calculo do cub

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE NÚCLEO DE TECNOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL LENILSON DE ANDRADE TORRES Cálculo do Custo Unitário Básico (CUB/m²) de construção para residência unifamiliar na cidade de Caruaru/PE Caruaru, 2011

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Calculo Do Cub

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    CENTRO ACADMICO DO AGRESTE NCLEO DE TECNOLOGIA

    CURSO DE GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL

    LENILSON DE ANDRADE TORRES

    Clculo do Custo Unitrio Bsico (CUB/m) de construo para residncia unifamiliar na cidade de Caruaru/PE

    Caruaru, 2011

  • LENILSON DE ANDRADE TORRES

    Clculo do Custo Unitrio Bsico (CUB/m) de construo para residncia unifamiliar na cidade de Caruaru/PE

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Acadmico do Agreste - CAA, da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, como requisito para obteno do ttulo de Bacharel em Engenharia Civil.

    rea de concentrao: Engenharia/Engenharia Civil/Construo Civil

    Orientador: Prof. Dr. Flvio Eduardo Gomes Diniz

    Caruaru, julho de 2011

  • Dedico este trabalho primeiramente a Deus,

    a toda minha famlia e a minha namorada,

    Manuela.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus, razo de minha existncia, pois sem sua permisso

    nada seria possvel.

    Aos meus pais, Lenildo Torres (In memorian) e Goretti Torres, por todo esforo e

    dedicao para com o estudo, oferecendo sempre o melhor possvel dentro das suas

    condies, no s a mim como aos meus irmos.

    Ao meu irmo, Linaldo, pelos conselhos nos momentos de dificuldade.

    Aos meus familiares, pelo incentivo em todos os momentos de aflio.

    A minha namorada Manuela, por sua pacincia e entendimento, principalmente nos

    momentos em que estive ausente por motivos de compromissos com a graduao.

    Ao Professor orientador Flvio Diniz, por sua disposio para a realizao deste

    trabalho, dando ateno sempre que necessrio e no medindo esforos para que o objetivo

    proposto fosse alcanado.

    Aos demais professores, sou muito grato a todos, sem exceo, pelo empenho e

    dedicao na arte de ensinar.

    Aos colegas de curso, no s da minha turma, mas, de vrias outras turmas que ao

    longo do tempo, com a convivncia diria, se tornaram amigos.

  • RESUMO

    Clculo do Custo Unitrio Bsico (CUB/m) de construo para residncia unifamiliar

    na cidade de Caruaru/PE

    Na engenharia civil, assim como em diversas reas do conhecimento, o custo um

    fator primordial para o sucesso das atividades. O custo constitui uma ferramenta indispensvel

    na engenharia, pois, determina a viabilidade do que se vai executar, fornece segurana e

    competitividade. Diante disso, o estudo aqui desenvolvido teve como objetivo o clculo do

    Custo Unitrio Bsico da Construo Civil (CUB/m) para residncia unifamiliar popular

    (RP1Q) na cidade de Caruaru/PE, comparando o resultado obtido com os valores de outros

    estados. Para tanto, realizou-se coleta de preos nas construtoras e comrcio local, durante os

    meses de janeiro a maio de 2011. Para o clculo foi utilizado o projeto-padro RP1Q, que ,

    para esse fim, representado pelo lote bsico de materiais e mo-de-obra. Os dados coletados

    passaram por anlise estatstica de consistncia, verificando-se sua representatividade. Os

    resultados obtidos mostram que esse padro residencial apresenta um custo para Caruaru

    variando de 857,55 R$/m a 867,11 R$/m, entre janeiro e maio, valores bem prximos do

    custo em Pernambuco (849,56 R$/m a 868,35 R$/m), um pouco acima do valor encontrado

    para o Distrito Federal (810,47 R$/m a 856,11 R$/m), e abaixo dos valores encontrados para

    So Paulo (965,73 R$/m a 1003,13 R$/m), Paran (935,96 R$/m a 943,74 R$/m) e

    Amazonas (1031,06 R$/m a 1038,89 R$/m). Comparando o custo calculado para esse

    padro em Caruaru, com o preo real de uma residncia nesse padro, conclui-se que existe

    grande especulao do preo dos imveis na cidade, o que est caracterizado pela diferena

    entre custo e preo por metro quadrado, o qual apresenta um BDI de 96,05%, valor no

    justificado para esse padro de construo.

    Palavras-chave: Engenharia. Custo. Projeto-padro. Materiais. Mo-de-obra.

  • ABSTRACT

    Calculation of Unit Cost Base (CUB/m) construction for residence single-family for the

    city of Caruaru / PE

    In civil engineering, as well as in several areas of knowledge, the cost is a key factor

    for the success of activities. The cost is an indispensable tool in engineering, therefore,

    determines the viability of what is going to perform, and provides security and

    competitiveness. Therefore, the study developed here was aimed at calculating the Basic Unit

    Cost of Construction (CUB / m) for single-family residence popular (RP1Q) in the city of

    Caruaru/PE, comparing the result with the values of other states. To this end, held in the

    collection of prices and trade construction site during the months January to May 2011. For

    the calculation we used the standard RP1Q project, which is to this end, represented by the

    basic plot of materials and workmanship. The collected data underwent statistical analysis of

    consistency, checking for their representativeness. The results show that this pattern has a cost

    for residential Caruaru ranging from 857,55 R$/m to 867,11 R$/m, between January and

    May, values very close to cost in Pernambuco (849,56 R$/m to 868,35 R$/m), slightly above

    the value found for the Federal District (810,47 R$/m to 856,11 R$/m) and below the values

    found in So Paulo (965,73 R$/m to 1003,13 R$/m), Paran (935,96 R$/m to 943,74

    R$/m) and Amazon (1031,06 R$/m to 1038,89 R$/m). Comparing the estimated cost for

    this pattern in Caruaru, the actual price of a residence in default, we conclude that there is

    considerable speculation in the price of properties in the city, which is characterized by the

    difference between cost and price per square meter, which presents a BDI of 96,05%, which is

    not justified for this pattern of construction.

    Key words: Engineering. Cost. Project standard. Materials. Manpower.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Grfico com os valores obtidos para mo-de-obra. ................................................. 49

    Figura 2 - Grfico com os valores obtidos para materiais. ....................................................... 50

    Figura 3 - Grfico com os valores obtidos para equipamento. ................................................. 50

    Figura 4 - Grfico com os valores obtidos para o CUB. .......................................................... 51

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Projetos-padro residenciais conforme a ABNT NBR 12.721/2006. ..................... 21

    Tabela 2 - Projetos-padro Comerciais CAL e CSL conforme a ABNT NBR 12.721/2006. .. 21

    Tabela 3 - Projetos-padro Galpo Industrial e Residncia Popular conforme a ABNT NBR

    12.721/2006. ............................................................................................................................. 21

    Tabela 4 - Caracterizao dos projetos-padro conforme a ABNT NBR 12.721/2006. .......... 21

    Tabela 5 - Especificaes dos acabamentos no oramento do projeto-padro para

    residncia popular conforme a ABNT NBR 12.721/2006. ...................................................... 24

    Tabela 6 - Lote bsico de insumos com seu respectivo coeficiente fsico conforme a ABNT

    NBR 12.721/2006. .................................................................................................................... 26

    Tabela 7 - Dados coletados referentes ao ms de janeiro. ........................................................ 33

    Tabela 8 - Anlise estatstica dos dados coletados em janeiro. ................................................ 34

    Tabela 9 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em janeiro, de acordo com a

    NBR 12.721/2006. .................................................................................................................... 35

    Tabela 10 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em janeiro. ........... 36

    Tabela 11 - Dados coletados referentes ao ms de fevereiro. .................................................. 37

    Tabela 12 - Anlise estatstica dos dados coletados em fevereiro. ........................................... 37

    Tabela 13 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em fevereiro, de acordo com a

    NBR 12.721/2006. .................................................................................................................... 38

    Tabela 14 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em fevereiro. ........ 39

    Tabela 15 - Dados coletados referentes ao ms de maro. ....................................................... 40

    Tabela 16 - Anlise estatstica dos dados coletados em maro. ............................................... 40

    Tabela 17 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em maro, de acordo com a

    NBR 12.721/2006. .................................................................................................................... 41

    Tabela 18 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em maro. ............ 42

    Tabela 19 - Dados coletados referentes ao ms de abril........................................................... 43

    Tabela 20 - Anlise estatstica dos dados coletados em abril. .................................................. 43

    Tabela 21 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em abril, de acordo com a NBR

    12.721/2006. ............................................................................................................................. 44

    Tabela 22 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em abril. ............... 45

    Tabela 23 - Dados coletados referentes ao ms de maio. ......................................................... 46

    Tabela 24 - Anlise estatstica dos dados coletados em maio. ................................................. 46

  • Tabela 25 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em maio, de acordo com a NBR

    12.721/2006. ............................................................................................................................. 47

    Tabela 26 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em maio. .............. 48

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    BDI Benefcios e Despesas Indiretas

    CAL-8 Edifcio comercial andares livres

    CBIC Cmara Brasileira da Indstria da Construo

    CB Comit Brasileiro

    CE Comisso de Estudos

    CSL-8 Edifcio comercial com lojas salas

    CSL-16 Edifcio comercial com lojas salas

    CUB Custo Unitrio Bsico da Construo Civil

    FGV Fundao Getlio Vargas

    GI Galpo industrial

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    INCC ndice Nacional de Custo da Construo

    R1-B Residncia unifamiliar padro baixo

    R1-N Residncia unifamiliar padro normal

    R1-A Residncia unifamiliar padro alto

    RP1Q - Residncia unifamiliar popular

    PIS - Residncia multifamiliar projeto de interesse social

    PP-B Residncia multifamiliar prdio popular padro baixo

    PP-N Residncia multifamiliar prdio popular padro normal

    R8-B Residncia multifamiliar padro baixo

    R8-N Residncia multifamiliar padro normal

    R8-A Residncia multifamiliar padro alto

    R16-N Residncia multifamiliar padro normal

    R16-A Residncia multifamiliar padro alto

    SINDUSCON Sindicato da Indstria da Construo Civil

  • SUMRIO

    1 Introduo ............................................................................................................................ 12

    1.1 Justificativa..........................................................................................................................13

    1.2 Motivao............................................................................................................................14

