book house baixo sabor

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EDP University Challenge 2015 Book House Baixo Sabor “Tranquility as Lifestyle” Autores: Tiago Miranda ([email protected]) Tiago Pina ([email protected]) Ivan Alves ([email protected]) Docente de acompanhamento: Prof. Doutor Jorge Remondes ([email protected]) LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS/RELAÇÕES EMPRESARIAIS 2015

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Trabalho academico muito bem conseguido

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  • EDP University Challenge 2015

    Book House Baixo Sabor Tranquility as Lifestyle

    Autores:

    Tiago Miranda ([email protected])

    Tiago Pina ([email protected])

    Ivan Alves ([email protected])

    Docente de acompanhamento:

    Prof. Doutor Jorge Remondes ([email protected])

    LICENCIATURA EM GESTO DE EMPRESAS/RELAES EMPRESARIAIS

    2015

  • Book House Baixo Sabor

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    ABSTRACT

    Book House Baixo Sabor presents a totally eco-friendly, self-sustaining Village, where you

    can enjoy the wonders of Nature in a responsible way and at the same time, find an incredible

    tranquility. A good read, a good dish of the region or simply a magnificent view with an

    incredible natural sound, are the strong points of this project.

    Our main objective is to add value to the inhabitants of the region, but above all able to

    increase the tourists stay rate in the region.

    Simultaneously, we will promote numerous events, contests, hiking trips and marketing

    campaigns in order to spark an economic revival of the area and with that generate financial,

    cultural and environmental value.

    Keywords: Book House Baixo Sabor, tranquility, eco-friendly, self-sustaining village.

    RESUMO

    Este plano de negcios apresenta uma plataforma flutuante para a albufeira do Baixo Sabor, a

    que chamamos Book House Baixo Sabor completamente sustentvel e amiga do ambiente,

    local esse onde se vai encontrar uma tranquilidade incrvel. Uma boa leitura, um bom prato da

    regio ou simplesmente um vista esplendorosa com um som natural incrvel so pontos fortes

    deste projeto.

    Tem como principal objetivo acrescentar valor aos habitantes da regio, mas sobretudo

    conseguir aumentar a taxa de permanncia dos turistas na regio.

    Palavras chave: Book House Baixo Sabor, plataforma flutuante, tranquilidade, Sustentvel.

  • Book House Baixo Sabor

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    NDICE

    NDICE DE IMAGENS......................................................................................................................... 4

    LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................................. 5

    1. INTRODUO.................................................................................................................................. 6

    2. BREVE APRESENTAO DA EDP .............................................................................................. 8

    2.1 A EDP............................................................................................................................................... 8

    2.2 A EDP na regio do Baixo Sabor..................................................................................................... 8

    3. ENQUADRAMENTO DA INOVAO .........................................................................................10

    3.1 Pblico-alvo ....................................................................................................................................10

    3.2 Anlise SWOT da Regio Baixo Sabor........................................................................................... 11

    4. OBJETIVOS DO LANAMENTO.................................................................................................. 15

    5. ESTRATGIA DE LANAMENTO............................................................................................... 16

    5.1 Target .......................................................................................................................................... 16

    5.2 Posicionamento ........................................................................................................................... 17

    6. DA IDEIA AO CONCEITO DE PRODUTO/SERVIO................................................................. 18

    6.1 Business Model Generation CANVAS ....................................................................................... 18

    6.1.1 Parcerias chave ..................................................................................................................... 18

    6.1.2Atividades chave ................................................................................................................... 19

    6.1.3 Recursos chave ..................................................................................................................... 19

    6.1.4 Proposta de valor.................................................................................................................. 19

    6.1.5 Relaes com clientes .......................................................................................................... 20

    6.1.6 Canais................................................................................................................................... 20

    6.1.7 Segmentos de mercado......................................................................................................... 20

    6.1.8 Estrutura de custos................................................................................................................ 21

    6.1.9 Fontes de rendimento ........................................................................................................... 21

    7. PLANO DE AES ..................................................................................................................... 22

    8. CONCLUSO............................................................................................................................... 24

    ANEXOS............................................................................................................................................... 25

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    NDICE DE IMAGENS

    Imagem 1 - Regio do Baixo Sabor.....................................................................................

