chopperon brasil #15
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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.TRANSCRIPT
e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea
Marinheiros de primeira viagem: Tatu Albertini, Rogerio Duarte do Pateo, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, Oscar Romagnoli,
David Vive-Harley, Florián RS.
ARTE E CAPA: Hay Motivo
ChopperON É uma publicação On Line
Nacho Mahou Comunicación [email protected]
PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]
i Bitácora iNacho Mahou
i “Olá! Meu nome é Montoya, você matou o meu pai. Se prepare para morrer.” Essa é uma edição da ChopperON #86 “criminal”. Abrimos a edição com muita energia, pois sabemos que muitos de vocês esperam nossas fotos e matérias. Preparem um café, pois a leitura vai ser bacana...
i Recorremos parte da Espanha numa Triumph Thunderbird Nightstorm, com um destino curioso e um final quase mortal. Uma moto depredadora da estrada.
i Manel Hospido apresenta mais uma obra da XTR PEPO: a BMW Daytona, uma moto alemã com muitas peças italianas.
i O Henrique Froes é o dono da Daytona mais louca do Brasil e os Gasoline Brothers são os caras que fizeram essa moto ganhadora.
i Portugal é um país com muita tradição no mundo das motos, na cidade de Satúbal temos uns irmãos que comemoram quatro anos.
i Desde o litoral do mar Mediterrâneo, Pilar Gárgoles relata a Big Twin 2015 Bike Show. Umas motos que são um escândalo.
i Em Clarksdale achamos o Cruze de Caminhos onde Robert Johnson vendeu a sua alma ao diabo, mas também achamos amigos, cervejas e blues.
i Frank Burguera sempre ajuda com as suas ideias, nessa edição, nossa oficina vai fazer seu motor mais gordo.
i O final do ano está quente, mais marcas no mercado, novos modelos e subidas nos preços... Ah, Verão! Ainda bem que nossa revista é grátis!
ChopperON · 3 · 3 · 3 · 3
Sumário # 15
04 Opinião.06 Botas e capacetes.10 Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition.26 BMW Daytona by XTR PEPO.42 Triumph Daytona by Gasoline Brothers.54 Quatro anos: Harley Riders Setúbal.74 Big Twin 2015 Bike Show.122 Rota 61 Dia 4. Cruze de caminhos.154 Oficina. Kit Big Bore.
Foto: Harley Riders Setúbal
Oficina. Kit Big Bore. Oficina. Kit Big Bore.
Um gigante che-
gou no Brasil.
Depois de muitos anos e
muitos boatos sobre a
vinda da Indian ao Bra-
sil, jña podemos falar
sobre uma realidade: a
Indian está no Brasil.
A apresentação da lin-
ha que vai ser vendida
no Brasil foi o evento
mais esperado no Salão
Duas Rodas em São Paulo.
É importante se lembrar
da palavra “completa”,
porque no Brasil vamos
ter os mesmos produtos
que a Indian oferece “na
gringa”, a mesma garan-
tia de qualidade e a mes-
ma rede de concessioná-
rias, embora até agora a
rede apenas tem uma loja
inaugurada até agora.
Não vou lhes contar a
história da marca, os
problemas, os apoios,
os erros e os sucessos,
isso está na wikipédia,
apenas vou lhes falar da
importância da chegada
da Indian no Brasil: Li-
berdade. Liberdade para
escolher, liberdade para
ser diferente, liberda-
de para rodar... Agora
não teremos mais “lifes-
tyle”, teremos paixão e
quilômetros de estradas.
Uma das poucas coisas
que eu não tenho dúvidas
é que a Polaris sabe ler
as mensagens do merca-
do, pois se há uns anos
você falasse que a In-
dian estaria nesse ní-
vel no mercado inter-
nacional e que viria
ao Brasil, com certeza
poucos teriam apostado
uma garrafa de cerve-
ja. Faz anos que esta-
mos falando sobre a vin-
da do gigante e estamos
loucos pela liberdade...
Nós já apresentamos al-
gumas provas das motos
da Indian feitas na Eu-
ropa, mas, com certe-
za, logo teremos algumas
provas feitas no Brasil.
Até então, se vocês qui-
serem, visitem a loja de
São Paulo, na rua Ban-
deirantes...
Nossa Carteira está aberta
para receber suas cartas para
a redação e sempre vão ter
resposta. Uma seleção das
mais originais ou importantes
serão publicadas.
Um gigante chegou no Brasil.
Alberto Miranda ©
Opinião · cartas
ChopperON · 4
ChopperON · 5
Na ChopperON Brasil vamos
começar a venda de uma peça
que, com certeza, vai ser
um sucesso: o regulador de
marcha lenta para HD que
nossos parceiros da Gasoline
Brothers criaram. Com essa peça
você pode abaixar a marcha
lenta para até 800 rpm e foi
projetado para trabalhar em
todos os modelos injetados da
Delphi.
O preço normal dessa peça é
de R$250, mas como preço de
lançamento vamos vender 5
unidades com desconto... R$160
mais frete e a sua H-D injetada
terá esse barulhinho típico das
carburadas...
