capital de giro – parte 1 prof. amaury rios [email protected]
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CAPITAL DE GIRO – Parte 1
Prof. Amaury [email protected]
Ementa
Capital de Giro
Administração de Recebimentos e Pagamentos
Administração de Estoques
Administração das Disponibilidades
Administração de Contas a Receber
Orçamento e Projeções de Caixa
Planejamento de Caixa
A visão abrangente propiciada pelo Orçamento de Caixa permite que, em tempo hábil, sejam tomadas decisões necessárias para acertar os descompassos previstos para os fluxos de numerário.
Portanto, é um instrumento que demonstra os fluxos de entrada e saída projetada de caixa, usado para estimar sua necessidade de caixa no curto prazo.
Orçamento e Projeções de Caixa
Recebimentos de Caixa Todos os itens sobre os quais a empresa recebe
entradas de caixa durante um dado período.
Exemplo: Uma indústria está desenvolvendo um orçamento de caixa
para outubro, novembro e dezembro.
As vendas foram de R$ 100 mil em agosto e de R$ 200 mil em setembro.
Foram previstas vendas de R$ 400 mil, R$300 mil e R$200 mil para out, nov e dez, respectivamente.
Tradicionalmente, 20% das vendas têm sido à vista, 50% têm gerado duplicatas cobradas após 1 mês e as 30% restantes têm gerado duplicatas cobradas após 2 meses.
Em dezembro a empresa receberá dividendos de R$ 30 mil de ações.
Recebimentos de Caixa
Portanto total de recebimentos em outubro, novembro e dezembro são, respectivamente:
R$ 210, R$ 320 e R$ 340 mil.
Pagamentos de Caixa São todos os desembolsos efetuados pela empresa
durante um dado período financeiro.
Exemplo: Uma empresa reuniu os seguintes dados necessários ao
preparo de uma programação de pagamentos para os meses de out, nov e dez:
Compras: 70% vendas, sendo 10% á vista, 70% mês seguinte à compra, e 20% após 2 meses. (vendas R$ 400, R$ 300 e R$ 200 mil em out, nov e dez respectivamente)
Pagamento de aluguéis: R$5 mil mensalmente. Ordenados e salários: 10% de suas vendas mensais + fixo de R$ 8
mil Impostos: R$ 25 mil em dez Aquisição equipamentos: R$ 130 mil por uma máquina nova em
nov Juros: 10 mil em dez Dividendos em R$: R$20 mil pagos em out Pagamento empréstimos: R$ 20 mil em dez
Pagamentos de Caixa
Portanto total de pagamentos em outubro, novembro e dezembro são, respectivamente:
R$ 213, R$ 418 e R$ 305 mil.
Orçamento de Caixa
Para finalizar o orçamento de caixa, é necessário analisar os pagamentos e recebimentos definidos anteriormente. Também devem ser considerados:
Fluxo Líquido de Caixa
Saldo Final de Caixa
Financiamento Total Necessário
Saldo Excedente de Caixa
Saldo Mínimo de Caixa
Orçamento de Caixa
Fluxo Líquido de Caixa
É a diferença matemática entre os recebimentos e pagamentos.
Orçamento de Caixa
Saldo Final de Caixa
É a soma do saldo inicial de caixa com o fluxo de caixa líquido de um dado período.
Orçamento de Caixa
Financiamento Total Necessário
É o total de recursos necessários, caso o saldo final de caixa seja menor que o saldo mínimo de caixa.
Orçamento de Caixa
Saldo Excedente de Caixa
São os montantes excedentes disponíveis para aplicações, se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo de caixa.
Orçamento de Caixa
Saldo Mínimo de Caixa
É estipulado pela empresa para garantir eventuais imprevistos..
Orçamento de Caixa
Considerando o exemplo anterior, e um saldo inicial de caixa de $50 mil em out, e saldo mínimo de R$ 25 mil, resulta em:
Saldo excedente de caixa em out em R$ 22 mil.
Financiamento necessário de R$ 76 e R$ 41 mil respectivamente em nov e dez.
Um componente do ciclo de conversão de caixa é o prazo médio de recebimento, que vem a ser o tempo médio entre uma venda a prazo e a efetiva disponibilidade de fundos, com pagamento à empresa.
O prazo médio de recebimento possui 2 componentes:
O primeiro é o tempo entre a venda e o envio do pagamento pelo cliente;
o segundo é o tempo de envio do pagamento e a disponibilidade dos fundo recebidos na conta bancária da empresa.
Administração de Contas a Receber
Conta a Receber
A primeira parte do prazo médio de recebimento envolve a administração do crédito oferecido aos clientes;
a segunda implica a cobrança e o processamento dos pagamentos.
O objetivo da administração de contas a receber consiste em dispor de contas com a maior rapidez possível sem perder vendas com a adoção de técnicas de cobrança muito agressivas.
Conta a Receber
A consecução desse objetivo abrange 3 tópicos:
Seleção e Padrões de Crédito
Desconto por pagamento rápido
Monitoramento de Crédito
Seleção e Padrões de Crédito
Envolve a aplicação de técnicas para determinar se os clientes que merecem receber crédito.
Este processo inclui a avaliação da qualidade do clientes, do ponto de vista do risco de crédito, e sua comparação aos padrões de crédito da empresa, ou seja, os requisitos mínimos para conceder crédito a um cliente.
Seleção e Padrões de Crédito Uma técnica conhecida de seleção consiste nos 5 Cs
do crédito, que oferecem um esquema de referência para análise de crédito mais aprofundadas. Por causa do tempo e custos envolvidos, esse método é usado para pedidos de crédito de valor monetário elevado. Os 5 C’s de Crédito são:
Caráter
Capacidade Capital
Colateral
Condições
Os 5 C’s de Crédito Caráter: o histórico do cliente em termos de cumprimento das
obrigações.
Capacidade: capacidade de pagamento do crédito solicitado pelo cliente, avaliada com base em uma análise das demonstrações financeiras , com ênfase nos fluxos de caixa disponíveis para o pagamento de dívidas.
Capital: volume de dívidas do cliente em comparação com o capital próprio.
Colateral (garantia): o volume de ativos que o cliente tem à disposição para usar como garantia de crédito.
Condições: condições econômicas gerais e setoriais correntes e quaisquer condições especiais vinculadas a uma transação específica.
Os 5 C’s de Crédito
A análise por meio dos 5 Cs do crédito não produz uma decisão específica de aceitação ou rejeição e, portanto, seu uso requer a intervenção de um analista experimentado no estudo de pedidos e em decisões de concessão de crédito.
A aplicação deste enfoque tende a garantir que os clientes da empresa paguem seus débitos, sem que sejam pressionados, dentro do prazo de crédito estabelecido.
