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  • 4 5

    EDIÇÃOASSICOM - Associação da Indústria, Associação de Construção da Região Autónoma da Madeira

    DESIGNCONTROLMEDIA - Marketing, Publicidade e Comunicação da Madeira

    Distribuição gratuita

    Editorial

    Programa das visitas oficiais

    Notícias do Sector

    Planta da Feira

    Lista de Expositores

    Notícias do Sector

    Opinião

    Dados Estatísticos

    07

    09

    10

    16

    17

    18

    20

    22

    • ÍNDICE

    • FICHA TÉCNICA

    CENTRO INTERNACIONAL DE FEIRAS E CONGRESSOS

    HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

    Dias de semana: 18h às 24h

    Sábado e Domingo: 16h às 24h

    SECTORES ABRANGIDOS:Construção CivilObras públicas

    MateriaisServiços e Organismos Públicos

    DATA:13 a 17 de Outubro de 2010

    INICIATIVA:ASSICOM

    A ASSICOM - Associação dos Industrias de Construção da Madeira, designação que tinha em 1982, ano em quer comemorou o seu cinquentenário, decidiu marcar essa data com efemérides que se tornassem marcas indeléveis, não só pelas conferências que se realizaram, emissão por parte dos CTT de um carimbo alusivo à data e a realização da primeira Feira da Indústria e da Construção na Região Autónoma da Madeira, no Campo de Almirante Reis.

    Dado o seu pioneirismo, não foi fácil proceder à realização da mesma embora tivesse contado com a vasta experiência da equipa de montagem da AIP e da FIL contando também com o apoio do seu Presidente, Comendador Rocha de Matos.

    Desde o transporte de máquinas pesadas para a área da construção civil, algumas nunca vistas na Madeira, que foram feitas pelo já abatido navio logístico da Armada Portuguesa São Gabriel que também colaborou, por nessa altura ser comemorado o Dia na Marinha na Madeira.Sem condições em termos de espaço físico, segurança e de ordem logística lutando também com o factor de ser novidade para alguns expositores regionais e, para outros expositores de fora da Região, o facto de ser um novo mercado novo, embora com óptimas perspectivas de expansão.

    Contra todas as adversidades inerentes a ser o primeiro certame do género, foi uma aposta ganha pela Direcção da ASSICOM.

    Após um pequeno interregno a ASSICOM torna a realizar mais uma edição no Campo Almirante Reis. São notórias as faltas de condições não só pelo espaço mas também pelas condições de segurança que o mesmo oferecia.Dá-se um novo interregno que, no fundo é o repensar das edições realizadas e programar as futuras com condições cada vez mais atractivas para os expositores.

    O mercado da construção civil, obras públicas e indústrias conexas coma construção está em plena expansão e cada vez mais apetecível, pois, a Região Autónoma da Madeira, cresce em termos de qualidade e quantidade não só no investimento privado na área do imobiliário como a parte pública que começa a dotar as populações

    de novas redes viárias e equipamentos na área da saúde e educação.

    A FIC por força das circunstâncias por ser uma Feira temática e não generalista, tem necessidade de ter uma realização anual.

    O espaço escolhido é Escola Secundária de Francisco Franco. São utilizados os Parques de Jogos circundantes ao edifício principal. Embora não sendo o espaço ideal dado não ter sido criado para esses efeitos, é o possível.

    Com o Madeira Tecnopolo a FIC instala-se definitivamente naquele local.

    • HISTORIAL

    FIC 2009

    FIC 2009

  • 7

    Dados recentes do INE revelam que o sector da Construção é o que mais contribui para o desemprego na economia, com 14% do total nacional. Quer isto dizer que a recuperação da economia e do emprego dependem deste sector. Não vale a pena escamotear esta situação factual.

    Numa altura em que a produção dos segmentos da habitação e das obras públicas recua de forma significativa, a solução para a crise passa pela reabilitação urbana.

    De acordo com dados recentes, o licenciamento de novos fogos para habitação caiu, em Portugal, 9,4% no primeiro semestre deste ano valores que aumentam para -30% no Algarve, a região que tem sido a mais penalizada pela crise no Sector, e para -21% no Alentejo e -8,3% em Lisboa. Ou seja, por este caminho não vamos lá!

    Por outro lado, é sabido que o valor das adjudicações de concursos públicos caiu 64% até ao final de Agosto, em termos homólogos, o que revela uma

    “...é tempo da Região Autónoma da Madeira começar a desenvolver a possibilidade de estudar a criação de um banco público regional. ”

    Jaime RamosPresidente da Direcção da ASSICOM

    desaceleração da produção de obras públicas no país. Lisboa foi a que apresentou uma maior quebra no valor das adjudicações (64%), seguindo-se o Algarve (56%). Além disso, diz io INE que existe uma redução de 6,2%, em volume, no investimento em construção e uma diminuição de 4,4% no valor acrescentado bruto (VAB) no primeiro semestre deste ano.**

    Estamos a atravessar uma conjuntura marcada pelo facto dos bancos continuarem a cortar na avaliação das casas. Para os profissionais do sector, o “excesso de oferta de habitação e uma postura mais conservadora da banca explicam essa tendência” o que faz com que a avaliação das casas feita pelos bancos esteja em queda. As instituições bancárias decidem o valor do empréstimo a conceder em função dos resultados da avaliação bancária que os próprios bancos fazem (!) apostados em dificultar ao limite a concessão de crédito.

    A avaliação tem que ser feita pelo valor real do imóvel e não pelo valor que os bancos querem emprestar, e quando emprestam, porque todos percebem que, quanto mais baixa for essa avaliação, mais reduzido será o montante do crédito a conceder.

    Gera-se um círculo vicioso tremendo na medida em que num país com mais de 300 mil casas e apartamentos para escoar, assistimos cada vez mais a uma tendência para redução do investimento privado nesta área, colocando às empresas de construção problemas adicionais aos que elas já enfrentam devido à quebra do investimento público.