    1.3 Objetivos Geral e Especficos............................................................................................. 14

    1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 14

    1.3.2 Objetivos Especficos ...................................................................................................... 15

    2 Referencial Terico.............................................................................................................. 16

    2.1 O Custo Unitrio Bsico ..................................................................................................... 16

    2.1.1 Origem ............................................................................................................................. 16

    2.1.2 Aparatos legais e tcnicos................................................................................................ 17

    2.1.3 Conceito ........................................................................................................................... 18

    2.1.4 Objetivo ........................................................................................................................... 18

    2.1.5 Evoluo Normativa ........................................................................................................ 19

    2.2 A ABNT NBR 12.721/2006 ............................................................................................... 19

    2.2.1 Os projetos-padro da ABNT NBR 12.721/2006 ............................................................ 20

    2.2.1.1 Caracterizao dos projetos-padro .............................................................................. 21

    2.2.2 Padres de acabamento .................................................................................................... 24

    2.2.2.1 Especificaes dos acabamentos .................................................................................. 24

    2.2.3 Lote bsico de insumos ................................................................................................... 25

    2.2.3.1 Famlia dos insumos ..................................................................................................... 27

    3 Metodologia do Trabalho .................................................................................................... 28

    3.1 Metodologias de clculo do CUB/m ................................................................................. 28

    3.2 CUB/m representativo ....................................................................................................... 29

    3.3 CUB Mdio Brasil .............................................................................................................. 30

    3.4 Coletas de preos ................................................................................................................ 30

    3.5 Mtodo de clculo .............................................................................................................. 31

    4 Resultados e Discusso ........................................................................................................ 32

    4.1 Anlise estatstica de consistncia ...................................................................................... 32

    4.2 Clculo do CUB/m ............................................................................................................ 32

    5 Consideraes Finais ........................................................................................................... 52

    Referncias .............................................................................................................................. 54

  • 12

    1 INTRODUO

    Na construo civil, de fundamental importncia o conhecimento do custo dos

    insumos necessrios, que reunidos em um perodo de tempo, levam obteno de um produto

    final, a edificao (MIRON, 2007).

    Esse conhecimento auxilia o planejamento atravs da elaborao do oramento, que

    calcula os gastos que so necessrios para a execuo do planejado.

    A elaborao de um oramento destaca-se como uma atividade indispensvel na

    conduo dos projetos de engenharia. O oramento pode ser caracterizado de diversas

    maneiras, dentre elas, como ferramenta para anlise de viabilidade de atividades ou como

    garantia de segurana e competitividade.

    Desde a criao do CUB/m (Custo Unitrio Bsico da Construo Civil), em

    dezembro de 1964, atravs da Lei Federal 4.591, o mercado imobilirio nacional passou a

    contar com um importante instrumento para as suas atividades. Criado inicialmente para

    servir como parmetro na determinao dos custos dos imveis, o CUB/m foi, ao longo dos

    anos, conquistando o carter de indicador de custo setorial, comprovada tecnicamente atravs

    da evoluo normativa que o acompanha o Sindicado da Indstria da Construo Civil

    (SINDUSCON).

    O CUB/m faz parte do dia-a-dia do setor da construo no pas. ele que possibilita

    uma primeira referncia de custos dos mais diversos empreendimentos e ele que tambm

    permite o acompanhamento da evoluo desses custos ao longo do tempo. Ressaltar a sua

    importncia destacar a necessidade de um bom planejamento em todas as etapas de uma

    obra.

    Ao longo dos seus mais de 40 anos o CUB/m j passou por algumas transformaes.

    Dos primrdios da ABNT NB-140/1965, a primeira norma da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT) a estabelecer os procedimentos tcnicos para o clculo do

    CUB/m, at a atual ABNT NBR 12.721/2006, muita coisa mudou. Os processos construtivos

    modernizaram-se, as construes ganharam novas caractersticas e a legislao urbana

    evoluiu. Assim, a ABNT NBR 12.721/2006, que normatiza o clculo do referido indicador de

    custos da construo, demonstra toda a sua relevncia, pois buscou adequar-se a todo o

    desenvolvimento da construo.

  • 13

    O CUB/m para construo de residncia unifamiliar popular (RP1Q), tema do

    presente trabalho, ser calculado de acordo com o disposto na ABNT NBR 12.721/2006, com

    base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critrios de oramentao e,

    portanto, constituem nova srie histrica de custos unitrios.

    A reviso da norma buscou a modernizao do CUB/m e a melhor adaptao atual

    realidade dos novos insumos, novas tcnicas, tecnologias e novos ndices de produtividade,

    uma vez que, a antiga norma baseava-se nos processos construtivos de 1964. Entre as

    principais alteraes introduzidas esto os novos projetos-padro, novos projetos

    arquitetnicos, estruturais e de instalaes. Alm disso, ocorreu a adaptao s novas

    legislaes urbanas, subsolos, terrenos definidos, projetos diferentes para cada padro de

    acabamento, inexistncia de diferenciao pelo nmero de quartos, novo lote bsico de

    insumos e introduo de metodologia de orientao para a coleta de preos do CUB/m.

    Desde o dia 1 de maro de 2007, construtoras de todo o pas passaram a adotar a NBR

    12.721/2006, publicada em 28 de agosto de 2006, pela ABNT e que substitui a NBR

    12.721/1999 que muda os critrios para o clculo do CUB. A partir desta data, o CUB

    ponderado, utilizado como indexador nos contratos de compra e venda de imveis, foi

    substitudo por doze indicadores residenciais e sete prdios comerciais.

    O novo CUB calculado com base em 25 materiais, duas categorias de mo-de-obra,

    despesas administrativas e equipamentos. H variaes por padres e tipos de imveis. A

    NBR 12.721/2006 tem como base uma cesta de insumos mais atualizada, com novos projetos-

    padro e considera diversos avanos tecnolgicos em materiais e nos processos construtivos

    (SINDUSCON-MG, 2007).

    1.1 Justificativa

    Para que os objetivos propostos neste trabalho sejam atingidos, faz-se necessrio a

    adoo de uma metodologia de pesquisa com embasamento terico, baseado em norma e

    levantamento de dados reais.

    A questo do custo na construo civil de fundamental importncia. E o tema

    abordado na presente pesquisa, nada mais , que um modelo utilizado para se fazer a

    estimativa de custos, baseando todos os custos envolvidos nos preos de mercado local.

  • 14

    Com base no exposto, verifica-se que a questo financeira essencial para qualquer

    trabalho que se deseje fazer com cautela, e que se fazem necessrios estudos para tentar

    planejar com o mximo de preciso. Assim, este Trabalho de Concluso de Curso visa ajudar

    na estimativa de oramento para esse padro de residncia RP1Q.

    1.2 Motivao

    O crescimento do setor de construo civil em todo o mundo, no Brasil e em nossa

    regio, direciona a ateno para pesquisas nesse campo. Dentre todas as atividades que

    englobam esse setor, o que trabalha com custos de fundamental importncia, sendo assim,

    necessrio o desenvolvimento de estudos que possam contribuir para a melhoria contnua

    desse seguimento.

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstico-IBGE, (2011), de

    acordo com o censo mais recente realizado em nosso pas, Caruaru uma cidade com uma

    populao de 314.951 habitantes, sendo considerada uma das cidades mais populosas do

    interior de Pernambuco e uma das que mais se desenvolve em diversos setores, merecendo

    destaque o setor da construo civil.

    Desta forma, com o mercado de construo civil aquecido em nossa localidade, se

    desperta o interesse para pesquisas voltadas para esse setor, sendo essa rea de custo a mais

    relevante, pois se tratando de engenharia tudo deve ser tecnicamente e financeiramente vivel.

    1.3 Objetivos Geral e Especficos

    1.3.1 Objetivo Geral

    Calcular o CUB/m em Caruaru/PE, para o padro residencial RP1Q e comparar este

    resultado com o CUB de outros estados, um de cada regio do pas. Sendo estes, escolhidos

    em funo da sua representatividade no CUB mdio do Brasil, com exceo do estado de

    Pernambuco, que no o mais representativo da regio Nordeste, mas, como a pesquisa se

    realizou numa localidade desse estado, justifica-se inclu-lo nesse estudo. Os estados que

  • 15

    serviram para o estudo foram Pernambuco (Nordeste), Amazonas (Norte), Distrito Federal

    (Centro-Oeste), So Paulo (Sudeste) e Paran (Sul).

    1.3.2 Objetivos Especficos

    Estudar a realidade dos custos de construo em Caruaru/PE;

    Fornecer de dados especficos para a localidade em estudo;

    Comparar o preo de mercado de uma casa que se enquadre nesse padro.

  • 16

    2 REFERENCIAL TERICO

    2.1 O Custo Unitrio Bsico

    2.1.1 Origem

    O CUB/m teve origem atravs da Lei Federal n 4.591 de 16 de dezembro de 1964.

    Em seu artigo 54, a referida Lei determina:

    Art. 54: Os sindicatos estaduais da indstria da construo civil ficam obrigados a

    divulgar mensalmente at o dia 5 de cada ms, os custos unitrios de construo a serem

    adotados nas respectivas regies jurisdicionais, calculados com observncia dos critrios e

    normas a que se refere o inciso I, do artigo anterior.

    Ento, para complemento, necessrio observar as consideraes estabelecidas pelo

    artigo 53 da Lei:

    Art. 53: O Poder Executivo, atravs do Banco Nacional da Habitao, promover a

    celebrao de contratos com a ABNT, no sentido de que esta, tendo em vista o disposto na Lei

    n 4.150, de novembro de 1962, prepare, no prazo mximo de 120 dias, normas que

    estabeleam, para cada tipo de prdio que padronizar:

    I - critrios e normas para clculo de custos unitrios de construo, para uso dos

    sindicatos, na forma do art. 54;

    II - critrios e normas para execuo de oramentos de custo de construo, para fins

    de disposto no artigo 59;

    III - critrios e normas para a avaliao de custo global de obra, para fins da alnea h,

    do art. 32;

    IV - modelo de memorial descritivo dos acabamentos de edificao, para fins do

    disposto no art. 32;

    V - critrio para entrosamento entre o cronograma das obras e o pagamento das

    prestaes, que poder ser introduzido nos contratos de incorporao inclusive para o efeito

    de aplicao do disposto no 2 do art. 48.

