cetesb - international nuclear information system
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CETESBCOMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
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KQEíITORAKSEiTO DS RADIOftTJVIDAIIE
A5BIH37AL KO KUIildPIO DE ITU
JAESEIRO DE 199O
VOL 2 7 O 7
CETESB
CETESB - COMPANHIA ESTADUAL DE TECNOLOGIA AMBIENTAL
SETOR DE RADIOATIVIDADE AMBIENTAL
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE AMBIENTAL
NO MUNICÍPIO DE ITU
DL Sffittí
RELATÓRIO NPRA 900Í
JANEIRO DE Í990
33-10-040/1
1=1CETESB
cm s í • n C: ini:::i í sisNWfl mimtti i L! u '• _. < w. **
ÍNDICE
HISTÓRICO .-.:.•< íDESCRIÇÃO DO LOCAL '. „ 2
MONITORAMENTO AMBIENTAL 3
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NO SOLO 3
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NA ÓGUA ó
DESCRIÇÃO DOS PIEZOMETROS ó
RESULTADOS DO MONITORAMENTO 7
í-ÍGUA SUPERFICIAL 7
riGUA DE NASCENTES 7
PIEZOMETROS E POÇO 8
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Í0
ANEXO i: TABELAS DE RESULTADOS 12
ANEXO 2s FIGURAS 2i
sgsCETESB
RESUMO
Sao descritor» 05; resultados do mon i t oramento de rad i oat i v i dadeambiental real i sad o na região de influência cios depósitos dematerial radioativo (hidróxidos de urânio e tòrio), da NUCLEMONem Botuxim, m u n i c í p i o de Itij, Estado de Sao Paulo.
A evolução temporal cia concentração de: rádio 226 mostra que aexistência dos depósitos não tem produzido nenhum acréscimomensurável deste nucl fcleo nas águas superficiais da região.
Quanto as águas subterrâneas, ver i f iofif-se um aumento daconcentração de rádio 226 na água de um poço que serve como fontede abastecimento ao v i g i a dos depósitos. A máxima concentraçãoobservada foi de 0,306 13 q/L (8,27 pCi/L), em marco de í9Q9r ape'sum per i'odo de chuvas intensas. Os nCveis deste nuclfdeo voltaramao normal a partir de setembro de Í989. São apresentadas algumashipóteses para a origem dessa contaminação.
Is!CETESB
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE AMBIENTALNO MUNICÍPIO DE ITU, SftO PAULO
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HISTÓRICO
A NUCLEMON, em sua planta industrial no bairro de Santo Amaro,mu n i c í p i o de São Paulo, processa areias monazíticas para aobtenção de compostos de terras raras e outras substânciasquímicas.
No ataque alcalino da monazita é gerado um resíduo sdlidodenominado "Torta II", que apresenta teores médios de 20% emtório e 1% em urânio, aproximadamente. Fisicamente -trata-se deuma massa sólida em forma de pd, corn níveis variáveis de um idade.Contém hidróxidos de tdrio e de -urânio misturados com uma f raçãode monazita não atacada e outros elemp.xntos radioativos produzidosna desintegração das famílias naturais do urânio e do tdrio.
Está previsto a médio prazo, o benefi c iamento posterior da TortaII para retirar o urânio e o tdrio nela presentes, de elevadovalor estratégico. Por esse motivo, este material está sendoarmazenado em depósitos pára sua póster i or uti l ização.
Por conter urânio, tdrio e seus produtos de decaimento, a TortaII é classificada como material radioativo de baixa atividade, Kportant.o, seu armazenamento deve cumprir uma série de requisitos,estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN,órgão' federal responsável pela fiscalização do materialrad i oat i vo.
A NUCLEMON começou a estocar a Torta II no Sít.io São Bento, -Bairro do Taquaral, estrada de Botuxim, no m u n i c í p i o de ltd!, .em1975. A localização do sítio é mostrada na fig. i.
A partir de 1982, após completar a capacidade de armazenamentodos silos, a Torta II produzida pela NUCLEMON está sendoarmazenada no Complexo MÍnero-Industr i ai do Planalto de Poços deCaldas, em Minas Gerais.
Em outubro de 1979, á CETESB tomou conhecimento da existênciadesse depósito em ltd, realizando uma primeira vistoria no localem 4/10/79, constatando uma série de irregular idades, que foramimediatamente comunicadas i\ CNEN. Estas i rregular i dades foram asseguintes:
-- Falta de segurança física contra a entrada de estranhos napropr i edade.
- Falta de sinalização identificando a presença de materialradioativo na área.
- Possibilidade de acesso d i ret o ao material radioativo estocadonos s i l os. '
- Existência de 'tambores com restos de Torta II espalhados pelo
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terreno vizinho aos silos.
tendendo as exigências apresentadas, a Nuclemon tomou uma sériede providências para adequar o depósito as normas de segurançaexigidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A presença dos depósitos contendo material radioativo em ltd, terngerado ao longo do tempo temores na população, quê tem semobilizado at i vãmente para sua remoção do local. Nos dltimosanos, diversos estudos tem sido realizados na área, alguns apedido da Justiça, outros por uma Comissão Especial, criada pelaPortaria In term i n i st er i ai No 02, dos ministérios 'deDesenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e das Minas e Energia, em3 de dezembro de Í985, "incumbida de elaborar estudos quanto aprocedência, depósito e segurança dos resTduos sólidos'industriais ens i l ados na Estância Turfstica de ltd", mas queencerrou suas at i v idades sem a t i n g i r plenamente seu objetivo.
A CETESB, desde 1979, vem acompanhando o problema, efetuandoperiodicamente medições de radioati v idade no ambiente da região,com maior intensidade nas 'vizinhanças dos depósitos, masestendendo até a cidade de ltd os seus levantamentos.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN, também efetuacoletas e análises de amostras de água, ar, solo e sedimentos,mas com freqtíênci a menor que a CETESB.
DESCRICãO DO LOCAL.
0 terreno que a NUCLÈMON possui em ltd, tern uma área total deaproximadamente 300.000 m2."0 local é atravessado pelo RibeirãoMonjolioho, afluente do Ribeirão Taquaral,que por sua vez servede manancial para o abastecimento piíblico de água potável acidade de Itd.