Alteração dos Padrões de Crédito
A empresa considerará, às vezes, alguma mudança em seus padrões de crédito para elevar seus retornos e criar mais valor para seus proprietários.
Para determinar se deve relaxar seus padrões de crédito, a empresa precisa calcular seu efeito sobre a contribuição das vendas adicionais a seu lucro, o custo do investimento marginal em contas a receber e o das perdas marginais com clientes.
Exemplo 1 Uma empresa fabricante de ferramentas de moldagem,
atualmente está vendendo um produto por R$ 10 a unidade. As vendas (todas a prazo) no último ano foram de 60 mil unidades. O custo variável por unidade é de R$ 6. Os custos fixos totais da empresa são de R$ 120.000.
A empresa está considerando a possibilidade de relaxar os padrões de crédito, esperando com isso os seguintes resultados:
Aumento de 5% das unidades vendidas para 63.000; Aumento dos prazos médio de recebimento de 30 dias (seu
nível atual) para 45 dias; Aumento de perdas com clientes de 1% das vendas (o nível
atual) para 2%.
O retorno exigido pela empresa em investimentos com mesmo risco, ou seja, o custo de oportunidade de recursos aplicados em contas a receber, é igual a 15%.
Desconto por pagamento rápido A inclusão de um desconto por pagamento rápido nos
prazos de crédito é uma maneira bastante comum de atingir a meta de acelerar os recebimentos sem exercer pressão sobre os clientes. Esse desconto funciona como um incentivo aos clientes para pagarem mais depressa.
Ao acelerar os recebimentos, o desconto reduz o investimento em contas a receber (que é o objetivo).
As empresas que consideram a possibilidade de oferecer desconto por pagamento rápido devem fazer uma análise benefício-custo para determinar se essa iniciativa é rentável.
Exemplo 2 Uma empresa fabricante de tornos mecânicos está pretendendo
introduzir um desconto financeiro de 2% para pagamento à vista. O atual período médio de cobrança é de 30 dias., as vendas a crédito são de 60.000 unidades, o preço de venda unitário é de R$ 10 e o custo variável por unidade é de R$ 6. A empresa espera que, com a introdução do desconto financeiro, 60% de suas vendas passarão a ser feitas com desconto e as vendas aumentarão 5%. O período médio de cobrança deve cair para 15 dias. Espera-se que a perda com incobráveis caia do nível atual de 1% para 0,5% das vendas. O retorno exigido pela empresa sobre investimentos de igual risco é de 15%.
Para determinar se a empresa deve ou não conceder o desconto financeiro, devemos calcular a margem de contribuição adicional aos lucros, o custo o investimento marginal em duplicatas a receber, o custo marginal dos devedores incobráveis e o custo do desconto financeiro. Portanto, o lucro ou prejuízo proveniente da análise destes cálculos, definirá se a empresa deve ou não implementar um desconto.
Exercício 1: Duplicatas a Receber-flexibilização dos padrões de crédito Uma empresa fabricante de papel higiênico está atualmente
vendendo um pacote por R$ 30. As vendas (todas à crédito) do ano mais recente foram de 200.000 unidades. O custo variável unitário é R$ 17 e o custo fixo total é de R$ 300.000.
A empresa está pretendendo flexibilizar os padrões de crédito e espera-se que esta medida acarrete um acréscimo de 3% nas vendas, um aumento do período médio de cobrança de 30 para 50 dias, e um aumento no nível anual de devedores incobráveis de 1% para 3% sobre as vendas. O retorno exigido pela empresa sobre os investimentos de igual risco, o qual corresponde ao custo de oportunidade do comprometimento de fundos com as duplicatas a receber, é de 20%.
Calcule: Contribuição adicional aos lucros. Custo do investimento marginal em duplicatas a receber. Custo com devedores Incobráveis.Qual seria sua decisão? A empresa deve flexibilizar seus padrões de
crédito? Faça uma análise.
Resolução Exercício 01 (Flexibilização dos Padrões de Crédito)
1. Contribuição Adicional aos LucrosMargem Unitária = R$ 30,00 – R$ 17,00 = R$ 13,00Volume Adicional = (3% x 200.000) x R$ 13,00 = R$ 78.000,00 (+)
2. Custo do Investimento Marginal em Duplicatas à Receber2.1. Giro das Duplicatas à Receber = 360/PMCAtual = 360/30 = 12Proposto = 360/50 = 7,20
2.2. Investimento Marginal em Duplicatas à Receber = Custo Variável Total / Giro das Duplicatas
Atual = (R$ 17,00 x 200.000) / 12 = R$ 283.333,33Proposto = (R$ 17,00 X 206.000) / 7,2 = 486.388,89Variação = R$ 203.055,56 (-)
Cont. Resolução Exercício 012.3. Ganho “propriamente dito”20% x R$ 203.055,56 (-) = R$ 40.611,11 (-)
3. Custo com Devedores IncobráveisAtual = (1% x 200.000) x R$ 30,00 = R$ 60.000,00 Proposto = (3% x 206.000) x R$ 30,00 = R$ 185.400,00Variação = R$ 60.000,00 – 185.400,00 = R$ 125.400,00 (-)
ANÁLISE FINAL+ R$ 78.000,00- R$ 40.611,11- R$125.400,00
- R$ 88.011,11
Exercício 2: Desconto Financeiro - Alterações condições de Crédito Uma empresa fabricante de materiais plásticos está pretendendo
introduzir um desconto financeiro de 3% para pagamento à vista. O atual período médio de cobrança é 30 dias, as vendas a crédito montam em 100.000 unidades, o preço de venda é R$ 8 e o custo variável por unidade é de R$ 5.
A empresa espera que, com a introdução do desconto financeiro, 70% de suas vendas passarão a ser feitas com desconto e as vendas aumentarão em 6%. O período médio de cobrança deve cair para 10 dias. Espera-se que a perda com incobráveis caia do nível atual de 1% para 0,5% das vendas. O retorno exigido pela empresa sobre investimentos de igual risco está em 13% ao ano.
Calcule: Contribuição adicional aos lucros. Custo do investimento marginal em duplicatas a receber. Custo com Devedores Incobráveis. Custo do Desconto financeiroQual seria sua decisão? A empresa deve dar o desconto financeiro?
