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Ministério das Pescas
Boletim Estatístico 2005 - 20122
ÍNDICE
SIGLAS 3
TABELAS 4
FIGURAS 5
RESUMO 6
INTRODUÇÃO 7
PRODUÇÃO PESQUEIRA 8
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES 20
CONSUMO PER CAPITA 28
LICENCIAMENTO DA PESCA E SANITÁRIA 30
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 34
ANEXOS 36
POTENCIAL DOS RECURSOS PESQUEIROS E DE AQUACULTURA MARINHA 37
Potencial dos Recursos Pesqueiros Marinhos e seu Grau de Exploração 37
Potencial dos Recursos Pesqueiros de Águas Interiores (rios) e seu Grau de Exploração 38
Potencial dos recursos pesqueiros de águas interiores (lagos) e seu grau de exploração 39
Áreas Reservadas para a Aquacultura Marinha 39
LISTAGEM DE NOMES VULGARES E CIENTIFICOS DE ESPÉCIES PRUDUZIDOS EM MOÇAMBIQUE 40
Listagem de nomes vulgares e cientificos de espécies produzidos 40
CONCEITOS E METODOLOGIA DE RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS DE PRODUÇÃO E ESFORÇO DE PESCA 41
CONCEITOS 41
ARTE DE PESCA DA UNIDADE DE PESCA 42
RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 44
Pag.
Boletim Estatístico 2005 - 2012
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Siglas
Sigla Significado
ADMAR Administração Maritima
ADNAP Administração Nacional das Pescas
DNEPP Direcção Nacional de Economia e Políticas Pesqueiras
DPP Direcção Provincial de Pesca
FAO Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
IIP Instituto Nacional de Investigação Pesqueira
INAQUA Instituto Nacional de Desenvolvimento de Aquacultura
INIP Instituto Nacional de Inspecção de Pescado
PDEP Plano Director de Estatísticas das Pescas
REPMAR Regulamento Geral da Pesca Marítima
SNAPA Sistema Nacional de Amostragem da Pesca Artesanal
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Tabelas
Lista de tabelas
Tabela 1 Produção Pesqueira
Tabela 2 Valor da Produção Pesqueira
Tabela 3 Produção de Atum e Espécies Relacionadas _ Frotas Estrangeiras
Tabela 4 Produção da Pesca Industrial
Tabela 5 Produção da Pesca Semi-Industrial
Tabela 6 Produção da Pesca Artesanal Por Província
Tabela 7 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Maputo (2012)
Tabela 8 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Gaza (2012)
Tabela 9 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Inhambane (2012)
Tabela 10 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Sofala (2012)
Tabela 11 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Manica (2012)
Tabela 12 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Zambézia (2012)
Tabela 13 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Tete (2012)
Tabela 14 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Nampula (2012)
Tabela 15 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Cabo Delgado (2012)
Tabela 16 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Niassa (2012)
Tabela 17 Exportação de Produtos Por Espécies
Tabela 18 Exportação de Produtos Por Tipo de processamento
Tabela 19 Valor das Exportações de Produtos Por Espécies
Tabela 20 Destinos de Produtos Exportados
Tabela 21 Importação de Produtos (Global)
Tabela 22 Importação de Produtos Por Tipo de Processamento
Tabela 23 Destinos de Produtos Importados
Tabela 24 Principais Origens de Produtos Importados
Tabela 25 Consumo Per Capita Aparente de Pescado (2006-2012)
Tabela 26 Licenciamento da Pesca Industrial e Semi-Industrial
Tabela 27 Licenciamento da Pesca Recreativa e Desportiva
Tabela 28 Unidades Produtivas Licenciadas Por Tipo de Mercado
Tabela 29 Execução do Orçamento de funcionamento e de Investimento do Sector
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Figuras
Lista de figuras
Figura 1 Tendência da Produção Pesqueira
Figura 2 Produção e Esforço da Frota Industrial de Camarão (2006 a 2012)
Figura 3 Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial Congeladora de Camarão (2006 a 2012)
Figura 4 Produção e Esforço da Frota Industrial a Gelo de Camarão (2006 a 2012)
Figura 5 Produção e Esforço da Frota Industrial de Gamba (2006 a 2012)
Figura 6 Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial de Kapenta (2006 a 2012)
Figura 7 Produção e Esforço da Frota de Atum e Espécies Relacionadas (2006 a 2012)
Figura 8 Peso da Produção da Pesca Artesanal Por Província
Figura 9 Evolução das Exportações de Produtos da Pesca com a Indicação da Proveniência
Figura 10 Principais Destinos das Exportações de Camarão (2009 -2012)
Figura 11 Principais Destinos das Exportações de Kapenta (2009 -2012)
Figura 12 Principais Origens das Importações de Carapau
Figura 13 Origem do Pescado Para o Consumo Interno (2006 – 2012)
Figura 14 Receitas Realizadas
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RESUMO
O Sistema Estatístico das Pescas é responsável pela recolha, registo, processamento, e disseminação de infor-mação estatística do sector das pescas. Este sistema incorpora processos de processamento ao nível das várias unidades orgânicas do sector ao nível central e provincial, bem como instituições tuteladas (PDEP - II).
A presente publicação contem as estatísticas da pesca e aquacultura do período 2005 a 2012 com o objectivo de proporcionar não só um instrumento de disseminação de dados mas também um documento para ser utilizado por investigadores, consultores, estudantes e por todos os que se interessam pela economia nacional em particular pela economia das pescas.
O boletim estatístico 2005 – 2012 é composto por 5 (cinco) capítulos:
I. Produção pesqueira e aquícola, e a sua valoração – São apresentadas informações sobre a produção pesqueira nacional, referentes à pesca industrial, semi-industrial, artesanal e aquacultura.
II. Exportações e importações – Neste capítulo são apresentadas as quantidades e a respeitava valoração das exportações de produtos da pesca e de aquacultura.
III. Consumo Per Capita – caracteriza o comportamento do consumo per capita aparente de pescado em Moçambique ao longo dos anos em análise.
IV. Licenciamento da pesca e licenciamento sanitário – são apresentados dados sobre embarcações de
pesca, artes de pesca e unidades produtivas licenciadas no período em análise.
V. Administração e finanças – Finalmente neste capítulo temos as receitas realizadas e a execução orça-mental do sector no período de 2005 a 2012.
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INTRODUÇÃO
O Ministério das Pescas foi criado por decreto presidencial nº 1/2000 de Janeiro, momento este, que o Pro-grama Quinquenal do Governo (2000 – 2004) preconizou com a recuperação económica do país em todas as suas esferas. A acção do Governo no sector das Pescas esteve orientada para melhorar o abastecimento interno de pescado para cobrir uma parte do défice alimentar de peixe, através do aumento do volume de pescado desembarcado e redução das perdas pós-capturas. No entanto, realizaram-se acções que visam assegurar os aspectos de sustentabilidade dos programas de apoio à pesca artesanal para ampliar a cobertura da rede de extensão e potenciar as actividades pesqueiras e de estatísticas nas zonas marítimas e nas principais massas de água interiores.
Com a intenção de melhorar a capacidade de avaliação e monitoria dos recursos pesqueiros foi elaborado um sistema estratégico de informação estatística da pesca com abrangência nacional, pois ele é o responsável pela geração, sistematização e disponibilização de dados de produção e demais informações pertinentes à questão do sector pesqueiro e aquícola.
