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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Este material é parte integrante da disciplina “Cálculo Diferencial e Integral II”
oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os
exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser
feitos diretamente no ambiente de aprendizagem online.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Sumário
AULA 01 • REVISÃO:TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO (T.M.V)...........................................................5 Algumas regras de diferenciação ................................................................................................5
AULA 02 • REGRA DO PRODUTO .................................................................................................9 Regra do Quociente ..................................................................................................................10 Regra da Derivação da Função Composta (Regra da Cadeia) ..................................................10 Tabela de Derivadas .................................................................................................................12
AULA 03 • DERIVADA DAS FUNÇÕES LOGARÍTMICA E EXPONENCIAL .................................14 Derivadas Sucessivas ...............................................................................................................14 Função Inversa (f 1 ) ...................................................................................................................15 Definição de Função Inversa .....................................................................................................15 Gráficos de algumas funções e suas inversas...........................................................................16 Como derivar a função inversa..................................................................................................16
AULA 04 • DERIVAÇÃO IMPLÍCITA..............................................................................................18 Funções implícitas e explícitas ..................................................................................................18 Derivação implícita ....................................................................................................................19
AULA 05 • DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NA FORMA PARAMÉTRICA......................................22 Função na forma paramétrica....................................................................................................22 Derivada de uma função na forma paramétrica .........................................................................23
AULA 06 • FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS............................................................................26 Introdução .................................................................................................................................26 Função de várias variáveis ........................................................................................................27 Os cálculos são análogos àqueles das funções de uma variável:..........................................28
Gráficos.....................................................................................................................................28 AULA 07 • DERIVADAS PARCIAIS...............................................................................................31 Funções de várias variáveis ......................................................................................................31 Derivadas parciais .................................................................................................................31
AULA 08 • DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM ........................................................35 AULA 09 • APLICAÇÕES DAS DERIVADAS PARCIAIS ...............................................................39 1. Equação de Laplace..............................................................................................................39 2. Diferencial total (ou Derivada Total).......................................................................................41
AULA 10 • APLICAÇÕES DAS DERIVADAS PARCIAIS ...............................................................43 3. Vetor gradiente ......................................................................................................................43
AULA 11 • DERIVADA DIRECIONAL (Inclinação).........................................................................47 AULA 12 • JACOBIANO ................................................................................................................51 AULA 13 • MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS....................................54 Teorema do valor extremo.........................................................................................................54 Extremos ...................................................................................................................................54 Determinação dos extremos relativos........................................................................................55 Ponto de sela ............................................................................................................................56
AULA 14 • TESTE DA SEGUNDA DERIVADA (PARA EXTREMOS RELATIVOS OU LOCAIS) ...57 AULA 15 • DETERMINAÇÃO DOS EXTREMOS ABSOLUTOS EM CONJUNTOS FECHADOS E LIMITADOS...................................................................................................................................61 AULA 16 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................66 AULA 17 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................70 AULA 18 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................74 AULA 19 • REGRA DA CADEIA ....................................................................................................78 Derivada total ............................................................................................................................78
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AULA 20 • PLANO TANGENTE E RETA NORMAL.......................................................................82 Exercícios..................................................................................................................................84
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................86
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 01 • REVISÃO:TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO (T.M.V)
Incrementos ou acréscimos: O incremento, ou acréscimo, de uma variável x é a
variação de x quando aumenta, ou diminui, de um valor x = x0 para outro valor x = x1, dentro de
seu domínio.
Taxa Média de Variação
Quando → ∆x 0 temos
(x) f' Δx
f(x) Δx) f(x 0 Δx
lim Δx Δy
0 x lim =
− + →
= →
Calcule a derivada da função f(x) = 2x² + 3x – 2 usando a definição pelo limite:
Resolução:
. 3 x 4 ) x ( ' f 3 x 4 x 4 lim x
) 3 x 4 x 4 ( x lim
x x 3 x x 4 x 4 lim
x 2 x 3 x 2 2 x 3 x 3 x 4 x x 4 x 2 lim
x 2 x 3 x 2 2 x 3 x 3 ] ) x ( x x 2 x [( 2 lim
x ) 2 x 3 x 2 ( ] 2 ) x x ( 3 ) x x ( 2 [ lim
x ) x ( f ) x x ( f lim
x y lim ) x ( ' f
0 x 0 x
2
0 x
2 2 2
0 x
2 2 2
0 x
2 2
0 x 0 x 0 x
+ = ⇒ + + ∆ = ∆
+ + ∆ ∆ =
= ∆
∆ + ∆ + ∆ =
∆ + − − − ∆ + + ∆ + ∆ +
=
= ∆
+ − − − ∆ + + ∆ + ∆ + =
= ∆
− + − − ∆ + + ∆ + =
∆ − ∆ +
= ∆ ∆
=
→ ∆ → ∆
→ ∆ → ∆
→ ∆
→ ∆ → ∆ → ∆
Algumas regras de diferenciação
• Derivada de uma constante
Δx f(x) Δx) f(x
Δx Δy − +
=
• Taxa instantânea de variação.
• Derivada da função y =f(x) = y’ = f’(x).
• f’(x) = dx dy
.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
• Regra da Potência
Exemplos:
a) f(x) = x 5 → f’(x) = 5x 4 . d) f(x) = 3 x 1
= x 3 → f’(x) = 3x 4 = 4 x 3 − .
b) f(x) = x 9 → f’(x) = 9x 8 . e) f(x) = x → f’(x) = 1x 0 = 1.1 = 1.
c) f(x) = x 6 → f’(x) = 6x 5 .
• Múltiplo Constante (c ∈ R)
Exemplos:
a) f(x) = 2x 3 → f’(x) = 2.3.x 2 = 6x 2 .
b) f(x) = 8x 5 → f’(x) = 8.5.x 4 = 40x 4 .
c) f(x) = 5x 2 → f’(x) = 5.2.x = 10x.
• Regra da Exponencial
Se f(x.) = b, então f’(x) = 0
Se n ∈ R, se f(x) = x n , então f’(x) = n.x n1 , para x ≠ 0
f(x) = [ c.f(x) ] → [ c.f(x) ]’ = c.f’(x)
f(x) = e x → f’(x) = e x .x’ = e x .1 = e x
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
• Algumas Derivadas de funções trigonométricas
• Regras da Soma (e da Diferença)
Exemplos:
1. Ache a derivada de f(x) = x 4 + 4x 2 6x .
f(x) = sen x → f’(x) = cos x.(x)’ = cos x.(1) = cos x
f(x) = cos x → f’(x) = sen x.(x)’ = sen x.(1) = sen x
f(x) = tg x → f’(x) = x 2 cos
1 = sec 2 x.
f(x) = cotg x → f’(x) = x 2 sen
1 − = cossec 2 x.
f(x) = sec x → f’(x) = x 2 cos
senx = sec x .tg x.
f(x) = cossec x → f’(x) = x 2 sen
cosx − = cossec x .cotg x.
f(x) = arcsen x → f’(x) = 2 x 1
1
−
.
f(x) = arccos x → f’(x) = 2 x 1
1
− − .
f(x) = arctg x → f’(x) = 2 x 1
1
+ .
f(x) = arccotg x → f’(x) = 2 x 1
1
+ − .
Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos:
[ ] [ ] (x) ' g (x) ' f ' g(x) f(x) g(x) f(x) dx
d + = + = +
[ ] [ ] (x) ' g (x) ' f ' g(x) f(x) g(x) f(x) dx
d − = − = −
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Resolução: f ‘(x) = (x4)’ + 4(x2)’ – 6(x)’ = (4x3)’ + 4(2x)’ – 6(1)’ ⇔
f’(x) = 4x 3 +8x 6.
2. Ache a derivada de g(x) = 2 1 x 8 + 4x 2 – 2x + 7.
Resolução: g’(x) = 2 1 .8x 7 + 4.2x – 2.1 + 0
⇔ g ‘(x) = 4x 7 + 8x 2
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 02 • REGRA DO PRODUTO
Exemplos:
f g
1. Derive y = (4x – 3x 2 ).(7 + 2x).
Resolução:
dx dy
= (4x – 3x 2) ’. (7 + 2x) + (4x – 3x 2 ). (7 + 2x)’ =
= (4 – 6x). (7 + 2x ) + (4x – 3x 2 ). (2) = 28 + 8x – 42x – 12x 2 + 8x – 6x 2 =
= 12x 2 – 6x 2 + 8x – 42x + 8x + 28 ⇔ dx dy
= 18x 2 + 26x + 28.
2. Derive y = 3x.(x 3 + 2x).
Resolução: dx dy
= (3x)’. (x 3 + 2x) + (3x) . (x 3 + 2x)’ = 3. (x 3 + 2x) 3x . (3x 2 + 2) =
= 3x 3 6x 9x 3 6x ⇔ dx dy
= 12x 3 12x
Obs.: Podemos estender o conceito de derivada do produto para mais do que duas
funções. Por exemplo: Sejam f(x), g(x) e h(x) deriváveis.
Portanto: [ ] (x) ' h f(x).g(x). (x).h(x) ' f(x).g (x) (x).g(x).h ' f h(x) f(x).g(x). dx d
+ + = , e assim por
diante .
Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos:
[ ] (x) ' f(x).g (x).g(x) ' f f(x).g(x) dx
d + =
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Regra do Quociente
Exemplo:
Derive y = 6 4x 3 x
+
+ .
Resolução: Temos f = x1 e g = 2x + 3
⇔ + +
− − + =
+ +
+ − + =
+
+ + − + + =
36 48x 2 16x
12 4x 6 4x
36 48x 2 16x
3).4 (x 6) 1.(4x 2 6) (4x
6)' 3).(4x (x 6) 3)'.(4x (x dx dy
⇔ 36 48x 2 16x
6 dx dy
+ +
− =
Regra da Derivação da Função Composta (Regra da Cadeia)
Exemplos:
1. Derive y = (x 2 + 1) 3 .
Resolução: Temos u = x 2 + 1 → y = u 3 , portanto
y’ = dx du .
du dy
dx dy
= = 3u 2 .u’ = 3.(x 2 + 1) 2 . 2x = 3.(x 4 +2x 2 +1).2x ⇔
y’ = 6x 5 +12x 3 + 6x
ou
Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos:
[ ] 2 g(x)
(x) ' f(x).g (x).g(x) ' f
g(x)
f(x)
dx
d − =
Seja y = f(u) diferenciável em u .
Sejam u = g(x) e f[g(x)] diferenciáveis em x, temos:
dx
du .
du
dy
dx
dy = ou [ ] [ ] (x) .g' g(x) ' f f(g(x))
dx
d =
com g(x) ≠ 0
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
y’ = [ (x 2 + 1) 3 ]’.(x 2 + 1)’ = 3.(x 2 + 1) 2 .2x ⇔ y’ = 6x5 +12x3 + 6x
2. Derive y = (3x 3 +2x) 2 .
Resolução: Temos u = 3x 3 +2x y = u 2 , portanto
y’ = dx du .
du dy
dx dy
= = 2u .u’ = 2.(3x 3 +2x) . (9x 2 + 2) = (6x 3 + 4x) . (9x 2 + 2) ⇔
y’ = 54x 5 + 48x 3 + 8x
ou
y’ = [(3x 3 +2 x) 2 ]’.(3x 3 +2 x)’ = 2.(3x 3 +2 x) . (9x 2 + 2) = (6x 3 + 4x) . (9x 2 + 2) ⇔
⇔ y’ = 54x 5 + 48x 3 + 8x
3. Derive y = sen 2x .
Resolução:.
y’ = [sen 2x]’.(2x)’ = cos2x . 2 ⇔ y’ = 2.cos 2x
NOTA: Pensando na regra da cadeia, podemos, então, ampliar nossos conceitos de
derivação, uma vez que, ao derivarmos, por exemplo, cos x, temos que u = x, logo u’ = 1, portanto, (cos x)’ = [cos x]’.(x)’ = (sen x) . 1 ⇔ (cos x)’ = senx . Muitas vezes nos
esquecemos disso, o que acarreta em erros freqüentes e comuns, por exemplo, se a derivada de
cos x é sen x, é natural pensarmos que a derivada de cos 2x é sen 2x; natural, porém absurdo,
pois já vimos, pela regra da cadeia, que derivada de cos 2x é –2.sen 2x. Uma boa sugestão é
nunca se esquecer de derivar a função u.
Pensando nisso, preparamos uma tabela de derivadas onde a variável a ser operada não é
“x”, mas sim “u” (como função), notamos, em sala de aula, que houve significativo aumento de
compreensão das derivadas que usam regra da cadeia.
