catarina silva ra.mis nogueira - ufrj

116
CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA ESTUDO DE UMA COLEÇÃO DE SIPHONOPHORA CALYCOPHORAE COLETADOS NA REGIÃO NORTE E NORDESTE DO BRASIL. Rio de Janeiro 1977 Dissertação de Mestrado apre- sentada à Coordenação do Cur- so de P;;s -Graduação em Zoolo gia da UFRJ.

Upload: others

Post on 07-Apr-2022

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA

ESTUDO DE UMA COLEÇÃO DE SIPHONOPHORA CALYCOPHORAE

COLETADOS NA REGIÃO NORTE E NORDESTE DO BRASIL.

Rio de Janeiro 1977

Dissertação de Mestrado apre­

sentada à Coordenação do Cur­

so de P;;s -Graduação em Zoolo

gia da UFRJ.

Page 2: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

S U M Á R I O

l) Sinopse •....•.• .............. ., . ., ..... . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 01

2) 1 n t ro d u ç i o • ............................................. " 01

3) Histórico •••••••••••••••••••••••••••••• li ........ "' •••••• 03

4) Materia l e Métodos ••••••••••••••••••••• li ••••••• 07

5) Resultados. ,. ....................................................... . 09

Parte sistem~tica. ... '{ .................... " .............. . 11

T e rm i no lo g i a • 66

Relaç~o entre distribuiçio dos organismos e massas d'~gua

ocorrentes na regiao •.....•.••.••••....••.•....•.........• 68

Distribuição dos organismos pelas estações. 70

6), Discuss~o ••••••••••••• '* •••••••••••••••••••••• 75 /

7) Conclusões. 77

8) Bibliografia ............................................. 18

9) Resumo. . ......... . 88

·-

Page 3: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

ESTUDO DE UMA COLEÇÃO CE SIPHG~OPHOHA CALYCO PHO RAE

COLElADOS NA REGIÃO NORTE E NORDE STE

DO BRASIL.

SINOPSE - s;o descritas 17 esp~cies de Siphonophora Calycophoree,

coletados durante a Expediçio Oce a nogr~fica Norte e NoE

de s te II, realizada pelo Navio Oceanogr~fico , Almirante

Saldanha, .da Diretoria de Hid r ografia e Navegaç;o da

~inist;rio da ~arinhe. A distribuiç~o geogr~fica e es­

pici e s mais frequentes s;o assinaladas. Estudou-se tem

b~m a correla ç;o entre a distribuiç;o das !species com

as messes d 1 água ocorrentes na região.

I- INTRODUÇ~O

/

üs ' Siphonophora sao organismos comuns no plahcton de todos os

oceanos, · a maioria das esp~cies são termÓfilas e ocorrem em a-

guas tropicais, subtr?picais e boreais ( Musayeva,1971). Estudos

recentes ~;rn demonstrado sua import~ncia na comunidade zooplanc­

t~nica. De~vey(l911), estudando a camada de ~gua compreendida en

tre 0-SOOrn, no Mar dos Sargassos, observou que os

representam aproximadamente 3% do total de organismos

Siphonophora

do Zoo-

plancton • Boucher & Thiriot (1g72), no estudo sobre os primei~

ros 200m do M~diterr~neo Ocidental, observaram que dentro do con

junto do macroplanct on , os Siphonaphora representam 45-67% do to-

tal de organismos.

Page 4: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 2 -

-Embora cszea organismos n ao estejam habitual me nte restritos a

tipos de mas sas d'~gua, algumas esp~cies tem sido usadaa como in

dicadaras de caractcrfsticas hidrogr~ficas, .-em reg1oes porticul~

res ( Russel,1934) ;Alvarino,1957;1968; Ccrvigon,1958;1961;

1966; Fraser, 1967).

Algumas ~sp~cies desempenham importante papel nas DSL

Scattering Layers) de origem biol~gic•, principalmente os

Vives,

Deep

Phys6-

phorae, cujos pneumat6foros apresentam bolhas de CD {Barham,1966),

de modo que o estudo da distribuiç;o horizontal desses organismos

tem despertado a atençao dos pesquisadores Patriti,1964; 1965 ;

1966; Alvarino, 1971; Pugh, 1974;1975).

Um ponto digno de nota~ e grande estabilidade morf~logica do ­

grupo, pois espécies separadas no tempo e no espaço, mant~m exata

mente os mesmos caracteres morfol6gicos. Esses organismos rndstram

ums grande variedade na morfologia das diferentes pa~tes de uma

mesma espécie ( gastrozoÓíde, ganozoÓide~ br~cte as ,

, . etc), mas as especies propriamente ditas, -nao sao

( Alvarino, 1971:16).

nect~foros,

palim6rficas

O material aqui eitudado, foi coletada pelo Navio Oceanogr~fi­

co AlmiraMte Saldanha na região Norte e Nordeste do Brasil, de

Abril a Junho de 1968, entre as Lat.6°N a 8°5 e Long~ - 32-52°W. O

estudo do grupo em ;guas brasileiras apresenta amplas perspecti -

vas, devido não so ao número reduzido de dados até então disponi -

veis, mas especialmente pelo estudo de material coletado em regi

~es nerftica~, as quais foram pouco exploradas pelas grandes exp~

diç~~s oceanogr~ficas que passaram pelo Brasil, particularmente no

trecho em questãa.

Page 5: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 3 -

Agradecimento a:

Ao Prof. Aloysio de Mello-leit;o, por ter me orientado para a

pesquisa, quando eu era ainda eetudente.

Ao Prof. Henrique Rodrigues de Costa. p8la orientação que me

dispensou durante e realização deste trabalho.

Sou especialmente grata ao Dr. Jean Valentin, do Instituto ·de

Pesquisas da Marinha, pelos valiosos conselhos e críticas como

tamb~m . '

pela bibliografia que p~s a minha disposiç;o.

A Dra. Izabel Meri~ Gurgel, pelo incentivo e ajuda na aquisf

-çao de bibliografia.

Aos amigos dos Departamentos de Biologia Marinha e Zoologia do

Instituto de Biologia da UFRJ, especialmente: professoras Nadir

Schotz da Silveira Trancciso, J~nia Ma. Penteado de Araujo Quitete

e Vera Ma. Abud Pac!fico da Silva, pelo apoio e incentivcj a Ri

cardo Gonçalves Bousquet pela confecção dos desenhos e a Marcelo

Robert N. Borges pelo trabalho de fotografia.

Ao Conselho Nacio~al de Pesquisas, pelas Bolsas de Iniciàção

Cientffica e de Aperfeiçoamento concedidas, durante 1969 a 1971.

Ao Conselho de Ensina para Graduados da UFRJ, pelo· apoio finan

ceiro pare realização deste trabalho. \

À Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Mari

nhµ, pelo material cedido para estudo.

II- HIST6RICO

o ramo Cnidaria, ao qual pertence a ordem Siphonophora, foi

introduzida por Hentscheck em 1888, que o separou de Porifera e

Ctenophora , que tinham sido incluidas juntas no grupo Coelentei~

Page 6: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 4 -

ta por Leuckart em 1847. Cuvier em 1017 j~ huvie seporado os

Cnidaria como uma das classes do Último dos quatro grupos primá-

rios: Zoophyta ou Radiata. Em 1829 Eschacholtz reorganizando os

vários grupos de CoelenLerate incluídos na classe Acalephae po.r

Cuvier, separou os Ctenophora e Siphono~hora embora incluísse ain

da no ~ltimo os Chondrophora de Charnisso & Eysenhardt,1821. O gr~

' po tem desiertedo a etenç;a dos sistematas, o que se reflete no

n~mero crescente de esp~cies descritas: 26 ( Huxley,1859), 30

( Haeckel, 1888), 32 ( Lens ~ Van Riemsdijk,1908), 52 ( Bigelow,

1911). 57 ( Moser,1925) e aproximadamente 150 (Totton & Bargmann,

1965).

A maioria dos trabalhos publicados sobre os Siphonophora refe­

re-se à sistemática e anatomia, entre eles destaca-se o traba -

lho de Totton &. Bargmann,1965 - ~nopsis of the Siphonophora- com

a revisão mais geral e atualizada sobre o grupo. Trabalhas. sobre

distribuição das espécies são disponiveis para o Mediterrânco(Bi­

gelow &. Sears, 1937;/ Patriti,1964), Atl~ntico ·( Leloup &. Hents­

chel, 1938; Margulis, 1972)~ Pac{fico ( Bigelaw,1911, 1913; Alva-

rino, 1971). Estudos sobre desenvolvimento de algumas , .

.. especies

sio encontrad~s em Haeckel (1869), Metschinikoff (1874), Chun \

{1882), etc. Garstang (1946) fez uma revisão da morfologia.

nomenclatura e afinidades taxon;micas dos Siphonophara.

As informações de que dispomos sobre os Siphonophora do Atlan­

tico Sul e particularmente para a costa do Brasil, nos foram for

necidas pelas expedições oceanogr~ficas estrangeiras .como. a

"Plankton Expedition" ( CHUN,C., 1899), que tocou a costa do

Brasil na altura da norte do Pará até Fernando de Noronha; a exp~

Page 7: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

dição alemã II Mo teor 11 ( LELOUP,E., 1934), qyc seguiu 14

transversais paralelos, ligando a Am~rica do Sul~ Africa;

diç;o francesa n Calypso " ( SEGUIN,G., 1965), que realizou

- 5 -

, perfis

a exp!?_

alg~

mas est aç~es entre o Rio Grande do Sul e Bahia e os cruzeiros oc~

enogr~ficos realizados pelos navios" Atlantis II II e '.' .Chain 11

( ALVA RI~O,A., 1968), na regi;o setentrional da Am~rica do Sul~~ \

desembocadura do rio Amazonas et~ as Pequenas Antilhas (Tab. 1 ).

TABELA 1

E s p É e 'I' E s E X p E D I ç õ E s J.

--z e:, e:, a:

CJ'2 (,1)

, ·- -1- o -o. 1- z - :,::: loU >- z LU

:z ·- ·z 1- ..=-:; __, e<! 1 CC u.., ct __, = __, :E e.:, :i:!:.

a.. e.:, .... CC

Hippopodius hlppOE.,!;!.§. t · + +

'v'ogtia 12entacantha /

+ + +

~glab~ + + i·

Sulculeolaria auadrivalvis + + +

s. biloba + + + \

s. chuni ,

s. bigelowi +

s. augusta + +

s. turgida +

s. monoica +

Diph~es dispar + + + + +

+ + + + + !h,_ bojani

-

Page 8: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 6 -

E s p t e 1 E s E X p E D I ç õ E s

-z -e:, CI V, -a: -... V) -0 Q,. ... LU :.:: z z z z I.M >- -

ca: ... .... c:a: CC 1 "" ca: _, ::e _, z

ICI.. :e e.., 1- c..:i

' cr:

Lensia con o idee + +

L. subtilis + +

L. meteo ri + +

L. multicristata + +

L. grimnldi + -

L. fowleri ' +

L. campan e lla + + +

L. hotspur +

L. cossek + +

L. leloupi / +

L. tottoni + --Muggiaee kochi + + +

Dimophyes are tica + + \

Chellophyes appendiculata + + + + +

Eudoxoid es spiralis + + + +

E. mitra + + +

H e teropyr ami s maculata +

Ceratocyrnba dentata +

e. leuckartii + + +

e. sagittata +

Page 9: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

A

A

A

A

A

B

E

E s p ~ e

' byla h a e c keli

. tri ga n a

. carin o

b.'l..!..2.Q s is t e tra gan a

. esch sc holtzi

-assia b as s e nsi s

nneagonum h .Y._<!1 i ~!

I E

/

III- MATERIAL E ~~TODOS

5 E

z e:, .... ~

z CC _, 0-

+

+

+

+

+

- 1 -

X p E D I ç õ [ s '

---a: e, U) -e V) -a.. .... LU l,&J 2 z >- z t- - 1 _,

c:z: c:z: 1.1.1 CC ..... ::e z

~ e., .... u ca:

+

+ +

+

+ + + +

+ + + +

+ + + +

+ + +

A operaç;o Norte-Nordeste II, consistiu na realizaç~o de cin

co perffs no saliente ~o Nordeste : Cabedelo, Natal, Fernando de

. \ Noronha, Rbcas e Calcanhar e mais seis situados na Foz do Amazonas

e costa do TerritÓtio do Amap~ chamados respectivamente: Salin6po­

lis, Caviana, Ca b o Norte, Goiabal, Cassipor~ e Orange. Detalhes

sobre a posição das estações, dados fisico-quimicos e das coletas

... sao dados na Fig . 3 e Tabela II.

Em todas as 101 estaçõ e s realiz a das, foram feitas coleta~ ho

rizontais e vertic a is d~ plancton, as verticais somente acima da

•.

Page 10: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 8

termoclina • As rodes usadas tinham 2 m de comprimento, l 2 m de·

boca e malha de 125 micra. A rede era provida com um flux;metro,

que permitiu calcular o v6lume de ~gua filtrada.

Paro a coleta horizontal do plancton, a rede era rebocada

aproximadamente ao longo de 200m, em saguida eram realizadas as

coletas verticais com a mesma rede. O volume total do plancto"n

. foi calculado pelo m~todo de sedimentaç;o. A amostre total em

seguida, era homogeneizada e fracionada em duas sub-amostras as

quais foram doadas ao Instituto de Pesquisas da Marinha e ao Cen

tro de EstudoG ZoolÓgicos da UFRJ. O material foi fixado em for

mal a 4S.

Os valores da temperatura "in situ", foram obtidas por meio

de term;metros de inversão, protegidos e desprotegidos, marcas

11 \-/atanabe_ Keiki", "Thermo- Schneider 11 e 11 Hydrobios"

a garrafas de Nansen marcas GM e TSK.

associados

As determinaç;es de ·salinidade fbram feitas usando um ·salin~ /

metro · el~trico da marca TSK. Os betiterm~grafos usados eram da

marca "Wallace Tiernam", tipos OC-1, OC-2 e OC-3.

No laborat~rio os organismos foram separados das sub-amo É.

tras e contados. Dados sobre o número de nectÓforos superiores , \

inferiores, br~cteas e gon~foros foram determinados para cada e~

p~cie. Para a observação de detalhes da estrutura, os organismos

foram corados com Hematoxilina Delafield segundo a técnica des

crita por Totton ( 1954:10). .,.

Os o~ganismas foram desenhados usando-se uma camara clara

JENA, acoplada a uma binocular AUS JENA SMXX , para destacar a!

guns detalhes da estrutura __ e os melhores conservadas foram foto

Page 11: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 9

_grafados usando-se uma binocular OLYMPUS mod.X acoplada a uma

câmara fotogr~fica Olympus, usando-se transe epiluminação.

Os dados n~mericos ohtidos forem calculados pe~a 1~ 3 de , a-

gua, de modo a tornar os dados quantitativamonte compariveis.P~

lo fato de terem sido usada s redes com sistema de fechamento a

distribuiçio e frequ;ncia associadas~ temperatura e selinid~

de , foram estudas apenes para as espécies provindas de arres­

tas horizontais.

, A análise sistem~tica das espécies e feita segundo os cri-

térios usados por Totton & Bargrnann (1965}, por ser a :revisão

mais atuelizeda.

IV- RESULTADOS

As col~nias de Siphonophora consistem de uma s~rie de indi-

viduos com diferentes funções~ colocados . ao longo de um /

esto-

ião. As colônias são muito delicadas ..

e nao devem · ser coletadas

com reôes pois quando tocadas fragmentam-se em pequenas unida-

cfie s.

das

Assim as descrições aqui apresentadas,

em \apenas um dos individuas da colônia.

... as vezes, sao basea

Detalhes sobre as

estruturas dos diversos indivíduos s~o dados nas Figs. 1-2

A ordem Siphonophora est; dividida em 3 sub-ordens~ basea-

das nas caracteristicas da fase polig;strica ( assexuada) e que

se diferenciam pela presença ou n~o de pneumat6foros e nect~fo

ros ( sinos n~tatÓrios):

Cystonectae Haeckel,1887 - com pneumat6foros mas sem nectÓforos

Page 12: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- .10 . - .

Phyaonectae Haec ke l,1886- com pneumet~fcro e nect6fo ros.

Calycophorae Leuckert,1854- sem pncumat6foro mas com u~ ou dois

nectÓfo:ros.

Esse ~ltima sub-ordem foi a mais abund a nte no material da Nor

te-Nordeste II e parisse estudada neste trabalho.

, . 1- Lista das esQ_1:.s_1.~

Ordem Siphonophora

Sub-ordem Calycophorae Leuckart,1854

FemÍlia Diphyidae Quoy ~ Gaimard,1827

Sub-familia Sulculeolàriinae Totton,1954

Gênero Sulculeolaria Dlainville,1834

Sulculeolaria auadrivalvis Blainville,1834

Sulculeclaria turgida ( Gegenbaur,1853

Sulculeolaria augusta Totton~l954

Sulçuleoloria chunillens & Van Riemsdijk,1908}

Sub-famflia Diphyinee ~oser,1925

Gênero Diph™ Cuvier,1817

DiQhyes dispar Chamisso & Eysenhardt,1821

Diphyes bojani ( Eschscholtz, 1829)

Gênero Lensia Totton,1932

Lensia carnpanella ( Moser,1925 )

Lensia cossak Totton,1941

Lensia hotspur Totton,1941

Gênero 1helQE...b..:L.':.§. Totton,1932

Che.lophyes a~dic!:!__lat2 ( Eschscholtz,1829

Page 13: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

G~nero Eudoxoides Huxley ,1 859

Eudoxoides mitra ( Huxley ,18 59)

Eudoxoides sc irali s ( Bigelow ,1911)

Familia Abylidae L. Agassiz, 1862

Sub-familia Abylinae L. Agassiz,1862 s . st r.

Gênero Abé Quoy ~ Gairnerd,1827

Abyla trigon~ Quoy &. Gaimard, 1827

Gênero Ceratoc~ba Chun, 1888

Ceratocymba leuckertii ( Huxley, 1859)

Sub-familia Abylopsinae To tton ,1954

Gên e ro Abylopsis Totton,1954

~Uvlopsis t et r agana ( Otto,1823)

fulopsis esc hsc holtzi ( Huxley,1859)

· G;nero Bassia L. Agassiz,1862

Bassia bassensis ( Quoy & Gaimard,1833) /

/

II- Parte sistem~tica

Sub-ordem Calycophorae

\

Col;nia pequena desprovida de pn~urnat6foro apical,

- 11 -

geralrne.!)_

te com um ou doi s ~ect6foros. Apresen~a uma fase polig~strica e

uma fa se eudoxia. A fase polig~strica ~ formada por um ou mais

nectÓforos e a eudoxia por brácteas e gonÓforos. A eudoxia pode

se destacar e levar vida livre impulsionaàa por um gonÓforo ass~

xuado.

' -

'

Page 14: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 12 -

Familia Diphyid~e Quoy & Gaimerd,1827

Diagnose: /cÔlonias de temanho r ed uzido com dois ou três centíme­

tros de comprimento, exceto no g;nero Sulculeolaria onde pode a -

tingir um metro de comprimento. Conatituidas geralmente de .um

nect~foro su~erior e um inferia~ semelhantes ou nio entre si. O

nect~faro ~uperior pode ser de origem larvar ou ser formado "de

, -novo" tornando-se permanente. As cormidias sao simples, eudoxifoL

mes sem dactilozoide. Reprodução sexuada através de eudoxies.

Sub-familia Sulculeolariinae Tottan,1954

Diagnose: representantes excepcionalmente grandes. Com dois nec­

t~foros superpostos, podendo entretanto apresentar uma curta su­

cess;o de nect~foras superiores e inferiores. O superior~ bila

teralmente sim~trico, sem arestas longitudinais, podendo apresen­

tar contraç~es transversais. So,natocisto de form~to variado. Com

ou sem canais comissurais. Face basal oblíqua em relação~ aber-/

tura bucal.

Nect~foro inferior com os canais radiais apresentando "alças". As

eudoxias só são conhecidas "in vitro 11 a partir de estudo de 2-.!..~

drivalvis( Totton & Bargmann,1965:144).

Sulculeolaria guadriv2lvis Blainville.1834

( Fig. 1~ a-b }

Sinonímia:

Sulculeolaria guadrivalvis Blainville,1830:126;1834:138; Totton,

1932:341; Leloup,1933:26;193S;7;1936a:l;J956:475; Russel &Colman,

1935:261; Bjgelow & Sea ~s, 1937:32; Tr~gouboff & Rose, 1957:367 ;

Page 15: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 13 -

C o r vi g o n , 19 5 B : 4 3 ; F u r n e s ti n , 1 9 6 O :16 3 ; P cJ t r _i ti , l 9 6 4 : 19 1 ; l 9 G 9

251; Tottan & Bergmann, 1965:143; Alvari~o, 1960:343; 1971:194

Pugh, 1974:48; 1975:95.

Goleolaria guadridentata Quoy ~ gaimard, 1034:45; Bigelow ~ Sears

1918:417; Browne, 1926:67.

SulcuJ.eolaria guadrid9ntata Quay & Gaimard,1834; Totton,1932:340; .

Bigelow l Sears, 1937:31; Sears,1950:3; 1954:275; Cervigon,lJSB:

4 3.

Epibulia aurnntiaca Vogt,1052:522; Metschnikoff,1874:39; fewkes,

1879:318; Korotneff, 1884:280.

Epibulie filiformis Leuckart, 1853:2.

Diphyes guadrivalvis Gegenbaur, 1854:18; Sears,1859:11; Ehlers &

Keferstein, 1861:18; Costa, 1862:90; Bedot,1802:122;

1898:87; Neppi,1921:226.

Schneide r,

Galeolaria surantiaca Vogt, 1854:110; Weismann, 1883:139;Graeffe,

1884:29; Haeckel, 1B88b~l51; Bedot,1696:368; Lochmann,1914:262.

Galeolaria filiformi, Leuckart, 18~4:32; Huxley,1859:38.

-Epibulia aurantiaca var. canariensis Chun,1888:18.

Galeolarie guadrivalvis Chun, 1897:17; Lens ~ Van Riemsdijk,1908:

58; Bigelow, 1911:237; 1918:417; 1919:336; Moser,1925:139; Browne

\ 1926:66; Leloup, 1932:4.

Galetta guadridentata Bigelow, 1931:9~6.

Galetta guadrivalvis Bigelow, 1931:549.

Descrição:

Nect6fora superior: At~ 9mm de comprimento e 3 mm de largura~Con­

terço . inferior aproxi­

madamente. Sem ar.estas longitudinais. Sornatocisto longo e afila-

Page 16: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 14 -

do atingindo et~ a metade do comprimento do ~ectosaco. Quatro ca­

nais rodiaio: o dorsal rodeando quase todo o nectos Dco, o ventral

pouco menor , os dois laterais no trajeto para o ~pice ; originam

na altura da contraç;o, um ramo ventral - o canal comi ssurel- que

se inflete para o canal ventral • Com dentes ostiais:dois dorsais

e dois laterais que pod em estar ausentes. Placa bucal \

Sem hidroecio.

bilob ada .

NectÓforo inferior: At~ 8 mm de comprimento e 3,5 mm de largura.

- I formato cilindrice. Com duas constriçoes circulares que o divide

em tres partes aproximadamente iguais. Canais radiais com percu r­

so característico: no seu trajeto para o ~pice, curvam-se novame~

te ern direção à base originando uma "alça 11 na parte mediana do

nectosaco, reunindo-se na parte ventral, formando o canal pedi

cular que se dirige para o ~pice. Dentes ostiais bem desenvolvi -

dos: dois dorsais e dois laterais. Placa bucal bilobada com pequ~

nas saliências semelhantes a aletas sobre cada lobo.

/

Discussão: A questão sobre a einonimia de S.guadrivalvis e 2~--™

dridentata . foi revista por Bigelow & Sears (1937), que conclui -

ram tratar-se de esp~cies diferentes, sendo o nome , _g U.i?..d ri v al.Yi s

aplicado ao nect~foro superior com dois dentes ostiais e guadri­\

dentata aqules com quatro dentes( Bigelow & Sears,1937:30).Totton

{ 1954:109), estudando v;rios exempl~res do Mar Vermelho, conclu-

iu, entretanto, tratar-se de apenas uma espécie baseado no fato

de haver uma grande variaç~o no n~merc de dentes ostiais. No ma

terial da Norte-Nordeste II, ocorreram ambos os tipos de nect~fo-

ros.

Distribuição geográfica:

Page 17: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 15 -

Atlântico: Golfo do Méxi c o ( Sears,1954; Alv a ri;o,1969); Bermudase

Uehamos, Fl~rida, Gulf St re am { fewkes,1882; Big e low,1918; Moore,

1949); Aç ores, Cen~rias ( lelouµ,1932;19~3); Li s boa, :1lhe da Trin

dede, Rochedos de S. Pedro e S. Paulo, Porto Alegre- costa do Era

sil leloup,1932); Ascen~;a, Porto Natal ( Maser, 1925); Valen -

tia Harbour, Irlanda Totton,1954). !

Mediterr~neo: N~poles e Messina ( Bedot,1882 ; Gegenbaur,1854;Ke-

ferstein & Ehlers,1861; Bigelow,1918;Neppi,1931; Bigelow ~ Sears,

1937); Manaco, Beauli~u, Roqucbrune { Leloup,1933;1936); Ville-

franche-sur-Mer ( Leloup,1935); Nice ( Leuckart,1854; Vogt, 1854;

Golfo de Gabés ( Patriti,1964).

Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China { Davydoff,1936; _

Alvari~o,1964); Tropical Equatorial ( Alvari~o,1964); Golfo do P~

namá e Tehuantepec (. Alvari~o, 1969); Baia de Amboine ( { Bedot,

1896); Mar da China, Hong-Kong, Buton, Macassar ( Bigelow, 1931);

llhas Marborough,Cocos,Gal~pagos ( Bigelow,1931); Ilhas J~an Fe~

/

nandez, Yauca, Constitucion, S.felix, Carol!na, Çerahue, Chile

Per~ ( [eloup,1932); Baia de Nhatrang Lelou~,1956); Regi;o Mal~

ia, Ubiar, S~lomakie, Mussel, Seleyer ( Lens . ~ · 1-Van Riemsdijk ,

1908); Tortugas, Valparaiso ( Moser,1925); Manila{ Rees & White , \

1966}; Greet Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935)

Ilhas Marshall ( Sears,1950}; Mar Vermelho ( Totton,1954).

jndico: Equatorial ( Alvari~o, 1964); Chagas, Amirante ( Browne,

1926); New Pomerania ( Maser, 1925).

Observaç;es ec;l~gicas: Esp~cie epiplanct~nica, de águas tropic~

is e sub-tropicais, associada a águas oceânicas ( Patriti, ·_ 1964:

210). Representqu 1,8% do tbt~l de sifon~foros coletados com den-

Page 18: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 16 -

sidede ~

maxima de 0,16 ind/m3

• A faixa de temperatura na qual ocor

roram foi 27,19-2B,27°C e de salinidade 33,07-36,27 o/ao, parecen

do ser uma espécie termÓfile que prefere altas salinidades ( fur

nestin, 1960:163).

Sulculcolarie chunillene & Van Riemsdijk,19081

( fig. 16 )

,

Sinonímia:

Geleolaria chuni Lens & Van Riemsdijk,1908:61; Leloup,1932:8.

Galetta chuni Totton,1932:342; Russel & Colmen,1935:261; ~Bigelaw

& Sears,1937; Sears,1950:3; leloup,1956:475 •.

Sulculealaria chuni Totton, 1954:lOL; Patriti,1964:191; 1969:251;

Totton & Bergmann, 1965:150; Seguin,1965:29; Vives, 1966:61; Alv~

rino, 1968:48; 1968a:343; 1971:190; Rottini, 1969:166; Pugh,1974:

50; 1975:95.

Descrição: /

NectÓfora superior: At~ 16mm de comprimento e 3 mm da largura.

Consist~ncia fr;gil. Formato c~nico. Com contraç;o na parte medi­

ana do nectÓforo. Somatocisto afilado cuja extensão depende do e~

tado de ttontraçeo do animal.Quatro canais rediais,com percursos~

melhante ao de S.guadrivalvis. Sem canais comissurais nem dentes

ostiais. Placa bucal bilobada com lobos levemente superpostos. Hi

droecio superficial.

Nect6foro inferior: At~ 5mm de comprimento e 2 mm de largura.for­

ma geral semelhante ao de S. ouadrivalvis, inclusive no percurso

' dos canais radiais. Sem dentes ostiais. Placa bucal grande com ex

tremidades ·distais arredondadas, com chanfradura mediana.

Page 19: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 17 -

Di sc uss ; o : Ba s e ado em o bser veç;es f e it as s o b r e o c a r~t er " de nt e~

ç;o", Totton ( 19 5 4:1 0 1 ) col oc ou a a u b- f am Íli a Ga lletin ee ( S t~

c ho w,1 921), s ob uma no v a s ub- fam{lia Sulc ul~o l ar iiri ae , torn ando

dessa maneira ~ A

o genc r o Galeol~ria sino n imo de Sulc uleolaria .

Distribuição g eográfica:

Atl;ntico: Golfo de Honduras, Caríbe, Mexico ( Alvari~o,196 9 );~ar

dos Sargassos, Long lsland, Ch asapeake Bay ( Grice ~ Ha r t, 1962) i

Ca nárias ( Le loup, 1932). Tortugas, Ascensão, Trindade, Ca b o Ver-

, A I o de, Liberie, da metade do Atlantico ate 18 W sobre o Equ ador( Ma-

ser, 1925); Rio Grand e a Santos - Brasil ( Seguin, 1965).

Mediterr~neo : Golfo de Gab~s ( Pa~riti,1969); Marselha ( Petri -

ti, 1964) · -

Pacifico e ma r es adjacentes: Sul do Mar de China ( Alvarino,1969)

Manzanilla ( Alvarino, 1969); Nhatrang ( Leloup,1956); Nov a Gui-

né ( Maser, 1925); Manilla Rees & White, 1966); Gre a t Bar~ier

Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935}; Ilhas Marshall(Sears, /

1950); Mar Vermelho { Totton,1954).

Índico: Ilhas Chagas, Saya de Malla, Amirante e farquhar (Browne,

1926}; Ilha de Sabud~ ( Lens L Van Riemsdijk,1908); New PQm erania

( Maser, \1925); Golfo de Aden { Totton,1954); Madagascar ( Patri­

ti, 1970).

Observações ecolÓgicas: Espécie amplamente distribuida ,habitando

as partes quentes e temperadas dos oceanos. Associada a águas s~

perficiais e subsuperficiais- O a 2OOm ( Alvarino, 1971:2 6 ) . R~pr~

sentou l,lj do · total de sifon~foros com densidade m~xima de 0,16

3 , org/m, em aguas com temperatura variando entre 21,19 - 20,21 ºe

, lS,53-36,27 o/ao. Assoc i ada a a gua s _nerÍ tic.a s

Page 20: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

. ( furnestin, 1 960: 163).

Sinonímia:

Sulculeoleria a ugus ta Totton~l954

( Fig . 17

- 10 -

. '

Sulculeolar~a augusta Totton, 1954:108; furnestin, 1964:260; Alv~

ri~o, 1967c:48; 1968e:343; 1971:26; Pugh, 1975:95; Patriti, 1970;

290.

Nect~foro superior: At~ 5mm de comprimento e_2mm de largura. Con­

aist;ncie fr~gil. Formato c;nico. Somatocisto rigido. Canais radi

ais e comissurais ausentes. Sem dentes ostieis. Placa bucal bilo-

bada · com extremidades disteis arredondadas e lobos superpostos.

, -face basal obliqua - ~Om- relaçao ao eixo principal do corpo ani -

mal. Hidroecio superficial.

Distribuição geográfica: /

Atl~ntico: Região Amaz;nica ( Alvarino, 1971); Marrocos, Can~rias

( furnestin, 1957;1964); 32°N - 16°a 60°W ( Pugh, 1975 ).

, , ., ( - 6 ) Pacifico: Mar de Co~~es.·_,,, Alvarino, 19 5 ; Sul do Mar da .China ,

Golfo da 1Tailandia ( Alvarino, 1971).

Observaç3es ecol6gi~as: Embora existam poucos registros da ')

cie, eles indicam que se treta "tropicopolita. Epiplanct~nica

.. espe-

no

Pacifico Oriental e Ocidental, nas regiões central e tropico-equ~

toriais em niveis mesa e batipelágicos ( Alvarino,1971:26). Na r~

gião Norte-Nordeste, ocorreu em profundidades de O a 100m. Repre­

sentou 0,1% do total de sifon~foros coletados com densidade m~xi 3

ma de 0,04 org/~. Em ~guas com temperatura entre 27,45-27,97 ° C

Page 21: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 19 -

e sol i nid a des entre 35,80-35,84 o/ao. Espécie c a r acteri s tica de

~gua s occ~nícas ( Furnestín, 1960:260).

Sinonímia:

Sulc u l eolaria turaida (Gegenbaur,1853)

f ig. 18

'

Diphye s e ieboldi turgida Gegenbaur, 1854:18,58 e 62.

Diphyes turgida Gegenbeur,1854:442-448; Sars, 1859:11; Keferstein

l Ehlers~l861:16; Chun,1885:12-15; Sears,1950:13; Furnestin,1960:

163.

Galeol a ria biloba Schneider, 1896:86; Haeckel~ 1888b:151; Chun,

1897:17; Vanhaffen, 1906:16; Ramer, 1901:173; Lens &. Van Riems­

_dijk, 1908:59.

Galealaria turgida haeckel, 1888b:151; Lens &. Van Riemsdijk,.1908:

57; Maser, 1925:149.

Galeolaria australis Quoy &. Gaimard, . 1834:42; Blainuille, 1834: /

•.

129; Lessan, 1843:148; Haeckel, lBBBb:151; Bigelow,1911J238;1913:

69; 1918:419; Maser, 1913:148; 1915:205.

Galetta australis Bigelaw & Sears, 1937:35; Leloup,1934a:15.

Diphy e s biloba Sars, 1846:45; Schneider,1898:86; Neppi,1921:223.

Galeol a ria filiformis Huxley, 1859:38.

Di~hyes sarsii Gegenbaur, 1860:227,

Epibulia turgida Haeckel, lBBBa:35.

Sulcul e olaria turg_ida Tottan,1954: 107; Trégouboff &. Rose, 1957:

355; Alvarino: -1968a:343; 1971:26; Patriti;l969:249; 1970 :2?0

Pugh, 1974:47; 1975:95.

Galett a turqida Totton, 1932:345.

Page 22: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 20 -

Descrição:

Nect~foro superior: At~ 10mm de comprimento e 4mm do largura. Co~

sist;ncia frágil. formato c;nico. Somatocisto reduzido. ' Canais co

missurais presentes. Sem dentes ostiais. Placa bucal bilobada. f~

r -ce basal obliqua com . relaçao ao eixo principal do corpo. Hidroe

cio superficial.

-Discussão: As espécies S.eugusta e S. turgida, sao muito semelhan

tes entre si, diferenciando-se apenas pela presança de

laterais e comissurais em S. turgida.

Distribuição geogr~fica:

canais

Atl;ntico: Guiné, Loanda, Cabo da Boa Esperança, rochedos de São

Pedro e Si6 Paulo, Trist;o da Cunh~, Trindade, Cabo Verde, Macei- ·

Ó, Florianópolis, Porto Alegre - costa do Brasil, Angola,

~ao ( Totton,1954}.

Mediterrâneo: Golfa de Lyon ( furnestin, 1960).

Ascen

Pacifico: Golfo da Ppnamá até Manzanillo, · M~xico ( Alvarino,1969)

Great Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935).

Índico: Sudeste da costa da África, África do Sul, Zanzibar, Sey­

cheles, Somali, Ilhas Cocos, Amsterdan, Sumatra ( Totton,1954 )

Madagascér ( Patriti, 1970}.

Observações ecolÓgicas: Espécie circ~mtropical, epi e meso-p~an.c­

t~nica ( Alvarino,1971:26), de ~guas oce;nicas ( Furnestin, 1960:

163). No material da Norte-Nordeste II, representada por 4 esp~ci _

mes coletados entre O e 100m, em águas com temperaturas -entre

26,58-27,24ºC e salinidades 36,04-36,29 o/ao.Provavelmente term~

~ila e eurihalina, preferindo altas salinidades.

Page 23: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 21 -

Sub-f am ilia Diphyin a e

Diagnos e : fa se poli g ;e t rica ge ral me nt e co m dois n e ct~foro s d e fi -

nitivo s , um sup e rior e outro inferior, podendo este Úl t i mo ser

reduzido ou au s ent e . O n e ct~foro sup erior t e m formato piramidal e

o inferior ! apr e senta a extre miua d e anterior truncada com a qual

se articula com_ a base do superior ou apresenta um _ p ro l o ngam e nto

com o qual se insere no hidro e cio do nect~foro superi o r.

G~nero piphYf:.~ Cuvi e r,1817

Diagnose: NectÓforo superior provavelmente de origem larvar. Pre-

-sença de cinco arestas longitudinais. Pentagonal em seçao trans-

versal. Tr;s grande~ dentes ostiais. Placa bucal n~o dividida. Hi

droecio profundo. Canais radiais do nect~foro inferior, qusncio d~

senvolvidos, formam prolongamento ~pical. Br;cteas de formato Pi

ramidal. GónÓforos bem desenvolvidos.

· sinonimia:

Diphyes dispar Chamisso & Eysenha~dt,1821

( fig s. 19 a-b )

Salpa ( bipartita ,l , lanceolete bipartita - Bory_-, de _.St. _- Vincent, ,

1804: 134.

Diphyes díspar Chamisso & Eysenhardt,1821:356; Eschscholtz, 1829:

137; Huxley,1829:30; Schneider,1898:197; Lens & Van Riemsdijk

1908:42; Leloup,1932:6-11; 1934:8; 1956:475; Totton, l-9 .. 32: 34 6 ;

Page 24: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 22 -

'1936a:2J?; Russel & Colmon, 1935:262; Bigelow & Sears, 1937:40

Moore, 1953:86; 1953:177; Sears,1950:3; 1954:275;

Rose,1957:369; Cervigon,1968:39; 1961:21; Furnestin,

Tregouboff &.

1964:260

1965:181; Totton,1965:153; Seguin,1965:30; Neto & de Paiva, 1966:

12; Alvarino,1968:47;, 1911:61; Patriti,1970:291; Mueayeva, 1971:

908; Margulis,1972:422;, Palma,1973:42; Pugh,1974:50; 1975:95.

Diphyes angustata Eschscholtz,1825:743; 1829:136.

Diphyes campanulifera Eschscholtz,1829:137;, Gegenbaur,1869:366.

Eudoxie lessonii Eschscholtz,1829:126; Huxley,1859:57; Fevikes,

1881:166; Chun,1897:26; Mayer,1900:75;, Lens & Van Riemsdijk,1908:

50.

? Ersaea gaimard Eschscholtz,1829:128.

Diphyes boryi Blainville, 1B30:123; Quoy & Gaimard,1834:83.

DiEhyes regularis Van Meyen, 1834:334.

Diphyes cucullus Quoy & Gaimard, 1834:92.

Cucullus doreyanus Blainville, 1834:131. ,I

Diph~opsis compressa Heeckel, 188Ba:35; 1888b:153.

Cucullus lessonii Haeckel, lBBBa:32.

Erseea compressa Haeckel, lBBBa:32.

Diphy.o-psis díspar Haeckel,lBBBb:152; Chun,1897:27;

1911:257; 1913:422; 1918:422; 1931:564.

Bigelow,

Diphyopsis angustata Haeckel,1888b:152; Agassiz & Mayer, 1902:

162.

lliE.hyopsis campanulifere Haeckel, 1888b:153; Chun,1897:26; Mayer,

1900:75; VanhBffen,1906:20; Lens & Van Riemsdijk, 1908:51; Bedot,

1904:27.

Doromôsia picta Chun,1888:1153; 1829:8.

Page 25: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Diphyop,is compressa var. picta Bedot,1896:372.

~uggiaee bojani Schneider,1898:88.

Diphyoosis picta Mayer,1900:75.

Ersaea les s onii Hoyer,1900:75.

Ersaca appendiculata Agaasiz & Mayer, 1902:161.

Diphyes nierstraszi Lens & Van Riemsdijk,1908:43.

Diphyes anomala Lens & Van Riemsdijk, 1908:54.

Descrição:

- 23 -

NectÓforo superior: At~ 16~m de comprimento e 5mm de largura. La ­

teralmente comprimido. Cinco arestas longitudinais: a dorsal seE

read~, termina num grande dente, maior que os laterais. Cont;rno

ventral do - nectÓforo mais convexo. que o dorsal. Nectosaco amplo

e cilfndrico, afilando-se distalmente num prolongamento cego.que

n~o atinge o ~pice, ·o canal pedicular desce da base do somato­

cisto at~ o canal circular, sendo o canal radial - ventral m~ito

pequeno. Somatocisto cilindrice, afilando-se no seu percurso p~ ,I

' ~a o ápice, não ultrapassando o nectosaco. Hidroecio amplo _ e

quadril~tero, estendendo-se até a metade do comprimento do nec­

tosaco. Placa bucal quadrada.

, \ .. • 5 p Necto foro inferior: A te 10mm de comp rimen ta e mm de largura. r~

sença de cinco arestas longitudinais: a dorsal termin~ndo num

grande dente, maior que os laterais. Nectasaco cilindrice. Cana­

is radias reunidos apicalmente formando o canal pedicular, com

o qual se insere no nectÓfora superior. Hidroecio formado por. du

as dobras superpostas.

Fase Eudoxia:

Page 26: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 24 -

Br~ctea: Aproximadamente 3mm de comprimento •. Formato piromidal e

topo arredondado. Com oirnctrie lateral. Bordas serraadaa com do­

is dentes na borda inferior que se colocam sobre a aresta ventral

esquerda e sobre o hidroecio do gon6foro. As faces dorsal~ sutu-

ral vistas lateralmente , encontram-se formando um ângulo agudo

apicalment~ Somatocisto dilatado na base e afilado na extremida-

de.

GonÓforo: Aproximadamente 3,5mm de comprimento. Formato cilindrl

co. Arestas Ventrais convexas, dando um aspecto torcido ao ,

gano-

foro. Apicalmente os arestas ventrais e dorsais reunem-se, basal

mente as dorsais terminam em dois grandes dentes.afilados. As

arestas são serreadas. Hidroecio não ultrapassando a região medi

ana do sonÓforooPlaca bucal não dividida. O gonÓforo liga-se

bráctea atrav~s de u·m prolongamento achatado dorsoventralmente.

.. a

DistribuiçÕ~ geográfica: ·

Atl~ntico: Caribe, GQlfo do Mixico,Estreito da Fl6rida, _Requenas

Antilhas, Amazonas, Região Equatorial, Honduras, Nicarágua, Áfri­

do Sul, Lib~ria ( Alvari~o,1967;1969;1971)~ Portugal, Marrocos

Açores ( Bedot,1904) ;' Chesapeake Bay, Bermudas, Gulf Stream, Mia­

mi( Big~low,1918;1931; Grice & Hart,1962}; Hela, Moore & Owre ,

1949; Moore,1949;1955; Totton,1936; Moore, Owre, Jonea & Dow, • 1953); Golfo do M~xico ( Sears,1954); Madeira ( Candeias,1928 )

Cabo de S. Vicente, Mar da Espanhe ( Bigelow & Sears, 1937};Áfri-

ca do norte ( Cervigon, 1961 ); Açores, Madeira, Canárias, Cabo

Verde, S.Paulo, Fernando de Noronha, Trindade, Tristão da Cunha,

costa do Brasil, Mar de la Plata ( Leloup, . 1933; .. 1934; 1935;1936;

Page 27: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 25 -

L~loup ~ Hentschel,1938; Moser,1925); Braaili Rio Grande,S antos,

R. Janeiro, Abrolhos ( Seguin,1965); 42°N- 16 a 60°w (Pugh,1975)

Mediterrâneo;Entre Ba leares o Sardenha{ Bigelow & Seara, 1937 );

Villefranche-sur-Mer ( Leloup,1933).

Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China( Alvari~o,196~)

Mar de Cortiés { Alvarino, 1965); Golfo do PanE:imá e Manzanillo(Al

vari~o,1969); .Golfo da Tailandia( Alvarino,1971); BaiQ de Amboi­

ne( Bedot,1896); California, Acapulco,Guaternala, Gal~pagos (Big~

low,19lla); Jap;o ( Bigelow,1913 ; Kawamura,1915); Hong-Kong

Mindanao, Borneo, Celebes, Malucas ( Bigelow,1919}; Tower,Cocos

( Bigelow,1931); New Pomerenia, Ilha Juan Fernandez Leloup ,

1932); Baia de Nhatrang ( Leloup,1956); Arquipélago malaio( Lens

& Van Riemsdijk, 190B); Tortugas, Nava Guin~ { Moser,1925); Mani

la ( Rees & White,1966); Great Barrier Reef ( Totton,1932; . Rus­

sel & Colman, 1935); Ilhas Marshall( Sears,1950); Baia ce . Valpo­

raiso ( Palma,1973)./

Índico e mares adjacentes: Ilhas de Chagos, Mauritius, Saya de

Malla, Alphonse, Amirante, farquhar, Cargados ( Browne,1926);co~

ta da Ãfrica, Ceil;o, Madras ( leloup,1932;1934); S.Peulo, Mas-\ ,

' carenhas, ~edagascar, Porto Natal, ( Moser,1925); Tulear ( Patri

ti,1970); Mar Vermelho, Sudão, Golfo de Aden, SE do Índico e SW

da Australia ( Totton,1954).

Observações ecol~gicas: Espécie circumtropical e s u.b~ .t~.op i cal, ·

.. epipel~gica, com aparecimentos ocasionais em agues pràfundas

( Pugh,1974:50), associada a ~guas oceânicas (Furnestin,1964 ).

Seu limite de di~tribuiçio no Atlântico Norte, se situa na vi zi-

Page 28: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

.... _ '26 -

nhenço de 30-35°W, e no sul pr~ximo ~ Converg~ncia Subt r opical

ou ao longo de 20°Sul no largo ( Mergulis,1972:424). Esp;cie teE

m~fila e eurihalina, ·prtferindo altas salinidades. sendo r

prova-

vel qwe ,. . ,

e sua ousencia em aguas superficiais em algumes regi-

~e~ se deva 1 baixa salinidade, ficando os organismos em , aguas

profundas onde a salinidade seja alta ( Alvari~o,1968:47). No

mettriol coletado pela N-NE II, representou, aproximadamente,

6,61 dos sifon~foros coletadas, com densidade m;xima de l~l erg{

3 , . o m, em aguas com temperaturas variando em torno de 27,27-28,00 C

e salinidades entre 22,45-36,65 0/00.

Sinonímia:

Diphyes bojani ( Eschscholtz,1829) 1

( f i g s • 2 O e- e }

Eudoxia bojani~ Eschscholtz,1825:743; 1829:125; Huxley, 1859;59;

Haeckel,1888:12~ Schneider,1898:88~ /

Diphyes steenstruoi Gegenbaur,1B60:369; Chun,1879:103; Lens &

Van Riemsdijk, 1906~44; Bigelow,1911:347; Moser,1911:341.

Cucullus gracilis Haeckel, 1888b:361.

Ersaea disper Haeckel, 1888b:361.

E rsae a bo j ani Chun, l 8 8 8 a: 1154; 169 2: 108; Lens & Van · Riemsdij_k,

1908:6; Bigelow,1911S:264; Bedot, 1895:356.

Diphyes serrata Chun,1888:1158; 1897b:26; lens & Van Riemsdijk,

190B:44; Bigelow,1911:347.

Eudoxia serrata Chun,1888:1159; 1897b:26.

Doromasia bojani Chun,1892:108-110.

, .f:J:.Saea picta Chun,1892:98; 1897:9; i-:eyer,1900:75.

Page 29: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Diphy~egenbauri Lena&. Van Riemsdijk,1908:46.

Diphyes malayena Lens & Van Riemsdijk, 1908:46.

Doromasia pictoides Lena & Van Ricmsdijk, 1908:3.

? Diphyes compressc var. picta Bedot, 1893:160.

~uggiaea bojani Scheneider, 1898:88.

- 21 -

Oiphyopsis ~ojani Bigelow, 1918:424; 1919:339; 1931:565~ Browne,

1926:80.

Diphyes bojani Bigelow,19llb:251; Moser,1913:233;1913b:146;1925 :

208; Annandale, 1915:69; Leloup, 1932:11; 1933:30; 1934:22; 1956:

475; Totton, 1932:349; 1954:27; Candeias, 1929:277; Bigelow,1931:

565; · Moore,1949:15; 1953a:560; Sears,1950:3; 1954:275; Furnestin,

1964:260; Seguin,1965:30; Totton ~ Bargmann,1965:155; Alvarino, _

1966:47; 1971:9; Patriti,1910:291; Margulis,1972:422; Pugh, 1974:

50; 1975:96.

Descrição:

, . Nect~foro superior: ~te 10mm de comprimento e 3,5mm de - largura • •

Formato piramidal. Cinco arestas longitudinais, - a dorsal te rminaQ

do num dente muito desenvolvido, embora menos que o de D.díspar,

as laterais também terminando em dentes, que podem ser

que a dorsal. Nectosaco amplo, cilindrice, afilando-se

maiores

para o

ápice, terminando próximo à extremidade do nectÓforo. Somatocisto

long; e fusiforme, n;o ultrapassando o comprimento do nectosaco •

Hidroecio profundo, atingindo quase 1/3 do comprimento do nectos~

co. Placa bucal apresentando no lado dorsal, uma crista mediana

vertical, dentiade, observada pela primeira vez por · _ Gegeribaur

(1859:370) e figurada por Bigelow(l911, pl.8, figs.,3-4).

Page 30: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 28 -

N~ctÓforo inferior: At~ 6mm de comprimento q 3mm de largura.Con­

aistência rigide. Semelhante ao nectÓforo inferior de D. d ie e 5u:.

exceto no tamanhos d-os dentes ostiais, que cm D.boiani s~o menos

desenvolvidos.

fase Eudoxia:

Br~ctea: Aproximadamente 3mm de comprimento. formata de escudo· , . colocada em plano paralelo ao eixo do gonÓforo. Bordas serrea-

das. Cavidade bracteal rasa. Somatocisto, ao contx~rio dos ou­

tros representantes da familia, colocado horizontalmente, com as

extremidades desenvolvendo projeções sgcundárias.

GonÓforos: Aproximadamente 3,5mm de comprimento. Cilindrice. As

-arestas sao serreadas, a direita dorsal e s esquerda ventral co -

locadas num plano que corta a br~ctea em ~ngulo reto, enquanto

as outr~s duas , colocam-se num plano paralelo~ br~ctea, ~ando

ao gon6foro um aspecto torcido. As arestas dorsais terminam em

dois dentes aguçados. Nectoseco túbularp profundo e assim~trico. /

Placa bucal n~o dividida.

Discuss;o: Esp~cie muito conhecida e morfologicamente bem -.- dife­

rente de D.dispar, ~spe~ialmente no formato e extens~o do hidra-

\ , -ecio do nectoforo superior e no formato e disposiçao da somato-

cisto da bráctea.

Distribuiç~o geográfica:

Atlântico: Golfo do M~xica Sears,1954; Alvarino,1967);

nas Antilhas, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Costa Rica,

Peque­

Golfo

de Cariaco, foz do Amazonas, Orenoco (Alvarino,1967;1969;1971 );

Chesapeeke Bay, Bermudas, Bahamas, florida{ Bigelow, 1919; 1931;

Page 31: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 29

Hela,Mooro ~ Owre,1953); Madeire ( Cendeia s ,i929); Guiné Portugu~

sa, Cabo Branco ( Cervigon, 1961); Ilhas Can~riei, Cabo Verde ;

Mar dos Sargassos, Gulf Stream { Chun,1892; Grice & Hart,1962;Le-

loup,1932); costa do Brasil, Rio de la ' Plata, Açores, Marrocos,

. Golfo da Guiné, Atlântico Equatoriel ( leloup,1932; 1933; 1934

1937; Leloup l Hentschel, 1938); Corrente da fl~rida ( Moore

1949;1952;1953;1955); Ilha de Cabo Verde, Ascenij;O, Trindade, C~

nérias e África do Sul ( Moser,1925); Rio Grande, Sta. Catarina,

Santos, R. de Janeiro, Abrolhos- Brasil ( Seguin,1965); 32°N

16°W a 60°W ( Pugh,1975).

Mediterrâneo:Corsica ( Leloup,1933).

Peclfico e mares adjacentes: Sul do Mar da China (Alvari~o,1963. :

1971); Golfo do Panam~, Manzanillo (Alvari~o,1969); Guatemala,G~

i~pagos, Calao, Marquesas( Bigelow,19lla); Hong-Kong, Mar da Chi

na, Luzon ( Bigelcw,1919); Nova Guiné { Huxley,1859);

·( Kaw~mura,19151; Ju~n Fernandez ( Leloup,1932); Ilhas

. Japão

flores,

Gebe, Ceram, Arquip~lago Sulu ( Lens & Van Riemsdijk,1908); Tor­

tugas ( Moser,1925); Great Barrier Reef { Totton,1932; Russel &

Colman, 1935); Ilhas Marshall ( Seers,1950); Baia de Valparaiso \

( Palma, 1973).

Índico e mares adjacentes: Região Equatorial ( Alvariho,1964 , )

Luzon, Estreito de Macassar ( Bigelow, 1919); Ilhas de Chagas ,

Saya de Malla, Amirante, Alphonse ( Brawne,1926); Gblfo de -Aden,

S da Africa, Se N do Índico ( Totton,1954); Tulear ( Patriti"

1970).

Observações ecol6gicas: Espécie circumtropical, epi e mesopelá

Page 32: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 30 -

gica { Alvarino, 1971:9 ), associada e aguas ·oceanicas ( Furnes-

tin, 1964:260) • No material da N-NE Il, repre sentou aproximada­

mente so, do total d~ sifon~foros, com densidade tn~xima de 3,4

/ 3 , f' . . . org m , em aguas super iciais com temperaturas variando entre

27,ll-28,36°C e salinidades entre 34,61-36,63 o/oo~ demonstrando

menor toler~nciR, com relação a eGses fatores, que D.díspar.

6;nero Lensia Totton,1932

Diagnose: Nect~foro superior basicamente pentagonal, podendo en­

tret~ndo, apresentar 3,5,7 ou mais arestas longitudinais. Sem

canais comissurais.Hidroccio raso. Placa bucal com projeções ba

. se-laterais não muito pronunciadas. NectÓforo inferior, quando

presente~ proximalmente truncado. Canais radiais de percursq sig

moidal. Eudoxias com nect6foro especial { gon~foro assexuado ).

Sinonímia:

/

Lensia campanella ( Moser,1925)

( fig. 21 )

Galeolarla campanella Maser, 1925:152.

Lensia campanella Tottori,1932:364; 1954:11; Leloup,1934:40;1956;

475; Totton, 1941:145; Sears, 1950:3; Moore,1953:560; Patriti,

1964:223; 1970:292; Totton & Bargmenn,1965:165t Alvarino,

48; 1971:91; Margulis,1971:80; Pugh, 1974:55.

Descrição:

1968;

Nect~foro superior: 2mm de comprimento e 1mm de largura. Formato

Page 33: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 31 -

c;nico. Ãpice apresentando uma torç;o que car~cteriza e e s p~cie •

Arestas longitudinais dificeis de sere~ vistas. Nectosaco amplo

quase atingindo o ápice do nectÓforo. Somatocisto pequeno, obli­

quo com relaç;o ao eixo do corpo. Hidroecio raso. face ventro-ba

sal, fazendo um ângulo de 45° com rel9çâo ao eixo do nectÓforo.

Distribuiçio geogr~fica:

Atlantico: Amazonas equatorial Alvarino, 1968); ~ar dos Sargas-

soa ( Grice &. Hart, 1962) ; Golfo de Cariaco ( Legeré, 1967); Ca­

bo Verde, Georgetown, Trist;o da Cunha, Ilha Sta. Helena, Ascen­

ç;o, Paramaribo, Suriname, Brasil: Cabo de S~o Roque, Bahia, Rio

de Janeiro, R.G.Sul, S.Paulo, Campinas, Natal ( Leloup, 1934; Le­

loup & Hentschel, 1938); Bermudas ( Moore,1949); Fl~rida,

( Moore,1953); Tortugas ( Moser,1925).

Mediterrineo: Adri~tico, ( Huré,1955); Golfo de Marselha

ti,1964).

fatri-

Pac!fico e mares adfacentes: Sul do Mar de China ( Alvari~o,1963)

Pacifico ocidental, Filipinas, Indonésia ( Alvarino,1964b); Mar

de Cortéz ( Alvarino, 1965a); Acapulco ( Alvari~o,1969); Baia de

Nhatrang (Leloup,1956); Nova Guiné, {Moser.1925); Great Barrier \

Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall(Sears,

1~50); Mar Vermelho (Totton,1954).

Índico: Ilha de Colombo ( Maser~ 1925}; África do Sul, Madagascar

sudoeste da África, NO do Índico (Totton,1954); Tulear Patriti,

~970).

Observações ecológicas: Essa pequena esp~cie foi descrita por

Mo~er ( 1925:152), estudando o material da" Deutschen · Sudpolar

Page 34: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 32 -

--·- ---Expedition". t umb espécie epiplanctÔnica, embora nas reg.i.;es

equatoriais e parte sul do oceano Atlentico possa ser encontrada

em profundidades de até 400m ( Leloup,1934), a expedição íl/V

Petr Lebedev, registrou sua presen;a até 1942m ( Margulia, 1971:

80). No material da N-NE II, foi encontrado apenas um nectÓforo

superior, na estação l.869Vt entre 0-1.00m. Associr,da a ~guõs oce·_!!

, , nicas, embora em certas opacas do ano, seja encontrada em aguas

costeiras ( Alvarino,1968:48).

Sinonimi a:-

Lensia cossak Totton,1941

( · fig.22)

Diphyes subtiloides Browne, 1926

Lensia ·cossak Totton,1941:160; 1954~11; Sears, 1950:3; Moore,

1953:560; Leloup, 1956:475; Patriti,1970:292; Margulis,1971:81 ;

Pugh,1974:53. 1975:96. ,I

Descrição:.

Nect~foro superior: Com 5mm de comprimento e 2mm de largura.For­

meto c;nico. Quatro ~restas longitudinais: uma dorsal, duas lat~

rais e u~a ventral.Sobre o nectÓforo existem quatro dobras longi

tudinais que originam as arestas• permitindo ao nectÓ.fo ro exp au

dir-se ou contrair-se. Nectosaco profundo. Sometocisto ovoide,

r -obliquo com relaçao ao eixo principal do corpo e quando bem pre-

servado, pode atingir 1/3 do comprimento do nectosaco ( Tottan,

1965:166). Hidràecio superficial. face basal em forma de ferrad~

ra, com uma leve chanfradura sobre o lado ventral.

Page 35: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 33 -

Distribuição geográfica:

Atl;ntico: Amazonas Equatorial Alvarino,1966j; Haiti (Alvari -

Õo,1969); Escoeis ( Fraser,1961); Mar dos Sargaesoo ( G rice &.

Hart,1962); Bermudas ( Moore,1949); fl~rida, Miami (Poore,1953);

Açores, Cabo de S.Martin, Tristão da c~nhe, Trindade, Cabo Verde

costa do Briasil: NE do Pará, Maceió, Salvador, A.Janeiro, Porto

Alegre, Recife, rochedos de S.Pedro e S.Paulo ( Totton, 1941) ;

o o o 32 N- 16 W a 60 W ( fugh,1975)

Pac!fico: Golfo do Panamá( Alvari~o,1969); Baia de Nhtrang( Le­

loup,1956); Ilhas de Marshall( Sears,Í950); Ilhas de Easter,Mar­

quesas, Bora-Bora, Cook, Marcus, Volcano, Yokoama, Mauai(Totton,

1941).

Índico: África do Sul, Cabo de Sta. Maria, Madagascar, Ilhas de

Chagas, Mauritius, farquhar, Amirente Totton,1941;+954); Tu-

lear, Madegascar ( Patriti,1970).

Observações ecolÓgic~s: Esp~cie ci;cumtropical, de águas oce~ni­

cas, epiplanct;nica, podendo estender-se até 400m no Atlântico

nordeste e a 700m nas regiões tropicais ( Margulis,1971:01). No

material do N-NE II, representada por apenas um nectÓforo sup~ l

rior, encontrado na estaç;o 1834H, e~. ~guas ~com · temperatura de

28,31°C e salinidade de 36,32 0/00.

Sinonímia:

Lensia hotspur Totton,1941

( fig. 23 )

Lensia hotspur Totton,1954:110 (não _L.hotspur. Totton~1941 fig.13

Page 36: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 34 -- - ·-

-- L. chal l eng e ri); Sears,1950:3; Leloup,1956:475; Totton

Bargmann, 1965:167; Patriti,1970:292; Alveri~o,1971:llOi Mergu -

lia, 1971:80; Palma, 1973:45; Pugh, 1974:54; 1975:96.

Descrição:

Nect~foro s~perior: 5 mm de comprimento e aproximadamente 2,5 mm

de largura. formato c;nico. Nectosaco cil!ndrico. Somatocisto o

bliquo, com rçlação ao eixo longitudinal do corpo, dilatado dis

talmente, possuindo um pequeno ped~nculo. Hidroecio resa, coloc~

do ao _n!vel do ~stio. Placa bucal bilobada, tom bordos arredond~

dos e levemente imbricados.

Distribuiç~o geográfica:

Atl;ntico: Mar do Caribe, Golfo do M~xico ( Alvarino,1969);Ama -

zonas-, Honduras, Costa Rica, Cape Town , ( Alvarino,1971); . . Eat::o­

cia, ( fraser,1967); Açores ( Leloup,1955); África do Sul, Cabo

Verde, costa do Bras)..l: Maceió, f •. de Noronha, rochedos de são

Pedro e são Paulo, Salvador(" Totton,1941).

Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China (Alvarino,1963)

California (Alvari~o; 1967); M~xico ( Alvari~o, 1969); Baia de

\ Nhatrang { ~eloup, 1956); Ilhas de Marshall ( Sears,1950}; Gal~-

pagos, Panam~ ( Totton,1941); Valpar~iso ( Palma,1973); Mar Ver

melho ( Tottan,1941).

Índico: África do Sul, costa sul e oriental da África { Totton,

1941); Tulear ( Patriti,1970).

Observações ecol6gicas: , .

Especie circumtropical, encontrada no

Oceano Atlântico de 47ºN a 43º5 ( Leloup, 1934; Totton,1941),epi

Page 37: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 35 -

pel~gice, ocorrendo noa pri~eiros 100m do Pdc{fica Alva ri no

1967) e de 0-2500rn, no cruzeiro do R/V Petr lebedev, no Atlân-

tice, considerada por Margulis 1971:84) como mesopel~gica que

migra para ~guas superficiais. No material coletado pela N-NE 11 ,

so foi registrada em coletas verticais, variando entre 0-100 m

de profundidada, em águas com temperaturas entre 24,45 · - 26,75°c

e salinidades ~ntre 36,04-36,31 0/00. Provavelmente associada a

éguas oceânicas.

§~nero Chelophyes Totton,1932

Diagnose: , NectÓforo superior apresentando a aresta dorsal que se _

estende apenas a curta distância do Óstio ao ápice, desse modo

a regiio . epical é quadrangular em seç;o transversal enquantp a

basal é pentagonal. Hidroecio profundo. Placa bucal dividida.

I

Chelophves appendiculata { Eschscholtz,1829)

( . fig. 24 a-b )

Sinonímia:

Diphyes hppendiculata Eschschcltz,1829:138; Huxley,1859:34; Sch~

neider,1898:85; Bigelow,1904:265; 1911:248; 1918:420;1931:564.

Diphyes bipartita Costa,1836:4; Chun,1888:1158; Mayer, : 1900:74 ;

Romer,1902:175; Vanhoffen, 1906:18; Le Danais, 1913:31.

Diphyes elongata Hyndman,1841:165; Haeckel,1886:110; Neppi,192li

223.

Eudoxia carnoanula Leuckert,1853:43; Muller,1870:11; Lens a Van

Riemsdijk,1908:~8.

Page 38: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Diphyes acu,ninata Leuckart, 1853:61; Gegenbaur,1860:375.

Eudoxia messan e nsis Gegenbaur, 1853:285.

- 36 -

Diphyes sieboldi K8lliker,185J:J6; Gegenbaur,1854:453; Ehlers &

Kefferstein, 1861:151; Moser,1925:231; Leloup,1932:15;

1921:224.

Diphyes or~cilis Gegenbaur, 1853:209( não Bedot,1896).

Eudoxia alata ~cCrady, 1857:172.

Eudoxoides sagittata Huxley,1859:59.

Cucullus gegenbauri Haeckel,l686b:110.

Cucullus elongatus Haeckel, lBBBb:110.

Cucullus campanula Haeckel, 1888b:lll.

-nao Ersaea appendiculata · Agassiz & Mayer,1902.

-nao Diphves appendiculata Bigelow,19llb:248.

Neppi,

. Chelophyes appendiculata Totton,1932:354; 1936:234; 1954: _ p~.4 ;

Leloup,1933:31; 1934:8; 1935a:B; 19356:5; 1936a:2; 1956:4]5; Ru~

sel ~ Colman,1935:2&4; Big~low & Sears, 1937:41; Sears,1950: 3 ;

1954:275; Totton & fraser, 1955:4; Moore,1953a:86; 1953b: 117 ;

Alvarino, 1957b:29; 1961h:478; 1968:47; 1971:33; 1régouboff &

Rose, 1957:370; Cervigon,1958:26; 1961:18; Bainbridge, 1960:36;

1 furnestin, 1960:162; 1964:260; 1965;181; Patriti, 1964:228;1965:

21; 1966:111; 1969:252; 1970:296; Totton & Bargmenn, :r l965~185;­

Seguin,1965:30; Vives, 1966:60; Margulis, 1967:422; Pugh, 1974:

60; 1975:96.

Eudoxia russeli Totton,1932:355.

Descrição:

Nect~foro superior: At~ 8 mm de comprimento e 3 mm de largura •

Page 39: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 37 -

íormf:lto cónico. Consistência rigida. Com trê·s arestas no , . apice:

es duas laterais apresentam percursos diferentes, a esquerda a­

tinge o nivel do nectosaco e a direite sofre uma torção na reg1

ão epical, tornando-se dorsal e atingindo o ápice do nect~foro •

Nectosaco profundo. Somatocisto cilindrice. Hidroecio profundo,

mois ou me~os cônico, inclinada para a pexede ventrel. Sem

tes ostiais. Placa bucal dividida,com os bordes dos lobos

pronunciados,

den-

-nao

Nect6foro inferior: At~ 5 mm de comprimento e 2 mm de largura.Ci

lindrico. Consistência rigida. Arestas ventrais terminando em

dentes pronunciados, sendo o esquerdo ( Moser,1925), 1/3 mais de

senvolvido que o direito, distalmente se prolongam numa proje-

ç;o pela qual se inserem no nect6foro superior. Nectosaco profun

do. Hidroecio fechado.

Discussão: Espécie morfologicamente muito característica, -n ao P.Q.

dendo ser confundida com outra.

Distribuição geogr~fica:

na, Golfo do México, Estreito da florida, Porto Rico, \

Antilhas, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica,

Pequenas

Amazonas

( _Alvari~o, 1957;1968;1971; Leloup, 1937); Caribe . (Sears,1954);

Biscaia, Ilhas Canárias, Cabo Verde ( Bedot,1904); Chesapeake

Bay, Bermudas, ( Bigelow,1914;1918;1931; Grice &. Hart,.1962; Mo.Q_

re, 1949;1953;1955); Espanha, Portugal, Long Islend _ ( Bigelow &.

Sears, 1937}; Madeira e Algarve ( Candeias, 1929;1932); Atlânti­

co norte( Cervigon,1961); Ascene.~o, Ferni!ll'ldo de Noronha, Amazo -

nas, Bermudas, Gulf Stream ( Chun,1897); ffl arrocos ( Furnestin,

Page 40: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

---

- 38 -

1957;1964); Irlanda ( LeDanais,1913); éosta do Brasil; Rio de la

Plata, Trist;o da Cunhe ( Leloup,1932;1933; 1934; Leloup & Hent~

eh e 1 , 19 3 8 ) ; C o r r e n te d e B e n g u e l a , 11 h as d a -M a d e i r a , As e e n ~ão ,

Sta. Helena, Trindade, Tristão da Cunha, S. Paulo, S. Tomé, Cabo

Verde, Açores ( Moser,1925); Bermuda ( Totton,1936); Brasil :

R.G.Sul, S~a.Catarine, A.Janeiro, Abrolhos ( Seguin,1965); 32º N

o o - 16 a 60 W { Pugh,1975).

Hediterr~nea: Golfo de N~poles ( Costa, 1836; Kinzer, 1865; Spa~

gnolini, 1868;1B70; Chun, 18.87; Muller,1871; Bedot,1892; Neppi,

192li Moser, 1923); Messina ( KBlliker,1853; Gegenbaur,1854; Kef

ferstein & Ehlers, 1861; Cialona, 1901); Bale~rico, Alboren, J;­

nico, Tir;~nio, Adri~tico, Egeu { Moser, 1917;1925; Bigelow &.

Sears, 1937; Wirz & Beleyer, 1954; Hur~, 1955; Furnestin, 1958);

Riviera francesa e Italiana, Golfo de Lyon, M~naco, Villefr~nche

-sur-Mer ( Leuckart,1853;1854; Vogt,1854; Lo Bianco,190J;_Loch -

men, 1914; Leloup, 1-935;1936;1955; Totton,1954); Marselha ( Pa -

triti, 1964).

Pacifico e mares adjacentes: Mar da China ( Alvarino, 1963;1971}

California, Golfo ' do Panamá, Menzanillo, Acapulco, Costa Rica, 1

Galápagos, Per~, Marquesas ( Bigelow, 1911; Clarke, 1966; Alva-

r~~o, 1967; 1969); Corrente do Per~, Juan Fernandez, Nova ~ Pome­

rania ( Leloup,1932); Tortugas, Sumatra, Ngva Guin;, Australia,

Singapura( Moser,1925); Manila ( Rees & White, 1966); Great Bar­

rier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall

( Sears,1950).

fndi~o: Regi~o central { Alvari;o,1964); Ilhas Maldivas { Bige -

Page 41: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 39 -

low, 1904); Ilhes tliauritius, Chagas, Saya de f',alla, ArnircSnte,Fa_E

quhar ( Browne, 1926); Região sul( Huxley,1859); Ilhas de São

Paulo, Mascarenhas, ~adagascar, Potto Natal ( Moser,1925); Golfo

de Aden, Se E da África , N e S do Índico ( Totton,1954};

ar ( Patrití, 1970).

Tul~

UbservaçÕed ecolÓgicas: Espécie comumente encontrada na zona epi

pel;gica das ~guas temperadas e tropico-equatorieis , na regi;o

do Kuroshio e algumas localidades do Pacífico tropical pode se

tornar mesa ou batipel~gica ( ~!varino, 1971:33). Segundo Furne~

tin (1964:261), é uma esp;cie indicadora de ~guas oceânicas. No

material da N-NE II, representou 16,B j dos sifonÓforos coleta -

3 , dos, com densidade máxima de 0,90 org/m , em aguas com temperat~

ras entre 27,ll-28,57°C e salinidades entre 22,69-36,63 0/00. E~

p~cie termÓfila e eurihalina, preferindo altas salinidades.

,.. /

Genero Eudoxoides Huxley,1859

Diagnose: Nect~foro superior de seçao pentagonal. Cinco arestas

longitudinais todas ~tingindo o ~pice. Aus;ncia de dentes osti-

ais. Placa bucal bilobada com ângulos externos lancetiformes. l

E.t.1-do.xoi d.es m.i .t.rà 0-. i . Huxley, 1B59}

( fig. 25 )

Sinonímia:

Diphyes mitra H~xley, 1859:36; Maser, 1925:256.

Eudoxoides sagittata Huxley, 1859.

Cymbonectes mitra Haeckel, 1888a:34.

Page 42: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Muggiaea mitra Chun, 1892:89~

~uggia e e kochi Schnoider, 1898:8B.

- 40 -

piphyes qracilis uedot,1896:370 ( n~o D.gracilis Gegenbeur,1853).

Diphyopsis diphyoides Lens & Van Riemsdijk,1908; 51.

Diphyopsis mitra Bigelow, 191.lb:258; 1918:423; 1931:566.

Eudoxoides mitra Browne,1926:77; Totton,1932:358; 1936:234;1954:

11; leloup, 1932:14; 1933:35; 1934a:28; l934b:14; Bigelow,1931:

556; Sears,1950:3; Moore,1953a:560; 1953b:B6;1965:177;Furnestin,

1964:260; Rees & White, 1966:610; Patriti, 1970:296; Pugh, 1974:

62; 1975:96.

Descrição: ,

Nect~foro superior: At~ 10mm de comprimento e 2,5mm de largura~

formato c;nico. Consist~ncia firme. Nect~foro n;o ,. apresentando

torç;o. Cinco arestas longitudinais serreadas, todas atingindo o

ápice. Nectosaco amplo,_atingindo quase a extremidade do. nect2

saco. , Somatocisto pe'queno, piriforrfle, atingindo o nível médio do

-nectoseco. Hidroecio amplo, tr~nc~do na parte superior. Sem deQ

tes ostiais. Placa bucal bilobada. com bordos externos aguçados,

o bordo esquedo ( sensu Bigelow) maior que o direito e desenvol

1 vendo um pequeno dente triangular secundário.

NectÓforo inferior: Até 5mm de comprimento e 2mm de largura.

CÔnico. Consistência rigida. Apresenta uma fenda entre o ápice

do nectÓforo e o prolongamento que o liga ao nectÓforo superior-

.fenda apico-dc~sal~ ~ As arestas ventrais desenvolvem dentes tia

sais, sendo o esquerdo maior que o direito. Sobre a margem das

arestas, aproximadamente a 1/3 do comprimento a partir do .. dente

Page 43: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 41 -

basal, existem pequenos dentes aecund~rios. Nectosaco amplo. Ca­

nal do hidroecio aberto, exceto na parte superior, onde e asa di

reita se dilata e se estende sobre a esquerda fechando o canal.

Discussão: Os nectÓforos inferiores de E.mitra e C.appendicu~~­

te, são muito semelhantes , sendo distinguiveis apenes pela f,e~

da apico-dorsal que ocorre em E. mitra.

Atl~ntico: Atl~ntico Ibérico, Long lsland a Atlantic City, Cape

Town, Golfo ~o México, Porto Rico, Pequenas Antilhas, Amazonas,

Hondu,ras, Costa Rica, Venczllela ( Alvarino, 1957;1971); Equatori

al ( Leloup,1932;1937; Lelaup & Hentschel,1938); Caribe e Golfo

do México( Alvarino, 1969); Bermuda, Chasepeake, Bahamas, FlÓri-

da ( Bigelow, 1918;1931; Grice & Hart, 1962; Moore,1949; 1953;

1955; 1956); Marrocos ( Furnestin,1957;1964); A~ores, Ilhas . da

Trindade, Cabo Verde, Can~rias, Ascenç;o, cost~ do Brasil. ( Le -

loup, , 1932;1933;1934";1937 ;;1955; Leloup &. Hentschel;l938} ~

Pac!fico: Mar da China ( Alvari~o, 1963;1971); Mar de Cort~z{ Al

vari~o, 1965); Golfo do Panam~, Manzanillo, icapulco, Guatemala,

Costa Rica, Gal~pagos, Calao ( Bigelow, 1911; Alvarino, 1969 } ; \

Mindanao, C~lebes, Malucas, Cocos ( Bigelow, 1919; 1931); Arqui-

pé-lago Malaio, Nava Pornerania ( Leloup,193:2); Arquipélago Sulu ;

( lens &. Van Riemsdijk,1908); Ilhas Volcana, Nova Guiné( Maser,

1925); Manila ( Rees &. White, 19ç6); Great Barrier Reef ( ' Tat -

ton, 1932; Russel & Colman, 1935 ); Ilhas Marshall( Sears,1950).

Índico: Regi;o Equatorial { Alvarino, 196~); Ilhas de Chagos,Ma~

ritius, Amirante, Alphonse ( Browne, 1926 } ; Mascarenhas, Madaga~

Page 44: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 42 -

car( Maser, 1925; Patriti,1970); Golfa de Aden, Se E de Africa,

SE do. Índico( Totton,1954).

Observaç~ea ecol~gicas: Esp~cio circumtro? icel, epiplanct~nica e

de águas oceânicas.No material da N-NE II, representou 4,lj

total de sifon~foros, com densidade máxima de 1,1 ind/m 3 , em

do

, a-

guas com temperaturas o entre 27,11-28,29 C e salinidades entre

35,55-35,81 o)oo. Esp~cie term~fila e provavelmente estenohalina.

Eudoxoides spiralis(Bigelaw,1911)

( fig.26 )

, Sinonímia:_

Diphyes spiralis Bigelow, 1911:240; 1913:76.

Muggiaee spLral.i.a~~cser, 1913 :147; 1915:654; 1925:108; Bigelow,

1918:402; Browne, 1926:59.

Eudoxoides spiralis Totton,1932:350; 1936:234; 1954:11; teloup, ,I

1932:9; 1934:9; 1935:9; 1935b:5; 1936a:2; 1956:475; Bigelow &

Sears, i937:44; Sears, 1950:3; 1951:275; fraser, 1955:4; Cervi -

gon, 1958:38; 1961:21; Moore, 1953a:560; 1953b:86; ~1955:177 ;

Alvarinof 1957b:27; 1967b:478; 1968;47; 1;69:36; 197li~l; furne~

tin, 1960:163; 1964:260; Patriti, 1964:191; _1965:21; _1966:lll

1969:252; 1970:298; Seguin, 1965:30; ·Rottini, 1969:166;Margulis,

1972:422; Pugh, 1974:63; 1975~96.

Descrição:

~ect~forb sup~rior: Com 3mm de comprimento e 1mm de largura~ FoL

mato cônico, fortemente torcido. Cinco arestas longitudinais toE ..

cidas , sendo que a ventral esquerda encontra-se com a direita

Page 45: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 43 -

,, f ,.. .,.

antes do atingir o apice, de modo que ai ve-sc apenas quatro ~

restas • A extremidade basal das arestas ventrais. apresentem-se

do seguinte modo: a direi ta atinge uma fenda na pare de ,: ventral

do hidroecio e e esquerde curva-se em direção à linha mediena

ventral e se interrompe pouco acima do nivel do Óstio. Nectosaco

amplo e esRiralado. Somatocisto cil{ndrico ultrapassando o n!vel

médio do nectcseco, colocado obliquamente , para a direita, em

relaç;o ao eixo longitudinal do corpo. Hidroecio pouco profundo

com ~pice afilado. Margens basa-laterais c~ncavas, terminando

dorsalrnente em dentes ponteagudos. Plac~ buc~l bilobada, com os

lobos lancetiformes, sendo o direito ( ~!2. Bigelo"d mais desen

vol~ido que o esquerdo o qual apresenta um pequeno dente trian

gular.

Discussão: Essa~ uma especie cujas caracteristicas morfolÓgic~s

a tar~em Ímpar e dif{cil de ser confundida com outra.

- , .,,, Distribuiçao geograTica:

Atlântico: Atlântico Ibérico Ca~deias,1932; Alvari~o,1957) ;Ba-

ia de Biscaia, África clo Sul, long lsland, Georges Bank,FlÓrida,

Porto Rico, Honduras, Nicar~gua, Costa Rica, Golfo de Cariaco , \

Região Equatorial do Amazonas ( Alvarino, 1967); Caribe, México,

Bermudas, Bahamas : t Bigelow, 1918; ~core, 1949;1953;1955;Sears,

1954; Grice & Hart, 1962); Cabo de S. Vicente, Mar da Espanha ,

Long Island ( Bigelow ~ Sears, 1937); África do Norte ,Marrocos,

( Cervigon, 1961; furnestin, 1957; 1964}; Ilhas Canárias,Açores,

Ascenção, S. Paulo, Trindade, Sta. Helenat Tristão da Cunha, Ca­

bo Verde, costa do Brasil( Maser, 1925; Leloup, 1932; 1934;1937;

1955; Leloup & Hentschel. 1938); Mar dos Sargassos e Antilhas

Page 46: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 44 -

. ----

( leloup, 1933;1935;1936; 1955); Brasil: R.G -.Sul, Santos, Rio de

Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965).

Mediterr;neo: Mar de Albaren , Baleares, Egeu, Tirr;nio, JÔnirJ

( leloup, 1933; 1955; Bigelow & Sears, 1937; Wirz &. Beleyer ,

1954); Adri~tico ( Maser, 1917; Hur~, 1955); Villefranche- sur -

mer ( leloup, 1935); M~naco ( Leloup, 1936); G~lfo de Lyon (Fur-

nestin, 1960); N~poles Kinzel, 1965); Marselha (Potriti,1969}.

Pacifico: Mar da China Alvari~o, 1963;1971); Mar de Cort~z( A!

varino, 1965); Califo!'.'nia, Golfo do Panamá, El Salvador ( Alvari . no, 1969); Cabo de S.Lucas, Menzanillo, Easter ( Bigelo.,,1, 1911);

Jap;o· ( Bigelow, 1913 ; Kawamura, 1915); costa chilena( Leloup ,

1932; Palma, 1973); Nova Guin~ , Tortugas, ~ova Pomerania ( Ma­

ser, 1925); Manila ( Rees & White, 1966}; Grea~ Barrier Reef(To!

ton, 1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall (Sears,1950).

Índico: Regi;o central ( Alvari~o, 1964); Ilhas de Chag~s: Mau-,/

ritiu's, Amarante ( Brmme, 1926}; S. Paulo, Madaga_scar º (Maser,

1925; Patriti , 1970); E e S da África, SE, 5 . . e, .NE.~do

( Totton, 1954}.

Índico

Observaçies ecol~gicas: Esp~cie circuntropical e sub-tropical,e­

piplanct;nica, associada a águas oceânicas. No nosso material _r~

presentou 0,95 % do total de sifonÓforos com densidade máxima de

3 , o 0,10 org/m, em aguas com temperaturas entre 27,11-28,05 C e à~

linidades entre 35,67-35,88 0/00. Uma esp~cie termÓfila e euri­

halina, que pode pproximar-se mais da costa durante certa fase

do ano.

Page 47: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 45 -

familia Abylidae L.Agas siz .18~2

Diagnose: NectÓforo superior menor que o inferior, de formato

c~bico ou piramidal. Com ou sem face apical. Somatocist~ calce~

do no lado ventral do hidroecio. NectÓforo inferior grande, hete

romorfico, definitivo, possuindo uma grande apófise de inserção

na cavidade hidroecial do nectÓforo superior.

Sub-familia Abylinae L. Agassiz,1862 s.str.

Diagnbse: NectÓforo superior com aresta transverso-apical. Nectó

foro . inferior com quatro ~restas. Bi~ctea piramidal. Gon6foro s~

melhante ~o nectÓforo inferior.

Sinonimia:

· Abyla trigona_Quoy & Gaimard,1827

( figs.27 a-b)

/

Abyla trigana Quoy & Gaimard, 1827:14; Eschschaltz, .1929il31 ;

Blainville, 1830:123; 1834:135; begenbaur, 1859:1-10; 1860:337;

Chun, 1888:1160; 1897:31; Haeckel,1688:35; Fewkes, 1889:519; Sch

' neider, 1898:90; Bedat, 1904:27; Le~s & Van Riemsdijk, 190a :29;

Bigelow, 1911:221; 1916:468; Maser, 1912:fig.20; 1925:301; Kawa-

murá, 1915:578; Totton,1925:447; 1932:322; 1954:144;

1926:62; Leloup, 1932:20; 1933:21; 1935:5; 1956:475;

Browne ,

Sears ;

1950:3; Moore, 1949:13; 1953:560; furnestin, 1964:260; 1965:181;

Totton ~ Bargmann, 1965:208; Alvarino, 1968:48; Patriti, 1970:

301; Margulis, 1972:422; Pugh, 1974:68, 1975:97.

Page 48: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

? Amp hiroa a l a ta Blainville, 1830:lLl; 1834:133; Huxley, 1859:

64; Chun, 1888;1160; 1897:31; Lens ~ Van Riemsdijk, 1908:28.

Diphyes abyla Quoy ~ Gaimard, 1834:87.

Abyla carina haeckel, 1888a:156.

? Amphiroa carina Haeckel, 1888e:144.

N;o Abyla trigana Vogt, lb54:121; Huxley, 1859:47; Bigelow,1911:

221:pl.13,figs: ' 3-4; 1919:334.

Descrição:

Nect~foro superior: At~ 4,5mm de comprimento e aproximadamente

2mm de largura. formato prismático. Consistencia rigida. Arestas

serreadas, principalmente as latero-basais da face dorsal e as

laterais da face dorsal. Com 10 faces: dorsal, ventral retangu­

lar e menor que a primeira, a apico-ventral hexagonal, duas api

colaterais unidas por uma aresta horizontal que a~ separa das

duas basolaterais que formam as paredes laterais do hidroecio, e

que são separadas das duas dorsoventrais retangulares pela are~ /

' te lateral e finalmente a basal, quadrada, que envolve a abert~

ra do nect~foro. Quatro canais radiais: dorsal, ventral e dois

laterais, que divergem num ponto pr~ximo ao ápice do necto-

saco. Hi~roecio amplo e profundo, colocado entre o '. somatocisto

ovalado, no - lado dorsal e o nectosaco, alongado e estreito, no

lado ventral.

fase Eudoxia:

Bráctea: Com 3mm de comprimento. formato prismático.

eia firme. Arestas serreadas. Com sete faces: dorsal, de formato

trapezoidal, ventral de formato pentagonal, levemente convex~ ~a

Page 49: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 47 ----- . ·-

. parte superior, duas apicolaterais retangulares, separadas das

ba5olaterais, por uma areata_horizontal obliqua, as dues besol~

terais são reduzidas e unidas por uma aresta sagitobasal 6 qual

possui um deote curvo na margem livre, e a apical quadrada. So­

matocisto com um ramo ascendente afilado e dois ventrais globo­

sos. Hidroe~io em forma de cone, truncado na parte superior.

Discussão: Segundo Sears, {1953:32), tanto Quoy & Gaimard {1827

14) quanto Haeckel( 1888:35), fizeram confus~o quando descreveram

as esp~cies Abyla trigana e Abyla carina e sugeriu que se treta -

vam de umas~; Totton { 1965:209) concorda tamb~m que ambas sao

sinonimas. , .

No material da N-NE II, os especimea encontrados têm

as caracteristicas descritas por Sears {1953), de modo que sao

considera~os como representantes de A.trigana. { Discussão ca~pl~

ta em Totton, 1954:148-160}. ·

,I

Distribuição geográfica:

Atlântico: Região Equatorial do Amazonas (Alvarino, 1968); . Ilhas

Canárias{ Bedot, 1904); Chesapeake Bey, Bermudas, Bahamas, FlÓri

da (Bigelow, 1918; Moore, 1949;1953); Mar dos Sargassos (Grice &

Hart, 1962); costa da Brasil, Canárias, Açores, Mar das Sargas­

sos ( Lcloup, 1932;1933;1935;1955); Tristão da Cunha, Sta. Hele­

na, Serra Leane, Libéria ( Sears,1953).

Pacifico: Galápagos, Calao, Easter { Bígelow, 1911); ~ar da Ehi-

na, formosa, Borneo, Celebes, Macassar ( Bigelow,1919; Sears ,

1953); Juan Fernandez, Nova Pomeranie ( Leloup,1932); Bai~ de

Nhatrang, { Lelciup,1956); Regiio Malaia ( Lens & Van Riemsdijk,

Page 50: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 48 -. -- -

Arquipelago Bismark, Nova Guin~ ( Maser, 1925); Great Barrier

Reef { Russel & Colman,1935); Ilhas Marshall ( Seirs, 1950).

Índico: Chagas, Meuritius, Saya de Malla, Alphonse, Amirante.Fe~

quhar ( Browne, 1926); Madagascer ( Maser, 1925; Patriti,1970 )~

Java, Seychelles { Sears, 1953); Golfo de Aden ( Totton,1954} •

. Observaç;e; ecol~gicas: Esp~cie trapice-equatorial , existindo

contudo, poucas informações sobre sua distribuição vertical, Se~

rs (1953), estudando o material do DANA, encontrou especimes

provindos de profundidades entre 50~2ü00m, embora a maioria se

conçentrasse entre 50-lOOm. Petriti (1970} encontrou nectÓforos

entre 0-200m. Representou 0,8~ da total de sifon~foros, com den-

, - / 3 , sidade maxima de 0,08 org m, em aguas com temperaturas entre

26,Bl-26,35°C e salinidades entre 35,88-36,32 0/00. Associada a

águas oce~nicas { Furnestin~ 1964:260).

,-,

,,,. /

Genero Ceratocymba Chun,1888

Diagnose: NectÓfaro superior piramidal. Sem aresta , transversal

apical. Hidroecio colocado entre o nectosaco e - o · somatocisto. \

Brácteas com aresta mediana dorsal. GonÓforo semelhante ao nec-

tÓ_fo ro inferior.

Ceratocymba leuckartii!Huxley,1859I '

( Fig s • 2 8 a- b }

Sinonímia:

Abyla leuckartii Huxley, 1859:49; Agassiz L rlayer, 1902:165;Lens

L Van RiemsdiJki 1908:34; Bigelow,1911:216; 1918:409; 1919 :333;

Page 51: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 49 -

1931:543; Maser, 1913:149; 1925:288; Kawamura, 1915:580; Browne,

1926:62; Leloup, 1932:32; 1956:475; Totton, 1932:text-fig. 17 ;

Sears, 1950:3; Moore, 1953:560; furnestin, 1964:260; · 1965:181.

Enneagonum leucke r tii Schneider,1898:93.

? Abyla leuckartii Totton,1925:448.

Ceratocymba leuckertii Seers,1953:67; Totton, 1954:205; Totton ·&.

Bargmann, 1865\141; Seguin, 1965:30; Alvarino, 1968:48; 1971:25;

Pugh, 1975:97.

Descrição:

Nect~foro superior: Com 5mm de comprimento e 4mm de largura.For~

mato retangular, achatado lateralmente • Consist;ncia

Arestas serreadas. Sete faces:dorsal de forma retangular, a ven

trel e e apical estreitas e alongadas, duas laterais

nais • A ·aresta lat~ral, curva-se pr6ximo ~ base,

pentago-

_ tornando-se

quase paralela a margem dorsal·, dividindo a face lateral em du­

as faces incompletas e desiguais: as faces . ventrolaterel ~ e doL /

' solateral. Nectosaco amplo e profundo. Hidroecio entre o nectos~

coe o somatocisto, grande e oval. Os ápices do nectosaco, soma­

tocisto e hidróecio, , todos num mesmo n.ivel.

Fase Eudchia:

Bráctea: Com 6 mm de comprimento e 4mm de .largura. Formato pris-

mático, ' achatada dorso-ventralmente. Arestas serreadas. Cinco f~

ces: a apical quaàrilátera, a ventral retangular, a lateral es­

querda é dividida pela aresta dorsal, que se extende da aresta

apicodor~al até a margem basal, em duas faces desiguais: a sup~

rior cobrindo mais da metade da área da face lateral. Hidroecio

amplo com as pa~edes laterais arredondadas. Somatocisto com dois

Page 52: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 50 -

- ----tamoe laterais delgados, dirigidos para as m~rgens ventrolater a

is, e um ramo descender.te dilatado atingindo quase a margem be

sal onde se curva dorselmente terminando em fundo cego.

Discuss~o: O g~nero Ceratocymba possuí quatro esp~cíes:s e1ittata

Quoy & Gaimard, 1827; leuckartii Huxley,1859; dentata Bigelow,

1918 e intarmedia Sears,1953 • C. leuckartii difere das outras

esp~cies por ter e face dorsal do nect~foro superior retangular,

e não triangular como nas demais -e as br~cteas apresentarem a

aresta lateral esquerda estendendo-se at~ a margem basal da brác

tea.

Distríbuição geográfica:

-Atl;ntico: Regi;o Equatorial do Amazonas, Golfo de Cariaco, Hon-

duras ( Alvari~o,1967;1971); Bermudas a Bahamas ( Bigelow,1918);

Bermudas, Açores, Sobrero ( Bigelow, 19~1); Marrocos, Gibraltar

( furnestin, 1951;1958;1964); Mar dos Sargassos { Grice &. Hart,

1962) ,; Ilhas de 5. P'aulo, Trindade, Canárias, Açores, Ascenção,

Tristão da Cunha, Pedro e Paulo ( Mos e r, 1925; leloup, 19 32: ) ;

Corrente da flÓrida, Miami ( Moore,1953); Sta. Catarina- Brasil

( Seguin, 1965).

1

Pacffico: Ilhas Marqueses ( Agessiz & Mayer, 1902);Mar da China,

camadas superiores da convergência subtropical, Manzanilo ( Alv~

rino, 1963;1964;1969); Calao, Albatross, luzon, Celebes,Massacar

( Bigelow, 1911a;l931); Austrália ( Huxley,, 1859); Nhatrang( Le­

loup, 1956); Binonke ( Lena & Van Riemsdijk,1908); Ilha Amarante

( Moser,1925); Ilhas Marshall ( Sears,1950); Samoa, Nova Guin~,

Sulu,_ Borneo, Vietnam, Taiwan, Japão ( Sears, 1953).

Indico: Região Equatorial ( Alvarino, 1964); Chagas, Saya de Ma-

Page 53: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

lla, Alphonse ( ílrowne, 1926); Nova Po ra erania ( Leloup,

Java, Cocos, Seychelles, Madagascar, Lourenço Marques (

1953).

- 51 -

1932)

Seara ,

Observaç~es ecol~gicas: Esp~cie epipel~gica podendo as vezes ser

encontrada em n{veis mesa e batipelágicos { Alvari~o, 1971:25) ,

tr~pico-eq~atorial e provavelmente associada a ~guas oceanices •

No material da N-NE II, representou 0,3~ dos sifon~foros com

densidade máxima de 0,04 org/m3

, em águas súperficiais, com te~

peraturas entre 27,16-28,31 ºe e salinidades de 35,74-36,320/00.·

Sub-familia Abylopsinae Totton.1954

Diagnose: Nect~foro superior de formato c~bico. Consistência r ri-

gida. Se~ face apical por~m com aresta apical. Nect~foro inferi

or mais longo que largo, maior que o superior. Brácteas c~bicas.

Gon~foros pequenos, semelhantes ao nectoforo inferior. /

G;nero Abylopsis Chun,1888

Diagnose; NectÓforo superior com somatocisto pequeno, possuindo

divert!culo apical. Nect~foro inferior piramidal, assim~trico na

parte basal. Bráctea com face apical. GanÓforo simples.

Abylopsis tetragona(Otto, 1823)

( figs. 29 a-b ) Sinonímia:

Pytamis tetragana Otto, 1823:106.

Aglaja baerii E~chscholtz, 1825:743.

Page 54: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 52 -

- ·-----Plethosoma crystalloides Lesson, 1826:pl.4; 1830:64.

Calpe pentagane Quoy & Geimard,1827:11; Blainville, 1830:132 ;

1834:134; Lesson, 1843:49; Neppi, 1921:224.

Agleisma beerii Eschscholtz, 1829:129.

Abyla pentagana Eschscholtz, 1829:132; Leuckart,1853:56; 1854 :

259; Kõlliker, 1853:41; Gegenbaur, 1853:292; 1!360:349; Sars ·, . 1857:13; Huxley, 1859:40; Kefferstein & Ehlers, 1861:14; Spagno­

lini, 1870:21; fewkes, 1879:318; 1880:132; 1883:835; Chun, 1885:

525; 1897:30; lens & Van Riemsdijk, 1908:17;Moser,19ll:431;1912;

531; l912b:408; 1917:732.

Diphyes calpe Quoy & Gaimard, 1834:89.

Aglaisma oentaganum Leuckart, 1853:150 •

. Eudoxoides cubaides Leuckart, 1853:54; Muller, 1871:264; Chun . ,

1885:2; 1888:1160; Bedot, 1896:375 •.

Abyla trigene Vogt, 1854:121.

Aglaismoides elongata Huxley, 1859:61. /

Calpe' huxleyi Haeckel, 1888a: 36; 1888b: 164.

Aglaisma gegenbauri Haeckel, 1888b:164.

Aglaisma cubaides Ch~n, 1897:30; Lens & Van Riemsdijk,1908:19.

Abyla tetragana Schneider, 1898:89.

-nao Abyla pentagana Mayer, 1900:77.

não Aglaisma cuboides Mayer, 1900:77.

Abyla huxleyi Agassiz & Mayer, 1900:77.

Abylopsis tetragana Bigelow, 1911:224; 1913:68; 1918:441; 1919 :

334; 1931:544; - Kawamura, 1915:581; Browne, 1926:63; Totton,1932:

333; 1936:233; Leloup, 1934:55; 1935:10; 1936:6; 1956:475; Rus­

sell Colman, 1835:259; Bigelaw & Sears, 1937:22; Gamulin,1948 ;

Page 55: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 53 -.. ·---

9; Moore, 1949:13; 1953s:560; 1953b:B6; 1955il77; Sears,1953:80;

1954:275; Totton & Fraser, 1955, s.60:2; Trégouboff ~ Rose,1951:

371; Alvarino, 1957b:30; l967c:48; 1971:155; Cervigon,1958:36

1961:21; Furnestin, 1960:163; 1964:260; 1965:1B1; Patriti, 1964:

191; 969:252; 1970:301; Totton & Bargmenn, 1965:216; Seguin ,

1965:560i ~ives, 1966:60; Neto~ de Paiva, 1966:12; Fraser,1967:

7; Margulis, 1972:422; Palma, 1973:54; Pugh,1974:69; 1975:97.

Abylopsis pentagana Maser, 1925:320; Leloup, 1932:23.

Descrição:

Nect~foro superior: Até 3mm de comprimento e 2mm de largura.for:

mato cÚbi~o. Consistência firme. Arestõs serreadas. Com sete f~

ces: · a dorsal, de forma pentagonal, a ventral maior que a dorsal

no sentido epicobasal, duas apicolaterais retangulares, unidas

pela aresta apical mediana, duas basolaterais separadas das ant~

. riores pela aresta horizontal, que se prolonga pare a margem in-

ferio 'r e forma as paredes laterais do hidroecio e uma basal cur

va na metade~ inferior. formando a parede dorsal do ~hidroecio •

Nectosaco cilíndrico, cujo ~pice ultrapassa o corpo principal do

somatocisto. Quatro canais radiais. Somatocisto dilatado, oval, \

com divertículo apical. Hidroecio com abertura quadrada e den -

tes mais ou menos distintos nos vértices, seu comprimento alca~

, , . ça o nivel medio do nectosaco.

NectÓforo inferior: Até 10 mm de comprimento e aproximadame~te

3mm de largura: Quatro arestas serreadas que terminam em dentes 1

bem desenvolvidos, essim~tricos sendo o ventral esquerdo e o la-

teral direito, maiores que os outros dois. Nectosaco amplo. Os

Page 56: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 54 . - ~

cenais radiAie ventral, dor s al esquerdo e di~eito completos, o

ventral esquerdo, entretanto, apresenta uma descontinuidade me­

diana, ao nivel do qual parte um ramo lateral que se curva para

o base. Apicalmente se reunem para formar o canal pedicular que

atravessa e apÓfise de inserção. Hidraecio profundo, formado pe­

le projeçi~ da superfície interna da aresta vent~al direita, que

apresenta nove dentes, e se dobre sobre e projeção da aresta

-ventral esquerda, a qual nao possui dentes.

fase Eucoxie: ·

Dr~ctea: Com 3mm de comprimento e 2mm de largura. Consistência

firme. ~ormato prism~tico. Arestas serreadas. Com sete faces :

e do~sal de forma trapezoidal, a ventral pentagonal irregular,

duas epicolateraís retangulares, s~parsdas das duas basolatera-. , r

is pela aresta basal, a qual e levemente obliqua, as basolatera

... is sao pequenas e unidas pela aresta sagitobasal,apresentsndo na

.margem livre · um dent..e e a apical de forma quadrada. Somatocisto '

com um ramo descendente fino e dois ventrolaterais dilatados. Hi

droecio ttibular. ·

GonÓforo: Aproximadamente 1mm de comprimento. Consistência fi~ \ me. formato prismático. Arestas serreadas. A aresta ventral na

parte-superior, curva-se em direç;o ~ dorsal formend~ um arco,

que divide a superficie iaterel em 1/3 apical e 3/4 basal. As a­

restas terminam em quatro dentes. Nectosaco cilindrice. Canais

radi~is unidos apicalmente, formando o canal pedicular que o li

ga 1 bráctea.

Distrib~i~ão geogr~fice:

Page 57: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 55 --- -..

Atl;ntico: Regiio Ib~rica { Alvari~o, 1967)i Long Island a Geoi

ge Bank, M~xico, Guatemala, Honduras, Nicar~gua, Panam~, Golfo

de Carieco, Rio Orenoco, regi;o equatorial do Amazonas, Sta. He

lene, África do Sul ( Alvarino, 1967; 1971); Caribe, Golfo do

M~xico { Seers,1954); Açores ( Bedot, 1904}; Chesapeake, Bermu

das, Baha~as, flÓrida ( Bigelow, 1918; Moore, 1949; 1953; 1955;

1956; Grice ~ Hart, 1962); Biscaia, Espanha, Portugal { Bigelow

& Seers, 1937}; África { Cervigon, 1961); Gulf Stream, Mar da

Espanha, Ilhas Can~rias, Cabo Verde, Guin~, Corrente Sul Equate

rial - do Brasil { Chun, 1897); Escócia ( fraser, 1967); Marrocos

( furnestin, 1957;1964); S. Paulo, Fernando de Noronha, Trinda­

de, Rio da Prata, Açores, Georgetown, Guiné, Loanda, Sta. Hele­

na, Trist;o da Cunha, costa do Brasil( Leloup, 1932il933;1934;

1937; 1955); Leloup & Hentschel, 1938); Brasil: R.G. do Sul,Sa~

ta Catarina, Santos, R.Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965}.

Mediterrâneo: parte/ oriental ( Alvarino, 1957); Messina, Capri, '

Nápoles ( Delle Chiage, 1822; Otto,1823; Costa,1836; Gegenbaur,

1854; Sars, 1857;1859; Kefferstein & Ehlers, 1861; Pavesi,1869;

Muller, 1871; Spangnollini, 1870 ; Schimidtlein, 1880; Korot-

neff, 1884; Chun, 1885; Bedot,1892; Schneider,1898; Neppi,1921;

Maser, 1925); Baleares, Alboran, Adriático, Egeu (Forbes ,1884;

Bigelow & Sears, 1937); Gibraltar ( Quoy & Gaimard, 1827; Esch-

séholtz, 1829; Leloup, 1955; furnestin, 1958j; Golfo , de Lyon

( furnestin, 1960); Villefranche-sur-mer, Mônaco, Capri ( Vogt,

1854; LoBianco, 1903; Leloup, 1935; 1936; Totton, 1954); Golfo

de Marselha ( Patriti,1964); região ocidental ( Trégouboff &

Rose, 1957; Cervigon, 1958; Vives, 1966).

Page 58: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 56 -

. ·----

Pacífico: Mar da China ( Alvari~o, 1963); tropical Equatorial

Alvarino, 1964); Gal~pagos, Calao, Marqueses ,Easter ( Bigelo w,

1911); Luzon, Mindaneo, Borneo, Celebes, Molu~as, Macassar ( Big~

low, 1919); Guiné, Austr~lia, Estreito de Torres ( Huxley, 1859);

Nhatrang { Leloup, 1956); Arquipélago malaio (Lena~ Van Riema-

dijk,1908); Arquip~lago Bismark ( Moser,1925); Manila ( Rees &.

White, 1966); Great Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman ,

1935); Ilhas Marshall { Sears, 1950); ~ar Vermelho ( Totton,1954)

Índico: Equatorial { Alvarino, 1964}; Arquipélago Chagas, Nazaré,

Alphonse, Amirante Browne, 1926}; Exp. Rattlesnake HlJxley '

1859); Mascarenhas,Sumatra ( Moser,1925); Madagascar ( Patriti

1970).

Observaç~es ecol~gicas: Espécies cir~umtropical e . sub-tropical

epipelágica, embora possa ser encontrada em níveis mesa e bati­

pel;gicos ( Alvari~o, 1971:24) e _associada a ~guas oce~nicas. No

/

' material da N-NE II, representou 3,1~ do total de sifonÓforos com

densidade ·máxima de . 3 ,

0,32 org/m , em aguas com temperaturas entre

27,ll-28,29°C e salinidades entre 35,00-36,05 0/00.

Sinonímia:

Abylopsis eschscholtzi (Huxley,1859)

( figs. 30a-b )

.... Aglaismoides eschscholtzii Huxley, ÍB59:60; Chun, 1866:ll6D;Bedot

1896:375; Lens ~ Van Riemsdijk, 1908:25.

Eudoxia p~ismática Gegenbaur, 1860:363. '

Abylopsis guincux Chun, 1888:1160; Bedot, 1896:375; Lens ~ Van

Page 59: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Aiemedijk, 1908:21; Moser,1921:431.

Abyla { Abylopsis ) guine~~ Chun, 1897:29.

Aglaismoides· guincunx Chun, 1897:29.

Abyla tetragana Schneidar, 1898:69.

7 Abyla guincunx Agassiz ~ Mayer, 1699:160.

Agleisma cuboides Mayer, 1900:77.

Abyle guincunx Mayer, 1900:78; Agessiz & Msyer, 1902:163.

n8o Abyla pentagana Mayer, 1900:77.

Chunia caoillaria Mayer, 1900:78.

- 57 -

Aglaisma guincunx Agassiz & Mayer, 1902:164; · Mayer,1900:78.

Abylopsis eschscholtzi Bigelow,1911:226; 1913:69; 1918:411;1919:

335; 1931:546; Kawamura, 1915:584; _ Moser,1925:334; Browne,1926

65; Totton, 1932:338; 1936:233; Leloup, 1932:24; 1934:57; 1935 :

5; 1936:233; 1956:475; Boone, 1935:35; Mooze, 1949:13;1953a:560;

195Jb:86; 1955:177; Seara, 1953:84; 1954:215; furnestin,. 1964:

260; Totton ~ Bargmann, · 1965:218; Seguin, 1965:30; ._Alvarinc , /

1968:48; Patriti, 1970:301; Margulis, 1972:422; Pugh,1974: 70 ;

1975:97.

Descri~ão:

Nect~foro superior: At~ 3mm de comprimento e 3,5 mm de largura.

Consistência rigida. Formato c~bico. -Arestas serreadas. Eom sete

faces: a dorsal de forma pentagonal regular, a ventral aproxim~

damente do mesmo tamanho que a dorsal, duas apicolaterais retan

gulares unidas por uma aresta apical mediana, duas basolaterais,

separadas por uma aresta horizontal , estas faces forma~ . a par~

de dorsal do hidroecio. Nectosaco cilindrice, não ultrapassando

Page 60: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 58 -

o corpo principal do somatocisto. Canais radieis com o mesmo tra

jeto que os de A. tetragana. embora aqui a curvatura seja bem

mais acentuada. Somatccisto dilatado, ovalado, com ou sem diver­

ticulo apical. Hidroecio quadrado, com dentes mais ou menos dis

tintos nos v~rtices, colocado entre o aomatocisto e o nectosaco,

atingindo q nível médio deste.

NectÓforo inferior: Até 4mm de cpmprimento e 3,5mm de largura. '

Quatro arestas terminando em dentes bem desenvolvidos, todos de

mesmo tamanho. Nectosaco amplo. Quatro canais radiais completos,

unidos apicalmente no canal pedicular. ApÓfise relativamente me

nor que a de A.tetragana. Hid1oecio profundo, formado pelo en

centro das expansões da aresta ventral esquerda, que possui 4- 8

dentes na margem ventrobasal, com as da ventral direita, com 3-4

dentes, cuja extremidade basal é simples, serreada. e semi-~irey

lar com dois dentes ventrolaterais.

Fase Eudoxia: /

Bráctea: Até 1,5mm de comprimento. Cúbica. Consist~ncia rígida.

Com sete faces: a dorsal de formato trapezoidal, a ventral pen­

tegonal,1duas epicolatereis retangulares separadas das basolate­

rais pelas arestas basais, arqueadas, que formam a abertura do

h~droecio, as duas basolaterais, mais ou menos quadradas, unidas

pela aresta sagitobasal, que possui um dente na maigem livre e

uma epical quadreda.Sometocisto semelhante ad de A. {etragona~

Hidroecio em forma de cone truncado.

GonÓforo: Até 1mm de comprimento. Prismático. Consistência .fir-

me. Arestas muito serreadas, terminando em quatro dentes. Como

Page 61: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 59 -

~m A. tetragana, ..

e aresta ventral curva-se pare se juntar a dor-

sal, descreve~do uma linha sigmoidal, que di~ide a euperfÍcie 1~

teral em duas met6des aproximadamente iguais. Nectosaco cil{ndr!

co. Canais radiais unidos formando o cenal pediculer.

pouco desenvolvida.

Ápofise

Discussão: ~As principais características diferenciais entre A.te

tragans e A. eschscholtzi, podem ser resumidas do seguinte modo:

• ., Especie Nec.superior Nec. inferior Bráctea

face dorsal Canais radi- face dorsal

pentagonal ir ais interrom sub-retangu ,

:.. regular~ pidos. lar.

ABYLOPSIS , Apice do nec .

TETRAGONA tosaco E!~ te!!, - , .

, dendo-se alem .·,

/

' do somatocis-

... to •

fecé dorsal

1 ' pentagonal re . e

ABYLOPSIS gular.

-· .

ESCHSCHOLTZI Ápice do nec- Canais radi- face dorsal

-toseco nao u1, ais normais. pentagonal.

passando o

somatocista.

-

Page 62: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 60 -

Distri bu ição geográfica:

Atl;ntico: Long Island, George Benk, Mexico, Pequenee Antilhas,

Amazonas, Honduras, Nicarágua, Panamá, Golfo de Cariaco,Rio Or~

noco, regi;o equatorial ( Alvari~o, 1967;1971); Mar do Caribe • México ( Sears,1954 ; Alvarino,1969); Chesapeeke, Bahamas, Fl~­

rid~ ( Big~lo~, 1918;1931; Totton, 1936; ~oore, 1949;1953;1956 ;

Grice & Hart , 1962); de 41°N na região ocicental até JºN na

gião central a corrente Sul Equatorial ( Chun,1897);

re

a

20°15'N ( Cervigon, 1961); Marrocos ( Furnestin, 1957 ; 1964 ) ;

Venezuela ( Legaré, 1961); Can~rias , Cabo Verde, S.Paulo, Aço -

res, Madeira, Georgetown, costa do Brasil, Fernando de Noronha,

rochedos de S.Pedro e S. Paulo, Ascens;o, Trindade (Leloup,1932;

1933; 1934; 1937; 1955; Leloup ~ Hentschel, 1936); região tro-

pical ( Mayer, 1900); Brasil: R.G.Sul, Sta. Catarina, Santos, R.

Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965).

Mediterrâqeo: Alboren ( Alvarino, 1957); Lyon ( furnestin,1960); ,/

Córsega, Certagena, Gibraltar ( Leloup, 1933).

Pacifico: Mar da China ( Dawidoff, 1937; Alvarino, 1963); regi;o

tropical, Mar de Cortéz, Panamá, Manzanillo ( Alvarino, 1964;

1965; 19~9); Baia de Amboina ( Bedot, 1896.); Acapulco, Costa Ri­

ca, Galápagos, Calao, Sala y Gomes { Bigelow, 1911); Corrigidor,

Mindanao, Malucas ( Blgelo~, 1919); Nhatrang ( Leloup,1956}; Ar­

quip~lago malaio ( lens & ian Riernsdijk, 1908); Nove Guiné, Vo1

cano, S.George ( Maser, 1925); Great Barrier Reef ( Totton,1932;

Russel & Colman, 1935); Manila ( Rees & White, 1966); Ilhaa de

Marshall ( Seers, 1950); Mar Vermelho ( 1

Totton, 1954).

Índico: Eq~atorial ( Alvarino, 1964); Ilhas de Chegas, Alphonse,

... .

Page 63: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 61 -

Amarante, ( Browne, 1926}; Exp. Hetllesnake i Huxley,1659); Aus

tr~lia, ~ova Pomerânia, ( Moser, 1925; Leloup,1932); África do

Sul ( Leloup l Hentschel, 1938); Tulear ( Patriti,1970):

Observações ecológicas: A abundância relativa de A. tetragana em

relação e A. eschscholtzi, parece sugerir um fenômeno de exclu­

são ou dif~rentes necessidades ambientais. No Pacifico, Alvarino

(1971:24), observou a menor abund~ncia de A. eschscholtzi e no

Atlântico, nas Ilhas Canárias, Pugh (1974:70) tamb~m constatou o

mesmo fato. No material da N-NE II, houve entretanto, maior ab~Q

dâncià de A. eschscholtzi, que constituiu 15% dos sifonÓforos c~

letad~s, representada principalmente pela fase sexuada ( eudo -

xia }. Espécie circumtropical e sub~tropical, epiplanctÔnica e

de ~guas oceânicas l furnestin, 1964:260). No material estudado

, o acor~eu em aguas com temperàturas entre 27,11-28,31 C e salinida

des entre 22,69-36,51. Te~mÓfila e eurihalina, preferindd altas

salinidades.

Gênero Bassia L.Agassiz,1862

Diagnose: NectÓforo superior com arestas branco-leitosas, quando

observadas em fundo escuro. Somatocis~o sem diverticulo apical

colocado acima do nectosaco e do hidroecio. Nect~foro inferior

com quatro arestas. Bráctea com aresta apical substituindo a f~

ce apical, somatociato sem ramos ventrolaterais.

Bassia bassensis(Quoy & Gaimard,1633)

( fig~. 31 a-b )

Page 64: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

Sinonimia:

Diphyes bassensis Quoy ~ Gaimard, 1833:19; 1834:91.

Calpe bassensis Lesson, 1834:151.

- 62 -·-·--

Abyla bassensi s Huxley,1859:45; Haeckel, 1688b:ll6; Schneider ,

1898:91; aens & Ven Riemsdijk, 1908:26.

Sphenoides 'australis Hu~ley, 1859:46; Chun,1888:1160; Heeckel ,

188Bb:360; Bedot, 1896:363; Lens & Van Riemsdijk, 1908:27.

Abyla perfcrata Gegenbaur, 1860:356; Haeckel, 1888b:160; Chun,

1897:22.

Bassia perforata Agassiz, 1862:372; Chun, 1888:1160; ' Haeckel ,

1868a:36; lBBBb:116; Bedot,1896:362; Maser, 1913:146.

-Bassia obeliscus Haeckel, lBBBa:33; lBBBb:116.

· Sphenoides perforeta Haeckel, 1888a:33; Chun, 1897:32.

Bessia tetregona Haeckel, lBBBb:160.

Abyla guadrilatera Haeckel, 188Bb:160.

? Parasphenoides ambDinensis Bedot, 1896:376.

Abyla pentagana Mayer, 1900:38~

Bassia bassensis Bigelow, 1911:229; 1913:69; 191B:411; 1919:336;

1931:548; Kawamura,1915:585; Maser, 1917:133; 1925:347; Browne ,

\ 1926:65; Leloup, 1932:25; 1934:60; 1935a:ll; 1936:7; 1956:475 ;

Totton, 1932;339; Russel & Colman, 1935:260; Bigelow & Sears,

1937:26; Delsman, 1939:figs.,32-36; Gamulin, 1949:9; Moore,1949:

195Ja:560; 1956b:B6; 1955:177; Sears, 1950:3; 1954:275; fraser,

1955:~; 1967:11; fraser & Totton, 1965, s.,60:2; Alvari~o,1957b:

32; 1968:48; 1969:36; 1971:163; Cervigon, 1958:43; 1961:23; Fur­

nes~in, 1960:163; 1964:260; Patriti,1964: 1 91; 1965:22: 1966:111;

1969:253; 1970:301; Seguin, 1965:30; Vives, 1966:385; 1966:62 ;

Page 65: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 63 -

Totton ~ Bargmann, 1965:219; Neto & de Paiva,1966:12; Margu lis ,

1972:422; Palma,1973:57; Pugh, 1974:70; 1975:9?.

De se ric; ão:

NectÓforo superior: Até 3mm de comprimento e aproximadamente 2m m

de largura. Consistência fr~gil. formato priem~tico. Arestas l~-

aas. Sete faces: a dorsal e ventral de formato pentagonal,

bordos basolateraie mais alargados que os de A. tetragana,

com

duas

apicolaterais quadrangulares, unidas por uma aresta apical me­

diana, duas basolaterais,separades das anteriores por uma are s

ta horizontal mediana, que constituem as paredes laterais d e

hidroecio~ e uma basal, onde se enc6ntra a abertura do nectosaco

e constitui a parede dorsal do hidraecio, e uma ventral dilata

. , . -da besslmente. Nectosaco tubular, pequeno, CUJO apice nao ultra-

passa o nivel do hidroecio. Quatro canais radiais. Somatocisto

esf~rico, colocado acim~ do nectosaco. Hidroecio com abertura /

quadr'ade.

NectÓforo inferior: Até 5mm de comprimento e 2mm de la~gura.Con­

sistência frágil. formato semelhante ao de A. eschscholtzi. Qus

tro arestas: as duas ventrais, terminam distalmente em dentes

pronunciados, o direito maior que o esquerdo. Hidroecio formada .

pelas expansões das arestas ventrais, a direita mais desenvolvi-

da, possui dentes na extremidade basal, coloca-se sobre a expa~

-sao da aresta esquerda.

fase Eudoxia:

Bráctea: Até 3mm de comprimento. formato prism~tico.Consist;ncia

fr~gil. Arestas serreadas. Sete faces: duas dorsais de format o

Page 66: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 64 -.. ___ _ quadrangular, unidas por uma aresta mediana ~orsal, a ventral de

formato quadrado, duas apicolatersis de formato semelhante sepa-

radas des bosolaterei& trapezoidais, onde se abre o hidro ...

-ecio, que sao unidas por uma aresta sagitobasal.

com parte apical dilatada e uma deacandente delgada,

Somatocisto

atingindo

quase a erqsta sagitobasal. Hidroecio raso com abertura ampla.

Gon~foro: Até 0,5mm de comprimento. Piramidal. Arestas serreadas

terminando em dentes afilados. face ventral pentagonal a dorsal , e mais o~ menos quadrangular, ambas separadas pela face late-

ral. Nectosaco tubular. Canais radiais simples.

Discuss~o: Espécie atualmente bem estabelecida do ponto de vista

sistemático. O material da N-NE II, preenche es caracter!sticas

descritas por Seara ( 1953:94), no seu trabalho de revisio da f~

mÍlia Abylidae.

Distribuição geográfica: ,I

Atlântico: Atl;ntico Ibérico, Porto Rico, Amazonas, Honduras,Rio

Orenoco, Panamá, Biscaia ( Alvarino, 1957;1967;1969;1971); Berm~

das, Bahamas, Chesapeake, ( Bigelow, 1918;1931; Moore,1949;1953;

Grice ~ Hart, 1962); Portugas, Cabo Hateras (Bigelow,1937;l939); \

África ( Cervigon, 1961); Açores, Espanha, ~aba Verde, Guiné , ~-

Fernando de Noronha, Corrente Sul Equatorial, Rocas, Corrente da

Guiné, Mar dos Sargassos, Gulf Stream( Chun, 1897); Escocia{fra­

ser, 1961;1967); Marrocos ( furnestin, 1957;1964); Espanha, Por­

tugal, Canárias, S.Paulo, Brasil, Mar de la Plata, Madeira, Aço­

res., Marrocos, África do Norte,· Georgetown,Cabo Verde, Ilhe da

Ascens;o, Trind~de, Tristio d~ Cunha, Sta. Helena( beloup,1932 ;

Page 67: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 65 -

1933; 1934;1936;1937;1955; Leloup & Hentschei,1938); Biscaia (P~

triti, 1965}; Golfo do ~~xico ( 5ears. 19511). ,

~editerrâneo: Gibraltar, N da África, bacia mediterrânea orien-

tal ( Bigelow & Sears, 1937; furnestin, 1958); Lyon ( furnestin,

1960); Adri~tico ( Hur~,1955); Alboran, Almeria ( Leloup,1933) ;

Villefrenche ( Leloup, 1935}; ~Ônaco ( ~eloup, 1936); !

Nápoles,

( Mosdr,1917); Oran ( Wirz ~ Beleyer,1954); Karselha ( Patriti,

1964).

Pacifico : Mar de China, Mar de Cort~z{ Dewidoff,1937; Alvari~o~

1963;1965); Golfo do Panam;, Guatemala, Acap~lco, Manazanilo,Co~

ta Rica, Gal~pagos, Calao ( Bigelow~ 1911; Alvari~o,1969); Japio

( Big~low~ 1913); Luzon, Buton, Macossar ( Bigelow, 1919); Mar

do Japio ( Delsman, 1939); Ilh~ Juan Fernandez ( Leloup,1932 } ;

Arquip~lago malaio ( Lens L Van Riemsdijk, 1908); Great Barrier

Reef( Totton, 1932; Russel & Colman, 1935); Marshall (

1950); Mar Vermelho ( Totton, 1954). / .

Sears,

Índico: Chagas, Mau.ritius, Saya de Malla, Alphonse, - . Amarante ,

( Browne, 1926); Tasm~nie ( Huxley, 1859); Ma'dagascar ( Lelo_up ,

1932; Petriti,1970); Seychelles, Sumatra ( Maser, 1925).

Observações ecológicas: Espécie circumtropical e subtropical,es-

sencialmente epipelágica, embora possa ser encontrada em t . n1.ve1.s

meso e batipelágicos ( Alvarino, 1971:24), A •

oceanica

1964:260), representou 2% do total de sifonÓforos

furnestin,

coletados

pela N-Ne II, - com densidade máxima de 0,20 org/m3 , em ~guas com

temperaturas entre 27,19-28,27°c e salinidades qije variaram en

tre 35,66-36,27 o/ao.

Page 68: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- ti6 -

·--III- TERMINOLOGIA

A terminologia useda neste trabalho, e e adot2de par Tctton

l Bargmann ( a965:33-36). Os Siphonophora são cnid~rios pelági

cos, coloniais, que 'apresentam um alto grau de polimorfismo e ne

les ocorrem ~ante indivfduos polipÓides quanto medusÓides, que ,

são brotadqs do oozÓice

volve do ovo fertilizado.

o qual e a forma larvar que se

O oozÓide consiste de:

1- ProtozoÓide - originalmente o sastrczoÓide terminal.

2- PneumatÓfora ou flutuador -- quando presents, forma um

desen

-orgao

aboral, invaginado, que contém uma glândula secretora de gás.