A estratégia de informação estatística foi uma ferramenta importante de suporte para a avaliação do sistema estatístico no que respeita a arquitetura do sistema de informação que aponta para uma necessidade de mel-horar as competências das instituições nos processos estatísticos e aprimorar a coordenação entre as institu-ições produtoras de estatística.
Paralelamente ao sistema estatístico da pesca, o Ministério das pescas elaborou o Plano Director de estatísti-cas das pescas para o período 2012 – 2007, que define a visão e a missão de estatísticas pesqueiras que é à de responder em tempo real e oportuno as necessidades de informação estatística que inclua as capturas da pesca industrial, semi-industrial, artesanal (nas águas marítimas e interior), recreativa e desportiva, bem como a produção aquícola, esforço de pesca, preços do pescado, infra-estruturas da pesca e aquacultura, produção de insumos e operações portuárias. Diante desse quadro, para a consolidação das estatísticas pesqueiras foi elaborado o presente documento contendo os dados da pesca dos anos 2005 à 2012.
Os dados são apresentados na forma de tabelas e gráficos. Acompanhados do potencial dos recursos pesqueiros e da aquacultura, e do glossário com os nomes científicos e vulgares tanto das espécies da pesca e da aquacul-tura (ANEXOS). Além disso, o documento é acompanhado do texto descritivo dos conceitos e metodologia de recolha e processamento de dados de produção e esforço da pesca.
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Capítulo 1PRODUÇÃO PESQUEIRA
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MINISTÉRIO DAS PESCAS
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DESCRIÇÃO Produção (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PESCA COMERCIAL 27 899 30 761 19 729 18 290 21 515 21 361 27 128 26 619
Lagosta 3 8 8 4 13 98 204 192
Caranguejo 159 107 125 73 95 208 82 50
Gamba 1 774 1 803 1 366 1 432 1 116 1 261 1 288 1 899
Peixe 2 292 3 097 1 345 880 1 751 1 528 1 238 6 066
Camarão 8 520 7 528 7 104 5 463 5 425 5 675 4 622 2 518
Lagostim 149 94 153 100 115 94 145 130
Cefalópodes 165 114 138 42 63 89 103 115
Kapenta 13 007 16 243 8 595 9 615 12 442 11 518 18 330 13 707
Tubarão 0 0 0 11 0 3 1 54
Fauna Acompan-hante 1 830 1 767 895 670 495 887 1 115 1 723
Atum e Espécies Relacionadas 0 0 0 0 0 0 0 165
PESCA ARTESANAL 57 748 63 973 72 894 103 365 129 265 141 194 166 428 186 214
Lagosta 12 5 33 1 179 166 211 225
Caranguejo 161 175 121 255 690 734 1 270 1 350
Peixe marinho 50 024 57 457 45 511 74 870 84 110 86 828 99 452 115 269
Peixe de água doce - - 15 199 18 331 31 256 33 318 55 094 53 515
Camarão 1 759 1 367 838 2 087 2 508 4 320 1 858 3 360
Acetes 0 2 018 2 022 2 443 1 958 2 458 2 316 2 016
Cefalópodes 240 247 551 773 982 1 234 1 265 2 035
Tubarão 4 660 1 928 2 351 181 670 369 431 489
Outros 892 776 746 2 156 1 364 2 920 1 131 4 816
Aproveit. F. Acomp. 0 0 5 522 2 268 5 548 8 847 3 400 3 139
SUB-TOTAL 85 647 94 734 92 623 121 655 150 780 162 555 193 556 212 833
AQUACULTURA 1 070 1 048 838 571 561 844 796 603
Industrial 1067 995 693 493 397 667 512 194
Caranguejo 0 0 0 0 0 0 0 0
camarão marinho 1 067 995 693 493 397 667 506 39
Peixe marinho 0 0 0 0 0 0 6 70
Peixe de água doce 0 0 0 0 0 0 0 85
Pequena Escala 3 53 145 78 164 177 284 409
Peixe de água doce 3 53 145 78 164 177 284 409
TOTAL 86 717 95 782 93 461 122 226 151 341 163 399 194 352 213 436
Tabela 1: Produção Pesqueira
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Tabela 2: Valor da Produção Pesqueira
DESCRIÇÃOProdução (10^3 USD)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PESCA COM-ERCIAL
101 680 98 980 80 112 66 325 70 261 72 641 73 256 66 093
Lagosta 33 88 88 44 143 1 078 2 244 2 112
Caranguejo 461 310 363 212 276 603 238 145
Gamba 8 870 9 015 6 830 7 160 5 580 6 305 6 440 9 495
Peixe 5 730 7 743 3 363 2 200 4 378 3 820 3 095 15 165
Camarão 68 160 60 224 56 832 43 704 43 400 45 400 36 976 20 144
Lagostim 1 490 940 1 530 1 000 1 150 940 1 450 1 300
Cefalópodes 413 285 345 105 158 223 258 288
Kapenta 15 608 19 492 10 314 11 538 14 930 13 822 21 996 16 448
Tubarão 0 0 0 28 0 8 3 135
Fauna Acompan-hante
915 884 448 335 248 444 558 862
PESCA ARTE-SANAL
139 629 155 552 164 735 254 310 312 774 340 697 410 340 458 903
Lagosta 132 35 230 5 1 253 1 162 1 480 1 572
Caranguejo 482 508 351 738 2 001 2 129 3 684 3 915
Peixe marinho
125 060 143 643 113 778 187 175 210 275 217 070 248 630 288 173
Peixe de água doce
0 0 37 997 45 827 78 140 83 295 137 734 133 786
Camarão 8 795 6 835 4 189 10 433 12 540 25 920 11 148 20 159
Acetes 0 1 009 1 011 1 222 979 1 229 1 158 1 008
Cefalópodes 600 618 1 377 1 933 2 455 3 085 3 163 5 088
Tubarão 2 230 1 940 1 865 452 1 675 923 1 077 1 224
Outros 2 330 964 1 176 5 391 682 1 460 566 2 408
Aproveit. F. Acomp.
