carta proposta - chapa 1 - podemos.pdf

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Olá, Gostaríamos de apresentar a todas e todos os estudantes a Chapa 1 “Podemos”, para as eleições do Diretório Central dos Estudantes, que ocorrerá nos dias 29 e 30 de Abril. Dois anos atrás disputamos e ganhamos as eleições com a chapa “Pés no Chão”. Naquele contexto, assumimos uma entidade em descrédito, completamente endividada e sem capacidade de lutar pelo que os e as estudante realmente precisavam. Foram duas gestões nas quais os desafios principais consistiam em recuperar a referência e confiança em nossa entidade e conseguir vitórias que de fato mudassem a realidade em que vivíamos. Tivemos dificuldades para enfrentar uma Universidade conservadora e fechada às demandas estudantis e também setores do Movimento Estudantil que ao invés de pensar na realidade dos estudantes, viam no DCE somente mais uma entidade, mais um aparato institucional a ser disputado por seus movimentos. Mesmo assim, conseguimos vitórias muito importantes. Para começar, criamos uma identidade visual para o DCE atráves de um concurso. A entidade que antigamente assumia a identidade visual de cada grupo que ganhava as eleições, agora tem uma marca própria, que reforça a referência na entidade estudantil e não no movimento que a gere. Conseguimos ter um DCE atuante em Montes Claros, onde as chapas só iam em época de eleição. Avançamos também na cultura e convivência nos campi. Em conjunto com todo o Movimento Estudantil conseguimos derrubar a Portaria 034, que proibia festas, voltamos a fazer calouradas no campus (GRATUITAS!) e fizemos a Virada Cultural, que sacudiu por duas vezes a UFMG com arte, cultura, irreverência e ousadia própria dos/as estudantes. Tiivemos papel importante no combate às opressões, construindo eventos que acompanharam o calendário de lutas, acolhendo, acompanhando e denunciando os casos de violência e trazendo propostas concretas como a Ouvidoria de Combate às Opressões que influenciou e influencia o debate sobre a nova Ouvidoria da UFMG. Na Assistência Estudantil conseguimos, em conjunto com CAAP e CACE, o bandejão noturno na Faculdade de Direito e Ciências do Estado e participamos ativamente dos debates e encaminhamentos sobre a Pro Reitoria de Assuntos Estudantis. Conseguimos dialogar com as atléticas da UFMG, para construirmos em conjunto uma política de esportes mais democrática, participativa e sem opressões. Fazem parte dessas iniciativas o Inter UFMG, a Copa DCE, as Butecolimpíadas e a Semana dos Esportes. Também apoiamos diversos projetos de entidades de base através do orçamento participativo. Construimos várias lutas dentro e fora da UFMG, como a mobilização vitoriosa contra as forcas nacionais e PM no campus durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Junto com todo o Movimento Estudantil ocupamos a reitoria com o intuito de dizer para todos e todas que nossa universidade nao é base militar. Algumas de nossas propostas não puderam ser levadas a cabo da maneira como propomos e precisam ser reformuladas. Mas acreditamos que depois destes dois anos o DCE cresceu em importância na vida dos e das estudantes e de toda a comunidade. E uma coisa é certa: se em dois anos conseguimos fazer isso tudo, levantar a entidade e a colocar novamente como referência na UFMG, daqui pra frente temos muito mais a fazer. E podemos fazer isso! Podemos ter uma assistência estudantil com mais bolsas e programas, que atenda mais pessoas, que tenha programas especiais para mães e pais. Aliás, podemos também discutir a necessidade da FUMP numa Universidade que avançou na criação da PRAE. Podemos também exigir que a Ouvidoria da UFMG seja eficiente, que garanta a assistência necessária e que construa politicas concretas de combate ao racismo, machismo, homofobia. Podemos criar outros espaços culturais que vão além de eventos, como o Centro Popular de Cultura, para ocupar a Casa Azul do DCE no Centro. Podemos expandir os serviços do DCE para os campi do Centro e melhorar o que existe em Montes Claros. Podemos discutir a segurança da UFMG, melhorando a estrutura e os serviços dos campi, principalmente para o noturno, exigindo uma segurança universitária treinada especialmente para nossa realidade. Podemos implantar uma política de mobilidade no campus e intercampi que solucione o problema da superlotação dos ônibus e que consiga apresentar alternativas não poluentes, como as bicicletas. Podemos ter um campus que atenda as necessidades das pessoas com deficiência. Enfim... com os “Pés no Chão” conseguimos colocar o DCE de volta como entidade importante na UFMG e na vida dos/as estudantes. Agora sabemos que PODEMOS enfrentar muitos e novos desafios e contamos com as e os estudantes da UFMG para seguir conosco! Podemos mais! Podemos juntas e juntos!

