cartilha da saude do solo[1]

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CAPA Google Eye

CARTILHA DA CROMATOGRAFA DE PFEIFFER, SADE DO SOLO E INOCUIDADE DOS ALIMENTOS.

A agricultura a arte de obter alimentos, energia para a sobrevivncia, mas no existe o espao de agricultura na natureza. O espao de agricultura artificial, criado pela necessidade humana, com ela ausente, a natureza recupera seu espao. A natureza regula a energia de todos os seres vivos atravs do Sol, seu medidor do tempo. O Tempo natureza (Tn) soberano para todos os seres vivos. A humanidade descobriu e utilizou o fogo, mas no conseguiu alterar o tempo, pois s podemos nos alimentar atravs do Carbono transformado pelo Sol. O espao de natureza, ocupado pela agricultura humana obedece ao ritmo Tn, logo o Tempo campons (Tc) o mesmo tempo da natureza, com mnimas intervenes. O tempo do fogo altera o relgio da natureza e conhecido como Tempo industrial (Ti), mas tem mnima influencia sobre o Tc. 2. Caricatura: Alemo, dizendo para mexicano: Eu sou rico com 2 vacas e tu com 60 ests na misria. Teu governo no conhece os tempos? Por exemplo, em nenhum pas existe leite industrial, pois todo leite respeita o tempo natureza: A puberdade da novilha, nove meses de prenhes e perodo de lactao de seis meses. O leite contm uma proporo natural de gordura, protenas e vitaminas que tampouco pode ser alterada. A ao genial de Napoleo permite compreender isso: - Seus oficiais no front comiam po com manteiga e os soldados comiam po seco, mas a burguesia francesa desejava ter acesso manteiga escassa. Como a produo de leite segue o Tc, era impossvel aumentar sua produo sem maior nmero de vacas que necessitariam um gigantesco espao para pastagens que no existia e um perodo mnimo de 40 meses. A soluo napolenica foi estimular o invento da margarina, que para ser produzida no respeita o Tn, mas o Ti (matria prima, energia e mode-obra). - Ao ter bloqueado o transporte de acar do Haiti, ele estimulou o descobrimento de una alternativa. Assim foi criada a beterraba aucareira que deslocou a cana-de-acar. Hoje produzida pelos pases de economia industrial, enquanto a cana continua, em nossos dias, sendo um dos cultivos, semi-escravista, mais atrasado do mundo. - O exemplo final, que toda produo de nitrato para plvora de canhes, granadas e fuzis era obtida por fermentao de esterco bovino com o agregado de Cal, por no ter acesso s minas de salitre de Bolvia e Peru ou Alemanha. No primeiro exemplo possvel compreender o Ti e no segundo a importncia da fertilidade do solo agrcola na sociedade culta, e no terceiro , a importncia de ambos na Sociedade Industrial. Napoleo criou ainda o Cdigo de Direito Civil 3. Caricatura: Napoleo rindo, com beterraba aucareira, margarina, plvora e Cdigo Civil nas mos: Para vencer, basta pensar e um solo frtil. Admiramos as runas de templos, pirmides e cidades, mas inconsciente que, para constru-las necessrio antes um solo frtil. A fertilidade complexa e pode ser resumida no Hmus, de onde derivam as palavras homem, humano, humilde e humildade. Hmus tanto para o religioso quanto para o agnstico a base da vida. Babilnia, Jardins Suspensos, Frtil Crescente, Egito, ddiva do Nilo so expresses da condio do solo. Mas, ainda, inconsciente que os seres vivos s podem comer Carbono (alimentos) transformados pelo Sol, no solo vivo. A agricultura que constri civilizaes cultural e sabiamente no pode estar no mercado. 4. Caricatura: Pai mostrando ao filho os quadros do bisav, (com cara de Liebig), av dizendo: Nos ltimos 200 anos nossos fertilizantes transformaram o solo em sustentculo inerte das razes e depois em desertos. Compete a ti com a biotecnologia aumentar nossa fortuna. Menino atento, com um livro de biotecnologia de baixo do brao. Para compreender isso devemos voltar ao inicio do Planeta que tem 4,6 bilhes de anos, aps o esfriamento, quando nos mares, a dissoluo das rochas cria solues minerais e gradientes de concentrao a diferentes temperaturas, formando membranas qumicas, a cada dia mais complexas. Nelas faz 3,8 bilhes de anos surgiu a vida atravs do aproveitamento da energia dos minerais (primeira transformao de energia). Lentamente os seres vivos migram dos oceanos para a membrana formada com os detritos das rochas, capazes de acumular mais gua, onde seres primitivos aproveitam o calor que facilita as trocas de energia. o novo hbitat, o solo. H mais de trs bilhes de anos, inicia uma nova etapa. O acmulo de resduos de Carbono, Enxofre, Nitrognio e Fsforo nos cadveres dos microrganismos (matria orgnica), permite transformar essa energia: Comea a fermentao (segunda transformao de energia). um processo para obter-se energia a partir da oxidao de compostos orgnicos, como carboidrato usando um aceptor de eltrons endgenos, que geralmente matria orgnica1.1.Caricatura: Maias retornando, descendo de um foguete. Ali est o B, mas onde est o Templo A?

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A fermentao foi definida por Pasteur como la vie sin airs e pode realizar-se mesmo em presena de muito Oxignio.

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Microrganismos evoluem para aproveitar e transformar essa energia atravs de estruturas proticas antes inerentes s membranas, ativadas por pequenas quantidades de minerais para uma ao mais rpida de contacto com a matria orgnica: as enzimas, que permitem evoluir e novas cadeias alimentares transformando energia e criando mais resduos que, permitiam novos tipos de fermentaes estruturas mais sofisticadas em coevoluo com os minerais, conforme as variaes do solo. Simbioses (unio de dois seres para melhor aproveitar energia) ganham espao e os alimentos dos seres vivos mais evoludos so, previamente, fermentados pelos mais primitivos com presena, essencial, de pequenas quantidades de minerais ativando enzimas, vitaminas e outras estruturas. H dois bilhes de anos, com a liberao do Oxignio das rochas para a atmosfera, por meio da fotossntese tambm os seres autotrficos migraram desde a gua para o solo, levando a respirao ou fosforilao oxidativa (terceira transformao de energia) dos seres vivos, um grande salto na transformao de energia. Na formao do solo, os seres autotrficos (algas) se conjugam em simbiose com (fungos) heterotrficos formando liquens, principais formadores do solo, por combinarem a fermentao dos heterotrficos com a respirao dos autotrficos, de a sua grande capacidade de transformar a energia mineral no solo vivo. O transporte de Oxignio ocorre em estruturas de protenas que carregam minerais sobre sistemas e rgos mais complexos, como o Ferro em leguminosas (leghemoglobinas) e hemoglobinas em animais de cor vermelha; Cobre em Crustceos de cor azul e Vandio em moluscos (Holoturias) de cor verde, que possuem seus sistemas enzimticos prprios. A estrutura fundamental para a respirao a Adenosina Trifosfato Phosfato, ATP, que armazena energia proveniente da respirao celular e da fotossntese, para consumo posterior. No solo a energia mineral, fermentao e respirao atuam e interatuam com suas reaes fsicas, qumicas e biolgicas similar ao inicio dos tempos com os micrbios alternando a transformao de energia de minerais, fermentao ou respirao conforme as variaes ambientais, que permite que tenhamos a fertilidade do solo crescente atravs do tempo, j que sua entropia passa a energia livre e vice versa conforme o metabolismo dos micrbios no meio. Micrbios, tambm s podem comer Carbono, ou seja, o Sol transformado em Matria Orgnica. 5. Caricatura: Ambiente dividido em 4 partes em cada uma um especialista pintando seus quadros: a) Pintor de cromas; b) Cientfico com equaes qumicas; c) Bilogo no Microscpio; d) filsofo pensando no passado (minerais), presente (fermentao) e futuro (respirao). A terra rica em hmus era cobiada e base da riqueza de Quesnay (1694-1774), Adam Smith (1723-1790), Ricardo (17721823) e muitos outros. Geralmente, todos diziam quanto mais preta a terra, melhor. Na natureza tudo tem cor. Atravs da cor a qumica pode identificar e medir a qualidade, quantidade e harmonia das coisas. No solo, cada mineral tem uma cor caracterstica que ao combinar com fatores de meteorizao, fermentao e respirao resultam em cor especfica pela qual se pode medir sua fertilidade e qualidade, que dependem diretamente de sua vitalidade (biologia). Mas, desde o credo Baconiano predomina na sociedade o domnio sobre a natureza. Em sua fase qumica 1840 1980 promoveram a desvitalizao, destruio e contaminao do solo como si ele fosse finito ou pudesse ser substitudo na produo de alimentos. Agora em funo da biotecnologia (que pouco tem com a biologia) comeou a fase da Sade do Solo, comprada nas mesmas lojas que vendem os agrotxicos e extenso rural. Para enfrentar e contrapor isso, necessrio estudar e aprender a fazer a cromatografia do solo, que significa Anlise de Solo atravs das cores. Muito antes, em 1820, o jovem baro alemo Justus von Liebig, filho de um importante comerciante de corantes e tintas foi estudar na Frana. Ele no compreendeu, nem se fascinou com os avanos franceses em fermentao e se dedicou qumica. Sua investigao era reduzir batatas e cereais a matria seca, e depois cinzas e analis-las. Percebeu que elas tinham um contedo constante fossem retiradas de um solo rico ou pobre em hmus e matria orgnica. Aplicando as mesmas quantidades destas cinzas, aumentava a produo em forma linear. Demonstrou a pouca importncia do hmus para a produo da agricultura. Sua interpretao que a fertilidade estava mais dependente dos sais que do contedo em hmus (e matria orgnica) no solo. Isto revolucionou o mundo. A Estao de Investigao Agronmica de Rothamsted, Inglaterra, foi pioneira em sistematizar a cincia dos sais de Liebig em grandes negcios de fertilizantes. 6. Caricatura j feita do buraco na mina de fosfatos Para facilitar seus negcios, os ingleses criaram as anlises de solos atravs das cinzas, onde no havia valor para o contedo de matria orgnica no mesmo. Estas anlises de cinzas no levavam em considerao o Nitrognio, Enxofre e Carbono que desvaneciam na queima, ou mesmo, o Silcio que se transformava em inerte (SiO2), contrariando a evoluo geoqumica, j dominada pelos franceses com a fermentao do esterco para

