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Brasília, 27 de maio de 2008.
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Eng° Marcos PagnoncelliCoordenador-Geral de Planejamento Estratégico
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SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS – SEP/PR
(Lei n°11.518, de 5 de setembro de 2007)
Assessorar o Presidente da República:
• Formulação de políticas e diretrizes para desenvolvimento e fomento do setor de portos e terminais portuários marítimos;
• Promoção da execução e da avaliação de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra e superestrutura dos portos marítimos organizados.
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METAS
• Estabelecer política portuária nacional e plano estratégico para o desenvolvimento portuário;
• Aprimorar os marcos regulatórios;
• Implantar modelo de gestão por resultados nos portos;
• Promover investimentos para modernização das infra-estrutura e super-estrutura dos portos, em especial os acessos aquaviários e terrestres, com a participação do setor privado e a inclusão no PAC, até o ano de 2010.
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PRINCIPAIS AÇÕES E PROGRAMAS
• Estabelecimento de política portuária nacional e plano estratégico de desenvolvimento portuário.
• Regulamentação do setor portuário;
• Aplicação de novo modelo de gerenciamento portuário, com base em resultados e em novo modelo tarifário;
• Execução de investimentos em dragagem;
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PRINCIPAIS AÇÕES E PROGRAMAS
• Incentivo aos investimentos privados em infra-estrutura e super-estrutura portuárias;
• Introdução de TI nas atividades portuárias:o Troca eletrônica de dados (EDI);o Plataformas de comércio eletrônico;o Sistema de controle dos serviços e tráfego de navios
(VTS);
• Incentivo à navegação de cabotagem.
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Até 1990 Execução da dragagem de aprofundamento e manutenção pela Cia Brasileira de Dragagem – CBD, subsidiária da Portobrás.
Após 1990 Transferência da execução dos serviços de dragagem para as Cia Docas.
1997 Portaria nº 265 do MT estabelece:
• Afastamento das Cia Docas da execução direta da dragagem;
• Alienação obrigatória de seus equipamentos de dragagem;
• Serviços de dragagem transferidos à iniciativa privada a serem contratados por licitação pública;
• Custeio da dragagem com recursos gerados pelas receitas das Administrações Portuárias.
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
Evolução Histórica
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Após 1997
• Maior dificuldade para a contratação e execução das obras e serviços de dragagem motivados pela falta de capacitação técnica e maior rigor dos órgãos de controle;
• Gestão inadequada das Cia Docas nos contratos, licitações e recursos tarifários;
• Falta de planejamento e de estudos técnicos para a gestão e acompanhamento das atividades de dragagem nos portos.
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
Evolução Histórica
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PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
• Assoreamento progressivo dos canais de acesso, bacias de evolução e berços de atracação;
• Redução do calado autorizado pela Autoridade Marítima nos portos;
• Insuficiência da capacidade operacional e logística dos portos para atender a crescente demanda de cargas e embarcações.
Situação Atual dos Acessos Aquaviários
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Assoreamento Progressivo dos Portos
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
Draga-navio autotransportadora “Recreio dos Bandeirantes” - 1.340 m³, construída em 1960.
Draga-navio autotransportadora “Copacabana” - 5.000 m³. Mais moderna draga em operação no Brasil, construida em 1993.
Em 2006, o volume previsto de necessidade de dragagem no Plano Nacional de Dragagem - PND foi de 56 milhões de m³, quando a capacidade do parque de dragagem brasileiro era de apenas 27,5 milhões de m³.
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Evolução do Porte e das Dimensões dos Navios
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
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• Profundidade no canal de acesso, bacia de evolução e berços de atracação;
• Calado máximo das embarcações para entrada e saída do porto;
• Comprimento e boca máximos das embarcações;
• Variação das profundidades em função do assoreamento;
• Manobras recomendadas;
• Informações sobre hidrografia e meteorologia.
Segurança da Navegação
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
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PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACESSOS AQUAVIÁRIOS AOS PORTOS MARÍTIMOS
• Aumento do tempo de espera para atracação dos navios;
• Aumento dos custos de fretes e seguros para importadores e exportadores;
• Perda da competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
Consequências da
Limitação Física dos Acessos aquaviários
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• Obras de dragagem por resultado contratadas por licitação internacional;
• Dragagem por resultado são obras de engenharia, não mais de de apoio portuário;
• Modelo de contratação: remuneração por resultados e profundidade pré-estabelecida;
• Autofinanciamento dos portos na execução das dragagens de manutenção do Programa Nacional de Dragagem;
Premissas Básicas – Lei n° 11.610/2007
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
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• Contratos de longa duração: 5 anos + 1 ano;
• Avaliação de desempenho:
o Verificação e aferição das profundidades pré-estabelecidas por batimetrias regulares;
o Garantia e segurança no acesso e atendimento à frota quanto ao calado máximo permitido.