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Page 1: Carta Proposta - Chapa 1 - Podemos.pdf

Olá,Gostaríamos de apresentar a todas e todos os estudantes a Chapa 1 “Podemos”,

para as eleições do Diretório Central dos Estudantes, que ocorrerá nos dias 29 e 30 de Abril.

Dois anos atrás disputamos e ganhamos as eleições com a chapa “Pés no Chão”. Naquele contexto, assumimos uma entidade em descrédito, completamente endividada e sem capacidade de lutar pelo que os e as estudante realmente precisavam.

Foram duas gestões nas quais os desafios principais consistiam em recuperar a referência e confiança em nossa entidade e conseguir vitórias que de fato mudassem a realidade em que vivíamos. Tivemos dificuldades para enfrentar uma Universidade conservadora e fechada às demandas estudantis e também setores do Movimento Estudantil que ao invés de pensar na realidade dos estudantes, viam no DCE somente mais uma entidade, mais um aparato institucional a ser disputado por seus movimentos.

Mesmo assim, conseguimos vitórias muito importantes. Para começar, criamos uma identidade visual para o DCE atráves de um concurso. A entidade que antigamente assumia a identidade visual de cada grupo que ganhava as eleições, agora tem uma marca própria, que reforça a referência na entidade estudantil e não no movimento que a gere. Conseguimos ter um DCE atuante em Montes Claros, onde as chapas só iam em época de eleição. Avançamos também na cultura e convivência nos campi. Em conjunto com todo o Movimento Estudantil conseguimos derrubar a Portaria 034, que proibia festas, voltamos a fazer calouradas no campus (GRATUITAS!) e fizemos a Virada Cultural, que sacudiu por duas vezes a UFMG com arte, cultura, irreverência e ousadia própria dos/as estudantes.

Tiivemos papel importante no combate às opressões, construindo eventos que acompanharam o calendário de lutas, acolhendo, acompanhando e denunciando os casos de violência e trazendo propostas concretas como a Ouvidoria de Combate às Opressões que influenciou e influencia o debate sobre a nova Ouvidoria da UFMG. Na Assistência Estudantil conseguimos, em conjunto com CAAP e CACE, o bandejão noturno na Faculdade de Direito e Ciências do Estado e participamos ativamente dos debates e encaminhamentos sobre a Pro Reitoria de Assuntos Estudantis. Conseguimos dialogar com as atléticas da UFMG, para construirmos em conjunto uma política de esportes mais democrática, participativa e sem opressões. Fazem parte dessas iniciativas o Inter UFMG, a Copa DCE, as Butecolimpíadas e a Semana dos Esportes. Também apoiamos diversos projetos de entidades de base através do orçamento participativo.

Construimos várias lutas dentro e fora da UFMG, como a mobilização vitoriosa contra as forcas nacionais e PM no campus durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Junto com todo o Movimento Estudantil ocupamos a reitoria com o intuito de dizer para todos e todas que nossa universidade nao é base militar.

Algumas de nossas propostas não puderam ser levadas a cabo da maneira como propomos e precisam ser reformuladas. Mas acreditamos que depois destes dois anos o DCE cresceu em importância na vida dos e das estudantes e de toda a comunidade. E uma coisa é certa: se em dois anos conseguimos fazer isso tudo, levantar a entidade e a colocar novamente como referência na UFMG, daqui pra frente temos muito mais a fazer. E podemos fazer isso!