    Imagem 2 - Medidas de Compensao...............................................................................

    Imagem 3 - Viagens de Turismo de Natureza na Europa...................................................

    Imagem 4 - Business Model Generation Canvas................................................................

    Imagem 5- Camisola dos funcionrios...............................................................................

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    CIARA Centro Interpretao ambiental e recuperao de aves

    TER Turismo no Espao Rural

    PNAL Parque Natural

    BMC - Business Model Canvas (Painel de Modelo de Negcios)

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    1. INTRODUO

    No mbito da disciplina de Empreendedorismo, em conjunto com um projeto lanado pela

    empresa EDP, foi-nos proposto executar um trabalho, no sentido de captar a melhor ideia, num

    concurso, que desafia, a nvel internacional, jovens universitrios, contribuindo para o

    desenvolvimento da sua formao acadmica, a apresentarem um plano que visa promover os

    recursos naturais dos concelhos de Alfandega da F, Macedo de Cavaleiros Mogadouro e Torre

    de Moncorvo.

    Essencialmente, este plano, deve assentar no desenvolvimento da regio do Baixo Sabor,

    incidindo nos aspetos relacionados com a Biodiversidade (fauna, flora e habitats) bem como o

    Patrimnio natural.

    Este projeto nasce com a necessidade de revelar s populaes locais, as mais-valias que a

    construo da hidroeltrica ir trazer para o desenvolvimento da regio. Uma vez que vrias

    crticas foram sendo colocadas, pelas gentes locais, que se opunham realizao da mesma.

    O objetivo associado a este trabalho passa pela consciencializao das populaes locais

    para a importncia da preservao da biodiversidade. A fauna e a flora da regio foi afetada

    aquando da construo da barragem, e por este facto, todos os esforos desenvolvidos pela EDP,

    no sentido de devolver a sustentabilidade dos habitats naturais, sero bem-vindos e analisados

    com detalhe.

    Ser apresentado um projeto, que contempla a criao de um empreendimento ecolgico e

    autossustentvel, inserido no ambiente do parque da regio do baixo Sabor, com a finalidade

    de atrair visitantes regio, garantindo a sustentabilidade do prprio empreendimento, assim

    como, o parque, e restantes agentes econmicos, viabilizando as entidades que tem por misso

    preservar todo o patrimnio natural. Sustentabilidade essa que garantida pelas receitas geradas

    atravs das taxas de acesso ao parque, a pernoita no alojamento ecolgico criado, entre outras.

    Apresentar-se- o plano do projeto, iniciando com uma breve descrio da empresa EDP, e

    a sua presena na regio do baixo Sabor. O trabalho esta dividido por captulos, onde o nmero

    dois, faz a descrio referida no pargrafo anterior.

    O nmero trs, refere o enquadramento da inovao, o pblico-alvo seguida da anlise

    SWOT da regio.

    Os objetivos do lanamento na sua forma geral e abstrata, esto contemplados no captulo

    quatro. No nmero cinco esta referida a estratgia de lanamento, que inclui o Target e

    Posicionamento.

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    O captulo seis, descreve a criao da ideia at ao conceito do produto ou servio, usando

    para o efeito, o modelo de negcio CANVAS, descrevendo todos os seus pontos de referncia.

    Finaliza no captulo sete com a descrio do plano de aes.

    Quanto metodologia utilizada neste trabalho, referimos a importncia que representou a

    visita de estudo ao baixo Sabor, patrocinada pela EDP, que se revestiu grande importncia para

    a elaborao deste projeto.

    Pesquisas no site EDP University challenge, como nos sites dos municpios envolvidos no

    projeto, foram de grande ajuda na orientao e organizao do trabalho.

    Termina-se com a concluso que define todo o trabalho.

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    2. BREVE APRESENTAO DA EDP

    2.1 A EDP

    A Energias de Portugal (EDP; antiga denominao Eletricidade

    de Portugal) uma empresa do sector energtico, verticalmente

    integrada, com uma posio consolidada na Pennsula Ibrica, quer

    ao nvel de produo, distribuio e comercializao de

    eletricidade, como de gs.

