caracterização arqueológica do concelho de...
TRANSCRIPT
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Fichas identificativas
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: Inédito
Localização
Lugar/rua Marco Geodésico da Atalaia.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X 166085.
Coordenada Y 123405.
Tipologia Vestígios de superfície.
Cronologia Paleolítico.
Descrição
Espólio Seixos talhados.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 2.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Vegetação, agentes climáticos.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia Inexistente.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sadão.
Atalaia (Marco Geodésico)
São visíveis à superfície, seixos talhados, indicando um possível sítio do Paleolítico.
Identificado por Nuno Inácio em 2014.
_________________________________________________________________________________________________ 2
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 4311
Localização
Lugar/rua
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 485.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Concheiro.
Cronologia Mesolítico.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação
Ameaças Vegetação.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Junto à Fonte da Moura, margem
direita do Rio Arcão.
Barranco da Moura
Habitat com níveis de concheiro. Encontram-se vestígios de ocupação humana numa área de
50x60m (300m2). A terra apresenta-se preta como é característica dos concheiros mesolíticos,
possuindo vários fragmentos de conchas e de peças de sílex. A partir dos 26cm de profundidade
foi possível identificar micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras). Aos 36cm de profundidade
tornou-se visível uma camada de conchas de cardium edule . Esta estação encontra-se
totalmente escavada sem quaisquer vestígios para serem visitados.
Foram encontradas peças de sílex, micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras) e conchas de
cardium edule .
Foi detetada e escavada nos anos 50 por Farinha dos Santos. Em 1999 foi alvo de prospeção
integrada no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – IC 33 Nó de Grândola (Norte)/Évora, por João
António Ferreira Marques, Maria Pilar Miguel dos Reis e Rafael António Ezequiel Alfenim.
ARNAUD, José Eduardo Morais (1990), “The mesolithic communities of the Sado Valley,
Portugal, in their ecological setting”, in The Mesolithic in Europe Papers presented at the 3º
International Symposium (Edinburgh 1985). Edimburg: John Donald Publishers; ARNAUD, José
Morais (2000), “Os concheiros mesolíticos do vale do Sado e a exploração dos recursos
estuarinos (nos tempos pré-históricos e na atualidade) ”, in Atas do Encontro sobre
Arqueologia da Arrábida. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia;
14); DINIZ, Mariana; ARIAS, Pablo (2012), “O povoamento humano do paleo-estuário do Sado
(Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos”, in Mudanças
ambientais e interação humana na fachada Atlântica Ocidental, Coimbra; FERREIRA, Octávio da
Veiga; LEITÃO, Manuel (1985) "Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo",
2ª edição, Lisboa; SANTOS, Manuel Farinha dos (1967), “Concheiro mesolítico do Barranco da
Moura, Grândola”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ªsérie: 1; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49583.
_________________________________________________________________________________________________ 3
Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaARNAUD, José Eduardo Morais (1990), “The mesolithic communities of the Sado Valley,
Portugal, in their ecological setting”, in The Mesolithic in Europe Papers presented at the 3º
International Symposium (Edinburgh 1985). Edimburg: John Donald Publishers; ARNAUD, José
Morais (2000), “Os concheiros mesolíticos do vale do Sado e a exploração dos recursos
estuarinos (nos tempos pré-históricos e na atualidade) ”, in Atas do Encontro sobre
Arqueologia da Arrábida. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia;
14); DINIZ, Mariana; ARIAS, Pablo (2012), “O povoamento humano do paleo-estuário do Sado
(Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos”, in Mudanças
ambientais e interação humana na fachada Atlântica Ocidental, Coimbra; FERREIRA, Octávio da
Veiga; LEITÃO, Manuel (1985) "Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo",
2ª edição, Lisboa; SANTOS, Manuel Farinha dos (1967), “Concheiro mesolítico do Barranco da
Moura, Grândola”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ªsérie: 1; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49583.
_________________________________________________________________________________________________ 4
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 33332
Localização
Lugar/rua Melides.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 494.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Acampamento.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação Mau.
Ameaças
Uso do solo Baldio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Santa Marinha
Mesolítico Final (7000 a.C. – 6000 a.C.).
Indústria lítica de pedra lascada e fácies geométrica.
Pastoreio e urbanização.
Acampamento de base do mesolítico final que seria, eventualmente, ocupado durante todo o
ano. Este género de acampamentos eram apoiados por outros sazonais, que permitiriam aos
seus habitantes uma base mais alargada e eficiente na procura de alimentos.
Sondagens realizadas em 1993 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal,
sob a responsabilidade da Dra. Joaquina Soares, com o apoio do Núcleo Arqueológico do
Gabinete da Área de Sines.
SOARES, Joaquina, Padrões de povoamento e subsistência no Mesolítico da costa sudoeste
portuguesa. Zephyrus, 49, 1996, Universidade de Salamanca. Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3017793.
_________________________________________________________________________________________________ 5
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 16376
Localização
Lugar/rua Herdade do Montum de Baixo.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 505.
Altitude (m)
Coordenada X 147722.
Coordenada Y 128306.
Tipologia Habitat.
Cronologia Neolítico.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação Mau.
Ameaças Vegetação e pastoreio.
Uso do solo Florestal e pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Montum de Baixo
Cerâmica raramente decorada e indústria lítica principalmente de pedra lascada.
Comunidade estabelecida relativamente perto de linhas de água e em bons terrenos agrícolas.
Foram identificadas estruturas de combustão. Zona totalmente escavada, sem quaisquer
vestígios para serem observados in situ .
Explorada entre 1981 e 1983 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal com o apoio
do Núcleo Arqueológico do Gabinete da Área de Sines, sob a direção do Dr. Carlos Tavares da
Silva e da Dra. Joaquina Soares.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 152; SILVA, Carlos
Tavares da; SOARES, Joaquina (1982), “Des structures d'habitat du Neolithique Ancien au
Portugal” in Actes du Colloque International de Prehistoire (Montpellier, 1981), Montpellier: p.
1728; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177909.
_________________________________________________________________________________________________ 6
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 1736
IPA: 00003416
Localização
Lugar/rua
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 505.
Altitude (m)
Coordenada X 148186.
Coordenada Y 127515.
Tipologia Anta.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível 1.
Valorização
Neolítico Final / Calcolítico (2700
a.C./2500 a.C.).
Herdade de Montum de Baixo, Vale
Figueira.
Pedra Branca
IIP - Imóvel de Interesse Publico, Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de 1990.
Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides.
Monumento megalítico de câmara poligonal e corredor diferenciado orientado segundo o eixo
este-oeste, situado a cerca de 100m acima do nível do mar. Possuía um pilar central de
sustentação da cobertura. Apresenta duas fases de ocupação, uma a um nível inferior do tipo
dolménica-almeriense do Neolítico Final e uma outra do horizonte campaniforme. Foi possível
detetar fases de enterramento sucessivas com espólio diferenciado correspondendo a
diferentes momentos dentro do Neolítico Final. Existem outros monumentos semelhantes nas
proximidades mas já no Concelho de Santiago do Cacém.
O espólio exumado é rico e variado. Os mortos eram acompanhados por uma diversidade de
objetos de caracter utilitário e ritual. No nível correspondente ao Neolítico, foram identificados
65 enterramentos acompanhados de 13 enxós de pedra polida, 43 placas de xisto inteiras ou
fragmentadas, 100 vasos ou fragmentos de vasos, lâminas e pontas de seta. Do nível superior
foi exumada cerâmica campaniforme lisa e ornamentada, um braçal de arqueiro, pontas de
seta do tipo Palmela ou Alcalar, pedras de colar em rochas verdes.
Identificada por Leonel Ribeiro e António Rodrigues, coletores dos Serviços Geológicos no
decorrer do levantamento para a Carta Geológica da Zona de Planificação Industrial de Sines de
1972. Foi escavada por Octávio da Veiga Ferreira, do Museu dos Serviços Geológicos, tendo os
resultados sido publicados em 1975. Já em 1891 Estácio da Veiga, na sua obra “ Antiguidades
Monumentais do Algarve”, refere a existência de dolméns em Melides. Em 2011, no âmbito de
uma candidatura a fundos comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação
deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira,
instalação de proteção física e colocação de sinalética informativa.
_________________________________________________________________________________________________ 7
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Estado de conservação Bom.
Ameaças
Uso do solo Florestal e pastoreio.
Proteção / Vigilância Vedação.
Bibliografia CANÊLHAS, M. G. Salvado (1973), “Estudo radiográfico de "Calaítes" portuguesas”, in Revista de
Guimarães. Guimarães. 83; CORREIA, Susana, (1986), "Património Arqueológico do concelho de
Grândola - projeto de recuperação", Movimento cultural, nº3; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;
LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património
Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:
Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 155 - 157; FERREIRA, Octávio da Veiga, "A
Importância do monumento pré-histórico da Pedra Branca (Montum) no contexto arqueológico
do Concelho de Grândola"; FERREIRA, Octávio da Veiga; ZBYSZEWSKI, Georges; LEITÃO, Manuel;
NORTH, Christopher Thomas; SOUSA, H. Reynolds de (1975), “Le monument megalíthique de
Pedra Branca auprès de Montum (Melides) ” in Comunicações dos Serviços Geológicos de
Portugal. Lisboa. 59; MARTINS, Sebastião Phillipes; VEIGA, Estácio da (1891), "Antiguidades
Monumentais do Algarve" in O Arqueológo Português, vol. IV; PEREIRA, Maria Amália Horta;
BUBNER, Thomas (1974-1977), “Novos materiais de Palmela”, in Arquivo de Beja, vol. VII-IX,
série III, Lisboa, p. 113 - 124; Silva, Germesindo, “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a
Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”,
Câmara Municipal de Grândola, p. 17; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1983),
“Contribuição para o estudo do megalitismo do Alentejo litoral: a sepultura do Marco Branco
(Santiago do Cacém) ”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 4ªsérie: 1; SOARES, Joaquina (2010),
“Dolmén da Pedra Branca – datas radiométricas” in MUSA, Museus, Arqueologia e Outros
Patrimónios, 3, p. 70 – 82; SOARES, Joaquina; SILVA, Carlos Tavares da (1977), "O grupo de
Palmela no quadro da cerâmica campaniforme em Portugal", in O Arqueológo Português, série
III, vol. VII - IX, Lisboa; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47938;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3416.
Vegetação, agentes climáticos.
_________________________________________________________________________________________________ 8
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 16375
Localização
Lugar/rua Melides.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 494.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Necrópole.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Erosão e urbanização.
Quinze machados, sete enxós, um escopro ou formão em perda polida, sete sílex, quatro ossos
trabalhados (talhados em ponta), sete contas ou marcas de xisto em forma de discos circulares
perfeitos, uma tijela pequena em forma de calote esférica, vaso de secção circular em planta,
fragmentos osteológicos de vários indivíduos, vestígios de fauna de Vulpes alópex (raposa?),
Meles meles (texugo), Capra (cabra), Felis sp. (gato bravo?), Lynce pardellus , Sus scrofa
(javali), Buteo ? (Águia-d'asa-redonda?), Eryctolagus cuniculus (coelho bravo).
Explorada por Romão de Sousa, conservador do Museu dos Serviços Geológicos e João Telo,
coletor dos mesmos serviços, em 1927/28.
Gruta da Cerca do Zambujal
Neolítico (5000 a.C. – 3000 a.C.).
Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da
margem esquerda da Ribeira de Melides. Referência à exumação de 46 indivíduos. O espólio
lítico e cerâmico foi identificado à entrada da gruta, enquanto o espólio osteológico se
encontrava junto às paredes. Fora da gruta, numa fenda da rocha, foi identificado um
esqueleto, com uma matriz esbranquiçada resultante decerto da exposição aos agentes
climáticos. A câmara principal apresenta planta com tendência circular com cerca de 3m de
diâmetro e 1,55m no ponto mais alto. Tem uma galeria no lado direito com cerca de 1,54m de
diâmetro e outra do lado esquerdo com cerca de 2,40m de diâmetro e à volta de 0,57m de
altura máxima, voltadas para Sueste existem três aberturas. A entrada do monumento tem
cerca de 1,30m de largura e 0,88m de altura.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na
Rota de Melides.
_________________________________________________________________________________________________ 9
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,
Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,
dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade
Nova de Lisboa; NOGUEIRA, Augusto de Melo (1927), “Estação neolítica de Melides. Grutas
sepulcrais”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 16; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177907.
_________________________________________________________________________________________________ 10
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7753
Localização
Lugar/rua Melides.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 494.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Necrópole.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Erosão e urbanização.
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Gruta do Lagar
Neolítico (5000 a.C. / 3000 a.C.).
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na
Rota de Melides.
Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da
margem direita da Ribeira de Melides. Deverá corresponder ao sítio Gruta do Lagar/Melides
que se encontra no Portal do Arqueólogo com o Código Nacional de Sítio (C.N.S.) 3439.
Machados de pedra polida, pequeno vaso de cerâmica, material osteológico constituído por um
crânio incompleto e fragmentos de outros pertencentes a mais de 9 indivíduos entre adultos e
crianças.
Explorada pelo Sr. Cruz e Silva, fundador do Museu de Santiago do Cacém, em finais do século
XIX. Em 1927/28, terá sido mais uma vez explorada mas desta feita por Romão de Sousa dos
Serviços Geológicos e João Telo, coletor dos mesmos Serviços. Em Março de 1964 é estudada a
nível da Espelogénese, Bioespeleologia e Arqueologia pela equipa Os Ratos , composta por
Artur Prazeres, Fernando Moncada da Costa e Rogério Santos, tendo sido produzido relatório
datado de Abril de 1964, que não se encontra publicado.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,
Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,
dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade
Nova de Lisboa; NOGUEIRA, A. de Melo (1927), “Estação Neolítica de Melides. Grutas
Sepulcrais”, Comunicações dos Serviços Geológicos, Lisboa, 16: 41-49; ZBYSZEWSKI, Georges
(1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da
Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52309 e
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50343.
_________________________________________________________________________________________________ 11
Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaFERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,
Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,
dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade
Nova de Lisboa; NOGUEIRA, A. de Melo (1927), “Estação Neolítica de Melides. Grutas
Sepulcrais”, Comunicações dos Serviços Geológicos, Lisboa, 16: 41-49; ZBYSZEWSKI, Georges
(1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da
Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52309 e
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50343.
_________________________________________________________________________________________________ 12
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 8009
IPA: 00003441
Localização
Lugar/rua Monte das Boiças.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m) 159m.
Coordenada X 169418.
Coordenada Y 124540.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico (cerca de 2000 a.C.).
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Furador de quartzito, duas lâminas de xisto, fragmento de placa de xisto ardosiano sem
gravações, disco em grauvaque, lascas de sílex, fragmento de placa de xisto com furo de
suspensão e gravado em uma das faces, lâmina de sílex leitoso, lâmina espessa de calcário
oolítico; cerâmica: fragmento de bordo espessado de prato, fragmentos de bordos
semicirculares de tijelas e dois fragmentos de bordo carenado.
Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada
por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante
essa década.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e
integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei nº 29/90, DR nº163, de 17 de Julho de 1990.
Monte das Boiças ou Anta da Pata do Cavalo
Monumento megalítico formado por câmara subcircular e corredor retilíneo, diferenciados em
planta e alçado. A câmara é constituida por oito esteios, alguns deles ainda in situ , inclinados
para o exterior. Podem ver-se ainda dois esteios mais pequenos que servem de cunha a um
outro. Alguns deles chegam aos 2m de altura. O diâmetro da câmara chega aos 6m, fazendo
com que este seja um dos maiores monumentos deste tipo no País. O corredor do tipo 2+2, é
curto em relação à câmara, formado por dois esteios de cada lado e um pequeno batente,
apresentando orientação E-SE. Nuno Inácio acredita tratar-se dos monumentos identificados no
Portal do Arqueólogo como Monte da Algêda 1 (CNS 7759) e Monte da Algêda 2 (CNS 7760).
_________________________________________________________________________________________________ 13
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Uso do solo Florestal e montado.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,
Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas
descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; FERREIRA, Octávio da Veiga;
LEITÃO, Manuel (1981), “Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo”, Mem
Martins: Ed. Europa América, p. 264 BA: PI/Fer; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos
megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 31 - 37; LEISNER, Georg e
LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in Madrider
Forschungen; S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património
Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de
Grândola, p. 12; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52442;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3441,
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52324 e
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52325.
_________________________________________________________________________________________________ 14
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 8010
Localização
Lugar/rua Monte das Boiças, Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Cista megalítica.
Cronologia Neocalcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação
Ameaças
Uso do solo Florestal e montado.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada
por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante
essa década.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves, LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993) “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,
Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola).
Sepulturas descobertas” in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 38 - 39;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) – “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3” Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52443.
Monte das Boiças 2
Não foi possível localizar (destruída?).
Vegetação e agentes climáticos.
Pequena cista megalítica de tendência oval, que apresentava aquando da sua descoberta, 11
esteios, sendo o de cabeceira o maior e melhor demarcado. Apresentava abertura a Este. As
suas dimensões eram cerca de 3,30m de comprimento e 1,60m de largura. Segundo Octávio da
Veiga Ferreira, aquele monumento encontrava-se inserido numa “poderosa mamoa” .
_________________________________________________________________________________________________ 15
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
FERREIRA, Carlos Jorge Alves, LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993) “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,
Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola).
Sepulturas descobertas” in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 38 - 39;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) – “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3” Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52443.
_________________________________________________________________________________________________ 16
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 3004
Localização
Lugar/rua Monte das Boiças, Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Cista megalítica.
Cronologia Neolítico.
Descrição
Espólio Não se identificou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação
Ameaças
Uso do solo Florestal e montado.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Cista megalítica de pequenas dimensões, que aquando da sua descoberta tinha
aproximadamente 1,70m de comprimento e 0,90m de largura. Apresentava tendência
retangular, sendo constituída por cinco esteios, encontrando-se o de cabeceira bem
demarcado. Apresentava abertura a Este. Aquando da sua descoberta apresentava ainda parte
da câmara de planta retangular.
Descoberta em 1952 por Octávio da Veiga Ferreira e por Rodrigues Cavaco, que a mediram e
fotografaram.
Vegetação e agentes climáticos.
Não foi possível localizar (destruída?).
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula, (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p.152; FERREIRA,
Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas
descobertas”, in Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, Porto; INÁCIO, Nuno (2002).
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p.40; LEISNER,
Georg e LEISNER, Vera (1959) - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In
Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49370.
Monte das Boiças 3
_________________________________________________________________________________________________ 17
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula, (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p.152; FERREIRA,
Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas
descobertas”, in Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, Porto; INÁCIO, Nuno (2002).
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p.40; LEISNER,
Georg e LEISNER, Vera (1959) - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In
Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49370.
_________________________________________________________________________________________________ 18
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 3964
IPA: 00003414
Localização
Lugar/rua Monte do Lousal, Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) 75m.
Coordenada X 173179.
Coordenada Y 119655.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico (cerca de 2000 a.C.).
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível 1.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Monumento complexo composto por duas estruturas. A principal é constituída por uma câmara
de planta de tendência circular, com cerca de 2,30m de diâmetro, sendo formada por sete
esteios retangulares de grauvaque com altura máxima de 1,60m. Esta estrutura apresenta
ainda corredor médio relativamente ao diâmetro da câmara, com cerca de 2,20m de
comprimento, 0,60m de largura e 0,70m de altura, formado por esteios com menos de 1m de
altura e orientado a SE. A segunda câmara, que se encontra anexada à principal, apresenta
planta ovalada com cerca de 2,30m de comprimento e 1m de largura máxima. É constituída por
esteios de altura inferior, com cerca de 0,80m e encontra-se separada da principal por um
pequeno estrangulamento formado por três esteios. Não foi ainda possível compreender se são
contemporâneas. Encontra-se próximo do monumento um esteio de grauvaque que deverá ter,
em tempos, encimado a câmara funerária.
Braçal de arqueiro afeiçoado em xisto anfibólico cinzento, ponta de seta em cobre tipo Palmela,
pequeno vaso esférico de bordo subvertical ligeiramente inclinado para o interior, fragmentos
de tijelas, pratos e de taças carenadas, punção de cobre, movente móvel manual, dois
fragmentos de ocre.
Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada
por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante
essa década. No ano de 2005 foram realizados trabalhos de prospeção por Susana José Gomes
Dias no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Projeto de Recuperação Ambiental da
Antiga Área Mineira do Lousal. Em 2008, no âmbito de uma candidatura ao PRODER o
Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos
acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de
placa informativa.
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei Nº29/90 DR nº163, de 17 de Julho de 1990.
Monumento megalítico do Lousal ou Lousal 1
_________________________________________________________________________________________________ 19
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação.
