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Certificação animal na Europa: Um breve resumo

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Page 1: Certificação animal na Europa: Um breve resumo Certificação animal na Europa Porquê os planos de certificação? Melhoria sanitária das explorações Redução dos riscos de

Certificação animal na Europa:

Um breve resumo

Page 2: Certificação animal na Europa: Um breve resumo Certificação animal na Europa Porquê os planos de certificação? Melhoria sanitária das explorações Redução dos riscos de

Certificação animal na Europa

Porquê os planos de certificação?

Melhoria sanitária das explorações

Redução dos riscos de infecção dos efectivos

Melhoria da rentabilidade das explorações

Favorece o comércio (reconhecimento internacional com base nas normasda OIE)

Page 3: Certificação animal na Europa: Um breve resumo Certificação animal na Europa Porquê os planos de certificação? Melhoria sanitária das explorações Redução dos riscos de

Os 3 pilares de um plano de controlo…

1.

Detecção e

erradicação

2.

Biosegurança

(introduções,

importações)‏

3.

Monitorização

contínua

Selon « EU Thematic network on control of bovine viral diarrhoea virus (BVDV) »BVDV Control - Position Paper

4. V

acin

açã

o

Page 4: Certificação animal na Europa: Um breve resumo Certificação animal na Europa Porquê os planos de certificação? Melhoria sanitária das explorações Redução dos riscos de

Mas também....

Suporte legislativo

Ter reconhecimento internacional (normas OIE…)

Ter a colaboração de todos os parceiros → intervenção financeira das autoridades

Formação indispensável de todos os actores → compreensão das medidas a

implementar

Ter em consideração a epidemiologia da doença

Ter em consideração as novas tecnologias

Ser efectiva e barata -> retorno do investimento

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Critérios que determinam a escolha de uma estratégia

Epidemiologia da doença

Prevalência

Prevalência Alta --> preferível vacinação

Prevalência Baixa--> erradicação

Tipo de doença ( IBR<> Paratub)

Tipo de efectivo

De carne --> testes sanguíneos

Leiteiro--> testes sanguineos ou ao leite do tanque (bulkmilk)

Qualidade dos testes utilizados

Pesquisa de Ac ou virus ; sensibilidade ; especificidade)

Financeiros

Estudos de custos/benefícios

Quem paga?

Certificação animal na Europa

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Oficialmente indemes ( artigo10)

Programa voluntário

Programa obrigatório (artigo 9)

Sem programa

Programa obrigatório

IBR na Europa

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França

Classificação« Indeme de IBR » (A)

Todos os animais do efectivo são seronegativos contra IBR gB

Aquisição Efectivos leiteiros: Teste IBRgB em 4 amostras de leite de tanque negativas espaçadas de 6+/-

2 meses

Efectivos de carne: Teste IBRgB em 2 pools de 10soros negativos espaçados de 3-15 mesesde animais >24 meses

Manutenção Efectivos leiteiros:Teste IBRgB a 1 amostra de leite de tanque negativa por ano

Efectivos de carne: Teste IBRgB num pool de soro negativo por ano de animais>24 meses

Proibida a vacinação

Análise obrigatória dos animais comprados

Participação em feiras regulamentada

Page 8: Certificação animal na Europa: Um breve resumo Certificação animal na Europa Porquê os planos de certificação? Melhoria sanitária das explorações Redução dos riscos de

Holanda

Avaliação- 1 teste ao leite de tanque

- Positivo--> vacinação ( « marker vaccine »)

- Negativo--> classificação « indeme »

Classificação « indeme » Aquisição:

Todos os animais > 12 meses devem ser negativos (ELISA gE)

Manutenção Efectivos leiteiros: 1 ELISA gE leite de tanque / mês

Efectivos de carne: 2 x 3 animais amostrados à sorte / ano / « lote »

Animais comprados: Se provêm de efectivos indemes: Nenhuma análise

Caso contrário: Análise e quarentena obrigatória

Vacinação com vacina gE-negativa autorizada não é obrigatória

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Holanda(cont.)

Certificação via serologia

0%sero+ <10%sero+ >10%sero+

Eliminação dos positivos

Pesquisa no leite de tanqueOu amostra de soros

Negativo Positivo

Indeme

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Avaliação:Testagem no leite de tanque ou sobre uma amostra serológica de

animais>24 mesesPositivo→ vacinação → estatuto I2

Negativo → certificação de indeme ( estatuto I3 ou I4)

Os estatutos

I1 Estatuto desconhecido ou perda

I2 Vacinação continuada e certificação do rebanhoObrigatório com uma « marker vaccine »

Todos os animais >8 meses são vacinados

Todos os animais >15 meses recebem um rappel 2 x/ano

Vacinação obrigatória de todos os animais comprados

Bélgica

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I3 ( Indeme )Nenhum animal positivo no teste IBR gE

Vacinação ( « marker vaccine ») autorizada

Possiveis animais IBRgB positivos

Aquisição: 2 testes serologicos ( IBRgE) negativos a todos os animais > 12 mesesespaçada de 6+/-1meses

Manutenção : 1 teste serologico IBRgE numa amostra (animais>12 meses)

Teste obrigatório dos animais comprados

Participação em feiras regulamentada

I4 ( Oficialmente indeme )

Nenhum animal positivo a TODOS os testes IBR ( IBRgE e IBRgB)

Proibida a vacinação

Aquisição: 2 testes serologicos ( IBRgE) negativos de todos os animais> 12 mesesespaçada de 6+/-1meses

Manutenção : 1 teste serologico IBRgE sobre uma amostra ( animais>12 meses)

Teste obrigatório dos animais comprados

Participação em feiras regulamentada

Bélgica (cont.)

