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siga nas redes socias INFOR MATIVO SUÍNO PAULISTA & BATE PAPO WORKSHOP Faltam dias 11 Clique aqui e preencha o formulário INSCREVA-SE! Tema geral: As fases na terminação suína Espírito Santo do Pinhal, SP - 17 de Junho de 2019 Bolsa Brasileira de Suinocultura completa 10 meses No período, mais de 733 mil suínos foram comercializados pelos produtores independentes de Santa Catarina Em agosto do ano passado, as associações dos principais estados produtores de suínos do país estruturaram a Bolsa Brasileira de Suinocultura (BBS) – grupo de discus- são que auxilia na formulação do preço de referência ao mercado independente. Pro- dutores de excelência repassam para as associações uma planilha com número de animais comercializados e o valor. Com base nessas informações as entidades formu- lam o preço semanal da bolsa. Atualmente a BBS tem 136 membros, sendo que, em média, 32 deles são produtores independentes de Santa Catarina. Conforme levantamento da ACCS, entre os meses de agosto do ano passado e maio de 2019, mais de 733 mil suínos foram comercializados apenas no Estado. As projeções apontam que a venda de animais por esse grupo ultra- passa a marca de um milhão de cabeças ao ano. A BBS começou com o preço do suíno vivo em Santa Catarina cotado a R$ 3,27. No mês passado o valor foi de R$ 4,32 – uma valorização de 33%. Se analisarmos todo o período o preço médio do quilo do suíno vivo manteve-se na casa dos R$ 3,72 em SC. Conforme o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, o preço médio da comer- cialização de suínos em junho deve ficar próximo dos R$ 5, que significa uma valoriza- ção histórica no Estado. “O mercado internacional está fazendo a diferença. A China, Chile, Argentina, Hong Kong, Honduras são os grandes responsáveis pelo grande volume de carne suína exportado. O nosso objetivo com a bolsa é igualar o preço em todas as regiões de Santa Catarina”. Em vez de poluir ambiente, rejeitos de suínos viram matéria-prima para gerar energia elétri- ca" Gerar energia elétrica por meio da produção do biogás deixou de ser só experiência de laboratório no Brasil. Setores da economia, como a agropecuária, vem garantindo que essa alternativa seja viável em larga escala. A suinocultura que o diga. Ela lidera o for- necimento da matéria-prima no agronegócio para o posterior abastecimento de cen- trais elétricas no país. De acordo com dados oficiais do CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renová- veis), entidade nacional voltada ao apoio da pesquisa de energias alternativas, os sui- nocultores são responsáveis pela produção geral de 14% do biogás nacional. A contribuição da agropecuária, em especial a suinocultura, se insere em um contexto promissor, marcado por expansão de projetos e apoio à pesquisa envolvendo o uso do biogás para responder às demandas do consumidor final de energia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), existem atualmente no Brasil 40 usinas movidas a biomassa, sendo que 14 delas trabalham com resíduo animal. Outras 22 são provenientes de Resíduos Sólidos Urbanos e três de Resíduos Agrícolas (AGR). A ener- gia elétrica gerada a partir da biomassa representa 8,5% de toda a geração brasileira, sendo que a origem agroindustrial representa grande parte deste percentual. Em Minas Gerais e Santa Catarina, bovinos de leite e suínos alimentam biodi- gestores No município de Pouso Alegre (400 km de Belo Horizonte), no sul de Minas, se concen- tra uma iniciativa de como a produção de energia via biogás tem viabilidade imediata. Na Fazenda Bom Retiro, na zona rural de Pouso Alegre, os dejetos de mil vacas em ordenha e outros mil suínos em terminação alimentam três biodigestores, que geram R$ 30 mil mensais em energia elétrica. Com a receita gerada pela produção de eletrici- dade é possível planejar o que será usado na própria fazenda e o que fazer com o excedente. Cerca da metade da quantidade gerada é transformada em “crédito de energia” pela distribuidora e pode ser vendida para outros consumidores (esse proces- so é chamado de geração distribuída). A outra metade é usada para abastecer a pro- priedade. Em Santa Catarina, no município de Faxinal dos Guedes (494 km de Florianópolis), a criação de suínos também serve para a produção de biogás. As mais de 3 mil cabeças de uma única granja produzem dejetos que vão parar em sete biodigestores. São cerca de 250 mil litros de dejetos coletados diariamente para servir de matéria-prima para a geração de energia. No caso do projeto do município catarinense também há diversifi- cação de aproveitamento da energia: metade da produção mantém o fornecimento do sistema elétrico da granja e outra parte é comercializada com a distribuidora de ener- gia de Santa Catarina. Do Paraná também vem um exemplo de como a produção do biogás em centros pro- dutores de suínos exibe potencial para atender o consumidor residencial e empresa- rial. Tudo começa dentro da propriedade rural. O que era um passivo ambiental da suinocultura está virando combustível de desenvolvimento para o pequeno município paranaense de Entre Rios do Oeste (610 km de Curitiba). Em julho, a cidade dará o primeiro passo para se tornar autossuficiente em energia elétrica, graças à transforma- ção de rejeitos da criação de suínos. No início, os milhares de suínos das granjas locais vão ajudar a “pagar” a conta de luz dos prédios e espaços públicos da cidade, tornando Entre Rios o primeiro município brasileiro a utilizar o biogás em grande escala. “A cidade tem cerca de 4 mil habitantes e uma população de 300 mil suínos. Unimos então 17 suinocultores para produzir o biogás. Para armazenar esse material criamos um ‘biogasoduto’, que é ligado a uma central elétrica que faz a distribuição de energia para toda a cidade. Temos a expectativa que em breve possamos deixar o município autossuficiente desse recurso, apenas utilizando o processamento dos rejeitos da produção”, diz o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Regis de Almeida Galvão. Com sede no Parque Tecnológico da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), o CIBiogás é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve projetos relacionados às energias renováveis. Sua estrutura concentra um laboratório de pesquisas e 11 usinas de pro- dução de biogás no país. O projeto do Oeste paranaense, em que foram investidos R$ 19 milhões, está sendo realizado em conjunto pela própria ANEEL, CIBiogás, pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Companhia Paranaense de Energia (Copel) e pela Prefeitura Municipal de Entre Rios do Oeste. Exemplo de biodigestor (ao centro) em granja de suínos para transformar os resíduos em energia elétrica.