Uso do solo Florestal e montado.
Proteção / Vigilância Vedação.
Bibliografia
Melhoramento de sinalética de localização e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios de Setúbal, p. 147; FERREIRA, Octávio da
Veiga (1982), “Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços
Geológicos de Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio
da Veiga, “Cerâmica do tipo argárico do Museu dos Serviços Geológicos”, in Revista Guimarães,
vol. 66, (3-4), p. 445-446; FERREIRA, Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O
monumento pré-histórico do Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de
Portugal. Lisboa. 33; FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades
do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); S.A. “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural
do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola,
Grândola, p.13; SCHUBART, Hermanfrid (1971) “O horizonte de Ferradeira”, in Revista de
Guimarães, Guimarães, 81: 189-216; VASCONCELOS, José Leite de (1927), "De Terra em Terra -
excursões arqueológico-etnográficas", in O Arqueológo Português, vol. II, Lisboa, Imprensa
Nacional, p.91 – 99; ZBYSZEWSKI, Georges; FERREIRA, O. da Veiga (1967 a): “Acerca de uma
tholos encontrada em Castro Marim”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1 (S.3): 11-17; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54343;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3414.
_________________________________________________________________________________________________ 20
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7756
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) ± 83m.
Coordenada X 173297.
Coordenada Y 118391.
Tipologia Cista megalítica.
Cronologia Neolítico/Calcolítico.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação
Ameaças
Uso do solo Florestal e pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada
por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante
essa década.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e
integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 147 – 148;
FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal
(Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO,
Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra
e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p.51 –
52; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000 Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52321.
Cista megalítica de pequenas dimensões de tendência quadrangular, constituída por seis
esteios, sendo o de cabeceira bem demarcado. Apresenta abertura a Este. As dimensões
aproximadas são 2,30m de comprimento e 1,15m de largura máxima.
Pequena taça em calote ou tijela de bordo de secção semicircular ligeiramente aplanado.
Lousal 2
Mau.
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
_________________________________________________________________________________________________ 21
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 147 – 148;
FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal
(Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO,
Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra
e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p.51 –
52; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000 Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52321.
_________________________________________________________________________________________________ 22
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7757
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) ± 80m.
Coordenada X 173545.
Coordenada Y 119561.
Tipologia Anta.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Mau (possível recuperação).
Ameaças
Uso do solo Florestal e pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Monumento megalítico com câmara e corredor. Na câmara funerária de planta de tendência
circular, com cerca de 2m de diâmetro, existem apenas três esteios. O corredor era formado
por três esteios. Podem ainda observar-se junto deste duas cistas da Idade do Ferro, tendo uma
delas sido já escavada na mesma altura que o monumento.
FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O monumento pré-histórico do
Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa, 33; FERREIRA,
Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas
descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 53 - 54;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52322.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e
integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
Duas pontas de lanças de ferro, fragmentos de cerâmica e pequena conta de xisto anfibólico.
Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada
por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante
essa década. Foram realizadas prospeções em 2005 no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental
(EIA) – Projeto de Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal.
Neolítico Final/Calcolítico e Idade do Ferro.
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
Lousal 3
_________________________________________________________________________________________________ 23
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O monumento pré-histórico do
Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa, 33; FERREIRA,
Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas
descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),
“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 53 - 54;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala
1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52322.
_________________________________________________________________________________________________ 24
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 11356
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) 87m.
Coordenada X 173664.
Coordenada Y 118574.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.
Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa, p. 55; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do
Lousal”, p. 19; S.A. “Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património
cultural do Concelho de Grândola – levantamento e propostas”, Câmara Municipal de Grândola,
p. 14; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54326.
Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos e integração nas Rotas do
Megalitismo e do Lousal.
Vegetação, agentes climáticos e agricultura.
Florestal, montado e agrícola.
Necrópole megalítica composta por duas mamoas, com cerca de 12m de diâmetro que distam
entre si cerca de 30m. Um dos tumulu , aquando de escavações ilegais no sítio, revelou uma
sepultura megalítica de pequenas dimensões: 2,20mx1,60m, exibindo seis esteios de grauvaque
in situ . Estes não ultrapassam 0,90cm de altura, sendo o de cabeceira, o que apresenta maiores
dimensões. Não é de descartar a existência de um corredor que ainda se encontre soterrado,
virado a SE. A existência de pedras fincadas na sua periferia sugere que ali se encontraria um
anel lítico ou Kerb, que deveria ter funcionado como delimitação estrutural do espaço
funerário.
Lousal 4
Em 2002 foram realizados trabalhos de prospeção por Nuno Inácio.
_________________________________________________________________________________________________ 25
Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaINÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.
Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa, p. 55; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do
Lousal”, p. 19; S.A. “Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património
cultural do Concelho de Grândola – levantamento e propostas”, Câmara Municipal de Grândola,
p. 14; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54326.
_________________________________________________________________________________________________ 26
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 33722
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m)
Coordenada X 173059.
Coordenada Y 119964.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo Florestal, montado e pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Identificada por Nuno Inácio em 2002 através de trabalhos de prospeção.
INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do Lousal”, p. 20 – 22;
Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3065351.
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
Lousal 5
Monumento megalítico constituído por câmara de tendência poligonal formada por esteios de
grauvaque e um possível corredor com orientação a Sudoeste. Presença de tumulus já um
pouco danificado pela passagem de veículos motorizados. Existência de alinhamentos formados
por lajes de grauvaque, sugerindo a existência de algumas cistas.
_________________________________________________________________________________________________ 27
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: Inédito.
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m)
Coordenada X 173447.
Coordenada Y 119593.
Tipologia Cista megalítica.
Cronologia Neolítico / Calcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo Florestal, pastoreio e montado.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Localizada entre Lousal 1 e Lousal 3. Foram identificadas algumas evidências arqueológicas que
parecem apontar para a existência de uma cista megalítica. São visíveis dois esteios in situ e um
outro ligeiramente tombado. Próximo é possível ver outras lajes que parecem corresponder a
restos da estrutura arquitetónica da sepultura.
INÁCIO, Nuno (2013), “Propostas de Valorização do Património Megalítico do Lousal”, p. 35 -
36.
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
Lousal 6
Não há registo de intervenções.
_________________________________________________________________________________________________ 28
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7758
Localização
Lugar/rua
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) ± 95m.
Coordenada X 172232.
Coordenada Y 120645.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções Não há registo de intervenções.
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Mau (possível recuperação).
Ameaças
Uso do solo Florestal, pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Monumento funerário de câmara circular com cerca de 5m de diâmetro, formada por esteios,
alguns dos quais com cerca de 2m de altura. Sete deles ainda se encontravam in situ aquando
da descrição feita pelos Leisner. Atualmente apenas três esteios se encontram erguidos, com
cerca de 1,35m de altura, estando os restantes tombados. O corredor seria curto, com cerca de
3,30m de comprimento e cerca de 1m de altura, e estaria orientado a Este.
COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do
Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:
Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-
histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,
Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO,
Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico
do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação dos
Municípios do Distrito de Setúbal, p. 149; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na
fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 42 – 43; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de
valorização do património megalítico do Lousal”, p. 22; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),
“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen” in Madrider Forschungen. Berlim:
Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A., “Linhas Gerais de Orientação
Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento
e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 16; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta
Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,
Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52323.
Recuperação, melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e
integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
Monte da Liberna ou Monte Branco,
Lousal.
Anta do Monte Branco
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
_________________________________________________________________________________________________ 29
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do
Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:
Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-
histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,
Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO,
Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico
do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação dos
Municípios do Distrito de Setúbal, p. 149; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na
fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 42 – 43; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de
valorização do património megalítico do Lousal”, p. 22; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),
“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen” in Madrider Forschungen. Berlim:
Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A., “Linhas Gerais de Orientação
Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento
e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 16; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta
Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,
Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52323.
_________________________________________________________________________________________________ 30
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 17104
Localização
Lugar/rua Monte dos Serôdios, Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m) 101m.
Coordenada X 171155.
Coordenada Y 119477.
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Bom.
Ameaças
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Anta do Monte dos Serôdios
Monumento megalítico constituído por câmara e corredor diferenciado em planta e alçado. A
câmara possui uma planta de forma trapezoidal, com cerca de 3m de diâmetro, erguida com
sete esteios, permanecendo seis deles in situ e apenas um tombado para o interior. Estes
esteios têm cerca de 1,80m de altura. O corredor, é formado por quatro esteios, apresentando-
se pequeno tendo em conta a câmara, com cerca de 2,10m de comprimento e 1,20m de
largura. A mamoa, em razoável estado de conservação, apresenta cerca de 8m de diâmetro. Os
esteios apresentam cerca de 0,60m de altura, encontrando-se os dois primeiros de forma a
estreitar a entrada, tal como os primeiros da câmara, formando um pequeno átrio visível em
planta, no corredor. A entrada deste tem apenas 0,60m de largura. No perímetro em volta
deste monumento foram identificadas lajes fincadas, que aparentam ter pertencido a um anel
lítico de contenção. O tumulus que se encontra ainda parcialmente conservado apresenta
cerca de 14m de diâmetro. Num dos esteios deste monumento foram identificadas 25 covinhas
gravadas com instrumento pontiagudo por abrasão.
Escavações clandestinas há cerca de 50 anos, em busca dos chamados tesouros dos mouros.
Em 2002 Nuno Inácio identifica-o na sua prospeção da região do Lousal.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração
nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.
O espólio deste monumento foi exumado durante as escavações clandestinas que nele
ocorreram não existindo qualquer registo.
Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.
_________________________________________________________________________________________________ 31
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Uso do solo Florestal e pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.
Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa, p. 56 – 58; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do
Lousal”, p. 23 – 27; S.A. “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do
Património Cultural do Concelho de Grândola”, Câmara Municipal de Grândola, p. 15; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2119656.
_________________________________________________________________________________________________ 32
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 8011
Localização
Lugar/rua Monte da Panasqueira.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio Não se encontrou espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do
Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:
Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-
histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,
Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),
“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim:
Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta
Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,
Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52444.
Pequeno monumento com planta de tendência circular, com cerca de 2,5m de diâmetro.
Encontram-se apenas 4 esteios ainda fincados. O monumento não apresenta qualquer vestígio
de corredor.
Anta da Panasqueira
Prospeção em 2002 por Nuno Inácio.
_________________________________________________________________________________________________ 33
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 1461
Localização
Lugar/rua Herdade de Martim Parreira.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Anta.
Cronologia Neocalcolítico (cerca de 3000 a.C.).
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação Destruída(?).
Ameaças Vegetação e pastoreio.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Sepultura megalítica já bastante destruída aquando da sua descoberta em 1914, mas da qual
era ainda possível ver um provável tumulus . A planta publicada pelos Leisner em 1959 revela
um monumento com câmara de planta poligonal, mas apenas subsistindo 4 esteios e vestígios
de cunhas de outros, já não possuindo na época vestígios de corredor ou de cobertura. O esteio
maior apresentava 1,81m de altura e 1,74m de largura. Não foi possível localizar o monumento.
Machados de pedra polida, uma enxó de grauvaque oferecendo gume assimétrico, fragmentos
ósseos.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; INÁCIO, Nuno
(2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o
Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 21 - 22;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura
Transtagana”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de
(1927), “De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte,
Centro, e Sul) ”, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48627.
Descoberta e explorada em 1914 por José Leite de Vasconcelos. Descrita pelos Leisner na
década de 50 do século XX. Alvo de prospeção por Nuno Inácio em 2002.
Anta da Herdade Martim Parreira ou Anta 1 de Grândola
_________________________________________________________________________________________________ 34
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; INÁCIO, Nuno
(2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o
Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 21 - 22;
LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der
Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,
Bd. 1:2); VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura
Transtagana”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de
(1927), “De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte,
Centro, e Sul) ”, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48627.
_________________________________________________________________________________________________ 35
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 1464
Localização
Lugar/rua Courela de Melides, Outeiro do Ouro.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m) 178m.
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Anta.
Cronologia Neocalcolítico (cerca 3000 a.C.).
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Mau.
Ameaças
Uso do solo Florestal, pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Três machados de pedra polida em anfibolito, enxó em xisto, fragmento distal de goiva em
grauvaque, fragmento distal de enxó em grauvaque.
Descoberta e explorada por José Leite de Vasconcelos em 1914. Alvo de prospeção por Nuno
Inácio em 2002.
Sepultura muito destruída conservando, aquando da sua descoberta, parte da câmara funerária
de planta subcircular, oito esteios, encontrando-se um deles tombado para o exterior e a laje
de cobertura caída no centro da câmara. Este monumento teria cerca de 2,20mx1,17m. Os seus
esteios eram de grauvaque com cerca de 1,50m de altura e 0,80m de largura. Não foram
encontrados quaisquer vestígios do corredor, podendo apenas supor-se que, a existir, estaria
orientado a Sul ou Sudoeste, tendo em conta as plantas publicadas em 1959 pelos Leisner e
acreditando que aquelas se encontram orientadas a Norte. Verifica-se a existência de várias
lajes que deveriam fazer parte do monumento. Em 2002 aquando da prospeção feita por Nuno
Inácio, o monumento encontrava-se já bastante destruído.
Outeiro do Ouro ou Anta 2 de Grândola
Vegetação, pastoreio, agentes climáticos, vandalismo.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 154; LEISNER,
Georg; LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in
Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2);
INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.
Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de
Lisboa, p. 23 - 26; MATEUS, Manuel (1895), “Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano. Lisboa;
S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do
Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p.10;
VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana”,
in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De
terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”,
Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48629.
_________________________________________________________________________________________________ 36
Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaFERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 154; LEISNER,
Georg; LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in
Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2);
INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.
Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de
Lisboa, p. 23 - 26; MATEUS, Manuel (1895), “Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano. Lisboa;
S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do
Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p.10;
VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana”,
in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De
terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”,
Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48629.
_________________________________________________________________________________________________ 37
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 32985
Localização
Lugar/rua Monte da Cabeça do Cardo.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Menir.
Cronologia Neolítico/Calcolítico.
Descrição
Espólio Não foi encontrado espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 2.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Florestal e outros.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Possível integração em Rota do Megalitismo.
Não existe registo de intervenções.
Existem na zona do Monte da Cabeça do Cardo dois menires, um deles a cerca de 50m a Sul do
Monte e um outro junto ao próprio Monte.
Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2992845.
Cabeça do Cardo
_________________________________________________________________________________________________ 38
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: Inédito
Localização
Lugar/rua Herdade do Cidrão.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Anta.
Cronologia Calcolítico.
Descrição
Espólio Não foi encontrado espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Monumento formado por uma câmara com dez esteios, com cerca de 1,20m de altura. Existem
vestígios da mamoa.
Anta da Herdade do Cidrão 1
Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos, vedação e integração em Rota
do Megalitismo.
S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a valorização do património cultural do
concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 11.
Não existe registo de intervenções.
_________________________________________________________________________________________________ 39
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: Inédito
Localização
Lugar/rua Herdade do Cidrão.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia Inexistente.
Anta da Herdade do Cidrão 2
Anta.
Calcolítico.
Não foi identificado espólio.
Não existe registo de intervenções.
Não se encontra classificado.
Nível 1.
Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação.
Localizada no dia 4 de Dezembro de 2014, pelo serviço de Museu e Património Cultural da
Câmara de Grândola, por indicação do senhor Fernando Sabino e posteriormente confirmada
pelo arqueólogo Nuno Inácio. Como se encontra coberta de vegetação só é possível observar
alguns esteios cravados na terra em forma de caixa. Fica localizada muito perto da anta da
Herdade do Cidrão 1. O seu posicionamento permite ver a cista da Herdade das Casolas que fica
situada a alguns metros de distância.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração
em rota do megalitismo.
_________________________________________________________________________________________________ 40
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: Inédito
Localização
Lugar/rua Herdade das Casolas.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia Inexistente.
Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração
em Rota do Megalitismo.
Formada por seis esteios de grauvaque que se encontram in situ , estando um inclinado para o
exterior. O esteio de cabeceira tem cerca de 0,61m de altura e 0,94m de largura. O monumento
ronda os 2,10m de comprimento. Junto da cista encontra-se um monolítico tombado de 1,15m
de comprimento por 0,50m de largura que, provavelmente, fazia parte da cobertura. Este
monumento foi localizado em 2013, pelo serviço de Museu e Património Cultural da Câmara de
Grândola e pelo arqueólogo Nuno Inácio.
Cista da Herdade das Casolas
Cista.
Calcolítico.
Não foi identificado espólio.
Não existe registo de intervenções.
Não se encontra classificado.
Nível 1.
Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação.
_________________________________________________________________________________________________ 41
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7749
Localização
Lugar/rua Melides.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 494.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Anta.
Cronologia Neolítico/Calcolítico.
Descrição
Espólio Não foi encontrado espólio.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 3.
Valorização
Estado de conservação Destruída (?).
Ameaças Agricultura e pastoreio.
Uso do solo Agrícola.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Sepultura megalítica. Não foi possível localizar o monumento.
Melides (Anta de Melides)
Não existe registo de intervenções.
FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; ZBYSZEWSKI,
Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia
explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53178.
_________________________________________________________________________________________________ 42
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 33360
Localização
Lugar/rua Vale Figueira.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 505.
Altitude (m)
Coordenada X 147268.
Coordenada Y 129196.
Tipologia Achados isolados.
Cronologia Indeterminado.
Descrição Achados isolados.
Espólio Seixo de quartzo truncado.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3019930.
Vale Figueira
Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro
Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum –
Grândola.
_________________________________________________________________________________________________ 43
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 33359
Localização
Lugar/rua Cumeadas.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 505.
Altitude (m)
Coordenada X 147238.
Coordenada Y 129406.
Tipologia Achados isolados.
Cronologia Indeterminado.
Descrição Achados isolados.
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3019926.
Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro
Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum –
Grândola.
Cumeadas
Lascas de quartzito, uma delas com retoques.
_________________________________________________________________________________________________ 44
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7751
IPA: 00003415
Localização
Lugar/rua
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 505.
Altitude (m)
Coordenada X 148505.
Coordenada Y 127760.
Tipologia Necrópole.
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Vedação.
Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides.
Identificada na década de 70 por elementos do Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal,
Dr. Carlos Tavares da Silva e Dra. Joaquina Soares. A primeira campanha de trabalhos decorreu
em 1975 e a segunda entre 1976 e 1977. Em 2011, no âmbito de uma candidatura a fundos
comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a
valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e
colocação de placa informativa.
IIP – Imóvel de Interesse Público Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de 1990.
Cistas das Casas Velhas
Idade do Bronze (1500/1400 a.C. – 800/700 a.C.).
Necrópole de cistas assentes em plataforma em forma de favo, dispostas em recinto tumular
sem estrutura circundante. As sepulturas apresentam uma planta retangular ou trapezoidal,
sendo formadas por esteios dispostos verticalmente, normalmente quatro, dois laterais
maiores e dois menores nos topos. Estas sepulturas demonstram o papel cada vez mais
relevante do indivíduo e privilegiam a posição dos chefes-guerreiros representantes de
antepassados. A sua deposição era feita em posição fetal, sendo acompanhados, pelo menos,
por um recipiente metálico ou cerâmico.
Herdade das Casas Velhas, Vale
Figueira.
Recipientes em cerâmica e objetos metálicos (machados de bronze).
_________________________________________________________________________________________________ 45
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,
Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 143; S.A.
“Atividades do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal em 1976-77 (atividade
arqueológica de campo) ” in Setúbal Arqueológica, Setúbal 2-3: 483 – 487; S.A., “Linhas Gerais
de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola –
Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 18; SILVA, Armando Coelho
Ferreira da (1983), “A idade dos metais em Portugal”, in História de Portugal. Lisboa:
Publicações Alfa (História de Portugal,1); SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1981),
“Pré-História da Área de Sines”, Lisboa: Gabinete da Área de Sines, p. 231; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52307;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3415.
_________________________________________________________________________________________________ 46
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7752
Localização
Lugar/rua Caveira.
Freguesia Melides.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 494.
Altitude (m)
Coordenada X 147500.
Coordenada Y 133300.
Tipologia Achados isolados.
Cronologia Idade do Bronze.
Descrição Achados isolados.
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Machado de talão e dupla azelha.
Não existe registo de intervenções.
Caveira
VEIGA, Sebastião Filipe Martins Estácio da (1891), “Antiguidades monumentaes do Algarve:
tempos pré-históricos”, Lisboa: Imprensa Nacional, 4 vols.; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta
Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,
Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52308.
_________________________________________________________________________________________________ 47
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7750
Localização
Lugar/rua Lousal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 518.
Altitude (m)
Coordenada X 174336.
Coordenada Y 119721.
Tipologia Fortificação.
Cronologia Idade do Ferro (?) e Romano.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 2.
