cartilha de valorização profissional da terapia ocupacional

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    DIRETORIA

    Presidente: Dr. Roberto Mattar Cepeda, CREFITO-8 n 6036-FVice-Presidente: Dra. Luziana Carvalho de Albuquerque Maranho, CREFITO-1 n 1067-TODiretor-Tesoureiro: Dr. Wilen Heil e Silva, CREFITO-2 n 280007-FDiretor-Secretrio: Dr. Cssio Fernando Oliveira da Silva, CREFITO-9 n 15728-F

    CONSELHEIROS EFETIVOS

    Dra. Elineth da Conceio da Silva Braga, CREFITO-12 n 19958-FDr. Leonardo Jos Costa de Lima, CREFITO-3 n 1257-TODr. Marcelo Renato Massahud Junior, CREFITO-4 n 60044-FDra. Patrcia Luciane Santos de Lima, CREFITO-8 n 3907-TODra. Patrcia Rossafa Branco, CREFITO-8 n 29271-F

    SUPLENTES DE CONSELHEIROS

    Dra. Ana Rita Costa de Souza Lobo, CREFITO-11 n 6723-TODr. Augusto Cesinando de Carvalho, CREFITO-3 n 6076-FDr. Cleber Murilo Pinheiro Sady, CREFITO-7 n 5773-FDra. Fernanda Vieira Guimares Torres, CREFITO-10 n 22007-FDr. Glademir Schwingel, CREFITO-5 n 15500-FDr. Jos Wagner Cavalcante Muniz, CREFITO-12 n 9860-FDra. Maria Luiza Vautier Teixeira, CREFITO-8 n 786-TODra. Maria Severa Alcantara, CREFITO-12 n 3473-TODr. Ricardo Lotif Araujo, CREFITO-6 n 33481-F

    EXPEDIENTE

    CARTILHA DE VALORIZAO E DIGNIDADE PROFISSIONAL DA TERAPIA OCUPACIONAL

    PRODUO/DIAGRAMAO: Assessoria de Comunicao do COFFITO: Thaise de Moraes - MTB 12818Reviso e Padronizao: Emanuelly Arajo da SilvaSede do COFFITO: SRTVS, Quadra 701, Conjunto L, Edifcio Assis Chateubriand, Bloco II, Salas 602/614 - Braslia/DF@2015-COFFITO. probida a reproduo total ou parcial desta obra sem autorizao expressa dos autores.

    QUADRINIO 2012-2016

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    SUMRIO1. PALAVRA DO PRESIDENTE

    2. RESOLUO-COFFITO N 368 Adota o Referencial Nacional de Honorrios Teraputicos Ocupacionais como padro mnimo remuneratrio-deontolgico para o exerccio profissional da Terapia Ocupacional e d outras providncias.

    3. RNHTO - 1a EDIO DO REFERENCIAL NACIONAL DE HONORRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL - RNHTO

    ABRATO e COFFITO apresentam atualizao do Referencial Nacional de Honorrios Teraputicos Ocupacionais

    4. RESOLUO-COFFITO N 445/2012 Fixa e estabelece os Parmetros Assistenciais Teraputicos Ocupacionais nas diversas modalidades prestadas pelo Terapeuta Ocupacional e d outras providncias.

    5. CDIGO DE TICA EXCLUSIVO5.1 RESOLUO-COFFITO N 425/2013

    Normativa exclusiva e em consonncia com os avanos da profisso.

    6. NOVAS NORMATIZAES DA SADE SUPLEMENTAR

    6.1 LEI N 13.003/2014 - Novas regras de contratualizao na Sade Suplementar

    6.2 RN N 363/2014 - Definies para contratos na Sade Suplementar

    6.3 RN N 364/2014 - ndice de reajuste na Sade Suplementar6.4 RN N 365/2014 - Substituio de prestadores na Sade Suplementar

    7. ESPECIALIDADES

    4

    5

    6

    14

    4143

    5760

    626871

    78

    http://Clique aqui http://www.coffito.org.br/site/index.php/home/resolucoes-coffito/685-resolucao-n-443-de-3-de-setembro-de-2014.html

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    1. PALAVRA DO PRESIDENTE

    Prezado Colega:

    Historicamente evolumos no mbito do reconhecimento social, no desenvolvimento tecnolgico dos recursos teraputicos e na pesquisa cientfica. Lamentavelmente o avano na valorizao profissional no aconteceu nas mesmas propores. Vrias foram as razes que levaram a essa situao, entre elas: a pouca politizao e representao dos nossos profissionais e a falta de uma Poltica Nacional de remunerao justa para os profissionais da sade deste pas.

    As Gestes 2008-2012 e 2012-2016 do COFFITO assumiram um compromisso, junto sociedade brasileira, de resgatar a dignidade e a valorizao dos prestadores e dos usurios, dos servios de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional desse pas.

    Dignidade, qualidade, e resolutividade tm valor para quem presta e para quem recebe o servio de Sade. O COFFITO atualizou o RNHTO, editou e publicou a resoluo que acolhe o nosso referencial de honorrios como padro tico remuneratrio e editou e publicou a resoluo que dispe sobre os parmetros assistenciais.

    Todos esses documentos fazem parte desta cartilha. Leia com ateno! Contamos com a sua colaborao para o cumprimento das referidas resolues e para a denncia daqueles que descumprirem as normatizaes estabelecidas pelo COFFITO.

    Tomamos os cuidados de divulgar amplamente o RNHTO, as resolues e o novo cdigo de tica. Seguindo essa premissa, esta cartilha oferece uma compilao deste material para torn-lo ainda mais acessvel, estando agora tambm disponvel no site do COFFITO e no aplicativo do Sistema COFFITO/CREFITOs.

    Os CREFITOs se comprometeram em reunio de presidentes do Sistema COFFITO/CREFITOs, a fiscalizar, orientar e punir aqueles que descumprirem as normatizaes vigentes.

    O profissional da Sade no tem PREO; mas, sim, valor!A educao no muda o mundo, muda as pessoas e so as pessoas que mudam o mundo. (Paulo Freire)

    Acredite! A dignidade e a valorizao da NOSSA profisso esto em SUAS mos.

    Um forte abrao,

    Dr. Roberto Mattar Cepeda

    Presidente do COFFITO

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    2. RESOLUO-COFFITO N 368, DE 20 DE MAIO DE 2009

    Adota o Referencial Nacional de Honorrios Teraputicos Ocupacionais como padro mnimo remuneratrio-deontolgico para o exerccio profissional da Terapia Ocupacional e d outras providncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuies conferidas pelo art. 5 da Lei n 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 183 Reunio Plenria Extraordinria, realizada no dia 20 de maio de 2009, em sua subsede, situada na Rua Napoleo de Barros, n 471, Vila Clementino, So Paulo-SP;

    CONSIDERANDO que seu dever zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho tico da Terapia Ocupacional e pelo prestgio e bom conceito dessa profisso e dos que a exercem legalmente (Art. 5, inciso XII, da Lei n. 6.316, de 17.12.75); CONSIDERANDO que para exercer a Terapia Ocupacional de maneira digna, o terapeuta ocupacional deve ter boas condies de trabalho e manter-se atualizado, aperfeioando seus conhecimentos tcnicos, cientficos e culturais em benefcio da sociedade brasileira e do desenvolvimento do exerccio da sua profisso; CONSIDERANDO que dever do terapeuta ocupacional apoiar as iniciativas que visem defesa dos legtimos interesses da classe; CONSIDERANDO que o terapeuta ocupacional deve assumir o seu papel na determinao dos padres desejveis do ensino e do exerccio da Terapia Ocupacional; CONSIDERANDO que proibido ao Terapeuta Ocupacional prestar sua atividade profissional por preo nfimo e utilizar-se de referenciais de honorrios incompatveis com a dignidade profissional; CONSIDERANDO que o REFERENCIAL NACIONAL DE HONORRIOS TERAPUTICOS OCUPACIONAIS (RNHTO) foi desenvolvido a partir de um adequado estudo tcnico-administrativo, realizado pela Associao Brasileira de Terapeutas Ocupacionais, demonstrando, objetivamente, os custos e os preos para os procedimentos teraputicos ocupacionais; CONSIDERANDO que o terapeuta ocupacional deve utilizar-se de um referencial de honorrios prprio de sua classe que represente critrios objetivos de comportamento deontolgico;

    RESOLVE :

    Art. 1 Adotar o Referencial Nacional de Honorrios Teraputicos Ocupacionais como padro mnimo remuneratrio-deontolgico para o exerccio profissional do terapeuta ocupacional perante os servios teraputicos ocupacionais prestados por intermdio do Sistema de Sade vigente no pas.

    Art. 2 Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional adotaro

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    todas as medidas fiscalizatrias de carter educativo, preventivo e punitivo, a fim de se fazer cumprir os dispositivos da presente resoluo, levando-se em conta a repercusso deontolgica que possa advir de seu descumprimento.

    Pargrafo nico. As medidas que sero adotadas pelos Conselhos Regionais para atingir os objetivos institucionais da presente resoluo observaro as circunstncias impostas pelo exerccio profissional de acordo com os critrios de razoabilidade e proporcionalidade, aferidos pela situao econmica dos beneficirios do Sistema de Sade no Brasil.

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ELINETH DA CONCEIO DA SILVA BRAGADiretora-Secretria

    ROBERTO MATTAR CEPEDA Presidente do Conselho

    3. 1 EDIO DO REFERENCIAL NACIONAL DE HONORRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL - RNHTO

    Como fruto do trabalho iniciado no II Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional em Fortaleza, no ano de 1991, a Associao Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais - ABRATO apresenta a verso atualizada do Referencial Nacional de Honorrios de Terapia Ocupacional (RNHTO), documento que decorre dos Procedimentos de Terapia Ocupacional, estruturados pelo esforo coletivo de diversos profissionais e entidades representativas da Terapia Ocupacional nos ltimos 18 anos.