    O grupo EDP tem hoje uma presena forte no panorama energtico

    mundial, estando presente em pases como Portugal, Espanha, Frana, Estados Unidos, Reino

    Unido, Itlia, Blgica, Polnia, Romnia e Brasil, contando com mais de 10 milhes de clientes

    e mais de 12 mil colaboradores em todo o mundo.

    2.2 A EDP na regio do Baixo Sabor

    O rio Sabor nasce em Espanha e entra em Portugal pela Serra de Montesinho no Distrito de

    Bragana, um afluente da margem direita

    do rio Douro, passa entre Mogadouro e

    Alfndega da F e vai desaguar em Torre de

    Moncorvo.

    Foi este o rio escolhido pela EDP para a

    construo da barragem do baixo Sabor,

    cuja albufeira vai afetar quatro municpios

    (Torre de Moncorvo, Alfndega Da F,

    Mogadouro e Macedo De Cavaleiros), este

    aproveitamento Hidroeltrico do Baixo

    Sabor vai permitir ter armazenamento de

    gua na Bacia do Douro e Regularizar o Rio

    Douro e ainda vai ser capaz de fazer um

    aproveitamento da energia elica no

    utilizada, esta energia vai permitir trazer a

    gua para montante.

    Imagem 1 - Regio do Baixo Sabor

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    Est barragem veio ameaar a biodiversidade da regio, assim como patrimnio cultural e por

    isso foram criadas 11 Medidas de Compensao, 17 Medidas de minimizao e ainda Medidas

    Voluntrias, como o Empreendedorismo.

    Imagem 2 - Medidas de Compensao

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    3. ENQUADRAMENTO DA INOVAO

    A nossa ideia passa por criar uma unidade flutuante na bacia do Baixo Sabor, onde ir funcionar

    uma biblioteca com servio de Restaurante/Bar com uma limitao estratgica de lotao

    mxima, onde sero servidos produtos apenas produzidos exclusivamente na regio.

    O intuito deste produto ir girar sempre com base no tema da tranquilidade que como

    adjetivos sinnimos encontramos paz, silncio e sossego.

    Aliados tranquilidade esto os adeptos de uma boa leitura, neste nosso espao isso ser

    certamente privilegiado.

    Alm destas caractersticas anunciadas anteriormente est a mais-valia do espao a vista

    esplendorosa do bacia do Baixo Sabor que s por si, transmite uma tranquilidade impar, e de

    onde imerge um som especial, o som tranquilizante da natureza.

    3.1 Pblico-alvo

    Sendo que o turismo est cada vez mais direcionado para nichos de mercado, o nosso projeto

    pretende aproveitar esta nova tendncia mundial para a preservao do Planeta, e ir ao

    encontro de um turista eco-friendly, consciente e preocupado com a Natureza, consumista

    mas ambientalmente responsvel. Verificamos que um tipo de consumidor que j existe e

    onde se tem denotado um forte crescimento nos ltimos anos.

    Verificamos que o Turismo de Natureza so dois nichos em crescimento. O Secretrio de

    Estado do Turismo, Bernardo Trindade, afirmou no dia 14 de Novembro que o turismo de

    observao de aves tem um crescimento potencial de nove por cento ao ano, na abertura do

    Workshop Internacional de Turismo de Natureza, em Tria.

    Segundo o estudo, o nmero de viagens internacionais de Turismo de Natureza na Europa,

    correspondeu em 2004 a cerca de 22 milhes de viagens, de uma ou mais noites de durao, o

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    que representou, aproximadamente, 9% do total das viagens de lazer realizadas pelos

    europeus. O sector do Turismo de Natureza oferece amplas e atrativas oportunidades, pelo

    que o mercado europeu de Turismo de Natureza tem vindo a crescer de forma sustentada.

    As viagens motivadas pelo desejo de fruir, contemplar e interagir com a Natureza tm

    aumentado na Europa a um ritmo mdio anual de cerca de 7% nos ltimos anos, e todas as

    previses indicam que esta taxa de crescimento manter-se- e inclusive ser incrementada no

    futuro.

