cÂmara dos deputados -...
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SEÇÃO I
=,,========~=========--==========,=======-=-=-ANO XXXIII - NI.l 063 CAPITAL FEDERAL TERÇA.-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 1978
CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, § l Q, da Constituição, e eu, Petrônio
})ortella, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO N9 44, DE 1978
Aprova Q t'exto do Decreto-lei n 9 1.621, de 13 de abril de 1978, que "concede incentivos à capitalizaçãoda empresa privada nacional e ao financiamlmto da pequena e métilia empresa de regiões menosdesenvolvidas, e dá outras providências".
Artigo único, É aprovado o texto do Decreto-lei n9 1.621, de 13 de abril de 1978. que "concede incentivos:à. capitalização da empresa privada nacional e ao financia.mento da pequena e média empresa de regiões menosdesenvolvidas, e dá outras providêncías·'.
Senado Federal, 2 de Junho de 1978. - Senador Petrônio Portella, Presidente.
'CÂMARA DOS DEPUTADOS;'
SUMAR:tO1 - ATA DA 64.3 SESSÃO DA 4.a SESSÃO LEGISLATIVA
DA s.a LEGISLATURA, EM 5 DE JUNHO DE 1978
I - Abertura da sessão11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior
UI - Leitura do ExpedientePROJETOS A IMPRIMIR .
Projeto de Lei n.o 3.332-C, de 1977 - Emenda do Senado ao, Projeto de Lei n.O 3.332-B, de 1977, que "altera dispositivos da
Lei n.o 5.682, de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos PartidosPolíticos); tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, pela rejeição.
Projeto de Lei n.o 4.767-A, de 1978 (Do Poder Executivo) Mensagem n.o 94178 - Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa;da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação. com emendas; e da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com emendas e adoção da Emenda n,o 2 da Comissão deEducação e Cultura.
PROJETOS APRESENTADOSProjeto de Lei n.o 5.150, de 1978 (Do Sr. Henrique Eduardo
Alves) - Estabelece normas para a expedição de documentosescolares.
PI'ojeto de Lei n,o 5.151, de 1978 (Do Sr. Alberto Lavinas)- Altera dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho,aprovada pelo Decreto-lêi n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943.
Projeto de Lei n.O 5.152,' de 1978 (Do Sr. Henrique EduardoAlves) - Torna obrigatória a apresentação de documentaçãocomprobatória de quitação dos depósitos relativos ao FGTS,para os fins qus especifica.
Projeto de Lei n.o 5.153, de 1J978 (Do Sr. Joaquim Bevilacqual - Institui o Dia da Padroeira do Brasil.
Projeto de Lei n,o 5.158, de 1978 (Do Sr. Peixoto Filho) Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal, no Munidpio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro.
Projeto de Lei n.o 5.159, de 1978 (Do Sr. Fernando Coelho)- Altera a redação do art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n,o 5.452, de 1.0 de maio de1943. .
Projeto de Lei n.O 5.160, de 1978 (Do Sr. Eloy Lenzi) Regula a profissão de Professor de Yoga, e dá outras providências.
Projeto de Lei n.O 5.161, de 1978 (Do Sr. Francisco Rocha)-- Modifica a redação do caput do art. 2.° do Decreto-lei n.a1.034, de 21 de outubro de 19119 (dispõe sobre medidas de segurança para instituições bancárias, Caixas Econômicas e cooperativas de créditos, e dá outras providências) acrescentandolhe dispositivo.
HUMBERTO LUCENA E DASO COIMBRA - Encaminhalnento da votação de requerimento para suspensão dos trabalhos, em virtude do falecimento do senador Domício Gondim.
PRESIDENTE - Solidariedade da Mesa às homenagensprestadas à memória do Senador Domicio Gondim.
IV - Designação da Ordtem do Dia.
V - Encerramento
2 - MESA (Relação dos membros)
3 - LíDERES E VICE-LJlDERES DE PARTIDOS (Relaçãodos membros)
4 - COMISSÕES (Relação dos membros das ComissõesPermanentes, Especiais, Mistas e. de Inquérito)
-~'~--------------------------'
4542 Terça-feira 6 DJARIO DO CONGRESSO NACIONAL <Seção I) Junho de 1978
SECRETARIA-GERAL DA MESA
RELAÇAO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO GRANDEEXPEDIENTE
Junho/1978
DATA DIA DA SEMANA NOME
6 Terça-feira João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA
7 Quarta-feira Flávio Marcílio - ARENAOdacir Klein - MDB
8 Quinta-feira Jerônimo Santana - MDBCardoso de Almeida - ARENA
9 sexta-feiraLins e Silva - ARENACelso Barros - MDB
12 Segunda-feira Freitas Nobre - MDBAdhemar Ghisi - ARENA
13 Terça-feira' Nunes Leal - ARENAAdhemar Santillo - MDB
14 Quarta-feira Jarbas Vasconcelos - MDBAntonio Màrimoto - ARENA
15 Quinta-feira Osvaldo Zanello - ARENAAntonio 13resolin - MD13
16 sexta-feira Mário Frota - MDBDaso Coimbra - ARENA
19 Segunda-feira Hélio Campos - ARENAAirton Soares - MDB
20 Terça-feira Antonio José - MrBSilvio Venturolli - ARENA
21 Quarta-feira Siqueira Campos - ARENAAntonio Carlos de Oliveira - MDB
22 Quinta-feira José Mandelli - MDBRaul Bernardo - ARENA
23 Sexta-feira Sinval Boaventura - ARENANabor Júnior - MDB
26 Segunda-feira Minoru Massuda - MDBFrancisco Rollemberg - ARENA
27 Terça-feira Blota Júnior - ARENAAntonio Pontes - MDB
28 Quarta-feira Argllano Dario - MDBJorge Arbage - ARENA
29 Quinta-feiraAlcides Franciscato - ARENA .José Zavaglia - MOB
30 Sexta-feira José Mauricio - MDBCélio Marques Fernandes - ARENA
ATA DA 64.a SESSÃOEM 5 DE JUNHO DE 1978
PRESID:alNCIA DO SR.:ADHEMAR SANTILLO, 211-Vice-Presidente
I - As 13 :30 horas comparecem os Senhores:
Adhemar SantilloAcre
Nabor Júnior - MDB; Nasser Almeida - ARENA; Ruy Lino-MOB.
AmazonasAntunes de Oliveira - MDB; Joel Ferreira - MDB.
Pará
Júlio Viveiros - MDB; Juvêncio Dias - ARENA.Maranhão
Epitácio Cafeteira - MDB; Marão Filho - ARENA.Piauí
Murilo Rezende - ARENA.Ceará.
Figueiredo Correia - MDB; Flávio Marcilio - ARENA; Gomes da Silva - ARENA; Paes de Andrade - MDB; Paulo Studart- ARENA.
Rio Grande do Norte
Francisco Rocha - MDB; Ulisses Potiguar - ARENA; VingtRosado - ARENA.
Paraiba.
Humberto Lucena - MDB; Marcondes Gadelha - MDB; Mauricio Leite - ARENA.
Pernambuco
Fernando Coelho - MDB; Jarbas Vasconcelos - MOB; Ricardo Fiuza - ARENA; Sérgio Murilo - MDB; Thales Ramalho-MOB.
Ala.goa~
Geraldo Bulhões - ARENA; José Costa - MDB; TheobaldoBarbosa - ARENA.
ISergllpe
Francisco Rollemberg - ARENA; Raymundo Diniz - ARENA.
Bahia.Henrique Cardoso - MDB; Hildérico Oliveira - MDB; João
Alves - ARENA; Joir Brasileiro - ARENA; Manoel Novaes ARENA; Menandro Minahim - ARENA; Noide Cerqueira - MDB;Rômulo Galvão - ARENA,
Espírito Santo
Aloisio Santos - MDB; Argilano Dario - MDB; Mário Moreira - MDB.
Rio de JaneiroAlcir Pimenta - MDB; Antonio Mota - MDB; Daniel Silva
- MDB; Daso Coimbra - ARENA; Dayl de Almeida - ARENA;Hélio de Almeida - MDB; JG de Araújo Jorge - MOB; José Mariade Carvalho - MDB; Luiz Braz - ARENA; Nina Ribeiro ARENA; Osmar Leitão - ARENA; Oswaldo Lima - MDB; RubemDourado - MDB.
Minas Gerais
Carlos Cotta - MOB; Cotta Barbosa - MDB; Fábio Fonseca- MDB; Homero Santos - ARENA; Jorge Vargas - ARENA; LuizCouto - MDB; Manoel de Almeida - ARENA; Nogueira de Rezflnde - ARENA; Sim'al Boaventura - ARENA; Tancredo Neves- MDB; Tarcisio Delgado - MDB.
São PauloAirton Sandoval - MDB; Athiê doury - MOB; Ferraz Egreja
ARENA; Frederico Brandão - MOB: Freitas Nobre - MDB;João Cunha - MDB; João Pedro - ARENA; Octacilio Almeida MDB; Octavio Torrecilla - MDB; Odemir Furlan - MDB; Roberto Carvjllho - MDB; Santilli Sobrinho - MOB; Sylvio Venturolli - ARENA.
GoiásFernando Cunha - MDB; Genervino Fonseca - MDB; IturivaI
Nascimento - MDB; Juarez Bernardes - MDB; Siqueira Campos - ARENA.
Mato Grosso
Antonio Carlos de Oliveira - MDB; Valdomiro Gon~alves ARENA.
Paraná
Antônio Annibelli - MDB; GamaUel Galvão - MDB; Gomesdo Amaral - MDB; OUvir Gabardo - MDB; Samuel RodriguesMOB; Sebastião Rodrigues Júnior - MDB.
Santa CatarinaCésar Nascimento - MDB; Ernesto de Marco - MDB; Laerte
Vieira - MDB; Walmor de Luca - MDB.
·Rio Grande do SulAlceu CoHares - MDB; Aldo Fagundes - MDB; Aluizio Pa
raguassu - MDB; Arlindo Kunzler - lI,RENA; Carlos Santos MDB; Fernando Gonçalves - ARENA; Getúlio Dias - MDB; JoãoGilberto - MDB; José Mandelli - MDB; Lauro Rodrigues MDB; Nelson Marchezan - ARENA; Odacir Klein - MDB; RosaFiores - MDB; Vasco Amaro - ARENA.
Roraima.
Hélio Campos - ARENA.
O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - A lista de presençaacusa o comparecimento de 102 Sen-!l0res Deputados.
Está aberta a sessão,
Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.
O Sr. Secretário proeederá à leitura da ata da sessão anterior.
Junho de 1978 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçio I) 1:erça-fe~ 6 4543
11 - O SR. FRANCISCO ROCHA, servindo como 2.0 -Secretário,p,rocede à leitura da ata da sessão antecdente, a qual é, sem observações, assinada.
O SR. PRESIDEN1."E (Adhemar Santíllo) - Passa-se à leituradl~ ilxpediente.
O SR. HUMBERTO LUCENA, procede à leitura do seguinte
lU - EXPEDIENTEPROJE'l'O DE LEI N.o 3.332-C, DF. 1977
Emenda do Senado ao Projeto de Lei n.o 3.332-B, de1977, que "altera dispositivos da Lei D.u 5.682, de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos); tendoparecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.
(Projeto de Lei n.O 3.332-B, de 1977, a que se refere oparecer.)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 Os art. 63, 64, 65 e 66 da Lei n.o 5.682, de 21 de julho
de 1971 - Lei Orgânica dos Partidos Políticos, passam a vigorarcom a seguinte redação:
"Art. 63. A filiação partidária far-se-á em fichas padronizadas, fornecidas pela Justiça Eleitoral.§ 1.0 A ficha 'de filiação será preenchida e assinada peloeleitor, em três ,:ias.§ 2.° O processo poderá abranger mais de um pedido,quando conterá relação nominal acompanhada das fichascorrespomIentes.Art. 64. O cidadão filiar-se-á no Diretório do Municípioem que for eleitor.§ 1.° Inexistindo Diretório Municipal, o interessado filiar-se-á na Comi.s,são Provisória a que se refere o § 1.0 doart. 59 ou no respectivo Diretório Regional§ 2.0 Qualquer eleitor filiado ao Partido poderá impugnarpedido de filiação partidária, no prazo de três dias da datadQ preenchimento da ficha, assegurando-se ao impugnadoigual prazo para contestar.§ 3.° Esgotado o prazo para contestação, a Comissão Executiva decidirá dentro de cinco dias.§ 4.° Da de~isão denegatória de filiação, que será sempremotiVada, cabe recurso direto à COmissão Executiva regional a ser interposto dentro de três dias, salvo na segunda .hipótese do § 1.0, quando caberá recurso, no mesmo prazo,à Comissão Executiva Nacional.§ 5.° Deferida a filiação, a Comissão Executiva enviará,dentro de trê,g dias, as fichas à JUBtiça Eleitoral, que, apósconferi-las e autenticá-las, arquivará a primeira via; devolverá, no mesmo prazo, a segunda, à Comissão ExecutivaMunicipal e entregará a terceira ao filiado.§ 6.0 Considera-se-á deferida a filiação caso a ComissãoExecutiva não se pronuncie dentro do prazo referido no§ 3.°§ 7.° Na hipótese do § 1.0, a ficha de filiação partidáriaserá enviada ao Tribunal Regional Eleitoral, para os finsde que trata o § 5.0 deste artigo.§ 8.° O;[lde inexistir Diretório Municipal, a primeira viada ficha ficará arquivado no cartório da Zona Eleitoral dofiliado e a segunda será devolvida à Comissão ExecutivaRegional, que a transferirá à Comissão Provisória Municipal.Art. 65. O pedido poderá, a critério exclusivo do interesBado, ser apresentado ao Juiz Eleitoral, que determinará,no mesmo dia, sua remessa à Comissão Executiva ou à Comissão Provisória no Município, mediante recibo no processo, que ficará arquivado em cartório.§ 1.0 Vaga a Zona Eleitoral, ou ausente o Juiz, a providência a que se refere este artigo poderá ser requerida aoEscrivão Eleitoral que certificará a data <la apresentaçãodo pedido e diligenciará sua entrega, no mesmo dia, àComissão Executiva ou à Comissão Provisória do Município,sob recibo nos autos.§ 2.0 Requerida a filiação ao Juiz Eleitoral, uma das viasda ficha será remetida à Comissão Executiva ou à Comissão Provisória do Município, e as duas restantes permanecerão em cartório.§ 3.° De seu despacho ao pedí,do de filiação, a ComissãoExecutiva ou a ConiLssão Provisória do Município fará imediata comunicação ao Juizo Eleitoral.
§ 4.° Recebida a comunicação de deferimento do pedido,o Juízo Eleitoral provídenciará a entrega de uma das fichas ao requerente e manterá a outra arquivada em cartório.§ 5.° Decorrido o prazo previsto no § 3.° do artigo anterior,sem a comunicação a que se refere o § 3.° deste, o Juiz Eleitoral declarará deferido o pedido.§ 6.0 Deferida a filiação na forma do parágrafo anterior,o Juízo Eleitoral entr,egará ao requerente uma das fichasem seu poder, manterá a outra arquivada em cartário ecomunicará sua decis~io à Comissão Executiva ou à Comissão Provisória do Município, que fará na ficha em seu p0der a anotação adequada.Art. 66. Ao receber as fichas de filiação o Escrivão Eleitoral tomará as seguintes providências:I - verificará a autenticidade dos dados delas constantes;II - submetê-Ias-á· em caso de verificação da regularidade, ao visto do Juiz Eleitoral, para os efeitos mencionados no § 5.° do art. 64; elU - anotará, no fichário geral dos eleitores da ZOna, adata da filiação e a sigla do Partido."
Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.
A COMISSAO DE CON8TITUIÇAO E JUSTIÇAEmenda do Sena.do ao Proje'to de Lei da Câmara dos
Deputados que "altera dispositivos da Lei n.o 5.682, de21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos)".
N.o 1
(corresponde li. Emenda n.o 1-CCJ)Adite-se o seguinte parág~afo ao art. 65 da Lei n.o 5.682, de 21
de julho de 1971, referido no art. 1.0 do Projeto:"§ 7.° A Comissão E'Kecutiva comunicará, igualmente, aoJuízo as razões do indeferimento, cabendo, por despacho,aG Juiz Eleitoral determinar, ou não, a filiação procedente como disposto no parágrafo anterior."
Senado Federal, 14 de outubro de 1971. - Senador Petrônioll'ortella, Presidente.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMIS80ES PERMANENTES
LEI N.o 5.682, DE 21 DE JULHO DE 1971Lei Orgânica dos Partidos Políticos.
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TíTULO V
Da Filia~ão Partidária
Art. 63. A filiação partidária far-se-á em fichas padronizadas, fornecidas pela Justiça Eleitoral.
Art. 64. O cidadão inscrever-se-á no Diretório do Municípiot!m que for eleitor.
Parágrafo único. Não eidstindo Diretório Municipal, o interessado inscrever-se-á no Diretório Regional ou Junto à ComissãoProvisória a que se refere o § 1.0 do art. 59.
Art. 65. A ficha de filia~ão será preenchida e assinada peloeleitor, em 3 (três) dias.
§ 1.0 Qualquer eleitor filiado ao Partido poderá impugnarpedido ,de filiação partidária, no prazo de 3 (três) dias da data dopreenchimento da ficha, assegurando-se ao impugnado igual prazopara contestar.
§ 2.° Esgotado o prazo para contestação, a Comissão Executiva decidirá dentro de 5 (cinco) dias.
§ 3.° Da decisão denegatória de filiação, que será sempremotivada, cabe recurso direto à Comissão Executiva Regional, a serInterposto dentro de 3 (três) dias, salvo na primeira hipótese doparágrafo único do artigo anterior, quando caberá ,recurso, no mesmo prazo, à Comissão Executiva Nacional.
§ 4.° Deferida a filiação, a Comissão Executiva enviará, dentro de 3 (três) dias, as fichas à Justiça Eleitoral que, após conferi-las e autenticá-las, arquivará a primeira via, devolverá, no mesmo prazo. a segunda à Comissão Executiva Municipal e entregará a1.erceira ao filiado.
§ 5.0 Considerar-se-á deferida a filiação, caso a ComissãoExecutiva não se pronuncie dentro do prazo referido no § 2.°
4544 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção li Junho de 1978
§ 6.° Na hipótese do parágrafo único do artigo anterior, aficha de filiação partidária será enviada ao Tribunal RegionalEleitoral, para os fins de que trata o § 4.0 deste artigo.
§ 7.° Onde inexistir Diretório Municipal, a primeira via daficha ficará arquivada no cartório da ZOna Eleitoral do filiado e a.segundo será devolvida à Comissão Executiva Regional, que atransferirá à Comissão pr-ovisória Municipal.
Art. 66. Ao receber as fichas de filiação,.o Escrivão Eleitoraltomará as seguintes providências:
I - verificará a autenticidade dos dados delas constante~~
U - submetê-Ias-á, em caso de verificação da regularidade,ao visto do Juiz Eleitoral, para os efeitos mencionados no § 4.0 doartigo anterior; e
lU - anotará, no fichário geral dos eleitores da Zona, a datada filiação e a sigla do Partido. ....................................................................
PMtEJCEJR DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA
I - RelatórioVencido o turno constitucional de revisão legislativa, de que
cogita o art. 58 da Lei Maior, retorna a esta Casa do CongressoNacional o Projeto de Lei em epígrafe, de autoria .do nobre Deputado Claudino Sales, que objetiva dar nova disciplinação legal aoinstituto da filiação partidária.
Na Câmara Alta, foi oferecida emenda aditiva, de autoria donobre senador Helvidio Nunes, Relator na Comissão de Constituição e Justiça, que foi aprovada por aquele colegiado e pelo plenário do Senado Federal.
Referida emenda encontra-se assim lavrada:
"A Comissão Executiva comunicará, igualmente, ao Juizoas razões do indeferimento, cabendo, por despacho, ao JuizEleitoral determinar, ou não, a filiação procedente comodisposto no parágrafo anterior."
O aditamento foi proposto para figurar como sendo o § 7,0do art. 65.
A razão de sua apresentação foi a de se completar o sistemade filiação partidária iniciado perante o Juizo Eleitoral.
É o relatório.11 - Voto do Relator
Quanto ao exame dos aspectos preliminares da emenda (constItucionalidade, juridicidade e técnica legislativa) subsistem osmesmos argumentos favoráveis que expendi quando relatei o processo, em ocasião anterior, neste nosso órgão técnico.
Relativamente ao mérito, divirjo do entendimento manifestadopela Câmara Alta.
O projeto Claudino Sales veio oferecer uma alternativa aoalistamento a fim de que o pretendente fizesse sua adesão quer noDiretório partidário quer diretamente perante o Juízo Eleitoral.Parece-me evidente que não se cuidou de outro assunto. Armaramse esquemas juridicos, altamente válidos, para impedir manobrasescusas por parte de inescrupulosos dirigentes partidários municipais.
Creio que, neste particular, o projeto original é Irrepreensível.
