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Encontro de dois Olho no olho Cara a cara E quando estiveres bem perto, Eu arrancarei teus olhos E os colocarei no lugar dos meus E tu arrancarás os meus olhos E os colocará no lugar dos teus, Então eu te olharei com teus olhos E tu me olharás com os meus. Fernando Pessoa® Revista

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Casamento do Pedro e da Carol

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Encontro de doisOlho no olhoCara a caraE quando estiveres bem perto,Eu arrancarei teus olhosE os colocarei no lugar dos meusE tu arrancarás os meus olhosE os colocará no lugar dos teus,Então eu te olharei com teus olhosE tu me olharás com os meus.

Fernando Pessoa®

Revista

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Família... Ponto de partida.Contudo, ponto de chegada.Abrigo do corpo e da alma.Laços que se estreitam.Mas que podem se romperTanto faz ser de sangue,Ou até de consideração.

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Aos padrinhos“Eu sempre soubeque casaria um dia,mas nunca soube quemcomigo, na festa, estaria.O momento chegoue preciso perguntarse você aceitar estar comigono momento em que eu casar.Será uma grande honrase você aceitarser meu padrinho de casamentoao meu lado no altar!”

Autor desconhecido

Às madrinhas“Seja minha madrinha, minha ga-rota de tafetá, minha companheira de banheiro, seja minha ‘ajeitadora’ da cauda, minha atacante no rosas versus tulipas, seja minha mestre de anágua, fechadora de botões, lambedora de envelopes, verifi-cadora de batom no dente, meu braço direito”

http://casamento-noiva.com.br/frases-para-convite-de-casamento-

para-padrinhos/

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É coisa de sentimento.Envolvendo coração.É amor.É cumplicidade.É lealdade.É partilha.É perdão.É união.É alegria.É tristezaNo entanto é a belezaQue nós da à certeza do seu real valorFamília é tudo...

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Não ter uma...É o vazio... Escuridão.Um barco sem direção.Fim de toda e qualquer estação.Porque família...É pra ser cultivadaComo uma sementinha regada...E plantada no jardim do coração.

Iolanda Brazão

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=227880 © Luso-Poemas

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Se o amor for grande...a espera não será eterna,os problemas não serão dilemas,

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e a distância será vencida.Se a compreensão insistir,as brigas fortalecerão-nos,

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os fatos farão-nos rir,e os diálogos marcarão-nos.Se o respeito prevalecer,

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os carinhos serão doces e suaves,os beijos profundos e cheios de valor,e os abraços calorosos e confortantes.

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Se a confiança existir,a dúvida se extinguirá,as perguntas serão respondidas,

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e as palavras poderão ser ditas.Talvez não seja um amor eterno.E não é um amor doentio,

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Nem um amor ideal.Mas um amor verdadeiro.Aquele que vence as barreirasImpostas pela vida e pelas ocasiões.Aquele que não teme a escolha,E faz a opção de simplesmenteSer intensamente vivido.

Desconhecido

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Eu ouvi no meu silêncio o prenúncio de teus passosPenetrando lentamente as solidões da minha esperaE tu eras, Coisa Linda, me chegando dos espaçosComo a vinda impressentida de uma nova primavera.Vinhas cheia de alegria, coroada de guirlandasCom sorrisos onde havia burburinhos de água clara

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Cada gesto que fazias semeava uma esperançaE existiam mil estrelas nos olhares que me davas.Ai de mim, eu pus-me a amar-te, pus-me a amar-te mais aindaPorque a vida no meu peito se fizera num desertoE tu apenas me sorrias, me sorrias, Coisa LindaComo a fonte inacessível que de súbito está perto.

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Pelas rútilas ameias do teu riso entreabertoFui subindo, fui subindo no desejo de teus olhosE o que vi era tão lindo, tão alegre, tão despertoQue do alburno do meu tronco despontaram folhas novas.Eu te juro, Coisa Linda: vi nascer a madrugadaEntre os bordos delicados de tuas pálpebras meninas

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CriançaCecília Meireles

Cabecinha boa de menino triste, de menino triste que sofre sozinho, que sozinho sofre, — e resiste,

Cabecinha boa de menino ausente, que de sofrer tanto se fez pensativo, e não sabe mais o que sente...

Cabecinha boa de menino mudo que não teve nada, que não pediu nada, pelo medo de perder tudo.

Cabecinha boa de menino santo que do alto se inclina sobre a água do mundo para mirar seu desencanto.

Para ver passar numa onda lenta e fria a estrela perdida da felicidade que soube que não possuiria.

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E perdi-me em plena noite, luminosa e espiraladaAo cair no negro vórtice letal de tuas retinas.E é por isso que eu te peço: resta um pouco em minha vidaQue meus deuses estão mortos, minhas musas estão findasE de ti eu só quisera fosses minha primaveraE só espero, Coisa Linda, dar-te muitas coisas lindas...