Segue abaixo, essa tabela:
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Tabela de Derivadas
Função Derivada
c.x n n.c.x n1
x n n.x n1
e u u’e u
a u u’.a u .lna
u u 2
u'
ln u u
u'
u a log u
e a u'.log
u.lna
u' =
e u u’.e u
sen u u’.cos u
cos u u’.sen u
u cos
u sen u tg = u 2 u'.sec
u 2 cos
u' =
u cos
1 u sec = =
u 2 cos
senu u'. u’.sec u.tg u
u sen
1 u cosec = = −
u 2 sen
cosu u'. u’.cosec u.cotg u
cotg u = −
u 2 sen
u' u’.cosec 2 u
arcsen u
2 u 1
u'
−
arccos u 2 u 1
u'
− −
arctg u
2 u 1
u'
+
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
senh u u’.cosh u
cosh u u’.senh u
tgh u
u 2 cosh
u'
cotgh u
u 2 senh
u' −
arcsenh u 2 u 1
u'
+
arccosh u
1 2 u
u'
−
arctgh u 2 u 1
u'
− , |u| < 1
arccotg h u
1 2 u
u'
− − , |u| > 1
f(u).g(u).h(u) f’(u)g(u)h(u)+f(u)g’(u)h(u)+f(u)g(u)h’(u)
y=f[g(x)]=f(u) f’[g(x)].g’(x) =
dx
du .
du
dy (Deriv. função composta)
u+v u’ + v’
uv u’ v’
u.v u’v + uv’
u / v 2 v
uv' v u' −
uv
+ v'.lnu u
v u' . v u
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 03 • DERIVADA DAS FUNÇÕES LOGARÍTMICA E EXPONENCIAL
** Exemplo: y = e5x → y’ = e5x . (5x)’ = y’ = e5x . 5 ⇔ y’ = 5.e 5x
Derivadas Sucessivas
Exemplo:
• f(x) = 8x4 → f’(x) = 32x 3 → f’’(x) = 96x2 → f’’’(x) = 192x → f iv (x) = 192 → f v (x) = 0.
• y = x e a log
x.lna 1
dx dy
x a log = = → .
• y = x 1
dx dy
lnx = → .
• y = x e dx dy x e = → .
• y = .u' e y' e u u = → . **
• y = .lna x a dx dy x a = → .
Seja y = f(x), chamamos de Derivada Primeira a função y’ = f’(x) obtida a partir da
derivação de y = f(x); se derivarmos y’ = f’(x) obteremos y’’ = f’’(x) ou Segunda
Derivada, e assim por diante, até y n = f n (x) possível.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Função Inversa (f 1 )
Convém salientar que f 1 ≠ f 1 ,ou seja, não use propriedade de potenciação.
Em linhas gerais, a função inversa f 1 desfaz o que a função f fez
Exemplo:
a)
b)
Definição de Função Inversa
Seja f uma função Bijetora, ou seja, para cada y ∈ Imf existe um único x ∈ Df tal que y =
f(x), chamamos de Função Inversa de f e denotamos f 1 aquela que leva y no único x de f tal que
y = f(x), ou seja, f 1 (y) = x. (Veja os diagramas abaixo)
f(x) = x 2 1
f 1 (x) = 1 2 x +
, com x e f(x) ≥ 1.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Gráficos de algumas funções e suas inversas
a)
b)
Como derivar a função inversa
No nosso estudo, não nos interessa acharmos a função inversa propriamente dita, mas sim
a sua derivada.
Sabemos que f 1 (x) o f(x) = x (função composta) ⇔ f 1 (f(x)) = x ⇔ [f 1 (f(x)) ]’ = x’ ⇔
⇔ [f 1 (f(x)) ]’ = 1 ⇔ [ f 1 (f(x)) ]’. f’(x) = 1(regra da cadeia) ⇔ [f 1 (f(x))]’ = (x) ' f
1
como y = f(x), também podemos denotar [ f1 ]’(y) = (x) f 1 ' .
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Exemplos:
a) Sendo f(x) = x 5 2x 3 + 2x 2 + 3, calcule (f 1 )’ (y) .
Resolução:
[ f 1 ]’(y) = 4x 2 6x 4 5x
1
(x) ' f
1
+ − =
b) Idem para f(x) = x5 + 2x3 + x, com y0 = 4.
Resolução:
Temos f(x) = y = 4 ⇔ x5 + 2x3 + x = 4 ∴ x = 1
[ f 1 ]’(y) = 1 2 6x 4 5x
1
(x) ' f
1
+ + = , logo, substituindo x = 1 em [ f1 ]’(y), temos:
(f 1 )’ (4) = ⇔ + +
= + + 1 6 5
1
1 2 6.(1) 4 5.(1)
1 (f 1 )’ (4) =
12 1
Em resumo: A derivada da função inversa é o inverso da derivada da função.
f(x)
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 04 • DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
Funções implícitas e explícitas
Até agora, estudamos funções que envolvem duas variáveis que se apresentam de forma
explícita: y = f(x), isto é, uma das variáveis é fornecida de forma direta (explícita) em termos da
outra.
Por Exemplo:
Nelas dizemos que y, s, e u são funções de x, t e w, explicitamente. Muitas funções,
porém, apresentamse na forma implícita, veja o exemplo abaixo:
• Ache a derivada dx dy
da função xy = 1
Resolução: Nessa equação, y está definida implicitamente como uma função de x.
Podemos obter, portanto, a equação em relação à y e daí diferenciála.
• xy = 2 (Forma implícita)
• y = x 2 (Escrever a relação y em função de x)
• y = 2x –1 (Escrever sob nova forma)
• dx dy
= 2x – 2 (Derivar em relação a x)
• dx dy
= 2 x
2 (Simplificar)
y = 5x 9
s = 25t 3 3t 2
u = 4w 4 + 35w²
dx dy
Derivada de y em relação à x.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Esse processo só é possível quando podemos explicitar facilmente a função dada, o que
não ocorre, por exemplo, com y 5 + 3x 2 y + 5lny 3 = 0.
Para tanto, podemos utilizar um método chamado Derivação implícita
(ou diferenciação implícita), que nos permite derivar uma função sem a necessidade de
explicitála.
Derivação implícita
Essa derivação é feita em relação a x. Resolvendo normalmente as derivadas que
envolvam apenas x. Quando derivamos termos que envolvem y, aplicaremos a Regra da Cadeia,
uma vez que y é uma função de x.
Exemplos:
a) 3x + y 4
Resolução:
Sendo y uma função de x, devemos aplicar a regra da cadeia para diferenciar em relação
a x, daí :
dx dy 3 4y 3 ) 4 (y
dx d
(3x) dx d
) 4 y (3x dx d
+ = + = +
b) 2x 3y
Resolução:
dx dy
3 2 (3y) dx d
(2x) dx d
3y) (2x dx d
− = − =
c) 3xy²
Resolução:
dx dy
6xy 2 3y dx dy
3x.2y 2 3y ) 2 (y dx d
3x. 2 3.y ) 2 (3xy dx d
+ = + = + =
Regra da cadeia
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
d) 8x 3 12y² = 25
Resolução:
y
2 x dx dy
24y
2 24x dx dy 2 24x
dx dy
24y 0 ) 2 (12y dx d 2 24x 25) 12y² 3 (8x
dx d
= ⇔ = ⇔ − = − ⇔ = − ⇔ =
e) x 4 y 4 + x² y² + x y = 2
Resolução:
1 y 3 4y
1 2x 3 4x dx dy
1 y 3 4y
1 2x 3 4x dx dy
1 2x 3 4x 1) y 3 4y ( dx dy
1 2x 3 4x dx dy
dx dy
y dx dy 3 4y
0 dx dy
1 dx dy
y 2x dx dy 3 4y 3 4x 2) y x 2 y 2 x 4 y 4 (x
dx d
+ +
+ + = ⇒
− − −
− − − = ⇒
⇒ − − − = − − − ⇒ − − − = − − − ⇒
⇒ = − + − + − ⇒ = − + − + −
f) x 3 y 5 = y + 2
Resolução:
1 4 5y 3 x
5 y 2 3x dx dy 5 y 2 3x 1) 4 5y 3 (x
dx dy
5 y 2 3x dx dy
dx dy 4 5y 3 x 0
dx dy
dx dy 4 5y 3 x 5 y 2 3x 2) y 5 y 3 (x
dx d
−
− = ⇒ − = − ⇒
⇒ − = − ⇒ + = + ⇒ + =
g) tgy = xy
Resolução:
y 2 x.cos 1
y 2 y.cos dx dy
y 2 x.cos 1
y 2 cos y.
dx dy
y 2 cos
y 2 x.cos 1
y dx dy
x y 2 cos
1 y
dx dy
x y 2 sec
y dx dy
y x) y 2 (sec dx dy
y dx dy
x dx dy
y 2 sec dx dy
x y dx dy
y 2 sec xy) (tgy dx d
− = ⇒
⇒ −
= ⇒ −
= ⇒ −
= ⇒ −
= ⇒
⇒ = − ⇒ = − ⇒ + = ⇒ =
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
h) x 3 + 5y² = 8
Resolução:
10y 3x
dx dy 3x
dx dy 10y 0
dx dy 10y 3x 8) 5y² (x
dx d 2
2 2 3 − = ⇒ − = ⇒ = + ⇒ = +
i) sen x + cos y = 0
Resolução:
seny cosx
dx dy
cosx dx dy
0 dx dy
seny cosx y) cos (senx dx d
= ⇒ = ⇒ = − ⇒ +
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AULA 05 • DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NA FORMA PARAMÉTRICA
Função na forma paramétrica
Sejam (I) duas funções da mesma variável t, com t ∈ [ a, b ]; a
cada valor de t, temos x e y definidos.
Caso as funções x = x(t) e y = y(t) sejam contínuas, quando t varia de a, b, o ponto
P(x(t), y(t)) descreve uma curva no plano, onde t é o parâmetro.
Exemplo:
Suponhamos a função x = x(t) inversível, temos t = t(x) a inversa de x = x(t) e podemos
escrever y = y[t(x)] e y definese como função de x na Forma paramétrica.
Eliminamos t de (I) e obtemos y =y(x) na Forma Analítica Usual.
Exemplos:
a)
Aplicando t em y, temos:
3 2x y + = ⇒ + − = + − = + − =
5 2 2x 5 2) 2.(x 5 2) .(x 3 1
6 y
x = x(t)
y = y(t)
x = 3t + 2
y = 6t + 5
t em função de x 2) .(x 3
1 t − =
23
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
b)
Aplicando t em y, temos:
35 3x y + = ⇒ + + = + + = + + =
8 27 3x 8 9) 3.(x 8 9) .(x 5 1
15 y
Derivada de uma função na forma paramétrica
Seja y uma função de x definida pelas equações paramétricas
Exemplos:
1. Calcule dx dy
da função y(x), definida na forma paramétrica pelas equações:
a)
+ =
+ =
5 6t y 2 3t x
b)
− =
− =
12t 2 18t y 2 6t x
Resolução:
a) 2 3 6
2)' (3t 5)' (6t
(t) x' (t) y'
dx dy
= = +
+ = =
x = x(t)
y = y(t) ; t ∈ [a; b] temos
dy = y’(t)
dx x’(t)
A fórmula que permite calcular a derivada sem conhecer explicitamente y
como y como função de x. dy dx
x = 5t – 9
y = 15t + 8 t em função de x
9) .(x 5
1 t + =
24
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
b) 2 6t 6 12 36t
2)' (6t 12t)' 2 (18t
dx dy
− = −
= −
− = ♣
OBS: Note, no item b, que a resposta está em função de t, caso quisermos a derivada dx dy
em função de x, devemos determinar t = t(x) e substituir em ♣, daí, temos:
x = 6t – 2 ⇔ x + 2 = 6t ⇔ t = 6 2) (x +
; substituindo t em ♣ , obtemos a seguinte
expressão:
6. 6 2) (x +
2 = (x + 2) – 2 = x + 2 – 2 , portanto dx dy
= x.
2. Idem para
− = =
t 3 5sen y t 3 5cos x ;
2 π
t 0 ≤ ≤
Resolução:
dx dy
= = (t) x' (t) y'
t)' 3 5cos (
t)' 3 (5sen
− = ⇒ =
cost sent
t.sent 2 15cos
t.cost 2 15sen =
dx dy
tg(t)
com
≠
≠
2 π
t
0 t
OBS.: Temos que ter muita atenção quanto aos intervalos de validade das respostas
obtidas. Note que x’(t) deve ser diferente de zero, pois está operando como denominador da
expressão acima, portanto, concluímos que, para fazermos as simplificações indicadas, temos
que considerar
t ≠ 0 e t ≠ 2 π
pois sen 0 = 0 e cos 2 π = 0, note que, apesar de t pertencer ao intervalo
2 π
t 0 ≤ ≤ , efetivamente estão excluídos os valores de t já mencionados.
