carlos figueiredo - be in portalegre

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Alentejo 2030 Um Olhar Prospetivo Forum be IN - Participar para Crescer AIP - NERPOR Portalegre, 24 janeiro 2013 Um Olhar Prospetivo sobre o Alentejo Trajetórias de Futuro Possíveis Carlos Figueiredo Captação e Fixação de Empresas na Região

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Captação e fixação de empresas no Alentejo - um olhar prospetivo sobre a região Slides usados por Carlos Figueiredo na sessão de enquadramento do Fórum "be IN" Portalegre, realizado no NERPOR a 24 de Janeiro 2013.

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

Forum be IN - Participar para Crescer AIP - NERPOR

Portalegre, 24 janeiro 2013

Um Olhar Prospetivo sobre o Alentejo Trajetórias de Futuro Possíveis

Carlos Figueiredo

Captação e Fixação de Empresas na Região

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

Um território que nos desafia a olhar em frente e redescobrir caminhos de futuro!

2

A terra é tudo o que o olhar abrange.

Ainda há campo neste campo aberto.

É do Alentejo que se vê mais longe,

É no Alentejo que o infinito é perto. (…)

Martinho Marques in “ Uma terra nos planos do mar”, ed. Região de Turismo Planície Dourada, 1997.

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

Tópicos a desenvolver: • O ponto de partida da região nesta fase do ciclo económico

• As tendências e incertezas que influenciam as trajetórias de evolução

do território

• Um referencial de cenários prospetivos no horizonte de 2030

• As perspetivas de evolução do Norte Alentejano numa base prospetiva

• Os desafios do presente para construir as bases do futuro

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Ponto de partida da região nesta

fase do ciclo económico

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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1. Ponto de partida da região nesta fase do ciclo económico

• A atual fase do ciclo económico tem contribuído para retardar o

desenvolvimento de projetos de suporte à visão estratégica implícita do território;

• O agravamento dos condicionalismos demográficos, económicos e sociais dificultam a afirmação de uma região com potencial de valorização dos seus recursos endógenos;

• O posicionamento geográfico do Alentejo permite explorar oportunidades e sinergias na relação com o exterior e também com outras regiões do país

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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• A disponibilidade de um valioso património natural e cultural abre um conjunto vasto de novas oportunidades empreendedoras para incentivar a competitividade e atratividade territoriais;

• A proximidade de Espanha constitui igualmente uma oportunidade para aceder a mercados de âmbito regional mais alargados e potenciar os fluxos de visitação turística;

• A base económica da região revela sinais de aprofundamento da cadeia de valor de algumas indústrias, designadamente na produção agro-alimentar e na própria atividade turística, ao mesmo tempo que inicia um processo de diversificação com o surgimento de novas indústrias;

Page 7: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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• A existência de um sistema urbano policêntrico, mas com uma insuficiente capilaridade intra-regional para conseguir uma maior complementaridade e especialização funcionais dos centros urbanos e uma articulação integrada e coerente com o espaço rural;

• O sistema regional de inovação e formação estrutura-se em torno de um limitado conjunto de centros do conhecimento e de inovação, a par de diversos centros de formação profissional, cujo contributo para a requalificação do tecido produtivo é absolutamente decisivo se aprofundarem o seu funcionamento em rede explorando sinergias entre si e com as empresas;

Page 8: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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• A rede de acessibilidades e de comunicações da região revela ainda algumas lacunas que importa superar por forma a melhorar a mobilidade intra e inter-regional, valorizando sempre que possível as infraestruturas que permitam uma mobilidade mais sustentável e também a conetividade nacional e internacional da região;

• No quadro das diferentes unidades espaciais do Alentejo, a sub-região do Norte Alentejano revela naturalmente constrangimentos conhecidos, mas também potencialidades cujo aproveitamento empreendedor permitirá revalorizar a produção de bens e serviços transacionáveis, bem como o seu património natural e cultural que constitui um capital simbólico suscetível de projetar este território além fronteiras;

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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• As referências no Norte Alentejano de inúmeras experiências empresariais de conjugação da arte e a cultura com a economia é uma interessante base inspiradora para novos percursos produtivos empreendedores (ex. tapeçarias de Portalegre, vinho e azeite, gastronomia local e regional, diversos outros bens alimentares, turismo histórico e ecológico, etc);

• O posicionamento geográfico desta unidade espacial confere-lhe um papel fundamental no relacionamento com a AML e com Espanha, sendo por isso necessário intensificar a cooperação transfronteiriça alicerçada, por sua vez, num bom funcionamento em rede das instituições e demais atores regionais.