    Imagem 3 - Viagens de Turismo de Natureza na Europa

    3.2 Anlise SWOT

    Anlise Externa

    Oportunidades:

    - Recursos Naturais existentes: Clima, Paisagens e Biodiversidade;

    - Maior articulao dos investimentos pblicos/privados em projetos tursticos estruturantes e

    transversais;

    - Certificao de produtos locais, garantindo a qualidade e autenticidade regional;

    - Notvel crescimento nacional e internacional da procura pelo Turismo de Natureza;

    - Implementao de rotas turstico-culturais;

    - Campanhas Promocionais de novos pacotes tursticos associados ao territrio;

    - Utilizao das novas tecnologias (TICs) como instrumento promocional e de divulgao;

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    - Criao e requalificao de Unidades de Alojamento Turstico;

    - Criao de novos percursos pedestres, hpicos ou de ciclovias;

    - Criao e/ou requalificao de zonas de lazer, dinamizando a oferta em animao turstica.

    Ameaas:

    - Grande dependncia dos operadores tursticos (rodovirios) externos regio;

    - Baixos nveis de conscincia cvica e de sensibilizao das populaes e dos operadores

    tursticos para as oportunidades do turismo;

    - Existncia de novos eixos/vias rodovirias que no fomentam a paragem no territrio mas

    simplesmente a sua passagem;

    - Continua ausncia de sensibilidade e de reconhecimento dos agentes econmicos pelos

    recursos humanos qualificados conduzindo a uma deficiente oferta de servios;

    - Insuficiente qualificao da oferta turstica;

    - Fraco potencial de reteno dos visitantes;

    - Diminuio significativa do tecido industrial e empresarial;

    - Forte concorrncia externa das economias emergentes;

    - Desertificao e envelhecimento das populaes rurais e consequente diminuio de ativos;

    - Encerramento ou forte declnio da pouca indstria existente;

    - Crescente oferta de mo-de-obra estrangeira barata e desfasada das qualificaes pretendidas;

    - Diminuio e/ou encerramento de estabelecimentos tradicionais;

    Anlise Interna

    Pontos Fortes

    - Surgimento de Unidades hoteleiras de qualidade e complementares da oferta turstica

    tradicional;

    - Gastronomia tpica Regional;

    - Hospitalidade;

    - Existncia de produtos locais de elevada qualidade (ex. Carne Mirandesa);

    - Existncia de um Parque Natural (PNAL) e de reas Rede Natura;

    - Existncia de unidades tursticas de alojamento e de restaurao (tpica);

    - Riqueza patrimonial Histrico-Cultural, Arqueolgica e Natural;

    - Existncia de infraestruturas de mbito cultural;

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    - Potencial utilizao das vias frreas como percurso turstico;

    - Existncia de percursos pedestres e ecotursticos;

    - Boa localizao geogrfica em termos de regio Norte (centralidade);

    - Forte potencial do territrio para criao de unidades de alojamento turstico (TER,

    Agroturismo, turismo de natureza);

    - Disponibilidade de mercados para produtos e atividades tradicionais dos meios rurais;

    - Recursos naturais inexplorados e mo-de-obra disponvel;

    - Proximidade com a Regio Demarcada do Douro classificada como Patrimnio Mundial da

    Humanidade (UNESCO);

    - Possvel complementaridade com atividades tursticas (ex. Agroturismo), aproveitando a

    multifuncionalidade das unidades produtivas;

    - Territrio com potencial para o aparecimento de agroindstrias transformadoras;

    Pontos Fracos

    - Escassez de material promocional e de divulgao (mapas, folhetos e roteiros tursticos;

    - Falta de articulao e concertao entre os operadores e instituies tursticas;

    - Agentes empresariais tursticos com reduzida capacidade gestora e pouca sensibilidade para

    a atividade;

    - Dificuldade em captao e reteno dos fluxos tursticos originados pelo trfego rodovirio;

    - Fraca sinaltica indicativa e interpretativa dos locais de interesse turstico;

    - Dfice de oferta de alojamento turstico de qualidade;

    - Pouca frequncia de oferta em eventos culturais, especialmente nas pocas de menor afluncia

    turstica;