25
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
3. Idem para
= = 3t y
2t x ; +∞ < ≤ t 0
Resolução:
dx dy
= = (t) x' (t) y'
+∞ < ≤ = ⇒ = t 0 com ; 2t
2 3t
)' 2 (t
)' 3 (t 2 3t
dx dy
.
4. Idem para
= − =
t 3 4cos y t 3 2sen x ;
− ∈ 0 ;
2 π
t
Resolução:
t sent 2cost
t.cost 2 6sen
t 2 12sent.cos
t.cost 2 6sen
sent) t.( 2 12cos
t)' 3 2sen (
t)' 3 (4cos (t) x' (t) y'
dx dy
g 2cot dx
dy = ⇒ =
−
− =
−
− =
− = =
com
− ≠ ⇒ ≠
≠ ⇒ ≠
2 π
t 0 cost
0 t 0 sent
26
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 06 • FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS
Introdução
Analisando essas afirmações:
1. O volume V de uma pirâmide de base quadrada é dado por 3 .h 2 x
V = , onde temos que
x é o lado do quadrado e h a altura da pirâmide.
2. A equação da geratriz do tronco de cone é dada por 2 h 2
2 d D
g + −
=
, onde temos:
Nessa análise, verificamos que as funções apresentadas requerem o uso de duas ou mais
variáveis independentes.
Em
Graficamente:
g: geratriz d: diâmetro da base menor
D: diâmetro de base maior h: altura do tronco
1. Temos 3 .h 2 x
h) V(x, : V =
2. Temos 2 h 2
2 d D
h) d, g(D, : g + −
=
27
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
OBS.: O estudo das funções de três, ou mais, variáveis difere pouco do estudo de funções
de duas variáveis, logo, trabalharemos mais com estas, salientando as diferenças.
Função de várias variáveis
Definição: Seja A um conjunto do espaço ndimensional ( A ⊆Rn ), isto é, os elementos
de A são nuplas ordenadas ( x1, x2, x3, ..., xn ) de números reais, se a cada ponto P do conjunto
A associamos um único elemento z ∈ R, temos a função, a qual está definida como f: A ⊆Rn →
R.
Essa função é chamada de Função de n variáveis reais e denotamos: z = f(P) ou
z = f ( x1, x2, x3, ..., xn ).
O conjunto A é denominado Domínio da função z = f(P). As notações são, em geral, do
tipo:
• f ( x, y ) = x 3 + xy 2
• g ( x, y ) = e xy
• (x, y, z) = 3x 5y 4 + 5z (Três variáveis)
Terna ordenada (D, d, h) em R 3 = R x R x R
Duas variáveis
Par ordenado (x, h) no plano R 2 = R x R
28
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Os cálculos são análogos àqueles das funções de uma variável:
• f ( 2, 1 ) para f ( x, y ) = x 3 + xy 2 ⇒ ( 2 ) 3 – ( 2 )( 1 ) 2 = 8 – 2 ⇒ f ( 2, 1 ) = 6
• g ( 0, 1 ) para g ( x, y ) = e xy ⇒e 01 = e 1 ⇒ g ( 0, 1 ) = e
• h ( 3, 2, 4 ) para h ( x, y, z ) = 3x 5y 4 + 5z ⇒3( 3 ) – 5( 2 ) 4 + 5( 4 ) = 9 – 80 + 20 ⇒
⇒ h ( 3, 2, 4 ) = 51
Gráficos
Podemos representar graficamente uma função de duas variáveis como uma superfície no
espaço, fazendo z = f (x, y). Ao fazer o gráfico de uma função de x e y, devemos lembrar que,
embora o gráfico seja tridimensional, o domínio da função é bidimensional – consiste nos
pontos do plano xy, para os quais a função é definida.
Exemplos:
a) Determine o domínio e a imagem da função f (x,y) = 2 y 2 x 36 − − .
Resolução:
( ) 36 2 y 2 x : 2 R y x, f D 36 2 y 2 x 0 2 y 2 x 36 ≤ + ∈ = ∴ ≤ + ⇒ ≥ − −
Temos, pois: x² + y² ≤ 6² (círculo) logo, 6 z 0 : R z f Im ≤ ≤ ∈ = ou Imf ] 6 0, [ z∈ .
Centro ( 0, 0 ) e raio ≤ 6
29
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
b) Determine o Domínio para g (x, y, z) = 2 z 2 y 2 x 25 − − − , e esboce o gráfico do
domínio.
Resolução:
Condição de existência ( C.E ): 25 z y x 0 z y x 25 2 2 2 2 2 2 ≤ + + ⇔ ≥ − − −
Portanto Dg ( ) 25 2 z 2 y 2 x | 3 R z y, x, ≤ + + ∈ = .
c) Determine o domínio da função w = ∈ + − + −
−
5 x 4 x 3 x 2 x 1 x 5
R.
Resolução:
Para w pertencente a R, temos x1 x2 + x3 x4 + x5 ≠ 0, logo :
Dw = (x1 , x2 , x3 , x4 , x5) ∈ R5 | x1 x2 + x3 x4 + x5 ≠ 0 .
d) z = 2xy
Resolução:
Como não há restrições para a multiplicação 2xy, temos ( ) 2 R ou 2 R y x, D(z) ∈ ∀ =
Notase que o gráfico da função seria quadridimensional , não podendo
portanto, ser esboçado.
30
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
e) w = 2 z 2 y 2 x
3
+ +
−
Resolução:
C.E: 0 2 z 2 y 2 x ≠ + +
Portanto, Dw ( ) ) 0 0, 0, ( 3 R ou 0 2 z 2 y 2 x | 3 R z y, x, − ≠ + + ∈ = .
f) z = 4 2 y 2 x − +
Resolução:
C.E : 4 2 y 2 x 0 4 2 y 2 x ≥ + ⇒ ≥ − +
Portanto Dw ( ) 4 2 y 2 x | 2 R y x, ≥ + ∈ = .
31
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 07 • DERIVADAS PARCIAIS
As aplicações das funções de várias variáveis procuram determinar como variações de
uma das variáveis afetam os valores das funções. Por exemplo, um economista que deseja
determinar o efeito de um aumento de impostos na economia pode fazer seus cálculos utilizando
diferentes taxas de imposto, mantendo constantes outras variáveis, como desemprego, etc.
Analogamente, determinamos a taxa de variação de uma função f em relação a uma de
suas variáveis independentes, que nada mais é que achar a derivada de f em relação a uma de
suas variáveis independentes.
Esse processo chamase Derivada Parcial.
Uma função de várias variáveis tem tantas “ parciais” quantas são suas variáveis
independentes.
Funções de várias variáveis
Derivadas parciais
Se z = f(x,y), então, derivadas parciais de primeira ordem de f em relação a x e y
são funções x z
∂ ∂
e y z
∂ ∂
, definidas, como segue :
− + →
= ∂
∂ =
∂
∂
− + →
= ∂
∂ =
∂
∂
Δy y) f(x, Δy) y f(x,
0 Δy lim
y z
y f
Δx y) f(x, y) Δx, f(x
0 Δx lim
x z
x f
y constante
x constante
Efetivamente, ao derivarmos parcialmente uma função, derivase em relação a
uma variável, considerandose, as demais, constantes!
32
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Exemplos:
a) Calcule x z
∂ ∂
e y z
∂ ∂
para a função z = 5xy + 3x 2 y 3 4x 3 y 2 .
Resolução:
x z
∂ ∂
= 5y + 6xy 3 12x 2 y 2
y z
∂ ∂
= 5x + 9 x 2 y 8 x 3 y
b) Idem para h(x,y) = 5 4 y 3 x + +
Resolução:
x h
∂
∂ =
5 4 y 3 x 2
2 3x 2 .3x 5 4 y 3 x 2
1
+ + =
+ +
y h
∂
∂ =
5 4 y 3 x
3 2y 3 .4y 4 4 y 3 x 2
1
+ + =
+ +
c) Idem para z = sen ( 5x + 8y 2 )
Resolução:
x z
∂ ∂
= cos ( 5x + 8y 2 ) . 5 = 5. cos ( 5x + 8y 2 )
y z
∂ ∂
= cos (5x + 8y 2 ) . 16y = 16y. cos (5x + 8y 2 )
d) Idem para f(x,y) = 5x²y + 4x 2 y 2 + 4x
Resolução:
x f
∂ ∂
= 10xy + 8xy 2 + 4
33
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
y f
∂ ∂
= 5x² + 8x 2 y
e) Idem para f(x,y) =
=
≠ −
(0,0) y) (x, 0;
(0,0) y) (x, ; 2 5y 2 4x
3xy
Resolução:
PARA (x, y) ≠ ( 0, 0 )
2) 2 5y 2 (4x
3 15y y 2 12x x f
2) 2 5y 2 (4x
y 2 24x 3 15y y 2 12x 2) 2 5y 2 (4x
(3xy).(8x) ) 2 5y 2 (3y).(4x x f
−
− − =
∂
∂ ⇒
−
− − =
−
− − =
∂
∂
2) 2 5y 2 (4x
3 12x 2 15xy x f
2) 2 5y 2 (4x
2 30xy 2 15xy 3 12x 2) 2 5y 2 (4x
10y) (3xy).( ) 2 5y 2 (3x).(4x x f
−
+ =
∂
∂ ⇒
−
+ − =
−
− − − =
∂
∂
PARA ( x, y ) = ( 0, 0 )
x f
∂
∂ ( 0,0 ) = 0
H L'
x
0 2 5.0 2 4x
3x.0
0 x lim
x f(0,0) f(x,0)
0 x lim =
− −
→ =
− →
y f
∂
∂ ( 0,0 ) = 0
H L'
y
0 2 5y 2 4.0
3.0.y
0 y lim
y f(0,0) y) f(0,
0 y lim =
− −
→ =
− →
Resumindo:
x f
∂
∂ =
=
≠ −
− −
(0,0) y) (x, 0;
(0,0) y) (x, ; 2) 2 5y 2 (4x
3 15y y 2 12x
34
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
y f
∂
∂ =
=
≠ −
+
(0,0) y) (x, 0;
(0,0) y) (x, ; 2) 2 5y 2 (4x
3 12x 2 15xy
Notações:
• Derivadas parciais de primeira ordem:
Seja z = f (x,y):
[ ]
[ ]
∂
∂ = = =
∂
∂
∂
∂ = = =
∂
∂
y) f(x, y y z y) (x, y f y
z
y) f(x, x x z y) (x, x f x
z
• Os valores das derivadas parciais de primeira ordem no ponto ( a, b )
= ∂
∂
= ∂
∂
b) (a, y f b) (a, y z
b) (a, x f b) (a, x z
35
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 08 • DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
Exemplos:
1. Determine as derivadas parciais de 2ª ordem de z = 3x 2 y + 2xy 2 – 5x – 4y.
Resolução:
6y * *
5x 2 2y 6xy *
2 x
z 2 ⇒ − + ⇒
∂
∂
4x * *
4 4xy 2 3x *
2 y
z 2 ⇒ − + ⇒
∂
∂
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
x
z
x 2 x
z 2
Derivada parcial de 2ª ordem em relação a x
Derivada parcial de 2ª ordem em relação a y
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
y
z
y 2 y
z 2
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
y
z
x y x
z 2
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
x
z
y x y
z 2
Derivadas parciais de 2ª ordem mistas (Derivar de trás para frente...)