A questão suscitada pela Comissão de Justiça, do Senado Federal, prende-se ao sistema idealizado para as hipóteses de requerimento dirigido ao Juizo Eleitoral. Pretende a emenda aditiva queo Juiz decida, ele mesmo, a respeito da filiação, caso a ComissãoMunicipal entenda de rejeitá-la.
Não me filio a esse posicionamento. Acredito que a decisão devecontinuar pertencendo aos órgãos partidários.
Concordo que o projeto apresenta uma pequena falha quandose omite quanto ao procedimento do alistando na hipótese de aComissão Municipal rejeitar o seu pedido. Seria melhor se pudéssemos declarar, expressamente, que o alistando teria recurso para oórgão partidário hierarquicamente superior, conforme se enunciou no § 4.° ,do art. 64.
Todavia, essa omissão é apenas de natureza gramatical. Nãoexiste a alegada lacuna axiológica. E, como não podemos emendar a proposição que nos veio do Senado, cabe-nos tão somenteIealizar uma interpretação sistemátIca do texto a modo a nosoferecer o caminho a ser percorrido.
Uma interpretação sistemática teleológida conduzir-nos-á àcerteza de que, na hipótese de rejeição do pedido de alistandofeito diretamente ao Juiz Eleit.oral, o alistando terá de se socorrer
) mesmo recurso previsto para a hipótese de solicitação diretaao órgão partidário.
E. apenas para justificar a justeza desse raciocínio, diga-se queessa mesma interpretação sistemática e teleológica terá de serutilizada caso se venha a aprovar a emenda do Senado. Quid, jurisse o juiz deferir o pedido de filiação e o órgão partidário não seconformar? Seria essa decisão definitiva, não estando sujeita aoduplo grau de jurisdição? Ou teriamos de chegar a uma interpretação que nos conduziria à teoria geral do processo, na parte dalegitimidade das partes e legitimo interesse de agir?
Tenho para mim que não se deve aceItar a emenda do Senado por que ela retira da esfera partidária o poder de decisãoquanto ao alistamento. Teriamos, ent,ão, implantada a ditadura doJuiz ao invés da democracia das decisões colegiadas.
Face ao exposto, manifesto-me pela constitucionalidade, jul'Ídicidade e boa técnica legislativa da Emenda do Senado ao presente Projeto de Lei n.o 3.332-B, de 1977.
Quanto ao mérito, sou por sua rejeição.Sala da Comissão, 28 de novembro de 1977. - Cleverson Tei
xeira, Relator.
lU - Parecer da ComissãoA Comissão de Constituição e Justiça, em reunião .de sua Turma
B, opinou, unanimemente, pela constitucionalidade, juridicidade.boa técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda doSenado ao Projeto n.O 3.332-B/77, nos termos do parecer do Relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados; Jairo Magalhães:- Presidente, Cleverson Teixeira - Relator, Afrísio Vieira Lima.Gomes da Silva, Henrique Pretti, Joaquim Bevilacqua, José Boni1ácio Neto, Lidovino Fanton, Luiz Braz, Nunes Rocha.
Sala da Comissão, 11 de abril de 1978. - Jairo Magalhães.Presidente - Cleverson Teixeira, Relator.
PROJETO DE LEI N.o 4.767-A, DE 1978. (Do Poder Executivo)MENSAGEM N.o 94178
Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Ar~
quivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências;tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça,pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa;da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, comemendas; e, da Comissão de Trabalho e Legislacão Social, pela aprovação, com emendas e adoção da emendan. 2 da Comissão de Educação e Cultura.
(Projeto de LeI n.o 4.767, de 1978, a que se referemos pareceres,)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1.0 O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, com as atribuições estabelecidas nesta Lei, sóserá permitido:
I - aos diplomados no Brasil por Curso Superior de Arquivologia, reconhecido na forma da Lei;
II - aos diplomados no exterior por Cursos Superiores deArquivologia, cujos diplomas sejam revalidados no Brasil na formada Lei;
UI - aos Técnicos de Arquivo portadores de certificado deconcluso de ensino de 2.° grau;
IV - aos que, embora não habilitados nos te.'i'mos dos Itensanteriores, contém, pelo menos 5 (cinco) anos de atividade ininterrupta, ou 10 (dez) interpolada, na data de início de vigência.desta Lei nos campos profissionais da Arquivologia ou da Técnicade Arquivo.
Art. 2.° São atribuições dos Arquivistas:I - planejamento, organização e direção de servIços de ar
quivo;
II - planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos Arquivos;
UI - orientação do planejamento da automação aplicada aosarquivos;
IV - orientação quanto à classificação, arranjo e descriçãode documentos;
V - orientação da avaliação e seleção de documentos, parafins de preservação;
VI - promoção de medidas necessárias à conservação dedocumentos;
VII - elaboração de pareceres e trabalhos de complexidadesobre assuntos arquivísticos;
Junho de 197& DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL <Seção I) Terça-feira 6 4545..,,=============-==========="'======================
VIII - assessoramento aos trabalhos de pesquisa científicao II técnico-administrativa;
IX - desenvolvimento de estudos sobre documentos culturall!lente importantes.
Art. 3.° São atribuições dos Técnicos de Arquivo:
I - recebimento, registro e distribuição ~os documentos, bemcomo controle de sua movimentação;
II - classificação, arranjo, descrição e execução de demaistarefas necessárias à guarda e conservação dos documentos, assimcomo prestação de informações relativas aos mesmos;
IH - preparação de documentos de arquivos- para microfilmagem e conservação e utilização do microfilme;
IV - preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.
Art. 4.° O exercicio das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo depende de registro na Delegacia Regional doTrabalho do Ministério do Trabalho.
Art. 5.° Não será permitido o exercício das profissões de Arqllivista e de Técnico de Arquivo aos conc1uintes de cursos reI:wmidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondên-CIa ou avulsos. .
Art. 6.° O exercício da profissão de Técnico de Arquivo, comaI atribuições previstas no Art. 3.°, com dispensa da exigênciaconstante do Art. 1.°, item IIl, será permitido, nos termos previstos no regulamento desta Lei, enquanto o Poder Executivo nãodispuser em contrário.
Art. 7.° Esta Lei será regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua vigência.
Art. 8.° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 1978.
MENSAGEM N.o 094, DE 1978(Do Poder Executivo)
Excelentissimos Senhores Membros do Congresso Nacional:Nos termos do artigo 51 da Constituição, tenho a honra de
submeter à elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado do Trabalho, o anexo projeto de Lei que "dispõe sobre a regulamentaçãodas profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outrasprovidências",
Brasília, 27 de março de 1978. - Ernesto Geisel.
EXPOSIÇAO DE MOTIVOS N.o 10/78, DE 10 DE MARÇO DE1978, no SENHOR MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de submeter à apreciação de Vossa Excelên
c:ia o anexo ?rojeto de Lei dispondo sobre a regulamentação dasprofi.ssões de Arquívista e de Técnico de Arquivo.
Estudos realizados neste Ministério conduziram à verificaçáo da necessidade de regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, a primeira de nivel superior, comcurriculo mínimo aprovado pelo Conselho Federal de Educação,e a segunda de 2.0 Grau.
A definição das atribuições desses profissionais se torna imprescindível para atender à crescente demanda de informaçõescontidas nos documentos que se acumulam nos arquivos, bem comoà preservação e recuperação desse material, irrdispensável ao fortalecimento ~o sistema informativo, em fase de crescimento como desenvolvimento nacional.
O projeto de lei que ora submeto à consideração de Vossa Excl"lência define as profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo,suas atribuições e o registro no Ministério do Trabalho.
Aproveito o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestos de elevada estima e distinta consideração. - Arnaldo Priero.
PARECER DA COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇAI e 11 - Relatório e Voto do Relator
Através da Mensagem n.o 94/78, o Poder Executlvo encaminha à apreciação do Congresso Nacional o projeto de lei que visaa regulamentação das profissões de Arquivista e de 'Iécnico de Arquivo.
A proposição foi, na forma regimental, às Corrtissões de Constituição e Justiça, Educação e Cultura e Trabalho e Legislação SodaI.
Neste órgão técnico examinaremos apenas as preliminares deconhecimento.
Visa o projeto disciplinar o exercicio das referidas profissões.A iniciativa do Poder Executivo é legítima e a proposição n'i.o
víola dispositivos constitucionais nem as normas jurídicas vigentes.
Por outro lado, nada temos a opor, no tocante à têcnica legislativa.
Assim sendo, opinamps no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposição.
É o parecer.Sala da Comissão, 29 de março de 1978. - Luiz Braz, Relator.
UI - Parecer da ComissãoA Comissão de Constituiçrío e Justiça, em reunião de sua Tur
ma "A", opinou, unanimemente, pela constitucionalidade, juridiciclade e boa técnica legislativa, do Projeto n.o 4.767/78, nos termosdo parecer do Relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jairo Magalhães-- Presidente, Luiz Braz - Relator, Afrísio Vieira Lima, AntônioMariz, Celso Barros, Fernando Coelho, João Gilberto, Joaquim Bevilacqua, Nunes Rocha, Tarcisio Delgado e Theobaldo Barbosa.
Sala da Comissão, 29 de março de 1978. - Jairo Magalhães,Presidente - Luiz Braz, Relator.
PARECE:.~ DA COMISSAO DE EDUCAÇAO E CULTURAI -. Relatório
Acompanhada de Exposiç:ão de Motivos do Senhor Ministroelo Trabalho, chega-nos para relatar a Mensagem n.o 98, de 1978,cio Senhor Presidente da República, dispondo sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo.
2. A proposta já teve sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça, cabendo-nos, na oportunidade, analisar-lhe o mérito, conforme preceitua o Regimento Interno.
O projeto define as profissões de Arquivista e de Técnico deArquivo, suas atribuições e o registro no Ministério do Trabalho.
3. Na Exposição de Motivo retro-mencionada, lê-se, verbis:"A definição das atribuições des.ses profissionais se tornaimprescindivel para atender à crescente chamada de informações contidas nos documentos que se acumulam nosarquivos, bem como à apresentação desse material, indispensável ao fortalecimento do sistema informativo, em fase de crescimento com o desenvolvimento nacional"
4. O Governo, ao proceder à presente regulamentação, reconhece a importância desses profissionais na sociedade moderna,de sua necessária atuação na guarda e localização de documentosda maior importãncia para todo tipo de pesquisa. Têm os arquivos eminente papel a desempenhar no planejamento e desenvolvimento dos países, constituindo inestimável patrimônio a serpreservado e utilizado.
5. A principal causa do descaso em que se encontram os arquivos deve-se ao errôneo enfoque de órgão passivo que se lhetimpresta, isto é, de mero receptor de documentos. Na realidade,entretanto, cabe ao arquivista a função maior de administradorde documentos oficiais e difusor das informações neles contidas.
6. Os arquivos constituem instrumentos administrativos naplanificação do desenvolvimento nacional, mormente nos países emdesenvolvimento. Nesses países, via de regra, é o governo a instituição organizada e, como tal, responsável pela programação econômica, social e cultural do desenvolvimento. Como a base do trabalho administrativo repousa na informação contida nos documentos, os arquivos, bem assim como as bibliotecas, constituem fonteinesgotável de informação a ser utilizada.
7. Com respeito ao nível cultural dos paises em processo dedesenvolvimento, é dever do governo ajudar ao povo a descobrir suaidentidade nacional. Nesse caso, os arquivos, contendo a matériaindispensável para escrever a História, de novo são os grandes auxiliares nessa tarefa.
8. Esperamos, desse modo, ter demonstrado como nos é gratoo relato de propositura que regulamenta profissão tão atuante nosplanos de desenvolvimento do Pais e que concede a seus titularesos direitos que lhes são devidos.
11 - Voto do RelatorAnte o exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei
n.o 4.767, de 1978.
Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - Manoel de Almeida,Relator.
111 - Par;~cer da ComissãoA Comissão de Educação e Cultura, em sua reunião ordinária
realizad~ em 12 de abril de 1978, opinou, unanimemente, pelaaprovaçao do Projeto n.o 4.76'1/78, do Poder Executivo, que "dispõesobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico
4546 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sel,-ão Il Junho de 1978
de Arquivo, e dá outras providências", nos termos do Parecer doRelator, Sr. Manoel de Almeida, com as emendas anexas, apresentadas em reunião.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Rômulo Galvão,Presidente; Manoel de Almeida e Figueiredo Correia, Vice-Presidentes; Dayl de Almeida, Magno Bacelar, Antunes de Oliveira, Geraldo Freire, J.G. de Araújo Jorge, Menandro Minahim, ÁlvaroValle, Daso Coimbra, Leur Lomanto, DarciUo Ayres e Nasser Almeida.
Sala da C9missão, 12 de abril de 1978. - Rômulo Galvão, Presidente -, Manoel de Almeila, Relator.
Emendas Adotadas pela Comissão_ N.o 1-
Ao item IV do art. 1.°O item IV do art. 1.0 passa a ter a seguinte redação:
"IV - aos que, embora não habilitados nos termos dositens anteriores, contêm, pelo menos, 5 (cinco) anos ininterruptos de atividade ou 10 (dez) intercalados, na datade início da vigência desta Lei, nos campos profissionais daArquivologia ou da Técnica de Arquivo."
Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - Rômulo Galvão, Presidente -.Manoel de Almeida, Relator.
-N.O 2-
Ao item VII do art. 2.°:
Onde se lê:". .. e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivisticos;"
Leia se:" . .. e trabalhos de nível superior sobre assuntos arquivísticos;"
Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - RômuIo Galvão, Presidente - Manoel de Almeida, Relator.
_ N.o 3-
Aos arts. 5.0 e 6.°Suprimam-se os arts. 5.° e 6.0 do Projeto, renumerando-se os
demais.Sala da ComisSão, 12 de abril de 1978. - RômuIo Galvão, Pre
sidente - Manoel de Almeida, Relator.
PARECER DA COMISSAO DE TRABALHOE LEGISLAÇAO SOCIAL
I - Relatório
O projeto de lei em exame, encaminhado a esta Casa do Congresso Nacional através da Mensagem n.o 98. de 1978, do s~nhorpresidente da República, dispõe sobre o exercício das profi~soes_deArquivista e de Técnico de Arquivo, traçando-lhes ~ atnbuiçoes,condições de exercício, e prazo para a regulamentaçao da lei consecutiva.
A Comissão de Educação e Cultura concluiu pela aprovação dainiciativa, com a apresentação de três .emendas.
Ao analisarmos a matéria, evocamos trecho da Exposiçál? .deMotivos que acompanha a Mensagem Pr~sid~n':.ial, cUJo eSI?u'ltoreflete bem o reconhecimento do Governo a mlssao do profis~lOnalde Arquivo e a conscientização da magnitude de. sua funçao naera ·atual, que objetiva atender aos reclamos da. mformaçao, emrazão do desenvolvimento nacional. Acrescenta amda argum~nt:lsinsofismáveis quanto à oportunidade. da proposição, ao ~tribuiraos arquivos significativo papel como mstrumento de planeJamento ou como elemento auxiliar de um povo na descoberta de suaidentidade nacional.
Arquivo é o produto de um processo histórico. Dele se ~speratoda a mformaçáo quanto à jornada da humanidade rumo a evolução. São palavras do eminente Arquivista americano T. R. Shellemberg:
"Nenhum povo pode ser conhecedor de sua própria história antes que seus documentos oficiais, uma vez reunídos cuidados e tornados acessíveís aos pesquisadores, tenhàm sido objeto de estudos sistemáticos e antes que sedetermine a importância da informação neles contida.Tem sido afirmado que "o cuidado que uma nação devotaà preservação dos documentos do seu passado pode servircomo verdadeira medida do grau de civilização que atingiu. Entre tais monumentos, e desfrutando o primeiro lugar, em valor e importância, estão os arquivos nacionais elocais" (Charles Andrews).
A Arquivistica brasileira, por razões estrutllrais e mesmo pelafalta de conscientização nacional com relação ao valor dos arquivos, vem caminhando em descompasso com a evolução do País quese revela acelerada, num crescer contínuo. A inexisténcia da carreira de Arquivista no serviço público brasileiro, a partir do último
• Plano de Classificação de Cargos, o desestímulo permanente à formação técnica do pI'ofissional, a imagem negativa dos arquivosainda predominantemente, e da própria Arquivística, em fase deconsolidação de conceito.s e práticas, inclusive em âmbito internacional, vem retendo, através dos tempos, sua marcha, com prejuizo dos respectiyos acervos e da informação.
Iniciativas relativamente recentes revelam a preocupação porparte das autoridades brasileiras em amparar os arquivos, salvaguardando as fontes primárias de nossa História da destrUição ede danos. A suspensão de dispositivo do Código do Processo Civilbrasileiro que autorizava a eliminação de autos judiciais, previstapara o prazo de cinco anos a contar da data do arquivamento; assucessivas Mensagens Presidenciais enviadas ao Congresso Nacional por ocasião de sua reabertura, na qual se incluem informações quanto à disposição do Executivo de criar o Sistema Nacionalde Arquivos, reestrutur·ando-se o Arquivo Nacional para que venha a desempenhar o papel de órgão central do Sistema; a cria-
. ção de cursos regulares de formação de profissionais de Arquivo,em nível superior e médio, são medidas que demonstram, sobejamente, o despertar de mentalidade nova com relação à Arquivistica no Brasil.
O presente projeto vem re,afirmar a amplitude de visão governamental quando propõe a regulamentação da profissão, acrescentando ao panorama das atividades reconhecidas, àquelas c'Iesenvolvidas pelo Arquivista, e pelo Técnico de Arquivo. O reconhecimento oficial dessas profissões por certo representa o marco daafirmação, no Pais, desses especialistas, de sua ciência e de suatécnica.
O exame do teor da proposição conduziu-nos às seguintes considerações, e conseguintes sugestões, que visam, "data venia", aoaprimoramento do Projeto, e que para melhor sistematização deste relatório, dividimos em duas partes:
a) condições de Capacitação para o exercicio das profissões;b) atribuições do Arquivista e do Técnico.a) Condições de Capacitação para o Exercício das ProfissõesOs itens I a lU do ar1>. 1.0 autorizam tanto o exercicio das
prof1ssões de Arquivista como de Técnico de Arquivo, aos portadores de diploma em cursos superiores, no Brasil ou no exterior,bem como aos portadores de certificado de 2.° Grau. O item IVacrescenta a possibilidade aos que, embora não habilitados, pelodoiploma ou certificado, contêm 5 anos de exercício da atividade,ininterrupta, ou 10 anos de atividade interpolada,
O elenco das atribuições do Arquivista, explicitada,s nos iteilsI a IX do art. 2.0 , torna evidente o maior grau de complexidade eresponsabilidade da função deste com relação ao do Técnico deArquivo, enumeradas nos itens I a IV do art. 3.0
Tal evídência leva-nos a situar o Arquivista na categoria denível superior, com exigência do diploma de curso superior ou habilitação legal equivalente, e, o Técníco de Arquivo, na de nivelmédio, comprovada a conclusão de curso específico de 2.° Grau.
A abertura oferecida no item IV, do art. 1.<' favorece àquelesnão portadores de diploma de nível superior, capacitando-os aoexercício da profissão de Arquivista através do provisionamento.
Parece-nos jUllta a proposição, desde que o regulamento dapresente leí venha a dispor sobre a obrigatoriedade de comprovação do exercício das atribuições compreendidas nos itens dn artigo 2.0 , durante o período evocado pelo interessado, para fazer jusa esse direito.
Com relação ao período especificado no referido item IV, propomos sua redução para 4 anos, consecutivos ou interpolados, emse tratando de habilitação à profissão de Arquivista, embora ()curso superior de Arquivo no Brasil tenha duração de :l.penas3 anos. Essa redução intenta, inclusive, aproveitar o maior número possível de individuos cuja prática e assimilação técnica durante 4 anos não podemos desprezar, na hora atual, em que a carência de mão-de-obra especializada no campo da Arquivisticaconstitui impasse quase insuperável à sobrevivência dos Arquivos.Sem risco de desmerecimento da profissão ou mesmo da integridade dos Arquivos, julgamos oportuno propor a redução desseprazo.
Tentamos equiparar o prazo aqui sugerido ao exigido para aformação em cursos regulares que capacitam o profissional aoexercicio das atividades em nível médio. Consideramos que oscursos regulares, excluídOS os períodos de férias, perfazem em média a carga horária exigida durante o referido período de exercicioda profissão. -
Junho de 1978 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4547
Outra abertura que entendemos Importante consagrar naproposição constitui-se em possibilitar 'o exercício da profissão aosportadores de certificado de conclusão de curso de Técnico de Arquivo ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho Feàleral de Mão-de-Obra, do Ministério do Trabalho. Sempre napreocupação de formação de profissional a cúrto prazo, para atender à demanda atual, colocamos mais esta alternativa, que decerto em nada ferirá o merecimento da profissão, se atentarmospara o mínimo de 1.100 horas de ensino teórico e prático quebabilite o treinando ao exercício das atribuiçõe.s específicas nocampo da Arquivistica. Releva notar que o Parecer n.O 249/72, doConselho Federal de Educação, considerou como carga horáriajusta para as matérias de formação especial, incluídas no curso dehabilitação de Técnico de Arquivo, esse total de horas. Uma espécie de equiparação de direitos entre os pretendentes ao exercicioda profissão, formados por curso regular, e os que tenham curso detteinamento em menor prazo, atendido o limite de carga horária,é o que propomos.