Podemos ter uma assistência estudantil com mais bolsas e programas, que atenda mais pessoas, que tenha programas especiais para mães e pais. Aliás, podemos também discutir a necessidade da FUMP numa Universidade que avançou na criação da PRAE. Podemos também exigir que a Ouvidoria da UFMG seja eficiente, que garanta a assistência necessária e que construa politicas concretas de combate ao racismo, machismo, homofobia. Podemos criar outros espaços culturais que vão além de eventos, como o Centro Popular de Cultura, para ocupar a Casa Azul do DCE no Centro. Podemos expandir os serviços do DCE para os campi do Centro e melhorar o que existe em Montes Claros. Podemos discutir a segurança da UFMG, melhorando a estrutura e os serviços dos campi, principalmente para o noturno, exigindo uma segurança universitária treinada especialmente para nossa realidade. Podemos implantar uma política de mobilidade no campus e intercampi que solucione o problema da superlotação dos ônibus e que consiga apresentar alternativas não poluentes, como as bicicletas. Podemos ter um campus que atenda as necessidades das pessoas com deficiência.

Enfim... com os “Pés no Chão” conseguimos colocar o DCE de volta como entidade importante na UFMG e na vida dos/as estudantes. Agora sabemos que PODEMOS enfrentar muitos e novos desafios e contamos com as e os estudantes da UFMG para seguir conosco! Podemos mais! Podemos juntas e juntos!

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assistência estudantilNos últimos anos as Universidades passaram por mu danças significativas com o aumento de vagas pelo REUNI e com a inclusão de setores que até então não viam a Universidade como possibilidade, através das cotas. Importante também foi a implantação do SISU que nos coloca a possiblidade de sermos mais diversos. Assim, nos deparamos com um grande desafio que é: como fazer com que os/as estudantes permaneçam com qualidade e igualdade de oportunidades em seus cursos? Demos passos importantes com a criação da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e com a conquista do bandejão noturno na Faculdade de Direito e Ciências do Estado. No entanto devemos avançar, nos questionando sobre o modelo de assistência que temos hoje implantado pela FUMP. Precisamos, inclusive, discutir a necessidade da FUMP quando já contamos com uma Pró-reitoria para fazer o trabalho! Sabemos que não é fácil garantir os avanços, por isso propomos um um Plano Local de Assistência Estudantil que preveja orçamentos e prazos para a execução de políticas que já deveriam ter sido implementadas! Abaixo algumas propostas da “Podemos” para serem discutidas e implementadas:

• Creches: luta pelas creches institucionais e implantação da creche popular, feita pelos/as próprios/as estudantes (Não podemos esperar!)

• Auxílio financeiro da FUMP para mães e pais estudantes

• Fraldário em banheiros femininos e masculinos

• Seminário de assistência estudantil para construção do plano de assistência estudantil da UFMG

• Bloco na moradia para mães e pais morarem com os filhos e filhas

• Revisão dos critérios de classificação da FUMP

• Política de Assistência Estudantil que se articule com ações afirmativas

esportesEntendemos que valorizar o esporte universitário é fundamental para a promoção da covivência e inte-gração nos e entre os campi. Tivemos grandes avan-ços nas duas últimas gestões do DCE, principalmente no que tange ao diálogo com as atléticas e no comba-te às opressões ainda tão produzidas e reproduzidas nas práticas esportivas. Acreditamos que podemos continuar fortalecendo a organização do esporte universitário que forme bons atletas, mas também aquele promovido para pura e simples integração. Além, é claro, de politizar este espaço, combatendo toda forma de preconceito!

• Realização de Orçamento Participativo para os esportes, inclusive com submissão de propostas de incentivo ao esporte feminino

• Apoio e diálogo constante com a Liga das Atléticas

• Realização da II Butecolimpíadas UFMG (junto aos seus idealizadores)

• Organização da COPA DCE 2015

• Organização da II Semana dos Esportes da UFMG, em parceria com as atléticas

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ensinoExistem muitos desafios a serem enfrentados com relação ao ensino de forma geral na UFMG e as licenciaturas tem passado por um processo específico de desvalorização e descaso. Em geral, o bacharelado é priorizado nas unidades e departamentos, deixando as licenciaturas como responsabilidade quase exclusiva da Faculdade de Educação. Precisamos discutir o currículo, a estruturação dos cursos e a própria prática docente, já que sofremos uma dupla desvalorização - primeiro na academia e depois do mundo do trabalho. É também dever do Movimento Estudantil e Podemos discutir melhor o ensino da UFMG!

