cÓdigo contributivo (alteraÇÕes) 3...5 diplomas regulamentares dec.-lei nº 1-a/2011, de 03 de...
TRANSCRIPT
1
CÓDIGO CONTRIBUTIVO (ALTERAÇÕES) .............................................. 3
CÓDIGO DO TRABALHO (ALTERAÇÕES) .............................................. 53
ÍNDICE
2
3
****
--
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
4
LEGENDATexto a vermelho
Alterações introduzidas pela Lei nº 83-C/2013, de 31 de Dezembro
Texto a pretoRedacção anterior, em vigor
NOTA: Reprodução proibida, sem autorização expressa do autor
CÓDIGO DOS REGIMES CONTRIBUTIVOSLei nº 110/2009, de 16 de Setembro
Lei nº 119/2009, de 30 de Dezembro
Lei nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro
Lei nº 64-B/2011, de 30 de Dezembro
Lei nº 20/2012, de 14 de Maio
Lei nº 66-B/2012, de 31 de Dezembro
Lei nº 83-C/2013, de 31 de Dezembro
2
3
5
Diplomas RegulamentaresDec.-Lei nº 1-A/2011, de 03 de Janeiro
Regula a integração dos bancários na SS
Dec. Regulamentar nº 1-A/2011, 3 JaneiroRegulamenta o Código. Alterado pelo
Dec. Regulamentar nº 50/2012, 25 SetembroPortaria nº 66/2011, de 4 de Fevereiro
Define os procedimentos e os elementos de provaDespacho nº 2-I/SESS/2011, 16 Fevereiro
Aprovou a tabela dos códigos de remuneração Despacho n.º 5130/SESS/2011, 24 de Março
Aprova modelos de suporte de informação – formulários
Caixa Postal ElectrónicaArtº 23º-A
Âmbito pessoalEmpregadores
Excepto pessoas singulares sem actividade empresarial
Entidades contratantesTrabalhadores independentes
Sujeitos à obrigação contributiva (Artº 151º)Com BI
Regulamentação em diploma próprio
4
5
6
Comunicação da admissão de trabalhadores – Artº 29º
Comunicação obrigatóriaApenas no sítio da internet da Segurança Social
Nas 24 horas anterioresExcepção
Trabalhadores do serviço domésticoComunicação por qualquer meio escrito
Suporte da declaração de remunerações – Artº 41º
Transmissão electrónica de dadosNo sítio da internet da Seg. Social
Para todos as entidades empregadorasSob pena de a declaração ser rejeitada e ser considerada como não entregue
6
7
7
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Prestações pecuniárias ou em espécieDevidas como contrapartida do trabalho prestadoResultantes
Do contratoDas normas que o regem (lei, IRCT)Ou dos usos
Delimitação da base de incidência (Artº 46º)
Remuneração base, em dinheiro ou em espécieDiuturnidades e prémios antiguidadeComissões, bónus e outras prestações análogasRemuneração do período de fériasRetribuições correspondentes a sanção disciplinar de suspensão
8
9
8
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Prémios de rendimento, produtividade, assiduidade, cobrança, condução, economia e outros análogos, que tenham carácter de regularidadeRemuneração do trabalho suplementarRemuneração por trabalho nocturnoSubºs Natal, férias, Páscoa e análogos
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Subºs penosidade, perigo ou por outras condições especiais de trabalhoCompensação por isenção de horário de trabalho ou situações equiparadas
10
11
9
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Subsídio de refeiçãoNos mesmos termos do CIRS (Artº 2º, nº 3, al. b)-2, na redacção do Artº 2º da Lei nº 66-B/2012, de 31/12
Em dinheiroLimite legal (4,27 €)
Em títulos de refeiçãoLimite legal (4,27 €) + 60% (2,56 €) = 6,83 €
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Gratificações devidas pelo contrato ou pelas normas que o regem
Ainda que condicionadas aos bons serviços prestados
Gratificações que, pelo seu valor e carácter regular e permanente, devam, segundo os usos, considerar-se como integrantes da retribuição
12
13
10
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Subsídios de residência, renda de casa e análogos
Com carácter de regularidadeDespesas de representação
Se estiverem predeterminadas e Não forem prestadas contas até final do exercício
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Ajudas de custo, abonos de viagem, despesas de transporte e análogas
Na parte excedente ao limite legalQuando não forem observados os pressupostos da sua atribuição aos servidores do Estado
Dec.-Lei nº 192/95, 28 de JulhoArtºs 8º e segs. Dec.-Lei nº 106/98, 24 de Abril
…/
14
15
11
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
O limite legal das ajudas de custo pode ser acrescido até 50%, se tal resultar de aplicação geral de IRCT
Artº 32º do Dec.-Regulamentar nº 1-A/2011
Participação nos lucros da empresaSe não houver remuneração certa, variável ou mista, adequada ao trabalho prestado
Aguarda regulamentação e entrada em vigor
Delimitação da base de incidência - Artº 46º-A
Despesas c/ uso pessoal de automóvel, que gere encargos para o empregador
Considera-se que a viatura é de uso pessoal
Quando tal se encontre previsto em acordo escrito, do qual conste
…/
16
17
12
Delimitação da base de incidência - Artº 46º-A
Afectação, em permanência, ao trabalhador, de uma viatura concreta Que os encargos com a viatura e com a sua utilização sejam integralmente suportados pelo empregadorMenção expressa da utilização para fins pessoais ou durante 24 horas/dia e o trabalhador não esteja isento de horário
…/
Delimitação da base de incidência - Artº 46º-A
A viatura é ainda de uso pessoal Se, no acordo escrito, for afecta ao trabalhador, em permanência, uma viatura automóvel concreta, com expressa possibilidade de utilização nos dias de descanso semanal
18
19
13
Delimitação da base de incidência - Artº 46º-A
No caso de possibilidade de utilização nos dias de descanso semanalNão entram na base de incidência
Os meses em que o trabalhador preste trabalho suplementar em, pelo menos, dois dos dias de descanso semanal obrigatório ou em quatro dias de descanso semanal obrigatório ou complementar
Delimitação da base de incidência - Artº 46º-A
Valor sujeito a incidência contributiva
0,75% do custo de aquisição da viatura
20
21
14
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Despesas de transporte, pecuniárias ou não, suportadas pelo empregador, para custear as deslocações em benefício dos trabalhadores
Quando não se traduzam na utilização de meio de transporte disponibilizado pelo empregador
…/
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Ou que excedam o valor do passe social ou, na inexistência deste,O que resultaria da utilização de transportes colectivosDesde que a disponibilização do passe e dos transportes colectivos tenha carácter geral
Artº 32º Dec. Regulamentar nº 1-A/2011
22
23
15
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Abono para falhasNos termos previstos no CIRS
5% sobre a remuneração fixa mensalO limite previsto no CIRS pode ser acrescido até 50%, desde que o acréscimo resulte de aplicação geral de IRCT
Artº 32º do Dec. Regulamentar nº 1-A/2011
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Compensação por cessação do contrato de trabalho por acordo
Artº 10º, nº 4, do Dec.-Lei nº 220/2006
Apenas nos casos com direito a prestações de desemprego
Nos termos do CIRS (Artº 2º, nº 4)Média da remuneração dos últimos 12 meses
O limite do CIRS pode ser acrescido até 50% se acréscimo resultar de aplicação geral de IRCT
Artº 32º Dec. Regulamentar nº 1-A/2011
24
25
16
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Quantias auferidas pela utilização de automóvel próprio em serviço do empregador
Nos termos previsto no CIRSO limite previsto no CIRS pode ser acrescido até 50%, desde que o acréscimo resulte de aplicação de IRCT, de forma geral
Artº 32º do Dec. Regulamentar nº 1-A/2011
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Valores gastos pelo empregador em aplicações financeiras, a favor de trabalhador, v.g. seguros de vida, fundos de pensões, PPR, regimes complementares de seg. social
Quando resgatados/remidos/antecipados antes da passagem à reforma
Aguarda regulamentação para entrar em vigor
26
27
17
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Prestações relacionadas com o desempenho obtido pela empresa
Quando, quer no título atributivo, quer pela sua regularidade e permanênciaRevistam carácter estávelIndependentemente da variabilidade do seu montante
Aguarda regulamentação para entrar em vigor
Delimitação da base de incidência - Artº 46º
Constituem ainda base de incidênciaTodas as prestações atribuídas ao trabalhadorCom carácter de regularidadeEm dinheiro ou em espécieDirecta ou indirectamenteComo contrapartida da prestação laboral
28
29
18
Conceito de regularidadeArtº 47º
Quando a prestação constitui direito do trabalhador
Por se encontrar pré-estabelecidaSegundo critérios objectivos e gerais
Ainda que condicionaisDe modo que o trabalhador conte com ela
A prestação tenha uma frequência igual ou inferior a cinco anos
Valores excluídosArtº 48º
Valores compensatórios pela não concessão de férias ou dias de folgaComplemento de prestações de regime geral de segurança socialSubsídios eventuais para assistência médica ou medicamentosa do trabalhador e seus familiares
