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Quinta da Devesa – Santa Maria de Sardoura 4550-736 – Castelo de Paiva
Tel.:255698013 * Fax: 255696157 * e-mail: [email protected]
Centro Social de Santa Maria de
Sardoura
Regulamento InternoRegulamento InternoRegulamento InternoRegulamento Interno
CRECHE
Centro Social de Santa Maria de Sardoura
Regulamento Interno da Creche 2
Capítulo ICapítulo ICapítulo ICapítulo I ((((ÂÂÂÂmbito de aplicaçãombito de aplicaçãombito de aplicaçãombito de aplicação e ne ne ne naturezaaturezaaturezaatureza, , , , llllegislação egislação egislação egislação aaaaplicávelplicávelplicávelplicável, o, o, o, objetivosbjetivosbjetivosbjetivos do do do do rrrregulamentoegulamentoegulamentoegulamento, , , ,
definiçãdefiniçãdefiniçãdefinição e objetivos da resposta socialo e objetivos da resposta socialo e objetivos da resposta socialo e objetivos da resposta social) ) ) ) Norma I
(Âmbito de Aplicação e Natureza)
O Centro Social de Santa Maria de Sardoura, adiante designado por CSSMS, Instituição Particular de
Solidariedade Social, pessoa coletiva nº 504650939, com publicação no D. R. Série III, n.º 81 de
05/04/2001, com sede na Quinta da Devesa, freguesia de Santa Maria de Sardoura, concelho de Castelo
de Paiva, devidamente registada na Direção Geral de Segurança Social, sob a inscrição nº 29/01, nas
folhas 138 Verso do Livro 8 e 149 Verso do Livro 12, das Associações de Solidariedade Social, com
acordo de cooperação para a resposta social de CRECHE, celebrado com o Centro Distrital de Aveiro, a
30 de abril de 2012, rege-se pelas seguintes normas.
Norma II (Enquadramento Legal e Disposições Complementares)
Esta instituição prestadora de serviços rege-se pelo estipulado na legislação geral aplicável às IPSS e na
legislação específica aplicável à creche, nomeadamente:
a) O protocolo de cooperação celebrado entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a
Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade;
b) “Manual de Gestão da Qualidade para a resposta social de Creche;
c) Circular Normativa nº 3 de 2/5/1997;
d) Circular Normativa n.º 7, de 14/08/97, da Direção Geral da Ação Social;
e) Decreto-Lei nº 64/2007 de 14 de Março, o qual consta republicado no Decreto-Lei 99/2011 de 28 de
setembro;
f) Portaria nº. 262/2011 de 31 de agosto, a qual consta republicada na portaria nº. 411/2012 de 14 de
dezembro;
g) Outra legislação complementar publicada ou a publicar.
Norma III (Objetivos do Regulamento)
O presente regulamento interno de funcionamento visa:
a) Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados, nomeadamente a sua
dignidade e intimidade da sua vida privada;
b) Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do estabelecimento/estrutura
prestadora de serviços;
c) Promover a participação ativa das crianças e/ou seus representantes legais ao nível da gestão da
resposta social.
Norma IV
(Definição e Objetivos da Resposta Social)
1. A creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o apoio à família e criança,
destinado a acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período correspondente ao impedimento
dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais.
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Regulamento Interno da Creche 3
2. São objetivos específicos desta resposta social:
a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, satisfazendo as
necessidades das crianças e suas famílias;
b) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o
processo evolutivo das crianças;
c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades específicas de
cada criança;
d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco,
assegurando o seu encaminhamento mais adequado;
e) Proporcionar condições para o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num ambiente de
segurança afetiva e física;
f) Estimular o desenvolvimento global da criança através da promoção de atividades adequadas aos
seus interesses, necessidades, potencialidades e nível etário, na componente emocional, cognitiva,
comunicacional, social e motora;
g) Promover a articulação com outros serviços na comunidade.
Capítulo IICapítulo IICapítulo IICapítulo II (Serviços Prestados e A(Serviços Prestados e A(Serviços Prestados e A(Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas)tividades Desenvolvidas)tividades Desenvolvidas)tividades Desenvolvidas)
Norma V (Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas)
1. A creche presta um conjunto de serviços, designadamente:
a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança;
b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem prejuízo de
dietas especiais em caso de prescrição médica;
c) Cuidados de higiene pessoal;
d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências das crianças;
e) Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento da creche e desenvolvimento da
criança.
2. O programa de atividades é adaptado à realidade sociocultural do meio onde o CSSMS está inserido
e tem como objetivo proporcionar às crianças um variado leque de experiências estimulantes que se
concretizam na rotina diária da creche, especificado através do projeto pedagógico. Neste sentido, a
resposta social desenvolve um conjunto de atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, já incluídas
na mensalidade, em função da idade e necessidades específicas das crianças, nomeadamente:
a) Permanência no CSSMS das 7h.00m às 19h.30m;
b) Iniciação à marcha;
c) Introdução de alimentos sólidos;
d) Cuidados de higiene durante o período de permanência na creche;
e) Estimulação sensorial;
f) - Ludoteca (livros, jogos e brinquedos adequados à idade;
g) Iniciação ao controlo do esfíncter;
h) Área exterior para atividades ao ar livre;
i) Expressão e educação musical;
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j) Expressão plástica;
k) Expressão e educação física.
3. A creche providencia também outras atividades, bens e serviços não abrangidos pela mensalidade
que, consequentemente, serão considerados como despesas extra e, como tal, serão pagos à parte da
mensalidade:
a) Transporte (de casa para a creche e da creche para casa);
b) Fornecimento de outros bens e serviços específicos não enquadrados nas alíneas anteriores, a
apresentar e expor em local visível do estabelecimento, enquadrados pela planificação anual para a
resposta social.
Norma VI (Projeto Pedagógico)
1. Para a prossecução dos objetivos referidos na norma IV, é elaborado e executado um projeto
pedagógico que constitui o instrumento de planeamento e acompanhamento das atividades
desenvolvidas pela creche, de acordo com as caraterísticas das crianças.
2. Do projeto pedagógico fazem parte:
a) O plano anual de atividades sociopedagógicas, que contempla as
ações educativas promotoras do desenvolvimento global das crianças, nomeadamente motor, cognitivo,
pessoal, emocional e social;
b) O plano de informação que integra um conjunto de ações de sensibilização das famílias;
c) O projeto educativo, apresentado por triénios.
3. O projeto pedagógico, dirigido a cada grupo de crianças, é elaborado pela equipa técnica com a
participação das famílias e, sempre que se justifique, em colaboração com os serviços da comunidade,
devendo ser avaliado semestralmente e revisto quando necessário.
Capítulo IICapítulo IICapítulo IICapítulo IIIIII ((((Processo de AProcesso de AProcesso de AProcesso de Admissão das dmissão das dmissão das dmissão das CCCCriançasriançasriançasrianças))))
Norma VII
(Condições para a Inscrição)
1. As inscrições iniciam-se no 1º dia útil do mês de junho, terminando no último dia útil do mês de julho,
sendo válidas unicamente para o ano letivo seguinte.
2. Contudo, as inscrições decorrerão ao longo de todo o ano, estando condicionada a admissão das
crianças pelo número de vagas existentes e tendo em conta as condições específicas do seu
funcionamento, nos termos previstos do presente regulamento.
3. O período de renovação ou confirmação da inscrição deverá decorrer durante os meses de junho e
julho, sendo preenchido, para o efeito, um impresso próprio.
Norma VIII
(Admissão e Processo de Candidatura)
1. É condição básica para a admissão nesta resposta a idade da criança, sendo apenas admitidas
crianças até aos 36 meses de idade, podendo este limite ser ajustado aos casos excecionais,
designadamente para atender às necessidades dos pais ou a quem exerça responsabilidades parentais.
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2. Caso a criança não esteja enquadrada pelo plano anual de vacinação obrigatório, será dado o prazo
de 30 dias para a regularização das respetivas vacinas do plano obrigatório, período após o qual é feita
reavaliação do processo e a criança admitida quando as vacinas se encontrarem regularizadas e
registadas no boletim individual de saúde.
3. Quer a admissão inicial, quer a renovação de frequência só se efetivam após o cálculo da
comparticipação familiar e respetiva aceitação.
4. A admissão de crianças portadoras de deficiência ou com alterações nas estruturas ou funções do
corpo será considerada caso a caso, de acordo com a capacidade da resposta, devendo ser
previamente garantida a colaboração com as equipas de intervenção precoce.
5. A admissão é precedida por um processo de candidatura que inclui a inscrição e, posteriormente, uma
entrevista de avaliação diagnóstica, a realizar pela diretora técnica.
