cdl em ação março 2015

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CDL EM AÇÃO Informavo Mensal - CDL Uberlândia - 045- Março / 2015 Nova diretoria da CDL Uberlândia toma posse e defende mudança no cenário econômico Presidente Sr. Cícero Heraldo Novaes A solenidade de posse da nova diretoria da CDL Uberlândia, reuniu no úlmo dia 26 de fevereiro, no auditório da endade, CDL Convenções e Eventos, empresários e representantes do comércio. Entre eles, o Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), Frank Sinatra Santos Chaves; o Presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro Júnior; o Prefeito de Uberlândia Gilmar Machado, presidentes de CDLs de todo o Brasil e autoridades do poder legislavo das três esferas nacionais. Com um discurso bem elaborado, o Presidente empossado Cícero Heraldo Novaes, explanou sobre a necessidade de mudanças no Brasil nas áreas de segurança, educação, economia, indústria, comércio e a impunidade no país, deixando uma mensagem sul, porém consistente aos dirigentes dos governos em todos os níveis. Tendo como premissa tomar medidas para ajudar a alavancar a economia no setor, Novaes enfazou sobre o excesso de impostos que onera as empresas. “O custo para cada organização manter sua estrutura contábil no Brasil é superior a 3,5% de todo o seu faturamento. Ansiamos por um po de imposto, nos mesmos moldes dos países do primeiro mundo, cujas economias sejam estáveis e com crescimento connuo. Assim poderíamos exportar e importar mais, evitando a evasão de divisas e os danos irreparáveis aos comerciantes de nosso país. Por outro lado, acredito que se nós dependemos de todos os serviços prestados dentro de um município e temos condições de acompanhar e fiscalizar o poder público, então, este local tem que ficar com a maior parte da arrecadação”. Ainda em seu pronunciamento, o novo presidente da CDL disse que com a experiência na condução de processos associavos, a proposta da CDL é melhorar os serviços oferecidos e criar uma representação políco-instucional, capaz de elevar a sociedade produva ao lugar que sempre deveria ser seu. Para que isto ocorra, ele acredita na aproximação com as associações coirmãs. “Essa relação será perseguida com muita tenacidade, afinal, temos o mesmo objevo, que é a busca por um país melhor e o apoio de nossos governantes à avidade produva”. Convidado para discursar, o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra Santos Chaves, ressaltou as qualidades de um dos primeiros presidentes da CDL Uberlândia, Araken Novaes, e que, segundo ele, foi um dos que levantaram a bandeira do varejo nacionalmente e conseguiu transformar o SPC. Em seu discurso, Frank Sinatra fez uma reflexão sobre a dificuldade de os lojistas sobreviverem num país onde a carga tributária é excessiva. “Ser comerciante no Brasil é um grande desafio. Os impostos altos estão contribuindo para a decadência de muitas empresas que contribuíram tanto para esse país. O comércio precisa de polícas realistas para seguir com o seu propósito”, afirmou. Em seguida, o presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro fez uma declaração breve dizendo que teve a oportunidade de exercer vários cargos na FCDL e na CNDL e que é omista. “Ainda que vivamos em momentos muito desvirtuados, somos uma nação batalhadora e eu acredito no Brasil”, disse ainda que parabenizava o Presidente anterior Celso Vilela, pelo bom trabalho na condução da Endade. Na ocasião, o prefeito Gilmar Machado falou sobre a importância da CDL para o crescimento econômico da cidade. “Tenho certeza que o Cícero fará um grande trabalho. A CDL é força da cidade, da região e é essencial para promover a geração de emprego e renda para o município”. Gilmar disse ainda que o poder público de Uberlândia, está aberto para que junto à CDL possa connuar desenvolvendo parcerias que possibilitem a abertura de novas empresas. “Em 2013, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto Pró-Micro que tem possibilitado a abertura de pequenas e médias empresas com mais facilidade. Tenho certeza que essa parceria proporciona um ganho para toda a cidade”, concluiu o prefeito. A posse fesva formalizou o compromisso de diretores que compõem a chapa eleita para o novo triênio. Além do presidente, ao todo tomaram posse: dois vice-presidentes, um vice- presidente administravo financeiro, 14 diretores, três conselheiros fiscais efevos e três conselheiros fiscais suplentes. A nova diretoria comandará a endade de 2015 a 2017.

