaliação de projetos técnicos, execução de obras
e auditoria de uso e desempenho dos espaços construídos, de modo complementar à
legislação vigente sobre projetos e obras, posturas e condições de utilização de edificações
de uso coletivo e logradouros públicos, à legislação relativa ao patrimônio arquitetônico e
urbanístico da cidade de Santa Cruz e às disposições dos órgãos superiores da UFRN, no
que couber;
Instrumentar a ação administrativa da instituição, no tocante às obras de
manutenção, reforma, ampliação, demolição ou nova edificação, especialmente nos aspectos
do processo decisório.
2 ASPECTOS HISTÓRICOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi criada em 18 de dezembro de
1960 a partir da federalização da Universidade do Rio Grande do Norte, instituída em 25 de
junho de 1958 pela de Lei Estadual nº 2307/1958 e instalada em 21 de março de 1959,
quando sua formação contava com faculdades e escolas de nível superior, existentes na
época no município do Natal, como a Faculdade de Farmácia, a Faculdade de Odontologia,
a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras. O
ano de 1968 ficou marcado na história da UFRN com a Reforma Universitária e a extinção
das faculdades isoladas, assumindo a atual estrutura na qual a instituição organiza-se com o
agrupamento de diversos departamentos que, dependendo da natureza dos cursos e
atividades, compõem os Centros Acadêmicos ou Unidades Acadêmicas.
De acordo com o documento denominado Diretrizes para uma Política de
Interiorização (UFRN, 1994), o processo de expansão da UFRN foi deflagrado no apogeu
dos governos militares (1967-1974), à semelhança das demais instituições públicas de
ensino superior. No contexto da interiorização, a relação da UFRN com o município de
Santa Cruz teve início em 1966 quando foi criado o Centro Rural Universitário de
Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC), por meio da Resolução nº 57/65, do
CONSUNI – cujo objetivo era interiorizar a UFRN por meio de treinamento e extensão
universitária, na forma de prestação de serviços à comunidade do interior do estado.
Instalado em Santa Cruz, no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) (Figura
2.1), inaugurado em 04 de fevereiro de 1952, com recursos dos governos estadual e
municipal e federalizado em 1966, o CRUTAC alcançou tamanha relevância social que
passou a ser referência nacional no campo da extensão universitária e da ação comunitária
no âmbito da universidade brasileira.
Figura 01 – Foto histórica do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) no
campus de Santa Cruz (s/d).
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 47
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Fonte: Arquivo da Administração do HUAB.
Nesse cenário, o CRUTAC propunha-se a ser um campo de treinamento
profissional, pretendendo oportunizar a professores e alunos a melhor compreensão da
realidade social, a partir de seu relacionamento com as condições de vida e sobrevivência da
população rural. Durante um período de aproximadamente dez anos, concentrou seus
serviços na região do Trairi nas áreas de saúde, educação, atividades jurídicas e outras. Ao
final da década de 1970, o CRUTAC foi submetido a alterações, prevalecendo a prestação
de serviços médicos oferecidos por meio de dois hospitais-escola que a UFRN mantinha nas
cidades de Santa Cruz e Santo Antônio.
A suspensão do caráter de obrigatoriedade do estágio curricular no CRUTAC para
a maioria dos cursos de graduação, descaracterizando o Programa, enquanto recurso de
complementação de formação profissional concorreu para o que se poderia considerar uma
segunda fase do processo de interiorização da UFRN que se deu mediante a criação de
unidades de ensino superior em cinco municípios distintos: Caicó (1973); Currais Novos
(1977); Macau (1977); Nova Cruz (1980); e Santa Cruz (1983).
O Núcleo Regional de Ensino Superior do Trairi foi criado por meio da Resolução
nº 013/83 do CONSUNI, de 03 de março de 1983, com os efeitos da autorização para
criação retroagindo a 14 de fevereiro de 1981, e instalou-se nos antigos prédios da Escola de
Iniciação Agrícola de Santa Cruz, do Ministério da Agricultura, na propriedade Caiçarinha
(Figura 02), no município de Santa Cruz. Nesse momento, o núcleo passou a ofertar os
cursos de Ciências Contábeis, Letras e Pedagogia, os quais, no entanto, apresentaram
diversos problemas para o seu funcionamento com eficiência e qualidade.
Figura 02 – Foto histórica do campus de Santa Cruz na propriedade Caiçarinha, na
década de 1980.
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Fonte: Arquivo da FACISA.
Em 1994, após um longo processo de discussão coordenado pela então Pró-reitoria
de Assuntos Acadêmicos, foram aprovadas, por meio da Resolução n 060/94 do
CONSEPE, de 17 de maio de 1994, as Diretrizes para uma Política de Interiorização.
Documento que tomou como base princípios e em medidas em curto, médio e longo prazo,
que deveriam ser periodicamente avaliados, de maneira a imprimir mais significado à
presença da UFRN no interior do Estado.
Em decorrência das Diretrizes para uma Política de Interiorização da UFRN, a
Resolução n 212/94 do CONSEPE, de 27 de dezembro de 1994, aprova medidas para a
reestruturação das unidades de ensino do interior em Macau, Nova Cruz e Santa Cruz. Além
disso, ocorre ainda a aprovação da suspensão da oferta de ensino em caráter permanente e a
lotação, sob forma de remoção, dos professores vinculados às referidas unidades de ensino
nos Departamentos do Campus Central.
Entre os anos de 1997 a 2006, o Núcleo Regional de Ensino Superior do Trairi
passou a funcionar apenas com cursos convênios por intermédio do Programa Docente para
Rede Pública de Ensino (PROBÁSICA).
Em 2005, após audiência pública realizada em Santa Cruz com a participação de
diversas autoridades locais e do Reitor da UFRN, discutiu-se a vinda do curso de
Enfermagem para o município, tendo sido, posteriormente, constituída uma comissão por
meio da Portaria nº 342/05-R, com o objetivo de demonstrar a viabilidade técnica e política
para implantação do Curso de Bacharelado em Enfermagem na cidade de Santa Cruz.
Em 2006, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE) aprovou, por
meio da Resolução nº 084/2006 do CONSEPE, a criação do Curso de Graduação em
Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde, fora de sede, a funcionar no Município de
Santa Cruz. No segundo semestre do ano seguinte, as aulas do curso de Enfermagem
tiveram início, ocorrendo dentro das instalações do Hospital Universitário Ana Bezerra
(HUAB), enquanto era construído o prédio que abrigaria as atividades acadêmicas e
administrativas do curso, no centro da cidade em terreno doado à UFRN pela prefeitura
local, no ano de 1976.
Com a adesão da UFRN, em 2007, ao Programa do Governo Federal de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, instituído pelo
Decreto Presidencial n.º 6.096/2007, deu-se início a uma série de expansões de cursos de
graduação e pós-graduação na Universidade, contribuindo significativamente para o
processo de interiorização da instituição.
Nesse contexto, em 2008, por meio da Resolução nº 011/2008-CONSUNI, é criada
a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA, Unidade Acadêmica Especializada
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 49
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no Ensino da Saúde da UFRN em Santa Cruz, composta pelos cursos de graduação em
Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem, tendo este último sido desvinculado do Centro de
Ciências da Saúde e se incorporado à estrutura da FACISA (Figura 03).
Figura 03 – Fotos dos Blocos I e II da FACISA no campus de Santa Cruz da UFRN.
Bloco I
Bloco II
Fonte: FACISA.
Em 2012, com base na política de expansão de vagas em cursos de Medicina e
criação de novos cursos de Medicina nas Universidades Federais, estabelecida na Portaria
MEC/SESu nº 109, de 05 de junho de 2012, a UFRN criou o curso de graduação em
Medicina Multicampi, por meio da Resolução nº 237/2012 do CONSEPE. Esse novo curso
de Medicina apresentou-se com uma proposta inovadora de ensino em saúde, pautada nos
princípios da educação na comunidade e da aprendizagem baseada em problemas,
privilegiando a inserção dos estudantes nas atividades práticas desde o início da formação e
funcionando com instalações sediadas em três unidades: Centro de Ensino Superior do
Seridó, Campi Caicó e Currais Novos; e na FACISA. Tendo sido criada posteriormente, em
2014, para gerenciamento administrativo e acadêmico do referido curso, a Escola
Multicampi de Ciências Médicas do RN (EMCM), ligada à Reitoria, com localização e
atuação nos campi do CERES (Caicó e Currais Novos) e de Santa Cruz, na região do Trairi.
No ano de 2013, a UFRN, em consonância com as diretrizes propostas para
fortalecimento da política de interiorização constantes do Plano de Gestão 2011-2015,
aprova a criação do Curso de Graduação em Psicologia, modalidade Bacharelado, da
FACISA, por meio da Resolução nº 191/2013 do CONSEPE, com a primeira turma de
alunos ingressando na unidade no primeiro semestre letivo do ano de 2015.
Dando prosseguimento à expansão das atividades no campus Santa Cruz, a UFRN
aprovou no ano de 2015, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, dois Programas de
Mestrado Acadêmico: o Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação e o
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, conforme Resoluções nº 096/2015 do
CONSEPE e nº 097/2015 do CONSEPE, respectivamente. Tais programas de pós-
graduação receberam a aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) e entraram em funcionamento na FACISA ano de 2016.
3 ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ACADÊMICO
Por aspectos acadêmicos deve-se compreender, do ponto de vista do planejamento
físico, o conjunto de atividades relacionado com as práticas de ensino, pesquisa e extensão
que reúnem os principais instrumentos e objetivos da instituição. Para o Plano Diretor do
campus de Santa Cruz torna-se necessário inicialmente o levantamento do modo como as
atividades fins e meios se organizam e se expressam no espaço territorial do seu campus,
considerando-se sua natureza e suas finalidades. Portanto, há necessidade da construção de
uma base comum e consistente entre planejamento institucional e planejamento físico, a
qual é essencial para a racionalidade do processo de ocupação territorial.
3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 50
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Em 2016, no campus de Santa Cruz, por intermédio da FACISA, foram ofertados
179 vagas nos 4 cursos de graduação na modalidade presencial, com 565 alunos
matriculados. Além disso, são oferecidos um curso presencial de especialização e um de
mestrado no nível de pós-graduação, totalizando 46 alunos ativos (Tabelas 02 a 04).
Tabela 02 – Número de alunos matriculados por curso de graduação, na
modalidade presencial, em 2016, na FACISA, no campus de Santa Cruz.
Curso Modalidade Turno Vagas
Oferta
das
2013
Matriculados
2013 Enfermagem Bacharelado Manhã/Tarde 44 138
Fisioterapia Bacharelado Manhã/Tarde 44 174
Nutrição Bacharelado Manhã/Tarde 46 169
Psicologia Bacharelado Manhã/Tarde 45 84
Total 179 565
Fonte: SIGAA.