6. Para efeitos de admissão, as famílias deverão candidatar-se através do preenchimento de uma ficha
de inscrição, que constitui parte integrante do processo da criança, devendo fazer prova das declarações
efetuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:
a) Bilhete de identidade/cartão de cidadão/cédula pessoal da criança, cartão de contribuinte e cartão de
beneficiário do sistema de segurança social, cartão de utente dos serviços de saúde ou de subsistemas
a que pertence;
b) Cópia do modelo 3 de IRS e respetivos anexos relativos ao ano da nota de liquidação de IRS;
c) Três últimos recibos do vencimento;
d) Três últimos recibos da renda de casa ou amortização de casa própria, desde que esteja a ser paga
(esta despesa deverá corresponder a uma habitação coincidente com a morada efetiva da família);
e) Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais;
f) Boletim de vacinas da criança, atualizado (caso não esteja, serão dados 30 dias para regularização da
situação, conforme descrito no nº. 2, da presente norma);
g) Em caso de desemprego, declaração do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro ou do Centro
de Emprego da área de residência, comprovativa desta situação;
h) Nos casos em que a criança se encontra sob tutela de apenas um dos progenitores, deverá ser
entregue o documento judicial comprovativo da regulação paternal;
i) Cópia de declaração médica que ateste a existência de doenças crónicas, quando existam, e
declaração de farmácia que ateste o preço de medicamentos de uso continuado, derivados de doença
crónica;
j Despesas com transportes públicos, devidamente comprovadas;
k) Declaração assinada pelos pais/quem exerça as responsabilidades parentais em como autoriza a
informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo da criança;
l) Termo de responsabilidade, assinada pelos pais/quem exerça as responsabilidades parentais a
identificar as pessoas autorizadas a retirar a criança da creche ou a receber a criança em casa (quando
o transporte é da responsabilidade da instituição);
m) Declaração para autorização de recolha de imagens/fotografias das crianças.
7. A candidatura deverá ser feita no gabinete da direção técnica, em qualquer dia dentro do período
específico de inscrições ou às terças-feiras, das 14 às 18 horas.
8. Feitos os pedidos de inscrição, a seleção das candidaturas dependerá do número de vagas
existentes, a determinar anualmente no final do mês de julho e será efetuada de acordo com os critérios
de admissão adiante mencionados na Norma IX.
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Norma IX
(Critérios de Admissão)
1. São critérios de prioridade na seleção das crianças:
a) Baixos recursos económicos do agregado familiar (25%);
b) Criança em situação de risco (25%);
c) Ausência/indisponibilidade dos pais em assegurar cuidados básicos (15%);
d) Idade da criança (10%);
e) Pais a trabalhar na área do estabelecimento (5%);
f) Irmão(s) a frequentar o estabelecimento (5%);
g) Família monoparental ou numerosa (5%);
h) Criança com necessidades educativas especiais (5%);
i) Residência nas freguesias de Santa Maria de Sardoura e S. Martinho (5%);
2. No caso de existir lista de espera, poderá constituir critério de desempate a data/ordem de inscrição.
Norma X
(Admissão das Crianças)
1. A admissão das crianças é da responsabilidade da direção técnica da instituição, podendo, nos casos
em que tal se justifique, necessitar do parecer da direção da instituição.
2. Da decisão será dado conhecimento por escrito à família da criança no prazo de 10 dias úteis.
3. Admitida a criança, será realizada uma entrevista de avaliação diagnóstica que tem como objetivo
estabelecer um diálogo com os pais/quem exerça as responsabilidades parentais a fim de serem obtidas
informações sobre o desenvolvimento da criança, hábitos de alimentação, rotina de sono, saúde, etc.
4. No ato de admissão será entregue aos pais/quem exerça as responsabilidades parentais o
regulamento interno desta resposta social.
Norma XI
(Acolhimento de Novas Crianças)
1. O programa de acolhimento inicial corresponde ao período de adaptação acordado com as famílias,
durante um período máximo de 30 dias.
2. Durante o período referido no número acima, a família pode ser encorajada a permanecer na sala com
a criança durante um período de tempo que considere necessário para diminuir o impacto da separação.
Durante o período de tempo que a família permanece na sala, esta poderá também ser envolvida nas
atividades que as crianças estão a realizar.
3. No primeiro dia da criança na creche, o(a) educador(a) responsável (educador(a) de infância ou
ajudante de ação educativa) acolherá a família, indicando o caminho para a sala e facultando
informações sobre os procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança (por exemplo, onde a
família deverá entregar a criança e colocar os objetos pessoais, a necessidade de registar a hora de
entrada, de informar sobre eventuais problemas da criança ocorridos na véspera, entre outras
informações).
4. De forma a prestar um acompanhamento de maior proximidade e atenção a cada criança, a sua
receção é realizada com base numa calendarização pré-estabelecida, previamente acordada com as
famílias e que determina:
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a) Cadência do número de crianças a serem recebidas por dia em cada sala;
b) Tempo de permanência no estabelecimento (por exemplo, nos primeiros dias a criança poderá
permanecer duas/três horas aumentando-se progressivamente o tempo de permanência na creche);
c) Cuidados iniciais a prestar, de acordo com o levantamento de necessidades e expetativas;
d) Outros aspetos relevantes para o acompanhamento da criança.
5. Após o período de acolhimento, será elaborado um relatório final sobre o processo de adaptação e
integração da criança, sendo posteriormente arquivado no processo individual da criança.
6. No caso da criança não se adaptar, o programa de acolhimento inicial será revisto, serão adotadas
novas estratégias, sendo que, em caso de persistência da inadaptação, é dada a possibilidade à família
de rescindir contrato.
Norma XII
(Processo Individual da Criança)
1. A creche organiza um processo individual para cada criança que deverá conter, sempre que possível,
os seguintes elementos:
a) Os documentos referidos na Norma VIII, nº.6;
b) Ficha de inscrição, e respetiva(s) renovação(ões) quando existente(s), que inclui: critérios de
admissão aplicados; horário habitual de permanência da criança na creche; identificação, morada e
contacto da(s) pessoa(s) a contactar em situação de necessidade; e informação sobre a situação
sociofamiliar;
c) Carta de aceitação/não-aceitação da inscrição;
d) Exemplar do contrato de prestação de serviços celebrado entre as famílias e a instituição;
e) Ficha de avaliação diagnóstica – perfil de desenvolvimento da criança;
f) Comprovação da situação das vacinas e grupo sanguíneo;
g) Autorização, devidamente assinada pelos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais,
com identificação da(s) pessoa(s) a quem a criança pode ser entregue;
h) Termo de aceitação assinado pelos pais/quem exerça as responsabilidades parentais para a
informatização dos dados pessoais da criança;
i) Formas de atuação em situações de emergência, incluindo a identificação e contacto do(a) médico(a)
assistente;
j) Programa de acolhimento inicial;
k) Plano(s) individual(ais);
l) Termo(s) de responsabilidade para a administração da medicação (se aplicável);
m) Lista de pertences da criança;
n) Documentação relativa à evolução do desenvolvimento da criança durante a permanência da creche
(avaliação do seu desenvolvimento);
o) Exemplar da apólice de seguro escolar;
p) Registo de períodos de ausência, bem como da ocorrência de situações anómalas e outros
considerados necessários.
2. O processo individual é de acesso restrito e deve ser permanentemente atualizado, assegurando a
creche o seu arquivo em conformidade com a legislação vigente.
3. O processo individual da criança pode, quando solicitado, ser consultado pelos pais ou por quem
exerça as responsabilidades parentais.
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Norma XIII
(Lista de Espera)
1. Caso não seja possível a admissão por inexistência de vagas, a família receberá uma carta
informando a não-aceitação da inscrição, podendo a criança ficar em lista de espera, se a família assim
o entender.
2. A diretora técnica informará a família periodicamente, ou sempre que solicitado, sobre a posição da
criança na lista de espera, bem como quando existe a vaga.
3. Se a família informar que não está interessada na inscrição/manutenção da sua criança na lista, o
CSSMS arquiva o processo nos serviços administrativos por um período mínimo de um ano e atualiza a
lista de espera.
4. A gestão da lista de espera terá em conta os critérios de seleção e priorização mencionados na Norma
IX.