| Marcos Labanca/Divulgação A Castrolanda, uma das principais cooperativas do agronegócio paranaense, também já está buscando ingressar na produção de biogás e iniciou estudos para colocar em prática a atividade em uma de suas granjas. “Temos um projeto em implantação em que aplicaremos resíduos orgânicos de nossas indústrias para produzir biogás. Uma parte será utilizada para gerar energia elétrica em uma planta com 1 megawatt (MW) de potência e o restante irá para produção de biometano, que irá substituir o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) consumido na Alegra. Esse último processo gera gás car- bônico (CO2) como subproduto residual, que também é aproveitado pela empresa para a insensibilização dos suínos”, aponta o gerente de Negócios e Energia da Castro- landa, Vinicius Guilherme Daineli Fritsch. Nos exemplos verificados em diferentes regiões do país, constata-se como a agropecu- ária, tendo a suinocultura como carro-chefe, possui atuação estratégica para atender às demandas de produção de biogás. Mas por que isso acontece, em especial com os dejetos de suínos? O professor Jorge Lucas Júnior, do campus de Jaboticabal (SP) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), instituição parceira da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) nas pesquisas com biodigestores, explica: a maior adoção da tecnologia na suinocultura se deve ao fato de os dejetos dos suínos terem maior potencial fertilizante e energético do que os de bovinos. Por outro lado, ele conta que uma vaca produz muito mais estrume do que um porco. “Há, por isso, um equilíbrio e os produtores de leite podem ser tão eficientes quanto os suinocultores”, afirma o professor, ressaltando que, nas duas culturas, a tecnologia é uma grande aliada do meio ambiente. A pecuária de leite, com outras atividades, representa 3% do total da produção de biogás no país. De acordo com a Embrapa Gado de Leite, a aplicação da tecnologia ainda é baixa entre os produtores de leite. Porém, o pesquisador Marcelo Henrique Otenio, coordenador dos estudos sobre os biodigestores na instituição, afirma que o uso do biogás encontra-se em expansão no setor, com a confirmação de retorno finan- ceiro, como mostra a experiência da fazenda do município mineiro de Pouso Alegre. Como funciona? O biogás é a única energia renovável que transforma rejeitos de produção em ativo econômico. Além de gerar eletricidade, pode substituir a queima de madeira, ser filtra- do e transformado em biometano (composto similar ao gás natural, que é de origem fóssil), tornando-se um combustível com mínimo impacto no meio ambiente. Países com a China e a Índia já utilizam essa fonte para alimentação elétrica em larga escala. O biogás evita que o metano, resultante da decomposição natural dos rejeitos animais, seja lançado à atmosfera. Esse composto é 22 vezes mais nocivo para o meio ambiente do que o gás carbônico, por exemplo, outro poluente comum e também apontado por cientistas como causador do aquecimento global. Assim, a produção de biogás benefi- cia não somente a rentabilidade da suinocultura, mas também seu desenvolvimento sustentável, indo ao encontro da tendência mundial de buscar práticas menos nocivas à natureza. Fonte: Gazeta do Povo MERCADO PLANILHA DE COTAÇÕES Fonte: APCS/CSP PRODUTO R$/@ R$/@ R$/saca R$ 128,98 3,29 75,00 73,00 3,99 3,89 6,00 6,90 3,73 138,40 40,25 73,00 75,00 4,05 4,16 150,55 37,66 3,90 154,90 33,64 4,10 7,40 149,20 38,30 3,89 8,00 R$/kg Varejo R$/kg 24 meses 12 meses 6 meses 1 mês Suíno vivo Carcaça suína Boi Milho Dólar 70,00 68,00 3,73 3,63 5,80 6,10 35,01 102,00 104,00 5,44 5,54 85,00 87,00 4,53 4,64 6,50 7,00 6,00 6,70 17/06/2019 EMPRESAS ASSOCIADAS TechnoFeed APCS/Bolsa de Suínos define por nova referência para o mercado paulista. R$ 102,00 a R$ 104,00/@ condições bolsa. Fonte: APCS/CSP BOLSA DE SUÍNOS DE SÃO PAULO 17/06/2019 média do peso média do valor MEIO AMBIENTE Fonte: APCS/CSP Pas sados 16 dias que o Senado fez um acordo para não votar uma medida provisória (MP) que altera- va o Có digo Florestal, o presidente Jair Bolsonaro editou ontem uma MP alterando a lei ambiental de 2012. Pe lo texto proposto agora pelo governo federal, deixa de existir um prazo para os proprietários de ter ra fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A MP 884, pu blicada em edição extraordinária no Diário Oficial da União de ontem, altera só o pará- gra fo 3 do artigo 29 do Código Florestal (Lei 12.651), que estabelecia o prazo de 31 de dezembro de 2017, pror rogável por mais um ano, para todos os donos de terra fazerem o CAR. No novo texto, desa- pa rece qualquer menção a prazo e fica escrito somente que o cadastro é obrigatório para todas as pro- pri edades e posses rurais. Sem uma da ta-limite, o CAR se torna perene e, desse modo, os produtores que ainda estiverem sem re gistro não poderão ser multados ou sofrer sanções, como a de não conseguir crédito rural, uma das pu nições previstas para incentivar os produtores. Não fica claro agora como se darão as outras etapas pre vistas no Código Florestal para que os produtores que tenham déficit de vegetação nativa se regu- la rizem. Para aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), o proprietário precisa ter feito o ca dastro. Sem prazo para o CAR, o PRA também fica sem data para ocorrer. A no va MP surge como uma alternativa do governo à derrota sofrida no Senado no final de maio, quan do o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEMAP), decidiu não colocar em votação outra MP, apre sentada em dezembro de 2018 pelo expresidente Michel Temer, que prorrogava justamente o pra zo do PRA até 31 de dezembro deste ano. Novo texto elimina prazo para proprietário fazer Cadastro Ambiental Rural (CAR) MP acaba com prazo de cadastro ambiental rural O Estado de S. Paulo · 15 junho 2019 · A1 · Giovana Girardi Es ta MP, a 867, havia acabado de ser aprovada na Câmara depois de ser engordada com um “jabuti” – ex pressão usada no jargão legislativo para se referir a itens adicionados ao texto que não tenham liga- ção com o te ma principal da matéria. A emen da criava uma espécie de anistia