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Palácio de Belém – 2007
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FICHA TÉCNICA
Organização
Museu da Presidência da República
Patriarcado de Lisboa
Coordenação
D. Tomáz da Silva Nunes
Diogo Gaspar
Comissário
Pe. António Pedro Boto de Oliveira
Comissariado Executivo
Gabriela Cavaco
com a colaboração de:
Alexandre Salgueiro
Luís Serra
Projecto Museográfico
Paulo Venâncio
Selecção de Textos
Paulo Pires do Vale
Colaboração
Pe. João Eleutério
Pe. Jorge Anselmo Fernandes
Eunice Gonçalves
Letícia Gonçalves
Sandra Costa Saldanha
Montagem
Luís Santos
Paulo Santos
António Santos
Apoio à Montagem
Cleia Ribeiro
Francisco Carrilho
João Paulo Oliveira
Jorge Inácio
Jorge Lopes
Lourença Baldaque
Olinda Gonçalves
Paula Pereira
Paula Teixeira
Rui Almeida
Susana Pina
Vítor Gomes
Iluminação
Raimundo Fialho Badalo
Antonio das Neves Santos
Design de Comunicação
José Eduardo Real
Serviço de Comunicação
Óscar Casaleiro
Serviço Educativo
Gabriela Cavaco
Luís Serra
Fotografia
José Manuel Costa Alves
Embalagem e Transporte
Museu da Presidência da República
Feirexpo
Seguros
Lusitânia, Companhia de Seguros, SA
Edição: Museu da Presidência da República
Impressão: Eurodois, Artes Gráficas, Lda.
Depósito Legal:
ISBN: 978-972-8971-39-7
1000 exemplares
Lisboa 2007
© Museu da Presidência da República
Todas as imagens desta edição estão descritas nas páginas 48 - 53.
Jesus MeninoOlhares Sobre
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“Dos Céus à Terra desce a mor Beleza”Luís de Camões
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O Menino Jesus é sempre uma história de infância.
A d’ Ele e a nossa.
Nas minhas memórias desse tempo, o Menino era a companhia mais
importante do Natal para todas as crianças.
Tudo girava à volta da figura pequenina que se fizera Homem por
amor dos homens.
Não havia velhotes vestidos de vermelho com barbas brancas.
Não havia trenós.
Não havia renas.
Não havia árvores cheias de luzes coloridas.
Aliás, os tempos do pós-guerra não eram nada propícios a luzes,
numa Europa devastada que lambia as suas feridas e mal tinha o
que comer.
Mas no meio das ruínas lá longe e da penúria cá dentro, o Natal era
muito Natal.
Muito ligado à figura do Menino.
Talvez as feridas ainda por sarar dessem um sentido mais íntimo à
figura do Bebé que trazia no Seu Nascimento uma promessa de
Salvação.
Se o homem tinha perdido o senso, talvez a criança lhe desse força
para o recuperar.
Mensagem da Dra. Maria Cavaco Silva
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Pelo menos na minha família e amigos era assim.
A minha avó materna rodeava o Menino de “searinhas”, com trigo a germinar em pires de algodão
molhado.
Esse verde tenro na aridez do Inverno encantava-me. Para ela era um pedido de colheitas fartas que
matassem a fome dos homens.
Na cidade era o Menino que punha os presentes de Natal dentro dos sapatinhos muito engraxados
para a ocasião.
Nos dias a seguir ao Natal, a conversa entre os mais pequenos começava sempre com: “O que te deu
o Menino Jesus?”
E eram muitos os que acreditavam que o Menino descia do seu trono celestial para, nesses dias mágicos,
fi car mais próximo dos homens.
Como mais tarde aprendi com Fernando Pessoa/Alberto Caeiro, Ele foi durante toda a minha infância um
Menino que dormia dentro da minha alma e brincava com os meus sonhos.
Ao ponto de O ouvir sempre descer a chaminé na noite de 24 de Dezembro.
Sei que o Menino Jesus continua muito presente nas nossas tradições natalícias.
Aqui prestamos uma homenagem sentida ao Menino Jesus, com a ajuda preciosa do Patriarcado de
Lisboa que tão generosamente colaborou neste nosso desejo de darmos ao vosso Natal imagens
diversas do Menino.