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Edição n°46 do informativo CDL em Ação.

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CDLEM AÇÃO

Informativo Mensal - CDL Uberlândia - Nº045- Março / 2015

Nova diretoria da CDL Uberlândia toma posse e defende mudança no cenário econômico

PresidenteSr. Cícero Heraldo Novaes

A solenidade de posse da nova diretoria da CDL Uberlândia, reuniu no último dia 26 de fevereiro, no auditório da entidade, CDL Convenções e Eventos, empresários e representantes do comércio. Entre eles, o Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), Frank Sinatra Santos Chaves; o Presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro Júnior; o Prefeito de Uberlândia Gilmar Machado, presidentes de CDLs de todo o Brasil e autoridades do poder legislativo das três esferas nacionais.

Com um discurso bem elaborado, o Presidente empossado Cícero Heraldo Novaes, explanou sobre a necessidade de mudanças no Brasil nas áreas de segurança, educação, economia, indústria, comércio e a impunidade no país, deixando uma mensagem sutil, porém consistente aos dirigentes dos governos em todos os níveis.

Tendo como premissa tomar medidas para ajudar a alavancar a economia no setor, Novaes enfatizou sobre o excesso de impostos que onera as empresas. “O custo para cada organização manter sua estrutura contábil no Brasil é superior a 3,5% de todo o seu faturamento. Ansiamos por um tipo de imposto, nos mesmos moldes dos países do primeiro mundo, cujas economias sejam estáveis e com crescimento contínuo. Assim poderíamos exportar e importar mais, evitando a evasão de divisas e os danos irreparáveis aos comerciantes de nosso país. Por outro lado, acredito que se nós dependemos de todos os serviços prestados dentro de um município e temos condições de acompanhar e fiscalizar o poder público, então, este local tem que ficar com a maior parte da arrecadação”.

Ainda em seu pronunciamento, o novo presidente da CDL disse que com a experiência na condução de processos associativos, a proposta da CDL é melhorar os serviços oferecidos e criar uma representação político-institucional, capaz de elevar a sociedade produtiva ao lugar que sempre deveria ser seu. Para que isto ocorra, ele acredita na aproximação com as associações coirmãs. “Essa relação será perseguida com muita tenacidade, afinal, temos o mesmo objetivo, que é a busca por um país melhor e o apoio de nossos governantes à atividade produtiva”.

Convidado para discursar, o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra Santos Chaves, ressaltou as qualidades de um dos primeiros presidentes da CDL Uberlândia, Araken Novaes, e que, segundo ele, foi um dos que levantaram a bandeira do

varejo nacionalmente e conseguiu transformar o SPC. Em seu discurso, Frank Sinatra fez uma reflexão sobre a dificuldade de os lojistas sobreviverem num país onde a carga tributária é excessiva. “Ser comerciante no Brasil é um grande desafio. Os impostos altos estão contribuindo para a decadência de muitas empresas que contribuíram tanto para esse país. O comércio precisa de políticas realistas para seguir com o seu propósito”, afirmou.

Em seguida, o presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro fez uma declaração breve dizendo que teve a oportunidade de exercer vários cargos na FCDL e na CNDL e que é otimista. “Ainda que vivamos em momentos muito desvirtuados, somos uma nação batalhadora e eu acredito no Brasil”, disse ainda que parabenizava o Presidente anterior Celso Vilela, pelo bom trabalho na condução da Entidade.

Na ocasião, o prefeito Gilmar Machado falou sobre a importância da CDL para o crescimento econômico da cidade. “Tenho certeza que o Cícero fará um grande trabalho. A CDL é força da cidade, da região e é essencial para promover a geração de emprego e renda para o município”. Gilmar disse ainda que o poder público de Uberlândia, está aberto para que junto à CDL possa continuar desenvolvendo parcerias que possibilitem a abertura de novas empresas. “Em 2013, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto Pró-Micro que tem possibilitado a abertura de pequenas e médias empresas com mais facilidade. Tenho certeza que essa parceria proporciona um ganho para toda a cidade”, concluiu o prefeito.