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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As tendências e incertezas que

influenciam as trajetórias de evolução

do território

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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2. As tendências e incertezas que influenciam as trajetórias de evolução do território Antes de explicitar as tendências e incertezas que poderão

fundamentar o ensaio de cenarização territorial, importa desde logo ilustrar o modelo de organização de base territorial que se encontra implícito nos documentos oficiais;

Além disso, importará igualmente prestar a máxima atenção aos

investimentos planeados e/ou em curso a fim de compreender melhor o processo complexo de estruturação do território a partir das redes de infraestruturas e das atividades que se vão implantando no espaço regional;

Só a partir dessa matriz de equipamentos e atividades se torna possível começar a construir uma visão estratégica que permita mobilizar os atores regionais e dar sentido e consistência às políticas públicas.

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O Alentejo no Horizonte 2015 – visões institucionais

Fonte: DPP com base em PROT (2008).

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS CENTROS URBANOS DE LOCALIZAÇÃO DAS

PRINCIPAIS INFRA-ESTRUTURAS DO SISTEMA REGIONAL DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL

EXPERIÊNCIA PILOTO DE PROSPECTIVA CENTRADA NO ALENTEJO – ANÁLISE DOS FACTORES DE COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE

DOS TERRITÓRIOS

Portalegre

Sines/

Santiago

Cacém /

Sto. André

Zona

Mármores

ÉvoraVendas

Novas

Elvas /

Campo

Maior

Ponte

de Sôr

Pólo Ensino

Superior e de I&D

na área das TIC’s

Pólo act. industriais e logísticas

Centro de reuniões e seminários

Centro urbano regional e

c/ ligação a Extremadura

(Cáceres)

Espaço charneira entre

Alentejo e as Beiras

Articulação c/ plataforma

logística de Elvas

Pólo regional

ind. cortiça,

produção

automóvel e act.

aeronáuticasEspaço charneira

entre Alentejo e

Médio Tejo

Articulação c/

plataforma

logística de Elvas

Centro urbano regional de

influência transfronteiriça

(estação Ferroviária Alta

Velocidade)

Inserido no corredor central

Plataforma de articulação

Alentejo / Extremadura

Centro de Investigação

e Extensão Agrária

Centro de

reuniões e

seminários

Área Influência

AML; inserido no corredor

Central; proximidade c/

plataforma logística do

Poceirão

Pólo regional

ind. cortiça,

produção

automóvel

Beja

Centro urbano

regional e

c/ ligação a

Andaluzia

Pólo Ensino

Superior e de I&D

na área agrícola

regadio e biotecnologia

Pólo act. industriais,

logísticas e Aeronáuticas

Centro de reuniões e

seminários

Centro urbano

Regional

integrado

na expansão da

AML

Património

Mundial

Centro Universitário

e de I&D

na área das TIC’s

Centro regional de act.

Industriais, logísticas act.

aeronáuticas (escola internacional

de pilotos) e act. I&D nas TIC’s

Centro de reuniões e

seminários

Sistema urbano

polinucleado

inserido no corredor

Central;

Pólo act. ext. e transformação

do mármore; CEVALOR

Sistema urbano polinucleado;

Articulações c/ Poceirão, Elvas

Lisboa, Setúbal, Aeroporto Beja,

Espanha via Elvas e Ficalho

Principal centro

portuário e energético

nacional; Integração no

Sistema Logístico

Nacional. Centro de

reuniões e seminários

Ensaio de mapeamento la logística empresarial

Fonte: DPP

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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III.1. As Infra-estruturas de

Transporte, Mobilidade,

Logística,

Recursos Hídricos e

Ambiente com Maior

Impacto no

Futuro do Alentejo

III.4. O Alentejo nas

Estratégias de Eficiência

Colectiva

III.3. Investimentos Públicos

em Infra-estruturas de

Apoio à

Actividade Empresarial

III.2. Os Investimentos

Empresariais Anunciados

Com Tradição no Alentejo

Novas Actividades

Os investimentos em cursos ou planeados para o Alentejo no horizonte 2015

Fonte: DPP

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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0 Km 25 Km 50 Km 75 Km

