cartilha do projeto rio são francisco
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Bases para a Transformação: Ações do Governo Federal na Bacia do Rio São Francisco e na Área de Influência do Projeto de Integração de Bacias.TRANSCRIPT
BASES PARA A TRANSFORMAÇÃO:AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL NA BACIA
DO RIO SÃO FRANCISCO E NA ÁREA DE INFLUÊNCIADO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE BACIAS 2009-2010
Apresentação
O Projeto de Integração do rio São Francisco está mobilizando mais de R$ 4,8 bilhões em execução de
obras com a geração de 7.500 empregos. Além de aquecer a economia local, a implementação da obra
permitirá cumprir o mais básico dos princípios humanitários: dar água a quem tem sede.
As obras fazem parte de uma estratégia maior de desenvolvimento da região, e não reduzem os esforços
do governo em também melhorar as condições de vida e o meio ambiente na bacia do Velho Chico.
O projeto foi pensado de forma a transformar duas faces de uma mesma realidade. De um lado, atender
às populações de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte às voltas com a seca que arrasa
anos de cultivo e expulsa o povo da terra; de outro, atender aos moradores da bacia do São Francisco,
que – embora próximos ao rio ou de algum de seus afluentes –, muitas vezes, não possuem acesso à
água de qualidade e veem os peixes e o próprio rio minguando.
Será retirada do rio a quantidade de água que ele pode ceder e esta será levada a regiões em que a sua
escassez inibe a geração de emprego e renda e dificulta a própria sobrevivência humana.
A verdade é que estão sendo enfrentados 500 anos de injustiça e descaso que condenaram ao
subdesenvolvimento e à fome estas regiões.
A presença do governo não está mais restrita apenas aos momentos de secas e calamidades. Junto
com a criação de infraestrutura, o Governo Federal vem atuando para a geração de emprego e renda;
preservação do meio ambiente; viabilização da regularização fundiária e reforma agrária; desenvolvimento
da agricultura em perímetros irrigados; promoção do acesso à água e melhoria da educação, da saúde e
da assistência social.
Essas ações totalizam R$ 16,9 bilhões só para os anos de 2009 e 2010. Ou seja, além dos R$ 26,3 bilhões
que estão sendo investidos na região em obras de infraestrutura através do Programa de Aceleração
de Crescimento – PAC, também estão ocorrendo investimentos em outras linhas de ação que vão ao
encontro das mais diversas necessidades sociais.
Sempre é importante lembrar que essas ações não acontecem de forma isolada. Fazem parte de uma
articulação que envolve também governos estaduais, municipais e a sociedade civil, ouvindo todos os
setores envolvidos. É a busca constante de formas cada vez mais democráticas, republicanas e eficazes
de governar.
São novas escolas técnicas e universidades, mais emprego e renda, mais água para saciar a sede e para
produção, modernas indústrias no lugar da velha “indústria da seca”.
O Brasil mudou. Novos horizontes começam a surgir anunciando oportunidades para uma vida melhor.
Essa nova realidade já começou a ser construída e será acelerada pelo conjunto de ações de governo
na região.
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NO CAMINhO PARA A TRANSFORMAÇÃO
Rio São Francisco
Você vai conhecer algumas ações do Governo Federal na bacia do rio São Francisco e na área de influência
do Projeto de Integração de Bacias. Com as informações aqui apresentadas, o Governo Federal faz um
convite para que sociedade civil, governos estaduais e municipais discutam e trabalhem em conjunto para
a transformação.
Este material é o resumo de um levantamento feito junto a 23 órgãos do Governo Federal, como ministérios,
bancos, autarquias e empresas públicas. Foram considerados 789 municípios situados na bacia do rio São
Francisco e na área de influência do Projeto de Integração de Bacias (Projeto São Francisco). Os municípios
das duas áreas são, em sua maioria, de pequeno porte e considerados de baixa renda ou sem crescimento
da população e da economia (veja mapa da Área-Foco na página10).
Todos sabem que os investimentos em infraestrutura são essenciais para que as pessoas possam produzir
e comercializar. Eles são importantes para que haja energia para produzir e viver com qualidade, além de
viabilizar a construção das estradas e ferrovias que possibilitam a movimentação segura e ampla de pessoas
e mercadorias.
Mas o potencial de transformação que surge com o desenvolvimento de infraestrutura (estradas, ferrovias,
canais de transporte de água etc.) só é real quando também são desenvolvidas ações de geração de emprego
e renda, preservação e recuperação ambiental, melhoria na situação agrária e fundiária, garantia do acesso
digno à água, aos serviços públicos essenciais e à assistência social.
Essas ações já existem. Elas são diversificadas e vão ao encontro de perspectivas e demandas sociais. A
transformação está em andamento e percorrer esse caminho depende do compromisso de todos.