    1 O nmero de tipos padronizados dever ser reduzido e na fixao se atender

    primordialmente:

  • 17

    a) o nmero de pavimentos e a existncia de pavimentos especiais (subsolo, pilotis

    etc.);

    b) o padro da construo (baixo, normal, alto), tendo em conta as condies de

    acabamento, a qualidade dos materiais empregados, os equipamentos, o nmero de elevadores

    e as inovaes de conforto;

    c) as reas de construo.

    Portanto, estes dois artigos da Lei Federal 4.591/64 esclarecem trs aspectos muito

    importantes:

    1. A responsabilidade de calcular o CUB/m dos Sindicatos da Indstria da

    Construo Civil;

    2. Perodo para divulgao: os Sindicatos da Indstria da Construo Civil devem

    divulgar o CUB/m at o dia 05 do ms, ou seja, o CUB/m de janeiro deve ser divulgado at

    o dia 05 de fevereiro, o CUB/m de fevereiro deve ser calculado e divulgado at o dia 05 de

    maro e assim sucessivamente;

    3. Cabe ABNT, atravs da Comisso de Estudo de Avaliao de Custos Unitrios na

    Construo Civil (CE-02:139.13) do Comit Brasileiro da Construo Civil (ABNT/CB-02),

    elaborar a Norma que estabelece a metodologia a ser adotada pelos SINDUSCONs de todo o

    pas para o clculo do CUB/m.

    Assim, o CUB/m passou a partir da publicao de sua primeira Norma Brasileira

    (ABNT NB-140/1965), a ser calculado e divulgado todos os meses pela maioria dos

    SINDUSCONs, atendendo as diversas especificaes estabelecidas (SINDUSCON-MG,

    2007).

    2.1.2 Aparatos legais e tcnicos

    Conforme detalhado anteriormente, o CUB/m possui um aparato legal que a Lei

    4.591/64. Alm dela, o CUB/m tambm possui seu aparato tcnico, conforme esclarecido

    pelo artigo 53 da referida Lei. Atualmente a Norma brasileira que estabelece a metodologia de

    clculo do CUB/m a ABNT NBR 12.721/2006, portanto, este a referncia tcnica do

    CUB/m (SINDUSCON-MG, 2007).

  • 18

    2.1.3 Conceito

    De acordo com o item 3.9 da Norma Brasileira ABNT NBR 12.721/2006, o conceito

    de Custo Unitrio Bsico o seguinte:

    Custo por metro quadrado de construo do projeto-padro considerado, calculado de

    acordo com a metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indstria da Construo

    Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei n 4.591/64 e que serve de base para a

    avaliao de parte dos custos de construo das edificaes.

    O CUB/m representa o custo parcial da obra e no o global, isto , no levam em

    conta os demais custos adicionais. De acordo com a ABNT NBR 12.721/2006, item 8.3.5:

    Na formao destes custos unitrios bsicos no foram considerados os seguintes

    itens, que devem ser levados em conta na determinao dos preos por metro quadrado de

    construo, de acordo com o estabelecido no projeto e especificaes correspondentes a cada

    caso particular: fundaes, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de

    lenol fretico, elevador (es), equipamentos e instalaes, tais como: foges, aquecedores,

    bombas de recalque, incinerao, ar-condicionado, calefao, ventilao e exausto, outros;

    playground (quando no classificado como rea construda), obras e servios

    complementares, urbanizao, recreao (piscinas, campos de esporte), ajardinamento,

    instalao e regulamentao do condomnio, e outros servios; impostos, taxas e

    emolumentos cartoriais; projetos: projetos arquitetnicos, projeto estrutural, projeto de

    instalao, projetos especiais; remunerao do construtor e remunerao do incorporador.

    2.1.4 Objetivo

    O objetivo bsico do CUB/m disciplinar o mercado de incorporao imobiliria,

    servindo como parmetro na determinao dos custos dos imveis. Em funo da

    credibilidade do referido indicador, alcanada ao longo dos seus mais de 40 anos de

    existncia, a evoluo relativa do CUB/m tambm tem sido utilizada como indicador macro-

    econmico dos custos do setor da construo civil. Publicada mensalmente, a evoluo do

    CUB/m demonstra a evoluo dos custos das edificaes de forma geral (SINDUSCON-MG,

    2007).

  • 19

    2.1.5 Evoluo Normativa

    De acordo com SINDUSCON-MG (2007), desde a sua criao, o CUB/m j passou

    por algumas alteraes normativas:

    ABNT NB-140/1965: Norma original elaborada para atender a Lei 4.591/64 e

    disciplinar as incorporaes imobilirias.

    ABNT NBR 12.721/1992: Esta norma atualizou os acabamentos dos projetos-padro

    da ABNT NB 140/1965 sem alterao dos projetos-bsicos da dcada de 60. Incorporou,

    ainda, novos lotes bsicos de insumos (material e mo-de-obra).

    ABNT NBR 12.721/1999: Atravs desta Norma introduziram-se no clculo do

    CUB/m os projetos comerciais (salas, lojas e andares livres), casa popular e galpo industrial.

    Mantiveram-se os projetos habitacionais antigos.

    ABNT NBR 12.721/2006: A maior reviso da Norma desde a sua criao, com a

    introduo de novos projetos-padro e novo lote bsico. Foi uma ampla reviso, e que entrou

    em vigor em 01/02/2007.

    2.2 A ABNT NBR 12.721/2006

    A ABNT NBR 12.721/2006 foi publicada no dia 28 de agosto de 2006 e resultado de

    um amplo processo de reviso da Norma anterior, a ABNT NBR 12.721/1999. Esta reviso

    iniciou-se em maio de 2000 e foi de grande importncia para o setor da construo civil.

    Resultado de mais de seis anos de estudos tcnicos e de amplas discusses no mbito da

    Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) e suas entidades filiadas, envolveu

    todos os agentes do mercado imobilirio nacional. Ela mantm os conceitos tericos bsicos

    anteriores, mas apresenta profundas alteraes em seu contedo, em funo da sua obrigatria

    adaptao ao disposto na legislao e aos novos projetos arquitetnicos atualmente praticados.

    A reviso da Norma buscou a modernizao do CUB/m e a melhor adaptao atual

    realidade dos novos insumos, novas tcnicas e tecnologias, novos ndices de produtividade,

    enfim, do atual processo construtivo nacional, uma vez que a antiga Norma baseava-se nos

    processos construtivos de 1964. E, sem dvida alguma, de l para c, muita coisa mudou.

    Entre as principais alteraes introduzidas esto os novos projetos-padro (novos projetos

  • 20

    arquitetnicos, estruturais e de instalaes). Alm disso, ocorreu a adaptao s novas

    legislaes urbanas, subsolos, terrenos definidos, projetos diferentes para cada padro de

    acabamento, inexistncia de diferenciao pelo nmero de quartos, novo lote bsico de

    insumos e introduo de metodologia de orientao para a coleta de preos do CUB/m.

    Os projetos-padro foram totalmente refeitos, sem qualquer ponto de equivalncia ou

    semelhana com os projetos anteriores. Foram considerados os aspectos do mercado atual de

    edificaes na definio dos projetos arquitetnicos, levando-se em conta que a Norma, por

    ter abrangncia nacional, deve procurar consolidar um projeto que atenda as inmeras

    legislaes municipais.

    Em 01/02/2007 entrou em vigor a Norma Brasileira ABNT NBR 12.721/2006,

    estabelecendo uma completa alterao na Norma anterior (ABNT NBR 12.721/1999). O

    processo de reviso, que resultou na Norma hoje em vigor, atendeu antiga aspirao do setor e

    da sociedade (SINDUSCON-MG, 2007).

    2.2.1 Os projetos-padro da ABNT NBR 12.721/2006

    A ABNT NBR 12.721/2006, em seu item 3.3, define projetos-padro como:

    Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificaes, que so

    usualmente objeto de incorporao para construo em condomnio e conjunto de edificaes,

    definidos por suas caractersticas principais:

    a) nmero de pavimentos;

    b) nmero de dependncias por unidade;

    c) reas equivalentes rea de custo padro privativas das unidades autnomas;

    d) padro de acabamento da construo e

    e) nmero total de unidades.

    De acordo com a ABNT NBR 12.721/2006, os projetos-padro utilizados no clculo

    do CUB/m so os mostrados na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3.

  • 21

    Tabela 1 - Projetos-padro residenciais conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Padro Baixo Padro Normal Padro Alto

    R-1 R-1 R-1

    PP-4 PP-4 R-8

    R-8 R-8 R-16

    PIS R-16

    Tabela 2 - Projetos-padro Comerciais CAL e CSL conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Padro Normal Padro Alto

    CAL-8 CAL-8

    CSL-8 CSL-8

    CSL-16 CSL-16

    Tabela 3 - Projetos-padro Galpo Industrial e Residncia Popular conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Padro

    RP1Q

    GI

    2.2.1.1 Caracterizao dos projetos-padro

    Na Tabela 4, ser mostrada a caracterizao completa dos projetos-padro.

    Tabela 4 - Caracterizao dos projetos-padro conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Sigla Nome e Descrio Dormitrios rea

    Real (m)

    rea Equivalente

    (m)

    R1-B Residncia unifamiliar padro baixo: 1 pavimento, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea para tanque.

    2 58,64 51,94

    R1-N

    Residncia unifamiliar padro normal: 1 pavimento, 3 dormitrios, sendo um sute com banheiro, banheiro social, sala, circulao, cozinha, rea de servio com banheiro e varanda (abrigo para automvel).

    3 106,44 99,47

    R1-A

    Residncia unifamiliar padro alto: 1 pavimento, 4 dormitrios, sendo um sute com banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar, sala de jantar e sala ntima, circulao, cozinha, rea de servio completa e varanda.

    4 224,82 210,44

  • 22

    RP1Q Residncia unifamiliar popular: 1 pavimento, 1 dormitrio, sala, banheiro e cozinha.

    1 39,56 39,56

    PIS

    Residncia multifamiliar - Projeto de interesse social: Trreo e 4 pavimentos/tipo. Pavimento trreo: Hall, escada, 4 apartamentos por andar, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea de servio. Na rea externa esto localizados o cmodo da guarita, com banheiro e central de medio. Pavimento-tipo: Hall, escada e 4 apartamentos por andar, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea de servio.

