3 C o m p e t e n c i a s d e l a P s i c o t e r a p i a

L a p s i c o t e r a p i a t i e n e l u g a r d e n t r o d e u n a relación i n t e r p e r s o n a l . E l l o e x p l i c a q u e e l r e s u l t a d o terapéutico s a t i s f a c t o r i o d e p e n d a t a n t o d e l a s c o m p e t e n c i a s i n t e r ­p e r s o n a l e s d e l t e r a p e u t a , c o m o d e s u d o m i n i o técnico. T r a s a n a l i z a r l a i n v e s t i g a ­ción e n t o r n o a l o s r e s u l t a d o s d e l a p s i c o t e r a p i a , L a m b e r t ( 1 9 8 9 ) c o n c l u y e q u e l a s c o m p e t e n c i a s y características p e r s o n a l e s d e l t e r a p e u t a t i e n e n u n e f e c t o o c h o veces m a y o r e n e l r e s u l t a d o d e l a p s i c o t e r a p i a q u e l a orientación teórica o técni­cas d e t r a t a m i e n t o d e éste. H a n s S t r u p p ( 1 9 8 4 ) a f i r m a q u e l a p e r s o n a l i d a d y h a b i ­l i d a d técnica d e l o s t e r a p e u t a s están " e n t r e l a z a d a s i n e x t r i c a b l e m e n t e " y q u e " r e f l e j a n l a t o t a l i d a d d e l a p e r s o n a l i d a d d e l t e r a p e u t a y s u e x p e r i e n c i a p r o f e s i o ­n a l " ( p a g . 5 7 ) . S t r u p p ( 1 9 8 4 ) también d e f i e n d e q u e a u n q u e e l c o n o c i m i e n t o técni­c o d e l t e r a p e u t a n o d e j a d e s e r i m p o r t a n t e , sólo p u e d e s e r c o n s i d e r a d o u n a v e n t a j a u n a v e z q u e t e r a p e u t a y c l i e n t e h a y a n c r e a d o u n a a l i a n z a d e t r a b a j o f a v o r a b l e .

E v i d e n t e m e n t e , l a s o p e r a c i o n e s técnicas p u e d e n p r o m o v e r c a m b i o s a l c a n z a -b l e s d e n t r o d e u n a b u e n a relación terapéutica. A h o r a b i e n , l a p r e p o n d e r a n c i a d e l a e v i d e n c i a d i s p o n i b l e , i n d i c a q u e !as c u a l i d a d e s d e l p a c i e n t e y d e l t e r a p e u t a y l a n a t u r a l e z a d e s u relación e c l i p s a n e f e c t o s c o n c r e t o s p o t e n c i a l i n e n t c a t r i b u i b l e s a m a n i o b r a s técnicas. { P a g . 5 9 )

E l énfasis d e e s t e capítulo se v a a p o n e r e n l a s c o m p e t e n c i a s q u e l o s t e r a p e u ­tas p u e d e n d e s a r r o l l a r p a r a p o t e n c i a r l a práctica d e s u c i e n c i a . V a m o s a c o m e n ­z a r h a c i e n d o u n r e p a s o a l a s caracter ís t icas d e l t e r a p e u t a q u e d i v e r s o s i n v e s t i g a d o r e s h a n i d e n t i f i c a d o c o m o d e s e a b l e s . P a r a e l l o se v a a d i r i g i r l a a t e n ­ción a c o m p e t e n c i a s c o n c r e t a s q u e e s i n t e r e s a n t e q u e l o s t e r a p e u t a s d o m i n e n y a

7 8 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

b a j o e n t r e t e r a p e u t a s y c t e ' ^ ^ - ^ de tr

C A R A C T E R I S T I C A S D E S E A B L E S E N E L T E R A P E U T A : U N A R E V I S I O N G E N E R A L

L e s t e r L u b o r s k y y s u s c o l e g a s l l e g a r o n a l a s i g u i e n t e conclusión a part ir d e s u investigación s o b r e f a c t o r e s d e l t e r a p e u t a e n e l r e s u l t a d o d e l t r a t a m i e n ­t o ( L u b o r s k y e t a l . , 1 9 8 5 ) : " E l p r i n c i p a l a g e n t e d e u n a p s i c o t e r a p i a e f i c a z es l a p e r s o n a l i d a d d e l t e r a p e u t a , e s p e c i a l m e n t e s u h a b i l i d a d p a r a e s t a b l e c e r una relación cálida d e a p o y o " ( p a g . 6 0 9 ) . D o s c u a l i d a d e s d e l t e r a p e u t a i d e n t i f i c a ­d a s p o r L u b o r s k y y s u s c o l e g a s ( 1 9 8 5 , 1 9 8 6 ) s o n : ( 1 ) e l interés d e l t e r apeu ta p o r a y u d a r a l o s c l i e n t e s y ( 2 ) l a s a l u d y c o m p e t e n c i a psicológica d e l t e rapeu­t a . L a s a l u d y c o m p e t e n c i a psicológica e s e j e m p l i f i c a d a p o r a q u e l l o s t e r a p e u ­t a s q u e a p a r e c e n c o n u n a j u s t e a d e c u a d o , q u e s e p r e s e n t a n c o m o c a p a c e s y d i s p u e s t o s a a y u d a r , y q u e n o s o n n i a u t o r i t a r i o s n i rígidos. E l e s t u d i o c o n c l u ­y e q u e e l interés p o r a y u d a r y l a s a l u d psicológica p e r m i t e n a l o s t e r a p e u t a s e x i t o s o s e s t a b l e c e r u n a sólida a l i a n z a d e t r a b a j o c o n s u s c l i e n t e s . L u b o r s k y ( 1 9 8 4 , p a g s . 8 2 - 8 4 ) o f r e c e l a s s i g u i e n t e s s u g e r e n c i a s a c e r c a d e cómo a l c a n z a r u n a sólida a l i a n z a d e t r a b a j o e n t r e t e r a p e u t a s y c l i e n t e s .

1 . R e v e l a r , m e d i a n t e p a l a b r a s y g e s t o s a p o y o h a c i a e l d e s e o d e l c l i e n t e d e c o n s e g u i r s u s m e t a s .

2 . T r a n s m i t i r u n a sensación d e comprensión y aceptación d e l c l i e n t e . 3 . D e s a r r o l l a r a p r e c i o h a c i a e l c l i e n t e .

4 . A y u d a r a l o s c l i e n t e s a m a n t e n e r d e f e n s a s y a c t i v i d a d e s v i t a l e s q u e r e f u e r c e n s u n i v e l d e f u n c i o n a m i e n t o .

5 . C o m u n i c a r u n a a c t i t u d d e e s p e r a n z a r e a l i s t a e n e l s e n t i d o d e q u e l a s m e t a s terapéuticas t i e n e n p r o b a b i l i d a d e s d e a l c a n z a r s e .

6 . A y u d a r a l o s c l i e n t e s a r e c o n o c e r cuándo r e a l i z a n p r o g r e s o s e n l a p e r ­secución d e s u s m e t a s .

O t r a s e r i e d e a u t o r e s también h a n a b o r d a d o e s t e t e m a . E n t r e e s t o s últimos, H e l l m u t h K a i s e r ( 1 9 6 5 ) p r o p o n e l a s i g u i e n t e l i s t a d e características útiles e n e l t e r a p e u t a ( Y a l o m , 1 9 8 0 , p a g . 4 9 5 ) .

1 . U n interés p o r l a s p e r s o n a s .

2 . L a visión teórica d e l a p s i c o t e r a p i a q u e n o i n t e r f i e r e c o n e l interés d e l t e r a p e u t a d e a y u d a r a l o s c l i e n t e s a c o m u n i c a r s e l i b r e m e n t e .

3 . L a a u s e n c i a d e p a t r o n e s neuróticos d e c o m p o r t a m i e n t o q u e p u e d a n i n t e r ­f e r i r c o n e l e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a comunicación f l u i d a c o n e l c l i e n t e .

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 7 9

í 4 . U n a disposición m e n t a l h a c i a l a " r e c e p t i v i d a d " ; s e r s e n s i b l e a l a d u p l i ­c i d a d o a l o s e l e m e n t o s n o c o m u n i c a t i v o s d e l c o m p o r t a m i e n t o d e l c l i e n t e .

J e f f r e y K o t t l e r ( 1 9 9 1 , p a g . 4 9 ) integró l a s c o n c l u s i o n e s d e l a revisión empírica r e a l i z a d a p o r O r i i n s k y y H o w a r d ( 1 9 8 6 ) p a r a s u g e r i r q u e l a relación

f terapéutica r e s u l t a d e m a y o r a y u d a c u a n d o t i e n e l a s s i g u i e n t e s c u a l i d a d e s .

1 . U n a inversión i n t e n s a d e energía t a n t o p o r p a r t e d e l c l i e n t e c o m o d e l

t e r a p e u t a . 2 . E l r e c u r s o a r o l e s e n l o s q u e e l c l i e n t e d e m u e s t r a e v i d e n c i a d e víncu­

l o s a u t o e x p r e s i v o s h a c i a e l t e r a p e u t a , y l a demostración d e l t e r a p e u t a ; d e u n a colaboración a c t i v a e n e l p r o c e s o . I 3 . U n b u e n c o n t a c t o p e r s o n a l , i n c l u y e n d o u n g r a d o d e m u t u a c o m o d i d a d ,

m u t u a c o n f i a n z a , a u s e n c i a d e d e f e n s a s , e s p o n t a n e i d a d y comprensión recíproca.

4 . S u f i c i e n t e a p o y o y b u e n a v o l u n t a d c o m o p a r a p e r m i t i r desafíos y c o n ­frontación s i n p o n e r e n p e l i g r o l a e s t a b i l i d a d d e l a relación.

A l b e r t E l l i s ( 1 9 8 5 , p a g s . 1 6 2 - 1 6 3 ) describió a l t e r a p e u t a e f i c a z c o m o a q u e l i n d i v i d u o q u e poseía l a s s i g u i e n t e s características.

1 . I n t e r e s a d o v i t a l m e n t e p o r a y u d a r a l o s c l i e n t e s y enérgicamente d i s ­p u e s t o a t r a b a j a r p a r a s a t i s f a c e r d i c h o interés.

2 . A c e p t a i n c o n d i c i o n a l m e n t e a s u s c l i e n t e s c o m o p e r s o n a s , m i e n t r a s s e e n f r e n t a e i n t e n t a a l i v i a r a l g u n a s d e l a s i d e a s , s e n t i m i e n t o s y c o m p o r ­t a m i e n t o s a u t o d e r r o t i s t a s d e l o s c l i e n t e s .

3 . Confían e n s u p r o p i a h a b i l i d a d terapéutica, y s i n s e r rígidos o g r a n d i l o ­c u e n t e s , c r e e n f i r m e m e n t e q u e s u s técnicas p r i n c i p a l e s v a n a f u n c i o n a r

4 . P o s e e n u n a m p l i o c o n o c i m i e n t o s o b r e teorías y prácticas terapéuticas; s o n flexibles, n o dogmáticos y científicos; y . c o n s e c u e n t e m e n t e , están a b i e r t o s a a d q u i r i r n u e v a s c o m p e t e n c i a s y a e x p e r i m e n t a r l a s m i s m a s .

5 . S o n e f i c a c e s e n c o m u n i c a r y enseñar a s u s c l i e n t e s n u e v a s f o r m a s d e p e n s a r , e x p r e s a r e m o c i o n e s y c o m p o r t a r s e .

6 . S o n c a p a c e s d e a f r o n t a r y a l i v i a r s u s p r o p i a s p e r t u r b a c i o n e s y c o n s e ­c u e n t e m e n t e n o están a n s i o s o s , d e p r i m i d o s , h o s t i l e s , a u t o d i s m i n u i d o s . , a u t o c o m p a s i v o s o i n d i s c i p l i n a d o s d e m a n e r a r e g u l a r .

7 . S o n p a c i e n t e s , p e r s i s t e n t e s y t r a b a j a d o r e s e n s u práctica terapéutica. 8 . S o n éticos y r e s p o n s a b l e s y u t i l i z a n l a t e r a p i a c u a s i - e n t e r a m e n t e e n

b e n e f l c i o d e l c l i e n t e y n o p o r i n d u l g e n c i a p e r s o n a l . 9 . Actúan p r o f e s i o n a l m e n t e y d e m a n e r a a d e c u a d a e n e l ámbito terapéu­

t i c o , p e r o continúan s i e n d o c a p a c e s d e m a n t e n e r c i e r t o g r a d o d e h u m a n i d a d , e s p o n t a n e i d a d y d i s f r u t e p e r s o n a l e n l o q u e h a c e n .

8 0 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

1 0 . S o n a n i m o s o s y o p t i m i s t a s y m u e s t r a n a l o s c l i e n t e s q u e , i n d e p e n d i e n ­t e m e n t e d e l a s d i f i c u l t a d e s q u e p u e d a n e x p e r i m e n t a r , p u e d e n cambiar d e m a n e r a c o n s i d e r a b l e .

1 1 . N o i n t e n t a n a y u d a r a s u s c l i e n t e s a s e n t i r s e m e j o r y a v e n c e r l o s sínto­m a s p r e s e n t e s , s i n o q u e también l e s a y u d a n a r e a l i z a r u n c a m b i o ac t i - ! t u d i n a l p r o f u n d o q u e l e s p e r m i t a m a n t e n e r s u s l o g r o s , c o n t i n u a r m e j o r a n d o y e v i t a r f u t u r o s t r a s t o r n o s .

1 2 . Están d e s e o s o s d e a y u d a r prácticamente a t o d o s l o s c l i e n t e s , r e m i t e n l i b r e m e n t e a o t r o s t e r a p e u t a s a a q u e l l o s c l i e n t e s a l o s q u e p i e n s a n que n o p u e d e n a y u d a r o a l o s q u e n o están i n t e r e s a d o s e n a y u d a r , y p r o c u ­r a n n o i m p l i c a r s e n i e x c e s i v a m e n t e n i d e m a s i a d o p o c o c o n l o s c l i e n t e s q u e r e c i b e n . I n t e n t a n s u p e r a r s i n c e r a m e n t e l o s f u e r t e s s e s g o s q u e pue­d a n t e n e r a f a v o r o e n c o n t r a d e s u s c l i e n t e s y q u e p u e d e n i n t e r f e r i r c o n s u e f i c a c i a terapéutica.

1 3 . P o s e e n s u f i c i e n t e c a p a c i d a d d e observación, s e n s i b i l i d a d h a c i a l o s o t r o s , i n t e l i g e n c i a práctica y j u i c i o c o m o p a r a d e s a n i m a r a s u s c l i e n t e s de t o m a r d e c i s i o n e s a b s u r d a s y t e m e r a r i a s y d e dañar s e r i a m e n t e a o t r o s . *

P o r último, H a n s S t r u p p ( 1 9 8 9 ) p r o p o r c i o n a l a s i g u i e n t e descripción acer­c a d e características d e s e a b l e s e n e l t e r a p e u t a .

L o s p a c i e n t e s e s p e r a n c o n razón q u e u n t e r a p e u t a sea h u m a n o ; e x t r e m a d a m e n t e a t e n t o , i n t e r e s a d o , cálido, r e s p e t u o s o y e m p a l i c o . S u s f o r m a s d e b e n ser na tu ra les y p o c o e s t u d i a d a s ; debe e x i s t i r u n a v o l u n t a d de r e s p o n d e r a las c u e s t i o n e s y preocu­p a c i o n e s d e l p a c i e n t e ; u n t e r a p e u t a n o debe n u n c a c r i t i c a r , n i d i s m i n u i r l a au toes t i ­m a y valía p e r s o n a l d e l p a c i e n t e , y n o d e b e e x i s t i r d u d a ace r ca d e s u c o m p r o m i s o y disposición p a r a a y u d a r . P u e d e h a b e r o c a s i o n e s e n l a s q u e r e s u l t e a p r o p i a d o rease­g u r a r e i n c l u s o o f r e c e r c o n s e j o s . E l p a c i e n t e n o debe n u n c a s e n t i r q u e él es "sólo o t r o p a c i e n t e " . L a relación terapéutica debe ser e x p e r i m e n t a d a c o m o u n a relación " r e a l " e n l u g a r de c o m o a l g o a r t i f i c i a l o f i c t i c i o . E s t o debe se r p o s i b l e aún cuando se o b s e r v e n aspec tos " p r o f e s i o n a l e s " . U n b u e n t e r a p e u t a deberá lógicamente abste­ne r se d e a l i m e n t a r l u c h a s d e p o d e r o d e v o l v e r p r o v o c a c i o n e s d e i r a . E l l e n g u a j e de l t e r a p e u t a d e b e ser s i m p l e , d i r e c t o y c o m p r e n s i b l e . E l p a c i e n t e debe s e n t i r q u e e l t e r a p e u t a c o m p r e n d e s u s s e n t i m i e n t o s a l m e n o s p a r t e d e l t i e m p o . ( P a g . 7 2 3 ) .

