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21/9/2010 1 Bolsa Carioca: Diagnóstico e Desenho Coordenação Técnica: Marcelo Neri Centro de Políticas Sociais Fundação Getulio Vargas 0.578 0.583 0.582 0.575 0.585 0.566 0.590 0.570 0.575 0.588 0.576 0.602 0.600 0.600 0.591 0.596 0.589 0.583 0.571 0.568 0.562 0.549 0.54 0.55 0.56 0.57 0.58 0.59 0.60 0.61 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 Desigualdade - Índice de Gini Mun. Rio Brasil Diagnóstico Desigualdade - Gini Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 0,5764 do Rio em 2008 (era 0,5779 em 1996) contra 0,5486 do Brasil em 2008 (era 0,6019 em 1996). A desigualdade carioca não mudou e é hoje maior que a brasileira .

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21/9/2010

1

Bolsa Carioca: Diagnóstico e Desenho

Coordenação Técnica: Marcelo Neri

Centro de Políticas Sociais

Fundação Getulio Vargas

0.578

0.583 0.582

0.575

0.585

0.566

0.590

0.570

0.575

0.588

0.576

0.602 0.600 0.600

0.591

0.596

0.589

0.583 0.571

0.568

0.562

0.5490.54

0.55

0.56

0.57

0.58

0.59

0.60

0.61

1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008

Desigualdade - Índice de Gini

Mun. Rio Brasil

Diagnóstico Desigualdade - Gini

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

– 0,5764 do Rio em 2008 (era 0,5779 em 1996) contra 0,5486 do Brasil em 2008 (era 0,6019 em 1996). A desigualdade carioca não mudou e é hoje maior que a brasileira.

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3.20 3.083.40

4.01

5.40

3.91

6.14

5.46

4.18

5.26

6.26

8.587.92

7.378.00 7.87

6.597.34

6.155.33

4.71 4.18

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008

Pobreza Extrema US$ 1 PPP

Mun. Rio Brasil

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

Extrema Pobreza – US$ 1 dia PPP 1ª MDG

O Brasil cumpriu a meta em menos da metade do tempo (cai 51,3% em 12 anos), o Rio percorre o sentido inverso (sobe 95,6% em 12 anos).

Metas Sociais - Assistência

% POBRES x % BENEFICIÁRIOS entre Capitais Brasileiras

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2008/IBGE e do Cadastro Único 2010/MDS

Rio

y = 0,344x + 0,7649R² = 0,6365

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00

O Rio é, dados pelo cadastro social, ponto fora da curva do Bolsa Familia da taxa de acesso na população (e não por famílias)

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Princípios da Bolsa Carioca (BC)

• Ênfase nas Crianças e Adolescentes

• Busca dos mais pobres dos pobres

• Liberdade nas Escolhas Individuais (o que e quando gastar)

• Condicionar Escolhas Coletivas (Externalidades)

• Buscar aprimoramentos constantes (BC 1.1,...,BC 2.0 ..etc)

• Alavancar Potencialidades da Administração atual

• Conectar BC às prioridades do Plano Estratégico do Rio

• Integrar com outros Níveis de Governo e Sociedade (fundos)

• Conectar BC a Metas Internacionais Milênio da ONU (MDGs)

Bolsa Carioca - Principais Direções:

• Sistema de Pagamento

– O Bolsa Carioca seria gerido pela própria Prefeitura a partir do Cadastro Social Único.

• Condicionalidades

– Aprofundar condicionalidades educacionais através do Prova Rio e programas federais (Mais Educação, Segundo Tempo etc).

