brazil-belém do pará, quinla-foira í-3 de agosto de 1888 numero...

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-* AMO XVU1 Brazil-Belém do Pará, Quinla-foirA í-3 de Agosto de 1888 NUMERO 188 MIHfpR-MÉB! iT.T T*DT7*T__ AT TI O PARA :• - \ A ¦ A '•- jiiy ,- ' - ¦ ¦' ¦"' ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL , KM l'111'il.l, HKH l'1-ltl.lt.'A. Cíc do Republica, IMUSÇOS I>A8 ASSItuNATUIlAí». 1'ARAACAP1TAL-ANN0. . .- JftOOO « -TRIMESTRE 58000 Pngnmeii-O* adla11tndo0.-~iVtim.ro avulso GO Ps. Escriptorio e typographia, largo das Mercês n. 7 CAIXA NO GOIllUSlO N, 373 NUMISUO TEI.WIMIONMCO Í8B PREÇOS DAS ANaSlurVATUltAS PARA O INTBUIOR—ANNO 22gÓ0C ©—TRIMESTRE 6g000 I»agamcnf os adiantados.—Numero avulso 60 Rs, CENTRO LIBERAL Sessão no dia do corrente, às 7 horas da noiite. no escripto- rio do sr. conselheiro Tito Franco d'Almeida, na travessa das ífter- cês n. 6. comissl EXECUTIVA Or*. Joaquim *Io»ó do Ássl». <\»n*«»llit»iio Tito Franco <lc Aluioida. .Ri*. TUootoalo -layn-.»i.do dc lírito.'.- '-• allaioi» José Joaquim da Utx- mn «¦¦ Silva, lli*. Filippe Jo*é tle Lima. V v «O imEU\LDOP\U\. VEiNDE-SE: Em todas as cstaçOes da companhia-do bonds Paraense; —Na Campesina, trav. 1." de Março, canto da rua lliachucllo; Na mercearia Mornos, á rua da Triu- dade, canto da rua Caídos Gomos; Na Mercearia Arara, Reducto: —No Estandarte Brazileiro, arrayal dc Nazareth;_ No kiosque «Bittencourt», de ti. L. Bittencourt & C ", ao largo do Palácio. —Na tabacaria o botequim POPULAR, á rua da Trindade.U sr. con3olhòirú Saraiva, om que a opinião publica se manifestasso livromento nas urnas, chegando no impolitico exoossodo negar ao partido,-quo representa va, a for- ça moral, quo nunca por si pôde signi- ficar indcbltá intcrvonçüo. O resultado nito podia ser mais osplen- dido para a opposição em minoria no paiz; entraram no parlamento os aoos partida- rios cm numero formidável,' tanto que, pela coa lição com uma duzia apenas de liberaes, dominaram na câmara dos depu- tados. E' á isto que-o^couteuiporaneo cha- ma rasgar diplomas para evitar a sovora inspecção dos legítimos adversários ? Compare esta grande abnogação com a seguinte eleição, ò oito da parto dos libo- raos um exemplo do rasgar diplomas co- mo os dos eloitores de Piauhy c outros lugares, ou de metralhar eleitores, quan- do queriam; exercer o direito de voto, co- mo em Goyaz e no Maranhão. Mas..'.. não perturbemos hojo por mais tempo as locubraçõos do contompo- raneo, quo promette proseguir. TELEGRAMAS Serviço do «Liberal do Pará)) Rio de Janeiro, 22 de agosto de-1888. Acaha de entrar o vapor "Con- go", trazendo à seu bordo S. M. o Imperador e a comitiva imperial. O sr. Dr-Pedroja^de perfeita saúde. Ben,', Loj,'. Cap.'. Aurora Jnrili-i) aos R Rcsp.\IIr.\düQuad.\ a comparecerem á sess.\ especial, quo te- logar segunda-fuira 27 do corrente. Pará 23 de Agosto de l888.(E.\ V.\ O secr.'. adj. •. Baumegarlen, 3.\ (3 BOLETIM B_ii.\ Loj.\ Çap.\ Anrora Sess.1. magn.1. do inic.'. e fil.-. sabbado 25 do corrente, ás horas do cos- tu me. Pará, 23 de Agosto do 1888. E.\ V.'. O secr.'. adj.*. Baumegarlen, '.>.'. Quinta-feira 23. S. Filippe Benicio; S. Liberato o sous companheiros Mm. Aa.; O B. Jacob de Movanha D.; S. Da- vina o S. Tlioonilla Mm. —Nu. imprensa liberal, continua a Pro- vineia do Pará a combater a politica do desmembramento territorial do império, idéa atirada no tapeto da opportun idade pelo sr. conego Siqueira Mendes c poi;co depois por ello repudiada dianto dos pro- tostos da opinião. —«Insistimos em aífirmar,. escreve o contemporâneo, que o.-collcga (Diário de Noticias), que se tem espontaneamente dedicado á defesa da causa perigosa da se- paração territorial, não conhece nem as vantagens da federação, qualquer que seja o regime sob quo ella se accotnode, nem tão pouco as desvantagens da separação' material por quo se mostra tão interessa- do. Somos mesmo levado a crer, que o nosso oppositor não tem ainda bom -deli- neadas as duas noções de—separação e federação—que tanto se distinguem »e se oppõsm, e quo o contemporâneo, no em- tanto, parece achar iguaes »— —A imprensa neutra attribue-nôs a po- litica do represálias, repetindo, som fun- damento que, hu GO annos, esgrimetr» os dous partidos constitucionaes pelo prin- cipio de subirem ao poder. E' esquecor os grandes monumentos po- liticos, econômicos, e indastria.es que.exis- tem derramados na nossa legislação, ora cora o cunho liberal, ora com o conserva- dor. O que entende, porém, o contem porá- neo por politica de represálias t Rcpe- tirem os liberaes, no poder, os mesmos attentados, commetterem os mesmos cri- més, de que, na opposição, não cangaram- se de aceusar os conservadores ! Seria a politica da vingança e da perseguição, quo não pôde ser à dos liberaes. Será a politica das reivindicações do jus- to o do honesto, dos direitos conculcados e usurpados? Esta, sim', será a parti- do liberal, que deve a todos os seos co-re- ligionarios, perseguidose victimados pela sua politica, a mais completa satisfação dos aggráyos recebidos. Será governar com os partidários so- mente das mesmas idéas, administrar uni- camente com quem mereça a confiança, para que aqüòlies e estos sôjam auxiliares e não estorvos no governo ena adminis- tração ? Seria inépcia não fazol-o, e o par \ tido liberal não deseja sol-o. i j Quando nôs.comprehenderá bem o; con- . temporaneo para fázer-uôs inteira justiça? Quem mais do que nós. procura dòulri- nar quotidianamente o seo partido l Dou- , trinar é educar; o.a ..melhor ocoasião, é na opposição,:, porquo a experiência ganha na adversidade ó a que fica mais profunda- mente esculpida na memória do povo. Opa educar é ensinar o que ó justo, , bom ,e útil. Como propagar estes bollos . princípios para renegal-os no poder 1 ¦..¦¦¦¦ O credito politico é como o pessoal; valo r; mais a probidade áo^ü^ o- metal; porém' vale muito mais uma com o outro. Que partido politico pôde querer prefe- rir amigos ineptos para seos auxiliares no ./ governo e na administração ? Seria erro evidente. Mas também que partido politi- co preferirá a improbidade mais hábil á .; probidade menos hábil ? ,SerÍa erro maior. —A imprensa conservadora continúi ' com o soo triplico matiz, o legitimisla,o i, orleanista, e.. .o furta-còres. O Diário de Belém incota uma con- . testação ao que escrevemos, quando assi- ! gnaíamos o facto, conhecido em todo paiz, do que votada a reforma eleitoral foi se- .. vero o governo liberal, então entregue ao Harm.', e Frat,', T'-r."¦ - -' -' ^-- Sess.\ de cara.-, do m.1. quinta-feira 23 ás horas do costume. Covida-so todos os II.'. RReg.\ do vai.-. O secret.'. 1030.—Primeiro combate entro as for- ças de Camarão e as de Artichofsky. 18GG.—Paz de Praga entro a Prússia e a Áustria. Parte ás 7 1/2 horas da manhã até o Apchú, o trem da estrada de forro dc Bragança. Audiências dos juizes de direito da 1* vara, substituto da e 3». A's _ horas da. tarde audiência do juiz de paz da Trindade. CorfFERENÓÍA á noite do «Club dos Ma- chinisias.> Aulas á noite de contabilidade no «Club Eutcrpe», o de dauça na «Bella liar- monia.» O LIBERiL DO PARA 1IE1.VJM, 2:1 l)E AGOSTO DE l«888. Onde existe o baralhamento de idéas e a confusão de princípios? i , . ¦. ¦ O patlfelo o a iiT-prcnsa republicana -Impaci^ntlm-se, irritam-se, muito mais até do que o partido o a impronsa conser- vadora, conlra o partido o a impronsa li- beral, porquo era tio contar quem o nosso campo encontrassem elles o solo mais uberrimo para |arga, niesse. A sna impaciência por não com mu n- garmos na confissão que preferem, a sua irritação pelos baldados esforços de trans- formar-nós cm políticos renegados, o mais do que tudo a horolcidndp com que suppor- tamos todos os reveses, que nòs tom cati- sado a própria monarchia, quando dos- viada da sua natural trajectoria, são oceasiao das injurias quo nòs atiram, das aceusações com quo tentam vicüínar-nôs, das calumnias com que procuram ditlii- mar-nos. II 6v Junqueira 7. (1 Ao commercio O abaixo assignado faz soiente ao cor- po commercial que, por escriptura publi- ca lavrada nas notas do tabellião Dias Cardoso, de 16 deste mez, ficou liquidada o dissolvida, desde o dia 13 de Julho pp. a socielade/que girava n'esta praça sob a razão de Joaquim Ignacio Coelho & C.a em conseqüência do fallecimentodo sócio Coe- lho, visto seachar o espolio do mesmo, re- prosentado pelo illm. sr. cônsul do Por- tugal, embolsado do capital o lucros; fi- camboactivo e passivo daexistcnlo firma a cargo do abaixo assignado, como sócio sobrevivente, que continua com o mesmo aino de. neg»cio sob sua responsabilidade no estabelecimento denominado «Restau- rante Coelho». Pará, 21 de Agosto do 1S«S8.— José Francisco da Silva. (7 TíIEVTRO-Cílir.O li i Companhia italiana de operas e operetas - ¦ EMPREZA—A. NAGHEL Direcçao do eommei-dmlo-- CESARE FICARRA MAESTRO E DIRÉCTOR DE ÓRCHESTRA SR. Giro Giarline A's 7 horas da noite a igreja Metho dista fará conferências era casas particu lares. guarnição á praça o 15° batalhão infanteria. Está dc dia á praça o sr. capitão do batalhão de artilheria a pé, Augusto Me- nozes de Vasconcelos Drummoud. Sessão da cam.-. do m.\, á noite na Benemérita Loja «Harm.*. o Frat.'.» Sahk o vapor Tocantins, para o rio Arary ;1 noite.' E' esperado o vapor Cgril da An- tuerpia. Missas pelas almas de: Leandro José da Silva, ás 6 horas na igreja do Carmo; d. Joanná Cândida de Carvalho, ás 7 ho- ras, tia capella da- Ordem 3" de S. Fran- cisco.v Espectaculo á noite no Theatro-Circo. «:» Alinhamento no terreno do Nicoláti Martins sitoá Asinhaga, pelos fundos da praça da Saúde. Leilões.—-Do amostras, consignações, calçados, moveis, mercadorias, miudezas etc. na agencia Furtado á 1 hora. —De estivas novas no armazém dos srs. A. L. de Souza & C.» ás 8 horas. —De diversos, livros de litteratura ás 2 horas, na agoncia Guedes da Costa. —De um terreno á rua da Alfama ás _ 1|2 horas. —Dc pirarucu no trapiche Gram-Pará ás 8 horas. Agora, por exemplo, quando fiízem con- quietas nos campos conservadores daquellas regiões om que imperava o escravagismo dcb.llado, quando assistem á prolongada obstinação com que a coroa tem procurado Inzer pordurar no poder um partido que tem a morte á cabeceira, não compro- bondem os republicanos como podo o par- tido liberal conservar guardada, taber- naculo do seo patriotismo, a do suas crenças monarcliicas. —Como, exclamam elles atônitos, po- demos forçar as trincheiras, abrir brecha nas muralhas da fortaleza conservadora', com que a monarchia mais tora contado para sua garantia, o estacamos na frente do baluarte inexpugnável do partido li- beral ?— Si refleetissem criteriosos teriam a ver- dadeira explicação. O partido conservador serve a monar- chia como o vassállo o amo, que o protege, qne o enche dc presentes, de riquezas, dc poder. São pequenos deoses da corte de Júpiter. O partido liberal não serve a monarchia, sorvo o paiz; cidadãos, defendem o prin- cipio monarchico como centro solar do systema astronômico—politico, como o grande e mais forte elemento dc estabili- dade, único ponto de apoio da alavanca social, quo preside a evolução dc um povo livre. III descirrilhamonton mergulhados om ondas», do extorminio, o vapor pelas explosões. IV 13' estupenda a ultima culpa, actual- monto articulada contra o partido liberal. —E' o baralhanionto das idéas, a con- fusão dos principio* I E citam, na questão do abolicionismo, a existência do conservadores o liberaes e-icravagistns. Podiam tambom citar repu- blicanos. . Mas, desdo quando pôde o absurdo, o o absurdo destruído com tão formidável unanimidade, primar sobro a aspiração victoriosa do um pove? Em todas as religiões ha falsos pro- phelas, em todos os partidos co-religio- ua rios corrompidos, ititollcctualou mor.il- mento. Citam ainda, a mais inaudita das aceu- saçõos, o roubo das bandeiras liberaes pólos conservadores de do março, como o roubo das Sabiuas pelos Romanos. Mas, com que justiça, com quo direito, o com quo moral podem os roubados ser aceusados dos crimes dos roubadores ? Como descobrir cumplicidade entro as abelhas o ozangão? Porquo este como o mel quoaquollas fabricam, ha quem bari- lhe o confitnda a missão creadora das primeiras com a acção usurpadora do sc- gundo ? Onde ostá o baralhamento das idéas, a confusão dos princípios no partido li- beral ? Este baralhamento e confusão existem, sim, no partido conservador, cujo ramo orleanista domina actualmente o Icgili- mista, no partido republicano quo bate palmas de contente pela acqusição dos amigos da escravidão, de repente o hypo- critamente transformados em democratas sem jaca. Não existo no partido liberal, porque nom quer substituir a monarchia constitn- ciónal pela revolucionaria, nom—muilo monos—acabar com ella para entregar o paiz aos caudilhos sanguinários como Rosas e Lopes, ou ás facções anarchicas como as que devoram a França, aquelles exemplos bebidos na nossa visinhança, esto no povo mais civilisado da nossa raça. CHBONICA POLÍTICA Sem lembrar-se dc que a justiça não desappareceo do mundo durante tantos séculos d-injústiças; Sem lembrar-se do que todos os dias o direito serve de bandeira ao torto ; Sem lembrar-se do qne no século das luzes a moral é invocada tantas vezes para dar curso ás mais negras immoralidades: Sobem das injustiças, dos erros, e das immoralidades dos homens para atacarem o principio eternamente verdadeiro da justiça, do direito, eda moral. Assim praticam com a instituição mo- narchica, que culpam pelos erros de alguns monarchas, como culpariam as mathe- raaticas pelos erros dos calculistas, a jus- tiça e o direito pólos erros dos raagistra- dos, a moralidade social pela immoraltdadc dos homens. Assim praticam cora o partido liberal monarchico como culpariam Zephyro pólos vendavaes do sul, o oceano pelas ondas marinheiras, o cavallo mechanico pelos 2.» RECITA DE ASSIGNATURA Primeira e ultima representação da opera em 3 aetos, do Celebre maestro MUI ISFOLHETIM (6 O barbeiro de Sevilha' N'esta opera a"sa* Ercilia Cortesi, na parte de; Rosina, tem uma dás suas me- lhores cróáçOes. ; A empreza.só transferirá qualquer es- pectaculo. por doonça de algum artista. AS VICISSITUDES DA VIDA Força de vontade NO PALACETE AZUL (Vide édilaes) Agosto 22, 25 e 29.—A's 9 horas da manhã, no paiacete, serão vendidas em praça 2 casas, pertencentes aos bens do finado Ângelo do Araújo Guimarães, ava- liada era 4: .00$ de réis. Agosto, 27.—A' 1 hora da tarde, reu- nir-se-hãò os credores dos fallidos José Fernandes da Silva, & C.a Setembro 10, 1 hora da tarde, reunião dos credores da massa fallida do Moreira Pacheco & O; . Setembro 19, 22 e 29.—A's9 horas.da manhã, dois terrenos, um á rua dc S. Boa-Vou tn ra e outro á dos Apinagés, ava- liados em l:300g. Novembro 7, á 1 hora da tarde.—Reu- nião dos credores da massa faliria de João Walkenkor. 8; /tliAiiol do Ü.itumá, 17 de ngoslodo 1.S8S. (Correspondência).—O o.x- professor dc Porto do Moz. o fa'raigo- radò Tavnrão, tem um ímpeto formida* vol. Não podendo dofondor-se, c sous amigos o sócios, das justas aceusações quo lhe fa- zemos na correspondência publicada n' O Liberal do Pard do 18 do julho findo, mandou escrever um aranzel, que vem publicado no Diário do Qgfsn-ParAAo d do corrente. Nem de levo quiz tocar nos pedacinhos dc ouro quo narramos em nossa corrds* pondencia, preferio insultar-nos e injuriar o nosso amigo alferes Athaydo, quo não so medpi.a com gente da laia da collecção Tavares o sua grey. Tavarão o seus amigos, para lerem a nossa correspondência, gastaram muito laburraque, mas, para commottercm os crimes que denunciamos nada foi preciso, apenas a certeza da impunidade. Nós somos tres vezes- estúpidos, mas o Tavarão é estupido sem conta, é mesmo um quadiado, e por isso foi que em l.S8.r> requerco ser alistado eleitor coin o titulo de professora de sua mulher; qne vergo- nha !... E' quadrado o Tavarão, porque os seils amigos da capital disseram a elle qne su- miu-so diversos inquéritos por elle feitos, porquo era uma porcaria, (nií phrase dol- les); que o diga o ex-promotor dr. Thirrio- lheo Teixeira» Porque então ò Tavarão e outros saqua- remas daqui chamam processos aos iuque- ritos que procedom, o tanto assim qne passam mandado para que Fulano venha so ver processar? Nunca constou quo liberal algum neste districto passasse vida milagrosa á custa do cargos policiaes, ou outro emprego, e dos itiamos os nossos adversários a que apontem um facto—venham as provas. Nenhum liberal neste districto tem e jamais teve faltas de recursos por falta de emprego publico; todos vivem honesta- mente som ser pesado a ninguém, o que porém não acontece com a collecção Ta- vares. O Tavarão por muito tempo vijt/euáous- ta dos liberaes do Irituia; morou o tempo que lhe pareceu na casa do nosso amigo José Joaquim Cordeiro, e não pagou os alugueis, e o mesmo fez nesta villa em casa de d. Honoria Itlalina Franco, por cujo motivo ainda ameaçou com prisão o sr. Manoel Martins da Silva, procurador da dita senhora. 0 escrivão interino do juizo de paz do 4o districto pódc ser procurado em casn dc sua residência á travossa 25 de Março, entre ás ruas, Boa ventura da Silva c Djmingos Marrciros, das 0 ás 10 horas da manhã o das 4 da tarde em diante; fora dessas horas será encontrado na casa des srs. A. J. de Goés «& Ca. Igual procedimento leve o seü irmão Ta varinha com a casa que sobre-alugou do sr. Antônio José do Siqueira, cujo paga- mento foi mandar recolher á cadeia o ca- seiro dssse commcrciante. Nós não inventamos factos;. que até hojo temos denunciado pela imprensa, des- afiamos os nossos adversários a. que nos venham contestar, e venham,se forem ca- pazes. Quem, como a collecção Tavares o Um- bollino, que vivem a explorar os lavrado- res e arrancar-lhes suas economias, e mui- tas vezes fazem sacrifícios (os lavradores) para satisfazer a ganância desses monstros humanos ?¦,.'. Quem, como o Tavarão, tera habilidade de filar como filou por moio supersticioso do sr. José Vicente de Carvalho setecen- tos e tantos mil réis ?... Nunca e nunca o nosso prestirooso ariii- go alteres Athaydo invadio o estabeleci- mento commercial dos srs. Castro Pereira & C." para tomar satisfação com o tal Pa- 4ello dc que faila o interprete do Tavarão; o que deo-se foi o seguinte: .j-í POR «BORGES OIINET Ça,raarofes cora 6 entradas.. .15.000 Cadeiras de l.aclasse. 38000 « ; 2.A © 2g000 Galerias lgõOO A*S 8 li» HORAS (13 TRADUCÇÃO PARA 0 "LIBERAL DO PARÁ" —Ah 1 Ah! Sire Clemente, disse Mllo. Lereboulley, cujos olhos pardos scinlilla- ram, vamos ser informadas do vossas de- vassidões !... Seguis agora as mocinhas na rua, meu bravo !... Mas, imprudente, o que reservais para vossa velhice *? Thauziat fez um gesto d'indoloncia: —Não deis ouvido as calumnias deste jovem gracioso,, quo quer muito simples- mente comproraetter-ine em vosso espiri- to... E, visto como elle ousa atacar-me, vou pagar-me na mosma moeda... Esta- mos em atraso porque ello quiz absoluta- mente entrar na casa de Mme. Olifaunt antes de vir para aqui. —s-E vistes, a bella Diana ? perguntou Mlle. Lereboullejrcom um sorriso irônico. —Não, ainda dormia. —-E erão sete horas da noite ? Sim, é seu modo de proceder; ella vai a o baile esta noite e quor mostrar-se fres- ca e descansada; então fica na cama du- rante o dia. Ah ! sua bellosa, ella. cuida d'ella como uma jóia de valor. —E' pena que ella não possa fechal-a em um escrinio com seus diamantes e não tiral-a senão nas horas marcadas.para o triumpho!... Mas cada anno, cada mez, cada dia deprecia seus encantos preciosos. Também Diana, impotente a fazer parar a marcha do tempo, limita o numero dos minutos durante os quaes será exposta a fadiga que lhe produsirá uma ruga. ..Isto chama-se administrar sua bellesa... Ella tem um gerente: seu-marido o honrado sir James. Um destes dias, terá um escriptorio.. para as informações. —Emilia ? exclamou Luiz em tom de censura, não perdes nunca oceasiao de te mostrar para Mino. Olifaunt. —Meu pai é tãi .li.m para ella ! Ella não tem sem duvida a pretenção de con- seguir as bondades de toda a familia 1... Houve alguns segundos de constrangi- mento durante os quaes o riso com que Emilia sublinhou a sua allusão se.íez ou- vir, ,! Dosejosode mudar de conversação, Luiz disso; —Previno-vos, avó, quo a bella, tão calor isatoento perseguida por Thauziat, é uma das vossas inquelinas; ella mora no corpo da casa do Faubourg. —Quem te disso ? —O porteiro. Mino. Herault levou suas mãosrugadas a touca, e com voz acre-dôce: —Olá ! Eis uma cousa engraçada !,.. Então, Thauziat, prohibo-vos que façais escândalo em minha casa... Essa pesso; talvez seja uma rapariga honesta. —Anselmo oattesta... De mais, oil; veste-se muito simplesmente pa'ru ter se comportado mal. Quando Clemente a to mar a seu cargo, òlla porá de lado os seus vestidinhos de lã, e nos vcr6mos um cou- a sua porta, para quo os outros Thau- ziat não possam mais seguil-a na rua. —Ecomo se chama, esta feliz inquili- na quo attraho os olhares de nosso gram- mestre das elegâncias ? perguntou Mlle. Lereboulley Naturalmente vos infor- ma-ites quando inquerieis do porteiro ? —Chama-se .d_ seu nomo próprio, Ho- lona, como a qu». poz outr'ora em fogo a Grécia o a Ásia, respondeu alegremente Luiz, e, do seu nome de família: Graville. —Graville ! interrompeu a velha Mme. Herault, é o nome da aldêa em que nas- et... Havia, no paiz, uma familia de Gra- ville que habitava o castello. Porém o uuico herdeiro era um rapaz, o não co- nbeci moça alguma que so chamasse Ho- lena. —Ora ! avó, se a tivesseis conhecido, ella teria ssssenta annos, e a pessoa de quem se trata é muito jovem, j —Tens razão, disse rindo-se Mmo. He- rault... As pessoas idosas faliam de seu passado, como se fosse hontem... A, vida passa tão depressa, que a' gente julga ser sempre o que era... E ficar muito adnii- rados quando lhes dizem: mais não, à um meio século... Meio século I Justamente a época em quo casei cora teu lavóV Mtííe. de Graville teve ifisso alguma, parte, e muito lhe devi nesse tompo. 1; Seria pre- ciso não a perder do vistu.,. Porém. He- rault quiz vir para Pariz, dedicou-se aos negócios, e eu esqueci o paiz, o castello e a senhora que foi tão bôá para mira.., E' a historia de muita gente..'?. Tem-se ar do sor ingrato, quando não se è mais do que oecupado. ¦;. Se esta pessoa pertence a familia do quem vos fallo, teremos que pagar-lhe uma divida: —Será cousa fácil, disse Luiz, porque ella parece pobre. Então Clemente terá re- presentadoopapolda Providencia pondo- nos no encalço d'uma descendente dos Gra- ville que conhocesl.es... Porém Graville, ha, na Normandia, como maçãs... E' um nome muito vulgar. —Tomarei informaç«5os. (Continua.)