…/
30
31
19
Valores excluídosArtº 48º
Subsídios para compensação de encargos familiares
Frequência de creches, jardins de infância, estabelecimentos de educação, lares de idosos e outros serviços ou estabelecimentos de apoio social
…/
Valores excluídosArtº 48º
Subºs férias, Natal e análogos, relativos a bases de incidência convencionaisValores das refeições tomadas em refeitórios do empregadorIndemnização por força da declaração judicial de ilicitude de despedimento
…/
32
33
20
Valores excluídosArtº 48º
Compensação por cessação do contrato de trabalho, nos casos de
Despedimento colectivo Extinção do posto de trabalho Inadaptação supervenienteNão concessão de aviso prévio
…/
Valores excluídosArtº 48º
Caducidade do contrato de trabalhoResolução do contrato pelo trabalhador, com justa causaIndemnização pela cessação antecipada do contrato a termoDesconto na aquisição de acções
34
35
21
REGIME DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS DAS
PESSOAS COLECTIVAS
Artºs 61º a 70º
Âmbito de aplicaçãoArtº 62º
Administradores, directores e gerentes das sociedades e cooperativasMembros dos órgãos internos de fiscalização das pessoas colectivas
Qualquer que seja o fim prosseguidoQue não estejam abrangidos pelo regime convergente da função pública eQue não tenham optado por diferente regime de protecção social obrigatório
36
37
22
Âmbito de aplicaçãoArtº 62º
Membros dos demais órgãos estatutários das pessoas colectivas
Membros dos conselhos geraisMembros das comissões de remunerações
Qualquer que seja o fim prosseguidoQue não estejam abrangidos pelo regime convergente da função pública eQue não tenham optado por diferente regime de protecção social obrigatório
Pessoas singulares excluídasArtº 63º
Membros dos órgãos das pessoas colectivas sem fim lucrativo que não recebam qualquer tipo de remuneraçãoSócios que tenham sido nomeados no pacto social como gerentes
Que não exerçam, de facto, a gerência Que não sejam por ela remunerados
38
39
23
Pessoas singulares excluídasArtº 63º
Trabalhadores por conta de outrem Eleitos/nomeados p/ cargos de gestão Nas entidades a cujo quadro pertencem
Cujo contrato tenha sido celebrado há pelo menos um ano
E tenha implicado inscrição obrigatória na segurança social
Pessoas singulares excluídasArtº 63º
Sócios gerentes das sociedades constituídas apenas por profissionais da mesma rubrica lista anexa ao CIRS, cujo fim social seja o exercício dessa profissãoMembros dos órgãos estatutários das sociedades de agricultura de grupoLiquidatários judiciais
40
41
24
Pessoas singulares excluídasArtº 64º
Membros dos órgãos das pessoas colectivas com fins lucrativos, não remunerados
Abrangidos por regime obrigatório de protecção social Pelo exercício de outra actividade
Com rendimento mensal > 1 IAS (419,22 €)
Pessoas singulares excluídasArtº 64º
Pensionistas de velhice/invalidez de regimes obrigatórios, nacionais ou estrangeiros
Regime geral, ainda que reduzidoRegime dos independentesRegime convergente da função públicaRegime dos advogados/solicitadores (CPAS)
Não remunerados
42
43
25
Âmbito materialArtº 65º
DoençaParentalidadeDoenças profissionaisInvalidez e velhiceMorteDesemprego
Apenas para gerentes e administradoresDec.-Lei nº 12/2013, de 25 de Janeiro
Base de incidênciaArtº 66º
Remuneração efectivamente recebidaEm cada uma das empresas onde exerça a actividade
Limite mínimo = 1 IAS (419,22 €)
Acabou o limite máximo dos 12 IAS
44
45
26
Base de incidênciaArtº 66º
O limite mínimo de 1 IAS não se aplicaNos casos de acumulação com outra actividade remunerada que implique inscrição obrigatória na SSNa situação de pensionistaSe a base de incidência para o outro regime ou o valor da pensão for igual ou superior a 1 IAS
Remunerações abrangidasArtº 68º
Gratificações atribuídas pelo exercício da gerência
Sem adstrição à qualidade de sócioNão imputáveis aos lucros
Senhas de presença
46
47
27
Cessação de actividadeArtº 70º
DestituiçãoRenúnciaEncerramento da liquidação empresaExcepcionalmente, pode ser requerida a cessação da relação contributiva por
Cessação da actividade em IVA, desde que Não tenha trabalhadores ao serviço
Taxas contributivasArtº 69º
Taxa geral29,6% = 20,3% + 9,3%
Gerentes e administradores34,75% = 23,75% + 11%
48
49
28
Dispensa contributivaCessação do contrato – Artº 103º
A cessação do contrato de trabalho porDespedimento sem justa causaDespedimento colectivoExtinção do posto de trabalhoInadaptação superveniente
Implica pagamento das contribuiçõesRelativas ao período de dispensa
Aplicável ainda quando a cessação ocorrer nos 24 meses seguintes à dispensa
Trabalhadores que exercem funções sindicais – Artº 115º-ASão abrangidos pelo regime geral
Dirigentes e delegados sindicaisEm relação às faltas justificadas que excedam o crédito de horasNa situação de suspensão do contrato para o exercício de funções sindicais
Associações sindicais são consideradas como entidades empregadoras
…/
50
51
29
Trabalhadores que exercem funções sindicais – Artºs 115º-A e 115º-B
As disposições anteriores não se aplicam nos casos em que os dirigentes e delegados sindicais sejam abrangidos por IRCT que preveja o exercício de funções sindicais a tempo inteiro, com pagamento a cargo do empregadorBase de incidência
Compensação paga pelas associações sindicais aos dirigentes e delegados sindicais
Regime de acumulaçãoArtºs 129º a 131º
Acumulação de trabalho por conta deoutrem com actividade independentepara a mesma entidade empregadora oupara empresa do mesmo agrupamentoempresarial
52
53
30
Âmbito de aplicaçãoArtº 129º
São abrangidos pelo regime geral os trabalhadores que acumulem
Trabalho por conta de outrem Com actividade independentePara a mesma entidade empregadora ouPara empresa do mesmo agrupamento empresarial
Agrupamento empresarial
Sociedades em relação deDomínio – Artº 486ºDomínio total inicial – Artº 488º CSCDomínio total superveniente – Artº 489ºGrupo paritário – Artº 492º CSCGrupo de subordinação – Artº 493º CSC
54
55
31
Base de incidênciaArtº 130º
Actividade dependenteRetribuição auferida
Actividade independenteMontante ilíquido dos honorários
Taxa contributiva – Artº 131ºA que for aplicável ao trabalho dependente
Declaração de remuneraçõesArtº 20º do Dec. Regulamentar nº 1-A/2011
Acumulação na mesma empresaUma só declaração com a remuneração (P) e os honorários (H)
Acumulação em empresas diferentes do mesmo grupo empresarial
Declaração autónoma, relativa aos honorários, pela empresa beneficiária
Com a taxa do regime geral
56
57
32
CÓDIGO CONTRIBUTIVO
REGIME DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES
Artºs 132º a 168º
Trabalhadores abrangidosArtº 133º
Pessoas que exerçam actividade por conta própria geradora de rendimentos previstos nos Artºs 3º e 4º do CIRSSócios das sociedades de profissionais definidas na al. a) do nº 4 do Artº 6º CIRS
Transparência fiscalAgora remissão para o Artº 6º, nº 4, al. a) - nº 1 do CIRS – Transparência fiscalConjugação com o Artº 63º, al. d), do Código
58
59
33
Trabalhadores abrangidosArtº 133º
Cônjuges dos trab. independentes Que com eles colaborem de modo efectivo, regular e permanente
Pessoas que vivam em união de facto com os trabalhadores independentes
Que com eles colaborem de modo efectivo, regular e permanente
Lei nº 7/2001, de 11 de maioLei nº 23/2010, de 30 de Agosto
Trabalhadores abrangidosArtº 133º
Sócios das soc. agricultura de grupoAinda que integrem os seus órgãos
Titulares de direitos sobre explorações agrícolas ou equiparadas, ainda que a actividade se traduza em actos de gestão, desde que exercidos de forma directa, reiterada e permanente, ainda que não a tempo completo …/
60
61
34
Trabalhadores abrangidosArtº 133º
Produtores agrícolas e respectivos cônjuges, que exerçam actividade efectiva na exploração agrícola
Actividades equiparadasExplorações de silvicultura, pecuária, hortofloricultura, avicultura, apicultura, ainda que a terra tenha função de mero suporte de instalações
Trabalhadores abrangidos por diferentes regimes – Artº 137º
O exercício cumulativo de actividade independente com outra actividadeNão afasta enquadramento obrigatório no regime dos independentes
Sem prejuízo do direito de isenção da obrigação contributiva – Artº 157º
62
63
35
Situações excluídasArtº 139º
Advogados e solicitadores (CPAS)Titulares de direitos sobre explorações agrícolas ou equiparadas
Desde que da área, do tipo e da organização da exploração se deva concluir que os produtos se destinam predominantemente ao consumo dos seus titulares e do agregado familiar e os rendimentos da actividade não ultrapassem o valor anual de 4 IAS = 1.676,88 €
…/
Situações excluídasArtº 139º
Trabalhadores estrangeiros, que exerçam, em Portugal, actividade por conta própria, com carácter temporário
Que estejam abrangidos por regime de protecção social estrangeiroQue cubra as eventualidades invalidez, velhice e morte