    Esta verso foi construda tendo como suporte os resultados de fruns de discusso solicitados pela ABRATO s associaes regionais, que tiveram o propsito de identificar os valores praticados para remunerao dos procedimentos teraputicos ocupacionais nas diversas regies do Brasil. Alm disso, estudos que levantaram os custos operacionais para a realizao dos atendimentos de Terapia Ocupacional e os valores cobertos pelos planos de sade, na atualidade, tambm foram considerados.

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    Este Rol foi enviado ao COFFITO que, exercendo seu papel como Tribunal Superior da tica Profissional, zelando pelo exerccio adequado da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, submeteu o mesmo consulta pblica buscando, no perodo de abril e maio de 2009, consolid-lo pela classe dos terapeutas ocupacionais.

    Compilando todas as informaes obtidas com as iniciativas descritas anteriormente, a Comisso Nacional de Honorrios de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional do COFFITO elaborou esta primeira verso que tem, por objetivo, ser adotado pelo Sistema de Sade Brasileiro como referencial deontolgico mnimo para a remunerao do Profissional de Terapia Ocupacional.

    O RNHTO, em consonncia com a viso de homem inerente Terapia Ocupacional um ser em atividade, inserido em um contexto social, influenciando e sendo influenciado dinamicamente pelo mesmo ter, como base, a linguagem da Classificao Internacional de Funcionalidade (CIF), a fim de compatibilizar as nomenclaturas dos procedimentos s recomendaes da Organizao Mundial de Sade, visualizando o reconhecimento universal das aes do Terapeuta Ocupacional Brasileiro.

    Este trabalho, desenvolvido por diversos atores, no tem a pretenso de ser definitivo, muito pelo contrrio, simboliza um passo inicial em direo ao reconhecimento da excelncia da assistncia Teraputica Ocupacional prestada aos usurios do Sistema de Sade Brasileiro, abalizada na remunerao profissional digna e coerente.

    Maio de 2009

    Associao Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais

    Comisso Nacional de Honorrios de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional COFFITO

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    Orientaes Gerais

    1 - Do Referencial

    1.1 - Este REFERENCIAL NACIONAL DE HONORRIOS de TERAPIA OCUPACIONAL o instrumento bsico para remunerao do trabalho do TERAPEUTA OCUPACIONAL no Sistema de Sade Brasileiro, assegurando sua aplicao nos diversos tipos de Servios de Terapia Ocupacional.

    1.4 - Este referencial contempla 9 Grupos que compem os Procedimentos de Terapia Ocupacional, registrados no 2 Cartrio de Ttulos e Documentos do Recife/PE e publicado no Dirio Oficial da Unio n 141, Ano CXLIV, Seo 3, pginas 91 e 92, em 24 de julho de 2007, homologados durante a Assemblia Geral da ABRATO e referendado em Plenria Final do X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado em Goinia/GO.

    1.5 - Os valores do referencial de remunerao dos atos teraputicos ocupacionais esto expressos em Coeficiente de Honorrios de Terapia Ocupacional (CHTO) cujo valor mnimo de R$0,30.

    2 - Das Comisses Nacionais e Regionais

    2.1 - A negociao para aplicao deste referencial junto ao Sistema de Sade Suplementar ser realizada pela Comisso Nacional de Honorrios de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do COFFITO.

    2.2 - Sero constitudas Comisses Regionais de Honorrios de Terapia Ocupacional sob a coordenao do representante regional na Comisso Nacional.

    2.3 - Podero ser criadas Comisses Sub-Regionais constitudas por um ou mais municpios, sob orientao das Comisses Regionais.

    2.4 - Cabe Associao Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais e Comisso Nacional de Honorrios de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do COFFITO definir alteraes neste Referencial sempre que julgar pertinente a correo, atualizao ou modificao do contedo do mesmo alm do estudo e adequao do RNHTO aos moldes do Sistema de Sade Brasileiro, nos limites de suas respectivas competncias institucionais.

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    Instrues Gerais para Utilizao

    1) O presente REFERENCIAL NACIONAL DE HONORRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL tem como finalidade estabelecer NDICES MNIMOS QUANTITATIVOS para a adequada assistncia teraputica ocupacional, tornando vivel sua realizao.

    2) Para se chegar ao valor final do procedimento o nmero em CHTO deve ser multiplicado pelo coeficiente. Por exemplo, o valor da consulta de Terapia Ocupacional de 150 CHTO x 0,30 = R$45,00.

    3) CONDIES DE INTERNAO HOSPITALAR E COMPLEMENTAO DE HONORRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL:

    a) Este Referencial constitui referncia para os casos de internao em ACOMODAES COLETIVAS (enfermarias ou quarto com dois leitos ou mais);

    b) Quando o paciente estiver internado em ACOMODAES INDIVIDUAIS (quarto individual ou apartamento), os honorrios profissionais devero ser acrescidos de 100% (cem por cento);

    c) Os honorrios de Terapia Ocupacional tero acrscimo de 30% nos atendimentos de urgncia e emergncia realizados no perodo das 19h s 7h do dia seguinte ou em qualquer horrio de sbados, domingos e feriados.

    d) Quando os procedimentos forem realizados em ambientes especiais, como piscinas e ambientes de equoterapia os honorrios tero acrscimo de 30%, levando em considerao o aumento dos custos operacionais.

    4) Este referencial tem como princpio a remunerao profissional de acordo com a complexidade das alteraes de funcionalidade, incapacidades e participao social apresentadas em cada caso, portanto, no visa descrio de mtodos e/ou tcnicas especficas.

    5) Considerando a Resoluo WHO 54.21 da Organizao Mundial de Sade, recomenda-se a utilizao da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) para a descrio das alteraes funcionais, alteraes estruturais, limitaes de atividades, restries da participao social e envolvimento dos fatores ambientais, contidos neste Rol, nos pronturios e relatrios eventualmente necessrios.

    6) Os valores sero cobrados em reais e podero ser negociados dentro de uma banda de at 20% de variao para menos, buscando respeitar as diferenas regionais, sendo os valores mximos regidos pelas condies do mercado. Os

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    valores sero submetidos a reajuste anual, aplicando-se o ndice acumulado ao ano do IPC/FIP-Setor Sade, e/ou outros que o substitua, repondo as perdas inflacionrias no perodo.

    7) O RNHTO deve ser submetido periodicamente a um processo de atualizao com o objetivo de acrescentar, excluir ou modificar procedimentos de acordo com a deliberao da ABRATO, visando contemplar os avanos tecnolgicos e cientficos na rea da Terapia Ocupacional.

    CDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL

    GRUPO 01 - CONSULTA

    20.07.100-1 CONSULTA 150 CHTO

    GRUPO 02 - AVALIAO

    20.07.100-2 AVALIAO DO DESEMPENHO OCUPACIONAL

    135CHTO

    20.07.100-3 AVALIAO DOS COMPONENTES DE DESEMPENHO OCUPACIONAL

    135CHTO

    20.07.100-4 AVALIAO PARA PRESCRIO DE RECURSOS DE AJUDA TCNICA E ADAPTAO AMBIENTAL*

    135CHTO

    20.07.100-5 AVALIAO DA ACESSIBILIDADE/ERGONOMIA NO DOMICLIO, CRECHE, ESCOLA, EMPRESA, ESPAOS COMUNITRIOS (***)

    234CHTO

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    CDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL

    GRUPO 03 - APLICAO DE TESTES (POR SESSO)

    20.07.100-1 APLICAO DE TESTES 300CHTO

    GRUPO 04 - APLICAO DAS ATIVIDADES TERAPUTICAS OCUPACIONAIS

    20.07.100-2 AVALIAO DO DESEMPENHO OCUPACIONAL

    135CHTO

    20.07.400-1 ESTIMULAO, TREINO E/OU RESGATE DAS ATIVIDADES

    DAS REAS DE DESEMPENHO OCUPACIONAL

    117CHTO

    20.07.400-2 TRATAMENTO DOS COMPONENTES DE

    DESEMPENHO OCUPACIONAL

    117CHTO

    20.07.400-3 APLICAO DE MTODOS/ TCNICAS/ABORDAGENS

    ESPECFICAS

    117CHTO

    20.07.400-4

    20.07.400-41

    20.07.400-42

    ADEQUAO AMBIENTAL

    ADEQUAO DO AMBIENTE DOMICILIRIO

    ADEQUAO DE UNIDADES DE CONTROLE AMBIENTAL*

    234CHTO

    117CHTO

    20.07.400-5 REALIZAO DE OFICINAS TERAPUTICAS**

    84CHTO

    20.07.400-6 ATENDIMENTO GRUPAL/ GRUPO DE ATIVIDADES**

    84CHTO

    0.07.400-7 2ATIVIDADES EM GRUPO** 84CHTO

    20.07.400-8 ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO***

    300CHTO

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    CDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL

    GRUPO 05 - DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    20.07.500-1

    PRESCRIO E CONFECO DE RECURSOS DE

    TECNOLOGIAS ASSISTIVAS (MATERIAL NO INCLUSO)***

    200CHTO

    20.07.500-2

    TREINAMENTO DO USO DE PRTESE, RTESE E/OU

    OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISITIVA (POR

    SESSO)

    117CHTO

    20.07.500-3AJUSTE DE RTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    150CHTO

    20.07.500-4 PREPARAO PR-PROTTICA 117CHTO

    GRUPO 06- ERGONOMIA/ATIVIDADES DE TRABALHO

    20.07.600-1PLANEJAMENTO

    ERGONMICO DA EMPRESA (***)

