borochov-la cuestion nacional judia & yaari-criticas a la cuestion nacional

Upload: master216

Post on 03-Apr-2018

277 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    1/49

    LACUESTIQNNACIONAL

    POV J ~ ~ ( J I O . l O Y . -

    CRITICASALACUESTIONNACIONAL

    ! 1 ~ 1 R /,JIJJ/.-

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    2/49

    _ _ o

    t. . . I .t"; -.;, !

    U " ",',.'r' l' ,,

    ,.,' ..

    ..' 0 .- i l'f '

    ;..., .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    3/49

    Th1DrC ELOS I NTERESES DE CL1\ SE y h 4 CUES TION l'iACIOl'TA L , l.",or D. Be r Bor o jov LA BILNrERA L DISTRIBUC ION DE L1\ HU F"J.llN IDAD Vi HUIvIANI DAD ESrril DI VID IDA EN S OCI ED llDES CONDIC IONES DE PRODUCC I ON LA L U C P ~ NJ\CI OrltiL ., , . . . . . " ,

    ;PUEBLOS Y \ f l ~ I ONES " j) o o AD VEN I MI ENTO DEL NAC I O'TLIJ I SBO , .. NAC I ONL I Sh O y COHCIENCI A. DE CLA,sE....... EL NACIONf.l. LI SHO DE LOS ' GR ANDE S TERRf-i TEN IENTES .......EL NftC I ONL I SHO DE Iu..l ALTA U R G U E A . ... ' 0EL NAC IONALI SHO DE Li, CLAS E HED l A Y PEQUE f ro - BURHUE S l A . EL NACIONf,LISMO DEL PRO LETAR I ADO . ...... .RE,S urvm r.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o

    1112569

    131517182024

    DE LAS C R I T A V i 'l'EORI A NilCIONl i. L DE BORO ,JOV , por Me ir laa r o 29ARGUNE l'.[TO f.t , , ..................... 29ARG D 11 o .. 30/lRGU lVmrrl.'O C

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    4/49

    .. . . .. .. . . .. .. .. . .. . . . . .

    . " .. . . . . \. ... . . ', . . . . . . . . . ... . .

    .. . .. . .... , . , .. ' . c. . . ....-'- .. ..... ... ."

    . . ... ...' . . . . .. .. .,. ... . . . .. ..... . . . .. . . . . . .. , . ... .. , . .. .... .. . .... . .. , . . .

    , . " . . . . . . .... .. . ..

    ,.

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    5/49

    LOS INTERESES JE CLASEY LA CU .2S'fr m NLCI ONAL

    LA BILATERAL DISTR IB UCION DE LA g u ~ ~ I ~ A ~ . -- - - - - - - - - - - - - - -Dov Be r Borc jov . -

    En e l famo s o p r l og o a s u l i b r o ';Para l a Cr t i c a de l a Eco no-m a Po l t i ce n , d i c e Ha r x : En l a pr odu c c i n e n t re lo s hombr e s se e labo r a n

    ,c i e r t as r elac i ones . Es t a s re l ac ion es so n nece s a r i as pa r a l a pro ducc 10n y nodepe ndab de l a hu mana . Es t a s r e l ac i ones , l as r e l a c ion e s d e pr oduc-c in , se adap t a n gene r a l men t e a l gr a do de desar ro l l o de l as f ue r zas ma t e r i a -l es de prod uc c in .

    Par a v iv i r , lo s hombres de be n prod uc i r . Para pro duc i r , e nc i e rta medida de be n r e u nir sus fuerzas . Por su ex i s t encia e l h omb re no lu c has olo c ont r a l a na tu r } le za . La [ i s to r i a no con oc e a l h omb r e qu e v iv a f ue ra detoda s oc iedad . Cada un o , en l a prod uccin , t i en e a l g o que ve r c on a l g6 n ot roy , de e sa mane ra , e l s eg un do depe nde de l prime ro y de l t e rc e r o , y 8 s s uc e s ivame n te . Ves cua ndo s e tie ne a l g o que ve r con a l guna c i er t a pe r s on a , s i g n i f ica q u e s e t i e ne c i ertb r e l ac i n con respec to a Cua ndo l os h ombr es debenv i v ir y vive n s oc i a l men t e gr egariamen t e , s i gn i f ica que e n t r e e l l os s e e lab o-ran c ie r tq s r e l ac i ones . Estas r e la c iones ad vi ene n de bid o a la produccin .Marx as i rni smo , l e s llama RE LACICl'ZES DE PRCD UCCION .

    La s r e l ac iones de pr odu c ci. n de u na de t e rmina da s oc iedad - P ore j em p lo Chi na , Fr anc i a - o , para de c i r l o e xa c t am ente , l a c omuni dad de l a sr e l ac i ones de pr oducc i n de un a c i e r t a s oc ie da d , co ns t i t uye n e n e fec to l a e ~t r uc tu r a eco nmic a de la s ocie dad . La e s t ruc tu ra e c onmi ca e s l a base s ob r el a q ue se desen vu e l ve t od o e l orden soc ia l : ' , e l or de n de una s ocieda d dada .

    Pe ro c uando de c imos cada soc i eda d , e so ya i mp l ic a l a ex i s t e n-c ia de r i ~ soc ie da des . Y es t as soc ieda des , na tu r a l men te d i f i e r e n en a.lg ouna de l a s o t r a s . De lo c on t r a r io , no ha b l a r i amos de un a bur gues a i ng le sa yde una bur gue s a a l ema na , de un pr ole t a r iado no r te am erican o y de un pro l e ta r i ad o r us o , qu e a l g o tie nen que ve r uno c on e l otro . ( Una co n t a r i f a s i mp osit i vas , l a o t r a con l eyos con t r a ir nni c r a n t es ) . Hab l a r a mos en e s ecas o , de l a human i dad , o , por lo menos , de l a huma n id a d c i v i l i zada , y na dam6 s . Pero c omo f r a nc ese s , lo s rusos o lo s i ng l e ses s on pa r t ede l a huma ni dady , s i se quiere , par t e de l a soc i e dad i v i D if i e r en u-nos de lo s o t ro s . Arr ib a mos por l o t2 n t o , a una nu e va conc lu s i6n :LA H U N A D ES TA DI VID I DA EN SOCIEDADES

    Es to e s , s in d uda , un a cos_ con oc i da . S6l o un loco p odria ne ga r lo . La cues t i n , erxpero , es c 6 r ~ exp l ica r la 6a usa_ que e n gendra e s a d iv i s in de l a humani dad . Es c i e r t o que hay mu c has exp l ic a c i nnes : a l gunas hab l an

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    6/49

    .... ,," I

    "/

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    7/49

    ve r dade r a me n t e ru s a; ; , de un "esp ri ude Ilideas na c i ona l e s ;; t de una lIe s e nc i a, t P 1 rob l ema e s e ncia l e s: Cmo e x_r e a lm e n t e a l em n lf , de Il ju da J.. smo " , e c . e ro e

    plicar lo e n l e ngua j o m a t r i l i s ~ s i n n i ng6 na de s v ia cin a ntima t e r i a l i s t a(c am o su e l e oc ur r i r con c ie r to s nma r x i s t as :l ) y busc a ndo l a s ca usas f undame nt a l e s de toda mani fe s t a c i n s ocia l en l e v i da e c onmi c o-ma t eria l ?

    De dnd e pr ov ie ne l a d i v i s i n e n c l as es , ya lo s a be mos . Sa be -mos q ue n o t od os lo s mi em bro s de l a soc i eda d es tn e n un a y l a mi s ma situa -c i n c on r e s pe c t o a l a s r e l ac io ne s de pr od u c c i n . Div e r s a s pa r t e s o gr up osde l a s oc ieda d tie n e n di s t i n t as en e l mod o de pro du c c i ti , pore j emp l o en l a s f or ma s f e uda l o a p l i s t Dive r SOS grUpo s t i e ne n r e l a c i o -ne s d iv er sa s con r es pe c to l l os me di os de pro duc cin . Un os pueden s e r lo semp r e s ar io s ; lo s o t r os t r ab a j ad or es ; l os t e rc e ro s , ca mpe s ino s , e tc . Los gru -po s qu e d i f i e r e n de e s t a mane ra , c ons t i t uye n l a s d iv e r s a s c l as e s .

    Toda es t d ivid i da e n c l a s es .Pe ro de d 6nde pro v i e ne l a d iv e r s id a d de que , a l

    f in y a l ca b o , e s l a ca us a princ i pa l de to da l a cues t i n na c i ona l , de lo sc onf lic t os na c i ona l e s , de l a opr es in na c io na l , de la libe r a c i n na ciona l( Pr i nc i pa l ob j e t ivo pa r a e l pr o l e t a ria do de una na cin oprnmi da ) ? En qu t e -r r eno se mani f i e s t a l a d i ve r s i da d y c u l es l a c onse cue n c i a de un a t e oria car r e c t a me n t e p l an t e ada?

    A es t o c on t e staliJ os : e g i s t en l as c ond i c i ones de pr od ucc i n . He -mo s d icho q ue , pa r a v iv i r , lo s homb r e s de ben p roduc i r . Pa r a p ro duc i r e la b or a r e n tr e s i de t e rminadas r e l ac i ones de prod ucc in . Pe ro l a pro duc c i n ti e -ne lu gar e n c i ertas cond ic i on e s , que s on d i f e r e n t e s e n distin to s l u ga r es .

    Cita ndo a ~ ya hem os d i c ho q ue e l c a r Dc t e r de l a s r e l ac i ones de pr oducc in no depe nde de l a v olu n t a d huma na , n i de l in ge n io de l hombren i del aza r . El car c t e r de l as r e lac i one s de pro ducci n de pe nd e de l e s t a dode l as f u e r zas pro duc t i va s ; y s u de sa r r ol lo ' e pe nde en prime r m i de l ascond i c i on e s na t ur a l es en qu e e l h ombr e tie ne q ue lu cha r p or su e x i s t e nc i a .

    El e s t ad o de l a s fuerzas de pr oduc c i n de pe nde , a nt e s qu e na -da , de l , ed i o geogr f i co ; y lo s me d i oG g e o g son , c omo s e s a be , pr ofundame n t e va r i zdos .

    Es t o oc n r r e con l as fue r z2 s de p r od ucc i n . La pro duc c i n e ngener a l y e l de sa r r ol lo de l a producc in tiene n s i empr e lu ga r en c ie r t a sc ond i c io ne s na t ur a l e s e hi s t r i cas l o cua l ha c e que l a s e s t tnc tu -r a s e con mi ca s s ea n dife r entes e n d i s tin t os gr up os .

    Las c ondic iones e produc c i n s on muy d i ve r sifiC8da s : e n p r i -me r l uga r es tn l as cond i c ione s f i s i c o-c lima t 6r i ca s , geog r f ica s ; e n s egun d o

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    8/49

    j

    , "

    : ' ,

    ,

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    9/49

    l uga r , l as co ndiciones1 t ro l a s cond i -1 " de 1 '" r a za " en e e rc e ,a n tr opo, og lc a S a ,fo r j an e n e l SGno de u n c ie r t o grup o h ~cion e s h i s t r i cas , in t e r nas 1 qu e s et ' sea c ondic io nes eue se man i f i es t an e n l a s r e l a ciones ~ma no , Y e x e rn a s , o - , u roduc c infuec ia l es con s us ve cino s . Es to s 6 1 t imos tip os de c on d ic ione s de, , -

    d " pe ro t i e ne n una in dud a b l e l n f lu e n -ro n cr ead os en e l pr oceso de pr o UC Cl O ,ind epe nd ien t e .

    COlld l' c i one s l a s r e c on o c e Engels e n s u s e g u n a ~ ~'l'odas es t el S11" e n l a cant id a d de f a c t aest a de llEl Ac ad mico Soc i a lis t 01i . Seala a l que ,

    .. ' t b" 1 me dio ge og r f ico l a mqu e ha ce n div e r sa l a c c on omla , se lnc luye am len e . , -~ u m a que , h i s t o r i c a mente , e n su lu ga r s e conf igu rza , y has t a l a pe r sona .

    d i s t i n ta qu e e n ot r o .En l a t e r ce r a pa r t e de !lEl Cal ita l l l , Ma r x t am b i n d i c e : lI una

    mis ma base e oonmi ca ( Ci UO es " u na s ol a y l a mi sma:1 segn s us pr i n c ipa l e s 0)!2.d ic io ne s) pu e de des a r r o l l a rs e de d is t i n t a s maneras , pue de t e ne r di ver s as ~dif i c a c i on e s p or di s t i n t as condic iones r ea les , co ndic ione s na tu r a l es , r e l a -c i ones ra c ia l e s e i n f lu encia h i s t r i c a qu e p s i o n ~ s obr e Gl l a desd e e l e xt e r i o r ' l . VeQO S e n t onc e s qu e , C0 8 0 lo re c on oc en l os pro p i os ma es t ros de l ma t eria lismo hi s t ric o , u n mismo esquema de l desa r ro l lo de l a s fu e rz as de ~duc c i n pu e d e ad op t a r dive r sas fo r ma s , s e g6 n l a d iv e r s ida d e n l as cond i c io nes re produ cc in . (Es t as c ondic ionas de pro duc c i n , como to d o lo que ha y m01 mund o, por s upues t o , no so c o ~ p m e n i nd epe ndi e n te s . Se de s a r r ol l any modif i c a n , pue de n i nc l uso vers e nu e va men t e i n f lu e nc i a das por l a s fu e rzm spr od uc t iv ns y l as r e l ac iones de pro du c cin que , en un pr inc i p io , na c i e r on&e l l a s mismas ) .

