catÁlogo - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · o ciberespaço é...

192
CATÁLOGO 2018-2019 INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE DIREITO PÚBLICO

Upload: trantuyen

Post on 03-Oct-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

CATÁLOGO2018-2019

INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE DIREITO PÚBLICO

Page 2: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

ÍNDICE

Apresentação

Cursos

Conferências

Publicações

Parceiros

Contactos

Ficha Técnica

4

6

126

176

186

188

190

Page 3: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por
Page 4: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

4

APRESENTAÇÃO

Após o ano letivo de 2017/2018, no

qual a oferta de cursos de pós-gradu-

ação e conferências foi a mais elevada

desde a criação do Instituto de Ciências

Jurídico-Políticas (ICJP), queremos, no

próximo ano letivo de 2018/2019, con-

tinuar a oferecer um vasto leque de cur-

sos de pós-graduação e conferências,

que aliem temas inovadores e atuais

à tradição e à qualidade da Faculdade

de Direito da Universidade de Lisboa no

Direito Público, alargando, ainda mais,

a nossa oferta.

Assim, no ano letivo de 2018/2019

lançaremos novos cursos e workshops

em áreas com interesse científico e prá-

tico, como são os domínios da energia,

saúde, responsabilidade civil da admi-

nistração pública, direitos humanos,

turismo e habitação, domínio público

ferroviário e hídrico, entre outros.

Além disso, mantemos neste ano

cursos que já fazem parte da tradição

do ICJP e que são constantemente

procurados e solicitados. Assim, neste

ano letivo de 2018/2019 voltaremos a

proporcionar cursos nas matérias do

contencioso administrativo, do proce-

dimento administrativo, do direito do

ambiente, do direito da defesa nacio-

nal, da ciência da legislação e legística,

das finanças e desporto.

Duas áreas do Direito Público con-

tinuarão a ser especialmente focadas

no ano letivo de 2018/2019: a prote-

ção de dados e a contratação pública.

Por um lado, avizinha-se a publicação

de legislação nacional em função do

novo Regulamento Geral de Proteção

de Dados. Por outro, a entrada em vi-

gor do Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de

31 de agosto, que alterou o Código dos

Contratos Públicos, continua a colocar

Page 5: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

5

novos desafios e questões às entida-

des públicas e às empresas. Procurando

corresponder a estes desafios, o ICJP

realizará em 2018/2019 um conjunto

alargado de cursos e conferências em

matéria de proteção de dados e de con-

tratação pública.

Finalmente, voltaremos a realizar

em 2018/2019 um número elevado de

conferências em várias áreas do Direi-

to Público, nomeadamente em parceria

com outras entidades. Neste catálogo

apresentamos alguns exemplos, em

matérias tão variadas como direitos do

homem e sistema penitenciário, o con-

tencioso pré-contratual, a reforma do

código cooperativo, os direitos dos alu-

nos com necessidades educativas espe-

ciais, reforma do processo administrati-

vo e tributário e as alterações climáticas

perante o direito.

Consulte o nosso website em www.

icjp.pt e venha aprofundar os seus co-

nhecimentos connosco em 2018/2019.

novos cursos e workshops em áreas com interesse científico e prático...

Page 6: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

CURSOS

Page 7: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por
Page 8: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

8

Curso Avançado de Direito da Cibersegurança e do CiberespaçoImpactos Jurídicos Públicos e Privados da Segurança do Ciberespaço

O Ciberespaço é o novo Palco do Direi-to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por excelência de multidiscipli-naridade, mesmo no Direito, reclamando o cruzamento de saberes e especializações. Postula-se, por conseguinte, uma visão alargada da Cibersegurança, por forma a cobrir todas as dimensões de segurança que afetam o ciberespaço. Mesmo a Pro-teção de Dados Pessoais depende cada vez mais da Cibersegurança e da aposta em redes e sistemas de informação robustos.

Não obstante, o atual edifício jurídico proveniente da União Europeia é comple-xo e de difícil articulação. Acresce a multi-plicação de Reguladores num espaço que exige uma visão integrada e sincronizada dos problemas jurídicos suscitados pelas Novas Tecnologias.

Por tudo isto, e atendendo ao sucesso

da 1.ª Edição, impõe-se uma 2.ª Edição do Curso Avançado de Direito da Cibersegu-rança e do Ciberespaço.

O Curso pretende, mais uma vez, reu-nir e desbravar as questões essenciais que a Cibersegurança coloca ao Direito, focan-do-se nos impactos jurídicos, do Direito Público e do Direito Privado, da segurança do ciberespaço. Este curso pretende agre-gar os melhores especialistas nas questões jurídicas mais complexas suscitadas pelo Ciberespaço, nas várias áreas do Direito, desde o Direito Constitucional do Ciberes-paço, os Direitos Fundamentais e o Direito Administrativo aos problemas específicos de Direito Penal e Processual Penal, para além daqueles que envolvem o Direito Civil, Comercial e Direito Internacional Pri-vado, implicados, por exemplo, em temas como a IoT – Internet of Things – e a Inte-ligência Artificial.

Page 9: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

9

Em especial:

1. As novas regras de Cibersegu-rança, trazidas pela Diretiva NIS (Network and Information Secu-rity - Segurança das Redes e da Informação) para o Estado, Ope-radores Privados de Serviços Es-senciais e Prestadores de Serviços Digitais;

2. O novo regime de Proteção de Dados no Ciberespaço, que inte-gra o RGPD e a nova Lei de Pro-teção de Dados, para além de outros instrumentos normativos;

3. O novo Regulamento do PE e do Conselho relativo à Proteção da Privacidade e ao tratamento de Dados Pessoais no Sector das Co-municações Eletrónicas;

4. As Dificuldades de Regulação do Ciberespaço;

5. As Implicações Jurídicas da IoT e da Inteligência Artificial;

6. O Comércio Eletrónico;

7. O Papel das Tecnologias de Infor-mação na Segurança do Estado e na Justiça: Videovigilância, Escu-tas, Metadados, Drones, etc;

8. Os Novos Desafios do Cibercrime;

9. O Direito Internacional aplicável a operações em rede, procuran-do encontrar o posicionamento possível para os Estados no cibe-respaço;

10. As novas fronteiras geradas pelos sistemas de filtragem e encripta-ção, bem como a nova configura-

Page 10: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

10

ção de conceitos como soberania, ataque armado e uso da força. A alteração do equilíbrio de forças, com o surgimento de atores não estaduais a assumir atividades dos Estados.

Este Curso oferece ainda uma verten-te prática de formação, presente quer na forma como os vários temas são aborda-dos, quer num módulo especificamente dedicado a exercícios e treino. Com vista a consolidar conhecimentos e a permitir articular os vários temas relacionados com cibersegurança, apresentam-se cenários concretos em contexto de trabalho. As di-ficuldades de identificação dos equilíbrios adequados entre diversos direitos e inte-resses merecedores de tutela, como a se-gurança dos cidadãos, das organizações e do Estado e a proteção da privacidade ou a liberdade de informação, permitem adqui-rir sensibilidades e levantar capacidades

nessas matérias. Apresentam-se algumas das práticas aconselháveis para assegurar um nível elevado de segurança no ciberes-paço, do ponto de vista preventivo, e de-safia-se a eficácia dessas mesmas práticas perante possíveis incidentes de segurança em rede.

Programa

• Conferência inaugural

• Tecnologia, Constituição e Direitos Fundamentais do Ciberespaço

• Direito da UE e proteção de dados

• Direito Internacional aplicável às operações em rede

• Economia, regulação e ciberespaço

• Direito Privado e ciberespaço

Page 11: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

11

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação CientíficaAlexandre Sousa Pinheiro, Raquel Brízida Castro, Sofia Vasconcelos Casimiro, Nuno Teixeira Castro e Mariana Melo Egídio

Parceria

Academia Militar (no quadro do Projeto MNCDE&T - Multinational Cyberdefence Education and Training) da NATO)

Centro de Investigação Jurídica do Ciberespaço (FDUL)

Ficha técnica

• Direito Penal, Processual Penal e ciberespaço

• Assessoria jurídica de prevenção e gestão de crises no ciberespaço.

• Segurança e ciberespaço.

• Sessões de encerramento

Page 12: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

12

Curso Avançado de Proteção de Dados Regulamento Geral de Proteção de dados, Diretivas da UE e legislação Nacional

A 27 de abril de 2016 foi aprovada a nova legislação europeia sobre proteção de dados (publicada a 4 de maio) compos-ta por um regulamento e duas diretivas:

• Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho (re-lativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Pro-teção de Dados);

• Diretiva (UE) 2016/680 do Par-lamento Europeu e do Conselho (relativa à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais pelas autoridades competentes para efeitos de prevenção, inves-

tigação, deteção ou repressão de infrações penais ou execução de sanções penais, e à livre cir-culação desses dados)

• Diretiva (UE) 2016/681 do Parla-mento Europeu e do Conselho, (relativa à utilização dos dados dos registos de identificação dos passageiros [PNR] para efeitos de prevenção, deteção, investigação e repressão das infrações terro-ristas e da criminalidade grave).

São textos longos, densos, complexos que carecem de espaço para formação e reflexão. A entrada em vigor do Regu-lamento 2016/679 do Parlamento e do Conselho em 2018 obrigará os estados membros a um importante esforço de adaptação das instituições e da legislação interna para cumprir as exigências de um

Page 13: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

13

texto que é de aplicação direta nos orde-namentos nacionais.

Há novos conceitos e outros, já exis-tentes, que foram seriamente reformados.

Destaca-se, designadamente, o seguinte:

• a introdução de um conceito de “violação de dados pessoais”;

• o tratamento desenvolvido da pseudoanonimização;

• direito a ser esquecido;

• direito à portabilidade dos dados;

• “privacy by design”;

• “privacy by default”;

• avaliações de impacto sobre pro-teção de dados;

• a figura do encarregado de pro-teção de dados;

• relevantes alterações nas direti-vas que têm por objeto matérias de segurança pública.

Nas atividades públicas e privadas esta legislação vai aplicar quotidianamen-te sob pena da aplicação de sanções seve-ras, no caso de empresas até 20 000 000 EUR ou 4 % do seu volume de negócios anual a nível mundial.

O curso tratará, igualmente, da com-patibilização do Regulamento com a le-gislação interna e, em especial, sobre as consequências constitucionais de algu-mas das suas normas.

A arquitetura institucional das em-presas e das entidades administrativas em conformidade com as exigências do

Page 14: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

14

Regulamento, bem como as avaliações de impacte, serão objeto de tratamento autónomo.

Apesar das novidades legislativas de-correntes do Direito Europeu, um curso de proteção de dados exige sempre que seja examinado o tema da informação ad-ministrativa. Esta necessidade é reforça-da pelo facto de ser recente a nova lei de

acesso aos documentos administrativos (Lei n.º 26/2016, de 26 de agosto).

A matéria da proteção de dados ca-rece de uma atualização permanente, não só em função do desenvolvimento tecnológico, mas também para acompa-nhar as decisões dos tribunais, nomeada-mente do TJUE.

Page 15: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

15

1º SEMESTRE DE 2018/2019 (1ª edição)

2º SEMESTRE DE 2018/2019 (2ª edição)

OrganizadorAlexandre Sousa Pinheiro

Ficha técnica

Page 16: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

16

Curso Intensivo sobre o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados

O novo RGPD afirma o direito da

União Europeia em matéria de dados

pessoais como o direito mais exigente

e protetor que é hoje conhecido a nível

mundial, integrando-o no quadro dos

direitos fundamentais reconhecidos na

União Europeia. Aos titulares de dados

pessoais é atribuído um conjunto de di-

reitos destinados a assegurar que a uti-

lização económica dos mesmos ou por

outras razões legalmente aceitáveis é

feita com estrito respeito pela vontade

do titular e pela natureza de tais dados.

Assim, o titular deve conhecer a finalida-

de da recolha e tratamento dos dados,

deve poder corrigir e pedir o seu apaga-

mento, entre outros direitos. Por outro

lado, o RGPD também prevê um con-

junto de deveres muito intensos para

todos os que recolham e tratem dados

pessoais, implicando a utilização dos

dados de forma exata, segura e apenas

durante o tempo necessário para os fins

definidos. O RGPD prevê um conjunto de

mecanismos destinados a conferir maior

proteção aos titulares dos dados e maior

controlo sobre quem os recolhe e trata,

como regras sobre avaliação de impacto

de um tratamento de dados, elaboração

de códigos de conduta e procedimentos

certificados respeitantes a tratamento

de dados, a figura do Encarregado de

Proteção de Dados, a possibilidade de

portabilidade de dados pessoais, regras

mais apertadas quanto ao consentimen-

to para tratamento de dados pessoais,

bem como coimas mais pesadas para

quem violar o Regulamento.

O presente Curso alia uma sólida

componente de análise e interpretação

do RGPD com a discussão e experimen-

Page 17: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

17

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Domingos Soares Farinho, Rui Tavares Lanceiro e Tiago Fidalgo de Freitas

Ficha técnica

tação de obrigações decorrentes do

Regulamento, nomeadamente no que

diz respeito a uma adequada análise de

riscos, diagnósticos de tratamento de

dados, avaliações de impacto e consul-

tas prévias, regras vinculativas para as

empresas no contexto de transferências

internacionais de dados, bem como a re-

lação a estabelecer com as autoridades

de controlo, por exemplo em matéria de

notificação de uma violação de dados

pessoais.

Page 18: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

18

Curso de especialização para Encarregados de Proteção de Dados

O objetivo deste curso é assegurar a

especialização teórica e prática de Encar-

regados de Proteção de Dados no qua-

dro do RGPD face aos desafios colocados

pelo tratamento de dados pessoais em

contexto empresarial e de instituições

públicas. Sendo dirigido a encarregados

de proteção de dados ou a quem deseje

considerar esta função num futuro pró-

ximo, o curso assentará sobretudo numa

intensiva abordagem prática da função

de encarregado de proteção de dados

com uma sólida base de enquadramento

jurídico no RGPD, através do estudo de

casos e da sua adequação às disposições

apropriadas no Regulamento. Pretende-

-se que os formandos sejam capazes de

lidar com todas as questões ligadas à

função de Encarregado de Proteção de

Dados, desde a correta delimitação do

perfil e formação contínua necessária,

passando pelas intervenções especi-

ficamente previstas para estes profis-

sionais no âmbito do aconselhamento,

avaliação de impacto, consulta prévia,

notificações de violação, medidas de se-

gurança e, genericamente, no exercício

eficiente dos direitos dos titulares e das

obrigações dos responsáveis pelo trata-

mento e subcontratantes.

Page 19: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

19

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Domingos Soares Farinho

Ficha técnica

Page 20: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

20

Curso sobre o TJUE e o TEDH e a proteção de dados pessoais

No contexto da recente entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados, que estabelece um completo e complexo enquadramento da proteção de dados ao nível europeu é importante ter consciência do seu enquadramento ao nível da jurisprudência dos Tribunais europeus. Efetivamente, algumas das soluções que conheceram consagração no Regulamento tiveram origem preci-samente nessa jurisprudência, como o “direito ao esquecimento”. Também a ati-vidade do TEDH nesse contexto não pode ser esquecida. Por outro lado, não pode ser esquecido que o facto de esta maté-

ria passar a ter tratamento diretamente por um regulamento da UE significa que a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos passa a ser incumbência, em primeira linha, do TJUE. Assim, o curso tratará não só do enquadramento das soluções concretas do Regulamento à luz da jurisprudência, como também problematizará a interpretação de certos aspetos a essa mesma luz. Os destinatá-rios do curso são todos os interessados na aplicação do Regulamento  Geral de Proteção de Dados, incluindo advogados, responsáveis pelo tratamento de dados e os próprios titulares desses dados.

Page 21: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

21

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Maria Luísa Duarte e Rui Tavares Lanceiro

Ficha técnica

Page 22: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

22

Curso pós-graduado em Direito da Contratação pública Direito Internacional e Europeu, Direito nacional e Concorrência

A Duração: Início a 2 de outubro de 2018. Duas sessões semanais, num dia de semana a agendar das 18h30 às 19h45 e das 20h00 às 21h15 com a duração de 2 meses (para quem se inscreva nos 3 mó-dulos do curso).

O Instituto de Ciências Jurídico--Políticas, numa parceria renovada com o Instituto Europeu e com o Instituto de Direito Economico, Financeiro e Fiscal, de-senvolverá um Curso de Pós-graduação, composto por três módulos autónomos, que pretende promover o conhecimento e aprofundamento do Direito da contra-tação pública numa perspetiva transver-sal que cruza o enquadramento da ma-téria no Direito Internacional, no Direito da União europeia e no Direito nacional, procurando estabelecer uma intersecção do Direito administrativo da contratação pública, do Direito económico e financeiro

e do Direito da concorrência. . O módulo I aborda o Direito Internacional e Direito da União Europeia, o Módulo II o Direito administrativo da contratação pública e o módulo III o Direito da União Europeia, Económico e Financeiro

A revisão do Código dos contratos pú-blicos aprovada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de agosto e que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2018 envolveu uma profunda modificação do regime da con-tratação pública e do regime substantivo dos contratos administrativos por força da transposição das Diretivas Europeias da Contratação Pública de 2014 e da exe-cução do Plano Nacional de Reformas em sede de contratação pública.

Volvido quase um ano da sua entrada em vigor, tem-se assistido à identificação de dúvidas e problemas emergentes das

Page 23: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

23

novidades introduzidas com a revisão do CCP e correlativos desenvolvimentos dou-trinários e jurisprudenciais. O módulo II relativo ao Direito administrativo da con-tratação pública visa assim, sem prejuízo da abordagem de temas já consolidados que constituem as traves mestras do re-gime da contratação pública e do regime substantivo dos contratos administrativos, debruçar-se em particular sobre as altera-ções ao CCP, privilegiando uma perspetiva de aplicação prática.

Merecem especial realce, além do aditamento de novas constelações de ca-sos de contratação excluída corporizadas, mormente, no âmbito de contratos cele-brados entre entidades do sector público e de contratos relativos a serviços sociais e outros serviços específicos abaixo de determinados limiares, a introdução de novos procedimentos pré-contratuais

(procedimento de parceria para a inova-ção, procedimento relativo aos contratos públicos de serviços sociais e de outros serviços específicos acima de determina-dos limiares, alienação de bens móveis e procedimento de consulta prévia, com consulta a três entidades, que foi auto-nomizado com a correlativa restrição do recurso ao procedimento de ajuste dire-to a uma única entidade), a possibilidade de consultas pré-procedimentais e novas exigências relativas à decisão de contra-tar, nomeadamente, a exigência de fun-damentação da não adjudicação em lo-tes, de fixação do preço base e do preço ou custo anormalmente baixo, o regime dos esclarecimentos, retificação e altera-ção das peças procedimentais, o regime dos impedimentos e causas de relevação dos impedimentos, o regime das causas de exclusão de propostas, o regime de es-

Page 24: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

24

clarecimentos e suprimento de propostas e candidaturas, as inovações ao nível do critério de adjudicação e de análise das propostas, maxime, o critério dos custos do ciclo de vida, a caducidade da adjudica-ção, bem como as inovações introduzidas no regime e tramitação especifica de cada procedimento, designadamente, o alarga-mento da admissibilidade de lançar mão do concurso urgente e a determinação do conteúdo, sentido e alcance dos limites do recurso ao ajuste direto e consulta prévia em razão do valor acumulado dos contra-tos celebrados. No que concerne ao regi-me substantivo, será dado especial enfâse ao novo regime de modificação, de cessão

da posição contratual, de subcontratação e de invalidade dos contratos públicos e dos contratos administrativos e à exten-são do âmbito aplicativo do regime subs-tantivo dos contratos administrativos aos contratos públicos nestes domínios

O Curso Pós-graduado está especial-mente vocacionado para profissionais do sector, Advogados, Magistrados, Consul-tores jurídicos, Docentes, Investigadores, Estudantes e, de um modo geral, todos os que no sector privado ou na administra-ção pública central, institucional e empre-sarial, regional e local lidam com questões relativas ao Direito dos Contratos públicos.

Page 25: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

25

1º SEMESTRE DE 2018/2019 (1ª edição)

2º SEMESTRE DE 2018/2019 (2ª edição)

Coordenação CientíficaEduardo Paz Ferreira, Maria João Estorninho, Nuno Cunha Rodrigues e Ana Gouveia Martins

ParceriaInstituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (FDUL) Instituto de Direito Europeu (FDUL)

Ficha técnica

Page 26: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

26

Curso de Pós-Graduação em Direito dos Contratos Públicos - FaroA revisão do Código dos Contratos Públicos

Os imperativos de transposição das Diretivas Europeias de 2014 relativas aos contratos públicos obrigaram o legislador nacional a proceder a uma revisão do Có-digo dos Contratos Públicos, esperando-se que a mesma, recentemente aprovada em Conselho de Ministros, entre em vigor brevemente.

As alterações ao Código dos Contra-tos Públicos operadas pela revisão legisla-tiva agora aprovada são muito relevantes e, em algumas matérias, substanciais, não se limitando à mera transposição das no-vidades contidas nas Diretivas de 2014, promovendo-se, igualmente, alguns ajus-tes e alterações no regime da contratação pública e no regime substantivo dos con-tratos administrativos.

Esta circunstância justifica a realiza-ção de um Curso de Pós-Graduação sobre a temática dos contratos públicos que inci-da sobre todas as novidades que a revisão nos traz, sem descurar, porém, as demais

matérias que, não tendo sofrido quaisquer alterações, constituem pilares essenciais do Direito dos Contratos Públicos, deter-minantes para uma visão global da maté-ria e para a sua boa compreensão.

Retomando uma experiência ante-rior de realização de atividades em Faro, o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas estabeleceu uma parceria com o Conse-lho Regional da Ordem dos Advogados, no sentido de se organizar em Faro um Curso de Pós-Graduação em Direito dos Contratos Públicos, assim se suprindo as necessidades de formação nesta área que os profissionais da região do Algarve têm vindo a sentir fortemente.

Destinado a Advogados, Juristas, Ju-ízes, Procuradores do Ministério Público, Pessoal Dirigente da Administração Públi-ca, trabalhadores e funcionários do setor da Administração Pública com interesse particular nas áreas dos Contratos Públi-cos, este Curso de Pós-Graduação preten-

Page 27: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

27

de dotar os alunos de uma visão abran-gente do regime da contratação pública e dos aspetos mais relevantes do regime substantivo dos contratos administrativos, conferindo-se especial ênfase às novida-des legislativas trazidas por esta revisão do Código dos Contratos Públicos.

Tendo em conta a heterogeneidade do público-alvo do Curso, pretende-se que o Curso tenha uma componente prática muito forte, no sentido de facultar aos alunos as ferramentas necessárias à reso-lução dos problemas com que aqueles se

deparam diariamente no âmbito da sua atividade profissional.

Assim, procurar-se-á privilegiar o debate e troca de experiências nas aulas entre os alunos, e, bem assim, entre es-tes e os docentes, promovendo, também, a análise de peças do procedimento e de cadernos de encargos, bem como o estu-do crítico da jurisprudência dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça da União Europeia mais relevante.

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científicaJoão Miranda, Miguel Assis Raimundo e Ricardo Prelhaz Fonseca

ParceriaConselho Regional de Faro da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 28: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

28

Curso de Atualização sobre a revisão do Código dos Contratos Públicos

Na sequência da publicação do

Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de

agosto, que revê e republica o Código

dos Contratos Públicos, procedendo

à transposição das Diretivas 2014/23,

2014/24/UE e 2014/25 em matéria

de contratos públicos e concessões,

bem como à transposição da Diretiva

2014/55/UE relativa à faturação eletró-

nica nos contratos públicos, e que en-

trará em vigor em 1 de Janeiro de 2018,

o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas

da Faculdade de Direito da Universida-

de de Lisboa organiza a 2.ª edição do

Curso de Atualização sobre a Revisão

do Código dos Contratos Públicos.

O Curso procura contribuir para

a formação de todos os operadores

que agora terão de conhecer e aplicar

as novas soluções, as quais, em alguns

casos, trarão importantes mudanças a

um dos principais diplomas do Direito

Administrativo português. Foca-se so-

bretudo nas novidades trazidas pela revi-

são, sem descurar outros temas que tam-

bém fazem parte do quotidiano de todos

quantos trabalham neste setor. Com a

participação de um conjunto de orado-

res de reconhecidas competência e expe-

riência nas suas áreas, o Curso apresenta

uma importante componente prática, re-

servando também espaço específico para

o debate e troca de impressões sobre os

temas abordados.   

Page 29: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

29

ANO LETIVO 2018/2019

Coordenação científica

Sérvulo Correia e Miguel Assis Raimundo

Ficha técnica

Page 30: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

30

Curso breve sobre Análise, exclusão e avaliação de propostas em procedimentos de contratação pública

Entre as várias fases dos procedi-

mentos de contratação pública, é in-

discutível que a análise e a avaliação de

propostas constitui o momento-chave

que determina a escolha do adjudicatá-

rio e que centra a atenção de todos os

operadores que participam nos procedi-

mentos pré-contratuais.

Representando o essencial do tra-

balho cometido ao júri, a fase de análise

e avaliação de propostas frequentemen-

te obriga a uma combinação de conheci-

mentos jurídicos, técnicos e financeiros

que tornam muito complexo o desfecho

dos procedimentos e que, pela sua di-

ficuldade, frequentemente desemboca

num indesejável litígio judicial.

Esta é, pois, uma matéria central

que interessa a todos os operadores

públicos e privados envolvidos em pro-

cedimentos de contratação pública,

abrangendo as decisões de exclusão ou

não exclusão, de pontuação, ordenação

e adjudicação de propostas.

O corpo docente deste Curso Breve,

pela sua multiplicidade de valências jurí-

dicas, técnicas e financeiras, assegura a

abrangência de todos os conhecimentos

necessários para o domínio desta fase

procedimental.

Page 31: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

31

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Pedro Fernández Sánchez

Ficha técnica

Page 32: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

32

Este Curso pretende familiarizar os

participantes com o novo Código do Pro-

cedimento Administrativo (CPA), de 2015.

O novo CPA introduziu profundas al-

terações no Código de 1991/96, que até

então esteve em vigor. Essas alterações

vieram dar resposta à desatualização do

Código de 1991/96 resultante de vários

fatores:

• O próprio decurso de quase vin-

te e cinco anos sobre a entrada

em vigor do CPA;

• As modificações entretanto

introduzidas na Constituição e

em algumas leis ordinárias, por

exemplo, no Código dos Con-

tratos Públicos, na Lei de Res-

ponsabilidade Civil Extracon-

tratual do Estado, nas Leis da

Concorrência, bem como nos

códigos homólogos alemão e

italiano;

• O contributo relevante da vasta

doutrina entretanto formada à

sombra do Código de 1991/96; e

• Condicionamentos trazidos ao

Direito Administrativo portu-

guês pelo Direito da União Eu-

ropeia, sobretudo pela jurispru-

dência do Tribunal de Justiça.

• O novo CPA introduziu novida-

des relevantes como nomeada-

mente as seguintes:

• O alargamento do âmbito da

sua aplicação;

• A exigência de boa administração;

Curso sobre o Código do Procedimento Administrativo

Page 33: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

33

• A inclusão da razoabilidade e

da proibição de excesso como

variantes da justiça e da propor-

cionalidade na atuação da Ad-

ministração Pública;

• A Administração eletrónica;

• Os acordos endoprocedimentais;

• As conferências procedimentais;

• O auxílio administrativo;

• A definição do regime substan-

tivo dos regulamentos adminis-

trativos;

• A necessidade de o regulamen-

to dever ser acompanhado de

uma sua prévia avaliação eco-

nómica; e

• A criação de um novo regime

para a invalidade do ato admi-

nistrativo e para a revogação e

anulação do ato administrativo,

sobretudo para os atos constitu-

tivos de direitos.

Tudo isto vai ser lecionado neste Cur-

so, em diálogo com os participantes, por

um conjunto de especialistas qualifica-

dos, que incluirá membros da Comissão

que reviu tanto o CPA como o ETAF e o

CPTA. Especial realce será dado à revisão

conjunta, que foi levada a cabo pela mes-

ma Comissão, do CPA, do ETAF e do CPTA.

São seus destinatários advogados,

magistrados, consultores jurídicos, mem-

bros de órgãos das autarquias locais, do-

centes, investigadores, estudantes e, de

um modo geral, todos os que na Adminis-

tração Pública, central, regional e local, ou

fora dela, e com ou sem formação jurídi-

ca, lidam com questões relativas à Admi-

Page 34: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

34

nistração Pública. Recorda-se que o novo

Código alargou o seu âmbito de aplicação

dentro da Administração Pública e fora

dela. Assim, clarificou-se que passaram a

estar sujeitas ao CPA entidades como, por

exemplo, empresas públicas de Direito

Privado, entidades concessionárias, etc.

O Coordenador do Curso presidiu à

Comissão que reviu o CPA, o ETAF e o CPTA.

Page 35: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

35

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Fausto de Quadros e João Tiago Silveira

Ficha técnica

Page 36: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

36

O Instituto de Ciências Jurídico-

-Políticas, numa parceria renovada

com o Conselho Regional da Madeira

da Ordem dos Advogados, desenvol-

verá um Curso Aprofundado de Direito

do Procedimento Administrativo que

pretende promover o conhecimento

e aprofundamento do novo Código do

Procedimento Administrativo (doravan-

te, CPA), aprovado em 2015.

O Direito do Procedimento Admi-

nistrativo é um dos pilares estruturan-

tes do Direito administrativo, estabe-

lecendo o regime geral do modo de

funcionamento e de agir das entidades

que exercem a função administrativa,

sendo aplicável também subsidiaria-

mente a procedimentos administrativos

objeto de regulação especial, como, por

exemplo, em matéria de licenciamen-

tos, autorizações, contratação pública,

questões de emprego público, matéria

ambiental e urbanística, entre outras.

O conhecimento aprofundado das

matérias de procedimento administra-

tivo é assim incontornável. Trata-se de

matéria essencial para órgãos e agentes

da administração pública de perfil ins-

titucional, como também para as enti-

dades privadas que atuem no exercício

de poderes públicos ou desenvolvam

atividades reguladas pelo direito admi-

nistrativo, em virtude da extensão do

âmbito aplicativo do CPA de 2015. Além

disso, é igualmente matéria imprescin-

dível para a representação de qualquer

particular (pessoa singular ou coletiva,

designadamente empresarial) que se

relacione com a administração pública

ou entidades que desenvolvem a fun-

Curso sobre o Código do Procedimento AdministrativoFunchal

Page 37: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

37

ção administrativa. Finalmente, é ainda

matéria essencial para os magistrados

integrados na jurisdição administrativa

e fiscal, aos quais, cada vez mais, são

exigíveis conhecimentos profundos em

Direito Administrativo.

Tendo presente que se trata do pri-

meiro curso pós-graduado neste domí-

nio na Região Autónoma da Madeira,

será privilegiada uma abordagem foca-

da numa análise detalhada do regime

do Código do Procedimento Adminis-

trativo de 2015, sem se circunscrever às

suas principais novidades. As novidades

introduzidas pelo novo Código são vas-

tas e de grande complexidade, tendo

sido objeto de desenvolvimentos e con-

trovérsias doutrinárias e jurispruden-

ciais desde a sua entrada em vigor que

serão devidamente enfatizadas. A título

de exemplo, importa destacar, entre ou-

tras novidades que importa analisar:

• O âmbito de aplicação do CPA,

que também abrange certas

entidades privadas;

• A consagração do novo prin-

cípio da boa administração e

do princípio da razoabilidade

como princípios gerais da ativi-

dade administrativa;

• O reforço das garantias de im-

parcialidade;

• As novas figuras do auxílio ad-

ministrativo, das conferências

procedimentais e dos acordos

endoprocedimentais;

• A definição do regime substantivo

dos regulamentos administrativos

Page 38: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

38

• O novo regime de invalidade

e eficácia dos regulamentos

e dos atos administrativos e o

afastamento dos efeitos invali-

dantes em determinadas cons-

telações de casos;

• A distinção entre a revogação e

a anulação administrativa e os

seus novos condicionalismos e

limites específicos; e

• A regulação de aspetos da ad-

ministração eletrónica e da uti-

lização da tecnologia nos pro-

cedimentos administrativos.

O Curso Pós-graduado está espe-

cialmente vocacionado para profis-

sionais do setor, incluindo advogados,

magistrados, consultores jurídicos, do-

centes, investigadores e, de um modo

geral, todos os que no setor privado ou

na administração pública central, insti-

tucional e empresarial, regional e local

lidam com questões relativas ao Direito

do Procedimento Administrativo.

Page 39: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

39

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Duração

Uma sessão diária semanal de 7 horas

Coordenação Científica

Ana Gouveia Martins e João Tiago Silveira

Parceria

Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 40: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

40

Curso sobre o Código de Processo nos Tribunais Administrativos e o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais

O regime do Contencioso Adminis-

trativo foi revisto em 2015, através de

modificações introduzidas ao Estatuto

dos Tribunais Administrativos e Fiscais e

ao Código do Processo nos Tribunais Ad-

ministrativos.

Essa revisão incidiu em aspetos im-

portantes dos dois diplomas e teve como

objetivo obter-se, simultaneamente, o

reforço da tutela jurisdicional efetiva por

parte dos administrados e uma justiça ad-

ministrativa mais célere, mais equitativa

e de melhor qualidade.

Os fatores que presidiram à revisão

foram os seguintes:

• A necessidade de se alargar o

âmbito da jurisdição dos tribu-

nais administrativos de forma a

se dar melhor satisfação ao arti-

go 212º, n.º 3, da Constituição;

• A premência em se por termo

aos estrangulamentos que conti-

nuam a verificar-se nos tribunais

administrativos, sobretudo de

primeira e segunda instância;

• Os contributos do Direito Com-

parado, sobretudo dos Direitos

alemão e italiano, bem como da

doutrina e da jurisprudência ad-

ministrativa portuguesas; e

• A necessidade de se adaptar

o Direito Processual Adminis-

trativo à revisão do Código de

Processo Civil e às exigências

do Direito da União Europeia,

sobretudo da jurisprudência

do Tribunal de Justiça da União

Europeia.

• As mais importantes alterações tra-

zidas pelos novos ETAF e CPTA são:

Page 41: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

41

• O alargamento da jurisdição dos

tribunais administrativos, de

modo a passar a englobar, nome-

adamente, parte importante do

contencioso contraordenacional;

• De um modo geral, a simplifica-

ção do processo contencioso na

linha do pretendido pelo novo

Código de Processo Civil;

• A plenitude da jurisdição do juiz

singular nos tribunais de círculo;

• Na sequência do que dispõe a

Constituição e a Convenção Eu-

ropeia dos Direitos do Homem,

o reconhecimento aos cidadãos

do direito a obterem uma deci-

são judicial célere e mediante

um processo equitativo;

• O aperfeiçoamento do regime

das providências cautelares; e

• O alargamento da arbitragem

como meio alternativo da solução

de litígios de Direito Administrativo.

É nesse quadro que a versão atual

destes diplomas, após a revisão de 2015,

vai ser lecionada neste Curso, em diálogo

com os participantes, por um conjunto

de especialistas qualificados, que inclui-

rá membros da Comissão de revisão que

reviu tanto o CPA como o ETAF e o CPTA.

Especial realce será dado à revisão con-

junta, que foi levada a cabo pela mesma

Comissão, do CPA, do ETAF e do CPTA.

Igualmente, serão apresentadas e

comentadas novas possíveis alterações

ao CPTA e ao ETAF que foram dadas a

conhecer recentemente por via de um

anteprojeto apresentado em 2018.

Os destinatários deste Curso são

magistrados, advogados, consultores ju-

Page 42: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

42

rídicos, membros de serviços de conten-

cioso do Estado, das autarquias locais e

de outras pessoas coletivas de Direito

Público e de empresas privadas, docen-

tes, investigadores, estudantes e, de um

modo geral, todos os que na Administra-

ção pública, central, regional ou local, ou

fora dela, e com ou sem formação jurídi-

ca, lidam com questões do Contencioso

Administrativo.

O Coordenador do Curso presidiu à Co-missão que reviu o CPA, o ETAF e o CPTA.

Page 43: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

43

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Fausto de Quadros e João Tiago Silveira

Ficha técnica

Page 44: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

44

Curso de Pós-Graduação em Teoria e Prática do Contencioso Administrativo e Tributário

As estatísticas anuais publicadas pelo Conselho Superior dos Tribunais Adminis-trativos e Fiscais e pela Direção-Geral de Política de Justiça do Ministério da Justiça confirmam a tendência de crescimento constante da litigância na jurisdição ad-ministrativa e fiscal, acompanhada pelo aumento do número de profissionais e es-pecialistas dedicados ao Direito Administra-tivo e ao Direito Tributário. Não é por isso de espantar que, nos últimos anos, o poder político tenha revelado uma crescente e contínua aposta na formação de magistra-dos nas áreas do Contencioso Administrati-vo e Tributário, como o confirma a abertura dos III (2014), IV (2016) e V (2018) concur-sos de ingresso e cursos no CEJ para o pre-enchimento de vagas na magistratura dos tribunais administrativos e fiscais.

As recentes intervenções legislativas nos domínios do Direito Administrativo e

do Direito Tributário evidenciam, por sua vez, a necessidade permanente de todos os operadores jurídicos na atualização dos seus conhecimentos nestas áreas, valendo a pena destacar, entre outras, as refor-mas do IRC e do IRS (2014), a aprovação e entrada em vigor de um novo Código do Procedimento Administrativo (2015), a re-forma do ETAF e do CPTA (2015), a revisão do Código dos Contratos Públicos (2017) ou a aprovação da Portaria n.º 380/2017, de 19 de dezembro, relativa à tramitação eletrónica dos processos da jurisdição ad-ministrativa e fiscal.

O entretanto já anunciado e em curso de aprovação pacote legislativo para a Re-forma da Jurisdição Administrativa e Fiscal preparado pelo XXI Governo Constitucio-nal suscita, no momento presente, novos desafios neste domínio, com projetadas alterações ao CPPT e o CPTA, mas também

Page 45: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

45

e sobretudo com inovadoras propostas ao nível da organização e especialização dos tribunais administrativos e fiscais e ainda ao nível do funcionamento da arbitragem administrativa e tributária.

Este conjunto de circunstâncias dá o mote para que o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas e o Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal da Facul-dade de Direito da Universidade de Lisboa organizem, em cooperação, a III edição do Curso de Pós-Graduação em Teoria e Práti-ca de Contencioso Administrativo e Tribu-tário, colhendo os frutos muito positivos do Curso Intensivo e dos I e II Cursos de Pós-Graduação já realizados nos anos três anos anteriores.

Destinado a Advogados, Juízes, Es-tudantes, trabalhadores do setor da Ad-ministração Pública ou da Justiça com

interesse particular nas áreas do Direito Administrativo e do Direito Tributário, o Curso de Pós-Graduação estrutura-se sob dois eixos fundamentais: (i) por um lado, o objetivo de estabelecer a ponte entre os conceitos e institutos fundamentais de Direito Administrativo e Direito Tributário substantivo com as técnicas e instrumen-tos dos correspetivos ramos de Direito Processual; (ii) por outro lado, a ambição de aproximar os conhecimentos teóricos de Direito Administrativo, Direito Tributá-rio e Teoria do Processo com os aspetos práticos de organização, funcionamento e prática processual nos Tribunais Adminis-trativos e Fiscais.

Procurará deste modo proporcionar--se uma visão atual e dinâmica em torno da atividade administrativa e tributária e da jurisdição administrativa e fiscal, cali-brada com uma visão dos meios processu-

Page 46: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

46

ais adequados ao exercício e proteção dos direitos e interesses legalmente protegi-dos dos cidadãos, o que se afigura indis-pensável para uma perceção adequada e equilibrada sobre a atividade dos serviços da justiça e da sua relevância numa socie-dade dominada pelo conhecimento.

Para o efeito, tendo em vista o de-bate sobre temas da maior atualidade na

prática da Administração Pública e da Ad-ministração Tributária, o Curso integrará, em cada um dos Módulos, não só uma particular atenção à análise crítica da ju-risprudência dos Tribunais Administrativos e Fiscais, mas também a preocupação em habilitar os alunos à preparação de peças processuais, numa lógica de law in action.

Page 47: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

47

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação CientíficaVasco Pereira da Silva, Clotilde Celorico de Palma e João Miranda

ParceriaInstituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (FDUL)

Ficha técnica

Page 48: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

48

Curso de Pós-Graduação em Teoria e Prática de Contencioso Administrativo Faro

As estatísticas publicadas pelo Con-selho Superior dos Tribunais Administra-tivos e Fiscais e, mais recentemente, pela Direção-Geral de Política de Justiça do Mi-nistério da Justiça confirmam a tendência de crescimento constante da litigância na jurisdição administrativa, acompanhada pelo crescimento do número de profissio-nais e especialistas dedicados ao Direito Administrativo um pouco por todo o país. As recentes intervenções legislativas nos diplomas estruturantes do Direito Ad-ministrativo português evidenciam, por sua vez, a necessidade permanente de todos os operadores jurídicos na atualiza-ção dos seus conhecimentos nesta área, valendo a pena destacar a aprovação e entrada em vigor de um novo Código do Procedimento Administrativo (2015), a reforma do ETAF e do CPTA (2015), a re-cente e profunda revisão do Código dos Contratos Públicos (2017) ou a aprovação do novo modelo de tramitação eletrónica dos processos administrativos.

O entretanto já anunciado e em curso de aprovação pacote legislativo para a Re-forma da Jurisdição Administrativa e Fiscal preparado pelo XXI Governo Constitucio-nal suscita, no momento presente, novos desafios neste domínio, com projetadas al-terações ao CPTA e ao RJUE, mas também e sobretudo com inovadoras propostas ao nível da organização e especialização dos tribunais administrativos e da arbitragem administrativa.

Este conjunto de circunstâncias dá o mote para que, na sequência de outros Cursos já realizados em Faro (Direito do Ur-banismo e da Construção [2014 e 2015] e Direito dos Contratos Públicos — A revisão do Código dos Contratos Públicos [2017 e 2018]), o Instituto de Ciências Jurídico--Políticas da Faculdade de Direito da Uni-versidade de Lisboa se associe ao Conselho Regional da Ordem dos Advogados de Faro na organização de uma renovada edição do Curso de Pós-Graduação em Teoria e Práti-ca em Contencioso Administrativo, colhen-

Page 49: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

49

do os frutos da experiência muito positiva do já realizado em 2018.

Destinado a Advogados, Juízes, Estu-dantes, trabalhadores do setor da Adminis-tração Pública ou da Justiça com interesse particular nas áreas do Direito Administrati-vo, o Curso de Pós-Graduação estrutura-se sob três eixos fundamentais: (i) por um lado, o objetivo de estabelecer a ponte entre os conceitos e institutos fundamentais de Direi-to Administrativo substantivo com as técni-cas e instrumentos do correspondente Direi-

to Processual; (ii) por outro lado, a ambição de aproximar os conhecimentos teóricos de Direito Administrativo e Teoria do Processo com os aspetos práticos de organização, fun-cionamento e prática processual nos Tribu-nais Administrativos; (iii) por fim, e tendo em vista a relevância das matérias urbanísticas na prática jurídica dos particulares e das enti-dades públicas algarvias, o Curso não deixará também de integrar os aspetos essenciais de cruzamento dos regimes urbanísticos com o Contencioso Administrativo.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Vasco Pereira da Silva, João Miranda e Ricardo Prelhaz Fonseca

Parceria

Conselho Regional de Faro da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 50: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

50

Workshop: Um ano de jurisprudência dos tribunais administrativos - 2018

Este workshop visa permitir que,

de forma concentrada e rápida, sejam

transmitidas as principais novidades da

jurisprudência dos tribunais adminis-

trativos relativamente ao ano de 2018.

Num momento em que a prestação

de serviços jurídicos é cada vez mais

exigente e que importa saber como

têm os tribunais decidido para assegu-

rar a melhor representação processual

possível, seja do lado dos privados, seja

do lado das entidades públicas, este

workshop destina-se a transmitir, em

poucas horas, quais as principais novi-

dades resultantes das decisões dos tri-

bunais administrativos.

Será abordada a jurisprudência

designadamente em matérias de con-

tratação pública, emprego público, am-

biente, urbanismo, responsabilidade

civil extracontratual do Estado e, ainda,

quanto a aspetos processuais relativos

ao contencioso administrativo, incluin-

do no que respeita a providências cau-

telares e processos urgentes.

Os destinatários deste Curso são,

essencialmente, todos os que desem-

penham funções de representação pro-

cessual de partes públicas e privadas

nos tribunais administrativo e, em ge-

ral, todos os que precisem de se atu-

alizar sobre a jurisprudência dos tribu-

nais administrativos nas diversas áreas

deste ramo do Direito. Tem, assim, os

seguintes destinatários:

• Advogados;

• Licenciados em direito que re-

presentem entidades públicas

nos tribunais administrativos;

• Juristas que acompanhem

questões de Direito Adminis-

Page 51: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

51

trativo na Administração Públi-

ca Direta, Indireta, Autónoma

e Regional, incluindo em dire-

ções-gerais, institutos públicos,

associações públicas, entida-

des reguladoras, empresas pú-

blicas, entidades administrati-

vas independentes, municípios

e freguesias, entre outras;

• Docentes; e

• Investigadores.

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Tiago Silveira, Jorge Pação e José Duarte Coimbra

Ficha técnica

Page 52: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

52

Curso sobre Responsabilidade Civil da Administração Publica

A Responsabilidade Civil do Estado e demais Entidade Públicas constitui um tema de importância central, teórica e prática, sendo incontornável para todos os que se dedicam ao Direito Administrativo.

O presente Curso pretende fornecer tanto as bases dogmáticas da Respon-sabilidade Civil das Entidades Públicas como conhecimentos sobre a sua aplica-ção em casos concretos, incluindo a apre-sentação da jurisprudência e o estudo de questões processuais.

No Curso, para além da responsabili-dade civil pelo exercício da função legisla-tiva e da função jurisdicional (administra-ção da justiça e erro judiciário), será dada especial importância à responsabilidade civil pelo exercício da função administra-tiva. A par da abordagem de temas tradi-cionais, como o da importância da culpa, do funcionamento anormal do serviço ou da responsabilidade pré-contratual, será dada ainda atenção a questões mais re-

centes, como seja a da ressarcibilidade de danos patrimoniais puros, da perda de chance ou da “terceira via” na responsa-bilidade civil da Administração Pública. O Curso inclui o estudo do Regime da Res-ponsabilidade Civil das Entidades Públi-cas e de regimes especiais, relacionados, entre outros, com ambiente, planos ur-banísticos ou atos médicos.

O Curso é especialmente vocacio-nado para Magistrados dos tribunais Administrativos, Advogados com prá-tica forense no Direito Administrativo, Juristas de pessoas coletivas públicas e de pessoas coletivas privadas sujeitas ao regime da responsabilidade civil das en-tidades públicas, como concessionárias de serviços públicos, recém-licenciados e estudantes de mestrado que preten-dam aprofundar os seus conhecimentos em temas de Responsabilidade Civil da Administração Pública.

Page 53: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

53

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Mafalda Carmona

Ficha técnica

Page 54: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

54

Curso de Pós-Graduação em Direito Administrativo da Regulação

Objetivos:

Com a desintervenção do Estado na economia, a vaga de privatizações, a inte-gração económica europeia e a globaliza-ção que ocorrem desde o final da década de 80, emergiu um novo paradigma de relação entre o Estado e economia. Efeti-vamente, ao mesmo tempo que o Estado abdicou dos papéis de empresário pro-dutor de bens e prestador de serviços, em monopólio público ou em concorrên-cia com os privados, passou a desempe-nhar um significativo papel de regulação da atividade económica privada.

Desde o formato institucional adota-do até aos instrumentos típicos de que se socorre, a atividade de regulação eco-nómica é, no essencial, Direito Adminis-trativo. No entanto, em lugar de recorrer aos formatos tradicionais da organização e da atividade administrativas, utiliza no-

vos modelos organizativos e institutos jurídicos. Da perspetiva institucional, a regulação é feita por autoridades ad-ministrativas independentes que visam assegurar a independência entre regula-dores e regulados, ao mesmo tempo que salvaguardam a competência técnica dos primeiros. Em termos materiais, socorre--se de figuras pouco estudadas e que ca-recem de um regime jurídico específico – como avisos, comunicações, recomen-dações e códigos de boas condutas –, ao mesmo tempo que se baseia na apro-vação de regulamentos independentes, na outorga de contratos regulatórios, na cobrança de taxas e preços e na apli-cação de sanções. A isto acresce que a sobreposição de ordenamentos jurídicos – nacional, europeu e internacional – e, em alguns casos, também de entidades que regulamentam estas matérias coloca desafios acrescidos.

Page 55: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

55

Este curso visa fornecer os instru-mentos necessários para compreender e enquadrar, do ponto de vista do Direito Administrativo, a atividade de regulação económica.

Conteúdos:

O curso divide-se num tronco co-mum e em vários módulos especiais.

O tronco comum analisa os seguin-tes temas: (i) os fundamentos políticos, jurídicos e económicos da regulação da economia; (ii) o formato institucional da regulação económica independente eu-ropeia e nacional, em especial o verti-do na Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto (Lei-quadro das Entidades Reguladoras); (iii) os instrumentos administrativos da regulação, incluindo os contratos regula-tórios, as competências regulamentares, fiscalizadoras, sancionatórias, parajuris-dicionais e em matéria de preços e ta-

xas, bem como os regimes jurídicos dos avisos, comunicações, recomendações e códigos de boas condutas; (iv) a inclusão dos contributos de ciências adjacentes (psicologia, sociologia e economia, en-tre outras) para a avaliação retrospectiva e prospectiva de standards de eficiência regulatória, tendo em conta o ambiente regulado e outros factores; (v) o estatu-to jurídico dos regulados; (vi) os direitos dos consumidores perante a regulação económica; (vii) a articulação entre os regimes dos vários setores e dos orde-namentos jurídicos nacional, europeu e internacional; (viii) o contencioso da re-gulação.

Os módulos especiais são dedicados às especificidades institucionais e ma-teriais da regulação administrativa dos seguintes setores: (a) Comunicações; (b) Banca; (c) Mercado de capitais; (d) Segu-ros; e (e) Aviação civil.

Page 56: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

56

Corpo docente:

Os docentes do presente curso in-cluem membros dos conselhos e funcioná-rios de autoridades reguladoras, docentes universitários, economistas e advogados especialistas nestas matérias.

Destinatários:

Licenciados em direito, gestão, eco-nomia ou especialidades afins, quadros das instituições financeiras e reguladoras que visam a atualização e o aprofunda-mento de conhecimentos, mestrandos e doutorandos em Direito, especialmente vocacionados para as matérias do Direito Administrativo e da regulação económica.

Page 57: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

57

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Pedro Moniz Lopes , Francisco Paes Marques e Tiago Fidalgo de Freitas

Ficha técnica

Page 58: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

58

Workshop:A Administração Pública portuguesa e o Direito da UE A implementação nacional do Direito da UE

As administrações nacionais dos

Estados-Membros desempenham um

papel central e indispensável na execu-

ção do Direito da UE. Nesse contexto,

assumem um desdobramento funcional

ocupando simultaneamente o papel de

administração nacional e da UE - res-

pondendo perante os Governos dos Es-

tados-Membros e perante a Comissão.

Para além disso, a execução do Direito

da UE exige a aplicação, na maior parte

dos casos, do direito do procedimento

administrativo nacional, com alguns li-

mites decorrentes da jurisprudência do

TJUE. Essa esfera de autonomia proce-

dimental dos Estados Membros é uma

área de tensão entre uniformidade e

salvaguarda das especialidades nacio-

nais que, em conjunto com o estudo

dos limites da discricionariedade nacio-

nal na determinação do direito aplicável

(eventualmente afastando direito nacio-

nal) e na própria aplicação do Direito da

UE será o foco central deste curso. Os

seus destinatários são os trabalhadores

da Administração Pública, em especial

entidades reguladoras independentes,

estudantes de Direito da UE, bem como

advogados especializados em Direito

Administrativo e Europeu.

Page 59: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

59

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Maria Luísa Duarte e Rui Tavares Lanceiro

Ficha técnica

Page 60: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

60

Curso Pós-Graduado de Direito Administrativo dos BensFunchal

O Instituto de Ciências Jurídico-Polí-ticas, numa parceria renovada com Con-selho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados, desenvolverá um Curso de Pós--graduação de Direito Administrativo dos Bens, estruturado em diversos módulos autónomos.

O Curso pós-graduado visa proporcio-nar conhecimentos teóricos e práticos es-senciais para a sua formação académica e atividade profissional no âmbito do Direito administrativo dos bens, num domínio de importância nuclear em que a dispersão le-gislativa e a ausência de obras doutrinárias que sistematizem globalmente a matéria suscitam sérias dificuldades de apreensão do próprio quadro legal vigente, pelo que constitui uma disciplina em que a orienta-ção do estudo se afigura essencial para que os interessados em pesquisar e trabalhar nesta área possam estar aptos a lidar com as principais questões jurídicas suscitadas e as construções dogmáticas mais recentes, fornecendo-lhes um quadro teórico de refe-rência com uma forte componente prática.

Tendo presente que se trata do primei-ro curso pós-graduado neste domínio na Região autónoma da Madeira, será privile-giada uma abordagem focada numa análi-se detalhada dos diversos regimes jurídicos objeto do curso.

O Módulo I versa sobre o regime do Domínio Público da Administração - regime geral: fundamento, composição; classifica-ção e titularidade do domínio público; iní-cio e cessação da dominialidade; utilização do domínio público pela administração e pelos particulares.

O Módulo II visa uma análise especí-fica do Domínio Público da Administração - regimes especiais: Domínio Público Hídri-co (domínio marítimo, fluvial e lacustre) e Domínio Público Autárquico.

O módulo III concerne ao regime do Do-mínio Privado da Administração: conceito, fundamento e sua administrativização; com-posição do domínio privado; constituição do domínio privado; gestão e administração do domínio privado; modos de extinção.

Page 61: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

61

O Módulo IV trata do Regime da Ex-propriações, restrições de utilidade pública e servidões administrativas: conceito de expropriação e as políticas de solos e de urbanismo; objeto da expropriação; limites ao exercício do poder expropriativo; a rela-ção jurídica expropriativa; o procedimento administrativo expropriativo; o processo judicial; a justa indemnização; direito de re-versão; conceito, figuras afins e modos de constituição das servidões administrativas, restrições de utilidade pública; indemniza-

ção pela constituição de servidões adminis-trativas e restrições de utilidade pública.

O Curso Pós-graduado está especial-mente vocacionado para profissionais do sector, Advogados, Magistrados, Consulto-res jurídicos, Investigadores, Estudantes e, de um modo geral, todos os que no sector privado ou na administração pública regio-nal, autárquica, institucional e empresarial, lidam com questões relativas ao Direito ad-ministrativo dos bens.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científicaJoão Miranda, Ana Gouveia Martins e Jorge Pação

ParceriaConselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 62: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

62

Workshop sobre Domínio Público Ferroviário

O ICJP promove, no âmbito de uma

abordagem na especialidade ao Direito

Administrativo dos Bens, a realização de

um Workshop sobre Domínio Público

Ferroviário.

Para além do devido enquadramen-

to constitucional, será essencialmente

abordado o Decreto-Lei n.º 276/2003,

de 4 de novembro, enquanto regime ju-

rídico do domínio público ferroviário.

Serão abordados diversos temas,

nomeadamente: i) a titularidade, com-

posição e delimitação do domínio públi-

co ferroviário; ii) a constituição, trans-

ferência e desintegração do domínio

público ferroviário: em especial a afeta-

ção, mutações dominiais e desafetação;

iii) a utilização privativa e, em especial,

as concessões; iv) as servidões sobre

prédios confinantes ou vizinhos ao do-

mínio público ferroviários; v) a defesa

do domínio público ferroviário e regime

sancionatório.

Importa ainda realçar que o

Workshop passará igualmente pela ado-

ção um modelo vocacionado para a par-

ticipação ativa de todos os alunos, foca-

do na abordagem de jurisprudência e de

casos concretos tratados predominante-

mente pela Administração Pública na re-

lação com os particulares, promovendo,

nesta medida, o debate e a discussão

entre todos os participantes.

Page 63: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

63

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Filipe Brito Bastos e Jorge Pação

Ficha técnica

Page 64: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

64

Workshop sobre Domínio Privado Imobiliário

Na sequência da realização, em

anos letivos anteriores, de Workshops

sobre Domínio Privado da Administra-

ção Pública, o ICJP organizou no ano

letivo de 2017/2018, um Workshop to-

talmente focado no Domínio Privado

Imobiliário. Considerando o interesse e

a procura registados, considerou-se fun-

damental voltar a organizar no ano leti-

vo de 2018/2019 uma nova edição sobre

a mesma temática.

O tratamento dogmático dos regi-

mes jurídicos aplicáveis aos bens pú-

blicos, ainda que parco, centra-se re-

correntemente no regime aplicável ao

domínio público, e não nas normas que

regulam a aquisição, gestão, e alienação

dos bens imóveis integrados no domínio

privado das entidades públicas.

Assim sendo, neste Workshop pro-

curar-se-á contribuir para o aprofundar

de um número significativo de temas,

tais como (i) a relevância constitucional

do domínio privado imobiliário das enti-

dades públicas; (ii) a distinção entre do-

mínio privado imobiliário indisponível e

domínio privado imobiliário disponível e

respetivos regimes; (iii) a identificação e

discussão dos principais regimes jurídi-

cos aplicáveis ao domínio privado imo-

biliário. Por outro, serão desenvolvidas

matérias dotadas de maior especificida-

de, incluindo a gestão do domínio priva-

do imobiliário em função dos princípios

jurídico-dominiais, a competência regu-

lamentar sobre domínio privado imobi-

liário e os procedimentos e atos admi-

nistrativos com incidência sobre bens do

domínio privado imobiliário.

Importa realçar que a especializa-

ção subjacente a este Workshop pas-

sará, na medida do interesse dos parti-

Page 65: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

65

cipantes, pela realização de grupos de

debate relativos à gestão do domínio

privado imobiliário do Estado na área

da justiça, à gestão do domínio privado

imobiliário pelos institutos públicos e

instituições públicas de ensino superior,

e à gestão do domínio privado imobili-

ário pelos municípios, procurando-se a

participação ativa de todos os que lidam

diariamente com estas matérias: titula-

res de órgãos e funcionários da Adminis-

tração Pública, magistrados, advogados

e investigadores centrados no estudo do

Direito Administrativo.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Filipe Brito Bastos e Jorge Pação

Ficha técnica

Page 66: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

66

Workshop sobre Domínio Público Hídrico

Prosseguindo a abordagem na es-

pecialidade ao Direito Administrativo

dos Bens encetada no ano letivo de

2017/2018, o ICJP promove a realização

de um Workshop sobre Domínio Público

Hídrico.

O Domínio Público Hídrico consti-

tui uma das áreas em que a regulação

jurídica se encontra dispersa por mais

fontes, o que obriga a um esforço de

concatenação de regimes. Com efeito,

além da disciplina consagrada na Cons-

tituição portuguesa, avultam as regula-

ções previstas na Lei da Água e na Lei

n.º 54/2005, de 15 de novembro, que

estabelece a titularidade dos recursos

hídricos), assim como de direito inter-

nacional convencional (e.g. Convenção

de Montego Bay – Convenção da ONU

sobre Direito do Mar de 10 de dezembro

de 1982).

