c&c-2007-1054

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MUNDO DIGITAL: INFORMÁTICA BÁSICA VOLTADA PARA INGRESSO AO MERCADO DE TRABALHO 1 FÁBIO GOMES, 2 LETICIA PIVETTA O século XX foi palco de inúmeras mudanças econômicas, sociais e tecnológicas no mundo inteiro. Diversos paradigmas atuaram e ainda continuam em pleno processo de transformação. Pode–se afirmar que um destes paradigmas é a necessidade do conhecimento. Atualmente as empresas não buscam por pessoas, mas que conhecimento ela trás consigo. Logo este fator “conhecimento” é um termo amplo envolvendo vários níveis e pactuando diversos setores econômicos. As Empresas mais conceituadas concordam que o seu patrimônio são as informações detidas na base de dados de seus clientes e o profissional visado é aquele que detém conhecimento para manipular esta informação e transformá-la em estratégias de negócio. Ao colocar tais conceitos em uma linha horizontal e equiparar com a realidade da população ambos estão bem distantes e o propósito aqui é uni-los. Esta união da-se por meio de capacitação e treinamento. A priori, os dados regionais comprovam que a população predominante no mercado de trabalho não possui noções básicas de informática. Nota-se que estas necessidades já foram observadas por instituições, fundações que fornecem gratuitamente ou não cursos básicos de informática. É observada a não existência de algum tipo de pesquisa ou direcionamento destas instruções voltadas para a capacitação específica ao ingresso no mercado. O objetivo apresentado nesta na pesquisa é justamente capacitar pessoas para o mercado de trabalho no que tange a conhecimentos básicos de informática. Inicialmente trabalhou-se com um público diversificado com faixa etária entre 12 e 35 anos de diversos níveis econômicos. Aulas começaram a ser ministradas uma vez por semana com duração de 01h30min nos laboratórios de informática cedidos pela instituição CEULJI/ULBRA. A priori as turmas estavam divididas em dois horários sem critério algum. Notava-se que a linguagem utilizada nos métodos de ensino surtia pouco efeito. Para que a divergência de efeitos tivesse seu fim seria necessário que a turma fosse dividida por faixa etária e níveis de conhecimento, sendo assim a divisão foi proposta e acolhida. Após esta mudança notou-se que o foco da pesquisa estava obtendo o êxito esperado. É perceptível que as pessoas possuem distintos níveis econômicos e que nem todos possuem o mesmo nível de conhecimento esperado, por isso faz-se necessário o uso de empatia e compreensão. O plano de ensino sobre o conteúdo de informática básica proposto é o mesmo para as duas turmas, o que as torna diferentes é o método e os incrementos utilizados na ministração das aulas. Reinaldo Polito em sua obra “ASSIM É QUE SE FALA - Como Organizar a fala e transmitir Idéias” ensina que um mesmo tema pode ser apresentado para diversos tipos de público o que deve mudar é a maneira como será exposto o conteúdo. Exemplifico o referido acima com o seguinte: Ao ensinar a importância da criação de pastas e organização de arquivos no Windows, para a turma de menor faixa etária analogamente é associado com a facilidade de encontrar fotos da família, fotos da turma, vídeos do “YouTube”, vídeos, vídeos engraçados. Já para a turma alvo da pesquisa analogamente o mesmo conteúdo é comparado com dados financeiros de uma empresa, dados de clientes potenciais, dados de clientes diversos, etc. Ao longo deste trabalho desafiador conclui-se que o aprendizado esta alcançando patamares inesperados sendo mensurado por práticas de avaliação constante. Palavras Chave: (mercado de trabalho, capacitação, aprendizado) _______________________ 1 Fábio Roberto dos Anjos Gomes, Sistemas de Informação CEULJI/ULBRA – [email protected] 2 Leticia Pivetta, Sistemas de Informação CEULJI/ULBRA – [email protected]

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MUNDO DIGITAL: INFORMÁTICA BÁSICA VOLTADA PARA INGRESSO AO MERCADO DE TRABALHO 1FÁBIO GOMES, 2 LETICIA PIVETTA O século XX foi palco de inúmeras mudanças econômicas, sociais e tecnológicas no mundo inteiro. Diversos paradigmas atuaram e ainda continuam em pleno processo de transformação. Pode–se afirmar que um destes paradigmas é a necessidade do conhecimento. Atualmente as empresas não buscam por pessoas, mas que conhecimento ela trás consigo. Logo este fator “conhecimento” é um termo amplo envolvendo vários níveis e pactuando diversos setores econômicos. As Empresas mais conceituadas concordam que o seu patrimônio são as informações detidas na base de dados de seus clientes e o profissional visado é aquele que detém conhecimento para manipular esta informação e transformá-la em estratégias de negócio. Ao colocar tais conceitos em uma linha horizontal e equiparar com a realidade da população ambos estão bem distantes e o propósito aqui é uni-los. Esta união da-se por meio de capacitação e treinamento. A priori, os dados regionais comprovam que a população predominante no mercado de trabalho não possui noções básicas de informática. Nota-se que estas necessidades já foram observadas por instituições, fundações que fornecem gratuitamente ou não cursos básicos de informática. É observada a não existência de algum tipo de pesquisa ou direcionamento destas instruções voltadas para a capacitação específica ao ingresso no mercado. O objetivo apresentado nesta na pesquisa é justamente capacitar pessoas para o mercado de trabalho no que tange a conhecimentos básicos de informática. Inicialmente trabalhou-se com um público diversificado com faixa etária entre 12 e 35 anos de diversos níveis econômicos. Aulas começaram a ser ministradas uma vez por semana com duração de 01h30min nos laboratórios de informática cedidos pela instituição CEULJI/ULBRA. A priori as turmas estavam divididas em dois horários sem critério algum. Notava-se que a linguagem utilizada nos métodos de ensino surtia pouco efeito. Para que a divergência de efeitos tivesse seu fim seria necessário que a turma fosse dividida por faixa etária e níveis de conhecimento, sendo assim a divisão foi proposta e acolhida. Após esta mudança notou-se que o foco da pesquisa estava obtendo o êxito esperado. É perceptível que as pessoas possuem distintos níveis econômicos e que nem todos possuem o mesmo nível de conhecimento esperado, por isso faz-se necessário o uso de empatia e compreensão. O plano de ensino sobre o conteúdo de informática básica proposto é o mesmo para as duas turmas, o que as torna diferentes é o método e os incrementos utilizados na ministração das aulas. Reinaldo Polito em sua obra “ASSIM É QUE SE FALA - Como Organizar a fala e transmitir Idéias” ensina que um mesmo tema pode ser apresentado para diversos tipos de público o que deve mudar é a maneira como será exposto o conteúdo. Exemplifico o referido acima com o seguinte: Ao ensinar a importância da criação de pastas e organização de arquivos no Windows, para a turma de menor faixa etária analogamente é associado com a facilidade de encontrar fotos da família, fotos da turma, vídeos do “YouTube”, vídeos, vídeos engraçados. Já para a turma alvo da pesquisa analogamente o mesmo conteúdo é comparado com dados financeiros de uma empresa, dados de clientes potenciais, dados de clientes diversos, etc. Ao longo deste trabalho desafiador conclui-se que o aprendizado esta alcançando patamares inesperados sendo mensurado por práticas de avaliação constante. Palavras Chave: (mercado de trabalho, capacitação, aprendizado) _______________________ 1Fábio Roberto dos Anjos Gomes, Sistemas de Informação CEULJI/ULBRA – [email protected] 2Leticia Pivetta, Sistemas de Informação CEULJI/ULBRA – [email protected]