    2 991,45 978,09

    PP-B

    Residncia multifamiliar - Prdio popular - padro baixo: trreo e 3 pavimentos-tipo. Pavimento trreo: Hall de entrada, escada e 4 apartamentos por andar com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea de servio. Na rea externa est localizados o cmodo de lixo, guarita, central de gs, depsito com banheiro e 16 vagas descobertas. Pavimento-tipo: Hall de circulao, escada e 4 apartamentos por andar, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea de servio.

    2 1.405,07 927,08

    PP-N

    Residncia multifamiliar - prdio popular - padro normal: Pilotis e 4 pavimentos-tipo. Pilotis: Escada, elevador, 32 vagas de garagem cobertas, cmodo de lixo, depsito, hall de entrada, salo de festas, copa, 3 banheiros, central de gs e guarita. Pavimento-tipo: Hall de circulao, escada, elevadores e quatro apart. por andar, com trs dormitrios, sendo um sute, sala de estar/jantar, banheiro social, cozinha, rea de servio com banheiro e varanda.

    3 2.590,35 1.840,45

    R8-B

    Residncia multifamiliar padro baixo: Pavimento trreo e 7 pavimentos-tipo. Pavimento trreo: Hall de entrada, elevador, escada e 4 apartamentos por andar, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea para tanque. Na rea externa esto localizados o cmodo de lixo e 32 vagas descobertas. Pavimento-tipo: Hall de circulao, escada e 4 apartamentos por andar, com 2 dormitrios, sala, banheiro, cozinha e rea para tanque.

    2 2.801,64 1.885,51

    R8-N

    Residncia multifamiliar, padro normal: Garagem, pilotis e oito pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo depsito e instalao sanitria. Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salo de festas, copa, 2 banheiros, central de gs e guarita. Pavimento-tipo: Hall de circulao, escada, elevadores e quatro apartamentos por andar, com trs dormitrios, sendo um sute, sala estar/jantar, banheiro social, cozinha, rea de servio com banheiro e varanda.

    3 5.998,73 4.135,22

    R8-A

    Residncia multifamiliar, padro alto: Garagem, pilotis e oito pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 48 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo, depsito e instalao sanitria. Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salo de festas, salo de jogos, copa, 2 banheiros, central de gs e

    4 5.917,79 4.644,79

  • 23

    guarita. Pavimento-tipo: Halls de circulao, escada, elevadores e 2 apartamentos por andar, com 4 dormitrios, sendo um sute com banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar, sala de jantar e sala ntima, circulao, cozinha, rea de servio completa e varanda.

    R16-N

    Residncia multifamiliar, padro normal: Garagem, pilotis e 16 pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 128 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo depsito e instalao sanitria. Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salo de festas, copa, 2 banheiros, central de gs e guarita. Pavimento-tipo: Hall de circulao, escada, elevadores e quatro apartamentos por andar, com trs dormitrios, sendo um sute, sala de estar/jantar, banheiro social, cozinha e rea de servio com banheiro e varanda.

    3 10.562,07 8.224,50

    R16-A

    Residncia multifamiliar, padro alto: Garagem, pilotis e 16 pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 96 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo, depsito e instalao sanitria. Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salo de festas, salo de jogos, copa, 2 banheiros, central de gs e guarita. Pavimento-tipo: Halls de circulao, escada, elevadores e 2 apartamentos por andar, com 4 dormitrios, sendo um sute com banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar, sala de jantar e sala ntima, circulao, cozinha, rea de servio completa e varanda.

    4 10.461,85 8.371,40

    CSL-8

    Edifcio comercial, com lojas e salas: Garagem, pavimento trreo e 8 pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo, depsito e instalao sanitria. Pavimento trreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas. Pavimento-tipo: Halls de circulao, escada, elevadores e oito salas com sanitrio privativo por andar.

    - 5.942,94 3.921,55

    CSL-16

    Edifcio comercial, com lojas e salas: Garagem, pavimento trreo e 16 pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 128 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo, depsito e instalao sanitria. Pavimento trreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas. Pavimento-tipo: Halls de circulao, escada, elevadores e oito salas com sanitrio privativo por andar.

    - 9.140,57 5.734,46

    CAL-8

    Edifcio comercial andares-livres: Garagem, pavimento trreo e oito pavimentos-tipo. Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem coberta, cmodo de lixo, depsito e instalao sanitria. Pavimento trreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas. Pavimento-tipo: Halls de circulao, escada, elevadores e oito andares corridos com sanitrio privativo por andar.

    - 5.290,62 3.096,09

    GI Galpo industrial: rea composta de um galpo com rea administrativa, 2 banheiros, um vestirio e um depsito.

    - 1.000,00 -

  • 24

    2.2.2 Padres de acabamento

    Conforme a ABNT NBR 12.721/2006, os projetos-padro so caracterizados quanto

    ao acabamento como baixo, normal e alto, correspondentes a diferentes projetos

    arquitetnicos. Assim, a referida Norma apresenta as especificaes dos acabamentos nos

    oramentos dos projetos-padro residenciais, comerciais, galpo industrial e residncia

    popular.

    2.2.2.1 Especificaes dos acabamentos

    As especificaes dos acabamentos no oramento do projeto-padro para residncia

    popular conforme a ABNT NBR 12.721/2006, mostra-se na Tabela 5:

    Tabela 5 - Especificaes dos acabamentos no oramento do projeto-padro para residncia popular conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Acabamento/Servio/Local Padro

    Portas: Externas e internas Fechadura para portas internas Fechadura para portas externas

    Madeira, semi-oca, com espessura de 3,5 cm, sem pintura de acabamento; Batente de ferro para pintura esmalte; Ferragens: ferro polido leve Fechadura para trfego moderado, tipo I (40 mm), em zamak Fechadura para trfego moderado, tipo II (40 mm), em zamak

    Janelas e basculantes Esquadria de ferro de chapa dobrada n 20 com pintura esmalte

    Peitoris Placa pr-fabricada de concreto

    Acessrios sanitrios de banheiros

    Bacia sanitria com caixa de descarga no acoplada Torneiras e pertences de PVC branco (gua fria) Lavatrio de loua branca sem coluna Acessrios de embutir de loua branca

    Pisos e rodaps - Salas - Banheiros - Cozinhas - Quartos/circulao

    - Cimentado desempenado - Cimentado queimado colorido - Cimentado queimado colorido - Cimentado desempenado

    Revestimentos internos de paredes - Salas - Banheiros - Cozinhas - Quartos/circulao

    - Chapisco e massa nica - Placa cermica de cor clara, 15 cm x 15 cm nas paredes do box do chuveiro, chapisco e massa nica no restante - Chapisco e massa nica; duas fiadas de placa cermica cor clara 15 cm x 15 cm sobre a bancada da pia - Gesso em p

    Revestimentos internos de tetos - Banheiros - Circulao

    - Chapisco e massa nica - Chapisco e massa nica

    Revestimentos externos Massa raspada pigmentada

  • 25

    Cobertura - Telhado com madeiramento

    - Chapa ondulada de fibrocimento 6 mm sobre estrutura de madeira

    Pintura de tetos - Banheiros - Circulao

    - Tinta base de PVA - Tinta base de PVA

    Pintura de paredes - Salas - Banheiros - Cozinha - Quarto/circulao

    - Tinta base de PVA - Tinta base de PVA - Tinta base de PVA - Tinta base de PVA

    2.2.3 Lote bsico de insumos

    Conforme detalhado anteriormente, o CUB/m dever ser calculado mensalmente, de

    acordo com a Lei Federal 4.591/64, pelos Sindicatos da Indstria da Construo Civil, para

    cada um dos projetos-padro definidos na ABNT NBR 12.721/2006.

    De acordo com a ABNT NBR 12.721/2006, o lote bsico de insumos composto de

    materiais de construo, mo-de-obra, despesas administrativas e equipamentos, conforme

    detalhado na Tabela 6:

  • 26

    Tabela 6 - Lote bsico de insumos com seu respectivo coeficiente fsico conforme a ABNT NBR 12.721/2006.

    Lote bsico (por m de construo) Unidade Residncia

    Popular (RP1Q)

    Materiais

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m m 0,81750

    Ao CA-50 10 mm Kg 7,22823

    Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado m 0,00476

    Cimento CP-32 II Kg 179,48028

    Areia mdia m 0,52496

    Brita n 02 m 0,25967

    Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm un 64,18998

    Bloco de concreto sem funo estrutural 19 x 19 x 39 cm un 0

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m un 1,47096

    Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m un 0,30052

    Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1,40 m, em 4 folhas (2 de correr), sem bsculas, em alumnio anodizado cor natural, perfis da linha 25

    m 0

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    m 0,16241

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado

    un 0,14900

    Placa cermica (azulejo) de dimenso ~30 cm x 40 cm, PEI II, cor clara, imitando pedras naturais

    m 0

    Bancada de pia de mrmore branco 2,00 m x 0,60 x 0,02 m un 0

    Placa de gesso liso 0,60 x 0,60 m m 0

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa m 0,12260

    Tinta ltex PVA L 3,72427

    Emulso asfltica impermeabilizante Kg 0,33857

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm m 11,60351

    Disjuntor tripolar 70 A un 0,46534

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada un 0,05039

    Registro de presso cromado 1/2" un 0,28880

    Tubo de ferro galvanizado com costura 2 1/2" m 0

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm m 1,01380

    Mo-de-obra

    Pedreiro h 28,14197

    Servente h 22,59080

    Despesas Administrativas

    Engenheiro h 0

    Equipamentos Locao de betoneira 320 L dia 0,35359

  • 27

    2.2.3.1 Famlia dos insumos

    importante esclarecer que o lote bsico de insumos, constante na ABNT NBR

    12.721/2006, foi extrado do agrupamento de todos os insumos em famlias, cujos itens so

    correlatos. Portanto, o lote bsico de insumos representa a famlia de insumos. de muita

    importncia conhecer a famlia de todos os insumos componentes do lote bsico do

    CUB/m. Isso permite vislumbrar a abrangncia do referido indicador, reforando sua

    confiabilidade e aderncia realidade. A ABNT NBR 12.721/2006, ao listar cada insumo

    com o respectivo coeficiente, para cada projeto-padro especfico, est, ento, demonstrando

    que atravs daquele coeficiente uma srie de itens correlatos est sendo considerados no

    clculo do CUB/m. O coeficiente retrata, portanto, a famlia completa de cada material

    (SINDUSCON-MG, 2007).

