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CADERNO PEDAGÓGICO

A LEITURA PELOS MEIOS ELETRÔNICOS

O USO DAS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS PARA UMA NOVA FORMA DE LEITURA E DE ELABORAÇÃO DE PESQUISAS E TRABALHOS

PARANÁGOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

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SEXRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDEUNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - UEL

AUTORA:LEONILDA CARMONA FONTEQUE

PDE – LÍNGUA PORTUGUESA

ORIENTADOR:PROF. DR. PAULO DE TARSO GALEMBECK

LONDRINA2010/2011

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“O céu de estrelas foi a primeira tela a seduzir os olhos do homem. A noite era um grande espaço de projeção e quando as fogueiras se apagavam, era sobre as estrelas que a humanidade lançava suas perguntas e projetava seu instinto de criar Redes. Hoje podemos lançá-las diretamente na Internet. Para que estamos tecendo esta imensa rede? Para interligar ou para enredar? São infinitas as perguntas. E as respostas, apesar de já estarem escritas em algum lugar deste céu de estrelas, cabe a cada um de nós encontra-las.” (Carlos Nader, artista plástico)

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APRESENTAÇÃO

PROFESSOR:

Este caderno pedagógico constitui um material de apoio e incentivo para

que o professor utilize as tecnologias de que a Escola dispõe, oferecidas pelo

Governo do Estado do Paraná, para que as aulas sejam mais criativas e produtivas

e utilize um instrumento mais chamativo para o aluno e a que muitos já estão

adaptados.

Para muitos, o uso das ferramentas tecnológicas já são familiares, fazem

parte do material didático, mas sabe-se também que ainda há professores que

relutam em utilizá-las, que preferem utilizar o livro didático apenas, não se valendo

desses recursos para ilustrar suas aulas.

O novo sempre causou medo ou desconfiança, mas nos dias atuais o

homem lança-se sobre as novidades mesmo porque sabe que não poderá fugir

delas.

Muito do que surge é momentâneo, passageiro, fica esquecido e perde a

validade em pouco tempo, mas as tecnologias avançam com rapidez como se

quisessem superar o próprio tempo. Por isso, causam medo, insegurança a até

desconforto no ser humano, mas o que mais causa é vislumbre e fascínio,

principalmente nos jovens, pois faz parte de sua geração, como a televisão faz

parte da geração da maioria de nós.

Quem se deixa seduzir pelas tecnologias não quer mais desistir ou

retroceder, basta se deixar entregar por esse fascínio.

Como já dizia o poeta, “prá frente é que se anda”.

A autora

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CARO ESTUDANTE:

Foi pensando em você que se escreveu este caderno pedagógico. Foi

pensando na geração à qual você pertence, a dos meios de eletrônicos, de

comunicação virtual, do uso desenfreado das tecnologias...

Para você, cujas ferramentas tecnológicas possui tanto poder de

sedução, que vai descobrir que se pode ler um livro virtual, fazer pesquisa virtuais e

“mandar ver” no seu trabalho de uma forma que lhe é mais familiar.

Vamos formar uma parceria? Você ensina o que sabe sobre jogos,

Internet, uso das ferramentas e o professor lhe ensina o que sabe word e outros e

essa parceria vai ficar bacana. Chega de recorta e cola para fazer trabalhos, fica

algo capenga, estranho, desconecto, como se pegássemos partes de diversos

animais e formássemos um outro, mas muito estranho.

Você vai descobrir que um trabalho de pesquisa que interprete a fala do

autor e realce a fala de outro autor, com estética, dentro das normas, fica algo

limpo, bonito e muito apreciável, além do prazer de ser você o autor, exibir algo

criado por você.

Outro ponto positivo é aprender a lidar com as ferramentas tecnológicas,

já que se sabe que muitos alunos não possuem o domínio das tecnologias.

Até breve.

Beijão

A autora

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................7

UNIDADE 1.........................................................................................................11

UNIDADE 2........................................................................................................14

UNIDADE 3........................................................................................................17

UNIDADE 4........................................................................................................18

CONSIDERAÇÕES...........................................................................................19

REFERÊNCIAS.................................................................................................20

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INTRODUÇÃO

Vamos falar um pouco de texto, leitura e produção.