P R O X I M I D A D

L o s t e r a p e u t a s próximos p u e d e n c o m u n i c a r a s u s c l i e n t e s q u e c o m p r e n d e n y están e n c o n t a c t o c o n l o q u e e l c l i e n t e e s t a d i c i e n d o . C u a n d o s e t r a b a j a c o n u n t e r a p e u t a d e e s t e t i p o , l o s c l i e n t e s s e s i e n t e s r e a s e g u r a d o s r e s p e c t o a q u e e l t e r a p e u t a "está c o n e l l o s " . E l t e r a p e u t a próximo t r a n s m i t e a s u s c l i e n t e s a t r a -

* N . A . : t o m a d o d e "Overcoming resishtnce: rañonat-emothe iherapy with difficulí dienis" . D e A . E l l i s . págs. ¡62 • ¡63. Copyright © ¡985 Springer Pitblising Compatiy. ¡tic. New Y o r k ¡00¡2. utilizado con autorización

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 8 1

vés d e c o m p o r t a m i e n t o s v e r b a l e s y n o v e r b a l e s : " e s t o y c o m p r o m e t i d o c o n t i ­go, i n t e r e s a d o e n l o q u e d i c e s y d i s p u e s t o a e s c u c h a r t e " ( B e r g y A r c h e r , 1980) . E l c o n c e p t o d e p r o x i m i d a d f u e o r i g i n a r i a m e n t e a p l i c a d o p o r l o s i n v e s ­t i g a d o r e s d e i n t e r a c c i o n e s s o c i a l e s ( D a v i s y P e r k o w i t z , 1 9 7 9 ) . A h o r a b i e n , e l c o n c e p t o d e p r o x i m i d a d r e s u l t a m u y p e r t i n e n t e a l h a b l a r d e l a s i n t e r a c c i o n e s terapéuticas y será d i s c u t i d o aquí e n e s t e c o n t e x t o . U n t e r a p e u t a próximo e s aquel c a p a z d e e j e r c i t a r l a s s i g u i e n t e s c o m p e t e n c i a s .

1 . R e s p o n d e r activamente a l o q u e e l c l i e n t e e s t a d i c i e n d o t a n t o d e m a n e r a v e r b a l c o m o n o v e r b a l .

2 . R e s p o n d e r d e u n a m a n e r a q u e s e a congruente t a n t o c o n e ! m e n s a j e c o m o c o n l o s s e n t i m i e n t o s q u e e l c l i e n t e está c o m u n i c a n d o . S e r próxi­m o r e q u i e r e l a h a b i l i d a d t a n t o d e r e s p o n d e r c o n precisión a l o q u e e l c l i e n t e está d i c i e n d o c o m o d e r e v e l a r u n interés s i n c e r o p o r s u s e x p e ­riencias ( L . M i l l e r y B e r g , 1 9 8 4 ) .

E l v a l o r d e l a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a

L o s t e r a p e u t a s d e s a r r o l l a n s u s c o m p e t e n c i a s d e s e r próximos y d e t e n e r u n i m p a c t o p o s i t i v o s o b r e l o s c l i e n t e s ( O m e r , 1 9 8 7 ) . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u ­ta s i r v e a u n número i m p o r t a n t e d e f u n c i o n e s q u e f a c i l i t a n l a t e r a p i a ( B e r g , 1 9 8 7 ; D a v i s , 1 9 8 2 ; D a v i s y H o l t g r a v e s , 1 9 8 4 ) .

1 . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a s i r v e p a r a m a n t e n e r u n a interacción t e r a ­péutica f l u i d a y p a r a c e n t r a r l a atención d e l a interacción e n a q u e l l o s a s p e c t o s q u e s o n i m p o r t a n t e s p a r a e l c l i e n t e .

2 . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a p r o p o r c i o n a a l o s c l i e n t e s u n s e n t i d o d e v a l i ­dación; l a sensación d e q u e s u s p r o b l e m a s s o n r e a l e s y c o m p r e n s i b l e s .

3 . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a a f i a n z a l a relación terapéutica a ! r e f o r z a r l a sensación d e q u e c l i e n t e y t e r a p e u t a están " c o n e c t a n d o " y acercán­d o s e e m o c i o n a l m e n t e .

4 . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a e s t i m u l a l a atención d e l c l i e n t e h a c i a l o q u e e l t e r a p e u t a t i e n e q u e d e c i r . U n t e r a p e u t a próximo g a n a c r e d i b i l i ­d a d a l o s o j o s d e s u c l i e n t e .

5 . L a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a f a v o r e c e l a a p e r t u r a y revelación p o r p a r t e d e l c l i e n t e .

C o m p e t e n c i a s d e l a p r o x i m i d a d

S e r próximo r e q u i e r e l a s s i g u i e n t e s c o m p e t e n c i a s . L Habilidad para atender a lo que el cliente está intentando comunicar.

8 2 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

E s t o r e q u i e r e s e g u i r l o q u e e l c l i e n t e d i c e a l a v e z q u e s e r s e n s i b l e al t o n o d e s u expresión y a o t r o s c o m p o r t a m i e n t o s n o v e r b a l e s .

2 . Motivación para desarrollar una relación íntima con el cliente. E i t e r a p e u t a d e b e e s t a r d i s p u e s t o a c o m p r o m e t e r s e c o n e l c l i e n t e e n un t i p o d e relación d e t r a b a j o c e r c a n a q u e s e desprenderá c o n t o d a p roba ­b i l i d a d d e s u p r o x i m i d a d .

3 . Energía pora responder al ritmo "demandado " por el cliente. E l te ra­p e u t a d e b e t e n e r l a energía d e t r a b a j a r a l p a s o m a r c a d o p o r e l c l i e n t e . E s t o r e q u i e r e s e g u i r e l p a s o a c l i e n t e s a g i t a d o s o enérgicos q u e h a b l e n a u n r i t m o rápido, a l i g u a l q u e , s i n t o n i z a r c o n c l i e n t e s d e p r i m i d o s o disfóricos q u e h a b l e n a u n p a s o m u y l e n t o .

4 . Habilidad para identificarse con el marco de referencia del cliente. E l t e r a p e u t a d e b e s e r c a p a z d e c o m p r e n d e r l o q u e e l c l i e n t e e s t a c o m u n i ­c a n d o d e s d e s u p u n t o d e v i s t a . E s t o r e q u i e r e l a c o m p e t e n c i a d e c o m ­p r e n d e r y a p r e c i a r a p e r s o n a s q u e p r o v e n g a n d e ámbitos d i v e r s o s .

5 . Estar entrenado en competencias básicas de entrevista. E l t e r a p e u t a d e b e s e r e x p e r t o e n c o m p e t e n c i a s básicas d e e n t r e v i s t a .

G e n e r a r a p e r t u r a p e r s o n a l

L a " O p e n e r S c a l e " ' f u e d e s a r r o l l a d a p a r a a p r e n d e r más a c e r c a d e cómo l a s p e r s o n a s q u e s a b e n e s c u c h a r s o n c a p a c e s d e g e n e r a r a p e r t u r a p e r s o n a l e n o t r o s i n d i v i d u o s ( L . M i l l e r , B e r g y A r c h e r , 1 9 8 3 ) . E s t a e s c a l a c o n s i s t e e n l o s d i e z ítems s i g u i e n t e s , q u e s o n r e s p o n d i d o s d e a c u e r d o c o n u n a e s c a l a d e c i n c o p u n t o s { 4 = t o t a l m e n t e d e a c u e r d o y O = t o t a l m e n i e e n d e s a c u e r d o ) .

1 . L a s p e r s o n a s s u e l e n h a b l a r m e s o b r e sí m i s m a s c o n m u c h a f r e c u e n c i a . 2 . M e s u e l e n d e c i r q u e s e e s c u c h a r . 3 . A c e p t o a l o s demás. 4 . L a s p e r s o n a s m e confían s u s s e c r e t o s . 5 . C o n s i g o fácilmente q u e l a s p e r s o n a s " s e a b r a n a m f . 6 . L a s p e r s o n a s s e s i e n t e n r e l a j a d a s a m i a l r e d e d o r . 7 . D i s f r u t o e s c u c h a n d o a l a g e n t e . 8 . S i m p a t i z o c o n l o s p r o b l e m a s d e l a g e n t e . 9 . A n i m o a l a s p e r s o n a s a q u e m e c u e n t e n c o m o s e s i e n t e n .

1 0 . P u e d o h a c e r q u e l a g e n t e h a b l e s o b r e sí m i s m a .

L a s p e r s o n a s c o n p u n t u a c i o n e s a l t a s e n l a O p e n e r S c a l e . a p r e c i a n l o s p u n ­t o s d e v i s t a d e l o s o t r o s y s o n c a p a c e s d e a d o p t a r s u p e r s p e c t i v a . L a s p e r s o -

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 8 3

Das c o n p u n t u a c i o n e s e l e v a d a s e n l a O p e n e r S c a l e también t i e n e n más éxito en p r o v o c a r l a a p e r t u r a p e r s o n a l d e l o s demás q u e a q u e l l a s p e r s o n a s c o n p u n ­t u a c i o n e s b a j a s . L a s p e r s o n a s c o n p u n t u a c i o n e s a l t a s e n l a O p e n e r S c a l e s o n e s p e c i a l m e n t e h a b i l i d o s a s p a r a g e n e r a r l a a p e r t u r a p e r s o n a l d e o t r o s c u y a ape r tu ra p e r s o n a l e s n o r m a l m e n t e m u y b a j a . ¿Qué e s l o q u e e s t o s i n d i v i d u o s puntiían t a n a l t o ? E l análisis d e l c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l d e p e r s o n a s c o n p u n t u a c i o n e s e l e v a d a s y b a j a s e n l a O p e n e r S c a l e i n d i c a q u e l o s p r i m e r o s e x h i b e n m a y o r d i s f r u t e , b i e n e s t a r y atención q u e l o s s e g u n d o s ( P u r v i s , D a b b s y H o p p e r , 1 9 8 4 ) . E n s u m a , s o n más próximos t a n t o v e r b a l c o m o n o v e r b a l -m e n t e .

P r o x i m i d a d n o v e r b a l

L o s t e r a p e u t a s q u e e m p i e z a n a m e n u d o e n c u e n t r a n i n s t r u c t i v o o b s e r v a r s e a sí m i s m o s e n u n a grabación d e vídeo c o n e l f i n d e d a r s e c u e n t a d e l o s d e s ­p i s t e s d e s u c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l . P o s e e r s e n s i b i l i d a d t a n t o e n l o q u e s e r e f i e r e a l p r o p i o c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l , c o m o r e s p e c t o a l d e l c l i e n t e , e s u n a c o m p e t e n c i a clínica i m p o r t a n t e . L a comunicación t i e n e l u g a r n o sólo m e d i a n t e p a l a b r a s s i n o también a través d e n u e s t r o l e n g u a j e c o r p o r a l . A l g u ­n o s c o m p o r t a m i e n t o s n o v e r b a l e s q u e m e r e c e n u n a atención p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a s o n mirar fijamente, l a s expresiones faciales y l a postura corporal. P o r l o g e n e r a l , h a b l a r , m a n t e n e r e l c o n t a c t o v i s u a l , sonreír, i n c l i n a r s e h a c i a d e l a n t e y u n a p o s t u r a c o r p o r a l a b i e r t a c o m u n i c a n s e n t i m i e n t o s d e interés y e n t r e g a h a c i a l a o t r a p e r s o n a ( B u r g o o n . B u l l e r , H a l e y d e T u r c k . 1 9 8 4 ; H a r p e r , W i e n s y M a t a r a z z o , 1 9 7 8 ; K l e i n k e , 1 9 8 6 ; Kleínke y T a y l o r , 1 9 9 1 ) . L a s i n v e s ­t i g a c i o n e s también i n d i c a n q u e l o s t e r a p e u t a s s o n más a p r e c i a d o s y m e j o r c o n s i d e r a d o s r e s p e c t o a p o s e e r m a y o r e s d o s i s d e c o n o c i m i e n t o , e m p a t i a y c o n f i a n z a c u a n d o e x h i b e n e l e v a d o s n i v e l e s d e c o n t a c t o v i s u a l , s o n r i s a , p o s t u ­r a c o r p o r a l a b i e r t a e inclinación p o s t u r a l h a c i a s u s c l i e n t e s ( B a r a k , P a t k i n y D e l l , 1 9 8 2 ; L e e , U h l e m a n n y H a a s e , 1 9 8 5 ; W i e n e r , B u d n e y , W o o d y R u s s e l l , 1 9 8 9 ) . A h o r a b i e n , e s t o n o d e b e s e r c o n s i d e r a d o c o m o l a afirmación d e q u e a q u e l l o s t e r a p e u t a s q u e m a n t i e n e n e l c o n t a c t o v i s u a l , sonríen y s e i n c l i n a n p o s t u r a l m e n t e h a c i a s u s c l i e n t e s c o n u n a p o s t u r a c o r p o r a l a b i e r t a v a y a n a t e n e r s i e m p r e más éxito. E s o b v i o q u e e l c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l d e l t e r a ­p e u t a t i e n e q u e e s t a r e n c o n s o n a n c i a c o n e l c l i m a d e l a t e r a p i a y e l c o n t e x t o d e l o q u e está o c u r r i e n d o e n t r e t e r a p e u t a y c l i e n t e . D i v e r s o s e s t u d i o s empíri­c o s h a n e n c o n t r a d o q u e l o i m p o r t a n t e n o e s l a cantidad d e c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l próximo u t i l i z a d o p o r l o s t e r a p e u t a s s i n o l a congruencia d e t a l e s c o m p o r t a m i e n t o s c o n l a emoción p r e s e n t e e n l a sesión d e t e r a p i a ( H i l l e t a l . .

1 9 8 1 ; L e e y H a l i b e r g , 1 9 8 2 ) . E n b a s e a l a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l , p o d e ­

m o s p r e s e n t a r l o s s i g u i e n t e s c o n s e j o s . E l t e r a p e u t a d e b e e s f o r z a r s e p o r r e c o -

8 4 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

n o c e r t a n t o s u c o m p o r t a m i e n t o n o v e r b a l c o m o e l d e l c l i e n t e d u r a n t e l a sesión d e t e r a p i a . A l a t e n d e r a l o s c o m p o r t a m i e n t o s n o v e r b a l e s , l o s t e r a p e u ­t a s p u e d e n a p r e n d e r a u t i l i z a r éstos c o m o c a n a l e s e f i c a c e s d e comunicación. L a s r e s p u e s t a s n o v e r b a l e s p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a p u e d e n s e r d e g r a n a y u d a c u a n d o e l c l i e n t e s e e n c u e n t r e a t a s c a d o o t e n g a d i f i c u l t a d e s p a r a a b r i r s e . E n o t r o s m o m e n t o s , e l t e r a p e u t a p u e d e d e c i d i r q u e e l c l i e n t e n e c e s i t a a l g o de " e s p a c i o " y r e n d i r h o n o r a e s t a n e c e s i d a d c o n u n a r e d u c i d a i n t i m i d a d n o v e r b a l .

L o s c o m p o r t a m i e n t o s n o v e r b a l e s d e l c l i e n t e p u e d e n p r o p o r c i o n a r i n f o r ­mación i m p o r t a n t e r e s p e c t o a s u s s e n t i m i e n t o s . R e s u l t a e s p e c i a l m e n t e p e r t i ­n e n t e q u e l o s t e r a p e u t a s p u e d a n a p r e c i a r l a s i n c o n g r u e n c i a s e n t r e l a comunicación v e r b a l y n o v e r b a l d e l c l i e n t e . P o r e j e m p l o , s i e l c l i e n t e está s o n r i e n d o m i e n t r a s r e l a t a u n e p i s o d i o t r i s t e , c o n v i e n e señalar t a l c i r c u n s t a n ­c i a a l c l i e n t e . U n c l i e n t e q u e a f i r m a s e n t i r s e b i e n e m p l e a n d o u n t o n o d e v o z p o c o e n t u s i a s t a está c o m u n i c a n d o u n m e n s a j e d i s t i n t o a l d e u n c l i e n t e q u e c o m p a r t e e s a m i s m a información m e d i a n t e u n t o n o d e v o z a n i m a d o y c o n u n a s o n r i s a e n l o s l a b i o s . U n c l i e n t e q u e r e l a t a u n a e x p e r i e n c i a a m a r g a s i n señal d e i r a merecerá u n t i p o d e r e s p u e s t a d i f e r e n t e p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a a o t r o c l i e n t e q u e r e l a t e e s a m i s m a e x p e r i e n c i a a m a r g a j u n t o c o n s e n t i m i e n t o s d e r a b i a .

L o s c o m p o r t a m i e n t o s n o v e r b a l e s s o n u n a a b u n d a n t e f u e n t e d e i n f o r m a ­ción y u n v a l i o s o c a n a l d e comunicación e n p s i c o t e r a p i a . N o o b s t a n t e , d e b e n s e r a d a p t a d o s a l e s t i l o d e l t e r a p e u t a y d e a c u e r d o c o n l a i n d i v i d u a l i d a d d e c a d a c l i e n t e .