O problema de recrutamento de especialistas em Arquivo constitui sério obstáculo a ser transposto com a maior urgência. Solução a curto prazo deverá ser colocada em prática. Vemos na medida que acabamos de apontar um caminho seguro e aceitável.
Todas essas proposições foram consubstanciadas em nossasE:mendas n.OS 1 e 2.
b) Atribuições do Arquivista e do Téenico de ArquivoPara fins de análise das atribuições do Arquivista, tomamos
CLlmo ponto de partida a definição do que sejam .Arquivos - campo de atuação do profissional - e documentos - matéria-primade que se constituem os arquivos.
A ciência arquiviStica assim conceitua: "documento é toda ainformacão materializada em suporte físico", entendendo-se comotal, todó o papel datilografado ou manuscrito, suas multicópias,fichas, registros produzidos e que transportem informações recapitulativas, bem como discos, fitas magnéticas, cartões perfurados, discos e fitas sonoras, fotografias e slides; publicações e outras formas de materialização de informações.
O conjunto de documentos produzidos ou recebidos por umórgão ou entidade ,no exercicio de suas atividades constitui o seuArquivo.
O conceito de Ar9uivo permaneceu durante longos an?s" ~mtodo o mundo, adstrito a seu valor como testemunho da Hlstól1.a,voltados os Arquivistas, sobretudo, para o trato dos documentosmedievais. A segunda metade do século atual marcou, ~em todo omundo, o início de uma reformulação básica da atuaçao do profl~sional de Arquivos. Nos países desenvolvidos, assume ele a responsabilidade de controlar todo o ciclo de vida dos documentos,vinculada a finalidade dos Arquivos à de' informação, consideradaem nossa era instrumento de desenvolvimento,
A necessidade de maior conheetmento dos documentos para.efeito de avaliação e eliminação, sem prejuízo para a História,obrigou o Arquivista a abandonar a atitude pa.ssiva de mero receptor e conservador de documentos, assumindo um papel maisdinâmico, de colaboração com as administrações, no sentido deorientar e acompanhar a produção documental, desde a fase decriação dos documentos até sua destinação final. Estas, preocupadas em solucionar o problema de espaço para acomodar seus Arquivos, e da recuperação da informação para atender a dinâmicade suas atividades, passam a valorizar a presença desse técnicona criação dos documentos, na redução da massa documental e naanálise de seu conteúdo informativo.
No Brasil, esse novo profissional começa a se impor no campodas profissões liberais. A necessidade de eliminar documentos destituídos de valor desperta, em nossos administradores, a consciêncj,a da nacessidade urgente de colocar na.s mãos de especialistasa solução do problema. As atividades desenvolvidas pelo ArquivIsta junto às administrações, sua participação na fase de criaçãode documentos e na orientação da elaboração dos instrumentos deinformações exigem conhecimento téénico e formação profissionalespecializadas.
A análise das funções do Arquivista de nossa era nos faz recoconhecer a amplitude de suas atividades, que abrangem '0 planejamento, a direção, a coordenação e o controle das atividades vinculadas à documentação produzida pelos órgãos. O Arquivista é aautoridade técnica que está diretamente vinculada ao processodocumental e informativo dos órgãos públicos e das entidadesprivadas em geral. O Arquivista se envolve com os documentos oficiais em todas as suas fases de vida, devendo inclusive participarda fase pré-natal para melhor controle e eficácia de todo o sistElma de informações produzidas no desempenho das repectivasatividades.
Análise das atividades de documentação nos leva a refletirsobre a reconstituição dos fatos, no acompanhamento da evo-
lução das ciências, na comprovação ou no esclarecimento dos momentos histól'icos, no levantamento de dados estatísticos, parafins de planejamento ou de perquirições sociológicas, ou juizo docomportamento dos povos, para os quais, dois grandes acervosbervem-nos de instrumento e de roteiro. Um, composto de fontespublicadas, colecionadas, adquiridas por compra, produzidas emexemplares múltiplos que formam o campo de ação do Bibliotecario.
. outro, constituído de documentos gerados na agilização deatividades do órgão que o produziu, espelhando-o na sua dinâmica, composto de exemplares únicos ou em poucas cópias; base paraa reconstituição da vida do órgão, o papel por este desempenhado
- no universo que o rodeia: os seus arquivos.
As atividades de um Centro de Documentação moderno sãoexercidas, basicamente, sobre esses dois acervos. Necessita, pois,este, do concurso de profissionais competentes, em uma e outraárea. A visão do Arquivista em relação ao órgão a que serve, seudomínio técnico no campo da manipulação dos informes, suapenetração no conteúdo informativo de cada espécie de documentb, sua utilização e finalidade, credenciam-no ao exercicio de direção dessa unidade técnica tão fundamental à vida da administração. O planejamento, a organização e a orientação técnica dosCentros de Documentação de Informação muito dependem do concurso desse especialista, e de seus conhecimentos e experiência.profissional.
Mais duas emendas achamos por bem acrescentar. A de n.O 6,propondo a supressão do art. 6.0, prejudicado pela modificação deredação do art. 1.0 e .seus it.ens, do projeto do. Executivo; a den.o 7 acrescenta ao item VIU do art. 2.° expressão que objetivaconsagrar, como atribuição do Arquivista, atividade complexa e dea.lto nivel.
m - Parecer da Comissão
Como vimos de expor, a proposição em tela é oportuna e procedente.
Com a adoção, por este órgão técnico, da Emenda n.o 2, daComissão de Educação e Cultura, e das Emendas a que nos aludimos - e que em seqüência apresentamos nos respectivos textos é de ser acolhida, à unanimidade, pelos doutos integrantes da Comissão de Trabalho e Legislação Social, o Projeto n.O 4.767/78,pois o diploma legal conseqüente estará à altura do disciplinamento a que se propõe, de profissão cuja relevância, sobre sercrescente, uma vez regulada situará o País em posicíonamentoque urgia assegurar-lhe, ao lado das nações que mais avançaramno setor.
:m o nosso voto., Sala da Comissão, 18 de maio de 1978. - Wilmar DallanhoI,
, Relator.
Emendas ao Projeto de Lei n,o 4.767, de 1978
_ N.o 1-
Imprima-se ao inciso IV do art. !.o a redação seguinte:"IV - aos que, embora não habilitados 110S termos dositens anteriores, contem, na data de início de vigênciadesta Lei, pelo menos 4 anos de exercício das atribuiçõesestabelecidas 110S itens do art. 2.°, devidamente comprovados."
- N,o 2-
.Acrescente-se ao art, 1.0 o seguinte item:"Aos PQrtadores de certificado de conclusão de curso de2.0 Grau que recebam treinamento especifico em técnicasde arquivo em curso ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho Felieral de Mão-de-Obra, do Ministériodo Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 h nasdisciplinas específicas."
_ N.o 3-
Redija-se o caput do art. 2.° nos termos que se seguem:"São atribuições do Arquivista as seguintes e.tividadesexercidas sobre acervos caracterizados como de arquivo."
_ N,o 4-
Renumerados os itens II e IH do art. 2.0, inclua-se os novosn e TIl redigidos na forma seguinte:
"H - Planejamento, orientação e acompanhamento doprocesso documental e informativo dos órgãos da admi
nistração pública e das entidades privadas.IH - Planejamento, orientação e direção das atividadesde identificação das espécies documentais e participaçãono planejamento de novos documentos e controle das multicópIas."
4548 Terça-feira 6 D1ARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção [) JW1ho de 1978
- N.o 5-
n.o 4, inclua-se após os novos ítens II e
_ N.o 5-
Acolhida a Emenda n.O 4, inclua-se após os novos itens U eI!I o seguinte:
"IV - planejamento, organização e direção de serviços oucentros de documentação e informação constituídos deacervos arquivísticos e mistos."
_ N.o 6-
Suprima-se o art. 6.°_N.O 7-
Acrescente-se ao texto do atual item VIII, do art. 2.0, depoisda expressão "técnico-administrativa":
"bem como o preparo e edição de fontes documentáriase elaboração de instrumentos de pesquisa."
Sala da Comissão, de de 1978. - WilmarDallanhol, Relator.
In - Parecer da Comissão
A Comiss'ão de Trabalho e Legislação social em sua reumaoordinária, realizada em 17 de maio'de 1978, opinou unânimementepela aprovação do Projeto de Lei n.o 4.767, de 1978. nos termos dasEmendas apresentadas pelo Relator Deputado Wilmar Dall;:tnhol,com adoção da Emenda n.O 2, da Comissão de Educação e Cultura.
Estiveram presentes os seguintes Senhores Deputados: LuizRocha - Vice-Presidente no exercício da Presidência, ArgilanoDario, Adhemar Ghisi, Alvaro Gaudêncío, João Alves, Luíz Fernando, Osmar LeItão, Pedro Carola, Siqueira Campos, Vilmar Pontes, Wilson Braga, Rezende Monteiro, Arnaldo Lafayette, FernandoCunha, Frederico Brandão, Freitas Nobre, Joel Lima, Otávio Torrecilla, Rosa Flores, Ruy Brito e Ga~liel Galvão.
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, VicePresidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.
Emendas adotadas pela Comissão
_ N.o 1-
Imprima-se ao inciso IV do art. 1,° a red,ação seguinte:"Art. 1.0 .......................•................••.....
IV - aos que, embora não habilitados nos termos dositens anteriores, contem, na data de início de vigênciadesta Lei, pelo menos 4 anos de exercício das atribuiçõesestabelecidas nos itens do art. 2.0 , devidamente comprovados."
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, VicePresidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator.
- N.o 2Acrescente-se ao art. 1.0 o seguinte item:
aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2.°grau que recebam treinamento específico em técnicas dearquivo em curso ministrado 'por entidades credenciadaspelo COnselho Federal de Mão-de-obra, do Ministério doTrabalho, com carga horária mínima de 1.110h. nas disciplinas específicas."
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Presidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.
- N.o 3-
Redija-se o "caput" do art. 2.0 nos termos que se seguem:"São atribuições do Arquivista àS seguintes atividades exercidas sobre acervos caracterizados como de arquivo:"
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Presidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.
- N.o 4-Renumerados os itens U e UI do art. 2.0, inclua-se os novos II
e III redigidos na forma seguinte:"I! - Planejamento, orientação e acompanhamento doprocesso documental e informatico dos órgãos da administração pública e das entidades privadas.lU - Planejamento, orientação e direção das atividadesde identificação das espécies documentais e participaçãono planejamento de novos documentos e controle das multicópias."
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Presidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.
Acolhida a En1endaIII o seguinte: '
"IV - planejamento, organização e direção de serviços oucentros de documentação e informação constituídos deacervos arquivisticos e miStos."
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Presidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator.
_ N.o 6-
Suprima-se o art. 6.° do Projeto.Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre
sidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator._ N.o 7-
Acrescente-se ao texto do atual item VIU, do art. 2.0 , depoisda expressão "técnico-administrativa":
" . " bem como o preparo e edição de fontes documentárias e elaboração de instrumentos de pesquisa."
Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Presidente no exercicio da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator.
PROJETO DE LEI N.o 5.150, DE 1978
(Do Sr. Henrique Eduardo Alves)Estabelece normas para a expedição de documentos
escolares.(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educaçãoe Cultura.>
O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 Os estabelecimentos de ensino de 1.0 e 2.° Graus e os
de nivel superior, oficiais ou particulares, eleverão, na expedição detodos os documentos escolares, assim como na escrituração dos livros escolares, consignar os seguintes elementos:
a) número da cédula de identidade, para os maiores de dezes-seis anos;
b) nacionalidade;c) naturalidade;d) data de nascimento.Parágrafo único. Fica vedado aos estabelecimentos de ensino
registrarem nos documentos de que trata este artigo, a filiaçãode seus alunos.
Art. 2.0 'A inobservância do disposto no parágrafo único doartigo anterior sujeitará o estabelecimento infrator a multa quevariará de uma (1) a dez (10) vêzes o valor do salário minimovigente no Distrito Federal à época da·infração.
Parágrafo único. No caso de reincidência, o estabelecimentode ensino ficará sujeito ao dôbro do valor da multa originalmenteaplicada.
Art. 3.0 O Poder executivo regulamentará esta Lei no prazode 60 (sessenta) dias.
Art. 4.° Esta Lei entrará em vigor na data de sua .publicação.Art. fi.o Revogam-se as disposições em contrário.
JustificaçãoO mundo contemporâneo e, particularmente, o Ocidente, está
atravessando estágio de profundas transformações sociais, queestão a alterar conceitos e regras de há muito estabele<:idos.
A emancipação definitiva da mulher, a liberdade quase quetotal das prátIcas sexuais extraconjugais e os desqUltes cada vezmais numerosos, são alguns fenômenos sociológicos observadosem nosso país, e que estão modificando substancialmente todo ocontexto social brasileiro.
A legislação civil em vigor, todavia, continua ainda divorciadadessa nova realidade social, cumprmdo ao legIslador, dessa torma,envidar esforços no sentido de iniciativas que objetivem uma adequação maior de nosso ordenamento jurídico com a sociedade contemporânea.
Pois bem, em decorrência dos fenôml'!_nos sociais a que nosreportamos, é cada vez maior o número de filhos de pais que nãosão casados, ou em cujo registro de nascimento não consta o nomedo pai, o que vem motivanlo, no âmbito escolar, em virtude depreconceitos ainda profundamente enraizados, vexames e humílhações.
Quer sejam filhos naturaís ou adulterinos, o fato é que éenorme o número de crianças e adolescentes em cujos respectivosregistros de nascimento não consta o nome do pai, ou, constando, osobrenome deste difere do da mãe.
Jrunho. de 1978.. DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4549
Segundo fomos informados, em virtude de&Sa situação, sobvários aspectos constrangedora, há um grande número de diplomase certificados que, depois de registrados, são "emendados" comnome,3 de pais fictícios, preferindo ainda os alunos que essesdocumentos sejam confeccionados em peles de cabra, o que Iaciliita a limpeza dos dados que se deseja excluir de seu texto.
É de se ressaltar, ainda, que a Coordenadolia do En.sino Comercial de São Paulo determinou aos estabelecimentos sobordinados que no lugar do nome _do pai, que não consta do registro den.ascimento, consigne a expressão "Não Consta" providência altamente humilhante para o aluno.
Nessa conformidade, por envolver milhares de crianças e adolescente, que, em decorrência do problema apontado, enfrentamdifícil situação no ambiente escolar, temos para nós ser dever indeclinável do legislador adotar iniciativas com o objetivo de que essassituações sejam evitadas.
Dessa forma fundamentando-nos em sugestão apresentada pelaF'aculdade de Ciência e Letra Teresa Martin, de São Paulo, elaboramos a presente proposição, cujo anelo fundamental o ofereceruma solução humana para a questão, compelindo todos os estabelecimentos de ensino do país a não mais consignar nos documentos e na escrituração escolar, dos dados relativos à filiação de.seus alunos.
Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Henrique Eduard6 Alves.PROJETO DE LEI N.o 5.151, DE 1978
(Do Sr. Alberto Lavinas)Altera dispositivo da Consolidação das Leis do Tra
balho, aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.° demaio de 1943.
(As Comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho e Legislação Social.)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O § 1.0 do art. 461, da Consolidação das Leis do-Tra-
balho, passa a vigorar com a seguinte redaçao:"Art. 461. .•......•...•.........•......•.......•.•...•••§ 1.0 Por trabalho de igual valor entende-se o que é realizado com igual produtividade e com a mesma perfeiçãotécnica.
"......................................................... . "
Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.Art. 3.0 Revogam-se as disposições em contrário.
JustificaçãoO projeto cuida, basicamente, de suprimir do texto do § r.o,
do art. 41H, CLT, o critério do tempo de serviço como caracterizadordo trabalho de igual valor.
Na prática é muito dificil levar em consideração esse clitério,conforme se demonstra pela farta e controvertida jurisprudência arespeito da matéria.
Na verdade, desde que o trabalhador desempenhe função igual,trabalho igual, com a mesma prodtuivdade e perfeição técnica,completas estarão as exigências justificadoras da equipração salarial, dispensando-se qualquer critério relativo a tempo de serviço.
Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Albert6 Lavinas.
LEGISLAÇAo. CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSÕES PERMANENTES
CONSOLIDAÇãO DAS LEIS DO TRABALHOAprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943
..................................................................... ... . ~ ..
TfrULO IVDo Contrato Individual do Trabalho
.......................................................................· ~ ~ .CAPITULO Ir
Da Remuneração·~ ~ ~ ~ ..· ~ ......................... " " ~ " " ..
Art. 461. Sendo idêntica a fl:nçâo, a todo trabalho de igualvalor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, correspondenderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidadeou idade.
§ 1.0 Trabalho de igual valor. para os fins deste capítulo, será{I que for feito com igual produtividade e com a perfei9ão técnica,
entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superiora dois anos.
§ 2.° Os di,spositivos deste artigo não prevalecerão quando oempregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critériós deantigüidade e merecimento.
§ 3.0 No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão serfeitas alternadamente p-or metcimento e por antigüidade dentrode cadá categoria profissional. '
§ 4:.0.. O. traJ;ialhador readaptado em nova função, por motivode deflclencla flsica ou mental atestada pelo órgão competenteda Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.
PROJETO DE LEI N.o 5.152, DE 7978
(Do Sr. Hemique Eduardo Alves)Torna obrigatóri:1l a apresentação de documentação
compro'batória de quitação dos depósitos relativos aoFGTS, para os fins ~lue especifica.
(Anexe-se ao projeto de Lei n.O 4.142, de 1977, nostermos do art. 71 do Regimento Interno.)
O Congresso Nacional decreta;
Art. 1.0 As empresas apresentarão perante as autoridadescompetentes, para os fins previstos nesta lei, documentação comprobatória de quitação dos depósitos relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, em nome dos seus empregados.
Art. 2.° Os documentos de quitação de que trata o artigoantelior terão valklade de 30 (trinta) dias, contados a partir dadata de sua emissão.
Art. 3.° A apresentação da documentação prevista nesta leiconstitui condição essencial para que a empresa possa praticar o~seguintes atos:
a) para o licenciamento de obras de construção, reformas ouacrescimentos de prédios, por parte do responsável direto pelaexecução das mesmas;. b) para a concessão de financiamento, empréstimo e ajuda
fInanceira, para pagamento de parcelas dos mesmos, quotas partes e aliquotas de impostos ou de subvenções de qualquer espécie,perante repartições públicas, estabelecimentos de crédito oficiaise seus agentes financeiros, autarquias, entidades de economiamista e empresas públicas ou de serviços públicos;
c) para arquivamento de quaisquer atos no Regimento de Comércio;
d) para a participação em concorrência, tomadas ou coletasde preços ou quaisquer licitações de bens ou destinadas à contratação de serviços e obras;
e) para a alienação ou promessa de alienação, oneração oudisposição de bens móveis;
f) para a cessão e transferência ou para a promessa de cessãoe transferência de direitos; Il.
g) para o pagamento dEl haveres nas liquidações e dissoluções de sociedades e para a expedição de cartas de adjudicação debens, salvo quando expedidas em favor da Fazenda Pública e emprocessos trabalhistas, inclusive de acidentes do trabalho.
Art. 4.° O poder Executivo regulamentará esta Lei no prazode 60 (sessenta) dias, dispondo, inclusive, sobre os documentosconsiderados hábeis para os .fins ora previstos.
Art. 5.0 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 6.° Revogam-se as disposições em contrário.
JlllstificaçãoO Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, instituido pela
Lei n.O 5.107, de 13 de setembro de 1966, introduziu, na legislaçãosocial brasileira, um novo instituto de caráter indenizatório que,optativamente, veio substituir a estabilidade.
O FGTS, em última análi.se, apresenta duas finalidades essenciais: formar um pecúlio em favor do empregado constituído dosdepósitos promovidos em seu nome, mensalmente,' pelas empresas,assim como socorrê-lo em algumas ocasiões excepcionais, expressamente previstas em lei.
Além disso, mediante a opção por esse regime de proteção dotempo de serviço, fica o empregado, irrecusavelmente, com umpouco mais de tranqüilidade, especialmente nos casos de mudançade emprego o que configura evidente benefício social.
4560 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Junho de 1978
Todavia, cumpre ressaltar que, sem embargo do caráter deobrigatoriedade das d~pósitos referentes ao "Fundo de Garantiado Tempo de Serviço", muitas empresas, em todo o Pais, vêmutilizando inúmeros 3.nüicios para evitar tais depósitos, o queprejudica sobremaneira os trabalhadores.
Efetivamente, estes, quando se vêem em situação de poderlevantar os depósitos que deveriam haver sido promovidas mensalmente em conta vinculada, não raras vezes são surpreendidos coma absoluta inexistência de depósitos, por irregularidades praticadas pela empresa.