    De l a s enu n c iada s cond i c io ne s de pro ducci6n i n f l uyeron m6sq ue na da , B comi e nz os de l a h is to r i a , 12 s cond ic i one s na tu r a l e s , no so c ia l e s . Pe r o co n e l u l t e r io r desar r o l lo , a me d i da que e l hombr e ha i d o adqui r i e nd o l a s upr emac a sobre l o na t ur a l eza , ocur r i lo mi smo c on l a s condXione s . Cada vez m6s l os co nd i c iones s oc ia l es , h i s t r ic as , van a dqu iriend o unamay or i nf l ue nc ia qu e l as no soc i a l es , l as n2 tu r a l es .

    En es t e conc ep t o de :icondic ion e s de pr oducc i n!7 te ne mos unaf i r me pun t o de pa r t ida pa ra cons t r u r una t e or a pur a me n te ma t eria lis t a de hcues t in nac iona l. En l se ap oya l a te or a , l a f undame n t a c in de l a luchana c io na l .

    So lo por pre c is i n c i e n t d pbe-.Ros , Gn pe r o a-" _" ., - , egr e ga r unanue va expl i c a c i n .

    * * *En l ns c i t as de Ma r x a r r i b a pr esenta da s , se ha b la de i n -

    f l ue ncias ~ r i c qu e pr e s ionan desde a f ue r a . Cuan do de c im os des dera damos a en tenel e r q ue l a coso i n f l u da es t apa r ta da de 1 ,::, o t r a . Vo l e de

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    10/49

    c i r que t i ene une vid a in te r i o r y o tr a ex t erio r . Pe r o o cas o exis t e a lgo a bso l u tame n t e apa r t a d o ? No; n in guna cosa en e l mu ndo e s t compl e t a me n t e , e nf orma absolu ta , apa r t a da de o t r a . Pe ro con todo , habla mos de a lg o apartad o;c a da uno , e n I n v i do ge ne r a l , sabe que l a huma n idad tod av a de be se r cons i d e r a da un a comun id ad , uno suma de d e t e r ~ i n 3 d a unidades ,que , e n c ie rta medida , es t tn ap o rta das . Cada un o , p or e j emp lo , s a b e y compr e nd e que , en c i e r t ame d id a , 18 s m"SBS popu la r es f r a nc e s ns sepa r adas de l as ma sa s popu l a -r es a l e manas , e tc . Desde e l pu nto de v is t a c i e n t f i co se hab l a mucha s ve c esde d i ve r s a s c osas que , s i bien en a l guna medida es t6n l igadas en t r e si , sons in emb a rg o, cons iderados CO D O sepa r a dos . P6r e s as ?

    Porque , como y:J hem os dicho , s epa r a das e n cie r ta medida ha ymucha s manife s t a ciones . Pero no c ompa e t a me n t e . S610 r e l a t i v amen t e e s t n s e p ~r adas Re pe timos y subr a y am os , plTa que no su r j a n llll l e n t e ndidos : E I J \ . T I V A ~TE . Lo humanidad , tod av a hoy en d a , de be s e r conside r ada como un todo de ~n id a de s r e l a t iv ame n t e sepa r adas . Y, na t ur a lm e n te , si se ha b la de t a l es n i d ~d es r e l a t i v a me n t e sepa r adas , puede t am bi&n ha b la r e e de. r e 18 cion e s in t e rna s yex t e rnas . "Mi::t rx , c1.w nd o hCb l l de " i n f lu enc ia s exte rnas:; , r e c on oce i mp lici a -me n t e l a sepa r o cin r e l a t i v a de l a s so c i e da des a c t u a les ,

    Pe ro cos a ~ l a r e l a t iv a s epa r a cin de l a v i da soc ia l deun grupo d e t e rmi nado de mod o qua p odamos cons ide r a rla como e n a lgo d i f a r e nc ia do? D qu mene r a t enem os de r ec ho a co ns i de r a r que Ingla t e r r a es a l go !=!:....f e r e n t e de Francia , s i sabemos qu e am ba s tie n e n u na igua l forma ca p i ta l i s t ad a pro ducci '1? Po de mos ha b la r , y l o ho cemos , de une sepa r oci6n r e l a t iva degrup os s ocia l es , na da ms qu e p orqu e h.y una r e l a t i v a s epa r a c in de l o s condic ion e s de producci n e n l a s qu e e l aboran su vida es os gr up os .

    Muc has ve c es a un gru p o a s i s e lo llama i10rga nismo s oc ia l econmico" . (Cu 2 n t o m6a c r o c e n l a s fu e rza s de produccin , l as r e l ac iones e ntrel os h ombres se hac e n ms es t r e chas t a n to e n e l s e no de l org ::m ismo so c i a l e -conmico da do , como fu e r o de l. El organismo , p or lo mismo , se ha ce menosy me nos se pa r ad o . Cosa s imi l a r ocurre co n lo s organismos vecinos . No ca b e fuda qu e e l c r e c imien to de l as fue r z a s de p roduccin , s i no conduce D un Dcr is o la mi en to de l os or ganism os e n q ue l a hum a n i da d se div ide , po r lo menos n ~va a s u Dce rc a mi en t ou.Pe rn e l cr e cimien to mismo de l a s f ue r za s product ivastie ne lu ga r en l DS condic iones de pro d ucc in de un a cO i;JUnidld dadD , condnone s que os tn r e l a tivame n t e apa r tad as ) .

    Arrib amos en tonces a fund ame n t a c i n y exp l i ca cin de lo sdos s igu i e n te s agru pa mie ntos de l a huma n id a d:

    1 .- Los gr upos en q ue l D human i dad se d iv ide seg n l a d i f e r : ncia en l as co nd i c iones de l o r e l a t iv a me n t e

    pr od ucci6n , r e c i ben e l nombr e de soc iedo des , s ocia l e con mi cos (Est a dos , fami l i as , pue blos , na cion e s ) .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    11/49

    1I . - Los grupo s e n que s e d i v id e l as ocied a d s e g6n s u d i f eren t e po r t i c i p8c i6n en e l p roc e so de produccin , s eg6ns u d ife r en te r e l a c i n co n l os medios de p rodu c ci6n , se lla ma n c l a se s (c a s t o s ,c a pas , e t c . ) . -

    Si ya he mes de t ermina do l o c a u so que e nge ndra l a d iv i s i6n d el a huma n id a d en so c i edades , pod r em os pasa r a fun damen t a r l o lu c ha nac i on a ly seBa l a r en t e r r ono se prod uc e .

    Sobemos qu es l o que promu e ve l a 11.,

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    12/49

    - 6 -P E! I' O c adCt J:i1anifos ta cin soc ia l se r o l a c i on.' 4 en pr;i.e r t r min o .

    con lo s elem e n tos mat oria l e s - e conmi cos d e l a v id a s o c ia l. Ning un a l u c ha ser ea l i z a po r cos as l1esp i r i t u 8 los , sino p or c i e r t a s co sas ma t eria l e s . 1.2 l ucharec la s e s no t i en e l u gar por l a pos e s in de lo s medios "esp ir i tua l es; de t r abajos ino por me d ios bien mo t e r i a l es . Lo misrog sucede con l a l u cha na ciouD l.

    La l u cha de c lases se r ea lize p or l a p os e s ' 6 n ma t eri2 l de l osc lase s ; p or l a poses i 6n de lo s medi os dG produccin . Los me dios de pro ducc inpu e den so r ma t eria l e s y esp i r i t u a l e s . L16mase med io ma te ria l aq u l qu e p ue des e r q u i t ad o: m.qu in .:c s po r o j e mplo . Medio es p i r i u a 1 , e n c ambio, se d e nomin)e l que no p uede s e r e xpro p i ado : por e j c iliplo , l as pr6 c t ic as la des t r eza , e tc . La. luchD e n t r e d os c l ase s no s e r ea li zc p or e l 6.o min i de l osme d io s e sp i r i t u a l es , s in o p or l a poses i n de lo s medi os m3 t e r i a l e s d e t r a bajo , a6n cuan do mu chos v e c es s u e l e ad opt o r l a f orma de ideo logi 3s esp i r i t u a l es y cu l t ur a l es .

    La l u cha c i o n Cls imisrilo , so r eCl l i z a p or l a p oses i n mDt e riDl de l DS uni d des s o c ia l es . El pa tr im on io de I D sociedad es l o p os e s i 6ndo l Ds de p roducc i n . w s cond ic io nes de pro duccin , ls i rn i s mo,puede n se r mD t e r i a l e s o 'espiri tua l e s " (condic ion Gs no Cjui t o b l es ) . LiJ S con dic ioneS n2 t ur o l es son e l t e r r i t o r i o y todos lo s pr od uc t os de l a cu l tu r a mat e r i a l c r ea da por l os ho mbr o s , pr inc ip a l me n t e l as condic iones ma t eria l e s "de produccin . A l DS cond ic io nes e sp. : i td ' tuales pe r t eno c en : i d ioma s , t r a d i c i ones , costumbr e s , concepci ones de l mundo; e n poc a s pa l a bras : l as c ondic ione s" b is t r i c DS: d e produccin . 1..0. luc ha en tre unid o des soc i D e s , l a luc h l:; na c ion e. l , n o se lle va a C iJ bo po r l a 3 ~ de l os b ie nes e s p ir i t u a l es , s inode l os b ien e s ma t eria l es , n6n cuand o muc has ve c e s l a luc ha se r ea li za bajol a b a nd e r a de v2 1 0r c s esp t tituDl e s .

    E l c i o n siempr e se r e l a c iona con l a poses in ma te r ia lde l a Nacin , a 6n ex t e r io r men t e di sp onga d e diver sos d is f r a c es . Pe ro ,a n te s que nada , t r E: t er:lOs de de f i n i r q u e n t e ndemos p or l1naciona lismo" . Elconcepto II na c io na lisr;!o" , cue s t in nac ion a l , s e v i ncula con e l c on c epto deIlNa cin ll Por l o mi .siilO , debemos exp l i c a r prim e r a men t e q u en t e nd em os c one l concepto "Na c in; .

    Las e xp r es iones I:pu oblol! y ;;Nc: c in ll s i rv e n po r o i nd i ca r d i s t i n t a s s i tuDcio nes o e t a pas do de s e rra l lo e n I D v i da de una c ie rt a s o c ie da d .Tome mos , p or e j e mplo , l a pa l ab r l Vlcla se l : : bien se s a b e que e l concep t o de d ~se que us MDrx on s u s i nves tiga cion es , m s q ue c l c. ro es muy c omplic Ddo ; p orun l a do , Vlt: rx consid e r a c l iJ$e .3 todo grupo g ue s e chfe re ncia de l os de m sgrupos de l a mis ma s oc i edad , se g 6n su p9 r t i c ip i Jc in e n l a fo r mD de pr oduc-c in . En ese s e nt ido , H:l rx y Enge l s t am bin r e c a l caron que l a h i s t o r i a de l lsoc iedad es l o hi s t o r i o de I n lu cha de c lase s .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    13/49

    - 7 -Per o t ambi n e ncontr am os en Mi:! rx Palabr a s que detl1 u.es t r al1 qu e

    util i za ba un concepto dis t i n t o, muc ho robs condensa do, sob r e e l trmino c l ~se" : no considern c las e a cu a l qu i e r grupo que oc upa un a s i tua c i 6n dife r e n -c iada en e l modo de pro duc ci6n , s i no a l grupo que ya a lc a nz6 l a Cl t opa de a ~toconsci cnc, y que ye. a c tu en l o a r e na po l tico co n in te r eses y r e c l ama cie.nes c laramen te ex pr esa dos . Los dos s i ~ n i f i c a d o s de uno so l a y l a misma p a l ~bra ::c la s e " , en M:: rx , se pueden , por e j emp lo , e nc ont r a r on su l ibro tiLa mi se r i a de l a f i lo s ofa ' : . En efecto , e.ll se la.e: VlEn un orden donde ya no hlya clas e s ni condlrod icc :L one s de c lDse ;: . En es t e p r r a fo e l t r minm clasese usa e n e l prime ro do 10 5 do s asp0 ctos a r r ib o e f i a a d o s Al go a nt es dice:"En l a me dida que 81 pro l e t 8. r io do to d a va nOm? des or ro l l suf ic ie n t eme nt eco rno paro de nomina rs e c laso l l o propia lucha en tr e e l pro l e t a r iado co n l aburgue s a eor e c e de car c t c; r po l t ic o;'. , ms cde l o nt e puede ver se: ';J.,asd if e r entes f ose s hi s t ric os qu e a t r a ve s l a burguesa , em pefia ndo por l a co munidad urbana h8s t a c. l cnnzor e l gr J do de c l ase II Aq u, po r e l cont ra r io ,yD na; oncontrGlil OS con e l concepto :c las e fl e n e l s egundo ospe cto . Harx p la nt ea l o d if e rencia en t r e los do s gr a dos del gru po: pr imero, cua ndo e l grupoes c lase ma da m s qu e e n r e l a cin con lo s ot ros gru pos ; segundo, cua ndo yase opr es t a a l a l ucha pol t i c a y se t r a nsforma en c la se para

    Una uni dad soc i a l s e e ncu e ntro e n esos do s gr a dos: p r!moro , cua ndo aparece uni da d r e l ativame n t e respecto de o tras s ocieda de s; segundo, cuand o const i tuye una socieda d par a s i . En este as pec to ,los qu e inv c t i ga n t o l mon if es t a c i 6n s o c i ~ l -va l e decir , l a vida de l as so -cieda des- se e ncuen t r a n e n me jo r s i tu ac i6n qu e lo s que se ocupa n de l problema de c lase s . Cua nd o s e quie r e sefiala r l o s i tu a cin de un gru po que ocupaun pecul ia r lu gar en e l modo de pro ducci6n e indic a r s i t odovia se e ncue n tr aen un pe r odo pre vio o su a utoconscie nc io , o s i yo es t . impr e gnado de a utoconsciencia , s ol o se dispon e de un a pllabr a : I1c le se 11 . Y de ello de vie ne to dnl a complicacin: en ve z de hobcr dos t r.r,linos l os dos exp r es iones , hDyun o solo . En cnmbio, por 2 los gr upos que su r gi e ron de d i s t i n ta s condic i one sde produccin, do s t 6rm inos po r o def in i r sus dos e ta pDs:

    Una soc i eda d qu ead vino e n l C1 s misill ' s c ondic i on es de -producc in es comunme n t e pue blo ;y l o mis ma soc ied ad que a do m6s es t 6 unida por 18 concie ncia de l a in t e gr a

    . , dCl on e ~ s u s n1omb r os i n ~ i . ' y _ i 1 : 2 f C 1 . 1 c s l o que pro vi e ne de un com n posado his t -r ico , se d e ~ l c : . . . . ~ o m Noc in.