0 0 2 761 1 134 2 774 4 424 1 700 1 570
SUB-TOTAL 241 309 254 532 244 847 320 635 383 035 413 338 483 596 524 996
AQUACUL-TURA
6 405 6 103 4 522 3 152 3 028 5 112 3 761 1 643
Industrial 6404 5970 4159 2958 2618 4669 3051 621
Caranguejo 0 0 0 0 0 0 0 0
camarão marinho
6 404 5 970 4 159 2 958 2 618 4 669 3 036 231
Peixe marinho
0 0 0 0 0 0 15 175
Peixe de água doce
0 0 0 0 0 0 0 215
Industrial 1 133 363 194 410 443 710 1 022
Peixe de água doce
1 133 363 194 410 443 710 1022
TOTAL 247 714 260 635 249 369 323 787 386 063 418 450 487 357 526 639
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Figura 1: Tendência da Produção Pesqueira
DESCRIÇÃO Produção (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Atum 692 514 480 733 537 776 532 99
Yellowfin 2 929 4 667 3 402 3 192 902 1 613 2 678 890
Bigeye 209 397 372 493 184 274 512 154
Albacore 267 667 581 920 106 248 747 114
Black Marl 29 103 1 9 9 31 18 17
Sailfish 11 16 - 9 1 6 26 18
Swordfish 197 151 444 481 709 837 600 920
Skip Jack 1 305 167 791 3 405 2 508 2 346 1 796 249
Bluefin 1 3 - - - - - -
Strip. Marl 3 2 - - - 29 179 74
Total 4 951 6 173 5 591 8 509 4 419 5 384 6 556 2 436
Tabela 3: Produção de Atum e Espécies Relacionadas _ Frota Estrangeira
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DESCRIÇÃO Produção (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Águas Profundas 2 447 2 328 1 935 1 727 1 632 2 278 2 043 3 022
Lagosta (c/covos) 2 0 0 0 0 37 63 38
Caranguejo (c/covos) 1 0 0 14 41 168 20 2
Gamba 1 774 1 803 1 366 1 432 1 116 1 261 1 288 1 899
Peixe demersal 0 0 0 38 193 454 117 469
Linha 0 0 0 0 0 0 - -
Arrasto (Parelha) 0 0 0 0 0 0 - -
Emalhe (Peixe gata) 0 0 0 38 193 454 117 469
Fauna Acompanhante 670 525 569 243 309 358 555 614
Lagosta 1 8 8 4 13 61 141 154
Caranguejo 158 107 125 59 54 40 62 48
Lagostim 149 94 153 100 115 94 145 130
Peixe 197 202 145 38 64 74 104 167
Cefalópodes 165 114 138 42 63 89 103 115
Outros 0 0 0 0 0 0 - -
Águas Pouco Profundas 8 196 7 332 6 227 5 050 5 031 5 338 4 731 3 279
Peixe demersal 131 124 94 117 83 95 54 31
Linha 131 124 94 117 83 95 54 31
Arrasto (Parelha) 0 0 0 0 0 0 - -
Emalhe 0 0 0 0 0 0 - -
Camarão 6 787 6 070 5 813 4 626 4 801 4 806 4 017 2 005
Cefalópodes 0 0 0 0 0 0 - -
Fauna Acompanhante 1 278 1 138 320 307 147 437 660 1 243
Águas Oceânicas (atum) 0 0 0 0 0 0 0 219
Atum e Especiesrelacio-nados 0 0 0 0 0 0 - 54
Peixe espada 0 0 0 0 0 0 - 111
Tubarão 0 0 0 0 0 0 - 54
TOTAL 10 643 9 660 8 162 6 777 6 663 7 616 6 774 6 520
Tabela.4: Produção da Pesca Industrial
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DESCRIÇÃO Produção (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Peixe demersal 1 964 2 771 1 106 687 1 411 905 963 5 399
Linha 473 575 670 532 764 744 844 748
Arrasto (Parelha) 1 491 2 196 436 155 647 161 119 4 651
Emalhe 0 0 0 0 0 0 - -
Camarão 1 733 1 458 1 291 837 624 869 605 513
Congelador 964 815 648 405 272 450 205 124
Gelo 769 643 643 432 352 419 400 389
Carangujo 0 0 0 0 0 0 - -
Cefalópodes 0 0 0 0 0 0 -
Kapenta 13 007 16 243 8 595 9 615 12 442 11 518 18 330 13 707
Tubarão 0 0 0 11 0 3 1
Fauna Acompan-hante 552 629 575 363 348 450 455 480
TOTAL 17 256 21 101 11 567 11 513 14 825 13 745 20 354 20 099
Tabela.5: Produção da Pesca Semi-Industrial
Figura 2 : Produção e Esforço da Frota Industrial de Camarão (2006 a 2012)
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Figura 3: Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial Congeladora de Camarão (2006 a 2012)
Figura 4 : Produção e Esforço da Frota Industrial a Gelo de Camarão (2006 a 2012)
Figura 5 : Produção e Esforço da Frota Industrial de Gamba (2006 a 2012)
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Figura 6 : Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial de Kapenta (2006 a 2012)
DESCRIÇÃO Produção (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Maputo 3 259 3 611 4 114 5 834 7 296 8 249 6 158 10 198
Gaza 2 481 2 748 3 132 4 441 5 554 4 428 6 391 6 757
Inhambane 3 088 3 421 3 898 5 527 6 912 8 856 12 065 12 235
Sofala 7 694 8 524 9 712 13 773 17 224 19 178 25 364 29 778
Manica 2 231 2 472 2 816 3 992 4 995 5 225 5 825 6 436
Zambézia 15 215 16 853 19 206 27 231 34 053 35 643 33 286 35 714
Tete 6 985 7 739 8 818 12 504 15 637 13 972 15 578 17 035
Nampula 9 199 10 191 11 612 16 467 20 592 26 937 31 006 37 039
Cabo Del-gado 5 305 5 877 6 696 9 496 11 875 12 758 18 123 23 262
Niassa 2 291 2 537 2 891 4 100 5 127 5 948 12 632 7 760
TOTAL 57 748 63 973 72 895 103 365 129 265 141 194 166 428 186 214
Tabela 6: Produção da Pesca Artesanal Por Província
Figura 7: Produção e Esforço da Frota de Atum e Espécies Relacionadas (2006 a 2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
16
Figura 8: Peso da Produção da Pesca Artesanal Por Província
Distrito Produção (Ton)
Lagosta Carangue-jo
Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Cefalópo-
des Tubarão Outros Total
Maputo 4 43 3 346 - 103 7 - 5 3 508
Matola - 11 221 - 8 - - 2 242
Moamba - - - 187 - - - - 187
Maracuene 1 41 345 742 66 1 6 5 1 207
Matutuíne 16 22 233 1 108 217 1 1 7 1 605
Inhaca - 11 1 035 - - 18 1 15 1 080
Boane 8 13 - 132 - - - 4 157
Ka Mavota 3 12 1 025 - 26 1 - 42 1 109
Mubukwane - 5 75 - - 1 - 8 89
Magude - - - 18 - - - - 18
Manhiça - - - 980 - - - - 980
Namaacha - - - 16 - - - - 16
TOTAL 32 158 6 280 3 183 420 29 8 88 10 198
Tabela 7: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Maputo (2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
17
Distrito Produção (Ton)
Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Camarão Total
Massingir - - - 1 976 - 1 976
Xai-Xai - 16 915 762 52 1 745
Manjacaze 11 4 134 549 - 698
Bilene - 9 191 633 23 856
Chibuto - - - 986 - 986
Chokwe - - - 482 - 482
Mabalane - - - 8 - 8
Massangena - - - 6 - 6
TOTAL 11 29 1 240 5 402 75 6 757
Tabela 8: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Gaza (2012)
Distrito Produção (Ton)
Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Camarão Cefalópodes Tubarão Outros Total
Municipio de I’bane 31 188 3 3 - 13 238
Tofo - - 209 - - - - 209
Jangamo - 61 1 228 31 1 - 2 1 323
Maxixi 7 127 1 721 5 46 - 10 1 916
Morrumbene - 23 63 10 3 - - 99
Vilankulos - 216 2 457 1 209 1 10 2 894
Inhassoro 43 4 2 696 1 108 1 34 2 887
Bazaruto - 3 242 47 31 - 2 325
Govuro - 7 2 329 7 - - 1 2 344
TOTAL 50 472 11 133 105 401 2 72 12 235
Tabela 9: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Inhambane (2012)
DistritoProdução (Ton)
Caranguejo Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Cefalópo-
des Tubarão Outros Total
Beira 6 10 073 - 221 142 28 41 109 10 620
Machanga 47 6 608 - 226 16 4 - 219 7 120
Búzi 2 4 342 - 141 44 2 43 5 4 579
Dondo 2 1 559 - 276 4 - 13 13 1 867
Maunza - 1 244 - 67 66 46 6 - 1 429
Chiringoma - 416 81 - - - 7 - 504
Marromeu - 1 788 144 63 12 1 9 - 2 017
Caia - 951 273 - - - - - 1 224
Nhamatan-da - - 171 - - - - - 171
Chemba - - 247 - - - - - 247
TOTAL 57 26 981 916 994 284 81 119 346 29 778
Tabela 10: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Sofala (2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
18 Boletim Estatístico 2005 - 2012 18
DistritoProdução (Ton)
Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total
Tambara - 2 171 - - - - 2 171
Guro - 581 - - - - 581
Manica - 1 733 - - - - 1 733
Sussundenga - 1 197 - - - - 1 197
Machaze - 754 - - - - 754
TOTAL - 6 436 - - - - 6 436
Tabela 11: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Manica (2012)
DistritoProdução (Ton)
Caranguejo Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Tubarão Outros F. Acomp.