…/
64
65
36
Situações excluídasArtº 139º
Proprietários de embarcações de pesca local e costeira
Que integrem o rol da tripulação eExerçam efectiva actividade profissional nas embarcações
Apanhadores de espécies marinhas e pescadores apeados
Tendo em conta a especificidade do apuramento da base de incidência contributiva
Situações excluídasArtº 139º
Titulares de rendimentos da categoria B resultantes exclusivamente da produção de electricidade por intermédio de unidades de microprodução, quando estes rendimentos sejam excluídos de tributação em IRS
66
67
37
Situações excluídasArtº 139º
Agricultores que recebem subsídios ou subvenções no âmbito da PAC De montante anual inferior a 4 IAS (1.676,88 €)E que não tenham quaisquer outros rendimentos susceptíveis de enquadramento no regime dos independentes
Entidades contratantesArtº 140º
Pessoas colectivasPessoas singulares com actividade empresarial
Independentemente da sua natureza jurídica e dos fins prosseguidos
Que, no mesmo ano civil, beneficiem de, pelo menos, 80% do valor total da actividade de trabalhador independente
…/
68
69
38
Entidades contratantesArtº 140º
Consideram-se como prestados à mesma entidade contratante os serviços prestados a empresas do mesmo grupo empresarial
Em relação de domínio total, inicial ou supervenienteEm relação de grupo paritário ou de subordinaçãoEm relação de domínio
Entidades contratantesArtº 140º
A qualidade de entidade contratante é apurada apenas em relação
Aos trabalhadores independentes sujeitos à obrigação contributivaCom um rendimento anual obtido da prestação de serviços
( €)
70
71
39
Âmbito material do regimeArtº 141º
Doença – aplicação geralParentalidadeDoenças profissionaisInvalidez/velhiceMorteDesemprego
TI com actividade empresarial e cônjugesDec.-Lei nº 12/2013, de 25 de Janeiro
TI em situação de dependência económicaDec.-Lei nº 65/2012, de 15 / Março
Produção de efeitosArtº 145º
Primeiro enquadramentoQuando o rendimento relevante anual do TI for superior a 6 IAS eApós, pelo menos, 12 meses sobre o início de actividade
Se posterior a Setembro1º dia do 12º mês após o início de actividade
Outros casos1º dia do mês de Novembro do ano seguinte
72
73
40
Exemplos
Início de actividade – 01/12/2013Produção de efeitos – 01/12/2014 – 12 M
Início de actividade – 10/02/2013Produção de efeitos – 01/11/2014 – 20 M
Produção de efeitosArtº 145º
Reinício de actividade1º dia do mês do reinício
Requerimento dos cônjugesMês seguinte ao do requerimento
Cônjuge só pode ser enquadrado após enquadramento do trabalhador independente
74
75
41
Cessação da actividadeArtº 145º
No decurso dos primeiros doze mesesContagem do prazo de 12 meses é supensaContinuando a partir do 1º dia do reinícioSe este ocorrer nos 12 meses seguintes à cessação
…/
Obrigação contributivaArtº 151º
Trabalhadores independentesPagamento da contribuições eDeclaração anual dos valores da actividade exercida
Entidades contratantesPagamento das contribuições
Até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão do documento de cobrança pela Seg. Social
76
77
42
Obrigação contributivaArtº 150º, nº 4
Entidades contratantes não sujeitas à obrigação contributiva em relação a
Advogados e solicitadoresTI estrangeiros a exercer em Portugal
De forma temporáriaSujeitos a um regime de protecçãoTrabalhadores isentos da obrigação
TI obrigatoriamente sujeitos ao regime dd trabalho independente
Declaração anual da actividadeArtº 152º
Trabalhadores independentes Sujeitos à obrigação contributivaDeclaram no Anexo SS à Mod 3 do IRS
Por referência ao ano civil anteriorValor total das vendas realizadas Valor total da prestação de serviços a pessoas singulares sem actividade empresarial Valor total dos serviços por entidade contratanteIdentificação dos valores necessários ao apuramento do rendimento relevante, se não possível obtê-lo pela AT
78
79
43
Declaração anual da actividadeArtº 152º
Tratando-se TI em situação de dependência económica
Em caso de cessação do contrato de prestação de serviços, antes do prazo da Mod. 3
Se o TI requerer protecção no desempregoDeclara o valor da actividade com o requerimento do subsídio
Para efeitos de emissão do respectivo documento de cobrança
Isenção da obrigaçãoArtº 157º
Acumulação actividade independente com trabalho dependente
Actividades prestadas a entidades empregadoras distintas e sem relação de grupo ou domínioEnquadramento obrigatório noutro regime
Que cubra as eventualidades do regime dos independentes
Remuneração anual para o outro regime
80
81
44
Isenção da obrigaçãoArtº 157º
Pensionistas de invalidez ou velhiceDe regimes nacionais ou estrangeirosActividade legalmente cumulável com a pensão
Pensionista por incapacidade de risco profissional Quando a obrigação contributivo, durante um ano, resulte de um rendimento relevante
Rendimento relevanteArtº 162º
70% do valor total da prestação de serviços20% dos rendimentos associados à produção e venda de bens20% na hotelaria, restauração e bebidas
Se os rendimentos forem fiscalmente declarados como tais
82
83
45
Rendimento relevanteArtº 162º
Trabalhador independente com contabilidade organizada
Valor do lucro tributável Sempre que inferior a 70% ou 20%Neste caso o escalão mínimo é o 2º (1,5 IAS)
Artº 163º, nº 4
Rendimentos apurados pela SS, com base nos valores declarados para efeitos fiscais …/
Rendimento relevanteArtº 162º
São excluídos da determinação do rendimento relevante
Os rendimentos excluídos de tributação em IRS resultantes de produção de electricidade por intermédio de unidades de microprodução, nos termos do regime jurídico próprio
84
85
46
Base de incidênciaArtº 163º
Escalão referido a 1/12 do rendimento relevanteConvertido em percentagem do IASCujo valor seja imediatamente inferior
Fixado anualmente, em OutubroProduz efeitos nos 12 meses seguintes
Actualização do valor do IAS produz efeitos no mês seguinte ao da publicação
Escolha da base de incidênciaArtº 164º
Notificado do escalão fixado pela SSTI pode requerer a aplicação até um ou dois escalões para cima ou para baixoNo prazo fixado na notificaçãoIgual escolha pode ser feita em Fevereiro e Junho de cada ano
Para produzir efeitos no mês seguinte
86
87
47
Escolha da base de incidênciaArtº 164º
Se rendimento relevante for É fixada oficiosamente a BI = 50% IASTI pode renunciar a esta BI oficiosa
Mediante requerimentoSendo posicionado no 1º escalão
Ajustamento progressivoArtº 279º
2011 – Se rendimento relevante implicar escalão superior ao actual
Apenas pode ser ajustado para o escalão imediatamente a seguir
Anos seguintes – Se rend. relevante implicar, pelo menos, 2 escalões acima
Apenas pode ser ajustado para o escalão imediatamente a seguir
88
89
48
Ajustamento progressivo(Artº 279º)
As regras de transição cessamA partir do ano em que o rendimento relevante implique escalão igual ao que o trabalhador esteve a contribuir no ano anterior
BI em situações especiaisArtº 165º
Antecipação da produção de efeitosFixado o 1º escalão
Reinício de actividadeEscalão obtido em Outubro último
Se a cessação ocorrer nos 12 meses seguintes Escalão baseado no rendimento relevante
Se houver rendimentos declarados que permitam tal apuramento
50% do IAS se não tiver rendimentos declaradosPodendo o TI optar pelo 1º escalão
90
91
49
Base de incidência dos cônjugesArtº 166º
Pode ser escolhida entre o 1º escalão e o do trabalhador independenteSe ocorrer redução do escalão do trabalhador independente
Segurança Social procede à correcção oficiosa do escalão do cônjuge
Taxas contributivasArtº 168º
Trabalhadores independentesENI e titulares de EIRLRespectivos cônjuges e unidos de facto
34,75%Prestadores de serviçosRespectivos cônjuges e unidos de facto
29,6%Produtores agrícolas e cônjuges cujos rendimentos provenham apenas dessa actividade
28,3%
92
93
50
PrescriçãoArtº 187º
5 anos a contar da data em que a obrigação devia ter sido cumpridaInterrupção da prescrição
Diligência administrativaLevada ao conhecimento do responsávelConducente à liquidação ou cobrança
Pagamento de contribuições prescritasBase de incidência - Artº 259º
Trabalhadores abrangidos pelo sistema de segurança social
Média das remunerações dos últimos 12 mesesNa falta de remunerações = 3 IAS mensais
Trabalhadores abrangidos por outro sistema de protecção social
3 IAS mensaisMédia dos últimos 12 meses se for feita prova da existência de remunerações
94
95
51
Reembolso de quotizaçõesArtºs 262º e 263º
Requisitos do direito ao reembolsoInvalidez total e permenente sem cumprimento do prazo de garantia para ter direito a pensão70 anos de idade sem atingir o prazo de garantia para ter direito a pensão de velhice
Montante do reembolsoCusto técnico das eventualidades de invalidez, velhice e morte
Reembolso de quotizaçõesArtº 265º
Requerimento e prazoO requerimento deve ser apresentado a partir do dia em que complete 70 anos
Anteriormente, o prazo era de um ano.