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mineralizao do N, S, O e C. Liebig transformou suas pesquisas em poder econmico atravs de patentes e foi mais fundo na pesquisa dos alimentos e com sucesso produziu pela primeira vez um substituto do leite materno. Sim, Liebig inventor do leite em p, que Henrich Nestl patenteou. Liebig inventou e patenteou a carne cozida em conserva e ps fim ao monoplio mundial e negcio bilionrio do charque dos ingleses. I Quadro propaganda de corned beef Na agricultura, entretanto, os primeiros navios carregados de salitre da Bolvia e Peru foram jogados ao mar, pois os camponeses alemes no aceitavam a mudana cultural na fertilidade do solo nem desejavam consumir a novidade. Isso foi mudado, por meio de propaganda, subornos, de cincia de resultados, ensino especializado, extenso rural e alm do mais, normas governamentais. O mercado cresceu rpido e acirrou disputas. Liebig, sobre o rio Uruguai construiu um frigorfico, metade na margem Argentina (Gualeguaychu) e metade na margem uruguaia (Fray Bentos). Vendia os ossos modos como Farina de Ossos para fazer fertilizantes ou alimento animal. Tambm fazia a mistura de minerais nacionais ricos em Potssio, assim surgiu o primeiro Phoska (sigla do alemo Phosphorus e Kali), tambm conhecido como PK) para a batata, como marca registrada. Do sucesso obtido passou a agregar Nitrognio e obteve uma nova marca como: NitroPhosKa, que a partir de ento o mundo conhece com o anagrama NPK base da agricultura industrial. A disputa comercial pelo guano foi transformada na guerra do Guano entre bolivianos, peruanos e chilenos, por interesses ingleses, franceses e alemes. Sus negcios cresciam como um complexo: Leite em p, carne em conserva, fertilizantes, pigmentos integravam o monoplio que se consolidava no Estado Nacional Industrial. Neste bero da indstria de alimentos foi criada a Sade Publica Industrial. Desde o incio se sabe que os alimentos industrializados jamais vo ter a qualidade dos alimentos industrializados e isso dificulta os negcios e interesses do poder industrial. Por isso, se criou dentro da Sade Pblica, a Vigilncia Sanitria com poder de Polcia. E a tica na produo foi substituda pela represso. 7. Caricatura: Velhinha alem, de 1850, com ar sarcstico Antes qualidade era um exerccio nosso. Com a policia sanitria uma garantia da indstria. O grande risco que existia, ento, eram as contaminaes biolgicas pelas ms condies de higiene, ignorncia e incompetncia nas transformaes de alimentos artesanais. Mas o governo criou o poder de policia para eliminar a concorrncia dos naturais e artesanais protegendo os interesses industriais. Normas, regras, leis, infra-estruturas foram elaboradas, impostas e controladas policialmente. Houve uma seleo na produo, que fortaleceu as grandes indstrias, seus investidores e coleta de impostos. Dia a dia novos conservantes e preservativos eram adicionados aos alimentos industrializados assim como substncias maquiladores para sabor, cor, textura, conservao. O exemplo didtico: Os embutidos proticos (carnes e derivados) eram difceis de embalar pelo desenvolvimento de microrganismos. Entre os mais perigosos o botulismo. O agregado de acar, nitratos e nitritos antes da pasteurizao eliminou este tipo de risco. Risco, ainda hoje utilizado para pressionar o uso de mais tecnologia, investimento e seleo empresarial, eliminando os fabricantes pequenos. 8. caricatura: Pequeno arteso alemo falando ao colega. Do jeito que a coisa vai, no futuro existir s um fabricante de salsichas, sabo, banha, po, manteiga. O outro emendando: Remdios, carruagens, igrejas, tudo mesmo. A contaminao biolgica cedeu lugar contaminao qumica, protegida e instrumentalizada pelo Estado. A quantidade de chumbo e mercrio nas latas era to grande que matou toda una expedio norueguesa no Plo Norte, somente academicamente descoberto quase duzentos anos depois. Em 1870 o estado alemo entrava em guerra contra Frana pelas reservas de Carvo e Ferro da Alscia Lorena, pois necessitavam garantir energia e matria prima para sua industrializao. Nesta guerra apresentaram pela primeira vez projtil ou munio industrial pr-fabricadas e galenas de comunicao. O interessante que o produto militar saa das fbricas civis do baro von Liebig. Uma fbrica civil que podia se transformar em militar era uma garantia sem custos extras para o Estado e devia ter muito mais poder por parte do governo e sociedade, assim toda a plvora era obtida de modificaes do Nitrophoska (Carvo, Enxofre e Nitrato de Potssio) e outros compostos qumicos para explosivos complexos de futuro civil e militar. Na Alemanha no havia total aceitao da nova tecnologia, mas o governo e a economia no permitiam contestaes. Os livros Das Leben, Die Makrobiotika, Pes de Pedra de Julius Hensel foram impedidos de divulgao. O uso de rochas modas (Farinhas de Rochas) na Holanda, Sua e Alemanha era uma tradio,

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mas contrariava interesses industriais. Os ingleses perceberam que os alemes com acesso ao petrleo teriam grandes vantagens e em pouco tempo dominariam a economia financeira do planeta. Junto com holandeses e norte-americanos bloquearam o acesso alemo ao novo combustvel. 9. Caricatura: Velhinho olhando pela grade da janela da cela e l fora uma fogueira de livros sendo queimada por militares e pensando: Do p viestes e a ele voltars. Os alemes ao no terem petrleo, combustveis liquido capaz de se autotransportar e de propriedade de empresas privadas, sabiam que presos s ferrovias e energia slida do carvo mineral perderiam sua competitividade pela necessidade para desenvolver a qumica do petrleo. A soluo era ir guerra para ter acesso ao petrleo. Assim perderam a Primeira Guerra Mundial. O senhor Liebig j falecido (suicdio) perdeu suas empresas que tiveram que indenizar aos ganhadores (ingleses, franceses) por isso a patente do leite em p, frigorficos Liebig passaram a se chamar ANGLO em 1920, com participao da coroa inglesa2 O emprego de fertilizantes qumicos no provocou ao incio um grande desequilbrio ou impacto na vida e no solo, mas a cada dia uma maior solubilidade e concentrao atravs da sntese aumentaram o uso e os impactos crescentes, que aumentaram na emergncia da guerra. Ao grande impacto dos fertilizantes concentrados, em doses crescentes se agregaram os fungicidas e herbicidas, os primeiros impedindo a formao dos lquenes e os segundos, mais catastrficos destruindo o acumulo de Carbono para a nutrio dos microrganismos e formao de Matria Orgnica no solo. Isto imporia as doses crescentes de fertilizantes para aumentar a produo, mas mascarar a diminuio na qualidade das colheitas, alimentos e produtos com muita gua, poucos minerais, mnima durabilidade e baixo valor nutricional. Por isso, a crise dos alimentos iniciou na Alemanha em 1910 com o uso de inseticidas arsenicais em batatinha, hortalias e parras, mas ficou preterida pela ao policial da Sade Pblica e principalmente, pela Primeira Grande Guerra Mundial. 10. Caricatura da tolerncia j feita No final da guerra, entre todas as crises alems, a discusso sobre o Arsnico ganhou as organizaes camponesas e sanitrias. Restando s autoridades governamentais de Sade Pblica a introduo do conceito tolerncia a uma quantidade de veneno intencional sobre os alimentos, mesmo quando os sanitaristas e epidemiologistas comprovavam os altos riscos cancergenos do Arsnico para pulmo, fgado e pele. O pior era a destruio da tica na produo de alimentos e consolidao da ideologia totalitria. Mas, no foram somente estas discusses que preocuparam aos alemes derrotados, humilhados e endividados pelo armistcio de Versalhes. Com o retorno vida civil, o impacto scio-cultural da mudana de regime (proclamao da Repblica) imposto pelos vitoriosos fez as ruas, praas, associaes, clubes e sociedades alems ferverem freneticamente. Nas discusses e debates pblicos, os camponeses alemes levantaram a questo: De todas as crises, a pior a da m qualidade dos alimentos, pois somente com uma agricultura com alimentos de qualidade poderemos enfrentar todas as situaes adversas de humilhaes, pagamento de dvidas e reconstruo nacional.