Escala

0 Km 25 Km 50 Km 75 Km

Escala

Área Protegida

Áreas Naturais

Sitíos

Áreas Naturais

ZPE

Áreas Naturais

AE / IP

IC (4 vias)

IPIC

Rede Caminhos Ferro

AlquevaAldeias Ribeirinhas

Acessos - Zona interdita

Acessos - Zona restrita

Acessos - Zona Livre

Cais

Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística

Rede Alta Velocidade

Ligação Sines-Elvas

Ligaçção dedicada ao NAL

Novos Aeroportos

Porto Marítimo

Plataforma Transfronteiriça

Plataforma Portuária

Plataforma Urbana

Plataforma Regional

Auto-estrada do Mar

Rede de Adução (Canais)Rede Existente

Rede Projectada

AlbufeirasExistente

Em Projecto

Empreendimentos Turísticos

Central fotovoltaica

Biocombustível

Investimentos empresariais

Indústria Mineira

Aeronáutica

Indústria Química/Petroquímica

Gás

Refinaria

Central Termoeléctrica

Biocombustível

Investimentos empresariais

Indústria Mineira

Aeronáutica

Indústria Química/Petroquímica

Gás

Refinaria

Central Termoeléctrica

Central fotovoltaica

Empreendimentos Turísticos

AlbufeirasExistente

Em Projecto

Rede de Adução (Canais)Rede Existente

Rede Projectada

Auto-estrada do Mar

Plataforma Transfronteiriça

Plataforma Portuária

Plataforma Urbana

Plataforma Regional

Porto Marítimo

Novos Aeroportos

Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística

Rede Alta Velocidade

Ligação Sines-Elvas

Ligaçção dedicada ao NAL

AlquevaAldeias Ribeirinhas

Acessos - Zona interdita

Acessos - Zona restrita

Acessos - Zona Livre

Cais

Rede Caminhos Ferro

AE / IP

IC (4 vias)

IPIC

ZPE

Áreas Naturais

Área Protegida

Sitíos

0 Km 25 Km 50 Km 75 Km

Escala

0 Km 25 Km 50 Km 75 Km

Escala

Área Protegida

Áreas Naturais

Sitíos

Áreas Naturais

ZPE

Áreas Naturais

AE / IP

IC (4 vias)

IPIC

Rede Caminhos Ferro

AlquevaAldeias Ribeirinhas

Acessos - Zona interdita

Acessos - Zona restrita

Acessos - Zona Livre

Cais

Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística

Rede Alta Velocidade

Ligação Sines-Elvas

Ligaçção dedicada ao NAL

Novos Aeroportos

Porto Marítimo

Plataforma Transfronteiriça

Plataforma Portuária

Plataforma Urbana

Plataforma Regional

Auto-estrada do Mar

Rede de Adução (Canais)Rede Existente

Rede Projectada

AlbufeirasExistente

Em Projecto

Empreendimentos Turísticos

Central fotovoltaica

Biocombustível

Investimentos empresariais

Indústria Mineira

Aeronáutica

Indústria Química/Petroquímica

Gás

Refinaria

Central Termoeléctrica

Biocombustível

Investimentos empresariais

Indústria Mineira

Aeronáutica

Indústria Química/Petroquímica

Gás

Refinaria

Central Termoeléctrica

Central fotovoltaica

Empreendimentos Turísticos

AlbufeirasExistente

Em Projecto

Rede de Adução (Canais)Rede Existente

Rede Projectada

Auto-estrada do Mar

Plataforma Transfronteiriça

Plataforma Portuária

Plataforma Urbana

Plataforma Regional

Porto Marítimo

Novos Aeroportos

Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística

Rede Alta Velocidade

Ligação Sines-Elvas

Ligaçção dedicada ao NAL

AlquevaAldeias Ribeirinhas

Acessos - Zona interdita

Acessos - Zona restrita

Acessos - Zona Livre

Cais

Rede Caminhos Ferro

AE / IP

IC (4 vias)

IPIC

ZPE

Áreas Naturais

Área Protegida

Sitíos

Fonte: DPP

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• Por sua vez, importa considerar as linhas de tendências de longo prazo que, permitindo a exploração de oportunidades associadas, poderá alicerçar uma visão estratégica mais consolidada e que assenta em vetores como os seguintes:

Posicionamento Geográfico e Geoeconomia

Maior integração das economias de Espanha e Portugal e em particular estreitamento de fluxos de mercadorias e pessoas entre a Região de Madrid e Lisboa e o Sul de Portugal;

Reforço das rotas marítimas que ligam e irão ligara ainda mais a Ásia à Europa (rota do Índico/Mediterrâneo pelo canal do Suez e Rota Pacífico/Atlântico pelo canal do Panamá em alargamento);

Exigências de diversificação de abastecimento energético da Europa que supõe um acesso marítimo ao continente quer para petróleo e sobretudo gás natural quer também de matérias-primas para biocombustíveis.