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Benefício Básico: Bolsa Familia e o Bolsa Carioca

Bolsa Familia (BF)

BF = R$68 se renda por pessoa for menor que R$70

Bolsa Carioca = Renda Familiar Mínima menos Renda da Família

Bolsa Familia

BF = X se Y/n < X

Proposta de Desenho do Sistema de Pagamento do Bolsa Carioca Básico

Bolsa Carioca = (Renda Familiar Mínima – Renda Família)

Terminologia e Alternativas de Desenho do Bolsa Carioca (BC):

BCi = n.z – Yi

n = Número de Pessoas Família considerado no BC

se ni =< N n = ni caso contrário n = N (N = 4, 5, 3)

z = Linha de pobreza por pessoa (2U$S, 1U$S, ou 3U$S)

Yi = Renda da Família i (Estimada, Auto-Reportada)

BC > BC (R$ 20)

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Bolsa Familia e o Bolsa Carioca Básico

Bolsa Carioca = (Renda Familiar Mínima – Renda Família)

Bolsa Familia (BF)

BF = R$68 se renda por pessoa for menor que R$70

BF = X se Y/n < X

Sistema de Pagamento - Inovações:

• Trabalhar com renda imputada a partir da riqueza de questionários do CadÚnico indo além da renda auto-reportada. O Bolsa Família por lei trabalha com renda auto-declarada (ainda mais problemática no Rio).

• Completar a renda das pessoas até a linha de pobreza fixada sendo mais justo (para um dado orçamento) e mais custo-efetivo (para uma dada redução de pobreza). Limitando o número de pessoas para inibir efeitos sobre fertilidade e o valor mínimo da transferência para cobrir custo transacional.

• Criar sistema de consignação para dar liberdade às pessoas anteciparem valores das bolsas.

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Custo do Programa (Bolsa-Carioca)

População já cadastrada no CadÚnico

Cenário Central : BOLSA CARIOCA APÓS O BOLSA FAMILIA

Criterio de benefício = Renda Estimada até US$ 2 PPP

Até 4 Beneficiários (n=4) e Benefício Familiar Mínimo = R$ 20

CUSTO MÊS P/ CADASTRADO* ANUAL (VIA BC)

Básico US$ 2 – PPP etc 29.17 130,871,225.82

SEM RESTRIÇÃO No PESSOAS 42.13 225,726,091.82

SEM RESTRIÇÃO VALOR BC (R$20) 29.32 131,965,558.65

SEM Bolsa Familia 28.83 211,030,556.18

US$ 1 - PPP 11.30 108,335.29

US$ 3 - PPP 69.38 425,202,103.77

RENDA REPORTADA 31,87 158,845,154,39

ANUAL (VIA BF)

Só Bolsa Familia (sem BC) 11.29 82,634,206.13

* Inclui o BF; ** não inclui custo operacional

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do CadÚnico / MDS

Cenários de Custo

Custo do Programa (Bolsa-Carioca)

População já cadastrada no CadÚnico

Cenário Central : BOLSA CARIOCA APÓS O BOLSA FAMILIACriterio de benefício = Renda Estimada até US$ 2 PPPAté 4 Beneficiários (n=4) e Benefício Familiar Mínimo = R$ 20INDICADORES DE POBREZA % MISÉRIA P1 P2

ANTES 92.72 41.73 21.60Básico US$ 2 – PPP etc 48.94 12.91 4.11

SEM RESTRIÇÃO PESSOAS 3.03 0.10 0.01

SEM RESTRIÇÃO VALOR R$20 46.47 12.76 4.08SEM Bolsa Familia 48.13 13.24 4.38

US$ 1 - PPP 13.55 1.53 0.27US$ 3 - PPP 48.27 14.43 5.00RENDA REPORTADA 46,32 11,37 3,62

Só Bolsa Familia (sem BC) 92.38 30.58 12.12

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do CadÚnico / MDS

Cenários de Pobreza

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Impactos BC+BF por RA Carioca% Beneficiados na População

% b e n e f i c i a r i o s n a p o p u l a ç ã o1 . 4 0 3 - 3 . 4 6 33 . 4 6 3 - 7 . 0 1 27 . 0 1 2 - 1 1 . 0 5 91 1 . 0 5 9 - 1 4 . 9 2 71 4 . 9 2 7 - 2 3 . 2 5 4

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Impactos BC+BF por RA CariocaValor Por Beneficiado

V a l o r d o b e n e f í c i o p o r f a m í l i a R $1 0 0 . 8 8 - 1 0 5 . 8 31 0 5 . 8 3 - 1 1 5 . 4 21 1 5 . 4 2 - 1 2 1 . 0 21 2 1 . 0 2 - 1 3 2 . 4 81 3 2 . 4 8 - 1 4 2 . 5 9

Impactos BC+BF por RA CariocaPopulação Beneficiada

N u m e r o d e b e n e f i c i a r i o s3 3 1 - 4 8 1 64 8 1 6 - 9 7 7 69 7 7 6 - 1 6 2 9 11 6 2 9 1 - 3 0 8 8 63 0 8 8 6 - 5 7 6 2 1

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Efeito-Consignação

Não custa nada aos cofres públicos (além do custo operacional).