A posse festiva formalizou o compromisso de diretores que compõem a chapa eleita para o novo triênio. Além do presidente, ao todo tomaram posse: dois vice-presidentes, um vice- presidente administrativo financeiro, 14 diretores, três conselheiros fiscais efetivos e três conselheiros fiscais suplentes.

A nova diretoria comandará a entidade de 2015 a 2017.

A cerimônia de posse.A solenidade de posse da CDL, gestão 2015/2017, apresentou-se diferente das usuais por ser temática. Foi

montado no foyer (sala de confraternização ao lado do anfiteatro) do centro de convenções da CDL, uma praça fictícia tal qual a de uma cidade que tem a sua volta empresas do comércio e serviços, que representam os associados da Entidade. Nesta praça havia grandes painéis por todo o perímetro com fotos de lojas de vários segmentos: supermercado, clínica, salão e outras atividades dos membros que são representados. E em todos os painéis havia um selo com a frase: “Nossa força vem daqui”. O intuito foi mostrar para os convidados que a CDL representa o interesse de 3600 associados e que vai atuar com muito mais intensidade na área político-institucional, para defender a classe e o Brasil. Além disto foi feito uma cerimônia com a apresentação de um vídeo com imagens do Brasil com o Hino Nacional cantado pela Sra. Fabiana Moura e acompanhado pelo grupo musical Arte Fantástica, que foi muito aplaudido e provocou muita emoção na plateia. Foi também montado um vídeo exortando a economia do Brasil e o papel do empresariado na produção de riquezas, de empregos e na contribuição dos impostos, mostrando a força da rede de CDLs (mais de 2000 no Brasil, com mais de 1 milhão de Associados) e ao final nossa força local e a vontade sermos a semente e a esperança de mudança por um Brasil melhor.

Veja as fotos de nossa posse:

Discurso da Cerimônia de posse da CDL Pontos Chaves

A posse da diretoria da CDL foi marcada por um discurso que chamou a atenção, em especial da classe política. Veja os principais pontos destacados pelo presidente da CDL:

A CDL avançou ao longo dos anos graças a criação de um serviço de análise cadastral para os varejistas, como ferramenta importante na concessão de crédito para seus clientes; bem como a ampliação do volume de serviços e treinamentos, mantendo a CDL em um crescimento constante e aumentando seu poder de representatividade;

A CDL integra uma rede nacional de mais de duas mil unidades, capitaneada pela CNDL e tem uma marca cujo valor é acima de seu patrimônio, o que é motivo de orgulho para todos os que participam dela;

Missão da diretoria: melhorar os serviços oferecidos e criar uma representação político-institucional, fortalecendo a relação com as associações coirmãs e os governantes;

A CDL pretende lutar:

• Por carga tributária mais justa, para que o Brasil possa exportar e importar menos;

• Por um país sem excesso de leis, tendo em vista que as existentes são muito obsoletas;

• Lutar para que a arrecadação fique distribuída de forma justa, sendo boa parte para os municípios;

• Para que tenhamos a reestruturação da máquina pública;

• Por qualidade de ensino e não quantidade de escolas. O ensino fundamental precisa prover a necessidade de uma formação com amplo conhecimento geral e a qualificação técnica ser entendida, como uma profissão rentável e digna de qualquer classe;

• Para que Brasil não fique somente na dependência de exportações de commodities e para que o produto acabado ou com valor agregado, seja nosso carro chefe;

• Para que o governo crie um ambiente de negócios que favoreça e encoraje as empresas a assumir riscos e a investir mais;

• Por uma reforma de base que permita a avaliação de ¬desempenho dos funcionários públicos e a flexibilização de carreira, para facilitar tanto promoções, quanto demissões por cumprimento ou não das metas;

• Para que tenhamos menos empresas estatais;

• Para que a política externa priorize as relações comerciais com os países consumidores e deixe de lado as ideologias;

• Para que tenhamos uma segurança pública estruturada;

• Por menos impunidade, penas justas e leis que funcionem.