Capítulo IVCapítulo IVCapítulo IVCapítulo IV (Instalações e Regras de Funcionamento)(Instalações e Regras de Funcionamento)(Instalações e Regras de Funcionamento)(Instalações e Regras de Funcionamento)
Norma XIV
(Instalações)
1. O Centro Social de Santa Maria de Sardoura está sediado na Quinta da Devesa, Santa Maria de
Sardoura, 4550-736 Castelo de Paiva, e as suas instalações para o serviço são compostas por:
a) Átrio de acolhimento, com espaços destinados para a receção (acolhimento) e entrega das crianças,
bem como de espera para atendimento dos familiares; é o espaço de entrada principal e de saída da
creche, adequada para espaço de transição com o exterior e permitir o fácil encaminhamento para os
diversos espaços; é onde se situa a zona com cabides individuais ao alcance das crianças e acessíveis
aos pais ou a quem exerça as responsabilidades parentais;
b) Área da direção e dos serviços técnicos, com espaços para a direção e desenvolvimento de atividades
administrativas e técnicas, sendo constituída por gabinete de atendimento/direção técnica/coordenação e
de trabalho e apoio logístico, bem como gabinete da direção da instituição; esta área serve igualmente
de espaço para o isolamento das crianças que adoeçam subitamente e à prestação de cuidados básicos
de saúde, contando ainda com instalações sanitárias nesta área;
c) Sala de educadores(as), destinada à organização de trabalhos e atendimento/reuniões de pais;
d) Berçário, constituído por uma sala de berços (com sistema de obscurecimento) para repouso das
crianças, e uma sala-parque, para os tempos ativos das crianças, com comunicação para a sala de
berços, por meio de divisórias envidraçadas; a sala-parque dispõe ainda de uma zona de higienização
equipada com uma bancada com tampo almofadado e banheira incorporada, com misturador de água
corrente, quente e fria, arrumos para produtos de higiene e prateleiras para roupas de muda;
e) Duas salas de atividades, uma para crianças dos 12 aos 24 meses e, outra, para crianças dos 24 aos
36 meses, destinadas ao desenvolvimento de atividades lúdicas/pedagógicas, com ligação independente
para o recreio exterior;
f) Sala de repouso, com total sistema de obscurecimento, destinada às sestas das crianças a partir dos
12 meses;
g) Instalações sanitárias para crianças com um espaço equipado com uma bancada com tampo
almofadado, arrumos para produtos de higiene, prateleiras ou gavetas para roupas de muda, base de
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chuveiro manual em misturador de água corrente quente e fria, bem como um compartimento com
lavatórios e sanitas de tamanho infantil na proporção de um lavatório para cada sete crianças e uma
sanita para cada grupo de cinco crianças a partir dos 2 anos;
h) Instalações sanitárias para clientes e familiares, adaptada a pessoas com mobilidade condicionada;
i) Sala de pessoal, destinado ao pessoal, compreendendo uma sala, instalações sanitárias com lavatório,
sanita, base de chuveiro e zona para vestiários individuais com cacifos com fechadura;
j) Cozinha e anexos, destinados à preparação e confeção da alimentação para as crianças, bem como
armazenamento e conservação de produtos alimentares (despensa para arrumos de géneros),
comportando ainda o equipamento necessário e permitindo a sua utilização funcional;
k) Sala de refeições, situada perto da cozinha, destina-se às refeições das crianças, nomeadamente
almoços, lanches e reforços;
l) Copa, destinada essencialmente à confeção de papas e leites, bem como à esterilização de biberões e
outros utensílios usados com as crianças, principalmente as do berçário;
m) Despensa, destinada para os arrumos de produtos e equipamentos de limpeza;
n) Zona para arrumos, destinada ao arrumo dos carros de bebés e materiais de natureza diversa com
condições de mobilidade, sem interferir com a funcionalidade dos espaços;
o) Área exterior, para atividades de ar livre, com zonas de interesse para as crianças, tratando-se de um
espaço vedado e que permite a utilização de brinquedos com rodas;
p) Lavandaria, destinada ao tratamento de roupa da creche (comum a outra resposta da instituição)
2. O CSSMS está afastado de zonas industriais, poluentes, ruidosas ou insalubres e outras que, pela sua
natureza, possam de alguma forma por em causa a integridade física ou psíquica das crianças e/ou
interferir no normal quotidiano da creche, assegurando ainda boas condições de arejamento, luz natural
e artificial, aquecimento, ventilação e boa exposição solar. Está também inserida na comunidade, de fácil
acesso a pessoas e viaturas, próxima de outros estabelecimentos de apoio social, de saúde e de âmbito
recreativo e cultural, assim como espaços naturais.
Norma XV
(Capacidade e Organização da Creche)
1. O estabelecimento tem a lotação máxima de 34 crianças, uma vez que a resposta social de creche é
composta por três salas:
a) Um berçário (para crianças até aos 12 meses): capacidade de 6 crianças;
b) Uma sala de aquisição de marcha (para crianças dos 12 aos 24 meses): capacidade de 10 crianças;
c) Uma sala de transição (para crianças dos 24 aos 36 meses): capacidade de 18 crianças.
2. Assim, a creche está organizada em unidades autónomas de grupos de crianças cuja distinção
assenta nas caraterísticas específicas das diferentes faixas etárias.
3. Contudo, o agrupamento por idades não constitui uma diretriz rígida, devendo a sua distribuição ser
feita de acordo com o respetivo desenvolvimento, a orientação pedagógica e as condições físicas da
creche, sendo flexível esta distribuição por grupos.
4. Cada grupo funciona em sala própria.
5. Cada grupo pode integrar crianças com deficiência, tendo em consideração o seu grau de
funcionalidade e a proporção à tipologia de deficiência, de forma a não hipotecar as possibilidades de
apoio a todas as crianças da sala.
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Norma XVI
(Horário de Funcionamento)
1. A resposta social funciona das 7h.00m às 19h.30m.
2. O prolongamento do horário de saída até às 19h30m é só utilizado para os casos cujos afazeres
profissionais dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais, não permitam recolher as
crianças anteriormente, tornando-se obrigatória a apresentação do comprovativo do horário de trabalho
dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais. O incumprimento reiterado do horário por
parte dos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais deverá reforçar a sensibilização para
as vantagens da criança não permanecer na creche por um período superior ao estritamente necessário.
3. Considerando as atividades das diversas salas, a entrada das crianças deverá verificar-se
preferencialmente até às 10h.00m, hora a partir da qual se considera perturbar o normal funcionamento
do desenvolvimento das atividades previstas. Contudo, o horário das crianças poderá ser estipulado
pelos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais, de forma a dar resposta às suas
necessidades, desde que nos limites do horário da resposta social.
4. As crianças deverão ter um horário de frequência da creche inferior a 40 horas semanais,
preferencialmente não ultrapassando as 9 horas diárias.
5. Quando for prevista alguma alteração no horário normal de entrada e saída das crianças, o(a)
encarregado(a) de educação deverá comunicar atempadamente (conforme especificado no nº. 2 na
Norma XVIII, do presente Capítulo).
6. Todas as famílias poderão ser atendidas pelo(a) educador(a) de infância da sala onde se encontra a
sua criança ou pela diretora técnica, devendo estes momentos de atendimento serem marcados
antecipadamente de acordo com a disponibilidade de horário da instituição e das famílias.
7. A saída das crianças com outras pessoas além das identificadas na ficha de inscrição e no termo de
responsabilidade, preenchidos aquando a candidatura, deve ser comunicada e autorizada
antecipadamente por escrito, admitindo-se também o envio por fax ou email.
8. A resposta social encerra aos sábados, domingos, feriados nacionais e feriado municipal (24 de
junho), encerrando ainda nos dias 24 e 31 de dezembro e na segunda-feira após o domingo de páscoa.
9. A creche não tem período de férias específico. No entanto, poderá encerrar ao longo do ano sempre
que superiormente seja concedida qualquer tolerância aos colaboradores ou quando recomendado pelos
serviços oficiais de saúde ou outros, quando houver risco para os clientes e demais pessoas envolvidas
neste serviço, sendo essa informação afixada e os pais/quem exerce as responsabilidades parentais
avisados.
10. Apesar de assegurar o seu funcionamento ao longo do ano, a creche encerrará alguns dias no mês
de agosto, nunca por um período superior a cinco dias úteis, sendo essa informação afixada
atempadamente e os pais ou quem exerça as responsabilidades parentais avisados até dezembro do
ano anterior a que respeita o período de encerramento previsto.
Norma XVII
(Férias)
1. Todas as crianças deverão ter obrigatoriamente férias, devendo os pais ou quem exerça as
responsabilidades parentais comunicar aos responsáveis pela resposta social, em impresso próprio a
entregar aos mesmos no período de admissão, o período de ausência, até 15 dias antes do período
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previsto para férias. Caso contrário, deverá ser apresentada declaração comprovativa da entidade
patronal, em como os pais ou quem exerça as responsabilidades parentais não têm direito a férias nesse
ano. No caso de os pais terem de interromper as férias, deverão entregar uma declaração, aos
responsáveis pela resposta, a fim de justificar a interrupção das mesmas.
2. O mês de férias da criança pode ser contínuo ou interpolado, de acordo com a programação de férias
dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais, desde que se somem 22 dias úteis em cada
ano civil.
3. Os descontos a efetuar no período de férias serão de acordo com o preceituado no número 16 da
Norma XX do presente Capítulo.
Norma XVIII
(Assiduidade)
1. A instituição organizará uma folha para registo de presenças que será mensalmente observada pela
diretora técnica.
2. As faltas das crianças deverão ser sempre participadas pelos pais ou por quem exerce as
responsabilidades parentais (antecipadamente se o motivo for previsível) ou até às 9h.30m do próprio
dia, e considerar-se-ão justificadas nos seguintes casos:
a) Doença da criança;
b) Doença dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais;
c) Folgas dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais;
d) Férias dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais.
3. A ausência da criança por motivo de doença prolongada sua ou dos pais ou de quem exerça as
responsabilidades parentais obriga à apresentação da declaração médica.
4. No caso de faltas superiores a 30 dias, quando não informadas na instituição, a instituição pode
considerar-se desligada de todos compromissos assumidos em relação à inscrição da criança.