Faça uma análise
Resolução Exercício 02 (Desconto Financeiro)
1. Contribuição Adicional aos LucrosMargem Unitária = R$ 8,00 – R$ 5,00 = R$ 3,00Volume Adicional = (6% x 100.000) x R$ 3,00 = R$ 18.000,00 (+)
2. Custo do Investimento Marginal em Duplicatas à Receber2.1. Giro das Duplicatas à Receber = 360/PMCAtual = 360/30 = 12Proposto = 360/10 = 36
2.2. Investimento Marginal em Duplicatas à Receber = Custo Variável Total / Giro das Duplicatas
Atual = (R$ 5,00 x 100.000) / 12 = R$ 41.666,67Proposto = (R$ 5,00 X 106.000) / 36 = R$ 14.722,22Variação = R$ 26.944,45 (+)
Cont. Resolução Exercício 022.3. Ganho “propriamente dito”13% x R$ 26.944,45 (+) = R$ 3.502,78 (+)
3. Custo com Devedores IncobráveisAtual = (1% x 100.000) x R$ 8,00 = R$ 8.000,00 Proposto = (0,5 % x 106.000) x R$ 8,00 = R$ 4.240,00Variação = R$ 6.000,00 – 4.240,00 = R$ 3.760,00 (+)
4. Custo do Desconto Financeiro[ (3% x 106.000) x R$ 8,00 ] x 70% = R$ 17.808,00 (-)
ANÁLISE FINAL+ R$ 18.000,00+ R$ 3.502,78+ R$ 3.760,00- R$ 17.808,00+ R$ 7.454,78
Monitoramento de Crédito Trata-se de uma revisão contínua das contas a
receber para verificar se os clientes estão pagando de acordo com os prazos de crédito estabelecidos.
Algumas técnicas para isto são:
Análise do Prazo médio de recebimento: Contas a receber/ Vendas médias por dia.
De cobrança: Cartas Telefonemas Visitas pessoais Agências de cobrança Ação judicial
As disponibilidades correspondem ao numerário mantido em caixa, os saldos bancários de livre movimentação e as aplicações financeiras de liquidez imediata.
Se as disponibilidades forem mantidas em níveis muito baixos, haverá o comprometimento da capacidade de solvência da empresa. Por outro lado, o excesso de disponibilidades prejudica a rentabilidade.
A administração das disponibilidades buscará um equilíbrio entre tais extremos, mas esta não é uma tarefa fácil devido à dinâmica dos descompassos dos fluxos dos pagamentos e recebimentos.
Administração das Disponibilidades
Manutenção das Disponibilidades
Atender aos pagamentos programados para o curso normal das atividades
Formar uma reserva de segurança para enfrentar eventos imprevistos
Cheques emitidos pela empresa ainda não descontados ou depositados pelos favorecidos em suas contas bancárias
Existência entre defasagem entre o momento em que um crédito é lançado pelo banco na conta da empresa e os dias que ela toma conhecimento disto através do aviso de lançamento.
Motivos:
Manutenção das Disponibilidades
Administração de Fundos Ociosos
APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Os títulos negociáveis são instrumentos de mercado monetário que rendem juros e podem ser facilmente realizados. Trata-se de aplicações de curto prazo incluídas nos ativos líquidos da empresa, que os utiliza para obter algum rendimento sobre fundos temporariamente ociosos.
Manutenção das Disponibilidades
Exemplos de Aplicações em Títulos Negociáveis
RENDA FIXA CDB (Certificado de depósito bancário) Fundos de Renda Fixa (DI, pré, etc) Títulos da dívida Pública (NTN, LFT)
RENDA VARIÁVEL Ações Ouro Fundos de Renda Variável
Fluxo de caixa:
Permite controle das receitas e gastos da empresa.
identifica possíveis sobras ou faltas de recursos financeiros na empresa.
Planejamento de Caixa
Manutenção das Disponibilidades Administração de Fundos Ociosos
APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Os títulos negociáveis são instrumentos de mercado monetário que rendem juros e podem ser facilmente realizados.
Trata-se de aplicações de curto prazo incluídas nos ativos líquidos da empresa, que os utiliza para obter algum rendimento sobre fundos temporariamente ociosos.
Manutenção das Disponibilidades
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
RENDA FIXACDB (Certificado de depósito bancário)Fundos de Renda Fixa (DI, pré, etc)Títulos da dívida Pública (NTN, LFT)
RENDA VARIÁVELAçõesOuroFundos de Renda Variável
Fluxo de Caixa
É dividido em:
Fluxo Operacional: relacionado ao processo operacional de produção ou venda.
Fluxo de Investimentos: relacionados com a compra e venda de ativos permanentes.
Fluxo de Financiamentos: relacionado com as operações financeiras da empresa.
Métodos do Fluxo de Caixa
Método Direto: as entradas e saídas de caixa são lançadas de forma direta em sua devida conta, no momento em que ocorrem.
Método Indireto: construído a partir das demonstrações financeiras, evidencia as razões para a mudança de saldo da conta caixa de um período para outro.
Exemplo : Fluxo de caixa direto mensal
A empresa começou o período com saldo inicial de caixa de R$ 800,00.
A receita de vendas de cada mês foi de R$ 2.000,00.
No primeiro mês foram pagos R$ 500,00 de despesas operacionais, R$ 250,00 de prestação de empréstimo e R$ 800,00 de salários.
No segundo mês a empresa pagou R$ 250,00 de prestação de empréstimo, R$ 100,00 de impostos e R$ 650,00 na compra de equipamentos.
Fluxo de Caixa Direto
1 2 Total1) SALDO INICIAL DE CAIXA 800
2) Fluxo operacional Vendas 2.000 2.000
Despesas operacionais (500)
Salários (800)
Impostos (100)
3) Fluxo de investimentos Equipamentos (650)
4) Fluxo de financiamento
Empréstimos (250) (250)
5) Total de entradas de caixa
6) Total de saídas de caixa7) SALDO FINAL DE CAIXA
Fluxo de Caixa IndiretoExemplo: Fluxo de caixa indireto, a partir do BP.
ATIVO 2004 2005 PASSIVO 2004 2005
Circulante 12.000 15.000 Circulante 6.000 7.000
Caixa 1.000 4.000 Fornecedores 6.000 6.800
Clientes 6.000 7.000 Impostos --- 200
Estoques 5.000 4.000 Realizável LP 7.000 8.000
Permanente 11.000 13.000 Financiamento 7.000 8.000
Terrenos 4.000 3.000 Patr. Líquido 10.000 13.000
Instalações 5.000 10.000 Capital Social 10.000 10.000
Diferido 2.000 --- Lucros --- 3.000
Total Ativo 23.000 28.000 Total Passivo 23.000 28.000
Fluxo de Caixa IndiretoExemplo: Fluxo de caixa indireto, a partir do BP.
