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Campanha Salarial 2008/2009 Compromisso do Sindicato resulta em vitória para a categoria O Sindicato assinou mais uma Conven- ção Coletiva de Trabalho referente à Cam- panha Salarial 2008/2009 com ganhos para a categoria que a cada ano está mais participativa e atuante. Essa mobilização dos trabalhadores é fundamental para o avanço das negociações, pois só através da categoria, com a filiação de todos e todas, fortaleceremos nossa entidade para conquistar muito mais em futuras campa- nhas salariais. A Convenção Coletiva de Trabalho as- sinada teve reajuste de 8% nos salários, 21% no Tíquete e 15% na ajuda de custo para manutenção de veículo. Piso da ca- tegoria, Cesta básica para quem recebe até R$ 1.000,00, entre outras conquistas. Queremos agradecer o empenho dos trabalhadores que possibilitou nos avan- ços conseguidos nas negociações deste ano, queremos dizer que ainda que há espaço para conseguirmos mais e só de- pende da nossa organização e da nossa união. VENHAM SOMAR CONOSCO, FILIE- SE JÁ! Veja também: Está no Senado projeto que regulamenta a profissão de motorista página 04 Relação de Convênios para os associados página 03 A importância de ter um Sindicato de luta página 02

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Page 1: Campanha Salarial 2008/2009€¦ · Campanha Salarial 2008/2009 Compromisso do Sindicato resulta em vitória para a categoria O Sindicato assinou mais uma Conven-ção Coletiva de

Campanha Salarial 2008/2009Compromisso do Sindicato resulta

em vitória para a categoriaO Sindicato assinou mais uma Conven-

ção Coletiva de Trabalho referente à Cam-panha Salarial 2008/2009 com ganhospara a categoria que a cada ano está maisparticipativa e atuante. Essa mobilizaçãodos trabalhadores é fundamental para oavanço das negociações, pois só atravésda categoria, com a filiação de todos etodas, fortaleceremos nossa entidade paraconquistar muito mais em futuras campa-nhas salariais.

A Convenção Coletiva de Trabalho as-sinada teve reajuste de 8% nos salários,21% no Tíquete e 15% na ajuda de custopara manutenção de veículo. Piso da ca-tegoria, Cesta básica para quem recebeaté R$ 1.000,00, entre outras conquistas.

Queremos agradecer o empenho dostrabalhadores que possibilitou nos avan-ços conseguidos nas negociações desteano, queremos dizer que ainda que háespaço para conseguirmos mais e só de-pende da nossa organização e da nossaunião.

VENHAM SOMAR CONOSCO, FILIE-SE JÁ!

Veja também:Está no Senado projeto

que regulamentaa profissão de motorista

página 04

Relação de Convêniospara os associados

página 03

A importância de ter umSindicato de luta

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EDITORIAL

Quem luta, constrói!

Tenho orgulho de pertencer aessa sofrida categoria. Digo so-frida pelo fato de ainda ter com-panheiros com carga horária deaté 14 horas diárias, pelo fato denão ter um Plano de Saúde paraatender aos associados e seus de-pendentes, por não ter quebradoainda os vícios ditatoriais e ain-da existir assédio moral dentro dealgumas empresas. Lamento pornão ter conseguido um saláriodigno e paritário para todos ostrabalhadores do ramo, estipularcomissão para vendas e equipesde entregas.

Por outro lado, sinto orgulhode ter contribuído para queesta categoria saísse da si-tuação de coisa, assumin-do a posição de sujeito. An-tes não havia para quem re-correr. As empresas faziamo que queriam e nos trata-vam como coisas, semqualquer direito, inclusiveo de reivindicar sob penade sermos punidos com de-missão por justa causa.Hoje a situação é outra.Somos sujeitos e conduzi-mos nossa própria história,de muitas lutas e tambémalgumas vitórias importan-

tes. Temos nossas reivindicaçõese nos sentamos à mesa com o pa-trão para tratar dos nossos direi-tos, somos sujeitos da nossa his-tória e é assim que iremos avan-çar cada vez mais através da nos-sa união e organização. Sabemosque somos donos de nós mesmos,somos gente e gente fala, reivin-dica, produz, aplaude. Muito mealegra em saber que em meio aosataques e perseguições consegui-mos sobreviver.