    500CHTO

    20.07.600-2 READAPTAO PROFISSIONAL* 117CHTO

    20.07.600-3 TREINAMENTO PARA ATIVIDADE LABORATIVA* 117CHTO

    GRUPO 07- ORIENTAES E CAPACITAES

    20.07.700-1 ORIENTAO FAMILIAR** 117CHTO

    20.07.700-2 ORIENTAES EXTERNAS*** 234CHTO

    20.07.700-3 ORIENTAO A CUIDADORES(*) (**) 117CHTO

    20.07.700-4 CAPACITAO DE CUIDADORES(*) (**) 135CHTO

    20.07.700-5 ORIENTAES A OFICINEIROS** 117CHTO

    20.07.700-6 ORIENTAO EM EDUCAO EM SADE ** 117CHTO

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    CDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL

    GRUPO 08 - CONSULTORIA / SUPERVISO / ASSESSORIA / APOIO / AUDITORIA

    20.07.800-1 PLANEJAMENTO GLOBAL *** 400CHTO

    20.07.800-2 CONSULTORIA / SUPERVISO ** 300CHTO

    20.07.800-3 SUPERVISO TCNICA TERAPUTICA OCUPACIONAL 300CHTO

    20.07.800-4 SUPERVISO TCNICA EM SERVIO 300CHTO

    20.07.800-5 ASSESSORIA TCNICA *** 400CHTO

    20.07.800-6 ASSESSORIA POLTICA *** 400CHTO

    20.07.800-7 APOIO INSTITUCIONAL *** 400CHTO

    20.07.800-8 AUDITORIA EM SERVIOS DE SADE*** 400CHTO

    GRUPO 09 - CONTEXTOS DE ATENDIMENTO

    20.07.900-1 ATENDIMENTO HOSPITALAR* 117CHTO

    20.07.900-2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL* 117CHTO

    20.07.900-3 ATENDIMENTO DOMICILIRIO 234CHTO

    20.07.900-4 INSTITUIES DE LONGA PERMANNCIA* 117CHTO

    OBSERVAES

    A precificao dos procedimentos descritos no RNHTO deve respeitar, em situaes especiais, as observaes descritas na legenda abaixo:

    * Quando houver deslocamento do profissional sofrer acrscimo de 100%.

    ** Por paciente/pessoa.

    *** Por hora-tcnica.

    Os valores expressos no cobrem materiais especiais, distintos aos utilizados em consultas e sesses convencionais de Terapia Ocupacional.

  • 14

    CONSIDERAES FINAIS SOBRE O RNHTO

    O RNHTO tem, em seu escopo, a complexidade do caso envolvendo os problemas de sade do paciente e os diversos recursos necessrios para atendimento na determinao dos valores em reais.

    Este referencial determina valores mnimos para pagamento de atendimentos de Terapia Ocupacional e no indica que valores anteriormente pagos devam ser reduzidos aos indicados neste referencial.

    Todas as reas de atuao da Terapia Ocupacional esto contempladas neste referencial, pois o foco deste a autonomia, independncia e funcionalidade que podem ou no sofrer consequncias geradas por diferentes situaes, patologias, alteraes funcionais, estruturais restries da participao social.

    4. RESOLUO-COFFITO N 445, DE 26 DE ABRIL DE 2014

    Conquista profissional que se reflete em ateno sociedadeO COFFITO, por meio da Resoluo-COFFITO n 445, atualizou e adequou os procedimentos da Terapia Ocupacional, criando, dessa maneira, uma material norteador aos profiissionais.

    Altera a Resoluo-COFFITO n 418/2011, que fixa e estabelece os Parmetros Assistenciais Teraputicos Ocupacionais nas diversas modalidades prestadas pelo Terapeuta Ocupacional.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuies conferidas pela Resoluo-COFFITO n 413/2012, em sua 232 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 8 de julho de 2014, na sede do COFFITO, em Braslia-DF, RESOLVE:

    Art. 1 Incluir o seguinte considerando no texto da Resoluo-COFFITO n 418/2011:

    CONSIDERANDO as previses normativas da Lei Federal n 6.839/1980;

  • 15

    Art. 2 O artigo primeiro da Resoluo-COFFITO n 418/2011 passar a viger com a seguinte redao, cujos anexos de I a XII vigero com as modificaes acrescentadas por fora da presente Resoluo.

    Artigo 1 Estabelecer na forma desta Resoluo e de seus Anexos I a XII os Parmetros Assistenciais Teraputicos Ocupacionais em todo territrio nacional, cuja aplicabilidade adstrita ao profissional terapeuta ocupacional e/ou a pessoa jurdica que tenha por atividade bsica o exerccio da Terapia Ocupacional, sem que possa obrigar a qualquer outra classe profissional que no seja de Terapeuta Ocupacional, como, tambm, no obriga a outros estabelecimentos de sade, nos termos da norma do artigo 1 da Lei Federal n 6.839/1980, ainda que esse exerccio profissional ocorra nos estabelecimentos de sade.

    Art. 3 O artigo 4 da Resoluo-COFFITO n 418/2011 passar a viger com a seguinte redao:

    Artigo 4 Os Parmetros Assistenciais Teraputicos Ocupacionais, objeto desta Resoluo, so institudos no mbito dos estabelecimentos de sade cuja Terapia Ocupacional seja a atividade bsica, no abrangendo os demais estabelecimentos que estejam sob a normatizao prevista pela Lei Federal n 6.839/1980.

    Art. 4 Revoga-se o pargrafo primeiro do artigo 4 da Resoluo-COFFITO n 418/2011, renumerando-se os demais.

    Art. 5 Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.

    Art. 6 Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao.

    Cssio Fernando O. da Silva

    Diretor-Secretrio

    Roberto Mattar Cepeda

    Presidente do Conselho

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    ANEXO I

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS HOSPITALARES, DE MDIA OU ALTA COMPLEXIDADE, EM INTERNAO, LEITO-DIA E AMBULATRIO HOSPITALAR

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais. Descrio Geral

    Atuao do terapeuta ocupacional em instituies hospitalares de sade de pequeno, mdio ou grande porte, seja hospital geral ou especializado, nos nveis secundrio e tercirio de ateno sade, inclusive os hospitais psiquitricos e penitencirios, em todas as fases do desenvolvimento ontogentico, com aes de preveno, promoo, proteo, educao, interveno e reabilitao do cliente/paciente/usurio.

    Procedimento de avaliao, interveno e orientao, realizado em regime ambulatorial (hospitalar) ou internao, com o cliente/paciente/usurio internado e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berrio, CTI, UTI (neonatal, peditrica e de adulto), unidades semi-intensivas, hospital-dia, unidades especializadas, como unidade coronariana, isolamento, brinquedoteca hospitalar, unidade materno-infantil, unidade de desintoxicao, de quimioterapia, radioterapia e hemodilise.

    Considerando:

    Avaliao: Procedimento que identifica as habilidades e limitaes do paciente/cliente/usurio para a realizao das Atividades da Vida Diria, Atividades Instrumentais de Vida Diria, atividades educacionais, de trabalho, ldicas, de lazer, descanso, sono e participao social, incluindo: fatores do cliente, tais como as estruturas e funes corporais; padres de desempenho (hbitos, rotinas, papis e padres de comportamento); contextos e ambientes cultural, fsico, ambiental, social e espiritual e as demandas das atividades que afetem o desempenho ocupacional, entre outros, e favorece diagnstico teraputico ocupacional e elaborao do plano teraputico.

    So consideradas consultas as intervenes diretas ao cliente/paciente/usurio e familiares ou cuidadores, sendo:

    ORIENTAO FAMILIAR: procedimento no qual se desenvolvem estratgias para realizar orientaes famlia do cliente/paciente/usurio, necessrias para efetivar o processo teraputico ocupacional.

    ORIENTAO A CUIDADORES: procedimento realizado com o objetivo de orientar cuidadores de bebs, crianas, adolescentes, adultos e idosos, para

  • 17

    facilitar a realizao das Atividades de Vida Diria, Atividades Instrumentais de Vida Diria e de Lazer, com segurana e preveno de agravos e acidentes. Pode incluir atendimento teraputico individual ou em grupo ao cuidador para preveno de agravos e acidentes sade deste.

    1.1 EM ENFERMARIA GERAL/LEITO COMUM/HOSPITAL-DIA Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTAProcedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Enfermaria/Leito Comum: 1 consulta/45 min.

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/ paciente/ usurio individualmente.

    Enfermaria/Leito Comum:12 clientes/pacientes/ usurios / turno 6 horas

    ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ GRUPO DE HUMANIZAO HOSPITALARProcedimento realizado com nmero de participantes no qual cada um realiza individualmente e de forma independente sua atividade ou seu projeto, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relao individual e estabelecendo com os demais membros uma relao de independncia, porm interativa.

    Um grupo de no mximo 10 clientes/pacientes/usurios/ou acompanhante/cuidador com durao mnima de 1 hora

    ATIVIDADES EM GRUPOProcedimento realizado com nmero de participantes caracterizado pela realizao de uma atividade ou um projeto desenvolvido em grupo, atravs da relao de trabalho em conjunto e do convvio com questes do cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora das relaes interpessoais.

    Um grupo de no mximo 10 clientes/pacientes/usurios/ou acompanhante/ou cuidador com durao mnima de 1 hora

    Paciente: sob o ponto de vista teraputico ocupacional, com dependncia parcial no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas bsicas, atividades e participao social, devido a transtornos de origem clnica, ocupacional e psicossocial.

  • 18

    1.2 EM ENFERMARIAS/UNIDADES ESPECIALIZADAS

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTAProcedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Enfermarias/ Unidades Especializadas:

    1 consulta/ 45 min.

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente.

    Enfermarias/ Unidades Especializadas:10 atendimentos/turno

    ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ GRUPO DE HUMANIZAO HOSPITALARProcedimento realizado com nmero de participantes no qual cada um realiza individualmente e de forma independente sua atividade ou seu projeto, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relao individual e estabelecendo com os demais membros uma relao de independncia, porm interativa.