    -Fraca oferta de servios de guias tursticos com conhecimento da regio;

    - Deficiente funcionalidade dos Postos de Turismo, especialmente aos fins-de-semana;

    - Insuficiente oferta em equipamentos de lazer;

    - Fraca notoriedade das potencialidades da regio (inclusive da prpria localizao geogrfica);

    - Inexistncia de um sistema de identificao e atualizao de informao relativa ao perfil dos

    visitantes do territrio, suas expectativas e exigncias;

    - Mo-de-obra pouco qualificada;

    - Cultura empresarial pouco propicia inovao e limitada face aos desafios do atual contexto-

    econmico;

    - Baixo nvel de profissionalizao e de funcionalidade das empresas;

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    - Circuito de produo, distribuio e comercializao fraco e pouco eficaz;

    - Predominncia da monocultura e agricultura de autoconsumo (subsistncia);

    - Custos de produo relativamente elevados;

    - Insuficiente oferta em unidades de restaurao de qualidade;

    - Reduzido tecido industrial;

    - Continua sada de recursos humanos qualificados, especialmente os jovens.

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    4. OBJETIVOS DO LANAMENTO

    Objetivos Gerais

    1. A manuteno e promoo da biodiversidade natural, cultural e social;

    2. A integrao do turismo nos vrios nveis da estrutura do planeamento;

    3. O suporte da economia local;

    4. O envolvimento das comunidades locais;

    5. O envolvimento dos stakeholders na atividade turstica;

    6. A formao profissional;

    7. A adoo de uma Estratgia de marketing;

    Objetivos Concretos

    1. Aumentar a taxa mdia de estadia na regio por parte dos visitantes.

    2. A Book House Baixo Sabor ser um motivo de orgulho para a populao local.

    3. Ser a primeira Biblioteca flutuante do Mundo.

    4. Ter comida de altssima qualidade no restaurante.

    5. Consciencializar a populao da regio para a importncia que cada espcie tem na

    natureza;

    6. Consciencializar a populao em geral para a importncia da preservao da natureza

    7. Criao de postos de trabalho para a populao da regio, preferencialmente jovens,

    dando formao especfica;

    8. Envolvimento da economia local (empresas locais, produtores)

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    5. ESTRATGIA DE LANAMENTO

    5.1 Target

    A segmentao do Mercado de Turismo em Portugal dever ser baseado numa organizao

    topolgica das escolhas possveis dos turistas nacionais e estrangeiros. Assim, em Portugal,

    possvel definir as seis tipologias a seguir apresentadas, que se assumem como os segmentos

    principais do mercado de turismo portugus.

    Turista Recreativo - Impulsionado pelo clima ameno, os cerca de 1700 km de costa, as vias

    fluviais navegveis e os vrios casinos existentes em territrio nacional, o turista recreativo

    procura o sol e a praia, os cruzeiros e o jogo, bem como parques temticos e leisure shopping.

    Turista Cultural - Este um tipo de turismo para o qual Portugal uma oferta muito variada,

    possuindo um vasto patrimnio de qualidade (natural, edificado e imaterial), uma histria rica

    e uma cultura vincada, uma arquitetura contempornea reconhecida internacionalmente bem

    como uma qualidade e variedade considervel ao nvel da gastronomia e do artesanato. Este

    segmento inclui o turismo histrico, religioso, literrio, temtico, imaginrio, tnico, city break

    e gastronmico, bem como o enoturismo.

    Turista de Repouso - Com a crescente preocupao na sade e no bem-estar, o turismo de

    repouso suportado, por um lado, pelas guas teraputicas que abundam em todo o territrio

    portugus, e por outro, pela crescente agitao e tenso urbana. Em Portugal, so exemplos de

    destinos tursticos de repouso os SPAs, o Espao Rural e as ofertas de climatismo e paisagismo.

    Turista de Natureza - Estimulado pela existncia abundante de vida natural e selvagem, bem

    como por uma cultura e tradies fortemente identificadas com a natureza e um modo de vida

    mais individualizado e personalizado, o turismo de natureza apresenta boas solues ao nvel

    ambiental e rural, bem como no que diz respeito ao turismo de observao e ao pedestrianismo.

