calculo de pi segunda 3
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UNIVERSIDADE PAULISTACAMPUS BRASÍLIA – ASA SUL
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CÁLCULO DE π
Brasília-DF
2015
CÁLCULO DE π
Trabalho acadêmico apresentado a Universidade Paulista-UNIP, do curso de Engenharia, como parte dos requisitos para a aprovação parcial na disciplina de Laboratório de Física ministrada pela docente Cleber.
Brasília – DF
2015
RESUMO
O número pi (π) representa o quociente entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro.A história do número π tem inicio a cerca de 4000 anos atrás. Arquimedes (287-212 a.C.) foi primeiro matemático a investigar o numero π e encontrar um valor mais preciso. Para o estudo foram utilizados, 2 cilindros circulares de tamanhos variados,3 esferas de tamanhos variados, 2 cubos, 1 micrometro e uma folha branca. Envolveu-se o disco com a folha branca, estimou-se o valor do raio e o valor de π. Com base na análise dos resultados obtidos comprovou-se que pequenos erros de medidas, podem ocasionar importantes mudanças em relação às demais medidas que dependem do número exato.
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1- INTRODUÇÃO
Desde antes de Cristo há registros do conhecimento do número π, que
durante 2500 anos, ocupou posição central na história da matemática. O número pi
(π) representa o quociente entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro
(EYMARD, 2000).
Os primeiros vestígios de uma estimativa de π (PI), encontram-se do Papiro
de Rhind escrito, aproximadamente, em 2000 a.C., que designava que a área de um
circulo é igual a de um quadrado cujo lado é o diâmetro de círculo diminuído de sua
nona parte (EYMARD, 2000).
A história do número π tem inicio a cerca de 4000 anos atrás. Os passos
fundamentais para o surgimento deste numero, consistiu na necessidade em adquirir
consciência da constância da razão entre o perímetro e o diâmetro de qualquer
círculo, pois sem esta consciência nunca se teria concebido o π . Inúmeros povos
andaram à sua procura mesmo antes que chegassem a ter consciência matemática
(GUIDORIZZI, 1999).
Arquimedes (287-212 a.C.) foi primeiro matemático a investigar o numero π e
encontrar um valor mais preciso. Na época já era de conhecimento que a razão
entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro resultava em uma
constante. Archimedes construiu polígonos regulares e calculou o perímetro destes
polígonos. Quanto mais lados eram acrescentados no polígono, melhor a
aproximação. Usando um polígono regular de 96 lados encontrou um valor médio de
3,1485 (BORTOLETTO, 2008).
Matemáticos de várias épocas tentaram buscar uma racionalidade para π. No
entanto, chegaram a uma descoberta dos números irracionais. A prova de que π é
um número irracional foi feita por Johann Lambert, em 1761, e Legendre, em 1794.
Além de irracional, π é um número transcendente, o que foi provado por Ferdinand
Lindemann em 1882. Isso significa que não existe um polinômio com coeficientes
inteiros ou racionais do qual π seja uma raiz. É difícil de calculá-lo porque sendo um
número irracional, sua representação decimal não apresenta nenhuma
previsibilidade.
Atualmente o grande interesse em calcular o numero π esta em comprovar a
hipótese da distribuição aleatória de seus dígitos. Os cálculos já realizados tendem a
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confirmar essa conjectura. No ano de 1999, Kanada e Takahashi usando um
computador obtiveram a examinando os 200 bilhões de dígitos iniciais do PI.
2- OBJETIVOS
Este experimento teve como objetivo proporcionar a aprendizagem com
instrumentos de medidas importantíssimas para o desenvolvimento do saber
cientifico no que tange as unidades de medidas.
3- MATERIAIS E MÉTODOS
Para aferir as medidas foram utilizados, 2 cilindros circulares de tamanhos
variados,3 esferas de tamanhos variados, 2 cubos, 1 micrometro e uma folha
branca. Envolveu-se o disco com a folha branca, marcando inicio e fim de cada
volta, Esticou-se o barbante e mediu-se com o micrômero o comprimento da
circunferência de cada disco e foram anotados os valores.
O micrômetro é um instrumento de medida altamente preciso. Para manuseá-
lo corretamente devemos primeiramente abrir espaço nas esperas através da
catraca, movimentando-a até que aja espaço suficiente. Após isso, prender a esfera
de aço nas esperas sem apertar muito (apertar muito a esfera faz com que o valor
do diâmetro fique errado). Com isso feito, visualiza-se na escala retilínea quantos
centímetros está marcando, e se no tambor a marca zero está batendo na linha
central da escala. Caso isso não ocorra, deverá observar em quantos milímetros do
tambor está batendo com a linha central da escala, caso fique entre dois números,
voltar-se para o mais baixo.
