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Carta-Circular nº 1.554, de 26 de janeiro de 1987
CARTA-CIRCULAR Nº 1.554
Em decorrência do disposto no item 11 do Voto CMN nº 262/86, aprovado pelo
conselho Monetário Nacional em sessão de 04.09.86, que estabelece critérios sobre participação
estrangeira em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, ficam alterados os
Títulos 18, 19, 20, 21, 24 e 27 do Manual de Normas e Instruções (MNI).
2. Em conseqüência, encontram-se anexas as folhas necessárias à atualização do
referido Manual.
Brasília (DF), 26 de janeiro de 1987
DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS
Gustavo Jorge Laboissière Loyola
CHEFE
Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Bancos de Investimento – 18
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
1 — CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO
(*)
2 — CAPITAL (*)
1 — Normas Gerais
2 — Níveis Mínimos
3 — Participação Estrangeira
Documentos
1 — Composição de Capital
3 — (a utilizar)
4 — ADMINISTRAÇÃO
Documentos
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
5 — DEPENDÊNCIAS
6 — (a utilizar)
7 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Operações Ativas
3 — Operações Passivas
4 — Cessão e Aquisição de Créditos
5 — Limites
6 — Créditos em Liquidação
7 — Participações de Capital de Caráter Permanente
8 — (a utilizar)
9 — Carteira de Câmbio
10 — Depreciação do Ativo Imobilizado (a divulgar)
11 — (a utilizar)
12 — Horário de Funcionamento
Documentos
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Bancos de Investimento – 18
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
1 — Demonstrativo do Saldo Exigível 2 - Relação dos Créditos que Apresentam
Condições
Satisfatórias de Liquidez
8 — OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS
1 — Financiamento de Capital Fixo
2 — Financiamento de Capital de Movimento
3 — Subscrição ou Aquisição de Títulos e Valores Mobiliários
4 — Repasses de Recursos de Instituições Financeiras Oficiais
5 — Programa de Financiamento à Produção para Exportação
6 — Repasses de Empréstimos Externos
7 — Arrendamento Mercantil
8 — Operações com Entidades Públicas
9 — Depósitos a Prazo Fixo
10 — (a utilizar)
11 — Crédito Rural
12 — Coobrigações Assumidas em Debêntures
13 — Emissão ou Endosso de Cédulas Hipotecárias
14 — Depósitos de Valores Mobiliários em Garantia
15 — (a utilizar)
16 — Programa de Financiamento Empresas Comercial-Exportadoras
17 — Operações ―EXIMBANK‖
Documentos
1 — Orçamento e Posição do Endividamento
2 — Relação de Repasse de Recursos Externos
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Bancos de Investimento – 18
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 942, de 19.08.86
9 — OPERAÇÕES ESPECIAIS
1 a 5 — (a utilizar) (*)
6 — Distribuição ou Colocação de Emissões de Títulos ou Valores Mobiliários
7 — Fiança, Aval ou Coobrigações Assumidas
10 — INSTRUMENTOS OPERACIONAIS
1 — Certificado de Depósito Bancário
2 — Certificado de Depósitos de Valores Mobiliários em Garantia
3 — Cédula Hipotecária
Documentos
1 — Modelo de Cédula Hipotecária Integral
2 — Modelo de Cédula Hipotecária Fracionária
3 — Modelo de Endosso-Cessão
4 — Modelo de Endosso-Mandato
11 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
1 — Disposições Preliminares
2 — Divulgação das Demonstrações Financeiras
3 — Auditoria Externa
4 — Livro ―Balancetes Diários e Balanços‖
12 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
8 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
9 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Bancos de Investimento – 18
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 942, de 19.08.86
10 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
11 — Instalação de Dependência
12 — Transferência de Dependência
13 — Cancelamento de Dependência
14 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
15 — Autorização para Operar em Câmbio - Sede/dependência
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações – Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas — Dados Pessoais
13 — ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
1 — Empréstimo de Liquidez
2 — Empréstimo Ponte
3 — Empréstimo de Recuperação
Documentos
1 — Contrato de Abertura de Crédito
2 — Demonstrativo Financeiro de Necessidades de Caixa
3 — Empréstimo de Liquidez – Carta-Proposta
4 — Demonstrativo Financeiro de Necessidades de Caixa
5 — Termo de Tradição
6 — Instrumento de Caução
(*)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O banco de investimento é instituição financeira privada, constituída sob a
forma de sociedade anônima, especializada basicamente em financiamentos a médio e longo
prazos e em operações de investimento e participação. (Res. 18-II e III)
2 — A instituição de que o trata o item anterior adota obrigatoriamente em sua
denominação a expressão ―Banco de Investimento‖, complementada pelo nome que lhe tenha
sido atribuído. (Res. 18-III)
(*)
3 — O objetivo precípuo do banco é a prática de operações de participação ou de
financiamento a prazos médio e longo, para suprimento oportuno e adequado de recursos
necessários à formação de capital fixo ou de movimento de empresas do setor privado, mediante
aplicação de recursos próprios e coleta, intermediação e aplicação de recursos de terceiros. (Res.
18-II)
4 — A constituição e o funcionamento do banco dependem de prévia autorização,
expressa em carta patente, do Banco Central. (Res. 18-VIII) (*)
5 — A autorização para funcionamento, quando concedida, tem prazo
indeterminado de vigência. (Res. 18-IX) (*)
6 — Dependem também de prévia autorização do Banco Central: (Res. 18-X, XI e
XII)
a) instalação ou transferência da sede ou de dependências, inclusive no exterior;
(Res. 18-X)
b) alteração no valor da capital social; (Res. 18-XI)
c) transformação, fusão, incorporação, encampação e cisão; (Res. 18-XI)
d) investidura de administradores, conselheiros fiscais e membros de qualquer
órgão estatutário; (Res. 18-XII; Res. 1.021-VIII-b)
e) alienação do controle acionário; (Res. 1.212)
f) participação estrangeira no capital da instituição; (Voto CMN 262/86)
g) qualquer outra alteração estatutária. (Res. 18-XI)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — Na subscrição do capital inicial do banco de investimento, e na de seus
aumentos, é exigida, sempre, no ato, a realização de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) do
montante subscrito, em moeda corrente, devendo a totalidade da parcela com direito a voto ser
representada por ações nominativas. (Res. 18-III e IV-b)
2 — O remanescente, quando houver, deve ser obrigatoriamente integralizado no
prazo de 1 (um) ano, contado da data da emissão da carta patente ou do despacho aprobatório do
aumento do capital social, conforme o caso. (Res. 18-IV-c)
3 — As quantias recebidas na subscrição do capital inicial devem ser recolhidas
ao Banco Central no prazo de 5 (cinco) dias contados do seu recebimento, permanecendo
indisponíveis até a aprovação final do processo de autorização. (Res. 18-IV-d)
4 — Os aumentos de capital do banco podem ser realizados, também, mediante
incorporação de reservas ou de lucros acumulados. (Res. 18-IV-a)
5 — As quantias recebidas dos subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado ao banco o uso de uma das seguintes alternativas de recolhimento:
(Res. 517)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
(LTN); (Res. 517)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de capital. (Res. 517)
6 — Para efeito do Mencionado na alínea ―a‖ do item anterior, aplicam-se às LTN
as seguintes normas: (Res. 517)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 517)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 517)
c) o banco deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião do
recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 517)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC), (Res. 517)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOB deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, do banco; (Res. 517)
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 517)
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece ao banco demonstrativos
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
analíticos de movimentação da conta de custódia. (Res. 517)
7 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 5, mediante inclusão, pelo banco, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 517)
8 — No caso de distribuição de reservas em dinheiro, a título de bonificação aos
acionistas, é vedado subordinar-se, de qualquer forma, esta distribuição à subscrição do aumento
de capital. (Inst. SUMOC 32-2)
9 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital do banco devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas praças
em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
10 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências
de controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, o banco deve
encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo máximo de 15
(quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição anteriormente informada,
mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste capítulo, discriminando:
(Circ. 518-2 e 5; Circ. 624-1; Circ. 734)
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ. 518-2-a; Circ. 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante do banco; (Circ. 518-2-b; Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I, II e III; Circ. 624-1)
I — administradores do banco;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros.
11 — As participações de pessoas jurídicas no capital do banco e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devem ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoas físicas no País ou por acionistas sediados, residentes ou domiciliados
no exterior. (Circ. 518-3)
12 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior nos seguintes
casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital do banco de outras instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de investimento,
cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos; (Circ. 624-2-
a)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
13 — O banco credenciado como companhia aberta pode emitir, desde que
previamente autorizado pelo Banco Central, ações preferenciais ao portador sem direito a voto.
(Res. 201-I e -IX; Res. 457-I)
14 — O total das ações preferenciais sem direito a voto, nas formas nominativa e
ao portador, não pode exceder a 50% (cinqüenta por cento) do capital social. (Res. 201-III; Circ.
356)
15 — A emissão de ações preferenciais ao portador pode ser feita em virtude de
aumento de capital, conversão de ações ordinárias ou de ações preferenciais nominativas. (Res.