Dentro do terreno, as piscinas ou silos contendo o materialradioativo, ocupam uma pequena área na parte mais alta 'doterreno, próxima a estrada, isolada do resto da propriedade comuma cerca alta de arame farpado,mourões de concreto e portõesfechados com cadeado. Essa área se encontra bem sinalizada, complacas indi.cando a presença de material radioativo em seu1 nter i or.
Ao todo, são sete silos contendo Torta II, agrupados em doispatamares diferentes, com quatro silos no superior e três noinferior. Segundo informações da NUCLÈMON, a quantidade dematerial estocado nos silos (-f de 35500 toneladas, aproximadamente.
Ap(5s completar sua capacidade em Í982, todos os silos foramselados com cobertura de lajes de concreto, permanecendo assimaté 1988, quando foi adicionada uma proteção adicional por cimadas lajes, com telhado de fibrocimento.
Ao longo dos dl t i mós anos, muito tem sido discutido quanto anatureza do material construtivo dos silos. A NUCLÈMON tem
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afirmado em diversos documentos, que as piscinas smo de concretoarmado, impermeabilizadas. Quando a CETESB realizou a primeiravistoria em 1979, ocasião em que os silos ainda estavam abertos,verificou que as paredes visíveis naquela oportunidade eram, dêfato, de concreto, com espessura m (-5 d i a de 27 cm. Restam ddvidasquanto. A estanque idade das piscinas é também um. tema muitodiscutido. Na opinião da CETESB, concreto armado dessa espessuraé capaz de conter satisfatoriamente um produto sólido ou ate"pastoso, como é o caso da Torta II. Entretanto, é comum oconcreto apresentar poros e pequenas fissuras por onde líquidospoderiam percolar. Assim sendo, se por qualquer motivo existisseágua livre dentro dos silos, e não apenas umidade, esta poderiapercolar, escapando dos silos. O material armazenado nos silos,inspeccionado pela CETESB em 1979, continha apenas umidade, e deamostras retiradas de seu interior, não escorria água nenhuma porgravidade. • •
MONITORAMENTO AMBIENTALB l B L l O T t C
O monitoramento ambiental na área de influência dos depósitos daNUCLEMON em ltd, foi iniciado, pela CETESB em 1979, e consistiuini c i a l m e n t e na medição das taxas de radiação en» diversos locais.Estes resultados foram apresentados ern relatórios anteriores. Asmedições foram abandonadas em 1987, porque os valores obtidos aolongo do tempo eram baixos, bem próximos aos da radiação natural,não apresentando s e n s i b i l i d a d e suficiente para fins de detecçãode 'eventuais vazamentos de radioati v idade dos depósitos, que é oobjetivo do monitoramento. A partir de 1988, a CNEN implantou umarede'de dosímetros termolumi n iscentes em torno dos depósitos, queapresentam grandes vantagens para a medição das taxas deradiação, quando comparadas com o método que- vinha sendoutilizado pela CETESB, por integrarem os resultados ao longo do.tempo.
Medições de radónio 222,(produto de decaimento do rádio 226) naságuas superficiais, de nascente e do poço existentes no sítio,foram realizadas entre 1983 e 1987, sendo abandonadas tamb<-5m apartir dessa data, por nmo apresentarem sensibilidade1 suficiente.
Posteriormente, a CNEN i n i c i o u um programa de medições periódicasdos níveis de radónio e de seus descendentes na atmosfera, naárea dos depósitos, o que continua sendo realizado ato hoje. Oobjetivo dessa medição é o de assegurar que a concentração degases e aerossóis radioativos que podem emanar dos silos atravésdas lajes de cobertura, encontram-se dentro dos valorespermitidos pela legislação ern vigor.
O parâmetro que tem se mostrado mais sensível para omon i toramento de -rad l oat i v i dade na -área de influência dosdepósitos de Torta II é o rádio 226. Este isótopo radioativo é umdos produtos do decaimento do urânio 238. No processamentoquímico da areia monazítica, na etapa.de precipitação ácida doshidróxidos de tdrio e urânio (formação da Torta II), o rádio 226
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que se encontrava presente no minério, fica na solução, sendoposteriormente separado das terras raras junto com outroselementos radioativos, na forma de Torta de Mesotdrio. Napratica, apesar de que a Torta II, no instante de sua fabricação-deveria estar livre de rádio 226, uma parte deste material, assimcomo de outros radionuclTdeos presentes, podern ficar adsorvidosna Torta II.
A partir do instante da separação da Torta II, o urânio nelapresente começa a gerar, por decaimento, novo rádio 226, entreoutros elementos radioativos. Assim sendo, o rádio 226 presentena Torta II em Botuxim, pode ter duas orfgenss
a- contaminação a partir de solução, no processo de precipitaçãodos hidróxidos de tdrio e urânio;
b-produção contTnua na Torta II, por decaimento do urânio 238 ede seus descendentes
Este segundo processo fas com que a concentração de rádio 226 naTorta II cresça continuamente ao longo do tempo.
Em relatório elaborado pelo Dr.' Jose* Goldenberg, do Instituto deFTsica da DSP em Í4.08.80, na qualidade de Perito de Justiça,constam resultados de análise de rádio 226, na massa da Torta IIestocada em It u, efetuados indiretamente a partir da concentraçãode bismuto 2í4. O valor mtfdio'de rádio 226, apresentado para seteamostras, foi de 0,4ínCi/g. No mesmo laudo informa-se que oconteiído de urânio 238 nessas amostras é de cerca de 2.7. em massa.
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Assumindo uma concentração de urânio 238 de 2.7. em peso nasamostras e considerando a h i patese de separação completa do rádio226 por ocasião da preci p j tacão da Torta II, é possTvel calcularas concentrações destes nuclídeos que se encontrariam presentesna Torta II estocada em Botuxim, em função do tempo transcorridodesde sua separação qufmica,!
ap<5s í ano:apds 5 anos:apds Í0 anos:no equ i lfbr i o:
226/g226/g
0,003 nCiRa0,014 nCiRa0,023 nCiRa6,68 nCiRaap r ox i ma'd amen t e)
ó/g (a ser a t i n g i d o apds 8000 anos.