adicional a desmatadores ao liberar proprietários rurais de re cuperar parte de suas áreas de preservação permanente (APP) ou de suas reservas legais (RL) des- ma tadas ou degradadas, permitindo a eles acesso a créditos rurais. Com a mudança, estima-se que dois mi lhões de hectares desmatados ilegalmente não precisariam ser recuperados – equivalente ao Es tado do Sergipe. A proposta causou barulho entre ambientalistas e parte das organizações ligadas ao agronegócio, que viram na mudança uma possibilidade de insegurança jurídica. Já no Con gresso, parlamentares ligados ao agronegócio defenderam a mudança como uma saída para pa cificar conflitos remanescentes. Sem a votação do Senado, a MP caducou. Es tratégia. Depois disso, o governo indicou que apresentaria nova proposta com teor semelhante. Ha- via um en tendimento jurídico de que não poderia ser reeditada MP com o mesmo teor daquela que ca ducou. Então, em vez de abordar o PRA, o alvo foi o cadastro. As de mais alterações previstas em emendas não foram apresentadas, mas ontem o senador Luis Car- los Hein ze (PP-RS) apresentou projeto de lei com o mesmo teor da MP que tinha sido aprovada na mara – com os “jabutis”. Houve, porém, uma nova alteração: pantanal e pampa passariam a ser con siderados áreas consolidadas, ou seja, o desmatamento ocorrido nesses locais não mais precisaria ser re gularizado. Para o pesquisador Raoni Rajão, da Universidade Federal de Minas, que trabalha com a ocupação do território, a mudança pode ser pior que a prevista antes. “Se não tem prazo para exigir a obrigatorie- dade, é como se o CAR não fosse obrigatório.” O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, manifestou em sites ligados ao agronegócio que tirar o prazo do cadastro é positivo justamente pelo contrário. Segundo ele, “aberto o prazo do CAR está aberto também o do PRA”, o que daria mais tempo para os Estados se adequarem. Fonte: O Estado de São Paulo CNA debate monitoramento e controle de java- lis O crescimento da população de javalis no Brasil, os impactos dos ataques destes ani- mais na produção agropecuária e as propostas para seu controle e erradicação foram discutidos, na segunda (11), na primeira reunião do Núcleo de Execução de Espécies Exóticas Invasoras – Javali, da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O objetivo do Núcleo Executivo é propor ações efetivas que alcancem todo o território nacional para prevenção, monitoramento da invasão de javalis para reduzir os efeitos destrutivos nas lavouras e nos rebanhos. Outro ponto está relacionado ao controle sanitário, já que esses animais são vetores de zoonoses e doenças controladas na cadeia da pecuária. De acordo com o coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, os danos nas propriedades estão avançando no País. “O javali é uma ameaça porque se trata de uma espécie exótica invasora que já está causando prejuízos econômicos e sociais, passando também pela questão da seguran- ça do proprietário rural. Trata-se de um animal muito agressivo e que se multiplica rapidamente”, afirmou. “A maior incidência de javalis ocorre nos estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, mas já há registros desses animais em todas as regiões. É um problema que abrange todo o país e que precisa ser combatido com ações de detecção precoce e controle para não colocar em risco a agropecuária”, destaca. Ananias apresentou as principais linhas de atuação do Plano Javali, elaborado pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Meio Ambiente. Na reunião, o consultor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Gilmar Ogawa, apresentou a experiência da federação para combater o problema. “Em São Paulo, existem casos registrados de produtores rurais que perderam 100% da lavoura por causa dos ataques dos javalis”, destacou. “Para minimizar os danos, criamos um manual de orientação para o controle popula- cional do javali e desenvolvemos um curso, por meio do Senar, para ajudar os produto- res quanto aos procedimentos para o manejo do javali”, declarou Ogawa. Participaram da videoconferência representantes das federações de agricultura e pecuária de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul. As suges- tões propostas serão apresentadas à Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA. Vigiagro apreende mais de 300 quilos de pro- dutos com risco sanitário em Guarulhos e Vira- copos A apreensão de 305,2 kg de sementes, pescado, queijos e vegetais diversos após a fiscalização das bagagens de 2.108 passageiros que passaram pelos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas. Este foi o saldo da operação de controle e monitoramento realizada pela equipe K9 de Curitiba - que conta com cães farejadores do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A ação, desencadeada entre 8 a 12 de junho, teve como objetivo prevenir a entrada de produtos de ingresso proibido no Brasil pelo risco sanitário oferecido. O cão Thor foi o grande aliado na detecção destes produtos. Os produtos foram incinerados. Nos cinco dias de atuação de Thor e dos quatro auditores fiscais federais agropecuá- rios e outros quatro técnicos de fiscalização, foram abertas bagagens de passageiros de voos provenientes de Dubai (Emirados Árabes), Joanesburgo (África do Sul) Doha (Qatar) Addis Abeba (Etiópia), Lisboa e Porto (Portugal) e Paris (França). No mesmo período no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que não teve o trabalho dos cães, foram apreendidos cerca de 150 kg de vegetais, além de produtos que ofere- cem risco para a Peste Suína Africana, acendendo o alerta para a necessidade de aumentar o controle da fiscalização agropecuária. O trabalho dos cães farejadores está sendo intensificado no Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), em Brasília. A intenção é levar três cães para atuarem na fiscalização de bagagens em aeroportos. A previsão é que no primeiro semestre de 2020 as novas integrantes das equipes K9: Vamp, Meg e Frida, serão as novas “funcionárias” do Vigiagro. A previsão é que elas irão atuar nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA). A versatilidade e o grau de acerto na detecção dos cães é grande, já que são capazes de vistoriar também correspondência, cargas, drogas e explosivos. Seu faro conta com mais de 200 milhões de células olfativas. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes. Fonte: Agricultura.gov SANIDADE Fonte: CNA

