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Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Capacitação Novos Formulários do Cadastro Único Secretaria Nacional de Renda de Cidadania 1

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Capacitação Novos Formulários do Cadastro Único

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O Cadastro Único para Programas Sociais (Cadastro Único) é instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda, a ser obrigatoriamente utilizado para seleção de beneficiários e integração de programas sociais do Governo Federal voltados ao atendimento desse público (Decreto nº 6.135/2007, Artigo 4º). Nele estão cadastradas, prioritariamente, famílias com renda familiar per capita mensal de até ½ salário mínimo ou com renda familiar mensal de até 3 salários mínimos. Famílias com renda superior a definida acima podem ter suas

informações inseridas no Cadastro Único desde que esta inserção esteja vinculada a programas sociais implementados pelos governos federal, estadual e municipal.

O que é o Cadastro Único?

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O que é o Cadastro Único? • É um mapa representativo das famílias mais pobres e vulneráveis do Brasil, com ampla potencialidade de utilização pelas políticas públicas, pois apresenta:

• composição familiar;

• endereço e características de seu domicílio;

• acesso a serviços públicos de água, saneamento e energia elétrica, entre outros;

• despesas mensais; e

• vinculação a Programas Sociais.

Informações da família e do domicílio

em que ela reside

• documentação civil;

• qualificação escolar;

• situação no mercado de trabalho;

• rendimentos, entre outros.

Dados de cada um dos componentes da

família

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Fluxo de cadastramento O

rgan

iza

Cad

astr

amen

to

1

2

Solicita formulários

3

Autoriza formulário

4

Envia formulário

Col

eta

dado

s da

s

fam

ílias

6

7 Insere os dados no Sistema de Cadastro

Único

Processa dados e atribui NIS (Número de Identificação Social)

8

Arq

uiva

form

ulár

ios

9

Extrai espelho

da base 10

11 Valida cadastros e define diretrizes e

procedimentos

Tre

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cada

stra

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Estimativas (PNAD 2006):

Perfil CadÚnico: 22.231.781 famílias

Perfil PBF: 12.995.195 famílias

Dados cadastrais:

Total de famílias cadastradas: 22.016.780

Total de pessoas cadastradas: 72.116.102

Total de famílias cadastradas com perfil CadÚnico: 20.379.195

Total de famílias cadastradas com perfil PBF: 17.539.436

Famílias beneficiárias do PBF: 13.352.306

Dados Cadastrais

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Programa Bolsa Família - PBF

Tarifa Social de Energia Elétrica Brasil Alfabetizado Bolsa Verde Cisternas Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI Carteira do Idoso Próximo Passo ProJovem Adolescente Programas Habitacionais – Ministério das Cidades Programas e ações do Plano Brasil sem Miséria Isenção de taxa para concursos públicos Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programas Federais usuários

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Os formulários de cadastramento já não atendiam as

demandas de seus programas usuários e diversos de

seus campos não eram adequadamente preenchidos

ou utilizados.

Os gestores municipais vinham solicitando alteração

dos formulários e atendimento a determinadas

situações desde 2005;

O Sistema Operacional utilizado para o registro das

informações apresentava diversas falhas, vinculadas à

sua obsolescência tecnológica (aplicativo offline).

Motivações para a construção do Novo Cadastro Único

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Parcerias

Consulta Pública

Pré-Teste

Elaboração de programa de

capacitação

Processo de revisão dos formulários

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Formulários de Cadastramento

Formulário Principal de Cadastramento;

Formulário Avulso 1 – Identificação do Domicílio e

da Família;

Formulário Avulso 2 – Identificação da Pessoa;

Formulário Suplementar 1 – Vinculação a

Programas e Serviços;

Formulário Suplementar 2 – Pessoa em Situação

de Rua.

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Os Novos Formulários

• Abordam os mesmos temas que existiam no

Caderno Azul e não oneram o município no que se

refere ao tempo de preenchimento.

• São mais simples de preencher e mais

organizados, facilitando a realização da entrevista e

o entendimento por parte do entrevistado.