  • 28

    3 METODOLOGIA DO TRABALHO

    3.1 Metodologias de clculo do CUB/m

    O CUB/m calculado com base nos diversos projetos-padro estabelecidos pela

    ABNT NBR 12.721/2006, levando-se em considerao o lote bsico de insumos (materiais de

    construo, mo-de-obra, despesas administrativas e equipamentos) com os seus respectivos

    pesos constantes na referida norma.

    A metodologia de clculo do CUB/m simples e permite a consecuo de indicadores

    muito realistas. Os salrios, os preos dos materiais de construo, as despesas

    administrativas e os custos com aluguel de equipamentos so pesquisados mensalmente pelos

    Sindicatos da Indstria da Construo de todo o pas. A pesquisa, preferencialmente,

    realizada junto s construtoras, mas tambm pode, eventualmente, ser realizada junto a

    fornecedores da indstria, do comrcio atacadista ou varejista, conforme prev o item 8.3.3 da

    ABNT NBR 12.721/2006: no caso dos materiais de construo, a coleta pode

    eventualmente ser realizada com informaes levantadas junto a fornecedores da indstria,

    do comrcio atacadista ou varejista, sendo que os preos dos materiais, posto obra, devem

    incluir as despesas com tributos e fretes.

    A ABNT NBR 12.721/2006 recomenda que a coleta de dados (preos dos insumos)

    seja composta de, no mnimo, 20 informaes, e deve ser realizada mensalmente entre o 1 e o

    25 dia do ms de referncia do custo. Alm disso, deve-se efetuar um tratamento estatstico

    dos dados, ou seja, o seu clculo no pode se resumir apenas verificao do desempenho

    mdio dos insumos. Deve-se buscar, para cada insumo, um dado que espelhe com fidelidade a

    real evoluo do seu preo. S assim, possvel a consecuo de um CUB mais realista em

    valor absoluto. Neste sentido, torna-se uma importante tarefa o tratamento estatstico dos

    dados.

    A maioria dos SINDUSCONs tem adotado a mediana, ou at mesmo a mdia

    aritmtica ou geomtrica, no clculo do valor dos insumos. Todos os clculos para o CUB/m

    encontram-se informatizados, o que refora ainda mais a confiabilidade dos mesmos

    (SINDUSCON-MG, 2007).

  • 29

    Para compreender melhor o processo de clculo do CUB/m e o aspecto tcnico com

    que ele realizado, pode-se citar que os procedimentos bsicos esto dispostos na ABNT

    NBR 12.721/2006, que estabelece em seu item 8.3.4:

    Na determinao dos custos unitrios bsicos, os Sindicatos da Indstria da

    Construo Civil devem adotar os seguintes procedimentos:

    a) os preos coletados de acordo com as determinaes apresentadas em 8.3.3 devem

    ser submetidos a uma anlise estatstica de consistncia;

    b) aps anlise de consistncia, procede-se ao clculo do promdio de cada insumo;

    c) o valor do promdio de cada insumo aplica-se ao coeficiente fsico correspondente

    ao respectivo insumo no lote bsico de cada projeto-padro;

    d) para o clculo dos custos da mo-de-obra, aplica-se o percentual relativo aos

    encargos sociais e benefcios:

    este percentual deve incluir todos os encargos trabalhistas e previdencirios,

    direitos sociais e obrigaes decorrentes de convenes coletivas de trabalho de cada

    Sindicato;

    o mtodo de clculo e o percentual de encargos sociais e benefcios devem ser

    explicitados pelos respectivos Sindicatos da Indstria da Construo Civil.

    Esta seo especfica da Norma muito importante para o processo de clculo do

    CUB/m porque gera uma uniformidade, em nvel nacional, no clculo do referido indicador

    de custos da construo, garantindo, desta forma, maior transparncia ao processo

    (SINDUSCON-MG, 2007).

    3.2 CUB/m representativo

    De acordo com o item 13.5 da ABNT NBR 12.721/2006:

    Os Sindicatos da Indstria da Construo Civil tm a faculdade de eleger ou apurar

    um CUB padro representativo de sua regio, desde que explicitem o critrio utilizado para

    obt-lo, ficando na obrigao de divulg-lo mensalmente, at o dia 5 do ms subseqente,

    juntamente aos demais custos unitrios de construo referentes aos projetos-padro

    previstos nesta Norma e calculados conforme os critrios nela estabelecidos, com a

    finalidade especfica de servir como indexador contratual.

  • 30

    Portanto, a ABNT NBR 12.721/2006 permite que os Sindicatos da Indstria da

    Construo adotem um custo representativo, desde que explicitem o critrio para faz-lo. De

    uma forma geral, como o CUB/m calculado para os diversos projetos-padro, os

    SINDUSCONs de todo o pas utilizam o CUB/m representativo, ou seja, um projeto-padro

    especfico, para acompanhar a evoluo dos custos do setor (SINDUSCON-MG, 2007).

    3.3 CUB Mdio Brasil

    Segundo o SINDUSCON-MG (2007), mensalmente a CBIC, atravs do seu Banco de

    Dados, calcula o CUB mdio Brasil. Este procedimento realizado a partir dos resultados dos

    CUBs estaduais divulgados pelos SINDUSCONs de todo o pas. O objetivo acompanhar a

    evoluo dos CUBs estaduais e regionais, alm dos preos de seus itens componentes. O

    CUB mdio Brasil funciona como uma mdia nacional e exerce o papel de parmetro com o

    qual se pode comparar e balizar no apenas os CUBs regionais, mas tambm os outros

    indicadores nacionais para o setor, como, por exemplo, o ndice Nacional de Custo da

    Construo (INCC/FGV).

    Atualmente 21 Estados compem a mdia do CUB Brasil, obtido atravs da agregao

    dos CUBs regionais por meio de mdia ponderada, apresentada pela Eq.(1) e Eq.(2):

    .....

    (1)

    .

    . (2)

    ONDE:

    Xi = Representa o valor do CUB padro de cada Estado no ms de referncia.

    Pi = Representa a ponderao relativa de cada Estado,que foi determinada tomando-se

    como referncia as licenas Habite-se (rea total das edificaes) para os municpios das

    respectivas capitais e os dados de populao residente destas capitais.

    3.4 Coletas de preos

    A coleta de preos foi realizada mensalmente e efetuada antes do vigsimo-quinto dia

    do ms, conforme preconiza a referida norma (mais especificamente na primeira semana do

  • 31

    ms). Para os materiais de construo, a coleta foi realizada com informaes levantadas do

    comrcio atravs de questionrio. Para mo-de-obra, o preo foi levantado junto as

    construtoras as quais adotam a tabela salarial do SINDUSCON/PE.

    Estas atividades foram realizadas durante os meses de janeiro, fevereiro, maro, abril e

    maio de 2011.

    3.5 Mtodo de clculo

    Os preos coletados foram submetidos a uma anlise estatstica de consistncia. Na

    anlise foi feito o clculo do promdio (mdia aritmtica ou mediana) de cada insumo. Ao

    valor do promdio de cada insumo aplica-se ao coeficiente fsico correspondente ao

    respectivo insumo. Para o clculo dos custos de mo-de-obra, aplicou-se o percentual relativo

    aos encargos sociais e benefcios de 173,55%, valor obtido analisando-se os valores referente

    mo-de-obra com e sem encargos sociais do estado de Pernambuco atravs do

    SINDUSCON/PE.

    .

  • 32

    4 RESULTADOS E DISCUSSO

    4.1 Anlise estatstica de consistncia

    Com os preos coletados dos materiais no comrcio local e para a mo-de-obra e

    equipamentos junto s construtoras, procedeu-se a anlise estatstica de consistncia dos

    dados.

    Segundo Moreira (2001), se um avaliador estiver em dvida quando poder ou no

    usar a mdia como valor mais provvel, ele calcula o desvio-padro e se este for

    aproximadamente menor que 10% da mdia, poderemos usar a mdia como indicao do

    valor mais provvel. Se o desvio-padro for, digamos 10%, ou possivelmente at 15% da

    mdia, ento a mdia uma indicao razovel de valor; se ele excede 15%, ento o avaliador

    deve tomar isso como um aviso de que h uma grande disperso entre os valores pesquisados;

    nesse caso, o avaliador poder se encaminhar pelo exame de cada dado individual,

    considerando a possibilidade de adoo da mediana ou da moda.

    A anlise estatstica de consistncia dos dados foi feita seguindo-se a recomendao

    descrita anteriormente, ou seja, calculando-se o desvio-padro de cada amostra e verificando

    se esse valor era inferior a 10% da mdia. Caso fosse, o valor adotado como promdio para o

    clculo do CUB/m seria a mdia, caso contrrio, o valor adotado para promdio seria a

    mediana.

    4.2 Clculo do CUB/m

    Aps o clculo do valor do promdio para cada insumo, aplicou-se o coeficiente fsico

    correspondente ao respectivo insumo no lote bsico de cada projeto-padro. Esse coeficiente

    fsico de cada projeto-padro especfico demonstra que, atravs dele uma srie de itens

    correlatos est sendo considerado no clculo do CUB/m. O coeficiente retrata, portanto, a

    famlia completa de cada material.

    Porm, para o clculo dos custos da mo-de-obra, aplicou-se o percentual relativo aos

    encargos sociais e benefcios.

  • 33

    Os resultados sero mostrados adiante, ms a ms, atravs das tabelas com os procedimentos

    que foram descritos at ento. Cada preo est relacionado a um estabelecimento comercial

    pesquisado, logo, preo 1 (estabelecimento comercial 1) e assim sucessivamente. Para esta escolha dos

    estabelecimentos comerciais foi levado em considerao os que apresentavam maior nmero de itens

    do lote bsico com preo disponvel. As tabelas com os dados coletados apresentam espaos vazios

    em decorrncia dos estabelecimentos comerciais no possurem todos os itens do lote a venda. No

    caso do preo de mo-de-obra s aparece um valor porque todas as construtoras pesquisadas seguem a

    mesma tabela salarial do SINDUSCON/PE. Para a betoneira, nico equipamento utilizado, s

    apresenta um preo porque apenas uma empresa foi encontrada na localidade pesquisada que faz

    servio de locao deste tipo de equipamento, visto que a procura por este tipo de equipamento

    baixo, pois, a maioria das construtoras adquire esse equipamento ao invs de fazer locao.