O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC realiza e prevê investimentos que totalizam R$ 26,3
bilhões e beneficiam os 789 municípios já citados (14% do total de municípios do Brasil). Esse montante
inclui a construção da ferrovia Transnordestina, a ampliação de perímetros públicos de irrigação, a garantia
do acesso à água por meio de ações estruturantes, como o Programa de Integração de Bacias, e outras obras
que levam água para comunidades dispersas através do Programa Água para Todos.
Também estão sendo realizados, com o PAC, o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco
e o estabelecimento de fontes alternativas de geração de energia com a construção de usinas de
biodiesel e eólicas.
Como você verá ao longo do livreto e no quadro-resumo da página 48, em 2009 e 2010 serão investidos
mais R$ 16,9 bilhões em ações que contribuem para a organização da ocupação e distribuição da terra;
o apoio às atividades produtivas baseadas em potenciais locais; e o uso de fontes de energias renováveis
como o vento e o biodiesel.
Antes esquecidas e pensadas apenas em momentos de crises, as ações do Governo Federal na bacia do
rio São Francisco e na área de influência do Projeto de Integração têm sido planejadas e realizadas com o
objetivo de empreender uma verdadeira transformação.
E a transformação só é possível quando se rompe limites históricos de desigualdade social, e, sobretudo,
quando se pensa em termos regionais e nacionais, mas preservando e valorizando o local.
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MAPA DA ÁREA-FOCO*
* Área-Foco – Compreende 789 municípios situados na bacia do rio São Francisco, na área de influência do Projeto de Integração do rio São Francisco.
Cânion do rio São Francisco
CRIANDO AS BASES PARA O
DESENVOLVIMENTO
PAC, Territórios da Cidadania, PNDR
Você sabia que o Governo Federal organiza as suas atividades por meio de programas e políticas? Os
programas são um conjunto de ações que tem um montante de recursos definido e um cronograma de
execução. As políticas são um conjunto de diretrizes, em sua grande maioria definidas após diálogos com
a sociedade, que estabelecem como deve ocorrer a ação no tema em questão.
Para os 789 municípios situados na bacia do rio São Francisco e na área de influência do Projeto de
Integração, a atuação do governamental tem sido organizada e efetivada, em especial, pelo Programa
de Aceleração do Crescimento – PAC, o Programa Territórios da Cidadania e a Política Nacional de
Desenvolvimento Regional.
Esses são apenas alguns dos programas e políticas atualmente desenvolvidos pelo governo. Em seu
conjunto, eles demonstram que o planejamento e a atuação na Área-Foco seguem uma visão e uma lógica.
O conhecimento dessas estratégias permite que diferentes grupos da sociedade se fortaleçam como partes
essenciais para o desenvolvimento da região e o aprimoramento dos interesses coletivos.
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC)
É um dos principais programas do Governo Federal, pois tem como objetivo realizar obras de infraestrutura
que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas ações estão organizadas em três eixos: energético,
logístico e social-urbano. As obras ferroviárias, hídricas, rodoviárias e energéticas ajudam a superar os
desequilíbrios regionais e a criar as bases para o desenvolvimento do semiárido. O PAC tem monitoramento
constante e o comprometimento de vários níveis de governo.
Quadro de investimentos
• Projeto de Integração de Bacias • Implantação da Ferrovia Transnordestina
• Melhoria da Malha Rodoviária
Mais de R$ 26 bilhões em investimentos
PROGRAMA TERRITóRIOS DA CIDADANIA
O programa é uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável para as regiões mais necessitadas
do país. Cada território é formado por um conjunto de municípios com as mesmas características econômicas
e ambientais. Além do desenvolvimento econômico, outro objetivo do programa é aumentar o alcance
dos programas básicos de cidadania. Tudo com a ajuda da população e da integração de ações entre os
governos federal, estaduais e municipais.
No Brasil, há 120 Territórios da Cidadania e 33 deles estão na Área-Foco. Dentro do programa, estão quase
600 municípios dos 789 da Área-Foco.
Cada Território da Cidadania é coordenado por um Colegiado Territorial com representantes do governo
e da população. O colegiado discute e planeja para propor aos governos a execução das ações para o
desenvolvimento dos territórios. Muitos dos programas e ações citados aqui estão inseridos na matriz de
ações que é apresentada anualmente aos territórios. É importante conhecer o colegiado de sua região e
participar na definição das ações que serão implementadas.
POLíTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL (PNDR)
A Política Nacional de Desenvolvimento Regional foi idealizada para apoiar programas e ações regionais e
territoriais em todo o país e faz parte de uma estratégia que conta com a diversidade econômica, social,
cultural e ambiental do Brasil para promover o desenvolvimento regional do país. É um norte para a atuação
do poder público, que se concretiza em ações e programas.
Faz parte da PNDR um mapeamento que identifica regiões com características de desenvolvimento semelhantes.
Em função desse mapeamento, os diversos níveis de governo podem direcionar e articular seus investimentos
para dinamizar regiões carentes e reduzir desigualdes de oportunidade.
