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Boletim InformativoAno 2 Ed. 36 - 06 de agosto de 2015

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COMPLIANCE: UM MAL NECESSÁRIO?

CRISE EM EMPRESAS FAMILIARES

PREVENÇÃO DE FRAUDES DEVE LEVAR EM CONTA ASPECTOS HUMANOS

É MELHOR SER GENERALISTA OU ESPECIALISTA?

MP PERMITE USO DE PREJUIZOS FISCAIS PARA PAGAR DÉBITOS COM A RECEITA

BRASIL FICA FORA DE ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO QUE ZERA TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE ELETRÔNICOS

NOTAS EXPLICATIVAS: AFINAL, ESTAMOS NO CAMINHO DE UMA PADRONIZAÇÃO?

DEZ ERROS DA SUSTENTABILIDADE MAIS COMUNSNAS EMPRESAS

OUVIDORIA: ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTODA NORMA

EMPRESAS TEM SEIS MESES PARA SE ADEQUAREM AO BLOCO K DO SPED FISCAL

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EditorialPESADELO, SEU NOME É 2015

No futuro, o ano de 2015

será marcado como um fil-me de terror que nos as-sombrou incessantemente. Hoje, seu desfecho ainda é desconhecido, mas por tudo que vem sendo demonstra-do nos leva a crer que te-remos um filme sem final feliz. No pais aonde temos um senador e ex-presidente banido é acusado de rece-ber R$20 milhões em propi-na e sua coleção de carrões de fazer inveja a qualquer trilhardário é confiscada pela polícia. Outro ex-presi-dente, o boquirroto “inven-tor do Brasil” e “padrinho” de criaturas que nos aterro-rizam será investigado pelo Ministério Público por sus-peita de tráfico de influên-cia internacional, talvez um pecado ínfimo se compara-do à herança maldita que ele nos deixou. Executivos de alto escalão e poderosos empreiteiros estão presos por envolvimento no maior escândalo de corrupção da história do Brasil, com R$6 bilhões desviados formal-mente reconhecidos pela Petrobrás, antes gigante e hoje quase moribunda es-tatal de petróleo, vampiri-zada ao longo de todo pe-ríodo de ouro da era petista por políticos bandidos, fun-cionários e empresários cor-ruptos de todas as espécies. Os alicerces da República tremem com as revelações de vinte delatores, na mais consistente tentativa de moralização de nossa his-tória, perpetrada pela ope-

ração Lava-jato, esperança de uma maioria silenciosa e indignada. O ex-homem forte do ex-presidente bo-quirroto, hoje um ex-pre-sidiário condenado por corrupção, após ter conse-guido a façanha de receber uma fábula por serviços de consultoria enquanto esta-va na Papuda, teme ser pre-so pela segunda vez a qual-quer momento, e tenta em vão obter um “habeas-cor-pus” preventivo que lhe per-mita continuar desfrutando da tranquilidade de seu lar. Mais de cinquenta políticos estão indiciados por envol-vimento no Petrolão, dentre eles o presidente da Câ-mara, acusado de receber um agrado de R$5milhões e o do Senado, padrinho de personagens suspei-tíssimos dessa história de terror. O presidente do PT, talvez sob efeito de algu-ma alucinação, diz que seu partido não é governo. Fal-tou explicar o que é então e colocar a culpa no FHC. Senadores receosos estão com medo da polícia. O Tri-bunal de Contas da União, órgão assessor do Congres-so Nacional, historicamente um fantoche dos governos que nomeia seus ministros, está prestes a rejeitar as contas do primeiro manda-to da criatura e enviar seu parecer à Câmara. Nun-ca antes na história desse país. O TSE ouvirá o teste-munho de Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, homem-bomba e usuário de tornozeleira da Polícia Federal. Ele tem sérias acu-sações sobre financiamento ilegal da campanha da pre-

sidente Dilma, proveniente de dinheiro sujo das pica-retagens petrolíferas. Difícil crer em uma atitude radical do Tribunal, mas se as evi-dências forem inquestioná-veis, não lhe restaria outra alternativa. Como desgraça pouca é bobagem, o de-sempenho da economia é comparável a um time que está sendo rebaixado de di-visão no campeonato bra-sileiro, a cada semana uma nova humilhação, um indi-cador degradante. A colhei-ta de uma gestão desas-trada e repleta de decisões equivocadas é uma prova-ção que nos remete ao fim da década de 80, quando o então presidente Sarney se arrastava para terminar seu mandato. A diferença nesse caso é que o atual governo-zumbi ainda tem três anos e meio de estra-da pela frente. Seu Ministro da Fazenda, um dos poucos nomes críveis da equipe de 39 peladeiros da técnica Pinóquia, é bombardeado pelos próprios aliados, suas reformas são cortadas ou vetadas por um Congres-so chantagista e hostil, fica no ar a sensação de que a qualquer momento ele pe-dirá o boné. E se perdermos o fiador da previsibilidade, guardião do grau de inves-timento brasileiro? Com a inflação rondando os dois dígitos, desemprego a 8%, PIB caindo 2% e previsão de um 2016 ainda negativo, não há humor que aguen-te. Alguns desinformados sugerem que a culpa é do arrocho fiscal. Santa igno-rância. Com ou sem aperto, estaríamos no mesmo bre-

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Editorial

Colaborou:

Jorge OronzoPartner | Auditoria

jo, para onde fomos levados pela “incompetência” da du-pla de comediantes “Dilma e Mantega”. A presidente perde-se em discursos sem sentido saudando a man-dioca e as mulheres-sa-piens, chora ao homenage-ar a caudilha e companheira Kirchner, cuja capacidade de gestão é comparável à sua, convoca uma entrevis-ta à imprensa onde coloca o “impeachment” no centro do debate, irrita-se com seu criador, sem dispensar seus conselhos, precisa gastar a lábia para convencer impor-tantes assessores a perma-necer no governo. Tal qual a guerrilheira que foi no pas-sado, seu objetivo é resistir. Mas se questionada sobre a razão da resistência, é pos-sível que silencie. O Brasil está sob a batuta de um governo cujo principal ob-jetivo é permanecer de jo-elhos, sem cair. Levantar já não é opção. Caminhar, nem se fala. Desafortunados que somos, não temos nem a felicidade de encontrar

na oposição lideranças que nos inspirem. Ora medro-sos, ora omissos, ora opor-tunistas, e quase sempre sem proposições que nos ofereçam alternativas, sur-fam na péssima fase do go-verno. Esperam pelo futuro sem semeá-lo. Façamos um giro pelos governos esta-duais e iremos perceber que estamos em um ‘mato sem cachorro’. As perspectivas não são promissoras. Como sapos inertes em água fer-vente, presenciamos a bru-talização da sociedade que assiste passiva a quase 60.000 assassinatos anu-ais (dos quais menos de 10% terão solução) e um número da mesma ordem de gran-deza em mortes no trânsito. Até no futebol, em outros tempos válvula de escape e motivo de orgulho nacional, estamos nos acostumando a humilhações. Obras su-perfaturadas e atrasadas se espalham por todo país, a burocracia nos persegue, a educação não melhora, daqui a pouco falta água,

volta e meia falta luz. Seis-centos mil empregos desa-pareceram no Brasil em 12 meses e está cada vez mais comum encontrar pesso-as em fase de recolocação. Há em média quase um processo judicial para cada habitante brasileiro em trâ-mite na Justiça, que muitas vezes tarda e falha. Sempre podia ser pior, poderíamos ser uma Grécia, uma Vene-zuela, uma Argentina. Que sorte por ainda não termos chegado lá. Que azar por estarmos aliviados com tal comparação. O pior é sa-ber que esse pesadelo não é obra do acaso, mas fruto de nossas próprias escolhas e de nosso comportamen-to histórico. Individualmen-te, somos um povo bacana. Coletivamente, deixamos muito a desejar. Meu deus!!! Precisamos acordar desse pesadelo.....Chega. Feliz-mente depois de amanhã será sábado, dia de feijoa-da. Nem tudo está perdido…

(Fonte: Facebook)

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As recentes modificações em nossa legis-lação, e principalmente a vigência da Lei Anticorrupção (Lei 12.846) e a nova regu-lamentação sobre o Combate à Lavagem de Dinheiro e o financiamento ao Terroris-mo (Lei 12.946), aliadas à massiva divulga-ção das investigações do Ministério Público Federal em parceria com a Polícia Federal na Operação Lava Jato, sem dúvida colo-caram o tema combate a corrupção e, por consequência, a função de Compliance no dia a dia de todos nós, e fizeram com que as empresas passassem a dar mais impor-tância ao tema. Infelizmente, uma cultura de conformidade com as Leis, e em última análise, com o que é certo, não é conquista-do simplesmente com a decretação de uma lei, ou com reações extremas de indignação e, até mesmo, pânico como resposta a ca-sos estrondosos de corrupção. A cultura de conformidade tem uma relação direta com a maturidade de um povo, a certeza de que os eventuais desvios não serão aceitos so-cialmente e que serão punidos rigidamente pelas autoridades. No caso do nosso país, talvez a lei mais forte neste contexto seja uma nunca foi escrita, aprovada ou publi-cada oficialmente: A Lei de Gerson. Todos nós enfrentamos no nosso dia a dia de-terminados comportamentos que nos fa-zem ver que, quase sempre, leva vantagem aquele que busca um atalho para conseguir um objetivo, seja as já banais conversões proibidas no transito; seja o ciclista que luta para ser respeitado, mas ao mesmo tempo não respeita as próprias leis do transito, quando elas não lhe são convenientes; ou mesmo os pequenos subornos de modo a conseguir celeridade em um processo buro-crático. A lista é enorme! As empresas são compostas por pessoas, as mesmas que a

caminho do trabalho presenciam ou prati-cam estes atos, e que no seu trabalho po-dem usar métodos pouco éticos para con-quistar aquele grande cliente e bater sua meta de vendas ou ganhar a tão ambicio-nada promoção. E, quando a alta gerência ignora ou até mesmo incentiva tais ações, a mera formação de uma área de Compliance, vai fazer apenas com que a empresa cum-pra as suas obrigações legais ou responda às pressões de acionistas, e a área de Com-pliance será sempre um custo associado a um “mal necessário”. Nenhum programa de conformidade será bem-sucedido sem que haja um comprometimento da alta gestão com uma postura inarredavelmente ética e a compreensão de que ter uma boa saúde ética é tão fundamental quanto ser sau-dável financeira ou operacionalmente. Isto, aliado às várias ferramentas de Compliance como treinamentos e conscientização, pro-grama de denúncias voluntárias e audito-rias contribuirá com que comportamentos antiéticos não sejam aceitos pelos pares, o que gera um ciclo virtuoso que certamen-te vai ditar o tom nos relacionamentos com colaboradores, concorrentes, clientes e for-necedores e no seu limite vai colaborar para a saúde geral da empresa e desfazer o mito de ética e Compliance como um “mal ne-cessário”. Ainda temos muito a amadurecer como cidadãos e como profissionais, os de-safios são muitos e o caminho ainda não foi pavimentado, pelo contrário, está cheio de obstáculos e armadilhas, que podem fazer muitos se frustrarem e desistir da caminha-da, e até mesmo se deixar levar pela facili-dade dos resultados de curto prazo. É uma batalha diária, exige disciplina e deve co-meçar dentro de cada um de nós.

(Fonte: David Vasconcelos)

Compliance: um mal necessário?