(Recolha) Total
Pebane 27 7 856 - 718 295 116 1 920 2518 13 450
M. da Costa 1 1 784 - 86 282 30 4 0 2 187
Namacurra - 538 - 22 89 2 - 0 651
Nicoadala 53 1 228 - 73 110 89 577 207 2 337
Quelimane 23 1 329 - 42 64 - 76 0 1 534
Inhanssunge 1 746 - 25 147 56 360 0 1 335
Chinde - 1 216 - 17 72 30 101 0 1 436
Morrumbala - - 4 684 - - - - 0 4 684
Mopeia - - 8 100 - - - - 0 8 100
TOTAL 105 14 697 12 784 983 1 059 323 3 038 2 725 35 714
Tabela 12: Produção da Pesca Artesanal por Distrito na Província de Zambézia (2012)
DistritoProdução (Ton)
Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total
Cahora Bassa - 1 576 - - - - 1 576
Marávia - 6 929 - - - - 6 929
Mágoe - 6 026 - - - - 6 026
Zumbo - 2 473 - - - - 2 473
Mutarara - 31 - - - - 31
TOTAL - 17 035 - - - - 17 035
Tabela 13: Produção da Pesca Artesanal por Distrito na Província de Tete (2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
1918
Distrito Produção (Ton)
Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Camarão Acetes Cefalópo-
des Tubarão Outros F. Acomp. (Recolha) Total
Memba 10 217 1 653 238 4 288 21 65 - 2 496
N. Velha - 3 197 - - 2 - 5 - 207
N. Porto 2 - 1 138 2 - 6 - 39 - 1 187
I. de Moç. 9 - 3 677 - - 93 - 96 - 3 875
Mossuril 12 3 2 444 - - 36 8 86 - 2 589
Mogin-cual - 11 10 368 10 79 64 5 131 - 10 668
Angoche - 220 7 203 82 248 299 2 217 - 8 271
Moma - 30 6 397 379 341 39 - 145 415 7 746
TOTAL 33 484 33 077 711 672 827 36 784 415 37 039
Tabela 14: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Nampula (2012)
Distrito Produção (Ton)
Lagosta Carangue-jo
Peixe Marinho Camarão Acetes Cefalópo-
des Tubarão Outros Total
Pemba 50 24 5 407 58 - 136 - 143 5 818
Metugí - 15 187 1 - - - 4 207
Palma 1 3 3 781 1 1 178 1 118 4 084
Mocímba da Praia 2 - 5 988 - - 69 1 42 6 102
Macomia 2 - 2 227 7 - 108 - 87 2 431
Quissanga 6 - 2 471 39 - 87 - 28 2 631
Ibo - - 1 595 - - 94 - 67 1 756
Mecúfi - - 207 - - 15 - 11 233
TOTAL 61 42 21 863 106 1 687 2 500 23 262
Tabela 15: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Cabo Delgado (2012)
DistritoProdução (Ton)
Peixe Marinho
Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total
Lago 4 139 4 139
Lichinga 2 457 2 457
Mecanhelas 1 164 1 164
TOTAL - 7 760 - - - - 7 760
Tabela 16: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Niassa (2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
20
Capítulo2EXPORTAÇÕES EIMPORTAÇÕES
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
21
Figura. 9: Evolução das Exportações de Produtos da Pesca Com a Indicação da Proveniência
PRODUTO Quantidade (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PESCA 15 524 17 685 12 581 10 874 10 953 11 456 12 700 12 322
Lagosta 10 9 8 11 6 22 252 194
Caranguejo 324 404 432 390 254 288 275 302
Gamba 1 565 2 021 1 460 1517 1 235 1 219 1 184 1 747
Camarão 9 414 9 314 7 761 5356 5 202 5 083 4 386 2 836
Lagostim 102 146 132 92 128 92 116 198
Peixe 329 301 478 828 659 667 995 1 274
kapenta 3 615 5 448 2 289 1958 2 902 3 429 5 032 3 505
Tubarão - - - 0 - 106 - -
Cefalópodes 165 42 21 0 25 6 84 1 010
Outros - - - 722 542 544 376 1 258
AQUACUL-TURA 1 017 569 668 157 267 602 443 37
Camarão 1 017 569 668 157 244 602 443 37
Peixe - - - - 23 - - -
TOTAL 16 541 18 254 13 249 11 031 11 220 12 058 13 143 12 361
Tabela 17: Exportação de Produtos por Espécie
Ministério das Pescas
Boletim Estatístico 2005 - 201222
PRODUTO Quantidade (ton)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
FRESCO 308 247 301 279 180 106 129 461
Caranguejo 2 6 5
Peixe 306 241 296 279 171 106 129 382
Tilapia 1 79
CONGELADO 12 618 12 559 10 659 8 794 7 771 7 716 7 256 7 120
Lagosta 10 9 8 11 6 22 254 194
Caranguejo 322 398 427 390 254 288 275 302
Gamba 1 565 2 021 1 460 1 517 1 235 1 219 1 172 1 747
Camarão 10431 9885 8429 5513 5446 5685 4826 2873
Lagostim 102 146 132 92 128 92 116 198
Peixe 23 58 182 549 107 69 329 388
Tilapia 4 25 25
Tubarão 106
Cefalópodes 165 42 21 0 25 6 84 1010
Outros 722 566 204 175 408
SECO 3 615 5 448 2 289 1 958 3 269 4 236 5 739 4 780
Tilapia 375 467 508 425
Kapenta 3615 5448 2289 1958 2 902 3429 5032 3505
Outros 340 199 850
TOTAL 16 541 18 254 13 249 11 031 11 220 12 058 13 124 12 361
Tabela 18: Exportação de Produtos Por Tipo de Processamento
PRODUTO Valor (10^3 USD)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PESCA 90 818 97 572 76 085 57 071 64 430 65 867 75 338 62 568
Lagosta 117 132 88 127 66 247 3 654 2 813
Caranguejo 972 1 044 1 297 1 170 737 836 798 876
Gamba 7 820 8 402 7 301 7 584 6 175 6 097 5 920 8 735
Camarão 75 310 80 904 62 080 42 848 41 616 40 665 43 553 28 157
Lagostim 1 025 1 100 1 323 924 1 280 923 1 740 2 970
Peixe 823 885 1 196 2 069 1 647 1 665 4 179 5 349
kapenta 4 337 4 659 2 747 2 349 12 575 14 881 15 096 10 514
Tubarão - - - 0 - 266 - -
Cefalópodes 414 446 53 0 63 15 210 2 525
Outros - - 0 271 272 188 629
AQUACUL-TURA 6 106 9 904 4 011 942 1 220 3 009 2 658 221
Camarão 6 106 9 904 4 011 942 1 220 3 009 2 658 221
Peixe - - - 0 - - - -
TOTAL 96 924 107 476 80 096 58 013 65 650 68 876 77 996 62 789