• Possuem saltos que tornam o preenchimento mais

rápido e adequado à realidade dos entrevistados.

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Principais Mudanças

•Melhor qualificação da informação sobre

características do domicílio:

Compatibilização dos campos já existentes e as

pesquisas do IBGE (destino do lixo, escoamento

sanitário, abastecimento de água);

Inclusão de novos campos para caracterização

mais aprofundada das vulnerabilidades às quais a

família está exposta (piso, canalização da água,

calçamento). 11

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Principais Mudanças

•Possibilidade de caracterizar melhor as famílias,

identificando, por exemplo:

Componentes da família não moradores do

domicílio;

Famílias conviventes;

Famílias em situação de rua;

Famílias indígenas e quilombolas.

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Principais Mudanças

• Possibilidade de que uma pessoa sem

documento tenha seus dados coletados e

integrados à base nacional, a fim de que seja

identificada e possa ser contemplada pelas

ações de emissão de documentação civil

estaduais e municipais.

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Transição e atualização cadastral • Como será a transição do formulário azul para os

Novos Formulários?

• Os municípios terão que (re)cadastrar todas as

famílias de uma vez só?

Não. Os municípios podem coletar as informações para os

Novos Formulários aos poucos, no momento que tiverem

que atualizar os dados das famílias já cadastradas. Assim,

os municípios são orientados a priorizar as famílias com

cadastros mais antigos. As novas famílias são

entrevistadas diretamente por meio dos Novos

Formulários. 14

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Bloco 1 – Identificação e Controle

• Este bloco contém: Controle dos formulários utilizados; Código de identificação da família; Identificação do endereço da família; Identificação do entrevistador e do representante do responsável pelo cadastramento.

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Bloco 1 – Identificação e Controle

Novidades:

Código familiar com dígito verificador;

Diferenciação do cadastramento feito com ou sem visita domiciliar;

Identificação (futura) do setor censitário em que a família reside – interface com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE/IBGE.

“Territorialização” de famílias pela gestão municipal.

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Este bloco tem a finalidade de identificar a espécie do

domicílio da família cadastrada e levantar suas

características, tais como número de cômodos, forma de

abastecimento de água, coleta de lixo, entre outros.

Limitações: Os quesitos 2.04, 2.05 e 2.13 estarão em

branco até que as informações sejam complementadas.

Lembrete: As famílias em situação de rua não terão os

quesitos deste bloco preenchidos.

Bloco 2 - Características do Domicílio

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• Este bloco contém a identificação da(s):

Famílias indígenas e quilombolas; Famílias conviventes; Pessoas da família que não devem ser consideradas como moradoras do domicílio; Despesas da família; Vinculação da família a EAS e CRAS/CREAS.

Limitações: Os quesitos 3.02 a 3.04, 3.06, 3.09 e 3.12 estarão

em branco até que as informações sejam complementadas.

Lembrete: As famílias em situação de rua não terão os quesitos 3.07 a 3.09 deste bloco preenchidos.

Bloco 3 - Família

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• Para compreender melhor o preenchimento do

Bloco 3 é preciso fixar alguns conceitos:

• Mesmo as pessoas que não sejam parentes, mas

dividam rendas e despesas de um mesmo domicílio são, para o Cadastro Único, uma família.

Família: unidade nuclear composta por uma ou mais

pessoas, eventualmente ampliada por outras que

contribuam para o rendimento ou tenham suas

despesas atendidas por ela, todas moradoras em um

mesmo domicílio.

Bloco 3 - Família

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Famílias Conviventes: são famílias estendidas,

compostas por duas ou mais unidades nucleares,

parentes ou não-parentes, que residem em um

mesmo domicílio, mas não compartilham rendas e

despesas.

As famílias conviventes podem dividir as despesas

habituais da casa, como aluguel, água e luz, mas

não compartilham outros gastos nem dividem os

rendimentos.