ATIVO 2004 2005 PASSIVO 2004 2005
Circulante 12.000 15.000 Circulante 6.000 7.000
Caixa 1.000 4.000 Fornecedores 6.000 6.800 800
Clientes 6.000 7.000 1.000 Impostos --- 200 200
Estoques 5.000 4.000 - 1.000 Realizável LP 7.000 8.000
Permanente 11.000 13.000 Financiamento 7.000 8.000 1.000
Terrenos 4.000 3.000 - 1.000 Patr. Líquido 10.000 13.000
Instalações 5.000 10.000 5.000 Capital Social 10.000 10.000 ---
Diferido 2.000 --- - 2.000 Lucros --- 3.000 3.000
Total Ativo 23.000 28.000 Total Passivo 23.000 28.000
SALDO INICIAL DE CAIXA
FLUXO OPERACIONAL
Clientes
Estoque/ fornecedor
Impostos
FLUXO DE INVESTIMENTOS
Terrenos
Instalações
Diferido
FLUXO DE FINANCIAMENTOS
Financiamento
Capital social/ lucro
TOTAL DAS ENTRADAS
TOTAL DAS SAÍDAS
SALDO FINAL DE CAIXA
SALDO INICIAL DE CAIXA 1.000
FLUXO OPERACIONAL
Clientes
Estoque/ fornecedor
Impostos
FLUXO DE INVESTIMENTOS
Terrenos
Instalações
Diferido
FLUXO DE FINANCIAMENTOS
Financiamento
Capital social/ lucro
TOTAL DAS ENTRADAS
TOTAL DAS SAÍDAS
SALDO FINAL DE CAIXA 4.000
Montagem e Análise do Fluxo de Caixa
Demonstração do Fluxo de Caixa do Exercício
Objetivo da Análise do Fluxo de Caixa do Exercício
Avaliação das estratégias de investimentos e financiamentos da empresa no exercício
Informações extraídas sobre as empresas
Geração de Fluxo de Caixa Operacionais
Capacidade de cobertura de imobilizações
Capacidade de cobertura de despesas financeiras
Capacidade de cobertura de dividendos
Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa do Exercício
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado Líquido do Período Depreciação Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e ImpostosB . FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS Ativo PermanenteC . FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS Bancos (Curto e Longo Prazo) Integralização de Capital DividendosD . = FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO EXERCÍCIOE . + SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIOF . = SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO
VARIAÇÃO DAS CONTAS DO BALANÇO
EXEMPLO : AUMENTO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
CONTAS DO ATIVO2000 2001 NO FCX
Estoques80 110 -30
Imobilizado250 340 -90
CONTAS DO PASSIVO2000 2001 NO FCX
Fornecedores 90 130 + 40
Emprést. Bancários 40 70 + 30
VARIAÇÃO DAS CONTAS DO BALANÇO
EXEMPLO : REDUÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
CONTAS DO ATIVO 2000 2001 NO FCX
Duplicatas a Receber 120 100 + 20
Estoques 80 30 + 50
Imobilizado 250 210 + 40
CONTAS DO PASSIVO 2000 2001 NO FCX
Fornecedores 90 80 -10
Funcionários 50 45 -5
Emprés. Bancários 40 0 - 40
ÍNDICES FINANCEIROS
COBERTURA DE INVESTIMENTOS ( CI )
Mostra a capacidade da empresa gerar fluxos de caixa operacionais para cobrir despesas com a aquisição de ativos fixos.
CI = FLUXO OPERACIONAL DE CAIXA : VAR. DOS INVESTIMENTOS (Ativo Fixo)
EXEMPLO : 12/X1 12/X2 SITUAÇÃO TÉCNICA
Cobertura de investimentos 0,70 1,40 * Favorável
Para cada $1 de desembolso em novas imobilizações, a Empresa gera Fluxo de Caixa Operacional de $1,40.
COBERTURA DE JUROS (CJ)
Mostra a capacidade de geração de Fluxo de Caixa Operacional para amortizar despesas financeiras.
CJ = FLUXO OPERACIONAL DE CAIXA : DESPESAS FINANCEIRAS
EXEMPLO: 12/X1 12/X2 SITUAÇÃO TÉCNICA
Cobertura de juros 0,80 1,50* Favorável
Para cada $1 desembolsado em despesas financeiras, a Empresa gera um Fluxo de Caixa Operacional de $ 1,50
ÍNDICES FINANCEIROS
COBERTURA DE DIVIDENDOS (CD)
Mostra a capacidade de geração de Fluxo de Caixa Operacional para amortizar os dividendos declarados.
CD = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL : DIVIDENDOS
EXEMPLO: 12/X1 12/X2 SITUAÇÃO TÉCNICA
Cobertura de dividendos 1,12 1,34* Favorável
Para cada $1 desembolsado em dividendos, a Empresa gera um Fluxo de Caixa Operacional de $ 1,34
ÍNDICES FINANCEIROS
MONTAGEM DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXAEXEMPLO 1 – INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA S.A.
Em R$ MM X 1 X 2 Var. Em R$ MM X 1 X 2 Var.
ATIVO CIRCULANTE 1.004 1.223 PASSIVO CIRCULANTE 483 620
Disponibilidades 339 431 Fornecedores 270 382 112
Dupls. a receber 365 503 -138 Bancos 99 79 -20
Estoques 300 289 11 Salários e impostos 114 159 45
REAL. L. PRAZO 0 0 EXIG. L. PRAZO (BANCOS) 957 1.023 56
PERMANENTE 2.266 2.374 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.820 1.954
Imobilizado Bruto 4.322 4.669 -347 Capital + Reservas 808 819 11
Depreciação (2.056) (2.295) 239 Resultados Acumulados 1.012 1.135
ATIVO TOTAL 3.270 3.597 PASSIVO + PL 3.270 3.597
PAGAMENTO DE DIVIDENDOSSaldo Inicial da conta de Resultados Acumulados 1.012 1.243+ Resultado líquido do Período 231- Saldo Final da conta de Resultados Acumulados 1.135= Pagamento de dividendos 108
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 2.567 3.074(-) Custo de Produção 1.711 2.088= LUCRO BRUTO 856 986(-) Despesas Administrativas 222 229(-) Despesas com Vendas 108 100(-) Depreciação 223 239= LUCRO OPERACIONAL 303 418(-) Despesas Financeiras 91 93= LUCRO ANTES DO I.R. 64 94(-) I.R. 64 94= LUCRO LÍQUIDO 148 231
RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 500. Resultado líquido do período 231
. Depreciação 239
. Duplicatas a Receber (138)
. Estoques 11
. Fornecedores 112
. Salários e Impostos 45
B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (347). Imobilizado Bruto (347)
C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS (61). Bancos Curto Prazo (20)
. Bancos Longo Prazo 56
. Integralização de Capital 11
. Pagamento de Dividendos (108)
D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO 92E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 339F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 431
ÍNDICES
X 1 X 2 AVALIAÇÃO
1 – LIQUIDEZ CORRENTE 2,08 1,97 F
2 – ENDIVIDAMENTO 53,13% 84,08% F
3 – MARGEM OPERACIONAL 11,8% 13,6 % F
4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 1,05 1,44 F
5 – COBERTURA DE JUROS 3,70 5,38 F
6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS 2,19 4,63 F
F = FAVORÁVEL
D = DESFAVORÁVEL
EXEMPLO 02 – EMPRESA S/A
Em R$ MM X 1 X 2 Var. Em R$ MM X 1 X 2 Var.