    De es to s e despr e nd e que un pueblo se -torna Nac in s 610 e n un o.. e t .:::.pa supe r i or de s u r o l l o . Mf.s a delant e no sr e f e r i r emos a ca ndo l os pu eb l os ::d op t oron a l cor 6c t e r de m:c i one s . Mi entr fJ stonto , posa r em os e explicDr e l conc epto "nDciono l isi'ilo :: .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    14/49

    - 8 -Ln ps iqu is de cadn pe r s ono se a da p t a , e n un a o e n o t r a formn,

    a l cs cond i c io nes e n que vive s u grupo. De es t a ma n e r o se e l ab orn una p s icol o ~ i de gru p o , se e l ab or an r cs gos de t e rmin a dos de u n c ~ r 6 de gr upo .

    Un a mira da profu nda y a gud a sa br6 e nc on t r a r e n es os ra s gosl a r e l a c i6n hac ia l as condiciones m2 t eria l es de l a v ida de produccin, haciaun de t e rminado t ipo o modo de pro duccin y ha c ia una suma de t e r mina da de s uscond i c ion e s . La r e l ncin , mucha s ve ces , pue de es t a r d is imula da .

    Ad em5s , lo s i n rl iv id uos de coda gru p o -s ea un l soc ie dad o una c la s e - tiene n en ge n e r a l r a s go s muy s im i ln r es . Sin em ba r go, e l lono s i gn i f i c a que I n s im i l i tud .sea un s intoma de que sus i n t e r e ses sonme nt e i g ua l es o i o l i da r io s . Y, a unq ue ~ l y n e sn i gua l dad de in t e r eses , no s i em pre ex i s te l o conc ienc io de e l lo .

    Rey grupo s cuyos ind iv idues pu e den no t ener in t e r e s es i gua -,"l e s , porque d isc r epn n y choc an por sus c o n t r n d i c ~ i o n e s in t e rna s . Y gruposque tie ne n ve rd a do r amente i n t e r e s es igua le s ; a r ll1n ictJ;; no lleg.:m t a n f c i l mente a l a concie ncia de l a i gua ldad : pn a que t n l conc i enc ia se forme; e sind ispe ns a b l e un t i e mpo o menos pr o lon gado .

    Pe ro en l os gr upos os i r r n o a m e n cons t i tu{dos , gra c iasn que s u s i nd iv iduos s e Dd

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    15/49

    - 9 _ .Ya hem os dicho qu e e l no c ionc l i smo, e n 61tima i n s t a nc ia , s i -

    empre tie ne r c l a ci6n con e l pDtrimonio ma t eria l de l a Na c i9D. s i gn i f i c a ,empero , pa trimo n i o ma t eria l de l a c i 6 n ?

    En ge ner a l , c om o lo hem os indicado ruSs a r r ib a , l os b i enes deunn soc i edod s on l os condic i ol"es de su v ida de producci6n . Le s c ondic ionesse c l a s i f i c an e a ma t e r i n l es y esp i r i t u a l e s . La mts i mport c::mtt

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    16/49

    - la -cue ndo l es r e l a cion a s ex t e r i o t i co y espo r d ic ame n t e a f lo r a ba c odo t nn to ,

    .l " d El n,1 c iona li srn o fl.sr e S en t r a l os pueb lo s S 8 vee n aguu l z a .o s .r e c a y moro ' ismas guar ro s no s e re ajunto con 12 s gr andes gu e r r o s , y

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    17/49

    - 11 -l ibe rta des care c e n de va l o r . y e s t a m b l a prime ra d e l a produc-c in capita lis ta .

    Par a I D. mi gr ac in y e l t r f ic o, naturalm e nt e de be ex istir e lt e r r i t o r i o . Un v ia j e lib r e , una l i b r e t :::- c: ves a ne c es i t a t e ne r " a p r i o r i ll unl i b r e t e r r i t o r io . En e s t o ha l l amos e l qu e mov i a l a burgues a a lucha l' p or l a l ib e rac in de l pa s .

    y la lucha se h iz o a n t e s q ue nada pa r a l ib e r a r c i e r to t e r r i t or i o , qu e tie ne c i ertas fro n t e r as . La s f r on te r a s t e r min a ba n a ll d ond e. c e s aba de i mpera r una l e ngua de t e r mina da . Porque e n lo s prime ros m p o ~ c m ~do l a e conom bur gues a s e desa r r ol l , na d ie p od a pe ns a r e n l a s u p r s i n ~es ta s f ron te r a s . Y, an t es q ue o tr a c osa , e ra ne cesa r io l i b r a r a l n s i t o ~t e r r i t o r i o en e l que r e i na ba l a l e ngua dada .

    Er a ne c esar io lib erta r a l a pobla cin de l r ~ i t o r i o y e xpu!sal ' lo s r e sabios f e udal e s q u e cubr an a l pa s como de nsa r ed , y d i f icul t nla l i b e r t ad de t r ns i to . La bur g ue s a en tonc es , cre un r e l a t iva men t e apa r tado orga nism o so c i a l , lo libe r de l a hege mona f e ud a l y a r mon i z 6 l a s ba -s es de su pro duccin . En e s to r a d ic a ba la ca usa de su na cional ismo . Ademsl ibe r6 a t oda l a pob la c in . Se un if ic c on todo s lo s se c to r e s con t ra uno solo : cont r a lo s " se ores " de e n tonces . Es .o es timu l y f o r t a l e c i su na c i ona-li sm o ve rd aderame n te comba t ivo y pr ogres i s t a .

    De e s t a ganar a , con e l tiempo, l os pueb lo s e urop e os s e t r a nsform a ron e n na ciones .

    El abor a ron e n s u se no l a conci enc i a na c i onal ; lo s i nd iv iduosde l a nac in se i mpr e gna ron de l se nt imi e nto de ca-per tenenc ia , sobre e l t e r r e no de l pas a d o h i s t r ico comn; (en l e ngua j e ma t eria lis t a : e n e l te r re nod e l as condic i on es u n de s u vida de pr oducc i n) . Los ~ b l o s que es t a ban in t e r e sados en c r ea r s u pa t r i monio com 6n ! compr e nd i e ron qu e t a l t r i m ~n io es t a ba e nt re e l l o s pe ro haba que a r r anc a r lo de manos de l f e uda li smo dominan t e . Por e so l es na c i6 e l am or a s u t e r r i t o r io : e l hoga r , l a pa tria , l abas e com6n de l a s c ondic ion es do p roducci6n . Les nac i6 e l am or por l a s fo r ma s p ro p i a s de pr e s e rv a c i n ; comenzaron a cu l t i v a r su l e ngua y soa ron conu n es t a do r ealme n t e na c i onal .

    ( Junto con e s t e pro gr e so naciona l ismo , e n l a combat i vaburgues a na c a ta llbin un;l[a t e ndenc i a co smopo li ta , o, m s b i e n , un i ve r s atL st a o Busc a ba ha cer f e li z a to da l a huma n ida d; es pe r aba bor ra r de l mundo e n t ero e l f e ud a lismo . La s g ue r r as mund i a l es de Napo l e 6n no t e nan me t as nac i onal i s t a s ; n o hubo s ntomas s iqu ie r a de q ue haya qu e r ido oprimir nac io na lida -d e s a j enas , ex tirpa r sus i d io mas o equ i pa r a r sus t r ad ic i ones y co s tumbr es .No; l a jven bur gue s a daba un t r 2 t am i en t o s inc e r o a l a s pe cu l i a r id a des d elo s p ue blos orpimjdos . Nap ol en quera fo rta l e c e r s u in f lu e ncia p e rson a l y

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    18/49

    - 12 -espa r c i r l a por e l mundo e n t e ro . Poro no hizo n in g6n a c to pa r a as i mila r a b epue blos derrotado s . Por e l con t rar io : s lo se limi t l c amb i a r l a d in a s t ar e in a n t e y pe rm i t i l a in dop ndenc i a a cada pueb lo . En s us guer r as , Na pa -l e n s o l a a p oyarse e n l as pob l ac ion es opr i mi das cuand o c omba ta a Sus opr e so r e s . (Ha s ta existe n da to s s e g6n lo s c ua l es p lan ea ba devolv e r P ale sti-na a lo s j ud os) . Mas l a ola n8ciona l i s t a que s e des a t so br e Europa , b o -r r f in a lm e nt e tamb i n es t e s n t orJa de cos mopo litismo q ue Napo l e n puso dema n i f i es t o ' .

    Pe r o d e s p de l a Re vo luco n se v i con c la r id ad e l d e smem-bra miento de l a soc i eda d ; s e v i q ue l a c i n e r a un cong lo me rad o de v a -r i a s c lases . Un l V8Z r 0cup e r ad o e l pa t r imonio na c io na l , proced ie ron a r e p a r t i r s e l a r iqu e za . Y con gr a n vi l encia se desa t l a lu cha de c lases . Laa r mona y l a s ol id a r id a d de q ue antes se hab l a ba , se d e sva ne c iero n como e lhumo . El pr inc ip io es e n c ia l d e l a pol tic a -f ie l p u e blo l l - r e su l t s e r u naf i c c in , a l go nada concre t o . ;Nuos t ro:! ho ga r , ; nuc s t ro !1 pa s , 17n ue s t r a "::I!eE,g ua , !1nuos t r Cl rr cu l tu r a , t od as l a s c on d ic i one s de l a v ida de pr oducc in s i-g u i e ron s i e ndo , e s c i e r to , un pa trimonio na c i ona l . Pe ro dej d e c r ee r s e enq ue fuera e l pa trimonio d e tod os l os in d i v id uo s d e l a Na cin . Yiambie n pe rd i su forma agud a de ese n cia l conc i enc i a de i n t egr a cin , d e ca-p e r t e ne nc ia en e l t e r r e-no de l pasado hi s t r ico com n . Perd i ' a l a fo r ma agudaque t e n a , d e j de so r un se nt imi e n to a rd ien t e y s i gu i s i e ndo nada m ~ s ~ eun r esa bio sobrev i v i d o : s e torn una t r a d ic i n .

    Est am os hablando de r -c ion e s l i b r e s , que a na d i e oprimen yque por nad i e son opr imidas ; de q ue viven e n dondicion e s de pro -duc cin norma l es . En e lla s , e l se n t imi e nto de in t egr a cin y l a conc ie nciade in t e gr a c i n o ca-p ert e nenc i a se t r a ns fo r m en u na t r ad i c i6n , e n una e vocacin h i s t r i ca . y l a vida co a dyuv par a e l lo . La s condic i ones mate r i a l esd e vida , q u e s p r t r o n e l a nta g onismo de c l ase s , hic i e ron muy a un l a doa es t ! t r a d i c in y no l e po rmi ti e ron t e ne r n in guna i n f lu e nc ia in s t i t rucio -na l . Ca da c l a se oc upa ba s u p os ic in soc i a l y , d e sde su pu n to de v is t a c l a s i s t a , ten a apeg o po r una pa rt e d e l p8 t r imoni o na c i ona l, l a p a r t e c on l aqu e s o re l ac io nab a .