Tabela 19: Valor das Exportações de Produtos por Espécie
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
23
MERCADO Quantidade (ton)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
UNIÃO EUROPEIA 8 730 8 577 5 925 6 004 7 181 5 048 3 454
Espanha 4 777 5 640 3 569 2 981 4 604 2 820 2 258
França 424 325 412 263 192 520 80
Itália 37 101 10 29 29 46 61
Portugal 3 492 2 511 1 934 2 731 2 356 1 662 1 055
EUA 175 68 6 1 0 0 -
SADC 8 195 4 006 3 836 4 505 4 183 7 165 6 395
África do Sul 3 123 1 535 1 191 1 141 974 1 089 2 779
Angola 4 29 28 37 40 56 437
Botswana 5 23 0 0 0 0 -
Malawi 387 262 258 161 142 119 58
Maurícias 0 0 0 0 0 10 -
Namíbia 8 0 38 48 0 22 -
RD. Congo 1 163 819 1 163 640 891 1 181 621
Tanzania 0 0 0 4 27 25 102
Zâmbia 1 994 1 027 803 638 343 642 372
Zimbabwe 1 269 311 355 1 836 1 766 0 2 026
Swazilândia 1 0 0 0 0 0 -
Seycheles 241 0 0 0 0 4 021 -
ÁSIA 1 112 531 950 710 694 911 2 512
China 20 151 0 197 162 385 1 027
Coreia do Sul 0 0 0 24 37 0 34
Dubai 0 0 1 0 0 11 16
Filipinas 0 0 0 23 0 0 -
Hong Kong 4 7 0 174 160 187 986
Japão 949 192 213 55 110 66 147
Malásia 0 0 0 103 102 38 2
Katar 0 0 0 0 0 2 -
Singapura 0 0 0 1 0 0 81
Sri Lanka 0 0 0 0 0 0 7
Tailândia 139 171 142 71 85 152 131
Taiwan 0 0 0 1 38 24 -
Turquia 0 0 0 0 0 10 -
Vietnam 0 10 594 61 0 36 81
OUTROS 42 67 314 0 0 0 0
Ilha Reunião 20 0 22 0 0 0 -
Outros destinos 0 0 153 0 0 0 -
Rússia 22 67 7 0 0 0 -
Senegal 0 132 0 0 0 -
TOTAL 18 254 13 249 11 031 11 220 12 058 13 124 12 361
Tabela 20: Destinos de Produtos Exportados
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
24
Figura 10: Principais Destinos das Exportações de Camarão (2009 -2012)
Figura 11: Principais Destinos das Exportações de Kapenta (2009 -2012)
Boletim Estatístico 2005 - 2012
Ministério das Pescas
25
PRODUTO Quantidade (ton)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Atum 29 35 35 41 67 139 102
Sardinha 29 119 119 78 108 225
Carapau 6 936 8 906 15 992 26 351 37 002 42 968 42 931
Pescado 47 46 204 61 16 166 991
Lula 27 75 55 28 11 99
Outros 58 314 128 60 77 203 145
TOTAL 7 070 9 357 16 553 26 687 37 268 43 595 44 493
Tabela 21: Importação de Produtos (Global)
PRODUTO Quantidade (ton)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
CONGELADO 6 965 8 980 16 359 26 533 37 070 43 213 43 958
Atum 0 3 19
Bacalhau 5 2 351
Carapau 6 936 8 906 15 992 26 351 37 002 42 968 42 931
Camarão 5 3 6
Caranguejo 3
Peixe 1 35 179 4 123 537
Lula 27 75 55 28 11 99
Moluscos 2
Sardinha 101 115 28 16
Outros 28 12 9 7 31 59 13
CONSERVA 94 79 66 141 191 321 431
Atum 29 35 32 41 67 120 101
Peixe 35 4 3 48
Sardinha 29 18 4 78 80 209
Outros 30 11 13 48 46 121 121
SEMI-CONSERVA 11 298 128 13 7 61 104
Peixe fumado 5 5 1
Bacalhau seco 6 2 20 13 7 41 103
Peixe seco 2
Outros 291 106 20
TOTAL 7 070 9 357 16 553 26 687 37 268 43 595 44 493
Tabela 22: Importação de Produtos Por Tipo de Processamento
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PROVÍNCIA 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Maputo 4 388 8 537 8 688 14 782 21 091 27 462 29 932
Sofala 2 612 808 3 220 6 140 10 621 10 866 8 252
Zambézia 52 - 2 151 1 999 3 130 3 804 3 875
Manica 18 12 - 1 2 - -
Nampula - - 2 494 3 765 2 424 1 443 2 434
Tete - - - - - 20 -
TOTAL 7 070 9 357 16 553 26 687 37 268 43 595 44 493
Tabela 23: Destinos de Produtos Importados
MERCADO
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
UNIÃO EURO-PEIA 78 545 848 268 624 540 930
Espanha 50 504 735 186 506 173 201
Noruega 0 0 24 0 0 52 350
Portugal 28 41 89 82 118 315 379
EUA 0 1 610 1 038 0 44 66 142
SADC 6 348 6 315 11 160 19 222 33 460 40 797 40 659
África do Sul 202 983 2 170 424 708 1 944 5 537
Angola 0 10 0 0 27 0 -
Maurícias 0 257 83 0 18 0 -
Namíbia 6 138 5 063 8 907 18 798 32 707 38 833 35 122
Tanzania 8 0 0 0 0 0 -
Zâmbia 0 2 0 0 0 20 -
ÁSIA 616 887 3 301 6 795 2 971 2 014 2 317
China 0 0 730 1 518 325 247 566
Coreia do Sul 0 24 0 100 0 0 291
India 0 0 227 313 24 0 -
Kuwait 0 21 0 0 0 0 -
Singapura 0 0 0 82 0 0 -
Tailândia 0 6 94 70 74 86
N. Zelândia 616 836 2 250 4 782 2 552 1 693 1 374
OUTROS 28 0 206 402 169 178 445
Austrália 0 0 0 0 94 54 122
Outros des-tinos 28 206 402 75 124 323
TOTAL 7 070 9 357 16 553 26 687 37 268 43 595 44 493
Tabela 24: Principais Origens de Produtos Importados
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Figura 12: Principais Origens das Importações do Carapau
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Capítulo3CONSUMO PERCAPITA
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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção (ton) 95 782 93 461 122 226 151 341 163 399 194 352 213 436
Importação (ton) 7 070 9 357 16 553 26 687 37 268 43 595 44 493
Exportação (ton) 18 254 13 249 11 031 11 220 12 058 13 124 12 359
Disponib. alimentar (ton) 84 598 89 569 127 748 166 808 188 609 224 823 245 570
População (mil hab) (1) 19 913 777 20 632 434 21 207 929 21 802 866 22 416 881 23 049 612 23 700 715
