boletim informativo jan/2011

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Câmara de Alijó na lista das piores pagadoras Pág. 3 OS VEREADORES DO PSD DE ALIJÓ ESTÃO NA INTERNET EM: NOTÍCIAS 2011 JANEIRO Bolem Informavo dos Vereadores do PSD de Alijó | Miguel Rodrigues | Gore Cachide | Álvaro Heleno || info@vereadorespsdalijo.com Município de Alijó sancionado por excesso de endividamento O excessivo endividamento da Câmara de Alijó e o seu crescimento nos últimos anos determinou a redução das verbas a transferir para este Município do Orçamento de Estado para 2010, no valor de 1.340.250,00. O despacho do Ministro das Finanças publicado em Diário da República, a 06 de Outubro, ordena que seja aplicada a redução de 10% da transferência do FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro) prevista no Orçamento de Estado para este ano. Pág. 2 WWW.VEREADORESPSDALIJO.COM 2011 Orçamento aprovado com os votos contra da oposição O orçamento da Câmara de Alijó, para 2011, foi aprovado com os votos contra dos vereadores do PSD. Para os sociais-democratas, o orçamento para 2011, é inferior em “4 milhões de euros”, face ao orçamento de 2010, “com a redução do orçamento a ser feita exclusivamente à custa das despesas de investimento”. Última Página Vereadores questionam empregos na Câmara A questão foi levantada pela oposição camarária, em reunião do Executivo: Como se justifica que em tempos de austeridade e graves problemas financeiros, a Câmara de Alijó celebre contratos de trabalho com vários técnicos superiores, fazendo disparar as despesas correntes da Autarquia. Esses contratos de trabalho, por tempo indeterminado, foram celebrados nas áreas de engenharia civil, electrotécnica, florestal e arquelogia. Pág. 3 Venda de Imóveis O Presidente da Câmara apresentou, em reunião do executivo, uma proposta para venda em hasta pública de dois imóveis municipais: Um prédio urbano situado na Praça Velha, em Alijó, pelo preço base de 61.629,00, e um terreno, denominado “Areal”, situado em Vilar de Maçada, pelo preço base de 106.932,00. Os vereadores do PSD votaram contra. Última Página Câmara aumenta impostos Na Assembleia Municipal, de 29 de Setembro, foram aprovados pela maioria socialista o aumento do IMI (Imposto sobre Imóveis) e a Derrama, mediante proposta do Presidente da Câmara. Em reunião do executivo, o aumento dos impostos, mereceu o voto contra dos Vereadores do PSD. Pág. 3

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Boletim informativo dos Vereadores do PSD na Câmara de Alijó

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Page 1: Boletim Informativo Jan/2011

Câmara de Alijó na lista das piores pagadoras

Pág. 3

OS VEREADORES DO PSD DE ALIJÓ ESTÃO NA INTERNET EM:

NOTÍCIAS2011JANEIRO

Boletim Informativo dos Vereadores do PSD de Alijó | Miguel Rodrigues | Goreti Cachide | Álvaro Heleno || [email protected]

Município de Alijó sancionado por excesso de endividamentoO excessivo endividamento da Câmara de Alijó e o seu crescimento nos últimos anos determinou a redução das verbas a transferir para este Município do Orçamento de Estado para 2010, no valor de € 1.340.250,00.O despacho do Ministro das Finanças publicado em Diário da República, a 06 de Outubro, ordena que seja aplicada a redução de 10% da transferência do FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro) prevista no Orçamento de Estado para este ano.

Pág. 2

WWW.VEREADORESPSDALIJO.COM

2011

Orçamento aprovado com os votos contra da oposiçãoO orçamento da Câmara de Alijó, para 2011, foi aprovado com os votos contra dos vereadores do PSD.Para os sociais-democratas, o orçamento para 2011, é inferior em “4 milhões de euros”, face ao orçamento de 2010, “com a redução do orçamento a ser feita exclusivamente à custa das despesas de investimento”.

Última Página

Vereadores questionam empregos na CâmaraA questão foi levantada pela oposição camarária, em reunião do Executivo: Como se justifica que em tempos de austeridade e graves problemas financeiros, a Câmara de Alijó celebre contratos de trabalho com vários técnicos superiores, fazendo disparar as despesas correntes da Autarquia.