96
97
52
53
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
AAAAAAAAAAAAAAlllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnntttttttttttttoooooooooooooooooooooooooossssssssssssssAAAAAAAAAAAAAAddddddddddddddvvvvvvvvvvvvvvooooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaadddddddddddddd
AAAAAAAAAAAAAAllllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnntttttttttooooooooooAAAAAAAAAAlllllllllbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnn sssssssssssssssssssssssssooooooooooooo
nnnnnnnnnttttttttttttttoooooooooooooonnnnnnnttttttttttttoooooooooooooooooooooossssssssssssssossssssss
E ppppppppppppppeeeeeeeeeeeeeecccccccccccccciiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaalllllllllllliiiiiiiiiiiiissssssssssssssttttttttttttttaaaaaaaaaaaaaaEEEEEEEEEEEEEEsssssssssssssspppppppppppg
a mmmmmmmmmmmmmm DDDDDDDDDDDDDDiiiiiiiiiiiiirrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiittttttttttttttoooooooooooooo ddddddddddddddoooooooooooooo TTTTTTTTTTTTTTrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaabbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaallllllllllllhhhhhhhhhhhhhhddddddddddddddvvvvvvvvvvvvvoooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaaddddddddddddddddddddddvvvooooooooggggggggggggggaaaaaaaaddddddddoooooooooooooooooooooo
aaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmAAAAAAAAAAAAAAddddddddddddddAAAAdddd
oooooooooooooo
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
54
55
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
AAAAAAAAAAAAAAllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnttttttttttttttoooooooooooooooooooooooooossssssssssssssAAAAAAAAAAAAAAddddddddddddddvvvvvvvvvvvvvvooooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaadddddddddddddd
AAAAAAAAAAAAAllllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnntttttttttttooooooooooooAAAAAAAAAllllllllbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaannnnnnnnnoooooooooooo SSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaannnnnnnnn sssssssssssssssssssssssssoooooooooooooo
nnnnnnnnttttttttttttttoooooooooooooonnnnnnnnttttttttttttooooooooooooooooooooooosssssssssssssosssssss
E ppppppppppppppeeeeeeeeeeeeeecccccccccccccciiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaallllllllllllliiiiiiiiiiiiissssssssssssssttttttttttttttaaaaaaaaaaaaaaEEEEEEEEEEEEEEsssssssssssssspppppppppppppg
a mmmmmmmmmmmmmm DDDDDDDDDDDDDDiiiiiiiiiiiiiirrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiittttttttttttttoooooooooooooo ddddddddddddddoooooooooooooo TTTTTTTTTTTTTTrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaabbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaalllllllllllhhhhhhhhhhhhhhddddddddddddddvvvvvvvvvvvvvvooooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaadddddddddddddddddvooooggggggggggggggaaaaddddooooooooooooooooooo
aaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmAAAAAAAAAAAAAAdddddddddddddAdd
oooooooooooooo
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
Alterações ao Cód. Trabalho
1ª alteração - Lei nº 105/2009, 14 Setº
2ª alteração - Lei n.º 53/2011, 14 Outubro
3ª alteração - Lei nº 23/2012, 25 Junho
4ª alteração - Lei nº 47/2012, 29 Agosto
5ª alteração - Lei nº 69/2013, 30 Agosto
6ª alteração – Lei nº 27/2014, 08 Maio
7ª alteração – Lei nº 55/2014, 25 Agosto
1
2
56
Outra legislação
Lei nº 70/2013, de 30 de AgostoEstabelece os regimes do FCT, do ME e do FGCT
Portaria nº 294-A/2013, de 30 de SetembroDefine os procedimentos necessários à operacionalização do FCT, ME e FGCT
Portaria nº 286-A/2013, de 16 de SetºCria a medida de “incentivo” traduzida num apoio financeiro à celebração de CT
Outra legislaçãoRenovação extraordinária dos contratos a termo
Lei nº 3/2012, de 10 de JáLei nº 76/2013, de Janeiro
Acórdão do Tribunal Constitucional sobre a Lei nº 23/2012, de 25 de Junho
Normas declaradas constitucionaisNormas declaradas inconstitucionaisNormas do Código do Trabalho alteradas face à inconstitucionalidade
3
4
57
CompensaçãoSucessão de regimes
Lei nº 53/2011, de 14 OutubroContratos posteriores a 01/11/2011 20 dias /ano
Lei nº 23/2012, de 26 de JunhoRegime transitório para os contratos anteriores a 01/11/2011Direitos adquiridos até 31/10/2012 = 1 mês/anoApós 31/10/2012 = 20 dias anoLimites mensal (20 SMN) e global (12 RbM+d) ou 240 SMN
…/
CompensaçãoSucessão de regimes
Lei nº 69/2013, de 30 de AgostoMantem os direitos adquiridos até 31/10/2012Limita a compensação de 20 dias/ano ao período até 30/09/2013Fixa a compensação em 12 dias/ano para os contratos celebrados a partir de 01/10/2013 e a partir desta data para os contratos anterioresFixa tb um período transitório de 18 dias/ano a partir de 01/10/2013 para os contratos anteriores com menos de 3 anos à data de 01/10/2013 e até atingirem 3 anos
5
6
58
Simplificação de obrigações
Revogadas as obrigações de Envio à ACT do mapa do horário de trabalho e suas alterações
Revogação do nº 3 do Artº 216ºEnvio à ACT do acordo de isenção de horário de trabalho
Revogação dos nºs 3 e 4 do Artº 218º
Contratos a termoAdmissibilidade
Carácter excepcional
Satisfação de necessidades transitórias de trabalho
Pelo período estritamente necessário
7
8
59
Admissibilidade Artº 140º
Casos de necessidade temporáriaSubstituição de trabalhador impossibilitadoSubstituição de trabalhador a tempo completo que passe a tempo parcial, por período transitório
Só mediante contrato a termo certoActividade sazonal ou com um ciclo anual de produção irregularAcréscimo excepcional de trabalhoExecução de tarefa ocasional ou serviço determinadoExecução de obra, projecto ou actividade definida e temporária
Outros fundamentosArtº 140º
Lançamento de uma nova actividade de duração incertaInício de laboração de empresaInício de laboração de estabelecimento
Pertencente a empresa com menos de 750 trabalhadores
Contratação de jovens à procura de 1º empregoContratação de desempregados de longa duraçãoÓnus da prova Empregador
9
10
60
Forma e conteúdo Artº 141º
Contrato reduzido a escritoIdentificação, domicílio/sede e assinaturaActividade desenvolvidaRetribuiçãoLocal e período normal de trabalhoData de início do contratoIndicação do prazo de duraçãoIndicação do motivo, com menção expressa dos factos que o integramRelação entre a justificação e a duração
Contrato de muito curta duraçãoArtº 142º
Contrato sazonal agrícolaContrato para realização de evento turístico
(Prestação de actividade artística de duração semana e a 60 dias/ano – mantém-se – lei especial)
De duração não superior a 15 dias Não está sujeito à forma escritaComunicação da celebração à Segurança Social
Em formulário electrónico – Mod. RV 1009-DGSS
Não pode exceder, no total, 70 dias/anoSe houver violação
Considera-se celebrado por seis meses, incluindo contrato anteriores com este fundamento
11
12
61
Contratos sucessivosArtº 143º
A cessação de contrato a termoImpede nova admissão no mesmo posto de trabalhoOu contrato de prestação de serviços com o mesmo objecto
Antes de decorrido 1/3 da duração do contrato, incluindo renovações
Contratos sucessivosArtº 143º
Não se aplica aos casos de
Nova ausência do trabalhador substituídoNovo acréscimo excepcional de trabalhoActividade sazonalTrabalhador antes contratado como 1º emprego
13
14
62
Obrigações do empregador Artº 144º
Comunicação da celebração do contratoCom indicação do motivo justificativo
Comunicação da cessação do contratoÀ comissão de trabalhadores, havendo-aAo Sindicato, se o trabalhador for filiadoNo Relatório Único