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INSCREVA-SE!Tema geral:

As fases na terminação suína

Espírito Santo do Pinhal, SP - 17 de Junho de 2019

Bolsa Brasileira de Suinocultura completa 10 mesesNo período, mais de 733 mil suínos foram comercializados pelos produtores independentes de Santa Catarina

Em agosto do ano passado, as associações dos principais estados produtores de suínos do país estruturaram a Bolsa Brasileira de Suinocultura (BBS) – grupo de discus-são que auxilia na formulação do preço de referência ao mercado independente. Pro-dutores de excelência repassam para as associações uma planilha com número de animais comercializados e o valor. Com base nessas informações as entidades formu-lam o preço semanal da bolsa. Atualmente a BBS tem 136 membros, sendo que, em média, 32 deles são produtores independentes de Santa Catarina. Conforme levantamento da ACCS, entre os meses de agosto do ano passado e maio de 2019, mais de 733 mil suínos foram comercializados apenas no Estado. As projeções apontam que a venda de animais por esse grupo ultra-passa a marca de um milhão de cabeças ao ano. A BBS começou com o preço do suíno vivo em Santa Catarina cotado a R$ 3,27. No mês passado o valor foi de R$ 4,32 – uma valorização de 33%. Se analisarmos todo o período o preço médio do quilo do suíno vivo manteve-se na casa dos R$ 3,72 em SC. Conforme o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, o preço médio da comer-cialização de suínos em junho deve ficar próximo dos R$ 5, que significa uma valoriza-ção histórica no Estado. “O mercado internacional está fazendo a diferença. A China, Chile, Argentina, Hong Kong, Honduras são os grandes responsáveis pelo grande volume de carne suína exportado. O nosso objetivo com a bolsa é igualar o preço em todas as regiões de Santa Catarina”.

Em vez de poluir ambiente, rejeitos de suínos viram matéria-prima para gerar energia elétri-ca"

Gerar energia elétrica por meio da produção do biogás deixou de ser só experiência de laboratório no Brasil. Setores da economia, como a agropecuária, vem garantindo que essa alternativa seja viável em larga escala. A suinocultura que o diga. Ela lidera o for-necimento da matéria-prima no agronegócio para o posterior abastecimento de cen-trais elétricas no país.

De acordo com dados oficiais do CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renová-veis), entidade nacional voltada ao apoio da pesquisa de energias alternativas, os sui-nocultores são responsáveis pela produção geral de 14% do biogás nacional.

