canção do exílio -...
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PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS
BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== Texto 1
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
(Antônio Gonçalves Dias. Primeiros Cantos.)
01- No texto, o poeta faz uma oposição entre:
(A) palmeiras x sabiá. (B) palmeiras x aves. (C) minha terra x sabiá. (D) minha terra x exílio. (E) primores x palmeiras.
02- Explique essa oposição feita pelo poeta.
R.: __________________________________________________________________________
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03- Os elementos que se opõem, no poema acima, são também representados por dois advérbios que aparecem no texto.
• Quais são? Classifique-os morfologicamente.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 04- Assinale a alternativa INCORRETA sobre o poema.
(A) Alguns versos se repetem, iguais ou com pequena variação, e fixam assim a imagem central do poema.
(B) O poeta nega que o lugar onde está tenha encantos comparáveis aos de sua terra. (C) O poeta afirma que gostaria de nunca ter ido para longe de sua terra. (D) Os versos em que o poeta fala da beleza de sua terra contêm referências a elementos da
natureza. 05- Qual o grande receio do eu lírico?
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 06- Releia a segunda estrofe:
"Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores."
a) Explique a repetição do pronome nosso.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ b) Explique a diferença ortográfica entre tem e têm.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ c) Há uma repetição da palavra mais.
• Qual o efeito de sentido que ela produz?
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ d) Qual o tempo e o modo verbal dos verbos dessa estrofe?
R.: __________________________________________________________________________
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Texto 2
07- Explique por que nos quadrinhos de 2 a 5, a fala do personagem está entre aspas?
R.: __________________________________________________________________________
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08- Com relação aos verbos (palavras que indicam ações, estado ou fenômenos da natureza), o que se alterou de um quadrinho para outro? E por que o verbo (era) foi destacado?
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_____________________________________________________________________________ 09- Qual é a intenção desta história em quadrinhos?
R.: __________________________________________________________________________
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Texto 3
Cada Pergunta!
A menina brinca no tapete, parecendo nem ouvir o jornal, mas, quando começa o intervalo, levanta a cabeça:
— Pai, que que é corrupção? O pai e a mãe se olham, o pai suspira, diz: — Bem, corrupção... não é coisa pra gente da sua idade, né. — Claro que é — diz a mãe. — Responde direito e, se a criança pergunta, é porque quer
resposta. — Bem, pigarreia ele, corrupção é..., por exemplo, roubar dinheiro do governo, que é dinheiro
de todo mundo. — E como é que a corrupção rouba dinheiro do governo? O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, é alguém, ou melhor, é muita
gente que rouba o governo: — Por exemplo, o funcionário que desvia dinheiro do governo. Ou o deputado que vende o
voto dele lá no Congresso. Ou o juiz que emprega parentes nos gabinetes de outros juízes, em troca de empregar os deles. Ou o empresário que paga para ganhar concorrência das obras do governo. Ih, filha, tem tanto jeito de roubar o governo, não é, mulher?
— É, e o seu pai também rouba o que pode quando faz declaração de imposto de renda. Volta o telejornal e a menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias. Novo intervalo, ela
de novo ergue a cabeça. — Por que o dólar sempre sobe e o real sempre cai? O pai suspira fundo, e com voz monótona compara os Estados Unidos e o Brasil, as diferenças
de colonização, Inglaterra e Portugal, e as diferenças geográficas, climáticas, culturais! Mas a mãe diz que não é por nada disso:
— Acho que é porque eles são um povo menos corrupto, filha. — Então o povo também é corrupto, mãe? — E você acha que tinha tanta corrupção se o povo não fosse corrupto? — Você vai fundir a cabeça da menina — diz o pai. — Isso não é conversa pra criança. E, além
disso, hein, cada pergunta! — Por isso mesmo é preciso responder. Volta o telejornal, e depois no intervalo a menina volta a perguntar: — E o que é impunidade?
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— Essa eu mato fácil — o pai esfrega as mãos. — Impunidade é quando você comete um crime e não é preso.
— E só tem tanta corrupção — emenda a mãe — porque tem muita impunidade, ninguém denuncia, entendeu?
Ela de novo volta a brincar, mas antes de mais um intervalo vai até diante da mãe: — Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba no
imposto? O pai pula da poltrona: —Tá vendo?! Criança delatando o pai só mesmo na Alemanha nazista! Eu falei que isso não
era conversa boa! Mas você e sua educação moderna!... Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros.
— Que que eu falei de errado, mãe? — Nada, filha, nada. Mas você faz cada pergunta!...
(PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão. São Paulo: Ática, 2002, p. 26-7.) 10- A crônica acima parece uma pequena peça de teatro que se organiza em cenas ou momentos.
• Esses momentos são:
(A) banais, já que ocorrem sempre da mesma maneira. (B) pessimistas, pois mostram a monotonia da vida familiar. (C) tensos e apresentam uma progressão do incômodo sentido pelo pai. (D) de disputa, porque a mãe quer que a filha goste mais dela do que do pai. (E) de decepção, pois o pai e a mãe não souberam responder aos questionamentos da filha.
