Jornada de Anatomia Patológica do Hospital Alian ça

Em foco: UropatologiaPatologista Celso Rubens Vieira e Silva

Caso gentilmente cedido pelo meu amigo e patologista Dr Noel Ravanini de Mogi Mirim/SP

A mulher de 35 anos foi ao Ginecologista por dor na região baixa.

Disse que tinha a sensação de que havia um bichinho andando e dando ferroadas...

Distúrbios psicológicos e altera ções da pele

Há algumas alterações específicas, consideradas grav es.

Uma delas é chamada no jargão dermatológicos de "ilusão de parasitose ".

A pessoa afirma que um bichinho está caminhando em sua pele, localiza por onde ele passou e, geralment e, apresenta algum tipo de lesão nesses locais.

Muitas vezes a pessoa traz até um vidrinho com resto s de pele, afirmando que ali está o agente .

No exame ginecológico:

diagn óstico de inflama ção da glândula de Bartholin .

O médico receitou antibiótico e antiinflamatórios e disse que sarava logo. Se não sarasse ia abrir para drenar.

Então a mulher foi ao laboratório de Anatomia Patológica trazendo um vidrinho com material

estranho, que tinha eliminado pela urina !?

Nos dias subsequentes voltou a eliminar mais três bichinhos, na urina ou durante o banho.

A paciente referia que eles estavam vivos e se mexiam!

Mas afinal, que bicho éesse???

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Urinary myiasis

Encontra-se já na

primeira página, estas

referências

Fannia canicularis

Eristalis tenax

Megaselia scalaris

Eristalis tenax

Megaselia scalaris

Fannia canicularis

Com as seguintes imagens das larvas

Eristalis tenax

Larva com a cauda de rato ou em inglês drone fly, rat -tailed maggot - Eristalis tenax (Linnaeus)

Sifão respiratório retrátil

A mosca que é importante polinizadora e habita quase todo o mundo se parece muito com a abelha

Epis ódio b íblico de Sansão e as abelhas na carca ça do leão

Da força nasce a doçura . Aquele que dos outros se alimenta, agora dá de comer

Sansão Sansão Sansão Sansão

Eu não sou Eu não sou Eu não sou Eu não sou

Abelha não!Abelha não!Abelha não!Abelha não!

Erista

liste

nax

Abelhas não crescem em carcaças e o que Sansâoviu provavelmente foi a Eristalis tenax que adora crescer numa podridão!

A miiase urinária é muito rara e encontram-se mais publicações da mesma, no tubo gastrointestinal como esta Nacional (a única que encontrei no Brasil)

Referências sobre miiase urinária são muito raras e em geral com relato de um único caso

A paciente eliminou ao todo cinco larvas em período de 7 dias e não apresentou nenhuma outra complica ção. A via de contágio não ficou clara, na anamnese .

* Habitat

* Ciclo

* Vias de contaminação

São facilmente encontradas na literatura, para quem se interessar