Tabela 03 – Número de alunos de pós-graduação (latu sensu) ativos por curso, na
modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz.
Curso Números de alunos ativos
Especialização em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde
da Família 34
Total 34
Fonte: SIGAA.
Tabela 04 – Número de alunos de pós-graduação (stricto sensu) ativos por curso,
na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz.
Curso Números de alunos ativos
Mestrado em Saúde Coletiva 12
Total 12
Fonte: SIGAA.
O setor de ensino do HUAB vem assegurando a formação em saúde na instituição
como campo de aprendizado na perspectiva de práticas coletivas, multi e interdisciplinares.
Os estudantes são oriundos da UFRN, Universidade Estadual do Estado do Rio Grande do
Norte (UERN) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Os cursos que realizam
estágio são: Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina, Odontologia, Nutrição,
Serviço Social, Psicologia e Farmácia (Tabela 05).
Tabela 05 – Número de alunos de graduação e de visitas técnicas em 2016, no
HUAB, campus de Santa Cruz.
Atividades 2016.1 2016.2
Ofertadas
2013
Total
2013 Alunos de Graduação 219 145* 364
Visitas Técnicas 86 35* 121
Total 305 180 485
* Dados até 26/10/2016.
Fonte: HUAB.
No que diz respeito à pós-graduação, o HUAB possui 5 programas de residência
em saúde, a saber: multifuncional em saúde nas áreas de Enfermagem, Nutrição,
Odontologia, Farmácia, Psicologia, Fisioterapia e Serviço Social; Pediatria; Ginecologia e
Obstetrícia; Medicina de Família e Comunidade; e Anestesiologia (Tabela 06).
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Tabela 06 – Número de residentes por área, em 2016, no HUAB, campus de Santa
Cruz.
Residência Número de R1 Número de R2 Total
Multiprofissional 14 12 26
Médica em Pediatria 05 05 10
Médica em Ginecologia e Obstetrícia 04 02 06
Médica em Medicina da Família e
Comunidade
02 03 05
Médica em Anestesiologia 03 - 03
Total 28 22 50
Fonte: HUAB.
3.2 PESQUISA
Na FACISA, campus de Santa Cruz, em 2016, existiam 66 projetos de pesquisa em
execução, 7 grupos de pesquisa, contando com 43 bolsistas de iniciação científica.
O HUAB, campus de Santa Cruz, possui 63 projetos de pesquisa em
desenvolvimento, configurando um aumento significativo de 42% em relação a 2015,
resultado de ações empreendidas pela instituição. Ressalta-se o grupo de pesquisa intitulado
“O cuidar na saúde na perspectiva multiprofissional”, constituído por duas linhas de
pesquisa: Vigilância em saúde e Cuidar em saúde materno-infantil, compostas por 46
pesquisadores cadastrados, entre docentes e colaboradores assistenciais do hospital.
3.3 EXTENSÃO
Em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz existem 44 ações de extensão em
execução, envolvendo 71 docentes, 17 técnicos, 213 discentes e 38 colaboradores externos.
As atividades de extensão no HUAB, campus de Santa Cruz possuem como meta
contribuir para a formação dos graduandos e residentes com ações que promovam uma
assistência que transcenda os limites da concepção biológica do processo saúde-doença,
favorecendo aos participantes uma prática transformadora e comprometida com o bem-estar
da população e da sociedade. Atualmente são desenvolvidos 5 projetos de extensão.
3.4 CORPO DOCENTE
O campus da FACISA em Santa Cruz, em 2016, conta com 66 docentes efetivos,
dos quais 5 encontravam-se afastados. Além desses, possui 21 docentes substitutos (Tabela
07).
Tabela 07 – Número de docentes efetivos, afastados e substitutos, em 2016, na
FACISA no campus de Santa Cruz.
Cursos
Números de Docentes
Docentes Efetivos
em Exercício
Docentes
Efetivos em
Afastamento
Total de Docentes
Efetivos
Docentes
Substitutos
Ciclo Básico 8 1 9 2
Enfermagem 15 2 17 6
Fisioterapia 18 1 19 8
Nutrição 12 1 13 5
Psicologia 8 0 8 0
Total 61 5 66 21
Fonte: SIGRH.
3.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
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A FACISA no campus de Santa Cruz, em 2016, possui 53 servidores técnico-
administrativos, sendo 22 terceirizados, atendendo os diversos setores, conforme Tabela 08.
Já o HUAB, em 2016, possui 435 servidores técnico-administrativos, sendo 273 da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, 23 cedidos da UFRN, Governo do Estado
do Rio Grande do Norte e Banco do Brasil (função gerencial), 51 servidores da UFRN
lotados no HUAB e 75 terceirizados, atendendo os vários setores, conforme dados da Tabela
09.
Tabela 08 – Número de servidores por setor, na FACISA no campus de Santa Cruz em 2016.
Setor Número de Servidores
Assessoria Técnica 01
Biblioteca Setorial 02
Clínica Escola de Fisioterapia 02
Clínica Escola de Nutrição 01
Coordenação da Clínica Integrada 02
Direção da Diretoria Administrativa 01
Laboratório de Análise e Bioquímica de Alimentos 01
Laboratório de Anatomia 01
Laboratório de Microbiologia de Alimentos 01
Laboratório de Motricidade e Fisiologia Humana 01
Laboratório de Nutrição Experimental e Biotério 01
Laboratório de Semiologia e Semiotécnica 01
Laboratório de Técnica Dietética 01
Laboratório de Tecnologia de Alimentos 01
Laboratório Multidisciplinar 01
Secretaria Administrativa da Diretoria Administrativa 01
Secretaria da Direção Geral 01
Secretaria das Coordenações 03
Serviço de Psicologia Aplicada 01
Serviço Social 01
Setor de Aulas 03
Setor de Execuções Orçamentárias 01
Setor de Pessoal 01
Setor de Tecnologia da Informação 01
Subtotal 31
Terceirizados 22
Total 53
Fonte: SIGRH.
Tabela 09 – Número de servidores por cargo, no HUAB no campus de Santa Cruz
em 2016.
Cargo Número de Servidores
Advogado 01
Analista administrativo – administração e contabilidade 03
Analista administrativo – estatística 01
Analista de Tecnologia da Informação – processos, suporte e
redes
02
Assistente administrativo 30
Assistente social 06
Auditor 01
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Biólogo 01
Biomédico 01
Cirurgião dentista 04
Enfermeiro – assistencial 35
Enfermeiro – saúde da mulher e obstetrícia 09
Enfermeiro – saúde do trabalhador e terapia intensiva
neonatal
03
Enfermeiro – terapia intensiva 01
Engenheiro de Segurança do Trabalho 01
Farmacêutico 13
Fisioterapeuta 05
Fonoaudiólogo 01
Médico – anestesiologia 10
Médico – cirurgia geral e pediátrica 03
Médico – diagnóstico imagem ultrassonografia geral 02
Médico – ginecologia e obstetrícia 14
Médico – infectologia 01
Médico – mastologia 01
Médico – medicina do trabalho 01
Médico – patologia citopatológica 01
Médico – pediatria e pneumologia pediátrica 14
Médico – radiologia e diagnóstico por imagem 03
Médico – ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia 01
Médico 24 h 09
Médico- neonatologia 01
Nutricionista 05
Ouvidor 01
Psicólogo – hospitalar e organizacional 04
Técnico em Enfermagem 70
Técnico em Farmácia 05
Técnico em Informática 03
Técnico em Laboratório de Patologia Clínica 06
Técnico em Radiologia 06
Técnico em Saúde Bucal 02
Técnico em Segurança do Trabalho 02
Total EBSERH 283
Requisitados/cedidos a EBSERH 26
Servidores da UFRN lotados no HUAB 51
Terceirizados 75
Total 435
Fonte: HUAB.
3.6 INFRAESTRUTURA
Atualmente, a UFRN dispõe de um complexo de edificações inseridas na área
urbana central do munícipio de Santa Cruz/RN, composto por dois blocos separados por um
largo que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), pelo Hospital
Universitário Ana Bezerra (HUAB), pelo Restaurante Universitário, pelo Anexo Miguel
Lula de Farias e pela Residência Universitária. Além dessas edificações, a UFRN dispõe de
um terreno de 21.589,09 m2, anteriormente pertencente ao patrimônio do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, repassado para a UFRN por meio de
processo administrativo a fim de expandir a FACISA (Figura 04).
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 54
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A UFRN conta atualmente com 11.612,93 m2 de área construída, compreendendo o
Hospital Universitário Ana Bezerra e o Restaurante Universitário (Tabela 10), o Anexo
Miguel Lula de Farias (Tabela 11), os Blocos I e II da FACISA (Tabela 12 e 13), e a
Residência Universitária (Tabela 14). A Tabela 15 apresenta um resumo de todas as áreas
construídas no campus de Santa Cruz.
Figura 04 – Mapa de localização dos imóveis da UFRN no município de Santa
Cruz, em 2017.
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz
Tabela 10 – Área construída no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) e no
Restaurante Universitário do campus de Santa Cruz, em 2016.
Pavimentos/Ambientes Área Útil (m²)
(m2) Pavimento Inferior
Enfermarias 80,71
Posto de enfermagem, estar e prescrição 21,51
Circulação 32,13
Repouso e copa 64,48
Videoconferência e sala técnica 27,21
Informática e rack 65,68
Arquivo 54,81
Auditório 40,59
Setor de Logística e Infraestrutura Hospitalar 83,65
Fisioterapia e reabilitação 29,4
Depósito 76,89
Vigilância em saúde 12,45
Brinquedoteca 7,19
Coleta e ordenha 13,35
Gerência assistencial, secretaria e reuniões 29,32
Gabinete 21,14
Chefia da farmácia, dispensação e unitarização de doses 26,23
Central de material esterilizado 29,14
Serviço de processamento de roupas, banheiros e lavabo e
compressor
123,93
Subtotal 839,81
Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.079,44
Pavimento Térreo
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Ambulatório
130,82
Patologia clínica 64,00
Lavabos, fraldário e DML 24,08
Espera e SAME 83,07
Centro cirúrgico 298,58
Enfermarias 303,99
Serviço social 79,15
Imagenologia 24,16
Circulação 406,38
Unidade de alimentação e nutrição 221,75
Subestação abrigada, abrigo de resíduos sólidos e central de GLP 88,75
Subtotal 1.724,73
Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.875.90
1 Pavimento
Unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal 120,89
Enfermarias de pediatria 203,81
Refeitório 268,67
Circulação 106.97
Subestação abrigada 56,95
Subtotal 650,32
Subtotal (Área útil + área das paredes) 812.41
Área construída total (m²) 3.767,75
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
Tabela 11 – Área construída do Anexo Miguel Lula de Farias do campus de Santa
Cruz, em 2016.