201-II eVI)
16 — As ações preferenciais ao portador não podem ser convertidas em outro tipo
de ação com direito a voto, nem adquirem esse direito sob qualquer circunstância. (Res. 201-IV)
17 — Para obter autorização de emissão de ações preferenciais ao portador sem
direito a voto, o banco deve submeter previamente ao Banco Central/DEORC ou Departamento
Regional a que estiver jurisdicionada a sede da instituição a proposta da alteração estatutária a
ser apresentada à assembléia geral de acionistas. (Res. 201-V; Circ. 556)
18 — O Banco Central, ao examinar o pedido de que trata o item anterior, pode
deixar de atendê-lo quando: (Res. 201-VIII)
a) o banco ou seus administradores tenham sido punidos pelo Banco Central nos
últimos 12 (doze) meses; (Res. 201-VIII-a)
b) o banco não tenha sua situação perfeitamente regularizada junto ao Banco
Central; (Res. 201-VIII-b)
c) circunstâncias especiais, a critério do Banco Central, desaconselhem a medida.
(Res. 201-VIII-c)
19 — Quando se tratar de emissão de títulos oferecida à subscrição pública, sua
colocação no mercado de capitais deve ser feita com observância das disposições legais e
regulamentares aplicáveis ao registro de emissões para oferta pública. (Res. 201-VII)
20 — Na emissão pública de ações por banco não controlado por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-V e VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada a outras
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem à data da
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
21 — Ao banco não é facultada a utilização da prerrogativa prevista no artigo 168
da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do capital
social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-2)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Níveis Mínimos – 2
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O nível mínimo de capital integralizado para o funcionamento do banco de
investimento de 424.500 (quatrocentas e vinte e quatro mil e quinhentas) Obrigações do Tesouro
Nacional (OTN), observado o esquema de atualização previsto no item seguinte. (Res. 658-I;
Dec.-lei 2.284/86)
2 — A exigência do ajuste do capital do banco ao nível mínimo deve ser atendida
mediante o cumprimento do seguinte esquema de atualização: (Res. 658-III, Dec.-lei 2.284/86)
a) adaptação até 30.04.86, com base no valor nominal da Obrigação Reajustável
do Tesouro Nacional (ORTN) fixado para vigência em dezembro de 1984; (Res. 658-III)
b) adaptação até 30.04.88, com base no valor nominal da OTN fixado para
vigência em dezembro de 1986, e assim sucessivamente a cada 2 (dois) anos. (Res. 658-III;
Dec.-lei 2.284/86)
3 — A não adaptação aos níveis mínimos de capitalização fixados nesta seção,
dentro dos prazos previstos, implicará o imediato cancelamento da autorização para o banco
funcionar, devendo este ingressar em regime de liquidação ordinária. (Res. 658-IV)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital. social do banco de
investimento está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta por cento) do capital total e
1/3 (um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-a)
2 — A utilização da expressão identifícadora do grupo estrangeiro no nome do
banco somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionária majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social do banco.
(Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado,
objetivando disciplinar relações entre sócios do banco, com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMN 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
do banco para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-9)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econômico financeira e operacional do banco; (Voto
CMN 262/86-11-g-1o.)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2o.)
c) da constituição de novo banco, caso em que a autorização para início de suas
atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-9-3o.)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior o banco não pode aumentar
o total de seus ativos no 1o. (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4o. (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 18-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções de Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes, obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01 - para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da
instituição (participação direta);
02 - para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª);
03 - para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª.):
04 - para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível
MNI 18-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
01 (participação indireta de 3ª)
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo
04 (razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito
a voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08, quando
houver.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele
pessoa física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art.
116 da Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖
(asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher com o nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando o
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
MNI 18-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
participante possui no capital, com direito a voto, do participado.
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui
no capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direitos voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas
devem ter validade (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e
aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número de 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher com o código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Instrução de Processos – 12
SEÇÃO: Autorização para Funcionar – 2
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O processo relativo à autorização para funcionar deve ser instruído com a
seguinte documentação: (Circ. 556)
a) solicitação, observado o disposto em 18-12-1-1; (Circ. 556)
b) prova de publicidade do edital de convocação da assembléia, na forma da lei,
quando for o caso; (Circ. 556)
c) duas cópias datilografadas e autenticadas da ata da assembléia de constituição
ou traslado da escritura pública; (Circ. 556)
d) duas cópias datilografadas e autenticadas da ata da reunião do conselho de
administração que elegeu a diretoria, quando for o caso; (Circ. 556)
e) comprovante dos depósitos exigidos pelas disposições legais e regulamentares
(Documento n. 1 deste capítulo); (Circ. 556)
f) comprovante do registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, no
caso de constituição por subscrição pública; (Circ. 556)
g) lista de subscrição (Documento n. 2 deste capítulo); (Circ. 556)
h) estatuto social, em 3 (três) vias; (Circ. 556)
i) formulário cadastral dos membros eleitos (Documento n. 3 deste capítulo);
(Circ. 556)
j) mapa de composição de capital (Documento n. 1 do Capítulo 18-3-); (Circ. 556)
1) formulário ―Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação‖ (Documento n. 1
do Capítulo 18-4); (Circ. 556)
m) autorização de empresas com nome idêntico para utilização da denominação
pretendida; (Circ. 556)
n) cópia de acordo de acionistas, se houver. (Circ. 556)
2 — As pessoas já credenciadas na área do mercado de capitais ou bancária ficam
dispensadas da apresentação do documento mencionado na alínea ―i‖ do item anterior. (Circ.
556)
(*)
TÍTULO: BANCOS DE INVESTIMENTO – 18
CAPÍTULO: Instrução de Processos – 12
SEÇÃO: Aumento de Capital em Moeda Corrente – 7
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O processo relativo a aumento de capital em moeda corrente deve ser
instruído com a seguinte documentação: (Circ. 556)
a) solicitação, observado o disposto em 18-12-1-1; (Circ 556)
b) prova de publicidade do edital de convocação das assembléias, na forma da lei,
quando for o caso; (Circ. 556)
c) duas cópias datilografadas e autenticadas das atas das assembléias gerais de
deliberação e de homologação; (Circ. 556)
d) comprovante dos depósitos exigidos pelas disposições legais e regulamentares
(Documento n. 1 deste capítulo); (Circ. 556)
e) comprovante do registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, no
caso de aumento de capital por subscrição pública; (Circ. 556)
f) lista de subscrição (Documento n. 2 deste capítulo); (Circ. 556)
g) estatuto social consolidado, em 3 (três) vias; .(Circ. 556)
h) mapa de composição de capital (Documento n. 1 do Capítulo 18-3); (Circ. 556)
i) carta patente para fins de apostilamento. (Circ. 556)
(*)
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – 19
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
1 — CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO
(*)
2 — CAPITAL (*)
1 — Normas Gerais
2 — Níveis Mínimos
3 — Participação Estrangeira
Documentos
1 — Composição de Capital
3 — (a utilizar)
4 — ADMINISTRAÇÃO
Documentos
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
5 — DEPENDÊNCIAS
6 — (a utilizar)
7 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Operações Ativas
3 — Operações Passivas
4 — Limites
5 — Créditos em Liquidação
6 — Participações de Capital em Caráter Permanente
7 — (a utilizar)
8 — Cessão e Aquisição de Créditos
9 — Depreciação do Ativo Imobilizado (a divulgar)
10 — (a utilizar)
11 — Horário de Funcionamento
Documentos
1 — Relação dos Créditos que Apresentam Condições Satisfatórias de Liquidez
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – 19
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
8 — OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS
1 — Financiamento Direto ao Usuário
2 — Financiamento ao Usuário com Interveniência
3 — Operações com Sociedades Arrendadoras
4 — (a utilizar)
5 — Crédito Rural
6 — (a utilizar-)
7 — Depósitos a Prazo Fixo
8 — Operações com Entidades Públicas
9 — Financiamento para Aquisição de Estoque de Bens de Consumo Durável
Documentos
1 — Orçamento e Posição do Endividamento
9 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
1 — Disposições Preliminares
2 — Auditoria Externa
3 — Divulgação das Demonstrações Financeiras
10 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – 19
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 942, de 19.08.86
4 — Incorporação
3 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
8 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
9 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
10 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
11 — Instalação de Dependência
12 — Transferência de Dependência
13 — Cancelamento de Dependência
14 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações — Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas — Dados Pessoais
11 — ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
1 - Empréstimo de Liquidez
2 — Empréstimo Ponte
3 - Empréstimo de Recuperação
Documentos
1 — Contrato de Abertura de Crédito
2 — Demonstrativo Financeiro de Necessidades de Caixa
3 — Empréstimo de Liquidez — Carta-Proposta
4 — Demonstrativo Financeiro de Necessidades de caixa
5 — Termo de Tradição
6 — Instrumento de Caução
(*)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A sociedade de crédito, financiamento e investimento é instituição financeira
privada, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujo objetivo é a realização de
financiamento para aquisição da bens e serviços, bem como de financiamento para capital de
giro. (Res. 1.092-I)
2 — A instituição de que trata o item anterior adota obrigatoriamente em sua
denominação a expressão. ―Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento‖,
complementada pelo nome que lhe tenha sido atribuído. (Portaria MF 309-XXXV)
(*)
3 — A constituição e o funcionamento da sociedade dependem de prévia e
expressa autorização do Banco Central. (Lei 4.595/64-art. 18)
4 — A autorização para funcionamento da sociedade, expressa em carta patente
de emissão do Banco Central, tem prazo indeterminado de vigência. (Res. 310)
5 — Dependem também de prévia autorização do Banco Central; (Lei 4.595/64-
art. 10)
a) instalação ou transferência da sede ou de dependências; (Lei 4.595/64-art. 10-
IX-b)
b) alteração no valor do capital social; (Lei 4595/64-art. 27 e 28)
c) transformação, fusão, incorporação, encampação e cisão; (Lei 4.595/64-art. 10-
IX-c)
d) investidura de administradores, conselheiros fiscais e membros de qualquer
órgão estatutário; (Res. 1.021-VIII-b)
e) alienação do controle acionário; (Res. 1.212)
f) participação no capital de outras empresas; (Circ. 126-I)
g) participação estrangeira no capital da instituição; (Voto CMN 262/86)
h) qualquer outra alteração estatutária. (Lei 4.595/64-art. 10-IX-f)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — As quantias recebidas dos subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado à sociedade de crédito, financiamento e investimento o uso de uma das
seguintes alternativas de recolhimento: (Res. 517)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
- (LTN); (Res. 517)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de Capital. (Res. 517)
2 — Para efeito do mencionado na alínea ―a‖ do item anterior, aplicam-se às LTN
as seguintes normas: (Res. 517)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 517)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 517)
c) a sociedade deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião
do recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 517)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC); (Res. 517)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOB deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, da sociedade; (Res. 517)
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 517)
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece à sociedade demonstrativos
analíticos de movimentação de conta de custódia. (Res. 517)
3 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 1, mediante inclusão, pela sociedade, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 517)
4 — No caso de distribuição de reservas em dinheiro, a título de bonificação aos
acionistas, é vedado subordinar-se, de qualquer forma, esta distribuição à subscrição do aumento
de capital. (Inst. SUMOC 32-2)
5 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital da sociedade devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas
praças em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
6 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências de
controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, a sociedade deve
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo máximo de 15
(quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição anteriormente informada,
mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste capítulo, discriminando:
(Circ. 518-2 e 5; Circ. 624-1; Circ. 734)
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ. 518-2-a; Circ. 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante da sociedade; (Circ. 518-2-b; Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I, II e III; Circ. 624-1),
I — administradores da sociedade;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros.