Segundo Bakhtin (2003), “é preciso que o aluno se envolva com o texto

que produz e se assuma como autor”. Bakhtin pensa a ideia de gêneros discursivos

como tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados nas diferentes esferas

sociais de utilização.

O ensino de gêneros como foi pensado por Bakhtin tomou rumos e

formas diferentes e pode-se dizer que nas diferentes releituras da obra do autor o

gênero passou a ser normatizado como o faziam com o ensino de gramática.

Em minhas aulas, tento sempre seguir as recomendações do momento e

talvez peque, mas isso nos é cobrado e não podemos dar aulas soltas, ao contrário,

temos que seguir um conjunto de orientações que nos são passadas a cada ano.

Nos meus dezoito anos de sala de aula, confesso que já mudei inúmeras vezes de

atitudes e pensamento não só em gênero, mas em tudo o que diz respeito à

Educação.

Espero, com este caderno e com a e ideias dos colegas,

poder me apropriar o mais próximo possível do pensamento de Baktin. Pelo lido, a

noção de gênero vem desde a antiga Grécia, de onde também afloram outros

conceito com os quais a humanidade lida desde então apenas aperfeiçoando-os.

Muito do que utilizamos na atualidade já foi descoberta dos gregos. O conceito de

gênero foi se normatizando com o passar do tempo, ao ponto de cada gênero

possuir o que se pode chamar de forma. O auge disso pode-se dizer que foram as

epopéias, os sonetos, e por fim os poemas parnasianos. No entanto, isso muda de

acordo com a época e a escola literária. Para Baktin a normatização dos gêneros

não importa, o que importa realmente é “a maneira como eles se constituem”.

Os gêneros se processam de acordo com cada esfera de ação,

elaborando tipos relativamente de enunciado. Cada esfera utiliza o gênero inerente

a ela. Os gêneros estão em contínua mudança como a própria língua e tudo o mais

no universo, chegando a ser difícil distinguir as fronteiras de certos gêneros, como a

existente entre o conto e a crônica. Também se pode dizer dos gêneros que uns

surgem e outros deixam de ser elaborados, como o caso da epopéias que figuram

apenas em um período da História. Se os gêneros são novos meios de ver a

realidade, isso implica também o surgimento de novos gêneros, já que tudo no

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universo, inclusive o próprio universo está em constante movimento e expansão.

Daí a novidade dos gêneros criados com o advento da Internet.

Há que se despertar no aluno o gosto pela leitura, pela escrita e pela

produção. Motivá-lo para que sinta que pode produzir textos, encorajá-lo de que os

autores são apenas simples mortais iguais a ele e como disse Baktin, “é preciso que

o aluno se envolva com o texto que produz e se assuma como autor”, fazê-lo sentir

prazer e satisfação nas suas produções. Há que incentivá-lo para a prática da

leitura, lembrando da necessidade e do exercício mental que isso implica. Deve-se

questionar de cada aluno qual seu gênero preferido e desenvolver a partir daí a

identificação e produção de outros gêneros. O elogio é grande aliado, pois muitas

vezes o aluno se comporta como uma criança maior e o elogio é uma forma de ele

descobrir sua potencialidade. Depois que ele vê sua produção, sente-se orgulhoso

de seu trabalho e dispara a fazer mais e cada vez melhor. Descoberto o tipo de

gênero de preferência de cada aluno, é só disparar a atividade. Depois os alunos

poderão trocá-las para apreciação do texto ou mesmo discussão de ideias.

O meu trabalho no PDE trata de "A leitura pelos meios eletrônicos" e

espero poder fazer um bom trabalho com meus alunos, já que uns sabem bastante,

outros pouco e outros muito pouco sobre o uso de tecnologias. Eu também não sei

muito, mas creio nessa ferramenta para introdução da Escola nesta modernidade.

Sei o que sentem muitos de meus colegas e sinto que como eu muitos não têm

grande domínio das tecnologias e foi exatamente para me obrigar a utilizá-las que

escolhi esse tema para meu trabalho no PDE.

GALEMBECK (2005, P. 74) fala da necessidade do conhecimento dos

leitores para que se consiga apreender o sentido do texto:

O processamento do texto depende não só das características internas do texto, como do conhecimento científico dos usuários, pois é esse conhecimento que define as estratégias a serem utilizadas na produção/concepção do texto. Todo e qualquer processo de produção de textos caracteriza-se como um processo ativo e contínuo de sentido, e liga-se a toda uma rede de unidades de elementos suplementares, ativados necessariamente em relação a um dado contexto sócio-cultural. Dessa forma, pode-se admitir que a construção do sentido só ocorre num dado momento.