    É neste contexto que não podemos aceitar que a Madeira dependa dos bons e maus momentos da banca, bem como dos seus negócios paralelos.

    São conhecidas mais de 20 empresas de construção civil que querem empenhar-se na reconstrução na Madeira, após o temporal de 20 de Fevereiro, que enfrentam obstáculos dos bancos o que torna necessária e urgente uma intervenção do Estado junto das instituições que se recusem a emprestar capital.

    Se a banca não entrar no circuito económico de acordo com as necessidades e as suas obrigações, é tempo da Região Autónoma da Madeira começar a desenvolver a possibilidade de estudar a criação de um banco público regional.

    • EDITORIAL

  • 8

    Não há grandes teorias a desenvolver nem explicações complexas a encontrar: se não houver massa monetária em circulação, não haverá crescimento económico nem haverá emprego. Pode vir o melhor investidor do mundo ou o melhor político do mundo que este sistema continuará a ditar as suas regras, beneficiando de omissões e de várias cumplicidades. Sem massa monetária em circulação não haverá milagres. É como um padeiro sem farinha.

    A ASSICOM está cada vez mais atenta a estas situações, convicta de que o país está mergulhado numa crise interna, que é orçamental e financeira, mas é sobretudo uma crise de confiança, de falta de esperança dos cidadãos, de ausência de mobilização, de inexistência de um discurso que seja capaz de mobilizar as pessoas, dando-lhes emprego, rendimentos dignos e os apoios que um estado digno desse nome tem o dever de garantir.

    Funchal, Setembro de 2010

    O Presidente da ASSICOM

    INAUGURAÇÃO:

    Dr. Alberto João Jardim Presidente do Governo Regional

    VISITAS DO DIA 14:

    Dr. Francisco Fernandes Secretário Regional da Educação e Cultura Dr. Brazão de Castro Secretário Regional dos Recursos Humanos Dr. Ventura Garcês Secrertário Regional Do Plano e Finanças

    VISITAS DO DIA 15:

    Dr. João Cunha e Silva Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira Dr. Francisco Jardim Ramos Secretário Regional dos Assuntos Sociais

    VISITAS DO DIA 16:

    Eng.º Santos Costa Secretário Regional do Equipamento Social Dr. Manuel António Correia Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais Dra. Conceição Estudante Secretária Regional do Turismo e Transportes

    ENCERRAMENTO:

    Dr. Miguel Albuquerque Presidente da Câmara Municipal do Funchal

    • PROGRAMA DAS VISITAS OFICIAIS

    Visita do Dr. Brazão de Castro, na edição de 2008

  • 10 11

    Licenciamento de fogos está nos níveis mais baixos de sempre

    Em Portugal e nos primeiros cinco meses do corrente ano, o número de fogos novos licenciados para habitação caiu 13,3% em termos homólogos, o que correspondeu a menos 1.627 fogos autorizados para construção do que no mesmo período de 2009 (10.611 e 12.238 fogos, respectivamente).

    A manter-se esta quebra e de acordo com a AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços, no final do ano o número de fogos novos licenciados não ultrapassaria os 23.500, representando, de longe, o mínimo desta série anual iniciada pelo INE em 1994 e mesmo o valor mais baixo de que a AECOPS tem registo desde 1970. Esta evolução é revelada pelos dados divulgados pela AECOPS na sua análise de conjuntura regional de Agosto, e comprova ainda as grandes dificuldades que o segmento da habitação atravessa no País, não permitindo antever qualquer possibilidade de recuperação da actividade residencial, pelo menos a curto prazo. Até mais, vem reforçar e prolongar a crise no sector da Construção, que hoje apresenta fortes quebras na produção de todos os seus segmentos, inclusive no da engenharia civil que, nos últimos meses, tem sido fortemente castigado pelo corte dos investimentos públicos. Até Julho deste ano, o número global dos concursos adjudicados caiu 46,7% em termos homólogos, percentagem que desce para os 67,1% no que toca ao valor das adjudicações no mesmo período. O número de concursos abertos até Julho último apresentou igual tendência de decréscimo (-33,7% em termos homólogos), não permitindo perspectivar, assim, qualquer melhoria ao nível do mercado das obras públicas, antes pelo contrário, aponta para uma agudização futura da crise.

    Juros da habitação subiram em Julho

    A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu para 1,817% em Julho, interrompendo 18 meses de quedas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

    “Em Julho de 2010, a taxa de juro implícita no crédito à habitação foi de 1,817%, 0,014% superior ao registado no mês anterior”, refere o INE, salientando que “este foi o primeiro aumento

    após 18 meses consecutivos de reduções”. Por sua vez, o valor da prestação média vencida fixou-se nos 251 euros, superior em um euro ao valor do mês anterior.

    “O aumento mensal da taxa de juro do conjunto dos contratos em vigor ocorreu também nos três períodos analisados, com acréscimos de 0,058% (últimos três meses), de 0,033% (últimos seis meses) e de 0,032% (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas em 2,115%, 2,022% e 1,970%”, segundo o INE.

    Em Julho, o valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação em vigor foi 56.578 euros, mais 81 euros em relação ao mês anterior.

    Construção perde 206 mil empregos desde 2002

    A perda de emprego acelerou nos últimos dois anos e meio, quando o sector da construção e imobiliário perdeu 133 mil trabalhadores, passando de 819 mil em 2007 para 686 mil em Junho de 2010. «Em 2009, o sector foi muito afectado pelo ‘crash’ dos mercados internacionais. Só nesse ano perderam-se 90 mil empregos nas áreas da construção e do imobiliário», diz Reis Campos, presidente da CPCI. «Isto deve-se, em grande parte, à falta de investimento por parte do Estado, que adiou ou cancelou quase todos os projectos de obras públicas desde então». Durante o ano passado e no início deste ano, o Executivo liderado por José Sócrates decidiu seguir o caminho da «austeridade», segundo o primeiro-ministro, com o objectivo de baixar o défice orçamental de 9,4% em 2009 para menos de 3% em 2013.