Colaborou: Jorge Oronzo - Partner | Auditoria

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Neste momento de grave crise, o maior desafio de ajuste e sobrevivência é o das empresas de controle e gestão familiar. A perenidade de uma empresa depende de como seus acionis-tas lidam com três fatores: va-lores, capital e gestão, cada um com desafios próprios. Valores devem ser cultivados, transmi-tidos e constantes; já capital e gestão, adequados, estrutura-dos, capacitados, profissionais e mutantes. O problema é que a empresa familiar tende a olhar os três fatores pelo espelho retrovisor, quando só o primei-ro deveria ser objeto disso. Os outros mudam com o mundo. Manter sólida a estrutura de ca-pital é difícil. Com o tempo, sua pulverização dificulta o aporte de recursos pelos acionistas. Hábitos, visões antigas e barrei-ras culturais tendem a bloquear a alternativa de atração de no-vos acionistas. Ajustar a gestão requer separação entre proprie-dade e gestão, além da avalia-ção da capacidade dos exe-cutivos, em uma realidade que pode tornar obsoletos profissio-nais, estruturas organizacionais

e produtos. Demanda isenção e profissionalismo nas deci-sões, o que é raro nas empresas familiares. As sucessões de patrimônio, capital e de gestão tendem a dispersar interesses e focos societários e empresariais, prejudicando a afinidade estra-tégica e tática, imprescindíveis em cenários de crise. Torna-se necessária a separação entre família, propriedade e gestão. A má performance da gestão respinga na sociedade e no patrimônio, fontes de descon-fortos ou litígios que deses-truturam a família. O final é a dilapidação de patrimônio ou a morte da empresa. Já as em-presas com sucessão definida e consolidada sofrem menos em uma crise. Não há a interferên-cia do fator emocional “família” e as dimensões societárias e de gestão têm mecanismos de ação e controle compatíveis com os princípios de governan-ça corporativa. Assim, o acesso a novos recursos, creditícios ou acionários é mais fácil.

(Fonte: DCI)

Crise em empresas familiares“É necessário separar a família, a propriedade e a gestão dos negócios”

A Portaria da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) nº 979/2015, publicada re-centemente no Diário Ofi-cial da União, disciplinou o tratamento dado às em-presas que ingressaram no denominado “Refis da Cri-se”, estabelecido pelo art. 2º da Lei nº 12.996/2014, e que passaram por pro-cessos de fusão, incorpo-ração ou cisão. Segundo a Portaria, o parcelamen-to das dívidas (Refis da Crise) será cancelado em caso de extinção da pes-soa jurídica por operação de incorporação, fusão ou cisão total ocorrida em data anterior à adesão ao programa. Nessa hipóte-se, os débitos da empresa extinta poderão ser con-solidados pela pessoa ju-rídica sucessora, caso ela seja optante pelas moda-lidades de parcelamento ou pagamento à vista do “Refis da Crise”. Na hipó-tese de extinção da pes-soa jurídica em data pos-terior à adesão ao Refis, seus débitos serão conso-lidados nas modalidades de parcelamento ou no pagamento à vista por ela requeridos, independen-temente da existência de pedido de adesão às mo-

Portaria conjunta PGFN/RFB nº 979/2015 refis da crise – utilização de prejuizos fiscais com eventos de incorporação, fusão ou cisão

FIQUEM ATENTOS!

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

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Corrupção, suborno, desvio de dinheiro, tráfico de influências e conflitos de interesses são al-gumas das principais preocupa-ções das empresas atualmente. Além disso, têm em comum o fato de serem problemas diretamente relacionados ao comportamento das pessoas. Apesar de ser frequentemente deixada de lado pelas empre-sas, a dimensão humana é um dos fatores mais importantes e vulneráveis na gestão de riscos. Quando se fala em detecção de fraudes, as empresas logo se preocupam com temas como controles internos, ambiente regulatório e boas práticas de governança, mas o aspecto humano do problema ainda é um assunto pouco discutido no ambiente corporativo. De acordo com Jorge Oronzo, sócio da b2, buscar compreender as causas de fraude e assédio é mais eficaz do que apenas ten-tar blindar processos e sistemas e, para isso, é preciso acessar como as pessoas pensam e agem quando se deparam em dilemas desse tipo. “Toda fraude ou assédio se origina do fator humano. Ao tratar o elemento humano, trabalha-mos nas causas dos desvios de comportamento e não somente nos efeitos que estes provocam às organizações”, destaca. Hoje em dia, com o objetivo de pre-venir atos de fraude e assédio nas organizações, as empresas desenvolveram ferramentas de Gestão e de Desenvolvimento Humano que identifica o nível

de resiliência que profissionais possuem quando expostos a situações de dilemas éticos. O quociente de Resiliência de Integridade da pessoa aponta que quanto maior sua magni-tude, menor a manifestação de comportamentos antiéticos. O modelo é baseado em um questionário onde o partici-pante responde a perguntas que o colocam em situações de dilemas éticos profissionais. As perguntas incluem temas como oferta de presentes e uso de informações confidenciais. As respostas são coletadas em três formatos: múltipla escolha, dissertativas e relatos em víde-os, o que permite uma avaliação de fatores de linguagem verbal e não-verbal. Segundo o espe-cialista, o teste de integridade deve ser aplicado com o objeti-vo de compreender a potencia-lidade de resiliência de profis-sionais quando se depararem com dilemas éticos no exercício de suas atividades profissio-nais e, com isso, apresentar soluções de desenvolvimento dessa resiliência. Dessa forma, a ferramenta contribuirá com a mudança na forma de tratativa da dimensão humana do risco organizacional, não mais ape-nas em um modelo reativo, mas em um modelo de prevenção e promoção, baseado nas poten-cialidades e recursos que o ser humano tem em si mesmo e no contexto em que se encontra.

(Fonte: Instituto Information Management)

Prevenção de fraudes deve levar em conta aspectos humanos

Colaborou: Jorge Oronzo - Partner | Auditoria

dalidades de parcelamen-to ou ao pagamento à vis-ta efetuados pela pessoa jurídica sucessora. Assim, se as duas empresas são optantes pelo Refis, a consolidação dos débitos da sucessora deve ocorrer separadamente dos dé-bitos da pessoa jurídica extinta. Lembramos ain-da que a Portaria também trata do parcelamento por Órgãos Públicos. Por fim, informamos que a referida Portaria entrou em vigor em 15/07/2015.