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AMO XVU1 Brazil-Belém do Pará, Quinla-foirA í-3 de Agosto de 1888 NUMERO 188MIHfpR-MÉB!

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IMUSÇOS I>A8 ASSItuNATUIlAí».1'ARAACAP1TAL-ANN0. . .- JftOOO

« -TRIMESTRE 58000Pngnmeii-O* adla11tndo0.-~iVtim.ro avulso GO Ps.

Escriptorio e typographia, largo das Mercês n. 7CAIXA NO GOIllUSlO N, 373 NUMISUO TEI.WIMIONMCO Í8B

PREÇOS DAS ANaSlurVATUltASPARA O INTBUIOR—ANNO 22gÓ0C

—TRIMESTRE 6g000I»agamcnf os adiantados.—Numero avulso 60 Rs,

CENTRO LIBERALSessão no dia ZÒ do corrente,

às 7 horas da noiite. no escripto-rio do sr. conselheiro Tito Francod'Almeida, na travessa das ífter-cês n. 6.

comissl EXECUTIVAOr*. Joaquim *Io»ó do Ássl».<\»n*«»llit»iio Tito Franco <lc

Aluioida..Ri*. TUootoalo -layn-.»i.do dc

lírito. '.- '-•allaioi» José Joaquim da Utx-

mn «¦¦ Silva,lli*. Filippe Jo*é tle Lima.

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«O imEU\LDOP\U\. VEiNDE-SE:Em todas as cstaçOes da companhia-do

bonds Paraense;—Na Campesina, trav. 1." de Março,

canto da rua lliachucllo;Na mercearia Mornos, á rua da Triu-

dade, canto da rua Caídos Gomos;Na Mercearia Arara, Reducto:

—No Estandarte Brazileiro, arrayal dcNazareth; _

No kiosque «Bittencourt», de ti. L.Bittencourt & C ", ao largo do Palácio.

—Na tabacaria o botequim POPULAR,á rua da Trindade.U

sr. con3olhòirú Saraiva, om que a opiniãopublica se manifestasso livromento nasurnas, chegando no impolitico exoossodonegar ao partido,-quo representa va, a for-ça moral, quo nunca por si só pôde signi-ficar indcbltá intcrvonçüo.

O resultado nito podia ser mais osplen-dido para a opposição em minoria no paiz;entraram no parlamento os aoos partida-rios cm numero formidável,' tanto que,pela coa lição com uma duzia apenas deliberaes, dominaram na câmara dos depu-tados. E' á isto que-o^couteuiporaneo cha-ma rasgar diplomas para evitar a sovorainspecção dos legítimos adversários ?

Compare esta grande abnogação com aseguinte eleição, ò oito da parto dos libo-raos um exemplo do rasgar diplomas co-mo os dos eloitores de Piauhy c outroslugares, ou de metralhar eleitores, quan-do queriam; exercer o direito de voto, co-mo em Goyaz e no Maranhão.

Mas..'.. não perturbemos hojo pormais tempo as locubraçõos do contompo-raneo, quo promette proseguir.

TELEGRAMASServiço do «Liberal do Pará))Rio de Janeiro, 22 de agosto de-1888.

Acaha de entrar o vapor "Con-

go", trazendo à seu bordo S. M. oImperador e a comitiva imperial.

O sr. Dr-Pedroja^de perfeitasaúde.

Ben,', Loj,'. Cap.'. AuroraJnrili-i) aos R Rcsp.\IIr.\düQuad.\

a comparecerem á sess.\ especial, quo te-rá logar segunda-fuira 27 do corrente.

Pará 23 de Agosto de l888.(E.\ V.\O secr.'. adj. •. Baumegarlen, 3.\ (3

BOLETIM

B_ii.\ Loj.\ Çap.\ AnroraSess.1. magn.1. do inic.'. e fil.-.

sabbado 25 do corrente, ás horas do cos-tu me.

Pará, 23 de Agosto do 1888. E.\ V.'.O secr.'. adj.*. Baumegarlen, '.>.'.

Quinta-feira 23. S. Filippe Benicio;S. Liberato o sous companheiros Mm.Aa.; O B. Jacob de Movanha D.; S. Da-vina o S. Tlioonilla Mm.

—Nu. imprensa liberal, continua a Pro-vineia do Pará a combater a politica dodesmembramento territorial do império,idéa atirada no tapeto da opportun idadepelo sr. conego Siqueira Mendes c poi;codepois por ello repudiada dianto dos pro-tostos da opinião.

—«Insistimos em aífirmar,. escreve ocontemporâneo, que o.-collcga (Diário deNoticias), que se tem espontaneamentededicado á defesa da causa perigosa da se-paração territorial, não conhece nem asvantagens da federação, qualquer que sejao regime sob quo ella se accotnode, nemtão pouco as desvantagens da separação'material por quo se mostra tão interessa-do. Somos mesmo levado a crer, que onosso oppositor não tem ainda bom -deli-neadas as duas noções de—separação efederação—que tanto se distinguem »e seoppõsm, e quo o contemporâneo, no em-tanto, parece achar iguaes »—

—A imprensa neutra attribue-nôs a po-litica do represálias, repetindo, som fun-damento que, hu GO annos, esgrimetr» osdous partidos constitucionaes só pelo prin-cipio de subirem ao poder.

E' esquecor os grandes monumentos po-liticos, econômicos, e indastria.es que.exis-tem derramados na nossa legislação, oracora o cunho liberal, ora com o conserva-dor.

O que entende, porém, o contem porá-neo por politica de represálias t Rcpe-tirem os liberaes, no poder, os mesmosattentados, commetterem os mesmos cri-més, de que, na opposição, não cangaram-se de aceusar os conservadores ! Seria apolitica da vingança e da perseguição, quonão pôde ser à dos liberaes.

Será a politica das reivindicações do jus-to o do honesto, dos direitos conculcadose usurpados? Esta, sim', será a dò parti-do liberal, que deve a todos os seos co-re-ligionarios, perseguidose victimados pelasua fé politica, a mais completa satisfaçãodos aggráyos recebidos.

Será governar com os partidários so-mente das mesmas idéas, administrar uni-camente com quem mereça a confiança,para que aqüòlies e estos sôjam auxiliarese não estorvos no governo ena adminis-tração ? Seria inépcia não fazol-o, e o par

\ tido liberal não deseja sol-o.i j Quando nôs.comprehenderá bem o; con-

. temporaneo para fázer-uôs inteira justiça?Quem mais do que nós. procura dòulri-

nar quotidianamente o seo partido l Dou-, trinar é educar; o.a ..melhor ocoasião, é na

opposição,:, porquo a experiência ganha naadversidade ó a que fica mais profunda-mente esculpida na memória do povo.