Bem hajam todos os que trabalharam para a realização deste sonho.
Bom Natal para todos!Bom Natal para todos!
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Procurando cumprir uma tradição do Palácio de Belém, o Museu da Presidência da República foi
incumbido de organizar algumas das actividades promovidas pela Presidência da República para celebrar
a quadra festiva do Natal.
Concentrando grande parte da sua actividade no trabalho com crianças, escolhemos este ano, a imagem
de Jesus Menino para tema desta exposição. Em boa hora convidámos o Patriarcado de Lisboa a associar-
se a esta iniciativa, que de imediato se prontificou a facultar-nos o acesso a um valioso património, na sua
maioria desconhecido e disperso pelas diferentes paróquias, igrejas e conventos.
Ao Director dos Bens Culturais da Igreja, o Reverendo Padre António Pedro Boto de Oliveira, a quem
agradecemos o seu entusiasmo e empenho, coube a difícil tarefa de num curto espaço de tempo,
recensear e seleccionar as peças que integram a exposição.
Ao Museu da Presidência da República, coadjuvado por elementos do Patriarcado de Lisboa, coube o
estabelecimento dos contactos directos com as diferentes entidades emprestadoras e a recolha das
peças. Importa registar a forma afectiva e disponível com que fomos acolhidos em todos os locais que
visitámos.
A imagem de Jesus Menino que agora podemos contemplar, erudita ou popular, sentado, deitado ou em
pé, ricamente trajado ou despido, é sempre um resultado de um olhar particular de devoção. São estes
diferentes Olhares sobre Jesus Menino que procurámos captar e registar nesta exposição.
Uma palavra especial é devida a Sua Excelência Reverendíssima o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Tomás da
Silva Nunes, pela receptividade e envolvimento pessoal neste projecto.
Diogo Gaspar
Gabriela Perdigão Cavaco
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Na iconografia cristã a figura de Cristo, desde cedo, foi representada de vários modos procurando
reflectir o pensamento teológico das épocas traduzido nas perspectivas dogmáticas que a Igreja foi
assumindo. Desde as representações de cariz mais simbólico, como por exemplo a figura do Bom Pastor
da qual se tem notícia desde o século III, até à representação de símbolos que canalizam o pensamento
para a pessoa de Jesus Cristo, passando pela figura de Cristo Mestre sentado no meio dos Apóstolos, na
Ceia Pascal ou nas Bodas de Caná, estamos sempre diante de representações fortemente dogmáticas.
A figura de Cristo isolado, e em concreto a sua representação como menino, aparece relativamente
tarde na arte cristã. No início do cristianismo, a figura de Jesus Menino surge sempre em referência a
alguém ou em referência a acontecimentos. É sempre a figura da Virgem que surge como referência.
Não se tratam de representações da Natividade mas, mais uma vez, de representações de carácter
dogmático apontando o pensamento teológico cristão. As profecias do Antigo Testamento cumprem-se
no nascimento de Cristo. A figura mariana evoca, neste caso, a própria Igreja. Como exemplo temos a
representação, dita a mais antiga de todas as representações marianas, nas Catacumbas de Priscíla em
Roma no século III. Trata-se da figura de uma mulher sentada com um menino sobre os joelhos e diante
de si o profeta que aponta a estrela como indicação desse cumprimento profético.
Frequente e de época aproximada à anterior, é a representação da adoração dos magos. Aí encontramos
normalmente a Virgem sentada com o Menino na mesma atitude e, diante dela, um cortejo de homens
que estendem os braços em direcção ao menino oferecendo os seus dons. Também neste caso estamos
diante de uma representação com uma carga fortemente dogmática e eclesial. O mesmo acontece
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no arco da Basílica de Santa Maria Maior em Roma. No século V, após o Concílio de Éfeso onde se
proclamou o dogma da Theotokos (Mãe de Deus), a construção do arco triunfal desta Basílica assinala o
modo de pensar da Igreja. A Virgem aparece em quase todas as cenas que retratam a infância de Cristo
desde a Anunciação, passando pela matança dos inocentes até à fuga para o Egipto onde a família de
Nazaré é acolhida pelo Rei Afrodísio como nos relatam os textos dos Evangelhos Apócrifos. Numa destas
cenas, ou melhor na Adoração dos Magos, o menino aparece sentado num trono, completamente isolado
da Mãe que, ao lado e com vestes imperiais, o acompanha. Aí, o Menino não é um recém-nascido mas
uma criança com gestos e atitudes adultas que acolhe os visitantes.