OBS.: Quando a função z = f(x,y) é contínua, então x y
z 2
y x
z 2
∂ ∂
∂ =
∂ ∂
∂
36
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
4y 6x *x *
4 4xy 2 3x y *
y z
x y x z 2
+ ⇒ − + ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
4y 6x *y * 2 2y 6xy
x *
x z
y x y z 2
+ ⇒ + ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
2. Determine as derivadas parciais de 2ª ordem de z = ln (x² + y² ).
Resolução:
2) 2 y 2 (x
2 2y 2 2x 2) 2 y 2 (x
2 4x 2 2y 2 2x 2) 2 y 2 (x
2x.2x ) 2 y 2 2.(x * * 2 y 2 x
2x * 2 x
z 2
+
+ − =
+
− + =
+
− + ⇒
+ ⇒
∂
∂
2) 2 y 2 (x
2 2y 2 2x 2) 2 y 2 (x
2 4y 2 2y 2 2x 2) 2 y 2 (x
2y.2y ) 2 y 2 2.(x * * 2 y 2 x
2y * 2 y
z 2
+
− =
+
− + =
+
− + ⇒
+ ⇒
∂
∂
2) 2 y 2 (x
4xy 2) 2 y 2 (x
2y.2x ) 2 y 2 0.(x *x * 2 y 2 x
2y y *
y z
x y x z 2
+
− =
+
− + ⇒
+ ⇒
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
2) 2 y 2 (x
4xy 2) 2 y 2 (x
2x.2y ) 2 y 2 0.(x *y *
2 y 2 x
2x x *
x z
y x y z 2
+
− =
+
− + ⇒
+ ⇒
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
3. Determine as derivadas parciais de 2ª ordem de z = sen ( 2x 4 + 4y 2 ).
Resolução:
)] 4 2 ( . 4 ) 4 2 [cos( 16
) 4 2 ( . 64 ) 4 2 cos( . 16
8 ). 4 2 ( . 8 ) 4 2 cos( . 16
) 4 2 cos( . 8 8 ). 4 2 cos(
2 4 4 2 4 2
2 4 6 2 4 2
3 2 4 3 2 4 2
* * 2 4 3 3 2 4
*
2
2
y x sen x y x x y x sen x y x x x y x sen x y x x
y x x x y x x z
+ − + =
= + − + =
= + − +
⇒ + = + ⇒ ∂ ∂
) 2 4y 4 .sen(2x 2 64y ) 2 4y 4 8.cos(2x
).8y 2 4y 4 8y.sen(2x ) 2 4y 4 8.cos(2x
**
) 2 4y 4 8y.cos(2x ).8y 2 4y 4 cos(2x *
2 y
z 2
+ − + =
= + − +
⇒ + = + ⇒
∂
∂
37
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
) 2 4y 4 y.sen(2x 3 64x
3 ).8x 2 4y 4 8y.sen(2x **x ) 2 4y 4 8y.cos(2x
y *
y z
x y x z 2
+ − =
= + − ⇒ + ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
) 2 4y 4 y.sen(2x 3 64x
).8y 2 4y 4 .sen(2x 3 8x **y ) 2 4y 4 .cos(2x 3 8x
x *
x z
y x y z 2
+ − =
= + − ⇒ + ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
4. Determine as derivadas parciais de 2ª ordem de z = 5x 3 y 2 8x 4 y3 + 10x 2 – 8y 2 .
Resolução:
10) 3 y 2 48x 2 2(15xy 20 3 y 2 96x 2 30xy * *
20x 3 y 3 32x 2 y 2 15x *
2 x
z 2 + − = + − ⇒ + − ⇒
∂
∂
8) y 4 24x 3 2(5x 16 y 4 48x 3 10x * *
16y 2 y 4 24x y 3 10x *
2 y
z 2 − − = − − ⇒ − − ⇒
∂
∂
16xy) y(5 2 6x 2 y 3 96x y 2 30x *x *
16y 2 y 4 24x y 3 10x y *
y z
x y x z 2
− = − ⇒ − − ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
16xy) y(5 2 6x 2 y 3 96x y 2 30x *y *
20x 3 y 3 32x 2 y 2 15x x *
x z
y x y z 2
− = − ⇒ + − ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
5. Determine as derivadas parciais de 2ª ordem de z = 2xy 3x 2y 3 + 5x 2 – 3y 2 .
Resolução:
5) 3 3y 2( 10 3 6y * *
10x 3 6xy 2y *
2 x
z 2 + − = + − ⇒ + − ⇒
∂
∂
1) y 2 6(3x 6 y 2 18x * *
6y 2 y 2 9x 2x *
2 y
z 2 + − = − − ⇒ − − ⇒
∂
∂
2 18xy 2 *x *
6y 2 y 2 9x 2x y *
y z
x y x z 2
− ⇒ − − ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
38
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2 18xy 2 **y
10x 3 6xy 2y x *
x z
y x y z 2
− ⇒ + − ⇒ ∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
39
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 09 • APLICAÇÕES DAS DERIVADAS PARCIAIS
1. Equação de Laplace
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis e 2 x
z 2
∂
∂ , 2 y
z 2
∂
∂ suas “parciais” de segunda
ordem, chamamos de Equação de Laplace a seguinte expressão:
Analogamente, para w = f(x,y,z), temos a Equação de Laplace:
Nesses casos, dizemos que z e w (respectivamente) satisfazem a Equação de Laplace.
Exemplos:
Verifique se as funções dadas satisfazem a Equação de Laplace.
a) w = 4x² + 8y² 4z²
0 2 y
z 2
2 x
z 2 =
∂
∂ +
∂
∂
0 2
2
2
2
2
2
= ∂ ∂
+ ∂ ∂
+ ∂ ∂
z w
y w
x w
Obs. : Chamamos de Laplaciano a expressão ... 2 z
f 2
2 y
f 2
2 x
f 2 +
∂
∂ +
∂
∂ +
∂
∂ devido a sua
similaridade com a Equação de Laplace 0 ... 2 z
f 2
2 y
f 2
2 x
f 2 = +
∂
∂ +
∂
∂ +
∂
∂
40
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Resolução:
8 * *
8x *
2 x
w 2 − ⇒ − ⇒
∂
∂
16 * *
16y *
2 y
w 2 ⇒ ⇒
∂
∂ 0 8 1 8 2 z
w 2
2 y
w 2
2 x
w 2 = − + − =
∂
∂ +
∂
∂ +
∂
∂ ∴
8 z 8 z w * * *
2
2
− ⇒ − ⇒ ∂ ∂
b) z = e x .cosy
Resolução:
.cosy x e .0 x e .cosy x e * *
.cosy x e .0 x e .cosy x e *
2 x
z 2 = + ⇒ = + ⇒
∂
∂
.cosy x e .cosy x e 0.(seny) * *
.seny x e .seny x e 0.cosy *
2 y
z 2 − = − ⇒ − = − ⇒
∂
∂
0 .cosy x e .cosy x e 2 y
z 2
2 x
z 2 = − =
∂
∂ +
∂
∂ ∴
c) z = 4x 3 y + 2x 2 y 2 + 5x – 8y
Resolução:
2 4y 24xy * *
5 2 4xy y 2 12x *
2 x
z 2 + ⇒ + + ⇒
∂
∂
Logo, w satisfaz à “ Laplace” .
logo, z satisfaz à “ Laplace” .
41
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2 4x * *
8 y 2 4x 3 4x *
2 y
z 2 ⇒ − + ⇒
∂
∂
0 6xy) 2 y 2 4(x 24xy 2 4y 2 4x 2 4x 2 4y 24xy 2 y
z 2
2 x
z 2 ≠ + + = + + = + + =
∂
∂ +
∂
∂ ∴
2. Diferencial total (ou Derivada Total)
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis e x z
∂
∂ ,
y z
∂
∂ as “parciais” de z = f(x,y),
chamamos de Diferencial ( ou Derivada ) Total a seguinte expressão :
Analogamente, para w = f(x,y,z), temos:
Exemplos:
Calcule a expressão do Diferencial Total de:
a) z = 4x²y + ln ( x 3 y 2 )
Logo, z não satisfaz à “ Laplace” .
y .Δ y
z x .Δ
x
z z Δ
∂
∂ +
∂
∂ =
dt
dy .
y
z
dt
dx .
x
z
dt
dz
∂
∂ +
∂
∂ = ou
z .Δ z
w y .Δ
y
w x .Δ
x
w w Δ
∂
∂ +
∂
∂ +
∂
∂ =
ou
t
z .
z
w
dt
dy .
y
w
dt
dx .
x
w
dt
dw
∂
∂
∂
∂ +
∂
∂ +
∂
∂ =
42
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Resolução:
x 3 y 2 8x
x 3
8xy 2 y 3 x
2 y 2 3x 8xy
x z +
= + = + = ∂
∂
y 2 y 2 4x
y 2 2 4x 2 y 3 x
y 3 2x 2 4x y z +
= + = + = ∂
∂
dt dy
y 2 y 2 4x
dt dx
x 3 y 2 8x
dt dz
+ +
+ = ∴
b) Idem para z = 2 2y 3 x
3xy
+
Resolução:
2) 2 2y 3 (x
) 2 y 3 x 6y(
2) 2 2y 3 (x
3 6y y 3 6x 2) 2 2y 3 (x
y 3 9x 3 6y y 3 3x 2) 2 2y 3 (x
2 3xy.3x ) 2 2y 3 3y.(x x z
+
+ − =
= +
+ − =
+
− + =
+
− + =
∂
∂
2) 2 2y 3 (x
) 2 y 3 6x(x 2) 2 2y 3 (x
) 3 x 2 y 6x(
2) 2 2y 3 (x
4 6x 2 6xy 2) 2 2y 3 (x
2 12xy 2 6xy 4 3x 2) 2 2y 3 (x
3xy.4y ) 2 2y 3 3x.(x y z
+
− =
+
+ − =
= +
+ − =
+
− + =
+
− + =
∂
∂
dt dy
2) 2 2y 3 (x
) 2 y 3 6x(x dt dx
2) 2 2y 3 (x
) 2 y 3 x 6y( dt dz
+
− +
+
+ − = ∴
43
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 10 • APLICAÇÕES DAS DERIVADAS PARCIAIS
3. Vetor gradiente
Seja z = f(x, y) uma função de duas variáveis e x z
∂
∂ ,
y z
∂
∂ as “parciais”de z = f(x, y).
Seja P0 (x0, y0) um ponto do plano xy, a projeção de “ z” no plano dada por curvas de
nível e 0 P x
z∂ ∂
, 0 P y
z∂
∂ as derivadas calculadas no ponto Po, ∈ plano R 2 ,chamamos de Vetor
Gradiente ao seguinte vetor:
O Vetor Gradiente é ortogonal à reta tangente a uma curva de nível pelo ponto P0 (x0,
y0).
∂
∂
∂
∂ = ∇
0 P y
z ,
0 P x
z
0 P z
44
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Analogamente, quando temos w = f(x, y, z), o Vetor Gradiente será ortogonal ao plano
tangente a uma superfície de nível por um ponto P (x0, y0, z0) do espaço R 3 , daí :
Exemplos:
Determine o vetor gradiente das funções abaixo no ponto P0 ∈ plano R 2 .
a) z = ln (x² + y²) em P0 (0, 1).
Determine o vetor gradiente das funções abaixo no ponto Po ∈ plano R2.
Resolução:
0 1 0
2 1) ( 2 0
2.0 1) (0, x
z 2 y 2 x
2x x z
= = − +
= − ∂
∂ ⇒
+ =
∂
∂
2 1 2
2 1) ( 2 0
2.1 1) (0, y
z 2 y 2 x
2y y z
= = − +
= − ∂
∂ ⇒
+ =
∂
∂
b) z = x.cos y em Po (3, 2 π
).
Resolução:
0 2 π
cos 2 π 3, x
z cosy x.0 1.cosy
x z
= = − ∂
∂ ⇒ = + =
∂
∂
O Vetor Gradiente aponta para onde z = f(x,y) tem maior velocidade.
Obs.: Em Geometria Analítica, o Vetor Gradiente recebe o nome de Vetor
Normal.
∂
∂
∂
∂
∂
∂ = ∇
0 P z
z ,
0 P y
z ,
0 P x
z P z
0
2) (0, 1) (0, z = − ∇ ∴
45
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
3 3.1 2 π
3).sen ( 2 π 3, y
z x.seny x.seny 0.cosy
x z
= = − − = − ∂
∂ ⇒ − = − =
∂
∂
c) z = 2x 3 y 2 + 5x –3y em Po ( 1, 2 ).
Resolução:
29 5 6.4 5 2 .(2) 2 6(1) (1,2) x z
5 2 y 2 6x x z
= + = + = ∂
∂ ⇒ + =
∂
∂
1 3 2.2 3 .(2) 3 2(1) (1,2) y z
3 y 3 2x y z
= − = − = ∂
∂ ⇒ − =
∂
∂
d) z = 2x 3 y 2 .e xy em Po ( 1, 1 ).
Resolução:
e 6 1 6.e 3) .( 1 2.e 1).(1)] ( .[3 1).(1) ( .e 2 .(1) 2 1) 2(
1) 1, ( x z
xy) .(3 xy .e 2 y 2 2x xy .e 3 y 3 2x xy .e 2 y 2 6x xy .ye 2 y 3 2x xy .e 2 y 2 6x x z
− = − − = − − = − + − − =
− ∂
∂ ⇒
⇒ + = + = + = ∂
∂
e 4 1 4.e 2) .( 1 2.e 1).(1)] ( .[2 1).(1) ( .(1).e .3 1) 2(
1) 1, ( x z
xy) .(2 xy y.e 3 2x xy .e 2 y 4 2x xy y.e 3 4x xy .xe 2 y 3 2x xy y.e 3 4x y z
= − = − − − = − + − − = − ∂
∂ ⇒
⇒ + = + = + = ∂
∂
e) z = 3.ln ( x 3 + y² ) em Po ( 2, 3 ).