Nas sessões serão abordadas diver-

sas temáticas, nomeadamente: i) a titu-

laridade do domínio público marítimo

e a delimitação dos poderes sobre ele

exercidos pelo Estado e pelas regiões

autónomas, assunto que tem motivado

uma prolixa jurisprudência do Tribu-

nal Constitucional, que será objeto de

apreciação nas sessões do workshop; ii)

a descrição da composição do domínio

público marítimo, lacustre e fluvial; iii) a

delimitação entre águas públicas e águas

particulares; iv) o reconhecimento da

propriedade privada sobre parcelas de

leitos e margens públicos, com alusão à

evolução da disciplina jurídica aplicável

até à última alteração à Lei n.º 54/2005,

introduzida pela Lei n.º 31/2016, de 23

de agosto; v) a administração do domí-

nio público hídrico, em especial por en-

tidades privadas; vi) a utilização do do-

mínio público hídrico pelos particulares.

Page 67: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

67

Adota-se um modelo de lecionação

altamente vocacionado para a interven-

ção dos participantes: dirigentes e tra-

balhadores da Administração Pública,

magistrados, advogados, bem como mes-

trandos e doutorandos em Direito Admi-

nistrativo ou em Direito do Ambiente.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Filipe Brito Bastos e Jorge Pação

Ficha técnica

Page 68: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

68

Workshop sobre Domínio Público HídricoFaro

Prosseguindo a abordagem na es-

pecialidade ao Direito Administrativo

dos Bens encetada no ano letivo de

2017/2018, o ICJP promove a realiza-

ção de um Workshop sobre Domínio

Público Hídrico.

O Domínio Público Hídrico constitui

uma das áreas em que a regulação jurídi-

ca se encontra dispersa por mais fontes,

o que obriga a um esforço de concatena-

ção de regimes. Com efeito, além da dis-

ciplina consagrada na Constituição portu-

guesa, avultam as regulações previstas na

Lei da Água e na Lei n.º 54/2005, de 15 de

novembro, que estabelece a titularidade

dos recursos hídricos), assim como de

direito internacional convencional (e.g.

Convenção de Montego Bay – Convenção

da ONU sobre Direito do Mar de 10 de

dezembro de 1982).

Nas sessões serão abordadas diversas

temáticas, nomeadamente: i) a titularida-

de do domínio público marítimo e a deli-

mitação dos poderes sobre ele exercidos

pelo Estado e pelas regiões autónomas,

assunto que tem motivado uma prolixa

jurisprudência do Tribunal Constitucional,

que será objeto de apreciação nas sessões

do workshop; ii) a descrição da composi-

ção do domínio público marítimo, lacus-

tre e fluvial; iii) a delimitação entre águas

públicas e águas particulares; iv) o reco-

nhecimento da propriedade privada so-

bre parcelas de leitos e margens públicos,

com alusão à evolução da disciplina jurídi-

ca aplicável até à última alteração à Lei n.º

54/2005, introduzida pela Lei n.º 31/2016,

de 23 de agosto; v) a administração do

domínio público hídrico, em especial por

entidades privadas; vi) a utilização do do-

mínio público hídrico pelos particulares.

Page 69: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

69

Adota-se um modelo de lecionação

altamente vocacionado para a interven-

ção dos participantes: dirigentes e tra-

balhadores da Administração Pública,

magistrados, advogados, bem como mes-

trandos e doutorandos em Direito Admi-

nistrativo ou em Direito do Ambiente.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Jorge Pação e Ricardo Prelhaz Fonseca

Parceria

Conselho Regional de Faro da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 70: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

70

IV Curso de Pós-Graduação em Direito da Água

O Instituto de Ciências Jurídico-Po-líticas da Faculdade de Direito da Uni-versidade de Lisboa organiza, em 2018, o 4.º curso pós-graduado de Direito da Água, dando sequência às três edições anteriores realizadas em 2012, 2014 e 2016 e que tiveram bastante adesão por parte de interessados em aprofundar os seus conhecimentos nesta área que se encontra em profunda mutação.

As novas problemáticas, interferen-tes em diversas áreas do Direito, associa-das à reorganização do serviço público da água, à importância e intensificação das fontes e regulações europeias em matéria de proteção da água enquanto valor ambiental, à tendência para uma aproximação da política energética à po-lítica da água e à intensificação do seu aproveitamento económico são apenas alguns exemplos dos complexos desafios que se apresentam aos profissionais li-gados ao Direito da Água.

Com um programa variado e foca-do nos diversos domínios em que as questões associadas à água mais dú-vidas têm colocado, nomeadamente abarcando a governação dos serviços públicos de águas, a relação entre a proteção de recursos hídricos e a tu-tela do ordenamento do território e do ambiente, a contratação pública e o regime económico-financeiro dos re-cursos hídricos, e conciliando os planos jurídico e económico, este curso vai ao encontro da necessidade de formação contínua e de atualização permanen-te de todos os profissionais, oriundos do sector público e do sector privado, habilitando-os a enfrentar os constan-tes desafios e as futuras evoluções da matéria de forma segura.

Apoiado num corpo docente multi-disciplinar e com experiência profissio-nal relevante, não apenas académica, este curso adota um modelo de lecio-

Page 71: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

71

nação altamente vocacionado para a participação ativa dos alunos e para um ensino pragmático, aspeto que o torna altamente incentivador e interessante.

O curso culmina com a realização de uma conferência internacional sobre “Tarifas de Serviços Públicos de Águas”, em dezembro de 2018.

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Rui Marques (IST) e Ana Luísa Guimarães

Parceria

Instituto Superior Técnico

Ficha técnica

Page 72: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

72

Curso de Pós-Graduação de Direito do Saneamento

A Na senda de diversas iniciativas que o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa vem realizando nos últimos seis anos em matéria de Direito da Água, será promovido, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, no segundo semestre do ano letivo de 2018/2019, um curso de Di-reito do Saneamento, vocacionado funda-mentalmente para destinatários portugue-ses, brasileiros e de países de língua oficial portuguesa.

Com um programa variado e focado nos diversos domínios em que as ques-tões associadas ao saneamento e recursos hídricos – relação com as áreas do meio ambiente e do ordenamento do território, serviços de saneamento, participação pri-vada, contratação pública e regulação ad-mininistrativa do setor do saneamento – e conciliando os planos jurídico e económico, este curso vai ao encontro da necessidade de formação contínua e de atualização per-manente de todos os profissionais, oriun-

dos do sector público e do sector privado, portugueses e brasileiros, habilitando-os a enfrentar os constantes desafios e as futu-ras evoluções da matéria de forma segura.

Apoiado num corpo docente multi-disciplinar de especialistas portugueses e brasileiros com experiência relevante, não apenas académica, o curso adota um mo-delo de lecionação altamente vocacionado para a participação ativa dos alunos e para um ensino prático, aspeto que o torna alta-mente incentivador e interessante.

O Curso de Pós-Graduação é especial-mente vocacionado para:

• Advogados e outros profissionais liberais portugueses que preten-dam elevar o valor acrescentado dos serviços que prestam aos seus clientes com interesses no merca-do brasileiro;

• Quadros técnicos, juristas ou com outra formação académica, sobre-

Page 73: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

73

tudo brasileiros,que queiram me-lhorar a qualidade de apoio que prestam na área do saneamento;

• Dirigentes e trabalhadores de en-tidades públicas que desempe-nhem funções, designadamente, no domínio do saneamento e dos recursos hídricos;

As sessões do curso serão lecionadas num modelo de aulas presenciais, a decor-rer na Faculdade de Direito da Universida-de de Lisboa e na Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro), sendo utilizadas os mais avançados recursos tecnológicos para per-mitir que alunos deslocados possam acom-panhar e participar nas sessões do curso.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda, Rui Cunha Marques (IST), Rômulo Sampaio (FGV) e Patrícia Sampaio (FGV)

Parceria

Instituto Superior Técnico e Fundação Getúlio Vargas

Ficha técnica

Page 74: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

74

Curso de Pós-Graduação em Direito do Ambiente

Neste ano letivo, o ICJP volta a reali-

zar um curso de Direito do Ambiente, que

pretende fornecer a todos os interessados

uma formação superior de nível pós-gra-

duado com a experiência e a especializa-

ção dos docentes da Faculdade de Direito

de Lisboa e em parceria com a sociedade

de advogados Morais Leitão, Galvão Teles,

Soares da Silva & Associados.

O Direito do Ambiente constitui uma

área jurídica cada vez mais necessária

para quem tenha de lidar com projetos

de investimento, para assessorar em-

presas industriais ou de construção civil,

para quem trabalhe em instituições pú-

blicas na área do ambiente ou para juris-

tas e outros profissionais de autarquias

locais. De igual forma, os juízes e os pro-

curadores cada vez mais são convocados

a aplicar regras de Direito do Ambiente

e quem negoceie convenções interna-

cionais ou legislação europeia necessita

hoje de contar com sólidos conhecimen-

tos nesta área jurídica. 

Assim, o Curso de Direito do Am-

biente do ICJP abordará todas as áreas

relevantes para um completo e exaustivo

conhecimento dos principais temas desta

área, incluindo os direitos constitucional,

internacional e europeu do ambiente,

planeamento ambiental, avaliação do

impacte ambiental, licenciamentos, res-

ponsabilidade ambiental, contencioso

ambiental, fiscalidade e crimes e con-

traordenações neste domínio. O curso

abordará ainda outras áreas específicas

do Direito do Ambiente como as matérias

relativas aos resíduos, ao mercado das

licenças de emissão de gases com efeito

de estufa, à água, ao ruído e ao regime da

conservação ambiental.

Este é, portanto, um curso voca-

cionado para todos os que pretendam

Page 75: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

75

adquirir conhecimentos jurídicos numa

área cada vez mais presente na vida das

pessoas, dos investidores e das entida-

des públicas, sejam advogados, juristas

da Administração Pública central ou local,

magistrados ou mesmos profissionais não

juristas que pretendam diversificar e au-

mentar os seus conhecimentos. 

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Rui Tavares Lanceiro

Parceria

MLGTS

Ficha técnica

Page 76: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

76

Curso de Pós-Graduação em Direito dos Resíduos

O curso de pós-graduação em Di-

reito dos Resíduos é um curso de feição

fundamentalmente prática, que preten-

de dotar quer os juristas e outros apli-

cadores do Direito dos Resíduos, quer

quem se queira iniciar como tal, das fer-

ramentas fundamentais de conhecimen-

to, interpretação e aplicação caracterís-

ticas deste novo ramo do Direito.

Aquilo que com o Direito dos Resí-

duos se regula não é, em si próprio, de

pouco significado: um sector económico

em expansão, baseado na sustentabi-

lidade ambiental como desígnio, o que

faz do setor dos resíduos, cuja regulação

é objeto da presente especialização, um

setor de ponta na consolidação entre

a sustentabilidade e a obtenção de ga-

nhos económicos.

Ramo do Direito com princípios jurí-

dicos próprios, enquadramentos regula-

tórios e institucionais também específi-

cos e formas de atuação absolutamente

peculiares, o Direito dos resíduos con-

voca não apenas saberes de dogmáticas

já estabilizadas - como o Direito Admi-

nistrativo ou o Direito do Ambiente em

sede geral -, como também técnicas pró-

prias e autónomas, para cujo manuseio

se exige elevado grau de especialização.

É, pois, essa especialização, em ele-

vado grau, que se pretende dar aos des-

tinatários desta pós-graduação, em cujo

leque se contemplam, inclusivamente,

juízes e magistrados do Ministério Públi-

co, cada vez mais convocados a aplicar

tais normas e tipos de atuação em sede

jurisdicional.    

Page 77: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

77

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Ricardo Branco

Parceria

Abreu Advogados

Ficha técnica

Page 78: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

78

Curso breve sobre Temas de Direito Administrativo do Mar

Na sequência dos dois cursos de

Pós-Graduação que já organizámos so-

bre esta temática no âmbito do ICJP, e

enquanto preparamos uma profunda

revisão da respetiva estrutura, para efei-

tos de atualização e especialização, lan-

çamos este ano o curso Temas de Direito

Administrativo do Mar. É um curso breve

(uma semana), em horário pós-laboral,

no qual vamos abordar um conjunto se-

lecionado de temas atuais e clássicos de

Direito Administrativo do Mar, a anun-

ciar oportunamente.

Destinatários: profissionais dos vá-

rios setores de atividade marítima (pú-

blico e privado); juízes; advogados.

Page 79: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

79

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rui Guerra da Fonseca

Ficha técnica

Page 80: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

80

Curso de Pós-Graduação de Direito do Urbanismo e do Turismo Faro

Retomando uma iniciativa que co-

nheceu elevado êxito nas duas edições

anteriores, o Instituto de Ciências Jurí-

dico-Políticas volta a organizar, em par-

ceria com a Comissão de Coordenação

e Desenvolvimento Regional do Algarve,

um curso de pós-graduação de Direito

do Urbanismo, agora também alargado

às temáticas conexas do Direito do Tu-

rismo, que terá lugar na sede daquela

entidade pública em Faro.

Neste Curso abordam-se as maté-

rias centrais do Direito do Urbanismo,

com sessões que percorrem o regime

dos solos, o planeamento, o regime das

operações urbanísticas e os seus proce-

dimentos, a reabilitação urbana, o fenó-

meno da contratualização associada ao

urbanismo, os licenciamentos especiais

com implicações em matéria de urba-

nismo, os regimes fiscais e as formas de

reação face a ilegalidades urbanísticas e

o contencioso.

Mas, considerando o desenvolvimen-

to que o setor do turismo tem conhecido

no decurso dos últimos anos e a sua re-

levância para o desenvolvimento econó-

mico da região do Algarve, o Curso abarca

igualmente matérias ligadas ao Direito do

Turismo que se interseccionam com o Di-

reito do Urbanismo, como se verifica com

o controlo prévio da instalação de empre-

endimentos turísticos, a renovação, rees-

truturação e regularização destes empre-

endimentos, bem como com o fenómeno

do turismo residencial e do alojamento lo-

cal, que tem reflexos também no mercado

imobiliário para a habitação.

Page 81: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

81

O Curso de Pós-Graduação em Direi-

to do Urbanismo e do Turismo é espe-

cialmente vocacionado para os seguin-

tes interessados:

• Advogados que queiram ele-

var o valor acrescentado dos

serviços que prestem aos seus

clientes com conhecimentos

aprofundados em Direito do Ur-

banismo e do Turismo;

• Juristas que pretendam melho-

rar a qualidade do apoio que

prestam a empresas ligadas aos

setores da construção, do imo-

biliário e do turismo, bem como

a associações do setor;

• Arquitetos, engenheiros e ou-

tros profissionais que queiram

passar a dominar os aspetos

fundamentais do Direito do Ur-

banismo e do Turismo;

• Dirigentes e trabalhadores de

entidades públicas, de municí-

pios e de empresas públicas que

desempenhem funções ligadas

ao ordenamento do território,

ao urbanismo, ao imobiliário e

ao turismo;

• Magistrados que pretendam

elevar os seus conhecimentos

em áreas que são cada vez mais

importantes nos tribunais por-

tugueses; e

• Recém-licenciados que queiram

apostar numa área promissora

do Direito Público, que tende a

Page 82: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

82

ser cada vez mais relevante na

vida das pessoas e das empresas.

Com uma equipa de docentes que alia a tradição de qualidade da Faculda-de de Direito da Universidade de Lisboa ao conhecimento dos problemas jurí-

dicos e práticos das atividades econó-micas da construção, do imobiliário e do turismo, este é um Curso fundamental para quem pretenda ter uma visão completa, abrangente e exaustiva dos temas e proble-mas nestas áreas.

Page 83: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

83

2º SEMESTRE DE 2018/2019 (março a junho de 2019)

Coordenação CientíficaJoão Miranda e Cláudio Monteiro

ParceriaComissão de Coordenação e Desenvolvimento do Algarve

Ficha técnica

Page 84: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

84

Seminário sobre reabilitação urbana habitação e turismo

A evolução do mercado turístico nos últimos anos evidenciou a relação de de-pendência recíproca entre as políticas pú-blicas de urbanismo, habitação e turismo. Se por um lado é evidente o impacto po-sitivo que o crescimento do mercado tu-rístico tem tido na reabilitação urbana das principais cidades do país, por outro lado é também evidente que esse crescimento desafia a capacidade das infraestruturas urbanísticas, reduz drasticamente a oferta de habitação no mercado de arrendamen-to, conduzindo a um aumento do valor das rendas, e agrava os riscos de gentrificação dos bairros históricos tradicionais.

O debate político tem estado ultima-mente centrado na questão do alojamen-to local, por causa dos impactos negativos sentidos pelas populações em consequên-cia do aumento da carga turística nos centros urbanos de Lisboa e Porto. Mas a questão do enquadramento urbanístico da atividade turística e das suas implica-

ções no mercado habitacional não se es-gota naquele fenómeno. O problema vem, aliás, de trás, com a migração do mercado imobiliário para o setor turístico através da promoção massiva do designado turismo residencial, ocorrida nos anos que antece-deram a crise. E prolonga-se com situação de abandono e degradação em que se encontram muitos dos empreendimentos promovidos nesse contexto, entretanto transferidos para a esfera empresarial das respetivas entidades financiadoras.

O objetivo do presente seminário é, assim, o de promover uma reflexão alar-gada sobre a relevância urbanística da ati-vidade turística, que contribua para que o debate politico sobre a reforma da legisla-ção turística não se circunscreva aos seus impactos económicos e sociais, e tenha em conta a sua necessária articulação com a legislação de ordenamento do território e urbanismo.

Page 85: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

85

O seminário é especialmente voca-cionado para:

• Operadores do mercado imobi-liário e do mercado turístico;

• Advogados com prática na área do Direito Administrativo e do Direito Imobiliário;

• Dirigentes e trabalhadores de entidades públicas com atribui-ções nos domínios do urbanis-mo, da habitação e do turismo;

• Recém-licenciados e estudantes de mestrado que pretendam aprofundar conhecimentos na área do Direito Administrativo.

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda e Cláudio Monteiro

Ficha técnica

Page 86: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

86

Workshop sobre contraordenações urbanísticas

A recente alteração ao Estatuto dos Tri-

bunais Administrativos e Fiscais introdu-

zida pelo Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de

2 de outubro, determinou que, a partir

de 1 de setembro de 2016, a impugna-

ção de decisões que apliquem sanções

no âmbito do ilícito de mera ordenação

social por violação de normas de Direito

Administrativo em matéria de urbanis-

mo passasse a caber aos tribunais admi-

nistrativos.

Embora, no Anteprojeto submetido pelo

Governo anterior para discussão pública

estivesse contemplada a possibilidade

de alargar o âmbito da jurisdição admi-

nistrativa a outros domínios, entendeu

o legislador que o ilícito de mera orde-

nação social em matéria urbanística de-

veria constituir o domínio pioneiro de

experimentação daquilo que poderá vir

a acontecer em futuras reformas das leis

processuais administrativas.

Estima-se que a solução gradativa adota-

da transfira, em termos anuais, para os

tribunais administrativos, algumas cente-

nas de processos, outrora confiados aos

tribunais judiciais, o que coloca novos de-

safios ao funcionamento da jurisdição ad-

ministrativa e ao modo como a Adminis-

tração Pública, sobretudo os municípios,

se devem com ela relacionar.

Entre os temas a debater contam-se,

nomeadamente, a delimitação material

dos casos de ilícito de mera ordenação

social no domínio urbanístico, as impli-

cações da transferência dos litígios para

os tribunais administrativos, a compati-

bilização do regime geral das contraor-

denações, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 433/82, de 27 de outubro, com as

normas processuais administrativas e a

articulação entre a aplicação das san-

ções contraordenacionais e as medidas

de tutela da legalidade urbanística.

Page 87: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

87

O Workshop é especialmente vocaciona-

do para:

• Magistrados dos tribunais adminis-

trativos;

• Advogados com prática forense na

área do Direito Administrativo;

• Dirigentes e trabalhadores de enti-

dades públicas que desempenhem

funções em departamentos munici-

pais de urbanismo;

• Recém-licenciados e estudantes de

mestrado que pretendam aprofun-

dar conhecimentos na área do con-

tencioso administrativo.

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda e Cláudio Monteiro

Ficha técnica

Page 88: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

88

Workshop sobre a perequação de benefícios e encargos dos planos urbanísticos

A relação entre o princípio da igualdade e os planos urbanísticos constitui uma das temáticas clássicas do Direito do Urbanis-mo. No ordenamento jurídico nacional, apenas após a aprovação da primeira Lei de Bases do Ordenamento do Território em 1998 e do primeiro Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial no ano seguinte foi consagrado um regime le-gal a impor que os planos contivessem ins-trumentos de perequação de benefícios e encargos deles resultantes.

A referida imposição legal já não foi a tem-po de ser aplicada aos Planos Diretores Municipais de 1.ª geração, embora as re-visões entretanto operadas nestes instru-mentos de planeamento e a aprovação de múltiplos planos de urbanização e de planos de pormenor se tenham traduzido na previsão normativa de mecanismos pe-requativos dos benefícios e encargos de-correntes dos planos.

Todavia, subsistem, no plano prático, muitos problemas e dificuldades que carecem de um adequado enquadramento teórico e de um debate doutrinário sobre as vantagens e inconvenientes dos modelos adotados.

Tomando como ponto de partida a atual disciplina prevista na Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, que estabeleceu as bases ge-rais da política pública de solos, de ordena-mento do território e do urbanismo, e no Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que aprovou o atual regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, serão abordados, entre outros, no workshop, temas respeitantes ao enquadramento dos mecanismos perequativos no regime económico-financeiro dos planos, à rela-ção entre a redistribuição de benefícios e encargos e as unidades operativas de pla-neamento e gestão e as unidades de exe-cução, à determinação do nível adequado de aplicação dos modelos perequativos

Page 89: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

89

Direito do Urbanismo, da Construção e do Imobiliário;

• Quadros técnicos, juristas ou com ou-tra formação académica, que queiram melhorar a qualidade de apoio que prestam na área do urbanismo da Ad-ministração Pública;

• Dirigentes e trabalhadores de entida-des públicas que desempenhem fun-ções, designadamente, no domínio das áreas do planeamento e da gestão urbanística.

e à existência de uma compensação pela necessidade de tutelar interesses públicos ligados à salvaguarda do património cultu-ral ou à valorização da biodiversidade e da conservação da natureza.

O workshop é especialmente vocacio-nado para:

• Advogados que pretendam elevar o valor acrescentado dos serviços que prestam aos seus clientes com conhe-cimentos aprofundados nas áreas do

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda e Cláudio Monteiro

Ficha técnica

Page 90: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

90

Curso Pós-Graduado em Direito das ConcessõesConcessões de serviço público e concessões de obra pública

As concessões de obras e serviços públicos foram desde a sua origem e disseminação um instrumento funda-mental de desenvolvimento dos Estados, permitindo a captação de capitais priva-dos e o dinamismo da iniciativa privada para a concretização de grandes projetos públicos. A sua relevância atravessou, ainda que com modulações, vários con-textos históricos, políticos e ideológicos. As concessões permitiram não apenas a infraestruturação dos países em áreas tão relevantes como as das vias de comu-nicação rodoviária e ferroviária, transpor-tes marítimos ou terrestres e portos, mas também a disponibilização às comunida-des de serviços públicos essenciais que reclamam grandes investimentos, como sucede no setor da água e da energia, ou, mais recentemente, no setor da saúde.

Apesar de na história recente no nosso país ter esfriado o entusiasmo com o instrumento concessório por força do descontentamento público em torno de algumas Parcerias Público-Privadas (PPPs), a verdade é que as concessões são um instrumento de futuro, incontor-nável quando se perspetivam novos gran-des projetos para o país, e que terão um papel muito relevante num contexto em que se consolide a recuperação da eco-nomia nacional. São também um instru-mento que está a despertar o interesse no âmbito dos processos de transforma-ção e desenvolvimento das economias de alguns países africanos de língua portu-guesa particularmente em Angola e em Cabo Verde.

Contudo, e a experiência recente de-monstra isso mesmo, as concessões po-

Page 91: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

91

dem ser vantajosas ou desvantajosas para o interesse público consoante a forma como são concebidas, planeadas, nego-ciadas e renegociadas, assumindo neste plano crucial importância a temática da correta e equilibrada alocação de riscos entre as partes.

O curso Pós-graduado visa assim for-mar ou atualizar profissionais do direito, do setor financeiro, técnicos das entida-des concedentes ou concessionárias e ou-tros interessados, nas temáticas jurídicas que se prendem com a conceção, plane-amento e financiamento das concessões, incluindo as instituídas através de parce-rias público-privadas, os procedimentos de seleção das entidades concessionárias e a negociação, renegociação e modifica-ção dos contratos de concessão de obras e serviços públicos e figuras afins.

O curso terá uma forte componen-te prática orientada para os profissionais das áreas relevantes do ciclo de vida das concessões. Por isso mesmo, não obstan-te ser um curso jurídico, não deixará de abordar temáticas de pendor financeiro, como, por exemplo a do papel do caso base nos processos de reequilíbrio finan-ceiro dos contratos ou a dos constrangi-mentos às renegociações contratuais em cenário de project finance, para dar dois exemplos marcantes.

O curso será ministrado não apenas por professores de direito e por advo-gados ou consultores especializados na matéria, mas também por responsáveis e técnicos especializados de entidades pú-blicas com competências e experiência na estruturação e controlo de concessões e PPPs e de entidades do setor financeiro

Page 92: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

92

de modo a garantir a sua integral com-

ponente prática, conciliada com a sua

dimensão teórica. O curso é estrutura-

do num sistema de módulos com duas

sessões semanais, com algumas con-

ferencias, privilegiando-se um modelo

assente numa abordagem prática dos

problemas e participação ativa dos alu-

nos, bem como no confronto e debate

crítico de ideias.

O Curso Pós-graduado está especial-mente vocacionado para profissionais do sector, Advogados, Consultores jurídicos, Docentes, Investigadores, Estudantes e, de um modo geral, todos os que no sec-tor privado ou na administração pública central, institucional e empresarial, regio-nal e local lidam com questões relativas ao Direito das concessões e pretendem um conhecimento detalhado e operativo do mesmo.

Page 93: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

93

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Ana Gouveia Martins e Mark Kirkby

Ficha técnica

Page 94: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

94

Técnicas de negociação em contexto jurídicoTudo aquilo que sempre quis saber sobre negociação

e a Faculdade de Direito não lhe tinha ensinado

O jurista é também um negociador mas nem sempre se sabe servir das fer-ramentas mais adequadas à negociação. E as Faculdades de Direito, pelo menos em Portugal, ao contrário do que acon-tece noutros Estados-membros da União Europeia e, com maior tradição, nos pa-íses anglo-saxónicos, não têm devotado atenção ao ensino de técnicas negociais a utilizar em ambiente jurídico.

Este curso procura colmatar esta la-cuna e fornecer aos juristas, mas também a todos os que têm de conviver com juris-tas em ambientes jurídicos multidiscipli-nares, as ferramentas necessárias para o conhecimento e controlo das situações e etapas negociais, bem como a comunica-ção pública de informação jurídica.

O curso tem por destinatários ju-ristas e não juristas que queiram aper-

feiçoar os conhecimento relativos ao desenrolar dos processos negociais e as técnicas que lhes são inerentes. Serão abordadas numa perspectiva teórica e prática as negociações no sector públi-co, no sector privado, no âmbito inter-no, no âmbito internacional e no seio da União Europeia.

O fenómeno negocial pode ser en-carado a partir de diversas perspectivas e ramos do saber e todas elas contri-buem para iluminar as dinâmicas nego-ciais, permitindo identificar as diversas fases da negociação, as técnicas nego-ciais e os momentos ideais para reforçar posições negociais.

O curso de técnicas de negociação em contexto jurídico faz apelo a uma abordagem multidisciplinar com recurso

Page 95: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

95

aos conhecimentos da psicologia, quer na análise dos estereótipos e preconcei-to implícito e actuação negocial; quer na análise da decisão e julgamento em contexto de negociação (racionalidade limitada, emoções e heurísticas, pistas de detecção de mentira e micro-expres-sões); da teoria dos jogos; da estratégia e táctica militares (definição e tempo do conflito, meios de combate, análise de um caso prático); das situações de negociação com tomada de reféns e da organização e direcção de reuniões e da gestão de equipas multidisciplinares.

Uma segunda parte do curso procu-ra fornecer e aperfeiçoar as técnicas ao dispor do negociador, com módulos dedi-cados à retórica e à argumentação; à ora-tória e ao trabalhar da voz; à encenação e dramatização de textos que configurem

situações de negociação; à comunicação pública de matérias jurídicas para não juristas com recurso ao meio televisivo e aos debates públicos, com recolha de som e imagem das simulações.

A terceira parte do curso incluirá quatro módulos teórico-práticos fazen-do o ponto da situação da metodologia e prática da negociação em sede de pro-cedimento legislativo interno, de pro-cedimentos concursais e no âmbito do Código do Procedimento Administrativo, de negociação em sede contratual e da negociação de convenções internacio-nais e no âmbito da União Europeia.

A quarta parte do curso procura aplicar os conteúdos dos módulos teóri-cos multidisciplinares (primeira parte do curso), as técnicas ao dispor do negocia-dor (segunda parte do curso) e as abor-

Page 96: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

96

dagens teórico-práticas (terceira parte do curso) a simulações de seis situações de negociação em sede de:

• procedimento legislativo interno;

• procedimentos concursais;

• funcionamento de um órgão colegial ao abrigo do Código do

Procedimento Administrativo;

• uma compra e venda num sector económico objecto de regulação;

• uma convenção internacional;

• procedimento legislativo no âm-bito da União Europeia.

Page 97: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

97

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Tiago Silveira e Mário João Brito Fernandes

Parceria

Teatro Nacional D.ª Maria II

Ficha técnica

Page 98: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

98

Curso breve sobre Temas de Direitos Humanos

As temáticas do Direito Internacio-

nal dos Direitos Humanos vêm ganhando

relevância no espaço público, em várias

dimensões, e por isso o ICJP e a FDUL

têm apostado na formação nesta área,

ao nível pós-graduado, no caso do ICJP, e

dos vários ciclos de estudos na FDUL. O

curso Temas de Direitos Humanos é um

curso breve (uma semana), que, em ho-

rário pós-laboral, abordará um conjunto

específico de temas com relevância prá-

tica (por exemplo, processo no Tribunal

Europeu dos Direitos Humanos, queixas

a organismos das Nações Unidas), sem

esquecer outros aspetos fundamentais

para o enquadramento desses conheci-

mentos práticos.

Destinatários: juízes; advogados;

outros operadores de áreas jurídicas co-

nexas com os temas; jornalistas.

Page 99: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

99

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rui Guerra da Fonseca

Ficha técnica

Page 100: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

100

Curso de Pós-Graduação em Direito Internacional Humanitário e Direitos Humanos em situações de Conflito

A multiplicação de conflitos armados tem posto à prova a aplicação dos regi-mes de direito humanitário e dos direitos humanos. A aplicação prática do jus ad bellum mostra, com demasiada frequên-cia, as limitações do sistema da Organiza-ção das Nações Unidas no que respeita ao controlo político do uso da força pelo Con-selho de Segurança. Mas são os actuais li-mites do jus in bello que suscitam maiores dificuldades. As violações “clássicas” das normas de direito humanitário, cada vez mais frequentes, são acompanhadas pelas insuficiências do quadro normativo inter-nacional no acompanhamento das novas realidades tecnológicas seja a agressão por via cibernética seja a utilização de drones para a eliminação de pessoas e a destruição de bens. Em contraponto a esta situação, vários Estados atribuíram--se uma competência penal universal para julgar as violações do direito humanitário ao mesmo tempo que o Tribunal Penal Internacional tem desenvolvido uma juris-prudência ambiciosa no que respeita aos

diversos tipos penais que integram o Esta-tuto de Roma.

O presente curso pretende colmatar uma lacuna formativa de juristas, diplo-matas, técnicos de Organizações Não Go-vernamentais, militares e forças policiais que participam em missões internacionais em zonas de conflito armado. Também os jornalistas, os técnicos de protecção civil e os membros de equipas de socorro que acompanhem situações de conflito arma-do poderão beneficiar da formação forne-cida pelo Curso.

Os vários módulos do curso percor-rem os elementos clássicos relativos ao sistema da Carta das Nações Unidas em matéria de uso da força (definição de agressão, legítima defesa, actuação ao abrigo do capítulo VII da Carta,…); o estado da arte em matéria de direito internacional humanitário (regime das Convenções de Genebra: conflitos internacionais, pessoas e bens protegidos, combatentes regulares e irregulares); os mecanismos de sancio-

Page 101: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

101

namento disciplinar e penal pela violação do direito humanitário (competência dos tribunais portugueses e do Tribunal Penal Internacional, tipos penais e disciplinares relevantes); os regimes jurídicos interna-cionais para determinadas armas (minas, munições em cluster, drones); e a jurispru-dência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativa aos conflitos armados.

O Curso integra três mesas redondas que permitirão partilhar a experiência de diversos operacionais em missões onde o direito humanitário teve um papel fun-

damental: Kosovo, combate à pirataria e operações no Mediterrâneo para mitigar os efeitos da crise dos refugiados.

O Curso termina com uma simulação de uma situação de conflito armado en-volvendo a violação de normas de Direito internacional Humanitário, com a resolu-ção de um caso prático (por grupos de 10 alunos acompanhados por docentes da Fa-culdade de Direito de Lisboa, com distribui-ção de papéis e a obrigação de chegar uma uma solução negociada ou “judicializada”).

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científicaRui Guerra da Fonseca, Nuno Cunha Rodrigues, Marco Capitão Ferreira e Mário João Fernandes

ParceriaInstituto de Direito Europeu (FDUL) e Instituto de Defesa Nacional

Ficha técnica

Page 102: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

102

Curso de Pós-Graduação em Direito da Defesa NacionalDireito nacional, Direito Internacional e Europeu, contratação pública e atividade empresarial

O Direito da Defesa Nacional não tem sido tratado conjuntamente de um ponto de vista científico e de forma a correspon-der às necessidades de juristas e profis-sionais que desempenhem atividades nas áreas da Defesa.

Por isso, o Instituto de Ciências Jurídico--Políticas, o Instituto Europeu, o Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal e o Instituto da Defesa Nacional pretendem, mais uma vez, ir ao encontro dessas neces-sidades através da realização de mais uma edição do Curso de Pós-Graduação com o tí-tulo “Direito da Defesa Nacional: Direito na-cional, Direito Internacional e Europeu, con-tratação pública e atividade empresarial”.

Visa abordar-se um conjunto vasto e variado de áreas, por forma a permitir que possa ser adquirido um conhecimento global sobre o Direito da Defesa Nacional.

O Curso abrange, em primeiro lugar, as matérias gerais de natureza constitucio-

nal e de direito administrativo, incluindo as ligadas ao conceito estratégico de Segu-rança e Defesa, à organização das Forças Armadas e à Justiça e disciplina militar e respetivo contencioso. Igualmente serão tratadas matérias como a programação de infraestruturas militares, o segredo de Estado e a classificação de documentos, as servidões militares e o domínio público.

Em segundo lugar, serão focadas as áreas económicas, financeiras e fiscais relacionadas com a Defesa, percorrendo matérias de finanças públicas, auxílios do Estado, contrapartidas e fiscalidade.

O Direito Internacional e das organiza-ções internacionais na área da defesa será, em terceiro lugar, objeto de especial aten-ção, o que inclui matérias como as relaciona-das com a Política Europeia de Segurança e Defesa, OTAN, uso da força e legítima defesa, operações de manutenção da paz, coopera-ção técnico-militar e acordos bilaterais.

Page 103: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

103

Finalmente, em quarto lugar, uma parte especial do curso será dedicada à contratação pública e ao acesso e exercício de atividades empresariais na área da De-fesa, bem como às licenças e permissões administrativas necessárias para exporta-ção e importação nesse domínio.

Este Curso de Pós-Graduação está es-pecialmente vocacionado para todos os

profissionais e juristas da Administração Pública, incluindo das Forças Armadas e das empresas públicas, que pretendam obter uma perspetiva jurídica avançada sobre o Direito da Defesa Nacional, bem como para profissionais de empresas pri-vadas que atuem na área da Defesa, audi-tores de defesa, adidos militares de repre-sentações diplomáticas e advogados que exerçam a sua atividade nesta área.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Nuno Cunha Rodrigues, Marco Capitão Ferreira e João Tiago Silveira

Parceria

Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal d Instituto de Direito Europeu (FDUL)

Ficha técnica

Page 104: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

104

Curso Pós-Graduado em Direito da Economia e do Investimento Social

A economia social, que congrega tradicionais instituições sociais que são bem conhecidas de todos, como as as-sociações, fundações, cooperativas e mi-sericórdias, tem conhecido nos últimos anos um desenvolvimento exponencial que permite que falemos de uma nova geração de intervenientes, como em-presas sociais e investidores sociais. Este desenvolvimento da economia social tem sido naturalmente acompanhado por um desenvolvimento do Direito, com a adap-tação de antigos quadros jurídicos e com a criação de novas figuras para responder aos novos problemas.

Quer as instituições sejam seculares, quer se trate de um inovador investidor social, as implicações do Direito da Eco-nomia Social são transversais às institui-ções deste setor e às atividades que aí se pretendem desenvolver. É, por isso,

fundamental conhecer o direito aplicável. A sua importância faz-se sentir na escolha da forma jurídica adequada para prosse-guir iniciativas sociais, no modo como se pode investir no setor, no modo como po-dem ser captados fundos da União Euro-peia, no modo como se pode melhorar o modelo de governo das instituições ou no modo como se deve colaborar com partes interessadas e entidades regulatórias.

Também o Estado tem um papel fun-damental no direito da Economia Social, na medida em que é simultaneamente financiador, empreendedor e regulador e como tal deve conhecer e aplicar o di-reito da economia social com especial profundidade. Por outro lado, é funda-mental para as instituições sociais e para investidores sociais conhecer o modo de funcionamento da Administração Pública com que têm que se relacionar.

Page 105: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

105

Assim este curso de pós-graduação é especialmente indicado para:

• Empreendedores sociais

• Investidores sociais

• Juristas de Instituições Sociais

• Juristas da Administração Pública

• Advogados que trabalhem no setor

• Outras profissões jurídicas que integrem e trabalhem no setor e em geral para todos os que tenham interesse no Direito da Economia Social.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Nuno Cunha Rodrigues e Domingos Farinho

Parceria

Instituto de Direito Europeu (FDUL)

Ficha técnica

Page 106: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

106

Curso sobre Direito Público da Economia ColaborativaAcesso, atividade e regulação

1. A expressão economia colaborati-va tem sido associada à criação de novos modelos de negócio de base tecnológica e à prestação de novos tipos de serviços profissionais. Os pioneiros desses mode-los, e os mais conhecidos, a Uber, no setor do transporte privado, e a Airbnb, no setor dos serviços de hospedagem, operam à escala global, movimentando milhões de intervenientes, e com inegável impacto nos consumidores e nos mercados de ser-viços tradicionais.

Na sua “Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões – Uma Agenda Europeia para a Economia Colaborativa” (2016), a Comissão Europeia veio definir a economia colaborativa a partir da adoção de “modelos empresariais no âmbito dos quais as atividades são facilitadas por pla-

taformas colaborativas que criam um mer-cado aberto para a utilização temporária de bens ou serviços, muitas vezes presta-dos por particulares.”