    Um grupo de no mximo 10 clientes/pacientes/usurios ou acompanhante/ou cuidador com durao mnima de 1 hora

    ATIVIDADES EM GRUPOProcedimento feito com nmero de participantes caracterizado pela realizao de uma atividade ou um projeto desenvolvido em grupo, atravs da relao de trabalho em conjunto e do convvio com questes do cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora das relaes interpessoais.

    Um grupo de no mximo 10 clientes/pacientes/usurios ou acompanhante/ou cuidador com durao mnima de 1h30

    Paciente: sob o ponto de vista teraputico ocupacional, com dependncia parcial no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas bsicas, atividades e participao social, devido a transtornos de origem clnica, ocupacional e psicossocial, necessitando de cuidados de complexidade intermediria. So consideradas consultas as intervenes diretas ao paciente/cliente/usurio e familiares ou cuidadores.

  • 19

    1.3 EM UNIDADES, TERAPIA INTENSIVA / SEMI-INTENSIVA / URGNCIA/EMERGNCIA (ADULTO E PEDITRICO)

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Unidade Terapia Intensiva/ Semi-Intensiva/ Urgncia/Emergncia

    1 consulta/ 45 min.

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente.

    Enfermarias/ Unidades Especializadas (peditrica/neonatal; adultos):

    8 atendimentos/turno

    Paciente de cuidado semi-intensivo: paciente recupervel, com risco iminente de morte, passvel de instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia clnica permanente e especializada da equipe de sade.

    Paciente de cuidado intensivo: paciente grave e recupervel, com risco iminente de morte, sujeito instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia clnica permanente e especializada da equipe de sade.

  • 20

    1.4 EM UNIDADES DE CUIDADOS PALIATIVOS

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Unidade de Cuidados Paliativos:

    1 consulta/Hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente.

    Unidade de Cuidados Paliativos

    1atendimento/45 min.

    ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ GRUPO DE HUMANIZAO HOSPITALAR EM UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS

    Procedimento realizado com nmero de participantes no qual cada um realiza sua atividade ou seu projeto com assistncia, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relao individual e estabelecendo com os demais membros uma relao interativa.

    Um grupo de no mximo 5 clientes/pacientes/usurios ou acompanhante/ou cuidador com durao mnima de 1 hora

    Cuidados paliativos: compreende o oferecimento de cuidados a clientes/pacientes/usurios que esto fora de possibilidades curativas, oferecido em equipe multiprofissional de sade.

  • 21

    1.5 EM CONTEXTO AMBULATORIAL INTRA-HOSPITALAR

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTAProcedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Unidade Ambulatorial

    1 Consulta/45 min.

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente em atendimento ambulatorial a paciente clnico ou em cuidados paliativos.

    Unidade Ambulatorial

    12 atendimentos/turno

    ATENDIMENTO GRUPAL EM UNIDADE AMBULATORIAL

    Procedimento realizado com nmero de participantes no qual cada um realiza sua atividade ou seu projeto com assistncia, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relao individual e estabelecendo com os demais membros uma relao interativa.

    Um grupo de no mnimo 5 e no mximo 15 clientes/pacientes/usurios/ ou acompanhante ou cuidador com durao mnima de 1 hora

    Paciente clnico: sob o ponto de vista clnico, no internado no hospital, com dependncia parcial no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas bsicas, atividades e participao social, devido a transtornos de origem clnica, ocupacional e psicossocial, necessitando de cuidados de complexidade intermediria.Paciente de cuidados paliativos: compreende a oferta de cuidados a pacientes que esto fora de possibilidades curativas, oferecidos em equipe multiprofissional de sade.

    Nota explicativa:

    1. Considera-se ambulatrio especializado de mdia ou alta complexidade aqueles destinados ao atendimento/acompanhamento diferenciado de clientes/pacientes com comprometimentos que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente atendidos em ambulatrios especializados intra-hospitalares, excluindo-se unidades ou centros de reabilitao.

  • 22

    ANEXO IIPARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM CONTEXTO AMBULATORIAL EXTRA-HOSPITALAR DE MDIA OU ALTA COMPLEXIDADE

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento de avaliao, interveno e orientao, realizado com o cliente em nvel ambulatorial, geral ou especializado, atendimento pr e ps-cirrgico visando aplicao de procedimentos especializados e/ou de alta complexidade e seguimento teraputico, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade de vida.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Ambulatrio Geral1 consulta/45min

    Ambulatrio Especializado de Mdia Complexidade 1 consulta/45min

    Ambulatrio de Alta Complexidade em Reabilitao 1 consulta/45min

    ESTIMULAO, TREINO E/OU RESGATE DAS ATIVIDADES DAS REAS DO DESEMPENHO OCUPACIONALProcedimento no qual se desenvolvem condutas sistematizadas que constituem o programa teraputico ocupacional ao cliente/ paciente/usurio, famlia e/ou comunidade. Compe-se de intervenes/abordagens com a utilizao de atividades humanas, organizadas e qualificadas de acordo com o planejamento/projeto teraputico ocupacional.

    Ambulatrio Geral12 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio Especializado de Mdia Complexidade10 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio de Alta Complexidade em Reabilitao 8 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

  • 23

    TRATAMENTO DAS HABILIDADES DE DESEMPENHO OCUPACIONALProcedimento que visa aplicar mtodos, tcnicas e/ou abordagens que recuperem ou melhorem as habilidades de desempenho ocupacional (habilidades prxica e motora, habilidades perceptivas e sensoriais, habilidade de regulao emocional, habilidades cognitivas, habilidades sociais e de comunicao) relacionado s atividades do cotidiano.

    Ambulatrio Geral12 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio Especializado de Mdia Complexidade10 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio de Alta Complexidade em Reabilitao8 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    APLICAO DE MTODOS/ TCNICAS/ ABORDAGENS ESPECFICAS

    Procedimento que inclui a aplicabilidade de mtodos/tcnicas/abordagens com objetivo de favorecer o desempenho ocupacional.

    Ambulatrio Geral12 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio Especializado de Mdia Complexidade10 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio de Alta Complexidade em Reabilitao8 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    ADEQUAO AMBIENTAL

    a) ADEQUAO DO AMBIENTE DOMICILIRIO:Procedimento que inclui a realizao de Procedimento que inclui a realizao de modificaes e/ou adaptaes no ambiente domiciliar (leiaute, objetos, mobilirios e/ou equipamentos), visando facilitar a realizao das Atividades da Vida Diria (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD).

    b) ADEQUAO DE UNIDADES DE CONTROLE AMBIENTAL:

    Procedimento que inclui a educao para o uso de dispositivo tecnolgico visando ao desempenho ocupacional com mais segurana, autonomia e independncia.

    Ambulatrio Geral8 pacientes/turno de 6h

    Ambulatrio Especializado de Mdia Complexidade6 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

    Ambulatrio de Alta Complexidade em Reabilitao 4 clientes/pacientes/usurios/turno de 6h

  • 24

    ATENDIMENTO GRUPAL - REALIZAO DE OFICINAS

    Procedimento realizado em grupo, caracterizado pela conduta sistematizada, promotora das relaes interpessoais entre seus participantes, com carter de construir projetos teraputicos individuais e coletivos, que auxiliem no processo de promoo ou resgate da contratualidade, participao e autonomia e interao com as demandas do cotidiano.

    Um grupo de no mximo 15 clientes/pacientes/usurios com durao mnima de 1h30

    ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES

    Procedimento realizado com nmero de participantes no qual cada um realiza individualmente e de forma independente sua atividade ou seu projeto, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relao individual e estabelecendo com os demais membros uma relao de independncia, porm interativa.

    Um grupo de no mximo 15 clientes/pacientes/usurios com durao mnima de 1h30

    ATIVIDADES EM GRUPO

    Procedimento realizado com nmero de participantes caracterizado pela realizao de uma atividade ou um projeto desenvolvido em grupo, atravs da relao de trabalho em conjunto e do convvio com questes do cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora das relaes interpessoais.

    Um grupo de no mximo 15 clientes/pacientes/usurios com durao mnima de 1h30

    ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO

    Procedimento realizado em ambiente interno ou externo, que visa estimular o cliente/paciente/usurio a praticar e transferir aprendizado e vivenciar atividades na comunidade, favorecendo sua incluso.

    Em Grupo: um grupo de 2 a 6 clientes/pacientes/usurios a cada 2 horas

    Individual: 1 cliente/ paciente/ surio/hora

    PRESCRIO E CONFECO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

    Procedimento que inclui prescrio e confeco de recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer a acessibilidade e melhora da capacidade funcional do indivduo.

    Prescrio: 1 cliente/paciente/usurio /hora

    Confeco: no mnimo uma hora/recurso

  • 25

    TREINAMENTO DO USO DE PRTESE, RTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento que visa treinar o cliente/paciente/usurio para a utilizao de prtese, rtese e/ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada

    6 clientes/ pacientes/ usurios /turno

    AJUSTE DE RTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando os ajustes necessrios.

    6 clientes/ pacientes/usurios/turno

    HABILITAO, REABILITAO, READAPTAO PROFISSIONAL

    Procedimento que prepara o trabalhador com sequelas da doena ou do acidente para o retorno s atividades laborais. Pode incluir a prescrio/confeco, treino e monitoramento de produtos/dispositivos de tecnologia assistiva. Inclui qualificao para o mercado de trabalho ordinrio, atendimento nas oficinas protegidas de produo e oficinas protegidas teraputicas.