O valor mtídio da concentração de Ra 226, medido pelo Instituto deFTsica da DSP, nessas amostras foi de 0,41 nCi/g ou seja, umnível MU i to superior ao que seria alcançado, inclusive apds Í0anos da formação da Torta II. O material foi armazenado emBotuxim entre í 975 e Í98Í, ou seja, por ocasião da amostragem,ele tinha como máximo 5 anos dentro dos silos.
Para explicar a maior concentração de rádio 226Torta II» podem ser postuladas algumas hipdteses:
observada na
a- o material analisado poderia ter sido fabricado bem antes de
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CETESB
1975, e armazenado previamente em outro local intermediário.Deve ser lembrado que a NUCLEMON vem produzindo Torta II desdea ciscada de 50.
b- contaminação da Torta II por adsorção do rádio 226, no momentoda sua separação no processo industrial. Esta parece ser ahipdtese mais viável, embora i m p l i q u e na retenção de 6% dorádio total presente no processo. Esta hipótese , entretantopode ser testada no futuro, analisando a concentração de rádio226 em Torta II rec<-ím separada na usina da NUCLEMON.
Com referência ao rádio 228, produzido na desintegração do tdrio232, ele se encontra em concentração muito mais elevada que orádio 226, na Torta II. Sua concentração atual deve ser da ordemde Í5 n C i / g n a Torta II, contra aproximadamente 0,40nCi/g derádio 226.
O rádio, t an t o. o 226 como o 228, .no p H em que se encontra a Torta.II, é solúvel em água. Assim sendo, qualquer vazamento de líquidodos s fios para o terreno adjacente, conterá esses elementosradioativos. Caso o vazamento seja pequeno,o rádio ficará retidona terra, nas imediações do local do vazamento, adsorvido naargila do terreno. A água de chuva, ao infiltrar-se na terra, irácarregando este material at<-£ a t i n g i r o lençol freático, a -partirde onde essa contaminação radioativa acompanhará a movimentaçãoda água subterrânea, mas com velocidade menor, em virtude dainteração que o rádio sofre com os componentes do subsolo.
Aparentemente, como "o rádio 228 se encontra na Torta II emconcentração quase 40 vezes superior ao rádio 226, ele seria omelhor^ parâmetro a ser estudado na água. Entretanto, ametodologia analítica para este dl t i mo é bem mais simples esensível que p?.ra o rádio 228. Ê por este motivo a CETESB vemefetuando o acompanhamento das concentrações desse nuclídeo .nomeio ambiente em It u, desde Í983. Pretende-se no futuro, efetuartambém análises de rádio .228 nas amostras.
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NO SOLO
No segundo semestre de Í989, foi realizado um monitoramento dosníveis de rad i oat i v i da-de na superfície do terreno proximo aosdepdsitos cia Torta II. Este mon i torament o foi necessário, vistoque por ocasião da vistoria de Í979, existiam espalhados peloterreno, em volta dos silos, restos de Torta II caídos dostambores. Posteriormente, houve movimentação da terra paramelhorar as condições do local e para paisagismo. Assim sendo,esses resíduos poderiam ter sido deslocados para outros locais.
O monitoramento fo i .real izado com um detector de Nal (Tl), de 2"por 2", com alta sensibilidade para radiação gama, tendo sidodetectadas algumas áreas contaminadas com Torta II, conformemostrado nas Figs. 2 e 3. Esse monitoramento não permite conhecero volume total de material contaminado, visto tratar-se apenas de
ipEWMw/iniB
CETESB
uma medição superficial. Para se conhecer com maior precisão aextensão desta contaminação seria necessária a execução cie furosnessa área, quantificando o nfvel de contaminação em função daprofundidade. Em virtude da orígem do material e dos. locais emque se encontra, trata-se aparentemente de uma contaminação dacamada superficial do solo, passível de ser removidamecanicamente para sua limpeza definitiva, ou de ser i'solada paraevitar sua dispersão futura.
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NA AGUA
A primeira rede de moni toramento estabelecida pela CETESB em1983 constava de seis pontos de coleta de amostras de água:
Ponto i- Cdrrego Monjolinho, a montante do Sftio da NUCLEMON;
Ponto 2- Cdrrego Monjolinho no-terreno da NUCLEMON;
Ponto 3- tfgua de um pequeno cdrrego, afluente do Monjolinho,que nasce no terreno da NUCLEMON, próximoaos depósitos da Torta II?
Ponto 4- Cdrrego Monjolinho, a jusante do Sftio da NUCLEMON;
Ponto 5- Captação de água de abastecimento , SAAE, Itu;
Ponto ó- Poço que abastece a casa do v i g i a da NUCLEMON.
A partir de Í988, a rede de monitoramento foi ampliada, porrecomendação da CNEN, com a perfuração de alguns piezômetros em•volta dos silos com Torta II'T e a inclusão de novos pontos decoleta de água superficial.
Os novos pontos de amostragem, incluídos a partir de Í983 são osseguintes!
Ponto 7- No SAAE, água tratada, distribuída a população de Itu;
Ponto 3- Cdrrego Monjolinho, no caminho do Camping Santa Fé <ajusante do ponto 4 >?
Ponto 9--.Agua de Nascente, fora do Sftio da NUCLEMON;
Ponto íO-Ribeirão Campininha, em outra vertente;
Pontos i.t'a Í5-Piezômetros em volta do depdsito.
Nas figuras 4, 5 e 6, pode ser observada a localização .relativadestes pontos de amostragem.
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DESCRICãO DOS PIEZÔMETROS
A perfuração dos poços a serem -u t i l izados como piezômetros, em
CETESB
B t B L ; -• • -- C ±
volta da área dos depósitos foi feita pela NUCLEMON. Alocal i nação exata dos piezômetros consta na Fig.ó. O objetivo foialcançar o lençol de água por baixo dos depósitos, para permitirsua amostragem. .Na prática, entretanto, os p iezômetros íí e 12permaneceram secos a maior parte do tempo; a perfuração dopiezòmetro Na Í6 parou apds a t i n g i r rocha dura, sem t.er alcançadoo nível do lençol freático. Os piezômetros mimero 13, 14 e emparticular o 15, foram perfurados a profundidades maiores donecessário, at i n g i n d o aquíferos inferiores, possivelmenteconfinados e com maior pressão, o que i n v i a b i l i z a seu uso para omoni toramento previsto, porque a água que está sendo amostradaneles, não é a que poderia receber os eventuais vazamentos dossilos. Assim sendo, a rede de piezòmetros implantada não atingeplenamente seu objetivo.