Esses contratos de trabalho, por tempo indeterminado, foram celebrados nas áreas de engenharia civil, electrotécnica, florestal e arquelogia.

Pág. 3

Venda de ImóveisO Presidente da Câmara apresentou, em reunião do executivo, uma proposta para venda em hasta pública de dois imóveis municipais: Um prédio urbano situado na Praça Velha, em Alijó, pelo preço base de € 61.629,00, e um terreno, denominado “Areal”, situado em Vilar de Maçada, pelo preço base de € 106.932,00. Os vereadores do PSD votaram contra.

Última Página

Câmara aumenta impostos

Na Assembleia Municipal, de 29 de Setembro, foram aprovados pela maioria socialista o aumento do IMI (Imposto sobre Imóveis) e a Derrama, mediante proposta do Presidente da Câmara. Em reunião do executivo, o aumento dos impostos, mereceu o voto contra dos Vereadores do PSD.Pág. 3

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| 2 | VErEADOrES PSD AlIjó

JANEIRO 2011

O excessivo endividamento da Câmara de Alijó e o seu crescimento nos últimos anos determinou a redução das verbas a transferir para este Município do Orçamento de Estado para 2010, no valor de € 1.340.250,00.O despacho do Ministro das Finanças foi publicado a 06 de Outubro em Diário da República e ordena que seja aplicada a redução de 10% da transferência do FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro) prevista no Orçamento de Estado para este ano.Esta sanção encontra-se prevista na Lei das Finanças Locais, que fixa o limite de endividamento líquido municipal.Segundo esta Lei, no caso de os Municípios

excederem o seu limite de endividamento, devem reduzir em cada ano subsequente pelo menos 10 % do montante que excede o seu limite de endividamento líquido.No caso do Município de Alijó, não apenas não foi reduzido em 10 % o excesso de endividamento, como no ano de 2008 o incumprimento foi agravado em mais de 800 mil euros.

[ A CÂMARA DE ALIJÓ FICARÁ PRIVADA DE € 1.340.250,00 ]Esta actual situação reporta-se à situação financeira em 31 de Dezembro de 2008,

sendo certo, porém, que o endividamento da Câmara de Alijó continuou a agravar-se substancialmente no ano de 2009, como resulta do relatório de contas apreciado em Abril deste ano.A Vereação do PSD lamenta esta actual situação, para a qual desde há anos vem chamando a atenção.

Município de Alijó sancionado por excesso de endividamento

O Centro de Saúde (CS) de Alijó encontra-se desde a última semana de Outubro com horário de funcionamento reduzido, passando a encerrar às 22 horas nos dias úteis e às 20 horas aos fins-de-semana.Esta é a segunda tentativa de encurtar os horários do CS, no espaço de 3 meses. A anterior foi no mês de Julho, tendo-se posteriormente recuado e reposto os horários anteriores.Aparece agora nova tentativa de reduzir o horário de atendimento, o que representa mais um atentado aos utentes de saúde do Concelho de Alijó, depois do encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), em Dezembro de 2007.Para os vereadores do PSD de Alijó, esta redução dos horários do CS de Alijó não se compreende, não tendo sido também explicada aos utentes nem à população em geral.Os vereadores social-

democratas levaram este importante assunto à reunião de Câmara de 28 de Outubro, exigindo uma tomada de posição firme de todo o Executivo Camarário contra mais esta medida injusta e penalizadora para os utentes de saúde do Concelho de Alijó.Em reunião de Câmara os vereadores do PSD demonstraram indignação por mais esta medida lesiva dos direitos dos nossos utentes de saúde.O Executivo Camarário acabou por aprovar uma Moção de

Protesto por esta redução dos horários do CS, e por esta ter sido implementada à revelia de todos. A moção aprovada será agora dada a conhecer às autoridades de saúde competentes. O documento refere ainda que será pedida com urgência uma reunião às autoridades de saúde, para apurar o alcance desta medida e transmitir a discordância do Município, sem prejuízo de serem tomadas outras acções que possam vir a ser pertinentes.

Centro de Saúde fecha mais cedo

As verbas de que agora ficará privada a Câmara Municipal irão, seguramente, agravar ainda mais as suas dificuldades de tesouraria.Este é mais um sinal das profundas debilidades financeiras da Autarquia de Alijó, o que muito continua a preocupar os eleitos do Partido Social Democrata.