Consumo Per Capita (Kg/ano) 4.2 4.3 6.0 7.7 8.4 9.8 10.4
Tabela 25: Consumo Per Capita Aparente de Pescado (2006 – 2012)
Figura 13: Origem do Pescado Para o Consumo Interno (2006 – 2012)
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Capítulo4LICENCIAMENTO DA PESCA ESANITÁRIA
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PESCARIA Licenciamento (Número de barcos)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
INDUSTRIAL * * * * 183 143 147 143
Camarão - - - - 54 54 51 57
Industrial 46 42 46 45
Semi-Ind (Congel) 10 12 5 12
Gamba 11 15 16 16
Peixe Linha 2 2 3 3
Atum 111 72 73 63
Pesca experimental 5 0 4 4
SEMI-INDUSTRIAL * * * * 271 309 310 321
Camarão 46 45 43 35
Peixe Linha 21 32 34 41
Kapenta 204 232 233 238
Operações conexas - - - 7
TOTAL * * * * 454 452 457 464
Tabela 26: Licenciamento da Pesca Industrial e Semi-Industrial
PROVÍNCIALicenciamento (Número de artes)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Maputo 1 089 1 072 1 241 1 822
Gaza 1 038 1 147 993 660
Inhambane 177 905 1 105 1 284
Sofala 33 49 55 60
Zambézia - 5 14 5
Manica 52 51 34 9
Tete 108 100 120 120
Nampula - - 20 64
Cabo Delgado 15 15 189 132
Niassa - - 4 4
TOTAL * * * * 2 512 3 344 3 775 4 160
Tabela 27: Licenciamento da Pesca Recreativa e Desportiva
(*): Informação não disponivel
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MERCADO Número de licenças Emitidas
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NACIONAL - - - - - 36 83 195
Embarcações semi-industrial 29 22 -
Estabelecimentos em terra 2 2 3
Fábricas de gelo 1 2 -
Armazens frigoríficos - - 1
Meios de Transporte - - - - - 4 19 6
Embarcações artesanais - - - - - - 38 185
UNIÃO EUROPEIA 92 90 89 89 101 91 90 89
Embarcações fábrica 74 79 80 80 8 5 4 3
Embarcações congela-dores - - - - 75 70 70 71
Estabelecimentos em terra 14 8 7 7 12 11 11 10
Armazens frigoríficos 1 1 1 1 2 2 3 2
Embarcações conexas - - - - 2 1 1 1
Formas de aquacultura 3 2 1 1 2 2 1 2
OUTROS PAÍSES 274 295 300 309 310 459 423 463
Embarcações fábrica 30 14 5 9 - - - -
Embarcações congela-dores - - - - 5 2 6 5
Embarcações semi-industrial - - - - 21 39 39 58
Embarcações de kapenta 182 214 228 230 213 242 232 234
Estabelecimentos em terra 20 14 10 14 10 62 52 65
Estaleiros de secagem 40 49 53 52 50 24 50 47
Fábricas de gelo - - - - 2 3 2 7
Armazens frigoríficos 2 2 2 2 1 2 2 2
Embarcações conexas - - - - - 5 5 9
Meios de Transporte - - - - 6 78 35 36
Formas de aquacultura - 1 1 1 1 1 - -
Embarcações artesanais - 1 1 1 1 1 - -
TOTAL 366 385 389 398 411 586 596 747
Tabela 28: Unidades Produtivas Licenciadas por Tipo de Mercado
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Capítulo 5ADMINISTRAÇÃO EFINANÇAS
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Figura 14: Receitas Realizadas
RUBRICA
Execução
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
DESPESAS DE FUNCIONA-MENTO
36 323 44 611 62 154 68 909 86 972 810 819 148 493 153 394
Nível Central 36 323 44 611 62 154 68 909 86 972 810 819 148 493 153 394
Despesa com o pessoal 27 774 31 503 46 915 53 646 67 679 150 272 101 933 104 135
Bens e serviços 8 546 12 335 14 941 14 988 18 952 548 504 45 954 48 800
Transferências correntes 3 773 298 275 341 112 043 606 459
Nível Províncial 0 0 27 733 38 384 38 383 30 726 77 517 109 769
Despesa com o pessoal 19 291 23 072 23 072 18 441 49 882 69 473
Bens e serviços 8 402 15 206 15 205 12 198 27 409 39 966
Transferências correntes 40 106 106 87 226 330
DESPESAS DE INVESTIMENTO 147 004 214 130 437 465 636 009 225 906 363 063 519 729 83 034
Interno 78 369 99 196 103 348 76 261 160 733 150 747 92 432 74 697
Externo 68 635 114 934 334 117 559 748 65 173 212 316 427 297 8 337
TOTAL 183 327 258 741 499 619 704 918 312 878 1 173 882 668 222 236 428
Tabela 29: Execução do Orçamento de Funcionamento e de Investimento do Sector
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ANEXOS
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RECURSO Potencial (t/ano) Captura Estimadas (t/ano) Grau de Exploração
CRUSTÁCEOS 21.990 - 24.208 11.765
Lagosta 150 - 158 ? Moderado a intenso
Caranguejo 7.550 - 7.700 320 Baixo
Gamba 2.900 - 3.100 1.432 Baixo
Camarão 11.240 - 12.850 9.913 Intenso
Lagostim 150 - 400 100 Baixo a moderado
outros 3210 - 3742 ?
PEIXES MARINHOS 70.068 - 130.344 73.437 - 82.437
Grandes pelágicos (em águas oceânicas) ? 6.568 Moderado a intenso
Pequenos pelágicos (no Banco de Sofala) 55.000 - 85.200 56.000 - 65.000 Baixo a moderado
Demersais acessiveis à pesca artesanal 5.500 - 10.200 10.221 Intenso
Demersais acessiveis à pesca Industrial e Semi-Industrial à linha
600 -1.990 648 Intenso a moderado
Demersais acessiveis à pesca de arrasto de camarão do B. Sofala
3.200 Moderado a intenso
Peixe banana 6.676 - 21.528 ? Baixo
Tubarão 2.106 - 2.603 Baixo
Raia 135 - 4.904 Baixo
Corvina 51 - 719 Baixo
Outros 65832 - 116556 Baixo
MOLUSCOS 14.089 -21.262 1 773
Holotúrias 750 ? Intenso
Cefalopodes 9.241 - 15.070 773 Baixo
Amêijoas e outros bivalves 2.200 1.000 Baixo
Chocos 1.398 - 2.741 ?