Este efeito deriva da possibilidade dos indivíduos suavizarem o padrão de vida no tempo através do mercado de crédito. Inicialmente estimamos o seu

teto saindo de um mercado de capitais (crédito, poupança) inexistente para um perfeito. Este é

um teto dos impactos da consignação, incluiremos possibilidades parciais (por exemplo, permitir

consignar até 30% dos benefícios distribuídos).

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Efeito-Potencial da Consignação –4 meses

ANO Média Renda ANO % Pobres

Efeito-Crédito (total)

Efeito-Crédito (total)

2002 0,00% 2002 -9,04%

2003 0,00% 2003 -9,41%

2004 0,00% 2004 -8,22%

2005 0,00% 2005 -6,54%

2006 0,00% 2006 -6,14%

2007 0,00% 2007 -6,11%

2008 0,00% 2008 -6,23%

2009 0,00% 2009 -7,68%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE

Efeito-Potencial da Consignação –4 meses - Pobreza

ANO P1 (Hiato de Pobreza)

ANO P2 (Hiato de 2Efeito-

Crédito (total)

Efeito- Crédito (total)

2002 -18,57% 2002 -23,13%

2003 -19,09% 2003 -24,01%

2004 -17,62% 2004 -22,44%

2005 -11,48% 2005 -14,67%

2006 -12,87% 2006 -16,16%

2007 -9,80% 2007 -11,85%

2008 -13,83% 2008 -17,06%

2009 -14,39% 2009 -17,37%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE

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Efeito-Potencial da Consignação –4 meses

DesigualdadeANO THEIL ANO Gini

Efeito- Crédito (total)

Efeito- Crédito (total)

2002 -6,68% 2002 -3,01%

2003 -7,26% 2003 -3,43%

2004 -6,20% 2004 -2,84%

2005 -3,45% 2005 -1,71%

2006 -3,30% 2006 -1,64%

2007 -2,80% 2007 -1,38%

2008 -4,33% 2008 -1,89%

2009 -4,97% 2009 -2,10%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE

Condicionalidades e a Prova Rio- Boa parte dos alunos públicos do Rio em condições

excelentes de monitoramento de avanço de proficiência a nível individual.

- A Prova Rio será aplicada em 2010 em um universo ampliado. De um total de cerca de 750 mil alunos da rede municipal 127 mil foram avaliados em 2009 na 3ª e 7ª e no presente ano serão avaliados a 3ª, 4ª , 7ª e 8ª séries.

- Os alunos de 1º ano serão também avaliados. - Além disso o município tem aplicado a TODOS ALUNOS da

REDE provas bimestrais de Português, Matemática e agora de Ciências (sem TRI) mas que possibilita uma sinalização e um acompanhamento bem intenso dos alunos, provavelmente não para condicionalidades valendo dinheiro.

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Educação - Prova Rio• Isto será acompanhando os mesmos alunos ao longo do

tempo (dados longitudinais), por exemplo os da 3ª série de 2009 serão acompanhados na 4ª série de 2010. Já foi aditivado a aplicação de mais uma ano depois de 2010. As provas contemplam a Teoria de Resposta ao Item (TRI) o que garante comparabilidade ao longo do tempo com a Prova Rio e a Prova Brasil.

• Em 2009, 126.966 alunos do 3º e 7º anos do EF foram avaliados em Português e Matemática. Os primeiros alcançaram as metas do TPE.