Resolução:
17 36
2 3 3 2
2 3.3.(2) (2,3) x
z 2 y 3 x
2 3x 3.
x z
− = +
− =
∂
∂ ⇒
+ − =
∂
∂
∴ 3) (0, )
2 π 3, ( z =
− ∇
∴ 1) (29, 2) (1, z = ∇
−
= −
∇ e 4
, e 6
1) 1, ( z ∴
46
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
17 18
2 3 3 2
3.2.3 (2,3) y
z 2 y 3 x
2y 3.
y z
− = +
− =
∂
∂ ⇒
+ − =
∂
∂
f) z = xy em P0 ( 2,1 ).
Resolução:
4 2
2 2 1
2.1 2 1
(2,1) xy 2 y
x z
= = = = ∂
∂
∴
2 2
2 1
2.1 2 2
(2,1) xy 2 x
y z
= = = = ∂
∂
∴
= ∇
2 2
, 4 2
(2,1) z
− − = ∇
17
18 ,
17
36
(2,3) z
47
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 11 • DERIVADA DIRECIONAL (INCLINAÇÃO)
Se z = f(x,y) é uma função diferenciável de x e y com u = u1i + u2j um vetor unitário,
então, a derivada direcional de z na direção de u é denotada por:
Seja o vetor gradiente )0 y , 0 (x z ∇ temos que a derivada direcional é a direção assumida
pelo vetor gradiente quando “aplicado” no vetor unitário u, logo, para calcularmos a derivada
direcional, temos o vetor decomposto em j 0 P y
z i
0 P x z
0 zP
∂
∂ +
∂
∂ = ∇ e, combinado com a
equação (I), chegamos em:
Exemplos:
a) Ache a derivada direcional de f(x,y) = 2x 3 y no ponto P0 (2, 1) na direção a = 3i + 4j.
Resolução:
Como a não é vetor unitário, temos que normalizálo, daí:
u = j 5 4
i5 3
u 25 4j
25 3i
2 4 2 3
4j 3i 2
2 a 21 a
4j 3i a a
.a a 1
+ = ⇒ + = +
+ =
+
+ = =
Logo:
16j 24i (1,2) z j 3 2.(2) 1)i .( 2 6.(2)
j 1) (2, 3 2x i 1) (2, y 2 6x j 1) (2, y
z i 1) (2, x
z 1) z(2,
+ − = ∇ ⇒ + − =
− + − = − ∂
∂ + − ∂
∂ = − ∇
Portanto:
Duz = x z
∂ ∂
.u1 + y z
∂ ∂
.u2 (I)
Duz = 0 P z ∇ .u1
Produto Escalar
48
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Duz = 0 P z ∇ .u = ⇒ + −
= + − = + + −
5 64
5 72
5 4
16. 5 3
24. j5 4
i5 3
16j). 24i (
Duz = 5
8 −
b) Ache a derivada direcional de f(x,y) = 3xy 2 no ponto P0 (0, 3) na direção a = 2i 5j.
Resolução:
Como “a” não é vetor unitário, temos que normalizálo, daí:
u = j 29 29 5
i 29 29 2
u 29
5j
29
2i 2 5) ( 2 2
5j 2i 2
2 a 21 a
5j 2i a a
.a a 1
− = ⇒ − = − +
− =
+
− = =
Logo:
0j 27i 1,2) ( z
6.(0).(3)j i 2 3(3) j (0,3) 6xy i (0,3) 2 3y j (0,3) y
z i (0,3) x
z (0,3) z
+ − = − ∇
⇔ − − = − − = ∂
∂ +
∂
∂ = ∇
Portanto:
Duz = 0 P z ∇ .u ⇒ + −
= − + − = − + −
0
29 29 54
29 29 5
0. 29 29 2
27. j 29 29 5
i 29 29 2
0j). 27i (
⇒Duz = 29 29 54
−
c) Idem para z = x² + 4xy 2y² , P0 (3, 1) e u = 2i 5j.
Resolução:
Logo:
8j 10i z(3,1) 4)j (12 4)i (6
j (3,1) 4y) (4x i (3,1) 4y) (2x j (3,1) y z
i (3,1) x z
z(3,1)
+ = ∇ ⇔ − + + =
= − + + = ∂
∂ +
∂
∂ = ∇
Portanto:
49
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Duz = 0 P z ∇ .u = ⇒ − = − + = − + 40 20 ) 5 .( 8 2 . 10 ) j 5 i 2 ).( j 8 i 10 ( Duz = 20
d) Idem para f(x,y) = xcos²y , P0 (4, 2 π ) , u = < 3, 1 > .
Resolução:
Logo:
0j 0i )2 π z(4, 0j 0i 8.1.0j i 2 0 j
2 π
.cos 2 π
2.(4).sen i 2
2 π
cos
j )
2 π (4,
sy 2x.seny.co i )
2 π (4,
y 2 cos j )
2 π (4, y
z i )
2 π (4, x
z )
2 π z(4,
+ = ∇ ⇒ + = − ⇒ − =
= − = ∂
∂ +
∂
∂ = ∇
Portanto:
Duz = 0 P z ∇ .u = ⇒ + = + = + + 0 0 1 . 0 3 . 0 ) j i 3 ).( j 0 i 0 ( Duz = 0
e) Idem para f(x,y) = e 3xy , P0 (2, 0) e u = 2i + 2j.
Resolução:
Logo:
j i j i j e i e
j e i e j e x i e y j x z i
x z
z
xy xy z
6 0 1 . 6 0 . 6 . 0
). 2 .( 3 ). 0 .( 3 . 3 . 3
) 0 , 2 ( 0 0
) 0 ).( 2 ( 3 ) 0 ).( 2 ( 3 ) 0 , 2 (
3 ) 0 , 2 (
3 ) 0 , 2 ( ) 0 , 2 ( ) 0 , 2 (
+ = ∇ ⇒ + = +
⇒ + = + = ∂ ∂
+ ∂ ∂
= ∇
Portanto:
Duz = 0 P z ∇ .u = ⇒ + = + − = + + − 12 0 6 . 2 0 . 2 ) j 6 i 0 ).( j 2 i 2 ( Duz = 12
f) Idem para z = 2x² + 5xy 2y² , P0 (2, 2) e u = 2 (i + j).
Resolução:
Logo:
50
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2j 18i z(2,2) 8)j (10 10)i (8 4.(2)]j [5.(2) 5.(2)]i [4.(2)
j (2,2) 4y) (5x i (2,2) 5y) (4x j (2,2) x z
i (2,2) x z
z(2,2)
+ = ∇ =⇒ − + + ⇒ − + + =
= − + + = ∂
∂ +
∂
∂ = ∇
Portanto:
Duz = 0 P z ∇ .u = ⇒ + = + = + + 4 36 2 . 2 2 . 18 ) j 2 i 2 ).( j 2 i 18 ( Duz = 40
51
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 12 • JACOBIANO
Estudando futuramente, em Cálculo III, as integrais múltiplas, verificaremos que um dos
tópicos abordados é a chamada mudança de variáveis, em que, numa integral dupla, dada pela
fórmula [ ] dv du ) v , u ( ) y , x ( . ) v , u ( y ), v , u ( x f dA ) y , x ( f
S R ∂ ∂
= ∫∫ ∫∫ , é tratado um conceito muito importante
denominado Jacobiano. Não faremos sua demonstração agora, porém, mostraremos o
Jacobiano como sendo mais uma aplicação das derivadas parciais estudadas em Cálculo II.
Sendo a mudança de variável, mencionada anteriormente, dada pela transformação T do
plano uv no plano xy : T(u,v) = (x,y).
Resultamos, sem maiores demonstrações, no produto vetorial:
Onde ru e rv são vetores tangentes a uma superfície S pertencente ao plano uv.
Chamamos, pois, de Jacobiano da transformação T com x = f(u, v) e y = g(u, v) à
equação:
OBS.: Se T for uma transformação de espaços, temos o Jacobiano w) v, (u, z) y, (x,
∂
∂ análogo:
Exemplos:
Calcule os jacobianos v) (u, y) (x,
∂
∂ a seguir:
ru x rv = k
v
y
u
y v
x
u
x
k
v
y
v
x u
y
u
x
0 v
y
v
x
0 u
y
u
x k j i
∂
∂
∂
∂ ∂
∂
∂
∂
=
∂
∂
∂
∂ ∂
∂
∂
∂
=
∂
∂
∂
∂ ∂
∂
∂
∂
u
y .
v
x
v
y .
u
x
v
y
v
x u
y
u
x
v
y
u
y v
x
u
x
v) (u,
y) (x,
∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
∂
∂ ∂
∂
∂
∂
=
∂
∂
∂
∂ ∂
∂
∂
∂
= ∂
∂
52
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
a)
− =
+ =
2v u y
5v 2u x
Resolução:
= − ∂
∂ =
∂
∂ = +
∂
∂ =
∂
∂
− = − ∂
∂ =
∂
∂ = +
∂
∂ =
∂
∂
1 2v) (u u u
y 5 5v) (2u
v v x
2 2v) (u v v
y 2 5v) (2u
u u x
Portanto, [ ] 9 5 4 (5.1) 2) 2.( u y
.v x
v y
.u x
v) (u, y) (x,
− = − − = − − = ∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂ .
b)
− =
+ − =
3v 2 4u y
3 2v 3u x
Resolução:
= − ∂
∂ =
∂
∂ = + −
∂
∂ =
∂
∂
− = − ∂
∂ =
∂
∂ − = + −
∂
∂ =
∂
∂
8u 3v) 2 (4u u u
y 2 6v ) 3 2v 3u (v v
x
3 3v) 2 (4u v v
y 3 ) 3 2v 3u (
u u x
Portanto, [ ] 2 48uv 9 .8u) 2 (6v 3) 3.( u y
.v x
v y
.u x
v) (u, y) (x,
− = − − − = ∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
Lembrando... u
y .
v
x
v
y .
u
x
v) (u,
y) (x,
∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
Lembrando... u y
v x
v y
u x
v u y x
∂ ∂
∂ ∂
− ∂ ∂
∂ ∂
= ∂ ∂ . .
) , ( ) , (
53
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
c)
+ =
− =
2v 2e 3 3u y
4 5v u e x
Resolução:
= + ∂
∂ =
∂
∂ − = −
∂
∂ =
∂
∂
= + ∂
∂ =
∂
∂ = −
∂
∂ =
∂
∂
2 9u ) 2v 2e 3 (3u u u
y 3 20v ) 4 5v u (e v v
x
2v 4e ) 2v 2e 3 (3u v v
y u e ) 4 5v u (e u u
x
Portanto, [ ]
). 3 v 2 45u 2uv 4.(e
3 v 2 180u 2uv 4e ) 2 ).9u 3 20v [( ) 2v .(4e u e u y
.v x
v y
.u x
v) (u, y) (x,
+ =
= + = − − = ∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
Lembrando... u
y .
v
x
v
y .
u
x
v) (u,
y) (x,
∂
∂
∂
∂ −
∂
∂
∂
∂ =
∂
∂
54
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 13 • MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS
Teorema do valor extremo
Da mesma forma estudada em Cálculo I, citaremos o Teorema do Valor Extremo para
funções de duas variáveis.
Extremos
No curso de Cálculo II, aprendemos a determinar Máximos e Mínimos de funções de uma
variável. Nesta aula começaremos a aprender, utilizando técnicas análogas, a determinálos a
partir de funções de duas variáveis.
Analisando um gráfico de uma função f de duas variáveis, podemos notar pontos altos e
baixos em suas vizinhanças imediatas. Tais pontos são chamados de máximos e mínimos
relativos de f, respectivamente.
• O mais alto máximo dentro do domínio de f é chamado de máximo absoluto.
• O mais profundo mínimo dentro do domínio de f é chamado de mínimo absoluto.
Vamos definilos, portanto, da seguinte maneira:
• Uma função f(x,y) possui máximo relativo num ponto P0 (x0, y0), caso exista um círculo
com centro em P0 , de modo que f(x0,y0) ≥ f(x,y) para todo ponto (x, y) do domínio de f,
no interior do círculo, analogamente, ela possui um máximo absoluto em P0 se
f(x0,y0) ≥ f(x,y) para todos os pontos (x, y) do domínio de f.
Seja f(x,y) uma função contínua num conjunto fechado e limitado R, então, f possui
tanto máximo quanto mínimo absolutos em R
55
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
• Uma função f(x,y) possui mínimo relativo num ponto P0 (x0, y0), caso exista um círculo
com centro em P0 , de modo que f(x0,y0) ≤ f(x,y) para todo ponto (x, y) do domínio de f,
no interior do círculo, analogamente, ela possui um mínimo absoluto em P0 se f(x0,y0)
≤ f(x,y) para todos os pontos (x, y) do domínio de f.
Obs.: Se a função possui máximo ou mínimo relativo, dizemos que ela possui extremo
relativo no ponto, e se ela possui máximo ou mínimo absoluto, dizse que ela possui extremo
absoluto no ponto.