P r o x i m i d a d d e l c l i e n t e

T a l y c o m o s e h a s u g e r i d o a n t e s , u n b e n e f i c i o i m p o r t a n t e d e l a p r o x i m i d a d d e l t e r a p e u t a e s q u e p o t e n c i a l a p r o x i m i d a d d e l c l i e n t e . E s t o e s r e l e v a n t e p o r v a r i a s r a z o n e s . P r i m e r o , p o r q u e u n f a c t o r i m p o r t a n t e e n e l r e s u l t a d o e x i t o s o d e l a t e r a p i a v a a s e r l a v o l u n t a d y h a b i l i d a d p o r p a r t e d e l c l i e n t e d e i m p l i c a r ­s e a c t i v a m e n t e e n e l p r o c e s o d e l a t e r a p i a ( G o m e s - S c h w a r t z , 1 9 7 8 ; W i n d -h o i z y S i l b e r s c h a t z , 1 9 8 8 ) . L a p r o x i m i d a d d e l c l i e n t e también e s i m p o r t a n t e , d e b i d o a q u e , c o m o señalaba S u U i v a n ( 1 9 5 3 ; 1 9 7 8 ) , e n o c a s i o n e s l o s c l i e n t e s l l e g a n a t e r a p i a c o n p r o b l e m a s q u e n a c e n e n r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s i n s a -t i s f a c t o r i a s . L a observación d e S u U i v a n s e h a v i s t o c o n f i r m a d a p o r u n c r e ­c i e n t e n u m e r o d e e s t u d i o s e i n v e s t i g a c i o n e s q u e h a n d e m o s t r a d o q u e l a s p e r s o n a s s o l i t a r i a s o i n s a t i s f e c h a s c o n s u s r e l a c i o n e s están e s p e c i a l m e n t e c a r e n t e s d e h a b i l i d a d e s s o c i a l e s ( K l e i n k e , 1 9 9 1 ) . L a h a b i l i d a d d e l t e r a p e u t a p a r a m o d e l a r y enseñar p r o x i m i d a d y o t r a s h a b i l i d a d e s s o c i a l e s b e n e f i c i o s a s a l o s c l i e n t e s p u e d e r e p r e s e n t a r u n i m p o r t a n t e s e r v i c i o .

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 8 5

I N M E D I A T E Z V E R B A L

O t r a f o r m a d e t r a s m i t i r p r o x i m i d a d a l o s c l i e n t e s e s s e r v e r b a l m e n t e i n m e ­d i a t o c o n e l l o s . C u a n d o s e e s i n m e d i a t o , e l t e r a p e u t a intenta, c e n t r a r l a a t e n ­ción s o b r e l a relación terapéutica e n e l p r e s e n t e . E x i s t e u n s e n t i d o d e dirección, i n t i m i d a d y v o l u n t a d d e e x p e r i m e n t a r c o n e l c l i e n t e l o q u e está o c u r r i e n d o e n e l m o m e n t o . L o s t e r a p e u t a s i n t e n t a n s e r i n m e d i a t o s p e r s o n a l i ­z a n d o l o q u e e s t a o c u r r i e n d o e n t r e e l l o s y e l c l i e n t e . A l g u n o s e j e m p l o s d e f r a ­ses d e l t e r a p e u t a q u e c o m u n i q u e n i n t i m i d a d podrían s e r :

• " U s t e d d i c e q u e se e n f a d a c o n l a s p e r s o n a s q u e n o están ahí c u a n d o u s t e d l a s n e c e s i t a . M e p r e g u n t o s i se e n f a d a u s t e d conmigo c u a n d o n o e s t o y d i s p o n i b l e p a r a u s t e d " .

• " L a separación d e s u e s p o s a e s u n a e x p e r i e n c i a m u y d o l o r o s a , y p u e d o s e n t i r e n e s t e m o m e n t o e l d o l o r a l v e r l a s l a g r i m a s e n sus o j o s " .

W i e n e r y M e h r a b i a n ( 1 9 6 8 ) definió l a i n m e d i a t e z a través d e l d e s a r r o l l o de l a s s i g u i e n t e s categorías c o n e l f i n d e p u n t u a r l a c a n t i d a d d e n o i n m e d i a t e z p r e s e n t e e n l a comunicación v e r b a l .

Categorías e s p a c i o - t e m p e r a l e s

L a s p r o p o s i c i o n e s t i e n d e n a s e r n o i n m e d i a t a s c u a n d o e x i s t e u n a d i s t a n c i a e s p a c i a l i m p l i c a d a e n l a s m i s m a s . P o r e j e m p l o , l o s d e m o s t r a t i v o s eso y aque­llos s o n más d i s t a n t e s q u e este o estos. L a n o i n m e d i a t e z también s e c a r a c t e ­riza p o r f r a s e s q u e h a c e n r e f e r e n c i a a l p a s a d o o a l f u t u r o e n l u g a r d e a l p r e s e n t e . A continuación s e r e c o g e n a l g u n a s p r o p o s i c i o n e s q u e t r a s m i t e n n o i n m e d i a t e z d e b i d o a s u s características e s p a c i o - t e m p o r a l e s .

• " A q u e l l o s s e n t i m i e n t o s d e depresión q u e h e m o s d i s c u t i d o s o n a l g o e s p e r a d o , d a d o l o q u e u s t e d h a e s t a d o e x p e r i m e n t a n d o " .

• "¿Tiene l a relación e n t r e s u s p a d r e s c u a l q u i e r conexión c o n l o s p r o b l e m a s e n t r e

u s t e d y s u m u j e r ? " .

• " H e s e n t i d o q u e a q u e l l o s s e n t i m i e n t o s d e r a b i a q u e u s t e d t i e n e están también d i r i g i d o s h a c i a m f .

E s t a s serían l a s f o r m a s más i n m e d i a t a s d e l a s f r a s e s p r e c e d e n t e s . • " S u s s e n t i m i e n t o s d e depresión, q u e p u e d o s e n t i r e n es te m o m e n t o , s o n e s p e r a ­

d o s d a d o l o q u e h a e s t a d o e x p e r i m e n t a n d o " • "¿Existe a l g u n a conexión e n t r e l a relación d e sus p a d r e s q u e a c a b a d e c o m p a r ­

t i r c o n m i g o y l a f a l t a d e satisfacción s e x u a l q u e h a y e n t r e u s t e d y s u m u j e r ? " • " E n es te m o m e n t o , p u e d o s e n t i r p a r t e d e s u i r a d i r i g i d a h a c i a r m " '

8 6 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

E s p e c i f i c i d a d d e n o t a t i v a

U n a proposición n o e s i n m e d i a t a s i e n f o c a sólo u n a p a r t e d e l a cuestión, s i d e s p e r s o n a l i z a e l t e m a d e u n i n d i v i d u o a u n a c l a s e g e n e r a l , o s i s e r e f i e r e a l o r a d o r o r e c e p t o r d e l a comunicación d e m a n e r a implícita e n l u g a r d e explí­c i t a m e n t e . A continuación s e r e c o g e n a l g u n a s f r a s e s c o n s i d e r a d a s c o m o no i n m e d i a t a s d e b i d o a s u e s c a s a e s p e c i f i c i d a d d e n o t a t i v a .

• M i p r i n c i p a l s e n t i m i e n t o h a c i a u s t e d es d e r e s p e t o " . • L a a n s i e d a d es u n a e x p e r i e n c i a común e n t r e recién l l e g a d o s a l a u n i v e r s i d a d " . • E s u n a conclusión s i n c e r a c r e e r q u e u s t e d p u e d e ser u n a p e r s o n a cálida e in te re ­

s a n t e c u a n d o q u i e r e " .

A continuación s e r e c o g e n l a s f o r m a s i n m e d i a t a s d e e s t a s m i s m a s p r o p o ­s i c i o n e s .

• Y o l e r e s p e t o a u s t e d " .

• E s t e es s u p r i m e r año e n l a u n i v e r s i d a d . M u c h a s c o s a s s o n n u e v a s p a r a usted. N o es s o r p r e n d e n t e q u e se s i e n t a a n s i o s o " .

• H e p o d i d o a p r e c i a r a través d e n u e s t r a relación q u e u s t e d p u e d e se r u n a persona cálida e i n t e r e s a n t e c u a n d o q u i e r e " .

Categorías d e acción/agente/objeto

U n a proposición n o e s i n m e d i a t a s i c o n t i e n e u n a separación e n t r e e l e m i ­s o r y e l r e c e p t o r d e l a comunicación o e n t r e u n a p e r s o n a y l o s p r o b l e m a s de e s a p e r s o n a . U n a c o n t e c i m i e n t o o s e n t i m i e n t o q u e e s d e s c r i t o d e m a n e r a u n i ­l a t e r a l e s m e n o s i n m e d i a t o q u e u n o d e s c r i t o c o m o m u m o . L a s p r o p o s i c i o n e s q u e i m p l i c a n p a s i v i d a d s o n m e n o s i n m e d i a t a s q u e a q u e l l a s f r a s e s q u e i m p l i ­c a n acción o r e s p o n s a b i l i d a d p e r s o n a l . E x p r e s i o n e s c o m o " c a s i " , " d e e se t i p o " , " y a s a b e s " o " s u p o n g o " d i m i n u y e n l a i n t i m i d a d d e u n a proposición. A continuación a p a r e c e n a l g u n a s f r a s e s q u e t r a s m i t e n f a l t a d e p r o x i m i d a d d e b i ­d o a e s t a s categorías:

• H e l l e g a d o a e n t e n d e r l e m e j o r d u r a n t e e l c u r s o d e l a t e r a p i a " . • ¿Qué hará u s t e d l a próxima v e z q u e l a depresión l e a b r u m e ? " . • E x i s t e u n a e s p e c i e d e p a r e d e n t r e n o s o t r o s " . • E s , y a s a b e , i m p o r t a n t e q u e u s t e d h a g a l o s d e b e r e s q u e l e s u g i e r o " .

A continuación r e p r o d u c i m o s f o r m a s más i n m e d i a t a s d e l a s p r o p o s i c i o n e s p r e c e d e n t e s :

• N o s c o m p r e n d e m o s m e j o r e l u n o a l o t r o d e b i d o a h a b e r t r a b a j a d o j u n t o s e n l a t e r a p i a " .

• ¿Qué v a a h a c e r u s t e d l a próxima v e z q u e s e s i e n t a d e p r i m i d o ? " .

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 8 7

• S i e n t o u n a p a r e d e n t r e n o s o t r o s " . • E s i m p o r t a n t e q u e u s t e d r e a l i c e l a s t a r e a s p a r a c a s a q u e a c o r d a m o s j u n t o s " .

C O M P E T E N C I A S V E R B A L E S

S e h a i d e n t i f i c a d o u n a s e r i e d e c o m p e t e n c i a s v e r b a l e s c u y o d o m i n i o e s d e g r a n u t i l i d a d p a r a i o s e s t u d i a n t e s d e p s i c o t e r a p i a ( C o r m i e r y C o r m i e r , 1 9 9 1 ; I v e y , 1 9 8 8 ) . E s t a s c o m p e t e n c i a s p a r e c e n a p r e n d e r s e más fácilmente c u a n d o se a n i m a a l o s e s t u d i a n t e s a estudiarías, p r a c t i c a r l a s m e n t a l m e n t e y a p r a c t i ­c a r l a s después a b i e r t a m e n t e e n e n t r e v i s t a s s i m u l a d a s ( B a k e r e t a l . ; 1 9 8 4 : 1 9 8 6 ) . T r a s l a práctica s u f i c i e n t e , e s t a s c o m p e t e n c i a s l l e g a n a h a c e r s e t a n automáficas, q u e l o s t e r a p e u t a s e x p e r i m e n t a d o s a p e n a s s e d a n c u a n t a d e q u e las están u t i l i z a n d o . A h o r a b i e n , c o n s t i t u y e n i n g r e d i e n t e s a c t i v o s e n l a s s e s i o ­nes e x i t o s a s d e t e r a p i a .

T a n t e o

E l t a n t e o e s u n a p r e g u n t a q u e f o r m u l a e l t e r a p e u t a p a r a o b t e n e r m a y o r información. L o s t a n t e o s d e b e n u t i l i z a i - s e j u i c i o s a m e n t e d a d o q u e l o s t e r a p e u ­t a s d e s e a n e v i t a r c o n v e r t i r l a t e r a p i a e n u n a sesión d e p r e g u n t a s y r e s p u e s t a s . A l g u n a s c o m p e t e n c i a s p a r a u t i l i z a r e l t a n t e o , i n c l u y e n p e r m i t i r t i e m p o s u f i ­c i e n t e p a r a q u e l o s c l i e n t e s r e s p o n d a n , s e p a r a r l a s p r e g u n t a s c o n o t r o t i p o d e r e s p u e s t a s v e r b a l e s , y t a n t e a r c o n u n t o n o n o a c u s a t o r i o . A m e n u d o l o s t e r a ­p e u t a s p u e d e n e v i t a r u t i l i z a r p r e g u n t a s m e d i a n t e l a expresión d e interés p o r o b t e n e r más información e m p l e a n d o f r a s e s c o m o : " m e p r e g u n t o cómo h i z o e s o q u e u s t e d s e s i n t i e r a " o " e s t o y i n t e n t a n d o c o m p r e n d e r c o n m a y o r n i t i d e z l o q u e u s t e d p e n s a b a c u a n d o ocurrió e s o " .

Clarifícación

U n a clarificación e s u n a p r e g u n t a u t i l i z a d a p a r a o b t e n e r m a y o r c l a r i d a d a c e r c a d e l o q u e e l c l i e n t e e s t a d i c i e n d o . L a s c l a r i f i c a c i o n e s s e u t i l i z a n p a r a : ( I ) e s t i m u l a r a l o s c l i e n t e s a e l a b o r a r s u d i s c u r s o , ( 2 ) c o n f i r m a r c o n e l c l i e n t e q u e s e está c o m p r e n d i e n d o c o n precisión s u m e n s a j e y ( 3 ) c o m p r e n d e r m e j o r f r a s e s v a g a s o c o n f u s a s . L o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n l a s claríficaciones p a r a a s e ­g u r a r s e d e q u e c o m p r e n d e n s i n ningún género d e d u d a s l o q u e e l c l i e n t e h a d i c h o y q u e n o e x i s t e n ambigüedades q u e r e q u i e r e n s e r c l a r i f i c a d a s o d e t a l l e s q u e n e c e s i t e n m a y o r exploración.

8 8 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

Paráfrasis

L a paráfrasis e s r e f o r m u l a r l a s f r a s e s d e l c l i e n t e d e u n a m a n e r a q u e c o m u ­n i q u e a éste q u e e l t e r a p e u t a c o m p r e n d e l o q u e h a d i c h o . L a paráfrasis s e u t i ­l i z a p a r a e n f o c a r l a comunicación h a c i a a q u e l l o s a s p e c t o s q u e p a r e c e n más r e l e v a n t e s y a p r o p i a d o s . C u a n d o s e p a r a f r a s e a e l t e r a p e u t a n o s e l i m i t a a r e p e t i r c o m o u n l o r o l a s p a l a b r a s e x a c t a s d e l c l i e n t e . A l r e a l i z a r u n e s f u e r z o a c t i v o d e paráfrasis d e l a s p r o p o s i c i o n e s d e l c l i e n t e c o n s u s p r o p i a s p a l a b r a s , l o s t e r a p e u t a s s o n c a p a c e s d e m a n t e n e r e l f l u j o y o b j e t o d e l a conversación.

R e f l e j o

U n r e f l e j o e s u n a reformulación d e l a emoción o a f e c t o p r e s e n t e e n u n a f r a s e d e l c l i e n t e . L o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n i o s r e f l e j o s p a r a c o m u n i c a r a s u s c l i e n t e s q u e c o m p r e n d e n cómo s e están s i n t i e n d o e n e s e m o m e n t o . L o s r e f l e ­j o s a n i m a n a l o s c l i e n t e s a e x p e r i m e n t a r y a e x p r e s a r s u s s e n t i m i e n t o s , y , a l h a c e r e s t o , t i e n e n l a o p o r t u n i d a d d e c o l o c a r s u s s e n t i m i e n t o s e n u n a p e r s p e c ­t i v a más c l a r a . L o s r e f l e j o s s o n l a f o r m a p r i n c i p a l q u e t i e n e n l o s t e r a p e u t a s de c o m u n i c a r e m p a t i a h a c i a s u s c l i e n t e s así c o m o l a aceptación d e s u s s e n t i ­m i e n t o s .