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Leitores em diferentes condições socioculturais e mesmo econômicas

terão diferentes leituras de um mesmo texto. Pode-se deduzir que até as condições

psicológicas, pensamento religioso podem e devem influenciar na compreensão de

um texto, mesmo que muitas vezes não tenha sido essa a intenção do escritor.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais - jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. No processo de leitura, também é preciso considerar as linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo cotidiano, deve contemplar os multiletramentos mencionados nestas Diretrizes. (DCE – 2009)

Agora temos uma nova oportunidade de leitura e bem mais apreciada

pelos alunos que é a leitura pelos meios eletrônicos. Todas as esferas de gêneros

podem ser encontradas nos meios eletrônicos, qualquer livro pode ser lido pela

internet, baixado e guardado em pendrive.

PNE (2011, “Estratégia 3.11) Universalizar o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e aumentar a relação computadores/estudante nas escolas da rede pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação nas escolas da rede pública de ensino médio.”

O próprio Plano Nacional de Educação sente a necessidade de inserção

do ensino nas novas tecnologias, mesmo como inserção social. Corre-se o risco de

criar duas gerações: os que têm acesso e conhecimento das tecnologias e os

analfabetos virtuais.

PNE (2011, “Estratégia 5.4) Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas pedagógicas nos sistemas de ensino que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos estudantes, consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua afetividade.” (PNE, 2011-2020)

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São várias as estratégias de incentivo de utilização dos meios eletrônicos

citados no PNE, entre outros. Não há como fugir da introdução dessa nova modalidade no

ensino, que veio para ficar e evoluir como evolui a própria informatização.

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UNIDADE 1 – INICIAÇÃO À INFORMÁTICA – USO DO WORD

O direito do uso da informática está garantido ao aluno, como se pode ler

nas estratégias do PNE, e o governo subsidia essa ideia, ofertando salas de

computação, TV para as salas de aula, pendrive para os professores, entre outros.

Muitas escolas disponibilizam inclusive datas shows, artefato que até bem

recentemente parecia longe do alcance dos sonhos dos professores.

PNE (2011, “Estratégia 7.6) Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para o ensino fundamental e médio, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas.”

Como não há como inventar desculpas para enfrentar essa nova

modalidade de ensino, o melhor é enfrentá-la e nunca mais desgrudar dela.

Nesta primeira unidade, há que se levar em conta as limitações de alguns

alunos, visto que alguns muitos ainda não possuem computador e cujos únicos

contatos são na escola, alguma lan house ou casa de amigos, o que nem sempre

acontece.

O meu PDE é sobre "A leitura pelos meios eletrônicos" e espero poder

fazer um bom trabalho com meus alunos, já que uns sabem bastante, outros pouco

e outros muito pouco sobre o uso de tecnologias. Eu também não sei muito, mas

creio nessa ferramenta para introdução da Escola nesta modernidade. Sei o que

sentem muitos dos meus colegas e constatei que como eu muitos não têm grande

domínio das tecnologias e foi exatamente para me obrigar a utilizá-las que escolhi

esse tema para meu trabalho no PDE.

ATIVIDADE 1

Vamos saber um pouco sobre seu conhecimento de informática. Leia o que se pede

e assinale resposta correspondente:

1- Qual seu conhecimento de informática:

( ) nenhum; ( ) regular; ( ) bastante.

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2- Você frequenta ou frequentou:

( ) escolas de informática ( ) adquiriu seu conhecimento na escola

( ) não tem nenhum conhecimento de informática

3- Você consegue utilizar:

( ) qualquer computador; ( ) apenas o computador da escola;

( ) apenas o seu ou de sua escola de informática;

( ) não tem conhecimento de informática.

4- Baseado em seu conhecimento:

( ) Você conseguiria ajudar seus colegas que possuem menos conhecimento

( ) Você acha que não está apto para ser tutor de seus colegas

( ) Você não possui conhecimento de informática

5- Seu conhecimento de informática abrange:

( ) Internet ( ) orkut ( ) facebook ( ) twitter ( ) jogos e passatempos

( ) outros

6- Você usa Internet para pesquisas e outros:

( ) sempre; ( ) às vezes; ( ) nunca; ( ) não sei usar essa ferramenta.

