caxias do sul através da fotografia: a modernização da cidade por meio das imagens produzidas...

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  • 7/25/2019 Caxias do Sul atravs da Fotografia: a modernizao da cidade por meio das imagens produzidas pela famlia Ma

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    Anais Eletrnicos do II Encontro Histria, Imagem e Cultura Visual - 8 e 9 de agosto de 2013Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil

    GT Histria, Imagem e Cultura Visual - ANPUH-RS

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    Caxias do Sul atravs da Fotografia: amodernizao da cidade por meio das imagens

    produzidas pela famlia Mancuso (1909-1961)

    Andr Betinardi1

    Resumo: Este texto visa propr uma abordagem inclinada aos estudos histricos baseados notrabalho com fotografia e interpretao de imagens. Por meio de uma anlise da obra dosfotgrafos Domingos Mancuso e Reno Mancuso, procuramos delinear um projeto de pesquisaque visa compreender aspectos da modernizao da cidade de Caxias do Sul e todo o contextoque circunda a temtica.

    No incio do sculo XX, chegaram no Rio Grande do Sul as ltimas levas de

    imigrantes italianos que se instalaram em solo rio-grandense atrados pelas pressupostas

    vantagens relativas concesso e cultivo das produtivas terras sulinas brasileiras. Com a

    atrativa possibilidade de trabalho, a concentrao populacional de imigrantes (especialmente

    no nordeste do Estado) cresceu consideravelmente at o incio do sculo XX como produto da

    intensa crise na Europa aps a unificao da Itlia, somada s intenes do governo e dos

    latifundirios do Brasil de, primeiramente garantir a disponibilidade de mo de obra barata

    que se tornava centro de preocupaes com a intensificao do discurso abolicionista. Num

    segundo ponto houve a inteno de povoar o territrrio ao sul do pas assim como, em um

    terceiro aspecto, gerar estmulo produo para o mercado de consumo interno brasileiro.

    Especificamente no territrio correspondente ao atual municpio de Caxias do Sul, a

    aglomerao de imigrantes compreendeu etnias diversas referncia aos alemes, franceses,

    espanhois, ingleses e em maior nmero italianos. A afirmao dessa populao que fundou a

    Sede Dante, que mais tarde levou os nomes de Colnia Caxias (1877), Freguesia de Santa

    Thereza de Caxias (1884), Villa de Santa Thereza de Caxias (1890) e alm, passando pela

    elevao condio de cidade de Caxias do Sul em 1910, consolidou-se pelo trabalho de

    adaptao e cultivo das terras, aliado ao clima favorvel para uma produo agrcola

    diversificada, assim como pela demanda existente para a comercializao dos mesmos.

    Ao passo que o desenvolvimento econmico local prosperou, foram organizadas feiras e

    1Mestrando do Programa de Ps-graduao em Histria da UPF, sob a orientao da prof. Dra. Rosane MarciaNeumann. Bolsista CAPES.

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    festividades diversas, das quais a mais expressiva destaca-se a Festa Nacional da Uva,

    realizada desde 19312, que traz representaes da memria dos costumes da predominante

    populao itlica. Tais representaes da memria foram transmitidas atravs de documentos

    escritos, pela oralidade viabilizada pelos membros mais velhos de cada famlia, pela prpria

    Festa da Uva como representao das tradies dos primeiros habitantes da regio e tambm

    pelos documentos iconogrficos, tais como a pintura e principalmente a fotografia.

    Como prtica profissional e principalmente como fonte de renda, o trabalho com a

    fotografia no era regularmente expansivo at a primeira quarta parte do sculo XX,

    principalmente pela inacessibilidade e pelo alto custo de aquisio de equipamentos

    fotogrficos, porm possvel encontrar registros da histria da cidade de Caxias do Sul

    desde o final do sculo XIX feitos por alguns fotgrafos. No curso do sculo XX odesenvolvimento do municpio de Caxias do Sul foi vigoroso, nos campos econmico,

    poltico, social e cultural e que, alm de abrigar uma populao originalmente dedicada s

    atividades rurais, o ncleo municipal foi, ao longo do sculo passado, definindo suas

    caractersticas de centro urbano, j que alm das conhecidas e referenciais atividades de

    cultivo (destaque vitivinicultura) tambm a cidade foi palco de instalaes industriais, o que

    culminou num aumento demogrfico contnuo, paralelo ao desenvolvimento urbano crescente.