    Turista de Desporto - O Turismo de Deporto, sendo ele passivo, ativo ou radical, tem como

    fundaes principais no nosso pas os campos de golfe de excelncia (sendo estes um grande

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    gerador de receitas), as boas condies para a prtica de desportos nuticos, caa e pesca e os

    novos estdios do euro. Este tipo de turismo tem como base da sua aceitao o antdoto natural

    que ao sedentarismo, o fator de animao/atraco que no se limita apenas aos participantes

    e a pouca dependncia de condies naturais.

    Turista de Negcios - Por ltimo, a situao geogrfica privilegiada de Portugal serve tambm

    de incentivo para um turismo de negcios, turismo este que pode ser integrado com outro tipo

    de produtos e que incentiva ao prolongamento da estada no nosso pas. Este turismo poder ser

    industrial, cientfico-tecnolgico, de incentivo ou de familiarizao.

    5.2 Posicionamento

    Devido polivalncia do nosso produto, ter um posicionamento tambm ele transversal a todas

    as reas, pois este mesmo o intuito do projeto, no ser exclusivo de uma rea de atividade. O

    nosso foco neste caso o cliente e as suas necessidades permanentes, onde o nosso

    produto/servio ser inovador.

    A Book House dever mostrar o seu posicionamento perante os clientes com uma equipa

    competente, jovem, motivada e dinmica, com orgulho na causa da produto e transmitindo desta

    forma este orgulho para o cliente, transmitir informao o mais completa possvel e sempre

    organizada, permitindo uma utilizao intuitiva por parte do cliente, e por ltimo, ser

    importante publicitar intensivamente o stio web, principalmente nos rgos de comunicao

    social internacionais.

    O produto ter assim a imagem de uma Book House sustentvel e com varias atividades ligadas

    ao turismo, distanciada do esprito conservador e retrgrada a que geralmente associado, com

    a garra necessria para se mostrar nos quatro cantos do mundo tendo garantida a qualidade dos

    servios oferecidos.

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    6. DA IDEIA AO CONCEITO DE PRODUTO/SERVIO

    O Business Model Canvas (BMC), ou "Painel de Modelo de Negcios", uma ferramenta

    estratgica que contribui de forma significativa para a construo rpida e visual de novos

    produtos ou servios. A aplicao do BMC consiste no uso de um painel dividido em nove

    grandes blocos, como mostra a figura abaixo, que representam os elementos fundamentais

    (building blocks) que compem um modelo de negcio.

    Imagem 4 - Business Model Generation Canvas

    O objetivo central no exerccio de preenchimento do painel extrair propostas de valor que

    atendam e potencializem os principais objetivos desejados, antes de partir de fato para a

    formatao do produto ou servio.

    6.1 Business Model Generation CANVAS

    6.1.1 Parcerias chave

    Todos os agentes econmicos locais, onde se incluem tambm os restaurantes de gastronomia

    regional que so parceiros de grande impotncia para o projeto apresentado.

    As autarquias locais so parceiros importantes ao nvel da divulgao e na prpria angariao

    de protocolos para divulgao da biblioteca.

    Parcerias com todas as editoras de livros, pois seria um excelente local para apresentao de

    livros de escritores portugueses ou mesmo estrageiros, onde tambm uma parceria com as

    unidades hoteleiras da regio era excelente.

    Parcerias com empresas tambm eram excelentes, pois seria um local timo para almoos de

    negcios.

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    A EDP, parceiro promotor deste projeto, e que deseja ver concretizado o objetivo de tornar a

    construo de uma barragem, num polo positivo para a regio, e suas gentes.

    6.1.2 Atividades chave

    Comeando pela tranquilidade que o espao vai transmitir a todos os seus clientes, ter todo um

    leque de atividades inerentes, mas sempre com o tema tranquilidade no horizonte.

    O restaurante ter uma lotao mxima de 15/20 lugares, pois ser sempre privilegiada a

    reserva, pois assim no haver grande afluncia ao local, haver sempre uma procura

    controlada. O restaurante ser em regime de outshorcing com um Chef da regio, assim com os

    seus contactos ir divulgar o espao com grande facilidade.

