capacitaÇÃo dos profissionais da rede formaÇÃo para implantaÇÃo
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CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA REDEFORMAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO
Objetivos
Apresentar material estratégico para:
• Informação, para sensibilização de gestores e profissionais no processo de implantação de PIC
• Formação para gestores e profissionais no processo de implementação de PIC
• Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução de PIC
FORMAÇÃO DE GESTORES E PROFISSIONAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS PIC
Da visibilidade à hipervisibilidadeConstrução sócio-histórica do campo da saúde
FEUDALISMO MODERNIDADE PÓS-MODERNIDADE
Política Direito sanguíneo (Monarquia)
Direito civil (Democracia) Direitos humanos (Democracia radical/
Invisib/hipervisib)
Economia Relação de servidão (manufatura e
artesanato)
Relação de produção (Linha de produção)
Reestruturação produtiva (robótica)
Instituições Fundamentais
Família consanguínea
Igreja Exército
Estado Judiciário (advogados) Mercado (eng e cont) Saúde (med e 13 profis) Igreja Braço armado
Estado Judiciário (advogados) Mercado (eng e cont) Saúde (med e 13 profis) Igreja Braço armado Imprensa (quarto poder/
sociedade do espetáculo)
Manifestações de rua
Cultura Ignorância/ senso comum (“Idade das
Trevas”)
Conhecimento científico (“O novo espírito científico”)
Ambivalência (“Terceira margem do rio”)
Moral ReligiosaComunidade- Solidariedade- Justiça Social-
Pecado- Conversão (violência
colonialismo)
CientíficaSolidariedade- Justiça Social- Controle-
(pecado, crime, doença e consumo)
Mercado (corporações) Sociedade Civil (redes de
relações)
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
FEUDALISMO MODERNIDADE
PÓS-MODERNIDA
DE
Política Direito sanguíneo
-Monarquia
Direito civil- Democracia
Direitos humanos- Democ.
radical- Invisibilidade- Hipervisibilida
de
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
FEUDALISMO MODERNIDADE
PÓS-MODERNIDAD
EEconomia Relação de
servidão - manufatura - artesanato
Relação de assalariamento
- linha de produção
-obsolescência programada
Reestruturação produtiva - robótica
- precarização direitos
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
FEUDALISMO MODERNIDADE PÓS-MODERNIDADE
Instituições Fundamenta
is
Família consanguínea
Igreja Exército
Estado Judiciário (adv) Mercado (eng e
cont) Escola
(professores) Saúde (med -
profis) Igreja Braço armado
Estado Judiciário (adv) Mercado (eng e
cont) Saúde (med - profis) Escola Igreja Braço armado Imprensa (quarto
poder/ sociedade do espetáculo)
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
– Administração da coisa pública
– Disputas relativas a terras e propriedades privadas
– Questões empregatícias e contratuais
Advogados
– Desenvolvimento de técnicas contábeis para os negócios públicos e privados
– Manutenção das contas e realização de cobranças
l Contabilistas
– Construção de soluções (engenhocas) para as novas formas de produção em série
– Construção de novos produtos (mercadorias)
Engenheiros
– Reprodução da moral (do Estado) e cívica (da ética do cidadão)
– Diferentes pedagogias e quase todas disciplinadoras e coercitivas
Professores
– Garantir que os indivíduos não adoeçam e que os adoecidos reestabeleçam-se prontamente
– Garantir que o doente (desviante) seja trazido às suas funções sociais (normalidade)
– Garantir permanente vigilância e punição para manter a ordem e o progresso
Médicos (posteriormente 14 profissões do campo da saúde)
FEUDALISMO MODERNIDADE PÓS-MODERNIDA
DE
Cultura Ignorância/ senso
comum “Idade das
Trevas”
Conhecimento científico
“O novo espírito científico”
Ambivalência
“Terceira margem do rio”
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mito. Editora Palas Athena: São Paulo, 1990.