Bloco 3 - Família

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Morador é a pessoa que:

- Tem o domicílio como local habitual de residência e nele

reside na data da entrevista;

- Embora ausente na data da entrevista, tem o domicílio como

residência habitual;

- Está internada ou abrigada em estabelecimentos de saúde,

instituições de longa permanência para idosos, equipamentos

que prestam serviços de acolhimento, instituições de privação

de liberdade, ou em outros estabelecimentos similares, por

um período igual ou inferior a 12 meses, tomando como

referência a data da entrevista.

Bloco 3 - Família

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• Responsável pela Unidade Familiar (RF) – é a pessoa que vai fornecer as informações ao entrevistador. • O RF deve ser um dos componentes da família e morador do domicílio, com idade mínima de 16 anos. Recomenda-se que seja, de preferência, mulher. • Toda a relação de parentesco é feita em relação à pessoa definida como RF.

Bloco 3 - Família

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• O bloco 4 caracteriza cada componente da

família.

• Algumas informações, como nome, data de

nascimento, nome da mãe, nome do pai, nome

do município de nascimento, devem ser

registradas, de preferência, consultando algum

documento da pessoa, para evitar erros de

preenchimento.

Bloco 4 – Identificação da Pessoa

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• O bloco 5 investiga os dados dos seguintes

documentos:

Certidão de Nascimento;

Certidão de Casamento;

Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);

Cadastro de Pessoa Física (CPF);

Registro Geral de Identificação (RG) - “Carteira de Identidade”;

Carteira de Trabalho e Previdência Social;

Título de Eleitor.

Bloco 5 - Documentos

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• A novidade desta versão do Formulário é que ela

permite a coleta de dados de pessoas ou famílias sem

documentação. Como isso ocorre?

• A princípio, a regra continua sendo a mesma: para que

uma família seja incluída no Cadastro Único e possa vir

a ser beneficiária de algum programa social, ela tem

que apresentar, obrigatoriamente:

Para o RF: CPF ou Título de Eleitor;

Para outros componentes da família: qualquer documento do bloco 5.

Bloco 5 - Documentos

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• Existem, no entanto, algumas exceções em relação à

documentação para:

Indígenas: o RF pode ser cadastrado com qualquer um

dos documentos do Bloco 5 (não necessariamente o

CPF ou Título de Eleitor), inclusive com a Certidão

Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);

Quilombolas: o RF pode ser cadastrado com qualquer

um dos documentos do Bloco 5 (não necessariamente

o CPF ou Título de Eleitor), inclusive a Certidão de

Nascimento.

Bloco 5 - Documentos

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• Entretanto, é de extremo interesse identificar as

pessoas ou famílias que não têm nenhum tipo de

documentação.

• A identificação dessas famílias é importante para que o

município possa desenhar estratégias de acesso à

documentação.

Por isso, TODAS as pessoas devem ter seus dados coletados,

mesmo aquelas que não possuam nenhum documento

oficial. A entrevista deve ser feita normalmente, e os campos

relativos à documentação devem ser deixados em branco.

Bloco 5 - Documentos

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Atenção:

Apesar de terem seus dados coletados, as

pessoas que não possuem nenhum tipo de

documentação não poderão ser contadas para

o cálculo da renda per capita da família e não

poderão receber NIS.

Bloco 5 - Documentos

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O que deve ser considerado deficiência?

É a inabilidade da pessoa realizar atividades do seu

dia-a-dia, em função da diminuição de alguma

capacidade, como enxergar, ouvir ou movimentar-se.

Para haver registro no Formulário Principal, todas as

deficiências relatadas devem ser permanentes. Uma

situação transitória de incapacidade física ou mental

não é considerada deficiência.

Bloco 6 – Pessoas com Deficiência

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• Este bloco identifica:

Se a pessoa sabe ler e escrever; Se a pessoa nunca estudou; Se a pessoa está estudando, o curso e a série /ano que

frequenta; Se a pessoa não está estudando no momento e o curso mais

elevado que frequentou.

Limitações: Até que os dados sejam complementados, não será

possível saber as pessoas que estão cursando / ou cursaram o

Ensino Fundamental 9 anos, ensino fundamental especial,

ensino médio especial, EJA, Alfabetização para adultos e Pré-

vestibular.