A CETESB efetuou o nivelamento topográfico da- boca dospiezòmetros, a fim de conhecer o nível relativo do lençolfreático nas-amostragens. Os resultados, considerando a boca dopiezòmetro No 10, o mais alto no terreno, como referência(Nível=100m, arbitrário), constam na tabela I Em geral, o n fvêlP i ezonu^tr i co acompanha a declividade do terreno. O n ível de águado piesòmetro NQ 15 é sempre mais alto que o que corresponderiacom base nos outros piezòmetros, evidenciando a entrada de água apressão, vinda de maior profundidade.
RESULTADOS DO MONITORAMENTO
Os .resultados das análises de rádio 226, nos diversos pontos darode de moni toramento, desde 1983 , encontram-se na tabela II, ena fdrma de diagrama de barras nas figuras 7 a 22.Para aavaliação dos resultados, os pontos de amostragem serão agrupadosem três categorias: água superficial, água de nascentes e águasubterrânea (p iezômetros .e poço do vigia).
água Superficial
Todos as amostras de água superficial tem apresentado ao longo doper Todo de amostragem, concentrações de rádio 226 que podem serconsiderados normais para este tipo de água. As flutuaçõespresentes ao longo do tempo são consequência dos baixos níveisobservados, próximos ao l i m i t e de detecção do método analíticout i l i zado«.
As amostras dos pontos de ndmero i,2 e 4, que correspondem aocórrego Monjolinho, antes do sítio da NUCLEMON, dentro do sítio ea jusante dele, respect i vãmente,ser i am as que deveriam acusaralguma diferença, caso a presença da Torta II estivessecontribuindo com níveis significativos de contaminação das águassuperficiais. Os resultados obtidos, mostram sem di.ívida algumaque a concentração-de 'rádio 226 nas águas do córrego, não sofrenenhum acréscimo mensurável ao passar próximo ao depósito daNUCLEMON.
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Agua de Nascentes
Um ponto de importância no monitoramento, é o cie nrímero 3, águade um córrego que nasce dentro do terreno da NUCLEMON, proximoaos depósitos, em uma das direções possfveis de escoamento dolençol subterrâneo. As amostras de água deste córrego,apresentaram um ligeiro aumento na concentração de rádio 226,,sig n i f i c a t i v o ao n f vê l de confiança de 95 '/í, nos meses de junhode Í988 e junho, julho e agosto de 1989. Os valores medidosnesses meses, embora ainda muito baixos, indicam a presença deuma contribuição adicional de rádio 226, provavelmenteproveniente da área dos silos. Ainda assim, estes valores sãomenores que alguns dos medidos no Ponto 9, também uma nascente,mas local izada-em um sftio vi ninho, bem longe da área dos silos,e que certamente não pode .receber nehuma contribuição dessafonte, sendo por tanto o rádio 226 deste ponto, de origemnatural.
Pfezômetros e poço
A análise da água dos piezômetros na área externa dos depósitos,começou em outubro de Í988, para os pie-zômetros 13 a Í5, vistoque os de m.ímero 11 e 12 encontravam-se secos na ocasião,passando a t'er água em quantidade suficiente para sua coleta,apenas em março de Í989, apds o per Todo de chuvas. Assim sendo,ondmero de dados existentes ainda é pequeno. Entretanto, verifica-se que todos os valores de rádio 226 medidos até* hoje são baixos,especialmente os localizados em direção ao córrego Monjolinho.
Os piezômetros 11 e Í2 mostram sistematicamente concentrações'maiores que as dos outros, fato este que deverá ser .melhorestudado.
O ponto que tem mostrado alterações mais significativas em termosde aumento da concentração de rádio 226, é o Na 6, poço situadojunto a casa do v i g i a , utilizado como fonte de água potável epara irrigação. Ate" março de 1988, a água do poço apresentava umcomportamento normal, com uma concentração me'dia de 1,0 pCi/L. Emjunho desse mesmo ano, foi medido um valor de 3,22 pCi/L,
superior. aos anteriores. A amostragemde 1988, voltou a apresentar um valor dentroser considerada normal, dentro do l i m i t e 'deLamentavelmente, não foi possível efetuardezembro daquele ano, em virtude das fortes
s.i gn i f i cat i'vamenteseguinte, em outubroda faixa que poderiaconfiança de 957..coleta de amostras emchuvas que começaram a cair na ocasião.
Em março de i'989 verificou-se um novo aumento, acusando o maiorvalor registrado at(-5 hoje: 8,27 pCi/L. Nova amostragem realizadaem maio, mostrou que, embora o nível anterior tivesse caido ametade, ainda era supe-rior ao normal. A partir desse momento, aágua deste poço começou a ser monitorada semanalmente pelaCETESB. Em julho o valor já tin h a regredido a uma faixa maispróxima dos valores históricos anteriores, tendo-se estabilizadonovamente próximo a ípCi/L, a partir de setembro desse ano.
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•sSCETESB
Para explicar o aumento da concentração de rádio 226 observado noPonto 6, (Poço da casa do vig i a ) , podem ser postuladas diversash i
a) contaminação superficial com Torta II, no terreno próximodos silos. Em 1979, constatou-se a presença deste material,espalhado sobre o terreno. Esta área foi posteriormentenivelada para jardinagem, sendo retirado parte do solo comtratar de esteira e jogado para fora da área cercada. Issoexplica a presença de algumas áreas contaminadas em volta, dacerca. Essa movimentação de terra foi feita, aparentemente, noi n i c i o de Í988. A remoção e movimentação desses restos de TortaII misturados com a terra, em típoca de chuvas, poderia terfacilitado a infiltração de rádio 226 ate" o lençol freático.Esta hipótese, entretanto, não parece muito viável, visto que avelocidade de 'percolação das águas subterrâneas é em geral,muito pequena e não daria tempo de aparecer contaminação' comessa origem 'no ponto ó, a 150 'm de distância, poucos meses apóso evento, a 'menos da existência de fraturas no subsolo queacelerassem o processo?
b) contaminação do poço por material particúlado vindo de fora,contendo restos de Torta II. Para testá-la, foi esvaziado opoço vár i as vezes, medindo a concentração de rádio 226 na águaap«5s retornar ao n T vê l normal. Os resultados indicaram que não<é essa -a causa do aumento da rad i oat i v i dade na água, visto queas alterações nos níveis de rádio 226 foram pequenas apdstrocar a água do poço; .