Algas 500 ? Baixo
TOTAL 106.147 - 175.814 86975 - 95975
I. POTENCIAL DOS RECURSOS PESQUEIROS E DA AQUACULTURA MARINHA
Tabela I: Potencial dos Recursos Pesqueiros Marinhos e seu Grau de Exploração
Fonte: PDP 2010 - 2019
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PROVÍNCIARIO RECURSO
Potencial (t/ano) Grau de Explo-raçãoNome Ciêntífica Nome Vulgar
Maputo
Incomati
Oreochromis spp
Tilápia (56%) 218 (± 23) S.I
Tsimbo (24%)
Maputo S.I 965 (± 80) S.I
Gaza Lipompo S.I 8.597 (± 1.148) S.I
Nampula,Niassa e
Cabo DelgadoOreochromis spp
Tilápia (40%)
1.660 (± 700) Intensa Lúrio
Tsimbo (54%)
Tete Luangwa S.I 20 (± 2) S.I
Tete,Zambezia e
Sofala
Zambeze(Cahora bassa e
Marromeu)
Oreochromis sppClarias gariepinus
Tilápia (45%)
11.200 (± 6.376)
S.I Peixe gata (24%)
Kolokolo (12%)
Peixe tigre (8%)
Niassa Ligonha
Oreochromis spp Tilápia (44%)
397 (± 29) S.I Clarias gariepinus Peixe gata (19%)
Papagaio (25%)
Sofala eManica
Pungue Clarias gariepinus
Peixe tigre (30%)
476 (± 255) S.I Bagre prateado (24%)
Peixe gata (15%)
Kolokolo (14%)
Sofala eManica
Buzi Clarias gariepinus
Kolokolo (29%)
448 (± 221) S.I Peixe gata (25%)
Tsimbo (18%)
Manica, Gaza,Sofala,
Inhambane eSave
Chenga (18%)
215 (± 136) S.I Oreochromis spp Tilápia (38%)
Tsimbo (27%)
Clarias gariepinus Peixe gata (18%)
Tabela II: Potencial dos Recursos Pesqueiros de Águas Interiores (rios) e seu Grau de Exploração
Fonte: IIP
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PROVÍNCIA LAGO RECURSOPotencial (t/ano) Grau de Exploração
Nome Ciêntífica Nome Vulgar
Maputo Pequenos Libombos
Oreochromis spp Clarias gariepinus
Tilápia (80%) Peixe gata (10%)
315 (± 71) S.I
Corumana Oreochromis spp Tilápia (75%) 965 (± 80) S.I
Gaza Marangua S.I 362 (± 20) S.I
Massingir Oreochromis spp Clarias gariepinus
Tilápias (89%) Peixe gata (6%)
1.660 (± 700) Intensa
Inhambane Banamana S.I 125 (± 9) S.I
Manica Chicamba Oreochromis spp Tilápia (91%) 1.199 (± 981) S.I
Tete Cahora Bassa limnothrissa miodon Kapenta (45%)
19.976 (± 6.988) Intensa Oreochromis spp Tilápia (32%)
Niassa
Niassa Engraulicypris
Sardella Ussipa (80%)
20.772 (± 6.426) Moderado Copadichromis SP Utaka (10%)
Chiuta
Oreochromis spp Tilápia (61%)
742 (± 6.17) S.I Clarias gariepinus Peixe Gata (20%)
Imbiri de cauda Manchada (11%)
Amaramba Oreochromis spp Tilápia (65%)
830 (± 585) S.I Clarias gariepinus Peixe Gata (20%)
Chilua Oreochromis spp Tilápia (57%)
176 (± 12) S.I Clarias gariepinus Peixe Gata (40%)
Tabela III: Potencial dos recursos pesqueiros de águas interiores (lagos) e seu grau de exploração
Fonte: IIP
PROVÍNCIA Área total para tanques de terra (ha) Área total para gaiolas (ha) Área total para as algas
marinhas (ha)
Cabo Delgado 9 315 17 753 9 298
Nampula 19 313 8 535 864
Zambézia 12 876 1 676 428
Sofala 35 965 0 0
Inhambabe 0 4 147 0
Gaza 132 13 0
Total 77 601 32 124 10 591
Tabela IV: Áreas Reservadas para a Aquacultura Marinha
Fonte: PDP 2010 - 2019
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II. LISTAGEM DE NOMES VULGARES E CIENTÍFICOS DE ESPÉCIES PRUDUZIDOS EM MOÇAMBIQUE
Espécies Nome Vulgar Nome da FAO Nome Científico
CRUSTACIOS
Camarão castanho Specled shrimp Metapenaeus monoceros
Camarão branco Indian white prawn Fernneropenaeus indicus
Camarão tigre Green tiger prawn Penaeus semisulcatus
Camarão flor Kuruma prawn Penaeus japonicus
Gamba Shrimp Aristaeomorpha foliacea ssp
Lagosta Spiny laboster spp Palinurus spp
Lagostim Lobster spp Acanthacaris spp
Caranguejo do mangal Green mangrove Scylla serrata
Caranguejo pelágico Periscope crab Podophthalmus vigil
Caranguejo de profundidade Pink geryon chaceon macphersoni
PEIXES
Xeréu Scad spp Alepes spp
Carapau Scad spp Decapterus spp
Salmão Rainbow runner Elagstis bipinnulata
Sardinha manchada Spotted sardinella Amblygaster sirm
Anchoveta Anchovy spp Stolephours
Ocar Thryssa spp Thryssa spp
Tilapia Tilapia Oreochromis spp
Acetes
Tsimbo
Peixe gata Clarias geriepinus
Peixe espada Swordfish
Ussipa Engraulicypris sardella
Utaka Copadichromis spp
Kapenta Limnothrissa miodon
Valeiro Sailfish Istiophrus platypterus
Expadim negro Black marlim Makaira indica
Ladrão Large-eye bream spp Gnathodentex spp
Pargo Snapper ssp Apharues spp
Garoupa
Giado Skipjack tuna Katsuwonus pelamis
Tubarão - erra Sawfish spp Pristis spp
Raia Triangular Triangular legskate Cruriraja triangularis
Corvina dentuça Trigertooth Croaker Otolithes ruber
Atum Tuna Acantthocybium
Serra Narrow-barred Spanish mackerel Scomberomus commerson
Voador Albacore Thunnus alalunga
Patudo Bigeye tuna Thunnus obesus
Listagem de nomes vulgares e cientificos de espécies
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III. CONCEITOS E METODOLOGIA DE RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS DE PRODUÇÃO E ESFORÇO DE PESCA
i. CONCEITOS
Águas interiores ou continentais – As que se encontram fora da acção marinha, nomeadamente os rios, os lagos e as lagoas, sem ligação com o mar, com comunicação com o mar somente nas marés vivas, as albufei-ras, os canais e outras massas aquíferas e, de um modo geral, os depósitos de água susceptíveis de propiciar a criação de espécies aquáticas.
Águas marítimas – As águas interiores marítimas, o mar territorial e a zona contígua, e as águas que se esten-dem até ao limite da zona económica exclusiva.
Aquacultura – Actividades desenvolvidas pelo homem que têm por fim a reprodução, o crescimento, a en-gorda, a manutenção e o melhoramento de espécies aquáticas, incluindo peixes, moluscos, crustáceos e plan-tas aquáticas, para fins de produção, sendo estas operações efectuadas em instalações alimentadas por águas marítimas (aquacultura marinha), por águas continentais (aquacultura de água doce) ou por ambas (aquacul-tura de águas salobras), (Lei das pescas).
Arte de pesca – Todo artefacto, aparelho e instrumento de pesca preparado para ser utilizado na captura de recursos pesqueiros.
Direitos de Pesca – O direito de capturar uma quantidade específica de recursos pesqueiros ou uma propor-ção do total admissível de captura ou o direito de utilizar uma embarcação ou qualquer outro equipamento de pesca de acordo com o especificado nos planos de gestão das pescarias e na legislação pesqueira. Embarcação de pesca – Toda aquela que esteja equipada ou seja, utilizada para a pesca ou actividades conexas de pesca.
Esforço de pesca – Medida de intensidade com que a pesca é exercida sobre uma determinada espécie aquática, por unidade de pesca, embarcação ou arte de pesca (REPMAR).Inspeção de pescado – Conjunto de acções de controlo e de fiscalização sistemático dos requisitos higio-sani-tários e de gestão de qualidade em toda cadeia produtiva, incluindo o transporte, a distribuição e a colocação no mercado.
Operações conexas da pesca – São operações que se realizam com embarcações no decurso do processo produtivo de pesca e que concorrem para a concretização ou a rentabilização da actividade de pesca propria-mente dita, nomeadamente:
• O transbordo de pescado ou de produtos da pesca de uma embarcação para outra; • O armazenamento, processamento e transporte marítimo de espécies aquáticos capturadas em águas
jurisdicionais a bordo até o primeiro desembarque; • O abastecimento ou fornecimento de embarcações de pesca ou quaisquer outras actividades de apoio
logístico á embarcação de pesca, quando realizadas no mar;• A tentativa de preparação para qualquer uma das operações previstas acima, quando realizadas no mar;• Transporte marítimo de pescadores e para os locais de pesca (Lei das pescas).