A contribuição da agropecuária, em especial a suinocultura, se insere em um contexto promissor, marcado por expansão de projetos e apoio à pesquisa envolvendo o uso do biogás para responder às demandas do consumidor final de energia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), existem atualmente no Brasil 40 usinas movidas a biomassa, sendo que 14 delas trabalham com resíduo animal. Outras 22 são provenientes de Resíduos Sólidos Urbanos e três de Resíduos Agrícolas (AGR). A ener-gia elétrica gerada a partir da biomassa representa 8,5% de toda a geração brasileira, sendo que a origem agroindustrial representa grande parte deste percentual.

Em Minas Gerais e Santa Catarina, bovinos de leite e suínos alimentam biodi-gestoresNo município de Pouso Alegre (400 km de Belo Horizonte), no sul de Minas, se concen-tra uma iniciativa de como a produção de energia via biogás tem viabilidade imediata. Na Fazenda Bom Retiro, na zona rural de Pouso Alegre, os dejetos de mil vacas em ordenha e outros mil suínos em terminação alimentam três biodigestores, que geram R$ 30 mil mensais em energia elétrica. Com a receita gerada pela produção de eletrici-dade é possível planejar o que será usado na própria fazenda e o que fazer com o excedente. Cerca da metade da quantidade gerada é transformada em “crédito de energia” pela distribuidora e pode ser vendida para outros consumidores (esse proces-so é chamado de geração distribuída). A outra metade é usada para abastecer a pro-priedade.

Em Santa Catarina, no município de Faxinal dos Guedes (494 km de Florianópolis), a criação de suínos também serve para a produção de biogás. As mais de 3 mil cabeças de uma única granja produzem dejetos que vão parar em sete biodigestores. São cerca de 250 mil litros de dejetos coletados diariamente para servir de matéria-prima para a geração de energia. No caso do projeto do município catarinense também há diversifi-cação de aproveitamento da energia: metade da produção mantém o fornecimento do sistema elétrico da granja e outra parte é comercializada com a distribuidora de ener-gia de Santa Catarina.

Do Paraná também vem um exemplo de como a produção do biogás em centros pro-dutores de suínos exibe potencial para atender o consumidor residencial e empresa-rial. Tudo começa dentro da propriedade rural. O que era um passivo ambiental da suinocultura está virando combustível de desenvolvimento para o pequeno município paranaense de Entre Rios do Oeste (610 km de Curitiba). Em julho, a cidade dará o primeiro passo para se tornar autossuficiente em energia elétrica, graças à transforma-ção de rejeitos da criação de suínos. No início, os milhares de suínos das granjas locais vão ajudar a “pagar” a conta de luz dos prédios e espaços públicos da cidade, tornando Entre Rios o primeiro município brasileiro a utilizar o biogás em grande escala.

“A cidade tem cerca de 4 mil habitantes e uma população de 300 mil suínos. Unimos então 17 suinocultores para produzir o biogás. Para armazenar esse material criamos um ‘biogasoduto’, que é ligado a uma central elétrica que faz a distribuição de energia para toda a cidade. Temos a expectativa que em breve possamos deixar o município autossuficiente desse recurso, apenas utilizando o processamento dos rejeitos da produção”, diz o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Regis de Almeida Galvão. Com sede no Parque Tecnológico da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), o CIBiogás é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve projetos relacionados às energias renováveis. Sua estrutura concentra um laboratório de pesquisas e 11 usinas de pro-dução de biogás no país.

O projeto do Oeste paranaense, em que foram investidos R$ 19 milhões, está sendo realizado em conjunto pela própria ANEEL, CIBiogás, pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Companhia Paranaense de Energia (Copel) e pela Prefeitura Municipal de Entre Rios do Oeste.

Exemplo de biodigestor (ao centro) em granja de suínos para transformar os resíduos em energia elétrica.| Marcos Labanca/Divulgação

A Castrolanda, uma das principais cooperativas do agronegócio paranaense, também já está buscando ingressar na produção de biogás e iniciou estudos para colocar em prática a atividade em uma de suas granjas. “Temos um projeto em implantação em que aplicaremos resíduos orgânicos de nossas indústrias para produzir biogás. Uma parte será utilizada para gerar energia elétrica em uma planta com 1 megawatt (MW) de potência e o restante irá para produção de biometano, que irá substituir o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) consumido na Alegra. Esse último processo gera gás car-bônico (CO2) como subproduto residual, que também é aproveitado pela empresa para a insensibilização dos suínos”, aponta o gerente de Negócios e Energia da Castro-landa, Vinicius Guilherme Daineli Fritsch.

Nos exemplos verificados em diferentes regiões do país, constata-se como a agropecu-ária, tendo a suinocultura como carro-chefe, possui atuação estratégica para atender às demandas de produção de biogás. Mas por que isso acontece, em especial com os dejetos de suínos? O professor Jorge Lucas Júnior, do campus de Jaboticabal (SP) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), instituição parceira da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) nas pesquisas com biodigestores, explica: a maior adoção da tecnologia na suinocultura se deve ao fato de os dejetos dos suínos terem maior potencial fertilizante e energético do que os de bovinos. Por outro lado, ele conta que uma vaca produz muito mais estrume do que um porco. “Há, por isso, um equilíbrio e os produtores de leite podem ser tão eficientes quanto os suinocultores”, afirma o professor, ressaltando que, nas duas culturas, a tecnologia é uma grande aliada do meio ambiente.