“MOçãO DE PROtEStO ” contra horários do Centro de SaúdeComo garantido pelos vereadores do PSD, a redução dos horários do Centro de Saúde de Alijó foi debatida em reunião de Câmara.Pelos vereadores do PSD foi demonstrada indignação por mais esta medida lesiva dos direitos dos utentes de saúde.O Executivo Camarário acabou por aprovar, por unanimidade, uma Moção de Protesto contra a redução dos horários do CS, pois esta “prejudica os cuidados de saúde prestados no Concelho”.A Moção lamenta ainda que a alteração dos horários tenha sido implementada sem conhecimento prévio da Câmara Municipal, numa “atitude de desrespeito perante este órgão autárquico”.A Moção refere ainda que será pedida, com “carácter de urgência”, uma reunião à Ministra da Saúde, “no sentido de repor os horários em vigor antes da alteração”, sem prejuízo de serem tomadas outras acções que se entenda levar a cabo.

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JANEIRO 2011

A questão foi levantada pelos Vereadores do PSD, em reunião do Executivo: Como se justifica que em tempos de austeridade e graves problemas financeiros, a Câmara de Alijó celebre contratos de trabalho com vários técnicos superiores, fazendo disparar as despesas correntes da Autarquia.Esses contratos de trabalho, por tempo indeterminado, foram celebrados nas áreas de engenharia civil, engenharia electrotécnica, entre outras.Para a vereação do PSD, esta é uma medida em contra-ciclo, numa altura em que vigora o congelamento de admissões e progressões na função pública, para além das enormes dificuldades financeiras da Câmara de Alijó, que se apresenta como uma das Autarquias mais endividadas do País.

Os contratos em causa foram celebrados em Setembro e os respectivos Avisos publicados em Diário da República no dia 11 de Outubro.Em reunião do Executivo, os vereadores social-democratas apontaram, ainda, a incoerência da Câmara Municipal, por em Setembro deste ano, no mesmo mês em que celebrou os contratos de trabalho com os técnicos

superiores, ter revogado os concursos de admissão, por tempo determinado, abertos em Fevereiro, de 19 assistentes operacionais e técnicos, invocando razões de ordem financeira, assim defraudando as expectativas daqueles que haviam concorrido.Os vencimentos dos vários técnicos superiores agora admitidos correspondem a cerca de 1.400 euros mensais.

Vereadores do PSD questionam empregos na Câmara de Alijó

PS aumenta IMPOStOS

transferências para as Freguesias

A Câmara Municipal de Alijó continua a falhar os protocolos de delegação de competências celebrados com as juntas de Freguesia.Na sessão da Assembleia Municipal, a 29 de Setembro, foi afirmado pelo Presidente da Câmara que, até essa data, apenas dois duodécimos haviam sido transferidos para as Juntas de Freguesia, assumindo o compromisso de ordenar, a curto-prazo, a transferência de outros dois duodécimos, o que é, convenhamos, manifestamente insuficiente.Mais uma vez se afirma a nossa posição de que os protocolos com as Juntas de Freguesia garantem uma resposta mais célere na resolução dos reais problemas da população, promovendo a descentralização e aproximando as decisões do poder político do cidadão.No entanto, o grau de execução destes protocolos tem sido, em relação a várias freguesias, muito deficiente nos últimos anos.E este ano, aparentemente, não foge à regra neste domínio.Foi solicitado já, em reunião de Câmara, informação detalhada com descriminação dos valores transferidos para as Juntas de Freguesia.

A Câmara de Alijó continua a ser uma das mais faltosas do País, nos pagamentos às empresas de obras públicas. Esta é uma das conclusões do Relatório da Primavera de 2010 da FEPICOP (Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas), recentemente apresentado.Sete meses é o tempo que levam, em média, as autarquias e as empresas municipais a liquidarem as suas dívidas. Mas Alijó é uma das seis Câmaras que mais paga