• Por uma classe lojista mais sólida e promissora.

Confira o discurso na integra.Discurso proferido pelo Presidente da CDL Uberlândia no evento de Posse Social Nova Gestão Triênio 2015/2017, realizado dia 26/02/2015, no CDL Convenções e Eventos.

Prezadas Autoridades, Senhores e Senhoras presentes:

Transcorria o ano de 1977, quando alguns empresários atentos a oportunidades de negócios, troca de experiências e mais informações de interesse comum, anteviram a possibilidade de criar um serviço de análise cadastral para os varejistas, como ferramenta importante na concessão de credito para seus clientes, nascia então, o Clube de Diretores Lojistas de Uberlândia.

Este fato marcou o início de uma trajetória de sucesso para a Entidade. Os esforços contínuos de seus Presidentes com suas respectivas Diretorias, ao longo de suas gestões, ampliaram o volume de serviços e treinamentos, mantendo a CDL em um crescimento constante e aumentando seu poder de representatividade.

Hoje, passados 38 anos a CDL, já com o nome modificado para Câmara de Dirigentes Lojistas, integra uma rede nacional de mais de 2000 unidades, capitaneada pela CNDL e tem uma marca cujo valor é acima de seu patrimônio, o que é motivo de orgulho para todos os que participam dela.

Representante dos segmentos do Comércio, Serviços, Profissionais Liberais e outros, a CDL tem como bandeira a livre iniciativa e o livre mercado, lutando por um ambiente de negócios mais amigável e capaz de permitir a liberdade, a criattividade e o crescimento das atividades empresariais.

Como Presidente eleito, para o triênio 2015/2017, me sinto honrado por presidir uma Associação de tal magnitude e responsável por tantos feitos, porém também percebo a enorme responsabilidade para com os 3600 Associados, que com certeza, têm grandes anseios e expectativas no papel da Entidade, para que seus negócios se desenvolvam e cresçam com sustentabilidade.

Fui conduzido ao cargo juntamente com minha Diretoria, composta por membros dedicados e qualificados, capazes de doar seu precioso tempo em prol de uma causa comum e importante para o setor. Nossa experiência na condução de processos associativos tem como missão, melhorar os serviços oferecidos e criar uma representação político-institucional, capaz de elevar a sociedade produtiva ao lugar que sempre deveria ser seu. Para que isto ocorra, a relação com as Associações coirmãs são de extrema importância e em meu período de gestão, esta aproximação será perseguida com muita tenacidade, afinal temos o mesmo objetivo, que é a busca por um país melhor e o apoio de nossos governantes à atividade produtiva.

O Brasil ainda tem uma democracia incipiente, oriunda de uma transição iniciada em 1984 e fortalecida pela Constituição de 1988, porém como todo adolescente ainda está em processo de formação e consolidação e é exatamente por isto, que nós empresários, que produzimos e criamos empregos e com os frutos deste trabalho, pagamos nossas contribuições para que sejam transformadas em benefícios reais para toda a sociedade, levando nossa população a ter uma melhor qualidade de vida. Com este papel estamos credenciados para intervir e propor medidas, para evitar um Brasil que não queremos.

Desde o início deste processo em busca de uma democracia plena, com valorização dos meios produtivos, temos tido vários governos cuja capacidade tem sido questionada, devido aos altos e baixos da economia, a criação de planos mirabolantes, a incapacidade de criar equipes ministeriais competentes e de um ambiente político, promíscuo, corrupto e principalmente, que não leva em conta os interesses e necessidades do povo brasileiro. Esta situação tem sido crescente ao longo dos anos e agora, atingiu proporções absurdas, sendo necessário providencias urgentes de nossa parte.

Aspiramos por um Brasil que não tenha 32 partidos políticos oficiais e mais 41 outros em processo de obtenção de registro, criando assim, uma rede de benefícios e oportunismos em cargos públicos, em troca de formação e apoio da base de qualquer governo, porém à custa dos trabalhadores brasileiros.