7 — As participações de pessoas jurídicas no capital da sociedade e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devem ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoas físicas no País ou por acionistas residentes ou domiciliados no
exterior. (Circ. 518-3)
8 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior nos seguintes
casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital da sociedade de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de
investimento, cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;
(Circ. 624-2-a)
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
9 — A sociedade credenciada como companhia aberta pode emitir, desde que
previamente autorizada pelo Banco Central, ações preferenciais ao portador sem direito a voto.
(Res. 201-I e IX; Res 457-I)
10 — O total das ações preferenciais sem direito a voto, nas formas nominativa e
ao portador, não pode exceder a 50% (cinqüenta por cento) do capital social. (Res. 201-III; Circ.;
356)
11 — A emissão de ações preferenciais ao portador pode ser feita em virtude de
aumento de capital, conversão de ações ordinárias ou de ações preferenciais nominativas. (Res.
201-II eVI)
12 — As ações preferenciais ao portador não podem ser convertidas em outro tipo
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
de ação com direito a voto, nem adquirem esse direito sob qualquer circunstância. (Res. 201-IV)
13 — Para obter autorização de emissão de ações preferenciais ao portador sem
direito a voto, a sociedade deve submeter previamente ao Banco Central/DEORC ou
Departamento Regional a que estiver jurisdicionada a sede da instituição a proposta da alteração
estatutária a ser apresentada à assembléia geral de acionistas. (Res. 201-V; Circ. 556)
14 — O Banco Central, ao examinar o pedido de que trata o item anterior, pode
deixar de atendê-lo-quando: (Res. 201-VIII)
a) a sociedade ou seus administradores tenham sido punidos pelo Banco Central
nos últimos 12 (doze) meses; (Res. 201-VIII-a)
b) a sociedade não tenha sua situação perfeitamente regularizada junto ao Banco
Central; (Res. 201-VIII-b)
c) circunstâncias especiais, a critério do Banco Central, desaconselhem a medida.
(Res. 201-VIII-c)
15 — Quando se tratar de emissão de títulos oferecida à subscrição pública, sua
colocação no mercado de capitais deve ser feita com observância das disposições legais e
regulamentares aplicáveis ao registro de emissões para oferta pública. (Res. 201-VII)
16 — Na emissão pública de ações por sociedade não controlada por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-V e VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada a outras
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem à data da
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
17 — A sociedade não é facultada a utilização da prerrogativa prevista no artigo
168 da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do
capital social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-2)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Níveis Mínimos – 2
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — Os limites mínimos de capital realizado, para a sociedade de crédito,
financiamento e investimento, baseados no, valor de uma Obrigação do Tesouro Nacional
(OTN), e fixados de acordo com a localização de sua sede e dependências, são os seguintes,
observado o disposto no item seguinte: (Res. 659-I; Dec.-lei 2.284/86)
a) para os Estados: RJ e SP ................................................................. 70.750 OTN;
b) para os Estados: MG, PR e RS ....................................................... 56.600 OTN;
c) para os Estados: ES e SC ................................................................ 42.450 OTN;
d) para o DF, demais estados e territórios ........................................... 28.300 OTN.
2 — A adaptação ao disposto no item anterior deve ser feita mediante o
cumprimento do seguinte esquema de atualização: (Res. 659-11; Dec.-lei 2.284/86)
a) adaptação até 30.04.86, com base no valor nominal da Obrigação Reajustável
do Tesouro Nacional (ORTN) fixado para vigência em dezembro de 1984; (Res. 659-II)
b) adaptação até 30.04.88, com base no valor nominal da OTN fixado para -
vigência em dezembro de 1986, e assim sucessivamente a cada 2 (dois) anos. (Res. 659-II; Dec.-
lei 2.284/86)
3 — A autorização para instalação de novas dependências determina dotações
adicionais de capital, fixadas em correlação com a localidade pretendida e mediante o
cumprimento prévio das disposições sobre capital mínimo indicadas no item 1. (Res. 659-III)
4 — A não adaptação aos níveis de capitalização fixados nesta seção, dentro dos
prazos previstos, implicará o imediato cancelamento da autorização para a sociedade funcionar,
devendo esta ingressar em regime de liquidação ordinária. (Res. 659-IV)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital social da sociedade
de crédito, financiamento e investimento está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta
por cento) do capital total e 1/3 (um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-
a)
2 — A utilização da expressão identificadora do grupo estrangeiro no nome da
sociedade somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionária majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social da
sociedade. (Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado
objetivando disciplinar relações entre sócios da sociedade com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMN 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
da sociedade para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-g)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econômico-financeira e operacional da sociedade;
(Voto CMN 262/86-11-g-1o.)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2º.)
c) da constituição de nova sociedade, caso em que a autorização para início de
suas atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-g-3o.)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior a sociedade não pode
aumentar o total de seus ativos no 1o. (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4o. (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 19-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções de Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes, obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01-para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da
instituição (participação direta):
02-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª.);
03-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª);
04-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível
MNI 19-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
01 (participação indireta de 3ª).
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo
04 (razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito
a voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele
pessoa física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art.
116 da Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖
(asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher com o nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando o
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
participante possui no capital com direito a voto, do participado.