11. Caricatura: Agricultores enraivecidos: Quanto mais adubo se usa, mais precisa, vm mais pragas e mais caro...

Os agricultores reclamavam de sua parte que, ano trs ano aumentava a necessidade de aplicao de fertilizantes qumicos solveis para manter a produtividade e isso encarecia os custos e as margens, de outra parte a qualidade dos alimentos produzidos diminua ano aps ano. Mas, nem uma nem outra observao era possvel de ser vista pelas autoridades do governo, somente interessado no consumo de energia, maior arrecadao de impostos e taxas para garantir o crescimento econmico que permitiria pagar as dvidas contradas. O perodo anterior Guerra era de grande florescimento na cincia alem, com conotaes prximas ao mstico, que desprezava o poder de manipulao industrial e poltico, mas a Sociedade Teosfica Alem estava em uma sria dissidncia interna. Entre o grupo dissidente estavam um filsofo e alguns cientistas que escutaram o chamamento dos camponeses e resolveram participar de sua soluo. Rudolf Steiner, um filsofo croata coordenou os cientficos interessados na soluo da contaminao e m qualidade dos alimentos alemes, ao mesmo tempo em que realizava um conjunto de conferencias sobre uma nova agricultura autodenominada de antroposfica ou biodinmica, que para os leigos e detratores tinha uma profundidade mstica. Nesta sociedade havia um grande nmero de cientistas que procuravam novos espaos investigativos na cincia. O matrimonio Eugen y Lily Kolisko, se apresentou para estudar o problema e procurou aplicar a tcnica de cromatografia descoberta em 1902 pelo botnico russo Mikhail Tswett, que consistia em uma coluna de vidro cheia de um p fino inerte. Ao passar nesta coluna qualquer mistura de2

Em meados dos anos 70 o ditador Bordaberry nacionalizou, pois estavam diminuindo as margens de lucro da Coroa

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substncias separadas por meio de lquidos solventes. A tcnica se chamava cromatografia, pois a maioria das substncias separadas possua cor prpria ou eram identificados por meio de reaes especiais de agentes corantes. Foi uma revoluo mundial o novo tipo de anlise. Quadros O matrimonio russo, Nicolai Izmailov e Maria Schraiber substituram a coluna de vidro difcil de encher e padronizar, por folhas de papeis de filtro, e as substncias misturadas tambm separavam e permaneciam como documento em auto-registro. Caractersticas qumicas e fsicas das substncias so nicas, assim como sua cor. Ao ser arrastada sobre uma superfcie do papel (ou coluna de vidro com partculas) por uma soluo cria o cromatograma. Ele idntico em qualquer lugar do planeta, por seguir as leis newtonianas da fsica. Esta separao especfica para cada substncia qumica, podendo separar e identificar, at mesmo istopos de um mesmo elemento qumico. Isso tinha rapidez, eficincia, menor custo3 e principalmente, trabalhava com pequenssimas quantidades. As anlises de amostra de solos feitas por Lily Kolisko eram muito profundas, pois media a interferncia da Lua e planetas sobre a ascenso dos sais dissolvidos nos lquidos e receberam o nome de Dinamolisis Capilar. Outro que se apresentou para colaborar foi o jovem qumico Dr. Ehrenfried Pfeiffer (18991961), que tinha investigaes para detectar doenas como sfilis, tuberculose ou cncer sem invadir a privacidade ou expor o paciente a preconceito. Ele utilizava uma soluo de sais de Cobre (Cloreto de CobreII) que em contacto com fluidos corpreos (escarros, urina, soro sanguneo etc.) formavam uma cristalizao sensitiva diferenciada entre organismos sos e enfermos. O terceiro foi o engenheiro Theodor Schwenk, que estudava a gua e dizia que a gua tem a capacidade de se impregnar com a energia das substncias que passam por ela. Ele aplicou sua metodologia questo: Pendurava uma gota de soluo do solo em uma agulha a determinada distancia de um vidro plano e por meio de uma fotografia feita no momento do choque da gota com a superfcie. Atravs da fotografia era possvel saber a sade do fludo. 12. Caricatura: Solo no consultrio sentado e dois doutores e uma doutora pensando na soluo. Na parede um quadro com um tringulo e dentro smbolo Vrill. O trabalho destes cientistas era frentico em Stuttgart, mas perseguidos pelos militantes nazistas, emigraram para a sede em Dornach na Sua. Na Alemanha havia a tenso pelas dvidas, inflao e grandes insatisfaes polticas com o governo. Grandes banqueiros e industriais desejavam uma soluo imediata e passaram a financiar as atividades de grupos polticos populistas totalitrios como os nazistas de Adolf Hitler que j havia intentado um putsch em Munique (Baviera) e fora depois de condenado, indultado. Os partidrios do nazismo eram contrrios s pesquisas sobre a qualidade do solo e alimentos dos antroposofistas, vo Sua e incendeiam sua sede na passagem do ano, em 1923 acusando as relaes dos mesmos com judeus e comunistas. O qumico Pfeiffer percebeu que a fertilidade do solo complexa, onde micrbios criam, transformam e destroem continuadamente complexas molculas orgnicas e inorgnicas e vice versa, ento para compreender este universo se pos a estudar microbiologa4. Pfeiffer se ocupou da transversalidade entre a qumica, fertilidade e vitalidade do solo que, hoje em funo da matriz biotecnolgica denominada de Sade do Solo. Formulou a Teoria da Vitalidade do Solo baseada na diversidade de microrganismos que em suas membranas transformam orgnico em mineral e vice versa, onde entropia volta a energia livre que realiza trabalho e se transforma em entropia, para que os autotrficos transformem em gs carbnico de excreo, em matria orgnica para sua alimentao, como na Banda de Moebius, dentro e fora mudando o sentido. 13. Caricatura: Hitler raivoso: Vou lhes dar qualidade nos alimentos: agrotxicos, ao e chumbo quente, F.d.p. E todos assustados.

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A Microbiologia do Solo muito antiga, mas uma cincia relativamente nova. Seus cientistas mais conhecidos, comeando pelo inventor do microscpio Antonie van Leeuwenhoek (1632 1723) e seu primeiro autor (Micrographia, 1665) Robert Hook (1635 1703). Os pioneiros mais clebres que desenvolveram a microbiologia do solo foram Serge Winogradsky (1856 1953), Martinus Beijerinck (1851 1931), Salman Waksman (1888 1973) e Alexander Fleming (1881 1955), pois iniciaram os estudos que hoje desguam na ecologia microbiana, qualidade ambiental, biodegradao e restaurao da vida no solo. A Microbiologia do Solo a parte da edafologia dedicada ao estudo dos microrganismos do solo, suas funes e atividades e seus componentes bsicos so gua, minerais, gases e a matria orgnica no solo. Hoje, um ecossistema vivo e possui cinco caractersticas: movimento, respirao, gerao de calor, digesto y evoluo. Os microbilogos do solo enfocam dois aspectos em seus estudos: taxonomia e metabolismo.

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Esta cromatografia conseguiu passar os ltimos 80 anos e se manteve como a principal tcnica analtica de identificao e separao laboratorial. O famoso cientfico James Lovelock a utilizou para construir um cromatgrafo gasoso, onde o papel foi substitudo por una coluna cheia de suporte de alta superfcie e a soluo lquida foi trocada por um gs de arraste e um sistema eletrnico de deteco. Com ele determinou a contaminao ambiental pelos gases clorados nos oceanos, nuvens e a destruio da camada de Oznio.

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Hitler necessitava uma agricultura industrial de qumica e ao, que consumisse intensivamente fertilizantes, agrotxicos, mecanizao agrcola, componentes e matrias-primas, pois isso era a forma de baratear o custo da reestruturao do poder financeiro e militar alemo. Os estudos sobre vitalidade do Solo feitos na Sua por Pfeiffer eram aplicados em Loverendale (Pases Baixos) por agricultores biodinmicos. Pfeiffer j havia visitado os EUA em 1933 e tornou-se conselheiro dos agricultores biodinmicos dos Estados Unidos, e em 1937 aceitou trabalhar para o Hahnemann Medical College (Filadelfia) onde recebeu o ttulo de Doutor em Medicina por sua cristalizao sensitiva para deteco de enfermidades. Amedrontados, Eugen y Lilly Kolisko fugiram para Londres y em 1938 editaram o livro Agricultura of Tomorrow (Agricultura do amanh). Pfeiffer emigrou com sua filha e esposa para os EUA em 1940 fugindo das tropas nazistas que avanavam na Francia. Nos EEUU, Dr. Pfeiffer plenamente dedicado vitalidade do solo, quis dedicar-se com o lixo urbano da cidade de Nova Iorque, que era manipulada y explorada pela mfia siciliana e no tinha interesse no manejo de compostas. 14.Caricatura: Casal fugindo para Londres e jovem de culos para EUA. Banqueiros Ingleses e norteamericanos festejando TVA e Revoluo Verde. Es compreensvel o fato do Dr. Pfeiffer no ser levado a uma universidade ou instituto de pesquisas, pois os EUA em 1933 atravs de New Deal haviam adotado o modelo de Liebig para sua agricultura e com 43 milhes de dlares do Rockefeller Brothers Fund foi construdo o maior programa de consumo de fertilizantes do mundo o Tennessee Valley Authority TVA, com a produo industrial de fertilizantes de reao qumica como Superphosphate Simple SSP; SuperTriplePhosphate STP; MAP; DAP; KCl; UREIA e outros5. Este programa nos nossos dias rende para os EUA mais de 9 bilhes de dlares anuais em remessas, patentes e direitos interessante que a alternativa ao uso de fertilizantes qumicos solveis (sintticos) eram as Farinhas de Rochas. O livro Pes de Pedra escrito em 1891 e 1898 fora destrudos, mas teve uma terceira edio em 1941, logo aps a derrota nazista em Stalingrad, na tentativa de prolongar a agonia alem na Segunda Guerra Mundial. Este livro ficou 110 anos escondidos, 60 nas mos dos aliados vencedores da guerra6. Nos EUA, o Dr. Pfeiffer pode terminar o desenvolvimento do mtodo de determinao da vida e sade do solo e solucionar a questo dos camponeses alemes. Isto ficou totalmente restrito, sem divulgao, para evitar prejuzos aos negcios financeiros e industriais. O mundo havia mudado. O que a Cromatografia de Solo de Pfeiffer? - um mtodo de Cromatografia Circular Plana para medir a sade do solo e qualidade dos alimentos nele produzidos. Para faz-la se necessita de duas preparaes:1.