    Entre lo s p ueb l os l i b r es , q ue a nadi e oprime n y por na d ieson opirmido s , no e x i s t o e l mod io dond e choq ue n lo s in t e r e s e s nac io na le s ;va l e de c i r , qu e n o hay un e n l as c ond ic io n e s d e produc cin dond e ! ea n a f e c t ados l lo s a r mnicos i n t e r eses comune s de t odos lo s i n d i v iduos de hNa cin: e n t r e e llos n o ex i s te u n nacionalismo ;' v i ru l e nto . S l o se ma n i -fi es t a e n t e n ue s se n t imie ntos de simpat a , p or as dec ir lo , de rla mor p orlo prmpjlm rr Es t e mismo !lamor " pu e de conduc i r Cl q ue en condicion e s e xce s i-c a mente-1:.gua l es una p e r sona r1a yudart a l prlp io tl pr e fe r e nt er.Jent e y co n m sp l a c e r qu e a l ;a j c no ; . (Decir.J os en ;condic i one,s exces iv amen t e igua l es :: ,po r que cuand o l a ,sol i r' aridac1 r ea l , e sa rn2s e n 01 p l ati l lo na j e no ;! de l a

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    19/49

    - 13 -b a la nza , so de svane c o on un so lo G o ~ n t o todo e l na cional ismo . Por e j emplo :l a fu e rza do l na ciona lismo holc nd 6s pu od e p on e r s e do m.. n i f i e s to e n q ue e 1pat rono ho l a n 6s ay u a r pr e f e r e n t eme nte a un ho l and6s in d i ge n t e , n t e s ~a un b e l ga . Poro , e n t od os lo s cas os , l e s e r mDs c e rcano e l conse rv a dorb e lga que e l s ocia l i s t a hola nds . Con l a cu estin c i o n y e l na c io na l i sliJO como ma n i f es t n c i on es de lilUcha i mportancia soc ia l, tie ne n muy p oco que)ll{ve r os os s imp le s sen timi en to s na c iona lis t a s ) .

    Entr e d i f e r e n t e s c l ases de na c io nes l i b r e s , , ue de s in eroba rg o haber , a ve c es , u n nac i on a lismo ms un ive r s a l y exaub e r a nte . Pero de a.alqu ie r mod o no es mbs q ue p o ten c i a l , cont enid o , que en l a prim e ra op o r t u n i dad prop ic i a ma n i f ies ta en forma ag uda su disc re panc ia .

    Pe ro s ie mpre es prec iso tener b i e n pre se n t e : e sa oportunidadso l o puede s e r p ~ o p i c i a cuando pe l i gr a e l patr imonio nac i onal , y , sobre t2do , e l pat r imonio nac i ona l materia l . Y cuando e l pe l ig ro t a m b i ~ n am e nacelo s i n t e reses de c la se de a l guna pa rt e . Porqu e e l cent ro de graved a d d e h sNaciones libr es no se encuentra en su exis t e n c ia nacio n a l - pu e s t o c: ue s uscond i c ion es de produccin , a l f in de cuen t as , so n bas t an t e normales- s inee n su es t r uc tu r a de c lase , en l as r e l a ciones q ue se c r ean en lo s marcosde l pro p i o proc es o d e pro duccin . En tan to no se ven amenazad os lo s i n t e re s es nac i onales de a l g una c lase , l a o p a g a n d de l naciona lismo os cur e c ea ntes q ue nada l a concienc ia de c las e y , p or lo mi smo , es pe rn ic io s a .

    Pe ro , po r s up u es to , cuan d o la s c on d ic io nes de l a vida deproduccin en un a c i er t a Nacin se ve n co lo ca das en s i tua c i n anorma l ,e l n a c i ona l ismo ya t i en e un c a r t c t e r bien d i s t i n to .

    Es pr ec i s o s abe r en .e nera l q u e l as anoma l i a s en l a s condi c iones de pr oduccin r eperc u ten i c i o s a ~ e n t e en l a s p rop ias condicion e sde pro du cci6n , en l a e s t ruc tu ra de c l as e . Es un he ch o co nocido qu e la sd ie i ones normales de pr oduccin pos i b i l i t an la a g udizacin de la s con t r a dxc i on e s de c lase; l as ano r ca l es , en ~ b i o l a s a ten 6a n . Al mismo t iempo , lascondic iones norca l e s de pr oducci6n desnaciona li zan a l pu eb lo y a te mpe r an l aconciencia na c i on a l ; pe ro , por e l cont r a r i o , cuando fa lta cua lqu i e r pa r t ed e l p a t r immnio na ciona l y son m s limi t a das s u s formas de pre s e rva c i n, losi n t e r ese s de l a Na c i6 n se t ornan armnicos , l a conc iencia na ciona l se fo r t a l e c e y ag r a nda . Por es o ex i s t e en t r o l a c oncienc ia de c l ase y l a concienc ia nacional un c i er to a nt a g onismo en todas l as p o c a s , y l a una pro cur asog r ep on e r s e a la o tr a . A ve c e s sucede que lo s ind iv idu os de una Nacin -q ue - comprens i b lemel t e s e encuen t r a n en condicion e s anormal e s de prod uc -c in - , Gon emper o armnicos desde c ua l qu i e r pu n to de v is t a ; y lo s des t e mplados id e lo g os c la s i s t a s i gnoran s in lo s i n te r eses na c i on a l esq ue b i ~ n s on im p or t an t es par a su c lase . Os curecen por e l l o l a c oncien -

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    20/49

    - 1.'+ - -----no Be be r a SG r o s c u e c i d a e ~c ia na ciona l qu e , prec isao e n t o en ese ca so

    to que t a l cosa ! . : . , ~ l ta . .Eern ic i osa t amb .?-.n pa ra lo s i n te r e ses de su c lase ., d n c io na l i s t a all donde unaE l a l boroto provoca t aob i en la propgan a

    Nacin se enc uen t r a en condic iones n o r ~ a l e s o donde e sa pr 08aga nda p ~d e " d em os t r a r " q u e l N:> i nte r eses s on aop l ios y a rr.Jnicos de lo q u e e nrea l idad ocurr e . En es te 61 t io o caso , e l na c io na l ismo osc ur e c e l a c o n c i e ~c i a de c l a s e . y na tu ra l me n t e , r es u l t a pe r j ud ic ia l para t oda l a Na c in , porque n o pon e de manifies to co r re e tamente l a s r ea l e s re l ac i ones delo s grupos ; lo que sue le r.Jotivar e l a u t oengao , e l pa l abre r a hue co y l aeS cas a v i s i n s oc i a l .

    El os cur e c imie n to de l a conciencia es s ie mp r e pe rn i c i os o:, " 1 a ~ s l"gnl"f_iq u e l a te r -as p ro ve ng a de un a demagog l a c las i s ta o naclona , -

    g iv e r sa c i n die i nte r eses na c i ona l e s o de c l as e . c:,ue se c o;pr e nda ma l lav e rdad e r a s i t uac i n de l a s co nd ic ione s de p roduc c i n , o de l a s r e l a c ione sd e produc c in : u ot r a cosa , es siempre r ea ccion a ria .

    * * *Las c la s e s dom i nan t es de nacione s l i b r e s , y t a,iib i n de ~

    c i ones op r i mi da s , se va l e n de l antagonismo bs ico qu e ex i s te e n t r e l a ~c i en c i a nacio na l y l a d e c lase y , a ve ces , inc l inada s a r ea l i z a r u na pr i s t ina propaganda nac i ona lis ta con e l ob je to d . oscurecer l a c o n c i e ~c i a de c l ase de su '- .sub ord ina dos . P0ro esa man i f es t a cin no n os debe n g ~fiar y no debemos cr ee r que l a s c la ses domi na n te s tieno n e l la s c i s ma s t e ndenc ia s na ciona l e s . En t odo c a so , l a s c lase s domi nan t e s n o s on na c iona l es ,s ino na c i ona l i s t as .

    Toda pro paganda , todo mov i mie n to a r r a igado en e ld e l a s condic iones de producc i n de una sociedad e s llam a d o na c ion a lis t acuando oscure c e l a conc ienc ia de c l a s e y c i v i l de sus mi em br os , cuandoto s i gno ran l a e s t ruc tu ra de c l as e y e l anta e; onisLlo d e lo s i nte r eses . Pe roc uando no en to r pecen n i ocul tan l a e s t r uc t u r a d e c10 s e d e l a so c i e da d , l apropaganda p e l mo v im ie n to e s denomina d o naciona l .

    El ji e sp r i tu nacional f1 , toda s ue r te de iisubs t ancias cu1-t ura l-hi s t6 r i cas!1 , tod as l a s t r ad i c io ne s in f l adas son l os me j ore s ve lo spara ese oc u l ta mi e n t o . De t a l e s cosas es tn s i empr e dens a men t edas l as ar engas naciona li s ta s . Le s innumerables f r ase s huecas , lo s lu ga re s que l l enos de es t os o de pa r e cido s concep to s , no son nac i ona l es sino nacio na l ista s .

    En conclus in: un a p e rsona que :pi ensa na c i ona l i s t i caw:m te , t e n i e n10 e n c uen t a e l hecho de que hay u n ca r c te r na c i ona l c OD n ,e s t por l o mism o i n c l a ol vidar l as d i f e r enc ia s EBc i a l es de l os i ndiv iduos que in t e gran l a tote l i dad d e l a Nacion . Pe ro un gue p i -

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    21/49

    - 15 -e nsa nacional c e n te , cua nd o r e c on oc e q u ~ e x i s t e un t a l ca r c t e r na c iona l ,q ue se c r e 6 en e l me d io de l a s cond ic io ne s comun s da pro ducc i 6n , r e ~de s in em ba r g o:

    lo . ) Que l os r asg os de e s e c a r c t e r na c i ona l , de l t i p o n ~ciona l -cu l t ur a l , ' s on c uy d i f i diles de de t e rc i na r ; e s tn d em a s i ad o d i s e minad a s .

    20 . ) ~ e n e l s e no de c ua l q u i e r na c i ona l id 8d dad a a f lo r a ne n c a da c l a s e s us d if e r en t e s r as g os ca r a c t e ris t i cos , lo s que son muchom6s pr om i ne n te s y s e pu e de n de t or c in2r

    Por 61 t i rn o , l a pe r s ona que p i ens a i o n a s ost i ene qu e t od os l os n i eo bro G d e l a nDc i6 n do bo n s e r na c i 6na li s t as ; ha c ede l na c i ona l i s mo y de l pa t r i o t i s DO y n de be r s a ~ r Pe ro l a pe r s ona qu ep i e nsa na c i on a l me n t e , n o ve n da de ma lo e n e l h echo de qu e a l g un a s c l a s es de l a s ocie dad e s ti n en t e r ame n t e libr e s de nac iona li sm o , ~l a s o t r a s e n t i e nd e n e l na c i onolismo , cada uno a su ma ne r a , seg6 n s us d i-f e r e n t e s in te r es e s de c l s e

    Tr a t a r e mos e n seg u i d o d e ca r a c t e r i za r lo s d iv e r s os t i p osd e na c i ona l i smos e n d i s tint a s c lase s s ocia l es .EL NACIONAL I SMO DE LOS GRANDES TERRATEN I ENTES . -

    Los gr a nd e s i n t son l a c la s e que v iv e de l ar e n ta . En par t e , c la ro 06s t , v i ven de l b e ne f i c i o qu e l e s r in den s us ca -pita l es . Pe r I D f ue n t e princ i pe l de s us in gr esos e s l a r en ta de l a t ie r r a y e l lo mot i va qu e ms que noda apr : i e n lo inmob i l i a r i o , e l pa t rimo n i o de l a t i e r r a . El t erri t orio l es e s va l i o s o s l o e i l a me d i da e n qu el e s s i r v a co mo s ue l o q u a da ru nta . Su na c io na l i s mo ? e s , principa l me n t e ,u n na c i on a l i s mo t e l a r i co . S610 ue do s en t i r se cuand o cua lq u i e rpa i s ve cino p i e nse en c onqu i s ta r l o tie r r a porq ue d e es t a m a n ~lo s t e r r a t e ni en t e s p i e r d e n l a p os i b ilidad de ob t e ne r s us ga na nc ias . Lost e r r a t en i ent es e n ve r da d es t n c uy le jo s de e n e l he c ho d eq u e l a tior r t a r:lb i 6n s i rv e a o t r a s c l a s e s de la Na c in como me rc a d o na c i ona l , y p oc o lo s i mp or t a q ue u n pueb l o f or n e o, ca pita l i s t a s e x t r afi ospe nsa r a n q uita r l e l s u bur gue s i a e l me rcad o q u e l es r epr e s e n t a e l t e r r i-t or i o . S61 0 o t ro s in t e r e s es l a t e r a l e s l l e van ec p e ro l es ta c lase a i nt e r e sa r s e c on ol l a .

    La p os i c i 6n de la c l ase te r r a t e n ien t e en e l de s a r r o l lo h i st r i c o e s una po s i c i6 n de t r ans ic i n . Esta c l a s e s e !fc a p i ta l i za ; r ap i da me n t e en l a y e s t f s ie ndo c olo ca da e n nue vas r e l a c i ones r e spe c t oa l pa trimoni o na c i on a l y s us fo r mas de p . esc rv a c i 6n. Pe r o no e s to d o . Qs on , e n e f e c t o , l os t e r r a t en i en t e s ? S 0 ~ un r esa b i o de l f e uda l i s mo , de u nor den a l que e l des a r r o l l o cond e n6 a desapar e c e r . La r, p e r -d i e r on s u po de r e c on 6mic o y , c 2 ~ a vez os , t a mb i 6 n se l e s qu i t a e l p od e r

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    22/49

    - 16 -po l i t i c o qu a e n algun a s partos ~ a n t i e n toda v ia . Esto , pre c is a me n t e e s t o ,ex p l i c a s u qu e a sume proporcion e s cc nci l lam e n t e cho v i n i s t as .