    Em Grupo:um grupo de 5 a 15 clientes/ pacientes/ usurios com durao mnima de 1h30

    Individual:6 clientes/pacientes/usurios/turno

    Nota explicativa:

    1. Considera-se ambulatrio especializado de mdia complexidade aqueles destinados ao atendimento exclusivo e diferenciado de clientes/pacientes com comprometimentos neurolgicos, ortopdicos, cardiorrespiratrios, peditricos, geritricos, de sade mental; queimados; dependentes de lcool e drogas; com transtornos psiquitricos infantojuvenis; e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente atendido em ambulatrios especializados extra-hospitalares, incluindo centro de reabilitao.

    2. Considera-se ambulatrio de alta complexidade aqueles destinados ao atendimento/acompanhamento em reabilitao fsica, mental, auditiva, visual e de mltiplas deficincias em ambulatrios especializados extra-hospitalares, incluindo-se centro de reabilitao.

  • 26

    ANEXO III

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM CONTEXTOS DE ATENO DOMICILIAR (VISITA, ASSISTNCIA, ACOMPANHAMENTO E INTERNAO DOMICILIAR)

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimentos que envolvem visita e atendimento aos clientes/pacientes/membros da comunidade e/ou familiares e cuidadores, orientaes de manejo no contexto do cliente (casa, escola, trabalho, associaes, etc.), objetivando a promoo do desempenho ocupacional em suas reas ocupacionais, habilidades e contextos, incluindo-se cuidados paliativos.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Em domiclio: 3 consultas/turnoNo territrio: 3 consultas/turno

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente.

    Em domiclio: 3 atendimentos/turno

    No territrio: 3 atendimentos/turno

    ATENDIMENTO EM GRUPO

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional a grupos de clientes/pacientes/ membros da comunidade e/ou familiares.

    Um grupo de 5 a 10 clientes/pacientes/ usurios, com durao mnima de 30 minutos

  • 27

    ADEQUAO AMBIENTAL

    a) ADEQUAO DO AMBIENTE DOMICILIRIO:

    Procedimento que inclui a realizao de modificaes e/ou adaptaes no ambiente domiciliar (leiaute, objetos, mobilirios e/ou equipamentos), visando facilitar a realizao das Atividades da Vida Diria (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD).

    b) ADEQUAO DE UNIDADES DE CONTROLE AMBIENTAL:

    Procedimento que inclui a educao para o uso de dispositivo tecnolgico visando ao desempenho ocupacional com mais segurana, autonomia e independncia.

    3 pacientes/clientes/usurios/turno

    PRESCRIO E CONFECO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

    Procedimento que inclui prescrio e confeco de recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer acessibilidade e melhora da capacidade funcional do indivduo.

    Prescrio: 3 pacientes/clientes/usurios/turno

    Confeco: 3 pacientes/clientes/usurios/turno

    TREINAMENTO DO USO DE PRTESE, RTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento que visa treinar o paciente/usurio/ cliente para a utilizao de prtese, rtese e/ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada.

    3 pacientes/clientes/usurios/turno

    AJUSTE DE RTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando-se os ajustes necessrios.

    3 pacientes/clientes/usurios/turno

  • 28

    ANEXO IVPARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM ATENO BSICA

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Conjunto de aes integradas que envolvem a atuao da Terapia Ocupacional visando realizar a ateno sade no territrio (promoo, proteo, preveno de agravos, diagnstico, tratamento, acompanhamento, reabilitao e manuteno da sade) individual e coletiva a todas as famlias, a indivduos e a grupos especficos. Desenvolver atividades de vigilncia sade, por meio de visitas e de aes educativas individuais e coletivas nos domiclios e na comunidade. Desenvolver aes intersetoriais, integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoo da sade.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTAProcedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional. Identificao de necessidades scio-ocupacionais, identitrias, dos modos de vida, do autocuidado, das atividades da vida diria, das atividades instrumentais de vida diria, do trabalho, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econmicas, diagnstico territorial, planejamento e avaliao de aes, nas reas de vulnerabilidade para a construo de projetos contextualizados e o desenvolvimento socioambiental cultural. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Em domiclio:1 consulta/hora

    No territrio: 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO) Assistncia prestada pelo Terapeuta Ocupacional ao cliente/paciente/usurio individualmente.

    Em domiclio:6 atendimentos/turnoNo territrio: 6 atendimentos/turno

    ATENDIMENTO EM GRUPOAssistncia prestada pelo Terapeuta Ocupacional a grupos de clientes/pacientes/ membros da comunidade e/ou familiares.

    Um grupo de 5 10 clientes/ pacientes/ usurios, com durao mnima de 30 minutos

  • 29

    ANEXO VPARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM SADE DO TRABALHADOR

    Assistncia prestada pelo Terapeuta Ocupacional a grupos de clientes/pacientes/ membros da comunidade e/ou familiares.

    Descrio Geral

    Procedimentos que envolvem visita e atendimento ao trabalhador em seu local de trabalho, formal ou informal, objetivando realizar aes em benefcio desse trabalhador, atuando na promoo da sade e na preveno, tratamento e reabilitao de doenas e acidentes de trabalho, levando-se em considerao as condies e organizaes do trabalho enquanto determinantes de adoecimento.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional, anlise de local de trabalho, avaliao ergonmica, fatores de risco ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo Terapeuta Ocupacional ao trabalhador individualmente.

    12 atendimentos/turno

    ATENDIMENTO EM GRUPO

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional a grupos de trabalhadores.

    Um grupo de 5 a 10 trabalhadores, com durao mnima de 30 minutos

    ADEQUAO DO AMBIENTE DE TRABALHO

    Procedimento que inclui a realizao de modificaes e/ou adaptaes no ambiente de trabalho (leiaute, objetos, mobilirios e/ou equipamentos), visando facilitar a realizao das Atividades da Vida Diria (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD).

    Prescrio:1 trabalhador/hora

    Confeco:No mnimo uma hora/recurso

  • 30

    PRESCRIO E CONFECO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

    Procedimento que inclui prescrio e confeco de recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer acessibilidade e melhora da capacidade de trabalho do indivduo.

    06 trabalhadores/turno

    TREINAMENTO DO USO DE PRTESE, RTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento que visa treinar o cliente/paciente/usurio para a utilizao de prtese, rtese e/ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada.

    06 trabalhadores/turno

    AJUSTE DE RTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando os ajustes necessrios.

    06 trabalhadores/turno

    ANEXO VIPARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEO SOCIAL BSICA

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve a ateno em Terapia Ocupacional para a preveno violao dos direitos de pessoas, familiares em todas as suas formas de composio e de comunidades; o desenvolvimento social e cultural; programas, projetos, servios e benefcios socioassistenciais.

  • 31

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTAProcedimento que inclui a identificao de necessidades scio-ocupacionais, identitrias, dos modos de vida, do autocuidado, das atividades da vida diria, das atividades instrumentais de vida diria, do trabalho, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econmicas, diagnstico territorial, planejamento e avaliao de aes, nas reas de vulnerabilidade para a construo de projetos contextualizados e o desenvolvimento socioambiental e cultural e aes junto s comunidades tradicionais para o desenvolvimento dos potenciais econmicos, culturais, de redes de suporte e de trocas afetivas, econmicas e de informao, valorizando saberes, modos de vida, laos de apoio pr-existentes, facilitando o acesso a experincias diversas de manifestaes culturais, artsticas expressivas, esportivas, ritualsticas e lingusticas.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo Terapeuta Ocupacional contemplando ateno individual, grupal e comunitria em aes para proteo e ateno integral, encaminhamentos, oficinas scio-ocupacionais, culturais, expressivas e de gerao de renda e de valor, para o acompanhamento de aes para convivncia e fortalecimento de redes de relaes, constituio de cooperativas e outras formas associativas, aes no domiclio e territoriais notadamente para crianas, jovens, pessoas com deficincia e idosas, comunidades tradicionais, aes territoriais para o desenvolvimento socioambiental, cultural e econmico.

    Individual: 12 paciente/usurio/cliente/turno

    Oficinas Scio-ocupacionais, Culturais, Expressivas:Um grupo de 5 a 15 pacientes/usurios/ clientes) por turno de duas horas.

    Oficinas de Gerao de Renda e de valor:Um grupo de 5 a 15 pacientes/usurios/ clientes) por turno de 4 horas.

  • 32

    ANEXO VII

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL,SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL DE MDIA COMPLEXIDADE

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve a ateno em Terapia Ocupacional em situao de vulnerabilidade, de ameaa ou violao de direitos (como violncia fsica, psicolgica, sexual, econmica, trfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto) para pessoas, famlias em todas as suas formas de composio , grupos e comunidades; o fortalecimento das redes de relaes e o desenvolvimento de potencialidades, participao social; o desenvolvimento social, cultural e econmico em programas, projetos, servios e benefcios socioassistenciais.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a identificao de necessidades scio-ocupacionais identitrias, dos modos de vida, do autocuidado, das atividades da vida diria, das atividades instrumentais de vida diria, do trabalho, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econmicas, diagnstico territorial, planejamento e avaliao de aes, nas reas de vulnerabilidade para a construo de projetos contextualizados e o desenvolvimento socioambiental cultural.

    Mnimo de 1 consulta/hora

  • 33

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional a pessoas, grupos, famlias e comunidades, contemplando ateno individual, grupal e comunitria em acompanhamento sistemtico e monitorado em servio ou programas de orientao e apoio sociofamiliar, planto social, abordagem de rua, abordagem territorial, cuidado domiciliar, servio de habilitao e reabilitao na comunidade das pessoas com deficincia, em comunidades tradicionais, constituio de cooperativas e outras formas associativas, elaborao e acompanhamento de programas de participao cultural, medidas socioeducativas em meio aberto, instituies do sistema educacional e de valorizao de modos de vida em situaes marcadas pela diferena cultural, de saberes e de prticas e por desigualdade social, mas sem ruptura de vnculos.