    Após adiar o lançamento de diversos concursos de obras públicas, o Governo tomou a decisão, em Maio de 2010, de não avançar com as obras que ainda não estivessem adjudicadas, devido à pressão feita por Bruxelas para Portugal apresentar medidas para combater o défice.

    Mais de 548 mil desempregados inscritos em Julho de 2010

    No final do mês de Julho de 2010, encontravam-se inscritos como desempregados, nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 548 067 indivíduos, correspondendo a 85,7% de um total de 639 332 pedidos de emprego. Continua a verificar-se o decréscimo em cadeia do desemprego registado no País, situando-se em –0,7% face ao mês de Junho do corrente ano. Em relação a Julho de 2009, e apesar de se assistir a um incremento de 10,3%, mantém-se a tendência de desaceleração que se tem vindo a observar nos últimos meses. Em ambos os géneros, o desemprego sofreu um aumento comparativamente ao mês homólogo do ano passado, +10,7% nos homens e +10,0% nas mulheres. Por grupo etário, os desempregados jovens apresentavam-se em menor número em relação há um ano atrás, assinalando uma quebra de 1,0%. Em contra-partida, esta variável registou uma subida de 12,0% no segmento adulto. Quanto ao tempo de permanência dos desempregados nos ficheiros dos Centros de Emprego, os inscritos há menos de 1 ano diminuíram 2,6% no espaço de um ano, enquanto que os casos de desemprego de longa duração registaram um acréscimo de 37,2%.

    A procura de novo emprego, cuja representatividade é de 93,0% face ao desemprego total, no final de Julho deste ano, cresceu 10,3% em termos homólogos, à semelhança da procura do primeiro emprego. No que respeita aos níveis de escolaridade dos desempregados, em todos se observa um aumento anual, em particular no Ensino Secundário (+19,4%).

    A análise do desemprego, segundo a dimensão regional, permite concluir que em todas as regiões do País ocorreu uma evolução anual crescente do número de desempregados. As oscilações mais significativas tiveram lugar nos Açores (+27,7%) e no Algarve (+24,5%). A comparação com o mês anterior, por seu lado, mostra que apenas na região Norte se assinalou uma subida do desemprego (+0,6%). O Algarve sobressai com a descida mais substancial (-5,5%).

    As profissões com maior peso no desemprego, no final de Julho de 2010, e para o Continente, eram as seguintes: “trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio”(65.682), “pessoal dos serviços, de protecção e segurança” (64.591), “empregados de escritório” (54.910), “trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora” (48.871) e “operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil” (43.760). No conjunto, correspondem a cerca de 53,0% do desemprego registado no final do mês em análise.

    A nível regional, e comparando com o mês de Julho de 2009, o desemprego aumentou apenas na Região Autónoma dos Açores (+16,2%). Foi no Norte que a sua descida ganhou maior expressão (-16,0%). Por seu turno, a evolução mensal do desemprego caracterizou-se por um acréscimo em todas as regiões, com destaque para o Alentejo (+23,0%), seguido do Algarve (+19,6%). O “fim de trabalho não permanente” continua a ser o principal motivo de inscrição dos desempregados, representando 41,5% das inscrições efectuadas durante o mês em apreciação, nos Centros de Emprego do Continente. Este motivo teve maior peso na região do Algarve (53,3%). Do lado da oferta de emprego, o volume de ofertas por satisfazer no final de Julho de 2010, nos Centros de Emprego de todo o País, totalizou 22 892, o que significa que cresceu, quer em relação a Julho do ano passado (+14,6%), quer no que respeita ao mês anterior (+2,5%). Do ponto de vista das regiões, e comparativamente ao mês homólogo de 2009, a Madeira e o Algarve registaram quebras, -29,1% e –3,8%, respectivamente. O Centro (+35,5%) e os Açores (+32,7%), foram as regiões que assinalaram uma subida mais alta. Analisando o comportamento desta variável no espaço de um mês, denota-se que sofreu um incremento em todas as regiões do Continente, sendo de realçar a variação no Centro (+4,9%), ao contrário das Regiões Autónomas, em que se verificou a sua diminuição, sobretudo na Madeira (-21,5%). No decurso do mês em apreciação, foram comunicadas 12 992 ofertas de emprego aos Centros de Emprego do País, o que equivale a um declínio de 1,5% em relação ao mês homólogo de 2009 e +13,5% face ao mês anterior. A Madeira foi a região onde se fez sentir mais o decréscimo (-24,8%), no espaço de um ano. De Junho a Julho deste ano, as ofertas cresceram mais no Norte (+34,7%), tendo diminuído de forma mais significativa no Algarve (-16,5%).

    • NOTÍCIAS DO SECTOR

  • 12 13

    Fisco aperta o cerco à facturação ilícita

    Para reforçar o combate à evasão fiscal as Finanças vão começar em Setembro a certificar os programas e equipamentos informáticos de facturação. A partir de Janeiro do próximo ano, as empresas que facturem mais de 250 mil euros têm de usar programas certificados.

    As empresas que produzem software têm de começar em Setembro a pedir a certificação dos programas com os novos requisitos à Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), segundo os procedimentos da certificação que constam de uma portaria publicada em Junho. As novas regras introduzem alterações ao sistema de facturação SAFT-PT, que está em vigor em Portugal, e o objectivo é fazer com que todos os programas de facturação e contabilidade produzam um documento que possa ser validado pelas Finanças e que garanta o cumprimento de uma série de normas legais, em que se destaca a impossibilidade de se alterar a factura depois de ser emitida, uma forma de travar a evasão fiscal e reduzir a prática de actos fraudulentos.