Ambientes – HUAB Área Útil (m2)
Recepção 21,26
Ambulatório 157,96
Laboratório 80,10
Unidade de Abastecimento 18,56
Almoxarifado 147,61
Central de Abastecimento de Fármacos 73,84
Gêneros Alimentícios 52,19
Sanitizantes 20,62
Arquivo 64,08
Patrimônio 25,76
Sanitários 33,76
Circulação 186,88
Gerador 15,24
Subtotal 897,86
Área construída incluindo paredes externas (m2) 968,23
Ambientes – FACISA Área Útil (m2)
Recepção 11,66
Aulas 01 57,76
Aulas 02 31,30
Aulas 03 59,50
Aulas 04 59,50
Aulas 05 59,50
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 56
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Serviço de Psicologia Aplicada 169,83
Laboratório de Pós-graduação 26,67
Sanitários 44,26
Supervisão 17,32
Circulação 87,27
Subtotal 624,57
Total 1.592,80
Área construída incluindo paredes externas (m2) 639,29
Área construída total (m²) 2.232,09
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
Tabela 12 – Área construída do Bloco I da FACISA no campus de Santa Cruz, em 2016.
Pavimentos/Ambientes Área Útil (m2)
Pilotis Estacionamentos 236,90
Depósito 12,38
Elevador 3,47
Cisterna 14,35
Casa de bombas 31,42
Circulações e áreas comuns 96,05
Subtotal 394,57
Subtotal (Área útil + área das paredes) 446,83
Térreo
Supervisão acadêmica 16,67
Salas de aulas (5) 248,05
Secretaria 9,11
Tecnologia de informática 13,34
Datacenter 7,00
Observação 7,93
Hospital simulado 11,93
Lanchonete e cozinha 16,40
Deck 69,32
Piscina 38,43
Depósitos 14,39
Clínica escola 49,61
Atividades de grupos 49,61
Ginásio 164,47
Plataforma 3,47
Sanitários (masculino e feminino)/ Dep. de material e limpeza
(DML)
69,43
Circulações, pátio, espera e recepção 212,11
Subtotal 1001,27
Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.104,76
1 Pavimento
Biblioteca 49,09
Laboratório de anatomia 49,09
Laboratório de habilidades 49,61
Laboratório multidisciplinar 76,74
Laboratórios genéricos (03) 61,15
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Laboratório de motricidade 49,61
Salas de aulas (5) 232,07
Sala do servidor 7,76
Sanitários (masculino e feminino)/ DML 59,79
Circulações e áreas comuns 160,68
Subtotal 795,59
Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.057,41
Área construída total (m²) 2.609,00
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
Tabela 13 – Área construída do Bloco II da FACISA no campus de Santa Cruz, em
2016.
Pavimentos/Ambientes Área Útil (m²)
Pavimento Térreo
Auditório 194,56
Exposições (Auditório) 65,75
Salas de aulas 23,69
Laboratório de avaliação nutricional 44,30
Laboratório de técnicas dietéticas 74,36
Laboratório de tecnologia de alimentos 27,56
Laboratório de análise sensorial de alimentos 21,26
Depósitos 8,17
Espera 33,41
Consultórios (3) 29,50
Gabinete 6,41
Diretório acadêmico 9,11
Sanitários (masculino e feminino), DML, Resíduos 62,66
Almoxarifado, casa de bombas, circulações e áreas comuns 122,71
Subtotal 723,45
Subtotal (Área útil + área das paredes) 834.83
1Pavimento
Gabinete 10,13
Estudo 24,87
Comitê de ética em pesquisa 19,30
Coordenação de pós-graduação 18,53
Diretoria acadêmica 18,37
Laboratório de microbiologia de alimentos 51,47
Laboratório de nutrição experimental 36,11
Laboratório de análise de alimentos 50,06
Biotério 15,81
Laboratórios de informática (2) 99,96
Sanitários (masculino e feminino) / DML 48,48
Área Desativada (futura biblioteca), circulações e áreas comuns 196,88
Subtotal 589,97
Subtotal (Área útil + área das paredes) 676.70
2Pavimento
Diretoria geral e recepção 26,99
Patrimônio e finanças 28,70
Secretarias e reuniões 85,09
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 58
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Coordenações 22,54
Secretaria e arquivo 26,08
Salas de professores 257,41
Sala de servidor 5,27
Copa, sanitários (masculino e feminino) / DML 37,88
Circulações e Áreas Comuns 125,38
Subtotal 615,34
Subtotal (Área útil + área das paredes) 680.72
Área construída total (m²) 2.192,25
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
Tabela 14 – Área construída da Residência Universitária no campus de Santa Cruz,
em 2016.
Ambientes Área Útil (m²)
(m2) 1 Pavimento
Estar 16,04
Copa 30,58
Hall 17,56
Circulação Vertical 5,49
Depósito 5,27
Alojamentos (5) 80,20
Sanitário 19,42
Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 1,73
Elevador 3,76
Leitura 21,62
Estudo 33,31
Subtotal 234,98
Subtotal (Área útil + área das paredes) 297,08
2 Pavimento
Hall 15,20
Alojamentos (10) 160,40
Sanitários (2) 38,84
Elevador 3,76
Circulação Vertical 16,40
Subtotal 234,60
Subtotal (Área útil + área das paredes) 295,10
3 Pavimento
Hall 28,70
Lavanderias (2) 38,84
Elevador 3,76
Terraços de Serviços 81,76
Circulação Vertical 16,40
Subtotal 169,46
Subtotal (Área útil + área das paredes) 184,34
4 Pavimento
Barrilete 14,01
Subtotal (Área útil + área das paredes) 35.32
Área construída total (m²) 811,84
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
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Tabela 15 –Total de área construída no campus de Santa Cruz, em 2017.
Edificações
Área Construída
(m²)
Bloco 1 da FACISA 2.609,00
Bloco 2 da FACISA 2.192,25
Hospital Universitário Ana Bezerra e Restaurante
Universitário
3.767,75
Anexo Miguel Lula de Farias 2.232,09
Residência Universitária 811,84
Total 11.612,93
Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).
3.7 PROJETOS DE EXPANSÃO NA FACISA
O documento O Novo Ciclo de Expansão da Graduação da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte: proposições em análise (UFRN, 2013) teve como objetivo
apresentar brevemente as bases da política institucional para planejar um novo ciclo de
ampliação de vagas na graduação, nas modalidades bacharelado, licenciatura e graduação
tecnológica, em novos cursos e em cursos existentes, por campus e por prioridade de
implantação.
O embasamento conceitual usado pela UFRN para projetar o novo ciclo de
expansão da oferta de graduação partiu dos seguintes elementos: o novo Plano Nacional de
Educação proposto pelo Governo Federal; as diretrizes da ANDIFES para o
desenvolvimento da rede de IES federais; os princípios e metas do Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFRN para o período 2010-2019.
Com base em análise documental e na avaliação das informações de demanda e
oferta atual e potencial, a UFRN estabeleceu que o seu projeto de expansão de vagas na
graduação deveria orientar-se pelos seguintes critérios: articulação com necessidades locais
e regionais de desenvolvimento sustentável; integração e complementaridade com a
infraestrutura de graduação já consolidada; adequação da proposta relativa às demais IES
públicas presentes no estado; ênfase no processo de interiorização com vistas a ampliá-lo e
consolidá-lo; requisitos de qualidade compatíveis com os padrões da oferta pré-existente; e
viabilidade de sustentação das condições de oferta em longo prazo, sempre compatíveis com
os níveis de qualidade já alcançados pela instituição.
Para cada campus, as proposições consideradas foram divididas em três níveis de
prioridade, levando em consideração o estágio de desenvolvimento do projeto pedagógico
do curso, bem como a necessidade de ampliação do quadro docente e técnico-administrativo
e de ampliação da infraestrutura. As proposições por prioridades para a FACISA, campus de
Santa Cruz estão expostas na Tabela 16.
De acordo com os dados apresentados, projetava-se em 2013 para o campus de
Santa Cruz um total de 240 novas vagas, somadas às vagas nos três níveis de prioridade.
Tabela 16 – Proposições por prioridade para a FACISA, campus de Santa Cruz, em
2013.
Prioridade Nome do Curso Modalidade Tipo Vagas
Anuais Prioridade 1
Terapia Ocupacional Bacharelado Curso
Novo 40
Psicologia Bacharelado Curso
Novo 40
Subtotal 80
Prioridade 2 Fonoaudiologia Bacharelado Curso
Novo 40
Educação Física Bacharelado Curso
Novo 40
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 60
________________________________________________________
Subtotal 80
Prioridade 3 Biomedicina Bacharelado Curso
Novo 40
Saúde Coletiva Bacharelado Curso
Novo 40
Subtotal 80
Total 240
Fonte: UFRN (2013).
Atualmente, entre os cursos projetados, apenas o curso de Psicologia foi
implantado, tendo as proposições sido reformuladas após ampla discussão com a
comunidade universitária, cuja proposta está apresentada na Tabela 17, considerando as
prioridades para curto, médio e longo prazo.
Tabela 17 – Atuais proposições por prioridade para a FACISA, campus de Santa
Cruz, em 2016.
Prioridade Nome do Curso Modalidade Tipo Vagas
Anuais Prioridade 1
Terapia Ocupacional Bacharelado Curso
Novo 40
Educação Física Bacharelado Curso
Novo 40
Subtotal 80
Prioridade 2 Ciências Biológicas Licenciatura Curso
Novo 40
Saúde Coletiva Bacharelado Curso
Novo 40
Subtotal 80
Prioridade 3 Odontologia Bacharelado Curso
Novo 40
Farmácia Bacharelado Curso
Novo 40
Subtotal 80
Total 240
Fonte: FACISA.
Além dessas proposições, o mercado de trabalho em saúde da região do Trairi, e de
forma ampliada em todo o interior do RN, apresenta uma grande carência na formação e
habilitação de profissionais para funções técnicas de nível médio, que atuem em ambientes
de saúde, a exemplo do hospitalar, assim como para a atuação na gestão em saúde.
Essenciais para a atenção primária em regiões como o nordeste brasileiro, tais
profissionais são fundamentais para o estabelecimento de políticas públicas, como a
estratégia da saúde da família. Dessa forma, conjuntamente com a ampliação dos cursos de
graduação, a FACISA tem interesse em disponibilizar cursos técnicos na área da saúde. Os
cursos técnicos projetados são: agente comunitário de saúde; técnico em gerência em saúde;
técnico em enfermagem e; saúde bucal.