c) infiltração proveniente do material estocado dentro dossi Ids. Como foi discutido anteriormente, as paredes de concretodos silos, são capazes de reter a Torta II,' sem vazamentos parao exterior, desde que o material se mantenha sem- água livre.Entretanto, segundo in-formaçoes da NUCLEMON, em 1983 ocorreuuma infiltração de água de chuva em um dos silos, o de NQ7rat ravc-£s da laje de concreto, o que provocou a extravasão deágua contaminada para o terreno adjacente, chegando a escorrerem direção á casa do v i g i a . Aparentemente, o volume- dessaextravasão não foi muito grande, mas poderia ser a responsávelpela contaminação do lençol subterrâneo, visto que essa águaacabou infiltrando-se no terrenou
d) não pode ser descartada a possibilidade de que tenha ficadotambém água dentro do silo, l i x i v i a n d o o material neleexistente, e infiltrando-se através de poros ou fissuras dasparedes .e do fundo do silo, alcançando eventualmente o lençolsubterrâneo-
e-) arraste de material contaminado do terreno próximo dos silospor escoamento superficial da água de chuva, e que em virtudeda topografia do'terr'eno, alcançaria rapidamente a área prdxinraa casa do v i g i a , onde poderia ficar retido, inf i l trando-senesse local para o lençol subterrâneo e contaminando o poço.
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A CETESB está aguardando os resultados do monitoramento a serrealizado no primeiro semestre de .1990, para verificar se ocorrenovo aumento da concentração de rádio 226 no Ponto ó, durante eapcSs a éVoca das chuva.s, o que caracterizaria a continuidade dafonte de contaminação.
A legislação brasileira não estabelece ainda concentração máximapermissTvel para rádio 226 em água potável. Outros paTses,entretanto, já incluem esse parâmetro. Assim sendo, o significadodo valor de 8,27 pCi/L de rádio 226 medido em março de í989, nopoço da residência do v i g i a , será avaliado a lua da legislaçãodos Estados Unidos da AméVica e do Canadá. .
A Environmental Protection Agency - EPA, dos Estados Unidos daAmérica, em seu documento "National ínterim Primary Dri n k i n gWater Regulations", de Í976, estabelece que a soma dasconcentrações de rádio 226 e 223, não deve ultrapassar de- 5 .pCi/Lpara água potável.Esse valor encontra-se em revisão eprovavelmente'deverá ser aumentado.
No Canadá, os critéVios de qualidade para água potável,elaborados em Í987, estabelecem um l i m i t e de 27 pCi/L para rádio226.
Coni referênc.ia ao padrão americano, certamente ele seriaultrapassado no ponto 6, porque sabe-se que a concentração derádio 228 nessa água, embora não tenha sido medida, é superior ado rádio 226. Assim sendo, esse padrão deve ter sido ultrapassadodurante alguns meses nesse local.
Já em termos do padrão canadense, verifTca-se que essa água, em-termos de concentração de rádio 226, seria considerada apta paraconsumo humano no Canadá.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
1) A análise, dos dados do monitoramento de radioati v idadeambiental, mostra que as águas superficiais da região, desdeaquelas que poderiam receber qualquer contribuição decontaminação radioativa ao atravessarem a área dos depósitos daNUCLEMON, at<£ a captação da água de abastecimento da cidade deIt J, e inclusive, da .própria água tratada, não mostram nenhumsinal de contaminação radioativa. As variações de concentração derádio 226 observadas ao longo do tempo, de carater aleatório, sãoconsequência dos baixos níveis presentes, e não se caracterizamem aumentos .reai s. A análise estatística dos resultados para águasuperficial, não tem mostrado nenhuma tendência de aumento dosníveis de rádio 226 ao longo do tempo.
2) Os valores mais elevados de rádio 226 verificados de março ajulho de .1989 no ponto .4 (poço da residência do v i g i a ) , levantama possibilidade da existência de contaminação do lençolsubterrâneo com material radioativo, proveniente da área dos.silos, e que alcança o poço na (época de chuvas.
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!3 -iO-040/l
CETESB
3) A partir de setembro de 1989, os valores de concentração derádio 226 no Ponto 6, voltaram ao normal. Ê necessário aguardaros resultados do monitoramento a ser realizado durante e apôs a(fpoca de chuvas de 1990, visto quê, sd no caso da contaminaçãonão aparecer novamente nesse local, poderá o episódio ser dadopor encerrado.
4) As concentrações de rádio 226 de ata 3,27 pCi/L observadas nopoço da residência do v i g i a , não representaram risco a sadde daspessoas que beberam dessa água. Por um lado, deve ser levado emconsideração que tem sido um episódio de curta duração, e por.outro lado, deve-se lembrar que essa água seria considerada aptapara consumo humano ao longo de toda a vida.no Canadá, país ondea preocupação com a sadde e a segurança da população é exemplar.
5) E! necessário desenvolver 'estudos complementares paraidentificar a fonte de contaminação da água do poço, e emparticular , se a mesma é de dentro ou de fora dos silos,especialmente no caso de ocorrer novo aumento de rádio 226 nacípoca de chuva.
6) Deverão ser tomadas medidas que venham garantir o isolamentodo material contaminado detectado na superfície • do terreno,impedindo a sua lavagem e eventual dispersão pela água de chuva.
7) Deverá ser feita urna inspeçãó visual do conteddo do silo emque houve infiltração da água de chuva, retirando amostras dediversas profundidades para póster i.or análise.
São Paulo, 22 de Janeiro de 1990
li
33 -10-040/1
CETESB
í ' f s í • :u nr
o i i-. jiio t; o T E c
A N E X O
T A B E L A S
.1.2
33 - IO-010 / I
CETESB ^
TABELA l: NÍVEL DE AGUA NOS PIEZOHETR03
DAUTrt
11121314156
WTtlCl n A TCQDCUfi
(METROS)
i9«,ee96,4288,7889,9585,6772,53
15/08/88
SECOSECO73,5962,4265,17-
DATA
11/10/89
79,2377,8773,5461,8272,5155,76
27/19/85'
78,4878,8373,4561,8572,4455,47
Os níveis das bocas dos piezoaetros foras amarrados topograficasente ado piezoietro No 11, tonado arbitrariaaente coso 160,90.