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Recursos Naturais, Clima e Ambiente

Procura por parte da Europa do Norte de terras regadas e com clima ameno que dispensem o consumo energético para produção intensiva e procura por parte de Espanha de novas áreas irrigadas face a dificuldades de recursos hídricos nas regiões de agricultura intensiva do Sul do país;

Procura acrescida de minérios em consequência do forte crescimento das economias emergentes da Ásia.

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Evolução Tecnológica

Forte crescimento esperado da procura de energias renováveis por motivos de limitação de oferta de combustíveis fósseis e por razões ambientais, com destaque para as energias solares, em que o potencial de inovação tecnológica é de longe o maior.

Evolução Demográfica/Economia/Estilos de Vida

Boom de investimento residencial no Sunbelt europeu por parte de classes médias europeias – baby boomers e gerações mais novas;

Procura de novas áreas para residências secundárias por parte das classes s média/alta da região de Lisboa e mesmo do Norte do País.

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

GEOECONOMIA DEMOGRAFIA, ECONOMIA

TECNOLOGIAS

RECURSOS NATURAIS & AMBIENTE

SOCIEDADE, ESTILOS DE VIDA

Refinação de Petróleos; Desliquefação de Gás Natural;

Petroquímica

Investimento Europeu em Turismo Residencial

Residências Secundárias para Portugueses

Turismo: Golfe, Hipismo, Desportos Náuticos, Caça, …

Exploração Mineira – Novos Jazigos

Investimento em Biorefinarias

Centrais Fotovoltaicas

Agricultura de Regadio e Agroalimentares

Aeroportos e Transporte Aéreo

Movimentação Carga Contentorizada para Espanha e

Europa; Porto e Caminho de Ferro

Automóvel (Comp.)

Aeroespacial

Aeronáutica

Electrónica

Bioenergia

Agrofarmácia

Industrias Criativas

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Nesta fase de adiamento ou mesmo possível abandono de muitos dos projetos planeados, podemos desde já considerar três possíveis cenários de desenvolvimento no horizonte 2015:

“Tempo de Adiamento” (em que a Visão Estratégica fica por cumprir devido a dificuldades vindas do

exterior, sem que haja dinâmicas novas que tragam variedade)

“Terra de Acolhimento & Passagem” (em que a Visão Estratégica se concretiza plenamente, em particular em algumas atividades mais intensivas em conhecimento como no sector da aeronáutica e no

desenvolvimento de soluções inovadores em energia solar)

“Ganhando Novas Raízes” (em que a Visão fica reduzida nas componentes de Lazer & Logística mas se

enriquece em actividades mais intensivas em conhecimento e talentos)

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 21: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

21 Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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UM OLHAR PARA ALÉM DE 2015

Elementos Pré-Determinados • Considera-se que a dinâmica demográfica endógena se traduzirá num

envelhecimento ainda mais pronunciado da população, tornando assim a evolução demográfica do Alentejo completamente dependente da atração de novos residentes;

• Considera-se que a dinâmica das Alterações Climáticas irá agravar significativamente os problemas com a disponibilidade de água para as “indústrias de regadio”, e irá trazer uma maior presença de insetos oriundos do Norte de África, com os riscos inerentes de saúde pública;

• Admite-se que no horizonte 2030 o conjunto de projetos de infra-estruturas planeados e que possam experimentar adiamentos até 2015 estarão concretizados no período 2015/2030;

• Admite-se um reforço das interações económicas entre o Alentejo e o Algarve, em consequência de investimentos em infraestruturas a concretizar e da aposta paralela no turismo residencial;

• Admite-se o aumento dos Fluxos Migratórios com origem no Norte de África para o sul da Europa, eventualmente também para o Alentejo