    En 1 08 l UFa r os a t r a s ad os , donde l a c l a se t e r r a t e n i e n t ee n c i e r t a sub s i s t e , s e he lla D6s c orc a q u e ot ros de l poder es t a t a l .Pe ro e l e s t ;1c1o a c t ua l , os u n Estarlo cl iJ S O f Los i n t e r e ses de par tes d i s t i n t as e n e l Es t ado , son d i fe rontes . Por s upu e s to l a domi na c i 6n no es t e nma n os de todo s lo s grupo s de l s soc i ed a d . El p ode r e s t a t a l , m6 s e s t r e cha -me n t e q u e na da es t liga do a a l g un a c18 se . Poro e n t a nto le e s s i b l e e lgob i e rno procu ra apoy a rs e en l a 8 to nci6n de tod a l a po b l a c i 6n s in dife r e n-c ia d e c lases . Para cons orv a r s u i nf lu enc ia , pr e t e nd e oc u par un lu gl r e n -t r e todas l as c l ases . Pa r a con se r var su i n f lu e nc ia , pretendo ocupar un l u-ga r e n t r e to da s la s c lases . Pe ro pa ra - lc a nzar t a l p o r ic i6n e s pr e c iso e narbol[T un a ba nd or a qu e e s t por 9nci ::1

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    23/49

    - 17 -fu e r a de l a Na c i n dada , c ~ i n c a gres i vo y mu y de l mi l i t a r i s -mo. Es c i e r o q ue de n t r o de l a Nac i n es c ons Grvad or y tiGne com o ob j e t iv op r inc i pa l l a def e nsa de t oda s l as bases ex i s t e n t e s . Es c i e r to qu e lo s r e -pr e s e n t a n t cs de es t e na c i ona l i soo ac usa n a tod a in s ** i s fa cc i6n d e lo s op r !midas ma n if es t Dc i on a n t im lc l c na l, cO rJ O ; t r a i c in; : . Es c i e r to qu e es t enacio n8 1ismo qu ie r e a t c nuo r toda c1.ife rG nc ia en t r e . e n em igo il i n t e rn o n y ~t e rnon y a cusa a l pr im e r o c o t10 a l i ado d e l s eg undo , co r:. o t r ns f uga , t r a i lor,e tc . )

    En lo s pa i ses ~ o n d e e l p ode r e s t ~ e n ma nos de l a b ur g u esia ,y lo s t e r r a t e n i e n t es Gst&n a l o j ados de l go b i e rn o , e l na c i ona l i s mo d i c i ~rw l d e l os t e r r a t e nd.nt-s se pone de i:'lan i f i cs to e n a c t os r ea c c io nDr i os ei p po t en t os . Al mis m o m ~ D qu e se ac e rca s u i nm i ne n t e f i na l , s i em br a n s ut r i s t e c Dmin o co n esc6 ndo io s no me nos t r i s t es o Un !1nDc i ona lis mo; semeja ntee nc on tr am os en Fr a n c i a . Por l a ca n t i d a d de esc 6 nda lo s es s i enpr e p os ib l eca l cu la r l os d i a s que a n l es r es t a po r v iv rur .

    El gr an i t ~ 1 2 em pe r o , p oc o s a be de t r ad i c i ones , com o yal o heD OS se5a l edo va r i a s veces . De an t e mano p odeQ os de c i r q ue s i na c i o -

    su nac iona l i s Qo mu y l e jos de cuc1Q u i c r r c l a c i 6n co n l as t r a ~d i c i ones . Con e l o e r cado in to r n o nac i o na l y con e l id io ma - con e l i d io ma

    qu o pr i ma on e l merc 8d o- , e l gr an c ap i t e l c a n c ~ muy p oco . Elgr an cap i t D t r as c endi hace ya mucho l as e s t r e cha s f ron t e r a s de l me rc a dona c io na l y lo s l o i t e s l i ng i s t i cos ; [ hora , con l a c a b e z ~ e r guida pasea ~ re l i nmenso oe rc a do mu nd i a l. Cuand o c o loc a s us mer c a nc ia s , l a a l t a bu r g u e s i a no in teg r a e l me d i o d on de es t d if und i da l a l e ng ua nacio na l, po rque wtie n e r e l a c i 6n dire c ta c on e l consumid or . El c o n s u ~ i d o no ha bla c on e l fub r ic a n t e , s ino con e l t e nd e r o . El f ab r i c a n t e , i nclu s o, no ne c es i t a co n oc e ro t r a l e ng ua que s u i dioma os te r no . Des pu&s de to do , t i e ne em p l eados , ca -r r e spons a l es y c on ta d or es que s e c omuni c an po r c on e l ex t r an j e ro .

    Me n os que e l gra n ind us t ria l se r e l El c ionEl con 0 1 me rc a d olo ca l 0 1 f ina nci s t a , e l c ~ p i t l i s t a de l d in e r o , qu i e n e j erce i n f lu e nc i asob r e todn l o a c onom i a de I n actuD lid.:1cl . La a l to bur gu es o , e ntonces , n ol l e va una po J.itica na c io na l i ntern a : c on e l poder uni ve r s a l do s ucap i ta l n ~ c i Qu e r r i a e cha r de l me r e d o mund i a l a todos l os c op i t a l e sIl f ori5 neos: ; 5 pDra ob t e nor mc-\ yo r es bene f i c ios ? Y po r a e s to nc c es i t 8 t ene runa bueno f l ot .:.:. , u n buen e j r c i t o . Pa r o de co sa s t m1 ;;d e l icaQ.as!i c omo e l

    ;;e s p r i t u cu l tu r cl l nDci onc l ll , e tc . , qu i e r e s a be r muy po c o . Huch o r1DS c e r -canas a l corcz n l e son l as bomba s , l a s munic io ne s , l os aco r azad os . Lospr oblemas de id ioma y e o.u c ,.1 c i n nac iona l l e in te r e san muy p oco. M5.s l e : ; r ~cupa e l pr es upues to de l e j r c i t o y l a f lo ta . Pe ro t ener p r opo nde r a n -

    Ic i a e n e so , es impr e sc lnd ib l e c on t a r con e l pode r ro l l t ico . Lo base r e a l

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    24/49

    - 18 -de l p ode r p ol i t ico os , CO D O e n g e n o r s e c ompr e nde , a l t e r r i to r i o .

    P 1 t lIt ' t y sus f r on t e r Ds t ien e na r D p.;n :iD . . . : : ~ . . . . : e : : . . : : : . . . . . . . . . : : : . . : : . . - : r : . . ; : . . . . : : : l . . : : : . . . : : : . : : . . : . J . . : : . : : : . ~ . . . . . . : : . . . : . : . . . ; : - . . . - = - . : . . . ~ ______e l VD o r d ~ . E . . u n t o do D ayo pn:C8 conqu i s t a r e l ne rc Ddo mundinl .

    (En t r e I D i n t e l c t u ~ c cD s i no ha y ide 610gos que se ocupe n de l a a lta bur gu es i D, ~ U se preo cup e n por de s c r ib ir I D t e nde ncia de IDv ida , 13 Q.lvo I D c otid io na pr e nsa poa.er osn . Es t a ltima , l a pr e nsa , no ~c i ona mucho c uand o bu s ca medios para l a desmor a l i za ci6 n chovinis t a . Los ronc ap to s qon qu e l e lle na l a man t e a l pblic o , l os to ma de lo p r ime ro qu e l ev i e ne a ma no . Has t a se va l e ( 'e t rD d ic io nes de 10 .'3 te r r a t e n i en t es , con t a lde lle nar co l umnas. Pero , r epe tir:Jos , es t e gru p o , l a a l t a burg ues ia con supe cu l iar na c i ona l i s t1 o, es t l e jo s de la s t r ad ic ione s , a n cuand o soa l as e do mina nt e e n lo s tieLlp os a c t ua l es . Todos lo s j ura r:1e n t ad os pr oc ur a(j o r e sde l nac i on a l ism o p odrian r e co r da r lo . Esto ' osvane c e l a impr es i 6n c or r i e n t ed e que na ciona lis mo - t r ad i c iones - dom i ni o son una y l a mi sma cosa ) .

    Ahora hab l a r em os de l a c l a se me d ia y pequefiobur gu os ia . Pa r a es t e se c tor , e l t erritorio ya no t ie ne e l va l or de una ex t e ns i6 n d e s uel o , c omo ocu rr e c on lo s r , e n e n t e s e n c a mb io , e l te r r i t or io l e s s i gn if i c a un ma t ca do de co ns umo . Los limite s da e s te me r dad o coinc i de n , na tu r a !me nt e , con e l l uga r d on ' e t e r mi na l a heg e ;10n i a de l a le.=ggua na c iona l. Elco ns umid or pr6x imo es t obligado a u t i l i z ar e l mi s mo i dioma q ue e l mspr6x i rn o De e so se desp r e nde qu e e l pr op i e t a r io modio es t & i n te resado de que e n s u i dio l'1a ha b l e 01 lJa .\'O r nme ro l ' per s ona s . El naciona l i s mo de es t a burgue s i a ex t r ae toda su de i n t e r eses de l merdado na-cio na l . Por lo mis mo e s e l a p oy o pr i n c ipa l m e n t e n g de l apol i t ic a que t r a ba l a de l e nguas ext ra n j e r a s . Esta burg ue s ia vela e s e nc i a de l na c i onal iso o en l a l engua y t od o lo qu e s e vincu la co n l al e ngua : cul tu r a t r ad ic iona t , e d uc a ci6 n , e t .

    A ve ce s s uc e do que l os gr a nde s t er r a t en ie nt es de a l g u na n.'::.c i6n dominan t e quie r en oc up a r l a tie r r a e n don de vi ve un pu bl a o ~por lo t a nt o , a s p ir on a as i mi l ar l a t ie r r a . ,se cub r en e nt onces c on e l d i s f r a z de por t a dor e s de cu l tu ra , as f i x ia n l a l e ng ua de l a Na ci6 n que qu i e r e na s i mi l a r , di.f i cu l t a n s u e du cac i6n . La c l s e med i a y pe qu eob ur gues i a e s s iamp r e e l mejor a liad o de l os t er r a t en ie n t es en es t a cru zada , e s s i em pr e e ll ea l fi lu c ha d or;1 po r l a mi s i 6n:: c u l t ura l ; : . Pa r a co nvenc e r s e de es to , ba s t a r ec or da r l os he c hos de l a Dol i t i c a t o r i a e n l a ,s i l e s i a pru s i a na .

    Los i de 61 0gos de es t e c l a s e r e curr en a l a i s m a f r as Golo giaq ue lo s t e r _c t en ien te s . AsiQis QO s e d i s ting ue n por a l g o s imi l a r a l os t er r a t e n i e n t e s : oc up 2 n l a p os ic i6 n in t e r med i a en t r e l a s dos c la s e s pr in c ipa l es de l a soc i e dad y t i en e n l a incl ina c i6 n i ng e nuo de cr ee r que t ~ n p orenc ima do t odas l a s c ontro ve r s i as , dis id e nc i a s o di s c repa ncia s de c la se .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    25/49

    - 19 -En e l fon d o , l e t i e nen u n mi e do t errib le a c ua l qu i e r co nm o

    c i 6n c oc ia l , puesto qu a ello le s s ign i f i ca ria l a am enaza de un q ue bran t o ,d e to rnarse pobr e t ones . Su dios es e l or den; su e n e ~ i g Qo r t e l es l a r e be l i6n . Se a f e r r an co n uas y d i e n t es 3 1 min6s c ulo pa trimonio qu e a6n ~da y ti emb l a n pe ns a nd o qu e l o pu oden pe rd e r . Por eso son lo s s os te nedoresde l ;;orden n y la ; 'leyfl y e s t a n d im pues to s a apoy a r con f t ~ e g o to d o ord en e xist e n t e . Y, on gone r a l , so n sempi te rnos r esen t idos , hombres que se ha l l anen c a mino a l p o b r c i D i ~ n y que no p ue den lu c ha r su po rven ir , q ue nose anim a n a mi ra r lo de f r en t e .

    Y cu a l qu i e r cosa ,mlS o mpn os fuara .dc lo ha b i tu a l , ex t r aa ,l a confunden de inn e d ia to con r ebe li oD os , i n t r i ga s , r ece lo s . Su mental id adosc ur a y r e s t r ing ida no l e s por mite so br e p on e r s e n ru t in a cot id iana .

    En s eme j an t es cond i c ion as ha l l a r on muy buen r efug io t oda sl as s u po r s t i cj .on es y lo s j ~ c i o nacione l i s t a s . La os t r e c ha c ab e za de lp e q ue oburgu e s es t s i elJlpr e ocupa c1n por e l : I n o s o 17 y e l !le I la s 11 , c on lo" propio!! y l o I:a j e no " . Y, iJ dem s , se trnt'l de un a c la s e , cuy os in t e gr a n t esin d i v idua les e s t ~ en conf l i c to en t r e s i, deb i d o a lo compe t e ncia ,y un o es t d isp ue s to a a hGga r a l otro . No ex i s te un p un to gene r a l r : ~ o n d ef luy e n sus i nte r e ses d e ~ s e on t r e e l lo s n o ha y l uga r pa r a un a o ~ n c i enc ia de c lase; p or l o ru i e oo , empe ro , l es con mucho c6 s fuerza 1 0 a u-to consc i e nc i a nac i ona l . Este r u p o t ambin se c r ea s us: :ide a l es ' : , pe ro noes a hor a e l momen to de re fe ri r nos a e l l o .