ATIVO CIRCULANTE 113 148 PASSIVO CIRCULANTE 83 91
Disponibilidades 25 57 Fornecedores 48 60 12
Dupls. a receber 32 31 1 Bancos 4 5 1
Estoques 56 60 -4 Salários e impostos 8 10 2
Outros 0 0 Impostos e Contrib. 23 16 -7
REAL. L. PRAZO 16 8 EXIG. L. PRAZO 3 1
Depósitos Judiciais 16 8 8 Inp.Renda Diferido 3 1 -2
PERMANENTE 32 34 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 75 98
Imobilizado Bruto 32 34 --2 Capital + Reservas 61 68 7
Investimentos 0 0 Resultados Acumulados 14 30
ATIVO TOTAL 161 190 PASSIVO + PL 161 190
PAGAMENTO DE DIVIDENDOSSaldo Inicial da conta de Resultados Acumulados + Resultado líquido do Período- Saldo Final da conta de Resultados Acumulados= Pagamento de dividendos
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12 MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 650 621(-) Custo de Produção 513 469= LUCRO BRUTO 137 152(-) Despesas Operacionais 107 109(-) Despesas com Vendas(-) Depreciação= LUCRO OPERACIONAL 30 43(-) Despesas Financeiras 4 8(+) Receitas Financeiras 6 10= LUCRO ANTES DO I.R. 32 45(-) I.R. 12 16= LUCRO LÍQUIDO 20 29
RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 33. Resultado líquido do período 29
. Depreciação
. Duplicatas a Receber 1
. Estoques -4
. Fornecedores 12
. Salários 2
. Impostos e Contribuições -7
B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS -2. Imobilizado Bruto -2
C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 1. Bancos Curto Prazo 1
. Bancos Longo Prazo
. Integralização de Capital 7
. Pagamento de Dividendos -13
. Outros (dif.Dep.Judiciais – dif. I.R. Diferido) 6
D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO 32E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 25F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 57
ÍNDICES
X 1 X 2 AVALIAÇÃO
1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,36 1,62 F
2 – ENDIVIDAMENTO 114,7% 93,9% F
3 – MARGEM OPERACIONAL 4,6% 6,9% F
4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 10,0 16,5 F
5 – COBERTURA DE JUROS 2,5 4,1 F
6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS 1,6 2,5 F
F = FAVORÁVEL
D = DESFAVORÁVEL
DROGARIA S.A
Em R$ MM X 1 X 2 Var. Em R$ MM X 1 X 2 Var.
ATIVO CIRCULANTE 138 133 PASSIVO CIRCULANTE 131 181
Disponibilidades 29 5 Fornecedores 58 74 16
Dupls. a receber 50 59 -.9 Bancos 57 87 30
Estoques 58 68 -10 Salários 12 14 2
Outros 1 1 Impostos e Contrib. 3 3
Outros 1 3 2
REAL. L. PRAZO 21 32 EXIG. L. PRAZO 110 101
Empresas Coligadas 21 32 -11 Bancos 110 101 -9
PERMANENTE 145 182 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 63 65
Imobilizado Bruto 145 182 --37 Capital + Reservas 51 51
Investimentos 0 0 Resultados Acumulados 12 14
ATIVO TOTAL 304 347 PASSIVO + PL 304 347
PAGAMENTO DE DIVIDENDOSSaldo Inicial da conta de Resultados Acumulados + Resultado líquido do Período- Saldo Final da conta de Resultados Acumulados= Pagamento de dividendos
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 326 398(-) Custo de Produção 108 158= LUCRO BRUTO 218 240(-) Despesas Operacionais 215 223(-) Despesas com Vendas(-) Depreciação= LUCRO OPERACIONAL 3 17(-) Despesas Financeiras 8 12(+) Receitas Financeiras 0 2= LUCRO ANTES DO I.R. (4) 2(-) I.R. 0 0= LUCRO LÍQUIDO (4) 2
RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1. Resultado líquido do período 2
. Depreciação
. Duplicatas a Receber -9
. Estoques -10
. Fornecedores 16
. Salários 2
. Impostos e Contribuições
B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS -37. Imobilizado Bruto -37
C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 12. Bancos Curto Prazo 30
. Bancos Longo Prazo -9
. Integralização de Capital
. Pagamento de Dividendos
. Outros/Empresas Coligadas -9D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO -24E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 29F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 5
ÍNDICES
X 1 X 2 AVALIAÇÃO
1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,05 0,7 D
2 – ENDIVIDAMENTO 382% 434% D
3 – MARGEM OPERACIONAL 0,92% 4,27% F
4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 0,10 0,03 D
5 – COBERTURA DE JUROS 0,09 0,08 D
6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS
F = FAVORÁVEL
D = DESFAVORÁVEL
Capital de Giro São os recursos que ficam circulando dentro da empresa
no curto prazo. Inclui:
Financiamentos Caixa Títulos negociáveis Duplicatas a receber Estoques
Influencia a liquidez e lucratividade da empresa.
Capital Circulante Líquido - CCL
Representa uma medida da folga financeira que a empresa apresenta para liquidar seus compromissos de curto prazo.
AC alto reduz o risco, mas também a lucratividade.
PC alto aumenta a lucratividade, mas aumenta o risco.
CCL = AC - PC
CCL – situações:
AACC
AAPP
RLRLPP
APAP
RLRLPP
ELELPP
PPLL
AACC PP
CCPPCC
ELELPP
PLPL
CCL positivo CCL negativo
CCL CCL
Estratégias de Adm. CCL
Estratégia Agressiva:
Financia suas necessidades sazonais com fundos de curto prazo, e as necessidades permanentes com fundos de longo prazo.
Estratégia Conservadora:
Financia todas as necessidades financeiras com recursos a longo prazo e uso de recursos a curto prazo apenas no caso de emergência.
Fontes de Financiamento
Se dividem em:
Fontes espontâneas: fornecedores, salários, impostos, contas a pagar.
Fontes não-espontâneas: financiamentos tomados deliberadamente (fontes não-
garantidas e garantidas).
Caixa e Títulos Negociáveis
Motivos para manter dinheiro em caixa:
Transação: contas normais a pagar.