MNI 19-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui
no capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direito a voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas
devem ter validade (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e
aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número de 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher com o código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – 19
CAPÍTULO: Instrução de Processos – 10
SEÇÃO: Aumento de Capital em Moeda Corrente – 7
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O processo relativo a aumento de capital em moeda corrente deve ser
instruído com a seguinte documentação: (Circ. 556)
a) solicitação, observado o disposto em 19-10-1-1, (Circ. 556)
b) prova de publicidade do edital de convocação das assembléias, na forma da lei,
quando for o caso; (Circ. 556)
c) duas cópias datilografadas e autenticadas das atas das assembléias gerais de
deliberação e de homologação; (Circ. 556)
d) comprovante dos depósitos exigidos pelas disposições legais e regulamentares
(Documento n. 1 deste capítulo), (Circ. 556)
e) comprovante do registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, no
caso de aumento de capital por subscrição pública; (Circ. 556)
f) lista de subscrição (Documento n. 2 deste capítulo); (Circ. 556)
g) estatuto social consolidado, em 3 (três) vias; (Circ. 556)
h) mapa de composição de capital (Documento n. 1 do Capítulo 19-3); (Circ. 556)
i) carta patente para fins de apostilamento. (Circ. 556)
(*)
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Corretoras – 20
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
1 — CARACTERÍSTICAS E AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO
2 — CAPITAL
1 — Normas Gerais
2 — Níveis Mínimos
3 — Participação Estrangeira (*)
Documentos
1 — Composição de Capital
3 — ADMINISTRAÇÃO
Documentos
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
4 — DEPENDÊNCIAS
5 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Título Patrimonial de Bolsa de Valores
3 — Negociação de Títulos e Valores Mobiliários
4 — Intermediação em Operações de Câmbio
5 — Horário de Funcionamento
6 — Sigilo
7 — Depósitos e Intermediação no Mercado Interfinanceiro
8 — Conta Margem
6 e 7 — (a utilizar)
8 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
1 — Disposições Preliminares
2 — Auditoria Externa
3 — Livro ‖Balancetes Diários e Balanços‖
4 — Divulgação das Demonstrações Financeiras
9 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE SOCIEDADES ANÔNIMAS
1 — Disposições Preliminares
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Corretoras – 20
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Transformação em Sociedade Limitada
8 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
9 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
10 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
11 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
12 — Instalação de Dependência
13 — Transferência de Dependência
14 — Cancelamento de Dependência
15 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações - Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas — Dados Pessoais
10 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE SOCIEDADES LIMITADAS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Corretoras – 20
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 770, de 26.09.84
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Societário
6 — Alteração Contratual
7 — Transformação em Sociedade Anônima
8 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
9 — Aumento do Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
10 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
11 — Nomeação de Administradores
12 — Instalação de Dependência
13 — Transferência de Dependência
14 — Mudança de Endereço de Dependência
15 — Cancelamento de Dependência
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências de
controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, a sociedade corretora
deve encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo máximo de
15 (quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição anteriormente
informada, mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste capítulo,
discriminando: (Circ. 518-2 e 5; Circ. 624-1; Circ. 734)
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ, 518-2-a; Circ, 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante da sociedade; (Circ. 518-2-b, Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I, II e III; Circ. 624-1)
I — administradores da sociedade;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros.
2 — As participações de pessoas jurídicas no capital da sociedade e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devam ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental., por pessoas físicas no País ou por acionistas sediados, residentes ou
domiciliados no exterior. (Circ. 518-3)
3 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior nos seguintes
casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital da sociedade de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de
investimento, cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;
(Circ. 624-2-a)
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
4 — As quantias recebidas dos subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado à sociedade o uso de uma das seguintes alternativas de recolhimento:
(Res. 518-I)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
(LTN); (Res. 518-I-a)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de capital. (Res. 518-I-b)
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
5 — Para efeito do mencionado na alínea ―a‖ do item anterior, aplicam-se às LTN
as seguintes normas: (Res. 518-II)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-a)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 518-II-b)
c) a sociedade deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião
do recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-c)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC); (Res. 518-II-d)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOS deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, da sociedade; (Res. 518-II-e)
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 518-II-f)
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece à sociedade demonstrativos
analíticos de movimentação da conta de custódia. (Res. 518-II-g)
6 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 4, mediante inclusão, pela sociedade, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 518-III)
(*)
7 — Na emissão pública de ações por sociedade não controlada por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-V e VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada a outras
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem à data da
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
8 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital da sociedade devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas
praças em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
9 — A sociedade não é facultada a utilização da prerrogativa prevista no artigo
168 da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do
capital social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-2)
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Níveis Mínimos – 2
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — O valor do capital mínimo da sociedade corretora membro de bolsa de
valores deve ser periodicamente fixado pelo Conselho Monetário Nacional por proposta do
Banco Central, ouvidas previamente a Comissão de Valores Mobiliários e a bolsa de valores
respectiva. (Res. 922 - Reg. Anexo-art. 40)
2 — A sociedade ou firma individual, membro de bolsa de valores, está sujeita
aos seguintes níveis de capital mínimo integralizado, tendo como base o valor de uma Obrigação
do Tesouro Nacional (OTN), observado o esquema de atualização previsto no item seguinte:
(Res. 660-I; Dec.-lei 2284/86)
a) membros das Bolsas de Valores do Rio de Janeiro e de São
Paulo (Res. 660-I-a)
21.225 OTN;
b) membros das Bolsas de Valores de Minas-Espírito Santo-
Brasília e do Extremo Sul (Res. 660-I-b)
8.490 OTN;
c) membros das Bolsas de Valores da Bahia-Alagoas-Sergipe, do
Paraná, de Pernambuco e Paraíba e de Santos (Res. 660-I-c)
4.245 OTN;
d) membros das demais bolsas de valores (Res. 660-I-d) 2.830 OTN
3 — A adaptação ao disposto no item anterior deve ser feita mediante o
cumprimento do seguinte esquema de atualização: (Res. 660-II)
a) adaptação até 30.04. 86, com base no valor nominal da Obrigação Reajustável
do Tesouro Nacional (ORTN) fixado para vigência em dezembro de 1984; (Res. 660-II-b)
b) adaptação até 30.04.88, com base no valor nominal da OTN fixado para
vigência em dezembro de 1986, e assim sucessivamente a cada 2 (dois) anos. (Res. 660-II-c;
Dec.-lei 2284/86)
4 — No caso de abertura de novas sociedades ou dependências, será exigido o
cumprimento prévio das disposições de capital mínimo fixadas no item 2. (Res. 660-III)
5 — Serão suspensas as atividades da sociedade que não atualizar o valor de seu
capital nos prazos previstos no item 3, perdendo a autorização para funcionar, caso não o faça no
prazo adicional de 90 (noventa) dias. (Res. 922 - Reg. Anexo-art. 41-§ único)
6 — A sociedade autorizada a intermediar operações de câmbio, quando não for
membro de bolsa de valores, deve ter capital mínimo equivalente a 1/3 (um terço) do
estabelecido para a sociedade membro da bolsa de valores da praça em que operar, ou do valor
fixado na alínea ―d‖ do item 2, na hipótese da inexistência de bolsa na localidade onde esteja
sediada. (Res. 38; Res. 915-I)
7 — O enquadramento ao disposto no item anterior deve ser feito mediante o
cumprimento do esquema de atualização previsto no item 3 (Res. 915-II)
8 — A não adaptação aos níveis de capitalização fixados no item 6, dentro dos
prazos previstos no item 3, implicará o imediato cancelamento da autorização para a instituição
funcionar, devendo esta ingressar em regime de liquidação ordinária. (Res. 915-III)
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital social da sociedade
corretora está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta por cento) do capital total e 1/3
(um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-a)
2 — A utilização da expressão identificadora do grupo estrangeiro no nome da
sociedade somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionaria majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social da
sociedade. (Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado,
objetivando disciplinar relações entre sócios da sociedade com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMN 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
da sociedade para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-g)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econômico-financeira e operacional da sociedade;
(Voto CMN 262/86-11-g-1º)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2º)
c) da constituição de nova sociedade, caso em que a autorização para início de
suas atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-g-3º)
TÍTULO: SOCIEDADES CORRETORAS – 20
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior a sociedade não pode
aumentar o total de seus ativos no 1º. (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4º. (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 20-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções de Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes,obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01-para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da
instituição (participação direta);
02-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª);
03-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª);
04-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível
MNI 20-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
01 (participação indireta de 3ª).
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo
04 (razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito
a voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08, quando
houver.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele
pessoa física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art
116 da Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖
(asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher com o nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando o
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
MNI 20-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
participante possui no capital, com direito a voto, do participado.
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui
no capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direito a voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas
devem ter validade (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e
aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número de 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher com o código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Distribuidoras – 21
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
1 — CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO
2 — CAPITAL
1 — Normas Gerais
2 — Níveis Mínimos
3 — Participação Estrangeira (*)
Documento
1 — Composição de Capital
3 — ADMINISTRAÇÃO
Documento
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
4 — DEPENDÊNCIAS
5 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Negociação de Títulos e Valores Mobiliários
3 — Depósitos e Intermediação no Mercado Interfinanceiro
4 — Horário de Funcionamento
5 — Conta Margem
6 e 7 — (a utilizar)
8 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
1 — Disposições Gerais
2 — Auditoria Externa
3 — Livro de Balancetes Diários e Balanços
4 — Divulgação das Demonstrações Financeiras
9 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE SOCIEDADES ANÔNIMAS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Distribuidoras – 21
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 971, de 26.01.87
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Transformação em Sociedade limitada
8 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
9 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
10 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
11 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
12 — Instalação de Dependência
13 — Transferência de Dependência
14 — Cancelamento de Dependência
15 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações - Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas — Dados Pessoais
10 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE SOCIEDADES LIMITADAS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Societário
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades Distribuidoras – 21
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI n. 943, de 28.08.86
6 — Alteração Contratual
7 — Transformação em Sociedade Anônima
8 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
9 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
10 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
11 — Nomeação de Administradores
12 — Instalação de Dependência
13 — Transferência de Dependência
14 — Mudança de Endereço de Dependência
15 — Cancelamento de Dependência
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários é instituição
habilitada à pratica das atividades que lhe são atribuídas pelas Leis n. 4.728, de 14.07.65, n.
6.385, da 07.12.76, e regulamentação aplicável. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 1o.)