Vendas: [email protected]
Gasoline Brothers
ChopperON · 8
Tendências Botas e capacetes
Capacete Bull it Carbon Matt e Black
by BellMuito diferente dos outros capacetes da marca
Bell. Capacete preto fosco com um visual único.
Tecnologia vintage, a combinação perfeita entre
segurança e imagem. www.bellhelmets.com
Elsinore Botasby Icon
Essas botas têm o visual vintage das corridas de
trilha com fivelas de aço, proteções frontais e
laterais. A velha escola para os bikers que pro-
curam um visual retro. www.rideicon.com
Vintage 80by Blauer
Mantém uma forma clássica e é decorado com faixas coloridas, o Blauer Vintage é uma homenagem aos
capacetes das corridas dos anos de 1980. É feito para quem procura a nostalgia do “look vintage”,
mas com o conforto e segurança dos dias atuais. www.blauerht.com
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 10
A Triumph Thunderbird é a que nós achamos que é a herdeira do mítico modelo
da fábrica britânica de Hinckley: T-Bird, nascida nos anos de 1950. A gente já falou
sobre ela em outras edições da ChopperON. Agora, com a Nightstorm Special Edition,
vivemos mais uma aventura, uma prova dinâmica.
A Triumph Thunderbird é a que nós A Triumph Thunderbird é a que nós
Devoradora feroz
ChopperON · 11 · 11 · 11
Devoradora feroz
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 12
eA Nacho Mahou A Barry
Agora moro no Caribe e quando estou de férias volto para um
dos destinos turísticos mais visita-dos do mundo: Espanha. Esse país, meu pais, destaca-se pelas paisagens eternas, suas estradas e cidades, sua gastronomia impressionante, sua população... Nas minhas férias vou curtir a minha terra e as pessoas.
Após uma breve conversa com a Paloma (Triumph Espanha), rapida-mente me emprestaram uma Thun-derbird Nightstorm. Meu amigo Barry (Triumph Madrid) falou para a gente ir até a cidade de León e na hora preparamos a viagem. Lá um evento de motociclistas esperava a gente. Alberto Gª Alix expressa seu
amor pelas motos numa exposição monocromática no Musac (Museu de Arte Contemporâneo de Castilla y León). Mas essa é outra história. A prova começa na cidade mais cos-mopolita e “castiça”. A pilotagem por ruas normais e estreitas. O gui-dão largo da Thunderbird ajuda nas manobras na garagem, mas é um pequeno obstáculo se a gente quiser passar pelo corredor entre os carros.
No sábado de tarde começamos a rota, são apenas 400 quilômetros. Estou com saudades das estradas da Serra de Madri há muito tempo. Tanque cheio na rua “Ríos Rosas” e pronto para rodar. As pistas du-plas são o local apropriado para a TB. Aperto o acelerador e a moto
corre, e corre muito. A posição é realmente confortável se o estilo que você curte é o custom, lógico. Braços abertos, punhos na altura do esterno do piloto, pés avançados mostrando a sola da bota. Uso um capacete integral, um Bandit Alien de fi bra de carbono. As previsões meteorológicas o recomendavam. As condições do sábado são ideais para praticar motociclismo. Estava com muita vontade de colocar min-ha jaqueta e rodar!
Perto do túnel de Guadarrama vi-ramos à direita e achamos as primei-ras curvas. A moto tem um grande potencial em terreno virado, lembre são 1.699 cilindradas. Começam as faixas duplas para os caminhões.
ChopperON · 13 · 13 · 13 · 13
Bruuuuum! Um pouquinho de mão direita e ultrapasso tudo na hora. Um barulho nos meus pés adver-te: você está deitando muito, man! A freada responde muito bem, os dois discos dianteiros de 310 mm com pinças Nissin de quatro pistões permitem isso, junto, evidentemen-te, com o grande garfo (47 mm) e dos amortecedores traseiros da Showa. A nova Triumph está
colada no asfalto. Agora é hora de frear, na descida da montanha, após um cafezinho. Os pneus Metzeler Marathon, desenhados especifi ca-mente para a Thunderbird são uma garantia.
Depois da descida te-mos o altiplano castelha-no na frente e decidimos
pilotar por estra-das secundarias,
lendo um monte de placas de vilarejos com no-
mes de pessoas: Gutierre-Muñoz, Muñopedro, Martín Muñoz
de las Posadas, Gomez-
narro, Blasconuño de Matacabras, Blascosancho, Hernansancho...
O retorno foi sob a água até Benavente. Lá a chuva parou, mas começou o vento. Na cidade de Ataquines uma muralha de poeira nos fez frear, ainda bem. Dentro dela, uns 25 carros tinham batido, e a gente teve a chance de evitar o acidente (e os ferros) pelo acosta-mento, enquanto os carros batiam fazendo voar peças por cima de nossas cabeças. Paramos num posto quatro km depois e de lá avisamos à polícia. Cada dia pode ser o último. Curta esse dia ao máximo, man!