    Individual: 10 pessoas/turno

    Oficinas Sociocupacionais, Culturais, Expressivas: Um grupo (de 5 a 15 pacientes/usurios/ clientes) por turno de duas horas

    Oficinas de Gerao de Renda e de Valor: Um grupo (de 5 a 15 pessoas) por turno de 4 horas

    Reunies e Aes Comunitrias: Duas reunies/turno

    ANEXO VIII PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve a ateno em Terapia Ocupacional em situao de violao de direitos, que se encontram sem referncia e/ou em situao de ameaa, necessitando ser retirados/sair de seu ncleo de pertencimento e/ou de sua comunidade, territrio ou mesmo pas (refugiados, asilados) para pessoas, famlias em todas as suas formas de composio, grupos e comunidades.

  • 34

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a identificao de necessidades scio-ocupacionais e identitrias, dos modos de vida, do autocuidado, das atividades da vida diria, das atividades instrumentais de vida diria, do trabalho, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econmicas, diagnstico territorial, planejamento e avaliao de aes, nas reas de vulnerabilidade para a construo de projetos contextualizados e o desenvolvimento socioambiental e cultural.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional a pessoas, grupos, famlias e comunidades, incluindo comunidades tradicionais, na ateno integral e acompanhamento sistemtico e monitorado, no fortalecimento das redes de relaes, no desenvolvimento de potencialidades e da participao social; no desenvolvimento social, cultural e econmico; programas, projetos, servios e benefcios socioassistenciais, encaminhamentos, oficinas scio-ocupacionais, e de gerao de renda, reabilitao e reinsero social e preparao para sada do egresso; atendimento integral institucional, casa, lar; repblica; casa de passagem, albergue; famlia substituta; famlia acolhedora; medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internao provisria e sentenciada); trabalho protegido, programas de participao cultural e de valorizao de modos de vida em situaes marcadas pela diferena cultural, de saberes e de prticas, e por desigualdade social.

    Individual: 10 pessoas/turno.

    Oficinas Sociocupacionais, Culturais, Expressivas: um grupo (de 5 a 15 pacientes/usurios/ clientes) por turno de duas horas.

    Oficinas de Gerao de Renda e de Valor: um grupo (de 5 a 15 pessoas) por turno de 4 horas.

    Reunies e Aes Comunitrias: duas reunies/turno.

  • 35

    ANEXO IX

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS CULTURAIS

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve aes voltadas para a proteo e promoo do patrimnio cultural, da diversidade tnica, expressiva, artstica e cultural.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a identificao de potencialidades, necessidades scio-ocupacionais e identitrias, dos modos de vida, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana e econmica, diagnstico socioambiental, planejamento e avaliao de aes e projetos para o desenvolvimento socioambiental e cultural.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional s pessoas, grupos e comunidades, incluindo as comunidades tradicionais, junto a instituies, programas e projetos do Sistema Nacional de Cultura. Compem-se de aes voltadas incluso cultural, pertencimento e protagonismo, buscando o acesso aos meios de formao, criao, difuso e fruio artstico-cultural, a fim de que os sujeitos se constituam como atores principais da produo e transformao das dinmicas culturais e identitrias.

    Individual: 6 pessoas/usurio/cliente/turno

    Grupo: grupo (de 5 15 pessoas) com durao mnima de 30 minutos.

    Oficinas de Produo Artstica: duas oficinas/turno.

  • 36

    ANEXO X PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS EDUCATIVOS FORMAIS E NO FORMAIS

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve o atendimento teraputico ocupacional nas aes e programas educacionais que visam ao desenvolvimento de potencialidades e elaborao de programas, projetos e aes junto ao ensino regular, superao das desigualdades educacionais e incluso escolar, formao para o trabalho, promoo da sustentabilidade socioambiental, s especificidades socioculturais e lingusticas de cada comunidade, promoo da participao e cidadania de crianas, jovens, adultos e idosos considerando tambm as necessidades especficas das populaes do campo e das comunidades tradicionais, garantindo-se a equidade educacional.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a identificao de atividades comunicativas, dos saberes e da vida ocupacional e expressiva que constituem prticas histrico-culturais integrantes da histria, trajetria e memria de pessoas, grupos e comunidades para mediao scio-ocupacional, visando emancipao social e o pertencimento socioeducativo em contextos educacionais formais e no formais.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional a pessoas, grupos e comunidades, incluindo as comunidades tradicionais, junto a instituies, programas e projetos educacionais. Compem-se de aes voltadas incluso escolar, universalizao do ensino, ao acesso s Tecnologias de Informao e Comunicao, respeitando a diversidade cultural, de gnero, de raa, de religio e as relaes intergeracionais.

    Individual: 10 pessoas/estudante/turno

    Grupo: grupo (de 5 a 15 pessoas) com durao mnima de 30 minutos.

  • 37

    ANEXO XI

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM SERVIOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS, ECONMICOS, DIVERSAS MODALIDADES ASSOCIATIVAS E COM COMUNIDADES TRADICIONAIS

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve a ateno em Terapia Ocupacional:

    1) em programas e projetos de desenvolvimento socioambiental, aes territoriais e comunitrias voltadas para a construo e consolidao de modelos sustentveis de desenvolvimento socioeconmico e outras tecnologias de suporte para a incluso sociocomunitria junto a pessoas, grupos, famlias e comunidades em situao de vulnerabilidade ou mesmo de urgncia devido a catstrofes e eventos sociais graves como conflitos seguidos de violncia;

    2) em programas e projetos scio-ocupacionais, econmicos e cooperativas ou outras formas associativas e/ou individuais de gerao de renda e a criao de alternativas de produo de bens, de servios, de saberes e de formao de valores junto a pessoas, grupos e comunidades em situao de vulnerabilidade ou de urgncia, devido a catstrofes e eventos sociais graves, como conflitos seguidos de violncia e guerras;

    3) em servios, programas e projetos com comunidades tradicionais, as aes voltadas para o desenvolvimento dos potenciais econmicos, culturais, de redes de suporte e de trocas afetivas, econmicas e de informao, valorizando saberes, modos de vida, laos de apoio pr-existentes, facilitando o acesso a experincias diversas de manifestaes culturais, artsticas, expressivas, esportivas, ritualsticas e lingusticas.

  • 38

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a identificao de necessidades scio-ocupacionais identitrias, dos modos de vida, do autocuidado, das atividades da vida diria, das atividades instrumentais de vida diria, do trabalho, das expresses estticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econmicas, diagnstico territorial, planejamento e avaliao de aes, nas reas de vulnerabilidade para a construo de projetos contextualizados e o desenvolvimento socioambiental e cultural.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)Atendimento prestado pelo Terapeuta Ocupacional a pessoas, grupos, famlias e comunidades contemplando ateno individual, grupal e comunitria em acompanhamento sistemtico e monitorado em servio ou programas de orientao e apoio sociofamiliar, abordagem territorial e comunitria, cuidado domiciliar, servio de habilitao e reabilitao na comunidade das pessoas com deficincia, em comunidades tradicionais, constituio de cooperativas e outras formas associativas, elaborao e acompanhamento de programas de participao cultural, medidas socioeducativas em meio aberto, instituies do sistema educacional e de valorizao de modos de vida em situaes marcadas pela diferena cultural, de saberes e de prticas e por desigualdade social.

    Individual: 10 pessoas/turno

    Oficinas Scio-ocupacionais, Culturais, Expressivas: um grupo (de 5 a 15 pessoas) por turno de duas horas.

    Oficinas de Gerao de Renda e de Valor: Um grupo (de 5 a 15 pessoas) por turno de 4 horas

    Reunies e Aes Comunitrias: duas reunies/turno

  • 39

    ANEXO XII

    PARMETROS DE ASSISTNCIA TERAPUTICO OCUPACIONAL EM EDUCAO

    Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei n 6.839/1980 a se inscreverem no CREFITO e cujos scios e/ou responsveis tcnicos sejam exclusivamente terapeutas ocupacionais.

    Descrio Geral

    Procedimento que envolve aes teraputicas ocupacionais no ensino regular ou especial que visam facilitar o processo de ensino/aprendizado, a superao das desigualdades educacionais e a incluso escolar, a formao para o trabalho, a promoo da participao e da cidadania de crianas, jovens, adultos e idosos.

    PROCEDIMENTO PARMETRO

    CONSULTA

    Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato teraputico ocupacional. Avaliao das reas ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho ocupacional, anlise do ambiente escolar, avaliao ergonmica, fatores de risco ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.

    Mnimo de 1 consulta/hora

    ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO)

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional ao aluno/professor/pais/membros da equipe individualmente.

    Individual: 10 aluno/professor/pais/membros da equipe

    Grupo: grupo (de 5 15 pessoas) com durao mnima de 30 minutos

    ATENDIMENTO EM GRUPO

    Assistncia prestada pelo terapeuta ocupacional a grupos de alunos/professores/pais/membros da equipe.

    Um grupo de 5 a 10 alunos/professores/pais/membros da equipe, com durao mnima de 30 minutos

  • 40

    ADEQUAO DO AMBIENTE DE TRABALHO

    Procedimento que inclui a realizao de modificaes e/ou adaptaes no ambiente escolar (brinquedos, material pedaggico, leiaute, objetos, mobilirios e/ou equipamentos), visando facilitar a realizao das Atividades da Vida Diria (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD).

    Prescrio: 1 aluno/hora

    Confeco: No mnimo uma hora/recurso

    PRESCRIO E CONFECO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

    Procedimento que inclui prescrio e confeco de recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer acessibilidade e melhora do processo ensino/aprendizagem.

    6 alunos/professores/pais/membros da equipe/turno

    TREINAMENTO DO USO DE PRTESE, RTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento que visa treinar o aluno e/ou professor para a utilizao de prtese, rtese e/ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada.