    J na dcada de 1920 a cidade j contava com mais de duas centenas de indstrias e com maisde 180 casas comercias, o que apontava que, em proporo comparada a outros municpios, a

    cidade de Caxias do Sul j convertia-se em importante ncleo agrcola, industrial e comercial.

    Todo esse progresso est representado por fotografias feitas por alguns fotgrafos dentre os

    quais citamos Julio Calegari, Giacomo Geremia e Ulysses Geremia (os dois ltimos

    proprietrios do famoso Estdio Geremia) como estando entre os primeiros fotgrafos a

    registrar a paisagem urbana, a paisagem rural e aspectos culturais da populao caxiense.

    Pontualmente, pretendemos analisar a participao de dois personagens e suas respectivascontribuies para a constituio da memria da cidade de Caxias do Sul. As duas

    personalidades alvo da pesquisa foram fotgrafos que constituram carreira na cidade durante

    o sculo XX e realizaram trabalhos ali at o incio dos anos de 1960. Os respectivos,

    Domingos Mancuso (18851942) e seu filho, Reno Mancuso (1919 1974) , fotografaram

    aspectos da paisagem urbana, rural e do meio scio-cultural da cidade ao longo de mais de

    cinquenta anos.

    2Outras feiras com o intuito de promover a economia local foram realizadas antes da Festa Nacional da Uva. AFeira Agro-Industrialteve vrias edies em intervalos de tempo irregulares, sendo que a primeira foi realizadaem 1881.

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    O italiano Domingos Mancuso imigrou para o Brasil em 1887 e instalou-se na capital Porto

    Alegre, onde no ano de 1907 iniciou sua carreira como fotgrafo realizando trabalhos na

    cidade, at mudar-se para Caxias do Sul em 1909, quando abriu seu primeiro estdio

    fotogrfico j como morador caxiense. No ofcio de fotgrafo, Domingos Mancuso retratava

    vrias festas na zona urbana e rural, alm de retratar vrios casamentos e produzir fotografias

    de estdio, ao passo que frequentemente lembrado pelo evidenciado trabalho de registro

    fotogrfico das etapas de construo da Estrada de Ferro Caxias-Montenegro. Em ressalto

    ainda, seu trabalho em longo prazo constituiu o registro iconogrfico das transformaes do

    ncleo urbano enquanto novas edificaes eram construdas em Caxias do Sul. As imagens

    conferidas ao trabalho de Domingos na cidade compreendem o tempo de 1909 at 1942, ano

    em que Domingos faleceu e seu filho Reno Mancuso assumiu a liderana no estdio dafamlia dando continuidade ao trabalho do pai.

    Reno Mancuso, nascido em 1919, cresceu acompanhando o trabalho do pai,

    aprendendo suas tcnicas e presenciando premiaes e menes conquistadas por Domingos

    no pas e no exterior pela reconhecida qualidade de seu trabalho. Reno iniciou seus trabalhos

    no registro de Caxias do Sul, seguindo a linha tcnica de Domingos ainda em 1937, porm a

    personalidade autoral posta em seu trabalho no registro da histria caxiense oficialmente se d

    em 1942. A partir deste ano, quando assume o estdio, Reno retrata a cidade at o ano de1962, quando encerra suas atividades como fotgrafo.

    O trabalho de pai e filho compreende um perodo de 52 anos de atividade em que

    ambos fotografaram as transformaes ocorridas em Caxias do Sul no que tange o processo

    de modernizao da cidade. O acervo composto por estes dois personagens comporta um

    denso material passvel de anlise em conjunto com o contexto da histria documentada

    escrita de Caxias do Sul, alm de outras fontes documentais.

    Quando pensamos na produo histrica realizada a respeito da cidade, encontramoslogo as limitaes referentes a produes historiogrficas ligadas a anlises mais profundas

    das vrias fontes histricas disponveis para pesquisa. Nos ltimos anos, alguns trabalhos

    foram direcionados histria da cidade (principalmente sobre a imigrao em si), porm

    verificamos atravs da busca por obras especficas ligadas a prticas artstico-comerciais, a

    escassez de produes historiogrficas que abrangem os processos do desenvolvimento

    contnuo da cidade estudada com base em fontes dessa natureza, do campo da semitica, as

    quais nos referimos s fontes imagticas, principalmente fotografia.