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 14
ESCOLHEMOS PILOTAR PELA SERRA, A ELEIÇÃO MAIS DIVERTIDA PARA DIRIGIR PELA N-VI. DEIXAMOS MADRI PARA ENTRAR NAS PROVÍNCIAS DE SEGOVIA, ÁVILA…
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ChopperON · 15 · 15 · 15
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 16
DEPOIS DE 200 QUILÔMETROS DE ESTRADA PARAMOS PARA ENCHER O TANQUE NA CIDADE DE MOTA DEL MARQUÉS. A THUNDERBIRD NIGHTSTORM VOA PELA A-6.
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ChopperON
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 18
EM RUEDA (VALLADOLID) QUASE COMEMOS UM PORCO INTEIRO, EU SONHAVA COM ISSO FAZIA MAIS DE DOIS ANOS. ESTAVA ÓTIMO.
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Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 20
NA VOLTA, MAIS 200 QUILÔMETROS DESDE LEÓN, PALACIOS DE GODA. LÁ PARAMOS PARA AVISAR À POLÍCIA SOBRE O ACIDENTE E TENTAR ESQUECER O SUSTO.
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Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 22
O VISUAL DA THUNDERBIRD NIGHTSTORM É IMPRESSIONANTE.
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ChopperON · 23 · 23
Triumph Thunderbird Nightstorm Special Edition
ChopperON · 24
ChopperON · 25 · 25 · 25
A POTÊNCIA DO MOTOR (98 CV) E O ASSUSTADOR TORQUE DE 156 NM NAS 2.950 RPM OFERECEM UM GRANDE SORRISO AO PILOTO.
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BMW Daytona by XTR PEPO
ChopperON · 26
ChopperON · 27 · 27 · 27 · 27
Com a sua Daytona, Pepo Rossel da XTR faz uma
interpretação das esportivas bávaras que correram durante
os anos setenta nos circuitos dos Estados Unidos. Umas motos que
ajudaram a consolidar a imagem da marca naquele difícil mercado.
Com a sua Daytona, Pepo Rossel da XTR faz uma
American Dreams
· 28
e A Manel Hospido
A presença da BMW nas corridas americanas che-
gou nos anos setenta ao mes-mo tempo que outras marcas europeias que tentavam apro-veitar as possibilidades que ofereciam as corridas, espe-cialmente destinadas às motos quase originais ou que mon-tavam motores bicilíndricos, para conseguir, nesses circui-tos, um nome que abrisse as portas do mercado dos Esta-dos Unidos. Foi precisamente no circuito de Daytona onde a marca alemã teve um dos seus triunfos mais destacados e que foi muito importante para co-meçar as vendas.
A criação dessa moto, como acontece com outros muitos construtores, foi uma ideia que Pepo teve justo depois de terminar outro modelo, a In-terceptor, uma BMW criada sobre a base de uma R80ST, moto que fazia uma grande homenagem à moto que pilo-tava o policial das tirinhas “Joe Bar Team”.
A moto foi desmontada para cumprir com o novo projeto, criar um “remake” da R90S Daytona, uma autêntica su-perbike da época. Para isso, primeiramente foi instalada na parte traseira uma roda
mais larga proveniente de uma BMW R850R da Polícia Rodo-viária Espanhola, a Guardia Ci-vil. O chassi original da R80ST foi mantido e foi modifi cado com tubos reforçados. O mo-tor foi colocado numa posição mais elevada, para conseguir uma maior distância do chão e assim aumentar a capacidade de inclinação sem marcar o as-falto com os cabeçotes.
Seguindo com a parte ciclo, as duas rodas são de 17 pole-gadas e radiadas, como é tradi-cional. A roda traseira está ins-talada num clássico monolever da fi rma germana.
A parte frontal é de origem italiana (Ducati), a mesa é de uma Monster e o garfo de uma Sport Classic. Os semiguidões são da Tomaselli, o mesmo for-necedor do acelerador de ação rápida. Na parte dos freios foi misturado material provenien-te de uma Ducati com peças do especialista Discacciati e Radical Ducati, a anterior fi r-ma do Pepo. Para os mandos inferiores foram montados uns suportes (adaptados) de uma Derbi GPR-50 da marca Tarozzi.
Na carroceria foi mantida a semicarenagem da Intercep-tor (RAD) e foram instalados um tanque de grande capaci-
dade de uma Moto Guzzi de corridas de resistência e uma rabeta doada por uma Yama-ha TZ350. Tudo coberto com uma versão, muito pessoal, das cores laranja e amarelo da BMW lendária.
Para o motor de essa moto “feita apenas para corrida” decidiram trabalhar com o pessoal da Max Boxer. Co-meçaram com um motor da BMW R100, que foi ajustado e “emagreceu” uns quilos, após recortar ao mínimo seu cárter, otimizando os condutos da admissão e escape dos cabeço-tes, e instalar válvulas de maior diâmetro, pistões mais leves e com mais compressão e uma embreagem de competição que atua numa caixa de câm-bios de relação fechada, tudo sob a gestão de uma central eletrônica Silent Hetkit com 16 mapas diferentes. A fi ação é totalmente racing.