Amostra do Solo;

Ao recolher a amostra de aproximadamente 250 gramas (individual ou para mistura) para total representatividade e de acordo ao cultivo (da superfcie at 80 cm. de profundidade). A identificao do local de extrao e da amostra parte importante, principalmente quando retiradas a diferentes profundidades, para anlises de perfil de qualidade do solo, para evitar confuso. As informaes fornecidas sobre todo o histrico do que ocorreu (cultivos, rotaes, seca, inundao, abonos verdes, uso de abonos, incndio, subsolador, cultivo mnimo etc.) Imagem Seja uma amostra individual ou resultado de mistura, o secado da mesma, sobre papel limpo, deve ser a sombra. O peneirado, repetido acelera o processo de secado. Com o peneirado so eliminados restos de razes, pedras, folhas, restos de palhas etc. Depois de bem seca, a amostra moda em morteiro, com cuidado, sem elevar a temperatura. Peneirar, agora, sobre uma peneira bem fina feita com tecido vual ou se podem utilizar meias de nylon femininas. Imagem Pesar cinco gramas e identificar para as anlises.

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Hoje est patenteado nos EUA com prefcio atualizado demonstrando sua importncia para combater o Efeito Estufa da Mudana Climtica.

Ele permitiu ainda concentrar urnio e plutnio em Oak Ridge para a fabricao da Bomba atmica que derrotou os japoneses na Segunda Guerra Mundial. Si calculamos o que os fertilizantes no mundo representam, desde ento, para a economia norte-americana, os valores ultrapassam bilho de dlares/ano. A realidade no mudou por isso a nova ordem determina que a agricultura mude o nome: agrobusiness 6

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2. Utenslios e Ingredientes (reagentes) necessrios para a cromatografia Utenslios: - Caixa Escura de Papelo revestida com papel alumnio, por fora, como proteo contra a luz UV. - Balana de Preciso com sensibilidade de 0,1 gramas; - Proveta de Plstico de 50, 100ml e 1.000 ml; - Furador de papel (couro) - Saca-bocado - de 2 mm; - Filtro de plstico ou vidro; - Papel de filtro comum; - Tubos de ensaio com tampa de rosca de 50 ml de capacidade; - Peneira plstica(fina) de cozinha; - Filtro de pano - tipo Vual ou meias de nylon. - Placas de Petri plsticas de 5, cm. e 12, cm. de dimetro ou tampas de refrigerantes e pires. - Lpis, Rgua, Tesoura, Martelo, Pregos de 1 polegada; - Seringa Hipodrmicas de 5ml com agulhas;

Ingredientes: - gua de chuva ou gua destilada [no se pode utilizar outra gua devido aos sais] - Soda custica (hidrxido de sdio) 100% [O melhor em prolas ou escamas] - Nitrato de prata 100% [slido em cristais] - Papel de filtro de 150 mm de dimetro N. 1 ou 4 marca Whatman ou equivalente. RECOMENDAO: O papel a parte mais importante, pois ele estampa o resultado do trabalho. O nico papel o Whatman ou similar. No use papel de m qualidade, pois seu trabalho ser perdido. - PAPEL HIGIENICO BRANCO E PAPEL DE OFICIO DE IMPRESSORA - Copos plsticos de 250 ml PREPARO DE SOLUES Devemos preparar uma soluo extratora e uma soluo reveladora. Soluo Extratora: Pesar 10 gramas de Soda Custica e levar a 1000 ml com gua de chuva (destilada). Identificar como SOLUCO EXTRATORA SODA CUSTICA A 1%. Colocar smbolo de risco e perigo. Guardar fora do alcance de crianas e ignorantes. Esta soluo tem validade por muito tempo e permite fazer 20 anlises. Imagem Soluo Reveladora: Pesar 0.5 grama de Nitrato de Prata e levar a 100 ml com gua de chuva (destilada) Identificar como SOLUO DE NITRATO DE PRATA 0.5%. Colocar smbolo de risco e perigo. Guardar em frasco de vidro cor caramelo, protegido da luz direta e calor. Esta soluo tem validade de alguns dias e permite impregnar 70 folhas de papel filtro. Teste para crianas: Molhe a gema do polegar com a soluo de nitrato de prata e pressione sobre uma folha de papel. Leve ao Sol. Observe Imagem PREPARO DA SOLUO DA MOSTRA DE SOLO PARA A ANLISE Colocar as cinco gramas de amostra pesada dentro de um copo plstico (se pode usar os potes de vidro Gerber de comida para bebs, vazios e limpos) e agregar 50 ml de Soluo de Soda Custica a 1%. Para misturar a soda e fazer a extrao total da vida do solo necessrio mover o vaso de forma circular 6 vezes para a direita, seguida de 6 vezes para a esquerda. Devendo ser repetida 6 vezes cada conjunto direito-esquerda. Com isso as partculas chocam e a extrao completa. Lembre-se que o solo possui substncias complexas que se agitado violentamente forma espumas inconvenientes. Deixar descansar durante quinze minutos e repetir a 6 x 6 x 6. Deixar descansar durante sessenta minutos e repetir a 6 x 6 x 6. Deixar descansar durante SEIS HORAS. Nesta soluo feita a anlise, por isso no se pode mover mais a amostra, pois as argilas e limos, se suspensas, impedem uma boa corrida ao tapar

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os poros do papel no cromatograma. Imagem Durante esta espera obrigatria de seis horas podemos preparar a outra etapa, a impregnao do papel. PREPARO DO PAPEL FILTRO PARA IMPREGNAO Primeiro: devemos encontrar o centro do papel filtro circular e fazer um molde. Dobrando o papel circular pela metade (temos um dimetro) e depois na outra metade (temos o outro dimetro), onde se cruzam os dimetros o centro do papel. Marca-se o centro perfurando com uma agulha de seringa hipodrmica. Com a rgua se marca a distancia de 4 e 6 cm do centro e, tambm se perfura com a agulha.[ATENO, SOMENTE O MOLDE DEVE SER DOBRADO] Debaixo do molde colocamos as folhas que vo ser perfuradas e que no podem ser dobradas ou sujas. Com o saca-bocado atravs de um golpe de martelo perfuramos no centro. (ateno: perfurar poucas folhas de cada vez para o buraco no ficar muito grande); e com a agulha fazer as perfuraes nas marcas de 4 e 6 cm. Para facilitar a visualizao das marcas (furos) na borda do papel, na mesma direo se faz a identificao do tipo de papel, com seu nmero ou marca (por exemplo W #1, W#4, W#41, MN, SS, etc. Imagem Preparo do canudinho de papel filtro para o transporte da Soluo de Impregnao. Com o molde marcar os dos eixos perpendiculares e com um lpis traa-los. Partindo do centro marcar com a ponta do lpis a cada 2 cm nos quatro sentidos e depois quadricul-los. Com a tesoura eliminar as quadricula que no estejam inteiras. Cada quadrado de 2cm x 2cm enrolado pelo seu lado com um prego de uma polegada, formando um tubo de aproximadamente 2 mm de dimetro que introduzido no centro da folha perfurada pelo saca-bocado e com as marcas feitas pela agulha hipodrmica, at a sua metade. Imagem O papel est pronto para ser impregnado pela Soluo de Nitrato de Prata. IMPREGNAO Colocar a placa de Petri pequena dentro da placa maior e ench-la at a metade com a soluo de Nitrato de Prata, com cuidado para no molhar as bordas. O papel filtro a ser impregnado, agarrado pela borda se coloca sobre a soluo de Nitrato de Prata para que a soluo ascenda pelo canudinho e impregne o papel at uns dois milmetros antes da primeira perfurao (4 cm), quando se retira o papel bem horizontal e imediatamente se puxa o tubo para baixo (bem vertical) com cuidado para no aumentar o tamanho do buraco. O canudinho usado jogado no lixo e a mo imediatamente limpa para no contaminar a folha impregnada. A folha impregnada enrolada em papel higinico para proteo e colocada entre folhas de papel sulfite (de impressora), e levado caixa escura para secar, em total escurido, o que tarda de duas a quatro horas. Imagem Cumprida s seis horas de extrao na amostra de solo, e com o papel impregnado totalmente seco podemos fazer a anlise. O ideal que a temperatura ambiente esteja inferior a 20 C e a umidade relativa seja superior a 60% para a anlise. Encher a seringa hipodrmica, com aproximadamente 5 ml da parte superficial da soluo do solo, com cuidado para no extrair a substncia slida do fundo e transferir para uma placa de Petri pequena (limpa) colocada dentro da placa de Petri maior. Imagem Na folha de papel filtro impregnado e seco, colocar um novo canudinho de papel enrolado at a metade e depositar sobre a superfcie para que a soluo ascenda sobre o mesmo e corra at a perfurao de 6 cm. Retirar o papel e com a outra mo se retira para o canudinho para baixo, com cuidado, para no rasgar o papel molhado. Colocar sobre um papel limpo e deixar secar horizontalmente. Identificar e datar com lpis. ATENO: As folhas impregnadas tm uma utilidade de algumas horas e comea a escurecer. Nas reas mais quentes este perodo mais curto, mas pode ser prolongado guardadas em freezer.