Ansiamos por um tipo de imposto, nos mesmos moldes dos países do primeiro mundo, cujas economias sejam estáveis e com crescimento contínuo. Isto nos permitiria exportar e importar, de acordo com as mesmas regras vigentes ao grupo desenvolvido, evitando a evasão de divisas e a vergonha dos brasileiros, por conviver com o contrabando e as viagens internacionais, cujo fim é buscar produtos que não estejam tão majorados pelos impostos escorchantes, provocando danos irreparáveis aos comerciantes de nosso país.

Desejamos um país sem excesso de leis, no Brasil são aproximadamente 181 mil, fora decretos, portarias e outras, que além de serem inúmeras delas obsoletas, representam um cerceamento à liberdade individual. E para que tantas leis, se a justiça não tem capacidade de exercer seu papel, não existe uma corregedoria competente e capaz de fiscalizar os juízes e nem uma organização interna que permita a celeridade para “se fazer justiça”. A Justiça Trabalhista ao invés de ser uma vara da Justiça comum, tem uma estrutura paralela tão grande, quanto há da original. E o pior, o enorme custo desta formatação fica por nossa conta. O custo por cada empresa para manter sua estrutura contábil no Brasil é superior a 3,5% de todo seu faturamento.

Não podemos continuar com a assimetria entre os entes que compõem a Federação Brasileira, onde a União fica com 57,60% dos impostos, os Estados com 24,70% e os Municípios 18,30%.

Se o cidadão habita os municípios dependendo de todos os serviços prestados por ele e é onde consegue reivindicar suas necessidades e tem condições de acompanhar e fiscalizar o poder público, então, este local tem que ficar com a maior parte da arrecadação.

Temos que pensar em uma estrutura enxuta para o Estado, com custos compatíveis e com capacidade real de levar a cabo seu trabalho. O Brasil a cada novo governo vem aumentando o número de Ministérios, Tancredo Neves desenhou uma esplanada com 23 ministérios e atualmente este número chegou a 39 pastas, sendo que parte delas foi criada para tentar agradar partidos ou segmentos de população, portanto sendo inadequadas para a reestruturação da máquina pública.

Ambicionamos um país que tenha produtividade, mas no Brasil atual este sonho está longe de se realizar. Esta mudança necessita de um programa de educação diferente, onde o volume de Universidades se meça por qualidade de ensino e não por quantidade de escolas. O ensino fundamental precisa prover a necessidade de uma formação com amplo conhecimento geral e a qualificação técnica ser entendida, como uma profissão rentável e digna de qualquer classe.

O Brasil não pode ficar somente na dependência de exportações de commodities, como minério de ferro e soja é necessário criar condições de infraestrutura e de inovação na indústria, para que o produto acabado ou com valor agregado, seja nosso carro chefe.

Os formuladores de políticas permitiram a existência de muitas empresas, não competitivas ou ineficientes no país e o custo da mão de obra é um dos mais caros do mundo. A eficácia de uma economia depende de um taxa de juros real baixa e no Brasil isto nunca ocorre, por força de uma inflação sempre alta em decorrência do aumento crescente da dívida pública e da falta de independência do Banco Central.

Os governantes brasileiros precisam parar de tentar agir como os chineses. Ou seja, o governo precisa parar de interferir tanto na economia. O uso do BNDES, por exemplo, é excessivo, protecionista e discriminatório. O governo domina o mercado financeiro por meio dos bancos públicos e elege os “campeões nacionais”, para suas benesses. Uma coisa é acreditar em justiça social, mas não se consegue isto com intervenção na economia. Nem a China, que é um país comunista, faz isso. Parece que o Brasil quer ser mais chinês do que a própria China! Em vez de fazer isso, o governo deveria criar um ambiente de negócios que favoreça e encoraje as empresas, a assumir riscos e a investir mais. Enfatizamos mais uma vez “Nosso país precisa aumentar sua competitividade”. Entre 2010 e 2014, o Brasil foi o país que mais perdeu posições no ranking mundial de competitividade. Neste período, caiu do 38º lugar para o 54º, entre as 60 economias analisadas pelo International Institute for Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral.