3 3 - I O - 0 4 0 / I
35SCETESB
TABELA II: RESULTADOS DO HONITORAHENTO
PONTO l CORR. HONJOLINO, MONTANTE DEPOSITO
NUMERO
in£.
3456789101112131415lá
DATA
DEZ83JUN84SET85HARB6HAR86JUN8ÃHARB8JUN88OUT88HAR89HAI89JUN89JULB9AGOB9SET89OUT89
CONC.pCi/L
-0.040.650.046. 600.100.200.000.090.0B0.ÍÍ0.090.080.25-0.010.020.18
DE Ra 226Bq/L
-0.0010.0020.0010.0020.0040.0070.000
0.0030.0030.0040.0030.0030.009-0.00(10.0010.007
DESVIOPCi/L
0.090.100.030.070.090.10
«.050.070.060.070.050.060.080.060.060.07
PADRÃOBq/L
0.0030.0040.0030.0030.0030.0040.0030.0030.0020.0030.0020.0020.0030.0020.0020.003
PONTO 2 CÓRREGO HONJOLINO, NO DEPOSITO
NUHERO
123456T/
8910111213141516
DATA
OEZ83JUNB4SET85KARB6SET8ÓHAK88JUNS8OUTBBHflR89HAI89JUN8?JUL89AG089SET89OUT89NOVB9
CONC.PCi/L
0.02-0.0Í0.020.05-0.04-0.00
0.650.240.020.040.120.14-0.020.090.120.08
DE Ra 22iBq/L
0.601-9. m0.0610.002-0.001-0.6Í20.0020.0690.00S
0.0020.064Ô flftC•Vvu
-0.001
0.0030.0049.003
DESVIOpCi/L
0.100.080.670.076.070.6a0. 07e. ie0.660.«ô0.050.070.050.670.050.0á
PADRÃOBq/L
0.0046.0030.0030.0030.0030.0020.0030.0040.0020.0020.0020.0636.0626.0636.0026.062
33-10-040/1
•
TABELA II (CONTINUAÇÃO)
CETESB
PONTO 3. NASCENTE HO DEPOSITO j
NUMERO
12341
5678918111213141516
DATA
DEZB3JUNB4SET85MAR86JUN863ET86HAR88JUN88OUT8BHAR89JUNB9JUL89AG089SET89OUT89NOV89
CONC. DEpCi/L
6.66-8.626.64«.656.84-«.639.666.186.646.696.239.239.269.889.949.91
Ra 226Bq/L
9.988-6.6816.6616.8828.681-8.8916.6929.9979.9919.9968.6698.6998.6076.8636.6616.866
«« ____.».»_ « i
DESVIO PADRÃOPCi/L Bq/L
l
8.12 9.6646.68 9.9636.88 6.6638.97 6.6936.68 8.6839.98 6.9939.97 9.9939.95 9.9829.96 9.9829.96 9.9929.97 9.6636.67 8.6636.67 6.6638.96 9.9929.66 9.6826.65 9.682
PONTO 4 CÓRREGO
NUHEROl
1234r
67891611121314
V53-10-040/1
HONJOLINO,
DATA
DEZB3JUN84SETB5JUN86SETBèHAR83JUN88OUTB8HAR89JUNB9JUL89AG039SET89OUT89
REPRESA A JUSANTE
CONC. DE Ra 226pCi/L
6.6Ç8.619.946.11-8.666.64e.2e6.646.878.218.116.186.866.12
Bq/L
6.6638.6999.9919.864-6.8628.6819.9979.8616.8639.9989.9949.8C76.6626.664
DO DEPOSITO
DESVIO PADRÃOPCi/L Bq/L
6.11 6.8848.16 8.8848.63 8.8836.69 8.8639.97 9.9639.97 9.9939.98 9.9938.96 9.6929.95 9.6629.67 6.6639.87 9.6839.87 8.6939.96 9.9629.98 8.663
J
CETESB
TABELA II: (CONTINUAÇÃO)
PONTO 5 CAPTAÇÃO DE AGUA EH ITU
NUKERO
i234'5í7a9
iflU12131415
DATA
DEZ83JUN84HAR86mmJUN86SETB6HAR88JUN88OUT88HAR89JUNB9JUL89A6089SETB9OUT89
CONC. DEPCi/L
0.11e.e2a.ie0.026. «89.130.990.12e. 20-0.65 •«.«50.11e. is8.67e. 16
Ra 226Bq/L
9.6949.eei0.0049.9910.0039.9959.9999.6949.997-8.9029.8826.9949.99a9.8939.006
DESVIOPCi/L
0.110.090.070.070.690.140.060.070.070.658.069.070.059.068.07
PADRÃOBq/L
0.0040.6030.0630.0030.0830.0950.0020.6630.0030.0020.0620.0030.0020.0020.003
PONTO 6 POÇO
NUMERO
1 _
12345678910U12131415li17
v
DO VIGIA DO
DATA
DEZ83JUN84SET85HAR86HAR86JUN8ÓSET86HAR88JUN88OUT88HAR89HAI89JUNB9JUL89AGOB9SET89OUT89
DEPOSITO (HEDIA HENSAL)
CONC. DEpCi/L
2.31e. 38e. 85e. sei.001.218.639.953.221.898.274.042.6?1.31i.331.241.14
Ra 226Bq/L
0.0856.0140.0310.0199.9378.6459.0310.0358.1190.0670.3060.149ô. 1630.9670.0499.6460.042
DESVIOPCi/L
0.320.170.186.128.189.180.260.128.210.180.402.070.400.1C0.3ê0.260.00
PADRÃOBq/L
0.0120.0060.0070.0949.9676.0070.9160.0040.0080.0070.0158.0770.0159.0040.0110.0070.000
J33-10-040/1
SsSCETESB
] 3 . '.;: c- :;T/'- t s»3 ! t» u I ~, • £ C
TABELA II:(CONTINUACAO)
PONTO 7 AGUA TRATADA EH ITU
RO
i23456789
DATA
HAR88JUN88OUT88HAR89JUN89JUL89AG089SET89OUTB9
CONC.PCi/L
-6.836.176.63-6.668.636.666.636.876.63
DE Ra 226Bq/L
-6.6616.6666.681-8.8826.6616.6666.6818.6638.661
DESVIOPCi/L
8.668.678.656.669.868.656.666.866.66
PADRÃOBq/L
6.6826.8638.8826.6826.8628.8626.6628.6626.862
PONTO 8 CÓRREGO HONJOLIHO, CAMPING SANTA FE
NUHERO
i23456789
DATA
HAR88JUN88OUT8BHAR89JUN8?JUL89AG089SET89OUT89
CONC. DEpCi/L
8.658.16«.14«.68«. 196.286.178.128.67
Ra 226Bq/L
8.6626.6668.6656.8886.0676.687«.6666.6646.663
DESVIOpCi/L
6.676.650.678.668.876.679.676.858.67
PADRÃOBq/L
6.6638.6820.0036.8828.6836.8636.6636.6826.663
PONTO 9 NASCENTE LONGE DO SITIO, A JUSANTE
NUHERO
i23456789
DATA
HAR83JUN88OUT88HAR8?JUN89JUL89AG089SET89OUT8?