Opa educar é ensinar o que ó justo,, bom ,e útil. Como propagar estes bollos. princípios para renegal-os no poder 1 ¦..¦¦¦¦

O credito politico é como o pessoal; valor; mais a probidade áo^ü^ o- metal; porém'

vale muito mais uma com o outro.Que partido politico pôde querer prefe-

rir amigos ineptos para seos auxiliares no./ governo e na administração ? Seria erro

evidente. Mas também que partido politi-co preferirá a improbidade mais hábil á

.; probidade menos hábil ? ,SerÍa erro maior.—A imprensa conservadora continúi

' com o soo triplico matiz, o legitimisla,oi, orleanista, e.. .o furta-còres.

O Diário de Belém incota uma con-. testação ao que escrevemos, quando assi-! gnaíamos o facto, conhecido em todo paiz,

do que votada a reforma eleitoral foi se-.. vero o governo liberal, então entregue ao

Harm.', e Frat,',T'-r." ¦ - -' -' ^--

Sess.\ de cara.-, do m.1. quinta-feira23 ás horas do costume. Covida-so todosos II.'. RReg.\ do vai.-. O secret.'.

1030.—Primeiro combate entro as for-ças de Camarão e as de Artichofsky.

18GG.—Paz de Praga entro a Prússiae a Áustria.

Parte ás 7 1/2 horas da manhã até oApchú, o trem da estrada de forro dcBragança.

Audiências dos juizes de direito da 1*vara, substituto da 1» e 3».

A's _ horas da. tarde audiência do juizde paz da Trindade.

CorfFERENÓÍA á noite do «Club dos Ma-chinisias.>

Aulas á noite de contabilidade no «ClubEutcrpe», o de dauça na «Bella liar-monia.»

O LIBERiL DO PARA

1IE1.VJM, 2:1 l)E AGOSTO DE l«888.

Onde existe o baralhamento deidéas e a confusão de princípios?

i ,. ¦. ¦

O patlfelo o a iiT-prcnsa republicana-Impaci^ntlm-se, irritam-se, muito maisaté do que o partido o a impronsa conser-vadora, conlra o partido o a impronsa li-beral, porquo era tio contar quem o nossocampo encontrassem elles o solo maisuberrimo para |arga, niesse.

A sna impaciência por não com mu n-garmos na confissão que preferem, a suairritação pelos baldados esforços de trans-formar-nós cm políticos renegados, o maisdo que tudo a horolcidndp com que suppor-tamos todos os reveses, que nòs tom cati-sado a própria monarchia, quando dos-viada da sua natural trajectoria, sãooceasiao das injurias quo nòs atiram, dasaceusações com quo tentam vicüínar-nôs,das calumnias com que procuram ditlii-mar-nos.

II

6v Junqueira 7. (1

Ao commercioO abaixo assignado faz soiente ao cor-

po commercial que, por escriptura publi-ca lavrada nas notas do tabellião DiasCardoso, de 16 deste mez, ficou liquidadao dissolvida, desde o dia 13 de Julho pp.a socielade/que girava n'esta praça sob arazão de Joaquim Ignacio Coelho & C.a emconseqüência do fallecimentodo sócio Coe-lho, visto seachar o espolio do mesmo, re-prosentado pelo illm. sr. cônsul do Por-tugal, embolsado do capital o lucros; fi-camboactivo e passivo daexistcnlo firmaa cargo do abaixo assignado, como sóciosobrevivente, que continua com o mesmoaino de. neg»cio sob sua responsabilidadeno estabelecimento denominado «Restau-rante Coelho».

Pará, 21 de Agosto do 1S«S8.— JoséFrancisco da Silva. (7

TíIEVTRO-Cílir.Olii

Companhia italiana de operas eoperetas

- ¦ EMPREZA—A. NAGHELDirecçao do eommei-dmlo--

CESARE FICARRA

MAESTRO E DIRÉCTOR DE ÓRCHESTRA SR.

Giro Giarline

A's 7 horas da noite a igreja Methodista fará conferências era casas particulares.

DÁ guarnição á praça o 15° batalhão déinfanteria.

Está dc dia á praça o sr. capitão do 4°batalhão de artilheria a pé, Augusto Me-nozes de Vasconcelos Drummoud.

Sessão da cam.-. do m.\, á noite naBenemérita Loja «Harm.*. o Frat.'.»

Sahk o vapor Tocantins, para o rioArary ;1 noite.'

E' esperado o vapor Cgril da An-tuerpia.

Missas pelas almas de: Leandro Joséda Silva, ás 6 horas na igreja do Carmo;d. Joanná Cândida de Carvalho, ás 7 ho-ras, tia capella da- Ordem 3" de S. Fran-cisco. v

Espectaculo á noite no Theatro-Circo.«:»

Alinhamento no terreno do NicolátiMartins sitoá Asinhaga, pelos fundos dapraça da Saúde.

Leilões.—-Do amostras, consignações,calçados, moveis, mercadorias, miudezasetc. na agencia Furtado á 1 hora.

—De estivas novas no armazém dos srs.A. L. de Souza & C.» ás 8 horas.

—De diversos, livros de litteratura ás2 horas, na agoncia Guedes da Costa.

—De um terreno á rua da Alfama ás_ 1|2 horas.

—Dc pirarucu no trapiche Gram-Paráás 8 horas.

Agora, por exemplo, quando fiízem con-quietas nos campos conservadores daquellasregiões om que imperava o escravagismodcb.llado, quando assistem á prolongadaobstinação com que a coroa tem procuradoInzer pordurar no poder um partido quetem a morte á cabeceira, não compro-bondem os republicanos como podo o par-tido liberal conservar guardada, nó taber-naculo do seo patriotismo, a fé do suascrenças monarcliicas.

—Como, exclamam elles atônitos, po-demos forçar as trincheiras, abrir brechanas muralhas da fortaleza conservadora',com que a monarchia mais tora contadopara sua garantia, o estacamos na frentedo baluarte inexpugnável do partido li-beral ?—

Si refleetissem criteriosos teriam a ver-dadeira explicação.

O partido conservador serve a monar-chia como o vassállo o amo, que o protege,qne o enche dc presentes, de riquezas, dcpoder. São pequenos deoses da corte deJúpiter.

O partido liberal não serve a monarchia,sorvo o paiz; cidadãos, defendem o prin-cipio monarchico como centro solar dosystema astronômico—politico, como ogrande e mais forte elemento dc estabili-dade, único ponto de apoio da alavancasocial, quo preside a evolução dc um povolivre.

III

descirrilhamonton mergulhados om ondas»,do extorminio, o vapor pelas explosões.

IV

13' estupenda a ultima culpa, actual-monto articulada contra o partido liberal.

—E' o baralhanionto das idéas, a con-fusão dos principio* I

E citam, na questão do abolicionismo,a existência do conservadores o liberaese-icravagistns. Podiam tambom citar repu-blicanos. .

Mas, desdo quando pôde o absurdo, oo absurdo destruído com tão formidávelunanimidade, primar sobro a aspiraçãovictoriosa do um pove?

Em todas as religiões ha falsos pro-phelas, em todos os partidos co-religio-ua rios corrompidos, ititollcctualou mor.il-mento.

Citam ainda, a mais inaudita das aceu-saçõos, o roubo das bandeiras liberaespólos conservadores de lü do março, comoo roubo das Sabiuas pelos Romanos.

Mas, com que justiça, com quo direito,o com quo moral podem os roubados seraceusados dos crimes dos roubadores ?

Como descobrir cumplicidade entro asabelhas o ozangão? Porquo este como omel quoaquollas fabricam, ha quem bari-lhe o confitnda a missão creadora dasprimeiras com a acção usurpadora do sc-gundo ?

Onde ostá o baralhamento das idéas, aconfusão dos princípios no partido li-beral ?

Este baralhamento e confusão existem,sim, no partido conservador, cujo ramoorleanista domina actualmente o Icgili-mista, no partido republicano quo batepalmas de contente pela acqusição dosamigos da escravidão, de repente o hypo-critamente transformados em democratassem jaca.

Não existo no partido liberal, porquenom quer substituir a monarchia constitn-ciónal pela revolucionaria, nom—muilomonos—acabar com ella para entregar opaiz aos caudilhos sanguinários comoRosas e Lopes, ou ás facções anarchicascomo as que devoram a França, aquellesexemplos bebidos na nossa visinhança,esto no povo mais civilisado da nossaraça.

CHBONICA POLÍTICA

Sem lembrar-se dc que a justiça nãodesappareceo do mundo durante tantosséculos d-injústiças;

Sem lembrar-se do que todos os dias odireito serve de bandeira ao torto ;

Sem lembrar-se do qne no século dasluzes a moral é invocada tantas vezes paradar curso ás mais negras immoralidades:

Sobem das injustiças, dos erros, e dasimmoralidades dos homens para atacaremo principio eternamente verdadeiro dajustiça, do direito, eda moral.

Assim praticam com a instituição mo-narchica, que culpam pelos erros de algunsmonarchas, como culpariam as mathe-raaticas pelos erros dos calculistas, a jus-tiça e o direito pólos erros dos raagistra-dos, a moralidade social pela immoraltdadcdos homens.

Assim praticam cora o partido liberalmonarchico como culpariam Zephyro pólosvendavaes do sul, o oceano pelas ondasmarinheiras, o cavallo mechanico pelos

2.» RECITA DE ASSIGNATURA

Primeira e ultima representaçãoda opera em 3 aetos, do

Celebre maestro

MUI IS FOLHETIM (6

O barbeiro de Sevilha'N'esta opera a"sa* Ercilia Cortesi, na

parte de; Rosina, tem uma dás suas me-lhores cróáçOes.

; A empreza.só transferirá qualquer es-pectaculo. por doonça de algum artista.

AS VICISSITUDES DA VIDA

Força de vontade

NO PALACETE AZUL

(Vide édilaes)Agosto 22, 25 e 29.—A's 9 horas da

manhã, no paiacete, serão vendidas empraça 2 casas, pertencentes aos bens dofinado Ângelo do Araújo Guimarães, ava-liada era 4: .00$ de réis.

Agosto, 27.—A' 1 hora da tarde, reu-nir-se-hãò os credores dos fallidos JoséFernandes da Silva, & C.a

Setembro 10, 1 hora da tarde, reuniãodos credores da massa fallida do MoreiraPacheco & O; .

Setembro 19, 22 e 29.—A's9 horas.damanhã, dois terrenos, um á rua dc S.Boa-Vou tn ra e outro á dos Apinagés, ava-liados em l:300g.

Novembro 7, á 1 hora da tarde.—Reu-nião dos credores da massa faliria de JoãoWalkenkor.

8; /tliAiiol do Ü.itumá, 17 dengoslodo 1.S8S. (Correspondência).—Oo.x- professor dc Porto do Moz. o fa'raigo-radò Tavnrão, tem um ímpeto formida*vol.

Não podendo dofondor-se, c sous amigoso sócios, das justas aceusações quo lhe fa-zemos na correspondência publicada n' OLiberal do Pard do 18 do julho findo,mandou escrever um aranzel, que vempublicado no Diário do Qgfsn-ParAAod do corrente.

Nem de levo quiz tocar nos pedacinhosdc ouro quo narramos em nossa corrds*pondencia, preferio insultar-nos e injuriaro nosso amigo alferes Athaydo, quo nãoso medpi.a com gente da laia da collecçãoTavares o sua grey.Tavarão o seus amigos, para lerem anossa correspondência, gastaram muitolaburraque, mas, para commottercm oscrimes que denunciamos nada foi preciso,apenas a certeza da impunidade.

Nós somos tres vezes- estúpidos, mas oTavarão é estupido sem conta, é mesmoum quadiado, e por isso foi que em l.S8.r>requerco ser alistado eleitor coin o titulode professora de sua mulher; qne vergo-nha !...

E' quadrado o Tavarão, porque os seilsamigos da capital disseram a elle qne su-miu-so diversos inquéritos por elle feitos,porquo era uma porcaria, (nií phrase dol-les); que o diga o ex-promotor dr. Thirrio-lheo Teixeira»

Porque então ò Tavarão e outros saqua-remas daqui chamam processos aos iuque-ritos que procedom, o tanto assim qnepassam mandado para que Fulano venhaso ver processar?

Nunca constou quo liberal algum nestedistricto passasse vida milagrosa á custado cargos policiaes, ou outro emprego, edos itiamos os nossos adversários a queapontem um só facto—venham as provas.Nenhum liberal neste districto tem ejamais teve faltas de recursos por falta deemprego publico; todos vivem honesta-mente som ser pesado a ninguém, o queporém não acontece com a collecção Ta-vares.

O Tavarão por muito tempo vijt/euáous-ta dos liberaes do Irituia; morou o tempoque lhe pareceu na casa do nosso amigoJosé Joaquim Cordeiro, e não pagou osalugueis, e o mesmo fez nesta villa em casade d. Honoria Itlalina Franco, por cujomotivo ainda ameaçou com prisão o sr.Manoel Martins da Silva, procurador dadita senhora.

0 escrivão interino do juizo depaz do 4o districto pódc ser procurado emcasn dc sua residência á travossa 25 deMarço, entre ás ruas, Boa ventura da Silvac Djmingos Marrciros, das 0 ás 10 horasda manhã o das 4 da tarde em diante;fora dessas horas será encontrado na casades srs. A. J. de Goés «& Ca.

Igual procedimento leve o seü irmãoTa varinha com a casa que sobre-alugou dosr. Antônio José do Siqueira, cujo paga-mento foi mandar recolher á cadeia o ca-seiro dssse commcrciante.

Nós não inventamos factos;. que atéhojo temos denunciado pela imprensa, des-afiamos os nossos adversários a. que nosvenham contestar, e venham,se forem ca-pazes.

Quem, como a collecção Tavares o Um-bollino, que vivem a explorar os lavrado-res e arrancar-lhes suas economias, e mui-tas vezes fazem sacrifícios (os lavradores)para satisfazer a ganância desses monstroshumanos ?¦,.'.

Quem, como o Tavarão, tera habilidadede filar como filou por moio supersticiosodo sr. José Vicente de Carvalho setecen-tos e tantos mil réis ?...

Nunca e nunca o nosso prestirooso ariii-go alteres Athaydo invadio o estabeleci-mento commercial dos srs. Castro Pereira& C." para tomar satisfação com o tal Pa-4ello dc que faila o interprete do Tavarão;o que deo-se foi o seguinte: .j-í

POR

«BORGES OIINET

Ça,raarofes cora 6 entradas.. .15.000Cadeiras de l.aclasse. 38000

« ; 2.A 2g000Galerias lgõOO

A*S 8 li» HORAS (13

TRADUCÇÃO PARA 0 "LIBERAL DO PARÁ"

—Ah 1 Ah! Sire Clemente, disse Mllo.Lereboulley, cujos olhos pardos scinlilla-ram, vamos ser informadas do vossas de-vassidões !... Seguis agora as mocinhasna rua, meu bravo !... Mas, imprudente,o que reservais para vossa velhice *?

Thauziat fez um gesto d'indoloncia:—Não deis ouvido as calumnias deste

jovem gracioso,, quo quer muito simples-mente comproraetter-ine em vosso espiri-to... E, visto como elle ousa atacar-me,vou pagar-me na mosma moeda... Esta-mos em atraso porque ello quiz absoluta-mente entrar na casa de Mme. Olifauntantes de vir para aqui.

—s-E vistes, a bella Diana ? perguntouMlle. Lereboullejrcom um sorriso irônico.

—Não, ainda dormia.—-E erão sete horas da noite ?

Sim, é seu modo de proceder; ella vai ao baile esta noite e quor mostrar-se fres-ca e descansada; então fica na cama du-rante o dia. Ah ! sua bellosa, ella. cuidad'ella como uma jóia de valor.

—E' pena que ella não possa fechal-aem um escrinio com seus diamantes e nãotiral-a senão nas horas marcadas.para otriumpho!... Mas cada anno, cada mez,cada dia deprecia seus encantos preciosos.Também Diana, impotente a fazer parar amarcha do tempo, limita o numero dosminutos durante os quaes será exposta afadiga que lhe produsirá uma ruga. ..Istochama-se administrar sua bellesa...