5. As faltas, quando justificadas, são descontadas na mensalidade, conforme o preceituado no número
16 da Norma XX do presente Capítulo.
Norma XIX
(Pagamento da Mensalidade)
1. O pagamento da mensalidade deverá ser efetuado até ao décimo dia do mês seguinte àquele a que
se reporta, nos serviços administrativos da instituição, das 9h.00m às 12h.00 e das 14h.00m às
18h.00m;
2. Os pagamentos poderão ser efetuados em numerário ou cheque, podendo também ser feitos por
transferência bancária. Neste caso, os pais ou quem exerce as responsabilidades parentais deverão
levantar o respetivo recibo nos serviços administrativos, dentro do horário afixado.
Norma XX
(Tabela de Comparticipações/Preçário de Mensalidades)
1. A comparticipação familiar para a resposta social (valor com que o cliente do CSSMS e/ou seus
familiares contribuem mensalmente, de acordo com o rendimento per capita do seu agregado familiar,
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pela utilização dos serviços da instituição, na área da infância) é calculada de acordo com a
legislação/normativos em vigor e encontra-se afixada em local bem visível na instituição.
2. As comparticipações referidas anteriormente, no nº 1, regem-se por regulamentos aprovados pelos
órgãos competentes das instituições, nomeadamente com o disposto na Circular Normativa n.º 3, de
02/05/97 e na Circular Normativa n.º 7, de 14/08/97, da Direção Geral da Acção Social (DGAS).
3. A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar.
Deste modo, o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a
seguinte fórmula:
R = RF – D
N
Sendo que:
R = Rendimento per capita
RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar (duodécimo da soma dos rendimentos
anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um dos seus elementos.
D = Despesas fixas
N = Número de elementos do agregado familiar
No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito:
a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do
imposto sobre o rendimento e da taxa social única;
b) O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria;
c) Os encargos médios mensais com transportes públicos;
d) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica.
4. A prova das despesas referidas no nº anterior poderá ser feita mediante a apresentação de
documentos comprovativos dos últimos três meses.
5. A comparticipação familiar é determinada com base nos seguintes escalões de rendimento per capita
indexados à remuneração mínima mensal (RMM):
1º Escalão – até 30% do RMM;
2º Escalão – de 30% até 50% do RMM;
3º Escalão – de 50% até 70% do RMM;
4º Escalão – de 70% até 100% do RMM;
5º Escalão – de 100% até 150% do RMM;
6º Escalão – 150% do RMM.
6. A comparticipação é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento per capita
do agregado familiar, conforme o quadro seguinte:
Escalões de Rendimento 1º 2º 3º 4º 5º 6º
15%
22,5%
27.5%
30%
32.5%
35%
7. As comparticipações familiares são objeto de revisão anual, entre os meses de junho e julho (aquando
a renovação da inscrição), entrando em vigor no início do ano letivo (setembro). As comparticipações
familiares poderão ainda ser revistas em situações consideradas excecionais, nomeadamente em caso
de desemprego devidamente comprovado e depois de avaliados os subsídios e/ou indemnizações.
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Regulamento Interno da Creche 13
8. Aquando o ato de inscrição, em cada ano letivo, devem os pais ou quem exerça as responsabilidades
parentais entregar a documentação que permita efetuar o cálculo da mensalidade. A falta de
apresentação da documentação implicará o pagamento do valor encontrado para o escalão mais alto,
até ao momento em que os documentos sejam entregues.
9. Sempre que ocorram modificações expressivas no rendimento ou estrutura do agregado familiar,
deverá ser informado à diretora técnica, apresentando todos os documentos considerados
determinantes, de forma a permitir a reapreciação do processo. Após essa reapreciação, os pais ou
quem exerce as responsabilidades parentais serão notificados por escrito para apresentação de todos os
documentos que casuisticamente sejam considerados determinantes para reapreciação do processo
e/ou ser-lhe-á comunicada a decisão.
10. A creche tem o valor máximo da comparticipação familiar fixado em 150 €.
11. Estão incluídos na mensalidade os seguintes serviços:
a) Alimentação adequada à idade (excluem-se alimentos especiais, como antialérgicos e outros que não
façam parte das ementas regulares da resposta social, bem como leites para lactantes e papas de outras
marcas além das apresentadas na Norma XXII, do presente Capítulo);
b) Materiais utilizados nas atividades;
c) Permanência na creche das 7h.00m às 19h.30m;
d) Cuidados de higiene durante o período de permanência na creche;
e) Estimulação sensorial;
f) Jogos, brinquedos e atividades adequadas à idade;
g) Música, expressão e educação musical;
h) Psicomotricidade;
i) Expressão motora/plástica;
j) Ludoteca;
k) Seguro;
l) Saídas e passeios ao exterior;
m) Atividades extracurriculares a definir anualmente.
12. Os serviços extra (nomeadamente o transporte) terão custos adicionais e serão cobrados à parte,
sendo o seu valor afixado à entrada da creche e fixado no contrato de prestação de serviços.
13. Sempre que se verificar a frequência do mesmo estabelecimento por mais do que um elemento do
agregado familiar, será realizado um desconto de 20%.
14. A cópia dos riscos cobertos pelo seguro (apólice) é afixada e será fornecida sempre que solicitada.
15. A mensalidade é devida a partir do dia 1 do mês seguinte em que a criança dá entrada e/ou ocupou
o lugar.
16. Ao longo do ano serão cobradas as mensalidades de acordo com a frequência efetiva das crianças.
As ausências justificadas que não excedam os 15 dias seguidos, não determinam quaisquer efeitos na
mensalidade, sendo que, nos períodos de ausência não interpolados, superiores a 15 dias e que não
excedam os 30 dias, haverá uma redução de 25% na mensalidade. Quando ocorram ausências
superiores a 30 dias devidamente justificadas, haverá uma redução de 60% na mensalidade.
17. A comparticipação familiar máxima calculada nos termos das presentes alíneas, não poderá exceder
o custo real do utente verificado na resposta social de creche (valor este afixado e atualizado
anualmente).
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Regulamento Interno da Creche 14
18. O custo médio real do utente é calculado em função do valor das despesas efetivamente verificadas
no ano anterior com o funcionamento do serviço ou equipamento, atualizado de acordo com o índice de
inflação e ainda em função do número de utentes que frequentaram o serviço ou equipamento no
mesmo ano.
19. Nas despesas referidas no número anterior incluem-se quer as despesas específicas no serviço ou
equipamento, quer a participação que lhe seja imputável nas despesas comuns a outros serviços da
instituição.
20. Tratando-se de serviços ou equipamentos novos, os fatores a considerar para determinação do custo
médio real do utente, serão as despesas orçamentadas e o número de utentes previsto para o ano
correspondente.
Norma XXI
(Refeições)
1. O regime alimentar é estabelecido tendo em conta as necessidades relativas às diferentes fases de
desenvolvimento das crianças.
2. A alimentação das crianças é variada, bem confecionada e adequada, qualitativa e quantitativamente
à sua idade.
3. São diariamente servidas duas refeições – almoço e lanche; são também servidos dois reforços, um a
meio da manhã e outro no final da tarde.
4. Em relação aos lactentes, a hora das refeições é individualizada.
5. A elaboração das ementas é responsabilidade da nutricionista da instituição e o regime alimentar é
estabelecido de acordo com as necessidades relativas às diferentes fases de desenvolvimento das
crianças e conforme previamente acordado.
6. As ementas só poderão ser alteradas por motivos de força maior, tais como alergias alimentares,
intolerâncias alimentares e/ou necessidade de dieta, desde que nestas situações haja prescrição por um
profissional de saúde qualificado (médico ou nutricionista).
7. Os pais ou quem exerce as responsabilidades parentais devem informar a instituição quando a sua
criança necessita de uma dieta alimentar especial, o que deve ser documentado em declaração médica.
8. As ementas são afixadas semanalmente na entrada da creche, a fim de possibilitar a sua fácil consulta
pelos pais ou por quem exerça responsabilidades parentais.
9. O horário das refeições, para o grupo dos médios (desde a aquisição da marcha até aos 24 meses) e
para o grupo de transição (dos 24 aos 36 meses) é o seguinte:
a) Almoço: às 11h.45m;
b) Lanche: às 15:15 horas.
10. O horário das refeições para os lactantes será cumprido de acordo com as orientações dos pais ou
quem exerça responsabilidades parentais.
11. Nas festas de aniversário, só serão autorizados bolos do tipo pão-de-ló ou de iogurte, devendo ser
entregue a lista de ingredientes do respetivo bolo.