Ademais, aliada à expansão da oferta de cursos presenciais, em níveis de graduação
e técnico, há o interesse em implantar um polo de educação a distância na FACISA. Tal
demanda objetiva atender às necessidades de uma parcela cada vez mais significativa da
sociedade, que não dispõe de tempo para frequentar diariamente os cursos presenciais nos
horários estabelecidos pelas instituições.
Sintetiza-se na Tabela 18 o número de matrículas projetadas, por nível de
prioridade no campus de Santa Cruz. A matrícula projetada em cursos de graduação
presenciais implica uma projeção do total de alunos matriculados na instituição, realizada
com base no número de vagas de ingresso anuais de cada curso (ingresso inicial), a sua
duração padrão (tempo mínimo, em anos, para integralização curricular) e o fator de
retenção estimado para cada área do conhecimento. Esses dados são utilizados pelo
Ministério da Educação (MEC) e pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (ANDIFES) no cálculo do aluno equivalente (SESu/MEC,
2007).
Tabela 18 – Proposição de matrículas projetadas na graduação para a FACISA,
campus de Santa Cruz por nível de prioridade de expansão.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 61
________________________________________________________
Matrículas projetadas por nível de prioridade Total de
matrículas projetadas
Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3
383,76 393,20 426,40 1.203,36
Fonte: SESu/MEC (2007).
Para a expansão proposta haverá a necessidade de contratação de docentes e
técnico-administrativos de forma escalonada, segundo as etapas de implementação das ações
acadêmicas pelas prioridades definidas.
Para a expansão dos novos cursos e a ampliação de cursos existentes, conforme as
proposições foram estimados os números de docentes, tomando por base o fator de área
docente, para início dos novos cursos, e de servidores necessários, que atuarão na formação
da base técnica, administrativa e logística das ações acadêmicas e estudantis, na elaboração
dos projetos pedagógicos dos cursos e reestruturação dos já existentes, na organização da
estrutura física dos ambientes de ensino, na produção de material didático-pedagógico e de
planejamento (Tabela 19 e 20).
Tabela 19 – Proposição de docentes para a FACISA no campus de Santa Cruz por
nível de prioridade de expansão.
Técnicos por nível de prioridade
Total de Docentes
Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3
10 13 24 47
Fonte: SESu/MEC (2007).
Tabela 20 – Proposição de servidores técnico-administrativos para a FACISA no
campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão.
Técnicos por nível de prioridade
Total de Técnicos
Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3
16 17 30 63
Fonte: PROGESP/UFRN.
Para a expansão dos novos cursos e reestruturação dos já existentes da FACISA, a
fim de organizar a estrutura física dos ambientes acadêmicos, foi realizado um pré-
dimensionamento de áreas a partir do levantamento de programa de necessidades por curso
e atividades (Tabela 21 a 32).
Tabela 21 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Terapia Ocupacional.
Ambiente
Quant. N
de
Usuários
m2
por
Usuário
Área
Ambiente
(m2)
Área
Total
(m2)
Sala de Aula 4 45 1,50 67,50 270,00
Sala de Professores 4 4 5,00 20,00 80,00
Laboratório de atividades corporais e
expressivas
1
45
3,00
135,00
135,00
Laboratório de atividades de vida
diária, próteses e órteses
1
13
5,00
65,00
65,00
Laboratório de atividades de recursos
terapêuticos
1
13
5,00
65,00
65,00
Área útil (m2) 615,00
Paredes e áreas comuns (m2) 276,75
Total de área (m2) 891,75
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 62
________________________________________________________
Tabela 22 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Psicologia.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Sala de aula 5 50 1,5 75,00 375,00
Sala de professores 5 14 5,0 70,00 350,00
Coordenação 1 1 15,00 15,00 15,00
Laboratório de Comportamento
Animal
1
25
3,00
75,00
75,00
Laboratório de Avaliação Psicológica 1 25 7,00 175,00 175,00
Laboratório de Consultoria
Empresarial
1
15
3,00
45,00
45,00
Sala de Pesquisa 3 15 1,5 22,50 67,50
Laboratório de Dinâmica de Grupo 1 50 1,5 75,00 75,00
Área útil (m2) 1.177,5
Paredes e áreas comuns (m2) 529,88
Total de área (m2) 1.707,38
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 23 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Saúde Coletiva.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área total
(m2)
Sala de aula 4 45 1,5 67,50 270,00
Sala de professores 3 11 5,0 55,00 165,00
Lab. de Epidemiologia 1 45 3,0 135,00 135,00
Lab. de Pesquisa Qualitativa 1 45 3,0 135,00 135,00
Área útil (m2) 705,00
Paredes e áreas comuns (m2) 317,25
Total de área (m2) 1.022,25
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 24 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Educação Física.
Ambiente Quant. N de Usuários M2Por
Usuário
Área ambiente
(m2)
Área total
(m2)
Sala de aula 6 45 1,5 405,00 405,00
Secretaria 1 3 7,00 21,00 21,00
Orientação acadêmica 2 2 7,00 14,00 28,00
Sala de professores 4 - - 16,00 64,00
Sala de atendimento 4 - - 16,00 64,00
Sala de apoio 2 - - 16,00 32,00
Sala de coordenação 1 - - 10,00 10,00
Laboratório de fisiologia 1 - - 50,00 50,00
Laboratório de medidas 1 - - 30,00 30,00
Laboratório de
biomecânica 1 - - 80,00 80,00
Sala de lutas 1 - - 60,00 60,00
Sala de ginástica (2) 1 - - 130,00 130,00
Sala de musculação 1 - - 120,00 120,00
Ginásio olímpico 1 - - 1.650,00 1.650,00
Área útil (m2) 2.744,00
Paredes e áreas comuns (m2) 1.234,80
Total de área (m2) 3.978,80
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 63
________________________________________________________
Tabela 25 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Ciências Biológicas e
área básica.
Ambiente
Quant. Nde
usuários
M2 Por
Usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Lab. de bioquímica 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de genética e
biologia
1 45 5 225,00 225,00
Lab. de microbiologia 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de parasitologia e
imunologia
1 45 5 225,00 225,00
Lab. de anatomia humana 1 45 10 450,00 450,00
Lab. de dissecação 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de embriologia 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de histotécnica 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de microscopia 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de biofísica e
farmacologia
1 45 5 225,00 225,00
Lab. de fisiologia 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de entomologia 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de zoologia de
vertebrados/Ecologia
1 45 5 225,00 225,00
Lab. de botânica 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de química geral e
inorgânica
1 45 5 225,00 225,00
Lab. de química orgânica 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de análise de água 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de invertebrados 1 45 5 225,00 225,00
Lab. de cultura de células 1 - - 35,00 35,00
Sala de lavagem 1 - - 10,00 10,00
Sala de esterilização 1 - - 10,00 10,00
Lab. de biologia
molecular
1 - - 10,00 10,00
Biotério 1 - - 200,00 200,00
Lab. de ensino (práticas
pedagógicas)
1 45 5 225,00 225,00
Área útil (m2) 4.765,00
Paredes e áreas comuns (m2) 2.103,75
Total de área (m2) 6.868,75
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 26 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Medicina.
Ambiente
Quant. N de
usuários
M2Por
Usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Sala de Aula 1 50 1,5 75,00 75,00
Sala p/ estudos de caso 2 12 1,5 18,00 36,00
Sala administrativa / secretaria 1 4 5 20,00 20,00
Sala de professores 6 2 7 14,00 84,00
Área Útil (m2) 215,0
0
Paredes e Áreas Comuns (m2) 96,75
Total de Área (m2) 311,7
5
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 64
________________________________________________________
Tabela 27 – Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Enfermagem e
Fisioterapia.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Sala de aula 01 10 50 1,5 75,00 750,0
0
Sala de aula 02 4 50 1,5 75,00 300,0
0
Lab. de semiologia 1 50 3 150,00 150,0
0
Lab. de prática simulada
(habilidades)
1 25 3 75,00 75,00
Lab. de reabilitação locomotor 1 50 3 150,00 150,0
0
Lab. de reabilitação
cardiorrespiratória
1 25 3 75,00 75,00
Lab. de saúde da mulher 1 25 3 75,00 75,00
Lab. de práticas cinesiológicas 1 25 3 75,00 75,00
Lab. de saúde da criança 1 25 3 75,00 75,00
Área útil (m2) 1.725
,00
Paredes e áreas comuns (m2) 776,2
5
Total de área (m2) 2.501
,25
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 28 – Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Odontologia.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Sala de aula 5 50 1,5 75,00 375,00
Sala de professores 5 4 5 20,00 100,00
Lab. de apoio (prótese dental) 1 45 3 135,0
0
135,00
Raios X periapical 2 2 5 10,00 20,00
Raios X panorâmico 1 2 5 10,00 10,00
Lab. de cera/gesso (moldes) 1 15 3 45,00 45,00
Sala de leitura e interpretação 2 25 2 50,00 100,00
Clínica odontológica 2 25 12 300,0
0
600,00
Lab. de preparo (manequins) 2 25 3 75,00 150,00
Área útil (m2) 1.535,0
0
Paredes e áreas comuns (m2) 690,75
Total de área (m2) 2.225,7
5
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 29 – Pré-dimensionamento de áreas para os cursos Técnicos.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Sala de professores 8 4 5 20,00 160,00
Coordenação e secretaria 1 3 5 15,00 15,00
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 65
________________________________________________________
Área útil (m2) 175,00
Paredes e áreas comuns (m2) 78,75
Total de área (m2) 253,75
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 30 – Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Ensino a Distância
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área
total
(m2)
Lab. de informática 1 40 3 120,00 120,00
Coordenação de cursos 2 3 5 15,00 30,00
Sala de reuniões e apoio 2 10 3 30,00 60,00
Área útil (m2) 210,00
Paredes e áreas comuns (m2) 94,50
Total de área (m2) 304,50
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 31 – Pré-dimensionamento de áreas comuns.