Bloco 7 - Escolaridade

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Atenção:

Não é considerado como “frequentando

creche” a criança que fica em casa, sob os

cuidados de outra pessoa, geralmente

identificada como “mãe crecheira”.

Bloco 7 - Escolaridade

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• Não é considerada na situação de “frequentando escola” a pessoa que estiver fazendo somente:

Curso rápido de especialização profissional ou de extensão cultural, como corte e costura, dança, idiomas, informática;

Curso por meio de rádio, televisão ou correspondência, inclusive os feitos pela internet.

Bloco 7 - Escolaridade

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• Este bloco identifica: Se a pessoa trabalhou na semana anterior ao

cadastramento e como era a sua vinculação ao mercado de trabalho (trabalho principal);

Qual foi a remuneração recebida no mês anterior ao cadastramento, se for o caso (todos os trabalhos);

Qual foi a remuneração recebida nos 12 meses anteriores ao cadastramento (todos os trabalhos);

Que outros rendimentos recebeu no mês anterior ao cadastramento.

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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Limitações:

Este bloco será preenchido apenas para pessoas com 10 anos de idade ou mais.

• Todas as tentativas de captação direta do trabalho infantil fracassaram;

• Alta incidência de falso negativo no pré-teste para pessoas com idades inferiores a 10 anos.

Os quesitos 8.01 a 8.04 e 8.06 a 8.08 estarão em branco até que os dados sejam complementados.

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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• Para o Cadastro Único, é considerado trabalho

tanto o exercício de atividades remuneradas

quanto de atividades não-remuneradas:

Trabalho remunerado: ocupação remunerada em

dinheiro na produção de bens ou prestação de

serviços.

Trabalho sem remuneração: ocupação não

remunerada na produção de bens ou prestação de

serviços.

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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TRABALHO PRINCIPAL:

• Caso o entrevistado tenha mais de um trabalho, é

considerado o de maior número de horas normalmente

trabalhadas por semana, mesmo que seja de menor

remuneração.

• Caso o entrevistado tenha dois trabalhos de igual carga

horária, ele escolhe um dos dois para registro no

formulário como trabalho principal.

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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• Para o Cadastro Único, os benefícios abaixo não devem ser computados como renda familiar: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Programa Bolsa Família (PBF); Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Pró-Jovem); Auxílio Emergencial Financeiro e outros programas de

transferência de renda destinados à população atingida por desastres, residente em municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência; e

Demais programas de transferência condicionada de renda implementados por Estados, Distrito Federal ou Municípios.

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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• Com exceção dos benefícios listados, todas as

remunerações recebidas por cada componente da

família são captadas nesse bloco.

• Os benefícios do INSS derivados do trabalho (como

auxílio doença ou salário maternidade) são computados

como remuneração.

• A remuneração registrada deve ser sempre o

rendimento bruto (sem desconto).

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

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1. Dividir o campo 8.08 por 12;

2. Comparar o valor obtido do cálculo anterior com o valor registrado no campo 8.05;

3. Soma-se o menor valor obtido da comparação anterior às rendas registradas nos itens 1, 2, 3, 4 e 5 do campo 8.09;

4. O valor obtido deverá ser dividido pelo número de pessoas cadastradas na família. Para quantificar o número de pessoas da família, não se considera as pessoas com os seguintes status: SEM REGISTRO CIVIL, EM CADASTRAMENTO e EXCLUÍDO;

5. Ao final do cálculo da renda, o valor resultante a ser atribuído para a família deve DESPREZAR os centavos.

Cálculo da renda familiar per capita

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• O bloco 10 visa identificar a ocorrência de

trabalho infantil percebida durante a entrevista.

• Considera-se trabalho infantil toda forma de

trabalho, remunerada ou não, exercida por

crianças e adolescentes com idade inferior a 16

anos.

Bloco 10 – Marcação Livre para o Município

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• Também são considerados trabalho infantil a

mendicância e o exercício de atividades para

terceiros em troca de alimentos, vestuário, entre

outros.