• “Fórum das Licenciaturas” espaço para tratarmos do currículo, da estruturação dos cursos e da prática docente

• Defesa da criação de percursos curriculares cada vez mais interdisciplinares

• Apoiar a luta pelo piso salarial em conjunto com o SINDUTE

• Rediscussão do modelo de distribuição de disciplinas pelos departamentos (quem nunca ficou sem?)

inclusão e acessibilidadeA Universidade deve ser cada vez mais um espaço de inclusão e diversidade de sabe-res, de culturas, de modos de ser e estar no mundo. E é preciso desenvolver ações e políticas voltadas para cada grupo da comunidade com suas demandas específicas. Assim, chamamos atenção para as demandas dos e das estudantes com deficiên-cia. A UFMG já conta com órgãos como CADV e NAI para desenvolver as políticas e acompanhar os/as estudantes e o DCE precisa dialogar com esses órgãos e com os e as estudantes, para eliminarmos as barreiras que estes encontram na UFMG, sejam elas pedagógicas, arquitetônicas, de acesso á informação, etc… Assim, propomos: • Diálogo com CADV e NAI para a construção de políticas de acessibilidade• Reforma e adaptação dos campi que atendam aos/as portadores/as de deficiência

extensão e mov. sociaisA extensão é um eixo do tripé que compõe a Universidade. É o processo no qual se articulam o ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação transfor-madora entre a universidade e a sociedade. Dessa forma a extensão permite a cons-trução de conhecimentos que extrapolam a sala de aula, incorporando diversas orga-nizações da sociedade com o intuito da troca de experiências e conhecimentos assim como a transformação do nosso meio. Acreditamos que a extensão na UFMG além de ser mais valorizada necessita de uma maior aproximação com os movimentos so-ciais para, de fato, construir seus objetivos. Podemos construir um maior diálogo com grupos de extensão ,com a comunidade e com as organizações da cidade. Propomos:

• Casa dos Movimentos Sociais no campus Pampulha

• Programa de Aquisição de Alimentos da Reforma Agrária/agroecologia para o ban-dejão

• Ativar conselho de diálogo com a comunidade externa, instância já existente no regimento da UFMG que nunca foi convocada

• Ambulatório de especialização em saúde como projeto de extensão para atendi-mento de estudantes

• Institucionalização das empresas juniores

• Realização de um Encontro de Movimentos Sociais na UFMG

• Construção do VERSUS (vivência estudantil no SUS)

Page 4: Carta Proposta - Chapa 1 - Podemos.pdf

m.e. e participaçãoSabemos que a maioria dos e das estudantes vê no Movimento Estudantil um espaço muito restrito, com discussões que não tocam no cotidiano da universidade e em seus problemas concretos. A gestão “Pés no Chão” se preocupou durante os últimos dois anos em mostrar que o Movimento Estudantil vale a pena porque pode conseguir vitórias concretas para mudar a vida dos e das estudantes e que não precisa ser chato e entediante. Podemos discutir política de muitas formas (rodas de conversa, saraus, oficinas, festas…). A chapa “Podemos” tem a intenção de aprofundar esta visão, buscando fazer com que o Movimento Estudantil saia de seu isolamento e construa suas ações junto com as e os estudantes. Para isso é necessário um diálogo forte com as entidades de base e um DCE aberto, que chame todos e todas a participar. A UFMG enquanto instituição tambem não dá ouvidos aos seus estudantes na maioria das vezes. Faremos uma de nossas lutas permanentes a ampliação de fóruns e espaços de participação e deliberação sobre toda e qualquer política, afinal, somos parte dessa universidade!• Constituinte universitária: reformar e regularizar os estatutos do DCE, dos CA’s e dos DA’s em conjunto• Realização do Encontro de Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos e Grêmios para definir em conjunto as principais lutas do movimento estudantil• Reunião mensal do DCE nas moradias • Encontro de CA’s e DA’s com caráter formativo, para além do conselho • Criação de canal virtual do DCE que receba críticas vindas dos/das estudantes• Plano de comunicação para organizar todos os meios de contato e divulgação do DCE (site, redes sociais, presencialmente)• Planejamento administrativo para manter a sede do DCE aberta em todos os turnos, para continuar garantindo assistência jurídica e ampliar os serviços aos estudantes.• Associação de moradores da moradia com representação garantida nas instâncias de decisão da UFMG