Assim, com o objetivo precípuo de resguardar os direitos dosempregados optantes, impõe-se a adoção da medida preconizadanesta proposição, no sentido de que -as empresas, para realizaremtodos os atos aqui enumerados, devem obrigatoriamente apresentar, perante as autoridades competentes, documentação comprobatória de que estão quitados os depósitos relativos ao FGTS.
Temos para nós que, com a efetivação das providências alvitradas, o instituto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviçomerecerá, inclusive, mais respeito por parte de empregados e empregadores, devendo ser evitadas todas as fraudes atualmenteverificadas.
Por essas razões, esperamos mereça o projetado a indispensável acolhida e aprova~ão por parte dos ilustres membros do Congresso Nacional.
Sala das Sessões, 26 de maio de 1978.- Henrique EduardoAlves.
LEGISLAÇAO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSÕES PERMANENTES
LEI N.o 5.107, DE 13 SEI'EMBRO DE 1966
Cria o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dáoutras providencias.
Art. 1.0 Para garantia do tempo de serviço, ficam mantidosos Capítulos V e Vil do Título IV da Consolidação das Leis doTrabalho, assegurado, porém, aos empregados, o direito de optarem pelo regime instituído na presente Lei.
§ 1.0 O prazo para a opção é de 365 (trezentos e sessenta ecinco) dias, contados da vigência desta Lei para os atuais empregados, e da data da admissão ao empregado quanto aos admitidosa partir daquela vigência.
§ 2.° A preferência do empregado pelo regime desta Lei deveser manifestada em declaração escrita, e, em seguida, anotada emsua Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem como no respectivo livro ou ficha de registro.
§ 3.° Os que não optarem pelo regime da presente Lei, nospra:ilos previstos no § 1.0, poderão fazê-lo, a qualquer tempo, emdeclaração homologada pela Justiça do Trabalho, observando-seo disposto no art. 16.
§ 4.° O empregado que optar pelo regime desta lei, dentro doprazo estabelecido no § 1.0 e que não tenha movimentado a suaconta vinculada, poderá retratar-se desde que o faça no prazo de:165 dias a contar da opção, mediante declaração homologada pelaJustiça do Trabalho, não se computando para efeito de contagemçlo tempo de serviço o periodo compreendido entre a opção e aretratação.
§ 5.° Não poderá retratar-se da opção exercida o empregadoque transacionar com o empregador o direito à indenização corres.pondente ao tempo de serviço anterior à opção.
§ 6.° Na hipótese da retratação, o valor da conta vinculadado empregado relativo ao período da opção será transferido para aconta vinculada da empresa e individualizada nos termos do art. 2.°
Art. 2.° Para os fins previstos nesta Lei todas as emuresassujeitas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ficam obrigadas a depositar, até o dia 30 (trinta) de cada mês, em conta bancária vinculada, importância correspondente a 8% (oito por cento)da remuneração paga no mês anterior, a cada empregado, optanteou não, excluídas as parcelas não mencionadas nos atrs. 457 e458 da CLT.
Parágrafo único. As contas bancárias vinculadas a que sel'efere este artigo serão abertas em estabelecimento bancário escolhido pelo empregador, dentre os para tanto autorizados peloBanco Central do Brasil, em nome do empregado que houver optado pelo regime desta Lei, ou em nome da empresa, mas em containdividualizada, com relação ao empregado não optante.
Art. 3.° Os depósitos efetuados de acordo com o artigo 2.°são sujeitos à correção monetária na forma e ,pelos critérios adotados pelo Sistema Financeiro de Habitação e capitalizarão jurossegundo o disposto no artigo 4.°
§ 1.° A correção monetária e a capitalização dos juros correrão à conta do Fundo a que se refere o artigo 11.
§ 2.° O montante das contas vinculadas decorrentes desta leié garantido pelo Governo Federal, podendo o Banco Central doBrasil instituir segu!o especial para esse fim.
Art. 4." A capitalização dos juros depósitos mencionados noart. 2.° far-se-á à taxa de 3% (três por cento) ao ano.
"Art. 19. A empresa que não realizar os depósitos previstosnesta Lei, no prazo a que se refere o artigo 2.0, responderá pelacorreção monetária e pela capitalização dos juros, na forma doart. 4.°, e ficará sujeita, ainda. às multas estabelecidas na legislação do imposto de renda, bem como às obrigações e sanções previstas no Decreto-lei n.O 368, de 19 de dezembro de 1968."
DECRETO-LEI N.o 368, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1968
Dispõe sobre Efeitos de Débitos Salariais, e dá outrasprovidências.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o § 1.° do art. 2.0 do Ato Institucional n.o 5, de 13 de dezembro de 1968, decreta:
Art. 1.0 A empresa em débito salaríal com seus empregadosnão poderá:
I - pagar honorário, gratificação, pro labore ou qualquer outro tipo de retribUição ou retirada a seus diretores, sócios, gerentesou titulares de firmas individuais;
II - distribuir quaisquer lucros, bonificações, dividendos ouinteresses a seus sócios, titulares, acionistas, ou membros de órgãosdirigentes, fiscais ou consultivos;
lU - ser dissolvida.Parágrafo único. Considera-se em débito salarial a empresa
que não paga, no prazo e nas condições da Lei ou do contrato, osalário devido a seus empregados.
Art. 2.0 A empresa em mora contumaz relatIvamente a salário não poderá, além do disposto no art. 1.°, ser favorecida comqualquer beneficio de natureza fiscal, tributária ou financeira, porparte de órgãos da União, dos Estados ou dos Municípios, ou deque estes participem.
§ 1.0 Considera-se mora contumaz o atraso ou sonegação desalário devido aos empregados, por período igualou superior a trêsmeses, sem motivo grave e relevante, excluidas as causas pertinentes ao risco do empreendimento.
§ 2.° Não se incluem na proibição do artigo as operações decrédito destinadas à liquidação dos débitos salariais existentes, oque deverá ser expressamente referido em documento firmadopelo responsável legal da empresa, como justificação do crédito.
Art. 3." A mora contumaz e a infração ao artigo 1.0 serãoapuradas mediante denúncia de empregado da empresa ou entidade sindical da respectiVa categoria profissional, pela DelegaciaRegional do Trabalho, em processo sumário, assegurada ampla defesa ao interessado.
§ 1.0 Encerrado o processo, o Delegado Regional do Trabalhosubmeterá ao Ministro do Trabalho e Previdência Social parecerconclusivo para recisão.
§ 2.° A decisão que concluir pela mora contumaz será comunicada às autoridades fazendárias locais pelo Delegado Regionaldo Trabalho, sem prejuízo da comunicação que deverá ser feitaao Ministro da Fazenda.
Art. 4.° Os diretores, sócios, gerentes, membros de érgãos fiscais ou consultivos, titular d.e firma individual ou quaisquer outrosdirigentes de empresa responsável pela infração do disposto noart. 1.0, inciso I e TI, estarão sujeitos a pena de detenção de um.mês a um ano.
Parágrafo único. Apurada a infração prevista neste artigo oDelegado Regional do Trabalho representará, sob pena de respo'nsabilidade, ao Ministério Público, para a instauração da competente ação penal.
Art. 5.° No caso do inciso m do art. 1.0, a empresa requererá a expedição de Certidão Negatiya de Débito Salarial, a s~rpassada pela Delegacia Regional do Trabalho mediante provabastante do cumprimento pela empresa, das obrigações salariaisrespectivas.
Art. 6.° Considera-se salário devido, para os efeitos desteDecreto-lei, a retribuição de responsabilidade direta da empresa,inclusive comíssões, percentagens, gratificações, diárias para via-
jlunho de 1978 I)JARIO DO CONGRESSO> NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4551"'================================"''''''===========...gens e abonos, quando a sua liquidez e certeza não sofram contestação nem estejam pendente,g de decisão judicial.
Art. 7.° As infrações descritas no art. 1.°, incisos I TI, e seuparágrafo único, sujeitam a emp~'esa infratora a multa variávelde dez a cinqüenta por cento do débito salarial, a ser aplicado peloDelegado Regional do Trabalho, mediante o processo previsto nosartigos 626 e seguintes da consolidação das Leis do Trabalho, semprejuízo da responsabilidade criminal das pessoas implicadas.
Art. 8.° O Ministério do Trabalho e previdência Social expedirá as instruções necessárias à execução deste Decreto-lei.
Art. 9.° Este DecretoO-Iei entrará em vigor na data de suapublicação, revogadas as disposições em contrário.
PROJETO DE LEI N.o 5.153, DE 1978(Do Sr. Joaquim Bevilacqua)
Institui o Dia da Padroeira do Brasil.(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educaçãoe Cultura.)
(} Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 É instituído o "'Dia da Padroeíra do Brasil", a ser
comemorado anualmente, em todo o território brasileiro, no dia1:2 de outubro.
Art. 2.° Das comemorações constarão, principalmente, conferências, trabalhos, estudos, festividades e representações nasescolas de qualquer grau.
Parágrafo único. As festividades serão realizadas por entidades sociais, econômicas e culturais da comunidade, com apoio doMinistério da Educação e Cultura.
Art. 3.° A presente lei entra em vigor ria data de sua publicação.
Art~ 4.° Revogam-se as disposições em contrário.Justificação
É da praxe legislativa brasileira a instituição de datas comemorativas.
O presente projeto de lei tem em vista prestar uma homenagem toda especial a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeirado Brasil. Deve ser dito, a bem da justiça, que já o nobre Deputado Jorge Arbage, da representação paraense, havia apresentadoo Projeto de Lei n.O 3.071, no ano de 1976, declarando feriado naei.onal o dia 12 de outubro, consagrado a Nossa Senhora Aparecida.
Vencida a tramitação legislativa na Câmara dos Deputados,foi o projeto remetido ao Senado Federal. Ali, infelizmente, manobras políticas, partidas dos parlamentares que constituem a maioria partidária, impediram que a proposição fosse transformadaem texto de lei.
Como representante do Vale do Paraiba, acredito que não sepossa recusar a instituição do Dia da Padroeira. Todo brasileiro,independentemente de sua coloração político-partidária, é devotode Nossa Senhora Aparecida. Ela é uma constante em nossa vidamligiosa. A própria Igreja a designou como padroeira de nossaPátria.
Ê de todos bem conhecida a história dd aparecimento da imagem.
No ano de 1717, o Governador-Geral das Minas Gerais passoupela Vila de Guaratinguetá. Para o banquete a ser ofereCido aOtE:mivel Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida, a Câmara convocou todos os pescadores da região para o fornecimento de pescado.
Dentre outros, foram convocados João Alves, Domingos Garciae Felipe Cardoso. Apos várias tentativas, sem sucesso, João Alvesretirou do rio Paraíba o corpo de uma imagem, sem cabeça. Emnova lançada da rede, tirou a cabeça da Banta. Dai em diante apescaria foi das mais proficuas, chegando a colocar em perigoa embarcação dos três pescadores, tal a quantidade de pescadorecolhida.
Desde então, essa imagem passou a operar verdadeiros milagres. A população passou a venerar, com especial carinho e devoçíio, aquela imagem surgida das águas.
Hoje, a cidade de Aparecida é sede da Basilica e centro nacional de romarias. É a "Capital Espiritual do Brasil".
Esta nossa proposição tem em vista instituir o Dia da Padroeira. É uma pequena homenagem a quem tanto protege a nossaPátria.
Estou certo de que este projeto de lei contará com o apoiodecidido de todos os colegas, a fim de que possamos vê-lo transformado em texto de lei.
Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Jo;tquim Bevilacqua.
PROJETO DE LEI N.o 5.158, DE 1978(Do Sr. Peixoto Filho)
Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal, noMunicípio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de .Janeiro.
(As Comissões de Constituição e Justiça, de Educaçãoe Cultura e de Finanças.)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1.° É criada no Municipio de Duque de Caxias, Estado do:Rio de Janeiro, 1 (uma) Escola Técnica Federal.
Art. 2.° O estabelecimento de ensind de que trata esta leimanterá cursos de 2.° Grau destinados à formação de técnicos emagricultr.ra e pecuária.
Art. 3.° O estabelecimento de ensino de que trata esta lei seráinstalado no antígo Campo de Sementes Duque de Caxias, imóvelda União, situado à Estrada Real da Estrela, localidade de ParadaAngélica, 3.° Distrito de Duque de Caxias, RJ',
Art. 4.0 As despesas com a instalação da Escola Técnica:Ei'ederal de Duque de Caxias correrão por conta do Fundo de Apoioao Desenvolvimento Social (FAS) , consignando-se no orçamentoda União, para os exercícios seguintes, as necessárias dotaçõespara manutenção de seu funeionamento.
Art. 5.° O Poder Executi.vo, através do Ministério da Educal}ão e Cultura, regulamentará esta lei no prazo de 9() (noventa)Ijias.
Art. 6.° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 7P Revogam-se as disposições em contrário.
Jítstificação
A agricultura fluminense ainda se ressente para desenvolvimento da atuação efetiva de técnicos em agricult,ura e pecuáriadevidamente qualificados.
Acresce dizer que, no Estado do Rio de Janeiro de tão gloriosas tradições, no setor agropecuário não existem estabelecimentos de ensino destinados à formação de técnicos em agropecuáriade nivel médio, correspondente ao 2.° Grau, o que tem ocorridopara retardar ou impedir a expansão e modernização das atividades agropastoris.
Por isso, nada mais justo e oportuno do que a criação de Escolas Técnicas Federais destinadas a formação de técnicos em agrieultr.ra e pecuária.
A escolha do Município de Duque de Caxias, RJ, apesar deintegrante da :Reg'ião metropolitana do Rio de Janeiro para sededa Escola Técnica Federal, como preconiza este Projeto de Lei teml'espaldo nas excepcionais condições infra-estruturais para esseJ'ím.
Assim é que, com a localização da Escola no Campo de Sementes Duque de Caxias, divisa com o Município de Magé, abrangendo ainda as cidades de Cachoeiras de Macacu e Itaborai, NovaFriburgo, Teresópolis, Petrópolis, com elevado índice demográficona zona rural, Duque de Caxias, com esses municípios, representam o centm geoeconômico dessa região, contando com desenvolvidas culturas de arroz, feijão, milho, cana-de-açúcar, hortigranjeiros e outros produtos agrícolas, além da pecuária.
Por outro lado, o Municipio de Duq1:e de Caxias como os demais acima citados, ainda conta com diversos estabelecimentos deensino de 1.° e 2.° .Graus, dispondo, assim, de expressivo contingente estudantil, do clftal, por certo, substancial parcela será deslocada para a futura Escola Técnica Federal.
Finalmente, indico como fonte de custeio para a cliação daEscola recursos do Fundo de Apoio ao DesenvolYimento E'.ocial(FAS), mantido pela Loteria Esportiva.
Sede.s de Sindicatos de classe e creches têm sido construídaseom dinheiro desse Fundo. No ano passado o Ministro da Edueação liberou Cr$ 768 milhões do FAS para hospitais universitá-rios, oficiais e particulares. . -
Ressalte-se que, o Campo de Sementes Duque de Caxias, onde.será instalada a Escola Técnica Federal, pertence ao Ministérioda Agricultura-União, e as benfeitorias ne'e existentes sem utilização serão aproveitadas para. instalação da Escola.
Dai, entender que o objetivo da minha proposição não constitui matéria reservada à iniciativa do Presidente da República,razão por que não havendo violação do art. 57 da Constituição Federal vigente, o Projeto de Lei tem asseguradas·a sua constitucionalidade e juridicidade.
Sala das Se.ssões, 29 de maio de 1978. - Peixoto Filho.
4552 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçio I) Junho de 197&
LEGISLAÇAO PERTINENTE, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSõES PERMANENTES
LEI N.o 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971
Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1.° e 2.0 Graus,e dá outras providências.
O Presidente da República,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:CAPÍTULO I
Do Ensino de 1.0 e 2.0 GrausArt. 1.0 O ensino de 1.0 e 2.° Graus tem por objetivo geral
proporcionar ao edl::cando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realiação,qualificação para o trabalho e preparo para o exercício conscienteda cidadania.
§ 1.0 Para efeito do que dispõem os arts. 176 e 178 da Constituição, entende-se por ensino primário a 'educação correspondenteao ensino de 1.° 9rau e por ensino médio, o de 2.° Grau.
§ 2.0 O ensino de 1.0 e 2.0 Graus será ministrado obrigatoriamente na língua nacional.
Art. 2.° O ensino de 1.0 e 2.0 Graus será ministrado .em estabelecimentos criados ou reorganizados sob critérios que assegurem a plena utilização dos seus recursos materiais e humanos,sem duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes.
Parágrafo único. A organização administrativa, didática edisciplinar de cada estabelecimento do ensino será regulada norespectivo regimento, a ser aprovado pelo órgão próprio do sistema, com observância de normas fixadas pelo respectivo Conselho de Educação.
Art. 3.° Sem prejuízo de outras soluções que venham a seradotadas, os sistemas de ensino estimularão, no mesmo estabelecimento, a oferta de moda' idades diferentes de estudos integradas por uma base comum e, na mesma localidade:
a) a reunião de pequenos estabelecimentos em unidades maisamplas;
b) a entrosagem e a intercomplementaridade dos estabelecimento.s de ensino entre si ou com outras instituições sociais, afim de aproveitar a capacidade ociosa de uns para suprir deficiências de outros;
c) a organização de centros lnterescolares que reúnem serviços e disciplinas ou áreas de estudps comuns a vários estabelecimentos.
Art. 4.0 Os curriculos do ensino de 1.0' e 2.0 Graus terão umnúcleo comum, obrigatório em âmbito nacional, e uma parte diversificada para atender, conforme as necessidades e possibilidades concretas, às peculiaridades locais, aos planos dos estabelecimentos e às diferenças individuais dos alunos.
§ 1.0 Observar-se-ão as seguintes prescrições na definiçãodos conteúdos curriculares:
I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grauas matérias relativas ao núcleo comum, definindo-lhes os objetivos e a amplitude.
II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respectivos sistemas de ensino, as matérias dentre as quais poderá cadaestabelecimento escolher as que devem constituir a parte diversificada.
UI - Com aprovação do competente Conselho de Educação, oestabelecimento poderá incluir estudos não decorrentes de matérias relacionadas de acordo com o inciso ad!erior.
CA,PÍTULO lUDo Ensino de 2.° Grau
Art. 21. O ensino de 2.0 Grau destina-se à formação integraldo adolescente.
Parágrafo único. Para ingresso no ensino de 2.° Grau, exigirse-á a conclusão do ensino de 1.0 Grau ou de estudos equivalentes.
Art. 22. O ensino de 2.° Grau terá três ou quatro sériesanuais, conforme previsto para cada habilitação, compreendendo,pelo menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho escolar efetivo, respectivamente.
Parágrafo único. Mediante aprovação dos respectivos Conselhos de Educação, os sistemas de ensino poderão admitir que noregime de matrícula por disciplina, o aluno possa concluir emdois anos no minimo, e cinco no máximo, os estudos correspondentes a três séries da escola de 2.0 Grau.
Art. 33. Observado o que sobre o assunto conste da legislaçãoprópria:
a) a conclusão da 3.a série do ensino de 2.° Grau, ou do correspondente no regime de n'.atricula por disciplinas, habilitará aoprosseguimento de estudos em grau superior;
b) os estudos correspondentes à 4.a série do ensino de 2.° Graupoderão, quando equivalentes, ser aproveitados em curso superiorda mesma área ou de áreas afins.
PROJETO DE LEI N.o 5.159, DE 1978
(Do Sr. Fernando Coelho)Altera a redação do art. 791 da Consolidação das Leis
do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.°de maio de 1943.
(As Comissões de Constituição e Justiça e de Trabalhoe Legislação Socia1.J
O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.0 de maio de 1943, passaa vigorar COm ,a seguinte redação:
"Art. 791. A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-Ihe-á licito, no entanto,postular em causa própria, quando tiver habilitação legalou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugarou recusa ou impedimento dos que houver.Parágrafo único. A indicação do advogado, quando nãofor apresentado o instrumento do mandato, constará determo lavrado nos autos."
Art. 2.° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.Justificação
'A orientação adotada, pela CLT, no sentido de que os empregados e os empregadores possam "reclamar pessoalmente perantea Justiça do Trabalho e acompanhar suas reclamações até o final", tem ensejado inúmeras criticas.