Peço a todos os trabalhadoresdessa categoria que não fuja daluta, pois sem luta não há conquis-ta, não há vitória. Saibam que aoparticipar da criação do sindicatofui demitido da empresa e mesmoassim continuei na luta e hoje jáestamos colhendo os deliciososfrutos, cujo sabor chega ao pala-dar de toda a categoria. Portanto,companheiros juntem-se a nós.Vamos lutar juntos que mais fru-tos virão.

Antonio Sales Rochadiretor fundador.

A importância doSindicato para o

trabalhador

O Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias, Transporte, Ar-mazenamento, Distribuição, Ven-da, Exportação e Importação deÁlcool, Bebidas em geral e Deri-vados no Distrito Federal e Muni-cípios do Entorno - SINTRAB/DFé a única e legítima entidade declasse responsável pela defesados direitos dos trabalhadoresdesse importante setor econômi-co. Nosso objetivo é fornecer to-tal apoio aos empregados emsuas demandas trabalhistas, bus-cando soluções para os proble-mas que se apresentam no dia adia. Todos os anos, durante aCampanha Salarial, o Sindicatorepresenta a categoria nas ne-gociações com os patrões procu-rando assinar uma ConvençãoColetiva de Trabalho com reajus-te de salários e ampliação dosbenefícios à categoria. Depois deassinar a Convenção, o Sindica-to fiscaliza e cobra o seu cumpri-mento junto às empresas e na jus-tiça, se necessário.

O sindicato coordena e defen-de perante as empresas privadase os órgãos públicos, como a SRT(Superintendência Regional doTrabalho - ex DRT), o MinistérioPúblico do Trabalho entre outrasinstâncias como o legislativo, osdireitos e interesses gerais e in-dividuais dos trabalhadores dacategoria. A participação de todosjunto ao Sindicato, fortalece a en-tidade e conseqüentemente, for-talece a nossa luta por melhoressalários e condições de vida dig-nas. Por isso, para conquistarmais é preciso maior participaçãoda categoria.

Pense sobre o seu papel nes-sa luta por transformações soci-ais e venha correndo para o seuSindicato.Ney Francisco Lacerda Travas-sos - Presidente SINTRAB/DF

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Deputada Érika Kokay à frente do Movimento Caps já!Mais de 200 pessoas decidiram

lançar um movimento pela imediatacriação de um Centro de Atendimen-to Psicossocial para Usuários de Ál-cool e Drogas (Caps/AD) em Cei-lândia. Líderes comunitários e reli-giosos, promotores, juízes, policiais,gestores públicos e a deputada dis-trital Erika Kokay (PT) percorrerãoa cidade mobilizando moradores ecolhendo assinaturas. A idéia é pres-sionar o governo local a instalar umaunidade pública de saúde que ofere-ça tratamento digno, sem a necessi-dade de internação, aos usuários deálcool e drogas. Essa foi a conclu-são do debate realizado no último dia14, no Fórum de Ceilândia, por ini-ciativa de Erika Kokay.

Segundo recomendação do Mi-nistério da Saúde, cidades com po-pulação entre 20 e 70 mil habitantesdevem ter ao menos um Centro deAtendimento Psicossocial, que pos-sibilite o atendimento às pessoas comdistúrbios mentais sem a necessida-de de internação. Em localidade commais de 200 mil moradores, o reco-mendado é o funcionamento de trêsunidades.

“É vergonhoso que Ceilândia, amaior cidade do DF, com mais de 500mil habitantes, não tenha nenhumcentro em funcionamento”, destacouErika Kokay na abertura dos traba-lhos. O DF conta com seis Caps.Apenas dois deles cuidam de pesso-as com dependência de drogas ouálcool. Hoje, o morador de Ceilân-dia com distúrbios mentais busca tra-tamento na unidade de Taguatinga eos dependentes químicos da cidadesão obrigados a se deslocar até oGuará. A maioria, porém, não temsequer o dinheiro para pagar as pas-sagens de ônibus.

