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CENTRO DE REFERENCIA
ESPECIALIZADO PARA POPULAÇÃO EM
SITUAÇÃO DE RUA
SERVIÇOS E PROGRAMAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO QUE ATENDEM AS PESSOAS EM
SITUAÇÃO DE RUA
07 CENTROS POP – 2 Recife; Petrolina, Caruaru,
Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes,Olinda,
Paulista e Vitória de Santo Antão.
13 CREAS REGIONAIS;
131 CREAS MUNICIPAIS;
PROGRAMA ATITUDE;
O que é o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP)?
Unidade pública e estatal, lócus de referência para o trabalho social especializado
com pessoas em situação de rua no âmbito do SUAS;
Espaço de referência para o convívio grupal e social, e para o estímulo à
organização, mobilização e participação social.
Endereço institucional da Unidade: referência para os usuários, inclusive, para
fins de inserção no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Para a implantação da Unidade é importante:
O reconhecimento do seu território de abrangência e característica de ocupação
(perfil das pessoas em situação de rua; rede existente etc.)
A implantação em locais de fácil acesso e maior concentração e trânsito, dentre
outros.
DIAGNÓSTICOS
SOCIOTERRITORIAIS
SERVIÇOS OFERTADOS NO CENTRO POP
Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua - oferta
obrigatória em todas as Unidades
Serviço Especializado em Abordagem Social - oferta possível, conforme
avaliação e planejamento da gestão local, desde que não incorra em prejuízos
ao desenvolvimento do Serviço Especializado para Pessoas em Situação de
Rua
O trabalho no Centro POP é norteado pelos seguintes eixos principais:
Ética e respeito à dignidade, diversidade e não discriminação
Atenção especializada e qualificação no atendimento
Acesso a direitos socioassistenciais
Mobilização e participação social
Trabalho em rede
Relação com a cidade e a realidade do território
DIMENSÕES COMPLEMENTARES QUE ORIENTAM O
TRABALHO SOCIAL NO SERVIÇO
Acolhida
Acolhida inicial dos (as) usuários (as);
Postura acolhedora durante o período de Acompanhamento.
Acompanhamento Especializado
Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar para todos usuários do
Serviço
Diversas metodologias e técnicas possíveis ao acompanhamento
Articulação em rede
Rede socioassistencial (destaque: abordagem social e serviços de
acolhimento)
Demais políticas
Órgãos de defesa de direitos
Impactos Sociais Esperados do Serviço
(Centro POP)
O Serviço Especializado para Pessoas em Situação de
Rua deverá contribuir para:
Redução das violações dos direitos socioassistenciais,
seus agravamentos ou reincidência.
Proteção Social a famílias e indivíduos.
Redução de danos provocados por situações violadoras
de direitos.
Construção de novos projetos de vida.
FORMAS DE ACESSO AO CENTRO POP
CENTRO POP
FORMAS DE ACESSO
BUSCA ESPONTÂNEA
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM
SOCIAL
SOLICITAÇÃO DE
ATENDIMENTO
BUSCA ATIVA
SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA
ATENDIMENTO INICIAL E AVALIAÇÃO DA
DEMANDA
ACOLHIMENTO PROVISÓRIO
NÃO SIM
RETORNO FAMILIAR
LIBERAÇÃO DE RECURSOS (HIGIENE
PESSOAL, VT E ALIMENTAÇÃO ENCAMINHAMENTO DA
DOCUMENTAÇÃO PESSOAL /CADASTRO
ÚNICO
RECÂMBIO PARA CIDADE DE
ORIGEM
ENCAMINHAMENTOS A REDE DE SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS/INTERSETORIAIS
PERMANÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO
E REINSERÇÃO HABITACIONAL E COMUNITÁRIA
Um Passeio pela Política.........
A partir do final da década de 1980 e início dos anos noventa com a
Constituição Federal de 1988, que considerou os direitos sociais como
direitos fundamentais de todo cidadão, e com a Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS), que regulamentou os artigos 203 e 204 da Constituição
Federal, reconhecendo a Assistência Social como política pública.
De acordo com a nova legislação, portanto, o poder público passou a ter a
tarefa de manter serviços e programas de atenção à população de rua,
garantindo padrões éticos de dignidade e não-violência na concretização de
“mínimos sociais” e de direitos de cidadania a esse segmento social.
Certamente, a invisibilidade é um dos graves problemas que assola essa
população e impede que ela tenha seus direitos reconhecidos;
Essa invisibilidade se torna evidente quando pensamos que apenas em
2009 instituiu-se a Política Nacional para População em Situação de Rua e
que o Movimento Nacional da População em Situação de Rua só surgiu no
início do século 21;
Embora existissem ações do Estado e da sociedade civil visando essa
população, podemos afirmar que esses atores agiam quase sempre com
uma ótica assistencialista ou até com políticas higienistas. Ou seja, o
reconhecimento dessas pessoas como cidadãos de direitos é recente e
ainda não é acolhido na sociedade (MDS, 2014).
(
O documento do Ministério do Desenvolvimento Social aborda bem a
permanência na rua:
Uma vez fortalecida as vinculações ao espaço da rua, pode-se instalar um
processo em que a rua passa a ser o espaço primordial de relações
pessoais e estratégias de sobrevivência, conduzindo a uma gradativa
adesão aos códigos das ruas como local de moradia e trabalho;
A dificuldade de acesso a serviços públicos de qualidade e, por vezes, a
falta de respostas às necessidades e demandas, com a devida agilidade e
respeito à dignidade, contribuem para que a rua se configure como um
espaço de resistência e sobrevivência (BRASIL, 2011c, p. 24- 25).
“Grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza
extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a
inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de
moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem
como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como
moradia provisória”.
(Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009)
TOTAL DE ATENDIMENTO DOS 09 CENTROS POP
IMPLANTADOS - SERVIÇO ESPECIALIZADO A PESSOA EM
SITUAÇÃO DE RUA DE JANEIRO A AGOSTO DE 2015
1679
404
Total de Pessoas atendidas Masculino
Total de Pessoas atendidas Feminino
PERFIL DE ATENDIMENTO DOS 09 CENTROS POP
IMPLANTADOS - SERVIÇO ESPECIALIZADO A PESSOA EM
SITUAÇÃO DE RUA (JANEIRO A AGOSTO DE 2015)
1125
703
214
Pessoas usuárias de crack ou outras drogas
ilícitas
Migrantes
Pessoas com doença ou
transtorno mental
Lioniza Severina dos Santos
Gestora da Proteção Social Especial de Média Complexidade
Michelle Rodrigues
Coordenação Técnica da Proteção Social Especial de Média
Complexidade
Larissa Farias
Supervisora Técnica da Proteção Social Especial de Média
Complexidade
E-mail: [email protected]
Fone: (81) 3183.0700/3183.0738
“O ELEMENTO DA AFETIVIDADE PASSA A SER FUNDAMENTAL NA COMPREENSÃO
DO ASPECTO HUMANO E VIVO QUE TODO DIREITO POSSUI”.
(Pinheiro & Martins, 2011)