Ambiente
Quant. N
de
usuários
m2
por
usuário
Área
ambiente
(m2)
Área total
(m2)
Biblioteca 1 1.800 0,9 1.620,
00
1.620,00
Direção e Secretaria Adm. 1 12 5 60,00 60,00
Salas de Grupo de Pesquisa 4 7 3 21,00 84,00
Auditório 1 400 1 300,00 400,00
Área de exposição 1 300 3 900,00 900,00
Sala de atendimento aluno 12 2 7 14,00 168,00
Supervisão Acadêmica (3 blocos) 3 3 7 21,00 63,00
Sala de Reuniões 2 12 1,5 18,00 36,00
Sala de Reuniões 1 30 1,5 45,00 45,00
Sala de Videoconferência 4 25 1,5 37,50 150,00
Almoxarifado 1 - - 180,00 180,00
Sala Estudos de caso/Tutoria 6 12 1,5 18,00 108,00
Laboratório de informática 2 50 3 150,00 300,00
Restaurante Universitário 1 600 1 600,00 600,00
Sala técnica (distribuídas nos 3
blocos)
18 2 3 6,00 108,00
Copa/Refeições (dist. nos 3
blocos)
3 40 1 40,00 120,00
Área útil (m2) 4.942,00
Paredes e áreas comuns (m2) 2.223,90
Total de área (m2) 7.165,90
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Tabela 3.31 – Resumo do pré-dimensionamento de áreas para novos cursos e
expansão dos existentes da FACISA.
Novos Cursos e Expansão Área Total (m2)
Terapia Ocupacional 891,75
Psicologia 1.707,38
Saúde Coletiva 1.022,25
Educação Física 3.978,80
Ciências Biológicas e área básica 6.868,75
Medicina 311,75
Enfermagem e Fisioterapia 2.501,25
Odontologia 2.225,75
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 66
________________________________________________________
Cursos Técnicos e Ensino a Distância 558,25
Áreas Comuns 7.165,90
Total 27.231,83
Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.
Para a expansão da FACISA foi incorporado um terreno pertencente anteriormente
ao patrimônio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) - (Figura
05), contando com área de 23.800,00m2, assim desmembrada: 21.589,09m
2 da UFRN;
1.091,91m2 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE); e 1.120,24 do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte (TJRN), por meio de processo administrativo da Secretaria do Patrimônio
da União (SPU/RN), n 04916.000856/201427.
Figura 05 – Dados do terreno de expansão da FACISA, em 2017.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
3.8 PROJETOS DE EXPANSÃO DO HUAB
O Plano Diretor Estratégico - PDE 2016/2017 do HUAB no campus de Santa Cruz
(COSTA et al, 2015), representou um marco de mudança na concepção institucional, bem
como de sua inserção efetiva na Rede de Atenção à Saúde. O objetivo do referido
documento foi planejar ações estratégicas que promovam melhorias nos processos
administrativos, assistenciais, de ensino e pesquisa, fortalecendo a missão institucional em
consonância aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, o plano ainda visou fortalecer a integração entre a equipe e
colaboradores; estimular a reflexão sobre questões relacionadas ao desenvolvimento
organizacional; levantar oportunidades a partir da análise diagnóstica situacional;
proporcionar o avanço na infraestrutura física, tecnológica e de informação; promover a
absorção e fixação de médicos; e aperfeiçoar a gestão de insumos, processos e pessoas.
Diante dessas considerações, o referido documento forneceu subsídios para
transformações significativas nos cenários de prática do HUAB, a partir da reorientação das
ações de ensino, pesquisa e extensão, de modo a contribuir para a expansão e excelência dos
serviços oferecidos a comunidade na perspectiva da humanização e integralidade do serviço
prestado.
Atualmente, o HUAB oferece os seguintes serviços: obstetrícia clínica (urgência e
emergência); obstetrícia cirúrgica (urgência e emergência); ginecologia cirúrgica
(referenciada); ginecologia clínica (urgência e emergência); pediatria clínica (referenciada);
pediatria cirúrgica (referenciada); neonatologia clínica (referenciada); ambulatórios médicos
e multiprofissionais (saúde da mulher e da criança); laboratório de análises clínicas; serviço
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 67
________________________________________________________
de diagnóstico por imagem (ultrassonografia geral, raio-x e mamografia).
No PDE do HUAB foram identificados macroproblemas, entre eles: a dificuldade
de absorção e fixação de médicos; a insuficiência de estrutura física, tecnológica e de
informação frente ao perfil de atenção à saúde; e a dificuldade na operacionalização dos
processos de gestão de insumos, serviços e pessoas. Entre os nós críticos destacam-se a
impossibilidade do plantão 24h (CLT), a não visualização do HUAB como polo de
formação (ensino e pesquisa), a rede incipiente e a equipe local reduzida, além de pouco
qualificada para implantação dos módulos; a falta de espaço físico para expansão; a ausência
de unidade de licitação própria, bem como de plano de capacitação para gerência, liderança
e equipes em construção; a falta de política de comunicação efetiva e perfil de baixa
complexidade do HUAB.
Quanto à falta de espaço físico para expansão do HUAB, algumas ações foram
listadas a saber: a pactuação com a comunidade interna e externa na definição da execução
das obras; a adequação de infraestrutura física objetivando atenuar e/ou eliminar transtornos
atuais e atender a demanda; a inserção da proposta de reforma e ampliação no plano
plurianual de ação governamental do governo federal; a apresentação do Plano Diretor de
Ampliação e Reformas à comunidade (superintendência e gerências, colegiado gestor,
representantes das unidades e FACISA); a articulação de recursos financeiros para
elaboração dos projetos e execução da obra, bem como para elaboração dos projetos
executivos e do orçamento, para posterior realização de processo licitatório.
A falta de espaço físico para expansão do HUAB tem implicado em liberação de
áreas internas e administrativas do hospital, assim como alojamento de alunos estagiários,
locais esses que, no momento de elaboração deste Plano Diretor, funcionam em seis imóveis
alugados para tais fins: Anexo 1 – Superintendência; Anexo 2 – Gerência de Ensino e
Pesquisa; Anexo 3 - Divisão de Administração e Finanças e Alojamento dos alunos
estagiários; Anexo 4 – Divisão de Gestão de Pessoas; Anexo 5 – Unidade de Abastecimento.
Para a sugestão do programa de necessidades do HUAB foram analisadas as
demandas apresentadas, compatibilizando-as com o perfil epidemiológico traçado pela
equipe técnica da EBSERH/Sede e a eficiência assistencial esperada. Isso como objetivo de
dimensionar um hospital que se integre à rede regional de assistência à saúde, com a
finalidade de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação
de urgência e emergência de forma ágil e oportuna, além de compor o sistema de referência
terciária de atendimento em suas especialidades para o estado do Rio Grande do Norte.
O HUAB pretende migrar do perfil atual, especializado (materno/infantil) para
hospital geral, de acordo com a nomenclatura constante do Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES). O CNES define hospital geral como o hospital
destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou por
outras especialidades médicas, podendo dispor de serviço de urgência/emergência, devendo
contar também com Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT) de média
complexidade. Portanto, o HUAB terá as seguintes características após a expansão proposta:
hospital especializado, com predominância da assistência em alta e média
complexidade, em especialidades identificadas no perfil epidemiológico e mantendo sua
inserção na Rede Cegonha, nas áreas de gestação de risco, neonatal, pediatria e clínica
cirúrgica e médica, com foco na humanização do cuidado e da atenção integral, com
possibilidade de expansão para hospital geral, considerando as necessidades acadêmicas dos
cursos da área da saúde da UFRN;
atendimento exclusivo a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), inserido
na rede de saúde da região;
suporte às atividades acadêmicas dos cursos da área de saúde da UFRN,
configurando-se como centro formador de referência em recursos humanos para assistência
à saúde na região, podendo estender-se a outras universidades públicas do Estado;
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________________________________________________________
integração permanente com outras instituições públicas de saúde para
compartilhamento de serviços e troca de experiências, garantindo o nível de excelência na
assistência à saúde da população;
oferecimento dos serviços de medicina clínica e cirúrgica, infectologia,
cardiologia, pediatria, urgência e emergência em ginecologia e obstetrícia, neonatologia,
mastologia, psiquiatria, urologia, dermatologia, nutrição, biomedicina, pediatria, fisioterapia,
fonoaudiologia, serviço social, terapia ocupacional, psicologia, odontologia, farmácia
hospitalar, farmácia-bioquímica e enfermagem, além de diagnóstico por imagem, patologia
clínica e anatomia patológica;
atividades previstas segundo a Resolução RDC 50/2002 (ANVISA, 2002) -
atendimento de urgência e emergência obstétrica, pronto atendimento pediátrico
referenciado, ambulatório para acompanhamento de recém-nascido de risco e gestante de
risco, ambulatório de serviço de assistência especializada, ambulatório de especialidades
ginecológicas (histeroscopia, climatério, planejamento familiar, colposcopia, mastologia),
pediátricas (microcefalia, neuropediatria, endocrinopediátrico, neuropediatra, gastropediatra,
psiquiatria infantil) e obstétricas (pré-natal, serviço de assistência especializada), serviço de
violência à mulher e à criança, além de ambulatório de cardiologia (risco cirúrgico,
tratamento clínico), urologia, infectologia, Internação de recém-nascido, internação
intensiva, patologia clínica, imagenologia (radiologia, ultrassonografia, e tomografia),
métodos gráficos, cirurgia, obstetrícia, centro de parto normal, reabilitação, hematologia
(agência transfusional), banco de leite humano, nutrição e dietética, lactário, farmácia,
farmacotécnica, central de material esterilizado, ambientes para ensino e pesquisa, serviços
administrativos (medicina do trabalho, comissão de controle de infecção hospitalar,
faturamento, compras e finanças, almoxarifado, assessoria jurídica, auditoria, núcleo de
segurança, superintendência e gerências, unidade de planejamento, auditoria, ouvidoria,
secretaria geral, regulação, gestão de pessoas), serviço de processamento de roupas, central
de administração de materiais e equipamentos, arquivo, manutenção, necrotério, conforto e
higiene, hotelaria, logística, segurança e vigilância, tecnologia da informação e
infraestrutura predial;
atividades de imagenologia e métodos gráficos serão compostas inicialmente de
ultrassonografia, eletrocardiografia, cardiotocografia, radiologia geral telecomandada,
radiologia odontológica periapical e panorâmica, tomografia, mamografia e densitometria;
reformas e adequações internas para ampliação inicial da capacidade dos atuais
53 leitos para 68 leitos distribuídos conforme demonstrado na Tabela 33;
capacidade para 100 leitos operacionais, com possibilidade de expansão futura,
sendo 25 de obstetrícia (10 leitos de pré-parto, parto e puerpério), 25 de clínica
médica/cirúrgica, 20 leitos de pediatria/cirurgia, 10 leitos de UTI neonatal e pediátrica, 10
leitos de UTI adulto, 7 leitos de unidade de cuidados intensivos neonatais (UCIN)
convencional, 3 leitos de UCIN Canguru, além de 7 leitos de recuperação pós-cirúrgica, 2
leitos de reanimação e 3 leitos de observação (Tabela 33).
Tabela 33 – Número de leitos do HUAB em 2016, e número de leitos futuros após
a reforma e ampliação.