A Comissão identifica como “interve-nientes” na economia colaborativa: (i) os prestadores de serviços que partilham os ativos, os recursos, a disponibilidade e/ou as competências — podem ser parti-culares que oferecem serviços numa base esporádica («pares») ou prestadores de serviços que atuam no exercício da sua ati-vidade profissional («prestadores de servi-ços profissionais»); (ii) os utilizadores des-ses serviços; e (iii) os intermediários que — através de uma plataforma em linha — ligam prestadores de serviços e utiliza-dores, facilitando as transações recíprocas («plataformas colaborativas1») .

1 http://ec.europa.eu/transparency/reg-doc/rep/1/2016/PT/COM-2016-356-F1-PT-MAIN-PART-1.PDF

Page 107: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

107

2. Para a Comissão, o funcionamento da economia colaborativa contribui para gerar “incerteza quanto à regulamentação aplicável, em especial em conjugação com a fragmentação regulamentar decorrente da divergência das abordagens regula-mentares ao nível nacional ou local”.

Neste capítulo, o enquadramento jurídico dentro do qual intervêm as pla-taformas colaborativas não pode deixar de envolver uma análise abrangente aos seus aspectos jurídico-públicos e jurídico--regulatórios.

i) A definição da natureza jurídica dos serviços prestados por cada um dos intervenientes, em especial das platafor-mas colaborativas (a título de exemplo, o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia C-434/15. Asociación Profesional Elite Taxi v Uber Systems Spain S).

ii) O enquadramento jurídico dos mecanismos de controlo exercidos pelas plataformas sobre os serviços correspon-dentes, designadamente mecanismos de avaliação reputacional;

iii) A relação entre mercado colabo-rativo e mercado único digital no espaço europeu;

iv) A existência de regimes disciplina-dores do acesso ao mercado, que podem envolver autorizações/licenças administra-tivas e/ou o cumprimento de condiciona-mentos jurídico-públicos;

v) A intervenção do legislador na conformação das relações jurídicas entre os diferentes operadores, dos serviços e das plataformas, tendo em vista a prote-ção de determinados objetivos de interes-se público;

Page 108: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

108

3. Estes são apenas alguns temas que abordaremos no presente Curso Avança-do de Direito Público da Economia Cola-borativa.

Trata-se de um Curso destinado a todos os profissionais do Direito que in-tervêm no acompanhamento e aconse-lhamento de mercados colaborativos (v.g. advogados, advogados de empresa, juris-tas das autoridades reguladoras).

Dada a sua abrangência, o Curso diri-ge-se também a decisores públicos ou re-guladores incumbidos de legislar ou regu-lamentar estas matérias, e aos dirigentes associativos que sobre ela tomam posição, e ainda a consultores de comunicação que precisam de descodificar novos conceitos para o público em geral.

vi) O funcionamento de cada mer-cado colaborativo na sua relação com os diferentes subsistemas regulatórios (v.g. turismo, habitação, transportes, seguran-ça alimentar, saúde pública, etc…);

vii) A sujeição dos intervenientes, em especial das plataformas, a deveres jurí-dicos perante as autoridades reguladoras competentes;

viii) A proteção jurídico-pública dos consumidores:

ix) A proteção jurídico-público dos utilizadores;

x) Os regimes de tributação adequa-dos aos agentes e às atividades da econo-mia colaborativa.

Page 109: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

109

ANO LETIVO 2018/2019

Coordenação científicaRui Guerra da Fonseca, Nuno Cunha Rodrigues e Pedro Lomba

ParceriaInstituto de Direito Europeu (FDUL)

Ficha técnica

Page 110: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

110

Curso sobre Direito dos Fundos Estruturais e de investimento europeus

1. Desde a adesão de Portugal à en-tão Comunidade Económica Europeia que foram já aplicados entre nós vários ciclos de fundos estruturais e de investi-mento europeus.

Encontra-se hoje em vigor o Portugal 2020 relativo ao Acordo de Parceria subs-crito entre o Estado Português e a Comis-são Europeia, o qual disciplina a ação dos 5 fundos europeus estruturais e de inves-timento: FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP.

E está também em preparação o próximo quadro de apoio, que irá vigorar após 2020.

O interesse prático dos fundos eu-ropeus e de investimento é inequívoco, como se constata pelo histórico de candi-daturas apoiadas e rejeitadas de particu-lares, pelos diferentes regimes adminis-

trativos a que ficaram sujeitos os projetos, ou pelos problemas de tutela processual e contenciosa também suscitados.

Os fundos apoiam também políticas e entidades públicas e são um instrumento vi-tal para a prossecução de objetivos sociais.

2. Apesar de tudo isto, verifica-se que a matéria não tem sido objeto de especial aprofundamento no contexto de cursos universitários.

Repartido em duas partes – a pri-meira sobre o enquadramento geral, a segunda sobre o funcionamento dos fun-dos em concretos -, o presente curso, di-rigido a advogados, empresas, juristas da Administração dos Fundos e ao público em geral, tem em vista fornecer o enqua-dramento e desenvolvimento jurídico--público do Direito dos Fundos Estrutu-rais e de Investimento da União Europeia.

Page 111: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

111

São múltiplas as questões a abordar neste curso:

• Os aspetos históricos em torno da sua criação (por exemplo, a criação do FSE ligada à preocu-pação de modernizar e qualificar a mão-de-obra em países com desemprego elevado (Itália); ou a criação do FEDER ligada à ade-são do Reino Unido.

• O seu papel social e políti-co, nomeadamente os fundos como instrumento de correção de desequilíbrios regionais, ou a utilização do FSE na integra-ção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de tra-balho; ou ainda debates recen-tes sobre a sujeição do uso de fundos a condicionalidade para promover valores europeus e

em particular, para incentivar Estados-membros a observar exigências do princípio do Esta-do de Direito

• Os princípios da política de coe-são: concentração, programação, adicionalidade e parceria (e res-tantes princípios gerais de relevo para a gestão de fundos estrutu-rais, como a boa administração e princípios sobre o procedimento administrativo).

• As fases dos períodos de progra-mação.

• As prioridades de investimento e objetivos temáticos

• A divisão de tarefas entre a Co-missão e os Estados-membros; competências das autoridades de gestão, certificação e auditoria.

Page 112: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

112

• As tendências em períodos de programação mais recentes para ênfase na cooperação ter-ritorial (interreg) em regiões de fronteira.

• As prioridades do novo período de programação (2021-2027): inovação, digitalização, econo-mia verde, etc.

Sobre o funcionamento dos fundos em particular:

• No FEDER o regime dos ‘grandes projetos’ e o papel das CCDR’s.

• No FSE os problemas de tutela contenciosa e processual trata-dos na jurisprudência portugue-sa e europeia.

• As relações financeiras entre o beneficiário e as autoridades na-

cionais; e entre as autoridades nacionais e a Comissão.

• As candidaturas a financiamento (mencionar transição de mode-los antigos baseados num para-digma de aprovação de projetos ao nível europeu, para um para-digma de programação).

• A monitorização pela Comissão.

• O pagamento das despesas ele-gíveis e correções financeiras.

• Um conjunto de questões se-lecionadas de contencioso: interreg e contencioso trans-fronteiriço.

• As correções financeiras pela Comissão e o problema da legi-timidade ativa dos beneficiários perante tribunais europeus.

Page 113: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

113

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Tiago Silveira, Pedro Lomba e Filipe Brito Bastos

Ficha técnica

Page 114: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

114

Curso de Pós-Graduação em Direito, Finanças e Justiça no Desporto

Atendendo ao êxito registado nas

quatro edições anteriores do curso de

pós-graduação de Direito e Finanças do

Desporto, o Instituto de Ciências Jurídi-

co-Políticas e o Instituto de Direito Eco-

nómico, Financeiro e Fiscal da Faculdade

de Direito da Universidade de Lisboa re-

novaram a sua parceria, alargada desde

a 4.ª edição também ao Centro de Inves-

tigação de Direito Privado e ao Instituto

de Direito do Trabalho, organizando uma

quinta edição do curso, que decorrerá

no primeiro semestre de 2019.

Voltará a ser dada especial atenção

ao novo contexto em que se desenvol-

ve a justiça desportiva, em virtude da

recente criação do Tribunal Arbitral do

Desporto (TAD), cuja atividade de re-

solução de litígios e de consultoria jurí-

dica já começa a produzir frutos e que

aumentará nos próximos tempos com

a assunção da competência, a título de

arbitragem necessária, para dirimir os

conflitos de natureza laboral emergen-

tes da celebração de contrato de traba-

lho desportivo. O tema em causa bene-

ficiará da intervenção de vários árbitros

do TAD, o que permitirá transmitir a

experiência adquirida até ao momento

e a perspetiva de evolução futura deste

novo Tribunal.

Page 115: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

115

A matéria do contrato de trabalho

do praticante desportivo, do contrato

de formação desportiva e do contrato

de representação ou intermediação tem

uma disciplina legal bastante recente,

aprovada pela Lei n.º 54/2017, de 14 de

julho, razão pela qual merecerá também

uma atenção redobrada.

Na presente pós-graduação, as ma-

térias serão expostas a partir de uma

dimensão essencialmente prática, sen-

do dirigida a todos aqueles que se in-

teressam por matérias desportivas nas

dimensões jurídica e financeira.

Na realidade, o direito tem procu-

rado regular múltiplos problemas do fe-

nómeno desportivo, designadamente os

que se prendem com as federações des-

portivas e com os clubes e as sociedades

desportivas, o estatuto dos diferentes

agentes desportivos, a fiscalidade aplicá-

vel ao desporto, o combate à violência

e à dopagem no desporto, assim como,

naturalmente, também com as formas

de resolução de litígios.

Acresce que, na atualidade, a neces-

sidade de assegurar a sustentabilidade

financeira do modelo de desenvolvimen-

to desportivo não permite descurar o

modelo do denominado “fair play finan-

ceiro”, nem a problemática dos auxílios

de Estado ou as questões atinentes à fis-

calidade do desporto.

O curso visa conferir uma formação

transversal nas áreas jurídica e financei-

ra, sendo vocacionado para juristas e

para quaisquer outros profissionais que

exercem a sua atividade no desporto.

Para tanto, a composição do corpo do-

cente do curso revela-se diversificada

Page 116: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

116

e interdisciplinar, compreendendo não

apenas académicos e juristas mas tam-

bém economistas, gestores e dirigentes

desportivos.

No desenvolvimento das matérias,

procurar-se-á dar essencialmente um

cunho prático, fomentando o estudo

de casos e a exposição das experiências

concretas dos oradores, assim como pro-

movendo o networking entre oradores e

participantes do curso e destes entre si.

Page 117: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

117

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação CientíficaJoão Miranda e Nuno Cunha Rodrigues

ParceriaInstituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (FDUL)

Ficha técnica

Page 118: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

118

Curso sobre Direito das Regiões AutónomasAs relações entre a República e as Regiões Autónomas

A revisão constitucional de 2004 veio dar um novo enquadramento às autonomias político-administrativas das Regiões Autónomas portuguesas e à sua relação com a República. Nesse senti-do, tratou-se de um passo importante na construção de uma autonomia coo-perante, com relações de mútua lealda-de entre os diversos níveis de governo – central, regional e local. No entanto, algumas das possibilidades de aprofun-damento dessa relação ainda estão por concretizar e a jurisprudência do Tribu-nal Constitucional parece encarar com pouco entusiasmo estes desenvolvimen-tos. O recente período de crise financei-ra por que passou o nosso país também levou a novas tensões quer a um nível de recursos financeiros e transferências, quer a um nível de organização e funcio-namento da administração regional.

O presente curso aborda, entre outros, os seguintes temas: (i) o poder legislativo regional após 2004 e a Juris-prudência Constitucional; (ii) o poder re-gulamentar regional e os desafios actuais da administração autónoma regional; (iii) a relação entre as Regiões e a República e a construção de uma autonomia de coo-peração (por oposição a uma autonomia de confronto); (iv) em especial do orde-namento do espaço marítimo regional e da gestão conjunta do mar das Regiões Autónomas; (v) a relação triangular en-tre Região-Autarquias-República; (vi) o carácter ultraperiférico das Regiões Autó-nomas e as suas potencialidades; e (vii) alguns temas específicos de Direito Admi-nistrativo Regional, como sejam: o domí-nio público regional, o sector empresarial regional, a contratação pública regional ou o ambiente e o urbanismo regionais.

Page 119: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

119

O curso destina-se a todos os inte-ressados no estudo do Direito das Regi-ões Autónomas, nas suas várias verten-tes, administrativa e constitucional; tem como destinatários, em especial, estu-

dantes pós-graduados, funcionários da administração directa central e periférica, da administração regional e da adminis-tração local, bem como advogados, ma-gistrados, ou outros juristas.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rui Tavares Lanceiro e Tiago Fidalgo de Freitas

Ficha técnica

Page 120: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

120

Workshop: aprofundar técnicas de redação legislativa

Cada vez é mais importante fazer leis claras e tecnicamente elaboradas. Por um lado, é uma exigência do Estado de Direi-to garantir que os cidadãos possam com-preender o ordenamento jurídico com o qual têm de contar. Por outro, o facto de os regimes jurídicos serem claros, trans-parentes e de fácil compreensão é um fa-tor de competitividade empresarial para qualquer País.

No presente ano letivo o ICJP vai realizar um workshop especificamente vocacionado para o aprofundamento de conhecimentos de redação legislativa e legística. Pretende-se que de forma rápi-da, concentrada e eficaz os destinatários deste curso possam solidificar as suas técnicas de redação legislativa e redigir melhores atos normativos.

Este workshop terá uma forte com-ponente prática. Será composto por 8h de sessões destinadas a aperfeiçoar téc-

nicas de redação legislativa e por uma sessão de 2h a 3h destinada a redigir um diploma legislativo.

São destinatários deste curso:

• Membros de gabinetes governa-mentais responsáveis pela ela-boração de diplomas legislativos e pela gestão das agendas do Conselho de Ministros;

• Técnicos de serviços, departa-mentos e institutos integrados na Administração Pública que tenham a responsabilidade de preparar diplomas legislativos e regulamentos;

• Técnicos de entidades públicas com responsabilidade em ma-téria de regulação que tenham a responsabilidade de preparar projetos de atos legislativos e re-gulamentos;

Page 121: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

121

• Responsáveis pela elaboração de projetos de regulamentos e pos-turas municipais em autarquias locais;

• Juristas de empresas e associa-ções empresariais, sindicatos e associações privadas que devam elaborar projetos de diplomas

para apresentar às entidades competentes ou que se devam pronunciar sobre projetos de di-plomas em preparação;

• Advogados que prestem assesso-ria na elaboração de projetos de atos legislativos e regulamentos.

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carlos Blanco de Morais, João Tiago Silveira e Mariana Melo Egídio

Ficha técnica

Page 122: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

122

Workshop: o reenvio prejudicial obrigatório Questões práticas

O workshop O reenvio prejudicial

obrigatório – questões práticas, tem

como objetivo geral proporcionar o co-

nhecimento do funcionamento do me-

canismo do reenvio prejudicial obriga-

tório à luz da jurisprudência recente do

Tribunal de Justiça. O curso tem por des-

tinatários magistrados, auditores, advo-

gados, estudantes de direito e todos os

interessados na correta interpretação e

aplicação do direito da União Europeia.

A identificação dos casos em que o

reenvio prejudicial é obrigatório é deter-

minante para garantir uma cooperação

leal entre tribunais nacionais e Tribunal

de Justiça, assegurar a correta aplicação

do direito da União na ordem jurídica

Portuguesa e prevenir incumprimentos

imputáveis ao Estado Português e even-

tuais sanções, em caso de desrespeito

da obrigação de reenvio prejudicial. O

domínio da tramitação prejudicial co-

mum ou ordinária, acelerada e urgente

permite adequar o pedido de tratamen-

to do processo à urgência da sua reso-

lução.

Este workshop procura fornecer as

ferramentas necessárias para o conheci-

mento e controlo das situações de reen-

vio prejudicial obrigatório.

Page 123: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

123

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Ana Soares Pinto

Ficha técnica

Page 124: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

124

Curso breve sobre Fiscalização Concreta da Constitucionalidade

O Curso Breve de fiscalização con-

creta da constitucionalidade aborda pro-

blemas específicos do acesso pelos cida-

dãos comuns ao Tribunal Constitucional

através desse mecanismo.

A forma original como a Constitui-

ção estabeleceu esta forma de recurso

e o seu carácter especial face aos outros

tipos de recursos disponíveis na ordem

jurídica portuguesa fazem com que esta

seja uma matéria complexa e que ne-

cessita de um estudo direccionado a dar

uma resposta específica e prática.

O Curso permite estudar o contex-

to e o funcionamento da fiscalização

concreta, bem como o preenchimento

dos seus requisitos de conhecimento.

Os seus destinatários são os estudan-

tes de Direito Constitucional e Justiça

Constitucional, bem como os advo-

gados que pretendam fazer uso deste

meio processual.

Page 125: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

125

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rui Tavares Lanceiro, Jorge Silva Sampaio e Jorge Pação

Ficha técnica

Page 126: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

CONFERÊNCIAS

Page 127: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por
Page 128: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

128

O Direito Administrativo nos 30 anos da Constituição Brasileira de 1988 Um diálogo luso-brasileiro

A Conferência O Direito Administra-tivo nos 30 Anos da Constituição Brasi-leira de 1988: um Diálogo Luso-Brasilei-ro tem por finalidade principal analisar alguns dos principais traços da evolução do Direito Administrativo nos últimos 30 anos – período de vigência da atual Constituição brasileira –, promovendo reflexões sobre novos desafios que al-guns de seus institutos convocam, na realidade luso-brasileira.

Serão abordados temas que passam por transformações em ambos os lados do Atlântico, como Direito Administra-tivo e concretização de direitos funda-

mentais, a expansão dos contratos no Direito Administrativo, novos desafios da legalidade administrativa e novos desafios do controle da Administração Pública, permitindo um diálogo crítico sobre problemas comuns e experiências jurídicas que podem ser compartilhadas.

A Conferência dirige-se a profissio-nais que atuam no campo do Direito Administrativo, além de estudantes e pesquisadores que se interessam pelas importantes mudanças que têm mar-cado as últimas décadas no campo da Administração Pública e do Direito Ad-ministrativo.

Page 129: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

129

16 DE OUTUBRO DE 2018

Coordenação científica

Carla Amado Gomes Ana Neves e Eurico Bitencourt Neto

Parceiros

Instituto Brasileiro de Direito Administrativo

Ficha técnica

Page 130: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

130

The cooperative dialogue between National Courts, the CJUE and ECtHR The Multilevel Protection on Fundamental Rights

A conferência internacional The

cooperative dialogue between national

courts, the CJUE and ECtHR – the multi-

level protection on fundamental rights,

integrada no âmbito do projeto de in-

vestigação “Os desafios contemporâne-

os do constitucionalismo multinível”, e

realizada com o apoio do Centro de Es-

tudos Judiciários e da European Public

Law Organization, tem como objetivo

chamar a atenção para o desafio que

atualmente representa o diálogo for-

mal e informal, em matéria de interpre-

tação e aplicação das normas nacionais,

da União Europeia e do Direito Interna-

cional referentes a direitos fundamen-

tais, entre os tribunais nacionais, em

especial os constitucionais e os supre-

mos, o Tribunal de Justiça e o Tribunal

Europeu dos Direitos Humanos.

Os destinatários da conferência

são, em primeiro lugar, os estudantes

de Direito da União Europeia, de Di-

reito Internacional e de Direito Cons-

titucional dos diversos graus de ensino

bem como os magistrados de todas as

jurisdições, os advogados e ainda ou-

tros profissionais, como os jornalistas.

A conferência destina-se ainda a todos

aqueles que se interessam pelo fenó-

meno da proteção dos direitos funda-

mentais e pelo contributo das várias

ordens jurídicas na sua promoção, pro-

teção e defesa, o que abrange todos os

cidadãos.