O Estado precisa de organização, qualidade de serviços e controle por parte da Sociedade e seu dever é criar uma estrutura, que dote o cidadão de garantias de sobrevivência e segurança, permitindo um espaço de “oportunidades iguais” para todos. A partir daí, o desempenho de cada um tem que falar mais alto.

A confusão mais comum é imaginar que o fortalecimento dos quadros do setor público deve ocorrer por meio de mais contratações. Nos últimos dez anos, o número de servidores ativos dos Três Poderes e do Ministério Público cresceu 30% e a capacidade não evoluiu. No nosso caso, o mais urgente a fazer é uma reforma de base que permita a avaliação de desempenho dos funcionários públicos e a flexibilização das carreiras, para facilitar tanto promoções quanto demissões por cumprimento ou não das metas. Um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento, divulgado no início deste ano, mostra que a discussão sobre meritocracia no serviço público, avançou muito na América Latina na última década. Mas no Brasil parece ter parado no tempo.

Precisamos de um país cujas empresas estatais sejam mínimas ou indispensáveis e a governança corporativa, incluindo aí “compliance” e membros fiscalizadores da sociedade produtiva, seja capaz de dar transparência aos seus atos e que o setor político, não tenha influência sobre elas. O pior efeito do esquema de drenagem de recursos das empresas públicas, para beneficiar interesses dos partidos políticos, inclusive os de oposição, vai além da ordem moral: esquemas assim mostram como as instituições hoje, servem mais ao poder do que à população. É hora de inverter o sentido, para o que recomendaram os melhores pensadores clássicos: todo poder deve servir ao povo.

Os programas de transferência de renda precisam de contrapartida e de tempo para acabar, caso contrário, teremos um grande número de brasileiros como cidadãos de segunda classe e eternos eleitores de cabresto, situação incompatível com a democracia.

A política externa precisa priorizar as relações comerciais com os países consumidores e deixar de lado as ideologias. As relações com o Mercosul ou Unasul, não podem impedir que o Brasil faça acordos bilaterais ou multilaterais com outras nações, que julgue adequadas aos nossos negócios. As relações de compadrio com governantes de países sul americanos e de regimes menos democráticos, têm que ser extremamente transparentes e sujeitas à apreciação de membros da Sociedade Civil.

Não podemos continuar com uma Segurança Pública desestruturada, onde o cidadão comum não pode portar uma arma para se defender, mas os meliantes as encontram em profusão, através do contrabando ou da ajuda de alguns membros de uma corporação digna, que foi criada para nos defender. Da mesma forma, a maioridade penal tem que ser reduzida. Com a informação ao “alcance de todos”, o argumento de que um menor não sabe o que faz, não passa de uma falácia.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados pelo jornal O Globo, mostram que a violência custa ao Brasil o equivalente a 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

A impunidade é outro mal que nos aflige, mas não pelas penas aplicadas, que já são severas, mas pelo sem número de brechas, subterfúgios e postergações propiciadas pela legislação processual penal. Aliás, isso não ocorre apenas no Código de Processo Penal, mas também no Código de Processo Civil. Somados a outros aspectos que legislam sobre a fase propriamente policial e que compõem a fase pré-processual, termina-se gerando uma boa parcela deste malefício.

A Polícia não deveria ser dividida em militar e civil, com viés de militarismo e de submissão ao sistema, porque ambas tratam com a população civil e têm por objetivo a segurança da mesma. É preciso exercer uma liderança estratégica, nas mudanças políticas necessárias ao conceito de justiça e segurança. E isto implica em alterações constitucionais, sendo necessário retirar da Constituição o capítulo que trata das polícias, que as divide em duas. O resultado é que elas não conseguem exercer, mesmo que se esforcem, uma sintonia capaz de terem um desempenho como se fosse uma. Este fato foi resultado de um lobby na Constituinte de 1988 e que engessou a segurança pública. Essas mudanças também podem ocorrer pela indução de reformas institucionais e organizacionais nas polícias, sistema prisional e justiça. O governo federal tem capacidade de financiamento e liderança, que pode suplementar recursos e induzir mudanças importantes nos estados e municípios. Nos Estados Unidos a polícia é do Município e não do Estado, este princípio inteligente e comprovado, mostra que a melhor solução está no local onde se comete o crime. Cabe a União introduzir inteligência no sistema, através da tecnologia, da organização de informações e análise de dados, e principalmente do preparo de profissionais de segurança pública, aptos a esses novos modelos.