2 — A sociedade tem por objeto social: (Res. 1.120 - Reg. Anexo-art. 2o.)
a) subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas,
emissões de títulos e valores mobiliários para revenda; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2º.-I)
b) intermediar a colocação de emissões de títulos e valores mobiliários no
mercado; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2º.-II)
c) comprar e vender títulos e valores mobiliários, por conta própria ou de
terceiros; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2º.-III)
d) encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores
mobiliários; (Res. 1.120-Reg. Anexo-art. 2º.-IV)
e) incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, do
desdobramento de cautelas, do recebimento e pagamento de resgates, juros e outros proventos de
títulos e valores mobiliários; (Res. 1.120 - Reg. Anexo-art-. 2º.-V)
f) exercer funções de agente fiduciário; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2º.-VI)
g) operar em contas correntes com seus clientes, não movimentáveis por cheques;
(Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2º.-VII)
h) instituir, organizar e administrar fundos mútuos e clubes de investimento; (Res.
1.120 - Reg. Anexo-art. 2o.-VIII)
i) constituir sociedade de investimento — capital estrangeiro e administrar a
respectiva carteira de títulos e valores mobiliários; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2o.-IX).
j) prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica,
administrativa e comercial em operações e atividades nos mercados financeiro e de capitais,
atuar como interveniente sacadora de letras de câmbio em operações das sociedades de crédito,
financiamento e investimento, bem como agir como correspondente de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central; (Res. 1.120 - Reg..Anexo-art. 2o.-X)
l) conceder a seus clientes financiamento para a compra de valores mobiliários,
bem como emprestar valores mobiliários para venda (conta margem), observada, ainda a
regulamentação baixada pela Comissão de Valores Mobiliários; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art.
2o.-XI; Res. 1.133-I)
m) realizar operações compromissadas; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2o.-XII)
n) praticar operações de compra e venda, no mercado físico, de metais preciosos,
por conta própria ou de terceiros; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2o.-XIV)
o) operar em bolsas de futuros, por conta própria ou de terceiros; (Res. 1.120 —
Reg.-Anexo-art. 2o.-XIV)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
p) intermediar oferta pública de valores mobiliários; (Res. 1.120 — Reg. Anexo –
art. 2º-XV)
q) exercer outras atividades expressamente autorizadas pelo Banco Central ou
pela Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 2o.-XVI)
3 — A constituição e o funcionamento da sociedade dependem de autorização do
Banco Central. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 3o.)
4 — O exercício de atividades da sociedade no mercado de valores mobiliários
depende de prévia e expressa autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 1.120 —
Reg. Anexo-art. 3o.-§ único)
5 — A sociedade deve constituir-se sob a forma de sociedade anônima ou por
quotas de responsabilidade limitada e a ela se aplicam, no que couber, as mesmas condições
estabelecidas para o funcionamento de instituições financeiras na Lei n. 4.595, de 31.12.64, e
legislação posterior relativa ao Sistema Financeiro Nacional, devendo constar obrigatoriamente
de sua denominação social a expressão ―Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários‖, que é
privativa das sociedades de que se trata. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 4o. e 4o.-§ único)
6 — O Banco Central pode cancelar a autorização para funcionamento da
sociedade e de suas dependências que, no prazo de 6 (seis) meses, contados da respectiva
concessão, não iniciarem suas atividades. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 5o.)
(*)
7 — Subordinam-se à prévia aprovação do Banco Central os seguintes atos
relativos à sociedade: (Res. 1.120 — -Reg. Anexo-art. 17)
a) transferência de sede; (Res. 1.1.20 — Reg. Anexo-art. 17-I)
b) instalação, transferência ou encerramento de atividades de dependências; (Res.
1.120 - Reg. Anexo-art. 17-II)
c) alteração do valor do capital social; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 17-III)
d) transformação do tipo jurídico, fusão, incorporação e cisão; (Res. 1.120 —
Reg. Anexo-art. 17-IV)
e) investidura de administradores, responsáveis ou prepostos, conselheiros fiscais
e membros de outros órgãos estatutários; (Res. 1.120 - Reg. Anexo-art. 17-V)
f) alienação do controle societário; (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 17-VI; Res.
1.212-I)
g) participação estrangeira no capital social;. (Res. 4.120 — Reg. Anexo-art. 17-
VII)
h) qualquer outra alteração do estatuto ou contrato social; (Res. 1.120 — Reg.
Anexo-art. 17-VIII)
i) liquidação ou dissolução. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 17-IX)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — A Comissão de Valores Mobiliários pode ser previamente ouvida nos casos
das alíneas ―d‖, ―e‖, ―f‖ e ―i‖ do item anterior. (Res. 1.120 — Reg. Anexo-art. 17-§ único)
9 — Os dispositivos deste título aplicam-se, no que couber, às firmas individuais,
as quais exercem apenas a intermediação por conta e ordem de instituição financeira ou de
sociedade que tenha por objeto a subscrição de títulos e valores mobiliários para revenda ou
distribuição e intermediação no mercado. (Res. 1.120 — -Reg. Anexo-art. 20)
10 — Permanecem suspensas as concessões de novas autorizações para o
funcionamento de sociedades distribuidoras. (Res. 1.120 – III)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1 (*)
Carta-Circular nº 1.463, de 28.08.86 – At. MNI nº 943
1 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências de
controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, a sociedade
distribuidora deve encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição
anteriormente informada, mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste
capítulo, discriminando: (Circ. 518-2 e 5; Circ. 624-1; Circ. 734)
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação, na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ. 518-2-a; Circ. 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante da sociedade; (Circ. 518-2-b; Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I, II e III; Circ. 624-1)
I — administradores da sociedade;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros.
2 — As participações de pessoas jurídicas no capital da sociedade e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devem ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoas físicas no País ou por acionistas sediados, residentes ou domiciliados
no exterior. (Circ. 518-3)
3 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior nos seguintes
casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital da sociedade de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de
investimento, cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;
(Circ. 624-2-a)
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
4 — As quantias recebidas dos subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado à sociedade o uso de uma das seguintes alternativas de recolhimento:
(Res. 518-I)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
(LTN); (Res. 518-I-a)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de capital. (Res. 518-I-b)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1 (*)
Carta-Circular nº 1.463, de 28.08.86 – At. MNI nº 943
5 — Para efeito do mencionado na alínea ―a‖ do item anterior, aplicam-se às LTN
as seguintes normas: (Res. 518-II)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-a)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 518-II-b)
c) a sociedade deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião
do recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-c)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC); (Res. 518-II-d)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOB deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, da sociedade; (Res. 518-II-e)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 518-II-f)
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece à sociedade demonstrativos
analíticos de movimentação da conta de custódia. (Res. 518-II-g)
6 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 4, mediante inclusão, pela sociedade, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 518-III)
(*)
7 — Na emissão pública de ações por sociedade não controlada por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-V e VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada a outras
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem a data da
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
8 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital da sociedade devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas
praças em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
9 — A sociedade não é facultada a utilização da prerrogativa prevista no artigo
168 da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do
capital social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-2)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital social da sociedade
distribuidora está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta por cento) do capital total e
1/3 (um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-a)
2 — A utilização da expressão identificadora do grupo estrangeiro no nome da
sociedade somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionária majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social da
sociedade. (Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado,
objetivando disciplinar relações entre sócios da sociedade com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido, no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMC 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
da sociedade para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-g)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econônico-financeira e operacional da sociedade;
(Voto CMN 262/86-11-g-1o.)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2o.)
c) da constituição de nova sociedade, caso em que a autorização para início de
suas atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-g-3o.)
TÍTULO: SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS – 21
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior a sociedade não pode
aumentar o total de seus ativos no 1o. (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4o. (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 21-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções de Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes, obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01-para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da
instituição (participação direta):
02-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª);
03-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª.);
04-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível
MNI 21-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
01 (participação indireta de 35.).
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo
04 (razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito
a voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08, quando
houver.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele
pessoa física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art.
116 da Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖
(asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher como nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando o
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
MNI 21-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
participante possui no capital, com direito a voto, do participado.
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui
no capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direito a voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas
devem ter validade (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e
aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número de 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher com o código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Arrendamento Mercantil – 24
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI nº 971, de 26.01.87
1 - CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO
(*)
2 — CAPITAL (*)
1 — Normas Gerais
2 — Níveis Mínimos
3 — Participação Estrangeira
Documentos
1 — Composição de Capital
3 — (a utilizar)
4 — ADMINISTRAÇÃO
Documentos
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
5 — DEPENDÊNCIAS
6 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Subarrendamento
3 — Fontes de Recursos
4 — Limites
5 — Operações com Entidades Públicas
6 — Depósitos em Moeda Estrangeira
7 — Créditos em Liquidação
8 — Horário de Funcionamento
Documentos
1 — Orçamento e Posição do Endividamento
2 — Relação dos Créditos que Apresentam Condições Satisfatórias de Liquidez
7 — (a utilizar)
8 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS
1 — Disposições Preliminares
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Arrendamento Mercantil – 24
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI nº 971, de 26.01.87
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
8 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
9 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
10 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
11 — Instalação de Dependência
12 — Transferência de Dependência
13 — Cancelamento de Dependência
14 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações — Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas — Dados Pessoais
9 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
1 — Disposições Preliminares
2 — Auditoria Externa
3 — Livro ―Balancetes Diários e Balanços‖
4 — Divulgação das Demonstrações Financeiras
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Características e Constituição – 1
SEÇÃO:
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A constituição e o funcionamento de pessoa jurídica para a prática de
operações de arrendamento mercantil, dependem de autorização do Banco Central expressa em
carta patente, que tem prazo de vigência indeterminado. (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 2o.)