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Segundo a Hays, empresa de recrutamento de São Paulo, cerca de 75% das vagas de emprego disponíveis no Brasil atualmente destinam-se a trabalhadores generalistas, enquanto 15% são para especialistas e 10% para os altamente especializados. Para o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, embora a carência de mão de obra qualificada gere uma procura maior por especialistas, os generalistas têm mais chances de ocupar cargos de chefia. Ferraz explica que os generalistas se dividem em dois grandes grupos: o primeiro, inclui os pouco qualificados e com baixa escolaridade, que aceitam empregos de baixíssima remuneração (representam quase 50% das vagas); já o segundo, é dos bem qualificados, que por característica de personalidade, são profissionais mais inquietos, preferem realizar múltiplas tarefas e gostam de mudanças constantes na carreira. Costumam também ocupar cargos de chefia, que demandem conhecimento

genérico sobre diferentes áreas. Os especialistas, por sua vez, são profissionais normalmente mais focados, pacientes, introspectivos e que gostam de aprofundar o conhecimento sobre poucos assuntos. “O generalista obterá muitas vantagens se conseguir permanecer alguns anos em uma mesma empresa, passando por diferentes áreas (marketing, vendas, logística, por exemplo), pois ganhará uma boa visão do todo. O especialista deveria focar seus estudos em áreas que são muito demandadas. Estudar por estudar pode ser bom para o ego, mas poderá ser ruim para a carreira”, orienta o consultor. Seja qual for o perfil, o melhor caminho para a carreira é aquele em que o profissional pode usar suas características mais marcantes.

(Fonte: Revista Pense Empregos)

É melhor ser generalista ou especialista?

Assim, prestador que tem sede em uma cidade, mas presta serviços em outra, não tem obrigação de re-colher o tributo na sua sede. Por isso, o desem-bargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, do Tribunal de Justiça do Rio Gran-de do Sul, manteve, inte-gralmente, sentença que anulou auto de infração contra uma prestadora de serviços de Porto Alegre. Ela provou que operava dentro da sede do con-tratante, no município de Guaíba. Segundo o rela-tor, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.060.210/SC, já assentou entendimento de que, existindo unidade econômica ou profissional do estabelecimento pres-tador no município onde o serviço é prestado, lá é que se dará a cobrança. O magistrado ressaltou ainda que a eventual falta de prova do recolhimento do tributo ao município de Guaíba não altera o resul-tado do julgamento. Isso porque cabe a ele buscar a satisfação de seu cré-dito na via adequada. A decisão que negou a Ape-lação foi proferida na ses-são dia 15 de junho.

ISS gerado em posto de serviço não pode sercobrado na sede da empresa

FIQUEM ATENTOS!

Colaborou: Jorge Oronzo Partner | Auditoria

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MP permite uso de prejuizos fiscais para pagar débitos com a receitaPara reforçar o caixa e tentar cumprir a meta fiscal do ano, a presidente e o ministro da Fazenda, editaram a Medida Provisória 685 para buscar o recolhimento de recursos de empresas que tenham débitos de natureza tributária, vencidos até 30 de junho de 2015 e em discussão administrativa ou judicial perante a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A MP institui o Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit), que permite o uso de créditos próprios de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a quitação dos débitos em contencioso administrativo ou judicial. As empresas interessadas no benefício deverão aderir ao programa até o dia 30 de setembro mediante apresentação de requerimento. Outra condição para adesão é o pagamento à vista em espécie de, no mínimo, 43% do valor consolidado da dívida. Conforme o Broadcast já havia informado, o governo espera que companhias com débitos com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) também tenham interesse em aderir à proposta. Segundo fontes, estima-se em R$20 bilhões o montante que poderá recolhido pelo governo este ano em créditos tributários já julgados pelo Carf. Desse total, cerca de R$15 bilhões são esperados em pagamentos à vista ou parcelados e mais R$5 bilhões em depósitos judiciais. A MP, publicada no Diário Oficial da União, cita que os créditos de prejuízo fiscal e de base negativa da CSLL poderão ser utilizados

entre pessoas jurídicas controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou entre pessoas jurídicas que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma empresa, em 31 de dezembro de 2014, domiciliadas no Brasil, desde que se mantenham nesta condição até a data da opção pela quitação. O texto ainda ressalta que adesão ao programa consiste em

“confissão irrevogável e irretratável dos débitos indicados pelo sujeito passivo e configura confissão extrajudicial”.

Além de instituir o Prorelit, a Medida Provisória ainda autoriza o Poder Executivo a atualizar monetariamente várias taxas, mas não descreve quais seriam essas taxas. O texto da MP apenas informa que as taxas que serão alvo da atualização foram instituídas pelos trechos das leis a seguir: no art. 17 da Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995; no art. 16 da Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de 2001; no art. 11 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; no art. 1º da Lei nº 7.940, de 20 de dezembro de 1989; no art. 23 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999; no art. 18 da Lei nº 9.961 de 28 de janeiro de2000; no art. 12 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996; no art. 29 da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005; no inciso III do caput do art. 77 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001; nos art. 3º-A e art. 11 da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999; e no art. 48 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010.

Colaborou: Marco Enzo Tortora Partner | Auditoria

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O Brasil decidiu não parti-cipar do acordo internacio-nal de tecnologia da infor-mação (ITA), que eliminará as tarifas de importação de mais de 200 produtos e deixará os aparelhos ele-trônicos mais baratos, que foi assinado por 80 países ¬— incluindo Estados Uni-dos, Colômbia, Peru, China e países da União Europeia — na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Ge-nebra. Trata-se, na realida-de, de uma atualização do acordo firmado há 18 anos por 54 países. Portanto, esta é a segunda vez que o Brasil ficará de fora do tra-tado. O ITA, que entrou em vigor em 1997, envolve mais de US$4 trilhões em comér-cio anual, de acordo com o governo dos EUA. Os paí-ses participantes do acordo se comprometeram em ze-rar as alíquotas sobre pro-dutos como computadores, software, equipamentos médicos, aparelhos de GPS, consoles de videogames, alto-falantes e insumos tecnológicos como compo-nentes de TV, DVD e semi-condutores de próxima ge-ração, entre outros. Embora o Brasil vá se beneficiar, in-