XTR PEPO fez uma moto que novamente surpreendeu as pessoas, dessa vez com uma BMW. Uma moto que foi pre-miada como “Best of Show” no último concurso celebrado pela marca alemã no Mulafest de Madri (Espanha). Um prê-mio que todos os que tiveram a chance de ver essa boxer radi-cal dizem que é merecido.
BMW Daytona by XTR PEPO
ChopperON · 29 · 29 · 29 · 29
FICHA TÉCNICA:-Moto doadora: BMW.-Chassi: BMW R80ST, modifi cado com tubos reforçados.-Balança: Monolever da R850R.-Roda traseira: Raios de 17 polegadas da R850R.-Roda dianteira: Raios de 17 polegadas de Ducati Sport Classic.-Mesa: Ducati Monster.-Garfo: Ducati Sport Classic.-Semi-guidões: Tomaselli.-Discos de freio dianteiros: Ducati Monster 900.-Pinças freio dianteiras: Kit da Discacciati.-Bomba freio dianteiro: Ducati Monster 900.-Leva freio dianteiro: RAD, mecanizadas CNC ajustáveis.-Leva embreagem: Suzuki GSXR-600.-Acelerador: De acionamento rápido Tomaselli.-Paralamas dianteiro: XTR, em fi bra de carbono.-Semicarenagem: XTR PEPO.-Aranha: XTR PEPO, feita à mão.-Tanque: Moto Guzzi, modifi cado.-Rabeta: Yamaha TZ-350, modifi cada.-Suportes Pés: Derbi GPR-50, modifi cados.-Levas Pés: Tarozzi.-Motor: BMW R100, ajustado pela Max Boxer.-Embreagem: Leve de competição.-Câmbio: De relação fechada.-Radiador: Ducati Paso.-Escapamento: SuperMario, sistema 2 em 1.-Silencioso: XTR PEPO, tipo megáfono.-Carburadores: Dell’Orto PHM 40.-Fiação: Racing.-Bateria: Lipo.-Central: Electrônica Silent Hetkit, com 16 mapas.
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BMW Daytona by XTR PEPO
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BMW Daytona by XTR PEPO
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BMW Daytona by XTR PEPO
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BMW Daytona by XTR PEPO
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BMW Daytona by XTR PEPO
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BMW Daytona by XTR PEPO
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Triumph Gasoline Brothers
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TriumphTriumphTriumphTriumph
Daytona radical
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No passado mês de setembro, a Triple Triumph Campinas
fez um concurso de customização e a ChopperON convidou os Gasoline Brothers
para o concurso. Ganharam dos outros concorrentes com mais do dobro dos votos. A ChopperON aposta pelos
customizadores corajosos e pelas pessoas sem mimimi...
Triumph Gasoline Brothers
ChopperON · 44
e A Alberto Miranda
O responsável da Gasoline Brothers relata pela primei-
ra vez o processo de criação dessa Triumph doida.
“Tudo começou com o telefone-ma de um grande amigo nosso, o Rodney (Mr. Buell), proprietário de uma conceituada ofi cina de moto-cicletas em São José dos Campos. Ele nos relatou sobre uma Daytona 955i ano 2006, de propriedade de seu cliente, o fotografo Henrique Froes, cuja intenção era transfor-mar radicalmente sua moto em uma streetfi ghter, defi nição amplamente difundida na Europa, na qual são utilizadas motos antigas mas que recebem um up grade e grande va-riedade de peças modernas.
Ante a infi nidade de referências trazidas pelo cliente, rapidamente nos envolvemos com o projeto, no qual optamos por um perfi l mais agressivo de customização. Valores devidamente acertados, o prazo de 100 dias foi apresentado e aceito pelo cliente, mas com uma con-dição ímpar: a de não ver a moto durante o processo de construção.
O Henrique fi cou louco, disse que não conseguiria controlar sua ansiedade, o que foi de plano acal-mada com a promessa de enviar-mos, eventuais e esporádicas fotos
do processo... Kkkkkkkk... Coitado do Henrique...
Inicialmente, nosso maior desafi o foi o de extirpar a grande traseira original (onde repousa praticamen-te toda a parte elétrica da moto), reorganizando o chicote e todos os seus periféricos.
O segundo passo foi a cons-trução do novo subchassi, apto a acomodar tão somente o banco e o reservatório do amortece-dor, de modo a dar a impressão de fl utuabilidade para quem vê a moto rodando. Isso mesmo; quando o pi-loto senta no banco parece que não existe, dando a impressão de que o condutor fl utua sobre a roda...
A dianteira foi toda redesenha-da e trabalhada, modifi cando-se as mesas em CNC e com isso, elevan-do a posição de pilotagem.
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Por se tratar de uma moto “speed” a motorização foi levemente api-mentada, uma vez que o propulsor original já possuía boa agressivida-de de fábrica.
A maior parte dos itens foi cons-truída artisticamente e a mão, com todo o empenho peculiar da Gaso-line Brothers.