A pecuária de leite, com outras atividades, representa 3% do total da produção de biogás no país. De acordo com a Embrapa Gado de Leite, a aplicação da tecnologia ainda é baixa entre os produtores de leite. Porém, o pesquisador Marcelo Henrique Otenio, coordenador dos estudos sobre os biodigestores na instituição, afirma que o uso do biogás encontra-se em expansão no setor, com a confirmação de retorno finan-ceiro, como mostra a experiência da fazenda do município mineiro de Pouso Alegre.

Como funciona?

O biogás é a única energia renovável que transforma rejeitos de produção em ativo econômico. Além de gerar eletricidade, pode substituir a queima de madeira, ser filtra-do e transformado em biometano (composto similar ao gás natural, que é de origem fóssil), tornando-se um combustível com mínimo impacto no meio ambiente. Países com a China e a Índia já utilizam essa fonte para alimentação elétrica em larga escala.

O biogás evita que o metano, resultante da decomposição natural dos rejeitos animais, seja lançado à atmosfera. Esse composto é 22 vezes mais nocivo para o meio ambiente do que o gás carbônico, por exemplo, outro poluente comum e também apontado por cientistas como causador do aquecimento global. Assim, a produção de biogás benefi-cia não somente a rentabilidade da suinocultura, mas também seu desenvolvimento sustentável, indo ao encontro da tendência mundial de buscar práticas menos nocivas à natureza. Fonte: Gazeta do Povo

MERCADO

PLANILHA DE COTAÇÕES

Fonte: APCS/CSP

PRODUTO

R$/@

R$/@

R$/saca

R$

128,98

3,29

75,0073,00

3,993,89

6,00 6,90

3,73

138,40

40,25

73,00 75,00

4,05 4,16

150,55

37,66

3,90

154,90

33,64

4,10

7,40

149,20

38,30

3,89

8,00

R$/kg

Varejo R$/kg

24 meses 12 meses 6 meses 1 mês

Suíno vivo

Carcaçasuína

Boi

Milho

Dólar

70,0068,00

3,733,63

5,80 6,10

35,01

102,00 104,00

5,44 5,54

85,00 87,00

4,53 4,64

6,50 7,006,00 6,70

17/06/2019

EMPRESAS ASSOCIADAS

TechnoFeed™

APCS/Bolsa de Suínos define por nova referência para o mercado paulista.R$ 102,00 a R$ 104,00/@ condições bolsa.

Fonte: APCS/CSP

BOLSA DE SUÍNOS DE SÃO PAULO

17/06/2019

média do peso média do valor

MEIO AMBIENTE

Fonte: APCS/CSP

Pas sa dos 16 di as que o Se na do fez um acor do pa ra não vo tar uma me di da pro vi só ria (MP) que al te ra -va o Có di go Flo res tal, o pre si den te Jair Bol so na ro edi tou on tem uma MP al te ran do a lei am bi en tal de2012. Pe lo tex to pro pos to ago ra pe lo go ver no fe de ral, dei xa de exis tir um pra zo pa ra os pro pri e tá ri osde ter ra fa ze rem o Ca das tro Am bi en tal Ru ral (CAR).

A MP 884, pu bli ca da em edi ção ex tra or di ná ria no Diá rio Ofi ci al da União de on tem, al te ra só o pa rá -gra fo 3 do ar ti go 29 do Có di go Flo res tal (Lei 12.651), que es ta be le cia o pra zo de 31 de de zem bro de2017, pror ro gá vel por mais um ano, pa ra to dos os do nos de ter ra fa ze rem o CAR. No no vo tex to, de sa -pa re ce qual quer men ção a pra zo e fi ca escrito so men te que o ca das tro é obri ga tó rio pa ra to das as pro -pri e da des e pos ses ru rais.Sem uma da ta-li mi te, o CAR se tor na pe re ne e, des se mo do, os pro du to res que ain da es ti ve rem semre gis tro não po de rão ser mul ta dos ou so frer san ções, co mo a de não con se guir cré di to ru ral, uma daspu ni ções pre vis tas pa ra in cen ti var os pro du to res. Não fi ca cla ro ago ra co mo se da rão as ou tras eta paspre vis tas no Có di go Flo res tal pa ra que os pro du to res que te nham dé fi cit de ve ge ta ção na ti va se re gu -la ri zem. Pa ra ade rir ao Pro gra ma de Re gu la ri za ção Am bi en tal (PRA), o pro pri e tá rio pre ci sa ter fei to oca das tro. Sem pra zo pa ra o CAR, o PRA tam bém fi ca sem da ta pa ra ocor rer.A no va MP sur ge co mo uma al ter na ti va do go ver no à der ro ta so fri da no Se na do no fi nal de maio,quan do o pre si den te da Ca sa, Da vi Al co lum bre (DEMAP), de ci diu não co lo car em vo ta ção ou tra MP,apre sen ta da em de zem bro de 2018 pe lo ex pre si den te Mi chel Te mer, que pror ro ga va jus ta men te opra zo do PRA até 31 de de zem bro des te ano.