diretamente, dessas redu-ções de alíquotas, uma vez que vigora na OMC a cha-mada “cláusula da nação mais favorecida”, que esta-belece que o país signatário do acordo deve estender o benefício a todos os demais países-membros da orga-nização, ela só se aplica à exportação de produtos que porventura o Brasil fizer para algum dos países e que constem na lista do acor-do. Para importação, valem as alíquotas do imposto de importação incidentes so-bre os produtos. Isso, se-gundo explica o advogado especializado em direito in-ternacional, Eduardo Felipe Matias, sócio do escritório Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados, penali-za o consumidor que deixa de ter acesso ao que há de melhor no mundo em ter-mos de tecnologia, por um preço acessível, e priva as empresas de comprar insu-mos mais baratos. Ou seja, além de pagar mais por um produto importado, o con-sumidor brasileiro também acaba tendo que desem-bolsar mais por um similar nacional, já que a grande maioria dos eletrônicos pro-

duzidos no país depende da importação de insumos tecnológicos. “O GPS, por exemplo, é usado em automó-veis e telefones celu-lares”, exemplifica. Outro ponto desfavorável diz respeito à maior dificuldade do país para atrair investimentos estrangeiros. “Não há dúvida que uma empresa estran-geira, que depende de vários desses in-sumos, vai pensar duas vezes antes de alocar sua produção no país”, diz o advogado. O úni-co benefício de o Brasil ter optado por ficar de fora do acordo, segundo Matias, é a manutenção de empregos na indústria eletrônica. Pre-servar empregos: De fato, a preservação dos postos de trabalho é um dos prin-cipais argumentos usados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Ele-trônica (Abinee) na defesa da não assinatura do acor-do. Para o presidente da entidade aderir a um trata-do em condições claras de

Brasil fica fora de acordo de livre comércio que zera tarifas de importação de eletrônicos

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Colaborou: Abel BabiniPartner | Technology

desvantagem, seria um tiro no pé e significaria inviabili-zar a existência da indústria de TIC no Brasil, que gera cerca 150 mil empregos di-retos, com trabalhadores treinados e qualificados. O dirigente ressalta que há muito tempo a indústria do setor vem tendo que con-viver com as inúmeras dis-torções que pesam sobre a produção, além de uma po-lítica cambial que manteve durante muito tempo a mo-eda sobrevalorizada de for-ma irreal.

“Com este fardo, lar-gamos sempre mui-to atrás dos nossos pares.” Para o ad-vogado, no entanto, políticas protecionis-tas são justificáveis quando empregadas para ajudar uma in-dústria que está nas-cendo. “O problema é quase 20

anos depois do primeiro acordo, o Brasil ainda não conseguiu competir com os estrangeiros, e assim vai fi-cando de fora comércio in-ternacional”, diz Matias. Ele acha compreensível que se queira proteger a indústria, diante de todos os entraves à produção no país, como a burocracia excessiva, alta carga tributária, infraestru-tura deficiente.

“Entretanto, pouco se tem discutido sobre as medidas que po-deriam ser tomadas para melhorar esse cenário.”A grande pergunta a ser fei-ta, segundo Matias, é:

“Por que, depois de tantos anos da as-sinatura do primeiro acordo da OMC e de mais de 30 anos da criação da reserva de mercado na área de

informática, que du-rou de 1984 até 1991, o país ainda não con-segue ser competiti-vo?” Na opinião dele, apenas li-mitar a concorrência não re-solve o problema.

“Eventuais medidas de proteção devem vir acompanhadas de ações consistentes para combater nossa ineficiência e promo-ver a nossa competi-tividade, permitindo a nossa inserção nas cadeias produtivas globais, pois sem isso ele não consegue melhorar a vida da sua população, e per-de o bonde de fato dessa tendência da globalização.”

(Fonte: TI Inside)

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Um tema há muito debatido por professores, analistas de investimentos, contadores, auditores, e diversos outros profissionais da área contá-bil-financeira, diz respeito ao preparo e divulgação das no-tas explicativas às demons-trações financeiras. Alguns argumentam a necessidade de uma padronização defi-nitiva dessas informações, outros dizem que é impossí-vel alcançar tal padrão, e há ainda o grupo dos que não se importam com o tema e/ou simplesmente ignoram a existência de inúmeras dis-

cussões acerca do mesmo. O fato que não pode ser ig-norado é o de que existem regras específicas quanto ao mínimo de informações que devem ser divulgadas pelas empresas, como for-ma de esclarecimentos so-bre sua real situação eco-nômico-financeira em dado momento. De maneira geral, essas “regras de divulgação” estão contidas no final de cada pronunciamento téc-nico emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Técnicos (CPC). Também é consenso geral que o problema resi-

de na relevância das infor-mações divulgadas e se de fato determinadas divulga-ções realmente são neces-sárias aos usuários. Resi-de aí uma enorme falta de objetividade por parte dos preparadores das demons-trações financeiras (e audi-tores, no papel de revisores da informação) acarretando em um elevado desperdício de tempo e recursos nes-se processo. A situação se agrava quando da entrada em vigor das normas inter-nacionais de contabilidade (IFRS), trazendo consigo um

Notas explicativas: afinal, estamos no caminho de uma padronização?

Prêmio Transparência 2014

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aparato enorme de exigên-cias de divulgações nas no-tas explicativas, antes não requeridas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aprovou em 13 de julho de 2007, a Instrução nº 457, que tornou obrigatória a adoção dessas normas para as com-panhias abertas brasileiras nas suas demonstrações contábeis consolidadas a partir do exercício social fin-do em 31 de dezembro de 2010. Em matéria publicada pela revista Anefac (edição 172), o “Troféu Transparência 2014” (elaborado pela mes-ma revista) demonstrou que a evolução na transparência ao longo dos anos é indis-cutível, mas que o caminho a percorrer pelas empresas ainda é longo para chegar à forma mais direta e clara de expor informações em suas demonstrações financeiras. Na opinião dos membros da Comissão Julgadora do Prêmio, os documentos analisados no ano de 2014 não trouxeram inovações de relevância. Pelo contrário, o que mais chamou atenção foi a dificuldade em evoluir