Quando a moto fi cou pronta, li-gamos para o Henrique e pedimos que ele se encontrasse conosco para debatermos sobre “um grave e inesperado problema”.
Marcamos num posto de gasolina onde os motociclistas costumam se encontrar, estacionamos a carreta com a moto em cima, coberta por uma capa preta.
O Henrique chegou tão afl ito com a notícia que nem notou a ca-rretinha no estacionamento...
Nesse momento de afl ição en-quanto um persuadia Henrique com a noticia do suposto proble-ma, descemos a moto e fomos-nos aproximando... Quando o Henri-que viu a moto pela primeira vez, não acreditou no que estava acon-tecendo e caiu aos prantos tal qual criança... Disse que aquela não po-dia ser sua antiga moto... E se valeu a espera? Pergunte pra ele...”
Triumph Gasoline Brothers
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Triumph Gasoline Brothers
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Triumph Gasoline Brothers
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Harley Riders Setúbal 4º Aniversário
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De Portugal, nossos irmãos
da Harley Riders Setúbal, fazem
um resumo do seu aniversário, pena
que não deu para ir, mas coloquem as
cervejas para gelar que no 5º aniversário
estaremos lá...
Quatro anos, quatro!
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Quatro anos, quatro!
Harley Riders Setúbal 4º Aniversário
ChopperON · 56
ChopperON
e Alberto Miranda A Harley Riders Setúbal
Os Harley Riders Setúbal or-ganizaram o evento come-
morativo do seu 4º Aniversário, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal e o Urban Market no próximo dia 27 de Setembro de 2015 na zona do litoral de Setúbal (Praia da Saúde).
O evento teve entrada livre e foi aberto à população geral. Este ano o tema principal foi a cultura vin-tage.
Foram muitos os espaços e as atividades no evento, a ideia foi promover empresas que produ-
zem algo que pode ser inserido no ambiente vintage e mostrar o que é feito em Portugal em termos de customização. Foram disponibili-zadas bancas ou espaços que per-mitiram divulgar grátis a atividade e promover os trabalhos dos nossos convidados.
No evento, havia várias expo-sições: motos clássicas, vintage e motos customizadas, carros clássi-cos, vintage e hot rods, kombis, ex-posição de fotografi as, serigrafi as e outras artes plásticas, artesanato local e trabalhos ao vivo de alguns artesãos, trabalhos em cabedal, em metal (engravement), pintura (pins-
triping, posca), etc...Nós não nos esquecemos das
crianças e criamos uma “kids Zone” com atividades pensadas para os pequenos, vários passatem-pos e muitas outras surpresas.
No que se refere à oferta gas-tronômica, além dos muitos restau-rantes existentes perto do evento, no local tivemos uma vasta e varia-da oferta.
O melhor do evento foi o pas-seio de mais de duas horas de moto pela serra da Arrábida, mas isso é uma coisa que nós não vamos lhes contar pois esperamos vocês no 5º aniversário.
Harley Riders Setúbal 4º Aniversário
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Harley Riders Setúbal 4º Aniversário
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Harley Riders Setúbal 4º Aniversário
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Big Twin 2015 Bike Show
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Na 32ª edição da Big Twin
tivemos novidades importantes no
bike show. A festa foi magnífi ca, como todos os
anos.
Harley e muit o mais
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Harley e muit o mais
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e A Pilar Gárgoles
A 32ª Concentração Interna-cional de Harley Davidson
“Big Twin”, que como todo ano é comemorada na cidade espanhola de “Castellón de la Plana”, no se-gundo fi nal de semana de setem-bro, teve nessa edição uma grande novidade dentro das atividades. A Big Twin, nesse ano, foi o anfi trião da segunda prova do Campeona-to de Espanha de Construtores e Customizadores.
O Planetário da cidade de Cas-tellón de la Plana foi o local sele-cionado para reunir, como gran-des estrelas, os participantes. A norma imposta em anteriores edições aos organizadores do bike show -antes era a ChopperON
Espanha- indicava que o bike show devia ser feito com máqui-nas com motores em V, priorita-riamente Harley-Davidson, para seguir a fi losofi a e o espírito da concentração. Porém, nesse ano, o bike show teve a opção de abrir as inscrições e apoiar a sugestão da Associação de Construtores e Customizadores Espanhola: comemorar um campeonato na Espanha com várias provas pon-tuáveis, que dão como resultado fi nal o melhor construtor espan-hol. Os assistentes do evento, mais de 6000 pessoas, tiveram a chance de admirar 21 motos com diferentes estilos, com diferentes bases, de ofi cinas e particulares espanhóis e franceses. Falamos
franceses porque, como cada ano, Mister+ não perdeu a oportuni-dade de mostrar seus trabalhos aos assistentes do encontro. Os selecionados para a função de jurado nessa edição foram Mor-laco Kustom, JP Choppers, Javier Arroyos Customizing, Xtreme Choppers, Jose Luis Rumiz e Jose Luis Sánchez como presidente do jurado. Um grupo de recon-hecidos construtores examinou cada moto participante segundo as bases, critérios e ferramentas comuns. Durante a manhã do sábado, os competidores desse campeonato tiveram cinco minu-tos para explicar a sua criação ao jurado e ao público com curiosi-dade.