Valorização
Estado de conservação Mau.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Área alvo de prospeções em 2005 no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Projeto de
Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal, tendo o sítio sido identificado por
Susana José Gomes Dias. Já em textos de José Leite de Vasconcelos (início do século XX) são
feitas referências a este sítio.
ALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:
Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2
(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando
Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito
de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do
Distrito de Setúbal, p. 143; VASCONCELLOS, José de Leite de (1895), “Castelo Velho do Lousal”,
in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 1; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De
terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul)”,
Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53179.
Fragmentos de cerâmica doméstica e de construção.
Castelo do Lousal
Foram encontrados fragmentos de cerâmica à superfície, na área atravessada pela Ribeira do
Lousal e, principalmente, sobre a elevação da margem direita. São visíveis vestígios de
estruturas já cortadas pelos diversos trabalhos de construção realizados na zona. A tradição
oral também refere a existência de torreões e muralhas. O arqueólogo Nuno Inácio coloca a
hipótese de se tratar de uma estrutura defensiva da Idade do Ferro reaproveitada em período
Romano.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
_________________________________________________________________________________________________ 48
Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:
Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2
(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando
Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito
de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do
Distrito de Setúbal, p. 143; VASCONCELLOS, José de Leite de (1895), “Castelo Velho do Lousal”,
in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 1; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De
terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul)”,
Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53179.
_________________________________________________________________________________________________ 49
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 1197
Localização
Lugar/rua Herdade de Miranda.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 496.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Vestígios diversos.
Cronologia Romano.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Vegetação.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Foram encontrados alicerces de edificações, fragmentos de tegulae , tijolos e um peso à
superfície.
BATISTA, Joaquim Correia (1896), “Salácia”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 2, p.
510; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47863.
Fragmentos de tegulae , tijolos e um peso.
Não existem registos de intervenções.
Herdade de Miranda
_________________________________________________________________________________________________ 50
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 25306
Localização
Lugar/rua Monte da Aniza.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 496.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Vestígios diversos.
Cronologia Romano.
Descrição Vestígios diversos.
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Vegetação, pastoreio.
Uso do solo Florestal, pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Portal do arqueólogo:
http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2604284.
Aniza
Não existe registo de intervenções.
_________________________________________________________________________________________________ 51
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 25305
Localização
Lugar/rua Azinheira dos Barros.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 496.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Vestígios de superfície.
Cronologia Romano e Moderno.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 2.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Não existe registo de intervenções.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Vestígios de superfície: cerâmica romana e da Idade Moderna. São visíveis ainda estruturas. O
proprietário referiu que existiram naquele local, até há alguns anos, habitações que foram
demolidas. Existem ainda os restos de uma antiga Ermida datada dos inícios do século XVI.
Portal do arqueólogo:
http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2604272.
Materiais de construção e de utensílios domésticos.
São Mamede do Sádão
_________________________________________________________________________________________________ 52
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 5543
Localização
Lugar/rua Incerto.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Achados isolados.
Cronologia Romano.
Descrição
Espólio Fíbula.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Não existe registo de intervenções.
Pirâmide das Encruzilhadas
Achados isolados aquando da construção da estrada que liga Santa Margarida do Sado a
Pirâmide das Encruzilhadas.
S.A. (1905), “Extrato do Oficio do Sr. Engª. José Abecassis Júnior de 12 de Agosto de 1905”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 10; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores
de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços
Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50900.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
_________________________________________________________________________________________________ 53
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 4391
Localização
Lugar/rua Serra da Caveira, Canal Caveira.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 506.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Mina.
Cronologia Romano.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 2.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Sumariamente estudada por José Leite de Vasconcelos no início do século XX.
Canal Caveira
ALARCÃO, Jorge de, (1978), “Vidros romanos do Alentejo no Museu Nacional de Arqueologia
(Lisboa) ”, Conimbriga, Coimbra, 17: 01 – 112; ALLAN, John C. (1965)., “A mineração em
Portugal na Antiguidade”, in Boletim de Minas, Lisboa, 2:137-173; ALMEIDA, J. A. Ferreira de
(1953), “Introdução ao estudo das lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 2 (N.S.): 5 – 208; BRAGA, J. Ferreira, (1855), “Relatório acerca da mina de cobre da Serra
da Caveira, Concelho de Grândola, Distrito de Setúbal”, in Boletim de obras públicas, Comércio
e Industria, 54 – 58; CARVALHO, j. Silva; FERREIRA, Octávio da Veiga (1954), “Algumas lavras
auríferas romanas”, Estudos, Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro,9: 20-46;
COSTA, A. I. Marques da (1908), “Estações pré-históricas nos arredores de Setúbal” in O
Arqueólogo Português, vol. XIII, p. 270 – 283; DOMERGUE, Claude, (1987), “Catalogue dês mines
et dês fonderies antiqúes de la Peninsule Ibérique” Publications de la Casa de Velasquez, Serie
Arqcheologie, VIII, Madrid, Diffusionde Boccard, 2 vols.; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;
LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património
arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:
Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 142; FERREIRA, Octávio da Veiga (1982),
“Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços Geológicos de
Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio da Veiga;
TEIXEIRA, A. Pires, (1955), “Sobre uma lucerna romana de bronze da Mina de Jales”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 65:392 – 397; LOPES, E. A. Correia (1913), “Aquisições do Museu
Etnológico Português”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 18: 131- 165; ROLDAN Y PEGO
(1909), “O Ouro e a Prata do Sado”, in Revista de Obras Públicas e Minas, 40:478-480; S.A.,
“Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 21;
VASCONCELOS, José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 19:300-323; VASCONCELOS, José Leite de (1914), “Mina de cobre
da Serra da Caveira” in O Arqueólogo Português, nº 19, p. 310 – 314; VIANA, Abel (1955),
“Notas de Corografia arqueológica”, in Brotéria, Lisboa,61: 545-556; VIANA, Abel; RIBEIRO,
Fernando Nunes, (1956), “Notas Históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo”,
Arquivo de Beja, Beja, 13: 110-167; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49736.
Minas exploradas desde há muito, possivelmente ainda no Calcolítico, mas foi no período
romano que atingiram o seu auge, ficando importantes testemunhos da sua exploração. Ter-se-
ão explorado ali o cobre, o ferro, a prata e o ouro em menores quantidades. As escórias
encontradas no sítio podem avaliar-se em 300.000 toneladas. Existem no local poços-gémeos e
três galerias de esgotos, uma delas com cerca de 1000m de comprimento.
Uma fíbula de bronze, um poculum de barro, um simpulum de bronze, um vaso de barro um
pouco grosseiro (espécie de panela ou olla), dois tijolos, cerâmica, restos de ornamentos,
objetos em vidro como unguentários, lucernas de barro dos séculos II ou III, elementos de
colunas romanas, machados de bronze.
Sinalética de localização, placas informativas e integração na Rota do Romano.
_________________________________________________________________________________________________ 54
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
ALARCÃO, Jorge de, (1978), “Vidros romanos do Alentejo no Museu Nacional de Arqueologia
(Lisboa) ”, Conimbriga, Coimbra, 17: 01 – 112; ALLAN, John C. (1965)., “A mineração em
Portugal na Antiguidade”, in Boletim de Minas, Lisboa, 2:137-173; ALMEIDA, J. A. Ferreira de
(1953), “Introdução ao estudo das lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 2 (N.S.): 5 – 208; BRAGA, J. Ferreira, (1855), “Relatório acerca da mina de cobre da Serra
da Caveira, Concelho de Grândola, Distrito de Setúbal”, in Boletim de obras públicas, Comércio
e Industria, 54 – 58; CARVALHO, j. Silva; FERREIRA, Octávio da Veiga (1954), “Algumas lavras
auríferas romanas”, Estudos, Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro,9: 20-46;
COSTA, A. I. Marques da (1908), “Estações pré-históricas nos arredores de Setúbal” in O
Arqueólogo Português, vol. XIII, p. 270 – 283; DOMERGUE, Claude, (1987), “Catalogue dês mines
et dês fonderies antiqúes de la Peninsule Ibérique” Publications de la Casa de Velasquez, Serie
Arqcheologie, VIII, Madrid, Diffusionde Boccard, 2 vols.; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;
LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património
arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:
Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 142; FERREIRA, Octávio da Veiga (1982),
“Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços Geológicos de
Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio da Veiga;
TEIXEIRA, A. Pires, (1955), “Sobre uma lucerna romana de bronze da Mina de Jales”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 65:392 – 397; LOPES, E. A. Correia (1913), “Aquisições do Museu
Etnológico Português”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 18: 131- 165; ROLDAN Y PEGO
(1909), “O Ouro e a Prata do Sado”, in Revista de Obras Públicas e Minas, 40:478-480; S.A.,
“Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 21;
VASCONCELOS, José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 19:300-323; VASCONCELOS, José Leite de (1914), “Mina de cobre
da Serra da Caveira” in O Arqueólogo Português, nº 19, p. 310 – 314; VIANA, Abel (1955),
“Notas de Corografia arqueológica”, in Brotéria, Lisboa,61: 545-556; VIANA, Abel; RIBEIRO,
Fernando Nunes, (1956), “Notas Históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo”,
Arquivo de Beja, Beja, 13: 110-167; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49736.
_________________________________________________________________________________________________ 55
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 2
IPA: 00003454
Localização
Lugar/rua Sítio da Caldeira, Península de Troia.
Freguesia Carvalhal.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 465.
Altitude (m)
Coordenada X 134419.
Coordenada Y 169059.
Tipologia Complexo industrial.
Cronologia
Descrição
Troia
Importante centro fabril de salga de peixe da época romana. Fundado na primeira metade do
século I d.C., atingiu o seu auge nos finais daquele século e na primeira metade do II. Foi
reativado no século III, após um período de interrupção da produção, mantendo a sua
atividade, provavelmente até ao século VI. É composto por várias oficinas de salga de peixe com
tanques (descobertos mais de 50), as chamadas cetárias, de diferentes dimensões e de formato
quadrangular, agrupados em núcleos independentes, separados por muros de alvenaria que se
destinavam à produção de salga de peixe e molhos, encontrando-se entre eles o apreciado
garum ; uma área residencial com casas de rés-do-chão e 1º andar; um balneário com
caldarium e frigidarium , duas tinas de banho e uma sala ampla para convívio cujo pavimento
se encontra coberto por um mosaico polícromo; três áreas distintas de necrópoles de
incineração e inumação que vão desde o século I d.C. até à Idade Média. Uma dessas áreas de
necrópole é um Mausoléu ou Columbário, junto a um conjunto fabril, onde se podem observar
conjuntos de nichos no seu interior, nos quais poderiam ter sido depositadas urnas cinerárias,
encontrando-se o seu pavimento totalmente preenchido por sepulturas de inumação. Aquele
abre-se para um cemitério de inumação que utiliza em parte salgadeiras de uma fábrica
abandonada. Nas traseiras do Columbário encontra-se um outro local de enterramento. A
terceira área de necrópole encontra-se nas imediações da Igreja Paleocristã ou Capela
Visigótica, a qual se encontra dividida em quatro naves em cujas paredes se podem observar
frescos com motivos florais e geométricos. Apresenta ainda um altar-mor com púlpito mais
elevado que o corpo da Igreja e um pavimento assente sobre uma salgadeira, ocupado por
“arculos sepulcrais”. Relativamente a este terceiro espaço funerário, é possível compreender
que as mensae são formadas por sepulturas de superestrutura quadrangular ou em calote de
esfera cortada diametralmente por um sulco, ou seja, uma depressão circular em alguns casos
revestida por uma placa de mármore. A estação é conhecida desde o século XVI, estendendo-
se por cerca de 2km, este centro conserveiro fazia parte de uma complexa rede comercial
centrada no Mar Mediterrâneo, que garantia o fornecimento de produtos do mar aos grandes
núcleos populacionais do Império Romano. Não se sabe ao certo qual o seu nome original. O
atual topónimo Troia foi já referido no século XVI, supondo-se que lhe foi atribuído por eruditos
que assim mostravam o seu apreço pelas ruinas. Por volta de 1930 era ainda possível observar
o conjunto de casas da Rua da Princesa.
Romano (inícios do século I d.C. até
ao século VI) e Alta Idade Média.
_________________________________________________________________________________________________ 56
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Espólio
Síntese de intervenções
Importante centro fabril de salga de peixe da época romana. Fundado na primeira metade do
século I d.C., atingiu o seu auge nos finais daquele século e na primeira metade do II. Foi
reativado no século III, após um período de interrupção da produção, mantendo a sua
atividade, provavelmente até ao século VI. É composto por várias oficinas de salga de peixe com
tanques (descobertos mais de 50), as chamadas cetárias, de diferentes dimensões e de formato
quadrangular, agrupados em núcleos independentes, separados por muros de alvenaria que se
destinavam à produção de salga de peixe e molhos, encontrando-se entre eles o apreciado
garum ; uma área residencial com casas de rés-do-chão e 1º andar; um balneário com
caldarium e frigidarium , duas tinas de banho e uma sala ampla para convívio cujo pavimento
se encontra coberto por um mosaico polícromo; três áreas distintas de necrópoles de
incineração e inumação que vão desde o século I d.C. até à Idade Média. Uma dessas áreas de
necrópole é um Mausoléu ou Columbário, junto a um conjunto fabril, onde se podem observar
conjuntos de nichos no seu interior, nos quais poderiam ter sido depositadas urnas cinerárias,
encontrando-se o seu pavimento totalmente preenchido por sepulturas de inumação. Aquele
abre-se para um cemitério de inumação que utiliza em parte salgadeiras de uma fábrica
abandonada. Nas traseiras do Columbário encontra-se um outro local de enterramento. A
terceira área de necrópole encontra-se nas imediações da Igreja Paleocristã ou Capela
Visigótica, a qual se encontra dividida em quatro naves em cujas paredes se podem observar
frescos com motivos florais e geométricos. Apresenta ainda um altar-mor com púlpito mais
elevado que o corpo da Igreja e um pavimento assente sobre uma salgadeira, ocupado por
“arculos sepulcrais”. Relativamente a este terceiro espaço funerário, é possível compreender
que as mensae são formadas por sepulturas de superestrutura quadrangular ou em calote de
esfera cortada diametralmente por um sulco, ou seja, uma depressão circular em alguns casos
revestida por uma placa de mármore. A estação é conhecida desde o século XVI, estendendo-
se por cerca de 2km, este centro conserveiro fazia parte de uma complexa rede comercial
centrada no Mar Mediterrâneo, que garantia o fornecimento de produtos do mar aos grandes
núcleos populacionais do Império Romano. Não se sabe ao certo qual o seu nome original. O
atual topónimo Troia foi já referido no século XVI, supondo-se que lhe foi atribuído por eruditos
que assim mostravam o seu apreço pelas ruinas. Por volta de 1930 era ainda possível observar
o conjunto de casas da Rua da Princesa.
Primeiras escavações arqueológicas ainda no primeiro quartel do século XVIII, por iniciativa da
futura rainha D. Maria I na zona da atualmente chamada Rua da Princesa. Em 1850 têm lugar
novos trabalhos de escavação na mesma área, pela Sociedade Arqueológica Lusitana. Em 1896
realiza-se uma prospeção no local, inserida no projeto Trabalhos Arqueológicos de José Leite de
Vasconcelos. Entre 1924 e 1933 realizam-se trabalhos de escavação dirigidos por Marques da
Costa. Na década seguinte, em 1948 tiveram início novos trabalhos naquele sítio arqueológico,
terminando em 1955. Estes, inseridos no projeto Pesquisas Arqueológicas em Troia / Missão
Arqueológica de Troia , contaram com a direção de Manuel Heleno, incidindo os trabalhos na
chamada Necrópole da Caldeira, resultando na exploração de 123 sepulturas e 13 “cinzeiros”
revelando a existência de três cemitérios sobrepostos. No ano seguinte, ainda no âmbito
daquele projeto, tiveram lugar novos trabalhos de escavação, colocando a descoberto as
termas, uma fábrica de conserva de peixe e o columbarium , restaurando-se e consolidando-se
ao mesmo tempo os monumentos. Em 1968, inserido ainda no anterior projeto, foi efetuada
escavação durante a qual foi colocado a descoberto um templo, segundo D. Fernando de
Almeida. Pela mesma altura foi publicada em Diário do Governo a planta de Troia com a zona
de proteção às ruinas, tendo sido vedada. Entre 1969 e 1973 continuaram os trabalhos junto à
Capela de Nossa Senhora de Troia. Nos dois anos seguintes os trabalhos ali realizados tiveram
como principal objetivo evitar o impacte negativo da construção do complexo turístico da
Torralta, durante os quais se concluiu a escavação da capela visigótica, se reforçou a proteção
dos frescos e se identificaram novas estruturas contíguas àquela. Foi também escavado o
mausoléu, protegidas sepulturas e cetárias e desentulhados três poços romanos, várias cetárias
e recuperadas estruturas das casas da Rua da Princesa. Nos anos de 1960 e 1961, no âmbito do
projeto de escavações arqueológicas desenvolvidas por Manuel Heleno, foram desenvolvidos
novos trabalhos no sítio, enquanto decorriam as intervenções anteriormente referidas. Logo
em 1974 e 1975 realizaram-se novos trabalhos dirigidos pelo Dr. Cavaleiro Paixão, colocando a
descoberto um novo conjunto de sepulturas, a Sul da Igreja de Nossa Senhora de Troia,
integrados no projeto de revitalização da estação Romana de Troia, os quais levaram a que, em
1983, se efetuassem trabalhos de limpeza da estação arqueológica, de inventariação de
materiais e de levantamento topográfico de estruturas. Dois anos mais tarde, em 1985,
realizaram-se escavações na necrópole descoberta nos trabalhos de 1974–1976 e na necrópole
do mausoléu, não tendo aquelas sido escavadas na sua totalidade. No ano seguinte foram
realizados trabalhos de conservação, limpeza e valorização das ruinas, tornando-as visitáveis,
através da desmatação do sítio, da colocação de rede de proteção, do desmantelamento das
antigas estruturas de zinco, limpeza de pormenor, levantamento topográfico, elaboração de
painéis explicativos e organização da informação para elaboração de roteiro. Em 1988 e 1989
decorreram trabalhos do mesmo tipo, sendo a novidade a prospeção geo-eléctrica e magnética,
a qual possibilitou a deteção de uma estrutura. Em 1990 durante novos trabalhos de escavação
de António Cavaleiro Paixão e de Françoise Mayet, foi possível complementar a planta da
fábrica 1 na sua primeira fase. Foi detetada a Norte a entrada da área dos tanques. Os trabalhos
seguiram no ano de 1991 apenas sob a direção de Françoise Mayet, com a limpeza da área,
abertura de sondagens, elaboração de desenhos e interpretação das estruturas, concluindo os
trabalhos do ano anterior. Em 1993 foi realizada uma prospeção geofísica no âmbito do projeto
Nondestructive cultural heritage assessment for Europe . Estes trabalhos tiveram a colaboração
da Universidade de Amesterdão. Em 2000, no âmbito do projeto do novo Cais de Troia, foi
realizada uma prospeção geofísica, a qual detetou algumas anomalias no terreno. Nesse
mesmo ano iniciou-se a primeira fase do projeto de Valorização da Estação Arqueológica de
Troia , tendo sido feita uma limpeza dos principais núcleos arqueológicos, a inventariação de
espólio, intervenções na unidade fabril, no templo paleocristão, na necrópole com sepulturas
de mensae , nas casas dos fornos, no balneário, nas fábricas A e B, no columbarium e
necrópoles adjacentes – A, B e C, no núcleo habitacional, nas cetárias da orla estuarina, na
unidade fabril da ponta verde e na necrópole da caldeira, sob a responsabilidade de António
Cavaleiro Paixão. Durante aqueles trabalhos foi aberta uma sondagem por Carlos Tavares da
Silva, em 2001, para averiguar se as anomalias detetadas na anterior prospeção geofísica
correspondiam a qualquer vestígio arqueológico, o que não se verificou. Esta primeira fase
prolongou-se até 2004, ano em que foram abertas sondagens em áreas ainda não
intervencionadas na necrópole tardo-romana da área do columbarium , tendo sido feita a
limpeza no sector norte e a sua desmatação, assim como a Este do edifício. Naquele ano ainda,
foi estudado o espólio cerâmico comum inserido no Projeto PNTA / 2003 – O Baixo Sado
Medieval: Povoamento, Economia e Sociedade , da responsabilidade de António José Teixeira
Colaço e Rafael Carvalho. Este projeto levou ainda, em 2005 à abertura de sondagens no núcleo
X–a. No mesmo ano, mas desta vez no âmbito do projeto Marina de Troia , foi feita uma
prospeção num estudo de impacte ambiental na Marina de Troia tanto na vertente terrestre
como subaquática. Neste ano iniciou-se a segunda fase do Projeto de Valorização da Estação
Arqueológica de Troia , incidindo os trabalhos de escavação na zona da necrópole adjacente ao
columbarium e naquele edifício.