O f r e c e r información

O f r e c e r información n o e s u n a r e s p u e s t a h a b i t u a l e n l o s t e r a p e u t a s d e b i d o a q u e e l s e n t i d o d e l a t e r a p i a e s a y u d a r a l o s c l i e n t e s a a s u m i r l a r e s p o n s a b i l i ­d a d y e n c o n t r a r s o l u c i o n e s a s u s p r o p i o s p r o b l e m a s . N o o b s t a n t e a v e c e s es o b v i o q u e l a desinformación o f a l t a d e información está c o m p r o m e t i e n d o l a c a p a c i d a d d e l c l i e n t e p a r a t o m a r u n a decisión i n f o r m a d a . B a j o e s t a s c i r c u n s ­t a n c i a s , e l t e r a p e u t a está o b l i g a d o a s a l i r s e d e s u r o l d e t e r a p e u t a y o b i e n o f r e c e r l a información n e c e s a r i a o i n d i c a r a l c l i e n t e dónde p u e d e o b t e n e r l a información q u e p r e c i s a .

Confrontación

L a s c o n f r o n t a c i o n e s s e u t i l i z a n p a r a i d e n t i f i c a r m e n s a j e s c o n f u s o s e n e l c l i e n t e y p a r a e x p l o r a r f o r m a s a l t e r n a t i v a s d e p e r c i b i r o i n t e r p r e t a r s i t u a c i o ­n e s problemáficas. L o s m e n s a j e s c o n f u s o s s u e l e n d a r s e c u a n d o e l t o n o d e l a expresión d e l c l i e n t e n o e n c a j a c o n l a e x p e r i e n c i a d e s c r i t a o c u a n d o e x i s t e u n a i n c o n s i s t e n c i a e n t r e l a s a f i r m a c i o n e s d e l c l i e n t e y s u s a c t o s . C u a n d o se r e a l i z a n c o n f r o n t a c i o n e s , l o s t e r a p e u t a s d e b e n r e c o n o c e r s u s p r o p i o s s e n t i ­m i e n t o s y m o t i v o s . L a s c o n f r o n t a c i o n e s n o d e b e n p r o v e n i r d e r a b i a o f r u s t r a -

P R I N C i P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 8 9

ción h a c i a e l c l i e n t e , s i n o q u e d e b e n d a r s e d e u n a m a n e r a cálida y d e a p o y o . L a s c o n f r o n t a c i o n e s están i n d i c a d a s c u a n d o l o s c l i e n t e s s e h a l l a n e s t a n c a d o s y e x p e r i m e n t a n d o d i f i c u l t a d p a r a m a n e j a r s u s s e n t i m i e n t o s o a l c a n z a r s u s o b j e t i v o s . L a confrontación n o d e b e e s t a r d i r i g i d a h a c i a l a p e r s o n a d e l c l i e n ­te, s i n o h a c i a l a d i f i c u l t a d q u e está e x p e r i m e n t a n d o . S e h a d i c h o m u c h a s veces q u e l o s t e r a p e u t a s d e b e n " g a n a r s e " e l d e r e c h o a c o n f r o n t a r a s u s c l i e n ­tes m e d i a n t e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a sólida a l i a n z a d e t r a b a j o . C u a n d o s e r e a l i z a n c o n f r o n t a c i o n e s , l o s t e r a p e u t a s se o b l i g a n a sí m i s m o s a p r o p o r c i o ­nar e l t i e m p o y energía n e c e s a r i o s p a r a acompañar a l o s c l i e n t e s e n e s a d i f i ­c u l t a d . S i l a s c o n f r o n t a c i o n e s s e h a c e n p r e m a t u r a m e n t e , c o n d e m a s i a d a f u e r z a o s i n u n a sensación d e a p o y o , e s p r o b a b l e q u e l o s c l i e n t e s r e a c c i o n e n d e f e n s i v a m e n t e d e u n a d e l a s s i g u i e n t e s m a n e r a s ( C o r m i e r y C o r m i e r , 1 9 9 1 ; pag . 1 1 9 )

1 . D e s a c r e d i t a n d o a l t e r a p e u t a 2 . P e r s u a d i e n d o a l t e r a p e u t a d e q u e s u f o r n i a d e v e r l a s c o s a s e s errónea 3 . Q u i t a n d o i m p o r t a n c i a a e s a cuestión 4 . B u s c a n d o a p o y o e n o t r o l u g a r 5 . E s t a n d o d e a c u e r d o c o n e l t e r a p e u t a e n l o s u p e r f i c i a l , p e r o s i n t o m a r s e

l a confrontación e n s e r i o .

Interpretación

L a interpretación s e u t i l i z a p a r a a y u d a r a l o s c l i e n t e s a b u s c a r s i g n i f i c a d o y c o m p r e n d e r l o s s e n t i m i e n t o s , p e n s a m i e n t o s y c o m p o r t a m i e n t o s . L a s i n t e r p r e ­t a c i o n e s s o n b e n e f i c i o s a s e n l a m e d i d a e n q u e a y u d a n a l o s c l i e n t e s a c o n t e m ­p l a r s u s p r o b l e m a s d e s d e u n a p e r s p e c t i v a d i f e r e n t e y l e s m o t i v a a u t i l i z a r e s t a n u e v a p e r s p e c t i v a p a r a r e a l i z a r c a m b i o s e n s u s v i d a s . E l e m p i c o d e l a s i n t e r ­p r e t a c i o n e s e n t e r a p i a t i e n e u n a l a r g a tradición, e iría d e s d e l a c r e e n c i a d e F r e u d d e q u e l a s i n t e r j i r c t a c i o n e s s o n e s e n c i a l e s , a l a negación d e s u v a l o r p o r C a r i R o g e r s . U n g r a n p e l i g r o d e l a s interpretacií)nes. q u e R o g e r s señaló ( 1 9 5 7 ) , e s q u e a m e n u d o c o n l l e v a n u n a c u a l i d a d a c u s a d o r a o p e y o r a t i v a ( S t i - u p p . 1 9 8 9 ) . L a i n t e r p r e t a c i o n e s también c o n l l e v a n e l r i e s g o d e c o l o c a r a l t e r a p e u t a e n e l r o l d e " e x p e i t o " . O t r o p r o b l e m a d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s e s q u e p u e d e n p r o m o v e r u n a m a n e r a i n t e i e c t u a l i z a d a d e e v i t a r e l aquí y a h o r a ( S a f r a n y S e g a l , 1 9 9 0 ) . D a d o q u e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s c o n l l e v a n e s t e t i p o d e r i e s g o s . S t r u p p ( 1 9 8 9 ) a d v i e r t e c o n t r a s u u s o . E l e c h o d e q u e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s p u e ­d e n l l e v a r a l a defensión d e ! c l i e n t e e x p l i c a porqué l o s d i v e r s o s e s t u d i o s r e a l i ­z a d o s n o a n - o j a n u n a e v i d e n c i a c o n s i s t e n t e d e q u e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s estén r e l a c i o n a d a s c o n u n r e s u l t a d o terapéutico e x i t o s o ( O r i i n s k y y H o w a r d , 1 9 8 6 ) .

L o s c u a t r o c r i t e r i o s p a r a r e a l i z a r i n t e r p r e t a c i o n e s e f e c t i v a s s o n : m o m e n t o o p o r t u n o , d o s i s mínima, d e t a l l e c o n c r e t o y e n f o q u e i n d i v i d u a l ( K a r a s u .

9 0 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

1 9 9 2 ) . También s e a c o n s e j a a l o s t e r a p e u t a s q u e l i m i t e n l a s i n t e r p r e t a c i o n e s a qués o cómos e n l u g a r d e a porqués ( C l a i b o m , 1 9 8 2 ; S i n g e r , 1 9 7 0 ) . A n d e r s o n y G o o l i s h i a n s u g i e r e n q u e l o s t e r a p e u t a s a d o p t e n u n a posición d e " n o - s a b e r " , m e d i a n t e l a c u a l c o m u n i c a n u n interés g e n u i n o e n s e r i n f o r m a d o s p o r el c l i e n t e ( 1 9 9 2 ) . L o s t e r a p e u t a s n o p r o p o r c i o n a n a l o s c l i e n t e s e l s i g n i f i c a d o o r e s p u e s t a a s u s p r o b l e m a s . C o l a b o r a n , p o r e l c o n t r a r i o , c o n l o s c l i e n t e s u t i l i ­z a n d o d a t o s p r o v e n i e n t e s d e l a s p r o p i a s e x p e r i e n c i a s d e e s t o s últimos ( i n c l u ­y e n d o l a s d e l a sesión d e t e r a p i a ) p a r a c o m p r e n d e r s u s d i l e m a s e i d e n t i f i c a r s u s o p c i o n e s . O t r a s s u g e r e n c i a s p a r a a y u d a r a l o s c l i e n t e s a a p r e c i a r l a s r a m i ­f i c a c i o n e s d e s u s e s t i l o s d e p e n s a m i e n t o y s u s c o m p o r t a m i e n t o s i n c l u y e n e n f a t i z a r l a s c o n n o t a c i o n e s p o s i t i v a s d e l a a p e r t u r a d e l o s c l i e n t e s a c o n t e m ­p l a r s e a sí m i s m o s ( J . T . B e c k y S t r o n g , 1 9 8 2 ) y r e a l i z a r i n t e r p r e t a c i o n e s de m a n e r a t e n t a f i v a e n l u g a r d e a b s o l u t i s t a ( J o n e s y G e l s o , 1 9 8 8 ) .

Recapitulación

L a s p r o p o s i c i o n e s d e recapitulación s e u t i l i z a n p a r a o f r e c e r u n e n c u a d r e y e s t r u c t u r a r l a sesión d e t e r a p i a . L o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n l a recapitulación p a r a i d e n t i f i c a r t e m a s c o m u n e s , r e v i s a r e l p r o g r e s o , y p r o p o r c i o n a r u n e n c u a d r e c u a n d o l a s p r o p o s i c i o n e s d e l c l i e n t e p a r e c e n e s t a r i n c o n e x a s . L a s r e c a p i t u l a ­c i o n e s p u e d e n s e r u t i l i z a d a s a l c o m i e n z o d e l a sesión d e t e r a p i a p a r a s i t u a r l e s e n e l s e n d e r o a d e c u a d o . P u e d e n s e r e m p l e a d a s e n m e d i o d e l a sesión s i e l c l i e n t e e s t a v a g a n d o s i n n o r t e o desviándose d e l a m e t a . L a s r e c a p i t u l a c i o n e s también p u e d e n u t i l i z a r s e a l f i n a l d e l a sesión d e t e r a p i a p a r a a g l u t i n a r l a s c o s a s y s u g e r i r u n p u n t o d e p a r t i d a p a r a l a s i g u i e n t e sesión d e t e r a p i a .

P r e g u n t a s

L a s p r e g u n t a s p u e d e n s e r u t i l i z a d a s p a r a c u a t r o propósitos g e n e r a l e s d e n t r o d e l a sesión d e t e r a p i a ( T o m m , 1 9 8 8 ) . E l u s o más o b v i o d e l a s p r e g u n t a s es p a r a o b t e n e r h e c h o s . P r e g u n t a s s o b r e búsqueda d e h e c h o s q u e s e e n c u a d r e n d e n t r o d e l aquí , a h o r a , e l qué y e l porqué , s o n d e n o m i n a d a s p r e g u n t a s lineales.

• "¿Qué p r o b l e m a s l e están p r e o c u p a n d o ? " . • "¿Cuánto t i e m p o h a c e q u e t i e n e e s o s p r o b l e m a s ? " . • "¿Cuándo o c u r r e n ? " .

L a s p r e g u n t a s l i n e a l e s s o n n e c e s a r i a s p a r a c o m p l e t a r u n a evaluación bási­c a d e l o s p r o b l e m a s d e l c l i e n t e . G e n e r a l m e n t e s o n p r e g u n t a s s e g u r a s q u e n o r e p r e s e n t a n u n a a m e n a z a . L a s p r e g u n t a s l i n e a l e s p u e d e n c o n s t i t u i r u n p r o b l e ­m a s i l l e v a n a u n a interacción d e u p o p r e g u n t a / r e p u e s t a e n t r e t e r a p e u t a y

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 9 1

¡cliente. También s e c o r r e e l p e l i g r o d e c e n t r a r s e d e m a s i a d o e n l a "patología"; f a n a t i z a n d o y d i s e c c i o n a n d o l o s p r o b l e m a s d e l c l i e n t e e n l u g a r d e i n t e n t a r situar s u v i d a e n p e r s p e c t i v a . L o s t e r a p e u t a s e x p e r i m e n t a d o s s a b e n cómo e v i ­tar e l u s o a b u s i v o d e p r e g u n t a s l i n e a l e s .

U n s e g u n d o t i p o d e p r e g u n t a e s e l q u e e x p l o r a cómo s e r e l a c i o n a n l o s p r o ­b l emas d e l c l i e n t e c o n s u v i d a . L a s p r e g u n t a s e x p l o r a t o r i a s q u e i n t e n t a n i d e n ­t i f i c a r p a u t a s y c o n e x i o n e s e n t r e l o s p r o b l e m a s d e u n c l i e n t e y s u s e s t i l o s d e a f r o n t a m i e n t o , f o r m a s d e p e n s a r y r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s s o n d e n o m i n a ­das p r e g u n t a s circulares.

• "¿Cómo r e a c c i o n a n l a s o t r a s p e r s o n a s c u a n d o u s t e d se h a c e d e m e n o s de esa f o r m a ? " .

• "¿En qué s u e l e p e n s a r c u a n d o s u r a b i a e s c a p a a s u c o n t r o l ? " . • "¿Qué t i p o d e s i t u a c i o n e s h a c e n q u e se s i e n t a e s p e c i a l m e n t e a n s i o s o ? " . L a s p r e g u n t a s c i r c u l a r e s desvían e l c e n t r o d e l a atención d e l a patología

p e r m i t i e n d o a l o s c l i e n t e s t e n e r u n a p e r s p e c t i v a más a m p l i a d e l o q u e l e s está p r e o c u p a n d o .

U n t e r c e r t i p o d e p r e g u n t a s i n t e n t a i n f i u i r o c o r r e g i r a l c l i e n t e e n algún s e n t i d o . L a s p r e g u n t a s c o r r e c t i v a s s o n d e n o m i n a d a s p r e g u n t a s estratégicas.

• "¿Porqué n o l e h a c o n t a d o a s u m u j e r l o i n f e l i z q u e se s i e n t e ? " . • "¿Qué l e i m p i d e p o n e r límites a l a s p e r s o n a s q u e l e f o r m u l a n d e m a n d a s t a n

p o c o r a z o n a b l e s ? " .

• "¿Puede v e r porqué sería b u e n o a s u m i r m a y o r r e s p o n s a b i l i d a d s o b r e s u v i d a ? " .

L a s p r e g u n t a s estratégicas p u e d e n d e s a f i a r c o n éxito a l o s c l i e n t e s p a r a q u e c a m b i e n s u s c o m p o r t a m i e n t o s o f o r m a s d e p e n s a r . A h o r a b i e n , d e b i d o a q u e s o n t a n d i r e c t a s , l a s p r e g u n t a s estratégicas s o n u n riesgo. A n o .ser q u e s e e m p l e e n c o n t a c t o , l a s p r e g u n t a s estratégicas c o n l l e v a n e l p e l i g r o d e q u e l o s c l i e n t e s s e p o n g a n a l a d e f e n s i v a .

U n c u a r t o t i p o d e p r e g u n t a s e s e l q u e i n t e n t a a y u d a r a l o s c l i e n t e s a v e r s u p r o b l e m a c o n u n a l u z d i s t i n t a . L a s p r e g u n t a s q u e i n t e n t a n f a c i l i t a r u n a n u e v a p e r s p e c f i v a a l o s p r o b l e m a s d e l c l i e n t e s o n d e n o m i n a d a s p r e g u n t a s reflexivas.

• "Imagínese q u e l e d i c e a s u m u j e r l o i n f e l i z q u e se s i e n t e . ¿Qué c r e e q u e o c u r r i ­

ría?". • " D i g a m o s q u e d e c i d e e s t a b l e c e r a l g u n o s límites c o n l as p e r s o n a s q u e l e f o r m u ­

l a n d e m a n d a s p o c o r a z o n a b l e s . ¿Cómo reaccionarían?". • "¿Cuáles serían a l g u n a s d e l a s v e n t a j a s d e a s u m i r m a y o r r e s p o n s a b i l i d a d s o b r e

s u v i d a ? ¿Cuáles serían l a s d e s v e n t a j a s ? " L a s p r e g u n t a s r e f l e x i v a s c a p a c i t a n a l o s c l i e n t e s a g e n e r a r y c o n s i d e r a r

n u e v a s p o s i b i l i d a d e s . N o s o n t a n a m e n a z a n t e s c o m o l a s p r e g u n t a s estratégi­c a s d a d o q u e , d e b i d o a q u e e n l u g a r d e e x i g i r q u e e l c l i e n t e c a m b i e , s o l o i n v i ­t a n a l c l i e n t e a c o n s i d e r a r "qué pasaría s i . . . " , l a s p r e g u n t a s r e f l e x i v a s a n i m a n

9 2 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

a l t e r a p e u t a y a l c l i e n t e a a b o r d a r l o s p r o b l e m a s d e e s t e último c o n u n a d i spo ­sición m e n t a l a b i e r t a y c o n c r e a t i v i d a d .