    Na Tabela 7, mostra-se os dados coletados para o ms de janeiro.

    Tabela 7 - Dados coletados referentes ao ms de janeiro.

    A anlise estatstica de consistncia foi feita atravs do mtodo descrito, e os

    resultados para o ms de janeiro apresentam-se na Tabela 8, onde mostra o preo que ser

    utilizado para o clculo do CUB/m.

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunid

    unidm

    hh

    diaLocao de betoneira 320 L 13,45

    EQUIPAMENTOS

    Servente 2,76

    Pedreiro 3,67

    MO-DE-OBRA

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 13,25 15,33 17,55 13,67 17,20

    Registro de presso cromado 1/2" 32,90 42,00 20,20 47,10

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 132,90 142,00 130,82 147,00 149,00

    Disjuntor tripolar 70 A 64,90 61,00 63,89 65,95 66,90

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,64 0,81 0,87 0,62 0,80

    Emulso asfltica impermeabilizante 5,75 10,67 3,95

    Tinta ltex PVA 2,77 3,60 3,00 3,72 3,60

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 31,50

    149,00

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 28,90 47,64 18,30 27,00

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 136,99 279,00 158,00

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 54,90 54,20 59,00 56,00

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 57,58 34,30

    Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm 0,53 0,32 0,41

    Brita n 02 94,50 108,00 95,00

    Areia mdia 26,76 31,50 27,90

    Cimento CP-32 II 0,46 0,43 0,44 0,40

    Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00 280,00

    Ao CA-50 10 mm 3,72 3,41

    Preo 5 (R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 27,36

    Lote bsico (por m de construo)Unid

    Preo 1 (R$)

    Preo 2 (R$)

    Preo 3 (R$)

    Preo 4 (R$)

  • 34

    Tabela 8 - Anlise estatstica dos dados coletados em janeiro.

    A memria de clculo do custo unitrio bsico de construo para a residncia

    unifamiliar popular para a cidade de Caruaru no ms de janeiro mostra-se na Tabela 9.

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    37,4515,33

    3,672,76

    13,45

    55,45

    153,50

    27,9531,503,605,750,8064,90

    142,00

    Mediana (R$)

    27,363,57

    280,000,4427,9095,000,4145,94

    13,45

    37,4515,33

    3,672,76

    31,503,605,750,8064,53140,34

    99,170,4145,9456,03

    153,50

    27,95

    Preo Utilizado (R$)

    27,363,57

    280,000,4328,72

    0,00

    11,801,97

    0,000,00

    0,000,423,480,112,278,19

    7,650,11

    16,462,12

    66,06

    12,35

    Desvio Padro (R$)

    0,000,220,000,022,47

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 56,03

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 180,75

    EQUIPAMENTOS

    Emulso asfltica impermeabilizante 6,79Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,75Disjuntor tripolar 70 A 64,53

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 30,46Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 31,50Tinta ltex PVA 3,34

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    MO-DE-OBRA

    Pedreiro 3,67Servente 2,76

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 140,34Registro de presso cromado 1/2" 35,55Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 15,40

    Lote bsico (por m de construo)Unid Mdia(R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 27,36

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 45,940,42

    Areia mdia 28,72Brita n 02 99,17Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    Ao CA-50 10 mm 3,57Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00Cimento CP-32 II 0,43

  • 35

    Tabela 9 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em janeiro, de acordo com a NBR 12.721/2006.

    Na Tabela 10, apresenta-se a composio do CUB/m para residncia unifamiliar

    popular, de janeiro, para os estados de Pernambuco, Amazonas, Distrito Federal, So Paulo e

    Paran, de acordo com os SINDUSCONs de cada estado.

    MS: ANO:

    h

    h

    Kg

    Kgmm

    LKg

    unid

    unid

    dia

    MEMRIA DE CLCULO DO CUSTO UNITRIO BSICO (Conforme NBR 12.721/2.006)

    PROJETO-PADRO Residncia Unifamiliar Popular (RP1Q)

    CALCULADO POR:LENILSON DE ANDRADE TORRES

    PERCENTUAL DOS ENCARGOS SOCIAIS E BENEFCIOS (EM %)

    MO-DE-OBRA (R$/m)

    MO-DE-OBRA (TOTAL EM R$/m)

    28,1419722,5908

    3,672,76

    103,2862,35

    173,55

    165,63

    LOTE BSICO (POR m DE CONSTRUO)

    UNIDADECOEFICIENTE

    FSICOPREO UNITRIO

    (R$/m)

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m

    SUBTOTAL (R$/m)

    Janeiro 2.011

    PedreiroServente

    453,09

    EQUIPAMENTO (TOTAL EM R$/m) 4,76

    Ao CA-50 10 mm 7,22823

    Cimento CP-32 II 179,48028 0,43 77,63Areia mdia 0,52496 28,72 15,08

    Concreto fck=25 MPa abt. 51 cm, br. 1 e 2 pr-dosado

    m 0,00476 280,00 1,33

    Brita n 02 0,25967 99,17 25,75

    Bloco cermico p/ alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    unid 64,18998 0,41 26,32

    Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m

    0,30052unid 56,03 16,84

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m

    unid 1,47096 45,94 67,58

    Tinta ltex PVA 3,72427

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm

    m 11,60351

    Emulso asf. impermeabilizante

    153,50 24,93

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa

    m 0,1226 31,50 3,86

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acab. cromado

    Janela de correr tam.1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de

    chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo

    anticorrosivo

    unid 0,16241

    140,34 7,07

    0,80 9,28

    3,60 13,41

    m 0,8175 27,36 22,37

    0,33857 5,75 1,95

    unid 0,149 27,95 4,16

    3,57 25,77

    Disjuntor tripolar 70 A 0,46534 64,53 30,03

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada

    unid

    399,70

    857,55CUSTO UNITRIO BSICO (TOTAL EM R$/m)

    MATERIAIS (TOTAL EM R$/m)

    Locao de betoneira 320 L 0,35359 13,45 4,76

    Registro de presso cr. 1/2" 0,2888 37,45 10,82

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm

    m 1,0138 15,33 15,54

    0,05039

  • 36

    Tabela 10 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em janeiro.

    O valor obtido para Caruaru para o ms de janeiro foi de 453,09 R$/m para mo-de-

    obra, 399,70 R$/m para materiais e 4,76 R$/m com equipamento, totalizando 857,55 R$/m.

    Entre os estados que foram utilizados para a comparao percebe-se que o Amazonas

    apresenta valor acima da mdia, isso se deve ao custo com material (534,72 R$/m) e

    equipamento (14,67 R$/m), pois, por se tratar de uma regio bem distante dos centros

    produtores desses bens, acaba por encarecer o preo por conta do transporte. J o Distrito

    Federal apresenta valor menor que os demais, pois, para mo-de-obra (449,32 R$/m) e

    material (354,88 R$/m) o mais prximo desse resultado Caruaru e o estado de Pernambuco.

    Outro valor que chama ateno o custo com equipamento no estado do Paran, pois, com

    2,12 R$/m de equipamento o valor mais prximo foi o obtido na localidade em estudo que

    chega a 4,76 R$/m, mais que o dobro do valor, mais como no total o custo com equipamento

    para esse padro estudado no to significativo, esse valor no contribui muito para

    elevao do custo total de construo para as residncias RP1Q nas demais regies.

    Os custos totais obtidos nos estados do Paran (935,96 R$/m) e So Paulo (965,73

    R$/m) apresentam valores maiores que o obtido em Caruaru (857,55 R$/m) por conta dos

    custos com mo-de-obra, pois, os custos com material so prximos, Caruaru (399,70 R$/m),

    Paran (350,69 R$/m) e So Paulo (377,50 R$/m), e para mo-de-obra apresentam 453,09

    R$/m, 583,15 R$/m e 582,27 R$/m, respectivamente.

    Na Tabela 11, mostra-se os dados coletados para o ms de fevereiro.

    Mo-de-obraMaterialDesp. adm.

    Equipamento

    TOTAL

    RESIDNCIA POPULAR - RP1Q - Composio CUB/m - Valores em R$/m - Janeiro/2011

    PERNAMBUCO AMAZONASDISTRITO FEDERAL

    SO PAULO PARAN

    391,33 534,72 354,88 377,50 350,69452,89 481,67 449,32 582,27 583,15

    5,34 14,67 6,27 5,96 2,12

    - - - - -

    849,56 1031,06 810,47 965,73 935,96

  • 37

    Tabela 11 - Dados coletados referentes ao ms de fevereiro.

    Aps a anlise estatstica de consistncia, os resultados para o ms de fevereiro

    apresentam-se na Tabela 12, onde mostra o preo que ser utilizado para o clculo do

    CUB/m.

    Tabela 12 - Anlise estatstica dos dados coletados em fevereiro.

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    Preo 5 (R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Lote bsico (por m de construo)Unid

    Preo 1 (R$)

    Preo 2 (R$)

    Preo 3 (R$)

    Preo 4 (R$)

    Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00 280,00

    Ao CA-50 10 mm 3,72 3,41

    Areia mdia 28,20 31,50 27,90

    Cimento CP-32 II 0,48 0,46 0,43 0,42

    Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm 0,53 0,32 0,41

    Brita n 02 94,50 108,00 95,00

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 56,00 54,20 59,00 63,90

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 57,58 34,30

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 31,50

    149,40

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 30,00 47,64 18,90 27,00

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 136,99 279,00 158,00

    Emulso asfltica impermeabilizante 5,75 10,80 5,50

    Tinta ltex PVA 2,77 3,70 3,00 4,70 4,36

    Disjuntor tripolar 70 A 64,90 61,00 63,89 65,95 66,90

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,64 0,82 0,79 0,77 0,88

    Registro de presso cromado 1/2" 32,90 42,00 20,20 47,10

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 132,90 148,00 134,86 147,90 149,00

    MO-DE-OBRA

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 13,25 15,40 17,55 13,67 17,20

    Servente 2,76

    Pedreiro 3,67

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    EQUIPAMENTOS

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    Lote bsico (por m de construo)Unid Mdia(R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 45,940,42

    Areia mdia 29,20Brita n 02 99,17Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    Ao CA-50 10 mm 3,57Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00Cimento CP-32 II 0,45

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    MO-DE-OBRA

    Pedreiro 3,67Servente 2,76

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 142,53Registro de presso cromado 1/2" 35,55Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 15,41

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 58,28

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 180,85

    EQUIPAMENTOS

    Emulso asfltica impermeabilizante 7,35Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,78Disjuntor tripolar 70 A 64,53

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 30,89Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 31,50Tinta ltex PVA 3,71

    7,650,1116,464,24

    66,00

    12,11

    Desvio Padro (R$)

    0,000,220,000,032,00

    0,00

    11,801,97

    0,000,00

    0,000,842,990,092,277,94

    99,170,41

    45,9458,28

    153,70

    28,50

    Preo Utilizado (R$)

    26,863,57

    280,000,45

    29,20

    13,45

    37,4515,40

    3,672,76

    31,503,705,750,79

    64,53142,53

    Mediana (R$)

    26,863,57

    280,000,4528,2095,000,4145,94

    37,4515,40

    3,672,76

    13,45

    57,50

    153,70

    28,5031,503,705,750,7964,90

    147,90

  • 38

    A memria de clculo do custo unitrio bsico de construo para a residncia

    unifamiliar popular para a cidade de Caruaru no ms de fevereiro mostra-se na Tabela 13.