2 — A pessoa jurídica referida no item anterior deve constituir-se sob a forma de
sociedade anônima e a ela se aplicam, no que couber, as mesmas condições estabelecidas para o
funcionamento de instituições financeiras na Lei n. 4.595, de 31.12.64, e legislação posterior
relativa ao Sistema Financeiro Nacional, devendo constar obrigatoriamente em sua denominação
social a expressão ―Arrendamento Mercantil‖. (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 3o.)
3 — O objetivo principal da sociedade é a prática, das operações de arrendamento
mercantil, com o tratamento tributário previsto na Lei n. 6.099, de 12.09.74, com as alterações
introduzidas pela Lei n. 7.132, de 26.10.83, de bens móveis e imóveis, de produção nacional,
adquiridos de terceiros para uso da arrendatária em sua atividade econômica. (Res. 980 — Reg.
Anexo-art. 1o. e 12)
4 — A sociedade de arrendamento mercantil deve manter departamento técnico
devidamente estruturado e supervisionado diretamente por um de seus diretores. (Res. 980 —
Reg. Anexo-art. 4o.)
5 — A expressão ―Arrendamento Mercantil‖ na denominação ou razão social é
privativa das sociedades de que trata este título. (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 3o.-§ único)
6 — Estão suspensas as concessões de novas cartas patentes para o funcionamento
de sociedade de arrendamento mercantil. (Res. 980-II)
7 — Aplicam-se à sociedade as normas em vigor para as instituições financeiras
em geral, no que diz respeito à competência privativa do Banco Central para a concessão das
autorizações previstas no inciso IX do artigo 10 da. Lei n. 4.595, de 31.12.64, bem como para
aprovar a posse e o exercício de quaisquer cargos na administração da referida sociedade,
inclusive em órgãos consultivos, fiscais ou semelhantes, nos termos da referida legislação e
regulamentação posterior. (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 40)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — As quantias recebidas das subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado à sociedade de arrendamento mercantil o uso de uma das seguintes
alternativas de recolhimento: (Res. 517)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
(LTN); (Res. 517)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de capital. (Res. 517)
2 — Para efeito do mencionado na alínea ―a‖ do item anterior, aplicam-se às LTN
as seguintes normas: (Res, 517)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 517)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 517)
c) a sociedade deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião
do recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 517)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC); (Res. 517)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOB deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, da sociedade; (Res. 517)
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 517)
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece à sociedade demonstrativos
analíticos de movimentação da conta de custódia. (Res. 517)
3 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 1, mediante inclusão, pela sociedade, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 517)
4 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital da sociedade devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas
praças em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
5 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências de
controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, a sociedade deve
encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo máximo de 15
(quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição anteriormente informada,
mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste capítulo, discriminando:
(Circ. 518-2 e 5; Circ, 624-1; Circ. 734)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ. 518-2-a; Circ. 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante da sociedade; (Circ. 518-2-b; Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I, II e III; Circ. 624-1)
I — administradores da sociedade;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros.
6 — As participações de pessoas jurídicas no capital da sociedade e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devem ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoas físicas no País ou por acionistas sediados, residentes ou domiciliados
no exterior. (Circ. 518-3)
7 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior nos seguintes
casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital da sociedade de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de
investimento, cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;
(Circ. 624-2-a)
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
8 — A sociedade credenciada como companhia aberta pode emitir, desde que
previamente autorizado pelo Banco Central, ações preferenciais ao portador sem direito a voto.
(Res. 201-I e IX; Res. 457-I)
9 — O total das ações preferenciais sem direito a voto, nas formas nominativa e
ao portador, não pode exceder a 50% (cinqüenta por cento) do capital social. (Res. 201-III; Circ.
356)
10 — As ações preferenciais ao portador não podem ser convertidas em outro tipo
de ação com direito a voto, nem adquirem esse direito sob qualquer circunstância. (Res. 201-IV)
11 — Para obter autorização de emissão de ações preferenciais ao portador sem
direito a voto, a sociedade deve submeter previamente ao Banco Central/DEORC ou
Departamento Regional a que estiver jurisdicionada a sede da instituição a proposta da alteração
estatutária a ser apresentada à assembléia geral de acionistas. (Res. 201-V; Circ. 556)
12 — O Banco Central, ao examinar o pedido de que trata o item anterior, pode
deixar de atendê-lo quando: (Res. 201-VIII)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
a) a sociedade ou seus administradores tenham sido punidos pelo Banco Central
nos últimos 12 (doze) meses; (Res. 201-VIII-a)
b) a sociedade não tenha sua situação perfeitamente regularizada junto ao Banco
Central; (Res. 201-VIII-b)
c) circunstâncias especiais, a critério do Banco Central, desaconselhem a medida.
(Res. 201-VIII-c)
13 — Quando se tratar de emissão de títulos oferecida à subscrição pública, sua
colocação no mercado de capitais deve ser feita com observância das disposições legais e
regulamentares aplicáveis ao registro de emissões para oferta pública. (Res. 201-VII)
14 — Na emissão pública de ações por sociedade não controlada por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-V e VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada a outras
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem à data da
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
15 — A sociedade é facultada a utilização da prerrogativa prevista no artigo 168
da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do capital
social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-1)
16 — É vedada a transferência do controle acionário da sociedade a
conglomerado financeiro que já detenha sociedade da espécie. (Res. 80-III)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Níveis Mínimos – 2
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — Para a constituição e o funcionamento da sociedade de arrendamento
mercantil é exigido capital integralizado e patrimônio líquido equivalente a, no mínimo, 136.000
(cento e trinta e seis mil) Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) que devem ser atualizados a
cada 2 (dois) anos, observado o esquema de atualização previsto no item seguinte. (Res. 980 —
Reg. Anexo-art. 5o.; Dec.-lei 2.284/86)
2 — A adaptação aos níveis mínimos de capital e de patrimônio líquido,
estabelecidos nesta seção, deve ser feita mediante o cumprimento do seguinte esquema de
atualização: (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 7o; Dec-Lei 2.284/86)
a) até 30.04.86, com base no valor nominal das Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional fixado para vigência em dezembro de 1984; (Res. 980 — Reg. Anexo-art. 7o.-
a)
b) até 30.04.88, com base no valor nominal das OTN fixado para vigência em
dezembro de 1986, e assim, sucessivamente, a cada 2 (dois) anos. (Res. 980 — Reg. Anexo-art.
7o.-b; Dec.-lei 2.284/86)
3 — Em caso de não atendimento ao disposto nesta seção, dentro dos prazos
previstos, pode o Banco Central determinar o imediato encerramento das atividades da
sociedade, devendo a mesma ingressar em regime de liquidação ordinária. (Res. 980 — Reg.
Anexo-art. 8o.)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital social da sociedade
de arrendamento mercantil está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta por cento) do
capital total e 1/3 (um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-a)
2 — A utilização da expressão identificadora do grupo estrangeiro no nome da
sociedade somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionária majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social da
sociedade. (Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado,
objetivando disciplinar relações entre sócios da sociedade com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMN 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
da sociedade para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-g)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econômico-financeira e operacional da sociedade;
(Voto CMN 262/86-11-g-1o.)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2o.)
c) da constituição de nova sociedade, caso em que a autorização para início de
suas atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-g-3o.)
TÍTULO: SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – 24
CAPÍTULO: Capital – 2 (*)
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior a sociedade não pode
aumentar o total de seus ativos no 1º. (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4º. (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 24-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções de Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes, obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01-para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da
instituição (participação direta);
02-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª.);
03-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª.);
04-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio
de 3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de
nível 03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível
MNI 24-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
01 (participação indireta de 3ª.).
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo
04 (razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito
a voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08, quando
houver.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele
pessoa física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art.
116 da Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖
(asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher com o nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando o
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
MNI 24-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
participante possui no capital, com direito a voto, do participado.