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PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO COM
AS BACIAS DO NORDESTE SETENTRIONAL E REVITALIZAÇÃO
DO RIO SÃO FRANCISCO
Projeto de Integração de Bacias e Programa de RevitalizaçãoEixo Norte-PE
O Nordeste concentra 28% da população do país, mas possui apenas 3% da água superficial disponível. E
esta pequena parcela está concentrada no rio São Francisco.
Por isso, no semiárido da bacia do rio São Francisco, a população chega a ter 10.000 m³/habitantes/ano de
água disponível, enquanto o semiárido de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará dispõem de
pouco mais de 400 m³/habitante/ano. Nessa situação crítica, as pessoas vivem com menos de um terço da
quantidade de água que a ONU estabeleceu como mínima.
Durante muitos anos, a construção de açudes foi um paliativo que permitiu o crescimento das cidades. Mas
os açudes sempre foram insuficientes nos anos de seca, deixando a população insegura sobre a possibilidade
de haver água para beber. Ao mesmo tempo em que há sede, os açudes perdem muita água por evaporação,
que funciona como uma chuva ao contrário – dos reservatórios para o céu!
Não bastasse, há trechos do rio São Francisco assoreados e a degradação ambiental provocada pelos
esgotos sem tratamento e por agrotóxicos oriundos das plantações compromete a qualidade da água que
os ribeirinhos consomem.
PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE BACIAS
O Projeto de Integração de Bacias é um esforço nacional para melhorar a gestão da água e amenizar a escassez
durante a seca. É um empreendimento que recebeu intensos estudos ambientais e foi alvo de um amplo debate
nacional desde antes de seu início. Esse debate continua e é bom para aprimorar os trabalhos.
O projeto tem Licença de Instalação emitida pelo Ibama e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
aprovou os valores da cobrança pelo uso externo da água, complementando assim a instituição da outorga de
água concedida pela Agência Nacional de Águas. O Governo Federal está construindo as obras e os estados
estão se adaptando para gerir melhor os recursos hídricos e para fazer obras complementares de distribuição.
Com o projeto, uma pequena parte da água do rio
São Francisco (1,4%) será levada para os açudes e
rios do semiárido dos estados do Ceará, Paraíba,
Pernambuco e Rio Grande do Norte. Assim, estará
garantida a água para as pessoas beberem e a
gestão da água local permitirá desenvolvimento e
melhoria das condições de vida.
PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO
Para garantir que na bacia do rio São Francisco não falte água de qualidade, o Governo Federal resolveu dar
prioridade e intensificar o Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de Vulnerabilidade
e Degradação Ambiental que já existia no orçamento da União desde 2003.
Com isso, foram incluídos no PAC os investimentos para revitalização e garantidos recursos até 2010. Fazem
parte desses investimentos as obras para coleta e tratamento de esgotos e de resíduos sólidos (lixo) e as
ações de recuperação e proteção das margens do rio São Francisco e de outros rios que nele desaguam.
Muitas dessas ações têm o envolvimento de estados e municípios e atraem a participação de empresas,
associações, sindicatos e outros parceiros. As ações do PAC servem também de ímã para atrair outros
investimentos públicos e privados.
O mais importante é que a revitalização da bacia do rio São Francisco está acontecendo e já é possível
observar trechos em que as margens estão recuperadas, nascentes de afluentes estão protegidas e
sistemas de coleta e tratamento de esgotos melhoram a saúde ambiental da bacia. É mais água com
mais qualidade.
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1,4%
MEIO AMBIENTE: CAMINhADA PARA A TRANSFORMAÇÃO
Meio ambiente
Cânion do rio São Francisco
A atenção com a conservação do meio ambiente e o uso correto dos recursos naturais é uma responsabilidade
tanto dos governos quanto da sociedade. O Governo Federal tem compromisso com essas causas e
desenvolve ações para proporcionar o acesso justo de todos os cidadãos aos recursos naturais, promovendo
seu uso com sustentabilidade.
Por isso, as ações desenvolvidas buscam incentivar as discussões que envolvem o meio ambiente, a qualidade
de vida, a água e a pobreza. De forma participativa, isso ajuda todos a pensar e atuar para alcançar uma
melhor relação entre segurança econômica e preservação ambiental.
Na discussão sobre o Projeto de Integração do rio São Francisco, a situação de extensa degradação da bacia
do rio obteve maior atenção no debate público. A partir disso, foram contemplados no PAC recursos para
ações de controle de processos erosivos, esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Todos os municípios
situados às margens do rio São Francisco serão contemplados com sistemas de esgotamento e/ou
saneamento integrado.
Da mesma forma, nos locais onde passam os canais do Projeto de Integração de Bacias, estão sendo
executadas ações que são condições para obtenção do licenciamento ambiental. Elas tratam da conservação
de fauna e flora, do apoio a comunidades tradicionais, da educação ambiental, da execução de obras de
saneamento, entre outras.