H A B I L I D A D E S D E CONVERSACIÓN

L a s h a b i l i d a d e s d e conversación n o s e r e f i e r e n sólo a l o q u e u n o d i c e s ino a cómo l o d i c e . U n a revisión d e i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e i m p r e s i o n e s p r o v o c a ­d a s p o r l o s e s t i l o s d e conversación reveló l a s s i g u i e n t e s s u g e r e n c i a s p a r a h a b l a r d e f o r m a q u e s e r e f o r z a r a u n a sensación d e c o m p e t e n c i a y c r e d i b i l i d a d ( K l e i n k e , 1 9 8 6 )

S e r a c t i v o

P a r a q u e l a t e r a p i a s e a p r o d u c t i v a , l o s t e r a p e u t a s y l o s c l i e n t e s d e b e n h a b l a r s e e n t r e sí. E s t o n o s i g n i f i c a q u e n o p u e d a n e x i s t i r p e r i o d o s d e s i l e n c i o o t i e m p o q u e s e e m p l e e e n s i m p l e m e n t e e s t a r j u n t o s . N o o b s t a n t e , l a a c t i v i ­d a d v e r b a l d e l o s c l i e n t e s e s i m p o r t a n t e y e s t a r e l a c i o n a d a c o n u n r e s u l t a d o terapéutico e x i t o s o ( O r i i n s k y y H o w a r d , 1 9 8 6 ) . D o s e s t u d i o s h a n s u g e r i d o q u e e l e s c e n a r i o más a p r o p i a d o e s a q u e l e n e l q u e e l t e r a p e u t a h a b l a u n t e r c i o d e l t i e m p o d e l a sesión d e t e r a p i a ( F r i e d l a n d e e r , T h i b o d e a u y W a r d , 1 9 8 5 ; K l e i n k e y T u l l y , 1 9 7 9 ) . A u n q u e ésto n o e s d e n i n g u n a m a n e r a u n a r e g l a f i j a , sí i n d i c a q u e l o s c l i e n t e s p u e d e n s e n t i r s e incómodos c o n t e r a p e u t a s q u e p r o ­p o r c i o n a n sólo r e s p u e s t a s v e r b a l e s mínimas.

E m p l e o d e u n t o n o e x p r e s i v o

L o s t e r a p e u t a s d e b e n i n t e n t a r u t i l i z a r u n t o n o a l h a b l a r q u e esté e n c o n s o ­n a n c i a c o n e l c o n t e x t o d e l a discusión y e l c l i m a d e l a sesión d e t e r a p i a . D e n ­t r o d e e s t a s d i r e c t r i c e s , l o s t e r a p e u t a s r e s u l t a n más e f e c t i v o s c u a n d o están a n i m a d o s y c o m u n i c a n e m o c i o n e s y s e n f i m i e n t o s e n e l t o n o d e s u expresión.

H a b l a r c o n f l u i d e z

S e r e c o m i e n d a a l o s t e r a p e u t a s q u e p r a c t i q u e n h a b l a r c o n fluidez y e v i t e n l a s i n t e r r u p c i o n e s d e l l e n g u a j e . I n c l u s o s i l o s t e r a p e u t a s d e b e n h a c e r u n a p a u s a p a r a o r d e n a r s u s i d e a s , d e b e n i n t e n t a r h a b l a r s i n c o l e f i l l a s y p a l a b r a s r e p e t i d a s . También e s a c o n s e j a b l e q u e e v i t e n u t i l i z a r " a h h . . . " , " m m m . . . " , y " y a s a b e s . . . " . E l t r u c o e s e x p r e s a r s e d e m a n e r a c l a r a y c o n c i s a . C a d a día e s m a y o r e l número d e i n v e s f i g a c i o n e s q u e s u g i e r e n q u e l a s p e r s o n a s s o n c o n ­t e m p l a d a s c o m o más c o m p e t e n t e s , p e r s u a s i v a s y e n t u s i a s t a s c u a n d o n o

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 9 3

hab lan d e m a s i a d o d e s p a c i o . A u n q u e h a b l a r a ritmo a c e l e r a d o n o s u e l e s e r una característica g e n e r a l d e l o s t e r a p e u t a s , e s t a s i n v e s t i g a c i o n e s r e f u e r z a n e l valor d e a p r e n d e r a s e r v e r b a l m e n t e próximo y c l a r o . P o r último, l o s t e r a p e u ­tas d e b e n e v i t a r u t i l i z a r p a l a b r a s g r a n d i l o c u e n t e s . L o m e j o r e s h a b l a r e l m i s m o l e n g u a j e q u e e l c l i e n t e y u t i l i z a r s o l o a q u e l l a j e r g a c o n l a q u e e s t e f a m i l i a r i z a d o .

E L P O D E R D E L H U M O R

U n a recomendación h e c h a p o r A r t h u r B r a y f i e l d e n n u m e r o s a s o c a s i o n e s era p r a c t i c a r l a R e g l a n u m e r o \ No te tomes nunca demasiado en serio. F r e u d reconoció e l v a l o r d e l h u m o r y l o describió c o m o " e l más e l e v a d o d e los m e c a n i s m o s d e d e f e n s a " ( L e f c o u r t y D a v i d s o n - K a t z , 1 9 9 1 ) . F r e u d c o n ­t e m p l a b a e l h u m o r c o m o " u n r e g a l o r a r o y p r e c i o s o " q u e n o s p e r m i t e a n t e e l r o s t r o d e l estrés d e c i r : "¡pues v a y a ! , s i e s t o e s t o d o l o q u e e s t e a p a r e n t e m e n ­te p e l i g r o s o m u n d o m e d e p a r a , e s u n j u e g o d e niños; ¡esto e s s o l o u n a p a y a ­s a d a ! " ( 1 9 2 8 ; c i t a d o e n L e f c o u r t y D a v i d s o n - K a t z , 1 9 9 1 , p a g . 4 3 , 2 2 0 ) . Cordón A l l p o r t ( 1 9 5 8 , p a g . 9 2 ) señaló q u e " e l neurófico q u e a p r e n d e a reírse de s i m i s m o p u e d e e s t a r e n e l c a m i n o d e l a autogesfión, y t a l v e z e n e l d e l a curación". H a r r y S t a c k S u U i v a n ( 1 9 7 0 , p a g . 1 8 2 ) describió e l h u m o r c o m o u n r e g a l o q u e o f r e c e l a c a p a c i d a d d e m a n t e n e r u n a sensación d e proporción r e s ­p e c t o a l l u g a r q u e u n o o c u p a e n e l t a b l e r o d e l a v i d a " . E l h u m o r e s u n a c o m ­p e t e n c i a d e a f r o n t a m i e n t o d e g r a n u t i l i d a d ( K l e i n k e , 1 9 9 1 ) y l o s t e r a p e u t a s p u e d e n a y u d a r e n o c a s i o n e s a s u s c l i e n t e s enseñándoles c o m o u s a r l o . M i r i a m P o l s t e r ( 1 9 9 0 ) describió e l p o d e r d e l h u m o r a l c o m u n i c a r a s u s c l i e n t e s q u e : " E l p r o b l e m a e s s e r i o , p e r o t u e r e s u n p o c o más f u e r t e d e l o q u e t a l v e z p e n ­s a b a s s e r " . P a r a d e c i r l o d e o t r a f o r m a , d o n d e h a y h u m o r h a y e s p e r a n z a .

U n a revisión d e l a l i t e r a t u r a e s p e c i a l i z a d a s o b r e s a l u d y h u m o r s u g i e r e l a s s i g u i e n t e s c o n c l u s i o n e s a c e r c a d e l v a l o r d e l h u m o r c o m o c o m p e t e n c i a d e a f r o n t a m i e n t o ( L e f c o u r t y D a v i d s o n - K a t z , 1 9 9 1 )

1 . L a s p e r s o n a s c o n u n b u e n s e n t i d o d e l h u m o r s o n m e n o s p r o p e n s a s a r e a c c i o n a r c o n h u m o r n e g a t i v o y d i s f o r i a a n t e e x p e r i e n c i a s e s t r e s a n ­t e s , e n comparación c o n p e r s o n a s s i n s e n t i d o d e l h u m o r . E l h u m o r e s e s p e c i a l m e n t e útil c u a n d o p e r m i t e a l a s p e r s o n a s m a n e j a r s e n t i m i e n t o s d e depresión y d i s f o r i a a l c o n e c t a r c o n u n a c o n t e c i m i e n t o n e g a t i v o y s i t u a r l o e n p e r s p e c t i v a . A h o r a b i e n , e l h u m o r n o d i s m i n u y e n e c e s a r i a ­m e n t e l a a n s i e d a d q u e e l i n d i v i d u o s i e n t e a n t e u n a e x p e r i e n c i a a m e n a ­z a n t e .

2 . E l h u m o r e s u n método e f i c a z p a r a a f r o n t a r e m o c i o n e s n e g a t i v a s , c o m o i r a , t r i s t e z a y depresión. L a s p e r s o n a s c o n u n b u e n s e n t i d o d e l h u m o r t i e n e n más p r o b a b i l i d a d d e r e a l i z a r u n a acción e n c a m i n a d a a

9 4 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

a b o r d a r s u s e m o c i o n e s n e g a t i v a s i n t e n t a n d o d e s p e j a r l a s . E l s e n t i d o del h u m o r n o s p e r m i t e d e s e n v o l v e m o s f r e n t e a l a a d v e r s i d a d . E s más pro­b a b l e q u e l a s p e r s o n a s q u e c a r e c e n d e s e n t i d o d e l h u m o r s e a n también p a s i v a s y p e r m i t a n q u e s u s e m o c i o n e s n e g a t i v a s l e s c o n t r o l e n .

3 . L a s p e r s o n a s c o n u n b u e n s e n t i d o d e l h u m o r t i e n e n más p o s i b i l i d a d e s d e t e n e r b u e n a s a l u d física. D i v e r s o s e s t u d i o s h a n v i n c u l a d o e l h u m o r a u n f u n c i o n a m i e n t o i n m u n e p o s i t i v o y a m e n o r e s índices fisiológicos d e estrés.

E l t i p o d e h u m o r q u e a p a r e c e c o m o más s a l u d a b l e e s u n a f o r m a s u a v e y a u t o d i r i g i d a d e b r o m a . E s d e c i r , t a l y c o m o se h a s u g e r i d o a n t e r i o r m e n t e , no t o m a r s e d e m a s i a d o e n s e r i o a u n o m i s m o . E s t e s a l u d a b l e t i p o d e h u m o r p u e d e s e r c o n t r a s l a d o c o n u n a f o n n a m e n o s s a l u d a b l e q u e i m p l i q u e s a r c a s m o y h o s t i l i d a d . E l v a l o r d e l h u m o r e n !a p s i c o t e r a p i a h a s i d o r e c o n o c i d o p o r tan­t o s t e r a p e u t a s q u e e s i m p o s i b l e c i t a r a t o d o s l o s q u e h a n e n s a l z a d o s u s v i r t u ­d e s . A h o r a b i e n , d e b e e s t a b l e c e r s e t r e s c o n s i d e r a c i o n e s r e s p e c t o a l h u m o r .

E n p r i m e r l u g a r , y t a l c o m o señalo V i k t o r F r a n k i ( 1 9 6 3 ) , e l h u m o r e s para­dójico, t e p u e d e s s e n t i r r e a l m e n t e c o m p a d e c i d o d e tí m i s m o y reírte a l a vez d e tí. L a n a t u r a l e z a paradójica d e l h u m o r l o c o n v i e r t e e n añadido m u y útil a l a desensibilización sistemática ( V e n t i s , 1 9 8 7 ) . L a s p r o p i e d a d e s g e n e r a d o r a s d e a n s i e d a d o i r a d e u n estímulo p u e d e n v e r s e d i s m i n u i d a s c u a n d o se aso­c i a n c o n p e n s a m i e n t o s o imágenes q u e e v o c a n h u m o r . E n s e g u n d o l u g a r , e l h u m o r e s u n a c u a l i d a d específicamente h u m a n a q u e p r o p o r c i o n a u n a sensa ­ción d e decisión y c o n t r o l a l p e r m i t i r a l o s i n d i v i d u o s d i s t a n c i a r s e a sí m i s ­m o s d e l d o l o r y d e l s u f r i m i e n t o ( F r a n k i , 1 9 6 9 , p a g . 1 7 ) . E n t e r c e r l u g a r e l c h i s t e d i r i g i d o h a c i a u n o m i s m o e s u n a f o r m a d e autoafirmación. Reírse de u n o m i s m o e s u n a f o r m a d e d e c i r me gusto a mí mismo y me acepto como persona con fallos.

E l h u m o r i n i c i a d o p o r e i t e r a p e u t a y c o m p a r t i d o c o n e l c l i e n t e , p u e d e p r o -m o c i o n a r s e n t i m i e n t o s d e b i e n e s t a r y compañía e n t r e a m b o s ( M e g d e l l , 1 9 8 4 ) . L a risa e n u n a sesión d e t e r a p i a s i r v e a u n a s e r i e d e propósitos t i t i l e s ( M a h r e r y G e r v a i z , 1 9 8 4 ) . Reírse d e corazón p u e d e i n d i c a r u n c a m b i o d e s e a b l e e n e l a u t o c o n c e p t o y p e r s p e c t i v a p e r s o n a l d e l c l i e n t e . L a risa también p u e d e t r a s ­m i t i r energía, o p t i m i s m o , e n t u s i a s m o , aceptación, d o m i n i o y armonía i n t e ­rior. O t r a función d e l a r i s a e s c o m o expresión d e c a l o r e i n t i m i d a d e n t r e t e r a p e u t a y c l i e n t e . P o r líltimo, l a risa e s u n a indicación d e u n a m a y o r v o l u n ­t a d p o r p a r t e d e l o s c l i e n t e s d e e x p r e s a r y e x p e r i m e n t a r s u s s e n t i m i e n t o s . A m e n u d o t i e n e l u g a r c u a n d o l o s c l i e n t e s h a n a s u m i d o u n riesgo y están r e c o ­n o c i e n d o a b i e r t a m e n t e l a sensación d e p l a c e r g e n e r a d a p o r s u consecución.

¿Cómo f a c i l i t a n l o s t e r a p e u t a s e l h u m o r m e d i a n t e u n a sesión d e t e r a p i a ? F a l k y H i l l ( 1 9 9 2 ) h a n i d e n t i f i c a d o d o s i n t e r v e n c i o n e s terapéuticas q u e c o r r e ­l a c i o n a n c o n alegría e n e l c l i e n t e : liberar la tensión y humor del terapeuta. L a liberación d e l a tensión s e c a r a c t e r i z a p o r l a disposición d e l t e r a p e u t a a

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A

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: ^aiúr t e m a s c a r g a d o s d e tensión, c o m o s o n e l s e x o , l a a n s i e d a d , l o s c o n f l i c -io> y l a relación terapéutica. U n a disposición a b i e r t a p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a a hab l a r s o b r e l e m a s q u e e s n e c e s a r i o d i s c u t i r p e r o q u e h a s t a e n t o n c e s h a n s i d o e i i i a d o s , p r o p o r c i o n a a l o s c l i e n t e s u n a g r a n sensación d e a l i v i o . L o s t e r a ­peutas también p u e d e n f a c i l i t a r l a r i s a e n s u s c l i e n t e s m e d i a n t e u n m o d e l a d o del h u m o r a través d e j u e g o s d e p a l a b r a s , anécdotas, e x p r e s i o n e s f a c i a l e s y p r o p o s i c i o n e s y r e a c c i o n e s i n e s p e r a d a s .

Aíbert EWis, h a s i d o u n o d e i o s q u e más h a d e f e n d i d o e l e m p l e o d e l h u m o r en s u c a r r e r a p r o f e s i o n a l , e s c r i b i e n d o u n número d e c a n c i o n e s d i r i g i d a s a ayuda r a l o s c l i e n t e s a c o l o c a r s u s p r o b l e m a s e n p e r s p e c t i v a . Aquí h a y a l g u ­nos e j e m p l o s ( E l l i s , 1 9 8 5 , p a g s . 5 5 - 5 8 ) .