    Para nosot ro s os i mp or h :>nte e l ha c ho de que la c l as e media yq u e o b u r g u cs t and o enorme oo nto in te r esada en a poya r su me rcado in t e r

    no , apun t a l a d ir e c t aDor t e Ja po li tic a c hovi n is t a in t e rna y ex te rna de lo s -t e r r

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    26/49

    - 20 -da r 01 orgu l lo na c iona l.

    Lo s i nte l e c tua l men t e ms s ~ r r o l 1 a d o y pr ogr e s i s t as n o n iegan l a es t r uc tu r a c la s i s t a de la so c iedad . Pe ro se in t e r e san p oco en e l l o ,porque fuo l e s a t r a o l a l ucha o e l tUDult o . En s u seno so a nq u i lo s a ron la sprimeras mani f es t a c io nes de l nac i onQl i sQo burgu6s de l a 6p oca prer r e voluc io naria . Entre e l l o s se cons e rvan CO l1 0 c ong e l ada s l as v i e j as t r ad i c ion e ssoc ia l - d cm6cratas . (C omo ya in dicad o , a s t e tipo do na c i on a l i smo, sellama nespir i tu a l " . Por o no os l o 1:11S 4) 0 q u 01 pr e t e ndid o na c i ona lismoB e sp i r i t ua l i1 de lo s t e r r a t e n ientes . Lo s t er r .: t o nien t e s y l a masa aburguesadaqu e se ar r as t r a t r as e l lo s , a ne gan con f r ases a l t i son Qnt es de f icc i6nesc u l t u r a l e s na c iona les , s in c ons ide r a r su contenid o . p oro lo s ide61 0g ospo q uef iobunguescs lo hac en 31 r e vs . Creen , es c iert o , profu ndamen t e , e n e s as f i cc io nes ; y , por lo mismo, no l as a na l iza n c r i t i cament e s in o e n f ormad ogm6 t i c a . Y c rea n d i s t in t as y cur iosas t e o r ias nac iona l i s t a s ) .

    * * *Has ta hem os conside r ad o e l na c iona l i smo de la s c la se s

    domina n t e s . Co mo yl v imos , GS un n8 c iona l i s mo mul t i c o lo r . Nat ur almen t e r e su l ta muy d i f i c il d e liDita r lo s id e a le s nac i ona les qu e tie ne n . lo s t e r r a t e n i en te s , l a a lta bur guos i a , l a c lase me d ia y peque f ioburguesia, porque noes pos i b le s epa r a r lo s n i s i qu i ora en e l aspe c t o Exis t en i n f i n i ta s formas de t r ens i c i6n que ap r oximan un t i po de nac iona lismo a l o t ro , ypar a l a mi r ad a no e xpor to se confunden e n un a s ol a un id o d . Pe ro l a conc e pc i6n ma t e r ia lis t a de l a h i s t o r io nos ~ s o f i a a d is crim i na r en todas pa r t e se n tr o lo s se c to r es fundam e n t a l es y l as va r i ac ion es ; nos e ns efia a desmenu-zar s i emp r e l o qua a s impl e v i s t o pa r ece a l g o Gn i c o y cohe ren t e .

    No hay que seguir 01 er r o r com unmen t e d i fundido de c r ee rque el pro le t ria do .n o tie ne r e l ac i6 n alguna cO u e l pa trimo nio nac i ona ly que , por lo mi s mo , c a r e c e de s e n t i mien tos e i n te r es e s na c i ona l e s . Nin guna c la s e s oc ia l se e ncue n tr a a l ma r ge n de l as c ondic iones de pro ducci6ny , po r supues to , pa r a e l pro l o t a riEd o t i ne un va lo r muy iopor tan te e l e s t ad o de e sas condiciones . Olv id e mos l a s pe l i gro sa s s nd e c es y t on t eriasmuy en boga e n t r e e l pb l ico pr ogr es i s ta ac e rc a de es t e problem a . S i la bas e genero l y re s e rv o de l a s condic ion e s de p ro d uc ci6n , e l t e r r i t o r i o , tie no pa ra lo s t e r r a t e n i e n t e s e l vo l a r de un e p ro p iodod t e l r i c a y de un puntode apoyo poro s u poder po l i t i c o ; s i po r a l a burgues i D s i g n i f i ca e l punt o dea poyo para c onq u i s t a r e l me rcado mund ia l ; si pa r a l e s c la s e s medias de l as oc iedad t ien e e l va lo r de un mo rc ad o de c onsumo ; y s i l a s forma s de prese rv a c i6n de l pat r imo n i o no ciono l tie ne n para c n da un a de o sos c lases sus i g n i f ic ado de c i s ivo , e l t e r r i t o r i o tambin t i eno su va lo r pora e l pro le t a ria d o , t iene 01 vo lo r do un de t r aba j o . Las fo rmas de pres e rvDci6n

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    27/49

    - 21 -t ien n un ve l a r el c ia i v o .

    El t r o.b e j Dc1o r , o u nq ue fu e r e mil v e c e s u n ;;des n ciona li z -'d o ;(co mo lo s ag itado r es lo pretenden as egur a r ) ne c8 s i t o c ome r ; y ,poro eso , m6s qu e otros , necesi te : t r l b .: jar. La deso cup '. c in l e s i gn i f ic aa l go nada ogrcdabl c . Se a l arem os que hns t o. e l mi smo No r x r e conoci.o q ueexis t e l a c ODpe t e nc ic e n t r e lo s obrq ro s , uno c ompe t enc ia po r e l l ug a r det r e b o jo . ( Pa ro. r e f i r ma r Gs t e ' s e r ta , a conse j emos l ee r con atenc i6n l a s 61-t imas p6 g in a s de I:Hisc r ia de l a Fi losof aY) . Ent r e lo s obreros me nos cu l to sl a c osa ha s t a llcgn a pe l eas en tr o opa r c r i o s u r b n o s y supe rnu me r a r io s ,a unque s een de l mi smo po i a . En t r e a d o D6s.cu lt os , hay Sentimi e nto s de comp e t e n c i '. ;nS e l ev c'd o'" y r e f in ad os . El lo s , n8 tu r a lm e n t e , no se p ~l car6n co n obr eros s upe r nume r a r i os , pe r o c un nd o a f luy e n em i gr a nt es a j e nosy pr ovocan 01 des ce nso de l so l a r io , so n mo l es tados d ema s iad o ~ o i n t e r esesde l obr e r o m6s cul to , y n o puede pe r manece r i nd i fe r en t e .

    ws pe r s onas c uya a p ~ c i l . a d de r az ona r es t : l t 1i n t ox ioada p or l e s sand e ces r t i d i s por le Lg ita c i 6n vu lga r, se s en t i -ra n heridos e n sus pr inc ip io s rJs sag r ados c ua ndo s o l e s p la nt ea ra lo s h!:.chos qu e c on f i rme n nues t r o s p a ~ a g Pero , ne c osi tam os e j emplo s mse lO CUente s q u e e l qu e no s d e l d iar io de Vo l rrKu' , e n Munj.ch , q ue se 6 ~ra l arma r un es cnd a l o c a da vez qu e l os . empr e s a r ios i v ~ d o s u of ic ia l esde Bavie r c cont r o. t a n a obr e ro s ita l i a no s , en vez de a l omana s? y Vo l mc r , a lf in de cuen ta s , es t a l f r en t c _8 un pa r t i d o . Es c iar to qu e s e t r a t a de unr e vis io n i s t a , per o , en l a c onvencin p :-rt i d i s t a de J e na , es un iIGennose; ;mu y ac ep t ado . Lo mismo suc c de s i co nsideram os l a po l t ic a de l os gob i e rnosaus t r a lianos r espec t o de l os in0 i gr on t es . Pare c e su r c l a ro que l as l imi t a c iones a l a inmigr2c i6 n n o s e ho ce n en de l c apita l, s in o e n e l del o s ob r e r os .

    ( El e jemplo de l os gobi e rnos de Mo l bo ur ne os ,mas conv in -c e n t e y c la ro que e l de lo s gobie rnos in g1 6s y es t ad ounid e nse . En Au s t r a -lia y Nu eva Ze l and i a lo s t r eb o j oCo r e s t en a n mucha in f l ue nc ia en p olt!ca in g l esa , p er o e n lo s Es t ad os Unidos , cas i ning un a . Lo s obr e ro s , en lo sdos lt im os pa ses ha s ta es t /n muy in t e re s ad os de que e l i ngr e so de obr e ro ss e limi t e ; pe ro si l as c le ses i nf luyen t es no apoya r an en es te c ns o alo s obr ero s , no podr a n co n sus pro p i a s fu e r za s imponor l a s l eye s inmigr a t orias . Al1 6 es t6n en l imi tDr e l i ngr e so de inmigr a n t es :

    a) Lapeq ue fiobur gucs i a c ome r c iDl o s t r i p ues gr a n por t o d e lo s inmi gr an t esque no pue dan gana r su s us t Jn t o o n l a s f br ica s , s o ve n obl iga do s e n t r o g8rs e a l cor:lC r c io y a I D a rtc san i n , c on l o cu a l r e s u l t a n f oc t or 2s de c O J : J p ~t o nc ia por a esos t 0 nd e r os y a r t e s an os .

    b) Los

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    28/49

    - 22 -suf r e n por 1 2 t c n c ya qu e unaempr e sa r io s gr andes y rnedi"nos , q uo

    , ' t eRtnb l ec iDien tos c ons i s ten de i n ~gran par t e de o p e r r ~ en ClurwOS --1 " ' , l".r::t:- COl':",p''''"e ncia no se cr ea r a ;t es; de no se r por ,.:1 l umlgr cclon , .- -

    ca l i f i c od os qu e s uf r enc) Lo s do socupaQ os Y lo s obre ro s no

    . t l a a f lu e ncia de lo s inmigr a nt e s de oguo.arnen ' 0so cu pados . El que l os t r ode - unions haya n pro t esta do c on t r a l a l ey de inmigr a c i6 n no s i gn i f ic a nad8 , PU0" los t r ade - uni ons es t t n co mpu esto s por obrero s ca l i f ic 2Qos y soguros . De 1: pobla c i6n obre r a inglesa to t a l son l a m!nora , y l os in t er eses dG un gr upito pr i vi l egiad o no puede n confundi rs econ lo s in te r _se s de tede la ~ a s o obre r a ) .

    y qu6 dec i r dol c o p o r t a m n t o de l pro l e t or ia do nort eamer !CGno con r espec to a lo s cool ios chinos! : se conoc en b ien l os bru t a l es a -t ent nd os c ontr a obre ro s c hi nos . Todos lo s t e r i cos de r t i d ye emp ie -zan a sen t i rs e inc l in ad os 8 c onside r a r la cues t in nociona l ; ad vier t e n yaque es t e rn91di to pr obloDB no l e puede se r a j eno a l pr ol e t ar i a do . Pe roe l pun to n d antos que nodo e l obr ero puede se nt i r s e afe c tado por l acu es t i6 n n:t ciorw l? cs e l t e rr i to r io ; e l l U:'1J r de t r eb.3 jo .

    Hay muc hos ot r os in t er ese s ob r ero s que tie ne n r e l ac i 6n conos o: son . los in t er e s es I ; ~ u : ' l ingi t icos , os e l r i to r io , educn-cr'ono.les, 1 i -e ra r i os . Todo cso tie ne v;:o r C OrlO me dio pDra desar r o l l l r 10conc i cnci de c lase . Pe ro e l de sarro l lo de l o co nc i encie de c la se no S9nutr e may or ment e de l a "cul tur a.:1, s in o de lo s proc e s os eje luc ha .

    ra r o l a lucha s610 puede t na r a ll donde e l obre rotraba j a , 8 S de c i r , donle ya ocupa un c ie r t o l uga r ; y cuanto :na s db i l e ssu s i tua ci6n, t l nto menos cam po t ie ne pa r a su lucha plo nif icada . En t antoun obrero no ocup un luga r , ne pue de r ea liz2r su lucha . Por lo mismo, est e n s u d ir ett o i nt or &s e l ve l ar po r su l u g a r

    De cua l qu i er l a do que l:11re:108 01 probl er:Ja na cional par aver e n f or ma ex i s t e pa r a e l pro le t a r iado - aunque solo a r r ibe mos a l asne ces idades cu lt ura l es - l l ega r emos no obs t an t e s ieDpr e a l a ba s e ma t er i a l ,e s de c ir , a l proble ma de l 'u ga r de t r ebe jo y l uc ha ( la base es t r o t 6g i ca) ,que s i g ~ i f i c a e l r ~ i t r i para e l pr ol e t or i ad o .

    (No es t en e sp r i tu ma t c r ia l i s t n (: ue l os rrbund is tas '1 i g n ~r e n l a base mo t er i a l de l prob l ema nac iona l pr ol e tar io . Todo su s en t ido sere duce o l o cul tura c o ~ e d i o para desar r ol la r l a conc i enc ia de c la s e , oQ pr e oc upa rs e po r l a l ucho s in pres t a r a t e nc i6n l 13s cons i de raci6ne s de lpl a n de l uc ha y Es t o es un desat ino. En todo ca so , e l o l i !t a hi s t6 r i co no deb o enccn t r J r e l r ea l c ont en ido de una cues t i6n s ocia len l e cu l tu r o ; fuo lo entondi6 e s i e l Bu nd y e n ello s u pr incip a l er ro r . Es t e es e l me j or SL'ltOl.1D de su in c onse cuenc i:l .

