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Câncer de Ovário Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do ABC Setor de Oncologia Ginecológica Drª Milucci Messias Ga@

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Câncer  de  Ovário  

Disciplina  de  Ginecologia  e  Obstetrícia  da  Faculdade  de  Medicina  do  ABC  

   

Setor  de  Oncologia  Ginecológica  Drª  Milucci  Messias  Ga@  

Câncer  de  Ovário  

Brasil – 8º mais frequente American Cancer Society - 25.500 novos casos/ ano

- 14.500 obitos/ano

Detecção tardia ---- mau prognóstico Quando descoberto é letal em 70% dos casos

Pré – menopausa : 7% dos tumores são malignos

Pós – menopausa: 30% dos tumores são malignos

Câncer  de  Ovário  

Fatores de risco Idade = > 40 anos (40 – 70 anos)

média – 52 anos (Di Saia)

Raça = branca

Fat geográficos = países desenvolvidos

Fat genéticos = BRCA 1 e BRCA2 (antecedentes de ca de mama e intestino)

Câncer  de  Ovário  

Ovulação incessante ( sítio de postura ovular)

menarca precoce

menopausa tardia

Nuliparidade

ACHO (proteção – repouso ovariano)

(Uso por 5 anos ou mais – reduz em 50%)

Câncer  de  Ovário  

DIAGNÓSTICO

“ Diagnosticar precocemente um carcinoma de ovário é mais questão de sorte do que triunfo de algum método científico”

( Barber, 1987)

* Maioria assintomático

Câncer  de  Ovário  

DIAGNÓSTICO

USG – (CO para Ca de colo, Mamografia para Ca de mama)

- Características sugestivas de malignidade

Exame Físico

Marcadores (CA-125, CEA , α feto proteína, βHCG,CA19-9)

SEGUIMENTO

Câncer  de  Ovário  Classificação

Origem Cels. Epiteliais ( mais comuns)

Cels. germinativas

Estroma de cordão sexual

metastáticos

Frequência 65 – 70% 15 – 20% 5 –10% 5%

Faixa etária > 60 anos 0 – 25 anos 20-60 anos Variável

Tipos Seroso, mucinoso, endometrióide, cels. Claras, Brenner, Inclassificável

Teratoma disgerminoma, tu de seio endodérmico, cels Sertoli-leydig, coriocarcinoma

Fibroma, tumor de teca e granulosa

Intestinais (Krukemberg) mama, endométrio, linfomas

Câncer  de  Ovário  -­‐  Estadiamento  I – limitado aos ovários Ia - um ovário

Ib – dois ovários

Ic – Ia ou Ib , com tumor na superfície ou cápsula rota; ou com ascite ou lavado peritoneal positivo

II – extensão a pelve IIa – útero e/ou trompas

IIb – extensão para outros tecidos

IIc – IIa ou IIb, com tumor na superfície de um ou ambos ovários, ou cápsula rota, ou com ascite ou lavado peritoneal positivo

III – implantes peritoneais além da pelve e/ou gânglios positivos

IIIa – tu macro limitado a pelve, com disseminação peritoneal comprovada

IIIb – implantes peritoneais menores que 2 cm, linfonodos negativos

IIIc – implantes maiores que 2 cm, e/ou linfonodos positivos

IV – metástases a distância – Fígado, pulmões (derrame pleural positivo)

Câncer  de  Ovário  -­‐  Estadiamento  

Câncer    de  Ovário    Estadiamento  

Câncer  de  Ovário  

TRATAMENTO

Laparotomia longituninal

Fixação de campos

Ascite ou lavado ( fundo de saco, goteiras e face inferior do diafragma)

Inventário da cavidade + biopsias de goteiras

Congelação – + HTA +SOB+omentectomia infra-cólica+ linfadenectomia iliaca e para-aortica

Câncer  de  Ovário  

TRATAMENTO

Amostra de linfonodos pélvicos e para – aórticos

Remover a maior quantidade possível de implantes

“Debulking” --- citorredução O sucesso dos recursos terapêuticos é diretamente proporcional à

quantidade de tumor removido

Câncer  de  Ovário  

TRATAMENTO

QUIMIOTERAPIA – Poliquimioterapia

(Exceção dos tumores IA, bem diferenciados e os borderline)

Câncer  de  Ovário  

PROGNÓSTICO Sobrevida em 5 anos

60%

35%

5% 0%

Estadio I Estadio II Estadio III Estadio Iv

Câncer  de  Ovário  

SEGUIMENTO

Semestral exame clinico

USG: abdome, transvaginal

RX de torax (PA + Perfil)

marcadores específicos

Ca  de  vulva  

•  Acima  de  70  anos  

•  Corresponde  a  3  a  5%  das  neoplasias  ginecológicas  

•             de  incidência  em  mulheres  jovens  -­‐-­‐-­‐HPV  

Ca  de  vulva  

Ca  de  vulva  

Ca  de  vulva  

Ca  de  vulva  

Ca  de  vulva  

Ca  de  vulva  

•  Estadiamento  cirúrgico  

•  Tratamento    

•  prognósQco