Vinicius de Moraes

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A FelicidadeTristeza não tem fi mFelicidade sim

A felicidade é como a plumaQue o vento vai levando pelo arVoa tão leveMas tem a vida brevePrecisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre pareceA grande ilusão do carnavalA gente trabalha o ano inteiroPor um momento de sonhoPra fazer a fantasiaDe rei ou de pirata ou jardineiraPra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fi mFelicidade sim

A felicidade é como a gotaDe orvalho numa pétala de fl orBrilha tranquilaDepois de leve oscilaE cai como uma lágrima de amor

A felicidade é uma coisa boaE tão delicada tambémTem fl ores e amoresDe todas as coresTem ninhos de passarinhosTudo de bom ela temE é por ela ser assim tão delicadaQue eu trato dela sempre muito bem

Tristeza não tem fi mFelicidade sim

A minha felicidade está sonhandoNos olhos da minha namoradaÉ como esta noite, passando, passan-doEm busca da madrugadaFalem baixo, por favorPra que ela acorde alegre com o diaOferecendo beijos de amor

Vinicius de Moraes

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Soneto do Amor TotalAmo-te tanto, meu amor ... não canteO humano coração com mais verdade ...Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade.

Amo-te afi m, de um calmo amor prestanteE te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfi m, com grande liberdadeDentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmenteDe um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúdeÉ que um dia em teu corpo de repenteHei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes

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Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profe-cia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que trans-portasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu cor-po para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

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Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão ani-quiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetiza-mos;Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

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Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como me-nino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.Porque agora vemos por es-pelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:1-13

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Nós também dormimos em camas sepa-radas. A dela é em Fortaleza e a minha em São Paulo. Eu levo minha esposa a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta. Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento. “Em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!” ela dis-se. Então eu sugeri a cozinha.

Nós sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras. Ela tem um liquidificador elétrico, uma torra-deira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica. Então ela disse: “Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar”. Daí, comprei pra ela uma ca-deira elétrica.

O Casamento na versão de Luis Fernando VeríssimoErwin Marcos Gerbasi

Esta crônica se chama Desabafos De Um

Bom Marido

Minha esposa e eu temos o segredo pra fazer um casamento durar: duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gosto-sa, uma boa bebida, e um bom com-panheirismo. Ela vai às terças-feiras, e eu às quintas.

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Lembrem-se, o casamento é a causa número um para o divórcio. Estatisti-camente, 100% dos divórcios come-çam com o casamento. Eu me casei com a “Sra. Certa”. Só não sabia que o primeiro nome dela era “Sempre”.

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que ad-mitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: “O que tem na TV?” E eu disse “Poeira”.

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No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o ho-mem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem Mundo tive-ram mais descanso.

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Quando o nosso cortador de gra-ma quebrou, minha mulher ficava sem-pre me dando a en-tender que eu deve-ria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes: o caminhão, o carro, a pesca, sempre algu-ma coisa mais im-portante para mim.

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Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura.

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Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.

-Quando você terminar de cortar a gra-ma, - eu disse - você pode também var-rer a calçada.

Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu volta-rei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

“O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa, e a outra, é o marido...”

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ABRAÇOCrônicas por Evandro Figueiredo

http://www.jornalvarginhahoje.com.br/2012/01/abraco-cronicas-por-evandro-figueiredo.html

Você abraçou alguém hoje? Não?! Que pena! Perdeu a oportunidade de iluminar o seu coração com um ponto de luz. Porque o dia foi tão corrido, porque o tempo fluiu sem que você percebesse, porque você não quis abraçar apenas pelo fato de estar entediado, apenas pelo fato de não querer, por não se supor digno de ser abraçado, por supor que os outros não são dignos de receber o seu abraço.

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Homem... por que não? Pensa que um homem não deve abraçar, que o abraço é uma atitude feminina, que o carinho advém somente da psiqué da mulher? Mulher... por que não? Acaso estava na TPM? Nervosa, com cólicas, querendo chorar sozinha?

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Não digo o abraço dos namora-dos; muitos são fogosos... mas fi-cam só nisso. Não tocam o ponto essencial do abraço: o carinho. Digo aquele abraço desinteressa-do, aquela atitude que surpreende outrem. Você já pediu um abra-ço no momento em que o outro menos esperava? Após aquele dia maldito, após aquele trabalho sem fim, após aquela bronca do chefe, aquela auto-repreensão, aquele arrependimento, aquela briga... já procedeu assim? Porque o abra-ço não deve ser apenas comum, não deve ser apenas ocasional, mas sim surpreendente. Porque a surpresa deve ser serena, porque deve arrancar um sorriso, mesmo diante das piores circunstâncias.