Precaução: pagamentos inesperados.
Especulação: aproveitar oportunidades.
Administração de Caixa
É influenciada diretamente pelas atividades operacionais da empresa (compra e venda de mercadorias).
O desejável é obter um ciclo de caixa negativo, pois isso significa que a empresa recebe pelas vendas antes de pagar os fornecedores.
Ciclo de caixa: PME + PMR – PMP
Administração de Caixa
Como reduzir o ciclo de caixa de uma empresa:
Girar estoques tão rápido quanto possível;
Cobrar duplicatas a receber o mais cedo possível;
Retardar o pagamento das duplicatas tanto quanto possível
Duplicatas a Receber
Representam as vendas a prazo efetuadas pela empresa, as quais seguem padrões em função de seu impacto em:
Volume de vendas;
Investimentos em duplicatas;
Perdas com inadimplência.
Estoques
Constituem a base das operações empresariais, sendo que sua administração envolve diferentes áreas da empresa.
Impacto dos estoques nos custos:
Custo de capital Custo das instalações Custo dos serviços Riscos da estocagem
ÍNDICES DE ATIVIDADE
Esses índices relacionam elementos do Balanço Patrimonial e revelam quanto tempo, em média, tais elementos levam para serem transformados dentro do Ciclo Operacional;
Cálculo dos prazos médios de Recebimento de Clientes,
Pagamento de Fornecedores e Estocagem.
CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO
Compra Venda
Pagamento dos
Fornecedores
Recebimento dos
Clientes
Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro
EstoqueCMV
Revela o prazo médio de estocagem de mercadorias no período em análise, neste caso, 1 ano.
PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
Fórmula
Conceito
X 360 =
EstoqueCMV
Durante o período, em média, cada compra de mercadorias ficou parada no estoque 32 dias antes de ser vendida.
Fórmula
Interpretação
X 360 = 32
PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
Dup. ReceberReceita Bruta
Revela o prazo médio considerado desde a venda da mercadoria até o recebimento dos clientes no período analisado.
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTES (PMR)
Fórmula
Conceito
X 360
Dup. ReceberReceita Bruta
No exercício analisado, em média, o recebimento dos clientes foi com prazo de 63 dias.
Fórmula
Interpretação
X 360 = 63
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTES (PMR)
Fornecedor
Compras
Compreende o período médio considerado desde a compra da mercadoria até o seu pagamento ao fornecedor.
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES (PMP)
Fórmula
Conceito
X 360 =
FornecedorCompras
No exercício analisado, em média, o pagamento dos fornecedores foi com prazo de 50 dias.
Fórmula
Interpretação
X 360 = 50
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES (PMP)
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES - COMPRAS
Fórmula
CMV = Ei + C – Ef
Onde:CMV = Custo das Mercadorias VendidasC = ComprasEi = Estoque InicialEf = Estoque Final
CMV = Ei + C – Ef
Ei + C – Ef = CMVC = CMV - Ei + Ef
Índices do Ciclo Operacional
Ciclo Operacional:
Ciclo Financeiro
CO = PME + PMR
CF = CO – PMP
ADMINISTRAÇÃO DO CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO
Compra Venda
Pagamento dos Fornecedores
Recebimento dos
Clientes
Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro
PMF PMCPME 45
7040
CO = PME + PMC CO = 45 + 70 = 115 dias
CF = CO – PMF CF = 115 – 40 = 75 dias
RESUMO DOS ÍNDICES DE ATIVIDADE
Estocagem Quanto menor, melhor
Pagamento aos Fornecedores Quanto maior, melhor
Recebimento dos Clientes Quanto menor, melhor
Operacional Quanto menor, melhor
Financeiro Quanto menor, melhorCICLOS
PRAZOS MÉDIOS DE
BALANÇO PATRIMONIAL PARA CÁLCULO DOS ÍNDICES ATIVIDADE
31.12.X8 31.12.X9 31.12.X8 31.12.X9ATIVO 147.131 178.988 PASSIVO 147.131 178.988 Circulante 52.489 89.438 Circulante 25.927 33.842 Caixa 3.680 62.599 Fornecedores 22.350 16.520 Clientes 29.190 17.000 Salários a Pagar 2.369 1.216 Estoques 19.619 9.839 Impostos a Pagar 1.208 1.106 Realiz Longo Prazo 1.562 1.670 Empréstimos - 15.000 Valores a Receber LP 1.562 1.670 Exig. Longo Prazo 2.350 12.560 Permanente 93.080 87.880 Financiamentos 2.350 12.560 Investimento 62.000 62.000 Patrimônio Líquido 118.854 132.586 Imobilizado 36.280 36.280 Capital 106.702 106.702 (-) Depreciação (5.200) (10.400) Lucros Acumulados 12.152 25.884
Demonstrações padronizadas, publicadas
com notas explicativas, com assinatura do contador, com relatório da administração e
auditado por auditores independentes.
DRE 31.12.X8 31.12.X9
Receita Bruta 68.300 78.200 (-) Impostos 11.611 13.294 Receita Líquida 56.689 64.906 (-) CMV 37.565 43.010 Lucro Bruto 19.124 21.896
APLICAÇÃO DA FÓRMULA PARA CÁLCULO DO VALOR DAS COMPRAS
Ano X8C = CMV - Ei + Ef
C = 37.565 – 0 + 19.619C = 57.184,00
Ano X9C = CMV - Ei + Ef
C = 43.010 – 19.619 + 9.839C = 33.230,00
ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICESDE ATIVIDADE
Interpretação e Análise
PRAZO MÉDIO 31.12.X8 31.12.X9Estocagem 188 82Pagto aos Fornecedores 141 179Recebimento de Clientes 154 78Ciclo Operacional 342 161Ciclo Financeiro 201 -18
FÓRMULAS(Estoque / CMV) x 360
Prazo de Estocagem + Recebimento ClientesCiclo Operacional - Prazo de Pagamento
(Dup a Receber / Receita Bruta) x 360(Fornecedores / Compras) x 360
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Revela aspectos econômicos, por mensurar a capacidade de geração de resultados pela empresa;
A coleta dos dados é feita tanto no Balanço Patrimonial, quando na Demonstração do Resultado do Exercício.
Receita LíquidaAtivo Total
Evidencia a relação entre o Investimento e as Vendas.
GIRO DO ATIVO (GA)
Fórmula
Conceito
Receita LíquidaAtivo Total
Para cada R$ 1,00 investido no
ativo, foi vendido R$ 0,45, ou seja, as vendas líquidas correspondem a 45% do investimento.