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Avaliação do teste(leite de tanque ou amostra de soros)

Positivo Negativo

Balanço serologico (animais> 12 meses)

Balanço serologico(animais>12 meses)

Bélgica (cont.)

>10% IBRgE+ 0% IBRgE+ <10% IBRgE+

Eliminação

Processode vacinações repetidas

Estatuto I2

IBRgE-IBRgB-

IBRgE-IBRgB+

IBRgE+

Estatuto I3Estatuto I4

Manutenção:Serologia duma amostra do efectivo

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BVD- Plano de luta na Europa

A luta inciou-se com sucesso em diversos países europeus

Oficialmente indeme

Programa erradicação terminada

Programa obrigatório

Nenhum programaconhecido

Programa regional

2011

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Estratégia de pesquisa dos animais PI

No caso de prevalência elevada: pesquisa e eliminação dos PI

Classificação : 2 fases

Fase I: Pesquisa em todos os bovinos presentes

Fase II: Pesquisa em todos os bovinos que vão nascer Testagem de todos os bovinos nascidos após 9-12* meses do:

Fim da fase I

Eliminação do último PI

Termos : « Todos os caminhos levam a ROMA … »

Todos testados Pelo menos uma vez

Em mais etapas

NÃO são todos testados Só animais sem descendentes

Só os animais seronegativos

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Estratégia de pesquisa dos animais PI

No caso de prevalência baixa: controlos serológicos

Confirmar a ausência de circulação viral com um teste serológico (Ac)

No leite do tanque

Sobre uma amostra serologica de animais

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A certificação animal na Europa

As diferentes fases de implementação de um sistema de certificação

Certificação do efectivo

Testagem de todos os animais presentes (directamente ou indirectamente)

Certificação individual

Testagem de todos os animais novos (nascidos ou

comprados)

Quadro legislativo

Manutenção do estatuto por Monitorização serologica

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Leite do tanque

Serologia em 10 jovens

Positivo Negatifvo

>= 5 + < 5 +

Pesquisa dos PI

Monitorização contínua+Controlo dos animais

comprados e nascidos+Vacinação

Efectivo leiteiro

Efectivos de carne

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Programa voluntário

Controlo individual de todos os animais>30 meses : Elisa Ac (leite

ou soro)

Gestão da exploração: Isolamento e eliminação dos positivos

Respeito obrigatório pelas medidas de acompanhamento

Controlo dos animais comprados

Classificação da exploração de acordo com « níveis de

monitorização (garantia)»

Paratuberculose- Bélgica

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Os « Níveis de garantia »Nível 0: desconhecido

Teste anual

Nível 3: negativo depois 1ano

Teste anual

Nível 4:Negativo depois de pelo menos 2 anos

Teste (2anos)

Eliminação?

Nível 1Infectado

Nível 2: em controle

Positivo

Negativo

Negativo

Negativo

Negativo

NÃO

SIM

Negativo

Paratuberculose- Bélgica

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Sem regulamentação VOLUNTÁRIO

Dois programas harmonizados a nível nacional

Controlo da paratuberculose no gado bovino (Coproduction SNGTV et FNGDS)

• Em caso de suspeita: Análise do MF em todos os animais >24 meses no primeiro ano eliminação dos excretores

•Análise > 18 meses depois ( ELISA e /ou MF)

•Implementação de medidas higiénicas e acompanhamento obrigatório

•Passagem à fase seguinte quando tiver 2 resultados serológicos negativos (ELISA Ac) espaçados de 1 ano

• Traz garantia para o efectivo relativamente à paratuberculose( +/- classificação do efectivo)

Produção da GDS com base num referencial técnico nacional (ACERSA) 2004

Paratuberculose- FRANÇA

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Garantia a uma exploração em termos de paratuberculose

Referencial ACERSA

• Nenhuma garantia absoluta

• A garantia assegura uma diminuição do risco atribuído a uma exploração

• Testes utilizados: Culturas fecais, PCR de fezes individuais, ELISA em soros individuais

• NB: Para evitar terrenos perigosos de potencial relação entre doença de Crohn não são feitos testes no leite

Aquisição da garantia

• Eliminação prévia dos animais positivos

• 2 controlos negativos espaçados de 9 –30 meses

Manutenção da garantia

• 1º controlo 9-15 meses após a aquisição a todos os animais>24 meses

• Controlos seguintes espaçados 21-27 meses a todos os animais de 24-72 meses

As introduções

• 2 controlos espaçados de 9-15 meses a todos os animais comprados. Com idade a apartir dos 18

meses

• Não é necessário se vierem de um efectivo com garantia( atestado pelo GDS)

Paratuberculose- FRANÇA

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ELISA

ELISA+Cultura ou PCR²

12 semanas

ELISA+

Cultura ou PCR

ELISA+

Cultura ou PCR+

Perda da garantia

Mantém o bovino positivo

Bovino positivo e descendência

eliminados

Paratuberculose- FRANÇA

ELISA

Cultura ou PCR

Mantém a garantia

ELISA

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• 3 estatutos :

– A : Nenhuma evidência de Ac

– B : Infectado mas os animais positivos são eliminados

– C : Infectado mas não são eliminados os animais positivos

• Pesquisa de Ac (ELISA) em amostras de leites individuais

Paratuberculose- Holanda

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Leite ou soro individual

negativo

Estatuto A

Leite ou soro cada 2 anos

positivo

Estatuto B

Cultura fecalnegativo

positivo

Eliminação Não elimina

Estatuto B Estatuto C

Serologia anual ou cultura fecal cada 2 anos

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Merci pour votre attention!

Thank you for your attention!

Obrigado pela vossa atençao!