    “Ainda vai demorar algum tempo para se reconhecer os resultados. Mas com estas alterações vamos ter a possibilidade de criar moralização no tratamento da facturação”, defende Manuel Cerqueira, presidente da Associação Portuguesa de Software (ASSOFT).

    Segundo Manuel Cerqueira, há cerca de 200 empresas de software a adaptar os programas de facturação com o objectivo de já no próximo mês pedirem a certificação desses sistemas para que estejam operacionais no início do próximo ano. “O problema é fazer a modificação das aplicações de facturação para estarem em conformidade. É um trabalho árduo que tem de ser feito com muito cuidado”, frisa Manuel Cerqueira.

    Obrigatório em 2011

    Os programas certificados são obrigatórios a partir de Janeiro de 2011 para as empresas que no ano anterior registem um volume de negócios superior a 250 mil euros. A partir de Janeiro de 2012, é obrigatório nas empresas com facturação superior a 150 mil euros. Para já, as micro-empresas ficam de fora.

    Um dos requisitos exigidos pela DGCI, de que depende a certificação dos programas, é a não existência de funções que permitam alterar a informação de natureza fiscal original. É exigido

    ainda que cada utilizador esteja autenticado e que exista a possibilidade de gravação do registo de facturas ou documentos, como talões de venda, através de códigos e chaves privadas que são conhecidas exclusivamente pelo produtor do programa. Os programas de facturação certificados não permitem, por exemplo, que uma factura seja corrigida. No caso de um erro de preenchimento, as novas normas exigem que o documento seja anulado e criado um novo. A lista dos programas certificados e dos seus produtores será publicada no “site” da DGCI.

    Em Julho, empresários da Construção revelam-se mais pessimistas

    Com a produção da Construção em queda e o número de desempregados oriundos do sector em forte ascensão, a crise que vem dominando o sector da Construção prolonga-se há já demasiado tempo e os seus efeitos indesejáveis ameaçam tornar-se duradouros.

    A confiança dos empresários continua a sofrer uma intensa deterioração, confrontados com um forte abrandamento dos níveis de actividade das suas empresas, em resposta a níveis insustentavelmente baixos de procura que lhes é dirigida. É o caso da procura de edifícios residenciais, onde o licenciamento mantém quebras acentuadas face a 2009, ano que registou a redução mais significativa da série analisada pela FEPICOP (-36%). Já no primeiro semestre do ano corrente, a área residencial licenciada sofreu uma nova quebra, em redor dos 10,5%.

    Mas também o licenciamento de edifícios não residenciais revela quedas muito intensas face a 2009 (-27,5%, em termos de área licenciada, até finais de Junho), ano em que a redução já havia sido de 24%, relativamente ao ano precedente. Por seu turno, o mercado das obras de engenharia civil confronta-se com uma redução de adjudicações de obras de promoção pública, que, segundo os dados disponíveis, se reduziram mais de 58%, em valor, durante os primeiros sete meses do ano.

    Face a esta realidade, o número de desempregados oriundos da construção continua a aumentar, em termos homólogos, se bem que a um ritmo menos intenso do que nos meses iniciais do ano, tendo atingido os 75 mil, em média, durante o 2º trimestre de 2010, com o seu peso no desemprego total a crescer (14,4% no 2º trimestre de 2010, face a 13,5% no período homólogo). Em termos médios europeus, assiste-se a um retomar da confiança dos empresários da construção, favorecidos, ao

    contrário dos portugueses, por uma expansão, pelo 4º mês consecutivo, das carteiras de encomendas detidas pelas suas empresas.

    Região Norte “ganhou” 22 mil precários num ano

    No último ano, o Norte viu a precariedade no trabalho disparar, ao contrário do sucedido no resto do país. Em 12 meses, na região, o número de pessoas a trabalhar contra recibo verde ou com contrato a prazo disparou para 547 mil - mais 22 mil do que há um ano.

    Havia no país inteiro menos pessoas nos quadros das empresas, muitos mais desempregados e quase tantos precários, no segundo trimestre deste ano, comparando com a mesma altura do ano passado, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).

    “Temos assistido a menos e pior emprego”, diz Cristina Andrade, do FERVE, um movimento de combate aos falsos recibos verdes. “A sustentabilidade dos mercados é aleatória, é natural que as empresas não queiram comprometer-se com contratos de duração ilimitada”, justifica Gregório Rocha Novo, da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). A nível nacional, Junho fechou com perto de um milhão e meio de precários, entre contratados a prazo e trabalhadores independentes isolados, que não empregam ninguém - sendo que uma parte substancial destas pessoas será um “falso recibo verde” (o número certo é impossível de quantificar com base nos dados do INE).

    Mas se a quantidade de precários se manteve estável no Centro e em Lisboa, e se até desceu nos Açores, Alentejo e Algarve, já na Madeira (mais 3,3 mil) e no Norte (mais 22 mil pessoas, no espaço de um ano) disparou. Gregório Rocha Novo não põe de parte a possibilidade de alguns empresários abusarem do trabalho precário, aproveitando o clima de crise económica, mas não acredita que seja essa a maioria dos casos. “Existirão algumas situações de falsos recibos verdes, ou contratos a prazo para necessidades permanentes, não vale a pena fechar os olhos, seria ingénuo dizer que não. Mas não acredito que terão a dimensão que lhes é dada”.

    O responsável da associação empresarial aponta, em alternativa, o desconhecimento em relação ao futuro para justificar o aumento da precariedade, a Norte. “A instabilidade instalou-se” e “a incerteza grassa nos mercados”, pelo que”é natural que estes mecanismos sejam mais usados” pelas empresas, disse.