No vo tex to eli mi na pra zo pa ra pro pri e tá rio fa zer Ca das tro Am bi en tal Ru ral (CAR)

MP aca ba com pra zo de ca das troam bi en tal ru ral

O Estado de S. Paulo · 15 junho 2019 · A1 · Gi o va na Gi rar di

Es ta MP, a 867, ha via aca ba do de ser apro va da na Câ ma ra de pois de ser en gor da da com um “ja bu ti” –ex pres são usa da no jar gão le gis la ti vo pa ra se re fe rir a itens adi ci o na dos ao tex to que não te nham li ga -ção com o te ma prin ci pal da ma té ria.A emen da cri a va uma es pé cie de anis tia adi ci o nal a des ma ta do res ao li be rar pro pri e tá ri os ru rais dere cu pe rar par te de su as áre as de pre ser va ção per ma nen te (APP) ou de su as re ser vas le gais (RL) des -ma ta das ou de gra da das, per mi tin do a eles aces so a cré di tos ru rais. Com a mu dan ça, es ti ma-se quedois mi lhões de hec ta res des ma ta dos ile gal men te não pre ci sa ri am ser re cu pe ra dos – equi va len te aoEs ta do do Ser gi pe.A pro pos ta cau sou ba ru lho en tre am bi en ta lis tas e par te das or ga ni za ções li ga das ao agro ne gó cio, quevi ram na mu dan ça uma pos si bi li da de de in se gu ran ça ju rí di ca.Já no Con gres so, par la men ta res li ga dos ao agro ne gó cio de fen de ram a mu dan ça co mo uma saí da pa rapa ci fi car con fli tos re ma nes cen tes. Sem a vo ta ção do Se na do, a MP ca du cou.Es tra té gia. De pois dis so, o go ver no in di cou que apre sen ta ria no va pro pos ta com te or se me lhan te. Ha -via um en ten di men to ju rí di co de que não po de ria ser re e di ta da MP com o mes mo te or da que la queca du cou. En tão, em vez de abor dar o PRA, o al vo foi o ca das tro.As de mais al te ra ções pre vis tas em emen das não fo ram apre sen ta das, mas on tem o se na dor Luis Car -los Hein ze (PP-RS) apre sen tou pro je to de lei com o mes mo te or da MP que ti nha si do apro va da naCâ ma ra – com os “ja bu tis”. Hou ve, po rém, uma no va al te ra ção: pan ta nal e pam pa pas sa ri am a sercon si de ra dos áre as con so li da das, ou se ja, o des ma ta men to ocor ri do nes ses lo cais não mais pre ci sa riaser re gu la ri za do.Pa ra o pes qui sa dor Ra o ni Ra jão, da Uni ver si da de Fe de ral de Mi nas, que tra ba lha com a ocu pa ção doter ri tó rio, a mu dan ça po de ser pi or que a pre vis ta an tes. “Se não tem pra zo pa ra exi gir a obri ga to ri e -da de, é co mo se o CAR não fos se obri ga tó rio.”O di re tor do Ser vi ço Flo res tal Bra si lei ro, Val dir Co lat to, ma ni fes tou em si tes li ga dos ao agro ne gó cioque ti rar o pra zo do ca das tro é po si ti vo jus ta men te pe lo con trá rio. Se gun do ele, “aber to o pra zo doCAR es tá aber to tam bém o do PRA”, o que da ria mais tem po pa ra os Es ta dos se ade qua rem.

Fonte: O Estado de São Paulo

CNA debate monitoramento e controle de java-lisO crescimento da população de javalis no Brasil, os impactos dos ataques destes ani-mais na produção agropecuária e as propostas para seu controle e erradicação foram discutidos, na segunda (11), na primeira reunião do Núcleo de Execução de Espécies Exóticas Invasoras – Javali, da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O objetivo do Núcleo Executivo é propor ações efetivas que alcancem todo o território nacional para prevenção, monitoramento da invasão de javalis para reduzir os efeitos destrutivos nas lavouras e nos rebanhos. Outro ponto está relacionado ao controle sanitário, já que esses animais são vetores de zoonoses e doenças controladas na cadeia da pecuária.

De acordo com o coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, os danos nas propriedades estão avançando no País.

“O javali é uma ameaça porque se trata de uma espécie exótica invasora que já está causando prejuízos econômicos e sociais, passando também pela questão da seguran-ça do proprietário rural. Trata-se de um animal muito agressivo e que se multiplica rapidamente”, afirmou.

“A maior incidência de javalis ocorre nos estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, mas já há registros desses animais em todas as regiões. É um problema que abrange todo o país e que precisa ser combatido com ações de detecção precoce e controle para não colocar em risco a agropecuária”, destaca.

Ananias apresentou as principais linhas de atuação do Plano Javali, elaborado pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Meio Ambiente.

Na reunião, o consultor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Gilmar Ogawa, apresentou a experiência da federação para combater o problema. “Em São Paulo, existem casos registrados de produtores rurais que perderam 100% da lavoura por causa dos ataques dos javalis”, destacou.

“Para minimizar os danos, criamos um manual de orientação para o controle popula-cional do javali e desenvolvemos um curso, por meio do Senar, para ajudar os produto-res quanto aos procedimentos para o manejo do javali”, declarou Ogawa.