Norma XXII
(Normas de Funcionamento das Atividades/Serviços Prestados)
As regras relacionadas com o funcionamento dos serviços prestados pela instituição/serviço são:
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Regulamento Interno da Creche 15
1. Nutrição e alimentação:
a) A ementa é elaborada semanalmente e afixada em local bem visível ou disponibilizada ao
cliente/familiar responsável atempadamente;
b) A ementa é constituída por refeição geral e de dieta; em caso de dietas especiais, as famílias das
crianças deverão apresentar prescrição médica para a inclusão no processo individual;
c) O serviço de alimentação é constituído pelas seguintes refeições: almoço e lanche (sendo ainda
servidos dois reforços, um reforço a meio da manhã e um outro, a meio da tarde);
d) Se a criança frequentar o berçário deverá entregar na instituição a informação fornecida pelo(a)
pediatra quanto à respetiva alimentação e alterações da mesma, durante o primeiro ano de vida;
e) Para as crianças do berçário, os leites são da responsabilidade dos pais/encarregados(as) de
educação; todos os demais alimentos serão da responsabilidade da instituição, sendo que as papas são
das marcas Cérelac, Nutribén ou Milupa. Todos, para além destes, serão da responsabilidade das
famílias; caso não sejam utilizadas as papas acima indicadas não haverá lugar a qualquer tipo de
reembolso;
f) Além dos leites para os lactantes, papas de outras marcas que não as referidas na alínea anterior,
bem como alimentos especiais, como antialérgicos, não é permitido às famílias trazerem outro tipo de
alimentos.
2. Cuidados de saúde e SOS:
a) Não é permitida a entrada de crianças que apresentem sintomas de doença ou más condições de
higiene;
b) Em caso de queda, acidente ou doença súbita, recorrer-se-á ao centro de saúde local ou hospital mais
próximo, quando a situação o justifique, avisando-se de imediato o(a) encarregado(a) de educação para
que acompanhe a criança;
c) O CSSMS toma a responsabilidade de, na eventualidade de acidente ocorrido dentro do horário de
funcionamento do mesmo, dar assistência médica imediata, sendo as despesas cobertas pelo seguro,
não assegurando o acompanhamento a tratamentos e consultas posteriores;
d) A administração de qualquer medicamento à criança durante as horas de permanência na instituição,
impõe aos pais ou a quem exerça as responsabilidades parentais a obrigação de fazerem a entrega do
termo de responsabilidade devidamente assinado e/ou prescrição médica ao responsável da sala da sua
criança;
e) Os medicamentos a administrar respeitando as indicações da alínea anterior, serão guardados num
local adequado, contendo um rótulo onde consta o nome da criança, grupo a que pertence (sala),
dosagem recomendada pelo médico e hora da toma;
f) Em situações pontuais de estados febris, só será administrada medicação consoante autorização dos
pais ou quem exerce as responsabilidades parentais;
g) Os medicamentos disponíveis na instituição para situações de S.O.S. e até à chegada dos pais/quem
exerce responsabilidades parentais são:
- Tipo “Betadine” para desinfeções;
- Tipo “Ben-U-Ron” ou “Brufen” para estados febris, nas dosagens adequadas às idades.
h) Não é permitida a permanência na instituição de crianças doentes e com agentes parasitários, sendo
que no caso de aparecimento de febre superior a 38º C, diarreias ou doenças infetocontagiosas, será
estabelecido contacto com a família, a fim de que esta tome as diligências necessárias;
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Regulamento Interno da Creche 16
i) Será condição de impedimento de frequência da instituição, qualquer doença que afete uma criança e
que pela sua natureza possa pôr em causa o seu normal funcionamento, prejudicando a sua saúde e a
das outras crianças, durante o período em que tal se verifique;
j) Os contactos para a resolução das situações de emergência estão em local acessível aos
colaboradores;
k) O procedimento a ter em conta em situações SOS encontra-se descrito no processo individual de
cada criança.
3. Higiene pessoal:
a) As crianças devem apresentar-se diariamente asseadas tanto no corpo como no vestuário;
b) Todos os pais ou quem exerce as responsabilidades parentais devem ter cuidado em manter em
perfeito estado de higiene o couro cabeludo das suas crianças; caso a criança apresente indícios de
parasitas, terá de permanecer em casa o tempo necessário para fazer o tratamento;
c) A criança deverá trazer os produtos de higiene que utiliza diariamente (fraldas, cremes, produtos de
tratamento, etc.);
d) Relativamente à limpeza e higiene diária das crianças, o serviço é efetuado pelo pessoal auxiliar da
creche;
e) As chupetas devem vir em caixinha própria, devidamente identificada, com cordão e mola;
f) Cada criança deverá ter um biberão para leite e um para água, devidamente identificados, sendo a sua
esterilização diária da responsabilidade da instituição, podendo, ao fim-de-semana, serem levados e
esterilizados pelas famílias;
g) Os lençóis usados para as sestas das crianças são da responsabilidade da instituição, sendo, no caso
dos bebés, devidamente identificados; no caso das crianças entre os 12 e os 36 meses, a roupa dos
catres é colocada em sacos individuais a disponibilizar pela instituição;
h) São ainda obrigatórios os seguintes objetos para a higiene das crianças:
- Pente ou escova para o cabelo;
- Termómetro.
i) As roupas das crianças usadas e entretanto mudadas serão fechadas em sacos próprios para o efeito
e entregues aos pais/a quem exerça as responsabilidades parentais aquando a entrega das crianças.
4. A higiene das instalações:
a) A desinfestação das instalações é feita quatro vezes ao ano e sempre que for verificada essa
necessidade;
b) Todas as áreas deverão ser higienizadas diariamente e apresentar perfeito e digno estado de limpeza,
obedecendo a um plano de higienização, o qual abrange, entre outros, todos os objetos de uso corrente,
tais como brinquedos, catres, cadeiras, mesas, viaturas.
5. Vestuário:
a) Todas as crianças deverão trazer, no mínimo e diariamente, duas mudas de roupa completas;
b) Todas as roupas da criança devem ser devidamente identificadas e transportadas numa mochila/saco
devidamente identificado;
c) As crianças dos 15 aos 36 meses deverão usar bibe e chapéu, com os respetivos nomes, instituído
pela creche e adquirido na mesma;
d) A creche dispõe nas suas instalações de prateleiras individuais devidamente identificadas para cada
criança, bem como de cabides para as crianças dos 12 aos 36 meses.
6. Transportes:
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Regulamento Interno da Creche 17
a) Poderão ser assegurados transportes em carrinhas do CSSMS, de casa para a creche e vice-versa,
caso os pais ou quem exerce as responsabilidades parentais o solicitem, em cadeiras próprias da
instituição, respeitando as normas de segurança exigidas pela lei;
b) O transporte implica o pagamento de um valor extra, além da mensalidade.
7. Material:
a) A criança pode trazer para a creche brinquedos ou outros objetos, salvaguardando-se que a
instituição, na pessoa do(a) educador(a) ou ajudante da ação educativa não se responsabiliza pelo
desaparecimento de tais objetos ou pelos danos neles provocados.
8. Atividades:
a) As atividades da creche são organizadas com base numa articulação permanente entre
educadores(as) e as famílias, de modo a assegurar a indispensável informação e esclarecimentos
recíprocos;
b) A elaboração e implementação do plano de atividades de sala e do projeto pedagógico deve ser do
conhecimento dos pais/quem exerce responsabilidades parentais;
c) As atividades devem, sempre que possível, visar a participação dos pais ou de quem exerça as
responsabilidades parentais, incentivando-os na participação da rotina da creche;
d) É da responsabilidade dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais, a decisão de
participação da criança nas atividades planeadas;
e) Quando se verificarem condições que impossibilitem a realização de determinada atividade,
nomeadamente ao nível de recursos humanos ou outras, a instituição reserva-se ao direito de a adiar ou
cancelar conforme a sua disponibilidade, avisando as famílias o mais previamente possível;
f) Em situações de emergência que ocorram no âmbito das atividades, está previsto o modo de atuação,
sendo do conhecimento do(a) colaborador(a) responsável pela mesma;
g) Para as atividades que impliquem saídas da instituição para o exterior da freguesia será necessária
autorização dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais devidamente assinada;
h) As atividades centram-se na criação de condições que permitam à criança, individualmente e em
grupo, realizar experiências adaptadas à expressão das suas necessidades biológicas, emocionais,
afetivas, intelectuais e sociais, visando o seu desenvolvimento integral.
9. Entrega das crianças:
a) Só é permitida a saída das crianças das instalações quando acompanhadas pelas pessoas
responsáveis ou quando indicadas por estas para o efeito e devidamente credenciadas;
b) Nunca será permitida a entrega de crianças a menores, sem autorização expressa dos seus
responsáveis;
c) Não se entrega a criança ao pai, sem autorização da mãe, quando esta lhe estiver legalmente
entregue; ou à mãe, em igualdade de circunstância;
d) Os pais/quem exerça responsabilidades parentais deverão assegurar que a criança não permanece
na creche para além do horário de funcionamento, a não ser que haja inscrição em tempos de ocupação
suplementares;
e) A receção e entrega diária da criança são registadas em impresso próprio, assinado quer pelo(a)
colaborador(a) quer pela pessoa responsável pela criança.
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Regulamento Interno da Creche 18
Norma XXIII
(Outras Normas de Funcionamento)
1. Todas as ocorrências devem ser registadas, datadas e assinadas e integradas no processo individual
da criança.