7- Como você realiza seus trabalhos:

( ) através de livros ( ) com uso da Internet ( ) ambos

8- Você freqüenta o laboratório de informática:

( ) sempre ( ) raramente ( ) nunca

9- Escreva aqui o que você sabe fazer em informática:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

10- Este espaço é reservado para você dizer o que espera destas aulas e o que

gostaria de fazer para melhorar seu rendimento escolar.

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___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

É um imenso prazer tê-lo como aluno nas aulas de informática. Esperamos ajuda-lo,

esclarecer muitas de suas dúvidas e que a partir de agora você recorra sempre à

informática e aos recursos e ajudas que ela pode lhe oferecer.

ATIVIDADE 2

1- Comece ligando o seu computador de acordo com as explicações que lhe serão

dadas. Verifique se seu colega do lado está acompanhando e, caso ele não esteja

conseguindo, ajude-o no que puder ou peça ajuda ao seu professor.

2- Ligado o computador vamos conhecer as ferramentas que ele oferece. Vamos

primeiro ao WORD, local onde serão escritos seus trabalhos.

3- Neste momento, o professor ensina ao aluno como criar uma pasta, como

escrever usando corretamente os dedos pelo teclado, como adiantar, retroceder,

tamanho de letras, pontuação, como deletar, como voltar, tipos de letras, tamanho,

entre outros, ou seja, utilizar o teclado para o uso do WORD.

4- O aluno deve produzir um texto que ultrapasse a primeira lauda sobre um

assunto a ser escolhido. Depois visualizá-lo.

E aqui encerramos nossas atividades da unidade 1. Até a próxima unidade.

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UNIDADE 2 – USO DA INTERNET

“Histórico da Internet:

Na verdade, a internet, como a conhecemos hoje, não foi inventada, ou seja, não houve um projeto para isso. O que aconteceu foi que de um projeto base ele evoluiu e chegou onde está hoje.

O projeto base que eu me referi foi chamado de ARPANET em 1969 da Agência de Pesquisa de Projetos Avançados, uma subdivisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Este projeto foi durante a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética. Com essa rede promissora, os dados valiosos do governo americano estariam espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em apenas um servidor. Isso evitaria a perda desses dados no caso de que, por exemplo, uma bomba explodisse no campus.”

“Quando a internet foi inventada

A internet nos anos 60 e 70. A web de Tim Berners-Lee foi inventada em 19989 e portanto em 2009 completou 20 anos.

Internet ou web?

Internet é rede mundial de computadores. É o projeto mais antigo e não foi necessariamente inventado, mas evoluindo pouco a pouco.

Web é a plataforma criada por Tim Berners-Lee e é o local onde navegamos. Este texto que você está lendo está disponível na Web e pode ser acessado pela internet, entendeu?

Tim Berners-Lee, o inventor da web

Tim Berners-Lee esteve no Brasil em 2009 participando de um evento em São Paulo chamado Campus Party. Ele atualmente trabalha no W3C, o órgão que coordena o desenvolvimento de tecnologias e padrões para a web. Além do W3C ele é pesquisador do MIT e professor de ciência da computação na Universidade de Southampton.

Outras importantes contribuições de Tim Berners-Lee foram a linguagem HTML e o protocoloo http.”

Obs. Texto copiado na íntegra do Google. Acesso em: 04/08/2011

Como você sabe, o computador é uma importante ferramenta e aliada

para o trabalho humano, no sentido de facilitar a vida do homem moderno. Cada

profissional sabe a importância dessa ferramenta em sua área. Sabe-se que até

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oficinas mecânicas estão usando o computador para identificar e consertar defeitos

de carros mais modernos. Muitos deles já contam com partes informatizadas, sem

contar com os carros sem motoristas e os GPS que levam as pessoas a qualquer

lugar.

Mas você, aluno atento e esperto, sabe muito bem que a Internet, além de

sua aliada pode lhe oferecer uma série de coisas sem valia e que não lhe interessam

ou agregam valores à sua vida. Também há que se saber os sites que se pesquisa,

pois muitos deles não são confiáveis pela falta de pesquisa ou pelo atropelo com que

são montados.