    Cristina Andrade tem a visão oposta: “O Norte tem a taxa de desemprego mais elevada, houve imensas fábricas a fechar e mais gente a procurar trabalho”, diz. Os postos laborais que aparecem “são precários” e “de má qualidade”, aceites pelas pessoas porque “mais vale um mau emprego do que emprego nenhum”. A Norte, garante, tem aumentado o número de pessoas que saem do país, em busca de trabalho no estrangeiro.É que, agora, há menos empregos do que havia há um ano. No segundo trimestre, face ao homólogo, o Norte tinha perdido 27 mil empregos estáveis (nos quadros das empresas). Como, entretanto, foram criados empregos precários, o número global de postos de trabalho diminuiu em 16 600.Poder de compra Lisboa concentra riqueza

    - por Cristina Bernardo Silva (*)

  • 14 15

    Poder de compra Lisboa concentra riqueza

    É em Lisboa e no Algarve que está concentrado o poder de compra do país. Estas são as únicas regiões portuguesas a superar o poder de compra per capita médio nacional (100): Lisboa regista mais 36,9 pontos do que a média nacional, enquanto o Algarve ultrapassa aquele valor em 3,6 pontos. As conclusões são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e referem-se ao poder de compra concelhio em 2007 (os últimos dados disponíveis). Segundo os números do INE, as outras três regiões continentais têm índices abaixo da média: 87,3 para o Alentejo, 86,2 para o Norte e 83,8 para a região Centro. Com um indicador per capita de 100,5, o território continental tem um poder de compra superior ao das regiões autónomas: 83,6 para os Açores e 95,5 para a Madeira. Em termos de municípios, 39 dos 308 existentes em Portugal superam o poder de compra per capita médio nacional. A área metropolitana de Lisboa congrega seis dos 15 concelhos com o maior poder de compra do país, e só quatro dos 18 municípios da região estão abaixo da média nacional. Na lista dos 10 concelhos com maior poder de compra, as surpresas são Alcochete, em quinto lugar, e Porto Santo, na Madeira, em sétimo. No Alentejo, o destaque vai para Sines, em 14º lugar. Mais de 230 municípios têm um poder de compra abaixo da média nacional e da média regional. Em último lugar, com um indicador per capita de apenas 45,8, está Vinhais. O indicador per capita do poder de compra visa “traduzir o poder de compra per capita manifestado quotidianamente nos vários municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional”, nota o INE.

    As variáveis utilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística estão a ser postas em causa por autarcas como os presidentes das câmaras de Vinhais e de Alcochete (ver caixas). Ambos criticam o uso do critério das transacções comerciais, com base no valor de operações de pagamento e dos levantamentos em caixas automáticas. Consideram que leva a resultados enganosos e por isso rejeitam as conclusões do estudo sobre os respectivos municípios. O INE considerou outras variáveis, num total de 17, entre as quais o vencimento salarial, contratos imobiliários e automóveis vendidos.

    Subsídio explica forte poder de compra

    Os dados do estudo, que colocam Porto Santo, na Madeira, em sétimo lugar no ranking dos concelhos com maior poder de compra não surpreendem Roberto Silva, presidente da Câmara

    Municipal. “A estratégia do Governo Regional e da Câmara Municipal sempre foi a de criar condições e incentivos para que as pessoas se fixassem na ilha”, explica. Um desses incentivos é o subsídio de “dupla-insularidade” — um acréscimo de “30% sobre o vencimento-base, que beneficia 48,2% da população activa”.

    Construção: Portugal produz cada vez menos, ao contrário da Europa

    A produção no sector da construção aumentou 2,7% em Junho na Zona Euro face ao mês anterior. No conjunto da União Europeia a 27, a produção aumentou 3,5%. Portugal, no entanto, está a contrariar a tendência dos parceiros e registou uma queda de 1,2%, revelam dados do Eurostat.

    Em termos homólogos, a produção no sector da construção subiu 3,1% na Zona Euro e 5,4% na UE a 27. Também aqui, Portugal está em contra corrente, registando uma queda de 9,6%.

    Entre os Estados membros para os quais existem dados disponíveis, as maiores subidas mensais são da Roménia (16,5%), Espanha (7,2%) e Polónia (4,5%), enquanto as maiores descidas foram registadas na Hungria (2,3%), Holanda (1,8%) e Eslovénia (1,6%).

    Já em termos homólogos, as maiores quebras couberam à Hungria (19,6%), Bulgária (17,5%) e Eslovénia (16,9%), tendo as maiores subidas sido verificadas em Espanha (18,6%), Reino Unido (13,6%) e Polónia (10,2%).

    Desemprego na construção cresce há dois anos

    O desemprego no sector da construção está a crescer todos os meses desde o terceiro trimestre de 2008, alertou esta quinta-feira a associação do sector, que afirma que houve 75 mil novos desempregados por mês neste sector no segundo trimestre do ano.

    A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), na análise de conjuntura de Agosto, cita os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), divulgados esta manhã pela Lusa, e afirma que «o número de desempregados oriundos da construção tem vindo a crescer ininterruptamente desde o terceiro trimestre de 2008, quando o seu número ascendia, em termos médios mensais, a

    35,7 mil pessoas».

    «No último trimestre disponível, o segundo de 2010, essa média aproximou-se dos 75 mil, ou seja, mais do dobro do valor de há apenas sete trimestres atrás», acrescenta a FEPICOP citada pela Lusa. «Com a produção da Construção em queda e o número de desempregados oriundos do sector em forte ascensão, a crise que vem dominando o sector da Construção prolonga-se há já demasiado tempo e os seus efeitos indesejáveis ameaçam tornar-se duradouros», conclui a federação.

    Desde 2002, o sector da construção perdeu 140 mil trabalhadores e produção baixou 31% desde 2002, segundo dados divulgados pela FEPICOP no início de Agosto.

    De acordo com os números do IEFP, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal caiu 0,7% em Julho, face a Junho, e aumentou 10,3% face ao mesmo mês do ano passado.

    Malparado das empresas cresceu mais de mil milhões num ano

    Esta é uma das razões porque os bancos são cada vez mais restritivos quando cedem empréstimos às empresas. O malparado neste tipo de financiamento cresceu 1.038 milhões de euros num ano e atingiu os 5.174 milhões em Junho, revela o Boletim Estatístico do Banco de Portugal. Ainda assim, e face ao mês anterior, as empresas conseguiram reduzir o malparado 88 milhões de euros. O crédito cedido pela banca às empresas aumentou no mês em causa, para 118.318 milhões de euros.