A atuação no campo ambiental também tem outras frentes:
• fiscalização permanente, coibindo queimadas e restringindo a ocupação de nascentes e margens de rios;
• criação de unidades de conservação e apoio à constituição de parques fluviais municipais que contribuem
para a recuperação de áreas urbanas degradadas.
Há um enorme conjunto de ações pontuais de recuperação de áreas degradadas, de preservação de nascentes
e de pesquisa na criação e reprodução da flora e da fauna nativas que ampliam a eficácia e o alcance do
Programa de Revitalização. Muitas delas são empreendidas por governos municipais ou estaduais e por
entidades não governamentais, mas contam com apoio e recursos federais.
O Governo Federal atua também na capacitação institucional de estados e municípios, dando-lhes condições
de planejar, fomentar e fiscalizar a ocupação do espaço e a preservação ambiental.
A região Nordeste também está contribuindo para a ampliação de fontes energéticas alternativas utilizadas
no país, com projetos para uso de energia eólica, heliotérmica e implementação de usinas de biodiesel.
Resumo das ações em meio ambiente
Assunto Até 2008 (R$) 2009 (R$) 2010 (R$)
Revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco 416.206.450,29 1.042.026.471,00 470.686.481,00
Parques e unidades de conservação - 1.260.000,00 2.270.000,00
Combate à desertificação 1.031.024,00 6.587.417,00 1.541.258,00
Fiscalização ambiental 1.080.826,00 1.468.595,00 130.550,00
Capacitação institucional 2.150.150,00 1.207.791,00 -
Monitoramento e planejamento 890.000,00 1.458.000,00 1.672.000,00
Fontes alternativas de energia 283.000.690,00 1.747.784.170,00
Total geral* 704.359.140,29 3.278.092.733,00
Nota: afora esses recursos, os Projetos Básicos Ambientais do PISF têm R$ 117.997.650,00 em processo de licitação para serem empregados nos próximos 40 meses.* Os valores relativos a 2009 e 2010 representam informação de previsão orçamentária.
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ACESSO À ÁGUA É ACESSO AO
DESENVOLVIMENTO
Acesso à água
No semiárido, o acesso à água é um grande desafio, devido ao regime de escassez das chuvas. A falta de
água impede a população de ter condições dignas de vida e de desenvolver atividades que gerem emprego
e renda. Na região do Alto São Francisco, as comunidades ribeirinhas, apesar de tão próximas do rio,
sofrem com o problema da escassez e da privação de água de qualidade. A proximidade da água não
garante seu acesso.
Organizações não governamentais, instituições acadêmicas e os diferentes níveis de governo têm trabalhado
para desenvolver e executar ações que permitam superar a falta de água ou conviver com a escassez.
Quando se trata do acesso à água, cada região tem um desafio próprio a vencer. A partir daí, a ação
governamental é bastante diversificada.
A Política Nacional de Recursos Hídricos define as diretrizes de gestão, os instrumentos e os fóruns de
discussão sobre a questão da água. É importante saber que todas as obras relacionadas ao acesso à água
dependem da elaboração e aprovação de estudos. As iniciativas de grande porte sempre são precedidas
da discussão da população e de estudos que embasam o licenciamento ambiental. Com isso, a ação
governamental se torna mais efetiva e as obras, ambientalmente e socialmente sustentáveis.
Além disso, o governo também elabora diagnósticos para saber onde e como deve atuar. Um importante
estudo realizado é o Atlas do Nordeste, que abrange 512 municípios da Área-Foco. Nesse universo, quase
metade das sedes municipais consomem mais água do que produzem. Com base nessas orientações, 57%
das obras necessárias a esses municípios já foram ou estão em sendo implantadas.
Dentre as ações que têm como objetivo permitir o desenvolvimento das áreas urbanas, podemos citar obras
estruturantes, como o Projeto de Integração do rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional e
a implementação de barragens e de sistemas de adução e tratamento de água.
Já nas comunidades rurais e dispersas, o Governo Federal apoia fortemente as iniciativas da sociedade civil,
como a construção de cisternas, a perfuração de poços e a implantação de tecnologias sociais.
Além da água para o consumo humano, uma nova etapa na construção de cisternas está sendo efetivada
com o objetivo de garantir água também para a produção econômica das famílias atendidas.
Programa Água para Todos
É importante lembrar que para as comunidades situadas próximas ao rio, o Programa Água para Todos
está superando a contradição de falta de água com qualidade nas comunidades ribeirinhas, mediante a
implantação de sistemas simplificados de abastecimento, cisternas e poços. O Programa beneficiará 749
localidades e serão construídas cisternas que atenderão 32.155 famílias. Até o momento 7.945 cisternas
foram construídas.