“A Google Chrone executa páginas e aplicativos da web na velocidade da luz.”

(Google) – acesso em 04/08/2011

ATIVIDADE 1

1- Você acredita na Educação pelos meios eletrônicos? Justifique sua resposta.

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2- Escolher um assunto e fazer uma pesquisa pela Internet e saber o que ela traz

sobre o assunto escolhido: número de resultados, entre outros, que podem ser

encontrados sobre o assunto pesquisado.

3- No texto que se segue, faça a citação, o recuo para citação, tamanho de letra e

espaçamento, bem como teça um comentário da ideia do autor, tudo dentro das

normas. O texto se encontra copiado na íntegra.

“Texto, contexto e contextualização – Paulo de Tarso Galembeck

As gramáticas de texto tiveram o mérito de, pela primeira vez, considerarem o texto

um objeto passível de análises. Segundo os autores dessa tendência, o texto

constitui a unidade mais elevada e se desdobra (ou subdivide) em unidades menores,

igualmente passíveis de classificação. A partir dessa afirmação, pode-se admitir que

não há continuidade entre frase e texto: trata-se de entidades de ordem diferente e a

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significação do texto não constitui unicamente a somatória das partes que o

compõem.

Apesar dos avanços citados, cabe conhecer alguns problemas na formulação das

gramáticas textuais. O primeiro diz respeito ao fato dessas gramáticas postularem o

texto como unidade formal, dotada de estrutura interna e gerada com base em um

sistema finito de regras, internalizados por todos os usuários da língua. Ora, o texto

não constitui uma unidade estrutural, de modo que se torna problemático admitir um

percurso gerativo para o texto.

Outro problema é a separação entre as noções de texto (unidade estrutural, gerada

pela competência de um usuário idealizado e descontextualizado) e discurso

(unidade de uso). Essa separação não tem sustentação por si, pois o texto só pode

ser entendido a partir de uma situação real de uso em uma situação real de interação

verbal.

As limitações das gramáticas de texto levaram os pesquisadores a propor uma teoria

de texto, que discute a constituição, o funcionamento e a produção de textos numa

situação real de interação verbal.”

http://docs.google.com/viewer?

a=v&q=cache:RfFWyi0ehmcJ:www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Texto,

%2520contexto%2520e%2520contextualiza%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520-

%2520PAULO.pdf+Paulo+de+Tarso+Galembeck&hl=pt-

BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgUYWkyBeoriMvM3lr7r5rj3xe3uEg0wfMjc5vOrfA_S

P86kZFGl8kvUeX8f8Q99-5mUaMOOZ3p8dBL9WClBKqlpGt-

G3Cw9vxHaIJXMJl_yc_VHSwmrgm3ZSRcMoElDMw5LrlT&sig=AHIEtbTsQetF49ZgU

NhvY7P4Xqqg_THhdg

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UNIDADE 3 – TRABALHAR PESQUISA

As normas são instrumentos necessários e solicitados para se fazer

trabalhos de pesquisas. No Brasil, são usadas as normas da ABNT, órgão que

regulamenta e direciona a elaboração de trabalhos.

Com a finalidade de elaboração de trabalhos de melhor compreensão,

autênticos, além de obter maior clareza e mesmo dar uma melhor visualização,

criaram-se normas. Algumas são universais e fazem com que um aluno possa ter seu

trabalho exposto em qualquer lugar do planeta e sob uma uniformidade, outras são

inerentes ao país ou instituição, mas mesmo assim em pouco diferem umas das

outras. Depois de o aluno acostumar-se a fazer seu trabalho digitado dentro das

normas, acostuma-se e à utilização delas se esse hábito se torna quase que

automático.

A autora.

ATIVIDADES

1- Neste momento, o aluno deve começar a organizar sua pesquisa, aprender um

pouco sobre normas, buscar na Internet pelo assunto, ou mesmo em livros.

2- Procurar por um assunto de relevância para o momento, como algum

acontecimento que possa vir a ser tema de produção de texto dissertativo, ou algo

que lhe seja importante sobre o assunto que está sendo estudado em Língua

Portuguesa no momento. Um miniprojeto, com as partes mínimas de um trabalho,

3- Fazer uma pesquisa sobre “o impacto do aquecimento global nas calotas polares”,

utilizando as normas.