    6 alunos/professores/pais/membros da equipe /turno

    AJUSTE DE RTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

    Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando os ajustes necessrios.

    6 alunos/professores/pais/membros da equipe /turno

  • 41

    Em 2013, depois de 35 anos, o COFFITO editou e publicou um novo Cdigo de tica para a Fisioterapia e para a Terapia Ocupacional e, entre as grandes novidades, est a de dedicar uma resoluo exclusiva para cada uma das profisses, respeitando as suas especificidades.

    A nova redao surgiu da necessidade de acompanhar os avanos da Terapia Ocupacional nas ltimas dcadas e, a partir disso, cumprir as funes primordiais da autarquia, ou seja, a de assegurar bom exerccio das profisses e a de proteger a sociedade.

    PRINCIPAIS MUDANAS

    Cumprir os Parmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Honorrios normatizados pelo COFFITO.

    Os honorrios devem considerar como parmetro mnimo o Referencial Nacional de Honorrios da Terapia Ocupacional.

    Ao exercer docncia, preceptoria, pesquisa e produo cientfica, o terapeuta ocupacional nortear sua prtica de ensino, pesquisa e extenso nos princpios deontolgicos ticos e bioticos da profisso e da vida humana, observando: que o responsvel por intervenes e trabalhos acadmicos executados por alunos sob sua superviso; que o responsvel por aes realizadas por residentes sob sua preceptoria.

    Publicidade: nos anncios, placas e impressos, bem como divulgao na internet, devem constar o nome do terapeuta ocupacional, da profisso e o nmero de inscrio do Conselho Regional.

    Os materiais publicitrios podem conter os ttulos das especialidades profissionais, desde que sejam reconhecidas pelo Conselho Federal. A divulgao do ttulo de formao acadmica stricto sensu tambm est contemplada no novo Cdigo.

    PROIBIES

    Deixar de atender a convocao do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a que pertencer ou do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.

    Praticar qualquer ato que no esteja regulamentado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    5. CDIGO DE TICA EXCLUSIVO PARA A TERAPIA OCUPACIONAL

  • 42

    Dar consulta ou prescrever tratamento de forma no presencial salvo em casos regulamentados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Prescrever tratamento teraputico ocupacional sem realizao de consulta prvia diretamente com o cliente, exceto em caso de indubitvel urgncia.

    Imagens com antes e depois: Inserir em anncio ou divulgao profissional, bem como expor em seu local de atendimento nome, iniciais de nomes, endereo ou fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referncia que possibilite a identificao do cliente, famlias grupos e comunidades; salvo para divulgao em comunicaes e eventos de cunho acadmico e cientfico com a autorizao prvia destes, mediante autorizao formal.

    Prestar ao cliente, famlias, grupos e comunidades, assistncia que, por sua natureza, incumbe a outro profissional.

    Concorrer, de qualquer modo para que outrem exera ilegalmente atividade privativa do terapeuta ocupacional.

    Utilizar para fins de identificao profissional titulaes outras que no sejam aquelas reconhecidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, salvo titulao acadmica stricto sensu, ou omitir sua titulao profissional sempre que se anunciar em eventos cientficos, anncio profissional e outros.

    Substituir a titulao de terapeuta ocupacional por expresses genricas tais como: terapeuta de mo, terapeuta funcional, terapeuta corporal, terapeuta holstico, entre outros.

    Deixar de comunicar formalmente instituio onde trabalha da necessidade de registro no Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional da circunscrio, salvo nos casos das empresas legalmente desobrigadas de tal registro.

    Deixar de comunicar formalmente ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da regio, que trabalha em empresa legalmente dispensada de registro, para fins de cadastro.

    Ensinar procedimentos prprios da Terapia Ocupacional, visando formao profissional de outrem, que no seja acadmico ou profissional de Terapia Ocupacional.

    Mesmo na condio de docente, o terapeuta ocupcional no pode se manifestar, divulgar, ou fomentar contedo que atente de forma depreciativa contra rgo e entidades de classe, assim como moral de seus respectivos representantes, utilizando-se de qualquer meio de comunicao.

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    5.1- RESOLUO-COFFITO N425, DE 08 DE JULHO DE 2013

    Estabelece o Cdigo de tica e Deontologia da Terapia Ocupacional

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, no exerccio de suas atribuies, nos termos das normas contidas no artigo 5, incisos II e XI, da Lei Federal n 6.316 de 17 de dezembro de 1975, em sua 232 Reunio Plenria Ordinria, realizada em 08 de Julho de 2013, na Sede do COFFITO, em Braslia - DF, R E S O L V E aprovar o Cdigo de tica e Deontologia da Terapia Ocupacional, nos termos das normas contidas na presente Resoluo:

    CAPTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 O Cdigo de tica e Deontologia da Terapia Ocupacional, trata dos deveres do terapeuta ocupacional, no que tange ao controle tico do exerccio de sua profisso, sem prejuzo a todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurdico.

    1: Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional zelar pela observncia dos princpios deste cdigo, funcionar como Conselho Superior de tica e Deontologia Profissional, alm de firmar jurisprudncia e atuar nos casos omissos.

    2: Compete aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em suas respectivas circunscries, zelar pela observncia dos princpios e diretrizes deste cdigo, e funcionar como rgo julgador em primeira instncia.

    3: A fim de garantir a execuo deste Cdigo de tica e Deontologia da Terapia Ocupacional, cabe aos inscritos e aos interessados comunicar e observar as normas relativas ao Cdigo de Processo tico para que os Conselhos Regionais e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, possam atuar com clareza e embasamento, fatos que caracterizem a no observncia deste Cdigo de tica.

    Art. 2 O profissional que infringir o presente cdigo, se sujeitar s penas disciplinares previstas na legislao em vigor.

    CAPTULO II

    DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS

    Art. 3 Para o exerccio profissional da Terapia Ocupacional obrigatria inscrio no Conselho Regional da circunscrio em que atuar na forma da legislao em vigor, mantendo, obrigatoriamente, seus dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS.

  • 44

    1: O terapeuta ocupacional deve portar sua identificao profissional sempre que em exerccio. 2: A atualizao cadastral deve ocorrer minimamente a cada ano, respeitadas as regras especficas quanto ao recadastramento nacional.Art. 4 O terapeuta ocupacional presta assistncia ao ser humano, tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promoo, preveno de agravos, tratamento, recuperao e reabilitao da sua sade e cuidados paliativos, bem como estabelece a diagnose, avaliao e acompanhamento do histrico ocupacional de pessoas, famlias, grupos e comunidades, por meio da interpretao do desempenho ocupacional dos papis sociais contextualizados, sem discriminao de qualquer forma ou pretexto, segundo os princpios do sistema de sade, de assistncia social, educao e cultura, vigentes no Brasil.

    Art. 5 O terapeuta ocupacional avalia sua capacidade tcnica e somente aceita atribuio ou assume encargo quando capaz de desempenho seguro para o cliente/paciente/usurio, famlia/grupo/comunidade, em respeito aos direitos humanos.

    Pargrafo nico: No exerccio de sua atividade profissional o terapeuta ocupacional deve observar as recomendaes e normatizaes relativas capacitao e titulao, emanadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Art. 6 O terapeuta ocupacional protege o cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/ comunidade e a instituio/programa em que trabalha contra danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia por parte de qualquer membro da equipe profissional, advertindo o profissional faltoso.

    Pargrafo nico: Se necessrio, representa chefia imediata, instituio, ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e/ou outros rgos competentes, a fim de que sejam tomadas medidas cabveis, para salvaguardar a sade, a participao social, o conforto e a intimidade do cliente/ paciente/ usurio/ famlia/grupo/comunidade ou a reputao profissional dos membros da equipe.

    Art. 7 O terapeuta ocupacional deve comunicar chefia imediata da instituio em que trabalha ou autoridade competente, fato que tenha conhecimento que seja tipificado como crime, contraveno legal ou infrao tica.

    Art. 8 O terapeuta ocupacional deve se atualizar e aperfeioar seus conhecimentos tcnicos, cientficos e culturais, capacitando-se em benefcio do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade e do desenvolvimento de sua profisso, devendo se amparar nos princpios bioticos de beneficncia e no maleficncia, inserindo-se em programas de educao continuada e de educao permanente.

    Art. 9 Constituem-se deveres fundamentais do terapeuta ocupacional, segundo sua rea e atribuio especfica:

    I - assumir responsabilidade tcnica por servio de Terapia Ocupacional, em carter de urgncia, quando designado ou quando for o nico profissional do

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    setor, atendendo Resoluo especfica;

    II - exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da tica profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestgio e as tradies de sua profisso;

    III - utilizar todos os conhecimentos tcnico-cientficos a seu alcance e aprimor-los contnua e permanentemente, para promover a sade e o bem estar, favorecer a participao e incluso social, resguardar os valores culturais e prevenir condies scio-ambientais que impliquem em perda da qualidade de vida do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade;

    IV - manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razo de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direo, salvo em situaes previstas em lei;

    V - colocar seus servios profissionais disposio da comunidade em caso de guerra, catstrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal incompatvel com o princpio de biotica de justia;

    VI - oferecer ou divulgar seus servios profissionais de forma compatvel com a dignidade da profisso e a leal concorrncia;

    VII - assumir seu papel na determinao de padres desejveis do ensino e do exerccio da Terapia Ocupacional;

    VIII - contribuir para promover a universalizao dos direitos sociais, o respeito e a promoo da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, oportunizando no mbito de sua atividade profissional, o acesso e o exerccio dos mesmos;

    IX - contribuir, com seu trabalho, para a eliminao de quaisquer formas de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, preenchendo e encaminhando formulrios oficiais de notificao compulsria ou quaisquer dessas ocorrncias s autoridades competentes ou outros quando constatadas;

    X - cumprir os Parmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Procedimentos Teraputicos Ocupacionais normatizados pelo COFFITO;

    XI - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Cdigo, independente da funo ou cargo que ocupar, e levar ao conhecimento do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional o ato atentatrio a qualquer de seus dispositivos, salvo as situaes previstas em legislao especfica.