combate às opressõesCom a gestão “ Pés no Chão” avançamos muito no combate ao machismo, racismo, homofobia, lesbofobia, transfobia. Mas precisamos e podemos avançar muito mais! Tais práticas são estruturantes de nossa sociedade e se perpetuam em estruturas institucionais como nossa universidade. Para combater toda e qualquer forma de opressão dizemos não a todo preconceito de classe, raça e gênero! Queremos que a universidade se pinte de povo, de negro, neg ra, indígena. Que seja tão diversa quanto as cores do arco íris. Podemos ser, amar e viver o que, quem e como quisermos! Como um de nossos princípios, adotaremos o critério paridade de raça e gênero para a nossa diretoria!

• Reestruturação da Ouvidoria da UFMG (para que seja de fato um órgão de combate às opressões)

• Ouvidoria do DCE

• Encontro de Combate às opressões

• Nome social para travestis e transexuais na UFMG

• + Festival Raízes Negras

• +13 de Maio não é dia de negro

• Revisão do conceito de núcleo famíliar da FUMP

• Campanha contra a violencia de todos os tipos, inclusive a instituicional, com enfoque específico para a violência que sofrem mulheres, gays, lésbicas, transexuais, negros e negras.

• Recepção de calouras e calouros intercambistas que promova integração e combata preconceitos (como os estereótipos da mulher brasileira e o racismo)

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cultura e convivênciaNos dois últimos anos conseguimos fortalecer e politizar as questões da cultura e da convivência nos campi. Mostramos que podemos fazer um movimento estudantil inovador na UFMG e que falar de política pode ser massa se a combinamos com todas as formas de expressão que a juventude sabe usar muito bem. Assim sabemos que “Podemos” e devemos avançar, fazendo com que a cultura seja cada vez mais cotidiana na Universidade, não se resumindo a grandes eventos.

• Calendário mensal de atividades culturais nos campi

• Reestruturação da Casa Azul (sede histórica do DCE no Centro) com construção do Centro Popular de Cultura e de um Memorial do Movimento Estudantil

• Buscar parcerias com os festivais de inverno e verão da UFMG

• Propor outras formas de utilização do Cine Belas Artes (Sim! o espaço é do DCE!) pelos estudantes da UFMG para além dos descontos no cinema

• Construção de políticas de ampliação dos espaços de cultura e convivência na moradia em conjunto com a Associação de Moradores

• +Virada Cultural

• Criação de um centro de convivência da UFMG (um local fixo para realizar calouradas e eventos)

segurançaOs debates sobre segurança nos campi não estão separados daqueles feitos pela sociedade em gera le portanto, não podemos tratar a UFMG como uma bolha e isolá-la da sociedade. A UFMG é pública, um espaço que pertence a todo o povo brasileiro. Acreditamos que uma UFMG mais segura tem que ser mais aberta e mais povoada de diversidade cultural e de espaços de convivência. Um projeto eficiente de segurança universitária não passa por repressão policial e fechamento da universidade para a comunidade externa, e sim por mais exercício e politização da convivência universitária e mais integração com a comunidade externa.

• Realizar o primeiro Fórum de Segurança da UFMG que reúna toda a comunidade acadêmica, trazendo a discussão da Universidade aberta

• Segurança Universitária humanizada, com formação em Direitos Humanos e específica para lidar com o ambiente universitário

• Reforma nos campi, principalmente na estrutura de iluminação

• Serviços abertos para o noturno (mais serviços, mais movimentação, mais segurança!)