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Algumas solues de solo so escura, espessa e no correm no papel impregnado, por causa da riqueza e tipo de matria orgnica (hmus) solvel. Neste caso, aps constatao, conveniente tomar 5 ml do sobrenadante e misturar com 5 ml de soluo de Soda Caustica a 1%.

Em sua tese doutoral a biloga Nicola Hassold-Piezunka cita Balzer (1989) e Bangert (1993) diminuindo o peso da amostra de compostos para 2,5 gramas (em 50 ml de Soda Caustica a 1%). Depois de seco, expor o cromatograma indiretamente luz solar para o revelado lento, que pode tardar at dez dias. Imagem Todo o material utilizado deve ser bem lavado e enxaguado com gua de chuva ou destilada. INTERPRETAO O maior problema na interpretao dos cromatogramas que os agricultores, tcnicos e cientistas foram acostumados aos resultados das anlises qumicas (NPK e oligo-elementos) aps a incinerao da amostra, sem levar em conta o metabolismo do Solo Vivo: Disponibilidade e Eficincia (solubilidade, concentrao, constncia e qualidade biolgica dos nutrientes). Lembrem um corpo se divide em 3 partes. Tambm um cromatograma. No adianta, no corpo se ter uma boa cabea, bom tronco ou bons membros separada do resto. a harmonia no todo que importa. A interpretao simples. Um cromatograma se divide em 3 zonas de interpretao e um borde de identificao. Zona Central - Indicadora das condies de desenvolvimento das atividades micro(biolgica) com formas desde a ausncia da zona, as cores que variam do preto (mnimo metabolismo microbiano) ao prata maior plenitude no metabolismo microbiano e harmonia estrutural; Imagens Zona Intermediria Indicadora das condies de desenvolvimento mineral, desde um crculo linear (membrana sem-vida) at total integrao com as outras zonas. Suas cores variam do mnimo no preto ao mximo no ouro e laranja; Imagens Zona Externa ou perifrica a zona das protenas (enzimas e vitaminas) desde a ausncia da zona, at sua forma, largo e cores que variam do castanho escuro at a Prata. Imagens No cromatograma em cada zona se podem explicar os detalhes, e tambm suas interfaces com as outras atravs de reaes qumicas, fsicas e biolgicas, pois o fundamental na interpretao a harmonia entre as diferentes zonas para a leitura completa do metabolismo e desenvolvimento da Vida, Qualidade e Sade do Solo. Podendo ser observadas as variaes dirias, semanais, mensais, estacionais ou anuais permitem acompanhar a par todas as prticas ou atividades no solo, pois Sade do Solo no se compra como um insumo em lojas de venenos.

INTERPRETAO DE CROMATOGRAMAS DE COMPOSTAS ORGANICASUm composto um adubo elaborado, geralmente com terra, palha, esterco, farelo, farinha de rochas, melao, carvo mineral modo, leveduras e inoculantes microbiolgicos. Esta mistura homogeneizada e colocada para fermentar sob condies controladas permite observar o desarmar da matria orgnica em diferentes componentes e seu rearme em matria orgnica complexa pelas diferentes etapas sucessivas da fermentao. A anlise diria do composto por permite a leitura nos cromatogramas do desenvolvimento e evoluo, por isso Voitl & Guggenberger, 1986, ampliaram a anlise para quatro zonas, suas cores, formas e integraes mineral, protica e enzimtica para a total compreenso do processo mais longo e sofisticado que o Solo Vivo.

Para poder aprofundar a interpretao qumica, fsica e eletromagntica dos cromatogramas necessrio uma

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abordagem sobre a Sade do Solo. Com a nova matriz tecnolgica da Biotecnologia e gide da OMC a definio de solo suporte inerte das razes ficou a rigor, um ultraje. Por isso o novo neologismo, sade do solo. Na wikipedia, encontramos a definio de Solo: Nas cincias da Terra e da vida, se denomina solo ao sistema estruturado, biologicamente ativo, que tende a desenvolver-se na superfcie das terras emergidas pela influncia da intemprie e dos seres vivos. De um modo simplificado pode dizer-se que as etapas implicadas na sua formao so as seguintes: - Desagregao mecnica das rochas. - Meteorizao qumica dos materiais regolticos, liberados. - Instalao dos seres vivos (vegetais, microrganismos, etc.) sobre este substrato inorgnico. Esta a fase mais significativa, j que com seus processos vitais e metablicos, continua a meteorizao dos minerais, iniciada por mecanismos inorgnicos. Ademais, os restos vegetais e animais atravs da fermentao e putrefao enriquecem esse substrato. - Mistura de todos estes elementos entre si, e com gua e ar intersticiais. Embutido neste conceito est a Sade do Solo: uma avaliao da capacidade do solo para satisfazer na sua amplitude funcional seus ecossistemas de forma sustentvel. Imagens de Propaganda Industrial. Gro Harlen Brundtland Onde no interessa a Teoria da Vitalidade da Fertilidade do Solo: Por ela o solo no frtil devido a que contm grandes quantidades de hmus (Teoria do Hmus), ou riqueza em minerais (Teoria Mineral), ou de Nitrognio (Teoria do Nitrognio) seno devido ao crescimento continuo e variado de uma grande biodiversidade de microrganismos e outros seres que decompem nutrimentos a partir da matria orgnica que subministram as plantas e animais e os reconstroem em formas disponveis para as plantas. Por essa teoria, a fertilidade de um solo maior quanto maior seja a diversidade da vida que cresce e se alimenta sobre e dentro dele. O Dr. Pfeiffer adiantou e apresentou a fertilidade em funo das transformaes realizadas no metabolismo dos microrganismos que complexa e libera os mesmos em solues orgnicas. Na Unio Europia: SADE DO SOLO, a capacidade continuada do solo de funcionar com um sistema vivo vital, dentro dos limites do ecossistema e do uso da terra, para sustentar a produtividade biolgica, promover a qualidade dos ambientes areos e aquticos, e manter a sade vegetal, animal e humana.

ENZIMAS DO SOLO COMO INDICADORAS DE SAUDE DO SOLOENZIMAS DO SOLO DEHIDROGENASE BETA-GLUCOSIDASE CELLULASE FENOL OXIDASE UREASE AMIDASE FOSFATASES ARYLSULFATASES ENZIMAS DO SOLO REAES ENZIMATICASSISTEMA TRANSP. DE ELETRONS

HIDROLISE DA CELOBIOSE HIDROLISE DA CELULOSE

HIDRLISE DA LIGNINA HIDRLISE DA UREIAMINERALIZAO DO NITROGENIO

INDICADORAS DE: ATIVIDADE MICROBIANA CICLAGEM DO CARBONO CICLAGEM DO CARBONO CICLAGEM DO CARBONOCICLAGEM DO NITROGENIO CICLAGEM DO NITROGENIO

RELEASE DE FOSFATOS RELEASE DE ENXOFRE HIDROLISE

CICLAGEM DO FSFORO CICLAGEM DO ENXOFREATIVIDADES ENZIMATICAS NA DEGRADAO DA MATRIA ORGANICA

No quadro vemos enzimas indicadoras da Sade do Solo. So todas as enzimas de anlises sofisticadas com kits descartveis de laboratrio caros por incorporar servios como: BIOLOG, MICROTOX, REMEDIOS, de altssima rentabilidade comercial para as empresas e inibindo alternativas. Diante de essa realidade podemos dizer que podemos aprofundar a cromatografia de solos para anlise da sua qualidade e sade. Avalie que a anlise das enzimas presentes em um solo vivo, em mos camponesas permite evitar o consumismo alienante e em contrapartida construir a organizao social atravs do referido instrumento redesenhado e atualizado. Este nosso objetivo principal com a cromatografia, atravs do manejo eliminando bloqueios, ademais de cumprir com os princpios da Lei das Proporcionalidades, tornando disponvel todos minerais, pois os mesmos alm da diversidade so aplicados insolveis para a manifestao da microflora do solo. Isto corrige o grave erro da agricultura industrial, de no levar em considerao que a fertilidade do solo est a evoluo, onde os elementos minerais nos microrganismos tm funo estratgica: Nquel parte