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui
no capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direito a voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas
devem ter validada (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e
aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número de 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher com o código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Créditos Imobiliário – 27
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI nº 971, de 26.01.87
1 — CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO (a divulgar)
2 — CAPITAL (*)
1 — Normas Gerais
2 — (a utilizar)
3 — Participação Estrangeira
Documentos
1 — Composição de Capital
3 — ADMINISTRAÇÃO
Documentos
1 — Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação
4 — (a utilizar)
5 — NORMAS OPERACIONAIS
1 — Disposições Gerais
2 — Operações Ativas
3 — Operações Passivas
4 — (a utilizar)
5 — Encaixe Obrigatório
6 — Horário de Funcionamento
7 — Depósitos de Poupança
8 — Arrendamento Mercantil
9 — Assistência Financeira
Documentos
1 — Calendário para Ajustamento dos Encaixes Obrigatórios sobre Depósitos de
Poupança para o Ano de 1986
2 — Demonstrativo de Apuração de Excessos de Captação
3 — Encaixe Obrigatório — Demonstrativo do Exigível - Mapa 1
4 — Encaixe Obrigatório — Demonstrativo do Exigível - Mapa 2
6 — NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES
Sociedades de Créditos Imobiliário – 27
Índice dos Capítulos e Seções
Atualização MNI nº 971, de 26.01.87
1 — Disposições Gerais
2 — Auditoria Externa
3 — Livro ―Balancetes Diários e Balanços‖
7 — INSTRUÇÃO DE PROCESSOS
1 — Disposições Preliminares
2 — Autorização para Funcionar
3 — Fusão
4 — Incorporação
5 — Autorização Prévia para Transferência de Controle Acionário
6 — Reforma de Estatuto
7 — Aumento de Capital em Moeda Corrente
8 — Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas
9 — Autorização Prévia para Participação Estrangeira
10 — Eleição de Membros de Órgãos Estatutários
11 — Instalação de Dependência — Posto de Cobrança
12 — Transferência de Dependência
13 — Cancelamento de Dependência
14 — Autorização para Participar de Grupo de Sociedades
Documentos
1 — Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital
2 — Lista de Subscrição de Ações - Constituição ou Aumento de Capital
3 — Cadastro de Pessoas Físicas Jurídicas — Dados Pessoais
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — Na subscrição do capital inicial da sociedade de crédito imobiliário, e na de
seus aumentos, é exigida, sempre, no ato, a realização de pelo menos 50% (cinqüenta por cento)
do montante subscrito, em moeda corrente. (Res. 20-VII e VII-a)
2 — O remanescente, quando houver, deve ser integralizado dentro de 1 (um) ano,
da data de emissão da carta patente ou do despacho aprobatório do aumento do capital social,
conforme o caso. (Res. 20-VII)
3 — As quantias recebidas dos subscritores do capital inicial são recolhidas ao
Banco Central, no prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento, permanecendo
indisponíveis até a aprovação final do processo de autorização. (Res. 20-VII-b)
4 — Os aumentos de capital da sociedade podem ser realizados, também,
mediante incorporação de reservas ou de lucros acumulados. (Res. 20-VIII)
5 — As quantias recebidas dos subscritores nos aumentos de capital são
recolhidas ao Banco Central e devem permanecer indisponíveis até a solução do respectivo
processo, sendo facultado à sociedade o uso de uma das seguintes alternativas de recolhimento:
(Res. 518-I)
a) no prazo de 5 (cinco) dias do seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional
(LTN); (Res. 518-I-a)
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
assembléia geral extraordinária que homologar o aumento de capital. (Res. 518-I-b)
6 — Se negada a aprovação das solicitações de que tratam os itens 3 e 5, as
quantias depositadas são restituídas diretamente aos subscritores. (Res. 20-VII-b)
7 — Para efeito do mencionado na alínea ―a‖ do item 5, aplicam-se às LTN as
seguintes normas: (Res. 518-II)
a) devem ser adquiridas no mercado após o recebimento dos recursos relativos à
subscrição de ações e contabilizadas em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-a)
b) devem ser mantidas em conta específica de custódia no Banco
Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (DEMOB), devendo ser
relacionadas em mapa próprio; (Res. 518-II-b)
c) a sociedade deve contabilizar esses títulos pelo valor de aquisição, por ocasião
do recolhimento ao Banco Central, em conta específica do Ativo; (Res. 518-II-c)
d) os títulos podem ser substituídos por outras LTN, mediante autorização do
Banco Central/Departamento de Organização do Mercado de Capitais (DEORC); (Res. 518-II-d)
e) por ocasião do resgate das Letras, o Banco Central/DEMOB deve
automaticamente proceder à transferência do valor correspondente para a conta de aumento de
capital, em espécie, da sociedade; (Res, 518-II-e)
f) solucionado o processo do aumento de capital, as Letras podem ser liberadas,
mediante autorização do Banco Central/DEORC; (Res. 518-II-f)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
g) semanalmente, o Banco Central/DEMOB fornece à sociedade demonstrativos
analíticos de movimentação da conta de custódia. (Res. 518-II-g)
8 — O subscritor deve manifestar ciência e concordância com o uso da alternativa
de que trata a alínea ―b‖ do item 5, mediante inclusão, pela sociedade, de cláusula específica no
boletim de subscrição. (Res. 518-III)
9 — Os depósitos das quantias recebidas dos subscritores do capital inicial e dos
aumentos de capital da sociedade devem ser efetuados diretamente no Banco Central ou, nas
praças em que não mantenha dependências operacionais, no Banco do Brasil S.A. (Circ. 989)
10 — Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferências
de controle ou outros atos que impliquem mudança de composição societária, a sociedade deve
encaminhar ao Banco Central/Central de Recepção de Documentos, no prazo máximo de 15
(quinze) dias da data em que ocorrer qualquer modificação na posição anteriormente informada,
mapa de composição de capital, na forma do documento n. 1 deste capítulo, discriminando:
(Circ. 518-2 e 5; Circ. 624-1; Circ. 734)
a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,
independentemente do percentual de participação, na forma prevista no artigo 116 da Lei n.
6.404, de 15.12.76; (Circ. 518-2-a; Circ. 624-1)
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou
mais do capital votante ou não votante da sociedade; (Circ. 518-2-b; Circ. 624-1)
c) independentemente de percentual, as participações no seu capital social de:
(Circ. 518-2-c-I-II e III; Circ. 624-1)
I — administradores da sociedade;
II — instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco
Central;
III — acionistas estrangeiros. (Circ. 518-2-c-III; Circ. 624-1)
11 — As participações de pessoas jurídicas no capital da sociedade e de outras
pessoas jurídicas no capital das primeiras, e assim sucessivamente, devem ser discriminadas até
que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoas físicas no País ou por acionistas sediados, residentes ou domiciliados
no exterior. (Circ. 518-3)
12 — É dispensável o desdobramento a que se refere o item anterior, nos
seguintes casos: (Circ. 624-2)
a) participações acionárias no capital da sociedade de outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central, entidades de previdência privada, fundos mútuos de
investimento, cooperativas, associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;
(Circ. 624-2-a)
b) quando essa informação já tenha sido apresentada. (Circ. 624-2-b)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
13 — A sociedade credenciada como companhia aberta pode emitir, desde que
previamente autorizada pelo Banco Central, ações preferenciais ao portador, sem direito a voto.
(Res. 201-I e IX; Res. 457-I)
14 — O total das ações preferenciais sem direito a voto, nas formas nominativa e
ao portador, não pode exceder a 50% (cinqüenta por cento) do capital social. (Res. 201-III; Circ.
356)
15 — A emissão de ações preferenciais ao portador pode ser feita em virtude de
aumento de capital, conversão de ações ordinárias ou de ações preferenciais nominativas. (Res.
201-II eVI)
16 — As ações preferenciais ao portador não podem ser convertidas em outro tipo
de ação com direito a voto, nem adquirem esse direito sob qualquer circunstância. (Res. 201-IV)
17 — Para obter autorização de emissão de ações preferenciais ao portador sem
direito a voto, a sociedade deve submeter previamente ao Banco Central/DEORC ou
Departamento Regional a que estiver jurisdicionada a sede da instituição a proposta da alteração
estatutária a ser apresentada à assembléia geral de acionistas. (Res. 201-V; Circ. 556)
18 — O Banco Central, ao examinar o pedido de que trata o item anterior, pode
deixar de atendê-lo quando: (Res. 201-VIII)
a) a sociedade ou seus administradores tenham sido punidos pelo Banco Central
nos últimos 12 (doze) meses; (Res. 201-VIII-a)
b) a sociedade não tenha sua situação perfeitamente regularizada junto ao Banco
Central; (Res. 201-VIII-b)
c) circunstâncias especiais, a critério do Banco Central, desaconselhem a medida.
(Res. 201-VIII-c)
19 — Quando se tratar de emissão de títulos oferecida à subscrição pública, sua
colocação no mercado de capitais deve ser feita com observância das disposições legais e
regulamentares aplicáveis ao registro de emissões para oferta pública. (Res. 201-VII)
20 — Na emissão pública de ações por sociedade não controlada por capitais
nacionais é exigida contrapartida de ingresso de recursos externos, observados os seguintes
critérios: (Res. 755-VI)
a) a contrapartida deve corresponder a 3 (três) vezes o valor da emissão; (Res.