Resumo das ações em infraestrutura de acesso à água na Área-Foco
Programa, Projeto ou AçãoValores Governo Federal (R$)
Até 2008 2009-2010
Obras estruturantes e regionais (1) 170.981.504,27 1.068.575.874,91
Acesso à água em comunidades dispersas (2) 243.836.592,90 416.301.097,38
Total* 414.818.097,17 1.484.876.972,29
(1) Valores 2009-2010 – Incluem: a) R$ 595 milhões das demais obras de infraestrutura hídrica do PAC no MI; b) R$ 271,11 milhões do Proágua; c) R$ 202,4 milhões do Ministério das Cidades para cidades de médio porte.
(2) Inclui recursos do Programa Água para Todos e Cisternas.* Os valores relativos a 2009 e 2010 representam informação de previsão orçamentária.
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AGRICULTURA IRRIGADA: UMA GRANDE PARCEIRA NO
DESENVOLVIMENTO
Agricultura irrigada em perímetros públicos
Perímetro de Irrigação de Jaíba/MG
Existem 63 perímetros públicos de irrigação na Área-Foco; 42 estão localizados na bacia do rio São
Francisco e 21 na área de influência do Projeto de Integração. Esses perímetros têm sido implantados desde
a década de 1960 e usam tecnologias e formas de gestão muito variadas. A partir deles, surgiram pólos de
desenvolvimento em Petrolina (PE), Juazeiro (BA), Oeste Baiano, Baixo Jaguaribe (CE), Alto Piranhas (PB),
Açu-Mossoró (RN) e norte de Minas Gerais.
A geração de emprego em perímetros irrigados demanda menor investimento médio em relação a outros
setores. E a maior produtividade permite utilizar porções menores de terra, evitando-se assim o desmatamento
e pressão sobre novas áreas.
Um dos grandes desafios que a agricultura irrigada, pública e privada, enfrenta é o uso eficiente da água
que pode resultar em benefícios como a melhora da produtividade agrícola, a economia de energia, a
recuperação socioambiental dos perímetros de irrigação, a preservação dos solos e o melhor controle do
uso e do destino dos agrotóxicos.
Mas os perímetros públicos de irrigação precisam evoluir em sua gestão para constituir estratégias de
mercado e comercialização, alicerçadas em capacitação dos produtores, operação e manutenção das
infraestruturas e assistência técnica, desenvolvimento e transferência de conhecimento e tecnologia.
Além disso, a diversificação das atividades produtivas ligadas à atividade agrícola favorece o desenvolvimento.
É o que acontece nas bacias leiteiras no semiárido, onde estão estabelecidas indústrias de laticínios que
dinamizam a base econômica urbana com a instalação de inúmeras pequenas empresas.
Várias pesquisas estão em desenvolvimento nos perímetros públicos de irrigação: melhoramento genético,
cultivo em base agroecológica, estudos de porta-enxertos e de frutíferas nativas, biocombustíveis, manejo
da caatinga, processamento, sistemas de cultivo protegido ou semiprotegido, emprego de reguladores de
crescimento e de outros grupos de compostos que potencializam a produção e a qualidade do produto,
manejo da água e técnicas de conservação pós-colheita. Essas pesquisas geram tecnologias para a
conservação ambiental, para a melhoria da produtividade e para a criação de produtos diferenciados.
Resumo das ações selecionadas em agricultura irrigada
AçõesValor (R$)
2009 2010
Apoio à gestão de perímetros públicos irrigados 14.151.568,13 15.373.533,58
Capacitação e transferência de tecnologia 133.999,00 88.964,00
Revitalização e modernização de infraestrutura de perímetros 18.282.517,00 19.705.000,00
Total* 32.568.084,13 35.167.497,58* Os valores representam informação de previsão orçamentária para o período.
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Perímetro de Irrigação
EMPREGO E RENDA:OS MOTORES DA
TRANSFORMAÇÃO
Geração de emprego e renda
A Área-Foco é caracterizada pela exclusão social causada pela ausência de fontes permanentes de
renda, que, em geral, ainda estão nas mãos de poucos. Um dos desafios para superar a exclusão social
é reverter esta situação, dando, a cada vez mais pessoas, acesso a condições bem estruturadas de
emprego e renda.
Os problemas de infraestrutura e bem-estar enfrentados por essa população são de grande escala, o
que faz as grandes obras necessárias. Com os investimentos do PAC, grandes mudanças já começam a
aparecer. As obras de infraestrutura hídrica e logística estão ajudando a deixar para trás vários limites
ao desenvolvimento.
Esses investimentos em infraestrutura estão acompanhados de ações que favorecem uma distribuição
dos benefícios às famílias mais pobres. Isso fortalece a região, com a integração de medidas como
o acesso da população à formação profissional, ao crédito e a tecnologias apropriadas e o apoio ao
cooperativismo e ao associativismo.
As políticas de geração de emprego e renda acontecem com a interação entre Governo Federal,
governos estaduais e municipais, sindicatos, associações e outras organizações.