• A Constituição Federal de 1988 admite o trabalho

de adolescentes a partir dos 14 anos, desde que na

condição de aprendiz.

Bloco 10 – Marcação Livre para o Município

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Atenção: A priori, não será considerado como

trabalho infantil os afazeres domésticos

realizados pelas crianças, tais como arrumar o

próprio quarto ou outras pequenas atividades

que fazem parte da educação na família.

Bloco 10 – Marcação Livre para o Município

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• Entretanto, sempre que o entrevistador

perceber a participação da criança em

atividades domésticas que impliquem longas

jornadas ou exposição a riscos, o quesito 10.01

(Há trabalho infantil na família?) poderá ser

preenchido com a opção “SIM”.

Bloco 10 – Marcação Livre para o Município

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Comprovante de Prestação de Informações

• Ao finalizar a entrevista, o entrevistador deve ler

ao RF a declaração contida neste comprovante,

por meio da qual o entrevistado declara a

veracidade das informações repassadas e se

compromete a atualizar os dados sempre que

houver mudanças em relação às informações

prestadas, ou no prazo máximo de dois anos.

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Formulários Suplementares

• Devem ser utilizados para identificar situações

específicas que complementam o cadastro da família, de

acordo com informações necessárias para políticas

direcionadas a determinados grupos.

• Estes Formulários têm caráter dinâmico, sendo assim,

podem ser modificados e novos suplementos poderão

ser incluídos, de acordo com orientações do MDS.

• Os Formulários Suplementares devem ser preenchidos

após o Formulário Principal.

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• Os Formulários Suplementares são:

Formulário Suplementar 1 – Vinculação a

Programas e Serviços;

Formulário Suplementar 2 – Pessoa em

Situação de Rua.

Formulários Suplementares

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• Deve ser preenchido um Formulário

Suplementar 1 por família.

Suplementar 1 – Vinculação a Programas e Serviços

Atenção: o registro de informações neste

Formulário Suplementar não inviabiliza ou

compromete a participação das famílias em

qualquer programa social.

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Suplementar 1 – Vinculação a Programas e Serviços

• É utilizado para identificar o acesso das famílias a alguns

programas e serviços oferecidos por:

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

Ministério do Trabalho e Emprego;

Ministério de Minas e Energia;

Ministério das Cidades; e

Outros.

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Suplementar 1 – Vinculação a Programas e Serviços

No campo 2.07 serão identificadas famílias pertencentes a grupos

populacionais tradicionais e específicos a partir de códigos

atribuídos a cada segmento.

Ex.: 001 – famílias assentadas pela Reforma Agrária

002 – famílias beneficiárias do Programa Nacional de Crédito

Fundiário

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Inclusão e atualização de dados online Interface amigável Criação de Código Familiar com dígito verificador Cadastramento de pessoas sem Registro Civil de

Nascimento Quadro resumo com os principais dados da família

cadastrada e indicação de pendências Checagem de validade e titularidade de CPFs registrados Transferência online de pessoas e famílias Troca de Responsável pela Unidade Familiar Consulta do histórico de atualização da família e das

pessoas Informações gerenciais e relatórios multidimensionais

Sistema de Cadastro Único – Versão 7 Características

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Requisitos para migração

A implantação da Versão 7 em âmbito nacional está se dando de forma gradual e escalonada, respeitando alguns critérios pré-definidos: Infraestrutura de conectividade adequada (banda larga); Capacitação sobre novo formulário; Capacitação operacional.

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A implantação da Versão 7 foi iniciada em dezembro de 2010.

Essa implantação é acompanhada de uma robusta estratégia de capacitação, tanto para o preenchimento dos novos formulários de cadastramento quanto para a correta utilização da ferramenta.

Segundo relatório extraído em 07 de fevereiro de 2012, 98,2% dos municípios brasileiros já estão operando o novo sistema de cadastramento.

Migração dos municípios para a Versão 7

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Obrigada pela atenção!

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