755-V-c)
b) a contrapartida de recursos externos pode ser feita sob a forma de empréstimo
ou de aumento de capital; (Res. 755-V-d)
c) o ingresso de recursos em moeda estrangeira é considerado pelo seu valor
correspondente em moeda nacional na data do fechamento do câmbio; (Res. 755-V-e)
d) a contrapartida deve ser em espécie e não pode estar vinculada, a outras
operações, devendo ter ingressado no País nos 6 (seis) meses que antecederem à data da
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Normas Gerais – 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
autorização da Comissão de Valores Mobiliários. (Res. 755-V-f)
21 — À sociedade não é facultada a utilização da prerrogativa prevista no art. 168
da Lei n. 6.404/76, de fazer constar, do seu estatuto social, autorização para aumento do capital
social, independentemente de reforma estatutária. (Circ. 890-2)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
1 — A participação estrangeira, direta ou indireta, no capital social da sociedade
de crédito imobiliário, está limitada, a partir de 04.09.86, a 50% (cinqüenta por cento) do capital
total e 1/3 (um terço) do capital com direito a voto. (Voto CMN 262/86-11-a)
2 — A utilização da expressão identificadora do grupo estrangeiro no nome da
sociedade somente é admitida nos seguintes casos: (Voto CMN 262/86-11-b)
a) filial ou subsidiária em atividade no País ou de participação acionária
estrangeira majoritária; (Voto CMN 262/86-11-b)
b) participação acionária estrangeira minoritária, desde que associada ao nome,
marca ou sigla do parceiro majoritário nacional. (Voto CMN 262/86-11-b)
3 — Estando a participação acionária majoritária nacional diluída, a razão social
não pode induzir à idéia de que o sócio estrangeiro detenha a maioria do capital social da
sociedade. (Voto CMN 262/86-11-b)
4 — Deve ser obrigatoriamente registrado no livro societário e no Banco Central,
pelo acionista controlador, todo e qualquer acordo de acionista que venha a ser firmado,
objetivando disciplinar relações entre sócios da sociedade com participação estrangeira ou, à sua
falta, a declaração de sua inexistência. (Voto CMN 262/86-11-c)
5 — Por ocasião do registro do acordo referido no item anterior, o Banco Central
procede à análise de seus termos, com vistas à avaliação do efetivo poder decisório de cada
grupo participante, não sendo admitido que o acionista majoritário nacional detenha, em
qualquer assunto, poder decisório inferior ao do acionista estrangeiro, devendo ficar explícita,
ainda, a prevalência do acordo, assim registrado, sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central. (Voto CMN 262/86-11-c)
6 — É admitida a transferência de posições de acionistas estrangeiros no capital
da sociedade para outros estrangeiros, desde que atendidos requisitos técnicos e de idoneidade
determinados pelo Banco Central, bem como observadas as regras de reciprocidade existentes no
país sede do acionista estrangeiro adquirente. (Voto CMN 262/86-11-d)
7 — A eventual extrapolação dos limites de participação estrangeira de que trata o
item 1 somente é admitida mediante autorização do Banco Central, quando: (Voto CMN 262/86-
11-g)
a) o aumento da participação do sócio estrangeiro se configurar como efetivo
instrumento de recuperação da normalidade econômico-financeira e operacional da sociedade;
(Voto CMN 262/86-11-g-1º)
b) a assunção do controle, por parte do acionista estrangeiro, decorrer de ajustes
no quadro de composição acionária, determinados pela retirada da parte nacional; (Voto CMN
262/86-11-g-2º)
c) da constituição de nova sociedade, caso em que a autorização para início de
suas atividades fica condicionada ao atendimento aos limites de participação acionária nacional e
estrangeira estabelecidos nesta seção. (Voto CMN 262/86-11-g-3º)
TÍTULO: SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – 27
CAPÍTULO: Capital – 2
SEÇÃO: Participação Estrangeira – 3
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
8 — Nos casos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do item anterior a sociedade não pode
aumentar o total de seus ativos no 1º (primeiro) ano da extrapolação dos limites de participação
estrangeira, devendo, a cada ano subseqüente, reduzi-lo em 1/3 (um terço), de maneira que, ao
final do 4º (quarto) ano, caso não seja encontrado parceiro nacional, se dê o encerramento de
suas atividades, com o conseqüente cancelamento de sua autorização para funcionar. (Voto
CMN 262/86-11-g)
9 — A qualquer tempo, dentro do período aludido no item anterior, encontrado
parceiro nacional previamente aprovado pelo Banco Central, serão restaurados os limites
normais de participação. (Voto CMN 262/86-11-g)
MNI 27-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
Instruções do Preenchimento
Este documento tem a finalidade de captar dados sobre a composição do capital
das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e das pessoas jurídicas que
delas participam.
A relação dos participantes deve evidenciar, além das participações iguais ou
superiores a 5% (cinco por cento) do capital social, também participações inferiores a esse
percentual, nos seguintes casos:
a) se necessário para identificação das participações controladoras;
b) todas as participações estrangeiras;
c) todas as participações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil; e
d) todas as participações de administradores da instituição informante.
As pessoas jurídicas participantes, registradas no campo 15, passam a condição de
participadas (campo 08), constituindo os níveis (campo 07) subseqüentes, obedecido o disposto
no parágrafo anterior.
Preenchimento pela Instituição Informante
Campo Descrição
04 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social da instituição
informante cuja composição de capital está sendo informada.
05 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC da instituição referida no campo
04.
06 Preencher com código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal indicando o
ramo de atividade da instituição referida no campo 04.
07 Preencher com 2 (dois) dígitos que indiquem o grau de participação no capital da
instituição informante a serem compostos da seguinte forma:
01-para pessoas físicas e jurídicas que participam diretamente no capital da instituição
(participação direta);
02-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio de
1 (uma) empresa intermediária (participação indireta de 1ª.);
03-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio de
2 (duas) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de nível
02 participa do capital da de nível 01 (participação indireta de 2ª.);
04-para pessoas físicas e jurídicas que participam do capital da instituição por meio de
3 (três) empresas intermediárias de níveis diferentes, considerando-se que a de nível
03 participa diretamente da de nível 02 e esta participa diretamente na de nível 01
MNI 27-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
(participação indireta de 3ª).
E assim sucessivamente para tantos quantos forem os níveis de participações.
08 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos a razão social do participado,
ou seja, a instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital.
Para o nível 01, notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 04
(razão social da instituição).
09 Preencher o campo de 8 (oito) dígitos com o CGC do participado, ou seja, a
instituição ou empresa que está informando a distribuição de seu capital. Para o nível
01 (campo 07), notar que o conteúdo deste campo deve coincidir com o do campo 05
(CGC da instituição).
11 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, quotas ou títulos, com direito a
voto, em que se encontra dividido o capital social do participado referido no campo
08.
12 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número de ações, sem direito a voto, em que se
encontra dividido o capital social do participado referido no campo 08, quando
houver.
13 Preencher com até 10 (dez) dígitos o valor nominal em cruzados (inclusive centavos)
das ações, cotas ou títulos do capital social do participado referido no campo 08.
15 Preencher com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos referentes ao nome ou razão
social do participante (possuidor de ações, quotas ou títulos), conforme seja ele pessoa
física ou jurídica. No caso de acionista(s) controlador(es), previsto(s) no art. 116 da
Lei 6.404/76, deve preceder ao(s) nome(s) respectivo(s) o caracter ―*‖ (asterisco).
16 Preencher com 8 (oito) dígitos para o caso de CGC e com 11 (onze) dígitos para o
caso de CPF, referente ao participante (possuidor de ações, quotas ou títulos)
conforme seja ele pessoa jurídica ou física.
17 Preencher com o nome do país de origem do participante caso seja ele pessoa física,
deixando em branco se for pessoa jurídica.
19 Preencher com o nome do país de residência para o caso de participante pessoa física
ou com o nome do país onde está sediado o participante, caso o mesmo seja pessoa
jurídica.
21 Preencher com o código estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, indicando a
ramo de atividade do participante, caso seja ele pessoa jurídica, deixando em branco
se for pessoa física.
22 Preencher com 6 (seis) dígitos referentes à data em que o participante passou a fazer
parte do capital social da instituição ou empresa informante, no formato ddmmaa,
onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
23 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações, títulos ou quotas que o
participante possui no capital, com direito a voto do participado.
MNI 27-2 DOCUMENTO Nº 1
Carta-Circular nº 1.554, de 26.01.87 – At. MNI nº 971
24 Preencher com até 10 (dez) dígitos a quantidade de ações que o participante possui no
capital social, sem direito a voto, do participado, quando houver.
25 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, quotas ou títulos, com
direito a voto, informados em uma folha do documento (somatório do campo 23).
26 Preencher com até 10 (dez) dígitos o número total de ações, sem direito a voto,
informadas em uma folha do documento (somatório do campo 24), quando houver.
27 a 30 e 31 a 34 deverão ser preenchidos, com o nome, CPF, cargo e assinatura das pessoas
credenciadas a assinar pela instituição informante e responsáveis pelas informações
contidas no formulário.
35 Preencher com 06 (seis) dígitos a data a partir da qual as informações prestadas devem
ter validade (data da posição), no formato ddmmaa, onde dd=dia, mm=mês e aa=ano.
Preenchimento pelo BACEN
02 Preencher com um número da 03 (três) dígitos, referente ao número de ordem
seqüencial de cada folha dos documentos no lote, sendo 001 o número da primeira
folha de cada lote (preenchido pelo DECAD).
03 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao número seqüencial das
folhas do documento da instituição referida no campo 04, sendo 001 o número da
primeira folha.
10 Preencher com um número de 03 (três) dígitos referente ao código do tipo da
instituição, conforme tabela TCIF002 do CADINF.
18 e 20 Preencher como código de 03 (três) dígitos da tabela TIFA002 do CAPEF,
correspondente aos países referidos nos campos 17 e 19, respectivamente.