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Paraíso Terra
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Normal Patológico
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
PROCESSO
“Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para. estarrecer de todo a gente. Aquilo que não havia, acontecia. Os parentes, vizinhos e conhecidos nossos, se reuniram, tomaram juntamente conselho”... (Guimarães Rosa, Primeiras Estórias, 1962)
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
A TERCEIRA MARGEM DO
RIO
Mesmo apontando hora um, hora outro, dos polos deste par de opostos, o foco é o processo como “terceiro espaço” de enunciações, que acompanha a “assimilação de contrários” e pressagia a formação de uma cultura interacional. Deve-se lembrar que o “inter” é o fio cortante da tradução e da negociação, o entre-lugar, o terceiro espaço, que permite evitar a política da polaridade e emergir como os outros de nós mesmos. (Bhabha, Homi K. O local da cultura. Belo horizonte: Ed. UFMG; 2003.)
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
AMBIVALÊNCIA
A negação do processo e da ambivalência faz muitos profissionais pertencerem a um campo do conhecimento sem existirem em seu núcleo estrutural e ocupacional.
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Na perspectiva pós-colonial de Bhabha a ambivalência é um exercício de mímica, que, muitas vezes, corre o risco de se perder no arremedo alienado e inoperante.
A mímica emerge como a representação de uma diferença que é ela mesmaum processo de recusa, sendo o signo de uma articulação dupla, uma estratégia complexa de reforma do inapropriado, onde o excesso ou deslocamento produzido pela ambivalência da mímica (quase o mesmo, mas não exatamente) não apenas rompe o discurso, mas se transforma em uma incerteza que fixa o sujeito colonizado como umapresença parcial, incompleta e virtual. (“síndrome do impostor”)
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
FEUDALISMO MODERNIDADE PÓS-MODERNIDADE
Moral* Religiosa
Comunidade Solidariedade Justiça Social
PecadoConversão (violência
colonialismo)
Científica
Solidariedade Justiça Social
Controle (pecado, crime, doença e
consumo)
Mercado Corporações
X
Sociedade Civil redes de relações
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
MoralSegundo o site http://www.significados.com.br/moral/ “Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. O termo tem origem no Latim “morales” cujo significado é “relativo aos costumes”.
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Moral
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas. Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia. A moral orienta o comportamento do homem diante das normas instituídas pela sociedade ou por determinado grupo social.
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Moral
Diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivíduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social. Na literatura, particularmente na literatura infantil, a moral se resume a uma conclusão da história narrada cujo objetivo é transmitir valores morais (certo e errado, bom e mau, bem ou mal, etc.) que possam ser aplicados nas relações sociais”.
CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CAMPO DA SAÚDE
Referências Bibliográficas
Galahardi, Wania Maria Papile; BARROS, Nelson Filice de e LEITE-MOR, Ana Cláudia Moraes Barros. O conhecimento de gestores municipais de saúde sobre a Política Nacional de Prática Integrativa e Complementar e sua influência para a oferta de homeopatia no Sistema Único de Saúde local. Ciênc. saúde coletiva. 2013, vol.18, n.1, pp. 213-220
LUZ, M. T. Racionalidades Médicas e Terapêuticas Alternativas. In: CAMARGO Jr., K. R. de Racionalidades Médicas: A Medicina Ocidental Contemporânea, Série Estudos em Saúde Coletiva – Rio de Janeiro: UERJ/Instituto de Medicina Social, 1993. p. 01 – 32.
LUZ, M. T. A arte de curar versus a ciência das doenças : história social da homeopatia no Brasil- São Paulo : Dynamis Editorial, 1996. p. 332.
LUZ, M. T. Medicina e racionalidades médicas: estudo comparativo da medicina ocidental, contemporânea, homeopática, tradicional chinesa e ayurvédica. In: CANESQUI, A. M. Ciências Sociais e Saúde para o Ensino Médico, São Paulo: Editora Hucitec, 2000. p. 181-200.
Referências BibliográficasNASCIMENTO, Marilene Cabral do; BARROS, Nelson Filice de; NOGUEIRA, Maria Inês e LUZ, Madel Therezinha. A categoria racionalidade médica e uma nova epistemologia em saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2013, vol.18, n.12 [citado 2013-12-10], pp. 3595-3604
SANTOS, Melissa Costa e TESSER, Charles Dalcanale. Um método para a implantação e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2012, vol.17, n.11, pp. 3011-3024.
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Coordenadoria da Práticas Integrativas e Complementares. (CPIC/SAS-SES-MG). Orientação para gestores para implantação das Práticas Integrativas e Complementares. Outubro, 2013.
World Health Organization (WHO). Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005. Geneva: WHO; 2002.