É na Idade Média que a representação da Natividade ganha maior relevo. Ao mesmo tempo que os
textos apócrifos ganham grande difusão um pouco por toda a Europa também as representações do
nascimento de Cristo começam a ganhar relevo. Fica famosa a dramatização franciscana em Greccio em
1223. A partir daqui começa a ser comum a representação do Menino deitado e dentro do ambiente da
gruta de Belém o que vai levando, progressivamente, à representação do Menino como figura isolada.
Para além dos textos apócrifos teve uma enorme importância, em termos iconográficos, a Lenda
Dourada de Tiago de Varaze, escrita em 1264 bem como, já nos finais do século XIV, as visões de Santa
Brígida da Suécia.
A partir da referida data começam a surgir as representações da cena da Natividade com as características
que hoje lhe conhecemos. Se já nos finais do século XIII (1272) as peças de Arnolfo de Cambio, presentes
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na Basílica de Santa Maria Maior em Roma, com as imagens do Presépio, foram expressão da autonomia
da representação da mesma, a partir do século XIV começam a divulgar-se de modo extraordinário.
A Devotio Moderna, na sua postura especulativa (séculos XIV-XV), leva a que durante esse período se
divulguem as imagens do Menino isolado, sem uma referência explícita à Virgem ou à cena da Natividade.
Tratam-se de imagens esculpidas ou pintadas que começam a responder aos anseios dos compradores
como modo de valorizar a devoção pessoal. Ao longo dos séculos XVI a XVIII, e mesmo XIX, assiste-se
a este fenómeno de representar o Menino de pé, deitado em leitos próprios e estilizados consoante a
época, ou sentados em gesto de bênção e atitude mais hierática. Valorizam-se os ornamentos e adereços
tão típicos e de estilo relativo à época em que são confeccionados.
Na mesma altura assumem-se posturas e atitudes que a arte pós-tridentina pretendeu purificar. Trata-se
da época dos Meninos relacionados com a Paixão carregando consigo os símbolos da mesma: cravos,
cordas, cruzes. A cruz isolada surge com o sentido da vitória sobre a morte, ao passo que associada a
outros símbolos se refere directamente à Paixão e Morte de Cristo sendo raras as imagens do Menino
Jesus com as chagas da Paixão como um apelo à ideia da Ressurreição. Assim se percebe que o Natal
aponta para o sentido da Páscoa de Jesus Cristo.
As peças que agora apresentamos são fruto de um levantamento, uma recolha feita a partir do
inventário histórico-artístico do Patriarcado de Lisboa. Provenientes de várias paróquias da Diocese,
os vários objectos desta mostra pretendem apresentar uma perspectiva particular sobre a imagem de
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Jesus Menino. Tendo sido dado título a esta exposição: Olhares sobre Jesus
Menino, pretende-se dar a conhecer uma parcela do vasto património
sobre a temática que até agora nunca tinha sido apresentado de modo
conciso. Olhares sobre Jesus Menino é também, uma proposta para este
tempo de Natal de 2007, uma meditação acerca do nosso olhar sobre a
figura do Menino do Presépio bem como um desafio a um olhar novo: o
da arte, que as peças nos transmitem, e o nosso sobre as mesmas.
Esta pareceria entre o Museu da Presidência da República e o Sector
dos Bens Culturais da Igreja do Patriarcado de Lisboa na organização e
montagem desta exposição, são sinal de um serviço à cultura e divulgação
do nosso vasto e rico património bem como um incentivo a novas
iniciativas de colaboração e partilha.
Um agradecimento especial a todos quantos ajudaram e contribuíram
para a realização da mesma.
Pe. António Pedro Boto de Oliveira
Patriarcado de Lisboa – Sector dos Bens Culturais
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“Gabriel vem a Maria para lhe anunciarque a vida foi dada aos homens.”