G I M O T E O , G I M O T E O , G I M O T E O (con la música de la canción "Yale Whiffenpoof", de Guy Scull)

No siempre consigo todos mis deseos Gimoteo, gimoteo, gimoteo

No puedo eliminar todas mis frustraciones Gimoteo, gimoteo, gimoteo

La vida me adeuda todos mis deseos El destino debe depararme eternas satisfacciones

Pero como debo conformarme con menos Gimoteo, gimoteo, gimoteo

( L e t r a d e A l b e r t E l l i s . C o p y r i g h l 1977 d e l I n s i i l u i n d e T e r a p i a R a c i o n a l E m o t i v a , reproducido c o n a u i o r i z a c i i S n )

CUANDO ESTOY TAN DEPRE (Según música de Johann Strauss "El bello Danubio Azul")

Cuando estoy depre, depre, depre Me siento y quejo todo el tiempo

Lo veo todo tan horrible Que mi vida parece dura y difícil

Cuando mi depre se verifica Me aterro y aterro más a mi mismo

Y es que nunca voy a dejar De estar depre por mi depre

( L e t r a d e A l b e r t E l l i s , C o p y r i g h t 1980 d e l I n s t i t u t o d e T e r a p i a R a c i o n a l E m o t i v a , r e p r o d u c i d o c o n autorización)

C o m o n o t a f i n a l s o b r e e l h u m o r n o s gustaría r e p r o d u c i r l a s p a l a b r a s d e

T h o m a s S z a s z : " h u y e d e l p s i c o a n a l i s t a q u e a n a l i z a l o s c h i s t e s e n l u g a r d e

reírse d e e l l o s " ( 1 9 7 3 , p a g . 8 5 ) .

9 6 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

COMUNICACIÓN

T o d o l o q u e s e h a d i s c u t i d o h a s t a a h o r a e n e s t e capítulo t i e n e q u e v e r con l a comunicación. E s t a sección r e c a l c a l a i m p o r t a n c i a d e l a comunicación e n t r e t e r a p e u t a y c l i e n t e . L a r e g l a d e o r o d e H e l l m u t h K a i s e r p a r a l o s t e rapeu­t a s e s comunícate ( Y a l o m , 1 9 8 0 , p a g . 4 0 6 ) . J e r o m e F r a n k ( 1 9 8 6 ) también^ h a c e hincapié e n l a i m p o r t a n c i a d e l a comunicación e n p s i c o t e r a p i a . ^

L a h e r r a m i e n t a d e t o d o s l o s p s i c o t e r a p e u t a s es l a comunicación simbólica \ t r a d u c i d a f u n d a m e n t a l m e n t e a p a l a b r a s a u n q u e e n a l g u n a s t e r a p i a s también i m p l i c a a c t i v i d a d e s o e j e r c i c i o s signiñcativos. A l a l a r g a e l análisis d e l a efecti­v i d a d de u n a t e r a p i a r e c a e e n l a s h a b i l i d a d e s de comunicación d e l t e rapeu ta . U n h e c h o básico p a r a e l éxito d e c u a l q u i e r t e r a p i a es l a h a b i l i d a d d e l l e r a p e u t a para t r a s m i t i r s u e n t e n d i m i e n t o d e l o s p r o b l e m a s y s e n t i m i e n t o s d e l p a c i e n t e , a l igual q u e , p a r a c o m p r o m e t e r s e e n p o s d e l b i e n e s t a r de éste. E s t o s s o n l o s componen te s e s e n c i a l e s d e l a a l i a n z a terapéutica, s o b r e l o s q u e v a a d e p e n d e r e n última instan­c i a e l éxito d e c u a l q u i e r e n c u e n t r o terapéutico. ( P a g . X )

H a r r y S t a c k S u U i v a n a c o n s e j a q u e l o s t e r a p e u t a s n u n c a a s u m a n q u e saben d e qué está h a b l a n d o e l p a c i e n t e s i n c o r r o b o r a r l o p r i m e r o c o n él. E n este m i s m o s e n t i d o , l o s t e r a p e u t a s n o d e b e n a s u m i r q u e l o s c l i e n t e s s a b e n d e qué están h a b l a n d o h a s t a q u e l a precisión d e s u comunicación s e v e c o n f i r m a d a p o r l o q u e S u U i v a n d e n o m i n a dialogo /atento ( C h a p m a n , 1 9 7 8 ) .

U n a s p e c t o d e l a comunicación terapéutica q u e m e r e c e consideración en e s t e a p a r t a d o e s l a competencia lingüística d e l t e r a p e u t a ( E d e l s o n , 1 9 7 5 ; J en ­k i n s , 1 9 9 1 ) . E l t e r a p e u t a d e b e p o s e e r l a s c o m p e t e n c i a s lingüísticas n e c e s a r i a s p a r a " d e s e n t r a m a r " l a s f r a s e s d e l o s c l i e n t e s d e f o r m a q u e éstos a d q u i e r a n u n m a y o r c o n t r o l a c e r c a d e l o q u e está s i e n d o e x p e r i m e n t a d o . P a r a h a c e r ésto, e l t e r a p e u t a d e b e s e r c a p a z d e e s c u c h a r t o d o s l o s s i g n i f i c a d o s p o s i b l e s d e l l e n ­g u a j e d e l c l i e n t e , i n c l u y e n d o a q u e l l o s s i g n i f i c a d o s s u b y a c e n t e s n o s u g e r i d o s p o r e l c o n t e x t o i n m e d i a t o ( E d e l s o n , 1 9 7 5 ; J e n k i n s , 1 9 9 1 ) . D o s c o m p e t e n c i a s lingüísticas u t i l i z a d a s p o r l o s t e r a p e u t a s p a r a c o m u n i c a r s e c o n l o s c l i e n t e s s o n e l l e n g u a j e d e l a metáfora y e l l e n g u a j e d e l a p a r a d o j a .

E l l e n g u a j e d e l a metáfora

L a s metáforas p e r m i t e n a l o s t e r a p e u t a s s e g u i r e l c o n s e j o d a d o p o r M i l t o n E r i c k s o n e n n u m e r o s a s o c a s i o n e s a l o l a r g o d e s u c a r r e r a : aprende a usar el lenguaje del cliente. L a s metáforas p u e d e n s e r c o n t e m p l a d a s c o m o " i n s t r u ­m e n t o s c o g n i t i v o s " q u e c r e a n analogías o c o n e x i o n e s n o r e c o n o c i d a s h a s t a e s e m o m e n t o ( M u r a n y D i G i u s e p p e , 1 9 9 0 ) . L a s metáforas p e r m i t e n a l o s c l i e n t e s c o n t e m p l a r s u s p r o b l e m a s d e s d e u n a p e r s p e c t i v a d e s c o n o c i d a . L a s metáforas o f r e c e n u n n u e v o p a r a d i g m a a l c l i e n t e ( K u h n , 1 9 7 0 ) , y a n i m a n a l o s c l i e n t e s a d e s a r r o l l a r " a c t i t u d e s e m o c i o n a l e s d i f e r e n t e s y d i s t i n t a s f o r m a s

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 9 7

de i n t e r p r e t a r e l m u n d o q u e l e s r o d e a " ( B a r k e r , 1 9 8 5 , p a g . 2 1 ) . A l o f r e c e r u n p a r a d i g m a , o m u n d o d e c r e e n c i a s d i f e r e n t e , l a s metáforas s u g i e r e n p o s i b i l i ­dades n o c o n s i d e r a d a s p o r e l c l i e n t e h a s t a e s e m o m e n t o . E n e s t e s e n t i d o , l a s metáforas c r e a n a l g o n u e v o ( B e r i i n e t a l . , 1 9 9 1 ) y p r o p o r c i o n a n a l o s t e r a p e u ­tas u n " l e n g u a j e d e c a m b i o " ( W a t z l a w i c k , 1 9 7 8 ) .

M i l t o n E r i c k s o n ( E r i c k s o n y R o s s i , 1 9 7 6 / 1 9 8 0 ) e s f a m o s o p o r c o m u n i c a r metáforas a s u s c l i e n t e s e n f o r m a d e s u g e s t i o n e s hipnóticas. O t r o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n l a s metáforas c o n s u s c l i e n t e s a n i v e l c o n s c i e n t e . E n a m b o s c a s o s , l a s metáforas e v i t a n u n a confrontación y p e r m i t e n a l c l i e n t e t o m a r e n c o n s i d e r a ­ción i d e a s y s e n t i m i e n t o s q u e e n o t r a s c i r c u n s t a n c i a s s e r i a n e v i t a d o s o n e g a ­dos. E v a n s ( 1 9 8 8 ) d e s c r i b e l a función d e l a s metáforas e n p s i c o t e r a p i a d e l a s i g u i e n t e m a n e r a .

E l c l i e n t e d e s a r r o l l a c i e r t a l i b e r t a d , q u e a m e n u d o e n sus i n i c i o s l e g e n e r a t e r r o r a l a b a n d o n a r p e r s p e c t i v a s f a m i l i a r e s , y a s u m i r p u n t o s d e v i s t a d i f e r e n t e s , y p o r e l c o n t r a r i o e x p e r i m e n t a d e n u e v o e l m u n d o a través de v a r i a s fases de metá­f o r a c o n s c i e n t e . . . L a l i b e r t a d psicológica se g a n a n o m e d i a n t e e l l o g r o d e u n a metáfora d e liberación, s i n o más b i e n a través d e l a liberación de l a metáfora. ( P a g . 5 5 0 )

L a s metáforas p u e d e n c o m u n i c a r s e e n l a t e r a p i a m e d i a n t e l a r e f o r m u l a ­ción d e s e n t i m i e n t o s , e x p e r i e n c i a o p r o b l e m a s , o m e d i a n t e e l e m p l e o d e anécdotas, parábolas e h i s t o r i a s b r e v e s . B a r k e r ( 1 9 8 5 ) d e s c r i b e cómo p u e d e n u t i l i z a r s e metafóricamente l a s h i s t o r i a s e n p s i c o t e r a p i a , e x p l i c a r l a s h i s t o r i a s puede r e s u l t a r b e n e f i c i o s o p a r a l o s s i g u i e n t e s propósitos.

1 . L a s h i s t o r i a s h a b i t u a l m e n t e s o n más i n t e r e s a n t e s q u e l a exposición d i r e c t a d e u n p u n t o q u e e l t e r a p e u t a d e s e e r e c a l c a r .

2 . L o s c l i e n t e s s e s i e n t e s m e n o s a m e n a z a d o s c u a n d o u n a i d e a o p e r s p e c ­t i v a n u e v a e s c o m u n i c a d a e n f o r m a d e h i s t o r i a a c u a n d o e s p r e s e n t a d a d i r e c t a m e n t e p o r e l t e r a p e u t a .

3 . L o s c l i e n t e s t i e n e n l a l i b e r t a d d e i n t e r p r e t a r m e n s a j e s c o m u n i c a d o s e n h i s t o r i a s a t e n d i e n d o a s u s p r o p i o s o b j e t i v o s , propósitos y v a l o r e s .

4 . E s m e n o s p r o b a b l e q u e l o s c l i e n t e s s e r e s i s t a n a l " i n s i g h t " c o m u n i c a ­d o e n f o r m a d e h i s t o r i a d a d o q u e l e s a f e c t a a n i v e l i n c o n s c i e n t e .

5 . L a s h i s t o r i a s s o n f l e x i b l e s y p u e d e n s e r u t i l i z a d a s p a r a c o m u n i c a r v a r i o s m e n s a j e s d e u n a v e z .

6 . U n t e r a p e u t a p u e d e u t i l i z a r p e r s o n a j e s e n u n a h i s t o r i a p a r a d e c i r i e c o s a s a l c l i e n t e ( q u e a p a r e c e r e p r e s e n t a d o p o r a l g u i e n d e l a h i s t o r i a ) d e u n a m a n e r a más d i r e c t a d e l o q u e podría h a c e r i o d u r a n t e l a sesión d e t e r a p i a .

7 . L a s h i s t o r i a s c o n s t i t u y e n u n b u e n m e d i o p a r a e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l

" r a p p o r t " . 8 . L a s h i s t o r i a s m o d e l a n u n e s t i l o d e comunicación útil y fructífero.

9 8 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

Según M u r a n y D i G i u s e p p e ( 1 9 9 0 ) l a s metáforas s o n e m p l e a d a s e n l a t e r a p i a p a r a r e v e l a r :

1 . Relación e n t r e c o g n i c i o n e s , e m o c i o n e s y c o m p o r t a m i e n t o s . 2 . L a b a s e s ilógicas y anti-empíricas d e l o s p e n s a m i e n t o s i n a d a p t a t i v o s . 3 . L a f a l t a d e v a l o r heurístico e n e l m a n t e n i m i e n t o d e c i e r t o s p e n s a m i e n ­

tos. L a investigación s u g i e r e q u e l a s metáforas p u e d e n s e r a v e c e s más e f i c a ­

c e s q u e e l f e e d b a c k d i r e c t o p a r a a y u d a r a l o s c l i e n t e s a a p r e c i a r s u s s e n t i ­m i e n t o s , e m o c i o n e s y r e a c c i o n e s a f e c t i v a s a l o s desafíos d e s u s e x i s t e n c i a s ( M a r t i n , C u m m i n g s y H a l i b e r g , 1 9 9 2 ) . L a s metáforas también p u e d e n m o t i ­v a r a l o s c l i e n t e s a l c r e a r u n s e n t i m i e n t o d e cercanía c o n e l t e r a p e u t a y a l c l a ­r i f i c a r t a n t o l o s p r o b l e m a s d e l c l i e n t e c o m o s u s m e t a s .

A continuación p r e s e n t a m o s a l g u n o s p a s o s p a r a t r a b a j a r c o n metáforas ( M u r a n y D i G i u s e p p e , 1 9 9 0 ) .

1 . D e f i n i r c l a r a m e n t e e l c o n c e p t o q u e s e d e s e a c o m u n i c a r e i n s t r u i r . 2 . P r e s t a r atención a l l e n g u a j e d e l c l i e n t e y b u s c a r u n t e r r e n o q u e c o m ­

p r e n d a y d o m i n e c o n c o m o d i d a d . 3 . B u s c a r u n consíructo análogo e n e l ámbito d e c o n o c i m i e n t o s d e l c l i e n t e

q u e i n c l u y a l o s e l e m e n t o s c e n t r a l e s d e l c o n c e p t o q u e s e d e s e a enseñar. 4 . S i n o e x i s t e n o n o v i e n e n a l a m e n t e e n e s e m o m e n t o , s e p u e d e c o m e n z a r

c o n u n ámbito n u e v o a c e r c a d e l q u e e l c l i e n t e p o s e a c i e r t o c o n o c i m i e n t o .

O t r a s u g e r e n c i a p a r a u t i l i z a r metáforas e s a d o p t a r u n p r o c e s o d e c o l a b o r a ­ción d i r i g i d o h a c i a e l d e s c u b r i m i e n t o c o n e i c l i e n t e ( A n g u s y R e n n i e , 1 9 8 8 ) . L o s t e r a p e u t a s q u e a d o p t a n e s t e e n f o q u e r e v e l a n u n a c u r i o s i d a d g e n u i n a r e s p e c t o a l a s i d e a s y a s o c i a c i o n e s d e ! c l i e n t e , aún c u a n d o n o v a y a n e n l a dirección a n t i c i ­p a d a p o r e l t e r a p e u t a . P a r a a y u d a r a l o s c l i e n t e s a e l a b o r a r s u s p r o p i a s metáfo­r a s , l o s t e r a p e u t a s c o m u n i c a n s u interés y atención, y r e f u e r z a n u n s e n t i d o espontáneo y r e a l d e exploración c o n j u n t a y c o m p a r t i d a . L o s t e r a p e u t a s q u e a d o p t a n u n e n f o q u e n o c o l a b o r a t i v o e i n t e n t a n c o n v e n c e r a s u s c l i e n t e s p a r a q u e c o m p r e n d a n l a s metáforas d e l a m a n e r a q u e e l l o s q u i e r e n , t i e n e n m e n o s p o s i b i l i d a d e s d e t e n e r éxito. C u a n d o e l t e r a p e u t a actúa c o m o " e x p e r t o " , l o s c l i e n t e s n o t i e n e n sensación d e d e s c u b r i m i e n t o c o m p a r t i d o y e s p r o b a b l e q u e r e a c c i o n e n c o n confusión y extrañeza a n t e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s d e l t e r a p e u t a .

E l l e n g u a j e d e l a p a r a d o j a

A u n q u e m u c h o s t e r a p e u t a s n o u t i l i z a n i n t e n c i o n a d a m e n t e l a s e s t r a t e g i a s paradójicas c u a n d o t r a b a j a n c o n c l i e n t e s , a m e n u d o s e c o m u n i c a n m e d i a n t e u n l e n g u a j e paradójico. L o s t e r a p e u t a s e m p l e a n e l l e n g u a j e paradójico p o r l a s

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 9 9

s i g u i e n t e s r a z o n e s . P o r u n l a d o , l o s t e r a p e u t a s a d o p t a n u n r o l d e p e r s u a s o r a l i n t e n t a r c o n v e n c e r a s u s c l i e n t e s d e q u e a s u m a n riesgos y r e a l i c e n c a m b i o s e n sus f o r m a s d e p e n s a r y c o m p o r t a r s e ( F r a n k , 1 9 6 1 ) . P o r o t r o l a d o , d a d o q u e las p e r s o n a s s o n r e a c t i v a s p o r n a t u r a l e z a , s e resistirán a l o s i n t e n t o s d e p e r ­suasión d e o t r o s ( B r e h m , 1 9 6 6 ; B r e h m y B r e h m , 1 9 8 1 ) . P o r l o t a n t o , l o s t e r a ­peu tas u t i l i z a n e l l e n g u a j e paradójico p a r a p e r s u a d i r a s u s c l i e n t e s m i e n t r a s s o s t i e n e n l a ilusión d e q u e c u a l q u i e r riesgo q u e e l c l i e n t e e l i j a a s u m i r v a a s e r r e a l m e n t e a q u e l q u e éste d e c i d a ( H a l l e y , 1 9 6 3 ) . A continuación d e s c r i b i m o s a l g u n o s métodos p a r a h a c e r e s t o .