Comentando a regra do art. 791 da CLT, escreve Mozart VictorRussomano:
"A prática nos tem derr..onstrado que, ao menos no Brasil,não é aconselhá, el o sistema. O ind:ce intelectual do empregado e do empregador não é, entre nós, suficientemente alto para que eles compreendam, sem certas dificuldades, as razões de ser da Justiça do Trabalho, a sua atribuição de aplicar aos fatos uma lei protecionista do tralhador, mas interpretada com imparcialidade. Por outre>lado, o direito judiciário do trabalho está subord:nado aosprincípios e aos postulados medulares de toda ciênciajurídica, que fogem à compreensão dos leigos. É semprc umramo do direito positivo COIr. regras abundantes e que demandam análises de hermeneuta, por mais simples quequeiram ser. O resultado disso tudo é que a parte quecomparece sem procurador nos feitos trabalhistas. recaiem uma inferioridade processual assombrosa. Muitas vezeso juiz sente que a parte está com o direito a seu favor. Aprópria alegação do interessado, entretanto, põe por terraa sua pretensão, porqt::e mal fundada, mal articulada, malaplicada e, sobretudo, mal definida.Na condução da prova, o problema se acentua e agrava. Etodos sabemos que a decisão depende do que os autos revelarem e que os autos revelam o que está provado.Não há porque fugirmos, no processo trabalhista, às linhas mestras da nossa formação jurídica. Devemos tornarobrigatória a presença d.:> procurador legalmente const:tuído, em todas as ações de competência da Justiça doTrabalho, quer para o empregador, quer para o empregado.("Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho" 4.a Edição, vol. IV, pág. 1.2001.
Idêntica é a opinião de Antonio Lamarca:"A nossa experiência como juiz nos tem demonstrado aabsoluta ineficácia da regra contida no art. 791, da Consolidação. Suas conseqüências têm sido catastróficas. Nãoraro, o pedido é inepto (já tratamos dó assunto na Introdução do livro "Execução na Justiça do Trabalho"), oserros grosseiros, a formulação péssima. Se o juiz to"adointervém, para colocá-lo ",sob forma e figura de juizo".pode ser acusado de ter perdido a necessária imparcialidade. Se não o conserta (a palavra é estaI, dificulta-se adefesa da outra parte, que, assim, logo de inicio, requerabsolv:ção da instância." ("Ação do Trabalho" pág. 81l.
Junho de 1978
=DI,A.RIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4553
No mesmo sentido, o lU Congreso Brasileiro de Direito Social,realizad'J em Salvador, aprovou tese que assim concluiu:
"Deve ser estabelecida a obrigatoriedade da assistência porparte de advogado em todas as fases da Justiça do Trabalho."
Também o II Encontro dos Advogados de Pernambu{lo, aprovando a tese apresentada pelo profess-or José Guedes Correa Gon<lim Filho, q~e obteve parecer favorável do debatedor ProfessorGeraldo Azoubel, concluiu no sentido de que deveria ser estabelecjda a obrigatoriedade do patrocinio profissional nas causas trabalhistas.
O dispositivo vigente da CLT, longe de proteger o empregado, naverdade perrr..ite que ele compareça a Juízo em evidente inferioridade relativamente ao empregador, representado por profissionaldevidamente habilitado. A prestação de assistência judiciária peloSindicato da Categoria profissional, por outro lado - prevista naLei n,o 5.584, de 26 de junho de 1970 - não é suficientementeabrangida, deIxando ainda ao desamparo grande número de trabalhadores.
Estabelecendo a uniformidade da discíplina da matéria no direito positivo brasileiro :- com a extensão da regra do art. 36 doCódigo de Processo Civil ao processo trabalhista, segundo o prindpio acolhido também no art. 71 da Lei n.o 4.215, de 27 de abrilde 1963 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil) - visa apresente proposição assegurar, pela obrigatoriedade de representação das partes por advogados, o melhor desempenho da Justiçado Trabalho e o atendimento dos ele\ados fins que jt;:stificaram a:ma criação.
Por outro Jado, através dos serviços de assistência judiciáriae com os benefícios da justiça gratuita, serão atendidos todos aqueles que não disponham de rr..eios suficientes - atualmente prejudicados na defesa dos seus direitos, quer pela falta de advogados, quer pelo patrocínio de pessoas sem qualificação profissional.e que não estão submetidos a qualquer controle pela Ordem dosAdvogados do Brasil.
:por todas estas razões, esperamos que o Projeto de Lei meraça:a aprovação do Congresso Nacional.
Sala das Sessões, de maio de 1978. - Fernando Coelho.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSOES PERMANENTES
CONBOLIDAÇAo nAs LEIS DO TRABALHOAprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.° de maio
de 1943., ~ ..
TíTULO X
Do ProcesS() Judiciário do Trabalho' , .
CAPíTULO Ir
Do Processo em Geral, ; .
SEÇAO IVDas Partes e dos Procuradores
Art. 791. Os empregados e os empregadores poderão reclalDar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e a{lompanhar assuas reclamações até o fínal. .
§ 1.0 Nos dissídios individuais os empregados e empregadorespoderão fazer-se representar por intermédio do síndicato, advol~ado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 2.° Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados aassistência por advogado.............................................................................
PROJETO DE LEI N.o 5.160, DE 1978(Do Sr. Eloy Lenzil
Regula a profissão de professor de Voga, e dá. outrasprovidências.
(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educação e Cultura.)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O exercicio da profissão do professor de Yoga é pri
vativo de portador de certificado de habilitação obtido em cursoprofissional especifico, oficial ou reconhecido. .
Art. 2.0 Aos exercentes da profissão de professor de Yoga àdata da ~ublicação desta lei é permitido regularizar a respectivasituação, desde que o requeiram às respectivas entídades de classe,no prazo de t;:m ano.
Art. 3.0 O professor~de Yoga habilitado na forma da lei poderá manter institutos em seu próprio nome, nele praticando asatividades inerentes à profissão, em conformidade com especificação a ser baixada pelo regulamento desta lei.
Art. 4.0 Ao professor ele Yoga, quando exercer a profissãomediante relação de emprego, é assegurado o direito à rerr..uneração mínima, equhalente a '[ (quatro) salários minimos, por umajornada dê 4 (quatro) horas.
Art. 5.0 Nos locais onele não existir curso de formação deprofessor de Yoga, as entidades de clas.se poderão manter cursospráticas destinado,s a preparar profissionais da categoria, os quais,entretanto, somente poderão obter habilitação para regular exercicio da atividade se aprovados em exames realizados sob a supervisão de institutos credenciad-Js à U!lião Nacional de Yoga e Secretaria de Educação e Cultura de cada Estado, na forma estabelecida em regulamento.
Art. 6.° O Poder Executivo regul~mentará esta lei no prazode 60 (sessenta) dias.
Art. 7.0 Esta lei entrará em vigor na data de' sua publicação.Art., 8.0 Revogam-se as disposições em contrário.
JrustificaçãoYoga é um conjunto de práticas científicas que não se contra
põem a nenhuma crença cuja meta é a saúde física, o equilíbriomental e o desenvolvimento espiritual.
Não há nenhum dogma dentro do Yoga. Ê uma ciência paraser praticada e não é obstáculo para a vida conjugal, como possam pensar alguns, nem requer necessariamente o vegetarianismo.nem desemboca no acetismo.
Yoga não é repressão, mas canalização da energia mental efisica, podendo-se praticar Yoga sem abandonar os hábitos normais da vida.
Yoga não é evasão, não é forma de fugir das responsabilidades,mas um meio de induzir os praticantes à palmilhar na vida diáriao caminho da auto-perfeição.
Ê L::m caminho prático e simples para ter uma mente equilibrada e fisico vigoso, que nos permita manter tolerância e serenidade nas mais adversas circunstâncias, convencidos de que todaexperiência, por negativa que seja e que nos pareça, é caminhopara nossa realização interior, que respeita os padrões culturais decada povo, acata os usos sociais, porque sabe que tudo que existeé produto da e, olução criadora.
O Yoga através de práticas naturais e científicas, busca despertar as múltiplas faculdades latentes no horr..em, que revelam aenerg'ia adormecida, porém sua difl:são não implica um transplante cultural, porque como ciência é patrimônio da humanidad-e.
Ê a ciência que desenvolve no homem a plenitude de suapotência física, mental e espiritual. E é esse homem tal como seencontra em nosso século o destinatário de seus objetivos o artífice de suas conquistas, é o meio de desenvolver a consciência nãoutilizando de f-orma alguma a hipnose, nem a auto-hipnose.
Yoga é arte, é cultura, e realiza as mais. elevadas experiências,procura conhecer profundamente a psicologia do homem contemporâneo, form'l:lando esquemas aplicáveis tanto para quem devedesempenhar um papel ativo dentro da sociedade na era dos computadores, como quem busca explorar outros níveis de consciência.
Yoga é uma ciência simples, é o desenvolvimento da sabedoria interior, espontânea e natural, é o Yoga uma mensagem nosmeios culturais, de paises de todas as ideol-ogias, de todas as crenças, e sempre foi visto com profundo respeito, porque irradia doseu interior força e vivência.
Yoga é indicado, e pode ser praticado por pessoas de todas asidades, até por inválidos e conva~escentes e está sendo indicadopor psicólogos e médicos como terapia de apoio, com excelentesresultados.
Yoga é o ensino de técnicas que habilitam o homem do séculoXX a alcançar saúde física e mental e desenvolvimento -espíritual,aspirar os valores do mundo moderno ê uma atitude correta.sempre qt;:e estejamos conscientes de que eles não são um fim, se nostornarmos escravos da civillzação moderna, debilitaremos nossamente e pereceremos como cultura. E o Yoga faz parte da vidamoderna e como tal devemos aceitá-lo. O Yoga existe para satisfação físico-mental, e a civilização, para as comodidades materiais. Com ambos podemos sobreviver como cUltura e obter tranqüilidade.
Através do Yoga busca··se regularizar os distintos humoresdo corpo e deve. ser praticado COIr o rotina diária até o alcance deplena flexibilidade corporal e mental.
Existe no Brasil, há mais de dez anos, cerca de oito mil professores de Yoga exereendo a profissão sem a devida regulamentação.
4554 Terça-feira 6 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Junho de 1978
Desde a década de 1960 até 1973 a Secretaria de Educação doEstado da Guanabara realizava exames com a presença de professores de educação física e professores de Yoga escolhidos pelaSecretaria de Educação para efeitos de habilitação de novos professores.
Sala das Sessões, 26 de maio de 1978. - Eloy Lenzi.
PROJETO DE LEI N.o 5.161, DE 1978
(Do Sr. Francisco Rocha)
Modifica a redação do caput do art. 2.° do Decreto-lein.0 1.034, de 21 de outubro de 1969 (dispõe sobre medidasde segurança para instituições bancárias, Caixas Econômicas e cooperativas de créditos, e dá outras providências)acrescentando-lhe dispositivo.
(As Comissões de Constituição e Justiça, de Economia,Indústria e Comércio e de Finanças.)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1.° O caput do art. 2.° do Decreto-lei n.o 1.034, de 21de outubro de 1969, passa a vigorar com nova red!lção e acrescido<l.e item IH, como segue:
"Art. 2.° Os estabelecimentos de que trata o artigo anterior deverão adotar, no prazo máximo de um ano, contadodo início da vigência deste Decreto-lei, dispositivos de segurança contra roubo ou assalto e de prevenção sanitária, que consistirão, obrigatoriamente, em:
rII - isolamento entre o público e os caixas, através devidros transparentes e à prova de choques, dotados deaparelho intercomunicador eletrônico.
Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.
JustificaçãoO Decreto-lei n.o 1.034, de 21 de outubro de 1969, veio à luz
para pôr termo aos persistentes assaltos perpetrados contra osnossos estabelecimentos bancários. Assim, instituiu um minimo dedispositivos de segurança, que os bancos deveriam adotar obrigatoriamente, sob pena de ser-lhes vedado o funcionamento.
Dentre aquelas medidas de segurança, entretanto, nada constava destinado à proteção do caixa, exatamente o funcionário maisvisado pelos assaltantes de- bancos.
De fato, se bem examinarmos a lamentável série de atentadosa bancos, veremos que é bastante comum o ataque direto ao caixa, em cujo poder comumente estão substanciais quantias em dinheiro.
Nosso proj eto, então, sugere um dispositivo de proteção aos-caixas, pelo isolamento feito através de vidro transparente e àprova de choque. Pensamos que isso será suficiente para evitar quesejam esses funcionários agredidos em eventuais arremetidas contra o estabelecimento onde trabalham.
Além disso, o dispositivo ('m questão deverá funcionar comoeficiente preventivo sanitário, jefendendo os caixas de moléstiastransmissíveis pelo contato direto com pessoas que delas possam,ser portadoras. Adotada a prov1dência, os caixas ficarão protegidosdo contágio de virus, bacilos, ;ermes e quaisquer outros microorganismos responsáveis por mJléstias causadoras até mesmo daprópriá morte.
Sala das Sessões, - Francisco Rocha.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMISSõES PERMANENTES
DECRETO-LEI N.o 1.034, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969
Dispõe sobre medidas de segurança para instituiçõesbancárias, caixas econômicas e cooperativas de créditos, edá outras providências.
Art. 1.° É vedado o funcionamento de qualquer dependência deestabelecimento de crédito, onde haja recepção de depósitos, guarda de valores ou movimentação de numerário, que possua, aprovadopela Secretaria de Segurança ou Chefatura de Polícia do respectivoEstado, dispositivo de segurança contra saques, assaltos ou roubos,na forma preceituada neste Decreto-lei.
Parágrafo único. Os estabelecimentos referido.s no artigo anterior compreendem as instituicões bancárias, as caixas econômicas, e as cooperativas de crédito que funcionem em lojas.
Art. 2.° Os estabe~ecimentos de que trata o artigo anterior deverão adotar - no prazo máximo de um ano, contado do inicio da
vigência deste Decreto-lei - dispositivo de segurança contra rouboe assaltos, que 'consistirá obrigatoriamente, em:
I - vigilância ostensiva, realizada por serviço de guarda composto de elementos sem antecedentes criminais, mediante aprovação de seus nomes pela Polícia Federal, dando-se ciência ao Serviço Nacional de Informações;
II - sistema de alarma, com acionadores em diversos locaiSdo estabelecimento e em comunicação direta com a delegacia, postopolicial, agência bancária ou estabelecimento de crédito mais pr6xímo.
§ 1.0 Caberá â autoridade policial competente vistoriar os estabelecimentos de crédito sob sua jurisdição, encaminhando aoBanco Central do Brasil, sempre que julgar necessário, relatóriosobre a observância do disposto neste Decreto-lei, indicando asprovidências complementares que julgar cabiveis.
§ 2.° O funcionamento de qualquer unidade bancária, agênciaou filial de estabe~ecimento de crédito, inclusive reinstalação emnovo local, dependerá de vistoria e aprovação prévias, na formaprevista no parágrafo anterior.
§ 3.° Mediante prévia aprovação do Ministro da Justiça, oBanco Central do Brasil, quando julgar conveniente, poderá determinar outros requisitos de segurança, além dos mencionadosnos incisos I e II deste artigo, tendo em vista, inclusive, os relatórios a que se refere o § 1.0
O SR. P~SIDENTE (Adhemar Santillo) - Está finda a leitura do expediete.
O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Há sobre a mesa evou submeter a votos o seguinte
REQUERIMENTOSr. Presidente:
Requeiro, na forma regimental, a suspensão da presente sessão, tendo em vista o falecimento do Senador Domício Gondim,representante do Esteado da Paraíba.
Brasília, 5 de junho de 1978. - Humberto Lucena -Daso Coimbra - Paes de Andrade .:.- SamueI Rodrigues - Odacir Klein Henrique Cardoso - Joel Ferreira - Adhemar Santillo - Fernando Cunba - Luiz Braz - Frederico Brandão - Wahnor !Le Luca- Rosa Flores - Jarbas Vasconcelos.
O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Tem a palavra oSenhor Humberto Lucena, para encaminhar a votação.
O SR. HUMBERTO LUCENA (MDB - PB. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, faleceu no Rio deJaneiro, cercado pelo carinho dos seus familiares, o Senador Domicio Gondim, da Paraíba.
Formado em engenharia pela New York University, fez também o curso de adminstração de vôo e mecânica na SpartanSchool of Aeronautics, em Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidosda América do Norte.
Empresário bem sucedido em vários setores de nossa atividade econômica, era conhecido o seu poder de comunicação pessoalque lhe assegurou, dentro de pouco tempo, um vasto círculo de relações, inclusive na mais alta cúpula dirigente da inicitiva privadae da própria administração pública.
Levado por contingências locais, ingressou na política paraibanaem 1958, quando se elegeu suplente de Deputado Federal. Posteriormente, com a ascenção de João Agripino ao Governo do Estado,assumiu o Senado, em 1966, sendo reeleito em 1970.
No Senado, foi membro das Comissões de Economia, de Legislação Social, de Indústria e Comércio, de Transportes, Cqmunicações e Obras Públicas. Chegou a ser, por três vezes, Vice-Presidente da Comissão de Minas e Energia.
Em missão oficial, representou o Senado no XVIII Congressodos Governos Locais, em Bangkok, Tailândia, em 1967.
Sr. Presidente, quase na hora em que o seu corpo é sepultado,em Niterói, numa cerimônia simples a que compareceram parentes,amigos·e autoridades, desejo inserir, nos Anais, em nome da bancada federal da Paraíba, a nossa sentida homenagem à memóriado Senador Domicio Gondim, pedindo a V. Ex.a que transmita àsua esposa e filhos o pesar da Câmara dos Deputados pelo seuprematuro desaparecimento.
Era o que tinha a dizer.
O SR. DASO COIMBRA (ARENA - RJ•.Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, perde o CongressoNacional e particulamente o Senado Federal um dos seus grandesvultos, com o falecimento do Senador Domicio Gondim, que desdede 1966 representava o Estado da Paraíba.
PU.RIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)Junho de 1978 . Terça-feira 6 4555.,===============================""=========""'"""""
Engenheiro e empresário, o extinto honrou a representação daParaíba naquela Casa do Congresso e foi, durante muito tempo, ochamado "Quarto Senador fluminense". mercê de seu constanteinteresse pelo asssunto da Velha Provincia, onde possuia propriedades e importantes indústrias.
No Munic~pio de Itaguai, que represento com orgulho nesta()asa, a maior indústria ali em funcionamento - a MetalúrgicaIngá, pioneira da produção de zinco no Brasil - era de sua propriedade.
Atencíoso no trato. deixou em cada Senador e Deputado umll,migo. Simples e afável, era profundo conhecedor de assuntosllgados a industrialização e comercialização de produtos minerais.
Associo-me, em 'nome da ARENA, às homenagens que se prestam à memória do Senador Domício Gondim, transmitindo aosseus familiares e ao Estado da Paraíba, os sentimentos e pesarQue envolvem os nossos corações.
Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - OS 81'S. que apro
vam o requerimento queiram ficar como estão. (Pausa.)
Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - A Mesa da Câmara
dos Deputados associa-se às homenagens prestadas à memória doSenador Domício Gondim.
O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Nada mais havendo a tratar. vou levantar a sessão.
Comparecem mais os Senhores:Marco MacielJoão LinharesDj alma BessaJader BarbalhoJoão ClímacoJosé CamargoDiogo NomuraNorberto SchmidtPeixoto FilhoAntônio Morais
AmazonasMário Frota - MDB; Rafael Faraco - ARENA; Raimundo
Parente - ARENA.Pará
Alacid Nunes - ARENA; Edison Bonna - ARENA; GabrielHermes - ARENA; João Menezes - MDB; Jorge Arbage - AREIITA; Newton Barreira -.:. ARENA; Ubaldo Corrêa - ARENA.
MaranháoEurico Ribeiro - ARENA; João Castelo - ARENA; José Riba
mar Machado - ARENA; Luiz Rocha - ARENA; Magno Bacelar__ ARENA; Temistocles Teixeira - ARENA; Vieira da Silva ARENA. '
Piaui
Celso Barros - MDB; Correia Lima - ARENA; Dyrno Pires-- ARENA; Paulo Ferraz - ARENA; Pinheiro Machado - ARENA.
cearáClaudino Sales - ARENA; Ernesto Valente - ARENA; Fur
tado Leite - ARE(NA; Humberto Bezerra - ARENA; JanuárioF'eitosa - ARENA; Jonas Carlos - ARENA; Marcelo Linhares ,ARENA; Mauro Sampaio - ARENA; Ossian Araripe - ARENA;Vilmar Pontes - 1'.RENA.
Rio Grande do NorteAntônio Florêncio - ARENA; Henrique Eduardo Alves
MDB; Pedro Lucena - MDB; Wanderley Mariz '""I ARENA.
Paraiba.Ademar Pereira - ARENA; Álvaro Gaudêncio - ARENA; An
tônio Gomes - ARENA; Antônio ,Mariz - ARENA; Arnaldo Lafayette - MDB; Octacilio Queiroz - MDB; Teotônio Neto Jl.RENA; Wilson Braga - ARENA.
PernambucoAderbal Jurema - ARENA; Airon Rios - ARENA; Carlos Al
berto Oliveira - ARENA; Carlos W~lson - ARENA; Geraldo Guedes - ARENA; Gonzaga Vasconcelos - ARENA; Inocêncio Oliveira - ARENA; Joaquim Coutinho - ARENA; Joaquim Guerra-- ARENA; Josias Leite - ARENA; Lins e Silva - ARENA.