O Presidente da Câmara, em reunião do executivo, apresentou uma proposta para aumentar o IMI (Imposto sobre Imóveis) e a derrama, aprovada pela maioria socialista e com os votos contra dos vereadores do PSD. A taxa de IMI vai subir para 0.6% para prédios urbanos e para 0,3% para prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI. Quanto à derrama, vai aumentar de 0,9% para 1,2%. Estes aumentos aparecem já depois

da subida generalizada das taxas municipais, aprovada pela maioria socialista no início de 2010. Esta tendência de subida contraria as descidas de impostos aprovadas pela Câmara de Alijó, em vésperas das eleições autárquicas de 2009, confirmando as suspeitas de eleitoralismo que então foram levantadas. Na declaração de voto, os vereadores do PSD manifestam-

se contra os aumentos no IMI, acusando a actual maioria de “insensibilidade social”, pois são já incomportáveis, em muitos casos, os sacrifícios que os proprietários fazem para cumprir com as suas obrigações assumidas com a construção ou compra das suas habitações. Os vereadores social-democratas estão, também, contra o lançamento de uma derrama, que penaliza as actividades de natureza comercial, industrial e agrícola no Concelho, e que não é aplicada em nenhum dos concelhos vizinhos.

fora de horas, com prazos de pagamento acima dos 12 meses.Esta situação continua a preocupar os Vereadores do PSD, que desde há vários anos vêm alertando para a gravidade da situação financeira do Município. Em reunião do Executivo, os eleitos do PSD deram conta do seu desagrado, pela continuação da má classificação do Município de Alijó nos relatórios respeitantes aos prazos de pagamento.As preocupações são agora acrescidas, pois o relatório

recentemente divulgado, abrange um período em que deveriam já sentir-se os efeitos do Plano de Saneamento Financeiro iniciado no ano de 2009.No ano passado, a Câmara de Alijó contraiu um grande empréstimo bancário de cerca de 10 milhões de euros, para saneamento financeiro. Esse Plano teve, na altura, os votos contra dos Vereadores do PSD, por considerarem que apenas serviria para aumentar o endividamento da Câmara.

Câmara de Alijó na lista das piores pagadorasNa sua posição agora assumida perante o Executivo, os eleitos do PSD sublinharam o falhanço do Plano de Saneamento, confirmando-se, infelizmente, as suas previsões, insistentemente veiculadas ao longo dos últimos anos.Os Vereadores do PSD mantêm-se firmes na defesa de uma gestão financeira rigorosa e responsável, devendo a Câmara de Alijó assumir-se como pessoa de bem e pagando atempadamente as suas dívidas.

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JANEIRO 2011

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Terreno "Areal", Vilar de Maçada

Venda de Imóveis Municipais em hasta pública

Prédio Urbano, Praça Velha, Alijó

“Esta proposta de alienação de dois imóveis propriedade do Município de Alijó não se compreende. Não obedece a qualquer sentido estratégico e não apresenta na sua base qualquer justificação minimamente plausível.Também não se compreende a oportunidade desta alienação, pois é manifesto que a actual conjuntura económica é desfavorável a esta medida.Esta proposta de venda não obedece a qualquer fim de interesse público, nem sequer no que concerne à arrecadação de receitas pela Autarquia, pois os valores propostos são insignificantes.Trata-se, então, de uma medida avulsa, através da qual o património municipal se verá privado de dois dos seus imóveis, de relevante valor urbanístico e estratégico, que poderiam e deveriam ser utilizados (e até mesmo cedidos) para fins de interesse público.No caso concreto do prédio urbano situado na Vila de Alijó, poderia este servir para albergar, a médio prazo, um serviço público ou a sede de uma instituição com utilidade pública.Trata-se, na verdade, de um imóvel com interesse arquitectónico e cuja localização central desaconselha totalmente uma alienação nos termos em que é aqui proposta.

O Presidente da Câmara, em reunião do executivo, apresentou uma proposta para venda em hasta pública de dois imóveis municipais: Um prédio urbano situado na Praça Velha, em Alijó, pelo preço base de € 61.629,00, e um terreno, denominado “Areal”, situado em Vilar de Maçada, pelo preço base de € 106.932,00. Os vereadores do PSD votaram contra esta proposta, que acabou por ser aprovada apenas