Aceptar la sintomatología del cliente. L o s t e r a p e u t a s n o desafían i n m e ­d i a t a m e n t e l o s síntomas d e l c l i e n t e . S u l e n g u a j e i m p l i c a a c e p t a r l a s s o l u c i o ­nes q u e l o s c l i e n t e s p r o p o n e n p a r a s u s p r o b l e m a s . A u n q u e e s t a s s o l u c i o n e s p a r e z c a n p o c o v e n t a j o s a s , s o n l a s m e j o r e s a l t e r n a t i v a s q u e l o s c l i e n t e s h a n s i d o c a p a c e s d e e n c o n t r a r ( K e r c h e r y S m i t h , 1 9 8 5 ) .

Desenfatizar la fuerza y el control. L o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n u n l e n g u a j e n o c o e r c i t i v o p a r a d e s e n f a t i z a r s u c o n t r o l y c o l o c a r l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l c a m b i o e n e l c l i e n t e . A m e n u d o l o s t e r a p e u t a s s e d e s p r e n d e n d e l r o l d e e x p e r t o y s e p r e ­s e n t a n a sí m i s m o s c o m o " u n o más" c i n c a p a c e s d e e f e c t u a r ningún c a m b i o s i n la colaboración d e l c l i e n t e . C u a l q u i e r m e j o r a q u e o c u r r a será a t r i b u i d a a l c l i e n t e .

El doble vínculo. E l d o b l e v i n c u l o o f r e c e a l o s c l i e n t e s l a ilusión d e p o d e r e l e g i r m i e n t r a s l e s a s e g u r a q u e c u a l q u i e r elección q u e h a g a n será terapéutica ( E r i c k s o n y R o s s i . 1 9 7 5 ) . P o r e j e m p l o , l a ilustración q u e e m p l e a Millón E r i c k ­s o n c u a n d o p r e g u n t a a l c l i e n t e "¿Desea a b o r d a r e s t e síntoma p r i m e r o o algún o t r o ? " i m p l i c a q u e e l c l i e n t e abordara u n síntoma. Así m i s m o , a l p r e g u n t a r s e e n v o z a l t a s i e l c l i e n t e notará u n a mejoría e l miércoles, o p o s i b l e m e n t e e l j u e ­v e s , o t a l v e z i n c l u s o e l v i e r n e s , s e l e está d a n d o a l c l i e n t e l a elección d e cuán­d o m e j o r a r a l a v e z q u e se l e e x i g e q u e l a mejoría t e n g a l u g a r .

Reformulación. L o s t e r a p e u t a s u t i l i z a n l a reformulación p a r a o f r e c e r a l o s c l i e n t e s u n a n u e v a f o r m a d e c o n t e m p l a r o i n t e r p r e t a r u n a situación o p r o b l e ­m a ( G r e e n b c r g y S a f r a n , 1 9 8 1 ; W a t z l a w i c k , W e a k l a n d y F i s c h , 1 9 7 4 ) . C u a n ­d o s e a d s c r i b e u n n u e v o s i g n i f i c a d o a l p r o b l e m a , s o l u c i o n e s q u e h a s t a e n t o n c e s n o h a n s i d o v i s i b l e s se c o n v i e r t e n e n p o s i b i l i d a d ( D u n c a n , 1 9 8 9 ) . P o r e j e m p l o , a u n c l i e n t e q u e s e e n c u e n t r a p e r t u r b a d o p o r s e n t i m i e n t o s d e depresión se l e p u e d e a n i m a r a q u e r e c o n o z c a q u e e s t a depresión e s fácilmen­te c o m p r e n s i b l e d a d o s l o s a c o n t e c i m i e n t o s v i t a l e s q u e h a e x p e r i m e n t a d o r e c i e n t e m e n t e . U n c l i e n t e c u y o t r a b a j o p r o f e s i o n a l está c o m p r o m e t i d o p o r l a a n s i e d a d p u e d e a p r e n d e r a p e r c i b i r e l "síntoma" c o m o u n a r e s p u e s t a n a t u r a l a u n a c a r r e r a c o m p e t i t i v a y q u e i n d i c a q u e está c o n f r o n t a n d o l o s desafíos e n l u g a r d e c o n s t i t u i r u n a d e b i l i d a d p e r s o n a l . U n a función m u y v a l i o s a d e l a reformulación e s q u e a y u d a a l o s c l i e n t e s a a t r i b u i r s u s d i f i c u l t a d e s a c i r c u n s -

1 0 0 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

t a n c i a s v i t a l e s e n l u g a r d e a r a s g o s p e r s o n a l ( C o r m i e r y C o r m i e r , 1 9 9 1 ) . U n análisis s i t u a c i o n a l , e n oposición a l d i s p o s i c i o n a l , s o b r e l o s p r o b l e m a s d e uno m i s m o p r o p o r c i o n a m a y o r e s p o s i b i l i d a d e s d e e j e r c i t a r l a a u t o e f i c a c i a y u t i l i z a r l a s p r o p i a s c o m p e t e n c i a s d e resolución d e p r o b l e m a s ( K l e i n k e , 1 9 7 8 ; 1 9 9 1 ) .

S E N S I B I L I D A D A L P R O C E S O

E l capítulo 1 e x p l i c a cómo i n t e n t a e l t e r a p e u t a o f r e c e r a l c l i e n t e u n a expe ­r i e n c i a c o r r e c t i v a s i n c o n v e r t i r s e e n cómplice d e l e s t i l o i n a d a p t a t i v o u t i l i z a d o p o r e l c l i e n t e p a r a r e l a c i o n a r s e c o n o t r a s p e r s o n a s . T a l y c o m o señalan S a f r a n y S e g a l ( 1 9 9 0 ) , l a h a b i l i d a d d e l t e r a p e u t a p a r a r e c o n o c e r c o m p l e t a m e n t e los s e n t i m i e n t o s y r e s p u e s t a s g e n e r a d o s p o r e l c l i e n t e e s u n a c o m p e t e n c i a esen­c i a l e n p s i c o t e r a p i a . L o s p s i c o t e r a p e u t a s u t i l i z a n e s t a técnica a l o b s e r v a r cuándo están s i e n d o e n g a n c h a d o s o " p e s c a d o s " p o r e l c h e n t e p a r a r e s p o n d e r d e u n a m a n e r a d e t e r m i n a d a ( K i e s l e r , 1 9 8 8 ) . E l t e r a p e u t a u t i l i z a e s t e p r o c e s o c o m o c l a v e p a r a e v a l u a r e l e s t i l o i n t e r p e r s o n a l d e l c l i e n t e , a l i g u a l q u e sus r e a c c i o n e s p e r s o n a l e s a l c o m p o r t a m i e n t o d e éste. E n l u g a r d e a c t u a r s o b r e las r e s p u e s t a s q u e e l c l i e n t e e s t a g e n e r a n d o e n e l t e r a p e u t a , e l t e r a p e u t a a n a l i z a e s t e p r o c e s o c o n e l c l i e n t e e n u n i n t e n t o p o r d e t e r m i n a r qué e s t i l o s i n t e r p e r ­s o n a l e s r e s p o n d e n ( o n o ) a l o s i n t e r e s e s d e l c l i e n t e .

C O M P O R T A M I E N T O S D E L T E R A P E U T A Q U E R E S U L T A N D E A Y U D A O D E N O A Y U D A

L o s c u a d r o s 3 . 1 y 3 . 2 r e s u m e n u n a s e r i e d e c o m p o r t a m i e n t o s d e l t e r a p e u t a q u e r e s u l t a n d e a y u d a o d e n o a y u d a , y q u e f u e r o n i d e n t i f i c a d o s e n u n a i n v e s ­t igación r e a l i z a d a p o r R o b e r t E U i o t t ( 1 9 8 5 ) . O t r o s e s t u d i o s s u g i e r e n l a s s i g u i e n t e s c o n c l u s i o n e s r e s p e c t o a c o m p o r t a m i e n t o s terapéuticos d e a y u d a y n o a y u d a ( B e u t l e r , C r a g o y A r i z m e n d i , 1 9 8 6 ; C o o l e y y L a J o y , 1 9 8 0 ; E l l i o t t y J a m e s , 1 9 8 9 ; F r i e d l a n d e r , T h i b o d e a u y W a r d , 1 9 8 5 ; H e n r y , S c h a c h t y S t r u p p , 1 9 8 6 ; O r i i n s k y y H o w a r d , 1 9 8 6 ; P a t t e r s o n y F o r g a t c h , 1 9 8 5 ; S t r u p p , 1 9 8 9 ) .

1 . L o s t e r a p e u t a s q u e a y u d a n i n t e n t a n s e r c o m p r e n s i v o s y t o l e r a n t e s . S o n c o n s c i e n t e s d e l o s b e n e f i c i o s d e e n f o c a r l a atención s o b r e e l a f e c t o y a d o p t a r u n a c e r c a m i e n t o d e a p o y o y facilitación h a c i a s u s c l i e n t e s q u e p o n g a e l a c e n t o s o b r e e l estímulo, a p o y o , d e s e o d e a y u d a r , l a s e n s a ­ción d e e s p e r a n z a , l a comprensión y e l s e n t i m i e n t o d e colaboración.

2 . L o s t e r a p e u t a s q u e a y u d a n a s i s t e n a s u s c l i e n t e s e n l a consecución d e m e t a s a l c a n z a b l e s y l a resolución d e p r o b l e m a s . T r a b a j a n c o n l o s c l i e n ­t e s p a r a a l c a n z a r u n m e j o r s e n t i d o d e a u t o - c o n o c i m i e n t o , y actiían c o m o c a t a l i z a d o r e s p a r a e l c a m b i o a l p r o p o r c i o n a r f e e d b a c k v a l i o s o .

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 1 0 1

3 . L o s t e r a p e u t a s q u e a y u d a n e v i t a n a s u m i r e l r o l d e e x p e r t o s q u e s o n o b i e n p o c o próximos o q u e i n t e r r o g a n a s u s c l i e n t e s y l e s d a n c o n s e j o s . L o s t e r a p e u t a s serán c o n t r a p r o d u c t i v o s c u a n d o r e s p o n d a n a s u s c l i e n ­t e s d e u n a m a n e r a i n t e l e c t u a l , r e a l i z a n d o j u i c i o s d e v a l o r , c u l p a b i l i -zándoles o haciéndoles d e m e n o s .

E l c o m p o r t a m i e n t o d e a y u d a o d e n o a y u d a d e l t e r a p e u t a también p u e d e ser i d e n t i f i c a d o a p a r t i r d e e s t u d i o s r e a l i z a d o s s o b r e e l p r o c e s o terapéutico ( G r e e n b e r g y P i n s o f , 1 9 8 6 ) . E x i s t e n d o s m e d i d a s d e l p r o c e s o terapéutico q u e son e s p e c i a l m e n t e r e l e v a n t e s p a r a e s t e c a p i t u l o . L a E s c a l a V a n d e r b i l t d e l P r o ­ceso d e l a P s i c o t e r a p i a * ( S S t r u p p y O ' M a l l e y . 1 9 8 6 ) c o n t i e n e l a s s i g u i e n t e s escalas r e l a c i o n a d a s c o n l a s c o m p e t e n c i a s d e l t e r a p e u t a .

C u a d r o 3.1 C o m p o r t a m i e n t o s d e A y u d a d e l T e r a p e u t a

Ofrecer una nueva perspectiva: l o s t e r a p e u t a s a n i m a n a l o s c l i e n t e s a a l c a n z a r una n u e v a p e r s p e c t i v a : p o r e j e m p l o a l p e d i r l e s q u e c o n s i d e r e n l o s e f e c t o s d e sus c o m p o r t a m i e n t o s s o b r e o t r a s p e r s o n a s . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n así u n " i n s i g h t " que n o h a n c o n s i d e r a d o h a s t a e n t o n c e s .

Resolución de problemas: l o s t e r a p e u t a s s u g i e r e n u n a e s t r a t e g i a d e resolución de p r o b l e m a s . L o s c l i e n t e s a p r e n d e n u n a n u e v a f o r m a de a c t u a r o p e n s a r .

Clarificación del problema: e i t e r a p e u t a a y u d a a i o s c l i e n t e s a c l a r i f i c a r l a n a t u r a l e z a d e l p r o b l e m a . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n u n a f o r m a más c l a r a d e d e f i n i r a q u e l l o q u e l e s está p r e o c u p a n d o .

E n c u a d r a r la atención: e l t e r a p e u t a e n c u a d r a l a atención d e l c l i e n t e s o b r e aspec tos críticos r e l a c i o n a d o s c o n e l p r o b l e m a . P o r e j e m p l o , a u n c l i e n t e q u e d i s ­cu te s o b r e l a s d i f i c u l t a d e s p a r a r e a l i z a r sus t a r ea s e s c o l a r e s se le p r e g u n t a a c e r c a de l a p o s i b i l i d a d d e f r a c a s a r y e l e f e c t o q u e ese f r a c a s o tendría s o b r e s u a u t o c o n ­cep to . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n u n g r a d o más p r o f u n d o d e r e c o n o c i m i e n t o r e s ­pec to a cómo podría a f e c t a r l e s s u p r o b l e m a .

Comprensión: e l t e r a p e u t a o f r e c e u n r e f l e j o c l a r o a c e r c a d e l o s p r o b l e m a s d e l c l i e n t e y d e s u s s e n t i m i e n t o s s o b r e e s t o s p r o b l e m a s . L o s c l i e n t e s u n a sensación d e ser c o m p r e n d i d o s y a p r e c i a d o s .

Implicación del cliente: e l t e r a p e u t a p r o p o r c i o n a u n r e s u m e n d e l o s p r o b l e m a s de l c l i e n t e y e n u m e r a las i m p l i c a c i o n e s y c o m p r o m i s o s s o b r e l o s q u e debe t r a b a j a r e l c l i e n t e . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n u n d e s e o d e r e s p o n d e r a l análisis d e l t e r a p e u t a .

Apoyo: e l t e r a p e u t a a p o y a u n a acción o l o g r o p o r p a r t e d e l o s c l i e n t e s . L o s c l i e n ­tes e x p e r i m e n t a n l a sensación d e ser r e s p a l d a d o s p o r e l estímulo d e l t e r a p e u t a .

Contacto personal: e l t e r a p e u t a e x p r e s a interés p e r s o n a l y atención. L o s c l i e n ­tes p e r c i b e n a l t e r a p e u t a c o m o u n a p e r s o n a v e r d a d e r a m e n t e i n t e r e s a d a e n e l l o s .

F u e n t e : A d a p t a d o d e F u e n t e : A d a p t a d o d e " H e l p f u l a n d N o n h e l p f u l E v e n l s i n B r i e f C o u n s e l i n g I n t e r ­v i e w s : A n H m p i r i c a l T a x o n o m y " p o r R . E l l i o t t , 1 9 8 5 , J o u r n a l o f Counseling Psyclwlogy. 3 2 , pág. 3 0 7 -

3 2 2 . C o p y r i g h t 1 9 8 5 d e l a AsiKÍación A m e r i c a n a d e Psicología. A d a p t a d o c o n autorización d e l a u t o r .

* N . T . : T h e V a n d e r b i l t P s y c h o l h e r a p y P r o c e s s S c a l e s

1 0 2 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

La exploración del terapeuta: e s u n a m e d i d a d e l o s i n t e n t o s d e l te rapeuta p o r e x a m i n a r l o s s e n t i m i e n t o s y c o m p o r t a m i e n t o s d e l c l i e n t e y l a s razones s u b y a c e n t e s a l o s m i s m o s . E j e m p l o s d e c o m p o r t a m i e n t o s específicos e n esta e s c a l a s o n :

• Intentó a y u d a r a l p a c i e n t e a r e c o n o c e r s u s s e n t i m i e n t o s • Intentó a y u d a r a l p a c i e n t e a c o m p r e n d e r l a s r a z o n e s e x i s t e n t e s detrás de s u s a c t o s

' Sitúo e l r e l a t o d e l p a c i e n t e e n u n a n u e v a p e r s p e c t i v a o r e o r g a n i z o l a exper ien­c i a d e l p a c i e n t e

• Trasmitió c o n o c i m i e n t o

C u a d r o 3.2 C o m p o r t a m i e n t o s d e n o A y u d a d e l T e r a p e u t a

Percepción errónea: e l t e r a p e u t a r e a l i z a r e s p u e s t a s q u e i n d i c a n u n a percepción errónea a l p r o b l e m a d e l c l i e n t e . L o s c l i e n t e s p e r c i b e n q u e e l t e r a p e u t a está fuera d e o n d a .