    * * *

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    29/49

    - 23 .... so lo n un vo lo r pura menteEl pro l eca de l t r obo Jo 110

    c l a s i s t a , s ino t embi&n nr c io na l ; e l obr e ro in g16 s no tie ne q ue pro t ege r, d 1 n . , _ J sino cont ro e l obrero inmisu lugar cont ra l a pr es io n o

    P d f ' Dj:or c ons i n:u i e n t e qu e , e n t an to e l lug a rgr ado a l pels . o CD OS a: l r ~ anaciona l d ' t r e ba jo no es t e ~ u r a d e l pr ob l em a na c iona l sobrepasa a l

    t 1 b d ' una Na c in dada no a-problema puraoc n t c obr e ro . En t211 o os o r e ro s eseguran a n su lu ga r , e l pr ob l emq d e l t rab a j o tie ne pa r a e l l os un v8 lo rmes c a nd e n te qu e e l de l a lu c ha .

    De e l lo s e desp r ende :1 . - Lo s masas en proceso de pr o le t a

    r i z a c i 6n t que d i 6 n ~ p e i a o b USCD r t r ab e jo , e n genera l , no son ca pa ce s de u i r i ~ donciencia de c lase y so n da t e nd e nc ia exc lu s i vam e nt e na -c 10nal i8 t e .

    2 . - Entr e e l mi s Do pro l e t a r iado c u ~ -to l a concienci de c lase se oscurec e mucho por l e concie nc ia no c i onol, e 11lo s casos cua nd o e l pro J.e t s riad o c s t i nc l i na d o a de f a nd r su lu ga r na c iona l de t r a b2- jo .

    La con t i nua inmigr a c i n de obreros ex t r a nj e ro s e Ing l a te -r r a y Est8do s Unidos y e l pc l i go r q ue e l l o s impl i c a n pa r a e l lu ga r deba jo in g16 s o nor t eDm i r i c a no , agu( i za n fu e rt eme nt e l o c onc ie ncia nacionalde lo s t r 8 ba j a d or es l oc a l e s . Es t e o s uno de l os pr inc ipa l es mot ivo s porlo s que a lli e l mov i mie nto obr e ro n o s Dli c n do lo s ma rcos d e l t r a de-u-nionis llO

    Lo s ma r x i s ta s t o d o x o ~ d ogm6t i c os no pud ie ron exp l ica rhas t a a hora 0 1 e x t r afio a t r a so d e l pro l c t e riad o in g16s y es t adounid e nse . Yes t e he cho l e s mol e s te e n ve r dad . Pe ro lo c ie r to a s q ue t a l cos a , no ser e l a c i ona con l a s r e l a c i cnes de pr od uc c i n . Y por es o , no l o s e be n expli-c u r o Pa r a comp r ond e r lo , s o r ~ a r i o a n2 1 iz c r le s condic i one s ing lesos ynor t e am e r icnnas de l a v ida de pr oduccin . s ince ra y profun dD r.:lOut e ha yque t r c tc r a l probl e ma na c i onal , y os pr e c iso r e nuncia r de un a vez p or t2das a lo s pr e j u i c io s vu lga re s . Y, por ltimo , de be r comp r ond e r se que l aconc ie nc ia de c l o se no p odr desa rroilila r s e n or na l mento a lli donde no s e reso lv i6 a n l a cues t i6n na cion a l, e n cua l q u i e r fo r ma que e x is t a .

    Lo s i nv e s t i ga dor s que i gnora n e l pa pe l de l a s c ondic io ne s d e pr oducc i n , qu e se oc upa n exclus iv ame n t e de l o s r e l a c i ones de r ~ducci6n , no son capa c es de c ompr e nde r e l 9robleme nuc io na l. No pd r 6 r e s ulta rle s menos qu e un se c r e t o in de s c i f r ab l e l o s i ~ u i e n t e con t r ad i c c i nde l a a canomia capita list a : p or u n l od o s e mu e s t r o como in t rna cion a lis t a ,des t ru ye t oda s l a s lic i tac i ones o r i gen y de pu eblos , des t r oza tod a s l a s

    i c i p or e l o t ro , empero , e lla o isma fo r t a l e c e l a autoc onsc ienciana c i ona l . C6m o es pos ib le que en moce ntos cua nd o 1 0 6 so c ie dades s e opr o x !

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    30/49

    - 24 -u.n :--. o. 1 ,-,. o tr c-' , 1 0 n d S 'l d is t a ncia mien to r el a t ivo se desmnn economicoma nt c u - -' vanecc, s o agudice l o cues tin nocion i'1 1 y s e de s ar r o l l en (los mov i:ll iontos !la

    cionales? Es te , es un pprob l erno que , cuando e l hi s toriddor m D . t r i l i s t nolo r e suelve y en camb i o l o elude , t iene que provoca r l e uno maraa de con-t radicc iones .

    Ko.rl Ko.utzky i nt on t yo vori2s ve ces r eso lver e l problema,pero siempre se m ~ n t u v ~ de s u c once pcin r i o l i s t del mundo.Pero hoy que conf es or que e n uno. s e r i e de or ticulos que escribi6 sobre l acues t i6n nociona l s e apr oximo. l o n t ~ m o a I D t eoria qu e desarro l lamos ene l present e t r 8ba jo . y con es t a t e or i c , t ombi6n resul ta c laro l a r os puest o a l problem. cr r ib a s e fia l ado. Cua ndo tomemos en ' cuenta ~ u e la hum anidadcst6 div id ida on grupos , que viv e n e n r e l c t iv o. ment e s opor 8d2s y dis t anciada s comunidades y condiciones de producci6n, c ompr e nde r emo s qu e l a propi at endencia 8 n s c n c h de l a ~ a su desa r ro l lo inma nent e ,de be forzosa mente provoc ar r oces e nt r e es oS grupo s r e l a t iv ame nt e separados.Una pa r t e de l a s e fialada c on t r ad icci6n es l a u s ~ ; 1 0 6 ot rcs par t es sonl a s cons ecu e nc i as . Se t r a t a de una de l as c ontradiccion es que caract er izanl a economia actual .

    Hemos x p l i c : : ( ~ que la c ues t i n. naciono1, corno osin i smol a t rnnsf or r:l.:lc i n de lo s pu eb lo s en nvc i onos , e s un re s ultado de l a formaco. pita l i s t a do produccion. De e l lo podria I n c onc l u s in de qu ela lucha c i o n debe desapa r e cer junto con l a lucha de c la ses . Pero o r r iba r B es to ' s e r ia cx tr c moda r.Jc nt e pr ema t ur o .

    El in ves t i ga dor serio , a SS1:1 0 ' , debe consideror ms osadoy pr e matura a6n l a a f i r ma c i n de que , j unt o c on l a s d i fer oncios de c la se des apo. roc er 6n tamb i6n l as d i f erenc ia s nac i onol os . No nos de t e ndr emos en lacues t i6n , pu es l a c ons ider amos s up 'rfiliua e n es tos c ome n tos . En ge nero.l,se t r a ta de a lgo muy i nde f inido y no es pos ib l e dar le una rospeusto ca te grica . Paro. nosotros, el pr ob l ema noc i onol es un obj e t ivo pr es ent e ; loqu e ocurrirn c i e n afios de spus - que l es n0c i one s subsis ta n o que s o u n i f i ~quen to da s - e s que no podernos pr e ver . Hoy e n die e l proble mo. exis t e .

    * * *s e fio.18d o, en cons e cuencia , los as pectos c la s i s

    t o. s m6s m i n y vis ib l es de l o c ue s t i6 n nc c i anAl . Ahora , in t enta re mos des t oca r su Gs pec t o ge ner a l en a l gunos r as gos es e nc i a l es .

    R E S U M E N.-En e l t r a nsc ur s o de I n f e udol , los grupos hum8 nos

    luchando por s u ex i s t encia , on dis t in ta s d e s r e18 t iv cme n tc s epa r a da s por s u cond ic i ones de pro ducc i 6n , s e t r ons for8Q ron e n d i s t into s pue -

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    31/49

    - 25 -blos . La fisonoma y e l carcter de cada grupo t ienen rasgos r el a t i vam entedefinidos.

    Pero en e l seno de l a economa feuda l s e desarrol16 e l capital ismo, y por su cr ec imiento se produj o en l a vida de producc i6n una doblecontradicci n materia l y econmica : dado e l nivel superior de su desarrol lol as fuerzas productivas, por ~ n l a do , dejaron de ser adecuadas para la s anquilosadas r e lac iones GG produccin f edua1es; por e l otro . l as fuerzas productivas en proceso de capi ta l i zacin ,ya no se a daptaban a l a n q u i l o 6 s i !tema de l as condici one s de pr oduccin . puesto que e l orden feudal despedaz6los pueblos y sus t e r r i to r ios c on innum er ::1bles trabo1!i que dificul taban enormemente e l d u s a ~ r o l l c capi ta l is ta .

    En general , todo. ccntradicci6n entre io.s fuerzas pr oductivasy l ns re la c iones de pr oducci n prcvoco un problGma socio.l que se resUelvovon lo. l ib ero.cin de l o c lo.se opr imias, 10 contradicein de esto especie.que a dvino en le s a lb or es de l desar rol lo u p i l ~ s t D . fue m6s ,que nado. sent ida por l o burguGs 1o.. , In t or cc r.:\ clas G, y e l l a , 1::.1 burgueso.., o.sumi lo i -nicin t iva de nniqu ilnr ln . Logr6 S11 r.1ctn o un I D Gr o..l1 Ro vo luci n Francesa ,

    Todo. contrc,d icci6n l e.. nogundo. espe c ie , es uocir , 'na cido.cntre l ns fuer zas pr oduct ivas cua ndo brega n p er c.18f,w r r ol lnrs c y l GS c ondiciones de p r ~ d u c c i 6 n que di f icul ton ese desar r ollo , pr :v6cn un pr oblema nac iono1 y s,l o GO r e s uc ve por l a l ibe r aci n de l a Nacin opirmidl. . Es to.. es-pecie de "controdicci t n , que a dvi ne en l es a lb r r es de l ~ e s n r r capi ta l i s -ta. se hiz o sGl)tir n t odos L.s lo s " s o:::'T,i midas l e. soc iedad de otrora .Gracias o. eso,' todas l DS c l os es , prir:'Jidcl s en t i er.1po s de l a Revolucin Froncesa se EO ontnrt unD s ol a Noc i n , prir.lLla por l os C C'..1pDS "suporior'cs l l , Naci10 c;;re enc i Q de que cxis t0 una Supu8s tn ar menio. nnc i tmal co mn, en cuanto Qlos i nte reses; y s610 l aG c lase s dccinantes l a 6pocn cstobon excluidas

    esa supuesta anmen.I:1 , Fu cunn::lo a parec i 0 1 no.cic,nolismo en 'e l ,Sent idoactual do ln pnlnbrn .

    El desQ:r:r ol lo (le 1n ec cnol:'l n capi to. l ista cr c: por cons:i.guicn-,t e e l fun dacGnt o s obr o e l que ee e l a bcr 6 l a concioncia de i nte grcoi 6n , enb6s8 nl pasodo his tr ico c cm6n, es de c ir on base l l ns c omunes condicionesde la vida de p r o d u c c i n ~ En s n tes i s : e l nnciona l i sD o ,' El de s nr r o11 0 tra.nsforo6 lo s pueb los de antes de l os oodernQs naci cnss ,

    El noci ona1isl:10 , ent onces, po apa r ec i on l a IIiLit ica oxte..r ior de l ne clas es dor:l non t ee , s ino (fn l o po l icn intorno: de l o.s C 1U S 0 S 0-pril:1idas , Roci6n c ta t a r de , e l n ~ c i o n n R c o en e l sentido nctua l Jo la PD-l nbrn, fufi t rQs ladado o l o poltico.. ~ x t G r i o r eso ocur r i 6 cuando advin o lacues t in nacionul,

    Ens eguida despus que e l i:p'cr orJcnt c.' e cop i t nl docin n le sseBorios f euda l es , S0 cdv i r t i 6 que l o Dcplinci6n de s us fuerzas p ~ c d i v o s

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    32/49

    .)

    - 2& -l o S ; tuoc'; .!n (1.e l os c :mel i c ione s ele pr oducci n (len-a ve a oo l ce t a do no por -

    t r o de l DS r e l o t ivooo nte so po r dos s odiedn1e s t sino por la Dis Da ~ ~ r a c i 6 nre l a t i va de l os c ond ic ione s de producc i n . Ca da s ociedad, bre gandQ natura loe nt e por e ns a nchar l as ca fera s da s us c ondiciones de r o d u c e ~c in , choc a con l as s ocieda des vecinas que l o of r e cen r es ia t enc la . El desar ro l l o de la eoono01a cor i t a l i s t a , por cons iguiente , pone e n e or den deld a l a cue s t i n noc iona l en e l s en t ido c ~ a l de l o palab r a .

    10 r a z de l a cues t in nociona l est en e l choque r ec pr ocode lo s r e l a tivnjc nt e s c'-pora.dos orga nis Dos sociol-econ[1cos. La cues t innoci on81 se c X ~ E f . s ~ en las DOl1i f es ta eines de l o co r.1})e t e ncio noc iona l .

    L::1 c or:pc t on c i tl Dlc i onc.l no Burge por a l guna lJald Dd ego i s ta del as c la s e s ~ n a n t Es r u l t a d de l as n o capi ta l i s tas que , a l des ar r ol a r se , t i enen i nd ispensab lcne nt e lio. te ndencio o e nGa ncha r se .