3- Estolão - zona de ·brotamento, na parte proximal do protozoÓi- _

de, de onde surgem os individuas polipÓides e medusÓides.

Durante o desenvolvimento, são brotados os seguintes indivi

duas:

A) PÓlipos secundários - formas · 1a·rvares ' ' /

1) Gastrozo~ide ( Sif;o i :- pÓlipo modificado para a alimen

taç ão~ com um ~nico tentáculo, . lenga e contrátil, na sua /

base.

2) DactilozoÓides - gastrozoÓides r,eduzidos, sem boca, com um

tentáculo basal.

3) Brácteas- · indivíduos foliáceos; modificados · para ~roteçâo

e flutuação •. . 1. . ,.

\.

B) Me~us~ides-lndiv!duos verdadeiros

.,

Page 69: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

67

. ·---1- GonÓforoA - pequenas medusas, sexuadas, fúncionais ou reduzi­

das. Sem tent~culos.

2- NectÓforos- umbrelas nat~t~rias, medusiides assexuados. Apre­

sentando-se constituído por:

necto~aco- cavidade sub-umbrelar.

~stio - extremidade velar do nectÓforo.

- hidroecio- cavidace onde se abriga o estolâo com suas estr~

turas, nos nect~foros dos Calycophore. Colocado no lado ven ,.

tral.

- somatocisto- parte cecal da cavidade g~strica comum, encon-

trada nos Calycophora.

- Sistema de canais:- dos nect~foros e gon~foros:

a) Canal pedicular - surge no ponto de origem do estolão.

b) Canais radi~is - quatro canais meiidionais que correm

do canal pedicular até o canal circular.

e) Canal circular unindos ·es extremidades distais dos ,/

canais :radiais.

Atr;s dos nect~foros, os indivíduos se apresentam agrupados

em cormidias, conj~nto consistindo de - uma br~ctea, um dacti-

, \ , , lozooide e um gastrozooide com tentaculo.

y...•

'

Page 70: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 68 -- - --

IV - Relação entre a distribuição dos orgênismos e messas d'á­

gua ocorrentes ne região.

A definiçio das mesoas d'~gua na regi;o baseou-se nos cri

t~rioe adotados por Deecon (1933) e Thonsen (1942):

- Água antártica intermediária - delimitada nos

peles temperaturas de 5,5-3,8°C e salinidades

-34,51 0/00.

diagramas T-5

entre 34,15

- Água sub-tropical - correspondendo a massas d'agua com temper.ê.

turas variando entre 5,5-lBºC e salinidade~ entre .34,51 -

36,00 0/00.

Água _ trópical - éguas com temperatura

cie e salinidade superior a 36,00 o/ao.

o , r acima de 18 C a superf~

Água c~steira - formada pela mistura de água oceânica com água

·dos rios.

li água tropical", na região, tem origem na Corrente Sul Equ,ê_

torial, que recebe aqui o nome de Correntes das Guianas, enqua~

to a ~gua sub-tropical e a antártica intermediária, tem origem

no hemisfério Sul.

1 Para melhor compreebsâo das massas d'água que ocorrem na

região, a área de trabalho, foi dividida em dois setores:

A- de Cabedelo ( PB ) a Cabo Calcanhar ( RN ): aqui não foi re­

gistrada a presença de águas costeiras, mesmo nas poucas es­

ta~Ões feitas sobre a plataforma continental.

B- de SallnÓpolis ( PA) ao Cabo Orange ~ AP ): aqui a influên-

do desague dos rios Amazonas e Pará, ?raticamente "inundam"

Page 71: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 69 -·---

, -a pletaforma continental, dominando a agua costeira.

A an~liee dos gr~ficos de isotermes e isohalinas, à superfÍ

cie, mostra que aproximadamente 70% das estações , localizarem­

se em áreas sob e influ~ncie da ~gua costeira e es demais em a­

rees influenciadas pela água tropical.

Para definir o" habitet "pr6prio e cada esp~cie, usamos

os critérios adotados por Bjõrnberg ( 1963:98), par~ isso foram

plotados gréfico,s de abundancia relativa a m3 • para cada esp~cie

de sifonÓforo ( Figs.12-14 ) que permitiu a definição, a gros­

so modo, de 3 biotÓpos principais, para as populações de sifonÓ­

foros que ocorrem na região:

A- Água de plataforma de superficie com temperaturas entre 20,00

a 28,00ºc e salinidades entre 34,80-35,90 0/00, formada pela

mistura de água tropical e costeira. Aqui foi encontrada · a

maioria das espécies: .· .

S.guadrivalvis, S~ chuni , S. augusta, D.díspar, D. bojani ,

E1mitra, E. spiralis , A.trigana, C.leuckartii, A. tetrago­

!!,!!, A. eschscholtzi , B. bassensis.

B- Ãgua tropical espécies caracter!sticas: .-~

S. turgida, L.campanella, L.cossa~, L.hotspur.

C- - Ãgua costeira com temperatura vari~vel e salinidade inferior

a 34,00 0/00. Aqui encontramos espécies do primeiro grupo que

teriden a suportar maiores ~ariaç;es de salinidade:

S.guadrivalv~s , C.appendiculata, D.discar, A.eschscholtzi.

Page 72: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 70 -

- --V - Distribuição da s

, . e s pecies . de Siphonophora pelas estaç;es:

NS nect~foro superior; NI nectÓforo inferior; EC eudoxia

completa; EB eudoxia br~ctea; EG cudoxia gonÓforo; C fase

polig~strica completa.

Sulculeoleri~uadrivalvis Blainville,1834

1858H: 2ns; 1863H: lni; 1875H: lns+lni; 1881H: 2ns; l883Vt :

lni; 1884Vt: lns; 1899H: lns; l900Vt: lni; 1904H: 4ns + 2ni;

1904Vt: lns+lni; 1906H: lns; 1912Vt: 2ns+lni; 1915Vt: 1 ns

1918Vt: lns; 1920H: lns.

Sulculeolaria chuni ( lens & Van Riemsdijk, 1908}

1833V: lns; l843Vt: lns; 1857H: lns; 1857Vt: lni; 1858H: 2ns;

1863H: lni; 1863Vt: lns; 1866H: lns; 1867Vt: lns; 1871H: 2n~

+ 2ni; 1874Vt: lns; 1875H: 2ni; 1880Vt: lns; 1881 Vt: 2ns;

1882Vt: lns; 1889Vt: lns; 1899Vt: lns; 1903Vt: lns; 1915VT

lni; 1917H: lns; 1918Vt: lns; 1920Vt: lns+lni; 1920H: lns. . . , .

. Sulculeolaria augusta Totton,1954

1817H: lns; 1899H: lns; 1914Vt: lns+lni.

Sulculeolaria turgida ( Gegenbaur, 1853) \

1841Vt: lns; 1900Vt: 3ns.

Diphyes díspar Chamissc &. Eysenhardt, · 1821

. .

1833Vac: 3ec+leb; 1833V: lns+lec+leb; 1834H: lec; 1856H: 2ec~

3eb; 1857H: 2ns+lec; 1860H: leb; 1864Vt: lns; 1866H: leç;

1866Vt: leb; 1B-68Vt: 2ec; 1869Vt: lns; 1869H: lec; 1870H :lns

+lni+3eg; 1870Vt: lns+lni+3ec; 1B71Vt: lns; 1876H:lns;l877Vit

lns+lni; .1876Vt: lec; 1880Vt: lns; 1681H: 7ns + lni +3ec+4eb;

Page 73: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 71 -. ----

1882Vt: 2ec+leb; 1883H: lns+2cc; 1B03Vt: leb+leg; 1885H: leb ;

1885Vt: leb; 1886H: 3ns+lec; 1886Vt: 3ec+leb; 1894H: lec+ leb

1894Vt: lec+leb; 1896H: 2eb; 1900H: lns+lec; 1904H: lec+ leb

1904Vt: lns; 1910Vt: lns; 1913Vt: lns; 1914H: lns; 1915H:lns ;

191811 : 2ns+2ec+5eb+2eg; 1918Vt: lec; 1919H: leb; 1933Vt: lec

19 2 6 H : 3 n s ;t l 9 2 9 H : 1 e e ; 19 3 OH : 1 e e ; 19 3 O V t: l e e •

Diphyes bojeni ( Eschscholtz, 1829)

1833Vac: lns+5ec; 1833H: 15ns+5ec; 1833V: 27ns+7eb; 1834H: 22ns

+4ec; 1B37Vt: lns+lec; 1841H: lns+lec; 184JVt: leg; 1844H: lns;

1848H: lec; 1853H: 3ns; 1855Vt: lc+ins; 1856H:Tns+lec+4eg;lB56Vt

lns, 1857H: 6ns+7ec; 1857Vt: 7ns+3ec; 185Btt: 3ns+2ec; 1858VT:lns

-1859H: 2ns; 1860Vt: lns; 1861 Vt: 6ns+6ec; 1863H:3ns;l863Vt:7ns;

· 1864H: 35ns+2ni+6ec; 1864Vt: lns; 1865Vt: lns+lec; 1867Vt: ln~;

l868Vt: 3ns+5ec; 1870H: 3ns+lec; l870Vt: 15ns+3ec; 1817H: l~lc +

67ns+3ni+l5ec; 1871Vt: lns+Sec; 1872H: 7ns+Sec; 1B72Vt: .4~s+lec;

1874H: 7ns+5ec; 1875-H: 4ns+Jec; 1875Vt: 2ns+3eb; 1876H:63ns+1Bec '

iB76Vt: 7ns+Jec; 1877H: 2ns+6ec; 1877Vt: Jns+Bec; 1~78Vt:2ns+lec

1880Vt: lns+Sec; 1881H: 7ns+2ec; 1881Vt: Sns; 1882VT: 6ns+lec ;

1883H: lc+45ns+2lec~·1as3vt: 6ns+l0ec; 1884H: 3ná+3ec; 1884 Vt:

\ lns; 1886H: . leg; 1894Vt: 3ec; 1894H: 3ns+2ec; 1895H: 3ns + 6ec ;

1895Vt: 4ns+l0ec; 1896H: lns; 1897Vt: 3ns+1eg; 1898H: lec;lB99H:

7ns+4ec; l899Vt: lns+2ec; 1900H: lc+3ns; 1900Vt: 4ns+lec; 1901H:

7ns; 1903Vt: 8ns+3eb; 1904H: 2ns+3ec+2eg; 1904Vt:9ns+l7ec;l912H:

lns; 1912Vt: 2ec½ 1913H:14ns+9ec; 1913Vt: 3ns+3ec; 1914Vt: 2ns;

1915H: lns+6ec; 1915Vt: lns+9ec; 1916Vt: ltts+lec; 1918H: lns;

191BVt: lns; 1919Vt: 2ns+lec; 1920H: 7ns+6ec; 1920 Vt:6ec;l922H:

lec; 1929H: 5ns+22ec; 1929Vt: 3ns+9ec; 19 J~ H: 12ns+l0ec; 1930Vt:

Page 74: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 72 -

-·----

lns; J.931Vt: 4ns~

· Len s ia cemp a n e lla { Maser, 1925)

1869Vt: lns.

Lensia cossak Totton, 1941

1834H: lns.

Lensia hotspur Totton, 1941

187BVt: lns+lnii 1900Vt: lns; 1918Vt: 3ns.

Chelcphyes appendiculata ( Eschscholtz, 1829)

1831H: 2ns; 1833V: lns; 1834H: lns; 1837Vt: 3ns; 1839Vt:lns+lni;

1840Vt: lns; 1841H: Sns+Sni; 1841Vt: 2ns; 1845Vt:3n~;l84BH:40ns;

1848Vt: 15ns+4~i; 1853H: 4ns; 1B53Vt: 2ns+2ni; 1860Vt:lne;lt63H:

4ns+5ni; 1963Vt: 9c+36ns+4ni; 1864H: 6c+37ns; l 8 6 4 V t : 11 ·n s ;

1865Vt: lns; 1867Vt: lc+2ns; 1868Vt: 6ns; 1869H: 3ns; 1B69Vt:3ns

1870Vt: 2ne; 1871H: 14ns+lni; 1872Vt: lni; 1877H: 3ns;l878Vt:5ns

1B79Vt: lns+êec; 188pVt: lc+6ns; 1881H:lns;l881Vt:4ns;l882Vt;2ns

1883H: lns; 1883Vt:lns; 1889Vt:2ns; 1892H:lns; 1895Vt:5ns;l896H:

l896Vt:24ns; 1897Vt:lec; 1898H:2ns; l899H:Sns; 1899Vt:2ns;l900H:

4ne+3ni; 1900Vt:lc+24ns+lni; 1901H:14ns; 1903Vt:lns; 1905Vt:lns;

l913H:7n~; 1914Vt:4ns; 191SH:2c+7ns+lni; 1915Vt:3ns+lni; 1916Vt:

. Sns; 1918H:3ns+lrii; 1918Vt:lns; 1919H:5ns; 1920H:7ns~lni; 1923H:

lc; 1926Vt:lns; 1929H:8ns; 1929Vt:5ns; 19lOH:2ns; 1930Vt:lns.

Eudoxoides mitra ( Huxley, 1859}

1848H:2ns; 1848Vt:4ns; 1867H:3ns; 1B67Vt:lns; 1871H:lns; 1877 H:

lec; 1898H:5ns; 1699H:lns; 1900H:lns; 1~15H:lns+lni; 1915Vt:lc +

Í916Vt:8ns; 1918Vt:5ns; 1920H:5ns+4ni+2c; 1920Vt:4ns+lni.

Page 75: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 13 -- ·- .......

(u do xoi des s pirelis ( Bigelo~, 1911)

1835Vac:ln s ~ 1839Vt:lns; 1845H:lns~ 1853H:lns; 18 64H:lns;l869H:

lns; 1877H:Jns; 1878Vt:2ns; 18 62Vt:lns; 1898H:lns; 1903Vt:lns ; ..

1913H:lns; 1914Vt:l ; 1915H:lns; 1917Vt:lns; 1918Vt:3ns;l919H:

lns; 1928Vt:lns; 1929Vt:lns; 1930H:lns.

Ceratocymbe leuckartii ( Huxley, 1859)

1834H:leb; 1845Vt:lec; 1899H:leb; 1901H:leb; 1915H:leb; 1915Vt: 1

lns; 1919Vt:leb; 1930H: lns+leb.

Abyle trigana Quoy &. Gaimard, 1827

1834H:4eb; 1853~:lns; 1856H:lns; 1858Vt:leb; 1859H:lec; 1864 H:

leb; 1870Vt:lec; 1871H:lns; 1877H:lns; 1883H:2ec; 1884H: 1 eb ;

1889Vt:lns; 1894H:lns; 1916Vt:lec.

Abylopsis tetragana Otto,1823

1841Vt:lec+leb; 1852H:lni; 1856Vt:lec; 1857Vt:lns; 1858H: lns ·. ;

1861Vt:lns+leb; 1865Vt:lns; l867H:lc; l866Vt:ins; 1870Vt: lc + ,/

40ns+lni+Jec; 1671H:lec; 1877H:lc+lns+4ec; 1877Vt:2ns+lec+4eb ;

l880Vt:lc+4ns+lni; 1881H:2ns; 1882Vt:lc+lns+2ec+leb+2eg;l883Vt:

· leg; 1884H: lns; 1884Vt:leb; 1889Vt:lns+leb; 1894H:lns; 1896 H:

lc; 1896Vt:lc+3ns+lec; 1897Vt:lec; 1B98H:2c+2ns+6ec+6eb;l899 H:

3ns; 1900H:lns+leb; 1900Vt:2c+lns+5eb; 1901H:lns+2ec+4eg; 1903

V t : 2 n s ; 19 O 4 V t : ln s ; 19 O 5 V t : ln s ; 1912 V t : l eb ; 1913 H : 2 n s ; 1914 V t :

lns+lec; 1915Vt:lns+leg; 1916Vt:lec+leb; 1919Vt:lns;l920H:leb ;

1930H:2c+lns; 1931Vt:2ns+leb.

Abylopsis eschscholtzi ( Huxley, 1859)

1833H:lec; 1834H: lns+2ec+3eb; 1857H:4eb; 1857Vt:3c; 1858H:lns+

lni+lec+7eb; 1858Vt:3ec+l0eb; 1860H:2ec+leb; 1860Vt:3ec+leb+leg

Page 76: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 74 -

1B61Vt:3eb; 1B63Vt:2eb; 1864Vt:leb; 1865H:3ec+leb; 1866 H:6ec +

6eb; 1666Vt:leb+; 1667Vt:lns+leb; 1868Vt:lns+leb; 1869H: 5 eb ;

1869Vt:3ec; 1870Vt:lns+Sec; 1871H:lec+9eb+3eg; 1871Vt:lns;lB72H

2ec; 1872Vt:lns; 1874H:3ec; 1874Vt:3eb+leg; 1876H: lns + 4eb ;

l877H:6eb; 1877Vt:2ns+lni*lec+3eb; 1878H:leg; 1860Vt: lec+3eb ;

1881Vt: lns; 1882Vt:leb; 18B3H:Seb; 1884H:4ec+3eb; 1885Vt:lns;

l892H:leb; 1894H:lec+5eb; 1894Vt: lec+Seb; 1895H:2ec+3eb;l895Vt

lec+4ebi 1896H:~ec+leb; 1896Vt:2eb+2eg 189BH:leb; 1B99H: 1 eb; . 1899Vt: leb; 1900H: 4ec+ 3eb; l 900Vt: lec+3eb; 1901H: 2ec; _ 1904H

leb; 1904Vt:2eb; 1906H:lec+4eb; 1911H:leb; 1912Vt:lec+2eb;l913H

lc+4ec; 1914H:lns+3eb; 1914Vt:lb; 1915H:4ec+4eg; 1915Vt: lns +

leg; 1916Vt:lns; 1917H:lns; 191BH:2ec+leb; 1918Vt:lns; 1919 H:

lns; 1920H:2ec+2eb+2eg; i921Vt:2ec; 1922H:leb; 1929H:2ns+3ec ;

1930H:lns; 1931Vt: 3b+leg.

Bassia basser.sis ( Quoy ~ Gaimard, 1833

1834H:2ns; l854Vt:lns+lnii 1856Vt:lns; l857H:lns+leg; 1857':Vt: ,I

lns; 1858H:2eb+2eg; 1858Vt:lc+2ns~lni+4eb; 1866Vt:leb; 1867H :

34eb+2eg; 1868Vt:lns+lni+lec; 1869Vt:lns; 1871Vt: _lc+lns+leg ;

1B72Vt:lec; 1B77H:lct2ns+leb; 1877Vt:lec+2eb; 1878Vt: lc+leb ;

1879Vt:lec; l880Vt: lec+leg; 1881Vt:lec; 1882Vt: lec+leg;l883H: 1

2eb+leg; l895Vt:lns+le6; la96Vt:ln•; 1~99tt:lns; 1899Vt:lns+lni;

1901H:leb; 1903Vt:lns+leb; 1904Vt:lns; 1912Vt:lns;l913H: lec +

leb; l915Vt:2ns; 1916Vt:lec+leb; l917Vt:lns; 1919H:lns; 1919Vt:

leb; 1920H:2ns; 1920Vt:lc+lns+lec; 1921Vt:leb; 1927H:lns;l929H:

lns; 1929Vt:lns; 1930H:2ns; 1930Vt:leb; 1931Vt:lns.

Page 77: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

-~ -VI-DISCUSSÃO

A composição das esp~cies que habitam uma massa d'égua, pode

s e r sfetado por uma s~rie de fatores, teis co mo: temper~tura, se

linidede, profundidade, estação do ano, alimento, hist~ria e di

nâmica biolÓgica dessa messa d'égua( feger ~ McGowan.1963; Marg~

' lis. 1972; Pugh, 1974 ). Outros fatores importantes, quando se

analisa os resultados obtidos pare uma determinada ~ree de estu

do, são: o tipo de rede usada e procedimentos durante e coleta

( Roe, 1972; Bougis, 1974). A região em estudo, é submetida ·a

muitas flutuaç;es con1 relaç;o aos fatores fÍsico-qu!micos e bio­

lógicos, de modo que serão analisados alguns deles e sua influên

eia no material coletado.

A tempera.tura na área de estudo, mostrou-se bastante estável,

entre 27,5-2B°C, como se pode deduzir pelo gráfico de isotermas

~ superfície ( fig.a ). Como os Siphonophora sio organismos ' ca-

racteristicamente de,~guas quentes~ os dados obtidos

com os encontrêdos na bibliografia •

.. Quanto a salinidade, foi o fator que mostrou m~ior

concordam

.- ... va.r~ac;ao

durante a realização ' dos trabalhos, que ocorreram logo apos as

" cheias l n do Ama.z.onas, de modo que se procedeu a an~lise da sua

influência na distribuição dos organismos ( fig. 11 ), e• embora

.. . . --nao se tenha conseguido estabelecer uma relac;ao definida entre

os dois parâmetros, notou-se que o limite máximo de tolerância

, às baixas salinidades, se situou em to rno1 de 20 c/oo.

O fat~r ali~ento ~ muito imp~rtante na distribuiç;o dos Siph2

nophora, especialmente dentro de condições hidrográficas campa-

rativamente homo.gêneas Margulis,1972). A região em estudo, su~

Page 78: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 16 -

metida~ aç;o de desague de rics, deve prova~elmente influir na

produção prim~ria e, consequentemente, na população zooplanctô

nice. E embore não tenhamos dados sobre a alimentação dos Siph~

- " nophore, eebe-ee qüe sao ceroivoros e que parecem seguir a mi-

graçio dos organismos do zooplancton ~os quais se alimenta {A!

varino, 1971). 1

Quanto aos problemas ligados a coleta do plancton, o ?rimei-

ro deles é a escolha da rede com abertura de malha adequada ' a

coleta dos organismos que se pretende estudar. No caso presente

a rede usada durante a expedição N-NE Il, com abertura de ma­

lha de 125 ~icra, nio ~ a adequada para e amostragem de Sipho­

nophora, s.endo preferível malhas com abertu.ra entre 300-500 mi

era. O segundo problema trata da fuga dos organismos ente o e~ , ,

letor, de modo que seu número será reduzido na amostra. Alguns

sifonoforos são bastantê ágeis { p.ex. C.appendiculata ( Patri-

-_ ti, 1964:189}) e pedem apresentar essa reaçao. /

Mesm~ esses problemas resolvidos, com o aperfeiçoamento das

técnicas de coleta, resta o problema da distribuição heterogê -

nea do plancton ( pa~~hiness ), que pode ser apreciado pela ani

lise est,tistica dos dados e a execução de estações em zonas

onde as condições fisico-quimicas e biológicas sejam

as ( Bougis, 1974:43).

hcmogên~

Do ponto de vista taxonÔmico, o material - não ofereceu muito

inter;sse pois todas as esp~cies sio bastante conhecidas, -neo

aprese~tando v~riaç;o ~m~rfol~gica importante.

Page 79: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 77 -

VII- CO~CLUSCi:5

1- foi estudado material proveniente de 101 amostres de

plancton, coletado entre Cabo Orange e Recife, sendo encontradas

17 espécies de Siphonophora Calycophorae.

2- As espécies mais abundantes foram D.bojani e C. appendi­

culata, re~resentando soi e 16t do total de sifon~foros.

, . -3- A maioria das especies sao circumtropicais e sub-t ropi-_

cais.

, . 4- A maioria das especies demonstrou uma acentuads termofi-

lia e maior toler~ncia ~s variações de salinidade.

5- A região em estudo se caracterizou pelos processos de

.. mistura e instabilidade, principalmente no que ae refere a sali-

nidade.

6- foram encontrados J "habitatsn principais para as popu-

le.i;Ões de Siphonopho ra que ocorrem na área de estudo. ,· . . r , 7- Especies carecteristicas de agua de plataforma de super-

f!cie: S.guadrivalvis, S.chuni~ S.eu9usta, D.bojani, O. dis6ar,

C. eppendiculata, E.mitra, E.spiralis, A.trigana, C.leuckartii ,

A.tetragana, A.eschscholtzi, E.bassensis

8- ~spécies de águas tropicais: S,turglda, _ L.campanella . ,

L.cossak e L.hotspur.

9- Espécies comuns às ~guas costeiras e de plataforma: J

S.guadrivalvis, C.appendiculata, D.díspar e A.eschscholtzi.

, . 10- Nenhuma das especies mais abundantes se restringiu a ·uma

só massa d .'iégua.

Page 80: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS

CONSULTADAS

- ---- 78

ALVARINO,A.

1957a - Zooplancton del Mediterráneo Occidental. Bol. Inst. E~

penal Oceenogr., (81) :1-26~

1957b

t

Zooplencton del Atlántico Ibérico. Bel. Inst. Espanol

Oceanogr.,(82):1-51.