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Incertezas Cruciais • O impacto da dinâmica da Globalização na valorização dos recursos naturais e da

posição geográfica do Alentejo – esta incerteza abrange duas componentes – a intensidade futura das relações comerciais e de investimento entre a Ásia e a Europa (com impacto nas funções portuárias de Sines) e o patamar de preços da energia e o seu reflexo na oferta de bens alimentares (por via dos custos de transportes e dos inputs da produção agrícola) com impacto no conjunto da região;

• A Dinâmica de Desenvolvimento Territorial de Espanha – esta incerteza abrange duas componentes com particular significado para o Alentejo – a capacidade da Espanha recuperar de forma rápida do impacto da crise do imobiliário e retomando forte crescimento e a repartição interna de meios destinados ao desenvolvimento das regiões fronteiriças com o Alentejo;

• A Força de Polarização da Área Metropolitana de Lisboa – esta incerteza está relacionada com o papel futuro da AML no contexto europeu e com o seu impacto potencial na diferenciação do Alentejo;

• A Atratividade do Alentejo para Atividades Intensivas em Conhecimento/Tecnologia/Criatividade – esta incerteza abrange duas componentes – o papel estruturante ou marginal deste tipo de atividades no futuro do Alentejo e sua maior ou menor relação com a valorização de recursos naturais

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 24: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Configurações contrastadas para a resolução de cada uma das Incertezas Cruciais:

1) O impacto da dinâmica da Globalização na valorização dos recursos naturais e da posição geográfica do Alentejo

Em busca da Segurança

Aumento dos preços do combustíveis e quebra nas cadeias de abastecimento alimentar;

Prioridade às produções agrícolas do Alentejo e à segurança alimentar; Focalização na garantia de abastecimento energético ( porto de Sines)

. Abertura & Especialização

Abastecimento alimentar regularizado; Alentejo especializar-se-ia na agricultura de especialidades e na oferta de

amenidades; O porto de Sines tem condições para atrair atividades industriais das economias

em desenvolvimento.

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 25: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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2) A Dinâmica de Desenvolvimento Territorial de Espanha e o quadro de competição e complementaridades com o Alentejo Espanha Conquistadora

Espanha retomaria o crescimento económico e exploraria as potencialidades da fachada atlântica de Portugal;

Prolongamento dessa expansão económica e empresarial para as regiões fronteiriças do Alentejo;

Espanha Ferida

Espanha atravessaria um longo período de crescimento baixo e não se interessando pela fachada atlântica de Portugal;

Aumento das tensão regionais internas de Espanha e uma certa “viragem para dentro”

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 26: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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3) A Força de Polarização da Área Metropolitana de Lisboa e o seu impacto potencial na diferenciação interna do Alentejo Lisboa Global

A AML afirma-se na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais;

Aproveitamento das vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul” (Alentejo Litoral e o Alentejo Central);

Lisboa Periférica

A AML seria secundarizada a nível das metrópoles ibéricas; Fraca presença nos mercados internacionais; Revela fraca capacidade de atração de operadores internacionais que

distingam funcionalmente de Espanha.

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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4) A Atratividade do Alentejo para Atividades Intensivas em Conhecimento/Tecnologia/Criatividade Alentejo de Passagem

Concentração das atividades do Alentejo em torno do conjunto “Lazer & Logística”; Fraca capacidade de atração de atividades estruturantes mais intensivas em

conhecimento/criatividade; Dispersão em pequenas iniciativas na área da I&D e inovação;

Alentejo do Engenho

Atração de atividades estruturantes mais intensivas em conhecimento/criatividade com muito maior fixação de talentos e recursos humanos altamente qualificados no Alentejo;

As atividades de Lazer seriam muito mais exigentes em criatividade, património e cultura.

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

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Esquemas das configurações contrastadas

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Um referencial de cenários

prospetivos no horizonte de 2030

Page 30: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

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3. Um referencial de cenários prospetivos no horizonte de 2030

• Tendo em consideração as configurações selecionadas, construíram-se 4 cenários prospetivos para o desenvolvimento deste território e que poderão constituir a matriz de base para repensar as estratégias e o posicionamento dos atores regionais face aos desafios e oportunidades com que o Alentejo e, em particular, o Norte Alentejano se irá confrontar neste período;

• Por outro lado, trata-se de uma base de trabalho para ajudar a equacionar as prioridades e o direcionamento dos fundos comunitários no próximo ciclo de programação plurianual (2014-2020)

Page 31: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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CENÁRIO A – ALENTEJO ABSORVIDO