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4- RESULTADOS
Precisão do micrômero= 0,01mm
a. Esfera grande
ALUNOS DIÂMETRO (mm) RAIO (mm)1 22,2 11,12 22,2 11,13 22,19 11,094 22,01 11,005 22,2 11,1
Media 22,16 11,08
Desvio padrão (diâmetro) = 0,08
Como não foi realizado a aferição do valor de circunferência, este foi calculado pela
seguinte relação matemática:
C= d. π
C= 22,16 X 3,14
C= 69,58 mm
Através de uma relação matemática:
C = 2 π r, portanto, π= C
2r
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π= 69,58/ 2X 11,08 = 3,1398
O desvio padrão é maior que a precisão.
σ ≥ p
0,8 ≥ 0,01
Logo devemos calcular a margem de Erro;
= 0,8/√5
=0,36
b. Esfera pequena
Aluno Diâmetro (mm) Raio (r)1 15,89 7,942 15,89 7,943 15,91 7,954 15,90 7,955 15,90 7,95
Media 15,90 7,95
Desvio padrão (diâmetro) = 0,0001
Como não foi realizado a aferição do valor de circunferência, este foi calculado pela
seguinte relação matemática:
C= d. π
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C= 15,90 X 3,14
C= 49,93 mm
Através de uma relação matemática:
C = 2 π r, portanto, π= C
2r
π= 49,93 / 2X 7,95 = 3,1402
c. Esfera Média
Aluno Diâmetro Raio (r)1 19,03 9,512 19,06 9,533 20,01 10,004 19,57 9,785 19,45 9,72
Media 19,42 9,71
Desvio padrão (diâmetro) = 0,4
Desvio padrão (diâmetro) = 0,08
Como não foi realizado a aferição do valor de circunferência, este foi calculado pela
seguinte relação matemática:
C= d. π
C= 19,42 X 3,14
C= 60,98 mm
Através de uma relação matemática:
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C = 2 π r, portanto, π= C
2r
π= 60,98/ 2X 9,71= 3,1400
O desvio padrão é maior que a precisão.
σ ≥ p
0,4 ≥ 0,01
Logo devemos calcular a margem de Erro;
= 0,4/√5
=0,18
d. Cubo dourado
Aluno A B C1 18,50 18,5 18,52 19,04 19,02 19,013 19,04 19,03 194 19,06 19,06 19,085 19,04 19,02 19,01
Media 18,94 18.93 18,92
Desvio padrão=0,24
O desvio padrão é maior que a precisão.
σ ≥ p
AB
C
10
0,24 ≥ 0,01
Logo devemos calcular a margem de Erro;
= 0,24/√5
=0,11
e. Cubo prata
Aluno A B C1 19,06 19,06 19,102 19,06 19,09 19,083 19,08 19,08 19,044 19,08 19,08 19,065 19,06 19,10 19,06
Média 19,07 19,08 19,07
Desvio padrão= 0,01
O desvio padrão é IGUAL a precisão.
σ ≥ p
0,01 ≥ 0,01
A
B
C
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f. Cilindro maior
Desvio padrão = 0,17
Através de uma relação matemática:
C = 2 π r, portanto, π= C
2r
π = 77,06/ 25,10 = 3,07
h
r
Aluno Circunferencia (C) Diâmetro1 77,21 25,12 76,80 25,943 77,20 25,004 77,10 25,895 77,00 25,2
Média 77,06 25,1
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a. Cilindro menor
Desvio padrão = 0,17
Através de uma relação matemática:
C = 2 π r, portanto, π= C
2r
π = 44,01/ 13 = 3,38
5- DISCUSSÃO
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na analise dos resultados obtidos, pode-se observar que uso
adequado de instrumentos de medidas é muito importante, comprovando que
pequenos erros de medidas, podem ocasionar importantes mudanças em relação às
demais medidas, além de comprovar que não há um instrumento totalmente
confiável.
h
r
Aluno Circunferencia (C) Diâmetro1 44,1 12,82 44 13,13 43,90 134 43,95 12,985 44,10 13,1
Média 44,01 13
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Apesar da imprecisão dos instrumentos os valores referenciados na tabela
ficaram muito próximos do valor real de π, sendo assim podemos concluir que toda
circunferência pode ter seu comprimento determinado através da relação
matemática C = 2.r. π.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AVRITZER, Dan. Geometria Analítica e Álgebra Linear: Uma Visão Geométrica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
EYMARD, P., LAFON, J. The number π. Editora AMS. 2000. 322 p.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol 4. Editora LTC. 3 ed. 1999. 481 p.