O acesso ao crédito barato, tanto do Pronaf quanto do Fundo Constitucional de Desenvolvimento
do Nordeste, a capacitação, a assistência técnica, a organização social e uma estrutura produtiva
diversificada criam ambientes favoráveis ao desenvolvimento, onde estão disponíveis mais oportunidades
de emprego e renda permanentes.
O apoio governamental à formação de cadeias de produção e Arranjos Produtivos Locais (APL)
impulsiona o desenvolvimento, proporcionando a valorização dos atores e potencialidades locais e
gerando emprego e renda. Exemplos de APLS: apicultura, ovinocaprinocultura, produtos orgânicos,
confecções, gesso, couro, calçados, dentre outros.
Outra potencialidade local é a atividade de aquicultura e pesca. Hoje, há cerca de 67 mil pescadores
artesanais na bacia do rio São Francisco que utilizam a pesca como fonte de alimento e sustento para suas
famílias. E a aquicultura vem se fortalecendo na região com o apoio do Governo Federal na implantação
de tanques, unidades de beneficiamento e estruturas para conservação e comercialização.
A geração de emprego e renda também passa pelo desenvolvimento tecnológico, que permite a
difusão de formas sustentáveis de produção agrícola e melhores condições para a agricultura familiar.
O incentivo à produção cooperativista e associativista também gera bases mais sustentáveis para que
pessoas, antes excluídas do mercado de trabalho, possam desenvolver suas aptidões e ter contato
com novas tecnologias e conhecimentos. Essas ações estão alinhadas com o Programa Bolsa Família e
promovem a integração dos beneficiários ao mercado de trabalho.
Resumo das ações em geração de emprego e renda
AçõesValor (R$)
2009 2010
Apoio às atividades produtivas 25.869.892,00 4.643.098,00
Financiamento, crédito e incentivos 1.609.766.679,50 1.732.687.018,50
Apoio à produção cooperativista e associativista 478.358.577,00 506.671.478,00
Total* 2.113.995.148,50 2.244.001.594,50
* Os valores representam informação de previsão orçamentária para o período.
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TERRA PARA PRODUZIR
Regularização fundiária e reforma agrária
Para estimular a produção, é necessário que haja segurança jurídica, pois isso ajuda a reduzir os
conflitos e permite o acesso ao crédito, às novas tecnologias e às estruturas de apoio à atividade
produtiva.
Buscando o ordenamento agrário, o Governo Federal realiza ações de reforma agrária e regularização
fundiária. Além disso, disponibiliza recursos do Programa Nacional de Crédito Fundiário para produtores
rurais sem terra ou com pouca terra. Através desses programas, reduz os conflitos agrários e promove a
segurança jurídica no campo.
Com o título da terra, o agricultor tem maior acesso ao crédito rural, seja através do Fundo Constitucional
de Financiamento do Nordeste – FNE ou do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
– Pronaf. A posse da terra permite a inserção em programas de capacitação, assistência técnica e extensão
rural, acesso ao mercado por meio do Programa Nacional de Aquisição de Alimentos e às ações de difusão
de tecnologias apropriadas.
O processo de regularização fundiária é um grande desafio, tanto pela extensão quanto pelas questões
jurídicas, sociopolíticas e históricas envolvidas. Esta atividade é regulamentada por leis federais e estaduais
que são aplicadas conforme a situação. Além disso, as ocupações de populações tradicionais – índios,
quilombolas, fechos e fundos de pastos, ribeirinhos e pescadores – exigem análises específicas para
cada caso. Neste processo, a combinação das ações dos governos federal e estaduais pode dar rapidez à
organização da situação fundiária.
Milhares de famílias já foram beneficiadas na Área-Foco. Os agricultores não tiveram apenas acesso à
terra, mas também a recursos para investimentos comunitários nas propriedades, cedidos de acordo com a
necessidade de cada projeto.
Dos 789 municípios da Área-Foco, 332 possuíam 1.261 assentamentos até 2008 e prevê-se a criação de
mais 140 assentamentos em 100 municípios em 2009-2010. Até 2008, foram desapropriados para reforma
agrária 2,8 milhões de hectares e até 2010 prevê-se o assentamento de famílias em mais 646 mil hectares.
O Programa de Reforma Agrária assentou mais de 73 mil famílias e outras 10.600 serão beneficiadas até
2010, promovendo a inclusão social de mais de 300 mil pessoas nessa região.
Resumo das ações de regularização fundiária e reforma agrária
AçõesValores (R$)
2009 2010Regularização fundiária 70.027.335,50 54.394.598,00
Reforma agrária 200.000.000,00 200.000.000,00
Total* 270.027.335,50 254.394.598,00
* Os valores representam informação de previsão orçamentária para o período.