Pesca:• As actividades de captura de espécies aquáticas, incluindo a apanha de corais e de concha ornamentais
ou de colecçao;• A procura ou tentativa de captura de espécies aquáticas;• Qualquer operação em relação com ou de preparação para a captura de espécies aquáticas compreen-
dendo, nomeadamente, a instalação ou a recolha de dispositivos para atraí-las ou para sus procura.
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Pesca artesanal – Actividade efactuada na área sob jurisdição da administração marítima em que realiza as operações de pesca, com carácter local, produzindo excedentes para a comercialização, com ou sem em-barcações de pesca, propulsionadas a remos, à vela, por motores fora de borda ou por motores interiores de pequena potência propulsora, utilizando raramente gelo para a conservação do pescado a bordo, (REPMAR).Pesca de pequena escala – A que abrange a pesca artesanal e a pesca semi-industrial.
Pesca industrial – Actividade efectuada em águas marítimas de Moçambique à visita ou não de costa, ou em águas marítimas de Estados terceiros, ou no alto mar, com embarcações de pesca, propulsionadas a motor, utilizando em geral métodos de congelação a bordo e fazendo uso de meios mecânicos de pesca, (REPMAR).
Pesca semi-industrial – Actividade efectuada em zonas costeiras, à vista de costa, com embarcações de pesca propulsionadas a motor e utilizando gelo para a conservação do pescado a bordo, fazendo ou não uso de meios mecânicos de pesca, (REPMAR).
Pesca comercial – Refere-se a toda a produção pesqueira, que é comercializada com fins lucrativos.
Pesca desportiva – a que é realizada por pescador amador, em competição desportiva, de acordo com regras internacionais e regulamentos formulados pelos organizadores de concursos e campeonatos tendo em vista a obtenção de marcas desportivas, incluindo o treino e aprendizagem, (Lei das pescas)
Pesca recreativa – a pesca exercida por pescador amador fora dos concursos de pesca desportiva.
Processamento de produtos da pesca – Qualquer processo em local, instalação ou estabelecimento na qual os produtos da pesca são enlatados, embalados, secos, fumados, postos em gelo, congelados, tratados e acondicionados de qualquer outra forma para serem vendidos á grosso ou á retalho.
Unidade de pesca – Embarcação com a sua tripulação e artes de pesca (que não seja apenas de operações conexas de pesca) ou ainda na ausência de embarcações, um pescador ou um grupo de pescadores utilizando em comum uma ou mais artes de pesca.
Unidade produtiva - Qualquer infra-estrutura e embarcações de pesca ou de operações conexas de pesca e veículos operando directa ou indiretamente em qualquer fase da cadeia produtiva, incluindo a distribuição e o comércio, de rações e produtos alimentares de origem aquática, que tenham como destino final o consumo humano.
ARTE DE PESCA DA UNIDADE DE PESCA
Arrasto – Arte de pesca que consiste numa rede formada por um saco de malhas pequenas prolongadas por duas grandes asas de malha relativamente maior, amarradas na sua extremidade por longos cabos (cordas) para alar (puxar) a rede.
Emalhe – Arte constituída por um pano de rede de malhas variáveis, colocada na posição vertical de trabalho, a diferentes profundidades. O peixe é retido ao tentar atravessar as malhas do pano de rede. Destaca-se o em-alhe de superfície (para pelágicos), de fundo (para demersais), e de tubarão (malhas maiores). Linha de mão – Arte constituída por uma linha ou fio contendo na sua extremidade um ou mais anzóis para fixação do isco para a captura do peixe. As linhas podem ser usadas com ou sem cana.
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ii. RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS
A recolha de dados é feita usando três métodos: o Administrativo, (estatísticas correntes), amostragem e cen-sos.
a) Registo de embarcações e de artes de pescaA informação sobre as embarcações e artes de pesca da pesca industrial e semi-industrial é recolhida no acto de licenciamento.Na pesca artesanal as artes de pesca são registadas no acto de licenciamento e o registo de embarcações arte-sanais é efectuado pelas autoridades locais.
b) Registo da produção pesqueiraAs estatísticas de produção de pescado são classificadas de acordo com a legislação pesqueira em quatro cat-egorias: pesca industrial, pesca semi-industrial, pesca artesanal, e produção aquícola.A recolha de dados nestes quatro subsectores é efectuada de forma diferente e por diferentes instituições do sector.
I. Pesca industrial e semi-industrial
As frotas da pesca industrial e semi-industrial são obrigadas pela legislação pesqueira a preencherem os for-mulários estatísticos, ou a fornecerem declarações sobre a produção realizada, numa periodicidade decenal.
II. Pesca artesanalA recolha de dados estatísticos sobre a produção da pesca artesanal é feita usando dois métodos: Sistema de amostragem O Sistema nacional de Amostragem da Pesca Artesanal (SNAPA) consiste num programa de amostragem base-ado num método aleatório estratificado, onde os centros de pesca mais próximos e com características semel-hantes foram agrupados, de tal forma que possam ser cobertos por amostradores. Os centros de pesca são selecionados e cada visita é amostrado um subconjunto representativo de unidades de pesca activas do qual se obtêm resultados dos rendimentos, capturas totais e esforço de pesca por arte de pesca e zona geográfica estudada. Os dados recolhidos, são posteriormente introduzidos na base de dados da Pesca Artesanal (PESCART).
Sistema administrativo O Sistema Administrativo é implementado nos distritos não cobertos pelo sistema de amostragem, os dados são recolhidos por técnicos e emtidades locais.
III. AquaculturaOs dados de produção de aquacultura de pequena escala são recolhidos usando método administrativo através de uma ficha preenchida pelos piscicultores. No que respeita à produção industrial a informação é fornecida pelas empresas aquícolas usando uma ficha que descrimina o período de produção, a espécie culti-vada, a quantidade produzida e o nome da empresa produtora.
IV. Exportações e Importações A exportação e importação de produtos da pesca requerem a emissão de um certificado e uma licença sani-tários, respectivamente. O certificado sanitário é o meio através do qual as delegações provinciais do INIP registam os dados sobre a quantidade, origem e tipo de produto exportados / importados.
V. Consumo per capita aparente de pescadoO consumo per capita aparente (CPA) é aferido através do levantamento da produção nacional (PN), incluídas as importações (IMPOR) e excluídas as exportações (EXPOR), sendo o volume total dividido pela população Moçambicana (POP), seguindo a equação a baixo:CPA = (PN + IMPOR – EXPOR)/POP
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iii. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Baloi, A. P., Afonso, P. S., Premegi, N., Volstad, J. H. - Metodologia de colheita e processamento de dados de captura e esforço da pesca artesanal em Moçambique. Maputo – Moçambique.
Decreto n.° 43/2003 de 10 de Dezembro – Regulamento Geral da Pesca Marítima
Guidelines for the routine collection of capture fishery data. FAO (1999).
Lei n.° 3/90, de 26 de Setembro – Leis das Pescas.
IDPPE, 2009 – Recenseamento da pesca artesanal (2007). Maputo – Moçambique. 45 pp.
Plano Director de Estatísticas das Pescas – II, 2012 – 2019 (2012). Ministério das Pescas. Maputo – Moçambique.
Plano Director das Pescas, 2010 – 2019 (2019) . Ministério das Pescas. Maputo – Moçambique. 10 pp.