Enfim, nossa CDL estende as mãos para o Poder Público e a Sociedade, para construirmos um Brasil melhor, porque nós somos a semente e a esperança, de que juntos faremos as mudanças.

Acreditem!Nós acreditamos!

Muito obrigado a todos!

Cícero Heraldo Oliveira NovaesTriênio 2015/2017

Qual o significado da Páscoa para os cristãos?A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes presentes no calendário varejista, e é a

festividade mais importante para a religião cristã. No entanto, poucos sabem exatamente o seu significado. Páscoa significa passagem e tem origem no termo hebraico Pessach. No “Domingo de Páscoa” é celebrada a Ressurreição de Jesus Cristo. A data é comemorada após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. Sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

A Semana Santa inicia-se com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, nesta ocasião as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira com o objetivo de comemorar sua chegada. Na Sexta Feira Santa os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição entre seus discípulos.

Por que os coelhos e os ovos são símbolos da páscoa?Aos coelhos, símbolos da deusa Ostara, as tradições rituais germânicas associaram a prática de entrega de

ovos de aves pintados com tintas para as crianças. Essa prática valia-se do subterfúgio da “caça do coelho”. No momento em que iam caçar os coelhos, as crianças encontravam, escondidos nos campos, os ovos adornados.

No período da Idade Média, o culto à Ostara e à estação da Primavera logo passou a ser associado à Ressurreição de Cristo, em face da cristianização dos povos bárbaros. No entanto, a assimilação do mito germânico pelo cristianismo não implicou a abolição total dos ritos a ele associados. A prática da entrega de ovos passou a ser relacionada, portanto, à Páscoa, e não mais à deusa Ostara.

Com a leva de migrações alemãs para o continente americano, essa prática generalizou-se. Os mais antigos registros sobre a lenda alemã do coelho que traz os ovos para as crianças datam de 1678.

Expectativa nacional de vendas A maioria dos supermercados brasileiros acredita que as vendas não devem crescer nesta Páscoa em

comparação com igual período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 55,8% dos entrevistados acreditam que as vendas devem ficar estáveis. Outros 17,3% consideram a possibilidade de queda nas vendas e apenas 26,9% apostam em crescimento.

Neste ano, de acordo com a Abras, todos os produtos relacionados à Páscoa tiveram aumento de preço. Os ovos de Páscoa apresentam a maior alta, chegando a ficar 10,9% mais caros na comparação com 2014. A categoria Chocolates em geral, que inclui os tabletes, teve aumento de 8,8% nos preços.

Esta tradição tão simpática pelo ato de presentear e saborosa com a troca de ovos de chocolate, independentemente de preços está arraigada no povo brasileiro e terá sua continuidade garantida em nossas famílias.

A Inspire é uma agência de comunicação que busca diálogos e relacionamento para fortalecer o que há de melhor nas empresas. Por meio de um planejamento minucioso, a agência oferece assessoria de imprensa, com possibilidade de construção de diálogos duradouros com veículos e jornalistas. No meio digital, o objetivo é colocar as empresas na frente do seu público, interagindo com geração de conteúdo original e construindo um diálogo legítimo entre as marcas e os seus clientes. A Inspire é uma agência de ideias e lançou no ano de 2015, o Mapeamento da Experiência do Cliente, um serviço inovador e que conquistou espaço em grandes mídias, como o portal Mundo do Marketing e R7.com. Que tal conhecer a Inspire e as suas soluções? Entre no Site Inspire: www.inspiredialogos.com.br

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16 a 18/03

16 a 20/03

23 a 27/03

23 a 27/03

Inicío 06/04

13 a 16/04

Venda MaisHorário: 19h às 22:00h C.H.: 9 horas

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