Premissas Básicas – Lei n° 11.610/2007
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
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Primeira FaseQuadro Resumo para Obras de Aprofundamento
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
PortoProf. Atual Prof. Projetada Dragagem Derrocagem Valor Total
(m) (m)Volume Valor Volume Valor Valor
(x1000 m³ ) (R$ mil) (x1000 m³ ) (R$ mil) (R$ mil)
Rio Grande – RS 14,0 16,2 16.000 160.000 - - 160.000
Santos –SP 12.8 15,0 9.135 137.025 33 30.225 167.250
S. F. do Sul – RS 11,0 14,0 3.200 40.400 72 45.500 85.900
Itajaí – SC 11,0 12,0 3.060 23.302 - - 23.302
Rio de Janeiro – RJ 10,0 / 13,3 13,5 / 15,5 3.500 150.000 - - 150.000
Vitória – ES 11,4 12,5 610 1.100 2 1.600 2.700
Itaguaí – RJ 14,5 / 17,1 17,5 4.900 130.300 - - 130.300
Fortaleza – CE 11,5 14,0 4.200 23.000 2 11.400 34.400
Suape – PE 15,0 19,0 11.000 110.000 - - 110.000
Aratu – BA 12,0 15,0 2.050 26.650 54 22.350 49.000
Recife – PE 9,2 11,5 1.855 24.413 - - 24.413
TOTAL 59.510 826.190 163 111.075 937.265
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Primeira FaseQuadro Resumo para Obras de Manutenção
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto
Situação AtualSituação Pós
Aprofundamento
Profundidade Atual (m)
Dgg de Manutenção Arrecadação Tarifa Inframar*¹
(R$ mil / ano)
Profundidade de Manutenção
(m)Volume (x1000 m³ / ano)
Valor Estimado (R$ mil /
ano)
Rio Grande - RS 14,0 3.200 25.600 15.884 16,2
Santos - SP 12.8 4.000 52.000 189.960 15,0
S. F. do Sul - SC 11,0 1.000 8.000 2.789 14,0
Itajaí - SC 11,0 2.500 17.500 10.892 12,0
Rio de Janeiro - RJ 10,0 / 13,3 200 3.000 12.157 13,5 / 15,5
Vitória - ES 11,4 500 7.500 18.007 12,5
Itaguaí - RJ 14,5 / 17,1 1.200 18.000 576 17,5
Fortaleza - CE 11,5 600 3.000 6.217 14,0
Suape - PE 15,0 200 2.000 12.391 19,0
Aratu - BA 12,0 - - 12.810 15,0
Recife - PE 9,2 200 2.000 2.556 11,5
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Segunda FaseQuadro Resumo para Obras de Aprofundamento
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
PortoProf. Atual Prof. Projetada Dragagem Derrocagem Valor Total
(m) (m)Volume Valor Volume Valor Valor
(x1000 m³ ) (R$ mil) (x1000 m³ ) (R$ mil) (R$ mil)
Natal – RN 10,0 12.5 2.079 17.243 25,2 13.070 30.313
Cabedelo – PB - 11,0 1.996 26.633 224.874 78.706 105.339
Salvador – BA 12,0 15,0 3.500 42.000 60.000 4.200 46.200
Paranaguá – PR - 14,5 / 16,0 13.787 140.000 * - - 140.000 *
Imbituba – SC - 13,0 851 - - - -
* Estimativa
Nota: Com relação às obras de manutenção da 2ª fase, estas ainda estão em definição.
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Licitações de Dragagem Previstas
PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
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Bloco 1PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
““Superporto”Superporto”55’ 55’
““Porto Novo”Porto Novo”40’ 40’
““São José do Norte”São José do Norte”55’55’
Porto de Rio Grande
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Bloco 2PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Santos
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Bloco 3PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de S. F. do Sul
Porto de Itajaí
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Bloco 4PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto do R. de Janeiro
Porto de Vitória
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Bloco 5PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Itaguaí (CSA – 2ª etapa)
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Bloco 6PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Fortaleza
Porto de Aratu
Porto de Suape
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Bloco 7PROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Recife
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2ª FasePROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Natal
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2ª FasePROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Cabedelo
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2ª FasePROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Salvador
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2ª FasePROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Paranaguá
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2ª FasePROGRAMA NACIONAL DE DRAGAGEM
Porto de Imbituba
![Page 35: Brasília, 27 de maio de 2008.. Eng° Marcos Pagnoncelli Coordenador-Geral de Planejamento Estratégico](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062512/552fc111497959413d8c6206/html5/thumbnails/35.jpg)
““O PNDP é compromisso efetivo do Governo Federal O PNDP é compromisso efetivo do Governo Federal
com o desenvolvimento do País e do comércio com o desenvolvimento do País e do comércio
exterior, visando dotar a atividade portuária de infra-exterior, visando dotar a atividade portuária de infra-
estrutura moderna, competitiva e comprometida com estrutura moderna, competitiva e comprometida com
a preservação ambiental”.a preservação ambiental”.
Mensagem
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS