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ie Brefeitura Municipal de Ribeirão Preto Ra Estado de São Paulo afeto A Gabinete do Prefeito e at 4 : ÉS a RR “a, É INSPÍTUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA, O PLANO DE MOBILIDADE URBANA - PLANMOB-RP, O PLANO VIÁRIO E OUTRAS PROVIDÊNCIAS, nd Art, 1º, Fica instituída a Política Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto (PMMU-RP) em conformidade ao que estabelece a Lei Federal 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que instituiu as Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, a Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto da Cidade, a Lei Federal 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, à Lei Orgânica de Ribeirão Preto é a Lei Complementar Municipal nº 2.866, de 27 de abril de 2018, que dispôs sobre a Revisão do Plano Diretor de Ribeirão Preto. a CAPÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA E DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA Art. 2º. À Política Municipal de Mobilidade é entendida como à articulação de ações e instrumentos de planejamento, implementação e avaliação de políticas públicas incidentes no Sistema: de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto, voltadas para a promoção da acessibilidade para todas as pessoas às oportunidades que a cidade oferece. Seção I 20

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ieBrefeitura Municipal de Ribeirão PretoRa Estado de São Paulo

afeto A Gabinete do Prefeitoe at 4:ÉS

a RR ““a,

É

INSPÍTUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA, O PLANODE MOBILIDADE URBANA - PLANMOB-RP, O PLANO VIÁRIO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS,

nd Art, 1º, Fica instituída a Política Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto(PMMU-RP) em conformidade ao que estabelece a Lei Federal nº 12.587, de 3 de

janeiro de 2012, que instituiu as Diretrizes da Política Nacional de MobilidadeUrbana, a Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto daCidade, a Lei Federal nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código deTrânsito Brasileiro, à Lei Orgânica de Ribeirão Preto é a Lei ComplementarMunicipal nº 2.866, de 27 de abril de 2018, que dispôs sobre a Revisão do PlanoDiretor de Ribeirão Preto.

a CAPÍTULO IDA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANAE

DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Art. 2º. À Política Municipal de Mobilidade é entendida como à articulação de ações einstrumentos de planejamento, implementação e avaliação de políticas públicasincidentes no Sistema: de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto, voltadas para apromoção da acessibilidade para todas as pessoas às oportunidades que a cidadeoferece.

Seção I

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Das Definições

Art. 3º. Sem prejuízo do que dispõem as leis federais aplicáveis à mobilidade urbana,para fins dessa lei complementar ficam estabelecidos os seguintes conceitos edefinições principais:

1 - Acessibilidade: capacidade de atingir determinados destinos, resultado maisdireto do Sistema de Mobilidade Urbana que, por meio da existência e do uso dé umou mais modos de transporte de forma combinada, sejam motorizados ou não, aspessoas possam ier acesso aos diferentes locais e às oportunidades que a cidadeoferece, considerando que esta acessibilidade, por sua vez, está condicionada àcapacidade de utilização dos vários modos destransporte:

KH - Acessibilidade Universal: possibilidade & condições de alcance para utilização,com segurança e autonomia, de edificações, espaços, mobiliários, equipamentosurbanos e veículos do sistema de mobilidade urbana, garantindo a equiparação dasoportunidades entre as pessoas, considerando aquelas:que têm algum tipo dedeficiência ou mobilidade reduzida;HE - Capacidade de suporte: medida numérica de comparação da capacidade detráfego (de veículos ou pessoas) contra à utilização da infraestrutura viária oudosistema detransporte;IV - Divisão Modal: participação de cada meio de transporte no total de viagensrealizadas para os diversos fins;V - Eixos Estruturantes de Transporte Público Coletivo: vias dotadas de corredoresexclusivos de ônibus, sistemas de veículos leves sobre trilhos ou outros modos; detransporte de passageiros de média e alta capacidade, bem como ciclovias, cominfraestrutura necessária para seu funcionamento e vias para pedestres;VI - Eletromobilidade::serviços operados por veículos movidos à energia elétrica;VII - Gerenciamento de demanda de viagens: estratégia: que utiliza diferentesinstrumentos de políticas públicas para alterar decisões sobre o modo de transporteutilizado, estimulando 6 uso do transporte público e transporte não motorizado;

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Estado de São PauloGabinete do Prefeito

VIE - Macroacessibilidade: capacidade de acessar os diferentes locais de interesseou alcance municipal, em escala regional;IX - Microacessibilidade: capacidade de acessar os diférentes locais de interesse oualcance interbairro ou no bairro, considerando as Unidades de Ocupação Planejada;X - Mobilidade Urbana: conjunto de deslocamentos de pessoas e bens, com basenas necessidades de acesso ao espaço urbano, mediante à utilização das vias edosvários meios de transporte, estando relacionada à capacidade de se deslocar peloespaço;

XI - Mobilidade Urbana Sustentável: realização dos deslocamentos semcomprometimento do meio ambiente, das áreas e atividades urbanas e do própriotransporte, sendo o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulaçãoque visem proporcionar o acesso amplo é democrático ao espaço urbano e rural,priorizando os modos de transporte coletivo é não motorizados de forma efetiva,socialmente inclusiva & ecologicamente sustentável;XIX - Modos de transporte motorizados: modalidades que se utilizam de veículosautomotores;

XHI - Modos de transporte não motorizados ou ativos: modalidades que se utilizamdo esforço humano ou tração animal;XIV - Operações Urbanas Consorciadas: conforme estabelecido no Plano DiretorMunicipal, Lei Complementar nº 2.866/2018; é um conjunto de intervenções emedidas coordenadas pelo Poder Executivo, com a participação dos proprietários,moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo dealcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais, ampliação damobilidade urbana e melhoria da qualidade ambiental, podendo ocorrer em qualguerárea do Município;

XV - Política de Preço: instrumento de política pública que:envolve a precificaçãodos serviços de transporte coletivo, individual e não motorizado, assim como dainfraestrutura de apoio, especialmente estacionamentos;XVI - Polos Geradores de: Viagens (PGV): empreendimentos constituídos poredificação ou edificações cujo porte e oférta de béns ou serviços geram

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

interferências no tráfego do entorno e grande demanda por aumento de capacidade

viária, vagas em estacionamentos ou garagens, atendimento por transporte públicocoletivo e circulação de bicicletas e sua infraestrutura complementar;

XVII - Sistema de Mobilidade Urbana: conjunto organizado e coordenado dos

modos de transporte, de serviços públicos: e privados e de infraestruturas, quegarante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do município;XVHI - Sistema Viário: rede de infraestrutura de vias existentes e projetadas,conforme hierarquização fisica e funcional;

XIX - Via Compartilhada: via aberta à utilização pública, com o trânsito de

pedestres, bicicletas e veículos motorizados em baixa velocidade com ou sem

separação física, sendo preferencial ao pedestre e aos ciclistas.

Seção IH

Dos Princípios, Diretrizes, Objetivos e Instrumentos daPolítica Municipal de Mobilidade Urbana

Art. 4º, A Política Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto está fundamentada

nos seguintes princípios:

T - universalidade do direito de se deslocar, usufruir a cidade e acessar as

oportunidades que ela oferece;

Xf - desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões socioeconômicas e

ambientais;

Hi - promoção do direito à cidade, redução das desigualdades sociais, a equiparaçãode oportunidades e a inclusão social;

IV - segurança nos deslocamentos das pessoas e promoção da saúde;

V - equidade no uso do espaço público de circulação;

VI - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes

modos e serviços:

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Art.

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

VH - gestão democrática & controle social do Planejamento e avaliação da PolíticaMunicipal de Mobilidade Urbana;VHI - utilização de novas tecnologias para: otimização da Política Municipal deMobilidade Urbana visando o aperfeiçoamento da experiência da população e aredução dos problemas de mobilidade urbana;IX - transparência na avaliação do desempenho do transporte público do município;X - espaço público como bem comum e de usó democrático; e,XI - integração com:a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticassetoriais de habitação, gestão do uso do solo emeio ambiente.

5º. A Política Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto é orientada pelasseguintes diretrizes:

1 - estruturação do desenvolvimento do sistema de mobilidade urbana por meio dotransporte público coletivo: de qualidade e integrado, priorizando investimentos €sua circulação no planejamento, implementação e uso do sistema viário;XE - segurança e a proteção das pessoas por meio da prioridade dos modos detranspories não motorizados sobre os motorizados e dos serviços: de transportepúblico coletivo sobre transporte individual motorizado;HH - acessibilidade universal das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;IV - desenvolvimento cientifico-tecnológico e estimulo ao uso de energiasrenováveis e menos poluentes;V - mitigação dos custos ambientais, sociais é econômicos dos deslocamentos depessoas e cargas na cidade;VI - desenvolvimento das Unidades de Ocupação Planejada estabelecidas no PlanoDiretor de Ribeirão Preto;

VII - desenvolvimento e implantação de novas tecnologias de gestão, operação econtrole dos serviços de mobilidade urbana;

VI - desenvolvimento econômico da cidade é a redução das desigualdades sociais;

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

IX - fortalecimento da gestão pública para o desempenho de suas responsabilidadesno planejamento, implementação e avaliação da Política de Mobilidade Urbana: e,X - integração com a política metropolitana.

Art. 6º. A Política Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto é orientada pelosseguintes objetivos:

I- o aprimoramento continuo do transporte público coletivo, principalmente suaqualidade e redução dó tempo de viagens, bem como o aumento de sua participaçãono conjunto de deslocamentos da população:H - a implantação de um sistema cicloviário e a qualificação dos espaços decirculação de pedestres visando o aumento da participação do transporte nãomotorizado no conjunto de deslocamentos da população;HH - a redução do consumo de energia, poluentes que degrádam a qualidade do;ar,gases de efeito estufa que causam as mudanças globais do climae redução de ruídosresultantes da circulação de veículos:

IV - a redução das vítimas do sistema de mobilidade urbana, expresso pelo númerode mortos e feridos no trânsito;

º

V - a moderação do: tráfego e o desenvolvimento das Unidades de OcupaçãoPlanejada, com áreas de circulação exclusivas para os modos não motorizados;VI - a contribuição para a implementação dos Objetivos do DesenvolvimentoSustentável;

:

VIH -« a contribuição: dos Polos Geradores ide Viagens: (PGV), por meio 'daprevenção, mitigação ou compensação dos impactos de atividades a sereminstaladas nos corredores de transporte e em sua área de influência direta, a partir daelaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV);VEN - a operação e disciplinamento do transporte de cargas no meio urbano;IX - a implementação de ações capazes de sensibilizar é conscientizar a populaçãosobre a importância de se atender aos Princípios, Diretrizes e Objetivos da PolíticaMunicipal de Mobilidade Urbana:

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Art,

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabínete do Prefeito

X - a melhoria da mobilidade e acessibilidade da população de renda mais baixa;XI - a maior eficiência em todos os processos operacionais do sistema demobilidade urbana;

:

XII - a rapidez na implementação das melhorias de desempenho, assim comg dosindicadores de avaliação da Política Municipal de Mobilidade Urbana;XHI - a melhoria da eficiência da coleta de dados;XIV - o controle social sobre o Planejamento, implementação, gestão e avaliação damobilidade urbana; e;KV - a garantia da caminhabilidade do pedestre de maneira a se evitar grandesdeslocamentos decorrentes da conformação do traçado do tecido urbano municipal,seguindo as orientações das Unidades de Ocupação Planejada previstas no PlanoDiretor.

7. Para efetivação da Política Municipal de Mobilidade Urbana, a administraçãomunicipal poderá usar, dentre outros, os seguintes instrumentos de políticaspúblicas:

|

1 - restrição e controle dé acesso € circulação, permanente ou temporário, deveículos motorizados em locais e horários predeterminados;H - estipulação de padrões de emissão e concentração máxima de poluentes paralocais & horários determinados, podendo condicionar à acesso e a circulação: deveículos aos espaços urbanos sob controle;Hi - aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano pelautilização da infraestrutura úrbana, visando à desestimular o uso de determinadosmodos e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva eminfraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte nãomotorizado e no financiamento do subsídio público da tarifá de transporte público,na forma da lei;

IV - dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas pata os serviços'de transportepúblico coletivo e modosde transporte não motorizados;

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Art.

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo:

Gabinete do Prefeito

V - estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado, com &

sem pagamento pela sua utilização;

VI - controle do uso: e opéração da infraestrutura viária destinada à circulação e

operação do transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;

VIE - monitoramento e controle das emissões atmosféricas dos gases de efeito local

e de efeito estufa dos: modos de transporte motorizado, facultando sua restrição de

acesso a determinadas vias em razão da criticidade idos indices de emissões e

concentrações;VHI - redução ou aumento de alíquotas de impostos sobre serviços, propriedadeurbana ou veículos, que visem promover e estimular d uso do transporte públicocoletivo e os modos não motorizados de transporte;

IX - instrumentos de intervenção urbanística: estabelecidos pela a Lei Federal nº

10.257, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto da Cidade; e.X.- convênios para o combate ao transporte ilegal de passageiros.

Seção HIDo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto

8º. Fica instituído o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana - COMOB, órgão

consultivo de participação popular nos assuntos de mobilidade urbana, vinculado à

Secretaria de Planejamento e Gestão Pública.

Art. 9º. Ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana compete:

I - acompanhar, monitorar e avaliar a implementação da Política Municipal de

Mobilidade Urbanae do Plano de Mobilidade Urbana;

II - acompanhar, monitorar e avaliar a implementação das políticas, programas,

projetos e ações do: Município na área dê mobilidade urbana, garantindo a

compatibilização destes com a Política Municipal de Mobilidade Urbana prevista na

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Art.

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

presente lei complementar em consonância com o planejamento urbano domunicípio e suasleis afins;

HI - acompanhar por meio das audiências: públicas a elaboração dos PlanosPlurianuais - PPA e das Leis Orçamentarias. Anuais -: LOAS, nas três esferas de

govemo, e apoiar medidas visando inserir dotações para cumprimento das metas doPlano de Mobilidade Urbana;

IV - encaminhar propostas de aprimoramento no planejamento, acompanhamento e

operação dos serviços públicos de transporte do município;V - conhecer os estudos técnicos relacionados ao equilíbrio econômico-financeirodos contratos de concessão e permissão dos serviços públicos de trânsito e

transporte do município, monitorando e acompanhando os critérios de fixação dastarifas dos serviços;

VI - acompanhar e colaborar em campanhas e programas educacionaisdesenvolvidos pela administração municipal;VII - fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à sua área deatuação, aos órgãos públicos: e à comunidade;

VE - manter intercâmbio com as entidades de ensino € pesquisa, de atividadesligadas à mobilidade urbana; e,IX - elaborar o regimento interno do Conselho, estabelecendo as normas para o seufuncionamento.

10. O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana será composto por 20 (vinte)membros titulares e igual número de suplentes, na forma estabelecida abaixo,nomeados por ato do Chefe do Executivo Municipal:

I- 10 (dez) representantes da Administração Municipal:

a) dois representantes da Secretaria de Planejamento é Gestão Pública, sendo úmdeles o Secretário de Planejamento e Gestão Pública;

as

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Prefeitura Municipal deRibeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete de Prefeito

b) dois representantes da TRANSERP, sendo um deles o Superintendente daempresa;

e) um representante da Secretaria de Meio Ambiente;d) um representante da Secretaria de Turismo;€) um representante da Secretaria de Esportes:1) um representante da Secretaria de Obras Públicas:£) um representante da Secretaria da Saúde; eh) um representante da Secretaria de Educação.

TE -3 (três) representantes dos prestadores de serviços, sendo:

a) umrepresentante dos Prestadores de Serviços de Transporte Público Coletivo;b) um representanté dos taxistas;

c) um representante de transporte por aplicativos.

HE - 7 (sete) representantes da sociedade civil, sendo:

a) um representante dos usuários de transporte público coletivo;b) um representante das entidades representativas dos pedestres e das pessoascom deficiência;

e) um representante idas entidades representativas dos ciclistas;d) um representante das sociedades, CONSEGs, associações e movimentos demoradores de bairros;

:

e) um representante das entidades representativas do comércio;£) um representante de entidade de classe profissional, preferencialmenteespecialista com notório: saber na área de mobilidade urbana e assuntoscorrelatos;

£) um representante dos institutos de pesquisa e escolas de nivel superior,instaladas e operando no Município.

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Art

Art

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

$ 1º. O presidente do Conselho poderá autorizar convite a entidades, autoridades emunícipes para participar de reuniões do Colegiado, justificadamente aos seusmembros.

8 2º. As entidades e os prestadores de serviços poderão substituir seusrepresentantes, desde: que devidamente justificado, por meio de expediente aoPresidente do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana.

$ 3º, O mandato dos membros do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana teráduração de dois anos, permitida uma recondução para os representantes dos incisos

Tel.

$ 4º. A Secretaria de Planejamento e Gestão Pública emitirá Portaria quanto à formaem que se dará a indicação e eleição dos membros citados nos incisos II e III desteartigo em até 90 (noventa) dias da promulgação desta lei complementar, devendoserem renovados os mandatos até 30 (trinta) dias antes do seu término.

$ 5º. Na ausência de representação de algum seguimento relacionado, no processode eleição, poderá ser escolhido mais de um representante de outro seguimento,conforme Portaria da eleição dos membros.

14. O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada 03 (três) meses, eextraordinariamente, com a frequência que for necessária, com a convocação em, nomínimo, 05 (cinco) dias de antecedência, constando a pauta-da reunião, bem comoinformações quanto a matéria a ser apreciada.

12. Os representantes que, sem justificativa acolhida pelo Conselho Municipal deMobilidade Urbana, não comparecerem por duas reuniões consecutivas ou trêsalternadas, durante o mandato, serão substituídos por seus suplentes, e essessubstituídos de acordo com o disposto no $ 2º do artigo 10 desta lei complementar.

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo.

Gabinete do Prefeito

Art. 13.0 Conselho Municipal de Mobilidade Urbana será assessorado por umaSecretaria Executiva, que será responsável pela atividade administrativa, compostapor servidores da Administração Municipal, indicados pelo Poder Executivo.

Art. 14.0 Conselho Municipal de Mobilidade Urbana poderá, por deliberação do

plenário, constituir Câmaras Técnicas que serão compostas por técúicos, órgãos e

entidades de notória especialização em assuntos de mobilidade urhana, trânsito e

transporte, sempre que necessário.

Parágrafo único. O ato de criação da Câmara Técnica indicará sua composição, o prazo

para conclusão dos trabalhos e o seu coordenador, devendo este, necessariamente,

ser membro do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana.

Art. 15. O exercício da função de membro do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana

ou em suas Câmaras: Técnicas, não será remunerado, mas considerado relevante

serviço prestado ao Município.

Art, 16. O Presidente do Conselho Municipal de Mobilidade Urbanaserá o Secretário de

Planejamento e Gestão Pública.

$ 1º. As decisões do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana serão tomadas pelamaioria de votos dos membros e suas Resoluções, quando for o caso, sérão

publicadas em ato do seu presidente.

$2º, O Presidente do Conselho Municipal de: Mobilidade Urbana terá, além doseuvoto, o voto de qualidade.

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Prefeitura Municipal deRibeirão PretoEstado de São Paúlo

Gabinete do Prefeito

Art. 17. O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana terá o prazo de sessenta dias após

a nomeação e posse de seus membros para aprovar seu Regimento Interno, sendo

que este deverá, necessariamente, conter:

I-a periodicidade e 0 calendário das reuniões ordinárias;H.- as atribuições do'Presidente e da Secretaria Executiva;

HI - as normas para realização de consultas à população sobre projetos e atividadesde significativo impacto na mobilidade do município; e,XV - as formas de relacionamento com os demais Conselhos Municipais afins.

CAPÍTULO HDO PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE RIBEIRÃO

PRETO - PLANMOB-RP

Seção 1

Do Plano de Mobilidade Urbana

Art. 18. Fica instituído o Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto — PlanMob-RP,

que é o instrumento de orientação da implementação: da Política Municipal de

Mobilidade Urbana, mediante atualização do Plano dei Mobilidade de dezembro de

2012, observadas as disposições desta lei complementar.

$ 1º. Com ampla participação da sociedade envolvendo o Conselho Municipal de

Mobilidade Urbana (COMOB) e o Conselho Municipal de Urbanismo (COMUR), o

Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto apresentado em. 2012, com asdevidas atualizações. inseridas nesta lei complementar e nos anexos, deverá ser

revisado de acordo com o cronograma apresentado no Anexo VII desta lei

complementar, a ser validado por Decreto do Poder Executivo.

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Art.

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

$ 2º. Para a efetivação dos Princípios, Diretrizes é Objetivas da Política Municipalde Mobilidade Urbana, a administração: municipal adotará abordagem de

planejamento que vise:

1.- evitar a necessidade de viagens motorizadas com o uso:do transporte individual,

por meio do estímulo ao adensamento e concentração: de atividades residenciais e

econômicas ao longo dos eixos de transporte público, à formação e consolidação de

sub centros urbanos e das Unidades de Ocupação Planejada;TE - promover a mudança de viagens do transporte individual motorizado para o

transporte público coletivo e transporte não motorizado, por meio da implantação deinfraestrutura adequada e instrumentos fiscais, regulatórios e econômicos de gestãode demanda por viagens;NI - promover aprimoramento da qualidade dos serviços, infraestrutura, sistema de

informação e comunicação com a sociedade;

EV - promover a redução dos impactos ambientais da mobilidade urbana por meiodo estímulo ao uso de fontes de energia renováveis;

V - estabelecer metas de divisão modal, que amplie a participação do transportepúblico e não motorizado no conjunto de deslocamentos da população, redução de

vítimas e emissões atmosféricas;

VI - estruturar a gestão pública para a produção de informações e sua

disponibilização de forma compreensível para a. população, visando o

monitoramento, a avaliação e controle social sobre a Política Municipal de

Mobilidade Urbana.

$ 3º. O processo de revisão do Plano será implementado conforme previsto no

Anexo VI do PlanMob-RP:

19. A Secretaria Municipal de Planejamento é Gestão Pública será responsável peloacompanhamento e gestão da implementação do PlanMob-RP, bem como para a

produção de informações que permitam a avaliação deseus resultados e constante

aprimoramento.

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo.

Gabinete do Prefeito

Parágrafo único. Será criada uma instância na estrutura da Secretaria de Planejamento e

Gestão Pública responsável pelo acompanhamento e gestão da implementação do

PlanMob-RP, que produzirá material com as avaliações periódicas para informaçãoà sociedade sobre o andamento do Plano, assim como das metas atingidas ao longodos anos.

Seção HI

Do Plano Viário

Art. 20, Fica instituído o Plano Viário do Município de Ribeirão Preto, que estabelece a

hierarquia física e funcional das vias existentes e projetadas e determina asdiretrizes e sua expansão, em conformidade ao que dispõe o Plano Diretor e a Leide Parcelamento, Uso:e Ocupação do Solo.

Parágrafo único. O Plano Viário decorre do planejamento físico e funcional do espaçourbano e sua consecução se processará com observância das normas técnicasindicadas na presente lei complementar.

Art. 21. As disposições desta lei 'complementar deverão ser observadas na aprovação de

projetos viários e execução de qualquer obra particular, bem como em todas asiniciativas do Poder: Público Municipal, Estadual ou Federal, no âmbito do

Município de Ribeirão Preto.

& 1º. É de observância obrigatória a Certidão de Diretrizes Viárias expedida pelo

órgão competente da Prefeitura Municipal,

$ 2º. Todos os projetos de construção, reconstrução, reforma e ampliação de

edificações localizadas em áreas abrangidas pelo Plan6 Viário dependerá de

diretrizes viárias a serêm emitidas pelo órgão competente.

34

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Art.

Art,

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

& 3º. Ficam também sujeitos a emissão de diretrizes viárias os empreendimentos naZona Rural do Município.

& 4º. As vias constituintes do Sisterna local deverão ser incluídas, obrigatoriamente,

nas Diretrizes Viárias emitidas pelo Poder Público Municipal nos casos em quehouver continuidade: de vias existentes e: quando à implantação de vias fornecessária para garantir os limites máximos de quadras estabelecidos na legislação

municipal.

$ 5º. Toda e qualquer obra viária somente poderá ter início quando a escritura de

propriedade da área a ser ocupada estiver em nome da Prefeitura Municipal deRibeirão Preto, por doação, permuta, desapropriação ou qualquer outro instrumento

jurídico.

8 6º. Os empreendimentos de impacto ao Sistema Viário, representado pelo tráfegode veículos e demanda de transportes coletivos e de carga e descarga, deverão tersua aprovação condicionada à apresentação de Memorial Justificativo, nos termosda Lei de Parcelamento, Uso « Ocupação do Solo.

22. As vias de circulação pública que vierem a ser implantadas, somente serão

Hberadas ao uso, após vistoria e aprovação do: órgão da Prefeitura responsável pelaexecução e recebimento de: obras públicas e pelo órgão gestor do trânsito e serão

incluídas no mapa viário, na categoria de vias existentes.

23. A Prefeitura poderá estabelecer convênios com 'o; Estado e/ou União e/ou

parceria com terceiros visando à execução do Plano Viário.

Subseção IDos Objetivos do Plano Viário

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Art. 24. O Plano Viário tem como finalidades:

I - assegurar o desenvolvimento harmônico da estrutura urbana e sua integraçãocom asvias de estruturação rural do município e vias de ligação regional;HI - propiciar uma estruturação urbana capaz de atender às funções de habitar,trabalhar, recrear e outras, destinadas à realização humana, em sua plenitude; e,

HJ - melhorar a qualidade de vida, especialmente pelo acesso aos serviços básicos,

à infraestrutura urbana e aos equipamentos sociais, preservando e ou melhorando a

qualidade do meio ambiente.

Art. 25. Os mapas viários referentes ao Plano Viário serão permanentemente atualizados,

Art.

Art.

constituindo-se, desta forma, em segura fonte de informação da situação real do

estágio do desenvolvimento fisico do Município.

26. Para atender às suas: finalidades, o Plano Viário deverá conter todos os

elementos que permitam definir as funções. a serem desempenhadas pelas vias

públicas de acordo com sua categoria.

Subseção IE

Do Sistema Viário e sua Estruturação

27. O Sistema Viário compreende a rede de infraestrutura de vias existentes e

projetadas, conforme a hierarquização física definida na Lei Complementar nº

2.866/2018 - Plano Diretor de Ribeirão Preto, conforme consta no mapa do Anexo

We relação de vias no Anexo IV.

Art. 28. A partir da hierarquização ou classe de vias públicas definidas no Plano Diretor,

ficam estabelecidos, através de critérios funcionais e urbanísticos, três sistemas, de

acordo com ilustração no mapa do Anexo III e relação devias no Anexo IV:

36

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Art.

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Y- Sistema Estrutural;

H- Sistema Distribuidor e Coletor; e,

IH- Sistema Local.

8 1º. Os critérios funcionais de que trata este artigo, referem-se ao tipo detráfego e

de veículos preferenciais para determinado sistema viárioe a facilidade por. este

oferecida com relação à acessibilidade.

$ 2º. Os critérios urbanísticos de que trata este artigo, referem-se aos aspectos de

estruturação física da área urbana, no que diz respeito à localização dos usos e

atividades urbanas, de acordo com a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.

g 3º. As características físicas, funcionais, urbanísticas e operacionais das vias

existentes ou planejadas poderão ser adequadas para a implementação de faixas,

corredores exclusivos de ônibus, veículos leves sobre trilhos e outros sistemas de

média capacidade de transporte público coletivo, bem como ciclovias, ciclofaixas e

infraestrutura complementares para seu funcionamento.

29. Os sistemas, estabelecidos no artigo anterior, são constituídos por classes de

vias, conforme especificado: a seguir:

I- o Sistema Estrutural é formado pelas vias expressas de 1º e 2º categoria,

localizadas nos fundos de vale ou não e pelo grupo de' avenidas e avenidas parque

relacionados no Anexo IV desta lei complementar.

a) o Sistema Estrutural define o arcabouço principal da área urbana, para o

horizonte do Plano Diretor, no plano das' ligações externas regionais e inter-

subsetoriais.

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

b) o Sistema Estrutural, formado pelas vias expressas de 1º e 2º categoria,

organizadas de formaradial ou circular, mantém uma distância aproximada de 4

km (quatro quilômetros) entre si, sendo que as Vias Expressas de Fundo de Vale

devem ter largura; variável, preservando ma faixa mínima de cada lado: das

margens dos cursos d'água, conforme disposto no Código do Meio Ambiente.

c) o Sistema Estrutural, formado pelo grupo de avenidas e avenidas parque (Vias

Principais que delimitam os subcentros), obedece a uma malha média de 1 km

(um quilômetro) entre si, internamente ao Anel Viário, e uma malha média de 15km (um quilômetro e quinhentos metros) entre si, extemmamente ao Anel Viário,

respeitada a topografia e dando continuidade à malha interna do anel, devendo ter

largura variável conforme o zoneamento da'área onde se:insere.

H- o Sistema Distribuidor e Coletor é formado porvias dé distribuição e coletoras,

conforme relacionadas no Anexo IV desta lei complementar.

a) o Sistema Distribuidor e Coletor, formado pelas vias de distribuição e

coletoras mantém uma distância aproximada de 500 m (quinhentos metros) das

Vias Principais, internamente ao Anel Viário e 750 m (setecentos e cinquenta

metros), externamente 'ao Anel Viário, com largura variável conforme o

zoneamento da área onde se insere.

HH- o Sistema Local é constituído pelas demais vias do Sistema Viário, formado

por vias de circulação local, vias de acesso, vias parque, vias compartilhadas,

ciclovias e vias de pedestres.

Art, 36. Transversalmente a estruturação do sistema viário, ficam criados os Eixos

Estruturantes do Transporte Coletivo conforme consta no mapa do Anexo VI desta

lei complementar, definidos a partir dos seguintes critérios:

I- corredores de ônibus com previsão de implantação,

38

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Gabinete do Prefeito

XI - linhas de ônibus circulares; e,

XII - eixos potenciais para conexões metropolitanas,

Parágrafo único. Poderão ser indicadas diretrizes complementares para as viasapresentadas para implantação dos eixos estruturantes de transporte coletivo.

Subseção HE

Das Funções e das Características Operacionais das Vias

Art. 31. A cada classe de via será atribuída funções operacionais, conforme descritas a

seguir:

I- Via Expressa de 1º categoria:

a) destinada ao tráfego de passagem e ligação entre extremos da área urbana;

b) comprimento mínimo de viagem de 4 km (quatro quilômetros);

e) conexão apenas.com vias expressas e avenidas;

d) acesso lateral ao sistemacoletor, por mêio das vias marginais;

e) destinada sem restrições ao tráfego geral'e de transporte de carga;

f) Transporte Coletivo, somente serviço: expresso nas pistas segregadas ou

paradot nas vias marginais;

£) o espaçamento entre duas vias desta classe é de 4 km (quatro quilômetros).

XI - Via Expressa de 2º categoria de fundo de vale ou não:

a) destinada ao tráfego de passagem e de média distância para travessia ou

interligação dos diversos subsetores;

b) comprimento mínimo de viagem de 2 km (dois quilômetros);

€) conexão com vias expressas, avenidas e sistema coletor;

d) acesso lateral ao sistema coletor e vias de circulação local, por meio das vias

marginais;

e) destinada, sem restrições, para tráfego geral e, com restrições, ao de carga;

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Gabinete do Prefeito

£) o espaçamento entre duas vias desta classe é de 2 (dois) a 4 km (quatro

quilômetros).

HH - Avenida e Avenida Parque:a) destinada, preferencialmente, ao tráfegode média distância para ligações entre

subcentros, com pequena; participação de tráfego local;

b) conexão com vias expressas e avenidas;

e) a conexão entre duas avenidas se dará por cruzamento direto em nível entre as

vias com retorno através de alças por vias locais: que delimitam quadras ou

poderá ser efetuado por meio de praças rótatórias, com raio externo mínimo de

75 (setenta e cinco) metros, ou dispositivo equivalente, conforme as diretrizes

estabelecidas pelo órgão competente municipal, responsável pelo planejamento

do sistema viário;

d) acesso e travessia para as vias do sistema coletor;

e) acesso lateral às vias de circulação local;

f) destinada para tráfego geral e com restrições ao de'carga;

£) tratamento priorizado para o Transporte Coletivo;

h) espaçamento entre duas vias desta classe é de 0,8 km (oitocentos metros) a 1,5

km (um quilômetro e quinhentos metros).

& 1º, Na conexão entre duas avenidas com travessia direta com cruzamento em

nível com alças por vias locais, as calçadas deverão prever alargamento segundo

especificações estabelecidas na Lei de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo.

$ 2º. As avenidas que possuírem conexão entre corredores de transporte público

coletivo deverão ter tratamento especial a serem definidos através de diretrizes

estabelecidas pelo órgão competente municipal, responsáveis pelo planejamento

do transporte público coletivo e do sistema viário.

XV - Via de Distribuição e Coletora:

40

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

a) destinada, preferencialmente, ao tráfego gerado nas áreas internas das

Unidades de Ocupação Planejada, com participação significativa do tráfego

local;

b) conexão com avenidas e entre duas vias coletoras será através de praças

totatórias com raio externo mínimo de 25 (vinte e cinco) metros;

c) acesso e travessia para as demais vias do sistema coletor e vias de circulação

local;

d) destinada ao tráfego leve e com restrições ao transporte de carga, apenas paraabastecimento local;

e) Transporte Coletivo em tráfego partilhado ou faixa exclusiva;

f) o espaçamento entre duas vias desta classe é de 0,3 km (trezentos metros) a 0,8

km (oitocentos metros).

V- Via de Circulação Local:

a) destinada preferencialmente ao tráfego local gerado nas Unidades de

Ocupação Planejada;

b) comprimento mínimo de viagem de 100 (cem) metros;

e) acesso paraasvias do sistema coletor e vias de circulação local;

d) o espaçamento entre duas vias desta classe é de 0,04 km (quarenta metros) a0,3 km (trezentos inetros).

VI - Via de Acesso:

a) destinada, exclusivamente, ao acesso aos lotes desde: que nãoseja diretamente

interligada ao sistêma estrutural;b) comprimento máximo da via igual a 200 (duzentos) metros;

e) acesso para as vias do sistema de circulação local;

d) o espaçamento desejável entre duas vias desta classe é de 0,04 km(quarentametros) a 0,1 km (cem metros).

VE - Via Parque:

41

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

a) destinada, exclusivamente, ao acesso àos parques lineares, a partir da via do

sistema de circulação local;

b) faz a transição entre 6 espaço do sistema de lazer e áreas verdes c os lotes; e,

e) acesso paraas vias dosistema de circulação local.

VEM - Via Compartilhada:a) destinada à circulação de pedestres e modos não motorizados, permitindo-se a

circulação compartilhada de veículos motorizados para acesso aos lotes, desde

que haja tratamento de moderação de tráfego e sinalização adequada.

IX — Via de Pedestres:

a) destinada exclusivamente à circulação de pedestres, permitindo-se a circulação

de bicicletas e outros modos não motorizados de transporte.

Art. 32, Cadaclasse de vias terá características operacionais próprias, conforme descritas

a seguir.

I- Via Expressa de 1º categoria:

a) velocidade operacional de até 80 km/h toitenta quilômetros por hora);

b) total controle de acesso, caracterizada por: pistas direcionais rápidas

segregadas, por interseções em desnível e acesso a lotes a partir de viasmarginais;

e) espaçamento entre acessos das marginais à via expressa e da via expressa às

marginais deve ser de, no mínimo, 500 (quinhentos) metros;

d) acesso proibido a veículos não motorizados ou a pedestres na pista rápida

segregada;

e) estacionamento proibido nas pistas rápidas;

1) máximo volume operacional = 2.000 veic/h/faixa. (dois mil veículos por hora

por faixa).

42

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paúlo

Gabinete do Prefeito

H - Via Expressa de 2º categoria de fundo de vale ou não:

a) velocidade operacional de até 80 km/h (oitenta quilômetros por hora):

b) parcial controle de acesso, caracterizada por pistas direcionais rápidas

segregadas, por interseções em nível: canalizadas e semaforizadas com

preferência;

c) acesso a lotes a partir de vias marginaiscom estacionamento;

d) acesso proibido a veículos não motorizados na pista rápida;

e) travessia de pedestres controlada por semáforo ou em desnível;

f) espaçamento entre interseções (min) = 0,5 km (quinhentos metros);

g) máximo volume operacional = 800 (oitocentos) a 1.200 veíc/h/faixa (mil e

duzentos veículos por hora por faixa).

HH - Avenida e Avenida Parque:a) velocidade operacional de até 60 km/h (sessenta quilômetros por hora);

b) pequeno controle de acesso, caracterizada por interseções em nível

semaforizadas;

c) acesso direto aos lotes e faixa de estacionamento;

d) espaçamento entre interseções (mínimo):= 150 (cento e cinquenta) metros;

e) travessia de pedestres controlada em faixas ou por semáforo nas inferseções;

f) máximo volume operacional = 300 (trezentos) a 900 veic/h/faixa (novecentos

veículos por hora por faixa).

IV - Via de Distribuição e Coletora:

a) velocidade operacional em até 40 km/h (quarenta quilômetros por hora),

b) semcontrole de acesso;

c) interseções em nível semaforizadas ou não;

d) acesso direto aoslotes e faixa de estacionamento;

e) espaçamento entre interseções (mínimo)'= 100 (cem):metros;

f) travessia de pedestres controlada em faixas ou por semáforo nas interseções;

43

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

2) máximo volume operacional = 300 (trezentos) a 600 veíc/h/faixa (seiscentosveículos por hora porfaixa).

V- Via de Circulação Local:

a) sem controle de'acesso;

b) interseções em nível semaforizadas ou não;

e) acesso direto aos lotes e faixa de estacionamento;

d) travessia de pedestres'com ou sem controle.

VI- Via de Acesso:

a) sem controle de acesso;

b) interseção em nível;

e) acesso direto aos lotes e faixa de estacionamento;

d) travessia de pedestres:com ou sem controle.

VII Via Parque:a). controle de acesso em relação à área externa ao parque;

b) acesso direto aos lotes e faixa de estacionamento;

c) travessia de pedestres com ou sem controle.

VIII - Via de Tráfego Compartilhado:a) largura mínima de 9 (nove) metros com faixa livre para circulação de veículos

comno mínimo 4 (quatro) metros;

b) comprimento máximo de 200 (duzentos) metros, sendo que, quando existirem

lotes em ambos os lados da via, o comprimento máximo fica reduzido para 80

(oitenta) metros;c) não ser via sem saída e ter pelo merios uma conexão com via de maior

categoria;

d) previsão de vagas públicas de estacionamento na proporção mínima de 1

(uma) vaga para cada 6 (seis) unidades residenciais.

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paylo

Gabinete do Prefeito

$ 1º, Os projetos de vias compartilhadas deverão prever elementos de moderaçãode trânsito visando explicitar a prioridade de circulação de pedestres e ciclistas.

$2º, As vias compartilhadas deverão prever arborização urbana.

$ 3º, Cada trecho de via de compartilhada admitirá no máximo 120 (cento e

vinte) unidades habitacionais.

EX — Via de Pedestres

a) largura minima:de 7 (sete) metros;

b) comprimento máximo de 100 (cem) metros, sendo que, quando existirem lotes

em ambos os lados da'via, o comprimento máximo fica reduzido para 60,00

(sessenta metros);

c) não ser via sem saída e ter pelo menos uma conexão com via de maior

categoria;

d) vedada a existência de vagas de estacionamento no:interior dos lotes.

& 1º. Para via de pedestre com acesso a mais de 30 (trinta) unidades residenciais,deverão ser criadas vagas de estacionamento públicas na proporção de 1 (uma)

vaga para cada 6 (seis) unidades, devendo estar localizadas no início da via

próximaa outras vias do sistemaviário.

$ 2º. As vias de pedestre deverão prever arborização urbana,

& 3º, Cada trecho de via de pedestre admitirá, no máximo, 50 (cinquenta)

unidades habitacionais.

& 4º. Para a transformação de vias existentes em vias de pedestres deverá ser feitaanálise especial pela Comissão de Controle Urbanístico - CCU,

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Prefeitura Municipal deRibeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Art, 33, A cada classe de via serão definidas especificações técnicas contendo elementos

de seção transversal e padrões de projeto, de acordo com as especificações

apresentadas na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.

Art. 34. O Plano Viário de Ribeirão Preto é constituído pelas vias públicas existentes e

projetadas.

Parágrafo único. As vias projetadas, de que trata:o caput, referem-se às-vias em fase de

projeto, vias em fase de execução e às vias existentes, porém incompletas, de

acordo com sua classificação física e funcional da presente lei complementar.

Art. 35, O sistema viário das áreas externas ao Ánel Viário, dentro dos limites da Zona

Urbana, será definido e dimensionado, com os parâmetros mínimos desta lei

complementar, de acordo com a densidade futura prevista para estas áreas e das

condicionantes do Meio Ambiente, integrado ao sistema viário das áreas internas ao

anel viário.

Parágrafo único. Os mapas dos Anexos Il e H] desta lei complementar ilustram a

distribuição destas vias, sendo que as mesmas poderão ser alteradas em função do

disposto no caput deste artigo.

Art. 36. As avenidas ou trechos: de avenidas, classificadas no sistema estrutural, qué não

tenham características físicas de avenida e que dependam de alargamento de: ruas

existentes serão consideradas pertencentes ao sistema coletor e distribuidor '

paraefeito da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e, após a execução do seu

alargamento, serão integradas ao sistema estrutural.

Art. 37. Os cruzamentos entre vias deverão prever obrigatoriamente soluções em nível

garantindo soluções de travessias equilibradas para os diversos modais.

46

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Prefeitura Municipal deRibeirão PretoEstado de São Paio

Gabinete do Prefeito

Parágrafo único. Quando a solução de travessia em nível for tecnicamente inviável paraatendimento da capacidade do fluxo de ideslocamentos, poderão ser adotadas

soluções de cruzamentos em desnível priorizando soluções de menor impacto no

fluxo dos demais modais, no tecido urbano e na paisagem urbana do entorno.

Art, 38. As alças de acesso e saída das rodovias, por serem complementos das mesmas,

serão consideradas como tais e se submetem do disposto:em relação às rodovias.

Art. 39, Fica instituído o Direito de Preempção, em áreas para implantação e

complementação do sistema viário principal mediante projetos viários, através de lei

específica.

Art. 40. Os novos projetos viários na área: do Município deverão atender as

especificações técnicas da presente lei complementar, do Código de Trânsito

Brasileiro, bem como as disposições específicas da Lei do Mobiliário Urbano.

Subseção IVDo Sistema Cicloviário

tu Art, 41, O Sistema Cicloviário integra o Sistema Viário de Ribeirão Preto e é composto

do conjunto de ciclovias é ciclofaixas, da sinalização específica, dos bicicletários,

paraciclos e demais elementos necessários à criação de uma infraestrutura segura

para circulação de bicicletas, conforme ilustra o mapa do Anexo V desta lei

complementar.

Art, 42. São as seguintes às definições dos componentes do Sistema Cicloviário:

I- ciclovia - via destinada-ao tráfego exclusivo de bicicletas ou meios de transportecom velocidade máxima: de deslocamento: similares, separada fisicamente da

circulação geral de veículos, com as seguintes características:

47

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itsPrefeitura Municipal de Ribeirão Preto

Estado de São PauloGabinete do Prefeito

a) largura mínima: 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) para pistabidirecional em vias existentes e 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros) parapista bidirecional em vias projetadas;

b) largura mínima: 1,20 m (um metro e vinte centimetros) para pistaunidirecional em vias existentes e 1,40 m (um metro e quarenta centimetros) parapista unidirecional em vias projetadas;

e) declividade longitudinal máxima: 10% (dez por cento);

d) declividade transversal máxima: 2% (dois por cento) e mínima: 1% (um porcento);

e) raio mínimo de curvatura: 3 (três) metros.

H - ciciofaixa - via destinada ao tráfego preferencial de bicicletas, separada do

tráfego geral de veículos, através de sinalização visual com as seguintes

características:

a) largura mínima: 2 (dois) metros para pista unidirecional;

b) as características de: declividade obedecem às características das vias onde

estiver implantada;

e) raio mínimo de curvatura: 3 (três) metros;

HI - paraciclos - dispositivos para estacionar bicicletas, por um curto espaço de

tempo, instalado em locais de fluxo de pessoas;

IV - bicicletários - estacionamentos com alta capacidade de vagas, cercados,

localizados junto a grandes polos geradores de viagens, praças, parques, vias

públicas, supermercados, universidades, shopping centers, indústrias, escolas, locais

de transbordo de viagens do sistema de transporte coletivo urbano e demais locais

de concentração de pessoas;

V - o sistema cicloviário, nos seus componentes físicos, completa-se com

tratamento específico das interseções existentes ao longo: da ciclovia e ciclofaixa,

bem como com sinalização própria.

Parágrafo único, Todos estes componentes deverão atender as disposições da Lei do

Mobiliário Urbano.

48

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Art. 43. A implantação de uma ciclovia, por seu efeito estruturador, cria uma área de

abrangência para circulação de bicicletas, que apresenta seus limites na distância,

declividade e barreiras físicas e naturais denominadade Zona de AmbieniaçãoCicloviária (ZAC).

& 1º. Toda essa zona deverá receber tratamento específico quanto à sinalização,

interseções e implantação de bicicletários, paraciclos: e equipamentos de apoio

necessários.

8 2% A Zona de Ambientação Cicloviária (ZAC) será determinada a partir de

eriférios técnicos quando da implantação de uma ciclovia.

Art, dd. As obras e atividades: constantes do Sistema Cicloviário serão viabilizadas apartir de dotação orçamentária, contrapartidas e parcerias-com a iniciativa privadaatendendo o que dispõe o PlanMob-RP,

Art. 45. A implantação de novas avenidas e avenidas parque deverá contemplar a

implantação simultânea de ciclovia ao longo de seus canteiros centrais,

Parágrafo único. Quando houver linha de transmissão de energia de alta tensão no

canteiro central, deverá ser adotada conexão cicloviária alternativa conforme

diretrizes viárias,

Art. 46. Na implantação de vias coletoras projetadas externas ao anel viário deverão serimplantadas simultâneamente as ciclovias e demais itens de infraestrutura

necessária para a promoção do transporte não motorizado.

Art. 47. Serão admitidas nas vias existentes, ciclovias e: ciclofaixas com trechos de

dimensões menores que às estabelecidas no artigo 41, desde que assegurado a

49

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Art.

Art,

Art,

Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paúlo

Gabinete do Prefeito

dimensão mínima de 1 (um) metro em cada pista de direcionamento, em razão deinfraestrutura intransponíveis e existentes, garantida a sinalização especial.

48. As despesas com a execução, desta lei complementar correrão por contá dasdotações orçamentárias próprias, a serem corisignadas nos respectivos orçamentos esuplementadas se necessário

49, Fica revogada a Lei Complementar nº 2.204, de 27 de julho de 2007 e as demaisdisposições em contrário ao que estabelece esta lei complementar, previstas naslegislações anteriores referentes ao sistema viário, transporte coletivo, circulação debicicletas, circulação de pedestres e mobilidade urbaná, respeitando o ato jurídicoperfeito consistente no deferimento administrativo municipal, com base nalegislação revogada, podendo optar o interessado pela nova legislação.

50. Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO RIO BRANCO

TEMDUARTE MÓGUEIRAPrefeito Municipal

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Câmara TT deiiiEPrefeitura Municipal de Ribeir frascatii huáro teEstado de São Paulo Legislativo - PLC j03/2018Gabinete do Prefeito

Ribeirão Preto, 27 de novembro de 2019.

Of n.º 4.298/2019-CM

Senhor Presidente,

Tem o presente a finalidade de encaminhar a VossaExcelência, para apreciação desse Egrégio Poder Legislativo, o incluso Projeto de LeiComplementar que: “INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADEURBANA, O PLANO DE MOBILIDADE URBANA - PLANMOB-RP, O PLANOVIÁRIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, apresentado em 50 laudas, justificando-se a propositura pelas razões que adiante seguem.

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

O presente projeto de lei complementar tem por objetivoinstituir a Política Municipal de Mobilidade Urbana, o Plano: de Mobilidade Urbana e oPlano Viário no Município de Ribeirão Preto.

JUSTIFICATIVA TÉCNICA

A Lei Complementar nº 2.866, de 03 de maio de 2018, quedispôs sobre a Revisão do Plano Diretor de Ribeirão Preto, definiu em seu artigo 177 que

“A 13 (treze) legislações de regulamentação complementar ao Plano Diretor seriamencaminhadas À Câmara Municipal, a saber:

a) Revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;b) Revisão do Código Municipal do Meio Ambiente:c) Revisão do Código dé Obras;d) Revisão do Plano Viário;

e) Plano Municipal de Saneamento Básico;f) Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos;£) Código de Posturas Municipais;

tentê h) Plano de Macrodrenagem:

i) Plano de Mobilidade Urbana;

5) Plano Municipal de Turismo;

k) Código Sanitário Municipal;1) Revisão do Plano Loçal de Habitação de Interesse Social -

PLHIS; e,

m)Lei de Habitação de Interesse Social.

Atendendo o disposto no $ 1º do referido artigo em quereza anecessidade de discussão e apréciação em audiência pública das mencionadas leis,destaca-se que até o presente momento foram realizadas 91 (noventa e uma) audiências

2

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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

tratando destas Leis, com: participação de cerca de três mil pessoas. Estas discussões jápermitiram a aprovação de 04 (quatro) das 13 (treze) Leis de regulamentaçãocomplementar ao Plano Diretor. São Elas:

1) Piano Municipal de Turismo, aprovado pela CâmaraMunicipal em 18/09/218 e publicado no Diário Oficial do Município em 27/09/2018 - Leinº 14.236/2018;

:

2) Lei de Habitação “de Interesse Social (HIS), aprovadapela Câmara Municipal em 11/11/2018 e publicada no Diário Oficial do Município em14/12/2018 - Lei Complementar nº 2.927/2018;

3) Código de Obras, aprovado pela Câmara Municipal em20/12/2018 e publicado no Diário Oficial do Município em 11/01/2019 - LeiComplementar nº 2.932/2019; e,

4) Código Sanitário, aprovado pela Câmara Municipal em09/04/2019 e publicado no Diário Oficial do Município em 0905/2019 - LeiComplementar nº 2.963/2019.

Além. destas, já foram encaminhadas para apreciação daCâmara Municipal, o Projeto de Lei do Código de Posturas é 6 Projeto de Lei da PolíticaMunicipal de Habitação, representada pelo PLHIS - Plano Local de Habitação deInteresse Social.

Sobre a apresentação das demais 7 (sete) leis à Câmara deVereadores, conforme previsto, destacamos que quase todas já passaram por audiênciastécnicas e públicas sobre as matérias que abraçam & terão o mesmo destino desta, logoque concluídas.

A matéria abordada nesté documento diz respeito à duas dasleis que ainda faltam: a do Plano de Mobilidade Urbana e a dó Plano Viário, que foram

vw

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agrupados na instituição de uma única lei, a Lei da Política Municipal de MobilidadeUrbana do Município. Restarão, portanto, cinco Projetos de Lei a serem encaminhados.

PROCESSO DE ELABORAÇÃODA LEI

Em maio de 2018, a equipe técnica formada por profissionaisda Secretaria de Planejamento e Gestão Pública iniciaram os trabalhos de coletas deinformações sobre temas ligados a mobilidade urbana em literatura nacional einternacional e estudos de caso.

Deu-se sequência ao trabalho com pesquisas sobre legislaçõesafins existentes em outros municípios com características de população e dimensão físicapróximas a Ribeirão Preto, assim como de municípios vistos como referênciaslegislativas diversas.

Além de legislações externas, ocorreu o início da análise doPlanMob-2012 e Plano Viário Municipal já elaborados pela administração municipal.

Reuniões técnicas foram realizadas com a presença dosprofissionais de várias Secretarias envolvidos com cada uma das questões abordadas nalei, com o objetivo de entender a dinâmica e constituição da estrutura de uma política demobilidade urbana.

O processo e formulação deste Plano e da Lei promoveu:18(dezoito) audiências, sendo: 14 audiências técnicas realizadas entre o mês de julho de2018 e o mês de setembro de 2019, sobre os diferentes temase modais relacionados àMobilidade Urbana. Em 2018, foram realizadas 02 (duas) Audiências Públicas e no ano2019 foram realizadas mais 02 (duas) Audiências Públicas nos meses de setembró eoutubro de 2019 para apresentação da minuta do projeto de lei que institui a PolíticaMunicipal de Mobilidade Urbana é do Plano.

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Em 11 de julho de 2018, foi realizada a primeira AudiênciaTécnica com a presença de participantes de órgãos representativos da sociedadeorganizada, tais como COMUR, ABAARP, ACLassim como pessoas interessadas peloandamento do tema.

Adotou-se como procedimento de trabalho, que as audiênciastécnicas seriam realizadas a partir de uma abordagem temática caracterizado por ummodal de deslocamento relacionada a mobilidade urbana, visto a amplitude, grandevariedade e complexidade de cada um dos temas.

Entre os meses de julho e dezembro de 2018 foram realizadas11 audiências técnicas e 2 áudiências públicas que abordaram ós seguintes temas:

* Ciclovias;

» Pedestres, calçadas e acessibilidade;e Centro de cidade;

* Avenidas e sistema viário;

* Transporte e trânsito;

* Taxis;

* Transporte sobre trilhos;

* Programa Ribeirão Mobilidade.

A partir dessas audiências foram recebidas as contribuições daparticipação popular e deu-se continuidade nos trabalhos para: elaboração de minuta deprojeto de lei para instituir a política de mobilidade urbana municipal.

Em julho de 2019, foram realizadas 2 Audiências Técnicaspara apresentação dos projetos desenvolvidos para implantação de 2 corredores de ônibusdo Programa Ribeirão Mobilidade definidos a partir das colocações do PlanMob-2012.

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O andamento dos trabalhos permitiu estruturar a lei em 3blocos normativos de forma a separar os principais conceitos da lei, Ao longo desteprocesso de Audiências Públicas foram realizadas diversas reuniões com técnicos deoutras Secretarias cujas temáticas se aplicavampara a identificação da melhor alternativade abordagem dos pontos em comum, dentre elas a Secretaria do Meio Ambiente, aSecretaria da Fazenda e a TRANSERP,

A partir da definição da estruiura da lei foi realizada no ano de2019 mais uma Audiência para apresentação de comoa lei seria estruturada.

Após: essa audiência, os trabalhos seguiram:emdesenvolvimento até que em setembro de 2019, foi realizada: Audiência Pública paraapresentação da minuta do projeto de lei. Em outubro, foi realizada nova AudiênciaPública para discussão da minuta do projeto de léi e a partir das contribuições dessasaudiências ocorreu a finalização do processo de elaboração do projeto, com. suaformatação atual dividida em 3 Capítulos e 7 Anexos.

Todas estas audiências estão registradas no sitio eletrônico daSecretaria de Planejamento e Gestão Pública, com o material em PDF para consulta,inclusive a evolução do texto de minuta delei construído com à participação das referidasaudiências e contribuições: da sociedade. Juntamente com à Projeto de Lei, está sendoencaminhado em anexo o relatório detalhado das audiências, reuniões do COMUR e doComitê de Desenvolvimento Urbano, e também o relatório das contribuiçõesapresentadas.

O OBJETO

A proposta de lei apresentada compatibiliza-se ao novo PlanoDiretor e regula diretrizes para instituição da Política de Mobilidade Urbana noMunicípio de Ribeirão Preto, abordando a temática da mobilidade urbana em

6

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consonância com a Lei Federal nº 12.587/2012, que institui a Política Nacional deMobilidade Urbana.

Um dos temas estruturadores do desenvolvimento da cidade éa mobilidade urbana, abordada no Plano Diretor principalmente na Seção XI - Do

Transporte e da Mobilidade Urbana, em seus artigos nº 102 a 110. O Plano Diretor deRibeirão Preto, em seu Capítulo III - Da Política Urbana, artigo 7º, estabelece que oMunicípio implantará sua: Política Urbana Municipal através de leis de RegulamentaçãoComplementar, notadamente Lei do Plano de Mobilidade Urbana e Transporte Urbano

Integrado e Lei do Plano Viário.

A Prefeitura elaborou o Plano; de Mobilidade Urbana em2012, desenvolvido após vários: levantamentos de informações a realização de pesquisaOrigem/Destino, que permitiu um diagnóstico abrangente das condições de circulação dacidade e a utilização dos vários modos de transporte, bem como embasou a reformulaçãodo sistema de transporte público coletivo.

O Plano foi elaborado com especificação anterior à PolíticaNacional de Mobilidade Urbana:(PNMU), cujos Princípios, Diretrizes e Objetivos foram.

estabelecidos por meio da Lei Federal nº 12.587/12. Em seuartigo 24, esta lei estabelece

que “O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser integrado aó Plano Diretor Municipal,existente ou em elaboração”.

Mas 6 Plano elaborado: em 2012 não foi submetido à época à

apreciação legislativa, tendo restado um vácuo a este respeito: que será sanado com a

presente iniciativa.

Desde a conclusão do Piano, a cidade passou portransformações, notadamente a implementação do Bairro Vida Nova Ribeirão com

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aproximadamente 7 mil residências e a criaçãoda Região Metropolitana de RibeirãoPreto, por meio da Lei Complementar Estadual nº 1,290/2016.

Adicionalmente, a TRANSERP promoveu a licitação para a

concessão dos serviços de transporte público coletivo concluído em 2012 e a cidadeobteve recursos federais para a implantação de obras viárias por meio do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC), reunidas no: Programa Ribeirão Mobilidade, quetambém vem recebendo recursos do Programa FINISA-CAIXA para obras

complementares e do sistéma viário.

No âmbito da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública,foram realizadas atividades que permitiram um aprofundamento da abordagem de temasassociados à mobilidade urbana, como o sistema cicloviário e a atualização das diretrizes

do sistema viário.

Os estudos realizados para o Plano de Mobilidade (PlanMob)de 2012 são considerados atuais, não sendo necessária a realização de nova PesquisaOrigem/ Destino, Considerando.o horizonte do Plano, os levantamentos de informações e

produção de base de dados mais detalhada deverá ser feita em 2024. Portanto, nestemomento, não é necessária a realização de pesquisas de campo, levantamentos

quantitativos, elaboração de projetos, estimativas de investimentos necessários é

quantificação de resultados. O: atual plano de mobilidade está embasando também a

implantação dos projetos previstos no Programa Ribeirão Mobilidade, com recursosprovenientes do Programa de Aceleração do Crescimento.

O objeto encaminhado é um projeto de lei que apresentaprincípios, diretrizes, objetivos e instrumentos pata instauração da Política Municipal de

Ribeirão Preto, recepciona legalmente o PlanM6b-2012 como o Plano de MobilidadeUrbana Municipal, apresenta a revisão do Plano: Viário Municipal, institui o Conselho

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Municipal de Mobilidade Urbana (COMOB), dá diretrizes e prevê prazos. paracomplementação e atualização do Plano de Mobilidade recepcionado.

A Política Municipal de Mobilidade Urbaná (PMMU) visacriar um arcabouço legal. para proposições de ações que proporcionem à melhoria dascondições de mobilidade buscando a universalidade do direito de se deslocar, usufruir acidade e acessar as oportunidades que ela oferece.

.

CONCEITUAÇÃO E ESTRUTURAÇÃODO PROJETO DE LEI

Às proposições de intervenções para a administraçãomunicipal em mobilidade urbana são embasadas em um conjunto de leis federais queincidem sobre o tema, formado principalmente pela Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeirode 2012, que instituiu as Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, à LeiFederal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto 'da Cidade, a Lei Federalnº 9.503, de 23 de setembro de 19097, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.Recentemente foi aprovado o Estatuto da Metrópole, por meio da Lei Federal nº 13.089,de 12 de janeiro de 2015, que passa a incidir em Ribeirão Preto devido à implementaçãode sua Região Metropolitana, por meio da Lei Complementar Estadual nº 1.290, de 06 dejulho de 2016.

Soma-se a esta legislação de alcance nacional, a Lei Orgânicade Ribeirão Preto e a Lei Municipal nº 2.866, de 27' de abril de 2018, que dispôs sobre aRevisão do Plano Diretor de Ribeirão Preto. A Lei Orgânica aborda o transporte de formageral, uma vez que o conceito de mobilidade urbana e seu uso foi-consolidado no Brasil apartir do início dos anos 2000, principalmente a partir da criação do Ministério dasCidades em 2003. .

O Piano Diretor foi objeto de duas revisões, uma parcial eoutra global, desde sua primeira versão em 1995. No artigo 9º da revisão em 2001, feita

9

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a

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especialmente para incluir os dispositivos do Estatuto da Cidade, há a inclusão de um

princípio importante à política de mobilidade, voltada ao transporte público em

particular. “XI - Priorizar a circulação do transporte coletivo nos investimentos de

expansão do Sistema Viário com a segregação em relação ao Transporte Individual,

quando necessário.”

Na revisão de 2018, instituída por meio da Lei Complementar

nº 2.866/2018, o Plano Diretor dispõe sobre a mobilidade urbana em vários artigos. Em

seu Capítulo II - Dos Objetivos e das Diretrizes Gerais, no artigo 3º que trata dos

princípios básicos do Plano Diretor, destaca-se o item “VI- a universalização da

mobilidade e acessibilidade”. Em seu parágrafo 1º, o acesso à mobilidade urbana e ao

transporte público são estabelecidos como direitos do cidadão e condição para o

cumprimento da função: social da cidade. No artigo 5º, que trata dos objetivos

estratégicos do Plano Diretor, podem ser destacados três especificamente:

X = implantar plano de mobilidade que estabeleça o sistema

de circulação viária e de transportes coletivos, dando

prioridade aos modos de transporte não motorizados sobre

os motorizados e dos serviços de transporte público sóbre o

transporte individual motorado, assegurando aacêssibilidade de todas as pessoas a todas as regiões da

cidade;XI - utilizar o conceito de unidade de ocupação planejada,

nostermos do art. 90 desta lei, como elemento orientador no

planejamento das ações e no desenvolvimento urbano

XVII - estimular e incentivor a distribuição geográfica de

empregos e de equipamentos e serviços privados de saúde e

educação de modo areduzir o deslocamento dos habitantes;

10

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Estado de São PaulaGabinete do Prefeito

No artigo 91, por sua vez, foram estabelecidas as diretrizes

específicas da organização físico-territorial do município, nos seus incisos 1 e HI, e

merece destaque no parágrafo 1º:

“IF — criar e delimiter unidades de ocupação planejadas

autossustentáveis do ponto de vista das necessidades básicas

do cidadão, caracterizadas pelo uso misto e densidades de

ocupação variadas em seu interior;HH- estimular a oferta de áreas comerciais e de serviços das

unidades de ocupação planejadas, de modo a promover o

desenvolvimento sustentável dos bairros, através do

constituição de subcentros urbanos, prevendo a instalaçãode “infraestrutura adequada às densidades e tipos de uso

almejados, atraindo a eoncêntração de atividades

comerciais e de serviços, gerando assim novos polos de

desenvolvimento parei a cidade;

$ 1º - Os subcentros urbanos deverão ser estruturados de

modo a localizar as atividades periódicas e não periódicasdos municipes e serem acessíveis prioritariamente aos meios

não motorizados e ao transporte coletivo”

No Plano Diretor, a mobilidade urbana é tratada

especificamente nos artigos 102 a 110, Seção XI - Do Transporte e da Mobilidade

Urbana, Capítulo IV - Da Produção e da Organização do Espaço Físico Municipal. Além

destes artigos, é possível encontrar também muitas relações diretas entre a mobilidade

urbana, a Política Urbana'e a produção e organização do espaço físico municipal,

Esse arcabouço legal e suã abordagem para a mobilidade

urbana embasam os Princípios, as Diretrizes e os Objetivos da Política Municipal de

Mobilidade Urbana e orientam o seu planejamento para os próximos anos.

n

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O Projeto de lei apresentado aborda a mobilidade urbana com

foco na promoção do acesso às oportunidades que a cidade oferece para todos seus

habitantes, a estruturação: do transporte público coletivo, do transporte por bicicleta; e dos

deslocamentos a pé em curtas distâncias, associados à promoção do desenvolvimento das

Unidades de Ocupação Planejada.

Esta abordagem conceitual é importante por se contrapor ao

tradicional método de plansjamento conhecido como “prever e prover”, que é baseado na

identificação de necessidades futuras de infraestrutura viáriapara o transporte individual

e a organização da administração para seu atendimento ao longo dos anos.

A abordagem conceitual adotada decorre de uma nova visão

de mobilidade urbana, sintonizada com o que estabelece o Plano Diretor de Ribeirão

Preto, baseada na construção de melhores locais para se viver e no acesso às

oportunidades que a cidade oferece, por meio da melhoria e expansão do transporte

público e do transporte não motorizado no conjunto de deslocamento da população.

A Política Municipal de Mobilidade Urbana estabeleceu um

conjunto de Princípios, Diretrizes e Objetivos que o PlanMob-RP deve materializar, pormeio de um conjunto de projetos de infraestrutura e outras intervenções associadas à

adoção de instrumentos de políticas públicas que estão ao alcance da administração

municipal.

O Projeto de lei está estruturado em 49 artigos, composto portrês Capítulos organizados em Seções, além de apresentar sete Anexos conforme

organização apresentada abaixo:

* Capítulo L Da Política Municipal de Mobilidade Urbana

Seção I - Das Definições

12

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2012

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Seção IF - Dos Princípios, Diretrizes e Objetivos da Política Municipal de

Mobilidadé Urbana

Seção HI - Do: Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de RibeirãoPreto

e Capítulo IL, Do Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto

e Capítulo HI, Do Plano Viário

Seção 1 -'Dos Objetivos

SeçãoII - Do Sistema Viário e sua Estruturação

Seção HI-- Das:Funções e das Características Operacionais

Seção IV - Do Sistema Cicloviário

* Anexo 1 - Plano de Mobilidade Urbana - elaborado em dezembro

* Anexo II — Mapa Sistema Viário - Hierarquia Física

* Anexo II - Mapa Sistema Viário - Hierarquia Funcional

e Anexo IV — Relação das Vias de Hierarquia Física e Relação das

Vias de Hierarquia Funcional

e Anexo V—Mapa Eixos Estruturadores do Sistema Cicloviário

* Anexo VI — Mapa Eixos. Estruturantes de Transporte PúblicoColetivo

* Anexo VI - Do planejamento da Mobilidade Urbana

O Capítulo I do Projeto de Lei institui a Política Municipal de

Mobilidade Urbana Municipal e apresenta seus princípios, diretrizes, objetivos e

instrumentos.