• Em busca da Segurança • Espanha Ferida • Lisboa Periférica • Alentejo de Passagem CENÁRIO B – ALENTEJO PASSIVO

• Abertura & Especialização • Espanha Ferida • Lisboa Global • Alentejo de Passagem

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 32: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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CENÁRIO C – ALENTEJO DO MEDITERRÂNEO

• Em Busca da Segurança • Espanha Conquistadora • Lisboa Periférica • Alentejo do Engenho CENÁRIO D – ALENTEJO DO MUNDO

• Abertura & Especialização • Espanha Conquistadora • Lisboa Global • Alentejo do Engenho

Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008

Page 33: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

Desenvolvimento territorial de Espanha

Din

âmic

a d

e g

lob

aliz

ação

33

Abertura & Especialização

Segurança

Conquistadora Ferida

Alentejo do Mundo

Alentejo Absorvido

Alentejo Mediterrânico

Alentejo Passivo

Cenário B Cenário D

Cenário C Cenário A

Fonte: DPP

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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Após uma recessão prolongada nos EUA e na Europa e uma quebra do ritmo de crescimento nas economias emergentes da Ásia, assistindo-se a uma forte conflitualidade em regiões produtoras de petróleo/gás natural que deram novamente prioridade à segurança energética e alimentar;

A Espanha tarda em sair da crise desencadeada pelo colapso do imobiliário, e acentuam-se as suas tensões internas, sendo que as regiões espanholas fronteiriças do Alentejo aprofundariam as suas desigualdades com Madrid e Catalunha.;

A AML seria secundarizada no contexto das metrópoles ibéricas, sem capacidade de presença relevante nos mercados internacionais;

Os recursos agrícolas do Alentejo passariam a ser vistos como mais importantes para produções alimentares de sequeiro e de culturas permanentes regadas, sem haver grande variedade nas áreas hortícola e frutícola por insuficiência de atores empresariais e de bases de conhecimento renovadas;

O Porto de Sines neste contexto de retração da Globalização e de turbulência nas regiões produtoras de petróleo /gás natural poderia ver reforçada a sua importância no abastecimento energético da Península Ibérica e da Europa., nomeadamente de gás natural ;

O Alentejo sofria o efeito conjugado da crise espanhola e da falta de dinamismo da AML, sem dispor de capacidade endógena para o contrariar.

CENÁRIO A – ALENTEJO ABSORVIDO

Page 35: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Cenário B – ALENTEJO PASSIVO

A Globalização prossegue intensificando-se as relações da Ásia com a Europa e verifica-se uma regularização do abastecimento energético e uma maior liberalização das trocas agrícolas mundiais ;

A Espanha demora a sair da crise desencadeada pelo colapso do imobiliário, , acentuando-se as tensões internas e irá privilegiaria o seu próprio litoral nas relações comerciais com o exterior, pelo que as regiões fronteiriças do Alentejo contariam com menos investimento infra-estrutural e empresarial.;

A AML afirmar-se-ia na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais que reconhecem as vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul”, abrangendo na sua dinâmica o Alentejo Litoral e Central nas vertentes Lazer & Logística.;

A abertura ao exterior e o forte dinamismo de Lisboa implicaria que o Alentejo não conseguisse atrair atividades mais intensivas em conhecimento e criatividade;

O Alentejo não revela uma imagem unificadora para além da Natureza & Paisagem e os seus polos urbanos mostram diferenças pronunciadas de desenvolvimento, conforme a sua proximidade de Lisboa..

Page 36: Carlos Figueiredo - be IN Portalegre

Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo

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Cenário C – ALENTEJO MEDITERRÂNICO

A Espanha ultrapassa as dificuldades herdadas da crise do imobiliário e retoma uma trajetória de crescimento, abertura e afirmação internacional e prossegue a expansão de investimentos empresariais espanhóis na agricultura e agro-indústrias do Alentejo e nas frentes logísticas de apoio ao comércio internacional;

A AML ocuparia uma posição de segundo plano nas metrópoles ibéricas, sem capacidade de presença nos mercados internacionais e sem capacidade de atração de operadores internacionais , sendo limitado o seu papel dinamizador de variedade no Alentejo;

A região integrar-se -ia num grande plano europeu de importação de eletricidade foto voltaica do Norte de África e da Península Ibérica ;

A cooperação em rede das cidades alentejanas facilitaria essa capacidade de atração de atividades e pessoas mais qualificadas e afirmar-se-ia como um espaço turístico de referência no mercado ibérico;

O porto de Sines neste contexto transformava-se num porto ao serviço da economia espanhola, quer nas vertentes energética/química, quer de carga contentorizada.