Alagoas
Antonio Ferreira - ARENA; José Alves - ARENA; ViniciusCansanção - MDR
SergipeCelso carvalho - ARENA; José Carlos Teixeira - MDB;
Passos Pârto - ARENJ'.,.Bahia
Afrlsio Vieira Lima - ARENA; Antonio José - MDB; Henrique Brito - ARENA; Horácio Matos - ARENA; João Durval ARENA; Jutahy Magalhães - ARENA; Leur Lorr:anto - ARENA;Lomanto Júnior - ARENA; Ney Ferreira - MDB; Odulfo Domingues - ARENA; Prisco Viana - ARENA; Rogério Rêg·o - ARENA;Rl:iY Bacelar - ARENA; Theódulo Albuquerque - ARENA; VascoNeto - ARENA; Viana Neto - ARENA; Wilson Falcão - ARENA.
Espirito Santo
GerEon Camata - ARENA; Henrique Pretti - ARENA; Moacyr Dalla - ARENA; Oswaldo Zanello - ARENA; Parente Frota- ARENA.
Rio de JaneiroAbdon Gonçalyes - MDB; Alair Ferreira - ARENA; Alberto
Lavinas- MDB; Alvaro Valle - ARENA; Amaral Netto - ARENA; Ario Theodoro - MDB; Brígido Tinoco - MDB; Célio Borja- ARENA; Darcilio Ayres -. ARENA; Eduardo Galil - ARENA;Erasmo Martins Pedro - MIlB; Flexa Ribeiro - ARENA; FlorimCoutinho - MDB; Francisco Studart - MDB; Hydekel Freitas ARENA; Joel Lima - MDB; Jorge Moura - MDB; José BonifácioNeto - MDB; José Mauricio - MDB; Léo Simões - MDB; Leônidas Sampaio - MDB; Lygia Lessa Bastos - ARENA; Mac DowellLeite de Castro - MDB; Marcelo Medeiros - MDB; Miro Teixeira- MDB; Pedro Faria - MJ:)B; Rubem Medina - MDB; Walter8ilva - MDB.
Minas GeraisAécio Cunha - ARENA; Altair Chagas - ARENA; Batista
Miranda - ARENA; Bento Gonçalves - ARENA; Bias Forte ARENA; Fernando Fagundes Netto - ARENA; Francelino Pereira- ARENA; Francisco Bilac Pinto - ARENA; Genival Tourinho MDB; Geraldo Freire - AREN"A; Humberto Souto - ARENA; Jairo Magalhães - ARENA; Jorge Ferraz - MDB; José Bonifácio- ARENA; José Machado - ARENA; Juarez Batista - MDB; MeloFreire - ARENA; Murilo Badaró - ARENA; Navarro Vieira ARENA; Nelson Thibau - MDB; Paulino Cicero de Vasconcellos- ARENA; Raul Bernardo - ARENA; Silvio Abreu J'únior - MDB.
8áo PauloAdalberto Camargo - IIDB; Adhemar de Barros Filho
ARENA; A. H. Cunha BI!eno - ARENA; Airton Soares - MDB;Alcides Franciscato - ARENA.; Amaral Furlan - ARENA; Antonio Morimoto - ARENA; Baldacci Fillio -'ARENA; Blota Junior'- ARENA; Cardoso de Almeida - ARENA; Dias Menezes - MDB;:Edgar Martins - MDB; Faria Lima - ARENA; Gioia Junior ARENA; Herbert Levy - A:RENA; Israel Dias-Novaes - MDB;,João Arruda - MDB; Joaquim Bevilacqua - MDB; Jorge Paulo'- MDB; José Zavaglia - MIlB; Minoru Massuda - MDB; OtavioCeccato - MDB; Pacheco Chaves - MDB; Pedro Carolo - ARENA; Ruy Brito - MDB; Ruy Côdo - MDB; Salvador Julianelli,- ARENA; Ulysses Guimarães - MDB; Yasunori Kunigo - MDB.
GoiásAry Valadão - ARENA; Elcival Caiado - ARENA; Helio Levy
ARENA; Henrique Fanstone - ARENA; Jarmund Nasser ARENA; José de Assis - ARENA; Rezende Monteiro - ARENA.
Mato GrossoBenedito Canellas - ARENA; Gastão Müller - ARENA; Nunes
Rocha - ARENA; UbaJdo Barem - ARENA; Vicente Vl.401o ARENA; Walter de Cast;ro - MDB.
, ParanáAdriano Valente - ARENA; Agostinho Rodrigues - ARENA;
Alipio Carvalho -' ARENA; Alvaro Dias - MDB; Antônio Ueno- ARENA; Arnaldo Busato -- ARENA; Braga Ramos - ARENA;Cle, erson Teixeira - ARENA; Expedito Zanotti - MDB' Fernando Gama - MDB; Hermes Macêdo - ARENA; Igo L~sso ARENA; ítalo Conti - ARENA; João Vargas - ARENA' MinoroMiyamoto - ARENA; Nelson Maculan - MDB; Norton Macêdo ARENA; Osvaldo Buskei - MDB; Paulo Marque.s - MDB; Pedro'Lauro - MDB; Santos Filho - ARENA; Túlio Vargas - ARENA'Walber Guimarães - MDR '
Santa Ca.tarinaAbel Avila - ~ENA; Adhemar Ghisi - ARENA; Angelino
Rosa - ARENA; Dlb Cherem - ARENA; Franc[sco Libardoni _MDB; Henrique Córdova - ARENA; Jaison Barreto - MDB' JoséThomé - MDB; Nereu Guidi - ARENA; Pedro Colin - AAENA'Wilmar DalIanhol. - ARENA. '
Rio Hrande do SulAlberto Hoffmann - ARli:NA; Alexandre Machado - ARENA'
Antônio Breso:in - MDB; Augusto Trein - ARENA; Célio Mar:ques Fernandes - ARENA; Cid Furtado - ARENJ'.,; Eloy Lenzi- MDB; Harry Sauer - MDB; Jairo Brum - MDB; Jorge Uequed
4556 Ter«;a·feira 6 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAl. <Seção n Junho de 1978
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Amapá
Oradores:João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA
NOME
João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA
FIávio Marcilio - ARENAOdacir Klein - MDB
Jerônimo Santana - MDBCardoso de Almeida - ARENA
Lins e Silva - ARENACelso Barros - MI:B
Freitas Nobre - MnBAdhemar Ghisi - ARENA
Nunes Leal - ARENAAdhemar Santillo - MDBJarbas Vasconcelos - MDBAntonio Morimoto - ARENA
Oswaldo Zanello - ARENAAntonio Bresolin - MDB
Mário Frota - MDBDaso Coimbra - ARENA
Hélio Campas - ARENAAirton Soares - MDB
Antonio José - MDBSilVIO Venturolli - ARENA
Siqueira Campos - ARENAAntonio Carlos de Oliveira - MDB
José Mandelli - MDBRaul Bernardo - ARENA
SinvaJ Boaventura - ARENANabor Júnior - MDB
Minoru Massuda - MDBFrancisco Rollemberg - ARENA
Blota Júnior - ARENAAntonio Pontes - MDB
Argilano Dario - MDBJorge Arbage - ARENA
Alcides Franciscato - ARENAJosé Zavaglia - MDB
José Maurício - MDBCélio Marques Fernandes - ARENA
CóDIGO CIVIL
MembrosEfetivos
Comilllião Especial
ARENA
Geraldo GuedesVagoJoão Linhares
6 Terça-feira
7 Quarta-feira
8 Quinta-feira
9 Sexta-feira
12 Segunda-Ceira
13 Terça-feira
14 Quarta-feira
15 Quinta-feira
16 Sexta-feira
19 Segunda-feira
20 Terça-feira
21 Quarta-feira
22 Quinta-feira
23 Sexta-feira
26 Segunda-feira
27 Terça-feira
28 Quarta-feira
29 Quinta-feira
30 Sexta-feira
DATA DIA DA SEMANA
Avisos
CAMARA DOS DEPUTADOSSECRETARIA-GERAL DA MESA
RELAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO GRANDEEXPEDIENTE
Jllnboll978
Leis do Trabalho. aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de LO demaio de 1943: tendo pareceres: da Comi~são de Constituição eJustica, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.; e da Comü:.são de Trabalho e Legislação Social. pela aprovaçao, com Substitutivo. - Relatores: Srs. João Gilberto e NelsonMarchezan.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.o 183. DE 1978
(Do Poder Executivo)
Mensagem n.o 181178
Dispõe sobre a Lei Orgànica da Magistratura Nacional. (Para.recebimento de emendas na forma do artigo 203 do RegimentoInterno.) (1.0 diaJ
CI.verlau Teixeira110 Louo."imundo DInis
Antôn:o Pontes - MDB.Rondônia
Jerônimo Santana - MDB.Deixam de comp'arecer os Senhores;
PiauíHugo Napoleão - ARENA.
PernambucoFernando Lyra - MDB.
Rio de JaneíroEmanoel Waisman - MDB; José Maria de Carvalho - MDB;
Milton Steinbruch - MDB.
- MPB; Lidovino Fanton - MDB; Magnus Gl:.imarães - MDB;Mário Mondino - ARENA; Nunes Leal - ARENA; otávio Germano - ARENA.
2PROJETO DE LEI N.o 4.694-A, DE 1978
Discussão única do Projeto de Lei n.o 4.694-A. de 1978, quedispõe sobre doação de lote, à Organização das Nações Unidas ONU, pela Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP; tendopareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa; e das Comissõesde Relações Exteriores e de Economia. Indústria e Comércio, pelaaprovação. (Do Poder Executivo.) - Relatores: Srs. Joaquim Bevilacqua. Rogério Rego e Augusto Trein.
3
PROJETO DE LEI N.o 3.297-A. DE 1977
Discussão única do Projeto de Lei n.o 3.297-A, de 1977, queautoriza reversão ao Município de Itumbiara, Estado de Goiás,do terreno que menciona; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stitucionalidade. juridicidade e técnicaleg:slativa; e das Comissões de Transportes e de Finanças, pelaaprovação. (Do Poder Executivo.) Relatores: 81'S. Daso Coimbra,Nabor Júnior e Milton Steinbruch.
EM ORDINÁRIA
Discussão
Discussão
1
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.o 126-A, DE 1978
Discussão única do Projeto de Decreto Legislativo n.o 126-A,de 1978, que aprova o texto do Convênio de Assistência Recíprocapara a Repressão do Tráfico Ilícito de Drogas que Produzem Dependência, firmado entre a República Federativa do Brasil e a República da Venezuela, em Brasília, em 17 de novembro de 1977; tendopareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e da Comissão deSaúde, pela aprovação. (Da Comissão de Relações Exteriores.)Relatores: Srs. Joir Brasileiro e Fábio Fonseca.
EM PRIORIDADE
Discussão
Minas GeraisPadre Nobre - MDB; Renato jlzeredo - MDB.
São PauloAurelio Campos - MDB.
IV - O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Levanto asessão designando para amanhã a seguinte
ORDEM DO DIASessão em 6 de junho de 1978
(Terça-feira)
TRAMITAÇAOEM URGÊNCIA
4
PROJETO DE LEI N.o 1.729-A. DE 1976
Discussão única 'do Projeto de Lei n.o 1. 729-A, de 1976, quedá nova redação ao parágrafo 1.0 do artigo 449 da Consolidação das
_____ ._••• __ "_0- • ~ .. _.~_••.__~._. !GRANDE EXPEDIENTE ,
.~.__I
.funho de 1978 mARIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-fieira 6 4557
4
Comissão de Saúde
2
CODl~são de Finanças
CPIs
CPl - Combustíveis
Reunião: 6-6-78Hora: 10:00 h
Pauta: CODlpareciDlento do Dl'. Mário Henrique Simonsen Ministro da Fazenda.
Comissão MistaPresidente: Deputado Laerte VieiraVice-Presidente: Deputado Daso Coimbr•.Relator: Senador Lourival Baptista
PraJlOAté dia. 3-8-78 - no Congresso Nacional.
3PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.o SI711
"Altera a redação dos artigos 147 e 148 da Constituição Federal." (Dispondo sobre voto voluntário.! - Autor: Sr. HerbertLevy.
Comissão MistaPresidente: Deputado Laerte VieiraVice-Presidente: Deputado Parente Frotl\Relatol': Senador Helvidio Nunes
PrllZoAté dia 23-11-78 - no CC1ngresso Nacional.,
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇAO N.o 4178
"Altera a redação do § 3,.° do artigo 104 da Constituição Federal." (Faculta ao servidor investido no mandato de vereador aremuneração do cargo, emprego ou função, quando não houvercompatibilidade de horário.) Autor: Sr. Alexandre Machado.
Comissão MistaPresidente: Senador Dirceu CardosoVice-Presidente: Senador Italívio CoelhoRelator: Deputado Henrique Pretti
PrazoAté dia. 20-6-78 - na Comis.são Mista;Até dia. 19-9-78 - no Congresso Nacional.
SPROJETO DE LEI N.o 9/78-CN
"Dá nova. redação a dispositivos do Decreto-lei n.o t3!!, d. 9c1e setembro de 1969, e da Lei n.o 5.692, de 11 de agoato de 11171."Autor: PE (Mens. n.OS 143/78 e 49/78-CNl.
Comissão Mista.Presidente: Deputado Aurélio CamposVice-Presidente: Deputado Geraldo FreireRelator: Senador Ruy Santos
PrazoAté dia 17-6-78 - no Congresso Nacional.
fi
PROJETO DE LEI N.? 10/78-CN"Dispõe sobre incentivos fiscais para programas de formação
profissional e alimentação do trabalhador nas áreas da SUDENE eda SUDAM." Autor: PE (Mens. n.o' 147178 e 51178-CN.)
Comissão lfista.Presidente: Senador Agenor MariaVke-Presidente: Senador Murilo ParaisoRelator: Deputado Celso Carvalho
PrazoAté dia 18-6-78 - no Congresso Nacional.
CONGRESSO NACIONAL
1PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N:o 1178
"Dispõe sobre a elegibilidade, nas hipóteses qu~ I1l1mcíol1.11. dq,cônjc:ge e dos parentes consangüíneos ou afins, até o terceirograu, ou por adoção, do Presidente da República. de Governadorde Estado ou de Território, ele Prefeito ou de quem os haia !ubJtltuído dentro de fi !seis) meses antedorel; ao pleito eleitor..l."Autor: Sr. Dayl de Almeida,
Comissão MistaPresidente: Senador Leite ChavesVice-Presidente: Senador Heitor DiuRelator: Deputado Adriano Valente
PrazoAté di.. 6-6-78 - no Congresso Nacional.
2PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N.o 2/78
"Modifica a redacão do § 1.0 do art. 3/3 da Constituic80." iDj,jpondo sobre convocação de suplentes de parlamentares.) 'Autor: Sr.Pinheiro Machado.
MDBIsrael Dias-NovuJMac Dowell Leite d. Ca.'N
Reunião: 7-6-78Hora: 10:00 hPauta: Comparecimento do Sr. Luiz Gonzaga do NasciDlento
e Silva - Ministro da Previdência e Assistência Social.
Reunião: 8-6-78Hora: 10:00 hPauta: Comparecimento do Dl'. José Irineu Cabral - Presi
dente da EMBRAPA.
3
Comillsão de Serviço Público
"Simpósio sobre a situação dos Servidores Públicos".Dias: 7 e 8-6-78.
Reunião: 15-6-78Hora: 9:30 hPauta: Comparecimento dos Senhores: João Tenório - In
dustl'lal, Vice-Presidente do Sindicato do Açúcar, de Alagoas;Cândido Toledo - Industrial, Assessor do Sindicato do Açúcar edio Alcool, de Alagoas; José Carlos Maranhão, Industrial - pioneiro, no Estado de Alagoas, na construção de destilaria de álcool.
J.nt6nio Morimotolfi.nrique Córdoval~arct!lo Linh:ues
COMISSÕES PERMANENTES
I
Comissão de Agricultura e Política Rural"Simpósio Nacional da Pecuária".
Dias: 13, 14 e 15-6-78.
lltrllJido TinocoC.L:o Barros~rAncredo Neves
SuplentesARENA
Cid Furt».doVagoTheoba.ldo Br.rbo.a
MDBlCrumo Martin!õ Pedro Má.rio Moreiral~ernll,ndo Corlho OswaJdo Lim..'it"arcí~ío Dellado
Pruidente: Deput..do TI-ncredo NneaVice-Pre~ídente: Deputado Brígído TinocoVice-Presidente: Deputado Igo LogaoR~l11.tor-Geu.l: Deputado João Linharu
Helatores Parciais:
Deputado Brigido Tinoco:Part.e-Gerl-lDeputado RAímundo Dinis:Livro I - Obrli;açõelDeputado Geraldo Guedes:Lino II - Atividades NelociailVago,Livro IH - Du Coi"'lDeputado CllTel"aon Teixeira:Livro IV -- D.. "am1ll.Deputado Ceao Barrai:Lino V - Buc...õea ti Livro CompltmílAu,r
4558 Terça-feira 6 DIARIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção U .Junho de 1978
7PROJETO DE LEI N.o 12178-CN
"Dispõe sobre a representação judicial das entidades do Sistema Nacional de Previdência Social nas comarcas do interior doPais e a sua representação administrativa nos Municipios ondenão possua órgão próprio." Autor: Poder Executivo <Mens. n.OS
168/78 e 55/78-CN.lComissão Mista
Presidente: Deputado Aldo FagundesVice-Presidente: Deputado Nosser AlmeidaRelator: Senador Wilson Gonçalves
PrazoAté dia 1.°-8-78 - no Congresso Nacional.
8PROJETO DE LEI N." 13/78-CN
"Autoriza o Poder Executivo a abrir à Justica Federal de LaInstância o crédito especial de Crs 3.838.000,00' para a fim queespecifica." - Autor: Poder Executivo.
Comissão Mista
Presidente: Deputado José Bonifácio NetoVice-Presidente: Deputado Nasser AlmeidaRelator; Senador Ruy Santos
Calendário
Dias 1.0, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 de junho - Apresentação das emendas, perante a Comissão.
Até dia 18-6-78 - na Comissão Mista;Até dia 8-8-78 - no Congresso Nacional.
11REQUERIMENTO N.o 3/78-CN
Crl&. com fundamento no ll.rt. 37 do texto eOllllUtuclona.l e- n.art. ~1 do Regimento Comum, ~ Comissão Parlamentar Mista, deInQ.uérito destiJlada ao estudo do problem.. dOll idOli:oa no PãiI.Autor: Senador Nelson Carneiro.
Comissão Mista.
Presidente: Deputado Miro Teixeira.Vice-Presidente: Deputado Inocêncio Oliveira.Relator: Senador Otto Lehmann
Prazo
Até dia 7-11-78 - na Comissão Mista.
10PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.- 1, DE 11'1'"Propõe dele~açi.o d. poderes ao President. da Repúblic.. para
elaboração de Lei criando o Minilltério da Ciência. e Tecnololria, •- tI.termlnando outras providências." - Autor: Sr. Hélio d. Almeida.
(Aiuardando parecer da Comissão de Constituição " IUltiça40 Senado)
11
PROP08TA Dl!: DELEGAÇAO LEGISLA'fIVA N." 1, Di: 10'1'
"Propõe delegação de poderei ao President$ clt. R.ptblica )lal•• riar o COD.'lelho de Defel$R do con.mmldor ICDe)". _. Autor: Br.Nin:l. Ribeiro.
*'(Aguardando parecer da Comis.são de Constituiçlo , JUJtiça4.e Senado)
12
PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.o 3. D:I 10'T~
"Propõe delegaçio de poderes ao Senhor Pre.sidente d. R'Ipüblica para elaboração de Ler criando o Ministério dos Esportes. ecieterminl. outras providências. fArt. 54 da COnstituício Fed.ral •..rt.s. 117 ll. 127 do Regimento Comnm.)" - Autor: Sr. 'Pedro Lauro.
I A~uardRndo parecer da Comissão de Constituiçi.o e Ju.;iiça406enl.dol
13MENSAGEM N.o 53I'7S-CN
"'Submete à deliberação do Congresso Nacional texto do Dê~
erew-lei n.o 1.624, de 3 de maio de 1978, que "'estc11de o prazo;:!!?t'edução do Imposto sobre a Renda e adicionais não restítuíveillprevisto no artigo 14 da Lei u.o 4.239, de 27 de junho de 1963."
Comissão Mista
Presidente: Senador Orestes QuérciaVice-Presidente: Senador Virgílio Távora.Relator: Deputado Antônio Gomes
Pra20
Até dia 6-6-73 - na Comissão Mista;
Até dia 3-8-78 - no Congresso Nacional.
14MENSAGEM N.o 54/78-CN
"Submete à deliberação do Congresso Nacional texto do Decreto-lei n.o 1.625, de 9 de maio de 1978, "acrescenta parágrafoao art. 15 do Decreto-lei n.o 1.493, de 7 de dezembro de 1976, edá outras providências."
Comissão Mista
Presidente: Senador Adalberto SenaVice-Presidente: Senador Ruy SantosRelator: Deputado Antônio Gomes
Prazo
Até dia 17-6-78 - na Comissão Mista;Até dia 9-8-78 - no Congresso Nacional.
V - LeVanta-se a sessão às 13 horas e 40 minutos.