nas notas explicativas, as quais continuam excessi-vamente grandes e, mesmo assim, não garantem a cla-reza da informação. Dado o contexto, pensando numa forma de tornar a divulga-ção das notas explicativas mais objetivas e voltadas para o aspecto “relevância”, o Comitê de Pronunciamen-tos Técnicos (CPC) elaborou a Orientação Técnica OCPC 07 - Evidenciação na Divul-gação dos Relatórios Con-tábil-Financeiros de Propó-sito Geral, que busca trazer uma luz para a solução des-sas questões. A OCPC 07 foi colocada em audiência pública em 15 de agosto de 2014 tendo sido seu texto final aprovado em 31 de ou-tubro do mesmo ano pelo CPC. Essa orientação téc-nica traduz os esforços re-alizados nos últimos anos pelos órgãos reguladores direcionados a clareza e ob-jetividade das informações financeiras divulgadas ao mercado, revelando inúme-ras inovações e deixando claro que o assunto “exces-so de informações irrele-

vantes” é um tema levado a sério. É de longa data o de-sejo da obtenção de infor-mações claras, objetivas e úteis por parte dos usuários das demonstrações finan-ceiras, sendo que a orienta-ção técnica OCPC 07 trouxe um “gostinho da padroniza-ção” para àqueles que al-mejavam um documento específico e voltado a essa finalidade. Difícil prever se tal orientação será rapida-mente colocada em pauta de discussão e aderida por parte das companhias de capital aberto e, de uma maneira mais abrangente, por todas as demais empre-sas que de alguma forma se utilizam de informações fi-nanceiras para a tomada de decisão. De qualquer manei-ra, as próximas demonstra-ções financeiras irão revelar se essa orientação técni-ca surtiu o efeito desejado pelo CPC e demais partici-pantes do mercado, quando então a questão levantada no título desse artigo será respondida.

Colaborou: Jorge Oronzo - Partner | Auditoria

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Dez erros da sustentabilidade mais comuns nas empresas“Visão e valores dispersos e desalinhados é a falha mais presente na gestão sustentável de 79% das companhias entrevistadas”

Uma pesquisa realizada pela consultoria DOM Strategy Partner, baseada em entrevis-tas com os executivos de 223 das 500 maiores empresas bra-sileiras, identificou os dez erros mais representativos em sus-tentabilidade nas companhias. Entre as falhas mais recorren-tes presentes nas práticas de sustentabilidade das compa-nhias, visão e valores dispersos e desalinhados aparece como o erro mais comum em 79% das empresas analisadas pela DOM. Mensuração inexisten-te, comunicação oportunista e falta de realismo também apa-recem na pesquisa. Segundo Daniel Domeneghetti, autor do levantamento e CEO da DOM Strategy Partners, a sustenta-bilidade finalmente tem dei-xado paulatinamente de ser enxergada apenas como custo para as companhias e já está presente no rol dos ativos in-tangíveis, devido à introdução de valor aplicado ao conceito e à sua maior conexão ao negó-cio, ao core business das em-presas. Entretanto, infelizmen-te, em períodos de dificuldade macroeconômica ou mesmo setorial, a sustentabilidade como área ainda paga o preço de ser enxergada pelos exe-cutivos de negócio e mesmo acionistas como algo desejável,

mas não urgente; secundário, ainda que estratégico. Decor-rência disso, muitas empresas grandes vêm cortando posi-ções, investimentos e práticas em suas respectivas áreas de Sustentabilidade, à luz da situ-ação atual dos mercados e das perspectivas negativas para a economia brasileira. “Houve um avanço tanto na compreensão quanto na atuação das empre-sas para trazer conceitos sus-tentáveis para o ambiente das grandes preocupações corpo-rativas. Esse movimento refle-te bem no estudo, pois perce-bemos, que mesmo havendo erros, os líderes estão cientes de que sustentabilidade é uma fonte de valor, inovação e di-ferenciação no mercado”, diz Domeneghetti. Os dez erros da sustentabilidade nas empresas apontados em percentuais na pesquisa foram:

1. VISÃO E VALORES DISPERSOS E DESALINHADOS (79%)O conceito de sustentabilida-de é restrito a apenas um de-partamento ou uma liderança, sem permear toda a empresa o que impossibilita a compreen-são de todos os colaboradores, causando a dispersão e diversi-dade na discussão do tema. As

ideias que surgem espontane-amente devem ser direciona-das de forma correta, sem ser reprimidas. O alinhamento a uma mesma ambição é essen-cial e deve vir de cima.

2. INCONSISTÊNCIA DE GOVERNANÇA (74%)Apesar de admitirem sua im-portância, as empresas ain-da tratam a sustentabilidade como uma prática solta dentro da empresa. Mesmo com todo o discurso, o tema ainda não ganhou o apoio das lideranças. Além disso, não existem siste-mas de gestão bem estrutura-dos (executivos, orçamentos, metas, responsabilidades, en-tre outros). Um dos agravan-tes dessa situação é quando a gestão do conhecimento de sustentabilidade, um dos prin-cipais elementos viabilizadores, não existe e o conhecimento se encontra disperso e implícito.

3. MENSURAÇÃO INEXISTENTE (72%)Esse erro ainda é um dos mais citados devido à quantidade de empresas interessadas em implementar estratégias ou iniciativas de sustentabilidade, mas que não conseguem fazer de forma adequada. Os aspec-tos tangíveis, intangíveis e a

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devida mensuração são igno-rados e interferem diretamen-te nos resultados. A pesquisa aponta que isso é reflexo da baixa maturidade da gover-nança do tema em muitas em-presas.

4. INCONSISTÊNCIA NA FIXAÇÃO DE PRIORI-DADES (65%)A sustentabilidade pode não atingir os objetivos de todos os envolvidos, devido às priorida-des desencontradas, seja por falta de materialidade (aspi-rações, desejos e ideais pouco factíveis) ou relevância. Dessa forma, gera frustração e resul-tados pouco tangíveis para a empresa ou, até mesmo, preju-ízos financeiros e de reputação.

5. DISSOCIAÇÃO DO CORE BUSINESS (62%)O negócio principal da empre-sa precisa ser inserido na es-tratégia de sustentabilidade. Apoiar causas que se distan-ciam de seu propósito, práticas, processos, produtos e serviços centrais minimizam o impacto das ações e prejudica as pers-pectivas.