CONC.pCi/L
-8.696. 202.228.126.648.226.316.266.60
DE Ra 22óBQ/L
-8.003«.«166.6688.6046.6616.6636.6116.8676.660
DESVIOPCi/L
• 8.C58.036.688.076.668.886.688.898.86
PADRÃOBq/L
6.6628.8636.6638.6638.6828.6838.6836.6838.662
J3 -10-040/1
CETESB
TABELA II:(CONTINUAÇÃO)
PONTO 16 RIBEIRÃO CAHPININHA
NUMERO DATA COHC. DE Ra 226 DESVIO PADRÃOpCi/L Bq/L pCi/L Bq/L
1 JUN88 6.13 6.665 6.66 6.8622 OUT8B 6.61 6.666 6.66 6.6623 HAR39 6.66 6.862 8.66 6.8824 JUN89 6.21 6.668 6.67 6.6635 JULB9 6.18 8.864 6.87 8.8636 AG089 6.24 6.669 6.87 6.6637 SETB9 8.65 8.862 6.86 6.6628 OUT89 6.22 8.663 6.68 6.683
PONTO 11 PIEZOMETRO (AGUA
NUMERO
1234567
DATA
HAR8?HAIB9JUN89JUL89AG089SETB9OUT89
SUBTERRÂNEA)
CONC. DEpCi/L
8.681.431.662.151.921.611.87
Ra 226Bq/L
6.8256.8536.6596.6868.6716.8666.669
DESVIOpCi/L
6.168.156.166.198.266.186.18
PADRÃOBq/L
6.6848.6866.6668.8876.6678.6676.667
PONTO 12 PIEZOHETRO (AGUA
NUHERO
i£
34567
DATA
HARB9HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89
SUBTERRÂNEA)
CONC. DEpCi/L
2. 413. 062.202.492.432.802.39
Ra 226Bq/L
6.8898.1138.8318.8926.69(18.6746.633
DESVIOPCi/L
0.176.2Í6. 156.216.238.186.22
PADRÃOBq/L
6.6868.8676.6666.6686.6696.8676.868
33 -10-040/1
CETESB
TABELA II:(CONTINUAÇÃO)
PONTO 13
NUHERO
123456789
PONTO 14
NUHERO
i2345678
PONTO 15
NUHERO
it3t.c
67
8
PIEZOHETRO (AGUA
DATA
OUT88HAR89HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89NOV89
PIEZOHETRO (AGUA
DATA
OUT88KAR89HAI89JUN89JUL89AG089SETB9OUT89
PIEZOHETRO (AGUA
OATA
OUT88HAR89HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89
SUBTERRÂNEA)
COHC. DE Ra 226PCi/L Bq/L
6.76 8.6288.56 8.6218.34 6.6138.42 6.6166.53 6.6266.47 6.6173.37 8.8146.44 6.6166.22 6.688
SUBTERRÂNEA)
CONC. DE Ra 226PCi/L Bq/L
8.75 8.6288.36 8.8116.42 8.6168.47 8.8178.18 6.6876.34 6.6136.53 6.8269.21 8.668
SUBTERRÂNEA)
CONC. OE Ra 226PCi/L Bq/L
6.28 8.6188.24 8.6896.24 8.8698.21 8.6118.32 6.8128.34 8.8138.44 6.6166.25 9.689
DESVIOpCi/L
6.116.166.696.696.696.696.686.696.63
DESVIOpCi/L
6.116.696.686.898.876.186.188.89
DESVIOPCi/L
6.066.836. 67e. 606.836.696.118.68
PADRÃOBq/L
6.6648.8846.6638.6638.8636.6636.6636.6638.883
PADRÃOBq/L
6.8646.8836.6636.8836.6836.8648.6646.863
PADRÃOBq/L
8.8826.6636.8836.6838.6836.6638.8648.663
3 3 - 1 0 - 0 0 0 / 1
•
f
PONTO 6- POÇO
NUMERO
i2345â78918ii1213141516171819202122
, 2324252627282939313233343530373839
V33-10-040/1
TABELA II :
¥
(CONTINUAÇÃO)
DO VIGIA. (VALORES DIÁRIOS)
DATA
14/03/8821/06/8897/10/8809/03/8903/05/8922/05/8923/05/8924/05/8926/05/8902/06/8909/06/8916/06/8921/06/8923/06/8930/06/8907/07/8914/07/8921/07/8928/07/8904/08/8911/08/8918/08/8925/08/8931/08/8901/09/8908/09/8915/09/8922/09/8929/99/8906/10/8913/10/8920/10/8927/10/8903/11/8910/11/8917/11/8924/11/8927/11/3901/12/89
CONC. DEPCÍ/L
0.953.221.303.277.654.103.372.073.162.582.852.922.122.922.721.771.701.821.941.68i.401.200.991.461.281.201.441.06i. 161.120.971.291.131.099.660.760.690.9B0.93
Ra 226Bq/L
0.0350.1190.0670.3060.2839.1520.1250.0779.1170.0950.1050.1080.0780.1080.1010.0650.0630.0670.0720.0620.0520.9440.0370.0540.0470.0449.0530.0399.0430.0410.9360.0480.9420,0400.0240.0289.0260.0360.034
DESVIOpCi/L
0.120.210.180.400.420.300.230.170.290.190.250.210.150.260.260.160.170.160.179.180.170.150.120.150.150.130.170.129.130.110.110.170.199.179.149.110.11
0.120.14
PADRÃOBq/L
9.0040.0080.9079.9150.0160.0110.0090.0060.0110.0070,0090.0080.0060.0100.0100.0060.0060.0060.9060.0070.0060.0060.0040.0060.0060.0050.0969.9049.0650.0040.9940.0060.9070.0060.9050.9940.0048.0049.995
J
CETESB
A N E X O 2
F I G U R A S
21
J3 - IO-040 / I
SOROCABA
SITIO BOTUXIM
FIGURA i-MACROLOCALIZAÇÃODOSÍTIO BOTOXIM
ÁREA DOS SILOS
CERCA
AREAEXTERNA
S E C T I O N 1
I S E C T I O N 2 !