Junho de 1978 mARJO DO CONGRESSO NACJONAL (Seçiio n Terça-feira 6 4559
MESA LIDERANÇASPrHl~ente:
Marco M..ciel - .UU:.NA1.0.Vlee-Prealdente:
10io Unharei - AUNA2.o-·Vlee-Pl"e$idente:
Adhemar SanUUo -;- MDal.°-Secretário:
Djalmll Be... - ARENA
2.o-Seerettrio:lader Barbalho - MDB
3.o-BeeretirIo:10io Clímaco - ARENA
•.o-Secretário:10R Camarlo - MDB
8UP~
Dioro Nomura - ARENA:Hol'bedo Ilchmidi - ARENAreixoio Filho - MDBAntonio Moraill - n-IDB
AREN,~ - MAIORIA
Líder:
José Bonifácio
Vice-Lic1erelJ :
Hcrbert Lev1Alípio Ca.rvaUíoAue-nsto TreinBlota. JúniorDayl de Almeida,Dib Cberl'..JnEduardo GalilHenrique CórdovaJoTlre Arbai'cJori1l' Varp,JOM Alve!tRuy Sacela.rUbaldo CorrêaViana Neto
HDII - MINOaU
Lldtr:
Tancredo Nen.
Vice-Liderei:
AIC(!u Collarea
AuréUo Campo.
Cltrlos Cotta
Ce1511 BarrQII
El1l1 Len~i
Israel DillS-Novae•
Jorge Moura
Magmu Guimarã.
Rubem Dourado8ebll.ltião Rodrilll. 11l1d.rSérjfio MuriJlo
Walber Guimarãetl
.llt\onh, Annibtlll"':MAnio BruolinHenrique CardosoI ••• :J:anrlir.
DEPARTAMENTO DE COMISSOES
Dftlll Menezes.c>r L_nni""'_;1<) fI. ít:lJ:'1I0litm1• .1 N,,:eltrlll<l:l.'"J ....t Coa""Jui U"l1l'kig
"1'IlI. fi.~llxe.nd.r. M-.cblUl.oAntõnio GomesCU'IlClllo de Almahi."l~...~a V-.lent.• I'nrlqut Brito.\lIUb.r~l> Sou'W114~ Durul
JmBTJ$c\lli~ utt,fIbJlU'lJu V __....
.t.Jtlotin. I'lII\QMIIUl,fo T",""VfllC"1 l.otuat10''''1'0
......~.
.IorC' .blt...~o JI&4IIII.U'WlMlIfO~""OFIfa.!(la .....",."-" ,...
uva.1_ e....IOII T.tlleI.r.UÚlo fio,,",:u:m_ .\tll\1MI...
~o.
~ 1\ qu.miIUH'''UQ, .. t.·~" liíWU~; ,Ann:o U -~ -.JIO ,e;~. a.m.... fel ti ..
"1a'6\tU'i..: lo~'~
41 COMISSAO DE CONSrITUlçAO t: .JUlTlÇAPreSldenre: Jairo Magalhãe, ..• "RDA
'h.rw.AVice-Pr(~lôidente; Afrisio Vieira Lima. ~ ARJINA
1'wwll ..Vice·Prt~sidente: Joaquim BcvUll,cqua - :u:oa
T.lhl.hll'H
AR&'KA
"f-...1IAntôl1lo MorimOKfBloi& Jtulíll«Oomu <is. 6Il.,.LuJc :Brua.arlq"", e.,,,•.,.Murilo BadaróNw:... AliO_
1.1..,"UttilA
Adhemar. de Banas NOf;\AlIil'lf< <:l. RA-"Filho OIHn..r L"li.I.c>
Dit> Chrrrm 1"M'f"~ iI'r...ta.8dulTélo úAil.l ll&m1 um'!.. P.,.8Him.f1qUti :Pn~U V1il.fts, H«1i4J{"","urCl et.L~tO'll V-elllJ1.... U>uo V.....Dot" CoimbNo.JUttluncf 1'1 .._U.-elr 1.n.1l..Nereu Gllldl
Antõnio MOn~lJi
-..,. t..Iwo'J()('l PeITei!'::!JlIÚ Oillf..,.
Altl1 ...,.I.otan.lo J'M'l"tUIII""WUíoo1"l-..tn~Jthll.
llliU.IlJ!III. a-nll
"tll.1i CillU.......Cllloo Bo",l'OA
EraRmo Martllll'l Pedrol'e","'n~!iJ Co.lhoJoi.o OIllM.n.Ptf.aíl<lt CArq,.........Jodc U ......1CM
T..-il.I ./UWJr Clt......
.AJt*\O UlIIUCello BorjaClaudmll 1iIl0liCl"III'AoJ) "nItlIIaitaJ oir BrasileiroJUlItll'QO "111_'Ib"-.ldo BN1IlIM.
UOlJ,
J\Wo Vin.lHllOswaldo Lim..
J4DIl.Mário Moreira,Pedro Faria.Vaga
IM,l..tII..
ARXNAOtJJoriN ama..Humberto Bezerra.llurUo a-utrbll.ld......Vago
UDBKitllq d. Al.1lII••J"'UOl'l :8.,......K .,iaoll Tbtlllloll
Presidente: LIl.íZ COUt.Cl ~ M])!3
Vke-Presidente: Ocia.cilio Queiroz -~ MO.
Vic!l-Presid~nte: AntólUQ i''lufê-n,:io <- A.RmfA
."......AJU!:H.4
..1lUmunlli H_NU:~. No.lotoVin<st Rosado ~
Vago
CkilUio :D1uJwr' UttMN
3} (OMISSAO OE COMUNKAÇAOPresidente; Jorge Paulo - MD:8
Vice-Presldentt':; Oll'lS MeneT""" - MDB
Vice-PreSldente: Maril) MOlldino - AR.&N'A
ytl~r
.A.RbAMauricio Lei~
NOi'Wl.o JkMIUtVIJIS00000000 0-..."ViIli.fIllM 8l1?
At..ls J'.rritl.lra<-'""la Um_Dlo Ch«r~m
O'...m C_...GIAl4& .11lnlor
Ab40n Oon,e.l".AJlliSo Paracll....uPlN lolencHa:F.manQl) ClUlb&
MUmOSa:
Quanu • qwnílU-t.,..... u 10:" 11._LaeLl A.nuo Il - Rau'lI!.1 lU1h«.U.:rU.: lolula LIW" .r,aol"" ....I1M
C"lio Ual:llU.U:rkuucSN
CCIIlT,i.. u...:OilllO N_IU"A
AUI'é-lio CampollEdgar Martinsli\lml:>'lric> lN._
RIIUNIOM
ql&M1M • "aiaiM-'W"'.... 1':11 li_1Ac1.i: AMa. 11 ~ !li - ~ .1
, ....~: *'I U;..~ C:O&Ih"
2) COMISIlO Df CINCIJ\ I DCHOl.HIl
Ary Valadão
"'v"'~M'aI ~_ :&olIlAa
Fernando FagundesNeto
Prellidente: Francisco Liba.rdoni - M.DB
T\lI'I!l"'{I.
Vlr:e-Presidente: José Mandem ~ MDB
r_~B
Vice-Pr~idente:Elcíval Caiado - ARENA.
'!"uI..,...ABXNA.
TUl"'IIUI. B
Cel.lo Carvalho:Ferraz EJ'\'lljaGer-.lda P v.lh6••Joaquim QuerraJuvênelo Di..lIrel\) i"reírllVMCO Atnl.1:0
COMISSOES PERMANENTES1) (OMISSAO DE AlRlCULTURA E prnrrlCA
RURAL
MOBJuarez BemulliNNellJOn Maculr.nPacheco Ch",.,.Renato Anra40Vmlcius CansançábWJl1ber OlJ.imuI.M
luplaluARENA
Ã1.1d.•• l'!!ancilct.\O Jot't. VIUI"A.nlQlllU Umo Jod RlbamaC' u:..~ll"ulIt" l.(ifl.nda tl&urlcio Lll'"na,netac/> :Bl1J.e Finto Ueuandro MúlllhlM][c....el0 'Makl& Prl.cO' Vianal;Aldnei~ Olinirll. :RlI]' Daeei""S..,uim CQutinJiO .!3tn1'A1 DO«.v.n\_
Vago:uDB,
11;1...... »..WrtaL \IS ColiJoC v-.ldo nu.*'iPedro Lal1l'oRob..-Lo C5.1..,.a.thaYuunOri J(\lI:IÍp
1)lJr''': PAUlo ;a,och.,
:LtüI: An.ao II - RamlJ 111C...........11 C.ai_.. P _
DIretora: Geny Xavier Marques
ll:oHtlI: J,n.:J:o n - Telefonei;; '''-111' •'l-<UH - :ft&mw: 101 « .1.
4560 'I'el'ça- feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAl. (Sl,!çlÍo I) Junho de 1918
ARENA
I; COMISSlO OE roUCAt;AQ ECULTURA
.) COMíSSAô IDf ~C:ONOMm, INDOSTRIÃ ~
COMeRCIO
JU!:UNI0rB
Tv.... quartu e quintt.ll-feirali, ... 10:" h_1hI:1iÜ; AnhO 11"~ sala 17 R_rJ ':lI
.Hre~a; eU'fla Barro~ Uminl
MDBVaiOVqoVaiOVaiOV..,o
MDBJorge MouraJosé earlos Teixei:r..Lauro RodriguesLeônidas SampaioSilvio Abreu Júnior
MOBFildrO LauroRubem DouradoSamuel RodriguesWalmor de Luca.Yasunorí Kunigo
SuplentesARElNA
Josá MachadoL ius e Si!vaLuiz RochaOdul{o DomingueJiSiqueira CampalVmgt RosadoWllmar Dallanhol
Aírton 8&nd,ova.lAluLcio ParalU....aAntonio Moral.zmeato de Maroo
Ary ValadãoBenedito CaneIlasCarlos Alberto de
OliveiraFerraz EgrejaPrallcelino PerelTllGastão MúllerHURo Napoleáo
Airton SoaresCarlos CottaDias MenezesFrederico 'BrandãoJoão ArrudaJoel Lima
Alberto LavinasAlvaro Dia::;Israel Dias-NovaesJerônimo Santana.Nelson Thibau
Aécio CunhaAlacid NunesAntônio FerreiraGOIlUlga VasconcelosHélio' LevyHorácio MatosJoão Pedro
A'eio CunhaAlvaro ValleD&rCWo An·e.01.,1 de Almeida:re:rnlU1do GonçalvellGlIra.ldo FreireJof.o Ca.telo
RZUNIO!:SQuartas e quintM~felras, às 10 :00 horasLocal: Anexo H ~- Sala 7 '- Ramal 660Secretário: LUIZ d.. Olivell'R Pinto
Alberto HoftmlU1nArUndo KUM1erZUrico RibeiroFurtado LeiteOabriel HermeaHumberto Bezerra
A.tio TheodoroDias MenezesJCplticlo CafelieiraJoaquim &!l'Ilacqll.JoM Carloe TeixeiraOetaelllo QueirPII
REUNIõESQuartu e qUintu-felru. àa 10:00 horuLocal: Anexo II ~ S&la 15 (,AUd.lt6rio:H...
Itunce) - R, .tIsecretário: Wa.llier Gouv'" Coat.
tJ COMI5SAO DE MI4AS E ENERGIAPresidente; l'aulino Cicero de
Vasconcellos - ARENAVice-Presidente: Ra.ímundo Parente _ ~...Vice-Presidente: Jorge Ferraz - MOB
TitularesARENA
Jutahy MagalhluNewton BarreiraPrisco VianaUbaldo CorrêaVago
I> CQMCSSAU Df frsCALllAÇ'AO 'ICAHaUE TOMADA DE CONTAS
President!"; Josias Leitl= -- A.R.XNAVice-Presidente: Sinval Boaventura - ARaf.l.Vice-Presidente: Jo~ Bonifácio Neto - IolDB
TitularesARENA.
Joi.o VarruUa.noel NOTa"Minoro :100,7......Nosser AlmeidaOswaldo ZaneU.Theódulo Albu'....
MDBJO!5ê Thom'Marcelo MedeiroaPeixoto l"UhoWa.lter SII....,V&&,oVago
:':luplentesAlU:NA
Loma.nto JuniarMarcelo Linhar..Uárlo UondúloRenato AzeredoWLIlderle:r 'UuiaWilson I"alelo
Juarez BatistaMa:celo :u.delr..OdIml1: :rurlanPedro FariaPeixoto Filho
UDB
MDBJoão CunhaJolo Men_aOrtaelr KleinRoberto CN"'falk.Vaco
lllA,l..tMA.R:&NA
Mario 1"IIhoMelo FreireNeaon Marr;h.._Pedro CuoloPedro CollnR..unundo OlnWWUaon Bn.,a
Hildtnco 01lTOir&JO de ArauJO JcqwJose MII.I"ÍI. de C~.Magnus Guünari(,1IPaulo MarquesVl.ro......-
A:JU:NA
Norton 'U&CÃoNouer AlmeidaOIaia.n Arartl"Paulo FerracRafAel Faraco80Tio VenturclllTemlatoelea -r.blan
Ad..-ba1 Jurem.AntOnio MariaoOme.. da SUBRerbert LeT/Hydelrel J'reituJ &lro M ••a.lh....Jutahy MarrJh"',LUis Dr..
Ah-aro DiuAntônio lloralaMl'l1lUlo DarioAno Theodoroc.~ BI.X'rQIOlas Menezes
Ainon 800tnI.\letr Plmen~Antunes de OlívelrllDAnie18U.,..GeniTlJ Tourinh.
MPBl!lKpedtto ZanoiÜLauro Roc1rlCUMOl1l'lr G,.b~d,o
OCiaclUo AbntldllvaroV..O
1I.UNIoa
'Quar'..-teir.... li 10:00 hor...LoellJ. Anexo It ~ l!Ia.la • -- Ramll1 IHe.cretui&: Marta CI'Ua Orrleo
Quartas [' quinlas-teltll.H. f!" 10 ;U() l'\óti!le
LoC'::!1' AUI')to II Slll" 16 ~- R:Ulllltl W. ~e 64i t{lIreÍQ 224-{;(JG\)\
ScartariO Ruy Ütlllil,f l'mdéndó <:\I. Sllfll
Antenio JOt;'Athil CouryEmutoel Walaman
I J:pitácio Cateliei:r.., GOmes do AmaralII
7) COMIS$AO DE FJNANÇASPreSidente' Ruy Codo .- MDB
'r_a.A
Vice-Presidente: Milton Steinbruch ~ UOlIl>T_a.Vice-Presidente: J~ Ribamar Machado
- AIUlNA
TUular..ARJmA
TumaA TumaB
.Adriano Valenta Jar... Var....Culo. Alberto OllYflra .101' AlroD7mo PlrU José de AssisFrancl.co lUlac PInto Moacyr DallaHomero Santoa PInheiro ),(ach"
: .1010 Cutelo Rafael FaracoJorge Arbage Temlatocl.. Te"...
Alair FerreiraAl11eUno ftoeaAnt4nio JI'1oT'ncloArlindo KumlerCarla. wnaonC&J20 Car1'l.Jho
! J oir BrasileiroI JoJiaa Leite
I Aluizio Paraguassu
IAntonio Carlo.!dc Ollveira
í AmaldQ La~ayett.
i Aun'lio Campos, Dias Mcnezes
Florim CoutinhoJosé- Bo.'1ifâcio New
REUNlOES
VOU
Th&1MR&mLlhoW&1ber Omm"....Wa.ltet' snU.VILl'0v....oVaro
MDBMilton SteillbruehOU,vlo Cecc..toRuy CMoBebutiio Rodrll'llU .Ir,Viniciua Cama.nçf.o
Turma D
Amaral :rurlanAum_to TralnC..1'101 WilaOllilerbert LeY1Nortoll MacedoViana NetoVago
MDBLéo SimóellUareondea GadelhaRubem Uedin&Santilli SobrinhoSílvio Abreu Junior
SuplentesARENA
Fernando FagundesNeto
Humberto SoutoJanu~rioP'elto.a
Paulino Cleero d.VuconcelOA
Ricardo l'iURRogério !UroUl~se. Potíluar
PresIdente' RÓllIu!o Galvão - ARENA
Vlc:,e-PreSldenle: M!ll1lll'1 de Almeida. - AREl'fA
Vice-Pre~jdente, F'lKuelredo Correul. - MOB
Tit1Üal'••
ARENAHenrique FanstoneI..elll' umant,oLn"ll. LeH:a auto.Magno BacelarllenJ.ndro Uln&h_Salvador J uJianell1
,Anionlo Ponte.C.ur NlAcimentor.mando GamILGom•• do Amual.lori. Uequ.clJ1.larca Batbi..
.Alrllo Ria.Alberto Hoffma.nn.Allo)Xandre MILchadoÁ1wr Cha~...CardotD d. AlmeidaDTrno Pire.ruia Lima
A140 :r..,undNAntônio Ca.rlos de
Oliveiralb.n7 Sauer.....rt... Vieira
w_. "A. H. (. .••ha BuenuMn....rJ Netto.A1:I",'11no Ro...1PIólrnando Oonç"h'f&JOiié Hadda,dUarll.o J'Ilho
REUNIOES
QUll.rtu e quintu-feiru:U lO :00 hora.Lou.!; Anexo II -, Bala. ~ Ramal "1'••ere~üia· Delllllitll Macedo de "'velar vm...
»ou
Presidente: Joâtl Arruda. ~ MDS
'1'g,rma A
Ylce-Presidente: GenernnU Fonseca ~ MOJS
T_a8
l'ice-Presidentl=: IllO LuSl>o ~ ARll:NA
-ritular"",
.Alv..ro V.LlleBrag& Ralllo:,D&rcilio Ayrr:4Da.'KJ CoÍlubrilDay] <Je Almeid"Ple:::,,- Rlbell'.,G.rllldo Fnll'l!
l"lgueiredo Correi"Prancisco Studart,Humberto Luctlua.1orge Uequl'dJ($!Í' 8onifá(;io NetoRubem Dourado,sérgj() Mu.i11)Silvio Abreu Jr,
Junho de 1978 IJIARIO DO CO"'GRESSO NACIONAL (Scçi" li Terça-feira 6 45&'1,,================
12) (OMISSAO DE SAODE
REUNIOE~
quutu. quinw-feiras, às 10:10 horuÚJ,cal: Anexo II - Sala I - Ramal 677••c:retário: Paulo Jo«: Ma.elltrali
Presidente: Fábio Fonseca. - MDBVice-Presidente: Odemir Furlan - MDBVice-Presidente: Ulisses Potiguar - ARENA
Titulares
ARENA
ltJ) COMISSAO DE REDAÇlOPresidente: Airon Rios - ARENA
Vice-Presidente; Furtado Leite - ARENA
Titulares
ARENA
MDBIturlVl.I Nuc1m&MJuarez BatistaOctacílio Almeid..Otávio Ceceato
MDB811'1'10 de Abreu J'"Tarcilio DeliadrV....oVa.iOV....oVallOVqo
MDBJoel Limll,JOJI! COIltaMárJo Frota.Octt.vlo Torruw...ROR FloreaRur Brito
SuplentesARENA
Jo.sé HlLddadLYBi.. Leau B ........Murllo BadaróNina Ri~iro
Rezende llontelnBa.ntoa F.llhoVago
'SuplentesARENA
Nune. Rocha.Ra.ul BwnudoUbald() CorriaVuco AmaroVicente VuoloVilma.r Ponto.
:MOBJoel l'IuTeir..José MauricioLéo Simõe6P«1ro Luc:ma
REUNTOJ:9QU~I-!eirM. à. 10:00 hor...Local: Anexo II ~- SlI1.. 12 -- Ramal IHl!ecretá.rio: Hélio AIve. Ribeiro
Alceu CoUareaAntonio AnnibelliEr&amo Mutinll Pedrol'trnan110 Co.lho
Presidente: Wilmar Dallanhol - AR.EJ'(ÁVice-Presidente: Luiz Rocha -- ARENAVice-Presiclente: Argilano Dario ..- MDB
TitularesARENA
Nelaon March.....Nereu GuldiOsmar Leltio
"Siqueira Campoll.Vilmar Pontes
Wilson BI'a.ga.Vago
Adhemur OhisiAlvaro Gl.udl!llcioBenedito CanellasEdulll'do Ga.ltlGastãeJ MüllerJacob CII.roloJolo Alves,Luiz Fernando
Aloi.io ,Banto.Arnaldo, La!ayette:P'ernando Cunha.Frederico BrandãoFl"eitas NobreJorie Moura
AdemlLr PereiraAntÔnio GomuElcival Cl.Íado"lU'~&do LeiteGeraldo BulhõeaG1oi.. JúniorBenrique Córdovattal0 CClnti
Aurtlio CampolGamall~,1 GalváoGenin.l TourinhoHenrique FanstonePeixoto FilhoRuy eOdo
Antonio Mot..Fernando Lyra:P'rI.nciscG Roch..Hl!lio de AlmeidaHenriqull Eduardo
Alve.