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Territórios da Cidadania-BA
AGENDA SOCIAL: BASES DA CIDADANIA
Agenda Social
A Agenda Social do Governo Federal é o conjunto de ações que objetiva dar condições de oportunidades
iguais para todos. As iniciativas são voltadas para: redução das desigualdades sociais, ampliação dos direitos
da cidadania, promoção da cultura e melhoria da qualidade da educação, da saúde e da segurança pública.
O fortalecimento da cidadania exige ações afirmativas de reconhecimento e respeito aos direitos humanos,
em especial para as crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência, quilombolas, mulheres e índios. Nessa
linha, são desenvolvidas ações de segurança alimentar e nutricional, transferência de renda, assistência social
e inclusão socioprodutiva em âmbito nacional. É essencial consolidar uma rede de proteção social para que
todos possam desenvolver as suas potencialidades.
A área de abrangência do Projeto de Integração e do Programa de Revitalização contempla parte dos piores
indicadores socioeconômicos do Brasil. A pobreza e a limitação do desenvolvimento regional foi moldada por
elementos naturais, históricos e sociopolíticos. As ações da Agenda Social buscam dar à população desta área
condições dignas e básicas para que possam contribuir com o desenvolvimento.
O Governo Federal desenvolve e apoia ações que atendem às necessidades básicas da população, destacando-
se o Programa Bolsa Família, que permite condições mínimas para o fortalecimento da cidadania. Além disso,
são essenciais as atividades na área de saúde, em especial o Programa Saúde da Família, que permite a
aproximação entre profissionais da saúde e população, melhorando a conscientização para a prevenção
de doenças. O Programa Luz para Todos também proporciona condições mínimas de qualidade de vida e
inserção das pessoas nos mecanismos básicos para informação e participação social.
A transformação, todavia, passa pela centralidade da educação na formação de pessoas e profissionais aptos
para promoverem o processo de desenvolvimento. Com este objetivo, estão sendo implantadas ou ampliadas
as vagas em escolas técnicas na região e em unidades de educação de nível superior. A verdadeira inclusão
não desconsidera aqueles que por motivos diversos não tiveram acesso à educação. Assim, para proporcionar
a todos condições para o desenvolvimento de suas potencialidades, também é fundamental o Programa
Brasil Alfabetizado.
A redução da desigualdade nessa região depende das parcerias com estados e municípios, além de
organizações não governamentais, igrejas, sindicatos e entidades sociais. A população enxerga e participa
do desenvolvimento com os programas de reforço a direitos sociais, de alívio imediato da pobreza e de
segurança alimentar e nutricional.
Resumo das ações na Agenda Social
Linha de AçãoValor (R$)
Até 2008 2009 2010
Transferência de renda 6.606.354.769,00 1.896.297.638,00 1.896.297.638,00
Ações de apoio à assistência social 220.240.000,00 53.491.600,00 53.341.600,00
Ações em saúde 799.929.241,60 560.723.374,88 668.857.391,20
Educação básica 275.970.000,00 597.343.099,00 566.657.000,00
Expansão e melhoria da infraestrutura de educação 292.610.000,00 254.456.306,00 197.996.872,00
Alfabetização e educação continuada 22.170.000,00 27.046.700,00 26.617.560,00
Luz para Todos (*) 2.000.000.000,00 234.316.485,50 234.316.485,50
Total (**) 10.217.274.010,60 3.623.675.203,38 3.644.084.546,70
(*) Média dos valores de 2009-2010.(**) A totalização não compreende o universo ou todas as ações do Governo Federal, assim como não agrega investimentos efetivados pelas outras esferas de governo (excetuando apenas os resultados do Programa Caminho da Escola). Os valores relativos a 2009 e 2010 representam informação de previsão orçamentária.
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COMPROMISSO DE TODOS PELA TRANSFORMAÇÃO
Conclusão: a audácia para a transformação
Unidade de Ensino Descentralizada Inaugurada em 29/07/2009
Campina Grande/PB
Algumas considerações foram apresentadas sobre como o Governo Federal está construindo, com
a participação da sociedade e de outros níveis de governo, ações que buscam superar os limites ao
desenvolvimento do semiárido nordestino e dos municípios da bacia do rio São Francisco.
Os temas apresentados – meio ambiente, acesso à água, emprego e renda, regularização e reforma agrária,
irrigação, agenda social – não esgotam todas as atividades em andamento nos 789 municípios. Mas são
temas que obtém maior atenção das organizações da sociedade civil e que, de fato, são essenciais para
qualquer compromisso pelo desenvolvimento.
Você pôde perceber que as ações do Governo Federal são realizadas dentro de programas e políticas
que objetivam dar maior consistência e continuidade para elas. Todos devem conhecer as estratégias que
foram definidas, em sua grande maioria, com a participação da sociedade civil, para que possam refletir
e atuar.
A implementação do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional
trouxe naturalmente à tona discussões sobre o desenvolvimento do semiárido e proporcionou desafios,
como a preservação ambiental com as grandes obras de engenharia. Ações de grande porte como este
projeto geram debates nacionais e locais, o que é elemento essencial em uma sociedade democrática.