Comunicação ao CITE Motivo da não renovação de contrato com trabalhadora grávida, puérpera ou lactante
Prazo - 5 dias úteis
Contrato a termo certo. Duração Artº 148º
Três anos - prazo geralDois anos
Lançamento de nova actividade de duração incertaInício de laboração de empresa ou estabelecimentoDesempregados de longa duração
18 meses Trabalhador de 1º emprego
Limite de renovações - três
15
16
63
Contrato a termo incertoDuração – Artº 148º, nº 4
Duração máxima = seis anosContratos anteriores a 17/02/2009
Contagem dos seis anos a partir da entrada em vigor do Código
Artº 7º, nº 6, da Lei nº 7/2009
Conversão em contrato sem termo
Celebração de contrato para iludir a leiFora dos casos previstos na leiFalte a forma escritaOmissão ou insuficiência de fundamentoContrato sucessivo sem o decurso de 1/3 do prazo de duração do anterior
17
18
64
Conversão em contrato sem termo
Renovação sem fundamento legalExcedido o prazo de duração ou o limite de renovações
Normais ou extraordináriasContrato a termo incerto
Se o trabalhador permanecer ao serviço após a data da cessação indicada na comunicação do empregador ouNa falta desta, 15 dias após a verificação do termo
Renovação docontrato a termo certo
Pode ser acordada a não renovaçãoCaso contrário
Renova-se automaticamentePor período igualPor período diferente
Mediante acordo escrito
Manutenção da justificação
19
20
65
Renovação extraordináriaLei nº 3/2012, de 10 de Janeiro
Quando o contrato atinja o seu limite de duração até 30 de Junho de 2013
Duas renovações extraordináriasC/ duração total máxima de 18 mesesCada renovação efectiva do contrato (a menor)
Limite da renovação - 31/12/2014
Renovação extraordináriaLei nº 76/2013, de 7 Novembro
Quando a duração do contrato atinja o seu limite até 2 anos após a entrada em vigor da lei (8/11/2013) 8/11/2015
Inclui as renovações extraordinárias da Lei nº 3/2012Duas renovações extraordináriasCom a duração total máxima de 12 mesesCada renovação
Limite de vigência da renovação - 31/12/2016
21
22
66
ExemploContrato a termo, pelo prazo de um ano, renovável,celebrado em 01/04/2010
1.ª renovação – 1 de Abril de 20112.ª Renovação – 1 de Abril de 2012
Renovações extraordinárias (Lei nº 3/2012)1.ª Renovação (9 meses) – 01/Abril/20132.ª Renovação (9 meses) – 01/Janeiro/2014
Renovações extraordinárias (Lei nº 76/2013)1.ª Renovação (6 meses) – 01/Outubro/20142.ª Renovação (6 meses) – 01/Abril/2015
Contrato caduca a 30/Setembro/2015Ou converte-se em contrato sem termo
Caducidade Artº 344º
O contrato a termo certo caducaNo termo do prazo, se não sujeito a renovaçãoMediante comunicação escrita do empregador
Com 15 dias de antecedênciaMediante comunicação escrita do trabalhador
Com 8 dias de antecedência
23
24
67
Contratos a termo celebrados até 31/10/2011. Compensação
Até 31/10/2012 ou até à renovação extraordinária, se anterior
3 ou 2 dias de RbM+d / mês completoFracção de mês – proporcional
De 01/11/2012 até 30/09/201320 dias de RbM+d / ano completo
Fracção de ano - proporcional)Cálculo do valor/dia = Rm (RbM + d) : 30
…/
Contratos a termo celebrados até 31/10/2011. Compensação
A partir de 01/10/201318 dias de RbM+d / ano completo
Em relação aos 3 primeiros anos de duração do contrato Se o contrato não tiver atingido a duração de 3 anos até 01/10/2013
12 dias de RbM+d /ano completo nos anos seguintes
Fracção de ano - proporcional
25
26
68
Contratos a termo celebrados após 01/11/2011
Até 30/09/201320 dias de RbM+d /ano completo
Fracção de ano – proporcional
A partir de 01/10/201318 dias de RbM+d /ano completo nos 3 primeiros anos de duração
Fracção de ano - proporcionalAplicável apenas aos contratos c/ duração inferior a 3 anos à data de 01/10/2013
…/
Contratos a termo celebrado após 01/11/2011
12 dias de RbM+d por cada ano completo nos anos seguintes
Fracção de ano – proporcionalValor/dia = (RbM+d) : 30Limites da compensação
RbM+d – 20 SMN (9700 €)Limite global – 12 RbM+d ou 240 SMN (116400 €)
Artº 6º da Lei nº 69/2013
27
28
69
ExemploCálculo da compensação
Admissão – 01/Abril/2010Cessação – 30/Setembro/2014 Retribuição = 600,00 €/mêsCompensação
Até 31/Outubro/2012 2 dias/mês (27,68 €/dia x 2) x 31 meses = 1.716,16 €
De 01/11/2012 até 30/09/2013 (11 M) 20 dias/ano(600 € : 30) x 20 = 400 : 12 = 33,33 x 11 meses = 366,66 €
De 01/10/2013 até 30/09/2014 (12 M) 12 dias/ano(600 € : 30) x 12 = 240 €TOTAL = 2.322,82
Contratos a termo certocelebrados após 01/10/2013
18 dias de retribuição base e diuturnidadesPor cada ano completoFracção de ano – proporcionalValor/dia = ( Rb+d) : 30
Limite mensal(RbM + d)
Limite global 12 RbM+d ou 240 SMN
Artº 344º, nº 2, e 366º, nº 2
29
30
70
Contratos a termo incertocelebrados após 01/10/2013
18 dias de (RbM + d) por cada ano completoEm relação aos 3 primeiros anos de duração
12 dias de retribuição base e diuturnidadesEm relação aos anos subsequentes
Valor/dia = ( Rb+d) : 30
Limite mensal(RbM + d)
Limite global 12 RbM+d ou 240 SMN
Artº 345º, nº 4, e 366º, nº 2
Contratos a termo ede trabalho temporário
Empregador responsável pelo pagamento da totalidade da compensação
Direito ao reembolso junto do FCT ou METrabalhador pode accionar o FGCT
Presume-se a aceitação da cessação do contrato se o trabalhador recebe a compensação legal
Presunção pode ser ilidida com a entrega da compensação recebida do empregador
Artº 366º, nº 6
31
32
71
Cessação ilícita decontrato a termo – Artº 393º
Indemnização porDanos patrimoniais e não patrimoniaisNunca inferior às retribuições não auferidas até ao termo do contrato
Direitos (férias, subºs e compensação) até final do contrato
Reintegração até ao termo do prazo do contrato
Feriados obrigatórios01 de Janeiro, Sexta-feira Santa, Domingo de Páscoa, 25 de Abril, 01 de Maio, 10 de Junho, 15 de Agosto, 8 e 25 de DezembroFeriados eliminados
5 de Outubro e 01 de Dezembro - civisCorpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e 01 de Novembro – religiosos
Produção de efeitos – 01/01/2013Reavaliação até ao máximo de cinco anos
Artº 10º da Lei nº 69/2013
33
34
72
Feriados facultativos
Mediante IRCT ou contrato de trabalhoTerça-feira de carnaval Feriado municipal da localidade
Pode ser observado outro dia mediante acordo entre empregador e trabalhador
FériasArtºs 237º a 247º
Período anual de férias - 22 dias úteisExclusão de sábados, domingos e feriadosSe os dias de descanso coincidirem com dias úteis, são considerados dias de férias, em substituição daqueles, sábados e domingos, quenão sejam feriados
Ano de admissão2 dias úteis/mês Limite - 20 dias úteis
A gozar após 6 meses completos de execução do contrato
…/
35
36
73
Férias
Se o termo do ano civil ocorrer antes dos 6 meses
Podem ser gozadas até 30 de Junho seguinteNo mesmo ano, não podem ser gozados mais de 30 dias úteis
Contrato com duração < 6 meses2 dias úteis/mês completo de duração do contratoContando-se todos os dias seguidos ou interpolados de prestação laboralGozadas imediatamente antes da cessação
Salvo acordo em contrário
FériasMajoração
Foi revogado o nº 3 do Artº 238º, que previa a majoração das férias, por assiduidade, até 25 dias úteisCom a inconstitucionalidade do nº 3 do Artº 7º da Lei nº 23/2012, mantêm-se as majorações das férias constantes de
Contratos Colectivos de TrabalhoContratos individuais de trabalho
37
38
74
Encerramento para fériastotal ou parcial
Até 15 dias consecutivosEntre 01 de Maio e 31 de Outubro
Por mais de 15 dias consecutivosOu noutro período
Se previsto em IRCT ouC/ parecer favorável da Com. Trabalhadores