Fórmula
Interpretação
= 0,45
GIRO DO ATIVO (GA)
Lucro LíquidoReceita Líquida
Revela a margem de lucratividade da empresa emrelação às vendas líquidas, ou seja, depois de deduzidostodas as despesas.
MARGEM LÍQUIDA (ML)
Fórmula
Conceito
Lucro LíquidoReceita Líquida
Para cada R$ 1,00 de receita líquida, a
empresa obteve um lucro líquido de R$ 0,10, ou 10%sobre a Receita Líquida.
Fórmula
Interpretação
= 0,10
MARGEM LÍQUIDA (ML)
Lucro Líquido
Total do Ativo
Indica o potencial de geração de lucros sobre o investimento total.
RETORNO SOBRE O ATIVO (RA)
Fórmula
Conceito
Lucro LíquidoTotal do Ativo
Para cada R$ 1,00 investido no Ativo, a empresa obteve de ganho R$ 0,04, ou seja, 4% sobre o investimento.
RETORNO SOBRE O ATIVO (RA)
Fórmula
Interpretação
= 0,04
Lucro LíquidoPatrimônio Líquido
Indica o retorno obtido sobre o investimento próprio
RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (RCP)
Fórmula
Conceito
=
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Para cada R$ 1,00 investido pelos sócios, a empresa obteve um retorno de R$ 0,20, ou seja, 20% de retorno sobre o capital próprio.
Fórmula
Interpretação
= 0,20
RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RESUMO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Giro do Ativo Quanto maior, melhor
Margem Líquida Quanto maior, melhor
Sobre o Ativo Quanto maior, melhor
Sobre o Capital Próprio Quanto maior, melhor
RETORNO (ganho)
MARGEM X
GIRO
BALANÇO PATRIMONIAL PARA CÁLCULO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE
31.12.X8 31.12.X9 31.12.X8 31.12.X9ATIVO 147.131 178.988 PASSIVO 147.131 178.988 Circulante 52.489 89.438 Circulante 25.927 33.842 Caixa 3.680 62.599 Fornecedores 22.350 16.520 Clientes 29.190 17.000 Salários a Pagar 2.369 1.216 Estoques 19.619 9.839 Impostos a Pagar 1.208 1.106 Realiz Longo Prazo 1.562 1.670 Empréstimos - 15.000 Valores a Receber LP 1.562 1.670 Exig. Longo Prazo 2.350 12.560 Permanente 93.080 87.880 Financiamentos 2.350 12.560 Investimento 62.000 62.000 Patrimônio Líquido 118.854 132.586 Imobilizado 36.280 36.280 Capital 106.702 106.702 (-) Depreciação (5.200) (10.400) Lucros Acumulados 12.152 25.884
Demonstrações padronizadas, publicadas com notas
explicativas, com assinatura do contador, com relatório da
administração e auditado por auditores independentes.
DRE 31.12.X8 31.12.X9Receita Bruta 68.300 78.200 (-) Impostos (11.611) (13.294) Receita Líquida 56.689 64.906 (-) CMV (37.565) (43.010) Lucro Bruto 19.124 21.896 (-) Desp Operacionais (6.972) (8.164) (=) Lucro Líquido 12.152 13.732
ANÁLISE ATRAVÉS DOS ÍNDICESDE RENTABILIDADE
Interpretação e Análise
RENTABILIDADE 31.12.X8 31.12.X9Giro do Ativo 0,385 0,363Margem Líquida 0,214 0,212Retorno sobre o Ativo 0,0826 0,0767Retorno s/ Capital Próprio 0,1022 0,1036 Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
FÓRMULASReceita Líquida / Ativo TotalLucro Líquido / Receita LíquidaLucro Líquido / Ativo Total
SIGLAS
CMV Custo das Mercadorias VendidasCPV Custo dos Produtos VendidosLL Lucro LíquidoCP Capital PróprioCT Capital de TerceirosCO Ciclo OperacionalCF Ciclo FinanceiroPME Prazo Médio de EstocagemPMC Prazo Médio de Clientes
(Recebimento)PMF Prazo Médio de Fornecedores
(Pagamento)
Planejamento de LucroPermite mostrar o efeito dos
planos da empresa sobre seus lucros.
Abordagens:Análise ambientalAnálise custo-volume-lucroDemonstrações Projetadas
Análise do Ambiente
Procura estabelecer relações entre o lucro da empresa e fatores ambientais externos.
Por meio de análises estatísticas é possível prever o comportamento do lucro em função da alterações nas variáveis independentes.
Análise custo-volume-lucroEvidencia o comportamento dos custos (fixos e variáveis) e das receitas em função do nível de atividade.
Essa análise preocupa-se diretamente com o efeito sobre os resultados de:
(1) alterações de custos;
(2) alterações do volume físico de vendas;
(3) alterações de preços de venda.
Elementos da Análise CVL Custo fixo: acontecem no período
independentemente do volume de produção ou do nível de atividade da empresa.
Custo variável: aumenta com o crescimento da produção ou diminui com a redução da produção.
Receita de vendas: obtida pela multiplicação do preço de venda e a quantidade de mercadorias vendidas.
Ponto de EquilíbrioNível de atividade onde lucro é igual a zero.Algebricamente, pode-se obter o PE da seguinte maneira:
Receita total = Gastos totaisPreço de Venda x Q = Gasto Fixo Total + (Gasto variável x Q)
(PV x Q) = GF + (GV x Q)(PV x Q) – (GV x Q) = GFQ (PV – GV) = GFQ = GF/ (PV – GV)
Ponto de Equilíbrio em Quantidade/ Valor
PEQ = Gasto Fixo Preço de Venda – Gasto Variável
Exemplo: Produção de bolos:Gastos: Ingredientes = R$7,00
Manutenção da cozinha = R$240,00Preço de Venda = R$15,00
a) Quantos bolos é preciso vender para começar a ter lucro?