• Além de medir o desempenho dos alunos, vai gerar o Índice de Desenvolvimento da Educação do Rio de Janeiro (IDE-RIO)

Outras Condicionalidades

– Escolas do Amanhã– Mais Escola (Jornada Ampliada) e o Segundo Tempo– Bolsa Esporte (embutir teste de drogas, álcool e cigarro)– Primeira Infância

• Frequência na Creche e Pré-Escola (escolha para mãe ficar com os filhos – exemplo inglês)

– Incentivar o trabalho dos pais das crianças (pelo menos não desincentivar - esquema EITC)

– Bolsa Solidariedade (Bolsa Sol) (caso de reassentamentos (Aluguel Social) e outras emergências)

– Bilhete Único Municipal (subsidiar os pobres)– Saneamento (A Prefeitura é responsável por saneamento

nas favelas – garantir pagamento das contas e investimentos)

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ALÍVIO DA

POBREZA

CAPITALHUMANOCONDICIONALIDADES

APOIO AO

TRABALHO (PAIS)

ALAVANCAR

OPORTUNIDADES EAMORTECER CHOQUES

Consignação COMUNICAÇÃO

TransporteESGOTO

INFRA-ESTRUTURA

CONSERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE,

CASA PRÓPRIAPARA REASSENTADOS

Acesso a Mercados

BOLSA-FAMILIA

BOLSA CARIOCA

GERAÇÃO DE

RENDA

SUSTENTÁVEL

TRANSFERENCIAS

NÃO MONETÁRIAS

Efeito Direto

EfeitoDiretoTRANSFERENCIAS

MONETÁRIAS

Microfinanças

Proposta: duas linhas

• Seguir a sugestão do Prefeito de usar a linha da meta do milênio como referencia de 2U$S dia PPP.

• Usar para fora do programa linha de entrada na nova classe média 10 U$S dia PPP da OCDE (48,46% estão na NCM) – similar aos R$ 1115 família da FGV (52,33% estão na NCM).

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BC e Metas Internacionais

– Buscar conexão da BC às metas internacionais, em particular as Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU (MDGs)

• Vantagens:– Já conhecidas (não precisa conquistar credibilidade). – A data é 2015 véspera do ano Olímpico Carioca (resultados

serão conhecidos em 2016) – Campo neutro entre entes federativos (outros partidos).– Campo neutro entre mandatos na cidade (outros partidos),

além do mandato político conecta desafios.– Campo neutro entre diferentes atores sociais (movimentos

sociais, empresários etc).– Possui fartas referencias comparativas para outros países e

locais.

Taxa de Miséria –US$ 1 dia PPP 1ª Meta do Milênio (MDG) Mundo

T a x a d e m i s e r á v e i s - l i n h a d e U S $ 1 - M u n d o1 - 4 . 7 34 . 7 3 - 1 4 . 3 81 4 . 3 8 - 2 7 . 0 22 7 . 0 2 - 4 5 . 1 24 5 . 1 2 - 8 4 . 9S e m i n f o r m a ç ã o

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Taxa de Miséria –US$ 1 dia PPP 1ª MDG Brasil

T a x a d e m i s é r i a - l i n h a d e U S $ 10 - 4 . 7 34 . 7 3 - 1 4 . 3 81 4 . 3 8 - 2 7 . 0 22 7 . 0 2 - 4 5 . 1 24 5 . 1 2 - 1 0 0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE

Taxa de Miséria –US$ 1 dia PPP 1ª MDGEstado do Rio de Janeiro

T a x a d e m i s é r i a - l i n h a d e U S $ 11 - 4 . 7 34 . 7 3 - 1 4 . 3 81 4 . 3 8 - 2 7 . 0 22 7 . 0 2 - 4 5 . 1 24 5 . 1 2 - 8 4 . 9

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE

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T a x a d e m i s é r i a - l i n h a d e U S $ 11 - 4 . 7 34 . 7 3 - 1 4 . 3 81 4 . 3 8 - 2 7 . 0 22 7 . 0 2 - 4 5 . 1 24 5 . 1 2 - 8 4 . 9

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE

Taxa de Miséria –US$ 1 dia PPP 1ª MDGCidade do Rio de Janeiro