2. Em situações problemáticas ou em que determinada tarefa/atividade não é realizada de acordo com o
previsto, deve-se registar a situação, motivo e as ações tomadas (medidas corretivas) ou a tomar.
3. Na realização dos serviços e atividades, os(as) colaboradores(as) cumprem os requisitos das normas
de higiene e segurança.
4. É realizado o inventário dos bens da criança que a família eventualmente fornece/disponibiliza para a
integração da criança na creche – Lista de Materiais Fornecidos pelo Cliente.
5. Na realização dos serviços/atividades, está definida a forma de atuação em situações de emergência,
sendo que sempre que houver uma emergência médica, será contactado, em primeiro lugar, os
bombeiros voluntários do concelho e, em segundo lugar, o número de emergência europeu – 112
(Serviço Nacional de Saúde) que avaliarão a situação, determinando o procedimento seguinte. É
efetuado, de imediato, o contacto ao(à) encarregado(a) de educação a disponibilizar informação da
ocorrência e que acompanhará a criança no procedimento seguinte.
6. O CSSMS assume o seguro das crianças da creche, sendo que o pagamento dos prémios dos
seguros das crianças que frequentam a resposta é imputável à instituição.
7. As informações dadas no ato de receção e referentes a cuidados a ter com as crianças, deverão ser
devidamente transmitidas e anotadas no impresso para o efeito.
8. A diretora técnica e/ou educador(a) de infância poderá convocar, com aviso prévio, os pais/quem
assume responsabilidades parentais para abordar assuntos relacionados com as suas crianças.
Norma XXIV
(Avaliação das Crianças)
1. A avaliação da criança é feita ao longo de todo o ano letivo, sendo formalmente registada em
impresso próprio (perfil de desenvolvimento da criança), que orientará a elaboração do plano individual,
assim como do projeto pedagógico.
2. Quer o plano individual de cada criança quer o projeto pedagógico de sala será elaborado e avaliado
semestralmente, e sempre que se justifique.
Norma XXV
(Passeios ou Deslocações)
1. A creche, anualmente, apresentará um plano de atividades sociopedagógicas, incluído no projeto
pedagógico de sala, aos pais ou a quem exerça responsabilidades parentais, onde estão incluídos
passeios/saídas ao exterior. Para todos os passeios e atividades que impliquem a deslocação para fora
do concelho, os(as) encarregados(as) de educação serão informados com a antecedência mínima de
sete dias, pelos(as) colaboradores(as) mais próximos(as), apresentando as condições para a
participação no passeio, bem como regras de funcionamento do mesmo.
2. Será solicitada, com a antecedência mínima de 48 horas, uma autorização expressa assinada pelos
pais/quem exerça responsabilidades parentais. Caso não seja autorizada a participação da criança num
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Regulamento Interno da Creche 19
passeio ou numa saída ao exterior, tal facto deverá ser comunicado ao(à) educador(a), previamente à
realização da iniciativa. Os serviços regulares do estabelecimento continuarão a ser assegurados
pelos(as) ajudantes, para todas as crianças que não queiram, ou não possam, usufruir das saídas
referidas no número anterior.
3. É da responsabilidade da instituição assegurar à criança a administração da medicação durante o
passeio, quando estabelecido no PI e assinado o Termo de Responsabilidade, devendo para o efeito
indicar um(a) responsável.
4. O transporte das crianças, que participem em passeios e outras atividades, será feito, habitualmente,
nas carrinhas da instituição.
5. Caso seja necessário, o(a) encarregado(a) de educação será informado sobre o
equipamento/utensílios necessários à atividade, solicitado pela instituição e que a criança deverá levar
(ex. “dia de piscina” – toalha, protetor, entre outros).
6. Em situações de emergência médica, será contactado o número de emergência europeu – 112, que
avaliará a situação, determinando o procedimento seguinte. É efetuado, de imediato, o contacto ao
familiar e/ou pessoa(s) responsável(eis), informando sobre a ocorrência. Em caso de internamento
hospitalar, é da responsabilidade do próprio serviço de saúde e da família e/ou pessoa(s)
responsável(eis) o regresso à sua residência.
7. Quando se verificarem condições que impossibilitem a realização da atividade, nomeadamente ao
nível de recursos humanos e/ou condições atmosféricas, ou outras, a instituição reserva-se no direito de
a adiar ou cancelar, conforme a sua disponibilidade.
8. O transporte das crianças nas deslocações é efetuado de acordo com a legislação em vigor.
9. O seguro automóvel tem cobertura de todos os ocupantes.
Norma XXVI
(Quadro de Pessoal)
1. Para assegurar o seu normal funcionamento, a resposta dispõe de um quadro de pessoal adequado,
em conformidade com a legislação aplicável.
2. O quadro de pessoal deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços encontra-se afixado em
local bem visível, contendo a indicação do número de recursos humanos (direção técnica, equipa técnica
e pessoal auxiliar), formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos em
vigor.
3. O conteúdo funcional do quadro de pessoal é o seguinte:
a) À diretora técnica compete, designadamente: desenvolver um modelo de gestão adequado ao bom
funcionamento da creche; supervisionar os critérios de admissão, conforme o disposto no presente
regulamento interno; promover a melhoria contínua dos serviços prestados e a gestão de programas
internos de qualidade; gerir, coordenar e supervisionar os profissionais; enquadrar e acompanhar os
profissionais da creche; implementar programas de formação, inicial e contínua, dirigidos aos
profissionais; incentivar a participação das famílias e da equipa no planeamento e avaliação das
atividades, promovendo uma continuidade educativa; assegurar a interlocução com outras entidades e
serviços, tendo em conta o bem estar das crianças; promover reuniões com os clientes e com o pessoal,
prevenindo a conflitualidade e reforçando a auto-estima de todos os intervenientes na vida da instituição;
participar nas reuniões da direção quando forem tratados assuntos relativos ao funcionamento das
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Regulamento Interno da Creche 20
respostas sociais; fomentar as relações entre clientes e familiares, amigos e comunidade; propor à
direção a aquisição de equipamentos, bem como a realização de obras quando se justificar; zelar pelo
cumprimento dos direitos e deveres dos(as) educadores(as) e pessoal auxiliar e das crianças e seus
representantes.
b) Aos(às) educadores(as) compete, designadamente: assegurar o funcionamento da creche, com
espírito de iniciativa e criatividade; fomentar o desenvolvimento físico e intelectual das crianças,
estimulando-as a descobrir a sua individualidade, ao mesmo tempo que lhes despertam o interesse para
o contacto com os outros; proceder ao acolhimento das crianças com vista a facilitar a sua integração;
avaliar o seu perfil de desenvolvimento e elaborar o plano individual; organizar e manter atualizado o
processo individual de cada criança, fazendo parte do mesmo toda a documentação de caráter
confidencial; elaborar o plano de atividades da sala, assegurando a sua articulação com o projeto
educativo, respeitando os objetivos mínimos estatutários da instituição; assumir a responsabilidade de
cada sala; organizar e explicitar os meios educativos adequados ao desenvolvimento integral de cada
criança; acompanhar a evolução de cada criança e do grupo procedendo à avaliação periódica; integrar
as reuniões da equipa técnica; realizar trabalho direto com as crianças, acompanhando o grupo durante
as suas rotinas diárias, como alimentação, higiene e repouso; receber e entregar as crianças; atender
individualmente os pais ou quem exerça as responsabilidades parentais e outros elementos da
comunidade; reunir periodicamente com os pais ou com quem assume as responsabilidades parentais
das crianças; desempenhar outras tarefas atribuídas, pela direção técnica, com o devido enquadramento
técnico.
c) Aos(às) ajudantes de ação educativa e outro pessoal auxiliar compete, designadamente: prestar os
cuidados de higienização e arranjo dos espaços e materiais; proceder à distribuição e acompanhamento
de refeições (almoço, lanches e reforços alimentares); cooperar e zelar pela preservação das instalações
e equipamentos do estabelecimento e propor medidas de melhoramento e renovação; ministrar, quando
necessário, a medicação prescrita; acompanhar e orientar os grupos de crianças nas atividades diárias
(alimentação, higiene e repouso), participando nas atividades educativas e auxiliando educadores(as) de
infância; colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo; contribuir para a
plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças; empenhar-se nas ações de formação
em que participar; cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na identificação de
situações de qualquer carência ou de necessidade de intervenção urgente; respeitar a natureza
confidencial da informação relativa às crianças e respetivos familiares; desempenhar outras tarefas
atribuídas, pela direção técnica, com o devido enquadramento técnico.
d) Ao pessoal administrativo compete, designadamente: executar as funções de contabilidade e
tesouraria, expediente, datilografia e arquivo; proceder ao pagamento das remunerações do pessoal;
colaborar no controlo, assiduidade e pontualidade do pessoal; desempenhar outras tarefas atribuídas
pela direção técnica com o devido enquadramento técnico.
e) Ao(à) cozinheiro(a) compete, designadamente: organizar, coordenar, dirigir e verificar os trabalhos de
cozinha; dar instruções ao pessoal da cozinha sobre a preparação e confeção dos pratos, tipos de
guarnição e quantidades a servir; acompanhar o andamento dos cozinhados e assegurar a perfeição dos
pratos e sua concordância com o estabelecido; preparar e confecionar as refeições; responsabilizar-se
pela limpeza da cozinha, despensa e anexos, com a colaboração do(a) ajudante de cozinha; colaborar
na elaboração de ementas, tendo em conta o número de pessoas a servir; administrar a despensa e
requisitar os géneros necessários à confeção de refeições; controlar e efetuar o preenchimento dos
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Regulamento Interno da Creche 21
registos de acordo com o estabelecido no HACCP; desempenhar outras tarefas atribuídas pela direção
técnica com o devido enquadramento técnico.
f) Ao(à) ajudante de cozinha compete, designadamente: apoiar a preparação e confeção das refeições;
distribuir as refeições; proceder à limpeza da cozinha e anexos; dar apoio ao serviço de refeitório;
desempenhar outras tarefas atribuídas pela direção técnica com o devido enquadramento técnico.
g) Ao/à motorista compete, designadamente: proceder ao transporte das crianças das suas casas para
as instalações da creche no CSSMS, e fazer o transporte de regresso, de acordo com as normas de
segurança e legislação em vigor; desempenhar outras tarefas atribuídas pela direção técnica com o
devido enquadramento técnico.