O Alentejo seria capaz de atrair a atividades intensivas em conhecimento associadas à valorização dos recursos naturais endógenos – maior variedade de culturas hortícolas e frutícolas e culturas permanentes de regadio – afirmando-se como zona agrícola moderna e de referência nacional;

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Cenário D – ALENTEJO do MUNDO

A Globalização prossegue intensificando-se as relações da Ásia com a Europa e verifica-se uma regularização do abastecimento energético e uma maior liberalização das trocas agrícolas mundiais ;

A Espanha ultrapassa as dificuldades herdadas da crise do imobiliário e retoma uma trajetória de crescimento, abertura e afirmação internacional e prossegue a expansão de investimentos empresariais espanhóis na agricultura e agro-indústrias do Alentejo e nas frentes logísticas de apoio ao comércio internacional;

A AML afirmar-se-ia na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais que se tivessem apercebido das vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul”, abrangendo na sua dinâmica o Alentejo Litoral e Central nas vertentes Lazer & Logística.;

Este Cenário seria o da afirmação europeia da Península Ibérica e o da competição entre Portugal e Espanha;

O Porto de Sines e a sua ZAL poderia ver valorizar a sua atratividade para localização de investimento das novas multinacionais asiáticas e transformar-se-ia num cluster de atividades industriais e energéticas a nível ibérico e europeu;

Este é um Alentejo que consegue aproveitar todas as oportunidades que surgem do seu exterior, tendo uma imagem unificadora centrada nas novas Descobertas.

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As perspetivas de evolução do Norte

Alentejano numa base prospetiva

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4. As perspetivas de evolução do Norte Alentejano numa base prospetiva

Este território dispôe de um vasto conjunto de recursos endógenos que carecem de um aprofundamento da sua valorização económica através do apoio a iniciativas empreendedoras de base local, mas também da sua capacidade de atração de investimento externo à região;

O seu posicionamento geográfico deverá permitir-lhe explorar novas oportunidades de mercado a nível ibérico, procurando igualmente obter mais informação e conhecimento sobre as tendências e hábitos de consumo nas regiões confinantes;

A região tenderá a afirmar-se como um destino turístico de referência pela qualidade do património natural, histórico e cultural, requalificando as condições de acolhimento de visitantes e reforçando o trabalho de promoção e marketing associado;

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O aproveitamento de infraestruturas e de instituições de apoio ao desenvolvimento económico e empresarial constituirá um vetor essencial para incentivar a atratividade competitiva do território do Norte Alentejano, sendo para tal necessário garantir uma articulação dinâmica entre municípios, centros do saber e empresas;

A reabilitação urbana e a requalificação dos centros urbanos constitui um elemento fundamental para promover a imagem de qualidade da região e proporcionar a atração de novos residentes;

A focalização em atividades intensivas em conhecimento permitirá atrair talentos e técnicos qualificados cujo espírito inovador e criativo, poderá proporcionar o surgimento de iniciativas empresariais que contribuam para a requalificação da base económica regional;

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A marca identitária do Norte Alentejano associa-se muito ao espaço rural e, por isso, importa apoiar e aprofundar as iniciativas de valorização dos recursos locais que contribuam para revitalizar os centros rurais e assegurem a sua interação com os centros urbanos;

A coesão social e territorial é um objetivo central da gestão do Norte Alentejano, pelo que urge superar as lacunas ainda existentes a nível da conetividade da região e apoiar as iniciativas de economia social que estruturam uma vasta e importante rede de apoio à população mais carenciada;

O desenvolvimento da vertente energética ligada às energias renováveis e à eficiência energética constitui, por um lado, uma base de valorização de recursos endógenos amiga do ambiente e, por outro lado, proporciona a estruturação de uma oferta de serviços qualificados às empresas e à comunidade.

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NORTE ALENTEJANO

INCERTEZAS A RESOLVER

• Será possível articular o Norte alentejano com localidades em que existem empresas líder implantadas no Alentejo - ex. a empresa DELTA Cafés em Campo Maior?

• Que património histórico, cultural e industrial poderia ser aproveitado para criar um fator de atratividade para Portalegre ?