Fulgêncio de Ruspe
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“Fica tranquilo se, de repente,o Anjo se sentar à tua mesa;alisa com vagar os breves vincosque a toalha faz debaixo do teu pão.
Convida-o para a modesta refeição,Que também ele lhe saboreie o gosto,E possa levar aos lábios purosUm simples copo de todos os dias.”
Rainer Maria Rilke
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“Ali nasceu Jesus... ali a eterna,Imensa MajestadeApareceu no mundo – ali começaA nova liberdade.”
Almeida Garrett
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“Não havia lugar para eles na hospedaria. Não encontrou lugar, aquele que pela sua palavra, lançou os fundamentos de todo o universo.”
Pseudo-Gregório, o Taumaturgo
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“Um Deus à nossa medida...”Miguel Torga
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“Riquíssimo Senhor, quem vos fez pobre?Se vestistes terra e céu, quem vos despiu?Ó encoberto Deus, quem vos descobre?”
Aires Teles de Meneses
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“Silêncio! Todo o UniversoEstá ali – dentro de um berço!”
Miguel Trigueiros
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“Ele dorme dentro da minha almaE às vezes acorda de noiteE brinca com os meus sonhos.
Alberto Caeiro
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“Ó meu Menino Jesus,Vestido de azul celeste,Eu quero aprender a ler,Haveis de ser o meu mestre!”
Noite de Natal (Versão de Loulé)
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“E sendo a humanidade dantes pobre,Hoje subida fica à mor alteza.”
Luís de Camões
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“Chamamos Natal ao dia em que a sabedoria de Deus se mostrou nos traços de uma pequena criança, e a Palavra de Deus se fez ouvir no grito da carne. Essa obscura divindade no entanto, foi revelada aos Magos pelo testemunho do céu e a voz de um anjo anunciou-o aos pastores. Celebramos assim o aniversário do dia em que se cumpriu a profecia:· a verdade sai da terra e a justiça choveu do céu”
Santo Agostinho
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“O seio de uma só mulher transportou aquele que os céus não encerram. “
SantoAgostinho
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“Na Virgem caberquem nos Céus não cabe,como pode ser?”
Fr. Agostinho da Cruz
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“Eu caminhei na noitee entre silêncio e friosó uma estrela secreta me guiava.
(...)
Nesse lugar pensei: quanto deserto Atravessei para encontrar aquiloQue morava entre os homens e tão perto.”
Sophia de Mello Breyner
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“A mim ensinou-me tudo.Ensinou-me a olhar para as coisas.Aponta-me todas as coisas que há nas flores.”
Alberto Caeiro
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“Ele é o divino que sorri e que brinca.E por isso é que eu sei com toda a certezaQue ele é o Menino Jesus verdadeiro.”
Alberto Caeiro
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Capa Pormenor, Menino Jesus, terracota policromada– séc. XVIII (pag.24 / 25), Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
2 / 3 Pormenor, Presépio, pintura a óleo sobre madeira, atribuída a Jorge Leal / Cristóvão de Utrecht - séc. XVI, (pag. 42), Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em deposito no Museu Municipal,Torres Vedras.
6 Menino Jesus, pormenor, Presépio, pintura a óleo sobre madeira, atribuída a Jorge Leal / Cristóvão de Utrecht - séc. XVI (pag. 42), Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em deposito no Museu Municipal,Torres Vedras.
8 Pormenor, Menino Jesus, pintura sobre madeira, Josefa de Óbidos - séc. XVII (pag. 44 / 45), Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção, Cascais.
11 Menino Jesus da Ressurreição, madeira policromada - séc. XVIII, Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
15 Menino Jesus Esposo, madeira policromada, prata – séc. XVIII, Irmandade das Escravas do SSMO. Sacramento do Mosteiro da Encarnação da Ordem Militar de Avis, Lisboa.
páginas descrição
16 Anjo, pormenor, Maquineta com Presépio, madeira e bronze, interior de terracota e madeira policromada com palhetas de vidro e elementos naturalistas - séc. XIX, Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Pena, Lisboa.