Os principais conceitos: abordados: são:

* universalidade do direito de se deslocar, usufruir a cidade e

acessar as oportunidades que ela oferece;

e désenvolvimento sustentável da cidade;

13

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e prioridade dos modos de transportes não motorizados sobreos motorizados;

* prioridade dos serviços de transporte público coletivo: sobre

o transporte individual motorizado;

* mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos

deslocamentos;

* ségurança nos deslocamentos das pessoas e promoção da

saúde;

e desenvolvimento científico-tecnológico e estímulo ao uso

de energias renováveis e menos poluentes.

+

Na Seção HI deste Capítulo, cria-se o Conselho Municipal de

Mobilidade Urbana - COMOB, composto por 20 membros tendo a seguinte organização:

- dez (10) representantes da Administração Municipal:

s dois representantes da Secretaria de Plansjamento e

Gestão Pública, sendo um deles o Secretário de

Planejamento e Gestão Pública;

s dois representantes da Transerp, sendo um deles o

Superintendente da empresa;

* um representante da Secretariá de Meio Ambiente;

* um representante da Secretaria de Turismo;

* umrepresentante da Secretaria de Esportes:

* um representante da Secretaria de Obras Públicas;

* um representante da Secretaria da Saúde; e,

e um representante da Secretaria de Educação.

- três (3) representantes dos prestadores de serviços, sendo:

* um representante dos Prestadores de Serviços de

Transporte Público:Coletivo;

e um representante dos taxistas;14

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* um representante de transporte por aplicativos.

- Sete (7) representantes da sociedade civil, sendo:

s um representante dos usuários de transporte públicocoletivo;

s um representante das entidades representativas dos

pedestres e das pessoas com deficiência;

e um representante das entidades representativas dos

ciclistas;

» um representante das sociedades, CONSEGS, associações& movimentos de moradores de bairros.

* um representante: das entidades representativas do

comércio;

* um especialista com notório saber na área de mobilidade

urbana e assuntos correlatos;

* um representante dos institutos de pesquisa e escolas de

nível superior, instaladas e operando no Município.

e

Compete ao coMoB acompanhar, monitorar e avaliar a

implementação da Política Municipal de Mobilidade Urbana, do Plano de Mobilidade

Urbana e das políticas, programas, projetos e ações do Município na área de mobilidade

urbana, garantindo a compatibilização destes com a Política Municipal de MobilidadeUrbana prevista no presente projeto de lei, em consonância com o planejamento urbanodo município e suas leis afins. Ele deverá ser constituído em até 90 (noventa) dias após a

promulgação da Lei da PMMU.

O Capítulo 1 recepciona legalmente o Plano de MobilidadeElaborado em 2012 pela Administração Municipal. A pesquisa de Origem/Destinoapresentada em 2012, depois de avaliação, foi considerada atual dentro de um espectro

temporal a ser consideradas para planos de mobilidade, uma vez que essas pesquisas são

15

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realizadas entre 10 a 15 anos após a conclusão da primeira, portanto, as pesquisas do

Plano encontram-se dentro deste espectro temporal.

Tomou-se a decisão de recepcionar legalmente o Plano de

Mobilidade de dezembro de 2012, adotando-o como o plano oficial da cidade, uma vez

que este plano foi o documento de embasamento de toda estruturação do ProgramaRibeirão Mobilidade que, através de financiamento do Govemo Federal, prevê um

conjunto de obras para melhoria da mobilidade urbana da cidade, priorizando-se o

transporte público coletivo através da implantação de corredores de ônibus, adequação

de sistema viário existentes, construção de obras de arte se civil, ações as quais estão em

andamento atualmente no município.

O PlanMob-2012 é apresentado dentro do corpo doProjeto de

Lei como o Anexo [, sendo que o Capítulo II define a abordagem de planejamentonecessária para complementação e revisão do PlanMob, remetendo-se ao Anexo VII parao instrumento de implementação dessa política de-plansjamento.

O Anexo VII apresenta revisões de conceitos e um arcabouço

temático e comandos a serem abordados na revisão é complementação do PlanMob de

2012. Ele define ainda um cronograma de implantação dos itens a serem revistos e

complementados no plano apresentado em dezembro de 2012.

O arcabouço temático apresentado no Anexo VII se define

pelos seguintes aspectos:

* olhar sobre a região metropolitana;

e melhoria do transporte público coletivo;

e reorganização do sistema viário;* transportes não motorizados + circulação de pedestres;

e transportes não motorizados — bicicleta;

e redução dos impactos ambientais da mobilidade urbana;

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e redução de vítimas e moderação do trânsito;

* gestão da demanda e operações urbanas consorciadas;

s melhoria do quadrilátero central;

e gestão da implementação e monitoramento da Política de

Mobilidade Urbana.

Essa: temática gerou uma tabela com a definições de

atividades e produtos que devem ser realizados para complementação e revisão do

PlanMob com definições de prazo:

coletivo.a ESPUO do adequação da rede de linhas de Iransparie púbiico

propostas se intervenção2 Revisão da organização dos eixos estruturantes vidros ede suas

Cisloviário de Ribeirão Preto3. Elaboração do Plano Estratégico para implantação do Sistema

4. Revisão das proposições de mobilidade no Quadriátero CentralET Estatágia de implementação dos princípios, direbizes E objetivosda PRM no âmbito das Unidades de Ocupação Planejada,8. Elaboração do Piano de Organização Espacial de Calçadas

Cuminhabifidade7 Plano Estratégico de implantação das Rotas Acessiveis q Rede de

trânsitodo Antaégia pais mnderação de ils= redução de limas do

&.gixos de transporte público8. Manual de padrão de intervenções viárias = Iravessias, conesões

18. Elaboração de estudo sobre Gestão de Estacionamento*

31. Elaboração de:inventário de emissão de poluentes - fontes móveis32 dassração de estudo sobre afemativas energéticas para O

13 De da Mobilidade Urbana no contexto Metropolilans paraSlabpração do Plano de Desenvolvimento Urbano integrado (PDUIM

+E. Elaboração der estudo sobre Aeraporio Meiropoliana16. Criação do indicadores, metodologia de acompanhamento à

e implementação do Programa Ribeirão Mobilidade+.implantação da Sistema Cictoviário

20 Renlização de Pesquisa Origem/Desting de Cargas21. Realização de nova Pesquisa GrigemiDesiino de passágeiros:22. Revisão do Plano da Mobilidade Urbana.

O Plano Viário Municipal é regido pela Lei Complementar nº2.204/2007. A Lei na Política Municipal de Mobilidade Urbana incorpora a revisão deste

Plano Viário apresentando-o no: Capítulo HI. Esse capítulo prevê a revisão dos mapas de

hierarquia física, hierarquia funcional, listagem das ruas e mapa cicloviário e

17

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incorporação de novos conceitos para melhor estruturação da mobilidade conforme

princípios, diretrizes e objetivos da PMMU.

O Capítulo HI conta com a estruturação de 3 eixos com as

principais ações realizadas:1. Estruturação do Sistema Viário:

* complementação e revisão do Mapa Viário atualizado de acordo com

novo perímetro de expansão urbana definido pelo Plano Diretor LC 2.866/2018:

* redefinição da estruturação viátia, transformação de vias expressas a

serem implantadas em avenidas;

* redefinição dos cruzamentos viários em avenidas;

* criação de 2 novas categorias viárias: via compartilhada e via de

pedestre;

Os AnexosIle HI apresentam os mapas estruturação do sistema viário de

acordo com características fisicas e funcionais e o Anexo IV apresenta a listagem de ruas

e avenidas desses mapas.

2. Estruturação do Sistema Cicloviário:

e complementação e revisão do Mapa Cicloviário atualizado de acordo

com novo perímetro de expansão urbana definido pelo Plano Diretor LC 2.866/2018;

e redefinição da estruturação cicloviária, revisão dos

dimensionamentos;

» criação de 1 nova categoria cicloviária: ciclovias a serem implantadas

em vias coletoras externas ao anel viário.

O Anexo V apresenta o mapa da estruturação do sistema cicloviário.

3. Estruturação do Eixos de Transporte Público-Coletivo:

ig

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É

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» definidos a: partir dos corredores de ônibus com previsão deimplantação, linhas de ônibus circulares seixos potenciais para conexões metropolitanas;

* confecção de mapa dos eixos estruturantes de transporte públicocoletivo;

º poderão ser indicadas diretrizes complementares para as. viasapresentadas para implantação dos eixos estruturantes de transporte coletivo.

O Anexo VII apresenta o mapa: dos eixos estruturantes do transportepúbico coletivo.

Expostas, dessa forma, as razões que-justificam a propositura,aguardamos seja a mesma apreciada e votada por esse Nobre Legislativo.

Sem outro particular,. aproveitimos 2 oportunidade parareiterar a Vossa Excelência, os protestos de alto apreço: e distinta consideração,

subserevemo-nos.

Atenciosamente,

RR—DUARTE'NOGUEIRA

Prefeito Municipal

À SUA EXCELÊNCIALINCOLN FERNANDESDD. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALNESTA

19