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  • Caderno

    C0807

    LNGUA PORTUGUESA E MATEMTICA

    8 ano doEnsino Fundamental

    Nome do estudante

    Data de Nascimento do estudante

    SAEMISISTEMA DE AVALIAO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

    2014

    LM8EF

    Caro(a) estudante,

    Voc est participando do Sistema de Avaliao Educacional Municipal do Ipojuca - SAEMI. Sua participao muito importante para sabermos como est a educao em nosso municpio.

    Hoje, voc vai fazer atividades de Lngua Portuguesa e Matemtica.

    Reserve os ltimos 20 minutos para transcrever suas respostas para o carto de respostas. Cuidado e muita ateno com a ordem das questes para fazer a marcao.

    Responda com calma, procurando no deixar nenhuma questo em branco.

    Bom teste!

    SECRETARIA DE EDUCAO

    SaemiSistema de Avaliao EducacionalMunicipal do Ipojuca

  • BL02P08

    ATENO!

    Agora, voc vai responder a questes de Lngua Portuguesa.

    Leia os textos abaixo.

    Texto 1

    5

    10

    15

    Surfista famoso desliza em ondas na Indonsia mostrando o lixo no mar

    O surf um dos esportes que melhor registra belas imagens da natureza.Mas dessa vez a coisa no estava to bela. A foto foi registrada na costa de Java, na

    Indonsia, e mostra o famoso surfista Dede Suryana deslizando em uma montanha de lixo.As imagens foram capturadas pelo fotgrafo Zak Noyle, conhecido por registrar diversos

    campeonatos mundiais de surf. Segundo ele: O lixo de repente apareceu em grande massa quando estvamos na gua, incluindo troncos de rvores do tamanho de carros, embalagens, garrafas e at uma bola de futebol. [...]

    Apesar das belezas naturais, a Indonsia reconhecida por ter problemas com o lixo, especialmente nas guas. De acordo com a National Geographic, o Rio Citarum tem tanto lixo flutuando em suas guas que em alguns pontos impossvel observar a prpria gua, impedindo qualquer prtica de pesca.

    Diversos animais marinhos, como as tartarugas, sofrem com a poluio, por confundirem sacos plsticos com alimentos. Isso afeta tambm o ser humano, pois boa parte dos peixes capturados est com altos ndices de substncias txicas. Essas toxinas so absorvidas por ns quando comemos os peixes. [...]

    Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2013. Fragmento.

    Texto 2

    ARIONAURO. Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2013.

    (P080218F5_SUP)

    01) (P080218F5) O que esses textos tm em comum?A) A poluio da gua do mar.B) A importncia da Indonsia.C) A dificuldade da pesca nos rios.D) A adoo do surf como esporte.

    C0807

    1

  • BL02P08

    Leia novamente o texto Surfista famoso desliza... para responder s questes abaixo.

    02) (P080220F5) O Texto 1 pertence ao gneroA) anncio.B) artigo.C) entrevista.D) notcia.

    03) (P080219F5) O Texto 1 apresenta uma opinio no trecho:A) O surf um dos esportes que melhor registra belas imagens da natureza.. (. 1)B) A foto foi registrada na costa de Java, na Indonsia, e mostra.... (. 2-3)C) O lixo de repente apareceu em grande massa quando estvamos na gua,.... (. 5-6)D) Diversos animais marinhos, como as tartarugas, sofrem com a poluio,.... (. 12)

    04) (P080222F5) No Texto 1, no trecho Mas dessa vez a coisa no estava to bela. (. 2), o termo em destaque marca ideia deA) comparao.B) explicao.C) oposio.D) tempo.

    Leia o texto abaixo.

    Disponvel em: . Acesso em: 27 set. 2013. (P080201F5_SUP)

    05) (P080202F5) No primeiro quadrinho desse texto, o personagem sentado na cadeiraA) estava brincando com o reflexo no espelho.B) estava procurando o seu bon.C) ficou assustado com o corte de cabelo.D) ficou surpreso com a presena do cabeleireiro.

    C0807

    2

  • BL02P08

    Leia o texto abaixo.

    5

    10

    15

    A experincia da cidade

    O que mais o impressionou no Rio foram os bondes. No pode ver um bonde, fica maravilhado: nunca pensou que existisse algo de to fantstico:

    Se ele quiser andar de fasto, ele pode?Andar de fasto, na sua linguagem de menino do interior de Minas, andar para trs. Tem

    outras expresses [...]: sungar levantar; pra riba para cima; pramode para, por causa, etc. Mas eu tambm sou mineiro:

    Pramode o bonde andar de fasto tem de sungar os bancos e tocar pra riba. deveras?Ele fica olhando. Olha tudo com ateno. Tem oito anos, mas bem podia ter cinco ou

    seis, de tal maneira pequenino. Bem que a cozinheira dizia: Tenho um filho que deste tamaninho.E levava a mo altura do joelho. Chama-se Valdecir. Ningum acerta com seu nome,

    nem ele prprio: Vardici, diz, mostrando os dentes. No dia em que chegou, fiquei sabendo que nunca tivera ao menos notcia da existncia de uma cidade, alm do arraial onde nascera. Nunca vira luz eltrica ou gua corrente, ainda mais telefone ou elevador. Abria a torneira e ficava olhando. Quando tinha gua, era capaz de inundar o edifcio. Quando no tinha, divertia-se tocando a campainha da porta da rua e para alcan-la precisava arrastar uma cadeira. [...]