Reacción negativa: e l t e r a p e u t a e s b r u s c o , crítico e i m p e r s o n a l . L o s c l i en te s s i e n t e n q u e e l t e r a p e u t a n o está i n t e r e s a d o e n e l l o s o q u e n o s i m p a t i z a c o n sus p r o - i b l e m a s .

Ausencia de proximidad: e l t e r a p e u t a p a r e c e p o c o s e g u r o r e s p e c t o a qué decir . E l t e r a p e u t a es p o c o próximo u o f r e c e r e s p u e s t a s q u e n o s i n t o n i z a n c o n l a s neces i ­d a d e s d e l c l i e n t e . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n u n a sensación d e i n c o m o d i d a d y fa l t a d e dirección.

I

Repetición: e l t e r a p e u t a r e p i t e l o q u e e l c l i e n t e h a d i c h o s i n añadir n a d a n u e v o . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n u n a f a l t a d e a y u d a p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a .

Dirección equivocada: e l t e r a p e u t a o f r e c e s e g u r i d a d o c o n s e j o s a l e j a d o s d e l a preocupación p r i n c i p a l d e l c l i e n t e . L o s c l i e n t e s e x p e r i m e n t a n f a l l a d e c o m p r e n ­sión p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a r e s p e c t o a l o q u e r e a l m e n t e l e s p r e o c u p a .

Ideas no deseadas: e l t e r a p e u t a s u g i e r e u n a i d e a o p e n s a m i e n t o q u e d e s a n i m a o c o n f u n d e a l o s c l i e n t e s . P o r e j e m p l o , e l t e r a p e u t a r e c u e r d a a l o s c l i e n t e s u n p o s i ­b l e a c o n t e c i m i e n t o n e g a t i v o q u e está f u e r a d e s u c o n t r o l . L o s c l i e n t e s se s i e n t e n p r e s i o n a d o s a c o n s i d e r a r a s p e c t o s q u e n o c r e e n q u e l e s v a n a s e r v i r d e a y u d a . |

F u e n t e : A d a p t a d o d e " H e l p f u l a n d N o n h e l p f u l E v e n t s i n B r i e f C o u n s e l i n g I n t e r v i e w s : A n E m p i r i c a l T a x o n o m y " p o r R . E l i i o t l . 1 9 8 5 . J o u r n a l o f Counseling Psyclwlogy, 3 2 , pág. 3 0 7 - 3 2 2 . C o p y r i g h t 1985 d e l a Asociación A m e r i c a n a d e Psicología. A d a p t a d o c o n autorización d e l a u t o r .

La calidez y amabilidad del terapeuta e s u n a m e d i d a d e l a aceptación d e l c l i e n t e p o r p a r t e d e l t e r a p e u t a . E j e m p l o s d e c o m p o r t a m i e n t o s d e l t e r a p e u t a e n e s t a e s c a l a s o n :

• Ayudó a l p a c i e n t e a s e n t i r s e a c e p t a d o e n l a relación. • Mostró c a l o r y a m a b i l i d a d h a c i a e l p a c i e n t e .

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 103

• S o s t u v o l a a u t o e s t i m a y c o n f i a n z a d e l p a c i e n t e .

• S e implicó. La actitud negativa del terapeuta e s u n a m e d i d a d e c o m p o r t a m i e n t o s d e l

j t e r apeu ta q u e d e b e n d e s e r e v i t a d o s . E s t o s i n c l u y e n :

! • R e a l i z a r j u i c i o s d e v a l o r , j • S e r a u t o r i t a r i o . ¡ • A m o n e s t a r a l p a c i e n t e .

• E s t a r a l a d e f e n s i v a . • S e r i n t i m i d a d o r . • C o n f r o n t a r a l p a c i e n t e d e u n a m a n e r a n e g a t i v a . L a s E s c a l a s P e n n d e l a A l i a n z a d e A y u d a * ( A l e x a n d e r y L u b o r s k y , 1 9 8 6 )

m i d e n u n a s e r i e d e c o m p o r t a m i e n t o s e n e l t e r a p e u t a , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a del c l i e n t e , d e l l e r a p e u t a y d e u n o b s e r v a d o r . L o s comportamientos facilita­dores d e l t e r a p e u t a s o n p u n t u a d o s p o r l o s o b s e r v a d o r e s e n u n a e s c a l a d e d i e z p u n t o s ( l = m u y p o c o ; 1 0 = m u c h o ) .

1 . E l t e r a p e u t a e s cálido y s u s t e n t a d o r . 2 . E l t e r a p e u t a t r a s m i t e l a sensación d e d e s e a r q u e e l p a c i e n t e a l c a n c e l a s

m e t a s d e l t r a t a m i e n t o . 3 . E l t e r a p e u t a r e v e l a u n a sensación d e e s p e r a n z a d e q u e l a s m e t a s d e l

t r a t a m i e n t o p u e d e n l o g r a r s e .

4 . E l t e r a p e u t a t r a s m i t e l a sensación d e q u e s i e n t e a p r e c i o p o r e l p a c i e n t e

y q u e l e c o m p r e n d e . 5 . E l t e r a p e u t a r e v e l a s e n t i m i e n t o s d e aceptación y r e s p e t o h a c i a e l

p a c i e n t e e n oposición a u n c o m p o r t a m i e n t o e n e l q u e a l p a c i e n t e s e l e h a c e d e m e n o s .

6 . E l t e r a p e u t a d i c e c o s a s q u e d e m u e s t r a n q u e s i e n t e u n vínculo d e " n o s o ­t r o s " c o n e l p a c i e n t e , q u e e x p e r i m e n t a u n a sensación d e a l i a n z a c o n e l p a c i e n t e e n l a l u c h a c o n j u n t a c o n t r a a q u e l l o q u e l e está i n c a p a c i t a n d o .

7 . E l t e r a p e u t a m u e s t r a r e c o n o c e r q u e e l p a c i e n t e c a d a v e z e s más c a p a z d e a q u e l l o q u e e l t e r a p e u t a i n d i c a c o m o n e c e s a r i o .

8 . E l t e r a p e u t a m u e s t r a aceptación r e s p e c t o a l a c r e c i e n t e c a p a c i d a d d e l p a c i e n t e p a r a c o m p r e n d e r s u s p r o p i a s e x p e r i e n c i a s .

9 . E l t e r a p e u t a r e c o n o c e y c o n f i r m a l a s p e r c e p c i o n e s p r e c i s a s q u e e l

p a c i e n t e h a c e s o b r e él. 1 0 . E l t e r a p e u t a p u e d e a c e p t a r e l h e c h o d e q u e e l p a c i e n t e también p u e d a

r e f l e x i o n a r s o b r e l o q u e a m b o s h a n e x p e r i m e n t a d o j u n t o s . * T h e P e n n H e l p i n g A l l i a n c e S c a l e s

1 0 4 C O M P E T E N C I A S D E L A P S I C O T E R A P I A

E R R O R E S C O M U N E S E N L A T E R A P I A

U n a b u e n a f o r m a d e p e r f e c c i o n a r l a s c o m p e t e n c i a s psicoterapéuticas dc^ u n o e s s e r c o n s c i e n t e d e e r r o r e s c o m u n e s , c o m o l o s d e s c r i t o s a continuación ( B u c k l e y , K a r a s u y C h a r l e s , 1 9 7 9 ; P i p e s y D a v e n p o r t , 1 9 9 0 ) .

1 . Desear ser apreciado por el cliente. A l o s t e r a p e u t a s n o v a t o s a m e n u ­d o l e s p r e o c u p a e l h e c h o d e q u e l a s s e s i o n e s d e t e r a p i a p u e d e n ser i n c o m o d a s y g e n e r a r s e n t i m i e n t o s d e i r a , t r i s t e z a , a n s i e d a d y h o s t i l i ­d a d d e l o s c l i e n t e s . E s i m p o r t a n t e a b o r d a r c o n l o s c l i e n t e s l o s sen t i ­m i e n t o s d e u n a m a n e r a terapéutica y s i n p e r s o n a l i z a r l o s m i s m o s .

2 . Ser pillado en intelectualizaciones. E s t o e s e s p e c i a l m e n t e difícil de e v i t a r c o n c l i e n t e s q u e t i e n e n u n e s t i l o i n t e l e c t u a l i z a n t e . E l t e r a p e u t a d e b e i n t e n t a r a l t e r a r e l e n f o q u e h a c i a l o s s e n t i m i e n t o s y e x p e r i e n c i a s d e l c l i e n t e , e s p e c i a l m e n t e e n e l aquí y a h o r a .

3 . Dificultad para tolerar el silencio. E l s i l e n c i o e s u n p r o c e s o terapéuti­c o q u e p u e d e s e r u t i l i z a d o v e n t a j o s a m e n t e . L o s t e r a p e u t a s d e b e n de s e r c o n s c i e n t e s d e l s i l e n c i o y t o m a r u n a decisión i n f o r m a d a a c e r c a de s i e l s i l e n c i o d e b e s e r r o t o p o r e l l o s o p o r e l c l i e n t e .

4 . Embarcarse en comportamientos inadecuados. D i v a g a r , reírse n e r v i o ­s a m e n t e y l a s r e v e l a c i o n e s p e r s o n a l e s n o s u e l e n s e r p o r l o g e n e r a l a p r o p i a d a s e n u n a sesión d e t e r a p i a .

5 . Pretender "curar" prematuramente al cliente. A m e n u d o l o s t e r a p e u ­t a s n o v a t o s s e s i e n t e n p r e s i o n a d o s p o r l a n e c e s i d a d d e h a c e r a l g o p o r e l c l i e n t e . L o s t e r a p e u t a s d e b e n e v i t a r l a tentación d e e m p u j a r a l c l i e n ­t e h a c i a l a "curación" a n t e s d e c o m p r e n d e r p o r c o m p l e t o s u p r o b l e m a y e v a l u a r s u c a p a c i d a d y motivación p a r a e l c a m b i o .

6 . Centrarse en otras personas distintas al cliente. A v e c e s l o s c l i e n t e s señalan q u e s u s p r o b l e m a s s o n d e b i d o s a o t r a s p e r s o n a s e n s u s v i d a s . C u a n d o e s t o o c u r r e , e l t e r a p e u t a d e b e v o l v e r a c e n t r a r l a atención s o b r e e l c l i e n t e .

7 . Hacer demasiadas preguntas. L o s t e r a p e u t a s n o v a t o s a m e n u d o c a e n e n l a t r a m p a d e h a c e r d e m a s i a d a s p r e g u n t a s p o r q u e n o h a n a p r e n d i d o a u t i ­l i z a r l a s c o m p e t e n c i a s v e r b a l e s d e s c r i t a s a c o m i e n z o s d e e s t e capímlo.

8 . Mantenerse en aspectos superficiales. L o s t e r a p e u t a s n e c e s i t a n e n c o n ­t r a r e l e q u i l i b r i o e n t r e e m p u j a r a l o s c l i e n t e s h a c i a n i v e l e s más p r o f u n ­d o s d e e x p e r i e n c i a y s e n t i m i e n t o p o r u n l a d o , y r e s p e t a r s u s v u l n e r a b i l i d a d e s , p o r o t r o . L o s t e r a p e u t a s d e b e n e s t a r d i s p u e s t o s a a s u m i r riesgos. S o n p r e c i s a m e n t e l o s a s p e c t o s s e n s i b l e s d e l c l i e n t e l o s q u e h a y q u e a b o r d a r e n l a t e r a p i a .

9 . Dificultad para tratar aspectos relacionados con la contratransferen­cia. U n a c o m p e t e n c i a f u n d a m e n t a l e s r e c o n o c e r l o s s e n t i m i e n t o s p e r -

P R I N C I P I O S C O M U N E S E N P S I C O T E R A P I A 105

s o n a l e s h a c i a e l c l i e n t e s i n e x h i b i r l o s e n l a sesión d e t e r a p i a . L o q u e r e s u l t a e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e p a r a l o s t e r a p e u t a s e s r e s o l v e r l o s i n e v i t a b l e s s e n t i m i e n t o s d e e n f a d o , frustración o d i s g u s t o q u e v a n a e x p e r i m e n t a r h a c i a c i e r t o s c l i e n t e s ( S t r u p p , 1 9 8 0 b ) . A u n q u e e s t e t i p o

I d e r e a c c i o n e s n e g a t i v a s s e a n r e a l e s y d e b a n s e r a c e p t a d a s , e l t e r a p e u t a I d e b e r e a l i z a r t o d o s l o s e s f u e r z o s q u e s e a n n e c e s a r i o s p a r a n o a c t u a r \e l a s m i s m a s . C u a n d o e l t e r a p e u t a r e s p o n d e a u n c l i e n t e d e s a g r a -\ d a b l e d e u n a m a n e r a fría, d i s t a n t e o s u p e r f i c i a l s e está c r e a n d o u n a í profecía a u t o c u m p l i d o r a q u e l l e v a i n e v i t a b l e m e n t e a l a disolución d e

l a relación terapéutica. \0. Evitar o no permitir el tiempo suficiente para terminar. L a t e r m i n a ­

ción e s u n a p a r t e e s e n c i a l d e l a t e r a p i a y n e c e s i t a s e r p l a n i f i c a d a p o r l o s t e r a p e u t a s y l o s c l i e n t e s (véase Capítulo 1 0 ) .

O t r o e r r o r q u e l o s t e r a p e u t a s d e b e n e v i t a r e s c o n f u n d i r l a expresión d e s e n t i m i e n t o s p o s i t i v o s o n e g a t i v o s d e l c l i e n t e h a c i a e l t e r a p e u t a c o n r e a c c i o ­nes d e t r a n s f e r e n c i a c u a n d o e n r e a l i d a d s o n r e s p u e s t a s d i r e c t a s a a l g o q u e e l t e r a p e u t a h a d i c h o o h e c h o . L a s e x p r e s i o n e s p o s i t i v a s y n e g a t i v a s d e l c l i e n t e son m o t i v a d a s p o r l a t r a n s f e r e n c i a ( e s d e c i r , d e p e n d e n inás d e l e s t i l o o p e r s o ­n a l i d a d d e l c l i e n t e q u e d e l c o m p o r t a m i e n t o d e l t e r a p e u t a ) y están c a r a c t e r i z a ­das p o r l o s i g u i e n t e ( K a r a s u , 1 9 9 2 ) .

1 . L a s e x p r e s i o n e s a p a r e c e n i n a d e c u a d a s o i r r a c i o n a l e s d e b i d o a q u e n o e n c a j a n e n e l c o n t e x t o . N a d a a o c u r r i d o e n l a relación terapéutica p a r a e x p l i c a r porqué p u e d e e s t a r e x p e r i m e n t a n d o e s t o s s e n t i m i e n t o s e l c l i e n t e .

2. L a s e x p r e s i o n e s s o n más i n t e n s a s d e l o q u e c a b r i a e s p e r a r , c o n s i d e r a n ­d o l o q u e h a t r a s c e n d i d o d u r a n t e l a sesión d e t e r a p i a .

3 . E l c l i e n t e s e a f e r r a a e s t o s s e n t i m i e n t o s d e u n a f o r m a p e r s i s t e n t e y t e n a z . L a expresión d e s e n t i m i e n t o s p o s i t i v o s o n e g a t i v o s d e l c l i e n t e h a c i a e l t e r a p e u t a , t i e n e l u g a r i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l o q u e se h a y a d i s c u t i d o .

4 . E x i s t e u n o r i g e n o b v i o p a r a l o s s e n t i m i e n t o s e q u i v o c a d o s d e l c l i e n t e . E l c l i e n t e p u e d e h a b e r d a d o s u f i c i e n t e información p a r a e x p l i c a r d e dónde p r o v i e n e n e s t o s s e n t i m i e n t o s p o s i t i v o s o n e g a t i v o s y p a r a d e j a r c l a r o q u e n o están g e n e r a d o s p o r e l c o m p o r t a m i e n t o d e l t e r a p e u t a .

U n e r r o r p e r j u d i c i a l e s q u e e l t e r a p e u t a r e s p o n d a c o n u n a interpretación d e t r a n s f e r e n c i a c u a n d o l a expresión d e s e n t i m i e n t o s p o s i t i v o s o n e g a t i v o s e n e l c l i e n t e e s g e n u i n a . P a r a e v i t a r e s t e e r r o r , e l t e r a p e u t a d e b e u t i l i z a r l a i n t e r p r e ­tación c o n precaución y s e r s e n s i b l e a l o s e f e c t o s q u e s u s c o m p o r t a m i e n t o s p u e d e n p r o v o c a r e n e l c l i e n t e .