capÍtulo vii a manobra dos carrinhos

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CAPÍTULO VII A MANOBRA DOS CARRINHOS Caroline Ponso Daniela Brun Menegotto Vanice Loose UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SA: TOMADA DE CONSCIÊNCIA: O CAMINHO DO FAZER AO COMPREENDER PROF. FERNANDO BECKER

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul SA: TOMADA DE CONSCIÊNCIA: O CAMINHO DO FAZER AO COMPREENDER Prof. Fernando Becker. CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos. Caroline Ponso Daniela Brun Menegotto Vanice Loose. O PROBLEMA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

CAPÍTULO VIIA MANOBRA DOS CARRINHOS

Caroline Ponso

Daniela Brun Menegotto

Vanice Loose

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULSA: TOMADA DE CONSCIÊNCIA: O CAMINHO DO FAZER AO COMPREENDER

PROF. FERNANDO BECKER

Page 2: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Consiste em possibilitar diversas trajetórias curvas a alguns carrinhos;

Utiliza-se um dos eixos (da roda) tranversais móveis e liga-se através deles as rodas dianteiras ou traseiras, ou ainda o eixo longitudinal do carrinho, que liga os eixos da roda e é fixo em relação ao carrinho:

Os eixos podem ser orientados através da mão em uma direção ou em outra.

O PROBLEMA

Eixo transversal dianteiro

Eixo transversal traseiro

Eixo longitudinal

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 3: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

OS OBJETIVOS

O Capítulo VII trata de:

estudar o progresso das ações com um fim a atingir ou uma trajetória a realizar;

analisar as tomadas de consciência e a compreensão correspondentes.

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 4: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Dispõe-se de três carrinhos sem volantes e munidos de um eixo longitudinal fixo; O Carrinho I possui um eixo tranversal móvel ligando

as duas rodas dianteiras e um eixo transversal fixo ligando as duas rodas traseiras. Pode-se deixar o eixo móvel dianteiro em situação perpendicular ao eixo longitudinal, o que assegura ao carrinho uma marcha reta para a frente, ou lhe imprime uma rotação de 30 ou 60 graus para a direita ou para a esquerda, o que impõe ao carrinho um trajeto curvo em uma dessas duas direções:

O MATERIAL

ou

Carrinho ID D

T T

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 5: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Dispõe-se de três carrinhos sem volantes e munidos de um eixo longitudinal fixo; O Carrinho II apresenta um eixo transversal

dianteiro fixo e um eixo tranversal traseiro móvel, suscetível às mesmas inclinações de 30 ou 60 graus para a direita ou para a esquerda, que assim dirigem o carrinho em sentido inverso, esquerda ou direita, já que se trata de uma manobra relativa às rodas traseiras:

O MATERIAL

ou

Carrinho IID D

T T

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 6: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Dispõe-se de três carrinhos sem volantes e munidos de um eixo longitudinal fixo; O Carrinho III comporta os dois tipos de manobras,

de onde se deduz que, se os dois eixos transversais móveis são exatamente paralelos, o carrinho andará para a frente, em linha reta:

O MATERIAL

ou

Carrinho IIID D

T T

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 7: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

A APLICAÇÃO DO EXPERIMENTO...

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 8: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Nível I B

Page 9: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Nível II A

Page 10: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IA O nível IA é caracterizado por encaminhamentos

conduzidos pela mão sem utilização dos eixos tranversais móveis, salvo quando for solicitado.

CLO (5;2), para o trajeto retilíneo AB empurra o carrinho com a mão. Como você colocou a mão? – Assim (por cima). É fácil com a mão? - Sim. E as rodas, podem

ajudá-la? – Sim, a rodar. Recomece. Você pode fazer mexer as rodas. – (Mesma conduta, sem utilizar as rodas). E esta (curva acentuada)? - Eu a empurro, levanto-a para

girar.

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 11: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IA

O primeiro ponto interessante das reações deste nível é a maneira pela qual o indivíduo projeta o trajeto que o carrinho deve seguir de A a B, indicando uma reta ligando os dois pontos, porém interrompida em sua parte central por uma curva que se estende até cercar o bloco P;

Neste nível, normalmente, não se observa o carrinho colocado em posição oblíqua no ponto de partida;

Um segundo ponto a ser notado é a tendência geral em acreditar que as rodas só podem rodar em linha reta para a frente, e não girar. Desta forma o sujeito não tenta nenhuma manobra e se limita a conduzir o carrinho com a mão;

A tomada de consciência é, a princípio, centralizada no próprio resultado do ato, pois quando o sujeito é interrogado sobre o que fez, limita-se a mostrar o caminho percorrido.

Frezza
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O NÍVEL IB No nível IB o eixo transversal dianteiro é notado e

começa a ser utilizado.

SAR (6;0) dirige, a princípio, o carrinho com a mão. -Você vê, as rodas mexem (virando o eixo). Isso pode servir? -

Sim, para virar. Experimente. (Mesmo procedimento manual). Você usou isso? – Não, porque não se pode virar (como se quer). (Fixa-se o eixo inclinado). (Sucesso após

reajustes com a mão). – E assim (inclinação mais acentuada do eixo)? – Ele vira mais (= ainda mais), porque (o eixo) está mais atrás. Ele pode virar mais,

porque as rodas estão mais viradas.