Por mais de 15 dias consecutivosQuando natureza da actividade assim o exigir
Durante 5 dias úteis consecutivosNa época das férias escolares do Natal
…/
Encerramento para fériastotal ou parcial
Pontes Dia situado entre um feriado à terça ou quinta-feira e um dia de descanso semanal
Sem prejuízo de esse dia ser compensado com trabalho, não considerado suplementar – Artº 226º, nº 3, al. g)
Empregador deve informar trabalhadores abrangidos até 15 Dezº do ano anterior
39
40
75
FériasSuspensão do contrato
Ano do início da suspensãoSe o trabalhador não gozou as férias vencidasOu só as gozou parcialmente
Recebe a retribuição correspondente às férias não gozadas Ou goza-as até 30 de Abril seguinte
…/
FériasSuspensão do contrato
Anos intermédiosNão há direito a férias
Ano da cessação do impedimentoDireito a férias como no ano de admissão
2 dias úteis/mêsA gozar após 6 meses de prestação laboralSe ocorrer o final do ano
Até 30 de Junho subsequente …/
41
42
76
FériasSuspensão do contrato
Se o contrato cessar sem que o trabalhador regresse ao trabalho
Férias proporcionais ao período trabalhado no ano do início da suspensão
FériasCessação do contrato
Retribuição correspondente a férias vencidas e não gozadasRetribuição correspondente a férias proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessaçãoSubsídio de férias correspondente
43
44
77
FériasCessação do contrato
Quando a cessação do contrato ocorraNo ano civil seguinte ao da admissãoOu cuja duração não seja > 12 meses
O cômputo total das fériasOu da correspondente retribuição
Não pode exceder O proporcional ao período anual de fériasTendo em conta a duração do contrato
FériasExemplo 1
Admissão – 15/Janeiro/2014
Em 201420 dias úteis (limite máximo)Gozo - a partir de Julho/2014
Em 201522 dias úteis
45
46
78
FériasExemplo 2
Admissão – 01/Abril/2014
Em 201418 dias úteis (2 dias x 9 meses)Gozo – a partir de Setembro/2014
Em 201522 dias úteis
FériasExemplo 3
Admissão – 20/Julho/2014Em 2014
10 dias úteis (2 dias x 55 meses)Gozo - a partir de Janeiro/2015Período de gozo - até 30/Junho/2015
Em 201522 dias úteis(10 + 22 = 32 dias úteis > 30 dias úteis)Reduz para 30 dias úteis
47
48
79
FériasExemplo 4
Admissão – 01/Outubro/2014Em 2014
6 dias úteis (2 dias x 3 meses)Gozo - a partir de 01/04/2015Período de gozo - até 30/Junho/2015
Em 201522 dias úteis(6 + 22 = 28 dias úteis)Direito a férias em 2015 = 28 dias úteis
Suspensão do contrato Exemplo 5
Início da suspensão – Agosto / 2012Regresso ao trabalho –Abril/ 2014
Em 2012 (se não gozou férias)Retribuição das férias vencidas a 01/01/2012
Em 2013Não há direito a férias
Em 201418 dias úteis (2 dias x 9 meses )Após 6 meses de trabalho (Outubro/2014)
Em 2015 - 22 dias úteis
49
50
80
Suspensão do contrato Exemplo 6
Início da suspensão – 15/Agosto / 2012Reforma do trabalhador - Abril/ 2014
Em 2012 (se não gozou férias)Retribuição das férias vencidas a 01/01/2012
Em 2013Não há direito a férias
Em 2014Não regressa ao trabalhoFérias proporcionais aos 7,5 meses trabalhador em 2012 = 13,7 dias úteis
Cessação do contratoExemplo 7
Admissão: 01/Março/2013Cessação: 31/Outubro/2014
Cessa no ano civil subsequente ao da admissãoFérias proporcionais aos 20 meses de duração de contrato = 36,6 dias úteis
51
52
81
Direito a fériasExemplo 8
Admissão: 01/06/2014Cessação: 30/09/2014
Duração = 3 meses (< 6 meses)2 dias x 3 meses = 6 dias úteis
Direito a fériasExemplo 9
Admissão: Novembro/2012Cessação: Setembro/2014
Em 2012 – 2 dias úteis, a gozar até 31/06/2013Em 2013 – 22 dias úteis (+2)Em 2014 – 22 dias úteisFace à cessação
Proporcionais ao 9 meses de 2014 = 16,5 dias úteis
53
54
82
Faltas injustificadasEfeitos
Falta injustificada a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia ou meio dia de descanso ou feriado
Infracção disciplinar gravePerda de retribuição correspondente ao período da ausência e aos dias ou meios dias de descanso ou feriado imediatamente anteriores ou posteriores ao dia da falta
Retribuição. Subsídio de NatalArtº 263º
A partir de 01/12/2003 – Cod. Trabalho 2003 Um mês de retribuição
Salário base e diuturnidadeNoção manteve-se com o Código do Trabalho 2009Salvo disposição em contrário do IRCT ou do contrato individual de trabalho
55
56
83
Férias e subsídio de fériasArtº 264º
FériasComo se o trabalhador estivesse ao serviço
Excepção
Subsídio de fériasRetribuição base Outras prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico de execução do trabalho
Subsídio de trabalho noturno, de turno, de isenção de horário, abono para falhas, prémio de penosidade
ExclusõesSubsídio de refeição, subsídio de transporte, comissões,ajudas de custo, prémios de produtividade
Trabalho suplementarRetribuição –Artº 268º
Valor da retribuição/hora acrescido deBase de cálculo salário base e diuturnidades
Em dia útil25% (50%) pela primeira hora37,5 % (75%) por hora ou fracção seguinte
Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em dia feriado
50% (100%) por hora ou fracçãoPode ser afastado por IRCT
Após 31/12/2014 - Lei nº 48-A/2014, 31 de Julho
57
58
84
Trabalho normal prestado em dia feriado – Artº 269º
Em empresa não obrigada a suspender o seu funcionamento
Direito a descanso compensatórioCom duração = ½ (100%) do período trabalhadoOu acréscimo de 50% (100%) da retribuição correspondenteCabendo a escolha ao empregador
A partir de 01/01/2015Aplica-se o CCT – Lei nº 48-A/2014, de 31 de Julho
Formas de Cessação do contrato
Despedimento colectivoExtinção do posto de trabalhoInadaptação superveniente
Procedimentos comunsComunicação fundamentada da intençãoDecisão fundamentadaComunicação da decisão de despedimento
TrabalhadorEstrutura representativa do trabalhadorACT
59
60
85
Despedimento colectivoNoção
Cessação de contratos de trabalho, simultânea ou sucessivaOcorrida no período de três mesesAbrangendo dois (micro ou pequena empresa)ou cinco trabalhadores (média/grande empresa)Fundamentada em encerramento de uma ou várias secções ou estrutura equivalente, porMotivos de mercado/estruturais/tecnológicos
Despedimento colectivoCompensação
12 dias (1 mês / 20 dias / 18 dias) de retribuição base (RbM) e diuturnidades (d) por cada ano completo
Fracção de ano – proporcionalValor diário = (RbM + d) : 30
Artº 366º, na redacção da Lei nº 69/2013
61
62
86
Despedimento colectivoCompensação
LimitesBase de cálculo mensal = 20 SMN Valor global da compensação
12 x (RbM + d) ou 240 SMN
Artº 366º, nº 2
Despedimento colectivoCompensação
O empregador é responsável pelo pagamento da totalidade da compensação, sem prejuízo do
Direito ao reembolso junto do FCT ou ME eDireito do trabalhador a accionar o FGCT
Artº 366º, nº 3, na redacção da Lei nº 69/2013, de 30 de Agosto
…/
63
64
87
Despedimento colectivoCompensação
Presume-se que o trabalhador aceita o despedimento se receber a totalidade da compensação legalmente previstaPresunção pode ser ilidida se
Trabalhador colocar à disposição do empregador a totalidade da compensação paga por este
Artº 366º, nºs 4 e 5, na redacção da Lei nº 69/2013
Extinção do posto de trabalhoRequisitos – Artº 368º
Motivos não devidos a culpa das partesNão haja, na empresa, contratos a termo para tarefas equivalentesNão seja aplicável o despedimento colectivoPraticamente impossível a subsistência da relação de trabalho
Quando não haja outro posto de trabalho compatível com a categoria profissional do trabalhador
Lei nº 27/2014, 8 Maio (6ª Alteração ao CT) …/
65
66
88
Extinção do posto de trabalhoRequisitos – Artº 368º Cod. Trab.