“O nível de alcoolemia em Cei-lândia é de 14% e 98% dos internosdo Caje (Centro de Atendimento Ju-venil Especializado) têm na drogauma variável importante para a entra-da no universo do crime. É preciso

oferecer tratamento preventivo paraessas pessoas”, lembrou Kokay.“Quem tem problemas com álcool edrogas precisa receber atendimentodigno em vez de ser encarcerado,como ocorre hoje devido às falhas nocumprimento das políticas públicas deproteção e prevenção”, acrescentou.

De acordo com diagnóstico feitopela Promotoria de Justiça de Ceilân-dia, o abuso de drogas e do álcool mo-tiva mais da metade dos casos regis-trados de violência doméstica na ci-dade. “De janeiro a setembro desteano, tivemos mais de 1,5 mil casos deagressões dentro de casa. Esse núme-ro deve chegar a 2,5 mil até o fim doano”, estima o coordenador adminis-trativo da promotoria de Ceilândia,Thiago André Pierobom de Ávila, umdos debatedores.

SINTRAB CONVÊNIOAssistência Médica Nas seguintes especialida-des: CLINICA MÉDICA, PEDI-ATRIA, (GINECOLOGIA EODONTOLOGIA).EXAMES: EAS (URINA), EPF(FEZES) Hemograma Comple-to, Glicose, Machado Guerreiro,Colesterol e Preventivos (Cito-logia, por (um) ano), quando so-licitado pelo médico examina-dor, todos os exames mencio-nados acima serão gratuitos.ODONTOLOGIA: CLINICAODONTOLOGICA SUSENMAUREN - SDN 4º ANDARSALA 4012 CONJUNTO NACI-ONAL BRASÍLIA.Para atendimento o associadoe dependentes deverão no mo-mento da consulta ou exame,portar carteirinha de associadoRG, Certidão de nascimento edocumento com foto.Os associados que se encontramsem a carteirinha, favor entrarem contato com o Sindicato paraque possa providenciar.

Atendimento na sede do Sin-dicato dos Comerciários nasespecialidade de CLINICA Mé-dica, Pediatria e GinecologiaSCS Q. 06 Bl. A ED. José Seve-ro 7º andar Brasília-DF fone:30378812E QND 30 casa 42 TaguatingaNorte Fone: 3037 8812 /33548665LAZER: Clube dos Comerciá-rios com sauna piscina, campode futebol bastante área verdee churrasqueiras, sito: FAZEN-DA PONTE ALTA NUCLEO RU-RAL CASA GRANDE, CHACA-RA Nº 25, GAMA DF. (Atrás doclube dos Correios)Assistência Jurídica: O asso-ciado tem direito à assistênciajurídica nas áreas Trabalhista eVara de Família. Atendimento 3ªe 5ª feira na sede do sindicato.OBS: Maiores informações en-trar em contato na secretaria doSINDDBEDF no fone: 061 33211870 Fax: 0613321 1744 ou E-mail: [email protected]

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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Distribuidores de Bebidas no DF - SDS Ed. Venâncio V - 2° andar - sala 207 - Brasília - DF - CEP: 70.393-900- Fone: 061 3321-1870 - Fax.: 3321-1744 -E-mail: [email protected] Francisco Lacerda Tavares - Presidente; Geraldo Assis Correa - Vice-Presidente; Antônio Sales Rocha - Diretor Financeiro; Marcelo dos Santos -Secretário de Assuntos Sociais e Relações Sindicais; Melquisedeque F. Gomes - Secretário de Esporte, Lazer e Cultura; Fernando da Silva Dourado- Secretário de Patrimônio; Walter Melo da Silva - 1º Suplente da Diretoria; Júlio Magno Alves de Lima - 2º Suplente da Diretoria; Ageu Pereira Júnior- 4º Suplente da Diretoria; Evilázio Ribeiro de Farias - 5º Suplente da Diretoria; Pedro Carlos Albuquerque - 6º Suplente da Diretoria; RaimundoLopes Pacheco - 7º Suplente da Diretoria; Juliano Rubens da Silva - Presidente do Conselho Fiscal; Walderlan Z. de Souza - 1º Conselheiro doConselho Fiscal; José Luiz de oliveira Neto - 2º Conselheiro do Conselho Fiscal; José Ronaldo F. dos Santos - 1º Suplente do Conselho Fiscal; EdgarMarcílio M. Granjeiro - 2º Suplente do Conselho Fiscal; Venâncio A. Cavalcante - 3º Suplente do Conselho Fiscal; Enésio Nunes de Almeida -Delegado representante junto à Federação; Jonas Liberal Godê - 2º Delegado junto à Federação; Denival Pinheiro - 1º Suplente de Delegado juntoà Federação; Aldeci Freire de Souza - 2º Suplente de Delegado junto à Federação - Jornalista: Walkiria Simões