O Projeto de Integração mudou muito devido aos estudos e questionamentos realizados.
A grande mobilização social que o projeto proporcionou mostra que a sociedade civil brasileira está
ganhando força, visibilidade e voz, principalmente em grupos que até então eram excluídos. A atuação
da população evidencia a democracia e permite que estruturas políticas que impedem o desenvolvimento
fiquem para trás.
Ficou claro que, para serem reais, as ações devem envolver a sociedade e outros níveis de governo.
Além disso, o levantamento das atividades de diversas instituições governamentais demonstrou que existem
atividades com foco nas características locais, nas quais a riqueza e a diversidade encontradas em cada
município/região foram consideradas.
O Governo Federal tem trabalhado para dar a infraestrutura necessária para que a Área-Foco se torne um
polo gerador e distribuidor de renda. Várias ações são executadas buscando a solução dos desafios que a
população enfrenta.
O diagnóstico e a reflexão inicial, presentes neste livreto, fazem pensar no futuro e em novos patamares
de políticas públicas e de participação da sociedade. Você faz parte desta transformação que está em
operação.
As ações estão gerando as oportunidades que a bacia do rio São Francisco e a porção setentrional do
Nordeste precisam para continuar seu caminho rumo ao desenvolvimento. As bases estão lançadas e resta,
a todos nós, aperfeiçoá-las.
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Confira a seguir os valores que serão investidos nos anos de 2009 e 2010 nas temáticas apresentadas
neste livreto.
Todos os programas e ações do Governo Federal são informados em seus portais na internet para acesso a
todos os cidadãos. Nestes portais, você pode conhecer os objetivos e outras informações.
Resumo geral – Previsão Orçamentária
TemasValor (R$)
2009 2010
Geração de Emprego e Renda 2.113.995.148,50 2.244.001.594,50
Meio Ambiente 3.278.092.733,00
Regularização Fundiária e Reforma Agrária 270.027.335,50 254.394.598,00
Agricultura Irrigada em Perímetros Públicos 32.568.084,13 35.167.497,58
Acesso à Água 1.484.876.972,29
Agenda Social 3.623.675.203,38 3.644.084.546,70
TOTAL* 16.980.883.713,58
* A totalização não compreende o universo ou todas as ações do Governo Federal, assim como não agrega investimentos efetivados pelas outras esferas de governo (excetuando apenas os resultados do Programa Caminho da Escola). Os valores representam informação de previsão orçamentária para o período.
Detalhamento dos Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento na Área-Foco – Previsão Orçamentária – Período: 2007-2010
Valores em milhões (R$)
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Eixo de Energia – R$ 8,5 bilhões
Combustíveis renováveisConstrução de 3 unidades
de produção de biodiesel / etanol
345,9
Geração de energia elétrica 2 Aproveitamentos hidrelétricos e
construção de 7 usinas térmicas 4.865
Geração de energia elétrica – Proinfa
Construção de 9 usinas eólicas e 1 usina térmica de biomassa 742,2
Petróleo e gás naturalConstrução e ampliação
de gasodutos 1.535,1
Transmissão Construção de linhas
de transmissão 1.058,1
Eixo de Logísitica – R$ 10,3 bilhões
FerroviasFerrovia Nova Transnordestina –
ligação portos Pecém/CE, Suape/PE e Eliseu Martins/PI
5.421,6
PortosAmpliação do Terminal Salineiro de
Areia Branca – RN 167,7
Rodovias
Construção, duplicação e/ou modernização via concessão ou
investimento público – BR 101; BR 135; BR 304; BR 040; BR 262; BR 230;
BR 104;BR 226; BR 116; BR 030; BR 251 Construção de pontes
4.805
Para saber mais:
Programa de Aceleração do Crescimento
www.brasil.gov.br/pac
Programa Territórios da Cidadania
www.territoriosdacidadania.gov.br
Política Nacional de Desenvolvimento Regional
www.integracao.gov.br/desenvolvimentoregional/pndr
Acesso à versão digital do documento em:
www.integracao.gov.br/publicacoes
Portal da Tranparência
www.portaldatransparencia.gov.br
50
Eixo Social e Urbano – R$ 7,4 bilhões
Recursos hídricos
Projeto de Integração do São Francisco, implementação de
perímetros de irrigação, adutoras e barragens
7.449,7
Outras ações do PAC já contabilizadas* – R$ 3,2 bilhões
Recursos hídricosPrograma de Revitalização, Programa Água para Todos 1.600,8
Saneamento Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água 1.136
Luz para todos Programa Luz para Todos 468
(*) Os valores referentes a essas ações já se encontram inseridos no resumo geral apresentado na página 48.
Total de Investimentos do PAC na Área-Foco – R$ 29,5 bilhões
Seco
m/P
R –
out/2
009