6. COMUNICAÇÃO OPORTUNISTA OU INEFICIENTE (61%) A comunicação é parte fun-

damental da estratégia, pois se for inconsistente, pode não engajar o público interno e ser insuficiente para os demais stakeholders. Pior ainda, pode ser vista como uma ação opor-tunista, prejudicando a cre-dibilidade da empresa e suas iniciativas. Investir na comuni-cação responsável e contínua é a melhor saída que existe para mitigar o risco e atingir os per-fis certos. As empresas devem conhecer bem seus diversos públicos, adequando a lingua-gem, o canal e a abordagem a cada um.

7. MIOPIA EM RELAÇÃO AOS RESULTADOS POTENCIAIS (61%)Ainda não são claras para as empresas as oportunidades de gerar e proteger o valor oriundo das iniciativas de sustentabi-lidade. Mais do que obrigação por pressão social, o conceito precisa ser um motor facilita-dor para a inovação, eficiência operacional, diferenciação dos competidores e fonte adicional de receitas por novos produtos, serviços ou canais.

8. BAIXA PERCEPÇÃO DE IMPACTO SISTÊMICO NO ENTORNO (51%)Os impactos sistêmicos (ou bilaterais) da sustentabilida-

de, sejam da empresa para os stakeholders ou o inverso, ain-da não são percebidos com fa-cilidade pelos executivos. Por essa razão, não são aprovei-tadas as ideias provindas do entorno da empresa, reduzindo o potencial impacto decorren-te da sinergia entre esses dois polos.

9. O VIÉS UNIDIMENSIONAL (39%) O equilíbrio entre as dimen-sões ambientais, sociais e eco-nômicas (e em alguns casos as culturais) são o que norteiam a sustentabilidade corporativa. Os pesos e a importância são determinados de acordo com as prioridades de cada compa-nhia. Caso uma das dimensões não seja incluída no projeto, o resultado final não trará be-nefícios, mesmo que em curto prazo pareça dar certo, pois dificulta o planejamento e não visa a todos os stakeholders.

10. FALTA DE REALISMO (43%)Toda e qualquer iniciativa sus-tentável precisa ser planejada de acordo com o segmento e estra-tégia de atuação da empresa. De outra forma, corre-se o risco de traçar metas distorcidas com a re-alidade e os resultados tendem a ser subvalorizados.

(Fonte: Site de Notícias)

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

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Ouvidoria: atualização e aperfeiçoamento da normaO Conselho Monetário Nacional (CMN) editou em 23/07/2015 a Resolução 4.433 em substi-tuição à Resolução 3.849/2010, que até então tratava do tema “Ouvidoria” no mercado finan-ceiro brasileiro. A nova norma trouxe várias atu-alizações e aperfeiçoamentos importantes, que eram desejados pelo mercado. Desde a criação da obrigatoriedade da implantação da função de Ouvidor, muitas instituições financeiras têm se deparado com dificuldades para a conformi-dade à norma, nem sempre alinhada à realida-de, especialmente aquelas menores ou voltadas a nichos e/ou mercados mais específicos. Nes-te texto, procuramos fornecer um resumo dos pontos da nova norma, apresentando a seguir uma análise das principais modificações trazi-das pela bem-vinda Res. 4.433. A Res. 4.433/15 trata da constituição e funcionamento de com-ponente organizacional de ouvidoria pelas ins-tituições financeiras e demais instituições auto-rizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB). São objeto da norma as instituições que tenham clientes pessoas naturais ou pessoas jurídicas classificadas como microempresas e empresas de pequeno porte. Estão dispensados de consti-tuir ouvidoria os bancos comerciais sob controle societário de bolsas (de valores e/ou mercado-rias e futuros) que desempenhem exclusiva-mente funções de liquidante. As atribuições da Ouvidoria têm a ver com (i) o atendimento de última instância às demandas dos clientes, (ii) a atuação como canal de comunicação, inclu-sive na mediação de conflitos e (iii) informação ao Conselho de Administração ou à Diretoria a respeito de suas atividades. Não deve exis-tir conflito de interesses na função do ouvidor, portanto essa atividade não deve estar vincula-da p. ex. à unidade de negociação de produtos e serviços, gestão de riscos ou auditoria interna. O compartilhamento da função de Ouvidoria é permitido a conglomerados prudenciais, empre-sas ligadas, associações de classe, bolsas (de valores e/ou mercadorias e futuros) nas quais a instituição realize operações, cooperativas cen-trais, confederações de cooperativas de crédito ou banco de sistema cooperativo, respeitando-

-se os detalhes e exceções previstos na norma. As demandas recebidas dos clientes devem ser respondidas em até 10 dias úteis, prazo esse que pode ser prorrogado apenas uma vez, por igual período, limitadas tais prorrogações a 10% do total de demandas do mês.

Deve haver ampla divulgação da existência da ouvidoria, atribuições, formas de acesso, que deve ser gratuito. O estatuto ou contrato social deve dispor de forma expressa as atribuições, os critérios de designação e destituição assim como duração do mandato do ouvidor. Deve também estabelecer compromisso expresso de condições de funcionamento adequado, trans-parência, independência, imparcialidade e isen-ção, bem como acesso da ouvidoria às infor-mações necessárias para cumprimento de suas atribuições. Os nomes do ouvidor e do diretor responsável devem ser designados perante o BCB, sendo que o último pode desempenhar outras funções, inclusive a de ouvidor, exceto a de administrador de recursos de terceiros. No caso em que o ouvidor desempenhe outras fun-ções, não poderá haver conflito de interesses. O diretor responsável pela ouvidoria deverá ela-borar relatórios semestrais (datas-bases 30/6 e 31/12) para serem encaminhados à Auditoria In-terna, Comitê de Auditoria, Conselho de Admi-nistração e Diretoria. Além disso, as instituições devem divulgar semestralmente, na Internet, as informações relativas às atividades desenvol-vidas pela Ouvidoria. Os ouvidores devem ser

Além disso, deve haver sistema de informações e controle de demandas para registro histórico e controle de prazo de respostas, cujos dados devem ser mantidos por no mínimo 5 anos.