• Exemplo: a politica de desenvolvimento manufatureiro do Marquês de Pombal, em conjunto com outras vilas do Pais em que se localizaram outras iniciativas da mesma política? Quem poderia estar interessado nesta valorização?

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NORTE ALENTEJANO

INCERTEZAS A RESOLVER

• O Norte Alentejano terá vantagem em estreitar laços com as regiões servidas pela A23, ou seja com o Médio Tejo e a Beira Interior Sul? ou deverá sobretudo reforçar os laços intra- Alentejo?

• Que áreas no Instituto Politécnico de Portalegre se poderiam tornar uma âncora para apoio a atividades novas no Alentejo (ex : como se poderia encarar o aproveitamento da robótica nas atividades mineiras ou agrícolas?

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NORTE ALENTEJANO

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Seria possível uma colaboração Guarda Portalegre em torno da robótica?

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NORTE

ALENTEJANO

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5. Os desafios do presente para construir as bases do futuro

O desafio maior do presente será porventura o de conceber uma estratégia de intervenção operativa no período pós 2013 para utilizar eficazmente os fundos nacionais e comunitários no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020;

Neste sentido, importará certamente contemplar instrumentos e iniciativas que permitam viabilizar um roteiro de desenvolvimento do Norte Alentejano enquanto território de baixa densidade para garantir a competitividade e a coesão das diferentes unidades espaciais e no conjunto do território;

Com efeito, o desafio é sintonizar o território com a estratégia europeia 2020 e com um futuro de mais inovação, dinamismo empreendedor e emprego para assegurar desenvolvimento sustentável e níveis superiores de abertura e atratividade da região;

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Nesta perspetiva, conviria refletir sobre alguns dos aspetos que poderão inspirar as políticas públicas com incidência neste território do Norte Alentejano: Como travar o processo de desertificação demográfica em territórios de

baixa densidade e incentivar a atração de novos residentes e de investimento externo à região?

Qual a melhor forma de promover uma maior abertura da região ao mundo, valorizando o seu capital simbólico ?

Como conseguir a atração de talentos e recursos humanos qualificados para estruturar um núcleo de indústrias criativas e outras atividades mais intensivas em conhecimento?

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Quais poderão ser as vias possíveis para estabelecer uma parceria urbana-rural que contribua para a revitalização económica e social do território?

De que modo será possível fomentar o espirito de iniciativa e cultura empresarial dos jovens, potenciando o know-how criativo e contribuindo para a requalificação da base económica regional?

Como estimular o processo de valorização do património natural e cultural do Norte Alentejano como elemento-chave para a afirmação reforçada do vetor de turismo ecológico?

Para além destes aspetos interrogativos, importa sublinhar contudo algumas linhas de orientação suscetíveis de contribuírem para uma eficiência dinâmica dos recursos disponíveis: Tirar partido da rede de infraestruturas já existentes e suprir algumas

lacunas que permitam aumentar a capilaridade intra-regional e melhorar a mobilidade inter-regional;

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Promover a consolidação e reforço das escolas e das unidades de I&DT , procurando explorar sinergias e dinamizar o funcionamento em rede com as empresas e a comunidade;

Reforçar os mecanismos de apoio à criação de empresas e à atração de investimento externo para aumentar os níveis de empregabilidade e fixação de população ;

Incentivar processos de valorização dos recursos endógenos que permitam reforçar a base de produção de bens e serviços transacionáveis;

Apoiar as iniciativas locais no âmbito da economia social que contribuam para melhorar os níveis de coesão social;

Desenvolver programas de formação profissional que garantam níveis acrescidos de qualificação e especialização dos jovens e demais ativos por forma a melhorar os perfis de especialização da economia regional e, ao mesmo tempo, aumentar a empregabilidade.

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Capital Simbólico

Ambiente e Turismo

Património histórico e

Cultural

Produtos Regionais

de Qualidade

Arte, Inovação

Economia know-how

criativo

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O Alentejo não pode ser um território adiado!

O Alentejo tem potencial criativo e empreendedor!

O Alentejo é das cidades e do campo!

O Alentejo é inovador na gestão dos recursos !

O Alentejo tem energia para construir o futuro!

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54 Ponte Romana – PNSSM, Rui Quarenta

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55 Rio Sever PNSSM, Rui Quarenta

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56 Apartadura – PNSSM, Carlos Franco