Determinação dos extremos relativos
Para determinarmos os extremos relativos, verificamos que a função f tem derivadas
parciais de primeira ordem contínuas em (x0, y0) e que f(x0, y0) é extremo relativo de f, daí, tem
se o plano tangente ao gráfico de z = f (x, y) em (x0, y0, z0) paralelo ao plano xy com equação z =
z0.
Os pontos críticos de f são aqueles em que as “parciais” de primeira ordem são zero ou f
não é diferenciável, daí, temos a definição:
Exemplo:
• Seja f (x,y) = 3 + x² + y², com x² + y² ≤ 9. Ache os extremos de f .
Resolução:
Temos x² + y² ≤ 9 o disco fechado R de raio 3 e centro (0, 0) no plano xy.
Daí, pela última definição:
0 ) , ( 0 0 =
∂ ∂
y x x f
2x = 0
⇔ ∴ (x, y) = (0, 0) , logo f(x,y) = f (0,0) = 3
O ponto (x0, y0) é chamado de crítico de uma função f(x,y), de duas variáveis, se
0 )0 y , 0 (x x f
= ∂
∂ e 0 )0 y , 0 (x y
f =
∂
∂ ou se uma ou ambas derivadas parciais de
primeira ordem não existirem em (x0, y0).
Único
56
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
0 y f
) y , x ( 0 0 =
∂ ∂
2y = 0
Veja o gráfico...
Ponto de sela
Chamamos de Ponto de Sela, o ponto P (x0, y0, f(x0,y0)) onde = ∂
∂ )0 y , 0 (x x
f 0 )0 y , 0 (x y
f =
∂
∂ ,
todavia, a função não possui nem mínimo nem máximo relativo no ponto, pois, dependendo da
direção, ele apresenta comportamento de máximo ou de mínimo.
Veja o gráfico abaixo de uma função de duas variáveis no ponto P0 (0, 0), ele apresenta f
(0, 0) = 0 comportandose como máximo na direção de x e como mínimo na direção de y, e note
o formato do gráfico que lembra uma sela.
Extremo Relativo
57
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 14 • TESTE DA SEGUNDA DERIVADA (PARA EXTREMOS RELATIVOS OU LOCAIS)
Exemplos:
a) Determine todos os pontos extremos e pontos de sela da função f(x,y)=x² +xy+y²6x + 2.
Resolução:
• 2x 6 y 0 6 y 2x x f
− = ⇔ = − + = ∂
∂ .
• 0 2y x y f
= + = ∂
∂ .
• Substituindo y da primeira derivada na segunda:
4 x 12 3x 0 4x 12 x 0 2x) 2(6 x = ⇒ − = − ⇒ = − + ⇒ = − + .
Substituindo x em y da primeira derivada:
2 y 8 6 y 2(4) 6 y − = ⇒ − = ⇒ − = , portanto, temos P0 (x0, y0) = P0 ( 4, 2)
Seja f uma função de duas variáveis dotada de derivadas parciais de segunda
ordem, contínuas num círculo centrado num ponto crítico (x0,y0), temos o
discriminante D...
D =
2
)0 y , 0 (x y x
f 2
)0 y , 0 (x 2 y
f 2 . )0 y , 0 (x
2 x
f 2
∂ ∂
∂ −
∂
∂
∂
∂
Se...
D > 0 e 2 x
f 2
∂
∂ > 0 então, f tem mínimo relativo em (x0, y0) .
D > 0 e 2 x
f 2
∂
∂ < 0 então, f tem máximo relativo em (x0, y0) .
D < 0 então, f tem ponto de sela em (x0, y0) .
58
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2
2
x f
∂ ∂
2 * *
6 y 2x *
⇒ − + ⇒ .
2 y
f 2
∂
∂ 2
* * 2y x
* ⇒ + ⇒ .
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
y f
x y x f 2
1 x * *
2y x y *
⇒ + ⇒ .
∴D = ( )
3 D 2 (1) 2.2
2 2) (4, 2 2) (4, 2 . 2) (4, 2
2
2) (4, y x f 2
2) (4, 2 y
f 2 .
2) (4, 2 x
f 2
= ⇒ − =
− − − − = −
∂ ∂
∂ −
− ∂
∂
− ∂
∂
•
• Logo, f (4, 2) = (4)² + (4).(2) + (2) ² 6.(4) + 2 = 16 – 8 + 2 – 24 + 2 ⇒
⇒ f (4, 2) = 12 , então, o ponto P (4, 2, 12) é Ponto de mínimo relativo de f(x, y).
b) Idem para f(x, y) = 2x 3 + 4y 2 – 6x – 8y
Resolução:
•
=
− =
⇒ = ⇒ = − ⇒ = − ⇒ = − = ∂
∂
1 1 x
1 1 x 1 2 x 0 1 2 x 0 1) 2 6.(x 0 6 2 6x
x f
• 1 y 8 8y 0 8 8y y f
= ⇒ = ⇒ = − = ∂
∂ .
Único Ponto Crítico no plano
D = 3 > 0
2 x
f 2
∂
∂ = 2 > 0
Temos, portanto, Mínimo Relativo
59
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
• Portanto, temos os pontos críticos no plano
−
1) (1, 0 Q e
1) 1, (0 P
• 2
2
x f
∂ ∂ 12x 6 6x
* * 2
* ⇒ − ⇒ .
• 2 y
f 2
∂
∂ 8 8 8y * * *
⇒ − ⇒ .
•
∂
∂
∂
∂ =
∂ ∂
∂
y f
x y x f 2
0 x * *
8 8y y *
⇒ − ⇒ .
• Como temos mais do que um ponto crítico, montaremos uma tabela:
Ponto crítico no plano
∂
∂
0 y , 0 x 2 x
f 2
∂
∂
0 y , 0 x 2 y
f 2
∂ ∂
∂
0 y , 0 x y x
f 2 D = . 2 x
f 2
∂
∂ −
∂ ∂
2
2
y f
2
y x
f
∂ ∂
∂ Conclusão
P0 (1, 1) 12 8 0 12 . 8 0² = 96 < 0 Sela
Q0 (1, 1) 12 > 0 8 0 12 . 8 0² = 96 > 0 Mínimo Relativo
• Aplicando os pontos críticos na função z = f (x,y) = 2x3 + 4y2 – 6x – 8y , temos:
P0 (1, 1) ⇒ z0 = f (1, 1) = 2 .(–1) 3 + 4. (1) 2 – 6. (1) – 8(1) = 2 + 4 + 6 8 ⇒ z0 = 0 .
Q0 (1, 1) ⇒ z0 = f (1, 1) = 2 .(1) 3 + 4. (1) 2 – 6. (1) – 8(1) = 2 + 4 6 8 ⇒ z0 = 8 .
Finalmente...
NOTA:
Vimos nos exemplos a e b que, ao determinarmos os pontos de máximo e mínimo
relativos, encontramos pontos P0, Q0 etc ∈ R 2 (Plano Cartesiano).
P (1, 1, 0) Ponto de sela.
Q (1, 1, 8) Ponto de mínimo relativo.
60
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Na verdade, o que ocorre é que, para cada um destes (x0, y0) , associaremos pontos (x0,
y0, f (x0, y0)) ∈ R 3 (Espaço Cartesiano), onde f (x0, y0) é o verdadeiro extremo máximo ou
mínimo.
Daí:
No exemplo a, temos:
f(x,y) = x² + xy + y² 6x + 2
Mínimo relativo = z0 = f (x0, y0) = f (4, 2) = 12 em P0 (4, 2) ∈ R 2 .
Ponto de mínimo relativo de f: P (x0, y0, f (x0, y0)) = P (4, 2, 12) ∈ R 3 .
No exemplo b, temos:
f (x,y) = 2x 3 + 4y 2 – 6x – 8y
Sela = z0 = f (x0, y0) = f (1, 1) = 0 em P0 (1, 1) ∈ R 2 .
Ponto de sela de f: P (x0, y0, f (x0, y0)) = P (1, 1, 0) ∈ R 3 .
Mínimo relativo = z0 = f (x0, y0) = f (1, 1) = 8 em Q0 (1, 1) ∈ R 2 .
Ponto de mínimo relativo de f: P (x0, y0, f (x0, y0)) = P (1, 1, 8) ∈ R 3 .
61
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 15 • DETERMINAÇÃO DOS EXTREMOS ABSOLUTOS EM CONJUNTOS FECHADOS E LIMITADOS
Teorema do Valor Extremo para funções de duas variáveis
Conforme citado no teorema anterior, os pontos extremos absolutos de uma função
ocorrem em pontos críticos localizados no interior do conjunto (Região) R, ou em pontos sobre
a sua fronteira.
Exemplo:
Determine os valores de máximo e mínimo absoluto de f (x, y) = 4xy – 8x 8y + 2 sobre a
região triangular R ∈ R 2 (Plano Cartesiano) com vértices A0 (0, 0) , B0 (5, 0) e C0 (0, 5).
Veja a figura...
Seja f uma função contínua de duas variáveis num conjunto fechado e limitado R,
então, f possui extremo máximo absoluto e mínimo absoluto para algum ponto
de R.
Existem três procedimentos básicos para se determinar os máximos e mínimos
absolutos em conjuntos fechados e limitados R :
I. Determinar os valores de f nos pontos críticos de f em R.
II. Determinar todos os valores extremos de fronteira de R.
III.O maior valor encontrado nos procedimentos I e II é o valor máximo absoluto;
o menor valor encontrado nos procedimentos I e II é o valor mínimo absoluto
62
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Resolução:
= ∂ ∂ x f
4y – 8 = 0 ⇒ y0 = 2
= ∂ ∂ y f
4x – 8 = 0 ⇒ x0 = 2
∴D0 (x0, y0 ) = D0 (2, 2) é o Único Ponto Crítico no interior de R.
Vamos determinar os pontos de fronteira de R onde poderão ocorrer valores extremos:
• Para a fronteira ( 0, 0 ) até ( 5, 0 ) , temos [ ]
∴ =
∴ ∈
constante 0 y e variável 0,5 x
u ( x ) = f ( x, 0 ) = 4.x.0 – 8.x – 8.0 + 2 = 8x + 2.
u’ ( x ) = 8 ≠ 0
Portanto, não há ponto crítico em u (x) , além dos vértices A0 ( 0, 0 ) e B0 ( 5, 0 ).
• Para a fronteira ( 0, 0 ) até ( 0, 5 ), temos [ ]
∴ ∈
∴ =
variável 0,5 y e constante 0 x
Logo, para determinar os pontos críticos, determinemos a equação da reta que contém o
segmento que representa esta fronteira:
5 x y : r 25 5x 5y 0 5y 5x 25 0 1 5 0 1 0 5 1 y x
: r + − = ⇒ + − = ⇒ = − − ⇒ = .
w ( x ) = ( ) ( ) ( ) 38 20x 2 4x w(x) 2 5 x 8. 8x 5 x 4x. 5 x x, f − + − = ⇒ + + − − − + − = + − .
w’ ( x ) = 8x + 20 = 0 ⇒ x0 = 2 5 , substituindo em 5 x y + − = temos y0 =
2 5 .
Portanto, temos o ponto crítico E0
2 5,
2 5
, além dos vértices B0 ( 5, 0 ) e C0 ( 0, 5 ).
63
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
O último procedimento agora é montar uma tabela para indicarmos os Extremos
Absolutos:
Aplicando, na função f ( x, y ) = 4xy – 8x 8y + 2, os pontos críticos encontrados no plano,
obtemos:
Ponto Crítico no Plano A0 B0 C0 D0 E0
( x0, y0 ) ( 0, 0 ) ( 5, 0 ) ( 0, 5 ) ( 2, 2 )
2 5,
2 5
z0 = f ( x0, y0 ) 2 38 38 14 13
Conclusão Máx. Abs. Mín. Abs. Mín. Abs. o o
z0 = 2 : Valor ( ou Extremo ) máximo absoluto.
Daí, temos ...
z0 = 38 : Valor ( ou Extremo ) mínimo absoluto.
Finalmente, temos os pontos no espaço como resposta:
Qual a área máxima que um retângulo pode ter se seu perímetro é de 22 cm?
Resolução:
Esse exemplo é um clássico cuja metodologia de resolução auxilia em problemas práticos
de otimização, como, por exemplo, os famosos problemas das caixas abertas:
Figura ilustrativa...
Ponto de Máximo Absoluto A ( 0, 0, 2 )
Ponto de Mínimo Absoluto B ( 5, 0, 38 )
Ponto de Mínimo Absoluto C ( 0, 5, 38 )
64
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Temos
= →
= + = →
xy A máxima Área e
22 2y 2x P Perímetro
Daí, ⇒ = + ⇒ = + ⇒ = + 11 y x 22 y) 2.(x 22 2y 2x y = 11 – x
Substituindo y em A, temos 11x 2 x A x) x.(11 A xy A + − = ⇒ − = ⇒ =
A partir desse momento, o problema limitase a encontrar o ponto crítico da função de
segundo grau (com concavidade para baixo): A(x) = x 2 + 11x .