Page 131: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

131

26 DE NOVEMBRO DE 2018

Coordenação científica

Ana Maria Guerra Martins, Rui Guerra da Fonseca, Ana Isabel Soares Pinto, Rui Tavares Lanceiro, Benedita Queiroz e Tiago Fidalgo Freitas

Ficha técnica

Page 132: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

132

Direitos do Homem e Sistema Penitenciário

1.Os direitos fundamentais e a justiça criminal são duas dimensões essenciais de um Estado de Direito.

A situação de cada país em cada uma destas dimensões passa, design-adamente, por saber se as instituições penitenciárias são seguras, respeitam os direitos dos reclusos e são eficazes na prevenção da reincidência.

Não é por acaso que as condições de detenção e o tratamento dos re-clusos ocupam um lugar central na ju-risprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

2.A presente conferência pre-tende atualizar a discussão jurídica sobre a matéria, analisando várias das suas questões fundamentais.

Entre outras, consideram-se as relativas ao tratamento penitenciário de jovens, inimputáveis e de reclusos estrangeiros; ao papel do Direito Pri-vado na administração penitenciária; à segurança e disciplina nos estabeleci-mentos prisionais; e questões relativas à tutela dos direitos dos reclusos.

3.A matéria constitui um labo-ratório no cruzamento de diferentes disciplinas jurídicas, ao acompanhar os múltiplos aspetos da vivência humana forçada em espaços de confinamento por motivos penais e, portanto, um renovado motivo de interesse.

4. O seu público-alvo é constituído quer por profissionais ligados às ma-térias da execução de penas — desde funcionários prisionais a magistrados — como por estudiosos.

Page 133: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

133

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Ana Fernanda Neves

Ficha técnica

Page 134: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

134

A Declaração Universal dos Direitos Humanos Proclamação e garantia, 70 anos depois

Neste ano de 2018, e mais precisa-mente no dia 10 de dezembro, contam-se 70 anos da votação proclamatória da De-claração Universal dos Direitos Humanos na Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada apenas com algumas absten-ções, mas sem qualquer voto contra. Foi uma data marcante para o Direito, em especial para o Direito Internacional, mas também para a própria ONU, e para a Hu-manidade.

O ICJP e o Grupo de Ciências Jurídico--Políticas da Faculdade de Direito da Uni-versidade de Lisboa não poderiam deixar de assinalar este marco civilizacional, que tantas consequências trouxe em termos jurídicos, quer do ponto de vista interna-

cional quer do ponto de vista doméstico dos Estados. Bem pode dizer-se que a De-claração Universal dos Direitos Humanos marca um ponto de viragem, com ela coin-cidindo o nascimento do moderno Direito Internacional dos Direitos Humanos.

Esta conferência pretende desta-car o significado da Declaração Universal através da análise do seu processo de for-mação, do seu conteúdo e das suas im-plicações globais e regionais, para tanto reunindo reputados especialistas, que se dirigirão a um público essencialmente de juristas, mas não só, pois esta é matéria que interessa transversalmente a várias áreas do saber, e ao público em geral.

Page 135: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

135

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Maria Luísa Duarte e Rui Guerra da Fonseca

Ficha técnica

Page 136: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

136

O Protocolo n.º 16 à Convenção Europeia dos Direitos do HomemDesafios e oportunidades

O Protocolo n.º 16 à Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) entra em vigor a 1 de agosto de 2018. O Protocolo n.º 16 permite que as mais altas instâncias judiciárias das Partes Contratantes dirijam ao Tribunal Euro-peu dos Direitos Humanos (TEDH) pe-didos de pareceres consultivos sobre questões de princípio relativas à inter-pretação ou à aplicação dos direitos e liberdades garantidos pela CEDH ou pe-los seus protocolos.

O Estado Português ainda não o ratificou.

A conferência pretende identificar os desafios e as oportunidades que a entrada em vigor do Protocolo n.º 16 à CEDH acarretam para o Tribunal Eu-ropeu dos Direitos Humanos e para as Altas Partes Contratantes da CEDH - as que ratificaram o Protocolo e aquelas que ainda não o fizeram, como é o caso do Estado Português – bem como para as Partes no processo que originou o pedido de parecer consultivo.

Page 137: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

137

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Ana Soares Pinto

Ficha técnica

Page 138: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

138

A reforma do processo administrativo e tributário

Objectivo: Analise das novidades

da reforma da justiça administrativa e

tributária, cujo procedimento legislati-

vo está de momento em curso.

O Instituto de Ciências Jurídico-

-Políticas realizará uma conferência

sobre a reforma do processo adminis-

trativo e tributário, cujo procedimento

legislativo está pendente de aprovação,

no início do semestre do ano lectivo

2018/2019, logo que o pacote legislati-

vo seja aprovado e publicado no diário

da República.

Trata-se de uma reforma que inci-

de sobre os diplomas estruturais da jus-

tiça administrativa e tributária.

Importa, desde logo, destacar as

alterações introduzidas ao Estatuto

dos Tribunais Administrativos e Fiscais

(ETAF) que incidem sobre o âmbito da

jurisdição, o funcionamento e as com-

petências do Supremo Tribunal Admi-

nistrativo, as competências da Secção

de Contencioso Tributário e de Con-

tencioso Administrativo e dos tribunais

tributários, prevendo-se, pela primeira

vez na nossa ordem jurídica, a admis-

sibilidade da criação de tribunais de

competência especializada no âmbito

da jurisdição administrativa ( juízo ad-

ministrativo social, juízo de contratos

públicos e juízo de urbanismo, ambien-

te e ordenamento do território) e fis-

cal (juízo de execução fiscal e juízo de

recursos contraordenacionais), com a

previsão de criação de subsecções es-

pecializadas nos tribunais superiores

em função da matéria, por deliberação

do Conselho Superior dos Tribunais Ad-

ministrativos e Fiscais.

Page 139: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

139

As alterações ao Código de Proces-

so nos Tribunais Administrativos assu-

mem também particular importância,

com relevantes clarificações e novida-

des designadamente ao nível do regime

do levantamento do efeito suspensivo

automático no âmbito do contencioso

pré-contratual, alargamento da legiti-

midade no âmbito dos pedidos de im-

pugnação de normas, introdução da

mediação e alterações em matéria de

arbitragem administrativa.

O Código do Procedimento e Pro-

cesso tributário (CPPT) é objeto de uma

profunda reforma gizada em torno do

escopo da simplificação e agregação

processual. Merecem especial realce,

entre outros, o alargamento da possi-

bilidade de cumulação de pedidos e

coligação de autores no processo de

impugnação judicial, o reforço da apen-

sação de execuções, a possibilidade

de dedução de uma oposição contra

várias execuções bem como a adapta-

ção de diversas figuras já previstas no

CPTA, a possibilidade de concessão de

providências cautelares de natureza

judicial a favor do contribuinte ou de-

mais obrigados tributários nos termos

previstos no CPTA, a nova regulação do

efeito suspensivo de atos de liquidação,

a consagração do efeito suspensivo da

reclamação e uma profunda restrutu-

ração do regime dos recurso jurisdicio-

nais, a atribuição de iniciativa proces-

sual ao Ministério Público no âmbito da

arbitragem tributária e a obrigatorie-

dade de publicação das decisões arbi-

trais tributárias.

Page 140: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

140

A conferência está especialmen-

te vocacionada para profissionais que

lidam com questões relativas ao Con-

tencioso administrativo e tributário do

sector, mormente, Advogados, Magis-

trados, Consultores jurídicos, Docentes,

Investigadores, Estudantes e a adminis-

tração pública central, institucional e

empresarial, regional e local.

Page 141: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

141

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Vasco Pereira da Silva, João Miranda, NunoCunha Rodrigues, e Ana Gouveia Martins

Ficha técnica

Page 142: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

142

Arbitragem no âmbito do Código dos Contratos Públicos Balanço do primeiro ano de vigência

A conferência Arbitragem no âm-

bito do Código dos Contratos Públicos:

balanço do primeiro ano de vigên-

cia visa fazer um balanço sobre a im-

plementação do regime de arbitragem

prevista no artigo 476.º do Código dos

Contratos Públicos, promovendo uma

reflexão sobre os novos problemas e

desafios que o tema provocou no pri-

meiro ano de vigência.

Serão abordados os principais te-

mas relativos à arbitragem no âmbito

do Código dos Contratos Públicos, com

destaque para a arbitragem institucio-

nalizada, a arbitragem ad hoc e o regi-

me especifico dos recursos jurisdicio-

nais previstos naquele Código.

A conferência dirige-se a profissio-

nais que atuem na área do Direito Pú-

blico e da arbitragem, bem assim como

a pesquisadores e estudantes interes-

sados por estas matérias.

Page 143: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

143

1º SEMESTRE de 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Ricardo Pedro

Parceiros

Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 144: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

144

Contencioso pré-contratual público e privado Perplexidades e novidades

A conferência Contencioso pré-

-contratual público e privado: perple-

xidades e novidades visa debater, por

um lado, a jurisprudência mais contro-

vertida sobre a aplicação do contencio-

so pré-contratual previsto no Código

de Processo nos Tribunais Administrati-

vos (“CPTA”) e as alterações legislativas

em curso e, por outro, o contencioso

pré-contratual previsto nos regulamen-

tos arbitrais dos diferentes centros de

arbitragem, em cumprimento das Dire-

tivas-Recursos.

Serão abordados temas relativos,

por um lado, ao contencioso pré-con-

tratual, nomeadamente, os critérios

de decisão de levantamento do efeito

suspensivo automático e o efeito dos

recursos jurisdicionais das decisões re-

lativas ao efeito suspensivo automático

no âmbito dos processos previstos no

artigo 103.º-A do CPTA e, por outro, as

soluções encontradas pelos diferentes

regulamentos arbitrais para dar cum-

primento ao processo urgente em ma-

téria pré-contratual imposto pelas Dire-

tivas-Recursos.

A conferência dirige-se a profissio-

nais que atuem na área do contencioso

administrativo e da arbitragem no âm-

bito dos contratos públicos, bem assim

como a pesquisadores e estudantes in-

teressados por estas matérias.

Page 145: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

145

1º SEMESTRE de 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Ricardo Pedro

Ficha técnica

Page 146: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

146

Organização administrativa Novos actores, novos modelos

1.  A Administração Pública portu-guesa tem-se caracterizado por uma grande mutabilidade, dispersão organi-zativa e carácter fragmentário, apesar dos diplomas legais estruturantes que a disciplinam.

Por outro lado, à extinção e reestru-turação de entidades e serviços públicos tem-se sucedido a criação de outras, sem que chegue a configurar-se ou a afirma--se um sistema coerente e racional de Administração Pública.

Não obstante, existem hoje novas formas de relacionamento interorgâni-cas cujos regimes e virtualidades impor-ta conhecer.

2. O colóquio pretende discutir a orga-nização administrativa portuguesa e pensar o Direito que a conforma e a disciplina.

3. Trata-se igualmente de prestar aten-ção às soluções normativas integradas para resolver problemas organizativos e de con-cretizar a utilidade dos instrumentos jurídi-cos disponíveis.

Page 147: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

147

1º SEMESTRE de 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes Ana Neves e Tiago Serrão

Ficha técnica

Page 148: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

148

Balanço do Código Cooperativo

O Código Cooperativo foi substan-

cialmente revisto em 2015, num contexto

de enorme revitalização do setor. O direi-

to cooperativo ocupa na vida destas ins-

tituições um papel fundamental, quer no

que diz respeito ao seu funcionamento e

desenvolvimento, quer quanto à sua cria-

ção e extinção. Dirigida aos juristas de co-

operativas, decisores públicos da área re-

gulatória e em geral a todos aqueles que

se interessam por direito cooperativo e

pelo modo como o direito pode ajudar

as cooperativas a desenvolverem melhor

as suas missões, esta conferência contará

com vários especialistas em direito e prá-

tica cooperativa que ajudará a refletir e

perceber as vantagens e desvantagens do

atual Código Cooperativo

Page 149: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

149

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Domingos Soares Farinho

Ficha técnica

Page 150: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

150

Nos dez anos de vigência do regime de prevenção e reparação do dano ecológico

O regime de prevenção e reparação

do dano ecológico, aprovado pelo DL

147/2008, de 29 de Julho, está em vigor

há dez anos.

Traduzindo a transposição da Direti-

va 2004/35/CE, de 21 de Abril, este regi-

me trouxe três novidades essenciais: i) a

delimitação do conceito de dano ecológi-

co; ii) uma metodologia de reparação do

dano; iii) a desjudicialização do procedi-

mento de reparação.

Ao final de uma década, são porém

escassos os casos de aplicação deste re-

gime, quer em Portugal quer no território

da União Europeia.

Esta conferência, realizada pelo

ICJP em colaboração com a APA visa fa-

zer um balanço desta década de vigên-

cia e analisar as forças e fraquezas do

regime criado pelo DL 147/2008 com a

ajuda de académicos e técnicos. O seu

público-alvo é, assim, tanto o advoga-

do como o magistrado, tanto o técnico

como o estudante.

Page 151: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

151

1º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Rui Tavares Lanceiro

Parceiros

Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Ficha técnica

Page 152: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

152

Direito público, política de coesão e fundos europeus 2021-2030

1. A coesão económica, social e

territorial é um dos objetivos da União

Europeia. Figura entre as suas compe-

tências partilhadas, sendo os respeti-

vos programas executados em parceria

com os Estados-Membros.

É um dos principais instrumentos

de investimento público, com enorme

impacto nas opções de organização do

Estado e da sociedade e na concretiza-

ção de políticas públicas nacionais.

2. Importa, pois, conhecer as prin-

cipais características do quadro da polí-

tica de coesão pós-2020 e os diplomas

em preparação que definem o respeti-

vo quadro normativo.

3. Cumpre, em particular, analisar,

por um lado, os termos da condicionali-

dade ex-ante cuja observância a utiliza-

ção dos fundos europeus impõe, desig-

nadamente no que respeita aos regimes

da contratação pública e dos auxílios

públicos e à legislação ambiental. Por

outro lado, têm de ser consideradas as

obrigações de controlo e correção as-

sociadas à salvaguarda da integridade

financeira pública e à possibilidade de

aplicação com sucesso de tais fundos.

Page 153: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

153

29 de JANEIRO DE 2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes, Ana Neves e Miguel Raimundo

Ficha técnica

Page 154: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

154

Democracy under attack How militant democracy can react to populism, nationalism and other tensions?

A conferência internacional Demo-cracy under attack – how militant demo-cracy can react to populism, nationalism and other tensions?, integrada no âmbi-to do projeto de investigação Os desafios contemporâneos do constitucionalismo multinível, tem como objetivo a discussão do atual momento das democracias euro-peias. Efetivamente, recentes evoluções têm colocado os Estados europeus demo-cráticos perante desafios significativos. O surgimento e fortalecimento de movimen-tos que se dizem contrários à ordem libe-ral (Hungria) ou críticos dessa ordem (Po-lónia), em conjunto com o fortalecimento eleitoral de partidos populistas com dis-cursos radicais (Áustria, Itália) - por vezes ocultos atrás de uma apenas aparente adesão à ordem constitucional - , colocam em causa alguns dos pilares da democra-cia europeia. A influência sobre o processo democrático dos novos meios de comuni-

cação, do ciber-espaço e da utilização das redes sociais como instrumentos de disse-minação de “notícias” falsas ou tenden-ciosas (as famosas Fake news) ou de pura propaganda também merece uma refle-xão demorada. A “democracia militante” (streitbare Demokratie), conceito fortale-cido no pós Segunda Guerra Mundial, de forma a dar realidade à esperança de que nunca mais o continente tivesse de pas-sar pelo mesmo tipo de catástrofe, está a passar por um teste que poderá ser o seu derradeiro. É hora de refletir, de analisar e de tentar dar resposta a estes problemas. Os destinatários da conferência serão, por isso, os estudantes de Direito Constitu-cional dos diversos graus de estudo, bem como os cientistas políticos, jornalistas, interessados em relações internacionais e no fenómeno democrático - nessa medida, todos os cidadãos deverão considerar-se interessados.

Page 155: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

155

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Ana Maria Guerra Martins, Rui Guerra da Fonseca, Ana Isabel Soares Pinto, Rui Tavares Lanceiro, Benedita Queiroz e Tiago Fidalgo Freitas

Ficha técnica

Page 156: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

156

A execução das sentenças do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem

1. O Conselho da Europa e, em parti-

cular, o Tribunal Europeu dos Direitos do

Homem (TEDH) têm um papel central na

proteção e na promoção dos direitos do

homem e do Estado de Direito na Europa.

2. A relevância da prevalência dos

padrões de proteção do TEDH tem sido

visível em Portugal especialmente nos

últimos anos através da publicidade de

algumas das sentenças que condenaram

o Estado português por violação de dis-

posições da Convenção Europeia dos Di-

reitos do Homem (CEDH).

Interessa, neste contexto, prestar

atenção particular à forma como são exe-

cutadas as sentenças do TEDH em Portugal.

3. Sendo o cumprimento das sen-

tenças a pedra angular do direito à tu-

tela jurisdicional efetiva, importa refletir

sobre os mecanismos de execução das

sentenças do TEDH, debater as questões

que tem suscitado e saber como é pers-

petivado o reforço destes mecanismos. 

4.  O Protocolo n.º 16, que deverá

entrar em vigor em 1 de Agosto de 2018,

introduz a possibilidade de os Tribunais

superiores solicitarem pareceres sobre

questões e interpretativas ou de aplica-

ção da CEDH e dos seus protocolos. É,

assim, oportuno discutir igualmente se

pode ser um contributo relevante para a

efetivação das sentenças do TEDH.

Page 157: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

157

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes, Ana Fernanda Neves e Rui Guerra da Fonseca

Parceiros

Centro de Estudos Judiciários

Ficha técnica

Page 158: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

158

Os direitos dos alunos com necessidades educativas especiais

A conferência Os direitos dos alunos com necessidades educativas especiais tem como objetivo sensibilizar a co-munidade educativa, particularmente, atuais docentes e alunos universitários, bem como potenciais candidatos ao En-sino Superior para o estatuto NEE (ne-cessidades educativas especiais). Este é ainda desconhecido da maioria dos seus potenciais beneficiários, colocando em causa a existência de uma Universida-de verdadeiramente inclusiva. A educa-ção e a formação constituem o principal instrumento de garantia da igualdade de oportunidades e são decisivas para a melhorar a inserção de pessoas com necessidades educativas especiais no

mercado laboral, em empregos de qua-lidade. Esta conferência pretende dar a conhecer o enquadramento jurídico das necessidades educativas especiais no Ensino Superior, desde o Estatuto NEE, à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, passando pelo Tratado de Marraquexe. Pretende-se, ademais, conhecer e deba-ter experiências e boas práticas de inclu-são na Universidade, em Portugal e no estrangeiro, focando os seus principais desafios endógenos e exógenos.

Os destinatários da conferência são todos os interessados em uma Universi-

dade mais inclusiva.

Page 159: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

159

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rute Saraiva e Ana Soares Pinto

Ficha técnica

Page 160: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

160

Os direitos das pessoas idosas

O envelhecimento da população

constitui uma das mais significativas

transformações demográficas do sécu-

lo XXI. Aproximadamente 700 milhões

de pessoas, ou 10% da população mun-

dial, têm mais de 60 anos de idade, com

a Europa como o continente mais enve-

lhecido, estima-se que, em 2050, a pro-

porção de idosos atinja os 34%.

Este fenómeno transversal nas so-

ciedades desenvolvidas hodiernas, e

bastante agudizado em Portugal, tem

evidenciado a ausência de mecanismos

de proteção adequados e lacunas pro-

fundas nos programas, políticas públi-

cas e enquadramento jurídico geronto-

lógicos, incluindo na promoção de um

envelhecimento ativo e de qualidade.

O objectivo principal desta conferência

prende-se com conhecer e debater os

direitos das pessoas idosas e os seus

desafios para o Direito.

Destinatários: interessados e pro-

fissionais na área da gerontologia e dos

direitos fundamentais.