    Local para apresentao de livros de grande reputao, pois ser um local privilegiado para

    estas atividades.

    A atividade de divulgao do espao a nvel nacional e internacional, passaria pela doao de

    um livro Book House onde esta o registar na sua pgina na WEB e a ser acompanhado

    o histrico de leitores desse livro, onde ser possvel deixar comentrios, etc.

    6.2.3 Recursos chave

    A paisagem natural, a diversidade da fauna e da flora locais, a paisagem, a albufeira do Baixo

    Sabor, onde a plataforma ir ficar e claro os recursos humanos, com elevada formao

    especialmente em lnguas pois ser um local predominantemente frequentado por estrangeiros.

    Os Produtos regionais so outro recurso essencial ao projeto.

    6.3.4 Proposta de valor

    A vista de cortar a respirao ser o ponto forte da Book House Baixo Sabor, onde a

    tranquilidade o forte deste projeto. O cliente ir criar mentalmente uma estreita ligao entre

    o nosso espao e a paz que este lhe transmite. Um bom livro, uma boa paisagem, um som natural

    incrvel e um bom petisco regional, sero fatores que levaro os turistas a ficarem pelo menos

    mais um dia na regio, aumentando assim o poder econmico regional.

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    Imagem 5 - Camisola doa funcionrios

    6.3.5 Relaes com clientes

    A hospitalidade como mais-valia da relao com os clientes, a comunicao na lngua do cliente

    ser crucial e o conhecimento bibliotecrio ser essencial.

    A comunicao distncia atravs do site ser excelente para manter ativa a relao com os

    visitantes atuais, mas como tambm a captao de novos visitantes.

    A temtica da doao de um livro Book House Baixo Sabor ir ser o ponto fulcral de

    fidelizao com o cliente, sendo possvel fazer uma doao de qualquer parte do mundo atravs

    de um simples envio por correio.

    O carto de scio Book House Baixo Sabor vai ser oferecido a todos os doadores de livros,

    sendo que tero sempre mais vantagens, uma refeio por ano e podem requisitar por tempo

    limitado algum livro da biblioteca.

    6.3.6 Canais

    A inaugurao ser algo com bastante impacto tanto nos meus locais como nos media, ser

    fulcral o passa a palavra, querendo chegar a um considervel numero de visitantes, tanto

    nacional como estrageiros, tendo sempre um equilbrio entre o mnimo necessrio de clientes

    para a sustentabilidade do local e a lotao mxima, pois nunca nos podemos esquecer do tema

    tranquilidade.

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    6.3.7 Segmentos de mercado

    No sentido de satisfazer da melhor forma possvel os clientes deste projeto, este bloco apresenta

    os segmentos adequados ao negcio a desenvolver.

    A populao local, mercado interno e o Espanhol, representando grande importncia no

    desenvolvimento deste projecto.

    Todos os amantes da leitura, pois ser um espao em que a mesmo ser privilegiada.

    Sendo que o restaurante com produtos tpicos da regio coloca aqui uma certa transversalidade

    para todos os segmentos de mercado, pois poderemos ir ao local s para beber algo e ler um

    bom livro, ou ento para almoar e passar uma tarde incrvel na albufeira do baixo sabor.

    6.3.8 Estrutura de custos

    Sendo o custo de aquisio da estrutura o maior dos encargos, os equipamentos e mobilirio

    tambm se incluem nesta etapa inicial.

    Como fator de extrema importncia, inclumos os custos com o Marketing para chegarmos com

    maior assertividade ao nosso potencial cliente.

    6.3.9 Fontes de rendimento

    O Restaurante ser em regime de outshorcing, sendo aqui uma fonte de receita para ns.

    A Book House Baixo Sabor ir funcionar sempre com o chamado consumo obrigatrio,

    pois assim evitamos conseguimos ter uma viso futura do projeto atravs do nmero de clientes

    dirios, pois todos iro consumir algo, um ponto que sem dvida ir salvaguardar o dono do

    restaurante/bar.