Acresce que este imóvel se encontra implantado numa área extremamente sensível da Vila de Alijó, o que requereria os maiores cuidados e reservas numa eventual cedência.Relativamente ao prédio rústico localizado em Vilar de Maçada, denominado “Areal”, trata-se de um imóvel com 8.400 m2, localizado em área urbanizável e numa área privilegiada da Vila, o que aconselharia igualmente uma diferente abordagem que garantisse o interesse público.Relembra-se, aliás, que a Câmara Municipal elaborou, no final da década de 1980, um projecto de habitação social, para este mesmo terreno, contemplando um conjunto de trinta e duas habitações unifamiliares. Projecto que a Câmara Municipal nunca executou.No entanto, fica demonstrado que o imóvel em questão pode revelar-se estratégico para o Município, do ponto de vista habitacional.Sublinha-se ainda que o mesmo confina com o campo de futebol, não sendo de excluir um eventual projecto de criação de uma ampla zona desportiva e de lazer.Significa o acima exposto que uma eventual alienação destes dois imóveis deveria merecer um cuidado acrescido por parte da Câmara Municipal,

que mais uma vez não o teve.Refira-se ainda que os valores base propostos são demasiado baixos, não obstante os relatórios de avaliação apresentados, que são apenas indicativos.Apresentar como preço base para o prédio urbano de Alijó € 61.629,00 e para o prédio rústico de Vila de Maçada o valor de € 106.932,00, é definir um preço muito abaixo do real valor destes imóveis e, consequentemente, uma péssima medida de gestão lesiva dos interesses do Município.Note-se que, no caso do prédio urbano, o preço proposto como preço-base, é mesmo inferior ao preço pelo qual a Câmara Municipal o adquiriu (treze milhões de escudos), reportado ao ano de 1997.

Os relatórios de avaliação também não estão isentos de críticas, aplicando o Código das Expropriações, quando outros critérios, porventura mais vantajosos para o Município, poderiam ser adoptados.Entendemos que os valores propostos não traduzem o seu valor real, atendendo, entre outros, ao critério de comparação de mercado (tomando como referência os valores de imóveis similares na zona em causa). (…)Dir-se-á, por fim, que esta alienação atenta contra os interesses do Município, ao pretender vender, sem qualquer estratégia por valores manifestamente insuficientes, imóveis municipais de inegável valor.”

O orçamento da Câmara de Alijó foi aprovado em reunião de Câmara, com os votos contra dos vereadores do PSD.Para os sociais-democratas, o orçamento para 2011, é inferior em “4 milhões de euros”, face ao orçamento de 2010, “com a redução do orçamento a ser feita exclusivamente à custa das despesas de investimento”.Na declaração que justifica o seu voto contra, os vereadores Miguel Rodrigues, Goreti Cachide e Álvaro Heleno, defendem um “esforço ao nível da redução das despesas correntes”, exigido pela situação de crise em

que vivemos e pelas graves dificuldades financeiras do Município de Alijó.Mas, para os vereadores do PSD, “não é isso que acontece com esta proposta de orçamento, cortando cerca de quatro milhões de euros no investimento previsto para o próximo ano, enquanto que as despesas correntes permanecem praticamente intactas”.Na sua declaração de voto, mostram-se ainda preocupados com as receitas, pelo corte anunciado nas transferências das verbas do Orçamento de Estado, como penalização pelo excessivo

endividamento da Autarquia. Situação que já aconteceu este ano com menos um milhão e trezentos mil euros a entrarem nos cofres da Câmara. O excessivo endividamento continua a ser preocupação da oposição camarária, resultando dos últimos dados que essa situação, ao invés de diminuir, está a agravar-se.A “desnorteada” política de investimentos, a deficiente transferência de verbas para as Juntas de Freguesia e Instituições não lucrativas do Concelho, justificam ainda o voto contra dos eleitos do PSD.

com os votos favoráveis da maioria socialista. Analisando a proposta apresentada, não se percebe porque se irão vender estes dois imóveis, ao abrigo de que estratégia, com que objectivos, porquê nesta desfavorável conjuntura económica e por um preço que não traduz o seu valor de mercado. Transcreve-se um resumo da declaração de voto apresentada pelos vereadores do PSD.

Declaração de Voto dos Vereadores do PSD

ORçAMENtO 2011 aprovado com votos contra dos Vereadores do PSD

[ O ExCESSIVO EnDIVIDAMEntO continua a ser preocupação dos vereadores do PSD, resultando dos últimos dados que essa situação, AO InVéS DE DIMInuIR, EStá A AgRAVAR-SE ]