    SABINO, Fernando. A Vitria da Infncia. 7. ed. So Paulo: tica, 2007, p. 79. Fragmento. (P080224F5_SUP)

    06) (P080221F5) Nesse texto, o trecho ... nunca tivera ao menos notcia da existncia de uma cidade,... (. 14) indicaA) ansiedade.B) desconhecimento.C) insatisfao.D) inveja.

    07) (P080226F5) De acordo com esse texto, ao chegar ao Rio, o menino Valdecir ficouA) com medo.B) com raiva.C) confuso.D) deslumbrado.

    08) (P080225F5) No trecho ... andar de fasto, ele pode? (. 3), o termo em destaque retomaA) bonde.B) menino.C) filho. D) edifcio.

    09) (P080224F5) Nesse texto, o trecho que apresenta uso de linguagem regional :A) No pode ver um bonde, fica maravilhado:.... (. 1-2)B) Pramode o bonde andar de fasto tem de sungar os bancos.... (. 7) C) Chama-se Valdecir. Ningum acerta com seu nome, nem ele.... (. 12-13)D) Tenho um filho que deste tamaninho.. (. 11)

    C0807

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  • BL02P08

    Leia o texto abaixo.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    Aconteceu na caatinga

    Era meio-dia e a caatinga brilhava luz incandescente do sol. O pequeno Calango deslizou rpido sobre o solo seco, cheio de gravetos e pedras, parando na frente do majestoso Mandacaru, que apontava para o cu seus espinhos [...].

    Mandacaru! Mandacaru! Eu ouvi os homens conversando l adiante e eles estavam dizendo que, como a caatinga est muito seca e cor de cinza, vo trazer do estrangeiro umas rvores que ficam sempre verdes quando crescem e esto sempre cheias de folhas.

    Mas que novidade essa? falou a Jurema.[...] Eu que no acredito nessas novidades sussurrou o pequeno e tmido Pre. A velha Cobra, cheia de escamas de vidro e da idade do mundo, s fez balanar a

    cabea de um lado para o outro e, como se achasse que no valia a pena falar, ficou em silncio.

    E no outro dia, bem cedinho, os homens j haviam plantado centenas de arvorezinhas muito agitadas, serelepes e faceiras, que falavam todas ao mesmo tempo na lngua l delas, reclamando de tudo: do sol, da poeira, dos bichos e das plantas nativas, que elas achavam [...] feias e espinhentas. Enquanto falavam, farfalhavam e balanavam os pequenos galhos, que iam crescendo, ganhando folhas e ficando cada vez mais fortes.

    Enquanto isso, as plantas da caatinga, acostumadas a viver com pouca gua, comearam a notar que essa gua estava cada vez mais difcil de encontrar. [...]

    O Calango ento se reuniu com os outros bichos e plantas para encontrar uma soluo. E foi a velha Cobra quem matou a charada:

    Quem est causando a seca so essas plantinhas importadas e metidas a besta! Eu me arrastei por debaixo da terra e vi o que elas fazem: bebem toda a nossa gua e no deixam nada para a gente.

    Oxente! gritou o Calango. Ento vou contar isso aos homens e pedir uma soluo. Mas logo o Calango voltou, triste e decepcionado. Os homens no me deram ateno disse. [...] E todos os bichos e plantas ficaram tristes [...]. Por muitos dias ficaram assim, quando

    [...] houve um movimento: era o Pre, que levantou o narizinho, farejou o ar e [...] gritou: Estou sentindo cheiro de gua! mesmo! gritaram todos. [...] Eu vou ver o que foi e o Calango saiu veloz, espalhando poeira para todos os lados. O Mandacaru estirou os braos, espreguiou-se e sorriu: Estou recebendo gua de novo! Hum... muito bom! Mas vejam! O Calango est de

    volta com novidades! E espichando meio palmo de lngua de fora, morto de cansado pela carreira, o Calango

    contou tudo. As pequenas bandidas verdes, depois de beber quase toda a gua da caatinga,

    estavam ameaando a gua dos rios e dos audes perto das cidades. Os homens ento viram o perigo e deram fim a todas elas. Estamos salvos!

    E todos ficaram alegres, sentindo a gua subir pelas razes. Olharam para o cu azul da caatinga, aquele cu claro, o sol brilhante, olharam uns para os outros e viram que eram irmos, na mesma natureza, no mesmo tempo, na mesma terra.

    E a velha Cobra, desenroscando-se toda lentamente, piscou o olho e concluiu: como dizia minha av: cada macaco no seu galho!

    TAVARES, Clotilde. Disponvel em: . Acesso em: 27 jul. 2014. Fragmento. (P070434F5_SUP)

    10) (P070435F5) De acordo com esse texto, quem descobriu que as arvorezinhas bebiam toda a gua da caatinga?A) O Mandacaru.B) O Calango.C) A Jurema.D) A Cobra.

    C0807

    4

  • BL02P08

    Leia novamente o texto Aconteceu na caatinga para responder s questes abaixo.

    11) (P070439F5) Nesse texto, o que faz com que a histria acontea?A) A Jurema querer saber da novidade contada pelo Calango.B) As arvorezinhas plantadas na catinga acabarem com a gua dos rios e audes.C) O Calango pedir uma soluo aos homens para a falta de gua na caatinga. D) Os homens plantarem rvores vindas do estrangeiro na caatinga.

    12) (P070440F5) No trecho E foi a velha Cobra quem matou a charada:... (. 20), a exp