Durante estes trabalhos foram identificadas três sepulturas com estrutura tumular em opus
signinum , tijolo e telhas e verificou-se que sob aquelas, a extensão da necrópole é de mais 10
metros a Este da área anteriormente intervencionada em 1985. No ano de 2006 foram
realizadas por Maria Inês Correia de Barros Vaz Pinto, sondagens na zona non aedificandi da
ZEP da estação Arqueológica de Troia, as quais se revelaram estéreis arqueologicamente, no
âmbito do Plano de Urbanização da Área de Desenvolvimento Turístico de Troia . Em 2007 foi
feito um levantamento por Ana Patrícia Miranda Magalhães da Silva, Maria Inês Correia de
Barros Vaz Pinto e Maria da Conceição Lopes, inserido no projeto Levantamento Arqueológico
dos Núcleos Arqueológicos da Ponta do Verde e do Recanto do Verde – Troia , tendo revelado a
existência de uma fábrica com duas unidades de produção designadas de oficina 12 e 13. No
mesmo ano e inserido no mesmo projeto foram realizadas escavações, trabalhos de limpeza
das cetárias e dos pavimentos de oficina já escavados. Em 2008 foram realizados novos
trabalhos de limpeza e escavação na área noroeste da oficina 2, colocando a descoberto a fiada
noroeste de tanques de salga daquela oficina, que ficou assim completamente delimitada, e
possibilitando a descoberta de mais um edifício a nordeste. Permitiu ainda verificar que a
parede mestra a sudoeste da oficina 2 continua para noroeste, o que indica que a fábrica de
salga a que pertence a oficina 2 se prolonga nesse direção.
Foi ainda detetado o princípio de uma parede encostada à parede noroeste da oficina 2. Foram
escavados vários níveis de derrube de paredes e um telhado, entre estratos de areia de
deposição eólica. Sob a responsabilidade de Ana Magalhães da Silva, Maria Inês Vaz Pinto e
Patrícia Santiago Pinto Brum, realizaram-se trabalhos de escavação entre 2009 e 2010, para
preparação da área de colocação do circuito de visita, a qual implicou ainda acompanhamento
arqueológico. Desta forma, foi escavada completamente parte da área a noroeste do mausoléu
e foram abertas cinco sondagens ao longo do circuito de visita, o que permitiu identificar um
nível de construção da oficina de salga 2 e um novo espaço edificado a noroeste e adossado a
essa oficina. O acompanhamento da obra de implantação do percurso de visita revelou uma
nova sepultura na área nordeste da necrópole do mausoléu e um pequeno tanque adossado à
parede sudoeste das termas. Em 2011, foi efectuada a requalificação do monumento com a
construção de um circuito de visita e a colocação de painéis informativos.
Fragmentos de cerâmica comum, ânforas, vidros, metais (em ferro e bronze) e faunas
(ictiológica, malacológica e mamalógica).
_________________________________________________________________________________________________ 57
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Classificação
Primeiras escavações arqueológicas ainda no primeiro quartel do século XVIII, por iniciativa da
futura rainha D. Maria I na zona da atualmente chamada Rua da Princesa. Em 1850 têm lugar
novos trabalhos de escavação na mesma área, pela Sociedade Arqueológica Lusitana. Em 1896
realiza-se uma prospeção no local, inserida no projeto Trabalhos Arqueológicos de José Leite de
Vasconcelos. Entre 1924 e 1933 realizam-se trabalhos de escavação dirigidos por Marques da
Costa. Na década seguinte, em 1948 tiveram início novos trabalhos naquele sítio arqueológico,
terminando em 1955. Estes, inseridos no projeto Pesquisas Arqueológicas em Troia / Missão
Arqueológica de Troia , contaram com a direção de Manuel Heleno, incidindo os trabalhos na
chamada Necrópole da Caldeira, resultando na exploração de 123 sepulturas e 13 “cinzeiros”
revelando a existência de três cemitérios sobrepostos. No ano seguinte, ainda no âmbito
daquele projeto, tiveram lugar novos trabalhos de escavação, colocando a descoberto as
termas, uma fábrica de conserva de peixe e o columbarium , restaurando-se e consolidando-se
ao mesmo tempo os monumentos. Em 1968, inserido ainda no anterior projeto, foi efetuada
escavação durante a qual foi colocado a descoberto um templo, segundo D. Fernando de
Almeida. Pela mesma altura foi publicada em Diário do Governo a planta de Troia com a zona
de proteção às ruinas, tendo sido vedada. Entre 1969 e 1973 continuaram os trabalhos junto à
Capela de Nossa Senhora de Troia. Nos dois anos seguintes os trabalhos ali realizados tiveram
como principal objetivo evitar o impacte negativo da construção do complexo turístico da
Torralta, durante os quais se concluiu a escavação da capela visigótica, se reforçou a proteção
dos frescos e se identificaram novas estruturas contíguas àquela. Foi também escavado o
mausoléu, protegidas sepulturas e cetárias e desentulhados três poços romanos, várias cetárias
e recuperadas estruturas das casas da Rua da Princesa. Nos anos de 1960 e 1961, no âmbito do
projeto de escavações arqueológicas desenvolvidas por Manuel Heleno, foram desenvolvidos
novos trabalhos no sítio, enquanto decorriam as intervenções anteriormente referidas. Logo
em 1974 e 1975 realizaram-se novos trabalhos dirigidos pelo Dr. Cavaleiro Paixão, colocando a
descoberto um novo conjunto de sepulturas, a Sul da Igreja de Nossa Senhora de Troia,
integrados no projeto de revitalização da estação Romana de Troia, os quais levaram a que, em
1983, se efetuassem trabalhos de limpeza da estação arqueológica, de inventariação de
materiais e de levantamento topográfico de estruturas. Dois anos mais tarde, em 1985,
realizaram-se escavações na necrópole descoberta nos trabalhos de 1974–1976 e na necrópole
do mausoléu, não tendo aquelas sido escavadas na sua totalidade. No ano seguinte foram
realizados trabalhos de conservação, limpeza e valorização das ruinas, tornando-as visitáveis,
através da desmatação do sítio, da colocação de rede de proteção, do desmantelamento das
antigas estruturas de zinco, limpeza de pormenor, levantamento topográfico, elaboração de
painéis explicativos e organização da informação para elaboração de roteiro. Em 1988 e 1989
decorreram trabalhos do mesmo tipo, sendo a novidade a prospeção geo-eléctrica e magnética,
a qual possibilitou a deteção de uma estrutura. Em 1990 durante novos trabalhos de escavação
de António Cavaleiro Paixão e de Françoise Mayet, foi possível complementar a planta da
fábrica 1 na sua primeira fase. Foi detetada a Norte a entrada da área dos tanques. Os trabalhos
seguiram no ano de 1991 apenas sob a direção de Françoise Mayet, com a limpeza da área,
abertura de sondagens, elaboração de desenhos e interpretação das estruturas, concluindo os
trabalhos do ano anterior. Em 1993 foi realizada uma prospeção geofísica no âmbito do projeto
Nondestructive cultural heritage assessment for Europe . Estes trabalhos tiveram a colaboração
da Universidade de Amesterdão. Em 2000, no âmbito do projeto do novo Cais de Troia, foi
realizada uma prospeção geofísica, a qual detetou algumas anomalias no terreno. Nesse
mesmo ano iniciou-se a primeira fase do projeto de Valorização da Estação Arqueológica de
Troia , tendo sido feita uma limpeza dos principais núcleos arqueológicos, a inventariação de
espólio, intervenções na unidade fabril, no templo paleocristão, na necrópole com sepulturas
de mensae , nas casas dos fornos, no balneário, nas fábricas A e B, no columbarium e
necrópoles adjacentes – A, B e C, no núcleo habitacional, nas cetárias da orla estuarina, na
unidade fabril da ponta verde e na necrópole da caldeira, sob a responsabilidade de António
Cavaleiro Paixão. Durante aqueles trabalhos foi aberta uma sondagem por Carlos Tavares da
Silva, em 2001, para averiguar se as anomalias detetadas na anterior prospeção geofísica
correspondiam a qualquer vestígio arqueológico, o que não se verificou. Esta primeira fase
prolongou-se até 2004, ano em que foram abertas sondagens em áreas ainda não
intervencionadas na necrópole tardo-romana da área do columbarium , tendo sido feita a
limpeza no sector norte e a sua desmatação, assim como a Este do edifício. Naquele ano ainda,
foi estudado o espólio cerâmico comum inserido no Projeto PNTA / 2003 – O Baixo Sado
Medieval: Povoamento, Economia e Sociedade , da responsabilidade de António José Teixeira
Colaço e Rafael Carvalho. Este projeto levou ainda, em 2005 à abertura de sondagens no núcleo
X–a. No mesmo ano, mas desta vez no âmbito do projeto Marina de Troia , foi feita uma
prospeção num estudo de impacte ambiental na Marina de Troia tanto na vertente terrestre
como subaquática. Neste ano iniciou-se a segunda fase do Projeto de Valorização da Estação
Arqueológica de Troia , incidindo os trabalhos de escavação na zona da necrópole adjacente ao
columbarium e naquele edifício.
Durante estes trabalhos foram identificadas três sepulturas com estrutura tumular em opus
signinum , tijolo e telhas e verificou-se que sob aquelas, a extensão da necrópole é de mais 10
metros a Este da área anteriormente intervencionada em 1985. No ano de 2006 foram
realizadas por Maria Inês Correia de Barros Vaz Pinto, sondagens na zona non aedificandi da
ZEP da estação Arqueológica de Troia, as quais se revelaram estéreis arqueologicamente, no
âmbito do Plano de Urbanização da Área de Desenvolvimento Turístico de Troia . Em 2007 foi
feito um levantamento por Ana Patrícia Miranda Magalhães da Silva, Maria Inês Correia de
Barros Vaz Pinto e Maria da Conceição Lopes, inserido no projeto Levantamento Arqueológico
dos Núcleos Arqueológicos da Ponta do Verde e do Recanto do Verde – Troia , tendo revelado a
existência de uma fábrica com duas unidades de produção designadas de oficina 12 e 13. No
mesmo ano e inserido no mesmo projeto foram realizadas escavações, trabalhos de limpeza
das cetárias e dos pavimentos de oficina já escavados. Em 2008 foram realizados novos
trabalhos de limpeza e escavação na área noroeste da oficina 2, colocando a descoberto a fiada
noroeste de tanques de salga daquela oficina, que ficou assim completamente delimitada, e
possibilitando a descoberta de mais um edifício a nordeste. Permitiu ainda verificar que a
parede mestra a sudoeste da oficina 2 continua para noroeste, o que indica que a fábrica de
salga a que pertence a oficina 2 se prolonga nesse direção.
Foi ainda detetado o princípio de uma parede encostada à parede noroeste da oficina 2. Foram
escavados vários níveis de derrube de paredes e um telhado, entre estratos de areia de
deposição eólica. Sob a responsabilidade de Ana Magalhães da Silva, Maria Inês Vaz Pinto e
Patrícia Santiago Pinto Brum, realizaram-se trabalhos de escavação entre 2009 e 2010, para
preparação da área de colocação do circuito de visita, a qual implicou ainda acompanhamento
arqueológico. Desta forma, foi escavada completamente parte da área a noroeste do mausoléu
e foram abertas cinco sondagens ao longo do circuito de visita, o que permitiu identificar um
nível de construção da oficina de salga 2 e um novo espaço edificado a noroeste e adossado a
essa oficina. O acompanhamento da obra de implantação do percurso de visita revelou uma
nova sepultura na área nordeste da necrópole do mausoléu e um pequeno tanque adossado à
parede sudoeste das termas. Em 2011, foi efectuada a requalificação do monumento com a
construção de um circuito de visita e a colocação de painéis informativos.
MN - Monumento Nacional, decreto de 16 de Junho de 1910, DG nº136, de 23 de Junho de
1910; ZEP - Portaria publicada no DG, II Série, n.º 155, de 02-07-1968, Portaria n.º 40/92, DR, I
Série-B, n.º 18, de 22-01-1992, Portaria n.º 1170/2009, de 5-11-2009 (redelimita a área non
aedificandi), Declaração de rectificação n.º 1699/2010, DR, 2.ª Série, n.º 164, de 4-08-2010
(corrige a planta anteriormente publicada, sem alterar a delimitação).
_________________________________________________________________________________________________ 58
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Bom.
Ameaças
Uso do solo Turístico.
Proteção / Vigilância Vedação.
Bibliografia ALARCÃO, Adília Moutinha (1971), “A terra sigillata itálica em Portugal”, in Atas do II Congresso
Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2: 421-432;
ALARCÃO, Jorge de 1971, “Mais algumas pequenas coleções de vidros romanos”, Conimbriga,
Coimbra, 10: 25-44; ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips,
LTD., 3vol; ALARCÃO, Jorge de; DELGADO, Manuela (1969), “Catálogo do Gabinete de
Numismática e Antiguidades – 1ªparte. Antiguidades Ibéricas e Romanas”, Lisboa, Biblioteca
Nacional de Lisboa; ALMEIDA, Fernando de (1962), “A Arte Visigótica em Portugal”, in O
Arqueólogo Português, vol. 4, série 1, Lisboa, p. 6 - 278; ALMEIDA, Fernando de (1976), “Troia
de Setúbal” in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, ed. Verbo, Lisboa, 18: 144-146; ALMEIDA,
Fernando de (1978), “Piazza Armerina e Troia, Aspetos de proteção de ruínas”, in Atas das III
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 309-319;
ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1970), “Noticias Arqueológicas” in Atas das I
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1969, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 2: 415-
424; ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1971), “Frescos da “Capela Visigótica” de
Troia, Setúbal”, in Atas do II Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Junta Nacional
de Educação, 3: 259-533; ALMEIDA, Fernando de; PAIXÃO, Judite C.; ANTÓNIO, M. C.(1978),
“Um tipo raro de sepultura romana (Troia)”, in Atas das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa,
1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 321-335; ALMEIDA, Fernando de;
PAIXÃO, Judite; PAIXÃO, António Cavaleiro (1975), “O mausoléu lusitano-romano de Troia”,
Atas do Congresso de Huelva; ALMEIDA, J. A. Ferreira (1953), “Introdução ao estudo das
lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (N.S.), p. 5 - 208;
APOLINARIO, Maximiano (1897), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3, p. 156-160; AZEVEDO, Pedro A. de (1908), “Miscelânea”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 13, p. 10-37; BALTAZAR, Luís F. (1982), “Troia (de Setúbal) ”, Almadan, Almada, nº0, p.
21-24; BALTAZAR, Luís F. (1983), “Industrias romanas de salga em Portugal”, Almadan, Almada,
1, p. 12-14; BALTAZAR, Luís F. (1984-85), “Marcas de oleiro em terra sigillata provenientes de
Troia (Setúbal)”, Almadan, Almada, 4-5, p. 14-16; BRANCO, Fernando Castelo (1963), “Aspetos e
problemas arqueológicos de Troia de Setúbal”, Ver. Ocidente, Lisboa; BUGALHÃO, Jacinta
(2001), “A indústria romana de transformação e conserva de peixe, em Olisipo. Núcleo
arqueológico da Rua dos Correeiros”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de
Arqueologia; 15); CABRAL, J. M. Peixoto; GOUVEIA, M. A. (1980), “Sobre a proveniência de
ânforas e outra cerâmica comum da estação lusitano-romana de Troia de Setúbal”,
comunicação em policopiado apresentado no IV Congresso Nacional de Arqueologia de Faro;
CABRAL, Maria Elisabeth Figueiredo Costa Neves (1975), “A representação do Crismon nas
lucernas tardias de Troia (Setúbal) ”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 163-167; CARDOSO,
Guilherme Pereira (1978), “ Ânforas romanas no Museu do Mar (Cascais) ”, Conimbriga,
Coimbra, 17, p. 63-78; CARDOSO, João Luís (2000), “Na Arrábida, do Neolítico Antigo ao Bronze
Final”, in Atas do Encontro sobre Arqueologia da Arrábida, Lisboa: Instituto Português de
Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 14); CARDOSO, Mário (1962), “ Pedras e anéis romanos
encontrados em Portugal”, Revista de Guimarães, Guimarães, 72, p. 155-160; CARVALHO, J. C.
de Almeida (1896), “A Sociedade Arqueológica Lusitana. As Antiguidades extraídas das ruínas
de Troia, e onde é que se acham depositadas”, Boletim da Real Associação dos Arquitetos Civis
e Arqueólogos Portugueses, 7 (S.3), nº5, p. 70-75, nº7, p. 82-92; CASTELO-BRANCO, Fernando
(1954), “O problema da identificação de Cetóbriga com as ruínas de Troia de Setúbal”, Brotéria,
Lisboa, 58, p. 703-709; COELHO-SOARES, Antónia; SILVA, Carlos Tavares da (1978), “Ânforas
romanas da área urbana de Setúbal”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 4, p. 171-201; COMFORT,
Howard (1959), “Some Roman Pottery in the Museu Etnológico, Belém”, Conimbriga, Coimbra,
1, p. 1-12; CORREIA, Susana (1986), “Património Arqueológico do Concelho de Grândola –
Projeto de Recuperação”, Movimento Cultural, Setúbal, 3, p. 71-73; COSTA, A. I. Marques da
(1898), “Estudos sobre a Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 4, p. 344-352;
COSTA, A. I. Marques da (1923 – 1924), “Passeio rápido ao território de Troia”, in O Arqueólogo
Português, vol. XXVI, p. 314 – 328; COSTA, A. I. Marques da (1923-24, 1925-26 e 1933) –
“Estudos sobre algumas estações de época luso-romana nos arredores de Setúbal”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 26, p. 314-328; 27, p. 165-181 e 29, p. 2-31; COSTA, José
Marques da (1960), “Novos elementos para a localização de Cetóbriga, os achados romanos da
cidade de Setúbal”, Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal; COSTA, Maria Elizabeth Figueiredo,
(1973), “Lucernas romanas de Troia de Setúbal”, Lisboa, M.N.A.E., 2 vols.; CRAWFURT, Oswald
(1880), “Portugal Old and new”, London, p. 292-293; DIOGO, A. M. Dias; PAIXÃO, A. Cavaleiro
(2001), “Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Troia, Setúbal”, in Revista
Portuguesa de Arqueologia, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia; DIOGO, A. M. Dias;
TRINDADE, Laura (1998), “Uma perspetiva sobre Troia a partir das ânforas”, in O Arqueólogo
Português, sério IV, 16, p. 187 – 220; DUARTE, Cidália (2003), “Bioantropologia” in
Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob
a Tutela da Cultura, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 29);
ENCARNAÇÃO, José d’ (1979), “Sociedade romana ou epigrafia”, Setúbal, Museu de Arqueologia
e Etnografia do Distrito de Setúbal; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “ A população romana de
Troia”, Património, Lisboa, 2, p. 15-17; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “Inscrições romanas do
conventus pacensis. Subsídios para o estudo da romanização”, Dissertação de Doutoramento
em Pré-história e Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras de Coimbra, Coimbra, 2 vols.;
FABIÃO, Carlos Jorge Soares (1995), “O azeite da Bética na Lusitânia”, in Conimbriga 32-33.
Coimbra, p. 219 - 245; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA,
Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal.
Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de
Setúbal, p. 159; FERREIRA, Fernando Bandeira, (1956), “A inscrição lusitano-romana da Quinta
da Sempre-Noiva (Arraiolos) e o problema dos Cornellii Bochii”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3 (N.S.), p. 87 – 105; FERREIRA, Fernando Bandeira (1956), “O paleolítico da Troia de
Setúbal. Sua origem e significado”, Coimbra: Tip. Imprensa de Coimbra; FERREIRA, Fernando
Bandeira (1959), “Ab Olisipone Salaciam”, in Revista da Faculdade de Letras, Lisboa 3 (S.3), p.