1967a - A new Siphonophora, Vogtia kuruae. Pacif. Sei., 21(2):

236-240.

1967b - Bathymetric distrioution of Chaetognatha,Siphonophorae,

Medusee,and Ctenophoree off San Diego, Celifornie. Pa-

cif. Sei., 21(4):474-485.

1968a - Cheetognatha, Siphonophoree and Medusae in the Equato­

rial Atlantic off the Amazon Estuary. Ann. Inst. Biol.

Univ. Nac. Autonoma, Mexico, Ser. Ciencia del Mar e

Limnal., 39(1):41-76.

1968b - Two new ~iphcnophorae,Calyccphoree. Pacif. Sci.,22(3):

1971

. ,... ,. , '

I

- Siphonophorae of the Pacific with a review ofof world

distribut~on. Bull. Scripps lnst. Ocean., 16:1-364 •

AN'-l AND ALE J N.

1915 - fauna of the Chilka Lake. The-Coelenterates of the La­

ke with an account of the actiniaria of brackish water

in the Gangetic Delta. Mem. lndia Mus.~ 5:1-96.

BARHAM, E.G.

1966 - Deep scattering layer, migra~ion~ and composition: : Ob­

servations from a diving saucer. Sci.,151(3716): 1399-

,.,.,,,.

Page 81: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 19 -----

1403.

BEDOT, M.

1896 Siphonophores d~ la Beie d'Amboine, ;tude su{vi d'une

revision de la famille des Agalmidae. Rev. Zool. Sui~

se, 3:367-414.

1904 - Siphonophores provenent des campagnes du Yatht PRlN~

CESSE ALICE (1892-1902). R~sult. Camp. Sei~ Monaco

27:1-27.

1909 - La faune Epip~lagique { Holoplancton de la Baie d'Am­

boine). Rev. Suisse Zool., 17: 121-142.

BERKELEY,E ~ C. BERKELEY.

l960 - · Some further records of - pelagic Polychaeta from the

northern Pacific of latitude 402 N and east of longi­

tud 175g W, together with records of Siphonophore,Mo!

lusca, and Tunicata from the sarne region. Canada J.Z~

ol., 38:787-799. ,I

B.IGELOW, H.B.

1904

1909

- Medusae from the Maldive Islands. Bull. Mus. Comp. Z~

ol. Hervaid, 39(9): 245-269~

- Coelenterates from Labrador and Newfoundland, colles

· ted by Mr. Owen Bryant frcm July to October 1908.Proc.

U.S. Nat. Mus. 37(1706}: 301-320.

1911a - The Siphonophorae. Rep. Sei. Res. Eastern Tropical Ps

· cific Expedition·ALBATROSS~ Mem. Mus. Comp_ Zool~ Her

vard, 38(2): 173-401.

1911b - Biscayan plankton collected during a cruise of H.M.S.

RESEARCH 1900. Part XIII. The Siphonophorae. Trans.

~- ..

Page 82: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- BO -

--- --Linn. Soe. London Zool., 2d ser., -10(1C)J37-357.

1913 Medusee and 5iphonophorae collected by the U.S. fisher

ies Steamer ALBATRDSS in the N. W. Pecific,1906. Proc.

1918

1919

1931

U.S.Net. Mus., 44(1946): 1-119.

Some Medusae end Siphonophorae f rom the western Atla~

tic. Bull. Mus. Cornp. Zool. 62(8):365-442.

Hydromedusae, Siphonophorae, and Ctenaphores of the AL

BATROSS Philippine Expedition. Bull. U.S. Nat. Mus., l

(100): 39-43.

Siphonophorae from the ARCTURUS Oceanographic Expedi -

tion • Zoologice, N.Y. ,8(11):525-592.

BIGELOW,H.B. ~ MAURINE LESLIE.

1930 Reconnaissance of the waters and plankton of Monterey

Bay, July 1928. Bull.Mus. Comp. Zool.,70(5):429-581. ------ --

BJ0RNBERG, T.K.S. /

19 63 - · On the marine f ree-living Cop1epods o f f B razil. Bel.

BLtS, E.J.

1892

CHUN, C.

1897

lnst • • Oceanogr., Univ. Sio Paulo, 13 (10):3-142 •

.. - ---

Notes on the plankton obse~ved at Plymouth .durinq Ju­

ly,August,and September,1892. J.Mar. Bial~ Assoe. U.

K.,n.s., 2:340-343.

Die Siphor.ophoren der Plankton-Expedition. Ergb. der

Plankton Expedition der Humbolt Stiftung,2.(Kb):1-126.

CUNNlNGHAM, - J.T.

Page 83: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

1892

- tJ.l. -

. - -

On a 6pecies of Siphonophore observed at Plymouth. J.

Mar. Biol. Assoe. U.K., 2(3):212-215;398-399.

DIRETORIA DE HI DROGRAFIA E NAVEGAÇÃO ..

1969 - XXXVI Comissão Oceanográfica• Operação Norte- Narde~

te II ", Navio Oceanogr;fico " Almirante Saldanha"·

DG 26- XII: 1-236.

fEWKES, J.W.

1881 Studies of the jellyfishes of k arragansett Bay. Bull.

..,us. Comp. Zool., 8(8).: 141-1B2'.

1882 - · Explorations of the surface fauna of the Gulf Stream

under the auspices of the U.S. Coast Survey, _by . A.

Agassiz. I. Notes_ on Acalephs from the Tortugas, ~i th

a description of new genere end species. Bull. Mus.

Comp. Zool., 9:251-284. I

FURNESTIN, M.L.

1958a - Obser~ations sur quelques echantillons de :~ ple~cton

du D~troit , de Gibralt~r et de la Mer d'Alboran.Comm.

IQtern. Sei. Mer 'M~diterran~e, Rapp. Proc-Verb.R~un.

1960

1964

14:179-183.

Zooplancton du Golfe du Lyon e~ de la côte orientale

de Corse. Rev. Trev. Inst. Pêches Marit.,24(2}: 153-

251.

Les indicateurs planctoniques dans la baie ibsrom_!!

roe e ai n e • R e v • T r a v • I n s t • ' Pê che s Ma ri t • , 2 B { 3 } : 2 5 7 -

264.

------·-··- ----

Page 84: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

GAR5TANG, W.

1946

82

··-The morphology and relations of the . Sjphonophoree.

Quart. J. Micr. Sei., 87(2):lOl-193.

GRAVEL Y, f .H.

1941 Shell and other animels remains found on the Madras

~each I. Groups other than snails ( Coelenterates)

Bull. ~adres Gov. Mus., Nat. Hist., sect.5:6-18.

GRICE, G.D. & A.D. HART.

1962 The abundence, seasonal pccurrence, and distribution

HAECKEL,E.

1888

LE DANOIS,E.

1913

LELOUP, E. \

~f the epizooplankton between New York and

Ecol.Monogr., 32(4): 287-300.

Bermuda.

Report an the Siphonophorae collected by CHALLENGER •

Rep. Sei. Results Challenger, Zool.,28: 1-380 •

. · ..

Coelenter~s du plancton recueillis pen~ant la croisi­

~re ooeanogra~hique du yacht POURQUOI PAS? Bull. : soe.

Zool. fran~e, 38: 13-25, 27-34.

1932b - Contribution à la répartion des siphonophores calyco­

phorides. Bull. Mus. Hist. Nat. Belg., 8(11):1-30.

1933 Siphonophores calycophorides provenent des c~pagnes

du Prince Albert ler de Monaco. Résult. Camp. Sei. Mo~

naco~ 87:1-64.

1934a - Siphonophores calycophorides de l'Océan Atlantique Tr2

pical ~et austral. B~ll.~us.Hist.Nat.Belg.,10(6):1-87.

Page 85: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 83 -

· -- ........ _ IP

1934b - Siphonophores de Madras (Indes Anglaises). Bull. ~us.

Hist. Nat. _ aelg., 10(9): 1-5.

1935e - Les siphonophores de la rade de Viilefranche- sur- _mer

(Alpes Maritimes,France). bull. Mus. Hist. Nat. Belg.,

11(31): 1-12.

1935b - Hydropolypes calytoblastiques et siphonophores r~col. 1

t~s au cours de la croisiere (1934-1935) du navire- é­

co1e belge MERCATOR. Bull. Mus. Hist. Nat. Belg., 11

(34): 1-16.

•1 1936a - Siphonophores r~colt~s dana la r~gion de Moneco.Bull.

1956

Inst. Ocean. Manaco, {703): 1-13.

Siphonophores . calycophores de la Baie de Nhatrang-Ca~

de. Bull.Mus. Nat. Hist. Nat. Paris,2B{S):474-475.

LENS,A.D. & TH. VAN RIEMSDIJK.

1908 The Siphonophora of the SIBOGA Expedition. Siboga Ex­

peditie, Monogr., 38: 1-130.

MARGULIS, R.Ya.

1971

1972

MAYER, A.G.

1894

Distribution of Siphonophores of the Genus Lensia(Su~

arder Caly'cophorae) in the Atlantic. Oceanology, . 11

().): 80-84.

Factars determining the large-scale distribution of

siphonophores of the suborders Physophorae and Calyc2

phorae in the Atlantic Ocean. Oceanology, 12(3):420-

425.

Account of some Medusae obtained in the Behamas.Bull.

Page 86: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 84 -

rius. Comp. Zool. Harvard, 25: 236-241.

MOORE, H.B.

1949 Zooplankton of the upper waters of the Eermude area

of the North Atlentic. Bull. Bingham Oceanogr. Coll.,

12(2): 1-97.

1953 Plankton of the Florida Current.II Siphonop~~ra.Bull.

1955

Mer~Sci. Gulf Caribb., 2: 559-573.

Variation in temperature and light response within . a

plankton population. Biol. Bull., 108(2): 175-181.

HDORE,H.B.,H.DWRE, E.C. JONES & T.DOW.

1953 Plankton of the florida Current. III. The central of

the vertical distribution of zooplamkton in the dayti­

me by light end ternperature. Bull. Mar ... , Sei'. ·Gulf

Caribb., 3(2). : 83-95.

MÇJSE R, . f.

1925

,I

Die Siphonophoren der Deutschen SUdpolar -Expedition •

DEUTSCHEN ~udpolar-Exped., 17, Zool.9:1-541.

MUSAYEVA, \E.I.

1971 Distribution of ·siphonophozes in the East Indian Oceen

from July to November. Oceànology,11: 908-913.

PATRITI, G.

1964 Les siphonopho_res calycophores du Golfe de Marseille •

Rec. Trav. Stan.Mar. Endou~e, 51(35):185-258.

Page 87: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

1966

65 -

Contribution ~ 1~~tude des siphonophores calycophores

recueillis dana le Golfe de Gascogno. Campagne du J6B

HA ZELIAN.(Je note). Idem, 4l{S7):l09-116.

Aperçu sommeire burla distribotion des siphoriophores

dans le Golfe de Gabes et dans les eaux cotieres .. de

,Tripoli taine. C ampagne de la CALYPSO. Tethys, 1(2):

249-254.

1970a - Aperçu systematique de la faune de siphonophores des

zonas superficielles et subsuperficielles des eaux du

large de Tuleer( S.W. de l'Oc~an Indien, Madagascar ).

Rec.Trav.Ste.mar,Endoume. Fesc#hors série suppl., 10 :

'285-303.

' -p ~l910b - Note sur deux nouvelles especes du gen~e Lensia rec~

eillies dans les du large de 1ulear ( S.W. cte l'

Ocean Indien, Madagascar). Ide•, 10:103-106.

PUGH, P.R.

1974 - The vertical distribution _of the Siphonophores collec­

ted during the SOND Cruise 1965. J.Mar.Eiol. Ass.U.K.~

54: 25-90.

-1975 - The distribution of Siphonopho.res in a transect across

' RAJ,R.S.

the north Atlantic.ocean at 32~N. J. exp. mar.

Ecol. , 2b:77-97.

Biol.

1927 - The _littoral fauna of Krusedai Islanq in the Gulf of

Manaar. Siphonophore, Bull. Madras Mys. Nat. Hist., n.

r., l: 21-23.

Page 88: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

86 -

REES, W.J. & E. WHITE. . ---..

1966 - New reeords of ~uggia~a delsmani and other hydrazoa

from the lndo-West Pacific. Some contemporery studies .

on Marine Science: 607-611.

RUSSEL, f.S. & J.S. COLMAN.

1953 - The zooplankton IV. The occurrence and seasonel distri

SEARS, M.

bution of the Tunicata, Mollusca, and Coelenterata

( Siphonophorae). Sei. Rep. Great Berrier Reef Expd.,

2(7): 203-276.

1950 - Notes jn siphonophores I. Siphonophores from the Mar~

phall Islands. Sears found. J. Mar. Res., 9(1):1-16.

-1953 - Notes on Siphonophores 2. A revision uf the Abylinae •

Bull. Mus. Comp. Zool. Harvard, 109(1): 1-119.

1954 - Siphonophores of the Gulf of Mexico. U.5.Fish

Serv. fish. Bull., 55(89): 275~:w

Wildl.

SEGUIN, G.

' A

1965 - Contribution a la connaissance du plancton des eaux e~

tiêre de Brésil ( copepodes et amphipodes exceptés} et

comparaison avec celui de Sénégal ( Campagne de ~a C~

LYPSO, Jan-feb.1962).Bull.Inst. Oceanogr. Alger. Pele­

gos, 2(3):7-14.

·. TOTTON, A.K.

1925 - Note on some little-~nown Siphonophora from the AtLan­

,tic Ocean. Ann. Mag. Nat. Hist.,ser.9,16(95):446-449.

1932 - Siphonophora, Great Barrier Reef Expedition, 1928-29.

Sei. ~ep. Bzit.Mus.( Nat. Hist.), 4(10): 317-374.

Page 89: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 87

1936 - Plonkton of the Bermuda Oceanograpbic Expedition, VII •

Siphon~phora taken during the year 1931. Zoologica, N.

Y.,~1(4):231-240.

1941 - New species of Siphonophora genus Lensie Totton, 1932 •

Ann. Mag. Nst. Hist. ser., 11,8(45): 145-168.

1954 - Siphonophora of the lndian Ocean together with systema-1

tic and biological notes on related specimens from oth-

ocean~. Discovery Rep., 27: 1-162.

1965 - A new species of Len~ia ( Siphonophora, Diphyidae)from

the coastal waters of Vancouver, B.C., and its compar~

tion with Lensia achilles Totton and another new spe­

cies Lensia cordata. Ann. Mag. Nat. Hist., ser •• 13,

8(86): 71-76.

TBTTON,A.K. & M.E. BARGMANN.

1965 - A synopsis of Siphonophora. Brit. Mus. Nat. Hist.: . l-

VIII-230. /

VALENTIN,J., W.M.RIBAS, A.MUREB. ~ & E. PESSOTTI.

1976 - A origem das massas d~~gua na ressurgência de Cabo

'

frio( BRASIL), vista através do estudo das comunida -

des de copépodos. Inst. Pesq. Mar., Rio de Janeiro

Publ., 097:1-34.

Page 90: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 86 -

-- --· R E 5 U M O

foi feito o estudo da sistemitica e da distribuiçio zaogeogrj

fica dos Siphonophora Calycophorae, provenientes de .101 amostras

de plencton, coletadas na regiio Norte e Nordeste do Brasil, de

6°N a 8°5 e de 32°-52º~, ·, d t E d. - O 'f· n uran e a · xpe içao ceanogra ice

te-Nordeste II, pelo Navio Oceanográfico Almirante Saldanha

Abril a Junho de 1968.

Nor

de

Um total de 17 esp~cies foram indentificadas. Sua distribui~

ç;o foi correlacionada com a profundidade e massas d';gua ocor-

rentes na região. Através de dados hidrogr~ficos obtidos foi

verificada a exist~ncia das esp~cies mais abundantes e frequerr

tes em cada massa d'~gua. Aos nossos dados foram adi6iohados aqu~

les obtidos da literatura. Foram inclúidos 2 tabelas e . 31 fig~

ras.

/ 1

A B 5 T R A C T

A study has been ~ade of the systematic and zoogeographical

distribu~ion af Siphonophore Calycophorae in 101 hauls, made in

the region of Notth-Northeest of Brezil, from 6°N to 8°S and

from 32ºw to s2°w; during the Oceanographic Expedition Norte -

Nordeste II, by the Oceanographic Ship Almirante Saldanha, from

April to June 1968.

A total of -17 species was indentified, their distributian was

correlated to the depht and the existing water masses

aree. By meEns of the hydro~ogical data collected, it has

in tha

been

Page 91: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

89 -

verified the existence of the . most acundant and frequent specios

in each water mess . To our data wcra edàod those obtained from

the literature. lt has been inclllded 2 tablea end Jl figures.

>

/

Page 92: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

i ·; T

A 8

. li

D

AII

DS

F

IS

IC

D-Q

IIM

IC

DS

~ .

l .

1 1

1 :_

ll!}

_ç_A

,-D

____ :

· D

AJA

,

____

_ l A

l._

__

_ L

a N

ª·-~ '--

1'..Ã

PJ~..

.,. -!

.HM

.. ..

;_V

_ E

. a 1

.J_

t A

... l

, __

_J R

li!

1 Z.

1-

TU

" .

U 8

A l

Ili

A --l

-S A

l _

l_ fl

1 0'

_1. O

j ---

t--

• .L

•-~

-1

• 11

3 ·

Fill.

lr.

.3 llL

j

Prnf

~ l

,ml

111

f H

j

V

! H

j

V

/ l

. .

1 1

' 1

1 1 ~

! :s

~:.

:1

/r:.

'./r,

3 ·X

'5':'

')S

· 0~

444o

w

-22

-

--

12

·5

1 11

I

11

1 1

2.0

:-

s.5

1_

._ :

:o~

~-1

~~

.r.<

ci

1 3s

.. ~.2

__

1_

=~.1

~ Í

l?}

; ll

/•)l

/6'3

! .

0645

5S

0343

20\1

20

05

35

15

O

1

0

21

! 2

0,0

2

8,0

4

1 21

...10

0 ;

~!'

.515

iE

,6•7

l

::,

,ê,

.. ~

( 1

. ~

---r

---'

-"-"

-'

! :i.e

.:4

111c

v5a

! o

c4o

as

0342

10w

·-

2965

· ·

50

1

0 o

:

10

32

, !

16

,0

! 2

s,3

1

i 2t

1. 3

1 1

,~. ~

:::7

,s."

';~

l

:-~_,_

~_....

:1

1 .

! •

1 '

i 1

1 ..

!

1

J_

..!§

35

'

11

h.~

G8

1

Ot.·

4<J5

S 03

356'

.?W

3'

l25

70

2-

0,0

! 4

40

1.

4

,0

i 2S

115

l

27

,1.1

1f

...r...:

"(,«

1 __

.2_~.!!

.:,+";__

~..._0 _

_ 1--

-= .. ::

.2-. _

_ ;_;;

L·o_

l/.f:.

H_:

_c-,5

4-9_'

!,_5_

rp~5

'c-i,J

',?

4585

7

0

45

.0

i g

69

! 1

0,0

1

· ?3

1.

.1._

l._;-

.1...

.52

i 1· ,6

. '4

f\

· I

,6.._

;:~-._

_

,-O

l.!1

.__

i .

1 '

~-~

~;:

i.

1,/

N/o

:S

05

41

0s

0332

25',7

44

05

60

2

0.0

5

. 6

2

7,0

l

2S,4

::?

; ::_ 0

,2}

l }.

f1.l

~ _

__

._ .1

§....

1F1 _

_ h

---~

.~L

-.,

. .

l '

--+

--!'

; iE

!')

1 1

2/:

1 ,i/-:

03

0546

53

()~l

550'

,7

43

00

65

4

0 o

15

69

· 1

25

,0

. 2

8,2

3

! 27

-L16

.

16,"

C:)

i

,.:: "::

-t'7

•C

,.

_

r-----~

--

· . ;

---

r--. ·

-t-

~,..,

-_

... .._

___,

----~

~-

13

/'.)

.~/r

s o

s?~

5s

01

41

ssw

·

3900

6

0

40

,0

20

, ·

12

! 3

0,0

,

2~.2

9 i

n.:

i4

,,..~~

t __ .L

..Jf~

~·~

__

:t.3

,zs _

_ _

· ·

· 1·

1 ·

1 i

18~3

.

l?/1

~/c

il

0~45

13

oJ'i'

>J.t,

',7

47

· -2

2,5

35

36

i

as.,

o

i ::-

!l,6

4 i

;:of

l,n

3G,;-

-::-2

1

't~

.r:i

n

. 10

,--

-1s.1

~ l 1

?/:

-1./C

L

O5~

::os

034;

,1.o

·:1

37

50

5

0

32

,5

22

55

! 4

0,0

·1

28

,3:>

i

2s.2

s ~6

.()5.

, j

'.\6:

···i;

--;a

:2_; _

_ ,,

,,.

------

• 1

• 1

1 >

----

----

--

--

, _

jS.:

; _

L~

_~

i:3

O

t5'.:

:~3

1)

>339

1·:1

44

25

35

10

,0

. 58

35

i

35

,0

! 21

1,15

,

::';.

l,C

?

• :'C

:,01"

' j

~i::.

"5

,

"l).

1:

-----

---

--·-

-·--·-

-----

-··---

1 '

1 1

t__.

!._i

gfl __

_ .

l'j_

!._'Y

./é.",

'l~

57~

S

0;?2

~')

'.'/

22(1

0 5

0

)O,O

15

55

3

5,0

1

2!3,

09

! ::

'5.6

" ~

e;,<

\:~

;

__ :_

,::.:_

_j __

_ __;

?,,3

~_

t · 13::

>

1:/

',!/

63

~4

15-:

:s'

0~41

6,:,w

3

eoo

.

so

32

,5

4 55

6

,o

j ?S

,02

j

:>"'

,4~

· ~

,;.re

4~

-,c

:,:i

c;-t

L

-·.a,

:o _

,_

J.6

S_3 _

_ ,-

....Ü

.t?Y

.li1

·-')

{?(;

5S

035,

')6'1

'.~

32

00

.

50

3

5,0

1

0

55

40

,0

1 ;,

ri,0

5 1

2?

~-

,_}

5,~

"L

. ..l ..

'6!.

..~~

__ J

__

.:'t

i.~

'.

l .

. 1

1 '

1 •

1BS5

lE

/'1

!/C

".

')45€

.53

0:5?

25W

2

0

-~

17

,5

)O

• 24

i

55

,0

1 2R

,.45

i 2-

11.2

3 1 (

':,l;,

59

j_ 1

1:.~

-:

J, ~

1 •

1 !

i !

. (

.

:B::6

_

j_lU

2_

tl6

"\

')CJ~

53

03n1

.5·:

, 2

70

65

3

7,5

20

7

4

: 3

0,0

1

2r,

oo

·

21;'.

)4

l J5

, ,:i~

1 i_

;, ·<:

-5 ,

--1.

~~

_·_

·

1 j

· '

l !--

~5

7

~L

~Z

L.:

YJ~

.2~

..:Y

'S

03

,57

()·,1

. 43

.

-22

,4

· 20

33

·

30

,0

, n

,ci4

;

n.3

0

:6.1

1_~

_ ;

iG.

~;-1

J_

_.,

2_

.:!_

__ _

(

::5"

; :r

/}'-

(~].

!

'J3~

s0s

O37

01/l·

,1

36

-1

1,5

·

12

20

1

20

,0

: 21

1,21

!

:::J

,n

:6,2

19

l...

..;i~~

.,-;~_

l _ _::

~::..: _

_ 1.

,! .

' .

: :e

.:::i

117/

'.'-4

/61

0>35

0::;

0:8

19

0·.v

. 30

-

13

,5

. 15

24

!

80

,0

1 2

8,3

5

: 2

9,~

5

~6.':

'G?

~~

.1~

: :.-

,,e~

1

• 1

i ,

:e:o

!

-;-::/

,1._

lr:.n

i

'll?!

'.:03

1 )

3:\

~'Jo

·,1

. 35

-

22

,5

· 35

24

!

75

,0

; 2

8,6

8

i ::

~.6

3

:6,:

-o:

it:.

lE'

:~.:-

,, ,·-

-:-<

>-(:

j ~

':-/

"1.I

[/"

1 'l

_,15'

.lS

0}:-

395

i'/

4CO

4

0

30

,0

20

53

1 4

5,0

i

28

,43

::

6,5

7

:6,1

~,

i ~

F-.

';r;l

. ·~

.:.,

-:--

lfé-]

· Í

2;;

."J!

../é"

, ;

0?2f

.0S

03

9140

\7

1545

6

0

45

,0.

40

i

44

: 5

0,0

1

~8

,06

Í

26

, 74

:6,G

"i j_2

_~:·;;

;--r-

-::;:-

~ __

::;é:

1.

j 2

1/'

,t,/

C'l

.