Norma XXVII
(Direção Técnica)
A direção técnica desta instituição compete a uma técnica, nos termos do nº 1, do artigo 9º, da Portaria
nº 262/2011 de 31 de agosto, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar
visível.
Capítulo VCapítulo VCapítulo VCapítulo V (Direitos e Deveres)(Direitos e Deveres)(Direitos e Deveres)(Direitos e Deveres)
Norma XXVIII
(Direitos das Crianças e suas Famílias)
1. Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, os clientes da creche têm
ainda os seguintes direitos:
a) Igualdade de tratamento, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou
condição social;
b) Respeito pela sua identidade pessoal e reserva da intimidade da vida privada e familiar, bem como
pelos seus usos e costumes;
c) Colaborar, quando solicitado, com o pessoal técnico na instituição, na identificação de estratégias que
visem a adaptação, integração e melhoria do desenvolvimento da sua criança;
d) Ter assegurada a confidencialidade das informações fornecidas sobre a sua criança;
e) Ser esclarecido(a) acerca das regras e normas que regem a resposta social frequentada pela sua
criança e sobre quaisquer dúvidas;
f) Ser informado(a) sobre qualquer alteração relativa ao cronograma semanal, nomeadamente passeios,
reuniões, atendimentos ou outros;
g) Ser informado(a) sobre o desenvolvimento da sua criança, mediante contacto pessoal a efetuar para o
efeito com o(a) educador(a) responsável por cada sala;
h) Contactar a direção sempre que o desejar, mediante aviso prévio devidamente fundamentado;
i) Autorizar ou recusar a participação da sua criança em atividades a desenvolver pela instituição dentro
ou fora das instalações;
j) Participar, em regime de voluntariado, na vida ativa desta resposta social, nomeadamente em
atividades de animação;
k) Participar na construção do projeto pedagógico da instituição.
l) Exigir a prestação dos serviços contratados;
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Regulamento Interno da Creche 22
m) Ter acesso à ementa semanal, sempre que os serviços envolvam o fornecimento de refeições;
n) Exigir qualidade nos serviços prestados;
o) Não estar sujeito a coação física e/ou psicológica;
p) Exigir o cumprimento das normas estabelecidas neste regulamento;
q) Ter acesso ao livro de reclamações e apresentar sugestões.
Norma XXIX
(Deveres das Famílias)
Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, as crianças e suas famílias
têm ainda os seguintes deveres:
a) Cumprir as normas da instituição de acordo com o estipulado neste regulamento;
b) Pagar pontualmente cada mês de prestação do serviço, a comparticipação familiar fixada conforme o
acordado no processo de admissão, bem como alterações subsequentes ou qualquer despesa
extraordinária da responsabilidade do cliente;
c) Avisar com a antecedência devida a ausência temporária da criança na resposta;
d) Respeitar e tratar com educação os colaboradores da instituição;
e) Prestar todas as informações com verdade e lealdade, nomeadamente as respeitantes ao estado de
saúde da criança e rendimentos anuais;
f) Participar nas reuniões para que seja convocado;
g) Avisar, previamente os colaboradores caso a criança não almoce em determinado dia, até às 9h.30m
desse mesmo dia, tendo em vista o bom funcionamento da resposta social e a otimização dos recursos
da instituição;
h) Comunicar à diretora técnica e/ou educador(a) sempre que for necessário alterar a alimentação (ex.:
dietas especiais ou alergias a alimentos), mediante prescrição médica;
i) Informar a diretora técnica e/ou educador(a) sobre antecedentes patológicos e eventuais reações a
certos medicamentos e alimentos;
j) Comunicar à diretora técnica e/ou educador(a) qualquer alteração clínica do estado de saúde da sua
criança, no sentido da preservação da segurança e saúde de todas as crianças;
k) Informar previamente a instituição sobre qual o(s) mês(es) para férias da criança, podendo este
período ser contínuo ou interpolado de acordo com a programação das férias dos pais ou de quem
exerça as responsabilidades parentais;
l) Providenciar para a sua criança as roupas e objetos que constem da lista da respetiva sala;
m) Verificar, diariamente, avisos de ordem geral, afixados nos locais destinados para o efeito ou
registados na caderneta da criança;
n) Respeitar os horários de funcionamento da creche;
o) Cumprir todas as normas do presente regulamento.
Norma XXX
(Definição de Voluntariado e Admissão de Voluntários) 1. O CSSMS aceita a prestação de trabalho em regime de voluntariado, cumprindo as leis que regulam a
prestação deste tipo de trabalho, nomeadamente a Lei nº 71/98, de 3 de novembro, que define as bases
do enquadramento jurídico do voluntariado.
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Regulamento Interno da Creche 23
2. Por voluntariado entende-se o conjunto de ações de interesse social e comunitário, realizadas de
forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e outras formas de intervenção ao
serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade desenvolvidas sem fins lucrativos por entidades
públicas ou privadas.
3. A admissão de voluntários para prestar serviços no CSSMS obriga à candidatura através do
preenchimento de um documento próprio a disponibilizar pelos serviços administrativos da instituição.
4. A admissão do voluntário, a definição das suas funções e horários está sempre dependente de uma
autorização expressa da direção e/ou diretora técnica.
5. A candidatura à prestação de serviços de voluntariado pressupõe a aceitação de um conjunto de
princípios enquadradores do voluntariado, definidos por lei, a saber:
a) O voluntário obedece aos princípios da solidariedade, da participação, da cooperação, da
complementaridade, da gratuitidade, da responsabilidade e da convergência;
b) O princípio da solidariedade traduz-se na responsabilidade de todos os cidadãos pela realização dos
fins do voluntariado;
c) O princípio da complementaridade pressupõe que o voluntário não deve substituir os recursos
humanos considerados necessários à prossecução das atividades das organizações promotoras,
estatutariamente definidas;
d) O princípio da gratuitidade pressupõe que o voluntário não é remunerado, nem pode receber
subvenções ou donativos, pelo exercício do seu trabalho voluntário;
e) O princípio da responsabilidade reconhece que o voluntário é responsável pelo exercício da atividade
que se comprometeu realizar, dadas as expetativas criadas aos destinatários do trabalho voluntário;
f) O princípio da convergência determina a harmonização da ação do voluntário com a cultura e objetivos
institucionais da entidade promotora.
Norma XXXI
(Direitos dos Voluntários)
O estabelecimento prevê um programa de enquadramento de voluntários, ao abrigo da legislação em
vigor, sendo este um encontro de vontades e responsabilização mútua. Desenvolvendo um conjunto de
ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por voluntários, estes
gozam dos seguintes direitos:
a) Ter acesso a programas de formação inicial e contínua, tendo em vista o aperfeiçoamento do seu
trabalho voluntário;
b) Exercer o trabalho voluntário em condições de higiene e segurança;
c) Estabelecer com a instituição um programa de voluntariado que regule as suas relações mútuas e o
acordo, natureza e duração do trabalho voluntário que vai realizar;
d) Ser ouvido na preparação das decisões da instituição que afetem o desenvolvimento do seu trabalho
voluntário.
Norma XXXII
(Deveres dos Voluntários)
Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, os voluntários têm ainda os
seguintes deveres:
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Regulamento Interno da Creche 24
a) Respeitar os princípios deontológicos por que se rege a atividade realizada;
b) Observar as normas que regulam o funcionamento da instituição e dos respetivos programas ou
projetos;
c) Atuar de forma diligente, isenta e solidária;
d) Participar nos programas de formação destinados aos voluntários;
e) Zelar pela boa utilização dos recursos e dos bens, equipamentos e utensílios postos ao seu dispor;
f) Colaborar com os profissionais da entidade promotora, respeitando as suas opções e seguindo as
suas orientações técnicas.