EXPEDIENTE

Senador Paulo Paim PT-RS apresenta projeto queprevê a regulamentação da profissão de motorista

O projeto do senador Paulo Paimque institui o Estatuto do MotoristaProfissional tramita em decisão ter-minativa na Comissão de AssuntosSociais – CAS, busca regular a atua-ção, no mercado de trabalho, dosprofissionais empregados ou autôno-mos que têm como ofício a condu-ção de veículo automotor utilizadopara o transporte de pessoas e coi-sas ou para a tração de unidades deacondicionamento de carga ou deacomodação de passageiros, inclu-sive motocicletas e táxis.

A justificativa para o projeto éque a regulamentação da profissãode motorista deve ser feita levando-se em consideração as peculiarida-des de todos os setores da atividadede transporte. Foi o que afirmou opresidente da Comissão de DireitosHumanos e Legislação Participativa(CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), durante audiência pública rea-lizada no dia 13/10 em conjunto coma Comissão de Assuntos Sociais(CAS), que contou com a participa-ção de representantes sindicais eempresários.

O objetivo da audiência foi ins-truir o projeto de lei que institui oEstatuto do Motorista Profissional(PLS 271/08), de autoria do próprioPaim. Todas as sugestões apresenta-das na audiência, disse o presidente,serão encaminhadas ao relator daproposta, senador José Nery.

Na ocasião, os representantessindicais defenderam jornada de tra-balho diferenciada para os motoris-tas de acordo com segmento de

transporte em que trabalham. Algunsressaltam que há diferenciação entrea atividade exercida pelos motoris-tas de táxi, de ônibus e de caminhão.Mesmo entre os caminhoneiros, des-tacou, há diferenças entre os que fa-zem fretes locais, os que trabalhamem percursos curtos e os que trans-portam cargas para outros países.Para ele, a regulamentação do setordeveria ser inserida no Código Na-cional de Trânsito.

A proposta se baseou em projetode lei do deputado Ivo José (PT-MG),com a contribuição da deputada Cla-ir Flora Martins (PT-PR). Seu objeti-vo é “fazer justiça a essa categoriaprofissional que sofre com a gama deproblemas enfrentados diariamente notrânsito”. Entre esses problemas, des-tacam-se os congestionamentos, a po-luição sonora, visual e ambiental, su-perlotação de veículos, tensão e inse-gurança, como fatores de desgasteemocional e físico.

– O que esse estatuto pretende éreunir, num mesmo diploma legal, to-das as regras que possam colaborarpara o aperfeiçoamento da profissão,explicitando direitos dos motoristasprofissionais, mas, também, apontan-do deveres a serem observados pelacategoria. Entre eles a qualificaçãoinicial e a contínua reciclagem, ten-dência das legislações profissionaisde países desenvolvidos.

Outro tema de grande relevânciaem discussão é a excessiva carga ho-rária de trabalho imposta aos traba-lhadores que trafegam por rodoviasou vias urbanas no Brasil. Motoris-

tas chegam a cumprir jornadas de 17a 18 horas seguidas dirigindo e aca-bam recorrendo a remédios, compro-metendo, assim, a sua própria segu-rança e de outras pessoas.

A regulamentação da profissãotambém faz parte da discussão e foiincluída no Estatuto, bem como a in-corporação aos salários de adicionalde penosidade e seguro de vida.

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