0205

53

0393

70\V

3

)20

7

5

42

,5

23

66

. 1

50

,0

! 2

7,9

6

\ 2

7,'

)2

35,'-

>95

1 ~

5,C

)H

Í ~'.

';.~~

-.._

__,,_

_,.

--· --

' 1

1 '

1 ~

1Sé5

l

2"!.

/'.Jt

/68

' 0

12

70

0

0395

15\7

37

50

60

4

0,0

--

12

62

1

25

,0

28

,10

2

7,5

3

:".0

:?

! :~

.?":

?---

--',

.~: _

_

: ""

1 ,:

/"/"

º"

' ,s

º""'

" "º

' 45

35

, o

10

39

! ,o

, D

27. '

9

26, 7

2 J5

. 5"

j

'5. "

' ~_

2-:_

._; L

_ 1

{

· ::

E..

::_

_..

.1_

2/)

-~/f

.3

01

0:5

s o.

;041

5,:1

3705

85

3

0,0

38

!

3g

t· 5

5·,

o

27

,89

~

6,1

2

35.'>

'.14

! }E

,~:?

_~--

~~.~

.:.__

_,,

l ::

'63

-'2

?/")

4/-

S'l

·i

0"5

00

S

OU

325l

7 )6

70

7

5

! 6

0,0

, 20

j.

78

' 3

0,0

i

27

,86

!

26

,1?

35

.5.)

5

\ 'l.

6,1~

1 ,.

..,,

~i

! ·-

1 1

i 1

--;--·--.-

' -·---.-

' i

::.:

69

, 2

;:-/

')t/

69

1

00

45

05

04

:i225

11

30

00

1

75

· 2

5,0

1

0

. 37

2

0,0

~-

:?8

,Jl

:n,o

:>

1 35

.~:'~

. _

~i: •

. P0

---4

_1

",4

~1

i 11

370

1 2

2/0

4/6

-3

j. 00

550S

04

?370

'!/

)12

5

! 6

0

· 4

5,0

·

25

84

i 5

5,0

2

8,2

4

26

,31

3'

5,.,.

.,ê

~6,

1~..

j

l'?,

i:,

-'-c,!

. 1

-r--

..

l :_

c7:.

',

2

3/'

)l/6

-'3 01

'.l30

S

0425

50',7

2

74

0

50

4

5,0

5

0

613

75

,0

27

,97

2

5,7

1

',

:5,l

lC\7

if

.!C

l'.l

1

n.~

"' 1

~ :.

372

23

/0-t

/63

j

0120

05

04

)))5

W

50

45

5

0,8

·

68

l 43

1

50

,0

i 2

7,f

l7

2i,

27

,

1 3

5,0

ll

. i ~

-'i,'.

1("

i :'5

,:"~

~· •

!:

J74

?~/0

4/6

'3

01

?10

3

0435

007/

29

-

25

,0

45

, 31

!

50

,0

j 2

8,2

3

3'l,;

:',4

)5,C

!~6

j ~'

5.-9

)'.'.l

i·----

. -

. ----

1 -~

. ~

___ .., _

____

_ ~

.,,.

-~-

=---=

· --

~-

Page 93: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

• 1 ) . 1

1 í ;·

1 I f -!

_1.::i-

5

j_ 0-

·6

:2-,

,

e-e.

:

1:-

9

1?::

o

~~ºl

1.sq

2

:~-=:

.,

~e:-

~

--·

.. ~ :.

·:::

..... ,,,

.,,

1e::~

...

,;o

.-. -

· -

.>

J2·9

?

:e<;

!

:sss

:

2:-é

. 2.5

~7

1~99

1~?9

:.:;::

'J

:9,:

;:

l?:'

3 ,

,:,,..

.,t

_..

,.._

"t

lC.'.)

5

19

·J5

l'],

')

lSll

19

12

2}/0

4/5T

T.

2.1,

'1,t

/6~

?!../

,1./r

_O.

2,!/

1t./f

:,<;

''25/

'1-~

/F,'l

......_.

·-_ O

íl560

S

0'1

:~0

S.

0')0

3'1S

'.)')

46"!

i

·)~

')4

1N

04.34

15\Y

__

---

49. ! .

0434

90\V

_1

9::,5

-.7

5 -

04

,\')

0')

'Jf

-· 3

2?'

) _

. _ 7

5 ..

04 3

5'.)5

'/I

045~

4'.)'

/I

4000

60

38fl(

) -1

-75

25

,0 ..

45

'60_

, O --

'--

__ 4

0 _.

_ •·-

··-6

0,0

50

,0

50.,

0

45 8

;>O

32

69

61

70

82

! ::.

30

. l

65

1 .

l.

60

· __

12

40

:.'5

/0t/

63

_ L

. _ 02

:2:m

_L

~_

Q_

4533

9w _

· 3

60

0 __

J __ 5

5 _ _j_

_ 45

, 7

. j

20

-55

___

1 __ 2

0 .

.. -

25

/,1

./6

8 1-

___ 02

115N

__

J _

_ 045

4 70

w _

J_

_.36

25 .

1 _

75

__ L

_:5

0, o

~

:40

____

J__

_ 77

__

2885

2085

16'J

59

42

70_

__

_ __

47, 5

55

.59

,0

45

____

.30

,0

22

,5

25

40

10

0

110

,

27, 5

_ Í

. --

50

20

,0

j 75

72

81

52

34

.39 28

40

40

120

14

0

85

45

14

0

25

/rit

./6

6

?.G

/04/

6>3

26

/'.1

4/6

5

26

/N/6

'\

-;f,

/~·4

/ó8

26/':

4/6'

3

0:!.

/:1;

/68

0':>

./":5

/G'I

014

55

n _

01?7

5l'T

1)11

?5!-T

0047

0:{

O'J.

:.11:;

,

O'.)

? )'

lS

0H

l5N

0460

30\V

0461

40W

0462

35W

0464

00W

0464

39\Y

0471

61W

0481

80W

0475

70\V

047

36cr

.v

0465

')0\V

0463

05'/I

046·

)707

1

31

56

'.83

_

--3

0, O

___ L

__

lOO

...

_ 5

3 __

J __

___ 3

50

:')?

! ,

,');f

65

..

L _ 5

0, o

_ ,

. __ .

60

_ 7

0

·t '0

?./1

5/1'

;3

·r 0?

360N

84

5 __

t_:rs

_

50

,0_:

: 1 _

_ 40

--1·--

77

50

, O . l-

_ 35

-_ ·-

61

02/"

t./G

P,

o~

/'!5

/Ul

0.:./0

,/,:.,o

_

0~1_

1;,.N

0;25

51'1

03

;9'1

N -

··

. o:f

0:-/

6P. L

. _ 0

5010

:r __

_

C!/

r;5/5

3

Ct.

/05

/63

0!/

05

/63

04

]61

71

04 :1

6C:t:

0322

0N

Ot.

/05

/58

_!_

.•

0305

0N

04

/)5

/68

0:;

/)5

/65

05/r

,5/6

3

0?54

0H

__ 0

2405

H

02

?-~

JN

22

00

31:,5

3580

04 7

~O•Y

,'l --

L._

324

5

np44

5·,7

00

57

0','

/

0483

25\'/

___

048:

!80W

04~4

35W

0490

80',7

0495

20'.V

2685

2165

.

780

_ 3

50

95

78

70

05

/05

/68

03

390N

~

0494

60',7

· .. o

6;''J

5/68

___

_ _:_

03

49

cn __

_ ,

_ ~

0494

00·.1

. l 1 _

__ 1

_0G_

85

60

55

70

40

, º _

I 30

.

! . '

50,0

__ ,

__

. 25

-·-

__ 8

5 --

L. 5

3,0

--~

--_:

_ 50

55

65

55

60

40

,0_

1-.·-

-30

5 35

_4

'3' o

1

. 1

___ ss

,o

I· 65

o

1

17

40

.. , .

! --

__ r

_

i, 5

, O

; _ _

55

60

88

69

Ei2

64

91

71

74

--4

ó

__ -

_ 7

5,o

.. !·

.15

J.

_64

___

__ -_

__ t'

.. 3

0,0

_ L

.. 40

' 1

. --

----

:_ 7

0,0

J.::. __

__ 40

.. 1-

---

-46

__

-__

___ 5

0,0

_L

__ 10

. __ J

____ e

5

1 roo

35

40·

45

40·

75

'60 40

15

40

60

75

80

85

20

27

,99

1

~ 1

27 ,

ol

I 1 2

7.'

)l .

.

28

,2t

27, 1

5

27

,63

27,8

4

28

,05

27

,7?

27,6

9

27

,70

28

,19

28,6

7

27

,74

27

.57

27

,83

27, 3

4

27, 1

6

--2

7,1

1

27

,45

27

,27

27

,16

:>7,

99

27

,91

?7

/?4

27

,76

27,8

1

27,6

5 .

1 2

7,6

5

.

'n,:

i2

2F..'

7f;

?E,5

4

:'6.-

5

75

, .,.

,

26

,ql

~6

,lS

2-:-

, 1}

26

,6S

27,3

6

?1,t

,3

~8,1

23

,:?

~

27

,76

26

.~5

2"",

20

?7

.~9

~6.~

7

26

,53

'27.

~7

26.5

?

:?t,

41

26, 4

:?

27

, .:4

:cf,

59

2i,

q

25

,89

26

,9.!

26,9

5

35,-

0-

:5,0

.~6

:'5

, ?"!

;;

, o

~-,

:5,f

:'<

}5,5

,6

35

,9:'9

~e;

cin

, .....

, ..

.

>5,E

d0

3~.0

C'4

3f-,

é5!

3!,(

:?

17

,~:1_

3

n,6

<:<

J

;5. -

6;:i

35tº

-:2

:~.ts

<:

:5.E

!i'

35,-

i79

;5,P

34

:s.?

f:t

:s. ":"

5~

;=;i.

n~g

J5.f

72

~5

.50(

33,s

-:-~

~5'

3 .. 1 :1

2-?,

".50

.35,

668

i r 1 1

!: . 9

; ...

1~

.,:

...

.:f 1 :"

""'t"I

• ,

: •

l"\1

" C)

:,c,.

~1-:­

'5. o

r·.

3t>,

'.)~

l1

;6, 1

9)

;::: '

1 :;: .

..

~~

t:;""

'...,

-· ) . '-..

...

":.

t;. !~

-

3: ..

E:--~

: ""

· ,!

t..-:

:

}5.f

(~

"':, ~

-......

.. .....

.....

-

2~·. ~~:

.....

,..r-

.. ~,

. , ...

~ ~

. ( .. 4

,-:.

;5. P

E:"'

, ;

. e""

.: (1

' .'.'

l 'l

25. '

;é""

t

,~

C~

)

-...

'# .

•.

;5, :

t:t~

2~.~

6.~

....

,..,

, .. :

..•

':,; .

. l.

~6, 0

3:

35,9

36

35

,t,S

:i

,-,

~ , .... ~:

. ;:

: ~ ..

:"'

-- : .... :-

"'

::

~ 1

';!5

, ~ /

~

.-·~.:

z

"'t:

, .. .. -

.... ,e

e.

.~

..... :

:::

:--.)~

::.

: :l,

:-5

:J ,.

!~.

-:. "

5 ..

.... ::::

. ..

~ ....

... ...,_,

. -'•

--'--

r-•

·~

., ...

..

::~ ..

~(' :-_

;. ,8

2-!

, ",

)

: :-

1 !2

:~.s

s .. :

. ,­

. '-. -

-:-

: • C

f'

..

;:.

t :-,

:-: '

3 ....

2? ..

2 ~

·'17

Page 94: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

!9~

3 •

':,C,/

'.::5/

63

:r~

~

0359

01,

_J

.049

350'

,'7

.. r

:.1

00

J_

~~

-c

-~

70

,~~~~

l-:~

~-1

5~

-=-

--10

2 -

. 25

-:

:2;,

58

:~:~

0€

,/ê-

5/63

:_

__

_ 0

4153

N

1 04

918J

W"

. j

1605

_1 _

_ ~--

-_

60

,0_

, __

_ 1

8 _

___

_ .

78

35

: 2

7,3

3

25

,25

8

26,7

7

35.f

SS

35,8

4)

.35.

~~9

,., ~,.

i--.

,., .,. -

~1

),

• u

b ...

..... ,

35:.

?~6

1~.:

: :J

. ]'"'

36.§

")8

19

16

·-

-~ _

_ O

7(O

5/6

3 __

'_ __

_ 05

110N

_1 _

_ 04

82lO

W

__

1

.32

80

__

___

__ _j

_ __

65,Q

_~

J.O _

__

( __

_ l0

7 __

_ ~---·

---

J3

-·f

27

,26

.

2},9

3

; 35

,872

1

1:1:

-;:

_ ..

. O

7/)5

/6íJ

__ ~ _

_ o:,;

320N

___

'. _

048o

oow

_-+

_::J6

oo

__

j~1

oo

.l_

_67

,5 _

f_._

_1

0_

!_:_

io5

--! .

.._

-J.5--·-

21

,22

_

23

,43

...

..l.._

_:.5

, 825

...-:-

-J5

. ss

::._

;

1).:

., :1

)

1 1

1 1

' 1

::. :: 0

• 0'

7 /:5

/€ 8

_ ..

... O

'.i4 5

');f

...

_ .

0485

8077

___

J ...

34

60

_;_

_ .-

---•

---

70

, O -·

.L -J

.5--

-'-

· !... _

: l.0

8 .•

-l-

--·

-35

-

--2

7, 3

5 --

, 1

' 1

1 '

1 ~

?::.9

35

2

7,3

6 -

í 27

,19

0º/

J5/5

3

____

_ 0'5

31'11

'1' _

__ ~

_ 04

9190

\'I _

·1-3

20

0_

!--

---

--

-f1.

50

,0~-

i--1

5--

--1

--

82

-; .

lS2'

.)

.. ,

. _0

:/05

/f.P

,_ __

_ O

L5ó

T,_

~

__ 0

4940

0\'/

_._i

.2

785

... :_

_6

0 __

___

5

5,0

--!--

-25

·-

-~--

-_9

4 -

, 1 -

--40

1

• '

i 1

is;:

0

V1 :i5

/C

l __

_ .

o-1

30')r

, _ ;

__ 0

5003

0w --

~ __

146

-L

-~

-_6

0, o

_J _

_ 7

__

;_ _

_ .9

2-...:

...t _

__

_ 1

2

. .J •.

: 2

7. 7

5 -

--~

--·

· ·-

. \

! !

. :

! 1 .

. ::~

? ~

:~ ~;

"t~

':t:

. ... _

.. .__

,

i:.J

..,~

-~

1

;.0

:J

:;;;

.')

:.si

.'.'l

•1º/

'15/

e 0,

.2.0

":,

.. 05

0104

·11

--~

--s5

__ ;

____

---

-__

_ 60

,Q-J -

50

--

-!

_ 1

8 -i

--~

1

20

,.

1 •

• ;

1 2

7.3

5

27,8

4 ·C

1"/

'J5

/6'l

0:55

5rT

,_

05

'12

".J'J',

'/ __

, _

_

88

:-

---

--_

60

,o_-

-4 __

1o

__

_ r;

--

71

--1--

-3

0·_

.

i l

l .

; "

0'j

/')5

/r,'

\ O

4441

tl.

0513

30W

...

i

.· ..

41 _

j _

__

__ .

J ..

• )0

,0

__ ;_

_ -5

0 ..

__ )

...

2')

. ...;

-2,

;0

.27

,45

1 '

1 1

! i

• •,9

/'J5

/69

}·J/

2-5

/6~,

.:

:.'1/

J5/6

".

,l')/

05

/65

os10

1;1

_,_

o'5J

?5ow

. --i

68 -l-

-----

L .. .

55

,0_

.L:_

10

---:--

56.

__ !

_·.

_ 45

' 1

1 1

1 !

05

ü5

:J

.l 0

5u

1rn

·i _

-/'

_..1

820

_i_ __

___ ,

._:_

L.s

o,o

__

; __

20

.-!

----

--77

-__

;_ _

_ 3

0.

21

,51

'.

/ i

1 !

1

0504

20\'l

·1

32

30

;

_ -

: .

. 6~

,º-

-··

5 .·

, ..

10

0

1 '

. 1

1

O55

50N

061

35N

. 2

7, 3

')

35

27.9

S

27

,34

_ ~

4.4

5

-".

-35

.87:

:-

?6.9

1 1

35,'7

51

:?4,

16

3

5,H

7

27

,70

~

35.~

34

27.4

: 1

~,.

544

:

21

,6,

"~-o

·:!

26.~

! r2

. 45

:-

:?G.9

0 25

.:'l

9

Z7 ,

21

35,7

57

:?5

,30

'

35

.70

1

25,6

5

35

,76:

>

!---

----

----

·-------

0502

4ow

____

, __

3805

_,.

:..· _

__

___ 1 ___

.6

0,o

..

j·--

10

_ -l

92

-i --

25

,

·----

. 1

__

;_

• l

--~

--

.-;·-

----~

-!---_

---:-

:_~~

_:_-.:

,·:,_-

--=-...

.::.;::.

-_-.

-· _

---

. -·

_-_

,:

OB

SER

VA

ÇÕ

ES

:

a)

O s

imb

olo

in

dic

a

au

s;n

cia

d

e

term

ocli

na

acim

a

de

lCO

R

. -

de

pro

fu

nd

idad

e.

b)

A

eo

lun

a

"P

ro

fi

"in

dic

a p

rofu

nd

idad

es

mais

p

rov

av

elm

ente

,

alc

an

çad

as.

e)

A co

lun

a" H

ora

"

ind

ica

a m

édia

d

as

ho

ras

de

co

leta

d

as

du

as

am

ostr

as

( h

ori

zo

nta

l,

verti

c0

l "acim

a"

ou

v

erti

cal

11to

tal"

).

)6. 3

P

:,;.

-s:i

~,5, 1

:r..

-,e

~-1

_

.,. ...

... \C

: e

~ ..

-....

,,,_

26

. 263

:,·).

9,

5

:s.S

1$

:: '

~:9;

36

. 113

:"é~

~'.?4

, ....

. h

"'l

_.._

, ..,._

...

: : ':

J

.., ')

--.

-: .

~ ,.

:':

, ... ::.

:::: ...

. ~

~s. :-

: ,

..,

... e::

~ e

• ..,

,'"'I.,

· ....

..

~3.:

::.

::.-

~

::::::

::-.J

\O

N

Page 95: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 93 -.

r---1

·-----~---·-- -- --· -

l 1

1

1 l

B

~----1

----2

--8

/

e

\ /: ..;., -3

AI--~~' -5

/ (\0 / •"V . ·.

I (.!r·~ / \ I ~rf , '\\, •-,\ J ,

~ ~ ... , 1 1

/ 111_, '%1%'1/ 1 )4( ' 1

b /i I J i - 'r,- -8 ~ 1 ! / 1 1 :

' h; ! r-7:---1--77 '

·..:._ ... J l g----.---f;}fu

FIG.1 ESTRUTURA DE UM SIPHDNCPHORA CALYCOPHORA- DIPHYIDAE

A. NectÓforo superior B. NectÓforo inferior C. Eu­

doxia 1. NectÓforo 2. Nectosaco 3. Br~ctea 4. GonÓforo 5.

Somatocisto 6. Hidroecio 7. Arestas longitudinais 8. Canais

radiais 9. Dentes ostiais 10. Placa bu~al 11. Estol;o 12.

Canal ped~cular.

Page 96: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

,,,. - -9 .,,e - -

B

---------- ----

/' 4,,,.

3

,/ ,,,

e

---------·--·--·------·-··------

-- - 94 -

FIG.2 ESTRUTURA DE UM SIPHONOPHORA CALYCOPHORA- ABYLIDAE

A. Nectáforo superior B. NectÓforo inferior C. Eu­

doxia l.Nect~foro 2. Nectosaco 3. Br~ctea 4. Gon~foro 5.

Somatocisto 6. Hidroecio 7. Aresta longitudinal B. Canais

radiais 9. Dentes ostiais 10. Placa bucal 11. Estolão 12 •

Canal pedicular.

Page 97: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

7-

i' ·;i .;; --::-:::-:::--<---ri -~: ~ :-i: :T f

~ '.

. i

\ ---

' __ __j__

o i • t

. ! J,..:.L.!

- -

~ !

i\

1 1 ! ? !

~------

!

1

J

- 95 _

! 1 ., 1

\ ..

.1 ,1

Page 98: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

~-w

1 < 1 z

• ••O

- -------- ·- .. - ·---- ·-·-· ------ .. - - -

...

... ..

• •

1 o

. ..

1

• •

• •

l --- ---· ----- •• ---·· . i • •

• 1 • •

-í .·-·-------'

..

I'

• <l

- 96 ------ -- ..... _ ·- ·--·-·----

I' 1 1

o

------~~

o cu

] -~ ! a

- -- 1 - --------------····--- '.r:I -

. 1

1 1 1

l -

·-> ... -.,, CI

' 1 "f' I ., u:,

=1 ·• ..

1 1

Page 99: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

'" .. ~ ,. r .. õ

..

..J ..J w ,< a: z u:, <( .... .. "'"' :,; "',.. "'ºº U U X _; ...i ...i

•• -1< o-.

• • •

• • • •

• • r

• •

• - --- ---·----· -____ ., _____ _

• •

'

--1.--

:

• •

• •

• •

• • • •

.. •

• •

• •

• • • • •

/

• • "

·• •

o

- 97 -

• • o: -~

"''!

' I

·-i iJ,

--- ---·- "-----

Page 100: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

1

1

l_

......

• •

•• .

. •

•• . .

• . •• •

. - - - '

•• • •

• •

.. • • • • ...

.. •

:

•• •

,.

• •

,

• • • • •

98- ·-·--

1

'.'.1

Page 101: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

.. ,,

- ·-· ·----·---- --------

• . " ,.,.

••

... • .. o ,. .

. . ,,.

/

99

1, .,

-4 • •O • • • .... •

o \

o~

1 ..

·e-d ;i ~

1 1

.~ 1

.~ _ :::, __ ~

-------e,-----~W

Page 102: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

t'

--

... ...

... ...

--

--

í

1 ' i !

1

! 1 --

----

-+--

----

----

--1

-----

---

i --

-.----

./'J

\

. .

/ ~

/

J~

c ,_

--=·

1

f>

... t"

· .. '

{ 1

' ~

i ..

,.

. .

-1

-~

-n

..

. ·!

L_,

. 1

f '

~ 1 ~~J ---

D!R

ETO

RIA

DE

HIO

RO

GR

AFl

A E

NA

VE

GA

ÇÃ

O

N',C

' A

U.l

tP.A

NT

E

SA

lOA

NH

A

CC

'loflS

SÃO

N

OR

TE

/ N

OR

OE

STE

II

HM

~.[

~A

TU

"A

(•Ç

l A

su

,c"r

(c1

! ',

'Fig

.8

-{J-

1 . l

·~

• 1·.~

-:--..

._.~

,~~

, .. _..,

..,.._..,

.. .,.,

.~ .,.,

.. ~_,

., .....,.

..,......,,

~ .. .,.

~ -..-

,..-~,~

'.~"'"',

:,1~

~.Jt1.

-.""t

?"9',.,

.,..~~

~.

,.n..,

~-.!'

~;(-F

..::Z

~l'

~C..;

;...~

;::,-

-.,.

.~ .....

"'a=~

..:.;

e,~.

;:..;

:~:-

-c·,.

,...-

:·,-

···

" .. ,

r -..

.••

?'"" ..

. ,.

_-·.

.-.r

,,_

,.

,_ _

_ .---•-

•·-

..

~

o o '

Page 103: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- - -- 101 _

,-,--à..·---' 1 ~ ·- --~

1!

\

1

.L

Page 104: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

·-- 102 -

Page 105: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

--------... ~-----à ------- -

- COT

' ' L.t.

o ·-

' i 1

-:--~--,

i-

Page 106: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- - - 104 -

Page 107: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

. . - 105 -

Page 108: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

--- 106 --------··---- - ,

Page 109: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 107 -

Fig.15a 8X Fig .15b

F19.16 8X Fig.17 81

Page 110: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 108 -

Fig.18 81

l11u·.1

Fjg.19a

F ig.19b 81

Page 111: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 109 -

Fig.20a Fig.20b

Fiy.20c 81

Page 112: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 110 -

Fig. 21 301 Fig.22 161

Fig.23 161

Page 113: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 111 -

Fig.24a 81 Fig.24b

Fig.25 81 Fig.26 10x

Page 114: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 112 -

Fig. 27a Fig. 27 b

Fig.28a Fi g. 28b

10x

Page 115: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 113 -

Fig. 29a 10x Fig. 29b

Fig . 30a 10x Fig.30b 16x

Page 116: CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA - UFRJ

- 114 -

Fig. 31a

JOx