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certificados e atualizados periodicamente.

PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES E APERFEIÇOAMENTOS:As atribuições ficaram mais destacadas e cla-ras, logo de início. É importante destacar aqui a frase “o atendimento de última instância às demandas dos clientes”. O que se percebeu no mercado foi uma crescente utilização da Ou-vidoria como ““órgão de linha”, enquanto que entendemos que deveria ser aquele acionado apenas quando “tudo mais falhou”, ou seja,

Os bancos não deveriam enxergar na função de ouvidoria um canal comezinho de atendimento, uma espécie de “SAC”, visto que não é. A norma anterior citava “reclamações... que não forem solucionadas pelo atendimento habitual...”, porém entendemos que agora o texto ficou mais claro. Uma outra atribuição que existia na norma anterior, e que foi eliminada da atual, é a seguinte:

“Propor ao conselho de administração ou, na sua ausência, à diretoria da instituição, medidas corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas, em decorrência da análise das reclamações recebidas.”A eliminação dessa atribuição faz sentido, uma vez que a mesma conflita, ao nosso ver, com a da auditoria interna, que tem acesso aos relatórios produzidos pela Ouvidoria, e com base neles poderá executar essa atribuição, com melhores ferramentas e abordagem mais

adequada. A nova norma introduziu o conceito de “conglomerado prudencial” (Res. 4.280/13) em substituição do conglomerado financeiro. Além disso, estipulou agora em dias úteis o prazo para resposta às demandas, sendo que criou limites para prorrogações e suas quantidades, o que é muito bem-vindo, dado que a norma anterior era silente a esse respeito, deixando espaço para abusos. Um aperfeiçoamento muito importante foi a exigência de exclusividade da função de ouvidor apenas para aquelas instituições sujeitas à obrigatoriedade da constituição de um Comitê de Auditoria (Res. 3.198/04). Lembramos que estão sujeitas a essa obrigatoriedade as instituições que tenham apresentado no encerramento dos dois últimos exercícios sociais: I - Patrimônio de Referência (PR) igual ou superior a R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais); ou II - administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior a R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais); ou III - somatório das captações de depósitos e de administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior a R$5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais). Isso exime instituições menores do custo da manutenção de um funcionário exclusivo para esse fim, que muitas vezes não preenche o seu tempo por completo (ou do custo com a adesão a um convênio externo). Outro importante aperfeiçoamento da norma foi a eliminação de menção a auditores externos. O relatório do diretor responsável pela Ouvidoria tinha que ser revisado pelos auditores externos, que deveria se manifestar formalmente sobre o mesmo, e tal revisão deveria ser encaminhada ao BCB. Essa eliminação é uma boa notícia, uma vez que diminuiu despesas, sendo que em nossa opinião, o melhor aferidor do bom desempenho do ouvidor se encontra nas próprias estatísticas do relatório do diretor responsável. Finalmente, o mercado se manifesta diretamente ao BCB, que mantém estatísticas de reclamações de clientes, em seu sítio na Internet.

(Fonte: Linkedin)

os canais competentes e habituais de relacionamento e atendimento aos clientes deveriam dar cabo das reclamações, solicitações, etc.

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

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Empresas tem seis meses para se adequarem ao bloco K do SPED fiscalO calendário do SPED Fiscal tem programa-do uma importância mudança para empresas para 1º de janeiro de 2016. É que a partir desta data essas empresas estarão obrigadas a en-viar o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque por meio do Bloco K do SPED Fis-cal, conforme o Ajuste Sinief 17/14 que dispôs a obrigatoriedade do Bloco K. Essa obrigato-riedade terá impacto direto para os estabele-cimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e para os estabelecimentos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigida de estabelecimento de contribuintes de outros setores. “Assim, é muito importante que as empresas se antecipem a essa necessidade, pois, a obrigação é bastante complexa e tra-balhosa, devido a necessidade de detalhamen-to de informações. Antes da nova obrigação a empresas já precisavam realizar esse envio, to-davia isso não era uma prática dos empresá-rios, já que o livro de Controle da Produção e de Estoque quase nunca era exigido. Agora esse quadro se altera, pois, ao entrar no SPED Fiscal a fiscalização para essa obrigação será muito mais ativa. Isso representa que essas empresas deverão cadastrar no Bloco K do SPED Fiscal, quais os produtos que tiver que ser utilizado para a fabricação de um produto, isto é, o con-sumo específico padronizado, além de perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por tercei-ros. Como as empresas só possuem seis me-ses para se adaptarem a essa nova demanda, é imprescindível que já iniciem o processo de adequação imediatamente, alerta Mota, pois será necessário a implantação ou parametriza-ção do sistema da empresa a obtenção desses dados, pois é praticamente inviável o preenchi-mento manual. Outro problema é que ainda há

muitas dúvidas sobre esta questão, mas seriam obrigadas a cumprirem essa obrigação as in-dústrias e os atacadistas.

“A confusão ainda é grande sobre o tema, todavia, temos um entendimento que as indústrias terão que realizar os registros de todas as peças envolvidas nos processos de fabricação dos produtos, mais além disso também há o entendimento de que os atacadistas terão que apresentar informações referentes a cada item de seus estoques”. Entenda melhor: As legislações do ICMS (es-tadual) e a do IPI (federal) obrigam essas em-presas a registrar, nos livros próprios, as ações que realizam. No livro Registro de Controle da Produção e do Estoque devem ser registradas às entradas e saídas, à produção e às quanti-dades relativas aos estoques de mercadorias. O grande problema é a complexidade desse re-gistro sendo que nele deve se registrar todas as operações, com uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo de mercadoria. Isso tor-na imprescindível para empresas uma ERP bem amplo que fornaça uma estrutura para registro dessas informações. Assim, a Receita Federal terá registrada no Bloco K do SPED Fiscal, as quantidades produzidas e os insumos consu-midos em cada material intermediário ou pro-duto acabado, podendo através desta informa-ção, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte. Além disso, contará também com as informações de indus-trialização efetuada por terceiros e dados dos comércios.

(Fonte: SEGS)

Colaborou: Jorge Oronzo Partner | Auditoria

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