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 13: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IB

Neste nível o sujeito é capaz de prever a compreensão da rotação;

Um outro progresso significativo é a previsão, geralmente correta, sobre a trajetória a ser percorrida para contornar o obstáculo: uma grande curvatura única e não mais uma reta interrompida por uma cuva (como no nível IA);

Em função da manobra de partida, as direções: esquerda e direita e os demais trajetos são, normalmente, previstos (contorno sobre ou sob os pontos extremos de A e B);

Embora os sujeitos façam a previsão do trajeto a ser percorrido antecipadamente, cada um é obrigado a fazer, no decorrer do percurso, uma série de correções (conduzindo o carrinho com a mão ou modificando a manobra por reajuste do eixo transversal dianteiro);

A tomada de consciência das ações sucessivas do indivíduo ‘não é melhor do que no nível IA.

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 14: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IIA Neste nível o indivíduo prevê (antecipa) trajetos

completos de uma só vez, desde a partida do carrinho, pela manobra das rodas dianteiras, e, em caso de correções com a mão, toma consciência das minúcias de algumas intervenções.

MER (7;2), – Quanto mais as rodas viram mais vão para o lado para o qual se quer virar, e vira (em círculo) menor. - E isto (eixo longitudinal) é importante? - Não, basta virar

as rodas.

Frezza
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Page 15: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IIA

O grande progresso neste nível são as previsões corretas das direções, ou seja, as antecipações em relação às direções;

O sujeito toma consciência, de maneira bastante precisa, das correções que efetuou;

A escolha das orientações supõe uma regulagem ativa, fonte da tomada de consciência, enquanto que as regulagens dos níveis precedentes são mais automáticas;

Duas lacunas são evidenciadas neste nível: Quando o obstáculo P está mais afastado e precisa ser

contornado, o sujeito limita-se em recuar o ponto de partida do carrinho, sem mudar ele mesmo a orientação do objeto;

Inadaptação em presença do carrinho II, em que a manobra em função do eixo transversal traseiro faz, ao contrário, desviar o eixo longitudinal no sentido contrário.

Frezza
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Page 16: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IIB E A FASE III

No nível IIB há coordenação entre as ações do eixo longitudinal e do eixo transversal dianteiro (carrinho I), bem como previsão dos efeitos do eixo traseiro para o carrinho II, porém sem compreensão da ligação entre esses efeitos e as posições do eixo longitudinal;

Tomada de consciência de dois fatores: a posição do carrinho e também a posição da roda são fatores que interferem no trajeto percorrido;

HAL (9;0), Em que é preciso prestar atenção? – Nas rodas. E o eixo (longitudinal), é importante? - Sim. Em que é

preciso chamar mais atenção? – Nos dois.

Frezza
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Page 17: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

O NÍVEL IIB E A FASE III

Os indivíduos da fase III compreendem melhor tal relação (posições e efeitos dos eixos).

AED (12;3), carrinho III, com bruscas manobras paralelas dos dois pares de roda. Aonde ele vai? – Ele não vai poder

andar. Como é que você sabe? - Olhei a direção das rodas (mostra sua posição igual, em relação ao eixo

longitudinal). Como foi que elas viraram? – No mesmo sentido, portanto o carrinho andará em linha reta.

Porque? – Porque estas rodas estão (exatamente) na mesma direção.

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Page 18: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Conclusões Úteis constatações sobre o encadeamento das

observáveis, conceituadas ou não, e das coordenações inferenciais sobre as relações entre o sucesso prático e a compreensão:

Primeira observável: é sobre a orientação global do carrinho que o indivíduo pensa agir com a mão, considerando que as rodas só servem para andar e não para virar (nível IA);

Segunda observável: o movimento das rodas não é reconhecido como elemento modificador da direção do carrinho (nível IA);

Terceira observável: apenas a posição das rodas dianteiras determina a direção do carrinho, podendo tal direção ser “reta” ou curva (nível IB);

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Conclusões

Quarta observável: qualquer mudança, ainda que leve, de manobra modifica a direção do carrinho (nível IIA);

Além das regulagens ativas e das tomadas de consciência que resultam esta observável, ela conduz ainda a uma nova coordenação inferencial: cada uma das curvaturas necessárias durante o trajeto prolonga-se em um círculo, sendo que o diâmetro dessas trajetórias circulares depende da amplitude da manobra.

Há coordenações entre as antecipações em função da manobra e as previsões direcionais em função da posição de partida (nível IIB);

O papel do eixo longitudinal não é apenas previsto, mas também é compreendido (fase III).

Frezza
Nossa. Li mas não percebi que era para fazer tantas perguntas. Quando formos mostrar o vídeo, caso o Becker fale algo sobre a não realização de tais perguntas, como o vídeo foi editado, sugiro afirmarmos que tiramos tais partes. Hahaha
Page 20: CAPÍTULO VII A manobra dos carrinhos

Referências Bibliográficas

PIAGET, Jean. Fazer e Compreender. São Paulo: Melhoramentos,

1978.