    Construção e imobiliário representam mais de metade do malparado nas empresas

    As empresas dos sectores do imobiliário e da construção são responsáveis por mais de metade (56,5%) do total da cobrança duvidosa nos créditos às empresas, devendo 2.923 milhões de euros. A construção deve 22.303 milhões à banca, dos quais 1.439 são de cobrança duvidosa. Já o imobiliário não consegue pagar 1.439 milhões de um total de 41.635 milhões de euros. Logo a seguir na lista de sectores caloteiros está o comércio, apesar de ter conseguido reduzir o malparado em Junho, sete milhões de euros.

    Malparado: calotes das famílias à banca batem novo recorde

    O malparado entre as famílias bateu um novo recorde. Nunca os portugueses deveram à banca tanto dinheiro que não conseguem pagar como agora. De acordo com os dados do Banco de Portugal, em Junho, a cobrança duvidosa neste segmento atingiu 3.989 milhões de euros, o valor mais alto de sempre.

    O número cresceu quatro milhões face ao mês anterior e 486 milhões face ao mesmo mês do ano passado.

    Numa análise mensal, a habitação é o único segmento em que a cobrança duvidosa está a aumentar. Em Junho os bancos não conseguiam recuperar 1.937 milhões de euros de crédito destinado à compra de casas, mais 11 milhões que em Maio.

    Já no crédito ao consumo, os 1.149 milhões de euros de malparado representam uma descida mensal de um milhão de euros. Também no crédito com outros fins, onde o malparado está nos 903 milhões de euros, se nota uma queda mensal de 6 milhões de euros.

    No entanto, fazendo uma análise mais alargada e vendo a evolução registada por cada segmento no último ano, nota-se que o malparado cresceu em todos: 157 milhões na habitação, 192 milhões no consumo (o mais impressionante, tendo em conta que o valor do crédito concedido neste âmbito é ainda menor que o à habitação) e 36 milhões nos créditos com outros fins. Em termos de crédito concedido, a habitação registou o valor mais alto de sempre no mês em análise, com 112.313 milhões de euros, mas caiu no crédito ao consumo e no crédito com outros fins.

  • 17

    ANET - Ass. Nacional do Engenheiros Técnicos - Secção Regional da Madeira

    Arlindo Correia & Filhos SA

    ASSICOM

    BANIF-Banco Internacional do Funchal

    Bio Solar

    Brendle & Cª Ldª

    Câmara Municipal do Funchal - Departamento Ambiente

    CEM - Conselho Empresarial da Madeira

    Cimentos Europa SA

    Cimentos Madeira, Ldª

    Conces. de Estradas Via Expresso SA

    Concreto Plano - Sociedade de Construções, Ldª

    Construtora do Tâmega Madeira SA

    Dimitrios - Metalurgia e Metalomecânica, Ldª

    Direcção Regional do Trabalho

    Drulofer Lda.

    Etermar - Empresa de Obras Terrestres e Marítimas SA

    Fernando J. Ramos, Ldª

    IDE - Instituto de Desenvolvimento Empresarial

    Indutora SA

    INTERTELHA Lda.

    Lena Engenharia e Construções, Ldª

    LREC - Laboratório Regional de Engenharia Civil

    Madeira Inerete-Extracção de Saibro, Ldª

    Miguel Viveiros

    Mota Engil - Engenharia e Construções SA

    Ordem do Engenheiros - Secção Regional da Madeira

    Ordem dos Arquitectos - Delegação da Madeira

    PT Comunicações

    Secretaria Regional do Equipamento Social

    Sociedade de Construções Soares da Costa SA

    Somague - Engenharia Madeira SA

    Tecnovia Madeira SA

    Teixeira Duarte-Engenharia e Construções SA

    Via Litoral - Concessões Rodoviárias da Madeira SA

    Zagope - Construções e Engenharia SA

    LISTA DE EXPOSITORESPLANTA DA FEIRA

  • 18

    Retrato do mercado de trabalho em Portugal

    Os jovens continuam a ser o grupo mais afectado pelo desemprego. A taxa de desemprego entre os 15 e os 25 anos de idade é quase o dobro da taxa global. No segundo trimestre de 2010 atingiu os 20,3 por cento, acima dos 18,7 por cento registados no mesmo trimestre de 2009. Nos jovens entre os 25 e os 34 anos o desemprego também superou a média e atingiu os 12,6 por cento.

    Sul iguala NorteO Algarve, que tradicionalmente até tinha taxas de desemprego inferiores à média, tem vindo nos últimos trimestres a aproximar-se da região Norte e até a superá-la, como aconteceu no primeiro trimestre de 2010. Estas duas regiões eram as que tinham as taxas de desemprego mais elevadas no segundo trimestre, 12,2 por cento, tendo ainda assim descido face ao início de 2010. As taxas mais baixas verificaram-se nos Açores (6,2%) e no Centro (7,7%). Em relação ao ano passado o desemprego aumentou em todas as regiões, com excepção dos Açores.

    Emprego recuaA economia continua sem conseguir criar emprego que permita absorver o elevado número de desempregados. No segundo trimestre do ano, perderam-se 85 mil postos de trabalho face ao ano passado e 17 mil em relação ao primeiro trimestre de 2010. As principais vítimas foram os trabalhadores pouco qualificados.

    Contratos a termoNo segundo trimestre de 2010, as empresas apenas contrataram pessoal a termo. Só este vínculo laboral registou um aumento (9,5 por cento homólogo e 2,1 por cento trimestral), enquanto os trabalhadores do quadro e com outros vínculos, nomeadamente recibos verdes, viram o emprego diminuir. Foi sobretudo nos “outros tipos de contrato de trabalho” que o emprego teve a quebra mais significativa, superior a 11 por cento.