Tipo de Leito Número
Atual
Número Após
Reforma
Número Após
Ampliação
Clínico/cirúrgico/obstétrico 29 29 40
Quartos PPP 10 10 10
Neonatologia 0 3 3
Pediátrico 14 8 17
Salas de cirurgia 3 3 06
Ambulatório geral 7 8 15
Ambulatório odontológico 4 3 4
Unidade de terapia intensiva-UTI
adulto 0
0 10
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Unidade de terapia intensiva-UTI
neonatal 0
10 10
Unidade de cuidados intensivos
neonatal- UCIN convencional 0
5 7
Unidade de cuidados intensivos
neonatal-UCIN Canguru 0
3 3
Leitos de recuperação pós-cirúrgica 3 3 7
Leitos de observação e reanimação 0 4 5
Total leitos internação 53 68 70
Total leitos complementares 10 7 30
Total leitos operacionais 53 68 100
Fonte: Setor de Logística e Infraestrutura do HUAB.
A concepção do novo hospital considera a utilização da área do imóvel Anexo
Miguel Lula de Farias, que foi cedido para a UFRN por instrumento legislativo municipal
em 2016 e entregue em 2017. O planejamento para ocupação da área do referido imóvel
deverá ocorrer em etapas gradativas e sucessivas, inclusive, considerando as possibilidades
de captação de recursos para obras.
Atualmente, o prédio Anexo Miguel Lula de Farias está inteiramente ocupado pelo
HUAB e pela FACISA, com pouca ou nenhuma ampliação significativa. Diversos serviços
foram realizados para adequar a edificação aos usos pretendidos, por exigências normativas
e mesmo pela obsolescência das instalações físicas. É imperativo e urgente a completa
substituição das instalações elétricas, as quais não apresentam nenhuma condição de
suportar a futura demanda. E ainda, as instalações hidráulicas e sanitárias precisam ser
inteiramente refeitas, assim como será necessário instalar sistema de proteção contra
incêndio e de segurança patrimonial e pessoal.
Da mesma maneira, serão necessários serviços de adequação para abrigar a
estrutura física, como ambulatório, laboratório, unidade de abastecimento, almoxarifado,
central de abastecimento de fármacos, gêneros alimentícios, sanitizantes, arquivo,
patrimônio e gerador de energia. Igualmente, salas da antiga escola Miguel Lula de Farias
foram adequadas para o funcionamento das atividades da FACISA, contemplando também o
Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA) e os Laboratórios de Pós-graduação, Sanitários e
Supervisão (Figura 06).
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Figura 06 – Planta de ocupação do Anexo Miguel Lula de Farias, em 2017.
LEGENDA:
HUAB FACISA
01 – Recepção 14 – Recepção
02 – Ambulatório 15 – Sala de Aulas 01
03 – Laboratório 16 – Sala de Aulas 02
04 – Unidade de Abastecimento (UNAB) 17 – Sala de Aulas 03
05 – Almoxarifado 18 – Sala de Aulas 04
06 – Central de Abastecimento de
Fármacos (CAF)
19 – Sala de Aulas 05
07 – Gêneros Alimentícios 20 – Serviço de Psicologia Aplicada
(SEPA)
08 – Sanitizantes 21 – Laboratório de Pós-graduação
09 – Arquivo 22 – Sanitários
10 – Patrimônio 23 – Supervisão
11 – Sanitários 24 – Circulação
12 – Circulação
13 – Gerador
Fonte: Setor de Logística e Infraestrutura do HUAB.
Em um segundo momento, o prédio Anexo será demolido, ocupando-se o terreno
(Figura 07), com a construção de um edifício verticalizado, com um pavimento em forma de
placa e três pavimentos em forma de torre, além de um semi-subsolo, dentro das prescrições
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urbanísticas e construtivas previstas no Plano Diretor do município. Nesse edifício, serão
instalados todos os serviços relativos à assistência hospitalar, excetuando-se a unidade de
ambulatório, que será ampliada, mas permanecerá, a princípio, no prédio atual do HUAB.
Além disso, na proposta serão instaladas as unidades administrativas, de apoio e de
alimentação e nutrição. A depender da demanda por área construída estabelecida durante o
processo de concepção do projeto, poderá ser necessário ampliar a área construída do prédio
atual do hospital.
Figura 07 – Dados do terreno de expansão do HUAB.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
4 ASPECTOS COMUNITÁRIOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ
Por aspectos comunitários deve-se compreender, do ponto de vista do planejamento
físico, o conjunto de temas relacionados com a população que trabalha, estuda e reside no
campus objeto de estudo, que o vivencia, em termos de suas atividades e necessidades. Essa
abordagem é importante fundamento para a programação arquitetônica e para o projeto
físico.
A especial ênfase dada aos aspectos comunitários nasce da intenção de tornar os
espaços existentes do campus em lugares que privilegiem o encontro das pessoas em torno
da produção acadêmica, do cotidiano e dos eventos universitários. Os lugares e as
edificações devem ser ajustados às necessidades dos usuários e aos objetivos da instituição.
A participação da comunidade universitária, ao longo do processo de construção de
um Plano Diretor pode se dar de várias maneiras: nos processos de discussão das
potencialidades e na identificação dos problemas existentes na escala local. Tal participação
é facilitada na primeira etapa de construção do Plano Diretor pela efetivação da Leitura
Comunitária, realizada a partir do levantamento de questões pertinentes às capacidades e aos
limites de desenvolvimento local. Esses elementos devem ser debatidos com a comunidade
tendo-se o cuidado de descrevê-los no espaço.
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A construção do Plano Diretor do campus de Santa Cruz foi norteada nessa etapa
de elaboração pela necessidade de identificar elementos que caracterizam a realidade local,
tais como: usos e manutenção das edificações, mobilidade e acessibilidade, bem como
aspectos ambientais e de infraestrutura. Essa etapa consistiu no que se compreende como
construção do cenário atual.
Quanto ao processo de construção da leitura comunitária, foi coordenado pela
Comissão designada para elaboração do Plano Diretor do campus e conduzido pela direção
da FACISA. A execução da referida etapa de caracterização da realidade local foi precedida
por um processo de divulgação e comunicação do momento de encontro com a comunidade,
que consistiu em uma oficina de reconhecimento da realidade local. Para tanto, foram
enviadas convocações a todos os segmentos (docentes, discentes e servidores técnico-
administrativos), destacando-se a metodologia, o material que seria utilizado, a composição
dos grupos de trabalho e a sistemática da discussão proposta.
4.1 LEITURA COMUNITÁRIA DO CAMPUS DE SANTA CRUZ
A Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz foi realizada no dia 31
de agosto de 2016. Os trabalhos foram abertos pelo diretor da FACISA, Prof. Edvaldo de
Carvalho Filho e, em seguida, a professora Virgínia Araújo apresentou os membros da
comissão designada para a elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, bem
como, delimitou os objetivos, a metodologia a ser adotada nos trabalhos em grupo, o
material a ser utilizado e os encaminhamentos propostos (Figura 08).
Figura 08 – Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Em seguida, os presentes se dividiram em três grupos por eixos de trabalho, de
acordo com suas afinidades, e foram orientados a discutir a realidade do campus, conforme
os elementos de cada eixo temático, registrando-os em cartazes.
De acordo com a metodologia adotada, o trabalho dos grupos temáticos resultou em
produtos distintos, segundo orientação e acompanhamento previamente definidos em função
dos objetivos propostos. Para isso, foi fornecido para cada grupo o seguinte material:
imagem de satélite do campus; folhas de papel madeira; e lápis hidrocor coloridos.
Cada grupo contou com um relator escolhido entre os pares e com dois membros da
Comissão de Elaboração do Plano Diretor: Grupo 1 - Usos e manutenção das edificações,
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com o prof. Edvaldo de Carvalho Filho e o Arq. e Urb. Sileno Cirne; Grupo 2 – Mobilidade
e acessibilidade, com os professores Moacir Guilhermino e Fernanda Gurgel; Grupo 3 –
Aspectos ambientais e infraestrutura, com os professores Cícero Onofre e Virgínia Araújo
(Figuras 09 a 11).
Inicialmente, foram apresentados aos grupos os objetivos dos eixos, quais as
questões que seriam trabalhadas e os instrumentos a serem utilizados. Com relação ao
campus de Santa Cruz, foram discutidas questões como: Quais os principais problemas?
Quais as principais potencialidades?
Para responderem a tais questões foi solicitado aos participantes dos grupos que
listassem os problemas e as potencialidades, bem como os localizassem na imagem de
satélite do campus.
Figura 09 – Grupo 01 - Usos e manutenção das edificações.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Figura 10 – Grupo 02 - Mobilidade e acessibilidade
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Figura 11 – Grupo 03 - Aspectos ambientais e infraestrutura
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Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Após as discussões e análises realizadas pelo grupo, todos os participantes da
oficina reuniram-se novamente. O relator de cada eixo temático apresentou os resultados e
as experiências desenvolvidas no grupo (Figura 12). Em seguida, foi promovido um debate
que culminou em uma avaliação do momento construído e em encaminhamentos. O material
produzido na oficina por eixo temático pode ser visualizado nas figuras 13, 14 e 15.
Figura 12 – Momento do relato dos trabalhos dos grupos.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Figura 13 – Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 01:
Usos e manutenção das edificações.
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Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Figura 14 – Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 02:
Mobilidade e acessibilidade.
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Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Figura 15 – Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 03:
Aspectos ambientais e infraestrutura.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
4.2 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS DE
SANTA CRUZ
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Ao longo do processo de construção do plano diretor do campus de Santa Cruz, a
participação da comunidade universitária ocorreu por meio de oficina de leitura comunitária,
de audiência realizada e pela participação de comissões locais (Figura 16).
Figura 16 – Atividades com a comunidade universitária do campus de Santa Cruz.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2017.
5 ASPECTOS TÉCNICOS
5.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ
O município de Santa Cruz está localizado na mesorregião do Agreste Potiguar e na
microrregião da Borborema Potiguar, próximo à divisa do estado do Rio Grande do Norte
com o estado da Paraíba (Figura 17).
Figura 17 – Município de Santa Cruz – RN.
Fonte: Adaptado de
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:RioGrandedoNorte_Municip_SantaCruz.svg>.
Com área territorial de 624,35 km², limita-se com os municípios de Sítio Novo,
Lajes Pintada e São Tomé a norte; São Bento do Trairi e Japi a sul; Tangará e Sítio Novo a
leste; Campo Redondo, Lajes Pintadas, Coronel Ezequiel e São Bento do Trairi a oeste
(Figura 18). Sua sede possui uma altitude média de 140 m e coordenadas 6°13’44” de
latitude sul e 36°01’22” de longitude oeste, distante 122 km de Natal (capital do estado),
com população de acordo com o censo de 2010, de 35.797 habitantes (IBGE, 2010), com
projeção de 38.538 habitantes em 2012 (IBGE, 2012).