    Tabela 13 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em fevereiro, de acordo com a NBR 12.721/2006.

    MS: ANO:

    hh

    Kg

    Kgmm

    LKg

    unid

    unid

    dia

    EQUIPAMENTO (TOTAL EM R$/m) 4,76

    Disjuntor tripolar 70 A 0,46534 64,53 30,03

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada

    unid

    403,46

    861,31CUSTO UNITRIO BSICO (TOTAL EM R$/m)

    MATERIAIS (TOTAL EM R$/m)

    Locao de betoneira 320 L 0,35359 13,45 4,76

    Registro de presso cr. 1/2" 0,2888 37,45 10,82

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm

    m 1,0138 15,40 15,61

    0,05039 142,53 7,18

    0,79 9,17

    3,70 13,78

    m 0,8175 26,86 21,96

    0,33857 5,75 1,95

    unid 0,149 28,50 4,25

    Tinta ltex PVA 3,72427

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm

    m 11,60351

    Emulso asf. impermeabilizante

    153,70 24,96

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa

    m 0,1226 31,50 3,86

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acab. cromado

    Janela de correr tam.1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de

    chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo

    anticorrosivo

    unid 0,16241

    Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m

    0,30052unid 58,28 17,51

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m

    unid 1,47096 45,94 67,58

    Brita n 02 0,25967 99,17 25,75

    Bloco cermico p/ alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    unid 64,18998 0,41 26,32

    Cimento CP-32 II 179,48028 0,45 80,32Areia mdia 0,52496 29,20 15,33

    Concreto fck=25 MPa abt. 51 cm, br. 1 e 2 pr-dosado

    m 0,00476 280,00 1,33

    Ao CA-50 10 mm 7,22823 3,57 25,77

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m

    SUBTOTAL (R$/m)

    Fevereiro 2.011

    Pedreiro

    Servente

    453,09

    MEMRIA DE CLCULO DO CUSTO UNITRIO BSICO (Conforme NBR 12.721/2.006)

    PROJETO-PADRO Residncia Unifamiliar Popular (RP1Q)

    CALCULADO POR:LENILSON DE ANDRADE TORRES

    PERCENTUAL DOS ENCARGOS SOCIAIS E BENEFCIOS (EM %)

    MO-DE-OBRA (R$/m)

    MO-DE-OBRA (TOTAL EM R$/m)

    28,14197

    22,59083,672,76

    103,28

    62,35

    173,55

    165,63

    LOTE BSICO (POR m DE CONSTRUO)

    UNIDADECOEFICIENTE

    FSICOPREO UNITRIO

    (R$/m)

  • 39

    Comparando o valor obtido para Caruaru no ms de fevereiro (861,31 R$/m) com o

    de janeiro (857,55 R$/m), o custo total teve um percentual de aumento de 0,438%.

    Na Tabela 14, apresenta-se a composio do CUB/m para residncia unifamiliar

    popular, de fevereiro, para os estados de Pernambuco, Amazonas, Distrito Federal, So Paulo

    e Paran, de acordo com os SINDUSCONs de cada estado.

    Tabela 14 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em fevereiro.

    O valor obtido para Caruaru para o ms de fevereiro foi de 453,09 R$/m para mo-de-

    obra, 403,46 R$/m para materiais e 4,76 R$/m com equipamento, totalizando 861,31 R$/m.

    As caractersticas dos demais estados permaneceram as mesmas, ou seja, Amazonas

    com maior valor, o Distrito Federal com o menor valor e o estado do Paran com o menor

    custo para equipamentos. Os estados do Paran e So Paulo apresentando custos maiores em

    funo das maiores despesas com mo-de-obra.

    Observa-se que os valores tiveram um pequeno aumento com relao ao ms anterior,

    pois, o custo do ms de fevereiro com relao a janeiro teve um aumento percentual de

    0,438% para Caruaru, para Pernambuco 1,172% (de 849,56 R$/m para 859,52 R$/m), para o

    Amazonas 0,097% (de 1031,06 R$/m para 1032,06 R$/m), para o Distrito Federal 0,227%

    (de 810,47 R$/m para 812,31 R$/m), para So Paulo 0,133% (de 965,63 R$/m para 966,91

    R$/m) e Paran 0,187% (de 935,96 R$/m para 937,71 R$/m).

    Na Tabela 15, mostra-se os dados coletados para o ms de maro.

    Mo-de-obraMaterialDesp. adm.

    Equipamento

    TOTAL

    RESIDNCIA POPULAR - RP1Q - Composio CUB/m - Valores em R$/m - Fevereiro/2011

    PERNAMBUCO AMAZONASDISTRITO FEDERAL

    SO PAULO PARAN

    401,00 535,54 356,72 378,59 352,44452,89 481,67 449,32 582,27 583,15

    5,63 14,85 6,27 6,05 2,12

    - - - - -

    859,52 1032,06 812,31 966,91 937,71

  • 40

    Tabela 15 - Dados coletados referentes ao ms de maro.

    Aps a anlise estatstica de consistncia, os resultados para o ms de maro

    apresentam-se na Tabela 16, onde mostra o preo que ser utilizado para o clculo do

    CUB/m.

    Tabela 16 - Anlise estatstica dos dados coletados em maro.

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    Preo 5 (R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Lote bsico (por m de construo)Unid

    Preo 1 (R$)

    Preo 2 (R$)

    Preo 3 (R$)

    Preo 4 (R$)

    Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00 280,00

    Ao CA-50 10 mm 3,72 3,50

    Areia mdia 28,20 31,50 27,90

    Cimento CP-32 II 0,46 0,48 0,44 0,43

    Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm 0,55 0,36 0,43

    Brita n 02 95,50 108,00 95,00

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 54,90 48,98 59,00 63,90

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 57,58 34,30

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 33,00

    149,40

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 28,90 47,64 18,90 27,00

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 139,99 296,98 160,00

    Emulso asfltica impermeabilizante 5,75 11,20 5,50

    Tinta ltex PVA 2,77 3,80 3,00 4,75 4,40

    Disjuntor tripolar 70 A 51,65 49,00 63,89 65,95 66,90

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,70 0,83 0,81 0,77 0,88

    Registro de presso cromado 1/2" 32,90 42,00 20,20 47,10

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 151,90 152,00 138,94 147,90 159,50

    MO-DE-OBRA

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 13,25 15,40 17,50 13,67 17,12

    Servente 2,76

    Pedreiro 3,67

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    EQUIPAMENTOS

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    Lote bsico (por m de construo)Unid Mdia(R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 45,940,45

    Areia mdia 29,20Brita n 02 99,50Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    Ao CA-50 10 mm 3,61Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00Cimento CP-32 II 0,45

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    MO-DE-OBRA

    Pedreiro 3,67Servente 2,76

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 150,05Registro de presso cromado 1/2" 35,55Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 15,39

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 56,70

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 186,59

    EQUIPAMENTOS

    Emulso asfltica impermeabilizante 7,48Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,80Disjuntor tripolar 70 A 59,48

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 30,61Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 33,00Tinta ltex PVA 3,74

    7,370,1016,466,32

    74,04

    12,15

    Desvio Padro (R$)

    0,000,160,000,022,00

    0,00

    11,801,94

    0,000,00

    0,000,863,220,078,487,49

    99,500,43

    45,9456,95

    154,70

    27,95

    Preo Utilizado (R$)

    26,863,61

    280,000,45

    29,20

    13,45

    37,4515,40

    3,672,76

    33,003,805,750,80

    63,89150,05

    Mediana (R$)

    26,863,61

    280,000,4528,2095,500,4345,94

    37,4515,40

    3,672,76

    13,45

    56,95

    154,70

    27,9533,003,805,750,8163,89

    151,90

  • 41

    A memria de clculo do custo unitrio bsico de construo para a residncia

    unifamiliar popular para a cidade de Caruaru no ms de maro mostra-se na Tabela 17.

    Tabela 17 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em maro, de acordo com a NBR 12.721/2006.