    MulheresAlém das pessoas que estão sem emprego, há ainda as que trabalham menos do que gostariam. Esta realidade voltou a ganhar expressão entre Abril e Junho do corrente ano. O INE deu conta de mais de 74 mil pessoas na situação de subemprego visível, isto é, a trabalharem menos horas do que desejariam. Trata-se de um aumento de 17 por cento face ao ano passado e de 12,2 por cento face

    ao trimestre anterior. É preciso recuar ao primeiro trimestre de 2008 para ter um número mais elevado do que este. A situação afecta sobretudo as mulheres (66 por cento do total)

    Construtores querem antecipar libertação das garantias bancárias

    As empresas de construção estão a ser muito limitadas no exercício da sua actividade em consequência da exigência de prolongadas garantias bancárias e do subsequente esgotamento dos plafonds bancários, sustenta a FEPICOP – Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas em exposição enviada ao Ministro das Obras Públicas que defende a adopção imediata de um sistema menos penalizador.

    Na carta enviada a Mário Lino, com conhecimento ao Secretário de Estado da Administração Local e ao Presidente da Associação nacional de municípios Portugueses, a Federação lembra a crise que o Sector vive desde 2002, traduzida já em 25% de quebra de actividade acumulada, alertando assim para as dificuldades que a generalidade das empresas está a sentir e para a importância do crédito na manutenção da actividade.

    Depois de salientar as múltiplas exigências de garantias bancárias a que as empresas do Sector estão sujeitas e de classificar muitas delas de desnecessárias, a FEPICOP alerta para o facto de inúmeras empresas estarem impossibilitadas de prestar novas cauções por não conseguirem obter mais crédito, o que provoca enormes constrangimentos ao normal desenvolvimento da sua actividade.

    • NOTÍCIAS DO SECTOR

  • 20

    Carlos RodriguesDirector FIC

    Com o passar dos anos, a FIC – Feira da Indústria e da Construção, afirmou-se como uma referência incontornável neste tipo de certames. A principal razão para esta sedimentação se tenha concretizado reside no facto de termos sido, ASSICOM, fiéis aquilo que consideramos essencial: organizar uma feira profissional e verdadeiramente representativa dos sectores da Indústria e da Construção Civil.

    Nunca é demais realçar o pioneirismo da ASSICOM na realização deste tipo de eventos. Com efeito, nos remotos inícios da década de oitenta do século passado (1982), teve lugar no Campo Almirante Reis a primeira edição desta exposição.

    Na esteira das edições anteriores, a FIC 2010 será um espaço onde, por um lado, os expositores mostrarão os seus produtos, as suas soluções, as suas realizações e concretizações mais emblemáticas e, por outro lado, os visitantes terão a oportunidade de encontrar e/ou contratar os serviços/produtos que necessitam.

    Esperamos, pois, corresponder às vossas expectativas, a exemplo do que tem vindo a ser feito no passado.

    Convida-se, pois, todos os madeirenses a visitar a mostra promovida pela ASSICOM, palco privilegiado de um sector que tem sabido interpretar e aproveitar as janelas de oportunidade que o desenvolvimento da Região tem preconizado.

    Faço, desde já, um agradecimento a todas as empresas e instituições que nos honraram com a sua presença, de forma antecipada, a todos aqueles que nos visitarão e, finalmente, a todos quantos colaboraram com a organização, sem os quais não teria sido possível por de pé este projecto.

    Obrigada a todos e bem hajam.

    “ ...a FIC 2010 será um espaço onde (...) os expositores mostrarão os seus produtos (...) e os visitantes terão a oportunidade de encontrar e/ou contratar

    os serviços/produtos que necessitam. ”

    • OPINIÃO

  • 22 23

    • DADOS ESTATÍSTICOS

    2009

    2009

    2010

    2010ES

    2009 2010

    já trabalharam

    DESEMPREGO REGISTADO POR REGIÕES2006 2007 2008

    DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN JUN JANNacional 452.651 491.184 390.280 457.634 408.598 399.674 524.674 447.966 551.868 560.312Madeira 8.464 7.528 8.773 8.895 9.302 8.838 13.718 9.932 14.818 14.432Açores 4.062 4.104 4.071 4.349 4.158 4.459 6.181 4.885 5.702 6.750

    OFERTAS DE EMPREGO POR REGIÕ2006 2007 2008

    DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN JUN JANNacional 9.282 7.760 13.756 11.189 15.251 14.403 18.139 14.608 22.333 19.033Madeira 199 171 251 290 123 280 123 146 205 138Açoresç 66 28 66 82 46 72 17 11 73 42

    COLOCAÇÕES POR REGIÕES2006 2007 2008

    DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN DEZ JAN JUN JANNacional 3.205 4.616 3.504 4.589 3.721 4.869 4.142 4.219 6.261 4.570Madeira 91 142 122 231 102 191 19 147 151 166Açores 109 156 42 79 28 38 76 30 58 29

    OFERTAS DE EMPREGO: empregos disponíveis comunicados pelas entidades empregadoras aos Centros de Emprego

    COLOCAÇÕES: ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego

    DESEMPREGADOS: não têm um emprego e estão imediatamente disponíveis para trabalhar, dos quais: Primeiro emprego ‐ nunca trabalharam ‐ Novo emprego ‐ 

    AS DE 

    COLOCAÇÕES

    DESEMPREGADOS 

    fonte: IEFP, Lisboa, Julho de 2010

    PROCURA E OFERTA DE EMPREGO E COLOCAÇÕESCENTR

    EMPR

    OS DE  PEDIDOS DE EMPREGO

    EMPREGADOS

    OFERT

    EMPREGTOTAL

    DESEMPREGADOS

    1EGO º EMPREGO NOVO EMPREGO TOTAL O COLOCADOS

    2007Continente 75.479 451.973 527.452 35.425 562.877 113.251 57.479 53.244Madeira 1.628 11.122 12.750 595 13.345 5.217 2.080 2.007Açores 910 6.052 6.962 263 7.225 1.570 828 804