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Abraçar... e só! Depois?!... ora... depois o dia continuará, as preocupações continuarão, o trabalho a ser realiza-do estará lá. Mas tudo isso chegará ao fim; os problemas serão resolvidos, a tarefa será cumprida, o dia passará. E o abraço? Aquele momento simples... simplesmente permanecerá. Aquele momento de surpresa e carinho será lembrado. Um poeta poderá escrever versos sobre aquele instante, o cro-nista poderá escrever uma crônica, o romancista poderá inserir o episódio em alguns de seus capítulos, a mu-lher sensível poderá observar melhor aquele seu colega de trabalho que lhe abraçou. O homem, aparentemente indiferente, poderá enxergar belezas ocultas na mulher. Quem sabe? Por-que o abraço não é apenas o abraço, mas sim um instante nobre; porque o tempo do abraço não deve ser medi-do e muito menos calculado mas sim sentido.

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Se você está em sua cama, se já é hora de dormir e você não surpreendeu ninguém com um abraço seu... pense melhor no dia de amanhã; pense no amigo entristecido, na amiga hiper--atarefada... pense neles... e ofereça o seu abraço; faça-o com simplicidade, não queira obrigar o outro... não! Se ele não quiser... abrace-o em pensa-mento e sorria para si mesmo. Dur-ma com essa ideia, sonhe com ela e acorde amanhã com essa missão em mente. Talvez, dessa forma, o dia se torne menos cinzento; talvez você se torne mais leve e, na noite seguinte, descubra que o sono pode ser doce e que os sonhos podem ser menos pre-ocupantes.

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Porque um detalhe pode nos tornar pessoas melhores. Pense nisso!

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SAGRADA SOGRAPor Anna Letícia

Cobra, Jararaca, Cascavel. Podem falar o que for, mas eu amo as sogras, afinal elas são ou vão ser, na maioria das vezes, avós. Bendito este ser : As avós.

Este status de avó é um patamar hierárquico altíssimo. As avós são matriarcas. Elas têm o poder nato de reunir os núcleos familiares, juntar todos os filhos e netos numa linda mesa de almoço de domingo. Estes núcle-os muitas vezes se renovam por conta das separações e fatalidades da vida, mas as matriarcas estão sempre lá para receber os novos membros. É bem verdade que nem sempre com toda a boa vontade do mundo, mas continuam como referência.

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Morro de pena que a minha sogra more longe, sinto pelos meus filhos e pelo meu marido. Ela faz falta. É um doce de pessoa e um poço de delicadeza. Posso até estar sendo muito parcial por que sempre tive o privilégio de ter sogras fantásticas… Mas vou falar uma coisa: A sogra do meu marido é impar. Não tenho palavras para descrever este ser. É ela que faz as coisas funcionarem, ela é como uma engrenagem fundamental de um motor muito potente.

Muitas vezes tenho vontade de ser avó dos meus filhos…. Ter esta capacidade de ter uma relação leve e sem culpa em tempo integral. Esta coisa de educar é muito séria, tenho muito cuidado com o que quero para os meus filhos, e mui-tas dúvidas de como agir e educar… As avós estão acima disso. É puro êxtase.

E não êxtase só das avós. Que poder de encantamento elas exercem sobre

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os netos. Geram um respeito e uma admi-ração por um ser muito mais velho e que inúmeras vezes se faz parecer da mesma idade. Avós engatinham, fazem fantasias, costuram roupas e fazem brinquedos que nós mães não conseguimos ter tempo por que tem o dever para fazer o horário para cumprir….

Avó é mãe com açúcar, é mãe duas vezes, é diversão sem culpa, é educação sem casti-go e, muitas vezes é falta de obrigação de educar.

Pelo menos alguém teve a feliz ideia de ho-menageá-las em um doce: Olho de sogra.

Viva as sogras!!

Eu amo a minha e a do meu marido e você, ama a sua???

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ANJOS“A dor da distância eu já senti.Chorei por lembrançasE feito criançaEu queria as pessoas prá mim.

Hoje, percebo que meusão apenas os momentos.Carrego em meus pensamentosOs anjos que Deus me deu.

Anjos que me fi zeram e fazem voar.Colorem minha vida, fazem levitar.Trazem paz, alegria, sabor...

Quando chegam já se percebeÉ a luz do amanhecer, uma prece.Passam, mas deixam o seu amor...”

(Rose Felliciano)

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Amor é fogo que arde sem se ver;É ferida que dói, e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;É um andar solitário entre a gente;É nunca contentar-se de contente;É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;É servir a quem vence, o vencedor;É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favorNos corações humanos amizade,Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

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E assim, A vida continuaBela e faceiraComo dois brilhantesFelicidades ao novo casalSaúde, Paz e Amor

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Fotos/Produção/Diagramação: Fabiane da Cunha - Cel. (24) 988-113-906

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