Presidente: Muriio Rezende - ARENAVice-Presidente: Alcides Franciscato - AREN....Vice-Presidente: Nabor Junior - MDB
TitularesARENA
Nunes LealRezende MonteiroRuy Ba.celarSalltOll FilhoVasco Neto
Alipi() Cll.n'alhOHélio CamposJIélio Le,.,.J~o !"edroJoaquim GuerraJosé de AssisNanrro Viaira.
Abel ÁVIIIl.Bento GonçalvesHenrique PrettiHermel MacedoHydekel FreitasLomantcl Júnior
16) (OMISSAO DE TRANSPORTES
REUNIOll'SQuarta. e qulntas-leiru, U 10:00 horasLocal: Anexo II ._- 81.11. 15 - RlLmlLI "'7Secretário: Nelson Oliveira doe SOusa
15) COMISSAO DE TRABAI.HU E LEIISLAÇi(eSOCIAL
O~ia.n AraripePUoIloa PortoPaulo Ferru:Túlio VargasWanderley Maria
l"lrlUlcilCO ROUemblr.Jonu CarlosJo,ué Rlbamr.r UachlodoNoe'lI'ton Barreir..'1'<eotOnlo N.eto
MDB
JO de Araújo Jor..Odemir l'urlanSlUnuel Rodricuel
)(DE
I..eÔnida.s 5&mpaioPedro LucenaWl.1ter de Cutro
SllplellÜIlllI
ARENAMw.noel NovatsS&1n.dor JullaneUfTbeódulo AlbuquerqueVlnC"t RoeadoVlIgo
MDB
Paes de AndradeSebL'5tilo Rodrll'uU Jr.Sêrclo Murilo
SuplentesAlUCNJ..
lLll.uro Sampa.ioNtUlN r.er.1RÓlllulo OaIvioV1;tíra da. 011.,.Thl:obr.ldo Br.riI_
Adriano ValenteBn.r" RamOllHmriquc BritoJoio AlYellJoio DurVl.I.lOllé AlUI
Abdon GonçalvesCarlo.s CottaJaison Barreto
13) (OMISSAO DE SEGURANÇA NACIONAlPresidente: Paulo Studart - ARENA
Vice-Presidente:Parente Frota -< ARENAVice-Presidente: Flol'im COUt.inl'lO - MDB
Tltlilluee
ARENAJlIJ(luirlo FeitouOctul!o Domin(ue.Sylvlo VcmturolliVll:.ente Vu()lo
Aldo l"aiundesAlul.cio Par..ru...uDias 1IlenezeIEt'IIlmo Martlllll Pedro
Afrbio Vieir.. LIm..Alacid Nune.Bento OonoalyeaC6110 Borja."I&vio MarcUlo
UDaJb:pedlto Z..lloUl Minoru U ...ul1..Joel Ferreira Ner l"elTell'l.José Carlos Teixeira RU7 Lino
l!Illpl.nt...
AREN,~
Amarl.1 l"urlw.Cid l"urt ..doCla.udino SaiuEmuto VdenteEuric() RibeirolLanool ca Almcl"-
REUNIOEBQuartaa e quintas-feiras. '''1 10:00 horuLocLl: Anexo U - 81L1. 1S -- Rama" 'li •"'Secretária.: Regina. Maria Zaniolo de Carvalho
Presidente: Lauro Rodrigues - MOBVice-Presidente: Cesar Nascimento -, MOBVice-Presidente: Raul Bernardo - ARENA
TltularlltlARENA
Adhemar de BarrosFilho
Agostinho RodrigueaFrancelino PereiraGerr.ldo GuedelJonas CarlOll
MDBAthi! Coury W&lmor de LucaJoaquim BevUacqu.. Y'lSunori KumeaMarcondes G..delh.. Va,co
REUNT(llCS
Quart... ti qulni...-!tiraa, li.. 10:00 hot'uLooal: Anex() II -- Sal.. li) - R ..m,,1 aslaee~tári,,: In" :P'ernand.ea COli..
14) COMISSAO DE SERVIÇ(JI POBllCO
Antônio Ponte.Gamaliel GalvãoOsvaldo BWlkel
Allpio CuYLlhoCelto Mr.rquea
I l'erllr.ndeaHélid CamposI Italo Contl
I.Jairo BrumMac Dowel Leite
de CastroOUvir GabardoThales RlLmalhoUlysses Gnimarão
~anei.1eo Rolltmblrl'Inoc~neio Oliftlr..Mauro SampaioNavuro VieiraWilron F=.lcio
"ina. Bllv.Nogueira de Re..nd.Pedro Col1inRaImundo DinisRogério ~go
TeotOnio NetoUbaldo Barém
MDB
MDBMagnus Guimari!.e.Paes de AndradePedro FariaRoberto Carvalhosérgio MuriloYasunori Kuni(o
MDB
Antônio Brelolln
l!Iuplentes
ARENA
Theobaldo Ba.l'bolll
AXclr Plment..
D1010 NomuraPlrlaeo VI"n..
Duo Coimbn.
AntOnio UenoBias FortesCid :P'urtado"'Iela LIma1"'lávlo MarcílioBu..o NapoleloJOaquim Coutinho
Aélalberto CamargoÂl'io Theodoro.J'fl'ldo TinocoC.,rIOl SantosC~tta Barbosarwnando Gam......anclsco Studart
Suplentes
ARENA
A, H, Cunha Bpeno Joio Var.....Adhemar Ghlsl Juvl!oncio DiasAlvaro Gaudêncio Leur LomantoCIllverson Teixeira Murilo BadaróFlexa Ribeiro Norberto SchmidtGe:raldo Guedes Paulo StudartGerson Camata. Pinheiro MachadoHermes Macedo Waldomiro Gonçal,..
111) COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES
Presidente: Marcelo Lll1hares - ARENAVioe-Presidente: José Machado _.. ARENAVice-Presidente: Padre Nobre - MDB
Tltul:ues
ARENA
MOB.I1,ar Martins Henrique CardOlo
REUNIom
qulm...-!elras. "S 10:00 horasLoc"l: Anexo IX - 8 ..1. a - Rluna.l .72~~ent;.rlo: Joai Lyra. Barroso de Orteer.l
Alberto LavinasAlelo Fagundes.ántunes de Oliveira.Daniel SilvaDias MenezesJO' de Araújo Jorge.lolLo Menezes
.ldemar Pereir.."'dl~rbal JuremAAiron Rio.;Arnaldo BusatoDicco Momura
'1562 Terça-feira () DlARIO no CONGRESSO NACIONAL <Seçáo n Junho de 1978
') COMISSAO DA BACIA DO SAo FRANClSCO
UDB
Airton So-.rnCel.o BúrolJ oel FerreiraJ0lI6 Coat..:Ru~m Dourado
:Lmll
Antco1o PCIl.*Jc40 OllbanoJa.qu1m~-
unaJoM BoniUdo liNLldoYlno J'r.ntOll:ROR 1"1(N'"
J.ID.
Erllsmo :Manlna r.-.Pcrnr.ndo CoelhoMlrlo MOII'ltlraO"'·a.!dl) Um.Tr.rcll1o Dtl.a4o
}IDB
Ce~o Bane.:Mr.e DO'lJel L.ltl ••
C..,troIen.1l1 Diu-:rfoTMI
!!IllpJ.II'.
.\driano ValonteCl.udlno SaJlelVagoVago
ARBNA
ARJ:NA
Antônio MorlmotoCid Furt..dolImrlque CórdoY&),("celo Llnhacea .Th~baldo BMOCláV.,o
REUNIO:ES
Local: Anuo 11 - Sala '-A -, Ram..1e 10•• INSecNltário: Antônio Fernando Dor... U'1U1_
.AR:JmA
Ec1u-.rdo G ..111Jl'emando Oonçalve.Gutlo MUl1.rRUJO Na.poldo11'0 1.oS80
VaIO
.) COMtsS.lO ESPECIAL DESTfiAOA À DAIPAllECER AO PROJETO N.· 634, DE 1'15,DO PODER EXECUTIVO! QUE DISPõE 50••O CÓDIGO CIYIL
A.R:I:H'Á
I'NIldacO RolotmbwcOInJ<\o lSUlh6-..Clrlqu. Bntl»
:RZUNIOlllS
Loclll: AnRo 11 - asal.. I-B- RllmAil !IA'e IlOi
eecreUria: Mui.. babe! Aznedo
7) COMtsSAO ESPECIAL DESTINADA A DAIPARECEI AO JtIlOJETO N,' 633, DE 1915.iDO f'ODER EXECUTIVO, QUE DISP6E somo CÓDIGO DE 'IOCESSO ,mAl
Prulden',: IUrrlo :U:urUo ~ unBVlce-Pre.ic!ente: Peixoto :nlho - UDDVle.-Prllald-ente: Santos l'Ilho - AnI:1f.\
RlIlator-Oera.!: Geraldo l"reir... , ILIUDfA
TUulu"
I I) COMISSlO ESPECIAL DESTINADA A ELAIo.lAÇA0 DE PROJETOS DE lEI SOBRE REDfV1.SAo TERRITORIAL EPOllTICA DEMOGRÁfICA
~ldUlte: lJlqueinl CM.1p<l111 - Alua",.
Tlea-P:rerldente: V!oenloO Vuolo -- AlUl:N.\Rela.tor Gera.l: HennqUl! Ca.rd060 - :MDa~.~ .,. lU4lTl.aI.o: JQ de AnollJo JOQIS
JI.D!IIIh&b-Rtlator d. 1\IdlTWo: DuO Colmb-ra
.a.lUIM4
1\lIlat.or: d. PolUlca PemosrUlea: JoA.o Á!.,. AJ\&KA
.ub-lklr.tor- de !'ol.tUca DlmOl1'Uic:a: u..C~ 4. Oll"eIn, -- :ioID:B
ARENA
Cllllnrwn Tel:reir..Geraldo Guoed esRAymundo Dlniz
" VA!'O
Pre.i'-'"nt-e· 'I'fo.nt:retlo n~nt1 -- UD!IVlce-Pr~;dente; Br!&'ido Tinoco < -. UDtJ
• Vloe-PrMiden~: Ito r.-o -- hlU:"H.A.Relator-Geral: Joio Ll.nh...-.e. - A~.\
TUlIlolneResende MonteiroValdomiro Gonçl>,lye.ll
),(DB
JailOn BarrltoOdacir Xleln
-VaaoV....oVaca
Inocêncio OliveirAJu~..hy Ma.alhl.1
MOBHenrique Eduardo Alve~
Je-té Cacta.
MDB
IQlfl1t..ARZ1'fA
Menandro Mlnll.hlm.Pinheiro MachadoWanderley MlU'ÚI
UPB
Jt»é Cllrloa TllUttÜ'aOctac!1lo Queiroli
lLDBAlulslo Plol'....ua.ullDi... Menu..Eloy LeI1Ú~••to d.. MucD
'll.,l.lIt..
C~b() BarrosOenlv&l 'I'ourinho
Celso CanalhaOeraldo QuedeI
Iturnberto 8odtoJanuÁ.:'io FeitoAM..nool de Almeida
A~"{A
AdrllUlo V&1t1lHATUndo Kuna1l1CHenrique CÓrdou,H;trm,q :MacedoV'(\lmar D&11anholVago
Presidente: Carlos Alberto Oliveira - ARXNAVice-President.e: Erneslo Valente - ARENA.VICe-Presidente: Jarbas Vasconcelos - MDB
TituwesA1UIHA
Fernando CunhaGenervmo Fonseca
Su....nte.ARENA
Ub..!do Br.rtmVicente \'\\010Vago
MDB
4) COMISSAO DE DESENVOLVIMENTO DlftEGIlO SUL
Presidente: Alex..ndre Machado -- ARDAVlce-PreSldente: João VarlllU ..- ARENAVice-Prealdente: Antómo Anníl>elli .~ MPB
'l'ltuluee
R%UNIOJ:S
Quartaa-teiru, "a 10:GO horuLoe..l: Anexo lU -- Bll..1a a-B - Comiuõe.
Especlala ~ Tel.: '1o-G719 -~ Ra.mrJ.I .0'1/.01SecretArio; A.....la N)'le.nder Brito
5) (OMISSAO DO POUGONO DAS SECAS
Jl'ernl'.ndo Coelho'P'ern"ndo LY1'"f'l.fueired.o CDn'llt..
RJ:UNIO:ES
Quintu-tl4:'.... ti 11 horuLceILl. À.o"l.tt«> 11 -- 8r.J.. I-ATelefone; 223-7289 (diretol e aamlLl n." ~5
al<.~;o: .1cat l!IlLlcml.o Jacobina .iI.u.
l!61io Le,,)'Hune= RochaSiqueira Ca,mpol
3) COMISSAO fSPWAl OE DESENVOLVIMfHTODAREGIAO (ENTRO-OESTE
Presld!nte: Iturlval Nascimento UlY8Vice-PresIdente; Walter de Ca."tn> M..DB
Vice-Presidente: Gastão Muller ARENA
Tltulues
ARENA
AntOnio Carlosde Oliveira
Vago
V..~oVa.coVago
lUlUNIOJ:E\
Quintas-feirr.s: ..~ 11 ;00 horuLocI.1: Anexo 11 -- Ba.la I-B -" R.ntsl ...Secretário: Romualdo Fem..ndea A%noldo
ARmiAAbel ÁyllaAntônio UenoPedro ColinVasco Amaro
Benedito Ca.nelluJa.rmund N~I'
J o~é ele A.~sis
MDB
Ney FerreiraThD.!ell R ..m..lhoVaiOVqoVago
MDBCotta. BarbosaJc.!lé C-.rlOlll Teínir.Vinicius Ca.ns..nc;ú
. Slqueire. CamposTemístocles Teilteir..Ubaldo Corrê"
MDB
Ruy LinQVago
.MDBJ~é M.LndelUMli.rio MoreiraOdll.Clr KleinPedro LAurORu}' eMa
No~ser Alnteid..Rafael F'llraco
MDB
Jerõnimo S..ntanr.Mário Frota
Suplet..ARENA
REUNIOES
QUN"I..... Qulntu-telrlUl. à$ 10 :30 horuLCOAl. Ane][O II 8:>.la 5 Rama] 6"••ernÁrll1. C..rlot DrulI de Arllu)o
(OORDENAÇÃO DE COMISSOESTEMPORARIAS
ARENA
IIlnto Oonç..lveaOtra.ldo Dulh6es"=0<11 HOTl.e.Menandro MinahilllRoI"ério R!to
Dlrcte... : Gíld.. Amora. de Aula RepubhOllAOLocal: Anuo II 'RamAl 7'~
Seção de (;omissôes Especi..i.
Chefe: ~tell.. Prata. d .. SlIv.. Lopea-fAga.!: AnCltO II .~ Sala II-B " Rarnai n,
O..." •• CO:a:lI..6e. 4. tn.uérU.
Ch.!t: Lula AntônIo de 81 Cordeiro da el1.,.I.l1cal: Anexo Ir - Rarnl.1 eu -< lI3-UJa IDln\o)
AItENA
"'d..llie1'I<l ClIlnllrJ'QolnllOn!Q Cf.!'lcc
<H Oh-..rir..Dlu )4mll:lE:&an...lo de M-.reoIIIll'o Bru.m
O ..brlel Herl1lelõJuvêncio DiAi5
President.e: António José - MDRVlce-Presidente: José Costa _. MDBVice-Presidente: João Alves -- ARENA
TUuh.res
tu:tJNIO!:S
~int"':-f·:iru. :lI 10_0(} hor:u:Local; Anexo II - Sala 3 - Ramal 611 ri 6136ec'retá.ria: Márcia, de Andrade Pereir"
l"x..,1ClSCO RollembergJo~:u L~lt..e
J'U.5C<l Pór'to1"1:ulino Cíc::ro
<li V..:eoncellos1'1'••:0 Via.'1"Ric~rdo Fiuza.
JCdlsol1 Bonn..H~llo CamposRa.ltnundo Parente
Antonio PontesJ:pitâcio Cafeteiu.
COMISSÕES ESPECIAIS1) COMISSAO DA AMAZôNIA
Joel Ferreir..Júlio Viveiro.NlI.oor Júnior
REUNIõES
Quarta~-feiras. ali 10:00 homsLocal: Anexo 11 ~ Sala 8-A - Ramaili 6015,lllllDireto: 224-4769Secretâria: Jacy da Nova Amarallte
Pre:!ident..e: Al ..cld Nunes --- ARENAVice-Presidente: Marão Filho -- ARENAVice-Presidente: Antunes de Olinlr.. ~- MOa
'rttulllres
ARENA
Junho de 1978 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Terça-feira 6 4563,=.================", --,=.=======""=--=======-==
J'l.JlroNI0.'I'_I"9M-tMru, ... 10:01 b_z.~; Á_ n - .... I-A - ~ _
COMISSOES DE INQU~RITO
1) COMIS$AO PARLAMENTAR DE INQUflrTODEStiNADA A EXAMINAR A. SrrUAÇAO DOENSfiO SUPERIOR: H<lIRAS1L
(Requerimento n.* 130/77 - CP!)~azo: 15-3-78 .. 5-10-78
,Pr.esidente: OCtacílJo Almeida - MDBVil:e-PreSldente: Ferna.ndo Coellio - AmB
Rela,\;or: JoQ.o Pedro - ARENA
TUuIare-ARENA Inocêncio Ollveira
Pedro ColinPinheiro Machado
J4DB
Oswaldo LimaVinicius Cansanç"
Nunes I,calOdulfo DomínGuell
MDB
José Mandelli
Suplen~.
.~ENA
Antônio FlorêncioHenrique PrettiHugo Na.poleão
Jocl Lima.José Costa
IRequerimento 11.0 116/7'j - CP!)Prazo: 27-4-78 a 16·11·78
Pr,lsidente; Silvio Abreu Junior '- MDBiVice-Presidente: Antônio Mot~ - MDB
Relator; Vasco Neto - ARENA
Titularea
ARENA
Carlos CottaFernando Lyra.Jo..<é Carlos Teixeira.
:R.eunióelr
~rças-teiras, à.s 10:00 horasLocal; Anexo IT - Plenário das cPtaTelefone: 509 (Anexo ITI)secretá.ria: Ma.rill. da. Conceiçlo A.tIeyedo
Arlindo KunzlerCleverson TeIXeiraElcival Caiado
3) COMISSÃO PARLAM1.NTAR OE INQUOrrODESTINADA A APURAR O APROVEITAMENTODE ~:OMBUSrlvEIS NÃO DERIVADOS DE "TRól.EO
Jt,e~
Terça.$, f~uartM e QUinta.s-feira.s, »11:30 bar..Local: Anexo li - Plenário du CPI.Telefontl: 225-!.806 - fi.. 1512 ou :l2:1-J:lS'secretária ~ Lya. de Lima. 13orll:e.
MOBSílVio de Abreu JúniorWlllter Silva.
MDBRubem Met\ill.
Antônio Morai!lEdgar MartinsOUvir Gabardo
Resolução n." 132/77
~azo; 5-~-78 ;o 25-10-78~esidente: Joaquim 13evílacqua - :MDB
Vice-Presidente: Ario Theodoro - MDBRelator'; Lygia Lessa Bastos - ARENA
Relator-Substituto: Jair .Brasíleiro - ARENA
Tiiula.re.ARENA
Mo;.cyr DtJ.l..SIqueIra Catnpoll
Adriano ValenteDa.rcílio Ayres
Aírton Bandovr.1Aleir Pimenta.Dnanoel W&iJma.n
2) COMISSAO PARLAMEN'FAR DE IMQUCRIrODESTINADA A APURAR DENÚNCIAS ARES·PEITO DE OCORRENCIA,$ DE ESPECUI.Aç.lO!MOBILIARIA NOS GRANDES CENTROS UR·iANOS
üo SimõesOdemir Furll\tl
Suplent,('.a
,AREN},Alexll.ndrl.' M..chado An\~nio Gome•AlipIO Carvallio 19o Lo5ol50Antônio Ferreira. Vago
KDBFrederico Brantl60Pedro Lauro
REUNI6ES,Terças-feirllS. às 10:00 horASLocal: Anexo II -. Plenàrio dll,s CPIsTelefone: 497 (Anexo lU)
Secret:i.ria: Lucy Sl;umpf Alve; de SOU.r.ll.
Dayl de Almeidallário llondino
w:osAnWaio B::_lJIaJ'~"'l!IOlhj;l"'"
Rabol: J~~Lu_
PlU:okl~BUl C64Q
MDBRuy Côdo
llIJIl__
Suplente.ARENA
Silvio VenturolliVago
Adriano V..lenteDI,fCílio AyrNl011.10 Coimbra.
Ama.r&l. ll'urlan7ll•.noel de Almeida!'OI_i Almeida
.101\0 GUberloJOl'lre Moura
A.RJmJ.
Olllltio lolUllft']1.110 Cr.mpcMIJhtm~eroO 15oll)o
" ..~A.r~lf"J;I.-. IAwM ButoIIla_ AlmeidA".1.111I60 Pr.I:'ItlW
f.l@ütrç Orim<l (lq ~ftlil.l.i@~
CAiu~l"_
lkMiIbl. ,- DI!'
[ ~R~C;O D6TE EXEMPLAR: (1'$ 1,~--- - . - -- .. --- .