    So vrios os elementos que do significao e plausibilidade constituio da

    memria coletiva, sobre o processo de modernizao de um municpio atravs de sua histria.

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    Alm dos documentos escritos, tais como processos jurdicos, escrituras de terras, registros

    civis, registros de bens agrcolas, dentre outros, podemos contar amplamente com a anlise da

    fotografia para a construo do conhecimento histrico, quando ressaltamos a coscincia do

    abandono das concepes metdicas na pesquisa histrica. Principalmente a partir das

    concepes histricas trazidas pela Nova Histria e das produes na esfera da Histria

    Cultural que estes documentos imagticos adquirem credibilidade e se tornam passveis de

    uma anlise crtica no processo da construo do conhecimento histrico.

    A historiografia tradicional tem como referncia na heurstica, principalmente, fontes

    escritas, orais ou baseadas em documentos manuscritos, tipografados, ao passo que as fontes

    iconogrficas, num contexto temporal da produo historiogrfica, aparecem com certa

    relevncia apenas nas duas ltimas dcadas passadas.O que podemos entender em relao s novas possibilidades documentais na produo

    de histria multifacetada que h uma necessidade do historiador servir-se das fontes que at

    meados dos anos de 1980 ainda no eram, de fato, utilizadas com constncia pelos

    pesquisadores em seus trabalhos. O uso das fontes iconogrficas, por muito foi renegado e at

    mesmo no cogitada a incluso nas interfaces da heurstca, seja pela dificuldade de

    sistematizao dos documentos fotogrficos ou mesmo pela carncia metodolgica quanto ao

    olhar, de forma analtica, o teor subjetivo das fontes histricas desse gnero iconogrficoespecfico. Consideramos necessrio, entretanto, que estas fontes sejam interpretadas com

    base em estudos realizados sobre a interpretao de imagens, como proposta de construo do

    conhecimento histrico atravs da fotografia.

    A contribuio do historiador para o conhecimento histrico deve projetar-se para

    alm do olhar da escola metdica e abranger novas formas de abordagem histrica

    disponveis, no que diz respeito aos documentos que possam ser interpretados para dar

    significao ao tema investigado. O papel do historiador, ou do novo historiador, devecompreender o empenho na pesquisa histrica baseada em fontes at ento pouco utilizadas,

    num sentido de explorar ao mximo as novas possibilidades abertas pesquisa nas ltimas

    dcadas e que tende a trazer novos enfoques para a Histria, no atual sculo XXI.

    Peculiarmente, com a emerso do movimento da Escola dos Annales, as concepes

    de Histria foram assumindo novas formas, outras possibilidades e permitiu ao historiador

    adentrar em diferentes reas para a formulao de novas perguntas a serem respondidas. Neste

    contexto, assumindo esta concepo de Histria que nos permitimos investigar a histria de

    Caxias do Sul atravs da interpretao daquilo que est implicito nas fontes de pesquisa, neste

    caso especfico, a fotografia ser o guia condutor para entendermos as concepes dos agentes

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    histrcos, ou seja, os fotgrafos e suas intenes quando realizaram um trabalho contnuo e de

    longa durao.

    correto afirmar, que o trabalho proposto tem foco no estudo dos elementos que

    compe a memria coletiva, representados em registros fotogrficos ao longo da histria de

    Caxias do Sul. vlido ressaltar ainda, a importncia do estudo dos prprios fotgrafos (e

    seus meios profissionais), que compuseram um denso acervo de documentos iconogrficos

    que contriburam com a construo da memria da cidade. Quando ento falamos em

    memria, devemos considerar que:

    [...] a memria no pode ser vista simplesmente como um processo parcial elimitado de lembrar fatos passados, de importncia secundria para as

    cincias humanas. Trata-se da construo de referenciais sobre o passado e opresente de diferentes grupos sociais, ancorados nas tradies e intimamenteassociados a mudanas culturais. H tambm um consenso de que a histriano tem mais a pretenso de estabelecer os fatos como realmenteaconteceram. No entanto, persistem uma srie de diferenas com relao acomo considerar a memria para a construo de uma interpretaohistrica. Mesmo sem haver uma resposta definitiva, uma maneira deentender a problemtica retomar o desenvolvimento do estudo da Histriae como foi sendo considerada a utilizao de fontes tidas como registrosmemorialistas ao longo do tempo. (CHIOZZINI, 2004)

    com base nestas afirmaes que pretendemos analisar de forma crtica os

    documentos para no carmos na armadilha da parcialidade contida por trs da produo da

    imagem fotogrfica, em outras palavras, preciso ter conscincia da relatividade da memria

    para que seja possvel entender a fotografia alm de uma (equivocada) representao

    definitiva da realidade histrica. Com isto defendemos que, com uma anlise criteriosa

    possvel investigar as imagens produzidas pelos profissionais da famlia Manuso em relao

    memria de Caxias do Sul. Ressaltamos ainda a relevante importncia de tal investigao - no

    que toca o uso das fontes iconogrficas compreendemos que:

    Para os estudiosos da histria social, da histria das mentalidades e dos maisdiferentes gneros de histria, assim como para os pesquisadores de outrosramos do conhecimento, so as imagens documentos insubstituveis cujopotencial deve ser explorado. Seus contedos, entretanto, jamais devero serentendidos como meras ilustraes do texto. (KOSSOY, 2001, p.31).

    Alm disso, trazemos luz a ideia de que a partir do movimento da Escola dos

    Annaleso historiador passou a contar com novos objetos de estudo e uma nova concepo de

    Histria. o momento dos lugares de memria. No se celebra mais a nao, mas se

    estudam suas celebraes (NORA, 1993, p.14). Nesta perspectiva que alinhamos nosso

    projeto. Nosso objetivo recorrer s fontes histricas que h muito foram rejeitadas pela

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    historiografia tradicional e destas partir para a construo do conhecimento histrico

    analisando personagens cotidianos no meio social e seu respectivo legado documental

    disponvel.

    Num contexto em que a historiografia no trazia em sua tradio a anlise da

    fotografia como fonte histrica (referncia aos primeiros trs quartos do sculo XX)

    interessante pensar num trabalho como o da famlia Mancuso, de mais de meio sculo de

    durao e empenho em registros fotogrficos das inmeras passagens da histria de Caxias do

    Sul e ainda, pensar sobre as intenes contidas em tal atividade desempenhada em longo

    prazo. Nessa perspectiva que procuramos construir um projeto de pesqusa para

    compreender: Quais interpretaes podem ser feitas acerca do processo de modernizao de

    Caxias do Sul, atravs das imagens produzidas pela famlia Mancuso?

    Referncias bibliogrficas:

    ADAMI, Joo Spadari. Histria de Caxias do Sul. 2. ed. Caxias do Sul: Edies Paulinas,1971.

    BURKE, Peter. O que histria cultural?/ Peter Burke; traduo Srgio Ges de Paula 2ed. rev. e ampl.Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

    BURKE, Peter. Testemunha Ocular: histria e imagem / Peter Burke; traduo Vera MariaXavier dos Santos; reviso tcnica Daniel Aaro Reis Filho.Bauru, SP. EDUSC, 2004.

    CHIOZZINI, Daniel: Memria matria prima do trabalho do historiador. Disponvel em:http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/04.shtml- Acesso em 18 de agosto de 2012.

    EDUCS, 2009.

    KOSSOY, Boris.Fotografia & Histria.2 ed. rev.So Paulo: Ateli Editorial, 2001.

    KOSSOY, Boris. Realidades e fices na trama fotogrfica. Cotia: Ateli Editorial, 2000.149 p.

    LE GOFF, Jacques.Histria e Memria/ Jacques Le Goff; traduo Bernardo Leito... [et al.]Campinas, SP. Editora da UNICAMP, 1990.

    MAUAD, Ana Maria. Sob o signo da imagem: a produo da fotografia e o controle doscdigos de representao social pela classe dominante, no Rio de Janeiro, na primeira

    metade do sculo XX. Niteri, 1990. Programa de Ps Graduao em Histria Social, Tese deDoutorado para a Universidade Federal Fluminense.

    MONTEIRO, Charles. Fotografia, Histria e cultura visual: Pesquisas recentes. [Recursoeletrnico]. / Charles Monteiro (Org.)Dados eletrnicosPorto Alegre: EDIPUCRS, 2012.132 p.

    NASCIMENTO, Roberto R. F. do.A Formao Urbana de Caxias do Sul. Caxias do Sul, RS;

    NORA, Pierre.Entre memria e histria: a problemtica dos lugares. Projeto Histria, SoPaulo, n 10, p 14, dez. 1993.

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    Site:

    BLOG CAXIAS DO SUL POR MANCUSO. Disponvel em: . Acesso em 04 ago. 2013.