    MS: ANO:

    h

    h

    Kg

    Kgmm

    LKg

    unid

    unid

    dia

    63,89 29,73

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada

    unid

    406,47

    0,05039 150,05 7,56

    unid 0,149 27,95 4,16

    864,32CUSTO UNITRIO BSICO (TOTAL EM R$/m)

    MATERIAIS (TOTAL EM R$/m)

    Locao de betoneira 320 L 0,35359 13,45 4,76

    Registro de presso cr. 1/2" 0,2888 37,45 10,82

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm

    m 1,0138 15,40 15,61

    EQUIPAMENTO (TOTAL EM R$/m) 4,76

    Disjuntor tripolar 70 A 0,46534

    Tinta ltex PVA 3,72427

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm

    m 11,60351

    Emulso asf. impermeabilizante

    154,70 25,12

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa

    m 0,1226 33,00 4,05

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acab. cromado

    Janela de correr tam.1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de

    chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo

    anticorrosivo

    unid 0,16241

    0,80 9,26

    3,80 14,150,33857 5,75 1,95

    Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m

    0,30052unid 56,95 17,11

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m

    unid 1,47096 45,94 67,58

    Brita n 02 0,25967 99,50 25,84

    Bloco cermico p/ alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    unid 64,18998 0,43 27,60

    Cimento CP-32 II 179,48028 0,45 81,21Areia mdia 0,52496 29,20 15,33

    Concreto fck=25 MPa abt. 51 cm, br. 1 e 2 pr-dosado

    m 0,00476 280,00 1,33

    Ao CA-50 10 mm 7,22823 3,61 26,09

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m

    SUBTOTAL (R$/m)

    Maro 2.011

    PedreiroServente

    453,09

    m 0,8175 26,86 21,96

    MEMRIA DE CLCULO DO CUSTO UNITRIO BSICO (Conforme NBR 12.721/2.006)

    PROJETO-PADRO Residncia Unifamiliar Popular (RP1Q)

    CALCULADO POR:LENILSON DE ANDRADE TORRES

    PERCENTUAL DOS ENCARGOS SOCIAIS E BENEFCIOS (EM %)

    MO-DE-OBRA (R$/m)

    MO-DE-OBRA (TOTAL EM R$/m)

    28,1419722,5908

    3,672,76

    103,2862,35

    173,55

    165,63

    LOTE BSICO (POR m DE CONSTRUO)

    UNIDADECOEFICIENTE

    FSICOPREO UNITRIO

    (R$/m)

  • 42

    Comparando o valor obtido para Caruaru no ms de maro (864,32 R$/m) com o de

    fevereiro (861,31 R$/m), o custo total teve um percentual de aumento de 0,349%, e um

    percentual acumulado em relao a janeiro de 0,787%.

    Na Tabela 18, apresenta-se a composio do CUB/m para residncia unifamiliar

    popular, de maro, para os estados de Pernambuco, Amazonas, Distrito Federal, So Paulo e

    Paran, de acordo com os SINDUSCONs de cada estado.

    Tabela 18 - Composio do CUB/m para residncia unifamiliar popular em maro.

    O valor obtido para Caruaru para o ms de maro foi de 453,09 R$/m para mo-de-

    obra, 406,47 R$/m para materiais e 4,76 R$/m com equipamento, totalizando 864,32 R$/m.

    As caractersticas dos demais estados permaneceram as mesmas, ou seja, Amazonas

    com maior valor, o Distrito Federal com o menor valor e o estado do Paran com o menor

    custo para equipamentos. Os estados do Paran e So Paulo apresentando custos maiores em

    funo das maiores despesas com mo-de-obra.

    Observa-se que os valores tiveram um pequeno aumento com relao ao ms anterior,

    pois, o custo do ms de maro com relao a fevereiro teve um aumento percentual de

    0,349% para Caruaru, para Pernambuco 0,905% (de 859,52 R$/m para 867,30 R$/m) e o

    acumulado com relao a janeiro de 2,077%, para o Amazonas 0,080% (de 1032,06 R$/m

    para 1032,89 R$/m) e o acumulado com relao a janeiro 0,177%, para o Distrito Federal

    0,952% (de 812,31 R$/m para 820,04 R$/m) e o acumulado com relao a janeiro 1,179%,

    para So Paulo 0,195% (de 966,91 R$/m para 968,80 R$/m) e o acumulado com relao a

    janeiro 0,328%, e Paran 0,347% (de 937,71 R$/m para 940,96 R$/m) e o acumulado com

    relao a janeiro 0,534%.

    Na Tabela 19, mostra-se os dados coletados para o ms de abril.

    Mo-de-obraMaterialDesp. adm.

    Equipamento

    TOTAL 867,30 1032,89 820,04 968,80 940,96

    - - - - -

    5,71 14,85 6,29 6,03 2,12

    452,89 481,67 449,32 582,87 586,41408,70 536,37 364,43 379,90 352,43

    RESIDNCIA POPULAR - RP1Q - Composio CUB/m - Valores em R$/m - Maro/2011

    PERNAMBUCO AMAZONASDISTRITO FEDERAL

    SO PAULO PARAN

  • 43

    Tabela 19 - Dados coletados referentes ao ms de abril.

    Aps a anlise estatstica de consistncia, os resultados para o ms de abril

    apresentam-se na Tabela 20, onde mostra o preo que ser utilizado para o clculo do

    CUB/m.

    Tabela 20 - Anlise estatstica dos dados coletados em abril.

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    diaLocao de betoneira 320 L 13,45

    EQUIPAMENTOS

    Servente 2,76

    Pedreiro 3,67

    MO-DE-OBRA

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 14,00 15,40 17,50 13,67 16,45Registro de presso cromado 1/2" 32,90 42,00 20,20 47,10

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 156,90 162,00 143,94 153,90 195,00

    Disjuntor tripolar 70 A 53,90 49,00 63,89 65,95 66,40

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,72 0,84 0,82 0,78 0,88

    Emulso asfltica impermeabilizante 5,75 11,20 5,50

    Tinta ltex PVA 3,00 4,00 3,10 4,75 4,60

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 33,00

    149,40

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 28,90 47,64 20,90 27,00

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 139,99 296,98 160,00

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 54,90 48,98 59,00 62,00

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 57,58 34,30

    Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm 0,56 0,38 0,45

    Brita n 02 95,50 108,00 86,25

    Areia mdia 30,00 32,00 30,00

    Cimento CP-32 II 0,44 0,45 0,40 0,40

    Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00 280,00

    Ao CA-50 10 mm 3,80 3,60

    Preo 5 (R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Lote bsico (por m de construo)Unid

    Preo 1 (R$)

    Preo 2 (R$)

    Preo 3 (R$)

    Preo 4 (R$)

    mKgmKgmm

    unidunidunid

    unidmL

    Kgm

    unidunidunidm

    hh

    dia

    37,4515,40

    3,672,76

    13,45

    56,95

    154,70

    27,9533,004,005,750,8263,89

    156,90

    Mediana (R$)

    26,863,70

    280,000,4230,0095,500,4545,94

    13,45

    37,4515,40

    3,672,76

    33,004,005,750,81

    63,89156,90

    95,500,45

    45,9456,95

    154,70

    27,95

    Preo Utilizado (R$)

    26,863,70

    280,000,42

    30,67

    0,00

    11,801,62

    0,000,00

    0,000,823,220,067,9019,40

    10,920,0916,465,64

    74,04

    11,54

    Desvio Padro (R$)

    0,000,140,000,031,15

    Porta interna semi-oca p/ pintura 0,60 x 2,10 cm 56,22

    Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo

    unid 186,59

    EQUIPAMENTOS

    Emulso asfltica impermeabilizante 7,48Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm 0,81Disjuntor tripolar 70 A 59,83

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado 31,11Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa 33,00Tinta ltex PVA 3,89

    Locao de betoneira 320 L 13,45

    MO-DE-OBRA

    Pedreiro 3,67Servente 2,76

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada 162,35Registro de presso cromado 1/2" 35,55Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm 15,40

    Lote bsico (por m de construo)Unid Mdia(R$)

    MATERIAIS

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m 26,86

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m 45,940,46

    Areia mdia 30,67Brita n 02 96,58Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    Ao CA-50 10 mm 3,70Concreto fck=25 MPa abatimento 51 cm,.br. 1 e 2 pr-dosado 280,00Cimento CP-32 II 0,42

  • 44

    A memria de clculo do custo unitrio bsico de construo para a residncia

    unifamiliar popular para a cidade de Caruaru no ms de abril mostra-se na Tabela 21.

    Tabela 21 - Memria de Clculo do Custo Unitrio Bsico em abril, de acordo com a NBR 12.721/2006.

    MS: ANO:

    h

    h

    Kg

    Kgmm

    LKg

    unid

    unid

    dia

    Disjuntor tripolar 70 A 0,46534 63,89 29,73

    Bacia sanitria branca com caixa acoplada

    unid

    403,96

    861,81CUSTO UNITRIO BSICO (TOTAL EM R$/m)

    MATERIAIS (TOTAL EM R$/m)

    Locao de betoneira 320 L 0,35359 13,45 4,76

    Registro de presso cr. 1/2" 0,2888 37,45 10,82

    Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm

    m 1,0138 15,40 15,61

    0,05039 156,90 7,91

    0,81 9,38

    4,00 14,90

    m 0,8175 26,86 21,96

    0,33857 5,75 1,95

    unid 0,149 27,95 4,16

    3,70 26,74

    Tinta ltex PVA 3,72427

    Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm

    m 11,60351

    Emulso asf. impermeabilizante

    154,70 25,12

    Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa

    m 0,1226 33,00 4,05

    Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acab. cromado

    Janela de correr tam.1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de

    chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo

    anticorrosivo

    unid 0,16241

    Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m

    0,30052unid 56,95 17,11

    Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m

    unid 1,47096 45,94 67,58

    Brita n 02 0,25967 95,50 24,80

    Bloco cermico p/ alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm

    unid 64,18998 0,45 28,89

    Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m

    SUBTOTAL (R$/m)

    Abril 2.011

    Pedreiro

    Servente

    453,09

    EQUIPAMENTO (TOTAL EM R$/m) 4,76

    Ao CA-50 10 mm 7,22823

    Cimento CP-32 II 179,48028 0,42 75,83Areia mdia 0,52496 30,67 16,10

    Concreto fck=25 MPa abt. 51 cm, br. 1 e 2 pr-dosado

    m 0,00476 280,00 1,33

    MEMRIA DE CLCULO DO CUSTO UNITRIO BSICO (Conforme NBR 12.721/2.006)

    PROJETO-PADRO Residncia Unifamiliar Popular (RP1Q)

    CALCULADO POR:LENILSON DE ANDRADE TORRES

    PERCENTUAL DOS ENCARGOS SOCIAIS E BENEFCIOS (EM %)

    MO-DE-OBRA (R$/m)

    MO-DE-OBRA (TOTAL EM R$/m)

    28,14197

    22,59083,672,76

    103,28

    62,35

    173,55

    165,63

    LOTE BSICO (POR m DE CONSTRUO)

    UNIDADECOEFICIENTE

    FSICOPREO UNITRIO

    (R$/m)

  • 45

    Comparando o valor obtido para Caruaru no ms de abril (861,81 R$/m) com o de

    maro (864,31 R$/m), o custo total teve um percentual de diminuio de 0,289%, e um

    percentual acumulado em relao a janeiro de 0,497%.

    Na Tabela 22, apresenta-se a composio do CUB/m para residncia unifamiliar

    popular, de abril, para os estados de Pernambuco, Amazonas, Distrito Feder