18 Pormenor, Anunciação, madeira policromada, prata – séc. XVIII, (pag.19), Irmandade das Escravas do SSMO. Sacramento do Mosteiro da Encarnação da Ordem Militar de Avis, Lisboa.
19 Anunciação, madeira policromada, prata – séc. XVIII, Irmandade das Escravas do SSMO. Sacramento do Mosteiro da Encarnação da Ordem Militar de Avis, Lisboa.
20 / 21 Pormenor, Maquineta com Presépio, figuras de barro, estrutura e envolvimento de papel e tecido – séc. XVIII, Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Cardais, Lisboa.
22 Sagrada Família e Santíssima Trindade, madeira estofada e policromada – séc. XVIII, Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Cardais, Lisboa.
23 Santa Parentela e Santíssima Trindade, madeira estofada, policromada e dourada - séc. XVIII, Igreja Paroquial de São Mamede, Capela de Nossa Senhora de Monserrate, Lisboa.
páginas descrição
24 / 25 Menino Jesus, terracota policromada – séc. XVIII (pag. 24 / 25), Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
26 / 27 Menino Jesus, madeira policromada, almofada de seda bordada a fio metálico e missangas – séc. XVIII, Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Glória, Paroquia da Carvoeira TVD.
28 / 29 Berço, estilo D. João V com Menino Jesus, madeira estofada e policromada – séc. XVIII (1o quartel), Igreja Paroquial de São Pedro, Peniche.
30 / 31 Menino Jesus, madeira policromada e leito, madeira entalhada e dourada, seda bordada a fio metálico, linho – séc. XVIII e XIX, Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires, Lisboa.
32 Menino Jesus, pormenor, Virgem com o Menino , madeira estofada e policromada – séc. XVII (Malines), Igreja Paroquial de Santa Catarina, Lisboa.
33 Menino Jesus Sentado, madeira policromada, cetim, prata – séc. XVIII-XIX, Igreja Paroquial de São Miguel, Lisboa. Menino Jesus, madeira policromada, estofada e dourada, seda bordada a fio metálico, ouro e prata dourada – séc. XVIII, Igreja Paroquial de São Nicolau, Lisboa.
páginas descrição
34 / 35 Menino Jesus, madeira policromada, estofada e dourada, seda e prata – séc. XVIII, Igreja Paroquial de São Domingos de Carmões TVD.
Menino Jesus, madeira policromada, seda lavrada, fios metálicos, prata, vidro e lantejoulas – séc. XVIII, Seminário dos Olivais, Moscavide.
Menino Jesus, madeira policromada, linho – séc. XVIII, Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
Menino Jesus Sentado, madeira policromada, seda, linho. Cadeira, estilo D. José – séc. XVIII, Seminário de Caparide, S. Domingos Rana.
Menino Jesus, madeira policromada, seda bordada a fio metálico, prata – séc. XVII, Igreja Paroquial de Santa Susana, Maxial.
Menino Jesus dos Atribulados com elementos da paixão, madeira policromada e dourada, veludo lavrado a fio metálico com motivos vegetalistas, prata - séc. XVIII, Irmandade do Senhor dos Passos do Mosteiro de Santos-o-Novo, Lisboa.
Menino Jesus dos Atribulados, madeira policromada e estofada – séc. XVIII, Irmandade das Escravas do SSMO. Sacramento do Mosteiro da Encarnação da Ordem Militar de Avis, Lisboa.
páginas descrição
36 Bom Pastor, arte Indo-Portuguesa, marfim policromado – séc. XVII, Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em deposito no Museu Municipal,Torres Vedras.
37 Pormenor, Bom Pastor, arte Indo-Portuguesa, marfim policromado – séc. XVII, Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em depósito no Museu Municipal,Torres Vedras.
38 Pintura Sobre Tela, pormenor, Tabernáculo (?), madeira entalhada e dourada. Porta com pintura a óleo sobre tela – séc. XVIII, Igreja Paroquial de São Nicolau, Lisboa.
40 Virgem com o Menino, N.a S.a do Loreto, madeira estofada e policromada – séc. XVII, Igreja Paroquial de Santa Isabel, Lisboa.
41 Virgem com o Menino, madeira estofada e policromada – séc. XV, Igreja Paroquial do Convento São Francisco de Assis, Alenquer.