168-195; FERREIRA, Fernando Bandeira (1967), “O paleolítico de Troia de Setúbal, Novos
Elementos”, in Revista de Guimarães, Guimarães, 77, p. 35-38; FERREIRA, Fernando Bandeira;
SILVA, M. do Céu Nunes da (1958), “ Leite de Vasconcelos e a Troia de Setúbal”, in Arqueologia
e História, Lisboa, 8 (S.8), p. 173 – 184; FERREIRA, Octávio da Veiga (1966-67), “Algumas
considerações sobre as fábricas de conserva de peixe da antiguidade encontradas em Portugal”,
in Arquivo de Beja, Beja, 23-24, p. 123-134; FERREIRA, Octávio da Veiga (1968), “Algumas notas
acerca da pesca na Antiguidade”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (S.3), p. 113-133;
FIGUEIREDO, A. (2002), “A trepanned cranium from Troia (Grândola; Setúbal) and the practice
of trepanation in the roman world”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, série IV, vol. 20;
FONTAINIEU, Eugéne de (1875), “Question Cetobriga. Recherces archéologiques sur la ville de
Troia”, Bordéus; GARCIA Y BELLIDO, A. (1971), “Cocheares romano-visigodos de la Península
Hispânica”, Conimbriga, Coimbra, 10, p. 93-98; GONÇALVES, Victor dos Santos (1965),
“Arronches Junqueiro e Troia de Setúbal”, in Arquivo de Beja, Beja, 22, p. 176-184; GONÇALVES,
Victor dos Santos; SILVA, Carlos Tavares da (1966), “Lucernas romanas e paleocristãs do Museu
de Setúbal”, Lucerna, Porto, 5, p. 617-624; GRAÇA, Maria Antónia; MACHADO, João L. Saavedra,
(1971), “Uma coleção de pedras gravadas. Elementos para um Catálogo Geral”, in Atas do II
Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2, p.
371-390; HELENO, Manuel (1956), “ Um quarto de século de investigação arqueológica”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 3 (N.S.), p. 221-237; HELENO, Manuel (1966), “Em defesa do
património arqueológico da Nação. Alguns pareceres apresentados à Junta Nacional da
Educação”, Ethnos, Lisboa, 5, p. 540-557; HIPÓLITO, Mário de Castro (1960-1961), “Dos
tesouros de medas romanas em Portugal”, Conimbriga, Coimbra, 2-3, p. 1-166; JALHAY, Eugénio
(1948), “Franz Cumont e o baixo-relevo mitraico de Troia (Setúbal) ”, Brotéria, Lisboa, 46, p. 529-
539, il; JORGE, Ana Maria C. M. (2002), “L'épiscopat de Lusitanie pendant l'Antiquité tardive (IIIe
VIIe siècles)”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 21), p.198;
JUNQUEIRO, Arronches (1899-1900 e 1902), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 5, p. 7-9 e 7, p. 176-179; JUNQUEIRO, Arronches (1902), “Antiguidades dos
arredores de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7, p. 146; LAMAS, António Garcia
(1988), “Ruínas de Troia têm programa de revitalização” in Património Cultural, nº8, Lisboa;
LAMBRINO, Scarlat (1953), “Les devinités orientales en Lusitanie et le Sanctuaire de Panóias”, in
Bulletin dês Études Portugaises et de l’Institut Français au Portugal, Lisboa, 17, p. 93-129; LEAL,
Pinho (1874), “Cetóbriga” in Portugal Antigo e Moderno, p. 205 – 210; MAIA, Manuel (1974-77),
“Marcas em ânforas da forna DR/20, de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português., Lisboa, 7-9
(S.3), p. 355- 358; MAIA, Manuel (1975), “Contribuição para o estudo das ânforas romanas de
Troia- Ânforas do tipo “Africano Grande””, in Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 155-158;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1974), “Cerâmica fina oriental de Troia de Setúbal: Late Roman C
Ware” in Atas do III Congresso Nacional de Arqueologia, Porto, 1973, Porto, Junta Nacional de
Educação, 1, p. 333-341; MAIA, Maria Garcia Pereira (1974-1977), “Sigillata clara com
decoração aplicada de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 365-381;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1976-77), “Sigillata (paleocristã) cinzenta de Troia de Setúbal”, in
Setúbal Arqueológica, Setúbal, 2-3, p. 411-415; MAIA, Maria Garcia Pereira (1978), “Contributos
para as cartas de distribuição em Portugal da sigillata luzente e da Late Roman C Ware”, in Atas
das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses,
1, p. 293-307; MANGAS, Júlio (1971), “Esclavos y libertos em la Espana Romana”, p. 163-311, p.
760-761; NUNES, Maria Luísa Abreu (1974), “Tesouro de moedas romanas encontradas em
Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 359-364; NUNES, Maria Luísa Abreu
(1975) “O pequeno tesouro de moedas romanas achado na estação de Troia”, in Setúbal
Arqueológica, Setúbal, 1, p. 169-176; OLEIRO, João Manuel Bairrão (1951), “Elementos para o
estudo da terra sigillata em Portugal. I- Marcas de oleiro encontradas no Pais”, in Revista de
Guimarães, Guimarães, 61, p. 81-111; PAÇO, Afonso do (1970), “Anzóis de Troia. Subsídios para
o estudo da pesca no período lusitano-romano” in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ª série;
PEREIRA, Leonardo (1944), “A Península de Troia. Os antepassados de Setúbal”, in Revista
Trivium, vol.9 (59), Lisboa; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1971), “Fragmento de vaso vidrado
a verde da estação romana de Troia (Setúbal)”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 5 (S.3), p.
145-154; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1974), “Três fragmentos resinianos no Museu
Nacional de Arqueologia”, Conimbriga, Coimbra, 13, p. 41 – 44; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia
(1975), “Alguns aspetos da terra sigillata de Troia (Setúbal)”, in Setúbal Arqueológica, Setúbal,
1, p. 159-162; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1975), “Contribuição para o Estudo da terra
sigillata de Troia de Setúbal”, Lisboa, Dissertação de licenciatura em História apresentada à
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2 vols.; PORTELLA, Manuel Maria (1897),
“Arqueologia. Púlpito da Igreja de Jesus em Setúbal – Projeto de um Museu Arqueológico em
Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 98-99; RASTEIRO, Joaquim (1897), “Noticias
Arqueológicas da Península da Arrábida”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 1-48;
RIBEIRO, José Cardim (1974-77), “Duas inscrições romanas conservadas no Gabinete de
Numismática e Antiguidades da Biblioteca Nacional de Lisboa”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 7-9 (S.3), p. 331-346; RIBEIRO, Margarida (1971), “Anzóis de Troia. Subsídios para o
estudo da pesca no período lusitano-romano” in Atas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia,
Coimbra, 1970. Coimbra: Junta Nacional de Educação, vol. 2; RODRIGUES, Padre Rafael (1895),
“Antiguidades do sul do Pego mencionadas num manuscrito de Dr. Fr. Manoel do Cenáculo 1 –
Troia (defronte de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, série I, vol. I, Lisboa, p. 338; S.A.
“Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 22; SALGADO, Fr.
Vicente (1784), “Conjeturas sobre uma medalha de bronze com caracteres desconhecidos e
com os latinos “Vetto”, achada no lugar de Troia, defronte da vila de Setúbal”, Lisboa,
Tipografia Simão Tadeu Ferreira; SEGURADO, Jorge de Almeida (1919-1920); “Troia de Setúbal
“Cetóbriga dos Romanos?””, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 213-315; SEPÚLVEDA,
Eurico de (1996), “Terra sigillata tardo itálica proveniente de Troia de Setúbal”, in Almadan.
Almada. 2ª Série; SIENES HERNANDO, Milagros (2000), “As imitações de moedas de bronze do
século IV d. C. na Península Ibérica: o caso do Ae2 Reparatio Reipub” Lisboa: Instituto Português
de Arqueologia, (Trabalhos de Arqueologia; 13), p. 195; SILVA, Carlos Tavares da (1980),
“Escavações arqueológicas na Praça do Bocage: 2000 anos de História”, Setúbal, Museu de
Arqueologia e Etnografia de Setúbal; SILVA, Carlos Tavares da; CABRITA, Mateus Gonçalves
(1966), “O problema da destruição da povoação romana de Troia de Setúbal”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 76, p. 147-156; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1986),
“Arqueologia da Arrábida”, Lisboa, ed. S.N.P.R.C.N.; SILVA, J. da (1876), “Termas em Portugal”,
Boletim de Arquitetura e Arqueologia da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos
Portugueses, 1 (S.2), p. 75-77; SOARES, Joaquina (1980), “Estação Romana de Troia”, Setúbal,
Câmara Municipal de Grândola e Museu de Arqueologia e Etnografia da Assembleia Distrital de
Setúbal; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Aquisições do Museu Etnográfico Português”, in
O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 218-222; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Ruinas de
Troia (em frente de Setúbal) ”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 54-62; VASCONCELOS,
José Leite de (1897), “Escavações Reais em Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 265;
VASCONCELOS, José Leite de (1899), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 4, p. 223-224; VASCONCELOS, José Leite de (1917), “Coisas Velhas”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 22, p. 107-169; VASCONCELOS, José Leite de (1920), “Coisas
Velhas”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 215-237; VASCONCELOS, José Leite de, 1927-
1029 "Sepultura de Galla", in O Arqueólogo Português, série 1, volume 28; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47523;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3454.
MN - Monumento Nacional, decreto de 16 de Junho de 1910, DG nº136, de 23 de Junho de
1910; ZEP - Portaria publicada no DG, II Série, n.º 155, de 02-07-1968, Portaria n.º 40/92, DR, I
Série-B, n.º 18, de 22-01-1992, Portaria n.º 1170/2009, de 5-11-2009 (redelimita a área non
aedificandi), Declaração de rectificação n.º 1699/2010, DR, 2.ª Série, n.º 164, de 4-08-2010
(corrige a planta anteriormente publicada, sem alterar a delimitação).
Integração na Rota do Romano, indicação com placas desde a Vila de Grândola.
Agentes climáticos, erosão fluvial, vegetação.
_________________________________________________________________________________________________ 59
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
ALARCÃO, Adília Moutinha (1971), “A terra sigillata itálica em Portugal”, in Atas do II Congresso
Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2: 421-432;
ALARCÃO, Jorge de 1971, “Mais algumas pequenas coleções de vidros romanos”, Conimbriga,
Coimbra, 10: 25-44; ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips,
LTD., 3vol; ALARCÃO, Jorge de; DELGADO, Manuela (1969), “Catálogo do Gabinete de
Numismática e Antiguidades – 1ªparte. Antiguidades Ibéricas e Romanas”, Lisboa, Biblioteca
Nacional de Lisboa; ALMEIDA, Fernando de (1962), “A Arte Visigótica em Portugal”, in O
Arqueólogo Português, vol. 4, série 1, Lisboa, p. 6 - 278; ALMEIDA, Fernando de (1976), “Troia
de Setúbal” in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, ed. Verbo, Lisboa, 18: 144-146; ALMEIDA,
Fernando de (1978), “Piazza Armerina e Troia, Aspetos de proteção de ruínas”, in Atas das III
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 309-319;
ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1970), “Noticias Arqueológicas” in Atas das I
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1969, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 2: 415-
424; ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1971), “Frescos da “Capela Visigótica” de
Troia, Setúbal”, in Atas do II Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Junta Nacional
de Educação, 3: 259-533; ALMEIDA, Fernando de; PAIXÃO, Judite C.; ANTÓNIO, M. C.(1978),
“Um tipo raro de sepultura romana (Troia)”, in Atas das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa,
1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 321-335; ALMEIDA, Fernando de;
PAIXÃO, Judite; PAIXÃO, António Cavaleiro (1975), “O mausoléu lusitano-romano de Troia”,
Atas do Congresso de Huelva; ALMEIDA, J. A. Ferreira (1953), “Introdução ao estudo das
lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (N.S.), p. 5 - 208;
APOLINARIO, Maximiano (1897), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3, p. 156-160; AZEVEDO, Pedro A. de (1908), “Miscelânea”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 13, p. 10-37; BALTAZAR, Luís F. (1982), “Troia (de Setúbal) ”, Almadan, Almada, nº0, p.
21-24; BALTAZAR, Luís F. (1983), “Industrias romanas de salga em Portugal”, Almadan, Almada,
1, p. 12-14; BALTAZAR, Luís F. (1984-85), “Marcas de oleiro em terra sigillata provenientes de
Troia (Setúbal)”, Almadan, Almada, 4-5, p. 14-16; BRANCO, Fernando Castelo (1963), “Aspetos e
problemas arqueológicos de Troia de Setúbal”, Ver. Ocidente, Lisboa; BUGALHÃO, Jacinta
(2001), “A indústria romana de transformação e conserva de peixe, em Olisipo. Núcleo
arqueológico da Rua dos Correeiros”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de
Arqueologia; 15); CABRAL, J. M. Peixoto; GOUVEIA, M. A. (1980), “Sobre a proveniência de
ânforas e outra cerâmica comum da estação lusitano-romana de Troia de Setúbal”,
comunicação em policopiado apresentado no IV Congresso Nacional de Arqueologia de Faro;
CABRAL, Maria Elisabeth Figueiredo Costa Neves (1975), “A representação do Crismon nas
lucernas tardias de Troia (Setúbal) ”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 163-167; CARDOSO,
Guilherme Pereira (1978), “ Ânforas romanas no Museu do Mar (Cascais) ”, Conimbriga,
Coimbra, 17, p. 63-78; CARDOSO, João Luís (2000), “Na Arrábida, do Neolítico Antigo ao Bronze
Final”, in Atas do Encontro sobre Arqueologia da Arrábida, Lisboa: Instituto Português de
Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 14); CARDOSO, Mário (1962), “ Pedras e anéis romanos
encontrados em Portugal”, Revista de Guimarães, Guimarães, 72, p. 155-160; CARVALHO, J. C.
de Almeida (1896), “A Sociedade Arqueológica Lusitana. As Antiguidades extraídas das ruínas
de Troia, e onde é que se acham depositadas”, Boletim da Real Associação dos Arquitetos Civis
e Arqueólogos Portugueses, 7 (S.3), nº5, p. 70-75, nº7, p. 82-92; CASTELO-BRANCO, Fernando
(1954), “O problema da identificação de Cetóbriga com as ruínas de Troia de Setúbal”, Brotéria,
Lisboa, 58, p. 703-709; COELHO-SOARES, Antónia; SILVA, Carlos Tavares da (1978), “Ânforas
romanas da área urbana de Setúbal”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 4, p. 171-201; COMFORT,
Howard (1959), “Some Roman Pottery in the Museu Etnológico, Belém”, Conimbriga, Coimbra,
1, p. 1-12; CORREIA, Susana (1986), “Património Arqueológico do Concelho de Grândola –
Projeto de Recuperação”, Movimento Cultural, Setúbal, 3, p. 71-73; COSTA, A. I. Marques da
(1898), “Estudos sobre a Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 4, p. 344-352;
COSTA, A. I. Marques da (1923 – 1924), “Passeio rápido ao território de Troia”, in O Arqueólogo
Português, vol. XXVI, p. 314 – 328; COSTA, A. I. Marques da (1923-24, 1925-26 e 1933) –
“Estudos sobre algumas estações de época luso-romana nos arredores de Setúbal”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 26, p. 314-328; 27, p. 165-181 e 29, p. 2-31; COSTA, José
Marques da (1960), “Novos elementos para a localização de Cetóbriga, os achados romanos da
cidade de Setúbal”, Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal; COSTA, Maria Elizabeth Figueiredo,
(1973), “Lucernas romanas de Troia de Setúbal”, Lisboa, M.N.A.E., 2 vols.; CRAWFURT, Oswald
(1880), “Portugal Old and new”, London, p. 292-293; DIOGO, A. M. Dias; PAIXÃO, A. Cavaleiro
(2001), “Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Troia, Setúbal”, in Revista
Portuguesa de Arqueologia, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia; DIOGO, A. M. Dias;
TRINDADE, Laura (1998), “Uma perspetiva sobre Troia a partir das ânforas”, in O Arqueólogo
Português, sério IV, 16, p. 187 – 220; DUARTE, Cidália (2003), “Bioantropologia” in
Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob
a Tutela da Cultura, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 29);
ENCARNAÇÃO, José d’ (1979), “Sociedade romana ou epigrafia”, Setúbal, Museu de Arqueologia
e Etnografia do Distrito de Setúbal; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “ A população romana de
Troia”, Património, Lisboa, 2, p. 15-17; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “Inscrições romanas do
conventus pacensis. Subsídios para o estudo da romanização”, Dissertação de Doutoramento
em Pré-história e Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras de Coimbra, Coimbra, 2 vols.;
FABIÃO, Carlos Jorge Soares (1995), “O azeite da Bética na Lusitânia”, in Conimbriga 32-33.
Coimbra, p. 219 - 245; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA,
Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal.
Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de
Setúbal, p. 159; FERREIRA, Fernando Bandeira, (1956), “A inscrição lusitano-romana da Quinta
da Sempre-Noiva (Arraiolos) e o problema dos Cornellii Bochii”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3 (N.S.), p. 87 – 105; FERREIRA, Fernando Bandeira (1956), “O paleolítico da Troia de
Setúbal. Sua origem e significado”, Coimbra: Tip. Imprensa de Coimbra; FERREIRA, Fernando
Bandeira (1959), “Ab Olisipone Salaciam”, in Revista da Faculdade de Letras, Lisboa 3 (S.3), p.
168-195; FERREIRA, Fernando Bandeira (1967), “O paleolítico de Troia de Setúbal, Novos
Elementos”, in Revista de Guimarães, Guimarães, 77, p. 35-38; FERREIRA, Fernando Bandeira;
SILVA, M. do Céu Nunes da (1958), “ Leite de Vasconcelos e a Troia de Setúbal”, in Arqueologia
e História, Lisboa, 8 (S.8), p. 173 – 184; FERREIRA, Octávio da Veiga (1966-67), “Algumas
considerações sobre as fábricas de conserva de peixe da antiguidade encontradas em Portugal”,
in Arquivo de Beja, Beja, 23-24, p. 123-134; FERREIRA, Octávio da Veiga (1968), “Algumas notas
acerca da pesca na Antiguidade”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (S.3), p. 113-133;
FIGUEIREDO, A. (2002), “A trepanned cranium from Troia (Grândola; Setúbal) and the practice
of trepanation in the roman world”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, série IV, vol. 20;
FONTAINIEU, Eugéne de (1875), “Question Cetobriga. Recherces archéologiques sur la ville de
Troia”, Bordéus; GARCIA Y BELLIDO, A. (1971), “Cocheares romano-visigodos de la Península
Hispânica”, Conimbriga, Coimbra, 10, p. 93-98; GONÇALVES, Victor dos Santos (1965),
“Arronches Junqueiro e Troia de Setúbal”, in Arquivo de Beja, Beja, 22, p. 176-184; GONÇALVES,
Victor dos Santos; SILVA, Carlos Tavares da (1966), “Lucernas romanas e paleocristãs do Museu
de Setúbal”, Lucerna, Porto, 5, p. 617-624; GRAÇA, Maria Antónia; MACHADO, João L. Saavedra,
(1971), “Uma coleção de pedras gravadas. Elementos para um Catálogo Geral”, in Atas do II
Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2, p.
371-390; HELENO, Manuel (1956), “ Um quarto de século de investigação arqueológica”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 3 (N.S.), p. 221-237; HELENO, Manuel (1966), “Em defesa do
património arqueológico da Nação. Alguns pareceres apresentados à Junta Nacional da
Educação”, Ethnos, Lisboa, 5, p. 540-557; HIPÓLITO, Mário de Castro (1960-1961), “Dos
tesouros de medas romanas em Portugal”, Conimbriga, Coimbra, 2-3, p. 1-166; JALHAY, Eugénio
(1948), “Franz Cumont e o baixo-relevo mitraico de Troia (Setúbal) ”, Brotéria, Lisboa, 46, p. 529-
539, il; JORGE, Ana Maria C. M. (2002), “L'épiscopat de Lusitanie pendant l'Antiquité tardive (IIIe
VIIe siècles)”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 21), p.198;
JUNQUEIRO, Arronches (1899-1900 e 1902), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 5, p. 7-9 e 7, p. 176-179; JUNQUEIRO, Arronches (1902), “Antiguidades dos
arredores de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7, p. 146; LAMAS, António Garcia
(1988), “Ruínas de Troia têm programa de revitalização” in Património Cultural, nº8, Lisboa;
LAMBRINO, Scarlat (1953), “Les devinités orientales en Lusitanie et le Sanctuaire de Panóias”, in
Bulletin dês Études Portugaises et de l’Institut Français au Portugal, Lisboa, 17, p. 93-129; LEAL,
Pinho (1874), “Cetóbriga” in Portugal Antigo e Moderno, p. 205 – 210; MAIA, Manuel (1974-77),
“Marcas em ânforas da forna DR/20, de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português., Lisboa, 7-9
(S.3), p. 355- 358; MAIA, Manuel (1975), “Contribuição para o estudo das ânforas romanas de
Troia- Ânforas do tipo “Africano Grande””, in Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 155-158;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1974), “Cerâmica fina oriental de Troia de Setúbal: Late Roman C
Ware” in Atas do III Congresso Nacional de Arqueologia, Porto, 1973, Porto, Junta Nacional de
Educação, 1, p. 333-341; MAIA, Maria Garcia Pereira (1974-1977), “Sigillata clara com
decoração aplicada de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 365-381;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1976-77), “Sigillata (paleocristã) cinzenta de Troia de Setúbal”, in
Setúbal Arqueológica, Setúbal, 2-3, p. 411-415; MAIA, Maria Garcia Pereira (1978), “Contributos
para as cartas de distribuição em Portugal da sigillata luzente e da Late Roman C Ware”, in Atas
das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses,
1, p. 293-307; MANGAS, Júlio (1971), “Esclavos y libertos em la Espana Romana”, p. 163-311, p.