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    7. PLANO DE AES

    A plataforma flutuante ser idealizada por um arquiteto da regio, onde com a nossa ajuda ir

    criar a ligao entre biblioteca/restaurante/esplanada. O intuito a plataforma estar distante da

    margem com um caminho pedestre at ao local, ou ento no centro da albufeira e com recurso

    a barquinhos seria feito o transporte dos cliente para o Book House Baixo Sabor, isto claro

    quando o clima assim o permitisse, quando no fosse possvel este mover-se-ia para a margem.

    A plataforma ser autossustentvel, onde os painis solares sero fundamentais para este

    objetivo.

    A temtica da Plataforma ser a tranquilidade, pois a sensao que queremos transmitir aos

    nossos visitantes, a decorao ser pensada ao pormenor, as cores a utilizar e mesmo o

    fardamento do staff vai de encontro ao tema.

    Sendo o restaurante/bar em sistema de outshorcing, vamos dar primazia a chefs da regio j

    especializados nos produtos regionais, aqui uma vertente onde nos temos de destacar pela

    qualidade.

    A biblioteca ser o ponto fulcral do projeto onde ir ter os mais variadssimos livros que v de

    encontro procura por parte do visitante. Sendo um projeto de longo prazo, as doaes em

    grande escala sero muito importantes para o crescimento da biblioteca em cima, em qualidade

    e quantidade.

    A Book House Baixo Sabor pretende atrair apresentaes de livros, pois seria importante

    para a divulgao do espao fora da regio, atraindo assim interessados em futuros eventos ou

    mesmo curiosos com o local.

    Pretendendo tambm realizar com apoio das organizaes locais CIARA, TER e PNAL realizar

    conferncias sobre preservao da biodiversidade local e a sua importncia para a sobrevivncia

    de muitas espcies.

    Apresentamos as nossas atividades num cronograma denominado de 5w2h, onde de forma

    simples percebemos que em termos de custos, estes sero nulos para o nosso crescimento.

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    8. CONCLUSO

    Sendo um projeto que no necessita da destruio de qualquer metro quadrado de territrio e

    que permite sem dvida um apaixonar com a regio, no temos dvida nenhuma que aps a

    primeira visita ao local todo e qualquer visitante, independentemente da sua nacionalidade, ir

    ficar rendido ao esplendor do Baixo Sabor.

    Em relao a melhorias que podero ser implementadas, o estabelecimento de um Plano de

    Marketing que permita uma ainda maior divulgao do nosso trabalho, seria extremamente

    benfico, sobretudo se focado nos segmentos principais que necessitam de maior impacto ao

    nvel da mensagem. A contnua edio de publicaes tambm uma excelente forma de

    investir na divulgao da mensagem da Book House, no necessitando haver uma formao

    presencial. Alis, a prpria Book House poder usar este know how para projetos especficos

    de reformulao dos modelos de negcio de outras organizaes com este tipo de objetivos

    sociais.

    E se esse namoro entre o visitante e a regio der resultado, o objetivo deste projeto fica

    concludo, pois aumentar a estadia mdia na regio foi o nosso horizonte de pensamento,

    tentando tambm fixar os jovens na regio.

    Imagem 6 - Projeto ilustrativo da Book House Baixo Sabor

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    Bibliografia

    Modelo de Referncias:

    Almeida, Antnio J. (2008). The professionalization of the human resource management:

    sociographic composition of a professional group in construction. Ssifo:

    Educational Sciences Journal, 6, pp. 45-56, disponvel em http://sisifo.fpce.ul.pt

    (consultado em 2 de Junho de 2010).

    Cabral-Cardoso, Carlos (2004). The evolving portuguese model of HRM. International

    Journal of Human Resource Management, 15, pp. 959-977.

    Caetano, Antnio e Vala, Jorge (orgs) (2000). Gesto de Recursos Humanos: contextos,

    processos e tcnicas. Lisboa: Editora RH.

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    Antnio e Vala, Jorge (Orgs), Gesto de Recursos Humanos: contextos, processos e

    tcnicas. Lisboa: Editora RH. pp.103-149.

    Kovacs, Ilona (org) (2005). Flexibilidade de emprego: riscos e oportunidades. Oeiras: Celta

    Editora.