PEQ = 240 = 30 bolos 15 – 7
PE$ = 30 * 15 = 450Receita Total = 450(-) Desp. Fixas = 240(-) Desp Var. (7 * 30 ) = 210Resultado = 0
b) Se for pretendido um lucro de R$ 300,00 por mês, quantos bolos terão que ser vendidos? PV x Q = GF + (GV x Q) + L(PV x Q) – (GV x Q) = GF + LQ (PV – GV) = GF + LQ = (GF + L)/ (PV – GV)
c) Se for pretendido um lucro de 20% sobre as vendas, qual o nível de atividade exigido?PV x Q = GF + (GV x Q) + 0,20 (PV x Q)0,8 (PV x Q) – (GV x Q) = GFQ (0,8PV – GV) = GFQ = GF/ (0,8PV – GV)
Q = 240 = 48 bolos (0,8x15) – 7
Q = 240 + 300 = 67,5 bolos 15 – 7
d) Qual será a receita e o lucro nesse ponto? R = PV x Q
L = 20% da receita
e) Se a Dona de Casa tem condições de vender 50 bolos e se mantiverem os mesmo custos, qual preço de venda unitário deverá proporcionar o lucro de R$300,00?Q = (GF + L)/ PV – GVPV – GV = (GF + L)/ QPV = [(GF + L)/ Q] + GV
PV = (240 + 300) + 7 = R$17,8 50
R = 15 x 48 = R$720,00
L = 720 x 0,20 = 144,00
Receita Total = 720(-) Desp. Fix = 240(-) Desp. Var.(7*48) =336 Resultado = 14420 % das vendas
Receita Total (17,8*50)=890(-) Desp. Fix = 240(-) Desp Var. (7*50)=350Resultado = 300
Demonstrações Projetadas As projeções se baseiam em
demonstrações passadas com o pressuposto de que as relações financeiras não se modificarão no próximo período.Exemplo: Em um dado ano, a empresa X teve receita de R$ 21.850,00 pela venda de 500 unidades a R$ 43,70 cada. No próximo ano, estima vender 600 unidades a R$45,00 cada. Qual o seu lucro projetado?
Ano 1 % ProjeçãoRECEITA BRUTA 21.850 119,77% ICMS (3.277) 15,00% Devoluções (330) 1,51%RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00% CMV (12.162) 66,66%LUCRO BRUTO 6.081 33,33% Despesas com vendas (1.200) 6,57% Despesas Administrativas (1.815) 9,95% Despesas Financeiras (560) 3,07%LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74% Despesas Não-operacionais (450) 2,46%LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,74%
Provisão para IR (310) 1,70%LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57%
Ano 1 % Projeção %RECEITA BRUTA 21.850 119,77 ICMS (3.277) 15,00 Devoluções (330) 1,51RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00 CMV (12.162) 66,66LUCRO BRUTO 6.081 33,33 Despesas com vendas (1.200) 6,57 Despesas Administrativas (1.815) 9,95 Despesas Financeiras (560) 3,07LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74 Despesas Não-operacionais (450) 2,46LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,17
Provisão para IR (310) 1,70LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57
Ano 1 % Projeção %RECEITA BRUTA 21.850 119,77 27.000 119,77 ICMS (3.277) 15,00 (4.050) 15,00 Devoluções (330) 1,51 (405) 1,51RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00 22.545 100,00 CMV (12.162) 66,66 (15.028) 66,66LUCRO BRUTO 6.081 33,33 7.516 33,33 Despesas com vendas (1.200) 6,57 (1.481) 6,57 Despesas Administrativas (1.815) 9,95 (2.243) 9,95 Despesas Financeiras (560) 3,07 (692) 3,07LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74 3.100 13,74 Despesas Não-operacionais (450) 2,46 (555) 2,46LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,17 2.545 12,27
Provisão para IR (310) 1,70 (383) 1,70LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57 2.162 9,58
Alavancagem A alavancagem aumenta o retorno sobre o
investimento em função da existência de custos fixos na empresa (princípio da economia de escala).
O efeito da alavanca se evidencia quando a empresa apresenta uma variação mais do que proporcional nos seus resultados em relação à variação de suas vendas.
Alavancagem Operacional Existe em função da diluição dos
custos fixos da empresa. A alavancagem operacional é o
parâmetro que estabelece a relação entre variação de vendas e variação do lucro operacional
GAO = R – CV (R – CV – CF)
Ex: Dados da empresa Beta S/A:- Venda de 68.000 unidades de produtos por mês- Preço de venda unitário = R$ 1,99- Custos variáveis totais = R$ 80.920,00- Custos fixos = R$ 30.000,00/mês.
Resolução:R = 68.000x1,99 = R$135.320 L = R – CT L = 135.320 – 80.920 – 30.000 = R$24.400
GAO = 135.320 – 80.920 = 2,2324.400
Situação-base Variação nas Vendas
R$ +10% -10%
Quantidade de vendas 68.000 74.800 61.200
Preço de venda 1,99 1,99 1,99
Receita de vendas 135.320 148.852 121.788
Custos variáveis (1,19) (80.920) (89.012) (72.828)
Margem de contribuição 54.400 59.840 48.960
Custos operacionais fixos (30.000) (30.000) (30.000)
LAJIR 24.400 29.840 18.960
Despesas financeiras (5.000) (5.000) (5.000)
Provisão para IR (15%) (3.660) (4.476) (2.844)
Lucro líquido 15.740 20.364 11.116
Outra forma de encontrar o GAO é por meio do DRE:
Resolução: Δ LAJIR = (29.840/ 24.400) – 1 X 100= 22,30%Δ vendas = (148.852/ 135.320) – 1 X100= 10%GAO = 0,223/ 0,10 = 2,23
GAO = variação % do LAJIR variação % nas vendas
Alavancagem Financeira Existe em função do uso de capitais de
terceiros nos financiamentos da empresa. Indica a relação entre a rentabilidade do
capital próprio e a rentabilidade do investimento total
GAF = rentabilidade capital próprio rentabilidade investimento
Ex: Investimento de R$ 77.000,00, com retorno de 15% ao ano. Opções de financiamento: (1) 100% com recursos próprios, (2) 70% com recursos próprios e 30% com financiamento a 12%a.a.
Item (1) (2)Capital Próprio 77.000 53.900Capital de Terceiros 0 23.100Resultado Operacional (15%) 11.550 11.550Juros (12% sobre capital de terceiros) 0 2.772Resultado após juros 11.550 8.778Rentabilidade Capital Próprio 15% 16,29%
GAF(1) = 0,15/ 0,15 = 1GAF(2) = 0,1629/ 0,15 = 1,086
Resolução:Δ LL = (20.364/15.740) – 1X100 = 29,38%Δ LAJIR = (29.840/24.400) – 1X100 =
22,3%GAF = 0,2938/0,223 = 1,32
GAF = variação % no LL variação % no LAJIR
Alavancagem TotalQuando uma empresa apresenta o efeito combinado da alavancagem operacional, pela existência de custos fixos, com a alavancagem financeira, pela utilização de capitais de terceiros a um custo mais baixo que o capital próprio, temos uma variação mais que proporcional no lucro líquido, o que chamamos de alavancagem total.
Ex: Encontrar o GAT da Beta S/A:
Resolução: GAT = 2,23*1,32 = 2,94
Δ LL = (20.364/15.740) – 1 = 29,37%Δ vendas = (148.852/ 135.320) -1 = 10%GAT = 0,2937/0,1 = 2,94
GAT = GAO x GAF
GAT = variação % do LL variação % nas vendas