ee A A Pilar GárgolesPilar Gárgolesee
Big Twin 2015 Bike Show
ChopperON · 77 · 77 · 77 · 77
Os nervos dos construtores pe-los cinco minutos de fala foram afrontados de diferentes jeitos, embora alguns deles já sejam experientes, pois já falaram em outros eventos anteriores. Chá e infusões, jejum e abstinência, umas mordidas, suor frio… Ape-sar do desespero, quase todos precisavam de mais tempo para resumir o desenvolvimento e os detalhes de muitas horas de tra-balho concentradas na beleza das obras fi nalizadas. É muito inte-ressante ver como uma moto, que num primeiro olhar pode parecer simples, teve um processo de ela-boração impressionante que não deveria passar despercebido. No sábado à tarde, o Pinar del Grao
de Castellón foi o local do desfi le. No anfi teatro e perto dele não tin-ha lugar livre. As motos ganhado-ras desse campeonato foram até o anfi teatro, e, como na via láctea, em formação desde o planetário
para receber a merecida ovação e o reconhecimento do público. A entrega dos prêmios foi feita pela junta diretiva do HDC Castellón Big Twin Espanha.
A ideia que podemos tirar des-se grande fi nal de semana de mo-tos e amigos: uma impressionante acolhida dos assistentes ao Bike Show, variada representação dos customizadores e construtores espanhóis e grandes trabalhos no concurso.
No Brasil, a ChopperON, vai fa-zer o primeiro HRB Bike Show by ChopperON dentro do Hot Rods Brasil, nos dias 4, 5 e 6 de dezem-bro em São Paulo... Será que você vai estar lá ou vai ter que ver as fotografi as?
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Big Twin 2015 Bike Show
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ChopperON · 79 · 79 · 79 · 79
ChopperON · 80
Big Twin 2015 Bike Show
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Big Twin 2015 Bike Show
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Big Twin 2015 Bike Show
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Best of Show: Mister + Nitty GrittyRadikal Bike:1º Mister + Nitty Gritty2º EFZ Choppers The Green3º Acost Project Jamtek
Custom Bike:1º Old Custom Flames Rock & Roll2º N0A Design Grass Hopper3º Blinkenke 9/21
Street Style Bike:1º Old Custom Flames Good Old Times2ª Iván Martín Bevel Gold3ºAcost Project Thorom
Premios especiais:Pintura: Ander Telleria BrunetteEngenharia: Mister + Nitty GrittyCalorro: Iván Martín Bevel GoldHome made: N0A Design KandoChopper: Jordy Ruberte Gas & SexStreetfi ghter: Acost Project JamtekBobber: Zombie Garage HosoiCafe Racer: Old Custom Flames Good Old TimesRetro modifi cada: Zombie Garage HosoiPremio do público: EFZ Choppers The Green
RESULTADOS 2ª Prova do 2ª Campeonato de Espanha de Construtores e Customizadores de motos.
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Big Twin 2015 Bike Show
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Rota 61 Día 4
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Cruze de caminhos
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Abandonamos nossa residência, antigos barracões de escravos em Clarksdale, para abastecer na confl uência da Highway 61 e da 49. Foi justamente nesse cruzamento, conforme uma conhecida lenda, que Robert Johnson vendeu a sua alma ao Diabo para ser o intérprete do melhor blues de todos os tempos.
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e A Nacho Mahou A Dr. Infierno
Com os cabelos ainda úmidos e o tanque de gasolina cheio, dirigi-
mos nossas motos em direção norte. O destino está marcado: Memphis. O verso do Rock. Mas antes de chegar lá vivemos um momento bacana. Eu ultrapassei o grupo com a moto da Eaglerider para fazer umas fotos dele na estrada. Um avião de uma fazen-da passou por cima de mim em vôo rasante, o piloto me observou, eu olhei para ele, ele me olhou, fi z um sinal com o braço para ele indicando a proximidade do grupo de Harleys e pelo jeito ele compreendeu meu sinal e passou voando baixo sobre o gru-po. Resultado: Uma foto fodástica.
Poucas milhas depois entramos em
Tennessee, estado que foi fundamen-tal no desenvolvimento do Rock and Roll e do Blues. Pouco depois do li-mite do estado chegamos em Mem-phis com nossa Harley. Lá a gente tinha marcada uma visita –perfeita a organização da Route 61 Experien-ce- no Sun Studio. Nesse estúdio foi gravada a primeira música de Rock and Roll. Foi o nascimento de uma parte muito importante na nossa cul-tura atual. Nosso coração começou a palpitar em uma escala pentatôni-ca durante a detalhada explicação da loira do staff da Sun Records. Ela e nosso coração fi zeram a gente apren-der muito sobre o nascimento desse gênero musical.
Foi a música “Rocket 88”, gravada no ano de 1951 por Jackie Brenston
and Delta Cats, com um amplifi cador danifi cado durante seu transporte que distorcia o som. O responsável da produção foi Sam Phillips, dono do Sun Studio (dois anos antes cha-mado de Memphis Recording Ser-vice). E lá começou tudo. A música atingiu o número um nas listas da época.