760-761; NUNES, Maria Luísa Abreu (1974), “Tesouro de moedas romanas encontradas em
Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 359-364; NUNES, Maria Luísa Abreu
(1975) “O pequeno tesouro de moedas romanas achado na estação de Troia”, in Setúbal
Arqueológica, Setúbal, 1, p. 169-176; OLEIRO, João Manuel Bairrão (1951), “Elementos para o
estudo da terra sigillata em Portugal. I- Marcas de oleiro encontradas no Pais”, in Revista de
Guimarães, Guimarães, 61, p. 81-111; PAÇO, Afonso do (1970), “Anzóis de Troia. Subsídios para
o estudo da pesca no período lusitano-romano” in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ª série;
PEREIRA, Leonardo (1944), “A Península de Troia. Os antepassados de Setúbal”, in Revista
Trivium, vol.9 (59), Lisboa; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1971), “Fragmento de vaso vidrado
a verde da estação romana de Troia (Setúbal)”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 5 (S.3), p.
145-154; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1974), “Três fragmentos resinianos no Museu
Nacional de Arqueologia”, Conimbriga, Coimbra, 13, p. 41 – 44; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia
(1975), “Alguns aspetos da terra sigillata de Troia (Setúbal)”, in Setúbal Arqueológica, Setúbal,
1, p. 159-162; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1975), “Contribuição para o Estudo da terra
sigillata de Troia de Setúbal”, Lisboa, Dissertação de licenciatura em História apresentada à
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2 vols.; PORTELLA, Manuel Maria (1897),
“Arqueologia. Púlpito da Igreja de Jesus em Setúbal – Projeto de um Museu Arqueológico em
Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 98-99; RASTEIRO, Joaquim (1897), “Noticias
Arqueológicas da Península da Arrábida”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 1-48;
RIBEIRO, José Cardim (1974-77), “Duas inscrições romanas conservadas no Gabinete de
Numismática e Antiguidades da Biblioteca Nacional de Lisboa”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 7-9 (S.3), p. 331-346; RIBEIRO, Margarida (1971), “Anzóis de Troia. Subsídios para o
estudo da pesca no período lusitano-romano” in Atas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia,
Coimbra, 1970. Coimbra: Junta Nacional de Educação, vol. 2; RODRIGUES, Padre Rafael (1895),
“Antiguidades do sul do Pego mencionadas num manuscrito de Dr. Fr. Manoel do Cenáculo 1 –
Troia (defronte de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, série I, vol. I, Lisboa, p. 338; S.A.
“Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 22; SALGADO, Fr.
Vicente (1784), “Conjeturas sobre uma medalha de bronze com caracteres desconhecidos e
com os latinos “Vetto”, achada no lugar de Troia, defronte da vila de Setúbal”, Lisboa,
Tipografia Simão Tadeu Ferreira; SEGURADO, Jorge de Almeida (1919-1920); “Troia de Setúbal
“Cetóbriga dos Romanos?””, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 213-315; SEPÚLVEDA,
Eurico de (1996), “Terra sigillata tardo itálica proveniente de Troia de Setúbal”, in Almadan.
Almada. 2ª Série; SIENES HERNANDO, Milagros (2000), “As imitações de moedas de bronze do
século IV d. C. na Península Ibérica: o caso do Ae2 Reparatio Reipub” Lisboa: Instituto Português
de Arqueologia, (Trabalhos de Arqueologia; 13), p. 195; SILVA, Carlos Tavares da (1980),
“Escavações arqueológicas na Praça do Bocage: 2000 anos de História”, Setúbal, Museu de
Arqueologia e Etnografia de Setúbal; SILVA, Carlos Tavares da; CABRITA, Mateus Gonçalves
(1966), “O problema da destruição da povoação romana de Troia de Setúbal”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 76, p. 147-156; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1986),
“Arqueologia da Arrábida”, Lisboa, ed. S.N.P.R.C.N.; SILVA, J. da (1876), “Termas em Portugal”,
Boletim de Arquitetura e Arqueologia da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos
Portugueses, 1 (S.2), p. 75-77; SOARES, Joaquina (1980), “Estação Romana de Troia”, Setúbal,
Câmara Municipal de Grândola e Museu de Arqueologia e Etnografia da Assembleia Distrital de
Setúbal; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Aquisições do Museu Etnográfico Português”, in
O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 218-222; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Ruinas de
Troia (em frente de Setúbal) ”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 54-62; VASCONCELOS,
José Leite de (1897), “Escavações Reais em Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 265;
VASCONCELOS, José Leite de (1899), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 4, p. 223-224; VASCONCELOS, José Leite de (1917), “Coisas Velhas”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 22, p. 107-169; VASCONCELOS, José Leite de (1920), “Coisas
Velhas”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 215-237; VASCONCELOS, José Leite de, 1927-
1029 "Sepultura de Galla", in O Arqueólogo Português, série 1, volume 28; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47523;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3454.
_________________________________________________________________________________________________ 60
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
ALARCÃO, Adília Moutinha (1971), “A terra sigillata itálica em Portugal”, in Atas do II Congresso
Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2: 421-432;
ALARCÃO, Jorge de 1971, “Mais algumas pequenas coleções de vidros romanos”, Conimbriga,
Coimbra, 10: 25-44; ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips,
LTD., 3vol; ALARCÃO, Jorge de; DELGADO, Manuela (1969), “Catálogo do Gabinete de
Numismática e Antiguidades – 1ªparte. Antiguidades Ibéricas e Romanas”, Lisboa, Biblioteca
Nacional de Lisboa; ALMEIDA, Fernando de (1962), “A Arte Visigótica em Portugal”, in O
Arqueólogo Português, vol. 4, série 1, Lisboa, p. 6 - 278; ALMEIDA, Fernando de (1976), “Troia
de Setúbal” in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, ed. Verbo, Lisboa, 18: 144-146; ALMEIDA,
Fernando de (1978), “Piazza Armerina e Troia, Aspetos de proteção de ruínas”, in Atas das III
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 309-319;
ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1970), “Noticias Arqueológicas” in Atas das I
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1969, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 2: 415-
424; ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1971), “Frescos da “Capela Visigótica” de
Troia, Setúbal”, in Atas do II Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Junta Nacional
de Educação, 3: 259-533; ALMEIDA, Fernando de; PAIXÃO, Judite C.; ANTÓNIO, M. C.(1978),
“Um tipo raro de sepultura romana (Troia)”, in Atas das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa,
1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 321-335; ALMEIDA, Fernando de;
PAIXÃO, Judite; PAIXÃO, António Cavaleiro (1975), “O mausoléu lusitano-romano de Troia”,
Atas do Congresso de Huelva; ALMEIDA, J. A. Ferreira (1953), “Introdução ao estudo das
lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (N.S.), p. 5 - 208;
APOLINARIO, Maximiano (1897), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3, p. 156-160; AZEVEDO, Pedro A. de (1908), “Miscelânea”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 13, p. 10-37; BALTAZAR, Luís F. (1982), “Troia (de Setúbal) ”, Almadan, Almada, nº0, p.
21-24; BALTAZAR, Luís F. (1983), “Industrias romanas de salga em Portugal”, Almadan, Almada,
1, p. 12-14; BALTAZAR, Luís F. (1984-85), “Marcas de oleiro em terra sigillata provenientes de
Troia (Setúbal)”, Almadan, Almada, 4-5, p. 14-16; BRANCO, Fernando Castelo (1963), “Aspetos e
problemas arqueológicos de Troia de Setúbal”, Ver. Ocidente, Lisboa; BUGALHÃO, Jacinta
(2001), “A indústria romana de transformação e conserva de peixe, em Olisipo. Núcleo
arqueológico da Rua dos Correeiros”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de
Arqueologia; 15); CABRAL, J. M. Peixoto; GOUVEIA, M. A. (1980), “Sobre a proveniência de
ânforas e outra cerâmica comum da estação lusitano-romana de Troia de Setúbal”,
comunicação em policopiado apresentado no IV Congresso Nacional de Arqueologia de Faro;
CABRAL, Maria Elisabeth Figueiredo Costa Neves (1975), “A representação do Crismon nas
lucernas tardias de Troia (Setúbal) ”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 163-167; CARDOSO,
Guilherme Pereira (1978), “ Ânforas romanas no Museu do Mar (Cascais) ”, Conimbriga,
Coimbra, 17, p. 63-78; CARDOSO, João Luís (2000), “Na Arrábida, do Neolítico Antigo ao Bronze
Final”, in Atas do Encontro sobre Arqueologia da Arrábida, Lisboa: Instituto Português de
Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 14); CARDOSO, Mário (1962), “ Pedras e anéis romanos
encontrados em Portugal”, Revista de Guimarães, Guimarães, 72, p. 155-160; CARVALHO, J. C.
de Almeida (1896), “A Sociedade Arqueológica Lusitana. As Antiguidades extraídas das ruínas
de Troia, e onde é que se acham depositadas”, Boletim da Real Associação dos Arquitetos Civis
e Arqueólogos Portugueses, 7 (S.3), nº5, p. 70-75, nº7, p. 82-92; CASTELO-BRANCO, Fernando
(1954), “O problema da identificação de Cetóbriga com as ruínas de Troia de Setúbal”, Brotéria,
Lisboa, 58, p. 703-709; COELHO-SOARES, Antónia; SILVA, Carlos Tavares da (1978), “Ânforas
romanas da área urbana de Setúbal”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 4, p. 171-201; COMFORT,
Howard (1959), “Some Roman Pottery in the Museu Etnológico, Belém”, Conimbriga, Coimbra,
1, p. 1-12; CORREIA, Susana (1986), “Património Arqueológico do Concelho de Grândola –
Projeto de Recuperação”, Movimento Cultural, Setúbal, 3, p. 71-73; COSTA, A. I. Marques da
(1898), “Estudos sobre a Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 4, p. 344-352;
COSTA, A. I. Marques da (1923 – 1924), “Passeio rápido ao território de Troia”, in O Arqueólogo
Português, vol. XXVI, p. 314 – 328; COSTA, A. I. Marques da (1923-24, 1925-26 e 1933) –
“Estudos sobre algumas estações de época luso-romana nos arredores de Setúbal”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 26, p. 314-328; 27, p. 165-181 e 29, p. 2-31; COSTA, José
Marques da (1960), “Novos elementos para a localização de Cetóbriga, os achados romanos da
cidade de Setúbal”, Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal; COSTA, Maria Elizabeth Figueiredo,
(1973), “Lucernas romanas de Troia de Setúbal”, Lisboa, M.N.A.E., 2 vols.; CRAWFURT, Oswald
(1880), “Portugal Old and new”, London, p. 292-293; DIOGO, A. M. Dias; PAIXÃO, A. Cavaleiro
(2001), “Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Troia, Setúbal”, in Revista
Portuguesa de Arqueologia, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia; DIOGO, A. M. Dias;
TRINDADE, Laura (1998), “Uma perspetiva sobre Troia a partir das ânforas”, in O Arqueólogo
Português, sério IV, 16, p. 187 – 220; DUARTE, Cidália (2003), “Bioantropologia” in
Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob
a Tutela da Cultura, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 29);
ENCARNAÇÃO, José d’ (1979), “Sociedade romana ou epigrafia”, Setúbal, Museu de Arqueologia
e Etnografia do Distrito de Setúbal; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “ A população romana de
Troia”, Património, Lisboa, 2, p. 15-17; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “Inscrições romanas do
conventus pacensis. Subsídios para o estudo da romanização”, Dissertação de Doutoramento
em Pré-história e Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras de Coimbra, Coimbra, 2 vols.;
FABIÃO, Carlos Jorge Soares (1995), “O azeite da Bética na Lusitânia”, in Conimbriga 32-33.
Coimbra, p. 219 - 245; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA,
Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal.
Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de
Setúbal, p. 159; FERREIRA, Fernando Bandeira, (1956), “A inscrição lusitano-romana da Quinta
da Sempre-Noiva (Arraiolos) e o problema dos Cornellii Bochii”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3 (N.S.), p. 87 – 105; FERREIRA, Fernando Bandeira (1956), “O paleolítico da Troia de
Setúbal. Sua origem e significado”, Coimbra: Tip. Imprensa de Coimbra; FERREIRA, Fernando
Bandeira (1959), “Ab Olisipone Salaciam”, in Revista da Faculdade de Letras, Lisboa 3 (S.3), p.
168-195; FERREIRA, Fernando Bandeira (1967), “O paleolítico de Troia de Setúbal, Novos
Elementos”, in Revista de Guimarães, Guimarães, 77, p. 35-38; FERREIRA, Fernando Bandeira;
SILVA, M. do Céu Nunes da (1958), “ Leite de Vasconcelos e a Troia de Setúbal”, in Arqueologia
e História, Lisboa, 8 (S.8), p. 173 – 184; FERREIRA, Octávio da Veiga (1966-67), “Algumas
considerações sobre as fábricas de conserva de peixe da antiguidade encontradas em Portugal”,
in Arquivo de Beja, Beja, 23-24, p. 123-134; FERREIRA, Octávio da Veiga (1968), “Algumas notas
acerca da pesca na Antiguidade”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (S.3), p. 113-133;
FIGUEIREDO, A. (2002), “A trepanned cranium from Troia (Grândola; Setúbal) and the practice
of trepanation in the roman world”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, série IV, vol. 20;
FONTAINIEU, Eugéne de (1875), “Question Cetobriga. Recherces archéologiques sur la ville de
Troia”, Bordéus; GARCIA Y BELLIDO, A. (1971), “Cocheares romano-visigodos de la Península
Hispânica”, Conimbriga, Coimbra, 10, p. 93-98; GONÇALVES, Victor dos Santos (1965),
“Arronches Junqueiro e Troia de Setúbal”, in Arquivo de Beja, Beja, 22, p. 176-184; GONÇALVES,
Victor dos Santos; SILVA, Carlos Tavares da (1966), “Lucernas romanas e paleocristãs do Museu
de Setúbal”, Lucerna, Porto, 5, p. 617-624; GRAÇA, Maria Antónia; MACHADO, João L. Saavedra,
(1971), “Uma coleção de pedras gravadas. Elementos para um Catálogo Geral”, in Atas do II
Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2, p.
371-390; HELENO, Manuel (1956), “ Um quarto de século de investigação arqueológica”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 3 (N.S.), p. 221-237; HELENO, Manuel (1966), “Em defesa do
património arqueológico da Nação. Alguns pareceres apresentados à Junta Nacional da
Educação”, Ethnos, Lisboa, 5, p. 540-557; HIPÓLITO, Mário de Castro (1960-1961), “Dos
tesouros de medas romanas em Portugal”, Conimbriga, Coimbra, 2-3, p. 1-166; JALHAY, Eugénio
(1948), “Franz Cumont e o baixo-relevo mitraico de Troia (Setúbal) ”, Brotéria, Lisboa, 46, p. 529-
539, il; JORGE, Ana Maria C. M. (2002), “L'épiscopat de Lusitanie pendant l'Antiquité tardive (IIIe
VIIe siècles)”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 21), p.198;
JUNQUEIRO, Arronches (1899-1900 e 1902), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 5, p. 7-9 e 7, p. 176-179; JUNQUEIRO, Arronches (1902), “Antiguidades dos
arredores de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7, p. 146; LAMAS, António Garcia
(1988), “Ruínas de Troia têm programa de revitalização” in Património Cultural, nº8, Lisboa;
LAMBRINO, Scarlat (1953), “Les devinités orientales en Lusitanie et le Sanctuaire de Panóias”, in
Bulletin dês Études Portugaises et de l’Institut Français au Portugal, Lisboa, 17, p. 93-129; LEAL,
Pinho (1874), “Cetóbriga” in Portugal Antigo e Moderno, p. 205 – 210; MAIA, Manuel (1974-77),
“Marcas em ânforas da forna DR/20, de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português., Lisboa, 7-9
(S.3), p. 355- 358; MAIA, Manuel (1975), “Contribuição para o estudo das ânforas romanas de
Troia- Ânforas do tipo “Africano Grande””, in Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 155-158;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1974), “Cerâmica fina oriental de Troia de Setúbal: Late Roman C
Ware” in Atas do III Congresso Nacional de Arqueologia, Porto, 1973, Porto, Junta Nacional de
Educação, 1, p. 333-341; MAIA, Maria Garcia Pereira (1974-1977), “Sigillata clara com
decoração aplicada de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 365-381;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1976-77), “Sigillata (paleocristã) cinzenta de Troia de Setúbal”, in
Setúbal Arqueológica, Setúbal, 2-3, p. 411-415; MAIA, Maria Garcia Pereira (1978), “Contributos
para as cartas de distribuição em Portugal da sigillata luzente e da Late Roman C Ware”, in Atas
das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses,
1, p. 293-307; MANGAS, Júlio (1971), “Esclavos y libertos em la Espana Romana”, p. 163-311, p.
760-761; NUNES, Maria Luísa Abreu (1974), “Tesouro de moedas romanas encontradas em
Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 359-364; NUNES, Maria Luísa Abreu
(1975) “O pequeno tesouro de moedas romanas achado na estação de Troia”, in Setúbal
Arqueológica, Setúbal, 1, p. 169-176; OLEIRO, João Manuel Bairrão (1951), “Elementos para o
estudo da terra sigillata em Portugal. I- Marcas de oleiro encontradas no Pais”, in Revista de
Guimarães, Guimarães, 61, p. 81-111; PAÇO, Afonso do (1970), “Anzóis de Troia. Subsídios para
o estudo da pesca no período lusitano-romano” in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ª série;
PEREIRA, Leonardo (1944), “A Península de Troia. Os antepassados de Setúbal”, in Revista
Trivium, vol.9 (59), Lisboa; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1971), “Fragmento de vaso vidrado
a verde da estação romana de Troia (Setúbal)”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 5 (S.3), p.
145-154; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1974), “Três fragmentos resinianos no Museu
Nacional de Arqueologia”, Conimbriga, Coimbra, 13, p. 41 – 44; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia
(1975), “Alguns aspetos da terra sigillata de Troia (Setúbal)”, in Setúbal Arqueológica, Setúbal,
1, p. 159-162; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1975), “Contribuição para o Estudo da terra
sigillata de Troia de Setúbal”, Lisboa, Dissertação de licenciatura em História apresentada à
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2 vols.; PORTELLA, Manuel Maria (1897),
“Arqueologia. Púlpito da Igreja de Jesus em Setúbal – Projeto de um Museu Arqueológico em
Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 98-99; RASTEIRO, Joaquim (1897), “Noticias
Arqueológicas da Península da Arrábida”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 1-48;
RIBEIRO, José Cardim (1974-77), “Duas inscrições romanas conservadas no Gabinete de
Numismática e Antiguidades da Biblioteca Nacional de Lisboa”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 7-9 (S.3), p. 331-346; RIBEIRO, Margarida (1971), “Anzóis de Troia. Subsídios para o
estudo da pesca no período lusitano-romano” in Atas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia,
Coimbra, 1970. Coimbra: Junta Nacional de Educação, vol. 2; RODRIGUES, Padre Rafael (1895),
“Antiguidades do sul do Pego mencionadas num manuscrito de Dr. Fr. Manoel do Cenáculo 1 –
Troia (defronte de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, série I, vol. I, Lisboa, p. 338; S.A.
“Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 22; SALGADO, Fr.
Vicente (1784), “Conjeturas sobre uma medalha de bronze com caracteres desconhecidos e
com os latinos “Vetto”, achada no lugar de Troia, defronte da vila de Setúbal”, Lisboa,
Tipografia Simão Tadeu Ferreira; SEGURADO, Jorge de Almeida (1919-1920); “Troia de Setúbal
“Cetóbriga dos Romanos?””, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 213-315; SEPÚLVEDA,
Eurico de (1996), “Terra sigillata tardo itálica proveniente de Troia de Setúbal”, in Almadan.