Norma XXXIII
(Direitos dos Colaboradores)
Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, os colaboradores da creche
gozam do direito de serem tratados com educação, lealdade e urbanidade por parte das crianças e
familiares, e demais direitos nos termos da legislação laboral em vigor.
Norma XXXIV
(Deveres dos Colaboradores)
1. Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos e determinações da direção do CSSMS e direção
técnica da creche.
2. Respeitar e tratar com urbanidade e lealdade os elementos da direção do CSSMS, os superiores
hierárquicos, os companheiros de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com
a creche.
3. Comparecer ao serviço com assiduidade e realizar o trabalho com zelo, diligência e competência.
4. Obedecer aos superiores hierárquicos em tudo o que respeita à execução e disciplina do trabalho.
5. Guardar lealdade ao CSSMS, respeitando o sigilo profissional, não divulgando informações que violem
a privacidade daquela, dos seus clientes e colaboradores.
6. Zelar pela conservação e boa utilização dos bens do CSSMS, quer estejam relacionados com o seu
trabalho e lhe estejam confiados ou não.
7. Observar as normas de higiene e segurança no trabalho.
8. Contribuir para maior eficiência dos serviços da creche, de modo a assegurar o seu bom
funcionamento.
9. Prestigiar o CSSMS e zelar pelos seus interesses, participando os atos que os lesassem e de que
tenham conhecimento.
10. Proceder como verdadeiro(a) profissional, com correção e aprumo moral.
11. Tratar os clientes e pais/quem exerça responsabilidades parentais, com a correção necessária,
paciência e carinho, não sendo permitidas insinuações, palavras ou ações que os ofendam.
12. Comunicar as faltas e deficiências de que tenham conhecimento, em especial no que respeita a
mobiliário, equipamento, roupas e objetos pessoais das crianças e/ou colaboradores.
13. Aos(às) colaboradores(as) da creche cabe ainda o cumprimento dos deveres inerentes ao exercício
dos respetivos cargos, nos termos da legislação laboral em vigor.
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Regulamento Interno da Creche 25
Norma XXXV
(Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço) Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, a instituição tem ainda os
seguintes direitos:
a) A lealdade e respeito por parte dos clientes e pessoas próximas;
b) Exigir o cumprimento do presente regulamento;
c) Receber as comparticipações mensais e outros pagamentos devidos.
Norma XXXVI
(Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço) Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, a instituição tem ainda os
seguintes deveres:
a) Prestar os serviços constantes do respetivo regulamento interno;
b) Garantir a qualidade dos serviços prestados e atividades desenvolvidas, nomeadamente através do
recrutamento de profissionais idóneos e com formação e qualificação adequados;
c) Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços, nomeadamente através da auscultação dos
clientes;
d) Ser informado relativamente às caraterísticas e necessidades biopsicossociais de cada criança;
e) Ter sempre conhecimento atualizado do estado de saúde e da prescrição medicamentosa de cada
criança;
f) Dispor da informação considerada necessária relativamente à identificação da criança e família, bem
como contactos dos seus responsáveis;
g) Manter os ficheiros de pessoal e de clientes atualizados;
h) Garantir aos clientes a sua individualidade e privacidade;
i) Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos individuais dos clientes;
j) Possuir livro de reclamações;
k) Manter devidamente atualizado o preçário dos serviços e respetivas condições de prestação.
Norma XXXVII
(Interrupção da Frequência da Resposta por Iniciativa do Cliente)
É admitida a interrupção da frequência da resposta por motivos imputáveis ao cliente (como no caso de
internamento hospitalar ou outras devidamente justificadas e aprovadas pela direção), desde que
ocorram por um período não superior a 60 dias. Após esse período, a direção poderá ponderar a
ocupação da vaga.
Norma XXXVIII
(Contrato)
1. A admissão depende da celebração de um contrato de prestação de serviços assinado pelas partes,
do qual constem, designadamente, os seguintes elementos:
a) Identificação da criança e dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais;
b) Direitos e obrigações das partes;
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Regulamento Interno da Creche 26
c) Serviços e atividades contratualizadas;
d) Valor da mensalidade ou da comparticipação familiar;
e) Condições de cessação e rescisão do contrato.
2. Do contrato, é entregue um exemplar aos pais ou a quem exerça as responsabilidades parentais e
arquivado outro no processo individual da criança.
3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada pelas partes.
Norma XXXIX
(Cessação, Suspensão ou Rescisão de Serviços)
1. O cliente pode cessar ou rescindir da prestação de serviços por denúncia, com aviso prévio de 30
dias, sendo o pagamento da mensalidade/comparticipação calculada até à vigência do contrato, com
origem nas seguintes situações:
a) Não adaptação comprovada da criança;
b) Inadequação da resposta às necessidades;
c) Supressão da(s) necessidade(s) da família da resposta de creche;
d) Insatisfação das necessidades das crianças e suas famílias, por incumprimento do contratualizado;
e) Mudança de residência;
f) Mudança de resposta social;
g) Comportamentos e atitudes de desrespeito e falta de urbanidade no decurso da relação contratual;
h) Quando a criança atinge o limite máximo de idade permitido para a frequência do equipamento.
2. A instituição pode cessar a prestação de serviços, com aviso prévio de 30 dias, a partir das seguintes
situações:
a) Quando houver uma alteração do estado de saúde da criança por forma a que a resposta social deixe
de ter condições efetivas para responder às novas necessidades da mesma;
b) Quando houver incumprimento das normas e regras estabelecidas no processo contratual, ou se
verifiquem falsas declarações relativamente à situação socioeconómica do agregado familiar;
c) Quando o cliente não tratar com respeito os colaboradores da instituição.
3. Em caso de desistência, a mesma deverá ser comunicada, em impresso próprio, devendo cumprir o
mesmo prazo de 30 dias antes. Se tal procedimento não for respeitado, não serão restituídos quaisquer
pagamentos anuais já efetuados.
Norma XL
(Livro de Reclamações)
1. Nos termos da legislação em vigor, o Centro Social possui livro de reclamações, que poderá ser
solicitado à diretora técnica sempre que desejado. Estas reclamações serão alvo de análise e reposta
pela entidade competente.
2. Não obstante o estabelecido no número anterior, poderão ser apresentadas quaisquer outras
reclamações ou sugestões à diretora técnica da creche, usando para tal o impresso próprio para o efeito,
sendo estas sugestões tratadas internamente.
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Regulamento Interno da Creche 27
Capítulo VICapítulo VICapítulo VICapítulo VI
(Disposições Finais)(Disposições Finais)(Disposições Finais)(Disposições Finais)
Norma XLI
(Alterações ao Regulamento)
1. Nos termos da legislação em vigor, os responsáveis na instituição deverão informar os pais ou quem
exerça as responsabilidades familiares sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a
antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à
resolução do contrato a que a estes assiste.
2. Estas alterações deverão ainda ser comunicadas à entidade competente para o
licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.
Norma XLII
(Integração de Lacunas)
Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária do
estabelecimento/serviço, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.
Norma XLIII
(Disposições Complementares)
1. O funcionamento desta resposta social inicia-se no mês de setembro e termina a 31 de agosto do ano
seguinte.
2. Serão criadas cópias deste regulamento para entregar aos pais ou a quem exerça as
responsabilidades parentais facultando a sua leitura na inscrição.
3. Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos por deliberação da direção do CSSMS e
por despacho desta.
Norma XLIV
(Entrada em Vigor)
O presente regulamento foi revisto e aprovado em reunião de direção de 20 de setembro de 2014, e
entra em vigor a partir de 23 de setembro de 2014.
A Direção:
_____________________________________ _____________________________________
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Regulamento Interno da Creche 28
AAAAnexo nexo nexo nexo AAAA
(Quadro de pessoal afeto (Quadro de pessoal afeto (Quadro de pessoal afeto (Quadro de pessoal afeto à à à à CRECHECRECHECRECHECRECHE))))
TÉCNICO AUXILIAR ADMINISTRATIVO (1) Diretora Técnica (a)
(4) Ajudantes de Ação Educativa
(1) Administrativo (a)
(2) Educadores(as) de Infância
(1) Trabalhador Auxiliar de Serviços Gerais
(1) Animadora Sociocultural
(1) Cozinheira (a)
(1) Professor de Educação Física (a)
(1) Ajudante de cozinha (a)
(1) Nutricionista (a)
(2) Motoristas (a)
a) Pessoal comum a outras respostas sociais da instituição.
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Regulamento Interno da Creche 29
Anexo BAnexo BAnexo BAnexo B
(Valores das Atividades e Serviços Extra (Valores das Atividades e Serviços Extra (Valores das Atividades e Serviços Extra (Valores das Atividades e Serviços Extra
Ano Letivo 2014/2015)Ano Letivo 2014/2015)Ano Letivo 2014/2015)Ano Letivo 2014/2015)
Serviço/Atividade Valor
Transporte 20 €*
Este valor corresponde a duas viagens (de casa para a creche e da creche para casa).
Deste modo, será reduzido para 10 € se for solicitado o transporte apenas para uma
viagem (de casa até à creche ou da creche a casa).