Usando os conhecimentos adquiridos, temos 11 2x (x) A' 11x)' 2 x ( (x) A' + − = ⇒ + − = .
Igualando essa derivada a zero, temos 2 11
x 11 2x 0 11 2x (x) A' = ⇒ = ⇒ = + − = .
Substituindo x em temos 2 11
y 2 11 22
y 2 11
11 y x 11 y = ⇒ −
= ⇒ − = ⇒ − = .
Logo, a área máxima do “retângulo” é ⇒ = = = 4 121
2 11 .
2 11
xy A A = 30,25 cm 2
Figura final...
65
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Você deve estar confuso, pois a pergunta pede a área de um RETÂNGULO e a
resposta final define um QUADRADO.
A explicação é simples...
Por definição, retângulo é todo quadrilátero que possui os quatro ângulos internos
retos. Portanto, o QUADRADO também é um RETÂNGULO.
66
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 16 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
1. Determine o volume máximo que pode ter uma caixa retangular aberta no topo, cuja
área total é de 20 cm².
Resolução:
Na aula 15, estudamos o problema de área máxima de um retângulo. Naquela
oportunidade, comentamos que a metodologia de resolução auxiliaria em problemas práticos de
otimização, como por exemplo, os famosos problemas das caixas abertas.
Acompanhe atentamente a resolução do primeiro exemplo, pois você resolverá o
segundo...
Figura Ilustrativa...
Temos
= →
= + + = →
xyz V máximo Volume e
20 xy 2yz 2xz A total Área
Daí, 2y 2x xy 20
z xy 20 2y) z.(2x xy 20 2yz 2xz 20 xy 2yz 2xz +
− = ⇒ − = + ⇒ − = + ⇒ = + +
Substituindo z em V, temos:
Qualquer dúvida com relação ao exercício proposto será sanada nas aulas
presenciais, nos fóruns, chats ou através de email.
67
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2y 2x 20xy 2 y 2 x
V 2y 2x
2 y 2 x 20xy V
2y 2x xy 20
xy. V xyz V +
+ − = ⇒
+
− = ⇒
+
− = ⇒ =
A partir desse momento, o problema limitase a encontrar os pontos críticos da função de
duas variáveis : 2y 2x 20xy 2 y 2 x
V +
+ − = .
Usando os conhecimentos adquiridos em derivação parcial, temos:
. 2 2y) (2x
20) 2xy 2 x .( 2 2y 2 2y) (2x
2 40y 3 4xy 2 y 2 2x 2 2y) (2x
40xy 2 y 2 2x 40xy 2 40y 3 4xy 2 y 2 4x
2 2y) (2x
20xy).2 2 y 2 x ( 2y) 20y).(2x 2 2xy (
2 2y) (2x
2y)' 20xy).(2x 2 y 2 x ( 2y) 20xy)'.(2x 2 y 2 x ( x V
+
+ − − =
+
+ − − =
+
− + + + − − =
= +
+ − − + + − =
= +
+ + − − + + − =
∂
∂
Igualando essa derivada a zero, temos:
⇔ = +
+ − − ⇒ =
∂
∂ 0 2 2y) (2x
20) 2xy 2 x .( 2 2y 0
x V
(*) 0 20 2xy 2 x
0 x V
para ade possibilid Única : 0 20 2xy 2 x
caixa. há não 0, y se pois, 0, y 0 2 y 0 2 2y
quociente. do existência de Cond. : 0 2y 2x
= + − − ⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠ ⇒ ≠
≠ +
Analogamente:
68
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
. 2 2y) (2x
20) 2xy 2 y .( 2 2x 2 2y) (2x
2 40x y 3 4x 2 y 2 2x
2 2y) (2x
40xy 2 y 2 2x 40xy 2 40x 2 y 2 4x y 3 4x
2 2y) (2x
20xy).2 2 y 2 x ( 2y) 20x).(2x y 2 2x (
2 2y) (2x
2y)' 20xy).(2x 2 y 2 x ( 2y) 20xy)'.(2x 2 y 2 x ( y V
+
+ − − =
+
+ − −
= +
− + + + − − =
= +
+ − − + + −
= +
+ + − − + + − =
∂
∂
.
Igualando essa derivada a zero, temos:
⇔ = +
+ − − ⇒ =
∂ ∂ 0 2 2y) (2x
20) 2xy 2 y .( 2 2x 0 y V
(**) 0 20 2xy 2 y
0 x V
para ade possibilid Única : 0 20 2xy 2 y
caixa. há não 0, x se pois, 0, x 0 2 x 0 2 2x
quociente. do existência de Condição : 0 2y 2x
= + − − ⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠ ⇒ ≠
≠ +
Temos, então, o sistema formado pelas equações (*) e (**)...
→ = ⇒ = −
→ − = ⇒ = +
⇔ = − + ⇒ = −
⇒ +
= + − −
= − +
⇒
= + − −
− = + − −
⇒
zero. de diferentes y e x Com y x 0 y x
negativas. medidas possui
não caixa a pois , y x 0 y x
0 y) y.(x (x 0 2 y 2 x
) ( 0 20 2xy 2 y
0 20 2xy 2 x
0 20 2xy 2 y
1) ( . 0 20 2xy 2 x
(**)
(*)
ABSURDO
Logo, substituindo x = y em (*) [ Também poderia ser em (**) ], temos...
69
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
. 3 20
y 3 20 2 y 20 2 3y 20 2 2y 2 y 0 20 2.y.y 2 (y) (*) = ⇒
−
− = ⇒⇒ − = − ⇒ − = − − ⇒ = + − − =
Como x = y, temos . 3 20
y x = =
Usando sua calculadora...
2,582 y x ≅ = .
Substituindo x e y em , temos:
( ) 1,291 z
10,328 13,333
10,328 6,667 20
4.(2,582)
2 2,582 20 4x
2 x 20 2x 2x xx 20
2y 2x xy 20
z ≅ ⇒ ≅ −
≅ −
≅ −
= +
− =
+
− = .
Logo, o volume máximo da caixa é ⇒ ≅ = 1 ,582).1,29 (2,582).(2 xyz V V ≅ 8,607 cm 3
Figura Final...
AGORA É A SUA VEZ...
2. Determine a mínima quantidade de material utilizado na construção de uma caixa
retangular aberta no topo, cujo volume é de 30 cm 3 .
Resposta:
2 cm 45,94 A ≅ onde cm 1,96 z e cm 3,91 y x ≅ ≅ =
Aqui vale o mesmo comentário sobre quadrados e retângulos do final da aula 15.
70
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 17 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
3. Um tanque de experimentos para análise de fluxo de fluidos líquidos deve ser feito de
tal maneira que o seu perímetro frontal, somado ao comprimento, seja de 20 metros (Veja a
figura). Determine o volume máximo desse tanque.
Resolução:
Temos
= →
= + + →
xyz V máximo Volume e
20 y 2z) (2x inicial Condição
Daí, 20 2z 2x y 20 y 2z 2x + − − = ⇒ = + +
Substituindo y em V, temos:
( ) 20xz 2 2xz z 2 2x V 20 2z 2x xz. V xyz V + − − = ⇒ + − − = ⇒ =
A partir desse momento, o problema limitase a encontrar os pontos críticos da função de
duas variáveis: 20xz 2 2xz z 2 2x V + − − = .
Então...
Qualquer dúvida com relação ao exercício proposto será sanada nas aulas
presenciais, nos fóruns, chats ou através de email.
71
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
10) z 2x 2z( 20z 2 2z 4xz 20xz) 2 2xz z 2 2x (x x
V + − − = + − − = + − −
∂
∂ =
∂
∂ .
Igualando essa derivada a zero, temos:
(*) 0 10 z 2x
0 x V
para ade possibilid Única : 0 10 z 2x
tanque há não 0, z se pois, 0, z 0 2z 0 10) z 2x 2z( 0
x V
= + − − ⇒
⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠
⇔ = + − − ⇒ = ∂
∂
Analogamente...
10) 2z x 2x( 20x 4xz 2 2x 20xz) 2 2xz z 2 2x (y y
V + − − = + − − = + − −
∂
∂ =
∂
∂ .
Igualando essa derivada a zero, temos:
(**) 0 10 2z x
0 x V
para ade possibilid Única : 0 10 2z x
tanque há não 0, x se pois, 0, x 0 2x 0 10) 2z x 2x( 0
y V
= + − − ⇒
⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠
⇔ = + − − ⇒ = ∂
∂
.
Temos, então, o sistema formado pelas equações (*) e (**)...
3 10
z 10 3z 0 10 3z ) (0 20 4z 2x
0 10 z 2x
2) .( 0 10 2z x
0 10 z 2x
(**)
(*) = ⇒ = ⇒ = − ⇒ +
= − +
= + − −
⇒
− = + − −
= + − −
⇒
Logo, substituindo 3 10
z = em (**) [ Também poderia ser em (*) ], temos...
. 3 10
x 3 20 30
x 3 20
10 x
3 20
10 x 10 3 20
x 0 10 3 10
2. x (**)
= ⇒ −
= ⇒ − = ⇒
⇒ + − = − ⇒ − = − − ⇒ = + − − =
72
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Logo, temos . 3 10
z x = =
Substituindo x e z em , temos:
3 20
y 3
60 20 20 20
3 20
3 20
20 3 10
2. 3 10
2. y = ⇒ + − −
= + − − = + − − =
.
Logo, o volume máximo da caixa é ⇒ = = = 27
2.000 3 10 .
3 20 .
3 10
xyz V V = 74,074 m 3
Figura final ...
Agora é a sua vez
4. Refaça o exercício anterior, só que, agora, isole “z” na equação .
73
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Temos
= →
= + + →
xyz V máximo Volume e
20 y 2z) (2x inicial Condição
Daí, = ⇒ = + + z 20 y 2z 2x Continue daqui...
Resposta:
V = 74,074 m 3
74
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 18 • EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
5. Um engenheiro projeta uma sala frigorífica em que o custo do material usado no piso
equivale a quatro vezes o custo do material usado nas quatro paredes laterais. Determine o
volume máximo da sala frigorífica em função do custo.
Resolução:
Temos
= →
= + + →
xyz V máximo Volume e
C 4xy 2yz 2xz total Custo
Daí...
2y 2x 4xy C
z
4xy C 2y) z.(2x 4xy C 2yz 2xz C 4xy 2yz 2xz
+
− =
⇒ − = + ⇒ − = + ⇒ = + +
Substituindo z em V, temos ...
2y 2x Cxy 2 y 2 4x
V 2y 2x
2 y 2 4x Cxy V
2y 2x 4xy C
xy. V xyz V +
+ − = ⇒
+
− = ⇒
+
− = ⇒ =
A partir desse momento, o problema limitase a encontrar os pontos críticos da função de
duas variáveis ... 2y 2x Cxy 2 y 2 4x
V +
+ − = .
Usando os conhecimentos adquiridos em derivação parcial, temos :
Qualquer dúvida com relação ao exercício proposto será sanada nas aulas
presenciais, nos fóruns, chats ou através de email.
75
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
. 2 2y) (2x
C) 8xy 2 4x .( 2 2y 2 2y) (2x
2 2Cy 3 16xy 2 y 2 8x
2 2y) (2x
2Cxy 2 y 2 8x 2 2Cy 2Cxy 3 16xy 2 y 2 16x
2 2y) (2x
Cxy).2 2 y 2 4x ( 2y) Cy).(2x 2 8xy (
2 2y) (2x
2y)' Cxy).(2x 2 y 2 4x ( 2y) Cxy)'.(2x 2 y 2 4x ( x V
+
+ − − =
+
+ − − =
= +
− + + + − − =
= +
+ − − + + − =
= +
+ + − − + + − =
∂
∂
Igualando essa derivada a zero, temos :
(*) C 8xy 2 4x
0 x V
para ade possibilid Única : 0 C 8xy 2 4x
sala. há não 0, y se pois, 0, y 0 2 y 0 2 2y
quociente. do existência de Cond. : 0 2y 2x
0 2 2y) (2x
C) 8xy 2 4x .( 2 2y 0
x V
+ − − ⇒
⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠ ⇒ ≠
≠ +
⇔ = +
+ − − ⇒ =
∂
∂
Analogamente...