Almada. 2ª Série; SIENES HERNANDO, Milagros (2000), “As imitações de moedas de bronze do
século IV d. C. na Península Ibérica: o caso do Ae2 Reparatio Reipub” Lisboa: Instituto Português
de Arqueologia, (Trabalhos de Arqueologia; 13), p. 195; SILVA, Carlos Tavares da (1980),
“Escavações arqueológicas na Praça do Bocage: 2000 anos de História”, Setúbal, Museu de
Arqueologia e Etnografia de Setúbal; SILVA, Carlos Tavares da; CABRITA, Mateus Gonçalves
(1966), “O problema da destruição da povoação romana de Troia de Setúbal”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 76, p. 147-156; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1986),
“Arqueologia da Arrábida”, Lisboa, ed. S.N.P.R.C.N.; SILVA, J. da (1876), “Termas em Portugal”,
Boletim de Arquitetura e Arqueologia da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos
Portugueses, 1 (S.2), p. 75-77; SOARES, Joaquina (1980), “Estação Romana de Troia”, Setúbal,
Câmara Municipal de Grândola e Museu de Arqueologia e Etnografia da Assembleia Distrital de
Setúbal; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Aquisições do Museu Etnográfico Português”, in
O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 218-222; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Ruinas de
Troia (em frente de Setúbal) ”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 54-62; VASCONCELOS,
José Leite de (1897), “Escavações Reais em Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 265;
VASCONCELOS, José Leite de (1899), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 4, p. 223-224; VASCONCELOS, José Leite de (1917), “Coisas Velhas”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 22, p. 107-169; VASCONCELOS, José Leite de (1920), “Coisas
Velhas”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 215-237; VASCONCELOS, José Leite de, 1927-
1029 "Sepultura de Galla", in O Arqueólogo Português, série 1, volume 28; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47523;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3454.
_________________________________________________________________________________________________ 61
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
ALARCÃO, Adília Moutinha (1971), “A terra sigillata itálica em Portugal”, in Atas do II Congresso
Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2: 421-432;
ALARCÃO, Jorge de 1971, “Mais algumas pequenas coleções de vidros romanos”, Conimbriga,
Coimbra, 10: 25-44; ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips,
LTD., 3vol; ALARCÃO, Jorge de; DELGADO, Manuela (1969), “Catálogo do Gabinete de
Numismática e Antiguidades – 1ªparte. Antiguidades Ibéricas e Romanas”, Lisboa, Biblioteca
Nacional de Lisboa; ALMEIDA, Fernando de (1962), “A Arte Visigótica em Portugal”, in O
Arqueólogo Português, vol. 4, série 1, Lisboa, p. 6 - 278; ALMEIDA, Fernando de (1976), “Troia
de Setúbal” in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, ed. Verbo, Lisboa, 18: 144-146; ALMEIDA,
Fernando de (1978), “Piazza Armerina e Troia, Aspetos de proteção de ruínas”, in Atas das III
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 309-319;
ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1970), “Noticias Arqueológicas” in Atas das I
Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1969, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 2: 415-
424; ALMEIDA, Fernando de; MATOS, J. L. Martins de (1971), “Frescos da “Capela Visigótica” de
Troia, Setúbal”, in Atas do II Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Junta Nacional
de Educação, 3: 259-533; ALMEIDA, Fernando de; PAIXÃO, Judite C.; ANTÓNIO, M. C.(1978),
“Um tipo raro de sepultura romana (Troia)”, in Atas das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa,
1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1: 321-335; ALMEIDA, Fernando de;
PAIXÃO, Judite; PAIXÃO, António Cavaleiro (1975), “O mausoléu lusitano-romano de Troia”,
Atas do Congresso de Huelva; ALMEIDA, J. A. Ferreira (1953), “Introdução ao estudo das
lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (N.S.), p. 5 - 208;
APOLINARIO, Maximiano (1897), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3, p. 156-160; AZEVEDO, Pedro A. de (1908), “Miscelânea”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 13, p. 10-37; BALTAZAR, Luís F. (1982), “Troia (de Setúbal) ”, Almadan, Almada, nº0, p.
21-24; BALTAZAR, Luís F. (1983), “Industrias romanas de salga em Portugal”, Almadan, Almada,
1, p. 12-14; BALTAZAR, Luís F. (1984-85), “Marcas de oleiro em terra sigillata provenientes de
Troia (Setúbal)”, Almadan, Almada, 4-5, p. 14-16; BRANCO, Fernando Castelo (1963), “Aspetos e
problemas arqueológicos de Troia de Setúbal”, Ver. Ocidente, Lisboa; BUGALHÃO, Jacinta
(2001), “A indústria romana de transformação e conserva de peixe, em Olisipo. Núcleo
arqueológico da Rua dos Correeiros”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de
Arqueologia; 15); CABRAL, J. M. Peixoto; GOUVEIA, M. A. (1980), “Sobre a proveniência de
ânforas e outra cerâmica comum da estação lusitano-romana de Troia de Setúbal”,
comunicação em policopiado apresentado no IV Congresso Nacional de Arqueologia de Faro;
CABRAL, Maria Elisabeth Figueiredo Costa Neves (1975), “A representação do Crismon nas
lucernas tardias de Troia (Setúbal) ”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 163-167; CARDOSO,
Guilherme Pereira (1978), “ Ânforas romanas no Museu do Mar (Cascais) ”, Conimbriga,
Coimbra, 17, p. 63-78; CARDOSO, João Luís (2000), “Na Arrábida, do Neolítico Antigo ao Bronze
Final”, in Atas do Encontro sobre Arqueologia da Arrábida, Lisboa: Instituto Português de
Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 14); CARDOSO, Mário (1962), “ Pedras e anéis romanos
encontrados em Portugal”, Revista de Guimarães, Guimarães, 72, p. 155-160; CARVALHO, J. C.
de Almeida (1896), “A Sociedade Arqueológica Lusitana. As Antiguidades extraídas das ruínas
de Troia, e onde é que se acham depositadas”, Boletim da Real Associação dos Arquitetos Civis
e Arqueólogos Portugueses, 7 (S.3), nº5, p. 70-75, nº7, p. 82-92; CASTELO-BRANCO, Fernando
(1954), “O problema da identificação de Cetóbriga com as ruínas de Troia de Setúbal”, Brotéria,
Lisboa, 58, p. 703-709; COELHO-SOARES, Antónia; SILVA, Carlos Tavares da (1978), “Ânforas
romanas da área urbana de Setúbal”, Setúbal Arqueológica, Setúbal, 4, p. 171-201; COMFORT,
Howard (1959), “Some Roman Pottery in the Museu Etnológico, Belém”, Conimbriga, Coimbra,
1, p. 1-12; CORREIA, Susana (1986), “Património Arqueológico do Concelho de Grândola –
Projeto de Recuperação”, Movimento Cultural, Setúbal, 3, p. 71-73; COSTA, A. I. Marques da
(1898), “Estudos sobre a Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 4, p. 344-352;
COSTA, A. I. Marques da (1923 – 1924), “Passeio rápido ao território de Troia”, in O Arqueólogo
Português, vol. XXVI, p. 314 – 328; COSTA, A. I. Marques da (1923-24, 1925-26 e 1933) –
“Estudos sobre algumas estações de época luso-romana nos arredores de Setúbal”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 26, p. 314-328; 27, p. 165-181 e 29, p. 2-31; COSTA, José
Marques da (1960), “Novos elementos para a localização de Cetóbriga, os achados romanos da
cidade de Setúbal”, Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal; COSTA, Maria Elizabeth Figueiredo,
(1973), “Lucernas romanas de Troia de Setúbal”, Lisboa, M.N.A.E., 2 vols.; CRAWFURT, Oswald
(1880), “Portugal Old and new”, London, p. 292-293; DIOGO, A. M. Dias; PAIXÃO, A. Cavaleiro
(2001), “Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Troia, Setúbal”, in Revista
Portuguesa de Arqueologia, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia; DIOGO, A. M. Dias;
TRINDADE, Laura (1998), “Uma perspetiva sobre Troia a partir das ânforas”, in O Arqueólogo
Português, sério IV, 16, p. 187 – 220; DUARTE, Cidália (2003), “Bioantropologia” in
Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob
a Tutela da Cultura, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 29);
ENCARNAÇÃO, José d’ (1979), “Sociedade romana ou epigrafia”, Setúbal, Museu de Arqueologia
e Etnografia do Distrito de Setúbal; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “ A população romana de
Troia”, Património, Lisboa, 2, p. 15-17; ENCARNAÇÃO, José d’ (1984), “Inscrições romanas do
conventus pacensis. Subsídios para o estudo da romanização”, Dissertação de Doutoramento
em Pré-história e Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras de Coimbra, Coimbra, 2 vols.;
FABIÃO, Carlos Jorge Soares (1995), “O azeite da Bética na Lusitânia”, in Conimbriga 32-33.
Coimbra, p. 219 - 245; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA,
Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal.
Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de
Setúbal, p. 159; FERREIRA, Fernando Bandeira, (1956), “A inscrição lusitano-romana da Quinta
da Sempre-Noiva (Arraiolos) e o problema dos Cornellii Bochii”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 3 (N.S.), p. 87 – 105; FERREIRA, Fernando Bandeira (1956), “O paleolítico da Troia de
Setúbal. Sua origem e significado”, Coimbra: Tip. Imprensa de Coimbra; FERREIRA, Fernando
Bandeira (1959), “Ab Olisipone Salaciam”, in Revista da Faculdade de Letras, Lisboa 3 (S.3), p.
168-195; FERREIRA, Fernando Bandeira (1967), “O paleolítico de Troia de Setúbal, Novos
Elementos”, in Revista de Guimarães, Guimarães, 77, p. 35-38; FERREIRA, Fernando Bandeira;
SILVA, M. do Céu Nunes da (1958), “ Leite de Vasconcelos e a Troia de Setúbal”, in Arqueologia
e História, Lisboa, 8 (S.8), p. 173 – 184; FERREIRA, Octávio da Veiga (1966-67), “Algumas
considerações sobre as fábricas de conserva de peixe da antiguidade encontradas em Portugal”,
in Arquivo de Beja, Beja, 23-24, p. 123-134; FERREIRA, Octávio da Veiga (1968), “Algumas notas
acerca da pesca na Antiguidade”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 2 (S.3), p. 113-133;
FIGUEIREDO, A. (2002), “A trepanned cranium from Troia (Grândola; Setúbal) and the practice
of trepanation in the roman world”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, série IV, vol. 20;
FONTAINIEU, Eugéne de (1875), “Question Cetobriga. Recherces archéologiques sur la ville de
Troia”, Bordéus; GARCIA Y BELLIDO, A. (1971), “Cocheares romano-visigodos de la Península
Hispânica”, Conimbriga, Coimbra, 10, p. 93-98; GONÇALVES, Victor dos Santos (1965),
“Arronches Junqueiro e Troia de Setúbal”, in Arquivo de Beja, Beja, 22, p. 176-184; GONÇALVES,
Victor dos Santos; SILVA, Carlos Tavares da (1966), “Lucernas romanas e paleocristãs do Museu
de Setúbal”, Lucerna, Porto, 5, p. 617-624; GRAÇA, Maria Antónia; MACHADO, João L. Saavedra,
(1971), “Uma coleção de pedras gravadas. Elementos para um Catálogo Geral”, in Atas do II
Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra, 1970, Coimbra, Junta Nacional da Educação, 2, p.
371-390; HELENO, Manuel (1956), “ Um quarto de século de investigação arqueológica”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 3 (N.S.), p. 221-237; HELENO, Manuel (1966), “Em defesa do
património arqueológico da Nação. Alguns pareceres apresentados à Junta Nacional da
Educação”, Ethnos, Lisboa, 5, p. 540-557; HIPÓLITO, Mário de Castro (1960-1961), “Dos
tesouros de medas romanas em Portugal”, Conimbriga, Coimbra, 2-3, p. 1-166; JALHAY, Eugénio
(1948), “Franz Cumont e o baixo-relevo mitraico de Troia (Setúbal) ”, Brotéria, Lisboa, 46, p. 529-
539, il; JORGE, Ana Maria C. M. (2002), “L'épiscopat de Lusitanie pendant l'Antiquité tardive (IIIe
VIIe siècles)”, Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 21), p.198;
JUNQUEIRO, Arronches (1899-1900 e 1902), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 5, p. 7-9 e 7, p. 176-179; JUNQUEIRO, Arronches (1902), “Antiguidades dos
arredores de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7, p. 146; LAMAS, António Garcia
(1988), “Ruínas de Troia têm programa de revitalização” in Património Cultural, nº8, Lisboa;
LAMBRINO, Scarlat (1953), “Les devinités orientales en Lusitanie et le Sanctuaire de Panóias”, in
Bulletin dês Études Portugaises et de l’Institut Français au Portugal, Lisboa, 17, p. 93-129; LEAL,
Pinho (1874), “Cetóbriga” in Portugal Antigo e Moderno, p. 205 – 210; MAIA, Manuel (1974-77),
“Marcas em ânforas da forna DR/20, de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português., Lisboa, 7-9
(S.3), p. 355- 358; MAIA, Manuel (1975), “Contribuição para o estudo das ânforas romanas de
Troia- Ânforas do tipo “Africano Grande””, in Setúbal Arqueológica, Setúbal, 1, p. 155-158;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1974), “Cerâmica fina oriental de Troia de Setúbal: Late Roman C
Ware” in Atas do III Congresso Nacional de Arqueologia, Porto, 1973, Porto, Junta Nacional de
Educação, 1, p. 333-341; MAIA, Maria Garcia Pereira (1974-1977), “Sigillata clara com
decoração aplicada de Troia, Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 365-381;
MAIA, Maria Garcia Pereira (1976-77), “Sigillata (paleocristã) cinzenta de Troia de Setúbal”, in
Setúbal Arqueológica, Setúbal, 2-3, p. 411-415; MAIA, Maria Garcia Pereira (1978), “Contributos
para as cartas de distribuição em Portugal da sigillata luzente e da Late Roman C Ware”, in Atas
das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa, 1977, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses,
1, p. 293-307; MANGAS, Júlio (1971), “Esclavos y libertos em la Espana Romana”, p. 163-311, p.
760-761; NUNES, Maria Luísa Abreu (1974), “Tesouro de moedas romanas encontradas em
Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 7-9 (S.3), p. 359-364; NUNES, Maria Luísa Abreu
(1975) “O pequeno tesouro de moedas romanas achado na estação de Troia”, in Setúbal
Arqueológica, Setúbal, 1, p. 169-176; OLEIRO, João Manuel Bairrão (1951), “Elementos para o
estudo da terra sigillata em Portugal. I- Marcas de oleiro encontradas no Pais”, in Revista de
Guimarães, Guimarães, 61, p. 81-111; PAÇO, Afonso do (1970), “Anzóis de Troia. Subsídios para
o estudo da pesca no período lusitano-romano” in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ª série;
PEREIRA, Leonardo (1944), “A Península de Troia. Os antepassados de Setúbal”, in Revista
Trivium, vol.9 (59), Lisboa; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1971), “Fragmento de vaso vidrado
a verde da estação romana de Troia (Setúbal)”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 5 (S.3), p.
145-154; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1974), “Três fragmentos resinianos no Museu
Nacional de Arqueologia”, Conimbriga, Coimbra, 13, p. 41 – 44; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia
(1975), “Alguns aspetos da terra sigillata de Troia (Setúbal)”, in Setúbal Arqueológica, Setúbal,
1, p. 159-162; PEREIRA, Maria Adelaide Garcia (1975), “Contribuição para o Estudo da terra
sigillata de Troia de Setúbal”, Lisboa, Dissertação de licenciatura em História apresentada à
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2 vols.; PORTELLA, Manuel Maria (1897),
“Arqueologia. Púlpito da Igreja de Jesus em Setúbal – Projeto de um Museu Arqueológico em
Setúbal”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 98-99; RASTEIRO, Joaquim (1897), “Noticias
Arqueológicas da Península da Arrábida”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 1-48;
RIBEIRO, José Cardim (1974-77), “Duas inscrições romanas conservadas no Gabinete de
Numismática e Antiguidades da Biblioteca Nacional de Lisboa”, in O Arqueólogo Português,
Lisboa, 7-9 (S.3), p. 331-346; RIBEIRO, Margarida (1971), “Anzóis de Troia. Subsídios para o
estudo da pesca no período lusitano-romano” in Atas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia,
Coimbra, 1970. Coimbra: Junta Nacional de Educação, vol. 2; RODRIGUES, Padre Rafael (1895),
“Antiguidades do sul do Pego mencionadas num manuscrito de Dr. Fr. Manoel do Cenáculo 1 –
Troia (defronte de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, série I, vol. I, Lisboa, p. 338; S.A.
“Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do Concelho
de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 22; SALGADO, Fr.
Vicente (1784), “Conjeturas sobre uma medalha de bronze com caracteres desconhecidos e
com os latinos “Vetto”, achada no lugar de Troia, defronte da vila de Setúbal”, Lisboa,
Tipografia Simão Tadeu Ferreira; SEGURADO, Jorge de Almeida (1919-1920); “Troia de Setúbal
“Cetóbriga dos Romanos?””, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 213-315; SEPÚLVEDA,
Eurico de (1996), “Terra sigillata tardo itálica proveniente de Troia de Setúbal”, in Almadan.
Almada. 2ª Série; SIENES HERNANDO, Milagros (2000), “As imitações de moedas de bronze do
século IV d. C. na Península Ibérica: o caso do Ae2 Reparatio Reipub” Lisboa: Instituto Português
de Arqueologia, (Trabalhos de Arqueologia; 13), p. 195; SILVA, Carlos Tavares da (1980),
“Escavações arqueológicas na Praça do Bocage: 2000 anos de História”, Setúbal, Museu de
Arqueologia e Etnografia de Setúbal; SILVA, Carlos Tavares da; CABRITA, Mateus Gonçalves
(1966), “O problema da destruição da povoação romana de Troia de Setúbal”, in Revista
Guimarães, Guimarães, 76, p. 147-156; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1986),
“Arqueologia da Arrábida”, Lisboa, ed. S.N.P.R.C.N.; SILVA, J. da (1876), “Termas em Portugal”,
Boletim de Arquitetura e Arqueologia da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos
Portugueses, 1 (S.2), p. 75-77; SOARES, Joaquina (1980), “Estação Romana de Troia”, Setúbal,
Câmara Municipal de Grândola e Museu de Arqueologia e Etnografia da Assembleia Distrital de
Setúbal; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Aquisições do Museu Etnográfico Português”, in
O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 218-222; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Ruinas de
Troia (em frente de Setúbal) ”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 54-62; VASCONCELOS,
José Leite de (1897), “Escavações Reais em Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 265;
VASCONCELOS, José Leite de (1899), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 4, p. 223-224; VASCONCELOS, José Leite de (1917), “Coisas Velhas”, in O
Arqueólogo Português, Lisboa, 22, p. 107-169; VASCONCELOS, José Leite de (1920), “Coisas
Velhas”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 215-237; VASCONCELOS, José Leite de, 1927-
1029 "Sepultura de Galla", in O Arqueólogo Português, série 1, volume 28; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47523;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3454.
_________________________________________________________________________________________________ 62
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 5841
IPA: 00003424
Localização
Lugar/rua
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X 161933.
Coordenada Y 134038.
Tipologia Villa, Mansio ou Mutatio (?) .
Cronologia Romano (séculos I – III/IV d.C.).
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Foi possível identificar dois núcleos distintos datados de época romana, compostos por um
conjunto de estruturas, que formavam compartimentos entre si. No primeiro núcleo podem
observar-se muros de xisto ligado por argamassa e um pavimento em opus signinum . Quanto
às estruturas colocadas a descoberto, correspondem a quatro pequenos tanques, a uma piscina
e a duas salas que pertenceriam a termas ou balneários. Num dos compartimentos detetados
encontra-se meia cana em opus signinum . Num nível inferior ao pavimento da piscina foram
descobertos dois fornos de fabrico de imbrices , os quais deverão ter sido edificados em época
já de abandono daquele local. A cobertura do forno era feita em argamassa com uma espessura
de 3cm. O interior da cobertura era revestido por uma camada de argila com cerca de 5cm de
espessura. Era no seu interior, formado por uma câmara circular, que se colocavam os
imbrices . Na sua base encontrava-se terra sigilosa, fragmentos de lateres e pedras. Todo o
conjunto foi bastante afetado aquando da construção da Escola Primária, não se detetando
qualquer nível arqueológico bem definido mas apenas camadas sucessivas de revolvimento e
entulho com cerâmica vidrada e outros objetos do século XX. Considerando a área por onde se
distribuem os materiais arqueológicos e também as estruturas postas a descoberto, é possível
que aquelas correspondam a um mutatio ou a uma mansio que se situaria entre duas cidades
romanas: Miróbriga e Salácia . Há que ter ainda em conta a proximidade à via romana que
ligava aquelas duas cidades. Por outro lado, pode também tratar-se de uma villa romana,
tendo em conta as possíveis termas, os terrenos circundantes, que são bastante férteis,
propícios à criação de gado e à agricultura e com a barragem/represa romana.