Participaram da videoconferência representantes das federações de agricultura e pecuária de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul. As suges-tões propostas serão apresentadas à Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA.

Vigiagro apreende mais de 300 quilos de pro-dutos com risco sanitário em Guarulhos e Vira-coposA apreensão de 305,2 kg de sementes, pescado, queijos e vegetais diversos após a fiscalização das bagagens de 2.108 passageiros que passaram pelos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas. Este foi o saldo da operação de controle e monitoramento realizada pela equipe K9 de Curitiba - que conta com cães farejadores do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A ação, desencadeada entre 8 a 12 de junho, teve como objetivo prevenir a entrada de produtos de ingresso proibido no Brasil pelo risco sanitário oferecido. O cão Thor foi o grande aliado na detecção destes produtos. Os produtos foram incinerados.

Nos cinco dias de atuação de Thor e dos quatro auditores fiscais federais agropecuá-rios e outros quatro técnicos de fiscalização, foram abertas bagagens de passageiros de voos provenientes de Dubai (Emirados Árabes), Joanesburgo (África do Sul) Doha (Qatar) Addis Abeba (Etiópia), Lisboa e Porto (Portugal) e Paris (França).

No mesmo período no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que não teve o trabalho dos cães, foram apreendidos cerca de 150 kg de vegetais, além de produtos que ofere-cem risco para a Peste Suína Africana, acendendo o alerta para a necessidade de aumentar o controle da fiscalização agropecuária.

O trabalho dos cães farejadores está sendo intensificado no Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), em Brasília. A intenção élevar três cães para atuarem na fiscalização debagagens em aeroportos. A previsão é que noprimeiro semestre de 2020 as novas integrantesdas equipes K9: Vamp, Meg e Frida, serão asnovas “funcionárias” do Vigiagro. A previsão éque elas irão atuar nos aeroportos de Guarulhos(SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA).

A versatilidade e o grau de acerto na detecçãodos cães é grande, já que são capazes devistoriar também correspondência, cargas,drogas e explosivos. Seu faro conta com maisde 200 milhões de células olfativas. O cão podetrabalhar ao longo do dia, com pequenosintervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes.

Fonte: Agricultura.gov

SANIDADE

Fonte: CNA

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Tema geral:As fases na terminação suína

Público alvo:Gerentes, encarregados e proprietáriosde granjas filiadas à APCS e ao CSP

Hotel Premium,Campinas-SP

10:00h

8:00h Recepção

9:15h

9:45h Cafézinho Paulista

8:30h

Don Malcoln | Choice Genetics “Atingir o máximo potencial genéticoem terminações em condições tropicais”

George Löwen | Choice Genetics“Lançamento do Reprodutor MachoTerminado P81 – Primeiros resultados no Brasil”

Lucas Fernando dos Santos | Microvet“Terminação: Doenças que impactamdiretamente no resultado na granja e indústria”

10:45h

12:00h Almoço com carne suína

13:00h Bate Papo exclusivo com gerentesde granjas

15:30h

Apoio:

Encerramento

Debate entre os presentes

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) tem o prazer de convida-lo para participar do XVIII Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), que acontecerá nos dias 01 e 02 de agosto, no Sheraton Grand Rio Hotel & Resort, no Rio de Janeiro/RJ.

Considerado um dos encontros mais estratégicos da cadeia de suínos, o SNDS é um evento itinerante que a cada dois anos reúne líderes, especialistas e profissionais de diversos setores da cadeia produtiva para debater as mais recentes tendências

mundiais e nacionais, na busca de prever os desafios futuros, desenvolvendo estraté-gias para superá-los e encontrar oportunidades em um mercado cada vez mais dinâmi-co e competitivo.

São três tipos de pacote (individual, casal e duplo) disponíveis que incluem os seguin-tes itens:

• Inscrição com programação completa do seminário;

• 1 diária (1 para 2 de agosto) no Sheraton Grand Rio Hotel & Resort;

• Transfer do aeroporto para hotel e vice-versa;

• Alimentação exclusiva no hotel durante os dias do evento;

Maiores informações como a programação completa, os palestrantes e a inscrição junto com os valores estão disponíveis em www.snds.com.br

Qualquer dúvida, a equipe da ABCS está à disposição para atendê-lo.

SHERATON GRAN RIO HOTEL & RESORT

01.08.2019 E 02.08.2019| XVIII SNDSRIO DE JANEIRO, RJ

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PESTE SUÍNA AFRICANAPSA

CONTROLE DE QUALIDADECSP coleta para análise de produtos.O Consórcio Suíno Paulista, criou uma coordenação de qualidade, onde são realiza-dos coletas de produtos adquiridos pelos consorciados através da Tomada de Preço e enviado à laboratórios credenciados. Desta forma, a entidade vai aperfeiçoando cada vez mais, na busca de excelência na qualidade dos produtos utilizados na for-mulação das rações destinadas ao plantel de suínos das granjas consorciadas.

Fonte: APCS/CSP

Ronaldo e Edmar, funcionários da Fazenda Água Branca

Fábrica de ração da Fazenda Água Branca Amostra de produto

Marcos, funcionário da Fazenda Água Branca