Figura 18 – Limites do Município de Santa Cruz – RN.
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Fonte: Adaptado de
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:RioGrandedoNorte_Municip_SantaCruz.svg>.
Acesso 17 abr. 2017.
5.2 ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA A REGIÃO DE SANTA CRUZ
Segundo a NBR 15220-3 (ABNT, 2005), o município de Santa Cruz está
enquadrado na Zona Bioclimática Z8, caracterizada por clima quente e úmido (Figura 19).
As estratégias de condicionamento térmico passivas mais indicadas para a essa zona
bioclimática são: ventilação cruzada permanente para a remoção do calor do interior das
edificações; refrigeração artificial necessária em algumas épocas do ano e horários do dia; e
o sombreamento das aberturas, para evitar o ganho por radiação solar.
Figura 19 – Zoneamento bioclimático brasileiro, em destaque a região do
município de Santa Cruz.
Fonte: ZZBR – Classificação Bioclimática dos Municípios Brasileiros. Versão 1.1.
http://www.labeee.ufsc.br/downloads/softwares/zbbr>. Acesso 17 abr. 2017.
Os dados registrados na Estação Meteorológica Automática de Santa Cruz/RN
(A367-81876), do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), permitiram encontrar os
parâmetros estatísticos do período de 2010 a 2016, conforme apresentado na Tabela 34.
Tabela 34 – Dados meteorológicos do município de Santa Cruz (2010-2016).
Variáveis Média anual
Temperatura do ar
Máxima: 27 C
Média: 26,3 C
Mínima: 25,7 C
SãoTomé
LajesPintada
SANTACRUZCampoRedondo
CoronelEzequiel
SãoBentodoTrairí
Japi
Tangará
Sí oNovo
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Umidade relativa 66 %
Velocidade do vento 2,6 m/s
Direção do vento SE -132
Precipitação pluviométrica 381,36 mm
Fonte: http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas.
A ventilação se destaca como a principal estratégia de resfriamento passivo
possível nessa zona climática. A ventilação pode proporcionar a remoção de calor interno da
edificação e o aumento da perda de calor dos indivíduos devido ao movimento do ar,
influenciando na sensação de conforto ou de desconforto dos usuários das edificações.
A ventilação cruzada é uma das técnicas mais eficientes em um ambiente e
apresenta melhor resultado quando as entradas de ar são localizadas na área de alta pressão –
pressão maior ou área que recebe os ventos – e as saídas de ar localizadas na área de sucção
– pressão menor. O projetista deve observar a velocidade e direção dos ventos ao elaborar
seu projeto, bem como deve se valer de elementos direcionadores para facilitar a entrada dos
ventos.
Além de remover o calor interno dos ambientes, é necessário evitar a entrada de
calor pela envoltória, por meio de estratégia como: dificultar a chegada da radiação às
superfícies opacas do edifício; posicionar o edifício de maneira a obter a mínima carga
térmica devido à energia solar; proteger as aberturas contra a entrada da radiação; minimizar
a absorção da radiação e a transmissão do calor pelas superfícies externas.
O sombreamento é uma estratégia recomendada pela NBR 15220 (ABNT, 2005)
para a maior parte do território brasileiro, por causa dos verões quentes e de muito sol em
várias regiões. Como o clima quente e úmido ocorre na região próxima da linha do equador,
onde a trajetória solar está perto do seu zênite, os telhados recebem radiação muito intensa.
Na prática, deve-se evitar o ganho de calor pelas coberturas, propondo soluções como:
telhado com superfície refletora; forro separado, formando um sótão; ventilação adequada
no espaço do sótão; superfície refletora, com baixa emissividade, para o lado de dentro do
telhado; isolamento no forro ou sob a coberta.
Os usos de cores claras, de baixa absortância, também reduzem a radiação solar
absorvida. Por isso a NBR 15220 (ABNT, 2005) recomenda vedações externas leves e
claras, para refletir grande quantidade de radiação e evitar que o calor fique acumulado nos
elementos de vedação. Analisando a absortividade, pode-se dizer que os materiais de
construção são seletivos à radiação de onda curta (radiação solar) e que a principal
determinante dessa característica é a cor superficial do material.
5.3 ANÁLISE BIOCLIMÁTICA DO CAMPUS DA UFRN DE SANTA CRUZ
A análise bioclimática realizada para o campus da UFRN de Santa Cruz foi
desenvolvida a partir de conceituação, diretrizes e referenciais teóricos do método proposto
por Katzchner (1997), que se desenvolve com base no uso e na ocupação do solo, no
gabarito, na topografia e nas áreas verdes da área.
Com base nas informações da área, recorreu-se ao método desenvolvido por
Oliveira (1993), que analisa qualitativamente os atributos bioclimatizantes da forma do
campus (relevo e natureza do solo) e quanto à tipologia (formato, rugosidade, porosidade,
permeabilidade e vegetação), de maneira a desenvolver estratégias para redução de impactos
ambientais e de consumo energético.
A partir das análises realizadas no campus objeto de estudo foram definidas as
estratégias bioclimáticas que, por sua vez, foram incorporadas pela comissão de elaboração
do referido Plano Diretor.
Quanto ao uso do solo da área do campus de Santa Cruz, percebe-se uma
predominância do uso residencial, seguido dos usos institucional, comercial e misto, com
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gabarito de um a dois pavimentos. Com relação às edificações e aos terrenos da UFRN,
observa-se que encontram-se dispersos em uma área central da cidade, conforme Figura 20.
Figura 20 - Uso do solo da área do campus de Santa Cruz, em 2017.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Segundo Oliveira (1993), o grau de rugosidade da forma urbana depende da
diversidade de alturas das edificações, do índice de fragmentação das áreas edificadas e do
diferencial de alturas encontradas. Desse modo, uma baixa rugosidade desfavorece a
ventilação dos seus espaços e edificações, a retirada de poluentes aéreos e mais trocas
térmicas entre o ar e a massa edificada. Nesse sentido, a diversidade de altura do campus é
classificada como muito baixa, apresentando, no máximo 4 pavimentos (Figura 21).
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Figura 21 - Gabarito da área do campus de Santa Cruz, em 2017.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
A topografia da área do campus da UFRN em Santa Cruz apresenta-se entre a cota
225 e 250 m (Figura 22). De acordo com Oliveira (1993), quanto mais movimentado é o
terreno, melhor para a dissipação do calor nos climas quentes. O solo da região apresenta-se
arenoso e argiloso, com baixa capacidade de drenagem, assentado diretamente sobre rochas
ou materiais da rocha (IDEMA, 2008).
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Figura 22 – Topografia da área do campus de Santa Cruz, em 2017.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
De acordo com a classificação proposta por Oliveira (1993), as formas mais
dispersas apresentarão mais possibilidades de trocas térmicas, sendo, portanto,
aconselháveis para o clima quente e úmido. Quanto maior a densidade de construção e a
ocupação do solo, maiores as atividades antrópicas, consequentemente, maior também a
captação e difusão da radiação solar para o ambiente climático urbano e menor a ventilação.
Observa-se que as vias onde se encontram as edificações da UFRN são asfaltadas,
destacando-se a BR 226 (Figura 23).
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Figura 23 – Revestimento das vias da área do campus de Santa Cruz, em 2017.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
Ademais, a presença de áreas verdes possui funções importantes do ponto de vista
bioclimático, como o controle das temperaturas, o aumento da umidificação do ar, os
direcionamentos dos ventos, a ocorrência de sombra, a criação de áreas abrigadas e a
captação da poluição do ar. Na área do campus da UFRN existem poucas áreas com
vegetação, no caso constituído apenas de espécies nativas (que resistem aos períodos de
estiagem), predominantemente nos canteiros centrais de algumas vias e nas calçadas.
O município não dispõe de mananciais com qualidade e quantidade que permitam a
implantação de obras de abastecimento. Portanto, faz-se necessário o beneficiamento de
oferta de água por meio do Sistema Adutor Agreste/Trairi/Potengi, que tem como objetivo o
abastecimento humano e a mitigação da sede animal. Também conhecido como Adutora
Monsenhor Expedito, o sistema possui uma extensão total de 316 km, a captação de água é
feita no Sistema Lacustre Bonfim, localizado no município de Nísia Floresta, com
possibilidade de vazão total de 452,32 l/s ou 1.628,35 m³/h (IDEMA, 2008). O sistema de
água e esgotos é administrado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
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6 DIRETRIZES PARA O CAMPUS DA UFRN EM SANTA CRUZ
Com base nas análises técnicas, comunitárias, bioclimáticas e ambientais, a
comissão de elaboração do Plano Diretor definiu diretrizes para o ordenamento territorial da
área do campus de Santa Cruz e optou pelo Plano Diretor e definições de edificações
baseados na forma (FARR, 2013).
O zoneamento convencional geralmente ignora a forma das edificações e foca
apenas em usos, recuos, gabaritos e densidades. Os planos baseados na forma, no mínimo,
definem como cada tipo de edificação terá detalhada sua implantação, suas exigências de
uso e seu gabarito.
O Plano Diretor definiu a forma das edificações e substituiu o recuo por uma área
do terreno que deve ser ocupada. As diretrizes detalham como os terrenos do campus serão
ocupados e definem questões de abastecimento de água, gestão de águas pluviais, redes de
esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos e definições de materiais para as
superfícies impermeáveis.
Em complementação às diretrizes propostas, devem ser desenvolvidos projetos de
paisagismo, projetos elétricos e de telecomunicações (dados e telefonia), bem como de
segurança eletrônica e sinalização gráfica. A gestão do Plano Diretor deve ser definida,
assim como o planejamento das obras deve ser elaborado, facilitando as reformas,
ampliações e construções das edificações e de infraestruturas propostas.
6.1 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DA FACISA
Na perspectiva de clarificar tal processo apresenta-se a representação espacial e
descrição pontual das diretrizes para a expansão da FACISA, campus de Santa Cruz.
1. Construção de dois blocos de seis pavimentos sobre pilotis para agrupar todas
as atividades acadêmicas e administrativas dos novos cursos propostos pela FACISA, e para
transferência das estruturas dos cursos existentes, atendendo também os cursos técnicos e de
ensino a distância, no terreno da expansão com área de 21.589,09m2 (Figura 24).
2. Construção do ginásio poliesportivo incluindo salas de atividades acadêmicas,
piscina semiolímpica e campo de futebol society para as atividades do curso de Educação
Física.
3. Limitação a dois do número de acessos à área de expansão: 1. sul (próximo a via
vicinal da BR 226); 2. norte (próximo ao Bairro DNER).