. 2 2y) (2x
C) 8xy 2 4y .( 2 2x ...
y V
+
+ − − = =
∂
∂
Igualando essa derivada a zero, temos :
(**) C 8xy 2 4y
0 x V
para ade possibilid Única : 0 C 8xy 2 4y
sala. há não 0, x se pois, 0, x 0 2 x 0 2 2x
quociente. do existência de Condição : 0 2y 2x
0 2 2y) (2x
C) 8xy 2 4y .( 2 2x 0
y V
+ − − ⇒
⇒
= ∂
∂ = + − −
= ≠ ⇒ ≠ ⇒ ≠
≠ +
⇔ = +
+ − − ⇒ =
∂
∂
76
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Temos, então, o sistema formado pelas equações (*) e (**)...
→ = ⇒ = −
→ − = ⇒ = +
⇔ = − + ⇒ − ÷ ⇒ = −
⇒ +
= + − −
= − + ⇒
= + − −
− = + − − ⇒
zero. de diferentes y e x Com y x 0 y x
. negativas. medidas possui não sala a pois
ABSURDO y x 0 y x
0 y) y.(x (x 2 y 2 x 4
0 2 4y 2 4x
) ( 0 C 8xy 2 4y
0 C 8xy 2 4x
0 C 8xy 2 4y
1) ( . 0 C 8xy 2 4x
(**)
(*)
Logo, substituindo x = y em (*) , [ Também poderia ser em (**) ], temos...
12 C
y 12 C 2 y C 2 12y 0 C 2 8y 2 4y 0 C 8yy 2 4(y) (*) = ⇒
−
− = ⇒ − = − ⇒ = + − − ⇒ = + − − =
Como x = y, temos . 12 C
y x = =
Substituindo x e y em , temos:
12 C
4.
3 C
C z
12 C
4.
12 C
4. C
12 C
4.
2
12 C
4. C
4x
2 4x C 2x 2x 4xx C
2y 2x 4xy C
z −
= ⇒ −
=
−
= −
= +
− =
+
− =
.
Logo, o volume máximo da sala é...
⇒ = = = = =
= =
−
= −
= −
= =
12 C
. 2
36 C
12 C
. 2
6 C
12 C
.6 C
12 C
. 12 2C
4 1.
3 2C .
12 C
4 3 2C
. 12 C
4 3 C 3C
. 12 C
4 3 C
C .
12 C
12 C
4.
3 C
C .
12 C
. 12 C
xyz V
432 C V
3
= u.v
77
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Agora é a sua vez...
6. Complete a tabela abaixo, com base no exercício anterior.
Custo ($) x (u.c)* y (u.c) z (u.c) Volume (u.v)** 5.000,00 3.600,00 80.000,00 12.390,00 48.700,00
1.521,45 2.000,00 9.500,00 7.238,46 6.888,00
Resposta
Custo ($) x (u.c)* y (u.c) z (u.c) Volume (u.v)** 5.000,00 20,41 20,41 40,83 17.010,35 3.600,00 17,32 17,32 34,64 10.392,30 80.000,00 81,65 81,65 163,3 1.088.662,11 12.390,00 32,13 32,13 64,27 66.353,69 48.700,00 63,71 63,71 127,4 517.072,65 1.000,00 9,13 9,13 18,25 1.521,45 1.200,00 10 10 20 2.000,00 3.390,86 16,81 16,81 33,62 9.500,00 2.828,73 15,35 15,35 30,71 7.238,46 2.736,68 15,1 15,1 30,21 6.888,00
* unidade de comprimento.
** unidade de volume.
Nota: Se você conferir a tabela usando V = x.y.z notará um erro percentual de
menos de 0,02 %. Tal erro ocorre devido a ordem na qual eu completei a tabela,
todavia, os resultados estão numa margem aceitável. Portanto, caso seus
resultados não “baterem” exatamente com os meus não se preocupe. Mas é lógico,
não podem estar muito divergentes.
78
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 19 • REGRA DA CADEIA
Derivada total
Sejam
=
=
=
h(t) y g(t) x y) f(x, z
a Derivada Total de z é dada por:
Exemplos:
1.
− = + =
+ = =
1 t y(t) 2 t x(t)
2 x xy y) f(x, z determine
dt dz
Resolução:
• 2x y x z
+ = ∂
∂ • x
y z
= ∂
∂
• 1 dt dx
= • 1 dt dy
=
Portanto...
= − + + ⇒ + = + + = + + = ∂
∂ +
∂
∂ = 1) 3(t 2) (t 3x y x 2x y (x).(1) 2x).(1) (y
dt dy .
y z
dt dx .
x z
dt dz
1. 4t dt dz
3 3t 2 t − = ⇔ − + + =
dt
dy .
y
z
dt
dx .
x
z
dt
dz
∂
∂ +
∂
∂ =
Com as condições Iniciais:
x (t) = t + 2
x (t) = t 1
79
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
2.
=
=
+ = =
cost y sent x
2y) sen(3x y) f(x, z determine
dt dz
Resolução:
• 2y).3 cos(3x x z
+ = ∂
∂ •• 2y).2 cos(3x
y z
+ = ∂
∂
• cost dt dx
= •• sent dt dy
− =
Portanto...
2cost) cos(3sent 2sent). (3cost dt dz
2.cost) cos(3.sent sent. 2. 2.cost) cos(3.sent cost. 3.
2y).(sent) 2.cos(3x 2y).(cost) 3.cos(3x dt dy .
y z
dt dx .
x z
dt dz
+ − = ⇒
⇒ + − + =
= + − + = ∂
∂ +
∂
∂ =
3. Idem para
+ = − =
− + =
2 t y 1 2t x
2 y 2 x 5xy z
Resolução:
• 2x 5y x z
+ = ∂
∂ • 2y 5x y z
− = ∂
∂
• 2t dt dx
= • 1 dt dy
=
Portanto...
80
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
3 3t 2 5t 3 4t dt dz
4 2t 5 2 5t 4 3 4t 10 5t
2).1] 2(t 1) 2 [5(t 1).2t] 2 2(t 2) [5(t 2y).1 (5x 2x).2t (5y dt dy .
y z
dt dx .
x z
dt dz
− − + = ⇒ − − − + − + +
= + − − + − + + = − + + = ∂
∂ +
∂
∂ =
4.
+ =
=
=
2 2t y 2t x lnxy z
2
Resolução:
• x 1
xy y
x z
= = ∂
∂ •
y 1
xy x
y z
= = ∂
∂
• 4t dt dx
= • 2t dt dy
=
Portanto...
2) 2 t.(t
1) 2 4.(t dt dz
2) 2 t.(t
4 2 4t
2) 2 t.(t
2 2t 4 2 2t
2) 2 t.(t
2t.(t) 2) 2 2.(t
2 2t
2t t 2
2 2t
2t 2 2t
4t y 2t
x 4t
.2t y 1
.4t x 1
dt dy .
y z
dt dx .
x z
dt dz
+
+ = ⇒
+
+ =
+
+ + =
+
+ + =
= +
+ = +
+ = + = + = ∂
∂ +
∂
∂ =
5.
=
=
=
2t y 3t x
sen(xy) z
Resolução:
• y.cos(xy) ) cos(xy).(y x z
= = ∂
∂ •• x.cos(xy) ) cos(xy).(x
y z
= = ∂
∂
• 3 dt dx
= •• 2 dt dy
=
81
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Portanto...
) 2 12t.cos(6t ) 2 6t).cos(6t (6t ] [(3t).(2t) 2(3t)].cos [3.(2t) ) 2x).cos(xy (3y
2x.cos(xy) 3y.cos(xy) (2) x.cos(xy). (3) y.cos(xy). dt dy .
y z
dt dx .
x z
dt dz
= + = + = + =
= + = + = ∂
∂ +
∂
∂ =
82
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
AULA 20 • PLANO TANGENTE E RETA NORMAL
Dada a função z = f(x,y), o Plano Tangente ao gráfico dessa função, passando pelo ponto
P ( x0, y0, z0 ) com z diferenciável em (x0, y0), é dado pela equação :
onde z0 = f( x0, y0 ).
Tal plano é perpendicular ao vetor
−
∂ ∂
∂ ∂
= ∇ 1 , y z ,
x z
) y , x ( ) y , x ( 0 0 0 0 e, considerando a reta r
que passa pelo ponto P e é paralela ao vetor ∇ , temos que r é denominada Reta Normal ao
gráfico de z = f(x,y) e tem como equação :
Veja o gráfico...
Exemplos:
a) Dê a equação do plano tangente e da reta normal à superfície 3 y 2
2 x z + = no ponto
P ( 2, 1, z0 ) .
) 0 y .(y )0 y ,0 (x y
z ) 0 x .(x )0 y ,0 (x x
z 0 z z −
∂
∂ + −
∂
∂ = −
r : ( x, y, z ) = ( x0, y0, z0 ) + λ .
−
∂
∂
∂
∂ 1 , )0 y , 0 (x y
z , )0 y , 0 (x x
z ; ∈ λ R
83
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Resolução:
• z0 = f (x0, y0 ) = ⇔ + = + 1 2 4 ) 1 (
2 2 2 2
z0 = 3.
•• 2 (2,1) x )0 y , 0 (x x z
x 2 2x
x z
= = ∂
∂ ⇒ = =
∂
∂ .
••• 3 3.1 2 3.(1) 1) (2, 2 3y )0 y , 0 (x y
z 2 3y y z
= = = − = ∂
∂ ⇒ =
∂
∂ .
Portanto...
•••• ⇒ − + − = − ⇒ − ∂
∂ + −
∂
∂ = − 1) 3.(y 2) 2.(x 3 z )0 y .(y )0 y , 0 (x y
z )0 x .(x )0 y , 0 (x x
z 0 z z
⇒ + − + − = ⇒ − + − = − ⇒ 3 3 3y 4 2x z 3 3y 4 2x 3 z z = 2x + 3y – 4
Equação do plano tangente
r : ( x, y, z ) = ( x0, y0, z0 ) + λ .
−
∂
∂
∂
∂ 1 , )0 y , 0 (x y
z , )0 y , 0 (x x
z ; ∈ λ R ⇒
⇒ r : ( x, y, z ) = ( 2, 1, 3 ) + λ .( 2, 3, 1 ); ∈ λ R
Equação da reta normal
b) Dê a equação do plano tangente e da reta normal à superfície z = 3x 2 3y 2 no ponto
P ( 1, 1, z0 ) .
Resolução:
z0 = f (x0, y0 ) = 3.(1) 2 3.(1) 2 = 3 3 ⇒ z0 = 0.
•• 6 ) 1 .( 6 6 6 ) 1 , 1 ( ) , ( 0 0 = = =
∂ ∂
⇒ = ∂ ∂
− x x z x
x z
y x .
••• 6 ) 1 .( 6 y 6 y z y 6
y z
) 1 , 1 ( ) y , x ( 0 0 = − − = − =
∂ ∂
⇒ − = ∂ ∂
− .
Portanto ...
•••• ⇒ + + − = − ⇒ − ∂ ∂
+ − ∂ ∂
= − ) 1 y .( 6 ) 1 x .( 6 0 z ) y y .( y z ) x x .(
x z z z 0 ) y , x ( 0 ) y , x ( 0 0 0 0 0
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
⇒ + + − = ⇒ 6 y 6 6 x 6 z z = 6x + 6y
Equação do plano tangente
••••• r : ( x, y, z ) = ( x0, y0, z0 ) + λ .
−
∂
∂
∂
∂ 1 , )0 y , 0 (x y
z , )0 y , 0 (x x
z ; ∈ λ R ⇒
⇒ r : ( x, y, z ) = ( 1, 1, 0 ) + λ .( 6, 6, 1 ); ∈ λ R Equação da reta normal
Exercícios
a) Dê a equação do plano tangente e da reta normal à superfície z = 2xy em P ( 1, 3, z0 ) .
b) Idem para z = 6x 2 + 8y 2 em P ( 2, 1, z0 ) .
c) Idem para z = ln(xy) em P ( 2 1 , 2, z0 ) .
d) Idem para z = sen x + cos y em P ( 0, π, z0 ) .
Respostas dos Exercícios
a)
∈
+ =
R λ ); 1 2, 6, .( + ) 6 3, 1, ( = ) z y, x, ( : r
6 2y 6x z
b)
∈
=
R λ ); 1 16, 24, .( + ) 32 1, 2, ( = ) z y, x, ( : r
32 16y 24x z
c)
∈
+ =
R λ ; 1 ,2
1 2, . + 0 2, ,
2
1 = ) z y, x, ( : r
2 2
y 2x z
Qualquer dúvida com relação ao exercício proposto será sanada nas aulas
presenciais, nos fóruns, chats ou através de email.
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
d) ( ) ( )
∈
=
R λ ; 1 0, 1, . + 1 π, 0, = ) z y, x, ( : r
1 x z
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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
BIBLIOGRAFIA
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GENTIL, Nelson e outros – Matemática para o 2º Grau – Vol.3 – Editora Ática – 7ª Edição – São Paulo – 1998.
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