Havendo, na secção ou estrutura, vários postos de trabalho de conteúdo funcional idênticoO empregador deve observar os seguintes critérios relevantes e não discriminatórios
Pior avaliação de desempenho, com parâmetros previamente conhecidos do trabalhadorMenores habilitações académicas e profissionais …/
Extinção do posto de trabalhoRequisitos – Artº 368º Cod. Trabalho
Maior onerosidade para a empresa pela manutenção do vínculo laboral Menor experiência na funçãoMenor antiguidade na empresa
Redacção da Lei nº 27/2014, 8 Maio
67
68
89
Extinção do posto de trabalhoComunicações – Artº 369º Cod. Trabalho
À comissão de trabalhadores/sindical e ao trabalhador e, se representante sindical, ao sindicato
Necessidade de extinguir o posto de trabalho - fundamentadaNecessidade de despedir o trabalhadorCritérios de selecção do trabalhador a despedir
Extinção do posto de trabalhoConsultas
Nos 10 dias seguintes, a estrutura representativa do trabalhador e este e, se representante sindical, o sindicatoPodem transmitir ao empregador parecer fundamentado sobre os motivos invocados, os critérios de selecção e as alternativas ao despedimento
Pode ser solicitado parecer à ACT para verificar se há lugar a despedimento colectivo e a definição dos critérios de selecção
69
70
90
Extinção do posto de trabalhoDecisão
Decorridos 5 diasDecisão fundamentada
Motivo da extinção do posto de trabalhoConfirmação dos requisitosProva da aplicação dos critérios de selecção, se houver oposição do trabalhador Valor e forma de pagamento da compensação e outros créditos devidos face ao despedimento
…/
Extinção do posto de trabalhoDecisão
Comunicações Ao trabalhador À comissão de trabalhadores/sindicalÀ ACT
Aviso prévio 15 dias - antiguidade < 1 ano30 dias - antiguidade 60 dias - antiguidade 75 dias - antiguidade Cessação só após o aviso prévio – Artº 363º, nº 4
71
72
91
Despedimento por inadaptaçãoArtº 374º
Inadaptação determinada pelo modo de exercício de funções que torne praticamente impossível a subsistência da relação laboral
Redução continuada de produtividade /qualidadeRiscos para a segurança e saúde do trabalhador, de outros trabalhadores ou de terceirosInadaptação não pode decorrer de falta de condições de segurança e saúde no trabalho
Despedimento por inadaptaçãoRequisitos – Artº 375º
Inadaptação resultante de modificações no posto de trabalho
Introdução de alterações nos processos de fabrico ou de comercialização, de novas tecnologias ou equipamentos baseados em diferente ou mais complexa tecnologia
Nos 6 meses anteriores ao início do procedimentoTenha sido ministrada formaçãoPeríodo de adaptação mínimo de 30 diasNão haja outro posto compatível (Lei nº 27/2014)
73
74
92
Despedimento por inadaptaçãoRequisitos – Artº 375º
Modificação substancial da prestação laboral de que resultem
Redução continuada de produtividade/qualidadeAvarias repetidas nos meios afectos ao posto de trabalho ouRiscos para a segurança e saúde do trabalhador, outros trabalhadores ou de terceiros Causados pelo modo do exercício das funçõesQue, em face das circunstâncias, seja razoável presumir o seu carácter definitivo …/
Despedimento por inadaptaçãoProcedimentos
Empregador informe trabalhador, com docs.Tb comissão trabalhadores/sindical e o sindicato (se o trabalhador for representante sindical)
Da apreciação da actividade antes prestadaCom descrição circunstanciada dos factosDemonstrativa de modificação substancial da prestação laboralDe que o trabalhador pode pronunciar-se, por escrito, sobre os referidos elementos
Em prazo não inferior a cinco dias úteis …/
75
76
93
Despedimento por inadaptaçãoProcedimentos
Após a resposta ou o decurso do prazoEmpregador comunica, por escrito, ordens e instruções adequadas relativas à execução do trabalhoCom o intuito de corrigir a prestação laboral, tendo em conta os factos invocadosFormação por autoridade competente ou entidade formadora certificada
Conta para o cumprimento da obrigação anualPeríodo de adaptação mínimo de 30 dias
Despedimento por inadaptaçãoOutro fundamento
Inadaptação pode resultar também de incumprimento de objectivosPreviamente acordados, por escritoNos cargos de direcção ou de complexidade técnica
Aplicável a partir da entrada em vigor da Lei nº 23/2012, de 25 de Junho (01/08/2012)
77
78
94
Despedimento por inadaptação
Se o trabalhador, nos três meses anteriores, tiver sido mudado para posto de trabalho onde se verifique a inadaptaçãoTem direito a retornar ao posto se trabalho anterior, caso este não esteja ocupado definitivamente, c/ mesma retribuição base Despedimento só pode ocorrer c/ pagamento da compensação, créditos vencidos e devidos por força da cessação do contrato
Despedimento por inadaptação
Procedimentos a observar no despedimento por inadaptação superveniente
Artºs 376º , 377º e 378ºAviso prévio – entre 15 e 75 diasCompensação nos termos do Artº 366ºManutenção do nível de emprego
79
80
95
Ilicitude do despedimentoArtº 381º
O despedimento é ilícito quandoMotivo invocado é improcedenteInexistência de procedimentoNo caso de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante ou trabalhador em gozo de licença parental
Se não for pedido parecer prévio à CITESe não for posta à disposição do trabalhador acompensação e outros acréscimos salariais
Ilicitude só pode ser apreciada pelo Tribunal
Despedimento com justa causa
Despedimento é ilícitoSe for omitida a nota de culpa com factos concretos e circunstanciadosSe faltar comunicação da intenção de despedimento com a nota de culpaSe não for permitida a resposta do trabalhador
Consulta do processo, resposta e diligências de provaSe for omitida a decisão escrita e fundamentada
Ilicitude só pode ser apreciada pelo Tribunal
81
82
96
Ilicitude. Efeitos - Artº 389º
Indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniaisReintegração no mesmo posto de trabalho
Com a mesma categoria e antiguidadeOpção por indemnização
Retribuições desde o despedimento até ao trânsito em julgado da sentença
Com dedução das quantias auferidas por força de novo contrato de trabalhoSubsídio de desemprego
Empregador entrega retribuições à Seg. Social
Despedimento com justa causa Ilicitude. Indemnização
Em substituição da indemnizaçãoTrabalhador pode optar por indemnização
A fixar, pelo Juiz, entre 15 e 45 dias de retribuição base e diuturnidadesPor cada ano completo ou fracção
Mínimo de 3 meses de retribuição base e diuturnidades
83
84
97
Exclusão da reintegração
Casos de Microempresa ou Trabalhador que ocupe cargo de administração ou direcção
Empregador pode requerer ao tribunal a exclusão da reintegração
Nesse caso, a indemnização é fixadaEntre 30 e 60 dias retribuição base e diuturnidadesPor cada ano ou fracção
Mínimo 6 meses
Cessação do contrato de trabalhocompensação – Artº 366º
Desp. colectivo, extinção posto de trabalho, inadaptação superveniente, caducidade
12 dias de RbM + d por cada ano completo de antiguidade
Fracção de ano - proporcionalValor/dia = (RbM+d) : 30
LimitesValor mensal – 20 SMNValor global - 12 RbM+d ou 240 SMN
…/
85
86
98
Cessação do contrato de trabalhocompensação – Artº 366º
Empregador responsável pelo pagamentoDireito a reembolso junto do FCT ouDireito do trabalhador accionar o FGCT
Presume-se a aceitação do despedimento quando trabalhador recebe a compensação
Salvo se a presunção for ilidida, mas com reposição da compensação ao empregador e FCT ou ME
Violação – contraordenação grave
CompensaçãoContratos anteriores a 01/11/2011
Até 31/10/20121 mês de retribuição base e diuturnidades Por cada ano completo de antiguidadeFracção de ano – proporcional
Salvaguarda de direitos adquiridos
De 01/11/2012 a 30/09/201320 dias de retribuição base e diuturnidades Por cada ano completo de antiguidade
Fracção de ano (11 meses) – proporcional
…/
87
88
99
CompensaçãoContratos anteriores a 01/11/2011
A partir de 01/10/201318 dias de retribuição base e diuturnidades
Por cada ano completo de antiguidadeFracção de ano proporcional
Em relação aos 3 primeiros anos de duração do contratoApenas em relação aos contratos que, em 01/10/2013, não tenham atingido a duração de 3 anos
12 dias de retribuição base e diuturnidadesPor cada ano completo de antiguidade
Fração de ano proporcional
Nos anos seguintesValor mínimo – 3 meses de RbM+d
CompensaçãoContratos anteriores a 01/11/2011
Base de cálculo mensal (Rm)(A partir de 01/11/2012)
Retribuição base (Rb) + diuturnidades (d)Com o limite de 20 SMN
Valor diário = Rm (Rb + d) : 30
89
90
100
Exemplo 1