Page 161: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

161

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Rute Saraiva e Ana Soares Pinto

Ficha técnica

Page 162: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

162

Os segredos no Direito

1. No discurso jurídico, o conceito de segredo surge com contornos impre-cisos. Não é claro o seu sentido e alcan-ce, nem o que o distingue de conceitos que lhe são afins ou próximos, como os de reserva, sigilo e confidencialidade.

2. Os segredos ocupam diferentes espaços na disciplina jurídica da nossa vida coletiva, interferem na relação do Estado com a sociedade, no espaço de liberdade e autonomia das pessoas e no exercício de direitos fundamentais.

Importa, pois, analisar o que os jus-tifica, quais os seus fundamentos e limi-tes jurídicos. 

3. Com o presente colóquio pre-tende-se refletir sobre os aspetos que antecedem e discutir, em particular, os regimes jurídicos que disciplinam os segredos em quatro grandes áreas: os segredos das pessoas, os segredos pú-blicos (com a análise de regimes como o regime do segredo do Estado, o se-gredo fiscal, o regime dos segredos nos procedimentos inspetivos e nos procedi-mentos sancionatórios), os segredos das profissões e os segredos na Economia, destacando-se aqui segredo industrial e proteção de know-how de informações comerciais confidenciais.

Page 163: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

163

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Carla Amado Gomes e Ana Neves

Parceiros

Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados

Ficha técnica

Page 164: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

164

Direito EleitoralPerspectivas Luso-Brasileiras

O Direito Eleitoral cobre hoje im-

portantes matérias que compreendem o

sensível tema da elegibilidade ativa e pas-

siva, mas também as questões respeitan-

tes à propaganda eleitoral e às notícias

falsas, passando pelo importante tema

do financiamento dos partidos políticos

e o voto eletrónico. Portugal e o Brasil

têm neste domínio enquadramentos ju-

rídicos e experiências muito diversas que

podem servir de mútuas lições e que por

isso convocam um diálogo que importa

realizar e aprofundar. Esta conferência

conta com especialistas em direito eleito-

ral, membros das entidades que regulam

e fiscalizam os atos eleitorais, jornalistas

e outros profissionais responsáveis pela

adequada preparação e acompanhamen-

to das eleições. Pretende ser um espaço

de debate e reflexão para todos aqueles

que desenvolvem a sua atividade no do-

mínio do direito eleitoral, bem como para

todos aqueles que se interessam em pen-

sar e melhorar o exercício deste impor-

tante direito e dever de cidadania.

Page 165: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

165

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

Domingos Soares Farinho

Ficha técnica

Page 166: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

166

As alterações climáticas e o Direito

O fenómeno das alterações climáti-cas, que se manifesta através dos mais variados eventos, entre os quais pode-mos destacar os de extrema severida-de como as catástrofes naturais, coloca questões novas a que o direito não pode ser indiferente. As respostas para a situ-ação descrita não se encontram numa única área jurídica, sendo necessária a promoção de um diálogo entre discipli-nas distintas.

Com efeito, as implicações das al-terações climáticas atravessam vários ramos do Direito Público e do Direito Privado, reclamando soluções que con-voquem respostas de natureza interdis-ciplinar. Entre os múltiplos problemas que obrigam a um olhar novo podem ser apontados a necessidade de um novo planeamento urbanístico de caráter preventivo, a exigência de construções e de infraestruturas urbanas mais resi-

lientes, projetadas para horizontes tem-porais mais longos e que internalizem os cenários de transformação de climas, o impacto sobre o desenvolvimento de certas atividades profissionais ligadas à construção (arquitetura e engenharia civil), em especial ao nível dos seguros obrigatórios para o exercício dessas ati-vidades, a alteração dos paradigmas da responsabilidade civil e administrativa ou ainda a combinação de instrumentos das políticas públicas do urbanismo e do ambiente para acorrer aos riscos decor-rentes das alterações climáticas.

A conferência é vocacionada para um largo espetro de interessados, des-de aqueles que pretendem desenvolver conhecimentos para fins académicos até aos que trabalham em entidades, públi-cas e privadas, do ambiente e do urba-nismo, e procuram aprofundar os respe-tivos conhecimentos técnicos.

Page 167: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

167

2º SEMESTRE DE 2018/2019

Coordenação científica

João Miranda

Ficha técnica

Page 168: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

168

Alegações de saúdeA formação de juízos científicos e outros problemas jurídico-públicos

1. A presente conferência visa apre-sentar a um público heterogéneo, incluin-do investigadores, advogados, empresas e reguladores, uma avaliação e reflexão sis-tematizadas sobre um conjunto de proble-mas jurídico-públicos relativos à comunica-ção e transmissão de alegações de saúde.

Reconhecendo o interesse comercial associado a este tipo de comunicações e a necessidade de proteger os consumidores contra alegações falsas, erróneas ou enga-nosas, o Regulamento (CE) n.º 1924/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006, definiu um im-portante quadro normativo para o recurso a alegações nutricionais e de saúde inseri-das nas comunicações comerciais.

O Regulamento n.º 1924/2006 pre-tendeu clarificar conceitos neste domínio, munindo-se de definições de alegação, alegação nutricional, alegação de saúde ou alegação de redução de um risco de doen-ça, que confrontam o intérprete com a ne-cessidade de uma cuidada análise jurídica.

As alegações de saúde são igualmen-te reguladas no contexto das práticas de publicidade em saúde (Decreto-Lei n.º 238/2015, de 14 de outubro) ou das prá-ticas leais de informação, no domínio dos géneros alimentícios (Regulamento n.º 1169/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011).

Note-se que, no âmbito dos referidos diplomas, a comunicação autorizada de alegações de saúde depende da existência de um “fundamento científico” e de “rigor científico”, o que aponta para a necessida-de de compreender e escrutinar como se formam os juízos científicos que autorizam a disseminação de comunicações comer-ciais apoiadas em alegações de saúde.

2. A fundamentação científica em que obrigatoriamente se apoia as alegações de saúde coloca, pois, inúmeros problemas ju-rídicos. Em termos gerais, podemos sinteti-zar quatro desses problemas:

Page 169: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

169

• O problema da identificação: como se identificam os interve-nientes especializados incumbi-dos de validar, no plano científico, as pretensões comunicativas ine-rentes às alegações de saúde?

• O problema da autoridade: quais são os critérios de validação que sustentam a autoridade daqueles intervenientes?

• O problema da competência: como são formados e protegidos, e sob que procedimentos, os juí-

zos científicos que fundamentam alegações de saúde?

• O problema da responsabilidade: como podem os proponentes de alegações de saúde, de um lado, e o público em geral, do outro, controlar publicamente o proce-dimento tendente à formação de juízos científicos por detrás das alegações de saúde?

Estas são algumas das questões a abordar nesta conferência.

ANO LETIVO 2018/2019

Coordenação científicaMaria joão Estorninho e Pedro Lomba

Ficha técnica

Page 170: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

170

Seminário: A caminho de um mercado europeu de informação de saúdeReutilização de informação administrativa e de dados não-pessoais de saúde

1. A reutilização da informação ad-ministrativa foi regulada pela Diretiva 2003/98/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de novembro de 2003, vi-sando a criação de um mercado com a in-formação e o conhecimento detidos pelas entidades públicas.

O objetivo foi favorecido com o avanço da sociedade de informação e com a cres-cente desmaterialização dos documentos administrativos, traduzido no que se vem denominando por administração eletrónica.

No ordenamento jurídico nacional, a matéria encontra-se disciplinada pela Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto, que regula as normas relativas ao procedimento de reu-tilização, à identificação dos documentos suscetíveis de reutilização e às condições em que tal se pode processar.

Entre o acervo de documentos admi-nistrativos com maior potencial de reutili-

zação conta-se o que se refere à informa-ção de saúde.

Por outro lado, relativamente aos da-dos de saúde, se é certo que o novo Regu-lamento Geral de Proteção de Dados veio reforçar a proteção dos dados pessoais e dos direitos do seu titular, o mesmo Regula-mento toma em consideração a existência de dados não pessoais.

Na verdade, o considerando n.º 26 afirma expressamente:

«Os princípios da proteção de dados não deverão, pois, aplicar-se às informa-ções anónimas, ou seja, às informações que não digam respeito a uma pessoa singular identificada ou identificável nem a dados pessoais tornados de tal modo anónimos que o seu titular não seja ou já não possa ser identificado. O presente regulamento não diz, por isso, respeito ao tratamento dessas informações anónimas, inclusive para fins estatísticos ou de investigação.»

Page 171: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

171

A recente proposta de “Regulamento relativo a um quadro para o livre fluxo de dados não pessoais na União Europeia” e outras medidas em curso pela Comissão Europeia em matéria de reutilização de da-dos detidos por organismos públicos e mo-bilidade dos dados não pessoais, sinalizam a crescente importância que tem e terá a reutilização tanto de informação adminis-trativa, como de dados não-pessoais de saúde.

2. Razão pela qual se torna indispensá-vel aprofundar este tema de enorme atuali-

dade jurídica e pública, clarificando concei-tos, enfrentando dúvidas e estabelecendo condições jurídicas claras a que deve obe-decer a reutilização de informação e dados não pessoais de saúde.

Destinado a Advogados, Juízes, Estu-dantes, trabalhadores do setor da Adminis-tração Pública ou da Justiça com interesse particular nas áreas do Direito Administrati-vo e do Direito da Saúde, o Seminário/Cur-so breve será lecionado combinando uma perspetiva mais problematizante com a res-posta a questões de ordem prática.

ANO LETIVO 2018/2019

Coordenação científicaJoão Miranda, Alexandre Sousa Pinheiro e Pedro Lomba

Ficha técnica

Page 172: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

172

A europeização do Direito Público de profissõesOs novos teste de proporcionalidade e indicador de restritividade no âmbito das profissões regulamentadas

1. A organização jurídica das profis-sões tem assentado, ao longo do tempo, em regimes de conteúdo heterogéneo, cuja definição foi confiada ora ao Estado, ora à autonomia normativa de associa-ções profissionais. Surgiram, assim, pro-fissões ditas “regulamentadas” em que o exercício de atividades profissionais ficou dependente do cumprimento de requisi-tos específicos de qualificação, acesso e/ou exercício.

Nos países europeus, a regulação jurídica de profissões particulares desen-volveu-se muitas vezes a partir de tradi-ções históricas nacionais, como acontece com as chamadas “profissões liberais” (por exemplo, advogados ou médicos), com vista não só à garantia da sua inde-pendência perante o Estado mas também a defesa de interesses públicos relevan-

tes, ligados ao funcionamento da admi-nistração da justiça ou à proteção da saú-de e da segurança.

Na ausência de condições harmo-nizadas da regulação das profissões na União Europeia, o impacto dos regimes regulatórios na prestação de serviços pro-fissionais foi questionado em vários con-textos: a Diretiva “Serviços” 2006/123/CE, transposta para o Direito nacional através do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho; a Diretiva 2013/55/EU que, alterando a Diretiva “Qualificações Profis-sionais” 2005/36/CE, pretendeu que os Estados-Membros identificassem as suas profissões regulamentadas e analisassem os obstáculos recíprocos que limitam o respetivo acesso.

2. Recentemente, a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao

Page 173: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

173

Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões, “rela-tiva às recomendações para a reforma da regulamentação dos serviços profissio-nais”, de 10 de janeiro de 2017, veio apli-car um novo indicador de restritividade profissional a sete profissões de “quatro setores económicos fundamentais”: ar-quitetos, engenheiros civis, contabilistas, advogados, agentes de patentes, agentes imobiliários e guias turísticos1 . O referido indicador de restritividade compreende quatro tipos de regulações profissionais: i) Nível de abordagem regulatória; ii) Requi-sitos de qualificação; iii) Outros requisitos de acesso; iv) Requisitos de exercício.

Finalmente, estes dois documen-tos culminaram, por sua vez, na adoção

1 Disponível em https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A52016DC0820#footnote32

da “Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa a um teste de proporcionalidade a realizar an-tes da aprovação de nova regulamenta-ção das profissões2”, também de 10 de janeiro de 2017. Considerando que os “Estados-Membros devem poder contar com um quadro regulamentar comum baseado em noções jurídicas, claramen-te definidas, sobre diferentes formas de regulamentar uma profissão em toda a União” (Considerando n.º 8) e que o “ónus da prova em matéria de justifica-ção e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros” (Considerando n.º 9), a proposta pretende obrigar cada Estado--Membro a realizar um teste ex ante de proporcionalidade “antes da introdução de novas medidas legislativas, regula-

2 Disponível em https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/ALL/?uri=CELEX:52016PC0822

Page 174: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

174

mentares ou administrativas que limitem o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, ou da alteração das medidas existentes”.

3. Está, assim, apresentada a presen-te Conferência.

Qual pode ser o impacto do teste de proporcionalidade e do indicador de res-tritividade na organização das profissões regulamentadas nos Estados-Membros?

Serão estes instrumentos um forte impulso para a convergência do Direito das profissões na Europa?

E como se compatibilizarão as enrai-zadas tradições de regulação profissional nos Estados-Membros, com o sentido da recente Proposta de Diretiva?

Estas são apenas algumas das ques-tões que pretendemos discutir com pro-fissionais de atividades regulamentadas, decisores públicos, membros e juristas das ordens ou associações profissionais e todos os interessados no tema.

Page 175: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

175

ANO LETIVO DE 2018/2019

Coordenação científica

Maria Luísa Duarte e Pedro Lomba

Ficha técnica

Page 176: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

PUBLICAÇÕES

Page 177: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por
Page 178: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

178

E-booksE-books

DIÁLOGO AMBIENTAL, CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL - Vol.6Autor : Jorge Miranda, Carla Amado Gomes (coord.) e André Olavo Leite, Bleine Queiroz Caúla e Valter Moura do Carmo (org.) Editora : ICJP/CIDP ISBN : 978-989-8722-24-9Ano : 2017

RELAÇÕES INTERNACIONAIS: BREVE HISTÓRIA DA DISCIPLINA; A DISCIPLINA EM PORTUGAL; PROGRAMA; CONTEÚDOS, MÉTODOS DE ENSINO E BIBLIOGRAFIA Autor : Luís Pereira Coutinho Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-27-0 Ano : 2018

A PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO E OUTROS DESAFIOS À BOA GOVERNAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAAutor : Carla Amado Gomes, Ana Fernanda Neves e Eurico Bitencourt Neto (Coord.)Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-32-4Ano : 2018

Page 179: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

179

FINANÇAS PÚBLICAS LOCAIS E GOOD GOVERNANCEAutor : Carla Amado Gomes, Ana Fernanda Neves e Rute Saraiva (coord.) Editora : ICJP/CIDP ISBN : 978-989-8722-26-3Ano : 2017

X ENCONTRO DE PROFESSORES DE DIREITO PÚBLICO Autor : Ana Gouveia Martins, Anabela Leão, Benedita Mac Crorie e Patrícia Fragoso Martins (coord.) Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-25-6 Ano : 2017

DIÁLOGO AMBIENTAL, CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL - Vol.5Autor : Jorge Miranda, Carla Amado Gomes (coord.) e Bleine Queiroz Caúla, Bruna Souza Paula e Valter Moura do Carmo (org.) Editora : ICJP/CIDP ISBN : 978-989-8722-23-2Ano : 2017

O ICJP publica em formato eletrónico e gratuito textos relativos às intervenções de especialistas portugueses e estrangeiros nos cursos e conferências que organiza.

Page 180: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

180

ESTUDOS SOBRE RISCOS TECNOLÓGICOSAutor : Carla Amado Gomes (org.) Editora : ICJP/CIDP ISBN : 978-989-8722-20-1Ano : 2017

SERÁ A AGRICULTURA BIOLÓGICA SUSTENTÁVEL? Autor : Carla Amado Gomes e Rute Saraiva (coord.) Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-21-8 Ano : 2017

TEMAS DE DIREITO DA ÁGUAAutor : João Miranda, Rui Cunha Marques, Ana Luísa Guimarães, Mark Kirkby (coord.)Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-22-5Ano : 2017

Page 181: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

181

DIREITO DO AMBIENTE: ANOTAÇÕES JURISPRUDÊNCIAIS DISPERSAS - 2ª EdiçãoAutor : Carla Amado GomesEditora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-19-5 Ano : 2017

ATAS DA CONFERÊNCIA: A REVISÃO DO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOSAutor : Maria João Estorninho e Ana Gouveia Martins (coord.) Editora : ICJP/CIDPISBN : 978-989-8722-17-1 Ano : 2016

Mais de 90 títulos publicados e disponibilizados gratuitamente em: https://www.icjp.pt/publicacoes/pub/1

Os e-books do ICJP, são um projeto que promove a formação contínua, democratiza o conhecimento e serve a comunidade.

Page 182: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

182

Papers

DIREITO ADMINISTRATIVO E CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

DIREITO CONSTITUCIONAL, CIÊNCIA POLÍTICA E CIÊNCIA DA LEGISLAÇÃO

DIREITO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO URBANISMO

Page 183: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

183

O ICJP promove a investigação científica e a divulgação das ci-ências jurídico-políticas através da disponibilização de traba-lhos de docentes e alunos no site www.icjp.pt.

Um projeto que renova a oferta académica e valoriza a partilha de conhecimentos, numa dinâmica de inovação e ausência de barreiras.

Mais de 130 estudos publicados e disponibilizados gratuitamente em: https://www.icjp.pt/publicacoes/papers/1

FILOSOFIA POLÍTICA

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Page 184: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

184

Revista e-Pública

ISSN 2183-184X

Volume 1Ano : 2014

Volume 2Ano : 2015

Page 185: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

185

Leia todos os números e assine gratuitamente em: http://www.e-publica.pt/index.html

A primeira Revista de Direito Público Online em Portugal, disponibilizada gratuitamente e indexada nas plataformas SCIELO e LATINDEX.

Volume 3Ano : 2016

Volume 4Ano : 2017/2018

Page 186: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

186

CONSELHO REGIONAL DE LISBOA CONSELHO REGIONAL DA MADEIRACONSELHO REGIONAL DE FARO

PARCEIROS

Page 187: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

187

Page 188: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

Instituto de Ciências Jurídico-Políticas

Faculdade de Direito da Universidade de LisboaAlameda da Universidade1649-014 Lisboa

Dra. Telma OliveiraTel: 217 820 265Tml: 933 469 330E-Mail: [email protected] Horário: 2ª a 6ª feira, das 11h30m às 13h30m e das 14h30m às 19h30m

CANDIDATURAS E INFORMAÇÕES

188

Page 189: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

www.icjp.pt

www.facebook.com/icjp.pt

www.linkedin.com/company/icjp

twitter.com/#!/ICJP_FDL

https://plus.google.com/u/0/113606121880070585347

http://www.youtube.com/user/icjpfdul

189

Page 190: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

Edição: ICJP, julho de 2018

[email protected]

Produção: OH! multimédia

[email protected]

190

FICHA TÉCNICA

Page 191: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por

Voltar ao início

Imagens:

ICJP/FDUL, Getty Images, Thinkstock, Shutterstock Dreamstime e Wikimedia Commons - pag. 37 e 39 (Luis Miguel Bugallo Sánchez), Pag. 61 (Haljackey), pag. 63 (Pablo Nieto), pag. 65 (Jorge Franganillo), pag. 69 (Filipe Firix), pag. 81 e 83 (Eduard Marmet), pag. 91 e 93 (Raul Henrique), pag, 99 (Adrian Grycuk), pag. 114 (Steindy), pag. 119 (Björn Ehrlich), pag. 123 (Selbst), pag. 137 (CherylX), pag. 159 (Jeff Collins), Governo dos EUA/do-mínio público - pag. 101, 103 e 167 (NASA), Prof.ª Carla Amado Gomes, pag. 33, 35, 75, 77, 129, 135, 143, 145, 147, 151, 153, 157, 163.

Page 192: CATÁLOGO - novocatalogo.icjp.ptnovocatalogo.icjp.pt/content/pdf/catalogo.pdf · O Ciberespaço é o novo Palco do Direi - to. A segurança do ciberespaço afirma-se um cenário por