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funcional da Urase; Cobalto da Vitamina B12; Cromo da insulina; Selnio das seleno-protenas; Molibdnio e Cobalto na nitrogensase. Entre enzimas e protenas h ainda as de transferncias de eltrons; transporte e ativao de Oxignio molecular e as mais especializadas de gerao de energia, como os citocromos, ou siderforos. 15. Caricatura: j feita do bom que usar venenos do corvo e gente observando que deve comprar sade. Na proposta para restaurar a qualidade dos alimentos alemes, o qumico Dr. Pfeiffer estudou microbiologia para desenvolver o mtodo de anlise da sade de solo sob outro enfoque. O documento do Ministrio do Meio Ambiente do Reino de Dinamarca NERI Technical Report N 388, foi baseado na Joint Meeting of Working Groups Cost Action 831 (Biotechnology of Soil: Monitoring, Conservation and Remediation, 1998) e expressa: Microrganismos so uma parte essencial do solo vivo e muito importante para a Sade do Solo. Este informe uma reviso atual e potencial uso futuro de indicadores de sade do solo e recomenda micrbios especficos como parmetros indicadores para o ecossistema solo, representando as metas polticas relevantes para cuidadosamente estabelecer valores e lneas bsicas, na melhora do conhecimento cientfico sobre biodiversidade e modelo de dados de solo e para programar novos indicadores aos programas de monitoramento do solo. Nossas autoridades sabem que, a matriz tecnolgica mudou, no h espao para a agroqumica e seus venenos. No mesmo documento acima diz: A intensificao da agricultura um dos maiores impactos paralelos sobre o solo em seus 2/3 usados na agricultura (OECD, 1999). Estes impactos so exacerbados pelo desenvolvimento de infra-estrutura, crescente urbanizao, disposio de efluentes e prticas florestais (Ministro do Meio Ambiente 2000). A Sade do Solo essencial para a integridade dos ecossistemas terrestres para que permaneam intactos ou para evitar os distrbios, por exemplo, seca, mudana climtica, ataque de pragas, contaminao e explorao humana incluindo a agricultura (Ellert et al. 1997). A proteo ao solo, por conseguinte de alta prioridade atravs de um entendimento no processo do ecossistema e um fator crtico para garantir que o solo permanea saudvel. Nada mudou, hoje, isto pioneirismo nos pases da Unio Europia, atravs da OECD-ONU. O conceito sade do solo e o documento dinamarqus prdigo: - A fim de preservar e manejar o solo de forma sustentvel, a definio do termino sade do solo deve ser amplo o suficiente para incluir as diversas funes do solo, tales como seu papel como filtro ambiental e regulador hdrico, bem como seu papel no crescimento da vegetao (Doran et al. 1997). Enquanto definies de padres de qualidade do ar e da gua existem j faz tempo, no h definies semelhantes para o solo. Por outra parte, no h praticamente nenhum paralelo entre a qualidade do ar ou gua e a sade do solo (Sojka et al. 1999). Padres de qualidade de gua e ar geralmente se baseiam na mxima concentrao permitida de materiais prejudiciais sade humana. Si fosse fundamentar neste conceito, a definio de sade do solo abarcaria somente uma pequena frao das diversas funes do solo (Singer et al. 2000). A sade do solo o resultado lquido dos processos ocorrentes de conservao e degradao, que so altamente dependentes do componente biolgico do ecossistema edfico, e influenciam a sade vegetal, ambiental, alimentar, assim como a qualidade alimentar (Halvorson et al. 1997; Parr et al. 1992). Varias definies do termo sade do solo foram propostas nas ltimas dcadas. Historicamente, o termo qualidade do solo descrevia o estado do solo em relao produtividade ou fertilidade agrcola (Singer et al. 2000). 16. Caricatura: Velho africano tribal, puxando as orelhas do neto de tnis nike, e ipod nos ouvidos. Aqui sade patrimnio. Volta pro Harlem safado. Nos anos 1990, foi proposto que a qualidade do solo no fosse limitada produtividade, mas expandida para abarcar as interaes com o meio ambiente, incluindo os impactos sobre a sade humana e animal. Em vista disso, diversos exemplos de definies de qualidade do solo foram sugeridos (Doran et al. 1994). Na metade da dcada de 1990, o termo sade do solo foi introduzido. Por exemplo, um programa para avaliar e monitorar a sade do solo no Canad usou os trminos qualidade e sade como sinnimos, para descrever a habilidade do solo em suportar o crescimento de cultivos sem sofrer degradao e sem afetar o meio ambiente de qualquer outra forma (Acton et al. 1995). A definio de sade do solo foi ampliada por outros, a fim de capturar os atributos ecolgicos do solo, ademais de sua capacidade de produzir cultivos especficos. Estes atributos esto principalmente associados com biodiversidade, estrutura da rede alimentar, e medidas funcionais (Pankhurst et al. 1997). Em 1997, Doran & Safley (Doran et al. 1997) propuseram a seguinte definio de sade do solo: ! A capacidade continuada do solo em funcionar com um sistema vivo vital, dentro dos limites do ecossistema e do uso da terra, para sustentar a produtividade biolgica, promover a qualidade dos ambientes areos e aquticos, e manter a sade vegetal, animal e humana. Esta definio inclui um componente temporal que reflexa a importncia das funes continuas no tempo e da

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natureza dinmica do solo. A sade do solo, portanto, se concentra na capacidade progressiva de um solo em sustentar o crescimento vegetal e manter suas funes, independentemente de sua aptido para qualquer propsito especfico (Pankhurst et al. 1997). Temos como exemplos de propriedades dinmicas do solo o contedo de matria orgnica, o nmero ou diversidade de organismos, e os constituintes ou produtos microbianos (Singer et al. 2000). Adotamo-nos a definio de Doran & Safley no presente relato. O solo um recurso finito e no-renovvel visto que a regenerao do solo atravs do desgaste qumico e biolgico das rochas subjacentes requer tempos em escala geolgica (Huber et al. 2001).

Devemos decodificar e contextualizar este documento em nossa realidade, pois eles no consideram o uso de herbicidas, fungicidas, acaricidas e outros agrotxicos impeditivos da qualidade e sade por destruir o sistema imunolgico do solo (e indiretamente a trofobiose nas plantas). Concretamente Qualidade e Sade do Solo so novos servios tecnolgicos de alta rentabilidade para meia dzia de laboratrios de biotecnologia na mudana da matriz agroqumica determinados por OCDE (OMC) para a Nova Ordem Mundial. Na academia universal, todos cumprem caricaturescamente, sem sequer saber o porqu do neologismo Sade do Solo e quando ele comeou a ser formatado (1920). Ainda hoje, na periferia, temos dificuldade para isolar, identificar ou realizar a taxonomia de um microrganismo autctone, que no esteja na prioridade financeira dos Programas Multilaterais para virtualizar a economia ou embutido nos Projetos de Ajuda Tcnica.

INTERPRETAO QUIMICA DA CROMATOGRAFIANas anlises de solo tradicionais, qualquer mistura de adubos solveis (fraude) no detectado, o que induz a erroneamente que o solo seja de boa qualidade. O Dr. Pfeiffer encontrou que a soluo de Soda Custica (a 1%) permite separar (por precipitao) as substncias minerais dissolvidas na soluo do solo daquelas que passaram pela membrana viva. Este reagente analtico de elementos minerais e orgnicos do solo7 em qualquer condio ambiental normal ou anormal (aerbico-anaerbica; enxofre-oxigenada ou oxidado-reduzida e outras) por sua concentrao varia em cor e tonalidade, permitindo uma avaliao qualitativa e quantitativa de altssima preciso. Como revelador utilizou o Nitrato de Prata, muito utilizado para colorir substncias complexas, como sal nobre, reagindo tambm com a totalidade dos elementos presentes no solo de forma quantitativa. Esta reao no inicio do Sculo XX era conhecida como Reagente de Trevelyan e ainda, no Sculo XXI um dos principais na Biologia Molecular, principalmente em protenas (silver-protein). A rea impregnada (.R2) igual a 12,56 cm2, calculada para reagir com as 300mgs de solo absorvida at os 6 cm, cuja rea de 113 cm2. Se esta amostra tem 3% de matria orgnica ativa, ser absorvida na rea 9 mg. Caso se deseje uma quantificao perfeita da vida no solo, depois de feito o cromatograma se leva o mesmo a7

Dissolve as fraes hmicas e precipita os minerais e hminas interferentes na anlise da vitalidade do solo.

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um laboratrio de alta sofisticao e, se poder quantificar cada um dos minerais, aucares ou protenas presentes em nveis de fentogramas (1x 10 -15). Para o nosso trabalho necessrio apenas entender e saber o processo. Na Zona Central, quando a soluo de Soda Caustica carregando as substncias minerais ou orgnicas dissolvidas, passam pelo papel impregnado com Nitrato de Prata, h a formao imediata de Hidrxido de Prata (AgOH), uma substncia instvel que, rapidamente forma um precipitado escuro de xido de Prata (Ag2O) proporcional quantidade da substncia. E se o solo no tem metabolismo aerbico, ou seja, quando os organismos aerbicos sucumbem em favor dos anaerbicos, acumulam-se substncias txicas na atmosfera do solo (metano, amonaco, fosfina, gs sulfdrico, borano) no h atividade de oxidao de minerais, ao fermentativa ou respiratria pelo que, a cor escura ou preta. Amostra sem vida + 2NaOH + 2AgNO3 2NaN03 + 2AgOH Ag2O precipitado negro imagem Esta cor diminui na medida em que aumentam aquelas atividades, pois a presena de substncias nitrogenadas gerada pelo metabolismo do solo torna solvel o precipitado negro de Oxido de Prata tornando-o de cor branco prateado com reao, tamanho e intensidade proporcional a concentrao da vida no solo, formando o complexo Amin Prata [Ag(NH3)2]+. Amostra com vida + 2NaOH + 2AgNO3 2NaN03 + 2AgOH + 4NH4OH 2[Ag(NH3)2]OH Prata