42 Presépio, pintura a óleo sobre madeira, atribuída a Jorge Leal / Cristóvão de Utrecht – séc. XVI, Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em depósito no Museu Municipal,Torres Vedras.
páginas descrição
44 / 45 Menino Jesus, pintura sobre madeira, Josefa de Óbidos – séc. XVII, Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção, Cascais.
46 Pormenor, Nossa Senhora de Jesus, madeira estofada e policromada – séc. XVIII (pag. 47), Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
47 Nossa Senhora de Jesus, madeira estofada e policromada – séc. XVIII (pag. 47), Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
56 /57 Anjos, Pormenor, Presépio, pintura a óleo sobre madeira, atribuída a Jorge Leal / Cristóvão de Utrecht – séc. XVI, (pag. 42), Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, em depósito no Museu Municipal,Torres Vedras.
ContraCapa Sapatos, seda com aplicação de galão dourado, cabedal – séc. XIX, Igreja Paroquial das Mercês, Lisboa.
páginas descrição
Referências
O Natal Português, selecção e prefácio de Vitorino Nemésio, Lisboa, Edições Dois Mundos, 1944.Cancioneiro Popular Português, Teófilo Braga, vol II, 2a ed. Lisboa, 1913.Anunciação e Natal na Poesia Portuguesa, selecção de António Salvado, Editorial PolisLe Mystère de Noel, selecção de A. Hamman e F. Quéré-jaulmes, Paris, Bernard Grasset Editeur, 1963.A Oração dos Homens - uma antologia das tradições espirituais, selecção e tradução de Armando Silva Carvalhoe José Tolentino Mendonça, Lisboa, Assírio e Alvim, 2006.Frutos e Apontamentos, Rainer Maria Rilke, Lisboa, Relógio d’Água, 1996.Poemas, Alberto Caeiro, Lisboa, ed. Ática, 1997Obra Poética II, Sophia de Mello Breyner Andresen, Lisboa, ed. Caminho, 1998.
AGRADECIMENTOS
. Igreja Paroquial de Santa Catarina
. Igreja Paroquial das Mercês
. Sé de Lisboa
. Seminário dos Olivais
. Seminário de São José de Caparide
. Santuário de Nossa Senhora da Nazaré
.Irmandade das Escravas do SSMO. Sacramento do Mosteiro da Encarnaçãoda Ordem Militar de Avis. Igreja Paroquial de São Vicente de Fora. Museu de São Vicente | Patriarcas. Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Cardais. Igreja Paroquial de São Nicolau. Igreja Nossa Senhora da Conceição Velha. Igreja Paroquial de São Nicolau. Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Pena. Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação. Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires. Igreja Paroquial de Santa Engrácia. Igreja Paroquial de São Paulo. Igreja Paroquial de São Miguel. Igreja Paroquial de Santo Estevão. Igreja Paroquial de São Francisco de Assis. Igreja do Recolhimento de Santos-o-Novo, Irmandade do Senhor dos Passosdo Mosteiro de Santos-o-Novo.
. Igreja Paroquial de Santa Isabel
. Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda
. Igreja Paroquial de São Mamede, Irmandade de Nossa Senhora de Monserrate
. Igreja de Santa Maria de Belém, Mosteiro dos Jerónimos
. Igreja Paroquial de Santos-o-Velho
. Igreja Paroquial de São João de Brito
. Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção, Cascais
. Igreja Paroquial de Colares, Capela de N. S. da Graça | Almoçageme
. Igreja Paroquial de Santa Maria, Loures
. Igreja Paroquial de São Francisco de Assis, Alenquer
. Capela de Santa Catarina, Alenquer
. Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação, Alenquer | Olhalvo
. Capela de Santo António, Ericeira
. Igreja Paroquial de Carvoeira
. Igreja Paroquial de Santa Maria do Castelo, Torres Vedras
. Igreja Paroquial de São Lourenço, Ramalhal
. Igreja de Nossa Senhora da Glória
. Igreja de São Domingos de Carmões, Torres Vedras
. Igreja Paroquial de Santa Susana, Maxial
. Igreja de São Pedro, Peniche
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