Durante a visita foram explicados muitos detalhes da atividade do es-túdio. Na época custava apenas três dólares uma sessão. Pelo estúdio pas-saram muitos dos grandes da música: Johnny Cash, Carl Perkins, Roy Orbi-son e Jerry Lee Lewis. Além de Elvis Presley. O Rei apresentou seu proje-to “My Happiness” no ano de 1954 e foi rejeitado. Mas no ano seguinte conseguiu triunfar com “That’s All
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Right”. O nascimento de uma estre-la.
Perto do estúdio está o empório de Elvis Presley, Graceland, e até lá nos deslocamos com nossa H-D. São umas instalações megalomaníacas, nas quais tudo é sobre o homem do topete. Alguns de nós saíram defrau-dados pelo negócio organizado pela ex-mulher e a fi lha do Rei. Como músico foi excelente, mas como per-sonagem perdeu muitos pontos.
Seu ‘parque de diversões’ é um “tira dinheiro” dos turistas que vão até lá, mas apesar disso ele continua sendo o Rei. Com as motos cheias de lembranças (caríssimas), saímos após um almoço (ruim) no Restaurante
Rockabilly Elvis Presley. Deixamos nossa bagagem no hotel, ainda tínha-mos muito Memphis para curtir.
Temos reserva no BB King’s Blues Club, junto ao Harley Memphis Chapter. Fui até o balcão para pedir umas brejas e uma moça linda e negra me cumprimenta. Seu nome é Maria e diz ser de Milwaukee, Missouri. Eu fi z a piadinha e disse que minha moto também é de lá. Ela também gosta de blues e está procurando um emprego em Memphis. Por enquan-to ela é uma homeless, uma sem teto.
O jeitinho que usamos para que-brar o gelo com os colegas do Mem-phis Chapter foi lhes perguntando pela melhor cerveja local. Falaram
“Ghost River” e foi essa a que a gen-te bebeu. A gente deu um rolê pela Beale Street junto ao Jerry, um dos componentes do Chapter, a rua do blues, onde BB King começou a to-car. Depois o Jerry me levou até o Rum Boogie Cafe. Um autêntico des-cobrimento, das paredes desse bar estão penduradas guitarras dos artis-tas mais destacados do Rock como Santana, Perl Jam, Black Crowes, Bi-lly Joel, U2 e Super Chikan (a banda de ontem).
Desse jeito e um pouco mais, pe-guei o bonde de madeira e voltei ao hotel para escrever um pouco para vocês. Foi uma noite cheia de Rock and Roll e Blues.
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COM OS CABELOS AINDA ÚMIDOS E O TANQUE DE GASOLINA CHEIO, DIRIGIMOS NOSSAS MOTOS EM DIREÇÃO NORTE.
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CARTAZ NO QUE É EXPLICADA A RELAÇÃO ENTRE O BLUES E O ALGODÃO.
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POUCAS MILHAS DEPOIS ENTRAMOS EM TENNESSEE, ESTADO QUE FOI FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DO ROCK AND ROLL E DO BLUES.
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LÁ A GENTE TINHA MARCADA UMA VISITA NO SUN STUDIO. NESSE ESTÚDIO FOI GRAVADA A PRIMEIRA MÚSICA DE ROCK AND ROLL.
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PERTO DO ESTÚDIO ESTÁ O EMPÓRIO DE ELVIS PRESLEY, GRACELAND, E NOS DESLOCAMOS ATÉ LÁ COM NOSSA H-D. SÃO UMAS INSTALAÇÕES MEGALOMANÍACAS NAS QUAIS TUDO É SOBRE O HOMEM DO TOPETE.
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SEU ‘PARQUE DE DIVERSÕES’ É UM “TIRA DINHEIRO” DOS TURISTAS QUE VÃO ATÉ LÁ, MAS APESAR DISSO ELE CONTINUA SENDO O REI.
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EM GRACELAND ACHAMOS DUAS HARLEYS, UMA DO ANO 66 E OUTRA DO ANO 76.
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A DECORAÇÃO É MUITO BREGA, COM VEGETAÇÃO FALSA, COMO A QUE ESTAVA DO LADO DESSAS DUAS MÁQUINAS DOIDAS.
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É BACANA VER COMO O REI VIVIA, AS MÁQUINAS QUE PILOTAVA E ATÉ NAS QUE VOAVA...
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ELVIS COMPROU SEU SEGUNDO CADILLAC, UM FLEETWOOD SÉRIES 60, NA COR AZUL ORIGINAL, MAS MANDOU TROCAR A COR PELA COR ROSA.
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JERRY ME LEVOU ATÉ O RUM BOOGIE CAFE. UM AUTÊNTICO DESCOBRIMENTO É COMO UM MUSEU, DAS PAREDES DESSE BAR, ESTÃO PENDURADAS GUITARRAS.