H uma variao de cor do preto ao prateado que permite uma escala de uma centena de tonalidades. Na Zona Intermediaria a Soda Caustica reage com os minerais e conforme seu grado de oxidao ou reduo determina a forma, cor, desenvolvimento e integrao com a zona central e zona perifrica. Em qumica analtica se sabe que as cores escuras, negras, grises, castanhos e violceos so reaes predominantes de sulfetos e pouca oxigenao. Um desenvolvimento integral desde o centro at a borda do cromatograma demonstra a total integrao do mineral e dos minerais, desde a vida microbiana at os acares, gorduras, protenas e enzimas, onde formam parte nos grupos alostricos ou prostticos. Como os minerais so dotados de carga eltrica e magnetismo, nesta regio se observa uma grande quantidades de minsculas pontas de flechas, superpostas desde a zona central em direo extremidade da zona externa. Quanto maior diversidade e harmonia nesta zona e integrao com as outras, maior a sade e qualidade de vida neste solo. Ultrapassada a zona impregnada, a soluo alcalina continua, por capilaridade e absoro desloca-se sobre o papel filtro para formar a Zona Externa. Nesta zona podem ver a parte das substncias de alto peso molecular (protenas, vitaminas, enzimas) ativas do solo formadas pela ao dos microrganismos ativados na matria orgnica de forma integrada. A frao nitrogenada peptdico protica passa pelo centro e zona intermediaria e reage com os restos de Prata livres para formar complexos como as ptalas, nuvens e dentes de cavalos, linhas e ondas de cor prateada sobre um fundo castanho claro. Vemos nesta zona a biodiversidade microbiana atravs de sua biossntese protica e polipeptdios solveis da vida no solo. Quanto mais diversa seja a vida no solo, maior a presencia de membranas que ultrapassam a zona intermediaria e chegam a esta com picos diferentes e variados. Esta a zona, onde os componentes do hmus expressam sua presencia, atravs de suas respectivas fraes: cido flvico, cido hmico e cido hymatomelnico. imagem

INTERPRETAO FISICA DA CROMATOGRAFIAUma imagem vale mais que mil palavras. Na imagem vemos uma gota de mandarina imediatamente fotografada pelo mtodo Kirlian na Alemanha, onde se v uma membrana de energia. Repetimos que a vida inicia com uma membrana: umbral energtico que harmoniza espao e matria. Membranas (ontognicas) evoluem para sua funcionalidade conforme o meio e o tipo de trocas que necessitam organizar (histognicas), sejam relaes fsicas, qumicas, biolgicas, desde uma variao de temperatura, pH ou concentrao de sais minerais e

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acares, at a alterao da tenso superficial, viscosidade, condutividade eltrica, eletromagnetismo e formao de complexos coloidais. No h ser vivo sem uma membrana. Habitamos uma membrana, a Biosfera, onde os ciclos biogeoqumicos possuem suas membranas responsveis por interfaces de suas reaes. Imagens feitas pelo Tio H membranas que esto muito alm das clulas, rgos e indivduos, controlam uma comunidade ou um complexo de comunidades em espaos bem maiores. Um osis possui uma membrana que o separa do deserto circundante. O mesmo ocorre na margem de um rio/lago onde h varias membranas entre as guas e margens. Logo, membranas so estruturas limitantes nas trocas energticas nos seres-vivos e ecossistemas. Assim podemos dizer que a atmosfera, camada de Oznio ou Cinturo de Van Allen so membranas de Moebius do planeta Terra. Imagem Banda de Moebius O solo (membrana verstil que alimenta a humanidade), tambm se inicia com uma membrana e evoluciona para mltiplas membranas em harmonia e sade. Seu cromatograma est formado por membranas cada uma com sua cor, forma, estrutura, funo e situao, todas constantes em qualquer ponto do Universo em relao a sua distancia do centro (Rf). imagens E. Pfeiffer se ocupou de uma transversalidade entre a qumica, fertilidade e vitalidade do solo, em sua Teoria da Vitalidade do Solo: A fertilidade do solo proporcional densidade populacional, biodiversidade da microflora e sincronizao evolutiva do processo. a compreenso e correo do erro de Liebig com sua solubilidade dos sais, pois so as membranas vivas dos micrbios que transformam orgnico em inorgnico (entropia em energia livre) e vice versa para que os autotrficos transformem gs carbnico em matria para sua alimentao, como na Banda de Moebius, como em um moto continuo, que faz a fertilidade do solo ser crescente quando ele tem sade. Relgio de Areia Nos cromatogramas se desenham membranas extremamente complexas por mltiplas influncias, entre elas, quais no podemos ignorar as cargas eltricas das diferentes substncias e seus campos eletromagnticos essenciais para a compreenso do metabolismo de minerais e substncias vivas na transformao de energia. CROMATOGRAMA DE FARINHAS DE ROCHAS As rochas modas ou farinhas de rochas, proibidas de Julius Hensel, so elementos minerais, sem vida e na maioria das vezes totalmente insolveis e com baixa concentrao de elementos nutritivos, pelo que grande numero de tcnicos no crem em sua eficcia. Pelos cromatogramas vemos que o uso de alta concentrao de fertilizantes desequilibram sua presena e harmonia nos alimentos com severas repercusses sobre a sade e inteligncia infantil. Estudos secretos, publicados nos ltimos anos, denunciam que a desmineralizao infantil e perda de capacidade cognitiva, nos pases industrializados, o que est levando a se vender pedras modas para consumo humano a 30 libras esterlinas o quilograma (http:/www.google/schindeles) e as frutas e alimentos de regies como a dos Hunzas no Paquisto ou Vilcabamba no Equador esto tendo altssimo valor por sua alta mineralizao. Caricatura j feita Contudo, das farinhas de rochas em um solo em poucos meses transformam totalmente o mesmo por meio de um processo de rejuvenescimento nos solos pobres ou desintoxicao nos solos ricos em minerais, mas sob fortes aplicaes de agrotxicos. Isto porque a farinha de rochas no diretamente absorvida pelas plantas. Os microrganismos esto evolutivamente adaptados a metabolizar e faz-la disponvel para as plantas, principalmente restabelecendo a Lei da Proporcionalidade Mineral de E. Pfeiffer8. No comportamento de microrganismos e outros seres vivos gravidade e eletromagnetismo (quinta dimenso de Kaluza-Klein)9 est uma das diferencias entre saprfitos e patognicos. As farinas de rochas do condies fsicas, qumicas e biolgicas para o metabolismo e autopoiese dos microrganismos, enquanto os fertilizantes qumicos solveis so diametralmente opostos Vida no Solo. necessrio compreender que uma rocha durante sua gnese forma tantas membranas quantos minerais a constituem e cada uma delas d maior condio para a vida sobre ela.8

Quanto mais agregamos macronutrientes, desproporcionais ficam os elementos menores nas suas funes metablicas cumprindo a Lei do Mnimo de Liebig. 9 As trs dimenses espaciais cartesianas, a quarta ou temporal e principalmente a quinta aplicando a teoria de Kaluza-Kleinatravs da unio da fora gravitacional com a eletromagntica, para determinar suas influencias sobre a qualidade de Vida

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A evoluo dos cromatogramas de solos tratados com farinhas de rochas pode ser vista abaixo. Imagem de cromatogramas de HR sem e com micrbios e as da Bahia antes e depois das HR. ARMAZENAMENTO DOS CROMAS Os cromatogramas precisam ser armazenados para o acompanhamento o desenvolvimento de sua sade. Naturalmente sua durabilidade curta pela perda da cor, decomposio do papel. possvel tratar os cromas com substncias para sua impermeabilizao, como parafina quente; soluo de Unicel (Isopor) a 1% em nafta de tinturaria; plastificao, como em documentos ou substncias qumicas especializadas como o Neatan (Merck). A vantagem do uso da mquina fotogrfica digital que se pode arquivar, imprimir, cortar na metade (ou quarta parte), montando uma imagem para comparao antes e depois de uma ou vrias aes no solo. Imagem de montagem de cromas HIGIENE & INOCUIDADE Depois do desastre de Chernobyl os solos agrcolas de toda Europa ficaram contaminados por resduos radiativos, obrigando os pases a um rgido controle de toda produo. Diferentes pases europeus chegaram mesma concluso: Os produtos agrcolas produzidos com aplicaes de compostas, farinhas de rochas e manejo orgnico do solo no apresentaram contaminao radiativa, pela ao protetora das membranas ao passo que os mesmos produtos da agricultura industrial eram fortemente radiativos10. Sobre esta, ou a contaminao consentida dos agrotxicos nos alimentos ningum quer falar. Entretanto, higiene & inocuidade so os temas mais importantes, de moda ou escandalosos na agricultura mundial em nossos dias. Para abordar a ambas no solo, em nosso enfoque, a pergunta pode preparar o ambiente. Qual lugar mais perigoso: um hospital ou um cemitrio? - A resposta bvia, um hospital, pois o solo, como membrana evoluiu para a digesto (limpeza) da matria orgnica. Um cemitrio o lugar onde h mais saprfitos e patgenos travando a luta da evoluo, enquanto nos hospitais, todos os dias, altas concentraes de esterilizantes, antibiticos, desinfetantes impedem esta luta entre os microrganismos e provocam nos patgenos a resistncia agresso humana. Por isso o Doutor Albert Schweitzer11, mdico, telogo, msico e professor universitrio de Medicina em Strabourg na Frana, abandonou a ctedra e fundou um hospital dentro de um velho galinheiro, no corao da frica Equatorial Francesa, em Lambarne, hoje Gabo. Na realidade africana, o hospital no tinha paredes, quanto mais quirfanos ou salas esterilizadas. As fotos comprovam a ateno a pacientes com gangrenas, juntos as crianas, parturientes, jovens e presena de animais domsticos soltos nas proximidades, sem qualquer risco. Por sua ao foi galardoado com o premio Nobel de Paz em 1952, mas o que interessava Medicina era a produo de desinfetantes, detergentes e antibiticos em escala industrial, pois uma grama valia mais de dez gramas de ouro e seu consumo era frentico na guerra e timo negcio na paz. Suas operaes sofisticadas eram feitas ao ar livre e nunca houve perda de pacientes por infeces ou situao similar, pois ele diferenciava higiene12 e esterilidad13. Imagem j feita Para se entender a diferena entre higiene e esterilidade basta, em qualquer pas, observar que em todos os ranchos, lares se faz coalhada (leite fermentado tipo iogurte). Nunca uma coalhada tem o mesmo gosto, pois h a variao na qualidade da matria prima em funo da idade da vaca, sua nutrio e flora de fermentao. As avs, mes ou pais e irmos sabiam quando algo no estava bem com a coalhada e tomava as medidas de higiene necessria. Ou seja, a coalhada era um alimento cultural independente de infra-estrutura para sua elaborao. Em muitos pases, em nome da higiene se adotou a obrigatoriedade de infra-estrutura de alta inverso de capital para concentrar capital e destruir participao cultural. Assim se destruram o pulque, mexicano, as chichas, as cervejas caseiras, e foram banidos muitos costumes em interesse de mercado e governos. Agora, por interesse da indstria de alimentos transnacional h leis, cdigos, regramentos de biossegurana, bioterrorismo, inocuidade e semelhantes para impedir a fabricao de alimentos, sua venda ou consumo in natura fora do interesse mercantil.1 1 1 0 1