    Sobre Le bas e de e s a c cn pote nc io s e cr ca.n , e nt r e lo s hoobresi nt er e sa dos e n ello , c i0r t os s c ntiui e ntos y coociones . Y porque su r a.1z seencuentr e pr ofundooente e n l o vide e c on6DicD , l n ge nt e i Dbu j a es os s en-

    Itioi en t os cr ee qua e llos , 1 06 s a n t i Di 0n t os , Got 6n l ibr es de t odn vinculo.-c i 6n c on l a vida Do t er i a. l . No adv ie r t e n l a pr ofunda. bas e ec on6cica. de 106sen t in ien t os y i ard en l o pos i b i l i10d de ~ o t i v r l Cr ee n , en ca.cb i o ,queson sen t ini e nt os pur os , s o..grado s , y qu e estn l e jos de t odo 111:10 t e r io l i sno" .

    En es t e t e r r eno cr ece n y se r no i f ic nn l os o6 s cu rios os yconplicodas c i o n Y, debid o a l ontngon i so o ~ i n c i p i s tque exis te en tr e l o c oncie ncia de y l o 00no ie noia nacioDal, t ie nden aos curocer lo i n e r a o t cepc r a r l o .

    La cap i t a l i s t a t r a j o C! lx2re j o .\'J. l n ' cues t i n noc ic nolno solo par a l o burgu es o , s in o ?o r o t OU 8S l a s clc se s de lo soc ieda d , porquet oda.s estn c onfu nJ L b s de uno o c1.o ot r o ca nera en l a c onpe t encia nc ciono l .Pa r e.. to das t i e ne un c ie r t o ve l ar una u ot r a l"Jor t e de l t e r r i t o r io , C 0 1 ;0 basepar a l as c ondic i one s de

    Entr e l os r ueb l cs libre s , qu e n o opr io en o na. J ie y qu e pornadie s "n opr in idos , e l na c ionolislJo s e Gncuentro e n s i tuac i n :le energa.})o t enci,l l o c n te nid J . Per o en l a. p:r:iue r c. O; or t unidml . J i c 1 .:1 energapasa e.. n es t ad o c in t i c o , i nflu ye nt e ; Antes qu e n01 i e , pi er de n su equ i l i -brio lns c lases dC !".lnanteo . El l os tLc n n s i e lJJ;/r e -y no pucele s e r de ot r c: na nara- la t e ndenoia. a c Gnqui s tnr e l oar dado Q u n i a l o o a.oplior e l co re a doin tern o de c onsuno . En S () G "ol:Je nt os , .cul:;tndo e l qqui l ib r io s e pi erde, se de-

    - - - . : . . . . - ~ d J n s s eiLtioiQnt os naoi -:' Lolis tns ue t e nt o '" -' e fJnnt e nD B tro

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    33/49

    - 27Pero e l a nhe lo del pr ol e t aric do a aoplia r su ne re ado y l u g ~

    en unn pol t i c o de c onquis t a . El pr ol e ta r i a de t r a bajo no puede e x e s ~ r s edo y l as oasas en proc es o de pr ol e t a r izac i6 n no t ienen, C OD O se s a be, unai nfluenc i a di r ec ta e n l S . pol i t i e a n t o r n a n a l Su ~ n i c o nedio de ensanchor e l higar de t r nbnjo , es lo pa c if i co IJ igr ac in D pa ses extranjeros .

    y l os .DCS

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    34/49

    - 28 -d iv idual se von di f i cu l tcdos ? or la pre s i n exte r i or ; apar t e de que la bur-gues ia se ve 1en e y nI pr ol e tor ia do l e f a l t a l ibe r -tad do domina r su lu ga r , l a nr es i n s o lle J"" t 's e n l r para tod os l os ind i v i -duos de la . Nacin, y t odos "'l' to e n en y e n J e q ue l a presin e. na cional ,que prviene de una Nacin f or nea y ( U'" os t.1, '.l l."r l' G': J."cl'" t ' - '--' u u c on r n su nE\ciol1nli-dad , cono tn l . Ln l e ngua, por c J" et:1ro , n : u j , G ;" n 8" ' 8' cas o un s ign ificadocuy s u r i o r a l va lo r de un s iep l o nad io le Je f onsa de un merc nd o. Cuandol a l ibertad i dioc6 t ic a oa a v ~ a a e l ur irmido se aferra cnda ve z m ~ s nIi d i or.l.:t . En res uri1en: ,pElrD un pueblo opril:ido s u prob l ema n.:tcionCl_ s e .:1es v5.n

    n d e ~ e n de l a vihculaci6n que t ien e c un BU base , con l as c ondic ion e s roat orinles de la vida de pr o.:luc c i n . Le.s n s . i d ' : l . { ~ e s cu l tu ra leG obtienen unvalor i n ' epend ie nte y to dos l os m . i o ~ b r o s de l a Nacin est6n interesados e nl e l iber tad de a ut odeterminaci n nac i onal .

    Slo durante l J l ucha for l a l ib er a c in naci cnnl s e po ne demanif ie s t o l a es t ruc tur a de c la se y l e psiq ui s Los grupos de l p u ~blo opr imirlo r16s ligados a l a.s t r ad ic iones , s on l os s Gc t ar es de bur gues amedia y peq uea . Scbr e t orJo los ec o t r esI3"esp ir i t uo. l es" y l es te r rntenientes-Los exper t os y Q ~ p e o n c s de l a u c ~ c i 6 n y l a l i nac icna le s , e s ~t r as , esc r i t or es , ot e . , p in t a n c m b s u a 1 i c i n a c on c ol or es na cionole s . Pero lo s pr in c ipa les luchndore s por l a libe r ::-.c i6n nnc ionnl s on s i em -pre l os se c o-c r es t a . s del pueblo y (le la in t e l ec tua l idad . Cuando _es t os se u_are s e s t6 n bCis t on te closa r r ol lados , cuando ollas rJs::Jos ya se l i ber nr on do l os ma rc os o:J t rech cs de l i . c i o m ~ su nE\c ionolisrJ o i:Hlqui!:.r e b i ~ n un ca r 6c t or ~ u r o y r eal. En es e ncia , e l pr oceso de l ib er a c i6n noes naci onalis ta , s1no nac i onal . y en t r e l os e l er:!0nt os s i s a s de unaNaci6n opr i rlida se c1 cw envue lve e l na c1 0n:isl::J0 r e;a l : no sueo. c on l .:t c onsa rva ci6n de l as t r oc1ic ione s , no l as afior a , no se engaij!>. c on l a supues t o. unida d de l o. Nacin, co n:rr el1de c lc r ...... r.Jen te l a es t r uctura de tilases de l a socieclad y no esc onde ni i gnoro. l os in teres es r -:::a. l es de nad ie . Su De ta -es In l i bera ci6n r eal,la c 1 6 n ,de sus concl i c i one s y r e l a c iones de pr oduccin.

    El n a l i s c o r eal , por Gons igu ien te , es e l que no ocul ta lan c i e n c i a de c ln se; se e ncuent r a s c le e nt r e los e l ecen t os pro gr es i s tas de

    l as N:)c i ene s opr i midas . En l o c lase rJ6s i)r ogr es i s ta , en e l pr ulo ta r ia jo organizado y r Qvolucionor i o una NaciSn eprir::ic1a , su n :::: c ionn l i s !ilo rea l s eexpr esa on l os exigencias c l a r 6n s u r.J i nimo , yqu e tie nen l a exp l i c1 tane nt e f i a l a d a Dc ta de c cns esuir , c on a l re s toblec i nicnto de l a Nacin on c on -_: i c i onos nOTJ:::lllGs de pr oduccin, un lugar nor r.lD. l'10 t r -: bajo y luc ha par a e l l) r ol e t cr i a 10 .

    Cuan;}o es t a r.Je t a se a lcan za 0S t l p l i l e f in a lid:lJ (1el nac ionalismo r ea l . En de l a an t er io r l i ~ D J ie l os in to r eses naciona l es J ur a nte c i er t os pr ocesos Je n ~ n D d a ~ f orza da y anor na l - r e nc e e en f or Do c inr o una san::: Gs t r uctu r a de luch:::t de c leses .

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    35/49

    - 29 -DE LAS CRITICAS A LA TE OR IA NACIONAL DE BOROJOV.-

    Por Mcir Itt.a.r . -~ La pr es e nt e t r ons cr i pc i n , 1.::1 heDos t O J : 1 a de l cop i tu lo cuarto de l l i bro de Meir I Clar IT Kibutz Ga lu iot o. l o. lu z de nuostros d a s 11 , en es pe c ia l por sus cr t i c as y D p e ~ e n a l a te or o nnci onal deBe r Boro jov . El cst6 r ea l iza do en bas e a l os e n p lant ead os por los opone nt es o. es t a t eora .

    ARGUMENTO A. -Su pr i rJr .::l.rgufil6u to ;:11ce : "En . l n p l o t C! fo r ela ele Ha i f a , se CCr.l-

    pr 0me t i e r on a r uc onocer L te ora de Bo ro j ov , solo en l a cedida en que ofre ce una f u n D G n t a c i n ~ r x i s .::1 1 pr oc es o ele la c onbentraci6n te r r i t or io.l ; enl a pl o tc.f cr ;na de Haif.::l. no GC c Or1rr cr:Jotieron Q id ent i f icarse c on .l n in t er pre t nc i n de BOI'ojov c on reopoct o a l j)r ob lcLiQ nac i ' n,l ir. En ver dod , es t c. s f i e l e s or t oc oxos , de l e pl t\t o.for rla Raifa no se o n en expl i

    n cut l ea l a t e ora de B que rec cnocen , y CU.::1l l a que r e chazan .Si pre t e nde n a nu nc i a nJ onos qu e , Je t oda l a te or a de Bor o j ov ,cs t 6.n ('. is IJue s t os , e n un ges t e de goneros idc .d , ':'1 le j orn 0s CC' f:jO r eCDnen t e 1 .::1f undDllen t ac i -n r.J :, rx is ta de l '.le I D e .Jnc e nt r QC Gn t e r r i oric. l , segur2.rn nta no CU.::1n gra nde e s e l m i s que n t r o Es o De r e cuer dal a Ris t or ie.. Ba l aar.l * t ri ne f u onvl o pnr a L1dec i r y s e vic.a be nde c ir .

    Los que r e c ha za n l o t e oria na c i ona l de Bor o j ov , e nol go "ins i Gnif ic onte ll : l a fu ndaEJOn t a c i n c ie ntif ic o-i:J:1rx is ta de l pr oceso ,dec onc e ntrzmin t er r i t cr i ::ll de un pueb l o ex t r :::: t er r i torial. Expl ic c.d ahor o ,s e ores , es e l pr oce so de l a c nc entroci6n te r r i t or i a l , s i no la l ib e r ::lci6n ele l a Jisp 8r sin , de l de s l.:o. zo.micl'l to e c on0fJic o y de l a opr es i n nac i onal? Qu6 es t er r i t or ia l s in o libe r ac in de l a s cadenas del a anoQalia naciona l de l o di s por a? Que nu es t ros sabios nos expl iquen , o.qu se r e fie:re lo te ora noc ic n.:l l n;:Ja rx i s t a - l onin is tn - monista rl de e l los . Ra bl .::1 a C::lS O de l a fu nJar:JGntc..c i6n Dr rx i s t ::l c omo guia para In accin libe r oJ orn ,o t e l ve z no pr ot e n1e sino f i l os ofa r dogmatic c.. me nt e en torn o a l hue vo queno ha s ido puc:sto ?U nn t oar a na c i -na l c oncre ta no t iende n l a s c ~ s i f i l os6f ic o a b s t s in o que s e ocu pa de l a l i be ra c i n nocional y soc ia l deun pueblo op i rmido y do sp l aza do .

    Si e llos r oc cncc on , s inc e r a y fr.::l.DCamente , l a fundaoen t nci6 no "" r xi s ta ele l pr 0ceso de c cnc 0n tr c.. c i 6n t er r i t or ia l , "13010" r e c onocen l a fun d1 mo ntacin J:lD r xi s ta de. nU08t r a luc ha de: r n c i 6 n nn c i onal . Dc.do que late ora .na c i onnl - J:Ja rx i s ta no es s in o ID t e or a de l a lucha de l ib e r o.c i6n na c i onal , de In opr esi6n noci cn.::1 l y de l l os pla zac ien to s oc ia l , t odo e l sue r e -

    *: Per s ona j e b b l ic o env iado por l a s a a l pueb loy que a lc a nza do e n s u cenino po r un ~ n g e s e vi n s t r f i i ~ a ben dec ir lo . -

  • 7/29/2019 Borochov-La Cuestion Nacional Judia & Yaari-criticas a La Cuestion Nacional

    36/49

    - 30 -conoce l e ~ ~ r n e n mar xi sta de l p,r oceso de t,_ c cnce,h r .:lCl On t e r r i t or i a lde un uoblo o x r ~ i t i a l r e c onoce de o Jor fuerza I n t eor inna c io na l de Borojov.

    Mas an: a qul que r econoce l a funda 12lO ntacin marxista delprooeso de la n c e n t r i n te r r i to r ia l , de be r ecor dar , que se t ra to de unpr olo ngado pr oces o his t r i co. y de un es p inoso cecino en el cunl se libral a luch c!1 de libcrnci6.n nE.:c i ona l de nues t r o pueb l o por lo c C'ncentra ci