11- Ao fazer perguntas, a menina demonstra que:
(A) é muito bem informada. (B) embora esteja brincando, está prestando atenção ao noticiário. (C) a escola onde ela estuda é muito avançada e moderna. (D) não tem mais idade para ficar brincando no tapete de casa. (E) precisava das respostas para preencher um questionário da escola.
12-
"— Bem, pigarreia ele, corrupção é..."
• Nessa fala foram usadas reticências, por quê?
R.: __________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________ 13- A crônica faz uma crítica à nossa sociedade.
• Que crítica é essa?
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14- Releia o parágrafo:
"— Por exemplo, o funcionário que desvia dinheiro do governo. Ou o deputado que vende o voto dele lá no Congresso. Ou o juiz que emprega parentes nos gabinetes de outros juízes, em troca de empregar os deles."
• Os pronomes sublinhados referem-se a que palavra ou expressão?
R.: __________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________ 15- Qual o ditado popular que melhor ilustraria a moral dessa crônica?
(A) Um dia da caça, outro do caçador. (B) Não adianta chorar o leite derramado. (C) Faça o que eu digo, não faça o que eu faço. (D) Águas passadas não movem moinho. (E) O pior cego é aquele que não quer ver.
16- Observe a seguinte frase:
"A menina brinca no tapete, parecendo nem ouvir o jornal, mas, quando começa o intervalo, levanta a cabeça".
• Responda:
a) Qual é a classe gramatical da palavra "no"? Explique sua formação.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ b) Qual é o valor semântico da palavra em destaque.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 17- Observe esta outra frase:
"Ih, filha, tem tanto jeito de roubar o governo, não é, mulher?"
• E responda.
a) Qual é a classe gramatical da palavra "Ih"?
R.: __________________________________________________________________________ b) Qual é o valor semântico da palavra em destaque?
R.: __________________________________________________________________________
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18- Leia esta trova:
Alegria eu não tenho, Tristeza comigo mora; Quando eu tiver alegria, Jogarei tristeza fora.
(Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona. Diga um verso bem bonito! – Trovas. São Paulo: Moderna, 2005. p.27)
• Observe as formas verbais presentes no primeiro e no terceiro versos. Em qual do versos, a forma verbal empregada:
a) Expressa uma ideia de certeza? Em que modo verbal ela está?
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ b) Expressa uma ideia de incerteza, de possibilidade? Em que modo verbal ela está?
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 19- Empregue na forma adequada ao contexto os verbos entre parênteses:
a) Você precisa estudar, antes que (ser) tarde.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ b) É preciso que nós (ter) coragem para enfrentar a situação.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ c) Se você (conseguir) carona até a cidade, chegaria a tempo de trabalhar.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ d) Se o professor (ver) nossos trabalhos, fará elogios.
R.: __________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ e) Quero que (saber) que eu não falei nada sobre você.
R.: __________________________________________________________________________
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Gabarito
01- (D) 02- O poeta se acha afastado de sua pátria ("minha pátria") no exílio. E confronta seus sentimentos
em relação aos dois lugares. 03- Lá e cá, os dois são advérbios de lugar. 04- (C) 05- O grande receio dele é que ele morra sem ter voltado para sua terra natal. 06- a) Reforça a ideia de exaltação da pátria de pertencimento do eu lírico com a terra natal.
b) O acento indica que o verbo está na 3ª pessoa do plural. A forma não acentuada se refere à 3ª pessoa do singular.
c) Essa repetição ressalta os atributos da terra natal do eu lírico.
d) Estão no presente do indicativo. 07- A fala está entre parênteses, porque indica uma citação, ou seja, esta não é uma fala do
personagem da tira, mas foi retirada do poema "Canção de Exílio" de Gonçalves Dias. 08- A alteração dos verbos se deu no último quadrinho. Todos os verbos estavam no presente do
indicativo e, no último quadrinho, há uma alteração: o verbo passa para o pretérito imperfeito do indicativo. Ele está destacado para ressaltar que nossas terras não possuem mais palmeiras como outrora.
09- A intenção é denunciar o desmatamento. 10- (C) 11- (B) 12- As reticências, neste caso, sugerem emoção, num intervalo de silêncio em que o pai faz uma
pausa para buscar em suas ideias a melhor resposta para a pergunta da filha. 13- O texto trata, especialmente, da hipocrisia da sociedade, aqui representada pelo pai, pois, ao
citar exemplos de pessoas corruptas, ele, que também pratica ato de corrupção ao fraudar o imposto de renda, não se inclui entre os que diz serem os corruptos.
14- Os termos sublinhados referem-se a: dele – deputado que vende seu voto no Congresso; e deles
– juízes que empregam parentes de outros juízes em seus gabinetes para que os colegas retribuam, da mesma maneira, o favor prestado a eles.
15- (C) 16- a) A palavra é uma contração da preposição "em" com o artigo definido "o".
b) O valor é de lugar. 17- a) Ela é uma interjeição.
b) Seu valor é de surpresa. 18- a) A forma verbal tenho. Está no indicativo.
b) A forma verbal tiver. Está no modo subjuntivo.
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19- a) seja
b) tenhamos
c) conseguisse
d) vir
e) saiba
FM/1706/BANCO DE QUESTOES/PORTUGUES/2017/PORTUGUES - 7o ANO - 2a ETAPA - 2017.doc