    2008Continente 72.329 514.335 586.664 39.905 626.569 121.066 61.945 56.732Madeira 1.795 11.692 13.487 729 14.216 4.383 2.025 1.954Açores 918 7.027 7.945 271 8.216 1.220 651 630

    2009Continente 74.813 615.495 690.308 40.629 730.937 118.935 60.928 57.048Madeira 2.009 14.629 16.638 557 17.195 4.143 2.187 1.544Açores 1.056 9.586 10.642 238 10.880 712 602 578

    2010Continente 12.888 129.516 142.404 9.092 151.496 36.650 19.148 18.027Madeira* 301 2.911 3.212 167 3.379 942 537 520Açores 283 2.138 2.421 212 2.633 266 223 218

    (*) Valores reportados a Junho de 2010, final do segundo trimestre do corrente ano

    FAMÍLIAS COM REQUERIMENTO DE RSI ACTIVO

    Janeiro Junho Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro

    2010 2010 2009 2009 2008 2008 2007 2007 2006 2006 2005 2005 2004 2004

    AÇORES 6.588 6.059 5.629 6.096 5.291 5.465 5.382 5.279 5.569 5.395 5.515 5.491 5.250 5.633

    MADEIRA 3.348 3.318 2.925 3.170 2.846 2.887 2.767 2.835 2.332 2.747 759 1.997 285 711

    PAÍS 168.024 160.140 140.719 159.945 123.360 137.516 113.826 121.685 112.485 112.936 108.682 112.204 109.118 108.083

    FAMÍLIAS COM PROCESSAMENTO DE RMG E RSI

    Janeiro Junho Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro

    2010 2010 2009 2009 2008 2008 2007 2007 2006 2006 2005 2005 2004 2004

    AÇORES 5.988 5.966 5.059 5.929 4.887 5.039 4.697 4.894 4.822 4.725 4.976 4.851 4.771 4.678

    MADEIRA 3.003 3.083 2.534 2.964 2.670 2.544 2.464 2.681 1.788 2.542 216 1.560 0 191

    PAÍSPAÍS 155 701155.701 156 936156.9 12936 129 826.826 152 421152.421 112 278112.2 12878 12 5638.563 96 37396.373 111111 772.772 93 32593.325 94 933 89 923 92 299 99 141 88 00094.933 89.923 92.299 99.141 88.000

    BENEFICIÁRIOS COM REQUERIMENTO DE RMG E RSI ACTIVO

    Janeiro Junho Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro

    2010 2010 2009 2009 2008 2008 2007 2007 2006 2006 2005 2005 2004 2004

    AÇORES 22.154 20.474 19.077 20.646 18.293 18.635 18.700 18.278 19.307 18.751 19.804 19.120 19.587 20.292

    MADEIRA 9.232 9.090 8.057 8.742 8.025 8.043 7.834 8.006 6.172 7.801 2.077 5.630 745 1.913

    PAÍS 427.546 404.338 366.925 407.721 328.798 359.300 306.327 325.111 312.415 303.849 310.571 312.629 318.804 309.258

    BENEFICIÁRIOS COM PROCESSAMENTO DE RMG E RSI

    Janeiro Junho Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro Dezembro

    2010 2010 2009 2009 2008 2008 2007 2007 2006 2006 2005 2005 2004 2004

    AÇORES 20.351 20.179 17.325 20.077 17.016 17.279 16.493 17.099 17.042 16.596 17.961 17.111 17.981 16.815

    MADEIRA 8.174 8.462 6.768 8.122 7.252 6.845 6.879 7.276 4.939 7.102 545 4.316 0 485

    PAÍS 396.399 395.341 337.820 388.327 299.552 334.547 258.330 298.176 262.363 255.262 259.707 259.726 291.418 253.777

    0

    em €)

    BENEFICIÁRIOS COM PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO

    2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

    AÇORES 0 7.160 5.960 6.037 5.905 5.794 5.575 5.830 4.284 4.178 4.461

    MADEIRA 0 13.287 10.206 9.509 8.349 7.306 6.258 5.190 4.394 4.171 4.601

    PAÍS 0 549.876 458.219 477.757 508.017 507.448 487.444 435.932 334.810 305.617 297.835

    NOVOS BENEFICIÁRIOS COM PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO

    2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

    AÇORES 0 2.604 1.883 1.693 2.202 2.327 2.228 2.034 1.132 1.225 882

    MADEIRA 0 4.939 3.314 3.065 3.450 2.916 2.602 1.988 1.436 1.033 1.483

    PAÍSPAÍS 0 274 664274.664 199 260199.260 178178.643 200643 200 163.163 212 675212.675 221 953221.953 234234 269 156 664 144 658 132 322.269 156.664 144.658 132.322

    NOVOS BENEFICIÁRIOS COM SUBSÍDIO SOCIAL DE DESEMPREGO

    2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

    AÇORES 0 1.301 1.082 1.079 681 700 691 1.040 1.192 1.075 1.099

    MADEIRA 0 2.049 1.437 1.372 677 641 636 818 994 757 861

    PAÍS 0 67.353 58.896 52.001 33.237 34.723 37.489 59.887 57.346 55.054 54.168

    VALORES MÉDIOS MENSAIS DO SUBSÍDIO PROCESSADOS POR BENEFICIÁRIO (

    2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

    AÇORES 0,00 438,90 476,14 427,86 444,70 421,18 410,77 405,26 398,47 363,21 312,03

    MADEIRA 0,00 487,35 529,48 486,02 475,43 459,60 426,16 429,21 435,67 402,99 386,48

    PAÍS 0,00 478,76 534,20 479,54 479,70 488,16 475,10 495,04 467,22 429,47 406,39