S E C T I O N S
FIGURA : 2 CONTAMINAÇÃO SUPERFICIAL JUNTO A CERCA
DE ISOLAMENTO DOS SILOS , CANTO NORTE.
OBS. - OS VALORES QUE APARECEM NAS CURVAS CORRESPONDEMÁRESPOSTA ( Cpm x JO3) DE UM CINTÍLADOR DE Nal(TI),
2" x 2" ENCOSTADO NA SUPERFÍCIE DO TERRENO.
AREA DOS SIUOS
CERCA
AREA EXTERNA
S E C T I O N 1
S E C T l O Ni
S E C T I O N 3
FIGURA = 3 CONTAMINAÇÃO SUPERFICIAL JUNTO A CERCADE ISOLAMENTO DOS SILOS,CANTO OESTE.
OBS. - OS VALORES QUE APARECEM NAS CURVAS CORRESPONDEMÁ RESPOSTA (Cpm x IO3) DE UM CINTÍLADOR DE Na I (T l ) ,
2"x2" ENCOSTADO NA SUPERFÍCIE DO TERRENO.
FIGURA 4- LOCALIZAÇÃO GERAL DOSPONTOS DE AMOSTRAGEM
.EGEND A ••
PONTO DE AMOSTRAGEM
RODOVIA PAVIMENTADA FEDERAL
RODOVIA PAVIMENTADA ESTADUAL
ACESSO NÃO PAVIMENTADO .
ESTRADA OE FERRO
IQOOm
ESCALA l-SO.OOO
o . 1000 zooo soco»
/•í^&ysjí^ ' ' • ...~v-'r:\v?*&;' Kv»;íj ^
e'.*::.-- :- *s<&&^>.»rr?^[i •I*«IM« +f, ^•• . •»j i )*i. i ;i iy^^ j i'ayiy\Mtg*^^ 'r'.r?. .i *'* mpn • i> r ••
FIGURA 5 - LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DE AGUA PRÓXIMOS AOS SÍLOS,NO SÍTIO BOTUXIM.
PONTO2
FONTE : RELATÓRIO DA NUCLEMON
FIGURA 6 - LOCAÇÃO EXPEDITA DOS PIEZOMETROS
SÍTIO BOTUXIM - NUCLEBRÁS -mi -SP
PONTO14 Q—i7m—,
NT-80,95NA-61,82
50m
I8mMATO
PONTO\2
NT-96,42' O-l5m —NA- 77,87 j
I5m
MANGUEIRASl
EM METROS
PONTO O
NT-85,67NA-72,51
48m
24m
PONTO O NT -9 1, 45-76,99
I9m
3 DEPÓSITOS DE TORTA II
4 DEPÓSITOS DE TORTA II
-E2ml
PROFUNDIDADE DO FURO
F 11 - 22.00m
F 12 - Í7 .<0m
F 13 - 25.50m
F 14 - 33. OOm
F 15 - 44. OOm
F 16 - 14. OOm
I3m
O NT-100NA-79,23
PONTOH
SEDE
PORTÃO
NT • NÍVEL DO TERRENONA • NÍVEL D'AGUA NO PIEZÔMETRONF • NÍVEL DO FUNDO
ESCALA-1HDOO
O 5 10 15 20 30 40 50
FONTE: RELATÓRIO DA NUCLEMON
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 1CÓRREGO MONJOLINHO.MONTANTE DO DEPOSITO
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 20.6 -
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FIGURA 8
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 3NASCENTE NO DEPOSITO
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FIGURA 9
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 4CÓRREGO MONJOLINO, REPRESA A JUSANTE
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FIGURA 10
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 5CAPTAÇÃO DE AGUA EM ITU
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FIGURA 11
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10
CONC. DE Ra 226 - PONTO 6POÇO NA RESIDÊNCIA DO VIGIA DO DEPOSITO
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FIGURA 12
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-O.1 -
-0.2
CONC. DE Ra 226 - PONTO 7AGUA DISTRIBUÍDA A POPULAÇÃO DE ITU
JUN88
QUTB8 JUN89SET89
JULTO WA.MAR89
4 S
FIGURA 13
0.8 -
0.7 -
0.6-
0.5-
0.4 -
0.3 -
0.2 -
0.1 -
O
-O.1 -
-0.2
777
CONC. DE Ra 226 - PONTO 8CÓRREGO MONJOUNO, PROX. CAMPING STA FE
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3 4 5 6
FIGURA 14
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 9—
0.9 -
0.8 -
0.7 -
0.6 -
0.5 -
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NASCENTE LONGE DO SITIO. A
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CONC. DE Ra 226 - PONT010RIBEIRÃO CAMPININHA
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FIO URA 16
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4 -
3 -
2-
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CONC. DE Ra 226 - PONT011PIEZOUETRO (ACUA SUBTERRÂNEA)
MAIS»JUN89
JULS9
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SET»
3 4
FIQURA 17
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CONC. DE Ra 226 - PONT012PIEZQUrTRO (AGUA SUBTCSSANEA)
CETESB
4 -
3 -
2 -
1 - OUT88
CONC. DE Ra 226 - PONT013PIEZOMETRO (AGUA SUBTERRÂNEA)
MARQ9JUN69 JUL8S> será» OUT89
5
FIGURA 19
NOV89
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CONC. DE Ra 226 - PONT014PIEZOMETRO (AGUA SUBTERRÂNEA)
4 -
3 -
2 -
1 - OUTfiâ
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