Ella já tem um gerente: seu-marido ohonrado sir James. Um destes dias, teráum escriptorio.. para as informações.

—Emilia ? exclamou Luiz em tom decensura, não perdes nunca oceasiao de temostrar má para Mino. Olifaunt.

—Meu pai é tãi .li.m para ella ! Ellanão tem sem duvida a pretenção de con-seguir as bondades de toda a familia 1...

Houve alguns segundos de constrangi-mento durante os quaes só o riso com queEmilia sublinhou a sua allusão se.íez ou-vir,,! Dosejosode mudar de conversação, Luizdisso;

—Previno-vos, avó, quo a bella, tãocalor isatoento perseguida por Thauziat, éuma das vossas inquelinas; ella mora nocorpo da casa do Faubourg.

—Quem te disso ?—O porteiro.Mino. Herault levou suas mãosrugadas

a touca, e com voz acre-dôce:—Olá ! Eis uma cousa engraçada !,..

Então, Thauziat, prohibo-vos que façaisescândalo em minha casa... Essa pesso;talvez seja uma rapariga honesta.

—Anselmo oattesta... De mais, oil;veste-se muito simplesmente pa'ru ter secomportado mal. Quando Clemente a tomar a seu cargo, òlla porá de lado os seusvestidinhos de lã, e nos vcr6mos um cou-pé a sua porta, para quo os outros Thau-ziat não possam mais seguil-a na rua.

—Ecomo se chama, esta feliz inquili-na quo attraho os olhares de nosso gram-mestre das elegâncias ? perguntou Mlle.Lereboulley Naturalmente vos infor-ma-ites quando inquerieis do porteiro ?

—Chama-se .d_ seu nomo próprio, Ho-lona, como a qu». poz outr'ora em fogo aGrécia o a Ásia, respondeu alegrementeLuiz, e, do seu nome de família: Graville.

—Graville ! interrompeu a velha Mme.Herault, é o nome da aldêa em que nas-et... Havia, no paiz, uma familia de Gra-ville que habitava o castello. Porém ouuico herdeiro era um rapaz, o não co-

nbeci moça alguma que so chamasse Ho-lena.

—Ora ! avó, se a tivesseis conhecido,ella teria ssssenta annos, e a pessoa dequem se trata é muito jovem, j •

—Tens razão, disse rindo-se Mmo. He-rault... As pessoas idosas faliam de seupassado, como se fosse hontem... A, vidapassa tão depressa, que a' gente julga sersempre o que era... E ficar muito adnii-rados quando lhes dizem: mais não, à ummeio século... Meio século I Justamentea época em quo casei cora teu lavóV Mtííe.de Graville teve ifisso alguma, parte, emuito lhe devi nesse tompo. 1; Seria pre-ciso não a perder do vistu.,. Porém. He-rault quiz vir para Pariz, dedicou-se aosnegócios, e eu esqueci o paiz, o castello ea senhora que foi tão bôá para mira..,E' a historia de muita gente..'?. Tem-se ardo sor ingrato, quando não se è mais doque oecupado. ¦;. Se esta pessoa pertencea familia do quem vos fallo, teremos quepagar-lhe uma divida:

—Será cousa fácil, disse Luiz, porqueella parece pobre. Então Clemente terá re-presentadoopapolda Providencia pondo-nos no encalço d'uma descendente dos Gra-ville que conhocesl.es... Porém Graville,ha, na Normandia, como maçãs... E' umnome muito vulgar.

—Tomarei informaç«5os.

(Continua.)

Page 2: Brazil-Belém do Pará, Quinla-foirA í-3 de Agosto de 1888 NUMERO …memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1888_00188.pdf · 2012-05-06 · cipio monarchico como centro solar do systema

.Vv, * lea^meui ¦¦¦¦¦ . '

Um dos sócios dn flrma Castro Pereira

& O, no mez do abril Jo corronte «uno,

foi ácasa do nosso amigo capitão Thoifjaz

(••/Wiino Oliveira (sogro do nosso amigo

Athnydo) o oni sua ànsoubin comprou *¦>

quo Sii jnl*"oro*

80

«la.s ti ás ') da iiiniilià, o das 1 (lã tardo ás

'.) da uoito.Rodrigo Hiity.-hio do Menezes S illos,

travessa da Atnlaya li. 130, duranto o diaDr. Virgílio Samp tio, redacção dn Pro-

vincia do'Parti, do meio illa .ás 3 datardo.

SanfAnna.-- Francisco Xavier da Leopoldo Gorvisda Silva Castro.

ftlístapoto eleitoralÔii nossos ea*ro)igi i.inrlpH, quo

gnrein no caso de ser alistados ololtoi.,,„,,,„, n'csta capital, mio pr.n-onldos do quenrroijasdei tabaco, do sou Oíornvo Tortii-iIUji,ttl„ oncarregailof-do promover os i-«ís-

lliino a 2Ugt)0l)por«arrol)ii, cujo tabaco jaLooiivos iillslunitmloj os nossos, nuugos

estava justo eoio,ó'Jir. tononlo Joaquim „|)n|Xl) menciona los. Polein. por Isso,

Mariano Rodriguos do Leio, n -lõftiKM.; (|ii.^ir.3e á elles nos logros e horas indi-

vondo depois o engano pedio no nosso »•¦••«-|oi.a«.-«.

uo Athayde, quo so ciitondosso com o sr. ,y'.—Coron.il Autonio Joaquim de <\_-

Bernardo Castrou respeito do engano; as- ,„ci<la Vininiit, estrada do S. J«isó n,'¦»-

sim fàzondo o nosso amigo procurou o sr.

Castro por divorsas vossos o nao o oiieon-

trou; pela ultima vez encontrando o tal

Patollo, esto dirigindo palavras qiioo o l.m-

diam n dignidndo du rcsnoitavel senliora

do nosso amigo cnpitão Thomaz, o nosso

amigo Athaydo ropollio como doviu a usa-

dia do Potollo; quanto aos predicados deste,

que informo o sou lio Manoel Martins da

Silva. . .„Sobre a questão do Domingos Augusto

do Oliveira, a autoridade policial uao Ui-

terveio nella porquo cm I8S.S imperava a

Quanto ao assassinato do Francisco Xa-

vier, de que trata o escripto do Oram-

Pará, pedimos ao exm. sr. dr. cliolo tle

policia que quanto antes mando proceder a

rigorosso inquorito', para o descobrimentodesse assassinato, mandando cm primeirolugar inquerir o autor do escripto do

Grtim-Pard do 4 do corrente, pois trata-

sò de um r.tclo gravo, o desde que existe

a chave do mysterio (o autor do escripto)'

convém descobrir c punir o criminoso.Os conservadores deste districto, diz o

tal aranzel, gosam da sympathiado povo.Sim senhor!'

Diz ainda o aranzel, que as autoridades

policiaes são homens sensatos e morigera-dos, incapazes, portanto, do imitar os

Triliiiiiíil do Jurj

Do 1 aDio 28',

Prosi.louto. —:Dr. Acntunssú Nunes.Promotor publico.—Dr. T.iomisloeles

["igu.iiroilo.-.."serivAo privativo.-—Aranjo Figueira.

Iiislallou-so limitem u 4" sossit«) do cor*ronte (nino, coma presença do 3ti srs. fri'-rntlos, proce«londo-si) o sorteio do mais I 2anpplonlos á sabor:

St!.—Antônio Jacintho dc Almoida. | da Costa

Ileatla* J»n]>lú!a*

ALKAMI.)K(l/(

ldo^AgoMo 5'J;!:ii'2t5B02S.'1S:S3I87"'-

s*"í

íSSÜotIT.ital 51í: lÕTftTSO

F.irani nomaidososdrs. Antonino Kmi-innodo Smn Castro. Fornai)d«i Ferreira

o Pedro ArbumnsoFort.iiiiato Alvos do Souzi Junlor, Joso «natos para ;insp'JooiCordeiro do Amaral, Manoel Caetano Ro*drigues Júnior, dr. Joaquim Rolrigues ti«- ,-ii "¦; >.

de Souza Filho, Pedro d'Alcnut'ira B-irroso da Silva o Podro do Siqueira Rodri

Sam Anua.—Dr. Ileraclio VospasianoFioclc Romano, João Fillppo do Souza o

los Niivõiiiar.iiii de saudo, 110

«lia 21 do eorrent) :nv., en uma dus salasdo palácio, o sOoroUrio do policia Tino-dom Fer rol ri Íd/An Ira;%Chavos, quo snnc.li'» iiiiittlisado pur.i o serviço.

Atlnydcs.São, lá isso c verdade, são incapazes do

imitar o nosso amigo Athayde, porquoestá tanto acima delles como o ceo esta

da torra. .Dizem os perseguidores deste ordeiro

povo, que são sensatos c morigerados !

Quo injuria, santo Deus!—«Felizmente cm 1885, eom a ascen-

,ção do partido conservador, entrou o dis-'tricto em paz, os habitantes descança-

ram do receio de invasão, o cidadão tran-

quillisou-se c, finalmente, imperou a

lei.»«Acabáramos bárbaros espancamentos

nas ruas publicas desta villa (o grypho e

nosso)»—.Sim senhor, esta e de cabo d esquadra.De setembro de 1885 para cá vida, n

bolsa do cidadão e o lar dá familia temsido o recreio das insaciáveis feras da si-

tuação que nos domina, e a prova são osroubos e assassinatos que temos denuncia-do, e até hoje ainda não foram contesta-das.

O assassinato do infeliz Fraucisco bo-tello do Nascimento, perpetrado junto aodelegado de policia, ca honra e gloria do

partido conservador.O documento gracioso que vem publi-

cado como escripto dos baudidos.assignado

por José Mareellino da-Silva, José Anionioda Silva, Mareellino José da Silva, JoséJoaquim'Moreira, Antônio Fraucisco dePinho, Valentim da Motta e Silva, LuizManoel Pereira e Joaquim da Silva Pa-tello, datado de 20 de agosto dc 1880, cm.

' nada abona a situação do Tavarão, porquealém de serem esias assignaturas mendi-

godas, nesse tempo os portuguezes esta-¦vam divididos em dois grupos, um, quepertencia ao3 srs. José Mareellino da Silva& C\ outro aos srs. Joaquim José do Bri-to & 0a por causa dc uma questão de re-edificação do casa, cuja obra, á pedido dos

proprietários, o Tavarão,quad rado sempre,mandou embargar no caracter de delega-do de policia; esta questão ainda tirare-mos á limpo.

Os TavarOcs que publiquem os docu-mentos que dizem ter em seu poder, va-mos, nada de contemplação; os •liberaes

não podem favores aos seus adversários

para quo estes não nos peçam tambem.Já que prornettem voltar, nós os espe-

ra remos.Paramos aqui por hoje, mas, no seguiu-

te vapor levaremos ao conhecimento do

publico as novas façanhas dos rcgulos daaldôa.

Veiga Cabral, no Lioio de Ouro ao largo«tas Mercês, duranto o dia.

Cândido Moura, no mosmo Li oro deOuro durante o dia,

Antônio F. A. Brito Inglez, rua dosMartyres li. 08 das 0 ás 8 horas da ma-nhã.cdas 5 da tarde ás 9 da noite.

Trindade.—Ur. Manoel de MoraesBittencourt, rua de Santo Amaro n. 00, |das Ò itsS da manhã c das 5 da tarde ás10 dii noite, o nas outras horas do dia nadrogaria dos srs. Simões Marques & C.a,á calçada do Collegio.

Manoel Simões Ferreira, rua 13 doMaio, em sua oflicina, durante o dia.

Josó Mimool de Carvalho Ránjòl, ruado nrcipreste Manoel Theodoro n. 31,das 0 ás 8 da manhã e das 5 da tarde ás10 da noite, o nas outras horas do dia noarmazém dos srs. Mello & Navio.

Nàtarèt/fi-r•ÇapitíJÒ Manoel Fernandesde Almeida, cm sua residência á traves-sa D. Romualdo Antônio do Seixas, das2 ás 0 da tarde.

Augusto Eustachio do Souza Moreira,duranto o dia no Liberaldo Pará, o das0 ás 9 da noite om sua residência á tra-vessa Dois de Dezembro.

Elias Antônio da Silva, durante o diacm sua otlicina á travessa do Príncipe,beira-uiar das 6 ás 9 da noite em suaresidência á travessa da Gloria.

João Manoel do-Nascimento, no Estan-dar te Brazileiro noarrayal de Nazareth,durante o dia c á noite até ás 9 horas.

-Dr. Ilonriques Mondes.- Delphim Antônio flui-

Ficou sem cíToito a nomeação do cida-dão líaulino Maria da Silva, para o cargode porteiro da recebi loria provincial, de

que trata a portaria do 8 do corrente.

Despachos «Ia presidência.—Dia 21 do corrente.

Nemezio S. da Cunha.—Ao inspectordo arsenal de marinha para attender.

Domiciano Joaquim do Vasconcellos.—Informe o dr. juiz dc direito do 2.° dis-tricto criminal.

José Mariano «Ia Costa.—-Feita a publi-cação de que trata a lei, informo a cama-ra municipal dc Macapá.

Autonio Rodrigues do Lima.—Informeo commandanto superior da guarda nacio-nal da capital.

Leandro de Almeida Riboiro (bacharel).—Encaminho-se.

T> tndadtNazareth.

marães.—Foram dispensados: João Campbell.0

Joaquim Carlos Tosca no Dauiascono, comattestado do dr. João Uchôa; José Ili-beiro Barata, com attcstndo do dr. SouzaCastro; Rayinuudo Josó da Costa, comattestado do ilr Carlos Cappor; á requi-sição do prosidente da provincia, o chefede secção da secretaria do gqv^no, Ma-noel Barnnbó Monteiro Baenáíf' o olliciiilda mosma, Raymundo üciçatvcs Chavesoo amanuciise João Marques da Costa, ea requisição do administrador do correioo thesoureiro Leandro de Mattos Guer-reiro.

Continuam multados cm 208000 réis ossrs. jurados quo tem deixado dc compa-recer sem motivo justificado.

Foram apresentados sete processos devi-damente preparados, os quaes serão sub-incttidos á julgamento na ordem cm quese seguem:

1°—Autora ;i justiça publica, réo Fran-cisco Josó do Oliveira, por crime deroubo.

2°—Autora a justiça publica, réo VictorModesto de Abreu, por crime dc tentativadc homicídio.

31—Autora a justiça publica, réo Vi-terboChrispim Fernandes, por crime defu rto.

•Io—Autora a justiça publica, réo Joa-quim Alves da Silva, por crime di homi-cidio. v.

5i_i\.utora a justiça publica, réo An-tonio Francisco dos Santos, por crime dehomicídio.

(jo—Autora a justiça publica, réo LuizAntônio de Vilhena, por crime dc estcllio-nato.

7o—Autor Carlos do Oliveira Pautoja,réo Gabriel Pereira Marques, por crimede ferimentos graves.

Hoje será julgado o primeiro processo,tendo por defensor, o dr. Paulo Pereiraadvogado da câmara municipal,

Cumaru municipal.— Expo(iiento do lioiifoii)'.

Poli.;õjs.—Manoel Jdsó da Silva Pinhoo '"ornando do Souza Orcslos e sua mn-lliQr.-i-Luvro-so o termo com as formali-lados legaes,

—Josó Anionio dó Siqueira Pinto e Al-fredo Joaquim de Moraos.—Informo ase-crnlaria.

—Barão c Baroneza de Igarapé miry.—Informem o sr agriinousor c a secreta-ria.

—Mareolino do Vasconcellos Lima.—Informe o fiscal do districto.

—Loopoldino Gomes dc Oliveira.—Di-ga para que pretendo a construcção do pa-vilhão. jj*. '

—Josó Viciiito Amorirn du Silva.—Dc-se . i ,—Cyriaco Marinho do Araújo.—Juntea planta, declarando os nomes dos heróescoiilinantes.

—Silva & C.'1—Informado pela commis.-são lançadora, passe-se alvará, fazendo-seos devidos lançamentos, sondo o suppli-cante intimado polo fiscal para fazer o pa-g.imenlo do imposto.' — Cerqueira Lima & C.*—Como requer,lavrando se um termo provisório, visto aarrematação não ostar ainda approvadapela presidência.

Conta.—De Alves Ribeiro & C.a—In-forme a contadoria.

Parles diárias.—Do curro c mercado.—Arcíiive-se.

iii'nl/1 ili» rm,i imiIiv ml* In niuitii e»'*1' quo pro-a.w .Ja HitWiv^y ipenli-NHv, «J»*" '• iv*»'''"1"«tmt í|il.'ÍM /muito iPtn a liuwr.» l>«>m:noni«« tlf «•••«

triiti (<kIh "ffimtlcinritviiicln.-

liil twetúl-' an mim. liüri» lMiirac n nt>mm'U«l.i ílíCíçròiidc i-idinlai, ;iU,»ni« nm llcó, riij» vi luiiit.itrof.il-v-n-t. üírl" '••"• ftliti"Ka;«-iJt,—!ia.i nemi.-n:i! s«l vo/ i.'.'iisiiii-H.' do ir A «•,m-;ilii pAUiazitl.'v,ti' «ih Hif.(;on'«Wil" ««'in («mil'''iiiiuntct prolH-Hlnntoft—tttr. IViüIli» 1'irw d'* üjstav Clta-lmot.(•ii"iilinría inf.esle. Jiirmll linm Kul»f»l|lÇfl<l. «»Hl,i Imivitvfl 11 n do l«vnr A< g-)ra?ft-M do uinatiliil »iiuini i1',ishi nimnió m 'diu-i, qiifl dfii l«tn os|)lninli-«I ih oxoninlos. . ,

K ii H!ilVii|i«:Yi que tllgnltliwrltt n iin;m iria «¦«•>iiiodiií) il<» ii iliics—'mn i ii povo clmaiavu-ii em,vm Admirará i olnqiiont«*--.iitiiiijla a uma quantliii-(|ii»it'isHÍ.n.i!

Tratava-ao no tuntáiito tln lipnrar-nos, porquon* povoH quo lionram o» wus.lniiwiw illustresli-iiii'iiin-so it ní tnmbein.o

Justamente o quo soda entro nós.

L:l está atirada uo capinzal do largo das

Miircès a oslatua do illustre paraonsç dr

José da Gama Mulchor, o medico dos pobres, cuja vida, eomo n do facultativo ba

lii.ino. In \vm\ série de abnegações nue

l*«Io theatro.—Assistimos ante-hontem, no Theatro Circo Cosimpoli/a^a representação do Trovador. Não nos élicito asseverar que o desempenho d'essaopera Foi completamente satisfactorio, não;mas tambem asseguramos que não foi dos

conhece a fundo.peiores. A nossa plaloaAntônio Luiz do Carmo e Baena & C».:,j'essa opera^sublime, torn-ua visto represen-Informe a thesouraria de fazenda.

NOTICIÁRIO

Thesòurp provincial.—Despa-chosde ante-hontem:

Petições.—Brazilia de Miranda Mei-relles, Joaquim N. dos Santos, Maria 0.da Rocha Rode e Firmino João da Silveira.—Informe a contadoria.

André A. de Carvalho e Mareellino A.de Lima Barata.—Ao dr. procurador fis-C3Í'

Mello & C.» (4), Souza & C.11 o ManoelC. Pereira de Souza.—A' contadoria.

J. A. Mondes & G\ Achilles Fabianoda Gama e Agostinho Ignacio de Farias.—CerlifiqOe-se.

Alfredo da Silva Cravo o outros.—Ro-queira a presidência do provincia,

Companhia Brazileira-de Navegação aVapor.—Junte-se.

Mandou-se transportar em um dos va-pores da Companhia Brazileira, até a pro-vincia do Maranhão, por conta do minis-terio da guerra,-quinze volumes contendocamas de ferro que o director do arsenalde guerra envia para a enfermaria mili-tara cargo do 5.° batalhão de infanteriaalli estacionado.

Francisco Ribeiro de Lima.—Informeo commandanfc dj corpo de policia.

Avelino Antônio da Veiga.—Concedo,na forma da lei.

Diversos moradores na povoação do furodo Breu de Anajás.—Sellem o voltem,querendo.

Diversos lavradores e commerciantesmoradores no 2o districto do Alluá.—Com-plctem o sello o vollen, querendo.

Antônio Marques dc Vilhena e JoaquimMoysés de Andrade Pinheiro.—Attcndidocom portaria desta data.

Hygino Raymundo Gomes cGcncsio FLustosa (padre).—Informe o tliesouro pro-vincia!.

Dionizio A. Bentos.—Idem, para eu-tregar,

Augusta Thiago Pinto (dr.)—Concedoprovisoriamentee som vencimento algum.

Jeronymo da Costa Elias.—Ao thesou-ro para coneederolote requerido pelo sup-plicante.

Justino Thiago Noguoira.—A câmaramunicipal de Óbidos para attender, rece-bida a importância em deposito no thesou-ro provincial.

Aiiizio Antônio Dias.—Informe o pro-vedor do collegio do Amparo.

João José Forgos.—Idem, para mandaradmittir.

Guilherme Daniel de Seixas Quaresma.Informe o fiscal da povoação do Pinheiro.

Declaração.—O nosso anvgo JoséAntônio dos Santos, pede-nos a publicação

Na Florida manifestou-se a epidemia dafebre amarella.

A população acha-se muito a'errada.

Por acto da presidência,de ante-hontem,foi mandado aggregar a 0" secção do bata-lhão da guarda nacional do município deMarapauim, o alferes da 3* companhia do2o batalhão da reserva da comarca da Vi-gia, Antônio Marques de Vilhena.

da seguinte:«Rogo a V. se digne declarar no «Li-

beral do Pará», quo o indivíduo que estásendo processado peranto a subdelogaciade SanfAnna eque usa de nome igual aomeu, ó homem do côr preta e natural deoutra provincia.

Fazendo esta declaaação, tenho em vis-ta arredar qualquer juízo desairoso queporventura possa haver sobre a identida-de de minha pessoa.

Cotio sabe V., sou natural d'aqui emembro da familia Cypriano José dosSantos, bastante conhecida».

José Antônio dos Santos.

tada por artistas de mérito real-e tambompor artistas de mérito secundário.

Não nos abalançaremos portanto a umaanalyse desnecessária, que tornar-so-ia aléenfadonha neste momento', sobro uma pe-ça cujo. Valor e sublimidado é por todosáttest-id ic conhecido; ligeira, rápida tambem sorí a apreciação que vamos fazer dodesempenho quo a ella doráui os artistasda empreza Nagliol.

Em poucas palavras: com essa peça oTrovador, estrearam cm nosso theatro, aprimá-donii Ercilia Corlesi, o tonor Brus-chi, a contrallo Eleonora Bassieli o o bas-joabsoluto G. P.)zzi.

A primeira dos estreantes, desde o pri-raéiró acto mostrou-se digna dos applau-sos da plaléa, não só pelo timbra agrada-vel da sua voz como pela sua cqrroição.

O tonor Bruschi, sabe cantar, exforçoú-se mesmo para dar ao seu papel toda a por-feição possivel, mas ou porque tivesse pis-suido de alguma commoção ou por qualqueroutro encommodo, teve as suas descahi-das, descabidas notada por toda a platéa,que apezar d'isso animou-o bastante. A con-tralto Eleonora Bassieli, consegui agradarpoiquo a platéa, para as faltas queella cometteu, foi buscar desculpas nascondições acústicas do edificio. Não deixa-mos de notar esto ponto, porquo queremosprovar que a nossa platéa possuo já brs-tante critério para julgar. Ò basso absoluto, o sr. G. Pozziestèvp.om póncó ti-mido. O baritmo Oamolçli esteve sim-plcsraente explondido.

Não ha negar-lho applausos que lhe sãobem merecidos. Os coros estiveram in-suportáveis, principalmente o dos ferreiroso no Misererè. A musica e o ponte,aquella doujando, este aturdindo osouvido-: dos expecladores, não deixou decooperar para que notadas fossem as faltascommettidss pelos artistas.

Em todo o caso felicitamos a EmprezaNaghel pelo êxito obtido.

Hoje subirá a scena a onera em 3 ac-tos, do maestro Rosini, o Barbeiro de Se-vilha.

Foi aposentado no"çárgo de professor pu-blico da cidado de Bragança, JoaquimMoysós de Andrade Pinheiro, visto achar-se impossibilita«lo physicamentc para oserviço c contar mais de 25 annos deexercicio, segundo consta dos papeis an-nexos ao respectivo requerimento.

Na casa n. 35 á rua da Trindade, entreasilo Rozarioe Flores, acham-se algumastelhas prestes a desabar sobro a cabeçado qualquer infeliz transeunte, quo poralli passe na occasião.- Será bom providenciar, emquanto ótempo.

F.^-iinftJkt»».— Iiiformaui-nos queno furo do Miguarij, na oleria do dr.Paes de Souza, Antouio de tal dera duasfacadas em João Barros Cabo-Verde.

De.u-.so esse facto no domingo a meianoite, c como, apezar do procurado, tiãptosse encontrado o subdelegado do Pinhei-ro; veio o infeliz para esta capital, cn-Irando no mesmo dia para o hospital deMisericórdia. O criminoso ainda está im-pune e o ferido acha-se em estado gravo,segundo nos informam.

Chamamos para este facto a attenção dosr. dr. chefe dc policia.

nunca vecuiou se a ir d casa da pobre-za leoar soccorros médicos, quê prestouserviços importantíssimos a osto munici-

pio. Ainda não pólo sor erigida por falta

dn meios pecuniários.A câmara municipal pretondeo fazer os-

sa obra, em homenagem a> ci.Iadão, quecomo vereador mais serviços prestou a os-

Ia cidade.Mas o sr. Pernambuco, respeitador da

lei, não pidia consentir ua sua infracção,

por isso não deu a autorisação pedida.Entro as attribuiçõos da câmara não

ostá a de quo trata a circularia illm." da

corte e portanto Lz muito bem ein limi-

tar-so a ficar inteirada.Assim nã) desagrada ao sr. Peruam-

buco !E se alguma subícripção pólo sor aber-

ti deve ser para a estatua do dr. José da

Guna Malcher. .Antes do lnurar a minoria de um be-

nemerito paraense, seria crimo de leso-

patriotismo, concorrer para o brinde na-

cional.

Ultimamente- o digno vornador nossoaniig i dr. Theotonlo du Brito reclamouom sessão da fpamara, o a voreaçno votouiiiifliiiiiio.in Mitoque a rua o a praça fossemniveliidiH,

Dopois d'^sta reclamnçito como quo porosoariioo mandou a câmara aprofundar asvalas o a torra d'ellas rctir.nla foi doposi-tada nós Ia los formando paredos!

Accrosce nin Ia quo o masmo engenhei-ro sui genens man lou collocar bom nocontra da rua dos Moniluruoiií nm postede 1,50 metro d«! altura com o uumoro2, quo não so «abi o quo significa: si 2kilotnotros do distancia, ou 2 kilos tiomassa oncophalíca na cib'ça do tal im-mem.

j Porta utv)-pe!c'So as.-exc. o srVprosi-donte da provincia. como primeiro admi-nistradorda cunara municipal quo mandonivelar a rua o á praça e retirar do cen-tro da ru i para* o lado o tal pislo, paraovitur alguma desgraça, a noito,

Baplisla CamiiH h níq bairro muitoimporta nto d'è-.l.a i;ila.|i-, si bíui qné ar-rabiildc,, o a v«:i'.|iitlo do exposto v, exc.poderá voriflcar por sL,da|ido utn passoion'utn bondinho.

XÚLicçüe» do apparelho res-piratorio !p

Eu abaixo assiguado, doutor em medi-cí na pola faculdade do Rio. de Janeiro,medico óffectivo do hospital de S. JoãoBaptista de Nictheroy e adjunto do da V.O. T. dc S. Francisco do Paula e do Asylode Santa Leopoldina, etc. etc.

Attesto quo tenho empregado com o me-Ihòr resultado em minha clinica, o prepa-rado dos srs. Scott & Bowne de óleo doligado de bicalliau com Os hypOphosphitosdocal o soda, conhecido por Émulsão deScott não só nas aflecções chronicas doapparelho respiratório, como ainda nos in-dividuos de const.tuição fraca e tempera-mento lymphatico e sobretudo nas crian-ças rachiticas o escrophulosas.

E por mo ser pedido dou o presente at-testado sub mediei ftde et jure jurandopara constar onde convier.

S. Domingos, de Nictheroy, 20 Je ja-neiro de 1888.— Dr, Plinio Travassos.

i

Em Silveiras, reiiuio-se na praça da Co-roa.ção grande massa de povo para pro tes-tar contra a cobrança dos impostos mu-ii.loi.paos;

Furão apedrejados algumas janellas elampegas do diversas casas do negocio darua Vin!e-c-cinco de Março que se conscr-vavão abertas.

SEGÇàO LIVRE

Arseu»1 <le .11 iriaha

COUSAS FEIAS

Cartas de PornambucD dizem, quo aesquadra que a pouco aqui esteve, ali seacha fazen lo algum reparos, pois a Ni-tlteroy está com o caixilho di Kal.ice es-tragado.'

São lyiiitos os clamores que so ouvemcontra o arsenal do Pará, p-ás so diz queo erusad'T Almirante' Barroso pedio,quando aqui esteve, ao arsenal, para mo-•lificar as articulações de umas ferragensas quaes vierão para as officinas de mi-chinas do ar.sunale no fiar de 16 dias !.'![oram para bordo' no mesmo estado comodc lá sahirão !!!!

Esplendido !A' serraria.

A melhor preparação emque entrou o Óleo de

Figado de Itaealháo

Ulms. Srs. Scott &. Bowne—Tenho oprazer de responder-lhes que tenho em-pregado, muitas vezes, sua Émulsão, som-pre com vantagem, sobretudo nas crian-ças rachiticas e escrofulosas; o me pare-cendo a melhor preparação em qne entrao óleo do ficado, não tenho repugnânciaem o aconselhar nos casos de fraqueza ge-ral, anemia, etc.—Sou com respeito at-tento, creado venerador.—Dr. Bento 'de -lCarvalho e Souza.

-l-mtstím~+-

AsnuKoa C.òinp*Miy, Liaiited—Sahio líóntoi n da Inglaterra para o nos-so porto o novo vapor «Tucunaré», quevem cnoorpòrar-so á tljlilha ún AmazonCompahy.

Este vapor será empregado na linha doPinheiro pira cujo serviço foi especial-mente construído.

Declarou-se ao director interino dasobras militares que foi approvada a minu-ta do contracto que tem de ser celebradocom Tertuliano dos Santos Tavares, paraas obras de que carece o quartel do 4o ba-talhão de artilharia a pé.

Asphixla por estrangula-«cão.—O indivíduo João Raymundo daSilva, que se achava recolhido ao xadrezdo quartel de policia, desde o dia 10 docorrente, sem comer nem beber, duranteesse tempo, enforcou-se ante-hontem ás 9horas da noute.

O subdelegodo de policia do 2.° distric-to procede a inquéritos.

Foi proposto para a promoção a tenen-te-coronel, o major de estado-maior da Iaclasse, Bibiano Sérgio da Fonseca Gostai-lát, actual secretario da escola militar dacorte.

Falleceu e sepultou-se hontem ás5 horas da tarde, d. Angela da ConceiçãoFurtado, na avançada idade do 90 annos.

Ao nosso amigo João Simplicio de Mnt-tos e a toda familia da finada os nossospezaraes.

Providenciou-se de modo quo tenhamtransporto para a cidado de Macapá, porconta do ministério da guerra, sele volu-mes com fardamento e utencilies destina-dos a fortaleza do mesmo nome.

De varíola falleceram hontoro: na enfei mar a «Josó Bonifácio», Flugencio An-tonio Tomaz de Aquino, Gonçalo Alvesda Silva, Satyro Justino üòco e MariaAntonia da Conceição.

0 pe lia de iioto

Não se falia mais no brinde^Navarro

com que a câmara municipal da corte pre-tende mimosear aos médicos que trataram

o sr. D. Pedro 2.°Apenas foi lido cm sessão da nossa edi-

lidade um convite tia illm." da corte, pe-dindo auxilio e coadjuvação para levara

effeito tão grandiosa idéa.

E nisso ficou !

E fez a câmara municipal muito bem 1

O Jornal de Noticias, da Bahia, recu-

sando abrir subscripção para tal fim, es-

creveu o seguinte:

.«Posa-nos dizel-o.mas não aceitamos tal inetim-bencia.Bxpliquomo-nos. ,Não negamos absolutamente o çwyiço crestado

pela sabedoria das três notabilidades acima no-meadas, salvando a saudo dn primeiro cidadãod'èste império, do sr. d. Pedro It, que de veras 6

querido por este povo.Somos mesmo, conn brazileiros, aRradceidos a

sabedoria e á solicitude, dos 'tros distinctissiaiosmédicos, qno em paga dos seus serviços profissio-naes jâ receberam :—

Qiiantiosas soirimas;Honrosas condoeoraçOes;O elogio do toda a imprensa; ( _O agradecimento do povo brazileiro. _No entretanto, se meditarmos sobre nossa vida,

si nos olharmos bom—chegamos ao convenci-

0 o azei

Por carta que recebemos daquella villatemos sciencia de que o sarampo ali temvictimado cincoenta e tangas pessoas entreadultos e creanças, e que continua a gras-sar fortemente om todo seu município,sondo para sentir-so que as-autoridadeslocaes, nem uma providencia tenham da-do era pedir anxilio ao governo para aeu-dir ao povo carecedor de soccorros.

Quanto «ao foro vai amaiuaiidoasua fu-ria em premover imaginários processos,porquo tendo sido pronunciado e recolhi-do a cadeia daquella villa o ox-tabellião damesma, Martins, por crime de injuriase opposição a entrega do cartório.

Preso ás 5 horas da tarde, as 7 da noitefoi solto, e ultimamente despronunciado

pela mesma autoridade.De forma que aquelles que entram com

passos agigantados, hoje rotiram-so comoas feras que errando o bote, abandonama presa, e os outros, como o homem dos

juramentos por honra de., .ficou-se exta-tico sem saber porquo ausentou-se e comoo cão. manhoso batendo o rabo.

Soubemos tambem que o indivíduo queem junho próximo passado esfaqueara aJosó de S. Pereira,tentando, na entrada doTucumy a assassinar, Joaquim Bellesa,fora preso por este e entregue era Souzelas autoridades.

Porto de Móz, 25 de julho de 1888.

O. P.Mororò. ;

MOFINA.5T . • I v

COM VISTA AO EXM. SE. PRESIDENTEDA PROVÍNCIA

A praça Baptista Campos e a rua dosMundurucús forão escavadas pelo emprei-teiro das obras da estrada de Bragança.

O engenheiro que dirigio essas'obrasmandou abrir duas valas ao lado dos tri-lhos, diz elle, que^ para escoamento daságuas das chuvas ! Santo Deus, quo en-

genheiro! ,Tanto aquella praça como esta rua não

precisão de valas nem de sargelás porqueambas tem inclinação natural para dar es-coa mento as águas.

Contra está grande ' asneira do tal sr.

engenheiro reclamarão os jornaes—-Pro-vincia do Pará, Liberal do Pará e Ama-zonia.

A estas justas reclamações o sr. presi-douto da câmara fez-se surdo..

Poderoso *lleiIicam,*n«to

Eu abaixo assignaJo, doutor em me-.dicina, soí.io.fíFeçíivdíli;Imperial lAca-flemiá de Medicina do Rio de Janeiro,etc'

,Álleslo ejuro, sendo ncccssaiv, quedm minha clinica lenho empregado a«Emnlsfio Scolh. e aempre com p/o-yeilonas poss as de constituição fracaanêmicas, débeis escrophulosas, peloque não divido aconselhar aos do-entes esse po.ieroso medicamento.

Rio, 4 de Janeiro de 1SSS—César Au-gusto Marques.

Quina Cogita

Attesto em fó do meo grão, que tenhoempregado com proveito na minha clini-ca o vinho denominado «Quina Costa»,preparado pelos srs. pharmaceuticos Elpi-dio R. da Costa & C.;l, em todos os casosmórbidos, que determinam enfraqueci-mento de organismo, maooime na conva-lescença de moléstias de fundo palustre.

Belém digo Pará, 9 do novembro do188G.—Assunado, dr. .1. Bricio.

COMMERCIO

Cotações «Ia praça' -BELÉM, 22' DE AGOSTO DE 1888.

cambio.—Sendo hoje feriado no Riocomo era Pornaanbnco, era conseqüênciadofeliz regresso-de SvM. Imperial o sr.D. Pedro 2.°, nada temos a mencionarde novo.

borracha.—O carregamento do «D.Pedro» foi vendido a 28000 e -¦IjjOOC róisos principaes lotes; ea 1 $950 e--J-gOOO osmais pequenos;

Tem havidomais alguma procura paraeste gênero, apezar de continuarem poucofavoráveis os avisos dos mercados conau-m'dores.

; cÀÒÁo'.—-Continua cotado a 400 rs. comboa procura.

ALTERAçXo DA PAUTA PARA A SEMANA DE' 20 A 25 DE AGOSTO

Borracha fina kil° 18973,« entre-fina W^'« sornamby « 1 gOÒCf:« em leite 589-9.

Assurar branco 296Farinha de mandioca 150Tabaco bom 48433Dito ordinário IftGGGPirarucu G25Milho 66*

»

Page 3: Brazil-Belém do Pará, Quinla-foirA í-3 de Agosto de 1888 NUMERO …memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1888_00188.pdf · 2012-05-06 · cipio monarchico como centro solar do systema

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Autorisado por decretado governoimperial

Comimnliiii de unueftncuoPari'» e Amazônia*»

VIAGEM DE RECREIO A SOURE

O vapor «Oynpock», segue om viagemdo recreio ató Souro, na nouto do sabba-do 25- do corronto, regrossando na manhãdc segunda-feira 27.

Recobo carga, encommendas e passa-goiros, ató ás 4 horas da tarde do diada «unida.

VIAGEM AO RIO MADEIRA•O vapor «Elias» commandante Borges,

segue para o rio Madeira o portos de os-calas no dia 25 do corrente.

Recebo carga ató o dia 21, cncoinmondaso passageiros ate ás 3 horas da tarded'esse dia.

Aninzon Stenni NnvlgntionCompany, Limited

VIAGEM A SOURE

l)u pirarucu -UOJE

O ngento Fruzão vcndnrú om loilàb, notrapiche da companhia Marajó, diversasmarcas do polxci. vindo no vapor «Vizcu».—A's 8 horas.

Do pirarucuHOJE

O ngento (luimnruos vondorá om leilão,no trapicho Gram-Pará, itlgumns marcasdo peixe vindo no vapor «Huallaga».—A's8 horas. ,

(Sra udo leilão de cativas<% hoje

DATAS 1'AHA setembroNo armnzom dos srs. A. L. dc Souza

& C.1» polo agonio Lamitrão. Vido nniiiin-cios o avulsos do dia.—A's 8 horas.

cozns, chumbo, .louça pintada, furello, lln-guiça, azoilo.cobolMi bulutaB, cebo, o mui-tu» outras ostiva* que constarílo dos avul-sos do dia. NSo no retira loto.—A's 8horas.

Do rorraiure.aWaOHtlvaae outro»urtlitroaa

SABBADO! •>.-.No trapicho do Amazonas o agonio I»a-

marào aulorisndo pola mesma Companhia,vondorá om loilão diversos volumos comfcrrngons, llijuldou; estivas o miudozassondo tudo vendido posilivnmbnto para li-quidar.—A's S horas.

Do corretagem do títulosSAI) BA DO 25

Na praça do commercio o corretor Guo-des dn Costa vondorá: acçõos dos bancosdo Pará o Bclom, Companhia das Aguns,Seguros Paraense, Gram-Pará, Pará eAmazonas o outros litulos.—A's 0 l|2ho-ras.

Dc liquidava»* amostras, cou-BlgiioçôcN, calcado e dl-

versos moveisHOJE

O agento Furtado, venderá om leilão,om sua agencia, á travessa do Passinho,n. 23, um variado sortimento do artigos,quo serão .innuuciados amanhã.

Liquidação positiva.—A' 1 hora.

De ui

Capital. . .Do pago. ..Fundo do

lbs 1

reserva.

: 250.000«325.:00C325:000

Sede. 8. Fokcnhouse Yard, Londros, E.C.

LondresParisHamburgoLisboa c PortoOutras cidadesItáliaNew-YorkLibras

00 dias2G 1/4

362452203

303

á vista20

366457205208367

1:020108600

BANCO DO PARA

90 d/v362203

á vista366205208

18910

ParisLisboa e PortoOutras cidadesNew York

DESCONTO DE LETRASAtó 4 mezes 10 °/o aoannoDel a 6 ditos 11 « «De 6 a 8 ditos .12 « «

DINHEIRO A PRÊMIORecebe do 1 á 4 mezes 5 °/o ao anno

« « õ á 12 _'¦ « . 0Í.« <Contas correntes

Com retiradas livres 3 •'/o idemCom aviso 4°/o <

SaquesSaca sobre Paris, todas as cidades e

villas do Portugal c Hespanha e sobre oRio de Janeiro

Directores de serviço:Bernardo Ferreira d'01ivcira.Manoel Ferreira Vasques.

O secretaiio.João Pereira da Costa.

BANCO COMMERCIAL DO PARA

O paquete a vapor «Condo d'Eu», se_guo para Souro, na noite de sabbado, 25do corrente.

Recebe passageiros ató ás 4 horas datarde.

Belém, 21 de agosto do 1888.

AVISO AO COMMERCIO

A' contar do setembro próximo, ás via-gens ás ilhas, pelo vapor «Ajudante», te-rão lugarnos dias 2 o 17, fechando o ex-pediente na véspera, (cm Io e 16) comode costume.

Belém, 21 de agosto de 1888.

VIAGEM AO MADEIRA

O paquete á vapor «Perseverança» se-guepara o rio Madeira, por.Manaus, to-candoem todos os portos do eostunie, nodia 28 do corrente, ásO horas da manhã.

Recebe carga ató o dia 25, encommendase passageiros, ató ás 3 horas da tarde dodia 27 quando fecha o expediente.

Belém, 16 dc Agosto dc 1888.

grande sort iiucut o dei estivas novas

HOJEDATA PARA SHTEMUKO

No armazém dos srs. A. L de Souza &C." pelo ngento Lamarão a saber:

Um magnífico sortimento do louça bran-ca .e pintada, cebolas, batatas, bacalhaonovo, marca fogo, alhos, phosphoros girafa, queijos flamengos e do prato, da novaestação, leite anglo-suisso, chocolate comleite, chá preto e verde, feijão frade, cer-veja de diversas marcas, genebra foekine outras marcas, banha, papel, toucinho,stearina, uma grande partida de manteigaBrotei.

Terminando o leilão pela venda positi-va de dillcrentes marcas do vinhos comosejão PRR, BPS, João Azevedo, JAS,verde do Minho o muitas outras. Tudocom franqueza. Não se rotira lote.—A's8 horas.

De manteiga, conservas, vi-nlios etc., etc.

SFGUNDA-FKIIU 27No armnzcm dos srs, Carvnlhnes & Ç*.

o agenlc'Liimarão vondorá cm leilão, mauteiga cm latas do todos os tamanhos, vi-nhos, conservas das principaes fabricas,genobrado diversas marcas, azeito, phos-phoros,, ^cerveja, biscoutos, bolaxn, cmuitas outras estivas que compõe o ex-plcndtdosortinicntoqiie hasempre na casa.

Franqueza c agrado costumado.Não so retira lote.—A's 8 horas.

Grande leilão de estivas, ke-roasene, conservas,

vinhos etc.QUARTA-FEIRA 5 DE SETEMBRONo armazém dos srs. Martins &C", pe-

i agento Furtado.Vido os anninícios c a vulsos do dia.

EDITAES

nonas seguintes

A's viagem das dilíerentes linhas á car-go desta companhia, realisar-se-hão,mez de Agosto, próximodatas:—

Dia 1.°—Manáos;« 3 —Portei c Juruly;« 6 —Soure e Ilhas;« 8 —Rio Purús;« 10 —Manáos; f«11 —Macapá;

. «13 —Baião;« 14 «—Mauós;« 16 —Soure c Iquitos;« 18 —Ilaitnba e Piriá;« 20 —Manáos o Ilhas;« 25 —Mazagão;«'26 •—Souro e rio Juruá;« 28 —Rio Madeira.

paquetes, e o recebi-

Sobre Londros««««

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ao anno« «

*f'rí::..C ... ¦

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v

00 d/v a -vista26 1/4 26

Paris . 362 366Lisboa e Porto 203 205Hamburgo 452 457Outras praças de Portugal'210.New-York (30 d/v) 1&910:

Taxa de descontosLetras até 4 mezes 10 °/0 ao anno

» praso de 4 a 6 mezes 11 °/0» de 6 a 8 mezes 12 °/o

DIHEOTORES DE SEMANALuiz de La-Rocque." João A. Lobo. . .

O secretario,Antônio Braule Freire da Silva

BANCO DE BELÉM DO PARÁDirectores de serviços

M. J.' Machado de Freitas.v-Francisco Leite Chermont.

Desoonta e emprestaI elras até 2 mezes 9 %De 2 a 4 10 •/.

«4á6 ll°/>«6á8 :í1.2°/o « «Os, descontos são feitos sobre. letras

co "ímerciacs pagaveis nesta capitai, è osempréstimos, sob cauções dc títulos com-,inerciaes, apólice da divida publica geralo provincial, acçces.- de outros bancos ecompanhias que tenham o seu capital rea-lisado.

Recebe dinheiro á prêmio ,Em conta- corre nte com re-

tiradas livres 3 o/,, ao annoconforme a importância.Em ditas com aviso de 30 dias 5°/o « «F or letras a praso de 4 a 6mezes • 6 % « «

Por ditas a praso de 12 mézes 7 °/0 « *Pará 20 de agosto de 1888.' . ,:

0; director. secretario,vj. Marques Braga.

MOVIMENTO DO PORTO:VAPpRES 1 ENTRAR .

Bèrnard, de Liverpool, 24Cyril, do Antuérpia, 25DspÍ7'ito-Santo, do sul, 25Man ios, de Manáos, 26Maranhense, de Hamburgo, 20Amazonense, de Manáos, 27Sobralense, da Europa, 28Advance, do sul, 31

A's sahidas dosmento das cargas,e dias do costume.

Belém, 21 de Julho de

De liquidação, amostras*consignaçôes, calcados e

diversos moveisHOJE

O agente Furtado vendera cm leilão emsua agencia á travessa do Passinho n. 23um variado e grande sortimento dc arti-gos e moveis que serão annunciados nodia do leilão.—A' 1 hora.

De diversos livros de littera-turaHOJE

N'agencia Guedes da Costa se venderácm leilão, diversos livros do litteratura,sciencia etc, etc.

Não se retira lote.—A's 2 horas.De uai terreno à rua da Al-

famaHOJE . .

Será vendido por intermédio do agen-t.e Guedes da Costa, o terro.io silo á ruada Álfama e Água das Flores, medindo 4braças de frente e 21 ditos de fundos, lu-gar alto etc, etc, o terreno está situadoem um dos melhores ponto da cidade.

O leilão começará imprctcrivelmente á4 1|2 horas da tarde.

Venda positiva.terão lugar nus horas

1888.

AVISO AO PUBLICO

Para conhecimento de quem possa interessar. se faz púbico que os volumes decargas e encommendas, que deixarem dcser entregues nos portos de seus destinos,por não serem procurados pelos respecti-vos consignatarios, e que voltão para otrapiche, serão vendidos cm leilão, se noprazo de um mez não forem reclamadospelos carregadores.

Belém. 23 de Julho de 1888. (0

Empreza de navegação á va-por de Marajó e Tocantins

VAPOR «VIZEU»

: Segue para o Amapá e mais portos deescala da linlri, na noite de 24 do cor-rente.

Recebe carga até o dia 23; encommen-das e passageiros ató ás 3 horas da tardedo-dia da sabida.

VAPOR «TOCANTINS»

Segue para Santa Cruz, no rio Camará,com escala por Itacuan no rio Arary, nanoite de 23 do Corrente.

Recebe carga, encommendas e passa-geiros até ás 3 horas da tarde do dia dasahida..

.VAPOR «TOCANTINS»

Segue para Baião e mais portos de es-cala da linha de Cametá, ua noite de 25do corrente.

Recebe carga somente até o dia 24; en-commendas e passageiros até ás 3 horas datarde do dia da sahida.

Importante leilão dc inoveisde luxo, magnífico piano

deC.Pulschrystaès etc.

AMANHÃEm casa do illm. sr. dr. Thimotheo Tei-

xeira sita á travessa dá Gloria entre aestrada de S. Joronymo e rua Dr. Moraes,o agento Furtado venderá em leilão, semreserva de preço, 1 mobília de mogno mas-siço com ricos consolos, com pedra raoder-na, com encostos de palhinha e 18 cadei-rafa simples, 1 bom piano do fabricante C.Puls, próprio p:ira este clima, mochos pa-ra dito, espelho de chrystal, redomas, ri-cos enfeites para sala, guarda-roupa comespelho, obra prima, mobília austríaca pa-ra gabinete, secretaria de nogueira comestante, cadeiras, poltronas, meza polidacom gaveta, oratórios grande, cabides pa-ra chapeo, rico toilele com podra, nova,vasos, candelabros e tapetes, guarda-lou-ça moderno, cora pedra, aparador, me-za elástica etajeres, quadros, candieiros,bilheira, lavatorio com espelho, 12 cadeiras austríacas, ditas de balanço, meza compedra, rico aparelho de porcellana finapara jantar, ilitopara chá, cálices e'taçasde chrystal, vidraria, aparelho completode chrystofle, charões, bandeijas etc.—A's2 horas.

Antônio Josó Henrique dc Vasconccllos,juiz de paz, cm exercício, do 1.° distri-eto da parpchia dc N. S. da Graça da Sóda capital dc Belém doGratn-Pará, etc.Faço sabor que por parte de Serafim

Ferreira d'01ivcira & C», me foi feita umapetição pela qual me pediu queo.admit-tisse a justificar á ausência e incortesa daresidência de Domingas Soares Pinheiro,Maria Josó Pinheiro Joaquim Manoel Pi-nheiro e Francisco Pinheiro, e justifican-do quanto bastasse, lhe mandasse passarcarta do editos pura serem citados, a fimde virem primeira audiência Teste juiso,que eu fizer, passaados sessenta dias, pa-ra se conciliarem a respeito do oagamentodo cinco lettras de terras na importânciadc reis oito contos quatro centos e oiten-t<i c cinco mil sete e contos c quarentaum, acceitas pela firma de Manoel Pi-nheiro & 0a, como herdeiros do ManoelPinheiro e Antônio Pinheiro, únicos res-ponsaveis d'aqüeílá. firma. E porque jus-tificaram o dedúsido mesua petição, lhemandei passar a presente minha carta dodeditos de sessenta dias, pela qual cito,chamo c roqueiro a Domingas Soares Pi-nheiro, Maria Josó Pinheiro, JoaquimManoel Pinheiro o Francisco Pinheiro aa fim que venhão a primeira audiênciadeste juiso, qua se fizer findo o dito ter-mo, sendo as audiências em casa de mi-nha residência á travessa da Roza, e nosdias de quarta-feira e sabbado de cadasemana ás 8 horas da manhã para seproceder a revelia em todos os termosda causa. Epara que chegue a noticia dee todos, mandei passar a presente, queseráaífixada á nos lugares públicos e decostumes, e publicada pela imprensa. Be-lem, 23 de Julho de 188S.—Eu, Tho-raaz Odorico Gomes Monteiro, escrivãoque escrivi.—Antônio Joaé II. de Vasconcellos.

g) 0 oroprczarlo niío pòdorá empregaro vapor om sorviço dlvor«o ifaquollo n

3uo ó destinado polo conlnioto sob pena

o resciu-tto;li) O oraprezario so obrigará durante o

lompodo sou còntracto, quo será Igual aoquo'faltar para completar o do còntractorosoindido com Joaquim Gomes do Ama-ral, a conduzir gratuitamente n corrospou-doncia olflclal.ns malas docorroio o quaes-quor somma do dinhoiro portenconlos aoscofres públicos, o dr. chefe do policia, ofiscal da navegação subvencionada pelaprovíncia, um empregado do correio, ojuiz do direito da comarca, quando omserviço da justiça, dentro da sua coniar-ca, correndo por conta dos mesmos asdospozns do comedorins, com oxcepção dofiscal da navegação subvoncionnda.a quomserá dndo transporto livro dc quaosqnordospezas;

A frovincia terá diroito a duas passa-gonsde ró o (ros de proa e a quinhentoskilngrammas para carga;

i) O vapor, alem dos sobresalentes no-nossarios a juizo do fiscal da navegação te-rá dous cscalores salva-vidas, não poden-doemprehondor viagom som oi Ios sob po-ua dc perda da subvonção polo serviçoolfü-ctundo. ¦ , .

j) O presidente da província poderá res-cindir o còntracto, quando o vapor não of-forecor a necessária segurança o não pos-sa o emprosario subatituil-o por outro dodisiiiensões. o capacidades iguaes.

k) A carga será recebida c entregue abordo c as malas nas respectivas agenciaspolo empresário;

I) O vapor demorará o tempo necessa-rio para ombarque o desembarque do car-gase passageiros, nos pontos do escalas eo que for marcado pola presidência no pon-to terminal da linha;

m) Quando por força maior não podero vapor completar a viagem o empresárioreceberá a subvenção quo lho competir pe-Ias milhas navegadas;

n) O empresário perderá a prestaçãorelativa as viagens que deixar de cffecluarc incorrerá na penado rescizãodocontrac-Io no caso d'cssa falta exceder a quatroviagens seguidas;

o) O empresário pagará a multa de cin-coetila mil réis (õOfiOOO) por qualquer ou-tra falta não especificada no còntracto;

p) O commaudanto o um terço polo me-nos da cquipagom será nacional;

q) O vapor e seus pertences ficarão cau-cionados para garantia da fiel execução docòntracto;

r) A subvenção será paga cm presta-co;s mensaes o vencidas a vista do attosta-do passado polo correio e pelo fiscal da na-vegação, deduzindo-se no acto do paga-mento de cada prestação dons por cento,que ficarão em deposito no thesouro paraos fins da lei e ordom do presidente daprovíncia;

s) A concorrência versará sobre os pre-ços de transporte para cargas e passagei-ros e sobro as vantagens oflerecidas paraa boa accommendação e rapidez de mar-chi do vapor; .

t) As propostas justarão os proponentestodas as informações c desenhos que fo-rem necessários para se julgar do systemao qualidade da embarcação que pretenderempregar;

u) O empresário poderá iniciar desde jáa navegação com uma embarcação á va-por de diraensõjs iguaes a que fasia osorviço rescendido, incorrendo na pena dorescisão, si dentro do praso de oito mezesnão empregar o novo vapor construído deaccordo com o estipulado na cláusula docòntracto.

Secretaria do Thesouro Provincial doPará, 18 de Agosto do 1888.—O oííicial-maior, Bernardino de Sena Pinto Mar-quês. (5

Juizo de orpliãos

Thesouro pubüco provincial

Vaoor S. MigueSERVIÇO PARA O MEZ DE AGOSTO

Não fará a viagem de 25 ao rio Guamá.Seguirá para o rio Guamá nos dias 20

e30.Seguirá para o rio Capim no dia 15.Recebe carga no trapicho do Commercio

nos dias das sahidas, fretes e passageirosno escriptorio atravessa das.Mercós, n.20.

Pará,J23de agosto de 1888.

Importante leilão de moveisde luxo, rica inokiiia,

» crystaes etc, etc.SEXTA-FEIRA 24

Em casa do illm. sr. dr. Thimotôo Tei-xeira, á travessa da Gloria, entre á es-trada de S. Jeronimo e rua do dr. Mora-ês, pelo agente Furtado.

Vido os annuncios do dia.—A's 2 ho-ras.

Dc xarque, café, assucar ediversas estivas

AMANHÃDATAS PARA SETEMBRO

No armazém dos srs. A. F. d'01iveira& C.a o agente Lamarão fará leilão espe-cialmente para vender 200 volumes comassucar pulverisado, dito grosso, xarque,café, encapados cora farinha d'agua, sac-cas com farinha secca, que tudo se ven-dera para dar contas de venda.

Em seguimento vender-se-ha cm leilãoum variado sortimento do estivas estran-geiras constando de manteiga Bretel, vi-nhos dc diversas marcas, sardinhas fran-

Dc ordem do illm. sr. inspector, façopublico, que no dia 20 dc setembro vin-douro, nos termos do ofllcio do exm. sr.presidente da província n. 4349 de 13 docorrente mez, a junta do mesmo thesouroreceberá propostas para o serviço da nave-gação a vapor entre esta capital e Santa-róm-Novo, com escala gelo Mosquciro,Collares, Vigia, S. Caetano, Curuçá, Ma-rapaniin e Cintra,

'mediante a subvençãode vinte cinco contos de róis (25:000$),votada na lei do orçamento do presenteexercício, c sob as cláusulas seguintes,além das que forem peculiares aos con-,tractos com a fazenda provincial:

a) O emprezario estabelecerá e monta-rá á sua custa um serviço regular de trans-porte de passageiros o cargas por meio deembarcação a vapor com as accommoda-ções necessárias, dentro do praso impro-rogavel de oito mezes, coutados da data docòntracto, não devendo o vapor ser de di-mensão inferior acente o vinte (120) pai-mos dc comprimento;

b) O vapor só poderá entrar em servi-ço depois de examinado pela commissãotechinica do arsenal de ma-iinha e de serrecebido pela província.

c) Deverá o vapor ter o calado neces-sario para fazer as viagens pelos furos,sendo possível, e ter accommodações con-venientes para vinte (20) passageiros deró> ~ ,_ •IJOs passageiros de 2.a classe serão abri-gados da chuva e do sol, embora as ac-commodações quo lhes forem proporciona-das sejam inferiores sob outros pontos devista;

d) A marcha dovap.ir não será infe-rior a dose (12) milhas inglezas;

e) O oraprezario fará duas viagens men-saes no dia designado pela presidência;

fj O emprezario se obrigará a trans-portar as cargas e pessageiros por contado governo geral e provincial, medianterequisição da autoridade competente, pe-Ios preços de sua tabeliã com o abatimcH-to de trinta por cento;

O doutor Antônio Acatauassü Nunes juizsubstituto da segunda vara de orpliãoscom jurisdicção plena nesta comarca, deBelém do Pará, por S. M. o Imperadora quem Deus guarde.

Faço saber aos que este lerem quo fin-dos, os pregões do 20 dias úteis, pelo por-teiro interino Bernardo Antônio Cordeiro,em seguida, nos dias 19, 22, e 29 de se-tenibro do corronto anno, as 9 horas damanhã no pabcete provincial, a porta dasaudiências , terão logar 3 praças paravenda judicial dos bens seguintes: 1terreno árua de SãoBoaventuracora bom-feitorias dentro, medindo 7 metros e 43centímetros de frente o 78 metros e 30centímetros de fundos confinando pelo la-do direito com terreno de Carlota Joaquinale Vasconccllos e polo esquerdo com a ca-sa do finado reverendo AntonioPinto Mo-reira, avaliado por um conto de reis, ou-tro dito á rua dos Apinagés, quarteirão N,lote n. 0. com 10 braças de frente e 30de fundos, avaliado por trezentos mil reis,pertencentes ao casal dos finados NarcisoGomes da Costa e sua mulher D. Auge-Ia Manso Manito e Costa, para pagameu-to dos créditos do mesmo casal, a requeri-mento dainvenlariantc D. Leopoliíina Ma-ria da Gloria e Costa, e serão na terceirapraça vendidos e arrematados por quemmais offereccr, correndo por conta do ar-rcraatante o pagamento e custas relativasá arrematação. E para constar mandei pas-sar esto e mais dous para os effeitos lege-es- Belém do Pará. 20 de Agosto de 1888.Eu José Gonçalves Nogueira, escrivão queo escrevi. (Assignado) Antônio Acatau-assú Nunes.

Amaliu Junqiiiiia Santiago, a «abur: casalerroa n. 44 il otstradii do S. Josó, mediu-do'0,201" do fronto, o ;M,(H)H do fundos,tondo o torreno do largura no fundo 5,45"»,tendo a casa duas portas do fronto, o doconstriicção orJliiorin, avaliada om róisnsüpspoo.

Casa torren n. 40, á estrada do S. Josó,medindo 8,<l8mdo frciitoo31,90"> do fun-dos, tondo o terreno, do largura no fundo,.r>,15">; tondo a casa sala o corrodor as-soalhndos, alcova, varanda, um quarto o.quintal, sondo ns ultimas peças, parto ti-jolladn o parle torra batida, construcçãoordinária, avaliada em róis 2:500jJO00.

A iirrotnatação tora lugar improtorlvol-mento na audiência do roferido dia 29 doagosto vindouro, por quom mais dor omaior lawo ofíorceor, sondo quo na faltadc praça n'csle dia, ou em qualquor dosoutros designados, sorá na primeira dojuizo quo so sueceder.

O nrromalanto pagará á banca o pro-dueto d'arromatação, o bom assim por in-loiro os direitos nacionacs*de compra ovenda, c as custas o dospezas do juizo como processo d'nrromatação.

E pra que chegue ao • conhecimento dotodos, se passou o prosonto edital o maisdois do igual theor, que sorão, um pnbli-cado pela imprensa o outro alfixado no lu-gar do costume.

Bclcra do Pará, aos 27 do j julho do18«SS. E eu Joaquim Martins daSilvii, os-cri vão dc orpliãos quo escrevi.—AntônioAcatauassü Nunes.

Juizo do commercio

CONVOCAÇÃO DE CREDORES

O dr. José de Araújo Roso Danin, juizdo direito do commorcio da comarcada capital do Pará etc,'Faço sabor quo tenho designado o dia

27 de Agosto próximo vindouro a umahora da tarde ua sala das audiências nopalaceto provincial, para se reunirem oscredores dos fallidos Josó Fernandes daSilva & Companhia, afim do nomearemadministradores para a massa fâllida oudeliberarem sobre a concordata que os falli-dos tenham de propor, visto ter sido qua-lificada de casual a fallencia, cumprindoque os credores quo so apresentarem porprocuradores dêem a estes, na procuraçãopoderes especiaes para o acto, observandoque não pode ser procurador o devedordos fallidos, mas pode um procurador ro-presentar qualquer numero' de credoresde conformidade com o art. 132, 133 o135 do decreto n. 738 do 25 do Novem-bro de 1850 e decreto n. 3005 do 6 deMaio de 1862, e finalmente, as delibera-ções serão tomadas pela maioria dos cro-dores presentes a revelia dós que nãocomparecerem, e no caso do ser propostaconcordata só será admittida por dois tor-ços ou mais do valor da totalidade doscréditos.

E por esta forma são convocados os cre-dores dos fallidos para so reunirem no lo-gar, dia e horas acima referidos para ofim mencionado.—Passado n'eàta cidadodo Pará aos vinte e sete dias. do mez deJunho de mil oitocentos oitenta e oito.—Eu Antônio de Deos d'01iveira Mello, es-cri vão que escrevi,—José de Araújo Ro-ào Danin.

O dr. João Evangelista de Souza Franco,juiz substituto no exercício da jnris-dicção parcial da vara commercial dacomarca de Belém, etc.

Faz saber aos que o presente edital vi-rem, que tendo sido qualificada culposa afallencia do negociante João Walkenker,tem de proceder-se no dia 7 dc novembrodo corrente anno, á 1 hora da tarde, areunião dos credores de sua massa fallidana fôrma da lei. Pelo quo convoca os cro-dores do dito fallido para no dia e horaacima indicados, comparecerem na saladas audiências d'este juizo. no palaceteprovincial, sob pena de serem os ausentesconsiderados adhcrcntes ao que for deli-ber.ado. Outro sim: adverte que nenhumcredor será admittido por procurador, seeste não tiver poderes especiaes para oacto; podendo um só procurador repre-sentar por diversos credores, com tantosvotos quantos forera os representados; aprocuração pôde ser feita por ihstrumen-to particular e não pôde ser dada a indi-viduo que seja devedor ao fallido, tudode conformidade com a lei n. 3065 de 6de maio de 18SS art. 2.», arts. 742 o 844do cod. coram, e art. 1.» do dec, n. 4880de 1872. E para constar mandou passaro presente para ser publicado pela impren-sa. Belém, 7 de julho de 1888. ;Eu'Odo-rico Epaiuinondas de Lima, escrivão in-terino, escrevi.—João Evangelista deSouza Franco.

ANNUNCIOS

O dr. Antônio Acatauassü Nunes, juizsubstituto de orpliãos do Belém do Pará;na jurisdição plena; por S. M. o Impo-rador a qeuem Deus guarde, etc.

Faço saber quo o prosonte edital vi-em, que findos os 20 dias de pregões doestylo, irá á praça, á porta da sala dasaudiências, no palacete

"provincial, .ás 9horas da manhã dos dias 22, 25 c 29 deagosto próximo vindouro, os immoveisabaixo declarados, pertencentes aos bensdos, finados Ângelo d'Araujo Guimarães o

JOCKEY CLUB. PARAENSEA directoria desta sociedade recebe pro-

postas em carta fechada para a construo-cão da archibancada e suas dependências,conformo a planta que se acha á disposi-ção dos proponentes no escriptorio damesma, assim como o ànnexo explicativoda referida planta. . .

As propostas deverão ser apresentadasaté o dia 31 do corrente, á 1 hora da tarde.

Pará, 18 de agosto de 1888.—O direc-tor-secretario, Jayme Gama e Abreu.

Rodrigo Salles, participa, que mudou sua residon-aos seus am

cia para a travessa d'Atalaya, u 50.

Arroz ((Capolina»Deposito permanente no armazém de

S.Aguiar & Comp.Rua dn Imperatriz n» 03. (30

Page 4: Brazil-Belém do Pará, Quinla-foirA í-3 de Agosto de 1888 NUMERO …memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1888_00188.pdf · 2012-05-06 · cipio monarchico como centro solar do systema

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icriptorlo, a travessa tio P-issinlio n. 23. pQ-j^ llOOO

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I PlillliliilllllIIIP.t>/

DE.

escrif

Iã5prÍnãs"<^Mtícelras»Acaba do ser despachado novo sorti-

mento destas ologaiitcs lamparinas pro-.prins para quartos de dormir, oratórios,adorno do salões de baile c mesas do ban-

quotes, etc, «te, de eflbitos maravillio-sos.

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pnrinas «Feiticeiras» o «Feiticeirinhas»,durando 10 c 12 horas.

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S. AGUIAR & COMP.RUA DA IMPERATRIZ N. 63 *11

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TÔNICOS, UBOONSTÍtUINTKS H A.NTI-PKIUOIMUOS MUITO ltKCOMMr.NDADOS, tem porbase a melhor qualidade do quina amarella, voruioUia o einzontn o suo feitos com vi-nlio velho ile Mlilogli escolhido.

O processo empregado mi preparação dos vinhos i>u iíui.na oohta o o mais apu-nulo |»ossivol, nllni do oxtrahir da casca dns tros quinas lodosos seus princípios solii-veia o iiiodicinacs, tornnudo-se assim esses vinho.; muito rocoiniiienilados o preferi-u outros da mesma classe.

Oa oímitos colhidos do sco emprego silo um ilo viu^juso*, .WMl ai^nnam osllluatres srs. facultativos quo os'em nppliwdoe dWr 4Í*JíJado

|||ffi§f>,"ii|*útl0!i a'"

Tôm sido os vinhos de quina costa empregados eoirgniiiito provolto nos casosde ciifraqiiccimonto gorai, debilidade, anemia, doenças do estômago o intestinos, rachilisiiio e oscrophulas, inipnliidismo chroiiioo, nn convalescença da^jioleslias defundo palustre o sorapro que ha necessidade do um prego de um tônico du pritnoir»cnthcgoria.i^JlNA COSTA simples

QUINA COSTA iodado.QUINA COSTA-forrugitiqsp,

QUINA COSTA com caiumbo.QUINA COSTA com Indo phosphato de cal.

Elpidio R. da.Cosla & Ciiinp.Os prüprietiirlcM d'eálo8 eslnbulcciiooiitos Wm a honra ..In fazer sciento ao publico

o nos seos 1'roguezns que Iriiiisfcriram o se» deposito do drogas paru a Drogaria d ruada Imperatriz 11.21, pòdomlo as pessoas que assim o duscjiiri-in, prover-se de dro-

gns, tintas, vernizes, oleos, otc. otc, nn sua Phnriniicla ii rua Formosa n. 77,cniilo da run da Trindade, onde sorito scinpro nttendíilos os podidos por pessoaeoinpetcnlomc.ilo liiibilitndii.

PlâHlâlM 1 DROGARIA il«fRUA FORMOSA 77--RUA DA iwlPERATRIZ 24

GHAMPâ mmClicquot, Rocdorer, Binei, etc, etc.

Deposito permanente no armazém de

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Marca registrada—Dragão e sino

Remédio cfficaz contra a morphéa o to-das as moléstias de pello c syphliticas ctambém contra a tyzica pulmonar, orheumatismo, etc.

Tem-so verificado, ta,nto na Europa,como na índia e na Corte do Império, quoeste medicamento c de uma acção proinp-ta e segura na cura das moléstias acimamencionadas. Alem do óleo purificado, hatambém em cápsulas, para mais facilmente

poder ser ingerida, em Unguento; c Sabo-netes para toilefes, para impedir a gros-sura da pello nas mãos o no rosto; assim";omo o ácido gynocardico, extraindo doóleo puro.à'VENDA NA CASA DOS ÚNICOS

AGENTES PARA O NORTE DOBRAZIL

Ja R.da Rocha & C.Loja arara á rua dos Martyres, canto

da travessa da- Princeza n.° 10

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ETIQUETA.—Os únicos verdadeiroslecam uma etiqueta com a nossa as-signatura cm tinta azul.

Aluga-se uma casa sita á rua«Concgo Joronymo 1'iiucntcl» canto da

travessa «D. Romuardo do Souza Coc-

lho».A tratar na travessa «Dois tio Dezcm-

bro» casa n. 1(3 A, ótiWésta typ.~ PREOIO Á VENDA"

BOM •"EMPREGO DE CAPITALVondc-so o magnífico prédio, vesinho

ao de n. 55 sito atravessa da Gloria,casa alta do pratibanbn, construção moder-na com corredor,sala, alcova, sala de jau-tar forrada o paredes de escariolo, 3 quar-tos na puchada, cosinha, banheiro, latri-na o grande quintal.

A tratar cora o corretor Guedes daCosta á rua Formosa n. 41. .

Venda de terrenoVende-se uni bom terreno sito si traves-

sa do dr. Moraes, junto a casa do sr. so-licitador Novaes, tendo 5 braças de fren-te e trinta o cinco de fundos com 2 quar-tos de madeira no centre.

Trata-se com o corretor Oliveira 3

Venda de sitio no PinheiroVende-se um sitio no furo do Pinhei-

ro- (Rio Jaguarjç) denominado Paxangá,rauito perlo°da povoação, com bôa casa(ie lelhas, muitas plantações, madeirasreas e bons barreiros branco eamarello,medindo o terreno 4 000 braças quadra-das.Trata-se com o corretor Olivcin

Hüi ná íl il 1 T.W0Í 1 A^tíí

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pessoas de estômago mais sensívelelixiii, contendo a mesma basò e na mesma dose.

O sco gosto o aroma são suiniiiainciite agradáveis.

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pelo governo de Portugal, e approva*So pelo conselho de saude do mesmopai-, depois de evidenciada a sua effl-cacia em repetidas observações noihospitaes officiaes.

Cada fiasco está acompanhado dinm impresso com as observações do*príncipaes médicos de Lisboa, reco*nheeidu pelos consolas do BraiiL

Deposito na pharmacia MINERVA deElpidio R. da Costa & Ç.a

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y—t

O&

Trabalhadores•Precisa-se de trabalhadores, homens e

mulheres para lodo o serviço do enge-nho Cafezai, paga-se bom jornal, a tra-lar no armazém do Forlunato Junior &Mendes á rua da Imperatriz; ou n'aquel-Ia fazenda. (H

Clinica Nediea-üirnrsiea

M iimO dr. Bruno de Moraes Bittencourt,

participa ao publico, ter-so mudado paraa travessa de í>. Mathcus, casa fronteiraa do eommandante Symplicio onde podeser procurado a qualquer hora do dia ouda noite.

Consultórios; pliarmacia Esculapio ruadas Flores—das 12 a 1 hora Ja tarde, o

pharmacia Minerva—das 4 as G da tarde.Grátis aos pobres."Sidieiros

electricos¦

2824 despachados ultimamente e 0300 naalfândega a despacho. O que ha de melhorneste artigo para mesa, parede e de sus-

pensão,Noarmazem de louça, vidrose candi-

eiros de S. AGUIAR & COJSBP. Ruada Imperatriz n. G3.

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O Dr. Silva Rosado, de volta do suaviagem á Europa, onde freqüentou os me-íhores hospitaes, acha-se do novo á dis-

posição dos seus amidos, e offercce aosseos antigos clientes, assim como ao publi-co em geral, os seos serviços clínicos, es-

pecialmente no que diz respeito á —nio-

leslias e cirurgicadus crennças, moles-tias e operações da garganta, nariz eurethra.

Residência á rua de Santo Antônio, 50Consultório rua da Imperatriz, 24.Consultas das 3 ás 5.Grátis aos pobres.

TI MSVende-se um terreno sito á estrada de

Bragança, quarteirão n. 1, com 65 braçasdo frente o seus competentes fundos, ten-do o mesmo uma rica,pedreira.

Trata-so com o corretor Oliveira. (2

Leilão na AgenciaO agente Furtado faz leilão em sua

agencia todas as segundas e quintas-feiras1 hora da tarde.

Recebe-sc artigos, inoveis, jóias e mer-cadorias para serem vendidas em leilão.

Promptidão nos pagamentos.

Armação;,0 «Café Chie», acaba dé reformar a

sua illuminação com candieiros comprados j yen(je-se uma grande armação em di

nesta casa. _ _ | versos corpos envidraçados, com balcão eTambém fornecemos á Câmara Munici- uma mont,ra, por preço bastante razoável,

pai de Soure, com candieiros electricos A tratar com <? agente Furtado, á traves-para illuminação das ruas d'aqnella villa, ga do passinho n. 23. (5que está com uma illuminação melhor do i—_ .q^,tocSi.c,monloHeto™p-iam-1 Aluga-Se uma casa napeões com candieiros electricos para cida- travessa da Princeza n 10 A, entre as

des ovillas do interior, a preços muito mo estradas de S. Braa; e Constituição. Tra-". a-se com o dr. 1. de Brito.

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l>!Pharmaceuticos

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ÍLPIDIO II. DA COSTA *Ü ii > H3

mm n. ir;\ \Mi:Rua Formosa, 77, rua dos Martyres, 1, rua da Imperatriz, 24.

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O X.ICOH cura o osí.100 í!£uc/j i - Ai I^SüUJJii.S e,uSello do Estado Fr.tnceCOIHAr», 28, me Saint-Clanis, PAiUS V^ Vr.x

Exibir sulirc os Frascosò Sello do Estado Francez i n f.sú'jn:iUira.' >r£f

P.einette-se a quem rcJir uma broshiii» sxpllc.tlva,

.'(*<l'.W/,l«'.**S!T>':.Vl,-afs

3D1 jt_.fi.-WiH©) o estudo chronico.

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cancerosas, syphüiticas, tumores brancos, da agrura do sangre, elo.

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llca e autor Isadapelo governo.

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ELIJXOS, TOSSE OHKONIOA,ATFEOÇÕES DO PEITO E DA GAR-GANTA e todaa aa enfermidades con-Bümptivas, tanto naa criiuisaa como noaMultoa. '

Nenhum medicamento, at6 hojo desoo-berto, cura aa moléstias do peito e viaarespiratórias, ou restabelece os débeis,os anêmicos e os eaorofuloaoa com tantarapidez como a Emulsão do Scott.

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conlra as nevralgias,a ejtilepsia, o M/sterko, insomnia das crianças, todas afecções nervosas.

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r*n\ai. FEnitw c oiiilí.* i Dez annos de cxlto constante ç as arnrniaçBesdas mais altas sumidades da sclcncla mèdica.provam quo a associarão da e'»;nÇjdo Forr j o da «uiaa, constltue o mais enérgico reparador ate hojo conlieçiUopara curar: a Chlorose, a Anemia, a ttenstruaçâo Morosa, a pohmao o-Altem-çdo do sangue, o Rachitismo, as Affecções escrorulcses e esvirbtiticas, etc. O »inliotcrruKinonn Aruuü 6, com edelto, o 'ínlco que reúne tudo que toniflea e for-tlflca os oruãos, regularísa o aiigmenta consideravelmente as forças ou reslllueo Vigor o puresa do sangue empobrecido, a Cor c a Energia vital.

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lulas fi.'iTiigÍ!ins:is do. jiirubebA—Vinhodi) jurubeba com iodüielo de potássio.

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provados p-lii academia de medicina, erccumiíipndàilos pelo- médicos conlraas inolesli.is do csloma^o, perdi deapclite, dígeslõ'!? dilTiccis, dispepsiase Iodas as moléstias do ligado e dobaço, na diarrliéa cbronicá, na liydro*

pesia, ele.

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e em caixas de 12 garrafas inteiras.ditas » IXi meias ditas.

. ditas » 12 quartas ditas,ditas » 12 oitavas.ditas.

. Aos srs. negociantes do interior que de-driiiho por intermédio do seu corres-;sejam ver a ;ualitlado mandaremos umpondente n'esta capital. vidrinho de amostra, dando-nos ordem a

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Sortimento n. 2.—Caixa com G^árra-fas inteiras, 8 meias ditas e 8 quartos dedita.

Uma garantia para o publico é que nãoha falsiiicaçüe.s, e é retalhado nos arma-zens pelo preço das falsificações ordina-rias de outras marcas.

Os negociantes do-interior que deseja-rem ver a qualidade, podem da^-nos or-dem para remettor-lhes, grátis, um vi-

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Io—Maravilhosas situações hygienieas,asseguradas não só pela vastidão dos apo-sentos, senão também pela deliciosa pers-pectiva do primeiro jardim do Pará.

2o—Completa substituição dos livros doleitura primaria do sr. Hilário Ribeiropelos opusculosscicntificos da—Bibliothe-ca do Ensino Intuitivo,— Lradusidos. oadoptados criteriosamente ao portúguezpelo illustrado escriptor Carlos Jiisen, doRio.de Janeiro. ¦ *

Um simples cotejo entre o collegial dehontem e o collegial de hoje mostrará aospais dé família a vantagem do nosso ensinoo também as do edifício nobre.

Os srs. paise as esi.iiac. mães de fami-lia poderão visitar o estabelecimento esuas dependências nas quartas-feiras edomingos, das 8 ás 10 horas da manhã.

.0 director, João Saraiva.

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Almeida Ribeiro & Cmòp.Venda de terreno

Vende-se um terreno silo á praça Bap-tista Campos com dez braças de frente ofundos até a estrada do Conselheiro Fur-tado. Trata-se com o corretor Oliveira.

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O agente Guimarães informa quem ven-de uma mobilia -.austríaca composta do se-guinte: um sofá, dois consolos, duas pol-tronas, duas cadeiras do braço e onze ca-deiras. _-, r . ]

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quem vende 2 prédios novos era bôa lo-calidade, rendendo mensalmente 80g000reis, o motivo da venda, é o dono retirar-se pára a Europa. Para melhores informa-ç5es fornece o agente, á rua 13 de Maio, áimarga do, Banco Commerciál.

¦Dpí Moraes Bitencourt-MEDICO—

, Residência—Rua de Santo Amaro, n.66. •;'

Pode ser. encontrado,das 11 á 1 horada tarde na drogaria dos srs. SimõesMarques &C.a calçada do Collegio. .

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