Admissão – 01/05/1999Cessação – 31/10/2014Retribuição = 1200 €/mês
CompensaçãoAté 31/10/2012 (13 anos e 8 meses)
Um mês/ano + proporcional a 8 meses1200 € x 13 = 15.600 € + (1200 : 12) x 8 = 800 €Valor total = 16.400 €
Como é > 12 RbM + dDe 01/11/2012 até 31/10/2014 não conta
Exemplo 2Admissão – 01/Junho/2002Cessação – 31/12/2014Retribuição = 1.200 €
CompensaçãoAté 31/10/2012 (10 anos e 5 meses) 1 mês/ano
1200 € x 10 = 12.000 € + (1200 : 12) x 5 = 500 €De 01/11/2012 até 30/09/2013 (11 M) 20 dias/ano
1200 € : 30 = 40 x 20 dias = 800 : 12 x 11 = 733,26 €De 01/10/2013 até 31/12/2014 (15 meses)
12 dias/ano (não 18 dias ano pq. contrato > 3 anos)1200:30 = 40x12 dias = 480 €/ano x 13 meses = 600 €Valor total = 13.833,26 € (< 12 RbM)
91
92
101
CompensaçãoContratos celebrados até 01/11/2011
Limites da compensação até 31/10/2012Se Rm (Rb+d) ou a 240 SMN
Deixa de haver compensação desde 31/10/2012Manutenção dos direitos adquiridos até 31/10/2012
Se < 12 Rm (Rb+d) e a 240 SMNMontante global não pode ser superior a estes valores (12 Rm ou 240 SMN)
Vai somando compensação até atingir estes limites
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Aplica-se aos contratos de trabalho Celebrados após 01/10/2013Às empresas de trabalho temporário, qualquer que seja a duração dos contratosExclusões
Contratos de muito curta duraçãoTrabalhadores que exercem funções públicas
93
94
102
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
FCT e FGCT assegura o recebimento de ½ da compensação devidaSão fundos de adesão individual e obrigatória por parte do empregadorResponde até ao limite dos valores entregues pelo empregador e eventual valorização positiva
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
FGCT tem natureza mutualista e assegura o pagamento de ½ da compensação devida, deduzida dos valores pagos pelo empregadorNão responde por qualquer valor se o empregador já tiver pago ½ ou mais da compensação devidaME é um meio alternativo ao FCT, que assegure garantias equivalentes ao FCT
95
96
103
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Empregador obrigado a aderir ao FCT com a celebração do 1º contratoComunicação ao FCT e FGCT a admissão de novos trabalhadoresCom a adesão é criada a conta global em nome do empregador com contas individualizadas para cada trabalhador
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Entregas mensais de 0,925% para FCT e de 0,075% para o FGCTRespeitantes ao salário base e diuturnidadesDurante o período de vigência do contratoPagamento 12 vezes por anoRelativo a 12 retribuições base e diuturnidades, por trabalhadorNos prazos das contribuições para a SS
97
98
104
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Admissível a transferência para FCT ou ME da totalidade dos trabalhadores
Desde que se mantenham as garantias já asseguradasCom a transmissão da posição contratual do empregador transmite-se para o novo empregador o saldo da conta individual do trabalhador e sua valorização positivaNo caso de transmissão da empresa ou estabelecimento, o transmissário assume a titularidade da conta global do transmitente
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Se, por decisão judicial, for ordenada a reintegração do trabalhador, empregador fica obrigado a reincluir o trabalhador no FCT e a repor o saldo da conta individual do trabalhador à data do despedimento, além das entregas que deixou de efectuar desde essa dataSe o trabalhador accionou o FGCT, devolve o valor recebido
99
100
105
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Em qualquer caso de cessação do contratoEmpregador pode solicitar ao FCT, com a antecedência de 20 dias, o reembolso do saldo da conta individualizada do trabalhador com a valorização inerenteReembolso efectuado no prazo de 10 diasSe não houver lugar ao pagamento de compensação, nos termos do Artº 366º do CT, o reembolso pelo FCT reverte para o empregadorSe a cessação não ocorrer, devolve o reembolso
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Incumprimento das entregas mensais não capitaliza o respectivo montante não pagoImputação na conta do empregador das despesas do procedimento de regularização e despesas de manutenção da conta Notificação para regularizaçãoCertidão de divida com cobrança como sucede com as dividas à Segurança Social
101
102
106
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
FCT e FGCT são equiparados a fundos de capitalização administrados pelas instituições de segurança social para efeitos da al. d) do nº 1 do Artº 9º do CIRCOs pagamentos feitos aos trabalhadores pelo FGCT enquadram-se nos nºs 4 a 7 do Artº 2º do CIRS …/
FCT, ME e FGCTLei nº 70/2013
Entregas feitas ao FGCT são consideradas gasto fiscal, nos termos da al. d) do nº 1 do Artº 23º CIRCO reembolso ao empregador do saldo da conta individualizada do trabalhador é considerado rendimento para efeitos fiscais pelo montante correspondente à valorização positiva, deduzido das respectivas despesas administrativas
103
104
107
FCT, ME e FGCTPortaria nº 294-A/2013
Operacionalização do funcionamento do FCT e FGCT através do sítio electrónicowww.fundoscompensacao.ptAquando da admissão do 1º trabalhadorComunicação das admissões e cessaçõesElementos identificativos (Artºs 4º e 5º)Retribuição base e diuturnidadesAlteração de elementos
FCT, ME e FGCTPortaria nº 294-A/2013
Entregas feitas por multibanco ou homebankingMediante prévia emissão de documento de pagamentoAté ao dia 20 de cada mêsO FGCT emite declarações anuais para efeitos do Artº 2º, nºs 4 a 7, do CIRS
105
106
108
Incentivo ao empregoPortaria nº 286-A/2013
Concessão de incentivo traduzido num apoio financeiroCorrespondente a 1% da retribuição mensal do trabalhador sujeita a incidência contributiva para a Segurança Social
Incentivo ao empregoPortaria nº 286-A/2013
Aplica-se à contratação de trabalhadores após 01/10/2013
Excluídos contratos de muito curta duraçãoAplica-se também às empresas de trabalho temporário, qualquer que seja a duração do contratoVigora de 01/10/2013 a 30/09/2015Ou até à cessação do contrato
107
108
109
Incentivo ao empregoPortaria nº 286-A/2013
RequisitosSituação contributiva regularizada perante a AT, a Segurança Social, o FSE e o IEFPCumprimento perante FCT, ME e FGCTDispor de contabilidade organizadaAquando da formalização da candidatura
Candidatura apresentada com comunicação da admissão do trabalhador à Seg. SocialVia on line, no sítio da seg. social directa
Incentivo ao empregoPortaria nº 286-A/2013
Manutenção dos requisitosVerificação trimestralPagamento trimestral do apoio, pelo IEFPCumulação com outros apoios para o mesmo posto de trabalhoVigência
De 01/10/2013 a 30/09/2015
109
110
110
7ª alteração ao Cód. TrabalhoLei nº 55/2014, 25 Agosto
Vigência e caducidade das convenções colectivas de trabalho
Artºs 501º e 502ºRedução dos períodos de vigênciaInaplicável às convenções colectivasdenunciadas até 31/Maio/2014
Albano SantosAdvogado
Especialista em Direito do Trabalho
AAAAAAAAAAAAAAllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnttttttttttttttooooooooooooooA oooooooooooossssssssssssssssssssssAAAAAAAAAAAAAAddddddddddddddvvvvvvvvvvvvvvooooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaadddddddddddddd
AAAAAAAAAAAAAAllllllllllbbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnoooooooooooooo SSSSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnntttttttttooooooooooAAAAAAAAAAllllllllbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnooooooooooooo SSSSSSSSSSSSaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnn ssssssssssssssssssssssssssssssssddoooooooooooooonnnnnnnnnttttttttttttttoooooooooooooonnnnnnnttttttttoooooooooooonnnnnnnnttttttttttttooooooooooooooooooooosssssssssssssos
gEEEEEEEEEEEEEEssssssssssssssppppppppppppppeeeeeeeeeeeeeecccccccccccccciiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaalllllllllllliiiiiiiiiiiiissssssssssssssttttttttttttttaaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmm DDDDDDDDDDDDDDiiiiiiiiiiiirrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiittttttttttttttoooooooooooooo ddddddddddddddoooooooooooooo TTTTTTTTTTTTrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaabbbbbbbbbbbbbbaaaaaaaaaaaaaallllllllllllhhhhhhhhhhhhhh
AAAAAAAAAAAAAAdddddddddddddvvvvvvvvvvvvvooooooooooooooggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaaddddddddddddddAAAAAdddddvvvoooooggggggggggggggaaaaadddddddddoooooooooooooodoooooooooooooooooo
Albano Santosadvogado
Especialista em Direito do Trabalho
111
111