4- Fazer uma pesquisa sobre a protagonista Capitu de Dom Casmurro, de Machado

de Assis.

Obs. Essas atividades deverão estar dentro das normas da ABNT.

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UNIDADE 4 – TRABALHOS COM NORMAS

Como você já sentiu na unidade anterior, apesar de haver algumas dificuldades no

início, você deve ter sentido que a elaboração de um trabalho dentro de normas

segue um determinado “ritual” que passa a ser quase automático com o passar do

tempo. Viu também a “limpeza” se seu trabalho sem aqueles desenhinhos, aquelas

falas copiadas ou que remetiam à falta de confiança mesmo em seu trabalho. Você

deve ter sentido o quanto é importante ser o autor de suas próprias idéias. Vamos

treinar mais um pouco?

ATIVIDADE 1

- Fazer uma pesquisa sobre a vida e a obra de Paulo de Tarso Galembeck. Descubra

quem é esse novo personagem e que ajuda a compor com seu trabalho, páginas da

História Contemporânea. Você já leu um pouquinho sobre ele e já tem uma pequena

noção de quem ele seja.

- Elaborar o trabalho respeitando as normas da ABNT.

- Você sabe que seu trabalho se compõe de algumas partes principais:

- Identificação.

- Justificativa.

- Problematização.

- Objetivos.

- Fundamentação teórica.

- Considerações finais.

- Referências.

Obs. Alguns sites de busca confiáveis que você deve acessar para saber sobre

Escola, Leis, Ensino em EaD e que poderão interessa-lo no momento ou no futuro:

Pesquisa na Internet:

http://www.diadiaeducação.pr.gov.br (TV Multimídia, TV Escola, Portal do Professor,

Instituições credenciadas; Legislações; Conheça o MEC: SEED; Domínio Público,

etc).

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http://www.diadiaeducação.pr.gov.br (Página da Coordenação de Educação à

Distância da SEED/PR)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Espera-se com este trabalho, uma mudança na elaboração de trabalhos

por parte dos alunos. Que ele entenda a necessidade de se fazer trabalhos dentro de

normas, eliminando uma série de confusões em suas produções. Que ele não veja

um trabalho como o hábito de alguns do recorte e cole. Que ele aprenda a pesquisar,

selecionar o que lhe é interessante, fazer uma releitura do assunto, selecionar e

expor os textos utilizados de outros autores e fazer as devidas citações de autorias.

Fazê-lo entender da Ética que permeia a elaboração desses trabalhos e

que irão acompanhá-lo por toda a vida.

Faze-lo entender que não há mal em ler o pensamento de outros autores e

que ele também poderá, como outros, ser o autor de seu trabalho.

Que o aluno sinta o prazer de se fazer trabalhos com o uso das tecnologias

disponíveis na Escola, o seu computador particular, de seus colegas ou mesmo o das

lanhouses.

Espera-se que ele sinta que tudo isso faz parte de seu momento e que

estudar pode se tornar ainda mais prazeroso quando feito dessa forma, sem

dispensar o fato de ele poder interagir com um colega seu, plugado no orkut ou outro,

tirando dúvidas e trocando idéias.

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REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikail. Estética da Criação Verbal. Introdução e trabalho do

russo Paulo Bezerra; prefácio à ediçao Tzvetan Todorov. 4 ed. Sao Paulo: Martins

Fontes, 2003.

BRASIL. Câmara de Deputados. Plano Nacional de Educação PNE 2011-2020. cf.

Anexos metas e estratégias do art. 214 da Constituição. Brasília, 2010.

GALEMBECK, Paulo de Tarso. A linguística textual e seus mais recentes

avanços. Livro dos minicursos do IX CNLF. nº. 05. Rio de Janeiro, 2005.

http://webcashe.googleusercontent.com . Acesso em 04/08/2011.

http://www.google.com.br/. Acesso em 04/08/2011.

http://www.luis.blog.br/quem-inventou-a-internet.aspx. Acesso em 04/08/2011

http://www.unitu.br/scripts/prppg/la/6sepla/site/resumos_expandidos?TOBIAS_

Euridice_da_Conceição_p_246.pdf. Acesso em 04/08/2011

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa,

2008.

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