4. Construção de estacionamentos para automóveis, motos e bicicletas, além de
projeção de garagem para veículos institucionais, considerando a possibilidade de
aproveitamento de subsolos, visando ao atendimento da demanda de expansão.
5. Garantia de condições de acessibilidade e livre circulação de pessoas com
deficiências à toda estrutura proposta, de acordo com a legislação vigente.
Figura 24 – Síntese das diretrizes para a expansão da FACISA.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
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6. Adequação do sistema de abastecimento de água incluindo a construção de:
reservatórios inferiores e elevados (nas lajes de cobertura); redes de distribuição de água
potável e do sistema de prevenção e combate a incêndios; rede de água de reuso (esgoto
tratado) para irrigação devidamente identificada e protegida.
7. Aproveitamento da água de chuva possível de ser coletada das coberturas dos
blocos, para consumo como bebida e outros usos, por meio de sistema de captação e reserva
em cisternas com proteção sanitária.
8. Esgotamento sanitário por intermédio de rede coletora interna, conectada à
estação de tratamento de esgoto (ETE) própria, possibilitando o uso do esgoto tratado
(reuso da água) para irrigação de áreas verdes e árvores do projeto de paisagismo, localizada
na menor cota de nível do terreno.
9. Utilização de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar nos telhados
dos blocos propostos.
10. Utilização de piso intertravado nas calçadas, nas áreas entre as edificações e nos
estacionamentos a serem construídos, privilegiando o pisograma, reduzindo o escoamento
superficial e os riscos de alagamentos.
11. Coleta seletiva dos resíduos sólidos produzidos, com projeção das lixeiras para
coleta seletiva apenas de resíduos viáveis de serem encaminhados para reciclagem, e
também para a coleta de não recicláveis.
12. Implantação de Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos (UATR),
localizada na proximidade do acesso 2, permitindo a adequada gestão dos resíduos perigosos
(classe I).
13. Projeto de sistemas integrados de abastecimento de água, reuso de águas,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza pública e manejo dos
resíduos sólidos.
14. Desenvolvimento de projeto de instalações elétricas e de telecomunicações
(dados e telefonia), bem como implantação de sistema de segurança.
15. Paisagismo deverá ser objeto de plano específico e abrangente a ser
desenvolvido por uma equipe de especialistas na área, privilegiando o uso de espécies
nativas.
16. Sinalização gráfica externa da área de expansão e interna das edificações deverá
ser objeto de projeto específico a ser desenvolvido por equipe de especialistas na área.
17. Proposição de solução adequada de segurança para travessia de pedestres na BR
226, bem como a regularização dos passeios públicos que interligam os imóveis do campus
da UFRN.
6.2 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DO HUAB
1. Construção de bloco de três pavimentos para abrigar todas as atividades
assistenciais do HUAB, em terreno de 2.675,15 m2, com potencial construtivo de 4.012,73
m² acima da cota do pavimento térreo, com a adição de um semi-subsolo com 1.849.12 m²,
no terreno atualmente denominado Anexo Miguel Lula de Farias (Figura 25).
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Figura 25 – Síntese das diretrizes para a expansão do HUAB.
LEGENDA:
Lavanderia / Apoio logístico / Estacionamento
Internação / Internação semi-intensiva / UTI
Adulto / UTI Pediátrica
Centro cirúrgico / Laboratório / Central de
material esterilizado
Barrilete e reservatório elevado
Equipamentos de conexão entre as
edificações.
Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa
Cruz, 2016.
2. Reforma e ampliação da edificação que abriga atualmente as atividades do
hospital (edificação original), para abrigar as atividades de assistência ambulatorial, as
atividades de apoio administrativo e as atividades acadêmicas, preservando dentro do
possível as características originais do prédio e mantendo a Unidade de Alimentação e
Nutrição, bloco edificado mais recente, construído dentro do programa REUNI.
3. Interligação dos dois imóveis (HUAB e Anexo Miguel Lula de Farias) por meio
de um equipamento de conexão entre as edificações, atendendo à demanda da administração
do hospital.
4. Construção de estacionamento no semi-subsolo para automóveis, motos e
bicicletas, bem como projeção de garagem para veículos institucionais.
5. Garantia de condições de acessibilidade e livre circulação de pessoas com
deficiências à toda estrutura proposta, de acordo com a legislação vigente.
6. Adequação do sistema de abastecimento de água incluindo a construção de:
reservatórios inferiores e elevados (na laje de cobertura); redes de distribuição de água
potável e de sistema de prevenção e combate a incêndios.
7. Aproveitamento da água de chuva possível de ser coletada da cobertura do bloco,
para consumo como bebida e outros usos, por meio de sistema de captação e reserva em
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cisternas com proteção sanitária.
8. Esgotamento sanitário dar-se-á por intermédio de rede coletora operada pela
Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
9. Projeto de sistemas integrados de abastecimento de água, reuso de águas,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e dos resíduos sólidos.
10. Utilização de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar nas
coberturas das edificações do HUAB.
11. Sinalização gráfica externa da área de expansão e interna das edificações deverá
ser objeto de projeto específico a ser desenvolvido por equipe de especialistas na área.
12. Desenvolvimento de projeto de instalações elétricas e de telecomunicações
(dados e telefonia), e implantação de sistema de segurança.
13. Previsão de área para armazenamento temporário de resíduos perigosos (classe
I), permitindo a sua adequada gestão.
6.3 DIRETRIZ GERAL
1. A implantação e o gerenciamento do Plano Diretor do campus de Santa Cruz
estarão sob a responsabilidade de comissão que será designada pelo Reitor e homologada
pelo CONSAD, devendo ter um representante da direção da FACISA e da Superintendência
do HUAB, um da Superintendência de Infraestrutura, um especialista da área de Engenharia,
um da área de Arquitetura e Urbanismo e um da área ambiental.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Diretor do campus de Santa Cruz da UFRN inaugura uma nova fase em
sua história tendo em vista que constitui o primeiro documento elaborado sob uma
perspectiva técnica que contempla o planejamento dos seus espaços.
O referido plano refletiu o modo pelo qual são compreendidas e operadas as suas
atividades, como são concebidos e alcançados os seus objetivos e quais as perspectivas de
expansão. Efetivamente, objetivou-se expressar a compreensão dos problemas na concepção
e na manutenção dos espaços físicos, de modo acessível aos responsáveis pela gestão
universitária, criando-se um instrumento de planejamento físico.
Na fase de implantação das futuras edificações ou de infraestrutura que não tenham
sido tratadas neste plano, a comissão de gerenciamento do Plano Diretor deverá ser
consultada para emissão de parecer baseado nas diretrizes definidas.
Conclui-se que o Plano Diretor configura-se como um instrumento de ordenamento
territorial do campus de Santa Cruz, que deve contribuir para um processo de ocupação do
espaço de forma planejada, considerando os aspectos socioambientais da comunidade
universitária e de seu entorno. Além disso, é uma ferramenta importante na consolidação da
política de interiorização desenvolvida pela instituição, podendo servir como aporte não
somente para as melhorias que se almeja realizar, mas também para a expansão das
atividades acadêmicas.
Nesse sentido, a comunidade universitária que integra a FACISA e o HUAB –
gestores, docentes, discentes, técnicos e técnicos-administrativos – precisa apropriar-se do
conteúdo deste plano, pois somente conhecendo as análises e diretrizes que contempla é que
se pode vislumbrar sua transição de plano à realidade.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.220-3:
desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 2005.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 88
________________________________________________________
ESTEVES, J. C.; FALCOSKI, L.A.N.; Planejamento, projeto e gestão ambiental do
espaço universitário. In: 7o Congreso de Medio Ambiente/ UAGM. Argentina. 2012. Anais...
Argentina: La Plata, 2012. Disponível em
<http://www.congresos.unlp.edu.ar/index.php/CCMA/7CCMA/paper/view/1073/278>.
Acesso em: 02 mai. 2017.
FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza / Douglas
Farr; tradução: Alexandre Salvaterra. – Porto Alegre: Bookman, 2013.
IDEMA. INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO
AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE. Perfil do Município - Santa Cruz. Natal,
2008. Disponível em
http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=PASTAC&TARG=875&ACT=
&PAGE=14&PARM=&LBL=>. Acesso em 12 mar 2017.
KATZCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and
architecture. In: IV Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído. Anais.
Salvador: FAUFBA; ANTAC; 1997, p.49-58.
MEC/UFRN. Proposta de Diretrizes para uma Política de Interiorização.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 1994.
_______. Plano de Desenvolvimento Institucional: 2010-2019. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2010.
_______. Relatório de Gestão: 2015. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natal, 2015.
_______. O Novo Ciclo de Expansão da Graduação da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte: Proposições em Análise. Natal; Brasília, jun. 2013.
OLIVEIRA, L.T. de; SILVA, R. do S. da. Novos campi públicos brasileiros e a
sustentabilidade ambiental. In: 4 PLURIS: Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento
Urbano, Regional, Integrado, Sustentável, 2010. Faro, Portugal. Anais...Faro, 2010.
Disponível em http://pluris2010.civil.uminho.pt/Actas/PDF/Paper455.pdf . Acesso em:
05 mai. 2017.
OLIVEIRA, P. M. P. de. Metodologia do desenho urbano considerando os atributos
bioclimatizantes da forma urbana e permitindo o controle do conforto ambiental, do
consumo energético e dos impactos ambientais. In: ENCONTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO – Avanços em Tecnologia e Gestão da
Produção de Edificações. 93. Anais... São Paulo: ANTAC/EPUSP, 1993. v. 2.
SESu/MEC. Diretrizes gerais do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais. Brasília, 2007.
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 89
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APÊNDICES
APÊNDICE A - REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS TRIDIMENSIONAIS DA
EXPANSÃO DA FACISA
Boletim de Serviço - UFRN Nº 242 27.12.2017 Fls. 90
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APÊNDICE B - REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS TRIDIMENSIONAIS DA
EXPANSÃO DO HUAB
A N E X O S
LICENÇA PRÊMIO – CONCESSÃO – 2017
SERVIDOR JOAO MARTINIANO PEREIRA
PROCESSO 23077.066263/2017-40
CPF OU MATRÍCULA 0348294
LOTAÇÃO Diretoria de Segurança Patrimonial
PERÍODO 28/12/2017 a 26/01/2018
QUINQUÊNIO 84/89
(a) Solange Álvares dos Santos - Diretora
Telefone para constato:
3215.3208 – 3215.3305
Responsável pela publicação:
PEDRO RODRIGUES GONÇALVES
Boletim de Serviço da UFRN – nº 242 – Contém 90 páginas.