    Artigo 10. proibido ao terapeuta ocupacional, nas respectivas reas de atuao:

    I - negar a assistncia ao ser humano ou coletividade em caso de indubitvel urgncia;

    II - recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:

    a) desnecessrio; b) proibido por lei ou pela tica profissional;

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    c) atentatrio moral ou sade do cliente/paciente/usurio; d) praticado sem o consentimento do cliente/paciente/usurio, ou por escrito de seu representante legal ou responsvel, quando se tratar de menor ou pessoa incapaz;III - praticar qualquer ato que no esteja regulamentado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional;

    IV - autorizar a utilizao ou no coibi-la, mesmo a ttulo gratuito, de seu nome ou de sociedade de que seja scio, para atos que impliquem na mercantilizao da Sade, da Assistncia Social e da Terapia Ocupacional em detrimento da responsabilidade social e socioambiental;

    V - divulgar para fins de autopromoo, atestado, declarao, imagem ou carta de agradecimento emitida por cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade, em razo de servio profissional prestado;

    VI - deixar de atender a convocao do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a que pertencer ou do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional;

    VII - usar da profisso para corromper a moral e os costumes, cometer ou favorecer contravenes e crimes, bem como adotar atos que caracterizem assdios moral ou sexual;

    VIII - induzir a convices polticas, filosficas, morais, ideolgicas e religiosas quando no exerccio de suas funes profissionais;

    IX - encaminhar para programas scios assistenciais, pessoas, famlias, grupos e comunidades que no se incluam nos critrios legais;

    X deixar de comunicar ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, recusa, demisso ou exonerao de cargo, funo ou emprego, que foi motivada pela necessidade de preservar os legtimos interesses de sua profisso.

    CAPITULO III

    DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/PACIENTE/USURIO

    Art. 11. O terapeuta ocupacional deve zelar pela proviso e manuteno de adequada assistncia ao seu cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade amparados em mtodos e tcnicas reconhecidas e/ou regulamentadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Art. 12. O terapeuta ocupacional deve se responsabilizar pela elaborao do diagnstico teraputico ocupacional, elaborar e aplicar o plano de tratamento, conceder alta para o cliente/paciente/usurio e quando julgar necessrio encaminhar para outro profissional.

    Art.13. O terapeuta ocupacional deve zelar para que o pronturio do cliente/

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    paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade permanea fora do alcance de estranhos equipe da instituio/programa, salvo quando outra conduta seja expressamente recomendada pela direo da instituio/programa e que tenha amparo legal.

    Art. 14. Constituem deveres fundamentais dos profissionais terapeutas ocupacionais na sua relao com o cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade:

    I - respeitar a vida humana desde a concepo at a morte, jamais cooperando em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade fsica, psquica, moral, cultural e social do ser humano ou sua incluso scio-comunitria;

    II - prestar assistncia ao ser humano respeitando seus direitos e sua dignidade de modo que a prioridade no atendimento obedea a razes de urgncia, independentemente de qualquer considerao relativa raa e etnia, nacionalidade, credo scio-poltico, crena, religio, gnero, orientao sexual, condio scio-econmica-cultural, ou a qualquer outra forma de preconceito, sempre em defesa da vida;

    III - respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo;

    IV - respeitar os princpios bioticos de autonomia, beneficncia e no maleficncia do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade de decidir sobre sua pessoa ou coletividade e seu bem estar;

    V - informar ao cliente/paciente/usurio e famlia ou responsvel legal e a outros profissionais envolvidos, quanto consulta, procedimentos de avaliao, diagnstico, prognstico, objetivos do tratamento e condutas teraputicas ocupacionais a serem adotadas, esclarecendo-o ou o seu responsvel legal,assim como informar sobre os resultados que forem sendo obtidos, de forma clara, objetiva, compreensvel e adaptada condio cultural e intelectual de quem a recebe;

    VI - permitir o acesso do responsvel, cuidador, familiar ou representante legal, durante a avaliao e/ou tratamento/assistncia, quanto pertinente ao projeto teraputico, salvo quando sua presena comprometer a eficcia do atendimento ou da mediao scio-ocupacional para emancipao social, desenvolvimento scioambiental, econmico e cultural, de cliente /paciente /usurio /famlia / grupo/ comunidade.

    Art.15. proibido ao terapeuta ocupacional:I - abandonar o cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade em meio ao tratamento ou mediao scio-ocupacional, sem a garantia de continuidade de assistncia, salvo por motivo relevante;

    II - dar consulta ou prescrever tratamento teraputico ocupacional de forma no presencial, salvo em casos regulamentados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional;

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    III - divulgar terapia infalvel, secreta ou descoberta cuja eficcia no seja comprovada;

    IV - prescrever tratamento teraputico ocupacional sem realizao de consulta prvia diretamente com o cliente/paciente/usurio, exceto em caso de indubitvel urgncia;

    V - inserir em anncio ou divulgao profissional, bem como expor em seu local de atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereo ou fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referncia que possibilite a identificao do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade, salvo para divulgao em comunicaes e eventos de cunho acadmico e cientfico com a autorizao formal prvia do cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade ou do responsvel legal.

    CAPITULO IV

    DO RELACIONAMENTO COM A EQUIPE

    Art. 16. O terapeuta ocupacional como participante de equipes multiprofissionais e interdisciplinares ou transdisciplinares constitudas em programas de sade, de assistncia social, de educao e de cultura, tanto no mbito pblico, quanto privado, deve colaborar com os seus conhecimentos na assistncia ao cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade, envidando todos os esforos para o desenvolvimento de um trabalho cooperativo na equipe.

    Art. 17. O terapeuta ocupacional responsvel pelo acompanhamento e monitoramento do desempenho tcnico do pessoal que est sob sua direo, coordenao, superviso e orientao, incentivando-os busca de qualificao continuada e permanente, em benefcio do cliente/ paciente / usurio / famlia/ grupo/comunidade e do desenvolvimento da profisso, respeitando sua autonomia.

    Art. 18. A responsabilidade do terapeuta ocupacional por erro cometido em sua atuao profissional, no diminuda, mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma instituio ou de uma equipe e ser apurado na medida de sua culpabilidade.

    Art. 19. O terapeuta ocupacional deve reprovar quem infringe postulado tico ou dispositivo legal e representar aos Conselhos Regional e Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de acordo com as previses do Cdigo do Processo tico- Disciplinar, e quando for o caso, aos demais rgos competentes.

    Art. 20. O terapeuta ocupacional, ao participar de eventos culturais, cientficos e polticos com colega ou outros profissionais, deve ser respeitoso e cordial para com os participantes, evitando qualquer referncia que possa ofender a reputao moral, cientfica e poltica dos mesmos.

    Art. 21. O terapeuta ocupacional deve tratar os colegas e outros profissionais com respeito e urbanidade, seja verbalmente, por escrito ou por via eletrnica,

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    no prescindindo de igual tratamento e de suas prerrogativas.

    Art. 22. O terapeuta ocupacional, solicitado para cooperar em diagnstico ou orientar em assistncia ou programas, considera o cliente/paciente/usurio/ famlia/grupo/comunidade como permanecendo sob os cuidados/aes/ intervenes do solicitante.

    Art. 23. O terapeuta ocupacional que solicita para cliente/ paciente/ usurio/ famlia/grupo/ comunidade sob sua assistncia, os servios especializados de colega, no deve indicar a este a conduta profissional.

    Art. 24, O terapeuta ocupacional que recebe para atendimento cliente/ paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade confiado por colega em razo de impedimento eventual deste, deve reencaminhar o(a) mesmo(a) ao colega uma vez cessado o impedimento.

    Art. 25, proibido ao terapeuta ocupacional:

    I - concorrer, a qualquer ttulo, para que outrem pratique crime, contraven&atild, e;o penal ou ato que infrinja postulado tico profissional;

    II - prestar ao cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/comunidade, assistncia que, por sua natureza, incumbe a outro profissional;

    III - pleitear cargo, funo ou emprego ocupado por colega, bem como praticar ato que importe em concorrncia desleal ou acarrete dano ao desempenho profissional de colega;

    IV - utilizar de sua posio hierrquica para induzir ou persuadir seus colegas subordinados a executar condutas ou atos que firam princpios ticos ou a autonomia profissional;

    V - utilizar de sua posio hierrquica para impedir, prejudicar ou dificultar que seus subordinados realizem seus trabalhos ou atuem dentro dos princpios ticos;

    VI - concorrer, de qualquer modo para que outrem exera ilegalmente atividade prpria do terapeuta ocupacional;

    VII - permitir, mesmo a ttulo gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal de unidades ou programas de sade, de assistncia social, dos de estabelecimentos de sade e de assistncia social, como hospital, ambulatrio, consultrio, clnica, policlnica, centros de referncia de assistncia social, escola, curso, sociedades civis de direito privado, entidade desportiva, ou qualquer outra instituio pblica ou privada ou estabelecimento congnere similar ou anlogo, sem nele exercer as atividades de terapeuta ocupacional ;

    VIII - permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, assinar trabalho que no executou ou do qual no tenha participado;

    IX - angariar ou captar servio ou cliente/paciente/usurio/famlia/grupo/ comunidade, com ou sem a interveno de terceiro, utilizando recurso incompatvel com a dignidade da profisso ou que implique em concorrncia desleal;

    X - desviar de forma antitica, para servio particular, cliente/ paciente/ usurio/

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    famlia/grupo que esteja em atendimento em outra instituio;

    XI - desviar de forma antitica para si ou p