Um bico de lábio triangular de ânfora lusitana 2, um fragmento de ânfora lusitana 13, um
fragmento de ânfora com características de fabrico Algarvio – lusitana 11 datável da sua fase A,
fragmento de fundo de ânfora lusitana 4, um bordo de dolia , um fragmento de bordo de pote
em cerâmica comum, algumas moedas, terra sigillata clara e sud-gálica, cerâmica de paredes
finas.
Cerrado do Castelo, espaço da Escola
Primária de Grândola.
Identificado nos inícios do século XX por José Leite de Vasconcelos. Aquando da construção da
Escola, na década de 40, foram vários os vestígios encontrados. Nos anos de 1989 e 1990 foi
alvo de escavação sob a responsabilidade de Marisol Ferreira e João Carlos Lázaro Faria. Em
2002 foram realizadas intervenções de salvamento no monumento no âmbito da situação de
emergência decorrente da ampliação de alguns edifícios da Escola, abrindo-se onze sondagens
em três áreas distintas (sala polivalente, zona de aquecimento e portaria). Em 2009 foi alvo de
prospeção no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Subconcessão do Baixo Alentejo
– Lanço 1 – IC1 Marateca (IP1) / IP8.
Cerrado do Castelo
_________________________________________________________________________________________________ 63
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Classificação
Valoração Nível A.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças Vegetação e agentes climáticos.
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Vedação.
Bibliografia
Identificado nos inícios do século XX por José Leite de Vasconcelos. Aquando da construção da
Escola, na década de 40, foram vários os vestígios encontrados. Nos anos de 1989 e 1990 foi
alvo de escavação sob a responsabilidade de Marisol Ferreira e João Carlos Lázaro Faria. Em
2002 foram realizadas intervenções de salvamento no monumento no âmbito da situação de
emergência decorrente da ampliação de alguns edifícios da Escola, abrindo-se onze sondagens
em três áreas distintas (sala polivalente, zona de aquecimento e portaria). Em 2009 foi alvo de
prospeção no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Subconcessão do Baixo Alentejo
– Lanço 1 – IC1 Marateca (IP1) / IP8.
ALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:
Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2
(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; ALARCÃO, J. de, (1990) “O Domínio Romano” in Nova
História de Portugal, I, Portugal das origens à romanização, coord. J. de Alarcão, Lisboa: Editorial
Presença; CARDOSO, João Luís Serrão da C. (1986), “Aproveitamentos hidráulicos romanos a Sul
do Tejo, Contribuição para a sua inventariação e caracterização”, Lisboa; FERREIRA, Carlos Jorge
Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993),
“Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”,
Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 144; FERREIRA, Marisol A. (2000),
“Ânforas de villae do Noroeste Alentejano: Cerrado do Castelo (Grândola) e Santa Catarina de
Sítimos (Alcácer do Sal) ” in Vipasca. Aljustrel. 9; FERREIRA, Marisol Aires; FARIA, João Carlos
Lázaro (1991), “Estação romana do Cerrado do Castelo (Escola Primária Grândola) ”, separata
da Revista Conimbriga, vol. XXX, ed. Câmara Municipal de Grândola; MACHADO, João Luís
Saavedra (1965), “Subsídios para a História do Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcelos”,
in O Arqueólogo Português, Lisboa. Nova série: 5, p. 51-448; S.A., “Linhas Gerais de Orientação
Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento
e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 19; VASCONCELOS, J. Leite de (1914) “Excursão
Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 19: 300 – 323;
VIANA, Abel (1955), “Notas de corografia arqueológica” in Brotéria. Lisboa. 60:1; Portal do
Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=51700;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3424.
IIP - Imóvel de Interesse Publico, Decreto-lei nº 67/97, DR nº 301, de 31 de Dezembro de 1997.
Nova cobertura adequada ao monumento, placas informativas em locais estratégicos da vila de
Grândola e integração na Rota do Romano.
_________________________________________________________________________________________________ 64
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 16380
Localização
Lugar/rua Vila de Grândola.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Necrópole.
Cronologia Romano.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível B.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Construção civil e rede viária.
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Colar de ouro, anel, lucerna metálica, copo de prata e escudelas.
Cerrado do Arraial
Foi efetuado o loteamento de um espaço junto ao terreno onde se poderá situar a necrópole.
Tendo sido realizado o acompanhamento não se detetaram níveis arqueológicos. No entanto, é
possível que existam mais sepulturas.
Portal do arqueólogo:
http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177941. Bibliografia
referente ao sítio do Cerrado do Castelo.
Foi descoberta uma sepultura formada por lateres , de onde foi exumado espólio. Esta parece
ter alguma ligação com as estruturas colocadas a descoberto no Cerrado do Castelo.
_________________________________________________________________________________________________ 65
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7732
IPA: 00004662
Localização
Lugar/rua
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X 160974.
Coordenada Y 132100.
Tipologia Barragem/Represa.
Cronologia Romano (séculos I/III d.C.).
Descrição
Espólio Não foi encontrado espólio.
Síntese de intervenções
Classificação
Fonte dos Narizes, no sítio da
Represa.
Não existe registo de intervenções.
Represa/Pego da Moura/Pego da Mina
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei nº 67/97, DR. nº 301, de 31 de Dezembro de 1997.
"Barragem constituída por três muros justapostos e um muro retilíneo, de opus incertum
(alvenaria irregular), constituída por blocos de xisto e grauvaque e por argamassa de cal a areia.
Provida de seis contrafortes, com um comprimento inicial de cerca de 40m, possuí atualmente
cerca de 35m, a altura máxima de 3m e a espessura de 2,90m. O muro intermédio é de betão
(opus caementitium ) constituído por blocos de xisto e grauvaque. Junto ao contraforte central
na margem esquerda nota-se uma camada intermédia de opus signinum . Este muro teria um
duplo objetivo: contribuir para o reforço da resistência e assegurar a estanquidade. Os vestígios
da construção em duas fases do muro a jusante e dos contrafortes sugerem que o muro de
montante e o muro intermédio correspondem à segunda fase, em que para a maior altura
pretendida, teria sido reconhecida a insuficiente resistência do muro de jusante suportado por
contrafortes. A espessura do muro no topo é de cerca de 3m, os contrafortes têm a espessura
de 2,70m, o comprimento de 2,90m e um afastamento de 2,5m. Entre os dois contrafortes
existe um poço semicircular construído em alvenaria provavelmente de época posterior. No
que se refere ao muro trata-se de uma construção em opus signinum , constituindo o núcleo,
revestido em ambos os lados por dois paramentos de blocos arrumados, dispostos em fiadas
aproximadamente paralelas, que se prolongam em continuidade pelos contrafortes. A estrutura
da barragem corresponde à última fase, não tendo sido ainda conhecidas outras barragens
romanas deste tipo em Portugal e, que se conheça, em qualquer outra região.
Na zona central existe uma câmara abobadada da mesma época tendo sido utilizado na sua
construção lateres e opus signinum . Possui uma bacia hidrográfica de cerca de 2,3km. A água
retida nesta barragem irrigaria a várzea de Grândola, cujo centro da exploração rural, de acordo
com o Dr. Manuel Mateus, no seu artigo “Grândola Antiga” (Álbum Alentejano), teria sido a
povoação romana do sítio do Castelo e Castelinho."
_________________________________________________________________________________________________ 66
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Valoração Nível 1.
Valorização
Estado de conservação Bom.
Ameaças
Uso do solo Florestal, pastoreio.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Vegetação, gado, agentes climáticos e erosão fluvial.
COSTA, Padre A. Carvalho, "Corografia Portuguesa", vol. III, Lisboa 1712; FERREIRA, Carlos Jorge
Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993),
“Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”,
Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 158; FERREIRA, Marisol; FARIA,
João (1991), "Estação Romana do Cerrado do Castelo (Escola Primária - Grândola) ”, in separata
da Revista Conímbriga, vol. XXX, ed. Câmara Municipal de Grândola; MATEUS, Manuel (1895),
“Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano, ed. da Imprensa Beleza, Lisboa; QUINTELA, António de
Carvalho; CARDOSO, João Luís; MASCARENHAS, José Manuel (1991), "Aproveitamentos
hidráulicos romanos a Sul do Tejo, Contribuição para a sua inventariação e caracterização",
Cechidro, Lisboa; S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do
Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal
de Grândola, p. 20; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53134;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4662.
Sinalética de localização , placas informativas e integração na Rota do Romano.
_________________________________________________________________________________________________ 67
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 25307
Localização
Lugar/rua Fontainhas.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Fontes documentais Inexistente.
Foram encontrados vestígios de um possível forno romano e alguns materiais de construção.
Não se encontra classificado.
Vegetação e agentes climáticos.
Fontainhas
Forno.
Romano.
Materiais de construção.
Não existe registo de intervenções.
_________________________________________________________________________________________________ 68
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 7755
Localização
Lugar/rua Herdade de Martim Parreira.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Achados isolados.
Cronologia Romano.
Descrição Achados isolados.
Espólio Peso de tear em barro.
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Vegetação.
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Herdade de Martim Parreira
Não existe registo de intervenções.
ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips Ltd., 3 vol.; FERREIRA,
Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula
(1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta
arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 146; VASCONCELOS,
José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Extremadura Transtagana”, in O Arqueólogo
Português, Lisboa, 19: 300 – 323;VASCONCELOS, José de Leite de (1927), “De terra em terra:
excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”, Lisboa:
Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; VIANA, Abel (1955), “Notas de corografia
arqueológica”, in Brotéria. Lisboa. 61:23; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos
arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços
Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52310.
_________________________________________________________________________________________________ 69
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S:
Localização
Lugar/rua S. Mamede do Sádão.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 496.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração
Valorização
Estado de conservação Mau.
Ameaças
Uso do solo Agrícola.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e S. Mamede do
Sádão.
ANTT, Memórias Paroquiais, 1758, vol. 5, n.º77, fls. 269-272. Autto d’Inventario dos Bens,
pertençentes à Igreja de São Mamede do Sadão, de que esta Junta é Ad’menistradora. Ata da
Sessão da Junta de Paróquia da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Azinheira dos
Barros, 26 de Agosto de 1859, fls. 3 e 4. Jornal Pedro Nunes, Alcácer do Sal, n.º107, 16 de
Agosto de 1908.
Consolidação, conservação, salvaguarda e divulgação das ruínas e eventual realização de
sondagens arqueológicas. Integrar na Rota das Ermidas e Igrejas.
Ermida de S. Mamede do Sádão
Nível A.
Agentes climáticos, vegetação e ausência de medidas de conservação.
Ermida.
Século XVI.
Desconhece-se o paradeiro do património móvel que existiu nesta ermida.
Não existe registo de intervenções.
Ermida do século XVI, construída numa mistura de taipa e tijolo burro, num vale de terrenos de
aluvião e orientada a NE-SO. Apresenta nave única, uma capela lateral, um batistério com teto
em cúpula, altar-mor com vestígios de pinturas murais, sendo estas também visíveis no arco
triunfal. Adossado à parede exterior do batistério ergue-se o campanário com dois arcos, onde
se localizavam os sinos. Tinha cobertura de duas águas cuja estrutura em madeira e telhas de
canudo abateram para o interior do templo. A sudeste existe um cemitério de planta retangular
em que um dos muros é formado pela parede da igreja, em todo o seu comprimento. Nas
imediações do templo foram encontrados vestígios de cerâmica romana e moderna.
Em Setembro de 2014 o Município de Grândola solicitou parecer à Direção Regional de Cultura
para avançar com o processo de classificação desta ermida como Sítio de Interesse Municipal,
tendo reiterado o pedido em Novembro do mesmo ano. Ainda se encontra em apreciação.
_________________________________________________________________________________________________ 70
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
ANTT, Memórias Paroquiais, 1758, vol. 5, n.º77, fls. 269-272. Autto d’Inventario dos Bens,
pertençentes à Igreja de São Mamede do Sadão, de que esta Junta é Ad’menistradora. Ata da
Sessão da Junta de Paróquia da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Azinheira dos
Barros, 26 de Agosto de 1859, fls. 3 e 4. Jornal Pedro Nunes, Alcácer do Sal, n.º107, 16 de
Agosto de 1908.
_________________________________________________________________________________________________ 71
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 32838
IPA: 00004088
Localização
Lugar/rua Largo Marquês de Pombal.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X 161861.
Coordenada Y 134408.
Tipologia Igreja.
Cronologia Século XV.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Degradada e a precisar de obras em 1482, é possível que a construção da igreja de Nossa
Senhora da Abendada remonte a meados do século XV. No século XVI, passou a designar-se por
igreja de Nossa Senhora da Assunção.
Templo de nave única, com teto em madeira pintado com motivos geométricos e balaustrada
em madeira sobre a entrada principal. Tem quatro capelas, estando três revestidas com
retábulos de talha dourada, que foram restaurados em 2011 e 2014 e a quarta está
transformada em batistério, com uma tina grande de pedra em forma de cálice e, na parede
tem uma pintura maneirista em madeira, do fim do século XVI. No altar-mor encontra-se um
retábulo de feição neoclássica onde se destacam duas estátuas representando a Fé e a
Esperança. Na fachada exterior, podem ver-se um hábito da Ordem de Santiago esculpido sobre
porta principal e uma grande janela com vitral. No campanário há a registar o mostrador de um
relógio, quatro janelas sineiras, quatro cornijas e um pináculo.
Em 1513, esta Igreja tinha cerca de 85m² de área total e continuava degradada. Entre 1525 e
1534, foi totalmente reconstruída e ampliada, ficando então com 194m² de área. Entre o século
XVI e o século XVIII, sofreu várias intervenções, nomeadamente o acréscimo de dois anexos, a
construção de capelas e o revestimento em azulejos. A maior alteração ocorreu, contudo, na
década de setenta, com a construção do centro paroquial e a habitação do pároco, que alterou
a antiga feição da Igreja (a norte). Em 2011, aquando do restauro do altar das almas, foi
realizada uma sondagem pelo arqueólogo Luís Pinto de forma a diagnosticar as realidades
existentes e a minimizar impactos negativos que a obra pudesse acarretar para o sítio
arqueológico. Foram identificadas quatro sepulturas, tendo sido uma delas escavada, na qual se
verificou a existência de dois enterramentos em mau estado de conservação bem como espólio
a eles associado. No ano seguinte, Sara Raquel Matos ficou responsável pelo acompanhamento
de trabalhos realizados no exterior da Igreja. Deste trabalho resultou a identificação de espólio
osteológico humano, heterogéneo e sem qualquer conexão, tendo sido a área registada
fotograficamente e depois selada com colocação de manta geotêxtil sobreposta por areão e
tout-venant para sua preservação.
Igreja Matriz de Grândola
Cerâmica comum e faiança, azulejos, medalhas, vestígios osteológicos.
_________________________________________________________________________________________________ 72
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Classificação
Valoração Nível A.
Valorização
Estado de conservação Bom.
Ameaças
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Integrar nas Rotas das Ermidas e Igrejas e do Centro Histórico.
MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 192/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-
2013; ZEP - Portaria n.º 192/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-2013.
ALMEIDA, Manuel Costa Gaio Tavares de (1998), "Roteiro setecentista da Vila de Grândola:
subsídios para uma monografia III", Câmara Municipal de Grândola, Grândola; FALCÃO, José
António (1995), "O Entalhador Francisco Álvares e a Construção do Retábulo-Mor da Igreja
Matriz de Grândola em 1680-1684", Ed. da Diocese de Beja; SILVA, Germesindo (1991), "O
mestre de Sant'Iago D. Jorge e as visitações ao lugar de Grandolla", Ed. do Autor, Tip. Ramos,
Afonso & Moita, Lda, Lisboa; Portal do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2979029;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4088.
_________________________________________________________________________________________________ 73
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 33671
IPA: 00023330
Localização
Lugar/rua Largo de São Pedro.
Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 495.
Altitude (m)
Coordenada X 161715.
Coordenada Y 134316.
Tipologia Igreja.
Cronologia Século XVI.
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração Nível A.
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Integrar nas Rotas das Ermidas e Igrejas e do Centro Histórico.
Igreja de São Pedro
Procedimento encerrado / arquivado - sem proteção legal.
Foi construída no último quartel do século XVI, com o consentimento da Ordem de Santiago.
Em 1934 a Comissão Administrativa da Câmara Municipal adquire-a à Comissão Jurisdicional
dos Bens Cultuais, para espaço de apoio à Central Elétrica. A partir daqui, esteve afeta a
diferentes serviços: estabelecimento de ensino, fornecimento de refeições aos pobres, ficando
conhecida como a “Sopa dos Pobres”, oficinas municipais e depósito de peças museológicas
(arqueológicas e etnográficas) pertencentes à Câmara Municipal de Grândola.
Construção de tipo tradicional nacional, de nave única, altar-mor, sacristia, dois espaços anexos
e cobertura de duas águas. A fachada principal tem duas portas, uma principal (com aduelas em
pedra cortada em cunha, encimado pelo hábito da Ordem de Santiago) e uma lateral de menor
dimensão. Na fachada lateral, possui, adossada à parede, uma pequena torre circular em estilo
gótico alentejano.
Durante a escavação realizada em 2010/2011 foram recolhidos, fragmentos de cerâmica,
medalhas, contas de rosário e de terços, espólio relacionado com vestuário (botões, colchetes),
anéis, travessões de cabelo, alfinetes e pregos.
Em 2010/2011 foi efetuada nesta igreja uma intervenção arqueológica que teve como objetivo
a minimização de impactes negativos decorrentes das obras previstas para a futura construção
do Núcleo Museológico a instalar na mesma. Foram escavadas 37 sepulturas das quais foram
exumados 41 indivíduos e, recolhidos materiais que se encontravam associados aos
enterramentos, relacionados com o contexto de inumação e com o culto religioso.
_________________________________________________________________________________________________ 74
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Uso do solo Urbano.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia ALMEIDA, M. Gaio de (1998), "Roteiro Setecentista da Vila de Grândola", edição da Câmara
Municipal de Grândola, Grândola; SILVA, Germesindo (1994), "Ex-Igreja de S. Pedro – Para
quando a sua recuperação?", in jornal “Ecos de Grândola”, de 11 de Fevereiro de 1994; Portal
do Arqueólogo:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3054401;
Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=23330.
_________________________________________________________________________________________________ 75
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
C.N.S: 29240
Localização
Lugar/rua Azinheira dos Barros.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 507.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia Vestígios de superfície.
Cronologia Moderno/Contemporâneo.
Descrição Vestígios à superfície.
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação Não se encontra classificado.
Valoração Nível 4.
Valorização
Estado de conservação Outro.
Ameaças Rede viária (?).
Uso do solo
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Trabalhos de prospeção realizados naquela área no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental
(EIA) – IP8 – Beja/Santiago do Cacém, por Mário Jorge Mascarenhas.
Azinheira dos Barros e São Mamede
do Sádão.
Portal do arqueólogo: http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&pag=2.
Vale Longo 1
_________________________________________________________________________________________________ 76
Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola
Localização
Lugar/rua Silha do Pascoal.
Freguesia
Concelho Grândola.
Localização Geográfica
C.M.P. 1:25.000 Folha 485.
Altitude (m)
Coordenada X
Coordenada Y
Tipologia
Cronologia
Descrição
Espólio
Síntese de intervenções
Classificação
Valoração
Valorização
Estado de conservação Regular.
Ameaças
Uso do solo Florestal.
Proteção / Vigilância Inexistente.
Bibliografia
Azinheira dos Barros e S. Mamede do
Sádão.
Inexistente.
Não se encontra classificado.
Nível 1.
Destruição progressiva efetuada pela água da ribeira, agentes climáticos e vegetação.
Barranco da Moura 2
Sitio geológico.
Fósseis de bivalves.
Passando a Silha do Pascoal encontra-se um pequeno afluente do rio Arcão que, no sítio
designado como Barranco da Moura, colocou a descoberto uma zona de grande concentração
de fósseis de bivalves. A quantidade e variedade dos moluscos que se podem observar podem
indicar que em determinada altura do percurso geológico da terra, o mar poderia estar mais
alto e que o rio Sado se poderia estender até este local. Este como outros espaços de interesse
geológico permitem efetuar investigações científicas, que possibilitam um conhecimento mais
profundo da história evolutiva do nosso território. As reentrâncias escavadas na rocha, uma
pequena queda de água, os fósseis que se podem observar e a vegetação da envolvente fazem
deste lugar um espaço muito agradável para visitar.
Contacto com o proprietário da herdade para que permitam o estudo, salvaguarda e
valorização do sítio, ponderando com este a possibilidade de o tornar visitável.
_________________________________________________________________________________________________ 77