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A GENTE DEU UM ROLÊ PELA BEALE STREET JUNTO AO JERRY, UM DOS COMPONENTES DO CHAPTER, ESSA É A RUA DO BLUES, ONDE BB KING COMEÇOU TOCAR.
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Oficina Kit Big Bore
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Os kits Big Bore de instalação direta para o aumento de cilindradas estão ganhando um grande protagonismo na hora de melhorar o
desempenho dos motores de motocicleta. Os motivos principais são a simplicidade de instalação, a melhoria do par motor, a inversão econômica e a fi abilidade, já que não estamos “espremendo” o motor, e sim trocando suas características pelas de um maior.
Os kits Big Bore de instalação direta para o aumento de cilindradas Os kits Big Bore de instalação direta para o aumento de cilindradas
O tamanho importa
/ & Frank Burguera
Outra vantagem é que essa modifi cação não é percebida
exteriormente, já que a nível esté-tico os componentes são idênticos aos originais.
O Kit da Screamin’ Eagle Dessa vez, vamos fazer a mon-
tagem de um kit da marca de
componentes de alto desem-penho da Motor Company, con-cretamente o Big Bore Stage II Kit de 103” (1.700 cc). Esse kit (Figura 1) contem pistões e ci-lindros, um comando mais “ale-gre”, um kit de fi ltro de ar de alta performance capaz de alimentar uma maior demanda de ar devi-do ao aumento de cilindradas e
uma mola de embreagem refor-çada para suportar o maior tor-que do motor. Também vamos usar um kit de radiador de óleo para manter a temperatura nos momentos de máximo esforço ou em condições de altas tempe-raturas ambientais e um coletor sem catalizador nem válvula de escape ativa com o objetivo de
FIGURA 1
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permitir um maior fl uxo de gases de escape.
DesmontagemNossa moto de provas vai ser
uma Electra Glide do ano 2010. Começaremos desmontando a tampa lateral e desligando o “maxi-
fusível” para deixar o sistema sem eletricidade (a segurança sempre é o primeiro). Depois disso vamos tirar escapamento e o coletor ori-ginais (Figura 2). Se observarmos a parte posterior do coletor pode-mos ver a válvula de escape ativo e o catalizador (Figura 3). Seguimos
com a desmontagem da parte su-perior do motor até chegar aos pis-tões, para tirar os pistões devemos usar uma ferramenta específi ca (Figura 4). Agora podemos com-parar os cilindros e os pistões origi-nais com os fornecidos no kit, ve-mos assim a diferencia de tamanho, é essa diferença o que aumenta o torque do motor (Figura 5). Com o “Top End” ou parte superior do motor desmontada seguimos com a substituição do comando, que realizaremos seguindo estritamente todos os passos e procedimentos do manual de ofi cina (Figura 6).
Montagem e ajusteCom a parte inferior do motor
fi nalizada, vamos instalar agora os novos pistões e cilindros uti-lizando um compressor de anéis (Figura 7). Depois disso vamos
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Oficina Teoría básica sobre la compresión
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continuar com os cabeçotes ori-ginais, pois esse kit foi desenvol-vido para não realizar nenhuma modifi cação nos componentes do motor original, por isso é tão sim-ples fazer a instalação (Figura 8). Um dos problemas dos motores Twin Cam de alto desempenho é o vazamento de óleo saindo pelos respiros do motor como vapor, condensando em gotas e vazando pelo fi ltro de ar. No kit Big Bore
estão inclusos os novos respiros projetados pela H-D para que esse problema seja menor (Figu-ra 9). Com o torque nos cabeço-tes feito (lembre, seguindo o ma-nual...) vamos montar as caixas dos balancins e os novos respiros (Figura 10). O passo seguinte consiste em instalar novamente o corpo de admissão (Figura 11) no seu local, seguido do novo siste-ma de fi ltro de ar de maior cau-
dal (Figura 12). Nesse momento, podemos instalar o escapamento, começando pelo novo coletor sem limites (Figura 13).
Com o sistema de escapamento fi nalizado, apenas temos que abrir o cárter da corrente primária para substituir a mola da embreagem original pela fornecida no kit, um pouco mais forte e pronta para as novas características e desempen-ho do motor (Figura 14).
O radiador de óleoCom o kit Big Bore já instalado,
vamos mexer mais ainda na Elec-tra instalando um radiador. Para isso, precisamos desmontar o fi ltro de óleo e instalar o adaptador que vem junto com o radiador (Figura 15). Colocamos o radiador na par-te inferior do chassi e conectamos os tubos de alimentação e retorno do óleo (Figura 16).
Operações fi naisComo sempre, antes de fazer
o teste, devemos programar a central com os novos parâme-tros e dados de eficiência volu-métrica e fazer várias operações gravando dados e atualizando as tabelas. Nós, além disso, apro-veitamos para ajustar a respos-ta do acelerador eletrônico para obter um comportamento mais
imediato ao virar o punho de gás (Figura 17).
Para finalizar o serviço, colo-camos a tampa do filtro de ar que avisa aos outros que essa moto já não é mais uma Harley e agora é uma depredadora de asfalto (Figura 18).
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