Pode ser esta a razo dogmtica para que os acadmicos tenham sido induzidos a criar o conceito Sade do Solo

O que mais falta ao mundo quem se preocupe com a aflio alheia (Was der Welt am meisten fehlt sind Menschen, die sich mit den Ntten anderen befassen).2 3

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Onde os seres saprfitos mantenham o controle dos patognicos, como desde h mais de 2 bilhes de anos. Onde os seres patognicos esto mais protegidos da presena de saprfitos.

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A Lei HR 875 recm aprovada no governo Obama, probe a venda direta por um agricultor de qualquer alimento por ele produzido. Hoje no Mxico as normas de inocuidade so feitas pelas empresas de venenos, acadmicos e burocratas corruptos. O Professor Albert Schweitzer sabia muito bem, a diferencia entre higiene e esterilidade Hoje, os antigos adeptos do modelo de Liebig, que execravam hmus, estercos ou abonos verdes, esto agrupados na British Composting Association; European Composto Network; Public Available Especification; Bundegtergemeinschaft e. V; Swiss Composting Association - VKS, ASIC, ASAP, ASCP. Nos EEUU a gigantesca transnacional Procter & Gamble, Coopers patrocina o U.S. Composting Council USCC e desenvolve o TMECC14. Por isso hoje ningum pode utilizar aqueles insumos naturais e culturais sem habilitarem-se em seus cursos de agrobusiness e necessitam certificados de sua inocuidade, biossegurana, traabilidade de alta rentabilidade como servios para os pases perifricos. 17.Caricatura: Agricultores recolhendo esterco, multados. Fiscal: Suas vacas no tm cdigo de barras no rabo. Para entender o que est sendo organizado vamos aos desinfetantes, detergentes hospitalares. Com eles em pouco tempo as membranas dos microrganismos responderam (eliciao) com ameaas de alto risco humanidade: as infeces hospitalares e clnicas similares resultado da reao das membranas a aqueles produtos qumicos. Entretanto, estes microrganismos no conseguem espao para se estabelecer nas dimenses da natureza, onde no h similar agresso, pela presena de saprfitos. O mesmo passa com a agresso s pragas na agricultura e domiclios, se tornam resistentes aos produtos qumicos, levando em considerao que uma gerao de microrganismo de alguns segundos ou minutos e uma praga agrcola/domiciliar pode ter uma gerao ao dia/semana/ms, o que permite extrapolar a situao temporal humana diante dos mesmos produtos. Hoje, a normalizao pretendida pela agricultura financeira (agrobusiness) de inocuidade total, sem se dar conta que esto cometendo o mesmo erro anterior (desinfetantes, detergentes ou venenos) com a comercializao de produtos biotecnolgicos que atuam sobre as membranas provocando igual reao. 18. Caricatura: Empregado Monsanto pagando burocratas corruptos, pela norma de inocuidade.

CROMATOGRAFIA DE MATERIA ORGANICA E HUMUS

Liebig descobriu que o Nitrognio poderia ser subministrado de forma industrial, destruindo a venerada Teoria do Hmus. Hoje, ignorar a dinmica do Nitrognio em sua alternncia termodinmica no solo entre energia livre e entropia e vice versa, no metabolismo dos microrganismos. Onde vida a membrana entre o esttico de Liebig e o dinmico das fermentaes napolenicas. O hmus e a Matria Orgnica formam membranas fsicas no solo. Entender isso essencial: Todos conhecemos o suspiro um confeito de claras de ovos batidas em neve com acar, colocado sobre uma forma e levado ao forno. O suspiro tem textura farinhenta e se desbarata ao mnimo contato, da mesma forma como o solo do deserto. Entretanto, ao agregar receita 0,01 % de gelatina e repetir os demais procedimentos, se obter a maria-mole ou marshmelow, de textura esponjosa, vital para o abrigo e metabolismo dos microrganismos. Nos trpicos, o hmus restrito, localizado e a importncia era dada s cinzas, resultado do fogo sobre as selvas e bosques, liberando minerais, j escassos pelo lavado das rochas e terras. As vantagens mercantis e militares dos sais tiraram importncia ao hmus em funo dos fertilizantes sintticos, estratgicos para a economia e necessidades blicas. 19. Caricatura: Agrnomo velho, com cara de idiota, pensando. Na bola de pensamento Um Campons velho com o polegar esfregando no indicador: - Este solo bom, tem gordura e ele jovem sarcstico. Depois da Segunda Guerra Mundial a importncia do hmus passou a ser vista pela gente do TVA como ideologia pr-sovitica ou comunista, em funo da tradio e respeitabilidade dos estudos da Escola Russa iniciada por Pedro, o Grande, que viveu no sculo XVII e depois na Academia de Cincias Timiriazev. Na atualidade, com a OMC, a criao do neo-conceito sade do solo para justificar as inverses em biotecnologia necessrio restaurar, sob controle, a viso da importncia do hmus no solo. A pergunta necessria: - O que o hmus, se ele no o responsvel pela fertilidade do solo e grandes colheitas? A resposta transcendental: Hmus a essncia da matria orgnica do solo.1 4

Test Methods for Composting and Compost, 2001 no USDA.

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Como para se formar e acumular hmus so necessrios um tempo muito longo por meio de reaes qumicas, fsicas, biolgicas integradas em extrema complexidade com umbrais de temperaturas, presena de determinadas quantidades de sais de Clcio e ao de microrganismos transformando energia para harmonizar o ecossistema em seu beneficio. Sem exagero podemos dizer que para se acumular 1% de hmus em um solo podem ser necessrios mais de trinta mil anos e que em alguns solos em funo da riqueza mineral e clima o acumulo pode ser mais rpido (alto ndice humognico). Por isso, possvel identificar os hmus formados em cada tipo de solo e clima. H situaes excepcionais onde protenas humognicas (glomalina) possam se formar em poucos anos nas proximidades dos vulces por ao de fungos. 20. Caricatura Fidel velho, barbudo, lendo um gibi onde aparece Pedro, O Grande a cavalo: Meu poder est no solo frtil russo. Bola de pensamento: Si no fuera nuestro suelo, estaramos bien jodidos! Na formao do hmus o componente vivo essencial, pois o hmus o lar dos microrganismos. Lar mais que casa ou residncia, ento necessrio recordar que os micrbios so membranas de intercambio com o meio, seu metabolismo regulado pelas condies ambientais, de forma que os micrbios necessitam mecanismos para guardar gua, pois sem gua no podem metabolizar nem cumprir suas funes mais vitais. O mesmo se passa com a temperatura, Oxignio, Enxofre e outros. Ento, temos o hmus guardando gua em at 600 vezes seu peso e com uma cor negra escura que permite manter a temperatura ideal mesmo em condies crticas por um perodo mais largo. Mesmo no solo do deserto h uma porcentagem de hmus. Das simples equaes iniciais de taninos e ligninas se oxidando ou reduzindo em meio matria orgnica em fermentao e respirao, hoje em dia o estudo do hmus prioridade dos fsicos e biofsicos. Uma descoberta recente na medicina que uma molcula de Acido Flvico pode quelatizar simultaneamente 67 molculas de frmacos aumentando sua eficcia al mesmo tempo que diminui seus impactos e efeitos colaterais sobre o organismo, ao diminuir a dose, facilitando e barateando o tratamento. Especula-se que, por sua complexidade as outras duas fraes podem quelatizar uma quantidade muitssimo maior de molculas (1 molcula de Acido Hmico mais de 350 molculas e 1 molcula de cido himatomelnico mais de 3500 molculas diferentes, a especulao). Em poca de grave crise os micrbios comem seu lar, comeando pelo cido Flvico e se a crise continua se alimenta da frao cido Hmico e, continuando a emergncia, finalmente do cido hymatomelnico. Recordemos que, depois do ensaio que provocou o desastre em Tchernobyl, na ustria e tambm em outros pases de Europa se observou que os cultivos orgnicos no tinham contaminao radiativa, onde o hmus funciona como uma membrana seletiva facilitando a atividade energtica dos microrganismos impedindo a contaminao, pois os campos eletromagntico do hmus regula a absoro da radiao facilitando sua transformao na passagem atravs das membranas dos microrganismos. imagem A folha que cai da rvore, arbusto ou erva sobre o solo tem um caminho at sua incorporao na matria orgnica com as seguintes denominaes: MOR, MODER, MULL E COMPOSTO. Mor: C/N > 30 - Solos florestais com pouca atividade biolgica, presena de fungos acidfilos. A mineralizao avana lentamente, cria camadas com a estrutura do material vegetal. Moder: C/N